7.1 Pae 806.120 2021

PLANO DE APROVEITAMETO ECONÔMICO (PAE)
REQUERIMENTO DE MUDANÇA DE REGIME

AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PARA LICENCIAMENTO
PROCESSO Nº 48078.806120/2021-89
Requerente: SERRA NEGRA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO LTDA

CNPJ 37.859.917/0001-56
Atividade: Extração de Calcário
Formosa da Serra Negra - MA
Assunto: PAE
Elaboração: Josevaldo Rodrigues de Oliveira (Engenheiro de Minas)

CREA 14879-MA
ART OBRA / SERVIÇO Nº MA20220491125
Formosa da Serra Negra/MA

13/01/2022
INDICE
1 INTRODUÇÃO 4
2 – METODOLOGIAS DE PRODUÇÃO 4
2.1 – Planejamento Operacional 5
3 – METODOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA UTILIZADOS 5
3.1 – Métodos Baseado no Fluxo de Caixa Descontado 6
3.1.1 – Método do Valor Presente Líquido 6
3.1.2 – Método da Taxa Interna de Retorno 7
3.2 – Projeção de Preços e Vendas 7
3.3 – Investimentos Iniciais e Custos 8
3.3.1 – Investimentos Iniciais 8
3.3.2 – Custos Operacionais 8
3.3.2.1 – Custo de Decapeamento 8
3.3.2.2 – Custo de Perfuração de Rocha 8
3.3.2.3 – Custo de Desmonte de Rocha 9
3.3.2.4 – Custo de Carregamento Interno 9
3.3.2.5 – Custo de Transporte Interno 9
3.3.2.6 – Custo de Britagem 9
3.3.2.7 – Custo de Carregamento Externo 10
3.3.2.8 – Custo Desmonte Secundário 10
3.3.3 – Custo Administrativo 10
3.3.4 – Custo Totais 10
3.3.5 – Impostos e Taxas 11
3.4 – Fluxo de Caixa 11
4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES 11
4.1 – Fluxo de Caixa Descontado 11
4.1.1 – Cálculo do Valor Atual Líquido 11
4.1.2 – Cálculo da Taxa Interna de Retorno 11
4.2 – Análise de Sensibilidade 12
4.2.1 – Tabela das Projeções de Preços e Vendas Situação I 13
4.2.2 – Fluxo de Caixa Situação I 14
2
4.2.3 – Tabela das Projeções de Preços e Vendas Situação II 14
4.2.4 – Fluxo de Caixa Situação II 14
5 - CONCLUSÃO 14
ANEXOS 15
Anexo I – Plano de Ligação (Desmonte de Rocha) 16
Anexo II – Projeção dos Custos 18
Anexo III – Projeções Financeiras 30
3
1 INTRODUÇÃO
Na área requerida para esse projeto, na cidade de Formosa da Serra Negra/MA, com dados e
caracteristicas e metodos a serem utilizados, serão descritos detalhadamente no Plano de
Avaliação Economica de uma jazida de calcário, conforme documentação prevista na
Agência Nacional de Mineração-ANM.
Á area em questão não possui atividade semelhante de produção de calcário na região,

portanto, na avalição preliminar foi detectado uma demanda reprimida de 300.000
toneladas/ano.
Na primeira etapa desse trabalho, faremos um resumo do processo, comentaremos sobre as

metodologias de avaliação economica. Na etapa seguinte, daremos enfase ao processo: tipo
de material produzido, equipamentos utilizados, quantidade produzidas, preços praticados,
análises de custos e investimentos e por fim as avaliações econômicas e suas conclusões.
2 – METODOLOGIAS DE PRODUÇÃO
O processo de lavra utilizado será o de céu aberto, usando o processo de desmonte com
explosivos, em bancadas de dez metros. A cobertura do solo é retirada com trator de esteira,
sendo o solo em parte utilizado para aterro e conservação de estradas e o restante
amontoado em local próprio para posterior reutilização para recuperação das áreas
degradadas.
Inicialmente, serão utilizadas perfuratrizes sobre esteiras que perfuram a rocha com furos de
diâmetro de três polegadas com malha de 1,80 x 3,60. Os explosivos que carregaram os
furos, serão do tipo emulsão encartuchada ou bombeada. O desmonte secundário será
realizado com rompedor hidráulico. O transporte até o pátio de britador primário será feito por
caminhões com caçambas de minérios que serão carregados com escavadeira.
A britagem primária será realizada com um Britador de Mandíbulas. Em seguida os materiais

serão transportados por correias até o estágio de rebritagem onde serão utilizados os
Britadores Cônicos. O processo seguinte será a classificação do material em peneira
vibratória e posterior transporte em correias transportadoras até as pilhas de estoque.
4
2.1 – Planejamento Operacional
O calcário será inicialmente perfurado e detonado, com explosivos convencionais, em malha

adequada para obter um material com granulometria compatível com a abertura do britador
primário, que no caso possui dmentão de 1,00 x 0,60 m.
Após a detonação todo calcário será carregado, utilizando-se escavadeira hidráulica, em

caminhões preparados para a operação em mineração. Após o carregamento no caminhão,
este fará o transporte do material até a instalação de britagem, onde fará o basculamento na
moega do britador e está fará a alimentação do britador primário.
Todo material passará pelo britador de mandíbula, onde ocorrerá a britagem do material
proviniente da mina; e seguirá pela correia transportador até uma pilha pulmão denomidada
pilha rachão, onde o material possui granulometria abaixo de 100 mm.
Todo material seguirá desta pilha pulmão, por correia transportadora, até um britador cônico
que fará a cominuição do material. Em seguida o material seguirá novamente por correia
transportadora até uma peneira vibratória. O material retido na tela de 37,0 mm retorna para
o britador cônico em circuito fechado, e o material passante seguirá para uma pilha
intermediária, podendo ser embarcado diretamente para os diversos clientes ou seguir para a
moagem de calcário agrícola.
A produção de material produzida pela instalação mensal e anual de acordo com a seguinte
programação de produção é:
Dados:
 Horas Trabalhadas diárias → 11,5 horas

 Dias Trabalhados → 26 Dias
As produções citadas serão em tonelada, conforme legislação vigentena ANM.
3 – METODOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA UTILIZADOS
As técnicas de avaliação econômica são utilizadas para converter os dados estimados para
um projeto em indicadores econômicos que permitam avaliar sua rentabilidade, seu risco
e a comparação com alternativas de investimento. Com este objetivo se faz necessário,
5
inicialmente, a montagem do fluxo de caixa do projeto, com base no qual são calculados os
indicadores econômicos mais relevantes para a análise e tomada de decisão pretendida.
Os indicadores econômicos utilizados na avaliação econômica de projetos podem ser

divididos em dois grupos. O primeiro grupo de indicadores engloba os métodos baseados
no fluxo de caixa simples e o segundo grupo trata dos métodos baseados no fluxo de caixa
descontado, ou seja, considera o valor do dinheiro no tempo.
No caso utilizaremos apenas o método baseado no fluxo de caixa descontado, o qual reflete a
realizade dos negócios e sendo os valores mais próximos da realidade empresarial
3.1- Métodos Baseado no Fluxo de Caixa Descontado
Os métodos baseados no fluxo de caixa descontado são os que consideram, de forma

combinada, o fluxo de caixa e o valor do dinheiro no tempo. Isto faz com que, usando-se
esses métodos, as alternativas de investimentos ou projetos possam ser avaliadas em uma
mesma data (presente ou futura) ou, segundo a uniformização da distribuição dos fluxos de
caixa, num mesmo horizonte de tempo. Neste grupo estão sendo apresentados os seguintes
métodos:
 Valor Presente líquido;

 Taxa interna de retorno.
3.1.1– Metodo do Valor Presente Líquido
O Método do Valor Atual Líquido (VAL), também conhecido como Valor Atual, Valor Presente
ou Valor Presente Líquido, consiste em converter os fluxos de caixa de uma alternativa de
empreendimento, distribuídos ao longo do tempo, em um valor equivalente no momento
atual, ou seja, no tempo zero.
O VAL é calculado pela seguinte fórmula onde:
 t é um ponto no tempo, geralmente um ano;

 n é a vida total do projeto, normalmente em anos;
 i é a taxa de desconto atribuída como sendo atrativa ao projeto;
 FC é o fluxo de caixa em cada ponto no tempo.
6
3.1.2– Método da Taxa Interna de Retorno (TIR)
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é definida como a taxa de desconto que iguala o valor atual
dos fluxos de caixa positivos ao valor atual dos fluxos de caixa negativos, Em outras palavras,
a TIR é a taxa de desconto que, aplicada ao fluxo de caixa de um projeto, produz um VAL
igual a 0 (zero).
O método da TIR consiste em determinar a taxa de retorno do empreendimento. O cálculo da

TIR é procedido, normalmente, pelo processo de tentativa e erro (iterativo) a partir do cálculo
do VAL.
 Se VALi > 0, tem-se: TIR >i

 Se VALi < 0, tem-se: TIR < i
3.2– Projeção de Preço e Vendas
As atividades de mineração são consideradas de utilidade pública por colocarem a disposição

da sociedade os recursos minerais essenciais ao seu desenvolvimento. Assim, os minerais
estão presentes em tudo que nos cerca como construções, transporte, alimentos, roupas, etc.,
sendo que cada pessoa consome direta ou indiretamente uma média de 10 toneladas anuais
de produtos do reino mineral. Considera-se que, atualmente o homem dependa de 350
minerais diferentes para sua sobrevivência. Apenas como exemplo, para a construção de uma
residência são necessários cerca de 25 desses minerais.
O mercador consumidor de calcário, possui uma utilidade e demanda para cada tipo de
material. Assim devido a demanda reprimida de calcário na região, espera-se através de
projeções e experiências na demanda entre os estados do Maranhão que a produção de
(300.000 toneladas/ano) terá uma demanda assim distribuída:
 65% - calcário para industria;

 35% - calcário para agricultura e atividades ligadas ao agronegócio;
7
3.3– Investimentos Iniciais e Custos
Os valores citados no investimento desse projeto foram analisados através de estudos,

pesquisas, propostas realizadas por fornecedores e prestadores de serviço, bem como de
equipamentos já adquiridos. Os custos operacionais, foram obtido através de conhecimentos
dos equipamentos, dados de produção e projeções comparativas com outros projetos. Os
custo operacionais e administrativos foram mensais. (Ver Anexo II).
3.3.1 - Investimentos Iniciais
Investimentos
Capital de Giro R$1.000.000,00
Instalações Gerais R$ 300.000,00
Perfuratriz/Compressor R$ 700.000,00
Instalação de Britagem R$1.500.000,00
Escavadeira Hidraulica R$ 930.000,00
Pá Carregadeira R$ 960.000,00
Veiculo Obra R$ 100.000,00
Veiculo Gerência R$ 70.000,00
Equipamentos auxiliares R$ 150.000,00
Móveis e Utensílios R$ 25.000,00
Outros R$ 300.000,00
Total R$ 6.035.000,00
3.3.2 – Custos Operacionais
3.3.2.1 – Custo de Decapeamento

Diesel R$ --
Lubrificantes R$ --
Peças R$ --
Aluguel R$ --
Total R$ 44.250,00
Tonelada 25.000,00 ton
R$/ton 1,77 R$/ton
3.3.2.2 – Custo de Perfuração de Rochas

Diesel R$ 47.887,78
Lubrificantes R$ 7.183,16
Peças R$ 4.788,77
Mão de Obra + Encargos R$ 6.200,00
Material de desgaste R$ 28.800,00
Pneus R$ 32,00
Serviços R$ 5.746,53
Outros R$ 2.394,39
Total R$ 103.032,63
R$/ton 4,12 R$/ton
8
3.3.2.3 – Custo de Desmonte de Rochas

Explosivos R$ 49.900,00
Acessórios R$ 5.922,00
Total R$ 66.982,00
R$/ton 2,68 R$/ton
3.3.2.4 - Custo de Carregamento Interno

Diesel R$ 30.520,00
Peças R$ 3.052,00
Pneus R$ --
Outros R$ 1.526,00
Total R$ 57.263,40
R$/ton 2,29 R$/ton
3.3.2.5 – Custo de Transporte Interno
Diesel R$ 35.882,80
Peças R$ 10.764,84
Pneus R$ 10.000,00
Outros R$ 1.794,14
Total R$ 88.972,37
R$/ton 3,56 R$/ton
3.3.2.6 – Custo de Britagem
Energia R$ 33.200,00
Peças R$ 9.960,00
Mão de Obra e Encargos R$11.005,00
Outros R$ 4.980,00
Total R$ 91.553,00
R$/ton 3,66 R$/ton
9
3.2.2.7 - Custo de Carregamento Externo
Diesel R$ 23.980,00
Peças R$ 2.398,00
Pneus R$ 1.575,75
Outros R$ 1.199,00
Total R$ 43.677,35
R$/ton 1,75 R$/ton
3.3.2.8 - Custo de Desmonte Secundário

Diesel R$ 3.052,00
Lubrificantes R$ 457,80
Peças R$ 305,20
Mão de Obra + Encargos R$ 387,50
Material de desgaste R$ 500,00
Pneus R$--
Serviços R$ 366,24
Outros R$ 152,60
Total R$ 5.221,34
R$/ton 0,21 R$/ton
3.3.3 – Custo Administrativo

Mão de Obra e Encargos R$ 41.075,00
Combustível R$ 4.600,00
Energia R$ 750,00
Material de Escritório R$ 650,00
Material de Limpeza R$ 65,00
Alimentação R$ 12.000,00
Passagens R$ 3.500,00
Hospedagens R$ 5.000,00
Água R$ 1.500,00
Telefone R$ 4.500,00
Manutenção e Conservação R$ 6.500,00
Contador R$ 1.000,00
Royalty R$ 25.000,00
Marketing e Publicidade R$ 4.200,00
Pró-Labore + Encargos R$ 33.300,00
Outros R$ 5.000,00
Total R$ 148.775,00
R$/ton 5,95 R$/ton
3.3.4- Custos Totais R$ 649.727,09
Custo Total/ton 25,98 R$/ton
10
3.3.5 – Impostos e Taxas
A empresa será tributada pelo sistema de lucro presumido. Assim, as alíquotas cobradas serão
distribuídas dessa forma, onde as taxas e tributos que incidem sobre o faturamento:
 12% de ICMS (Art. 28, II, ‘c’, 1 do Decreto 19.714/03), com redução de 85% pelo prazo
de 12 anos (Art. 2º, §1º, II da Lei no 10.259/15) = 1,8%;
 0% PIS (se corretivo de solo, Art. 1º, IV da Lei no 10.925/04); 0,65% PIS demais
produtos;
 0% COFINS (se corretivo de solo, Art. 1º, IV da Lei no 10.925/04); 3% COFINS demais
produtos;
 9% CSLL;
 IR de 15% sobre o lucro presumido + 10% para lucro presumido superior a R$
20.000/mês (Lei 9.249/1995, art. 3º);
 2% de CFEM ou 1% de CFEM em caso de venda para aplicado na construção civil ou
como rocha ornamental.
Ps1: O cálculo do CFEM é no valor de venda descontado impostos.

Ps2: O cálculo da CSLL no Lucro Presumido é apurado através da taxa de 12% sobre a receita
bruta da empresa de onde incidirá o imposto.
Ps3: Para achar o Lucro Presumido aplicar o percentual de 8% sobre o faturamento do período
em apuração.
3.4– Fluxo de Caixa
Conforme pode-se observar temos as seguintes características do projeto:
Dados:
 Projeção → 10 Anos;
 Investimentos Iniciais → R$ 6.035.000,00
 Preço médio de Venda → R$ 50,00/tonelada
 Volume anual → 300.000 tonelada
 Receitas Operacionais Anuais → R$ 15.000.000,00
 Taxas e tributos sobre o Faturamento → R$ 906.170,00
 Custos Operacionais Anuais → R$ 7.794.000,00
 Contribuição sobre o Lucro → R$ 538.185,00
 Imposto de Renda → R$ 816.247,00
 Depreciação → R$ 320.000,00
(Equipamentos depreciados em 10 anos: Perfuratriz/Compressor; Escavadeira;
Carregadeira; Equipamentos Auxiliares. Depreciados em 5 anos: Caminhões;
Veículos; Moveis e Utensílios).
11
4 – RESULTADO E DISCURSÕES
4.1 – Fluxo de Caixa Descontado
4.1.1– Cálculo do Valor Presente Líquido
O VPL foi considerado, usando uma taxa de atratividade de 20,0%. Esse valor é muito útil, pois
pode ser estabelecido como o valor mínimo a ser pedido pela Pedreira em uma alternativa de
venda. Esse valor esclarece quanto valeria hoje cada o somatório de cada fluxo de caixa
investido no seu período respectivo para uma taxa de juros esperada.
Neste caso, considerando os dados acima, temos:
 VPL = R$ 13.356.853,00
4.1.2– Cálculo da Taxa Interna de Retorno
TIR é a taxa de desconto que, aplicada ao fluxo de caixa de um projeto, produz um VPL = 0.
O cálculo da TIR é procedido, normalmente, a partir do cálculo do VPL.
 Se VPLi > 0, tem-se: TIR >i

 Se VPLi < 0, tem-se: TIR < i
Usando o método de tentativa temos:
 TIR = 76%
Os métodos baseados no fluxo de caixa descontado VPL e TIR, ou seja, os que consideram o
valor do dinheiro no tempo, embora superiores aos métodos simples, também não são
perfeitos. Esses métodos têm a vantagem de considerar em seus cálculos durante toda a vida
do empreendimento, bem como as variações nos investimentos e retornos ao longo do tempo.
O Valor Presente Líquido - VPL tem a vantagem de ser o método mais apropriado para a
avaliação do valor econômico de um projeto e, por conseguinte, permite obter um parâmetro
relevante para negociação. Seu principal problema é a necessidade de determinação prévia
de uma taxa de desconto apropriada.
12
A Taxa Interna de Retorno - TIR mostra-se como uma das técnicas de avaliação mais usadas
pelas seguintes razões: oferece uma medida de rentabilidade em forma de percentual
(preferida pelos empresários e analistas). Os pontos negativos do método são: a
necessidade da TIR ser comparada a uma taxa de desconto, como também ocorre com o VPL;
a inconveniência de apresentar, em alguns casos, mais de uma TIR ou mesmo nenhuma; e a
dificuldade na interpretação do sentido econômico financeiro, dando a entender que a TIR é
a taxa de retorno sobre o capital investido, o que, na maioria das vezes, não é verdadeiro.
Em síntese, os métodos que utilizam o fluxo de caixa descontado permitem uma melhor
avaliação sobre a atratividade do investimento por considerarem o custo de capital. No
entanto, embora complementares aos métodos simples, essas técnicas não esgotam o
processo de análise econômica. Nos casos de projetos de mineração que envolvem altos
investimentos financeiros, se fazem necessárias as análises de sensibilidade e de risco,
objetivando avaliar as incertezas e seus possíveis impactos nos projetos.
4.2 – Análises de Sensibilidade
Existem alguns efeitos que podem ocorrer, causando mudanças na rentabilidade do projeto.
Faremos aqui algumas simulações pessimistas, como objetivo de avaliar a economicidade do
projeto diante dessas circunstâncias.
4.2.1 – Tabela das Projeções de Preços e Vendas Situação I

A projeção leva em conta uma redução na demanda de calcário de 15%, ou seja:

Desta forma os parâmetros do projeto seriam:
13
Veículos; Moveis e Utensílios).
Assim, teríamos:
 VPL = R$ 6.501.169,00
 TIR = 49 %
4.2.2 – Tabela das Projeções de Preços e Vendas Situação II
A projeção leva em conta uma redução na demanda no preço do calcário de 10%, ou seja:

Desta forma os parâmetros do projeto seriam:
Veiculos; Moveis e Utensilios).
Assim, teriamos:
 VPL = R$ 8.786.397,00
 TIR = 58 %
5 – CONCLUSÃO
O projeto inicial contempla situações de demanda previstas em face as avaliações do mercado

atual e projeções. Neste cenário, com um trabalho comercial que envolve informações
técnicas de utilização do calcário, esses produtos passam a ser utilizados em substituição aos
14
comprados de outros estados, aumentando assim sua demanda.
Analisando os dados percebe-se que variações na demanda e preço, provocam alterações na

taxa de rentabilidade do projeto, indicando a necessidade de um monitoramento mais
detalhado do seu comportamento futuro no mercado.
No entanto, analisando o fluxo de caixa e todos os indicadores econômicos, EM TODOS

OS CENÁRIOS, percebe-se que existe rentabilidade significativa no projeto proposto.
JOSEVALDO
RODRIGUES DE Assinado de forma digital por
JOSEVALDO RODRIGUES DE
OLIVEIRA:8776554 OLIVEIRA:87765543687
Dados: 2022.02.08 19:14:13 -03'00'
3687
JOSEVALDO RODRIGUES DE OLIVEIRA
ENG. DE MINAS – CREA 5060677239
15
ANEXOS
16
Anexo I – Desmonte de Rocha
17
PLANO DE DESMONTE
Apresentaremos aqui o Plano de Desmonte:
200 ms 190 ms 180 ms 170 ms 160 ms 150 ms 160 ms 170 ms 180 ms 190 ms 200 ms
Frente de Lavra (Afastamento – 1,80 m; Espaçamento – 3,60)
Furo com Não Életrico de 12 m
Ligação com Cordel Detonante NP5 e
Retardo de 10 ms Ligação com Cordel
Detonante NP5 e Retardo de 75 ms
Conjunto Mantopim Espoleta de 1,20 metros
18
Anexo II – Projeção dos Custos
19
Custo de Perfuração:
 Diesel
 Metros a Perfurar → 2,666 metros lineares

 Diesel/hora → 35 Litros/h
 R$/Litro → 5,45 R$/l
 Produtividade → 15 m/h
 Horas utilizadas com perfuração → 177,73 horas
 Horas utilizadas com deslocamentos → 53,30 horas (30%)
 Horas utilizadas com repasse e limpeza de furos → 20 horas
 Horas totais com perfuração → 251,05 horas
Total Diesel → R$ 47.887,78
 Lubrificantes
 15% dos gastos com diesel → R$ 7183,16
 Peças
 10% dos gastos com diesel → R$ 4.788,77
 Mão de Obra + Encargos
 Salário operador Perfuratriz → R$ 2.500,00

 Salário Auxiliar de Perfuratriz → R$ 1.500,00
 Encargos Sociais 55% → R$ 2.200,00
 Total Mão de Obra + Encargos → R$ 6.200,00
 Material de desgaste
 Vida útil hastes → 450 m Preço → R$ 1.700,00

 Vida útil Luvas → 450 m Preço → R$ 900,00
 Vida útil Punho → 900 m Preço → R$ 1.100,00
 Vida útil Bits→ 350 m Preço → R$ 900,00
 Total de Hastes → 2.666/450 ≈ 6

 Gastos com hastes → R$ 10.200,00
 Total de Luvas → 2666/450 ≈ 6 + 1 (Punho) = 7
 Gastos com Luvas → R$ 6.300,00
 Total de Punhos → 2.666/900 ≈ 3
20
 Gastos com Punhos → R$ 3.300,00
 Total de Bits → 2.666/300 ≈ 10
 Gastos com Bits → R$ 9.000,00
 Total Material de desgaste → R$ 28.800,00
 Pneus
Dados:
 Vida Útil → 10.000 km

 R$/Pneu → R$ 800,00 x 4 = R$ 3.200,00
 Km Rodados/mês→ 100 km
 Total Pneus → R$ 32,00
 Serviços

(Manutenção Terceirizada)
 Outros
 5 % dos gastos totais com perfuração → R$ 2394,39
Total Perfuração de Rochas → R$ 103.032,63
Custo de Carregamento Interno:
 Diesel
Dados:
 Volume Produzido → 15.000 m3

 Produção Escavadeira → 100 m3/h
 Diesel/hora Escavadeira hidráulica → 28 Litros/h
 R$/Litro → 5,45 R$/l
 Horas utilizadas com carregamento → 150 horas
 Horas utilizadas com deslocamentos → 50 horas
 Total Diesel → R$ 30.520,00
21
 Lubrificantes
15% dos gastos com diesel → R$ 4.578,00
 Peças
Salário operador Escavadeira → R$2.500,00

Encargos Sociais 55% → R$ 1.375,00
Total Mão de Obra + Encargos → R$ 3.875,00
Dados:
 Vida útil Chapas Caçamba → 780 horas Preço R$ 3.500,00

 Vida útil Dentes Caçamba → 130 horas Preço R$ 1.800,00
 Suporte Dentes Escavadeira → 390 horas Preço R$ 2.400,00
 Chapas de Desgastes → 390 horas Preço R$ 500,00
 Pneus
 Serviços
 (Manutenção Terceirizada )
 Outros
 5 % dos gastos total com Diesel → R$ 1.526,00
Total Carregamento Interno → R$ 57.263,40
Custo de Transporte Interno:
 Diesel
Dados:
 Volume Produzido → 30000 m3

 Produção Caminhões → 48 m3/h (2 Caminhões 96 m3/h)
 Diesel/hora Caminhões→ 8 Litros/h (2 Caminhões 16 l/h)
22
 R$/Litro → 5,45 R$/l
 Horas utilizadas com Transporte → 312 horas
 Horas utilizadas com deslocamentos → 90 horas
 Diesel gasto com Transporte → R$ 28.034,80

 Diesel gasto com deslocamentos → R$ 7.848,00
 Lubrificantes
20 % dos gastos com diesel → R$ 7.176,56
 Peças
Salário Motorista → R$ 2.500,00 (2 Motoristas = 5.000,00)

Dados:
 Vida útil Caçamba → 9.648 horas Preço R$ 70.000,00

 Chapas de Desgastes → 402 horas Preço R$ 4.000,00
 Horas Trabalhadas 2 Caminhões → 804 horas

 Total Material de Desgaste → R$ 6.633,33
 Pneus
 Quantidade de Pneus – 20 Pneus (2 Caminhões) R$ 1.500,00

 Vida Útil – 2412 horas
 R$/hora → 0,62 R$/h

 Total Pneus → R$ 10.000,00
 Serviços
23
 Outros
Total Transporte Interno → R$ 88.972,37
Custo de Britagem:
 Energia
Dados:
 Volume Produzido → 10000 m3

 R$/m3 → 3,32 R$/m3
Total Energia → R$ 33.200,00
 Lubrificantes
30 % dos gastos com energia → R$ 9.960,00
 Peças
30% dos gastos com energia → R$ 9.960,00
Salário Encarregado de Britagem → R$ 3.000,00

Salário Operador de Britador → R$ 1.500,00
Auxiliares de Britagem → R$ 1.300,00 (2 Auxiliares – R$ 2.600,00)
Dados:
 Produção → 10.000 m3
 Produtividade → 100 m3/h
 Horas utilizadas → 100 horas
 Vida Útil Mandíbula Fixa → 450 horas Preço R$ 11.000,00
 Vida Útil Mandíbula Móvel → 450 horas Preço R$ 12.400,00
24
 Revestimentos Laterais → 900 horas Preço R$ 2.400,00
 Revestimento Carcaça → 300 horas Preço R$ 7.500,00
 Revestimento Manto → 300 horas Preço R$ 6.800,00
 4 - Telas 63,5 mm → 300 horas Preço R$ 3.580,00
 Total Material de Desgaste → R$ 14.148,00
 Pneus
 Serviços
 25 % dos gastos com Energia → R$ 8.300,00
(Serviços de Tornearia)
 Outros
 15 % dos gastos total com Energia → R$ 4.980,00
Total Britagem → R$ 91.553,00
Custo de Carregamento Externo:
 Diesel
Dados:
 Volume Vendido → 30.000 m3

 Produção Carregadeira → 200 m3/h
 Diesel/hora Carregadeira → 22 Litros/h
 R$/Litro → 5,45 R$/l
 Horas utilizadas com Carregamento → 150 horas
 Horas utilizadas Manutenção Pátio → 50 horas
 Diesel gasto com Carregamento → R$ 15.554,00
 Lubrificantes
25
 Peças
Salário operador Carregadeira → R$ 2.500,00

Dados:
 Vida útil Chapas Caçamba → 1100 horas Preço R$ 3.100,00

 Vida útil Bico de Pato → 1100 horas Preço R$ 4.250,00
 Chapas de Desgastes → 550 horas Preço R$ 500,00
 Pneus
 Vida Útil Pneus → 3300 horas
 Preço R$ 6.500,00 (4 Pneus – R$ 26.000,00)
 Total Pneus → R$ 1.575,75
 Serviços

 Outros
Total Carregamento Externo → R$ 43.677,35
Custo de Decapeamento:
 Diesel
Dados:
 Volume In Situ → 20.000 m3 (Volume a ser Lavrado)
 Área Lavravel →2.000,00 m2
26
 Altura Média Capeamentos → 1,0 m
 Volume In Situ de Capeamento → 2.000,00 m3
 Volume Solto → 3.000,00 m3
 R$/Litro → 5,45 R$/l
 Consumo Trator → 38 l/h
 Consumo 966 → 30 l/h
 Produtividade Trator → 30 m3/h
 Produtividade 966 → 60 m3/h
 Consumo Caminhões → 8 l/h (2 Caminhões 16 l/h)
 Aluguel Trator D6 → R$ 15.000,00 – 200 horas
 Aluguel 966 → R$ 15.000,00 – 200 horas
 Aluguel Caminhão → R$ 24.000,00 – 200 horas
 Horas com Capeamento Trator → 100,00 horas

 Hora com Deslocamento Trator → 60,00 horas
 Horas com Decapeamento 966 → 50,00 horas
 Horas com Deslocamento 966 → 60,00 horas
 Horas com Decapeamento Caminhões → 200 horas
 Horas com Deslocamento Caminhões → 60,00 horas
 Total Diesel → R$ --
 Lubrificantes
 15% dos gastos com diesel caminhões → R$ --
 Peças
 10% dos gastos com diesel caminhões → R$ --
Obs. 1 - gastos com lubrificante, peças, meterial de desgaste, serviços e outros

do trator e 966 já inclusos no aluguel;
Obs. 2 – gasto com material de desgaste, serviços e outros dos caminhões, ja

inclusos no transporte interno.
Total Decapeamento → R$ 44.250,00
27
Custo de Desmonte de Rochas:
 Explosivos e Acessórios
Dados:
 Volume In Situ → 10.000 m3 (Volume a ser Lavrado)
 RC = 0,532 kg/m3
 Quantidade de Total de Explosivo → 5.320 kg
 Preço Emulsão → R$ 7,5/kg
 Área de Influência dos Furos (1,5 m x 2,5 m) → 3,75 m2
 Número de Furos → 2.666
 Quantidade de Não Elétrico de 12 m 250 ms → 180 Peças
 Preço Não elétrico → R$ 17,50/pç
 Retardo 17 ms → 180 pç
 Preço Retardo → R$ 15,4/pç
 Frete explosivo → R$ 10.000,00
 Salário Técnico em Mineração → R$ 4.200,00
 2 Auxiliares de Desmonte → R$ 3.000,00
 Encargos Sociais 55% → R$ 3.960,00
 Gastos com explosivos → R$ 49.900,00

 Gastos com acessórios → R$ 5.922,00
 Gastos com Mão de Obra e Encargos → R$ 11.160,00
Total Desmonte de Rochas → R$ 54.031,70
Custo de Desmonte Secundário Rompedor Hidráulico:
 Diesel
Dados:
 Volume Produzido Matacos→ 1000 m3
 Produção Escavadeira → 50 m3/h
 Diesel/hora Escavadeira hidráulica → 28 Litros/h
 R$/Litro → 5,45 R$/l
 Horas utilizadas com rompedor → 20 horas
 Diesel gasto com Desmonte Secundário → R$ 3.052,00

28
 Lubrificantes
15% dos gastos com diesel → R$ 457,80
 Peças
10% dos gastos com diesel → R$ 305,20
Salário operador Escavadeira → R$ 2.500,00

 Horas utilizadas com carregamento → 20 horas
Total Mão de Obra + Encargos → R$ 387,50
Dados:
 Vida útil Aço Rompedor → 100 horas Preço R$ 2.500,00

 Total Material de desgaste → R$ 500,00
 Pneus
 Serviços
 12% dos gastos com diesel → R$ 366,24
 (Manutenção Terceirizada)
 Outros
 5 % dos gastos total com Desmonte Secundário → R$ 152,60
Total Desmonte Secundário → R$ 5.221,34
Custo Administrativo:
 Mão de Obra
 Gerência Geral → R$ 15.000,00

 Administrativo → R$ 3.000,00
 Financeiro → R$ 3.000,00
 Almoxarife → R$ 2.000,00
 Controlador → R$ 2.000,00
 Secretária, Auxiliar de Almoxarife, Serviços Gerais → R$ 1.500,00
 Total Mão de Obra + Encargos (55%) → R$ 41.075,00
29
 Diversos
 Combustível → R$ 4.600,00
 Energia → R$ 750,00 (Iluminação; Ar condicionado; Bebedoros, etc.)
 Material de Escritório → R$ 650,00
 Material de Limpeza → R$ 200,00
 Alimentação → R$ 12.000,00 (Terceirizada)
 Passagens Diretoria, Gerência → R$ 3.500,00
 Hospedagem Diretoria e Gerência → R$ 5.000,00
 Água → R$ 1.500,00 (gastos com transporte até o local)
 Telefone (Fixo e Celulares) → R$ 4.500,00
 Manutenção e Conservação (Veículos e Gerais) → R$ 6.500,00
 Contador → R$ 1.000,00 (Terceirizado)
 Royalty → R$ 25.000,00 (Proprietário do Terreno)
 Marketing e Publicidade → R$ 4.200,00 (Terceirizada)
 Pro-Labore + Encargos → R$ 33.300,00
 Outros → R$ 4.999,00
Total Custo Administrativo → R$ 148.775,00
30
ANEXO III – Projeções Financeiras
31
DRE - DEMONSTRATIVO DE RESULTADO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10
VENDAS À VISTA 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000
VENDAS BRUTAS 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000
IMPOSTOS (ICMS) 270.000 270.000 270.000 270.000 270.000 270.000 270.000 270.000 270.000 270.000
IMPOSTOS (PIS) 63.375 63.375 63.375 63.375 63.375 63.375 63.375 63.375 63.375 63.375
IMPOSTOS (COFINS) 292.500 292.500 292.500 292.500 292.500 292.500 292.500 292.500 292.500 292.500
IMPOSTOS (CFEM) 280.295 280.295 280.295 280.295 280.295 280.295 280.295 280.295 280.295 280.295
VENDAS LÍQUIDAS 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830
LUCRO BRUTO 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830 14.093.830
CUSTOS 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000
DEPRECIAÇÃO 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000
LUCRO OPERACIONAL 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830
LUCRO LÍQUIDO 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830 5.979.830
CSSL 538.185 538.185 538.185 538.185 538.185 538.185 538.185 538.185 538.185 538.185
LUCRO LÍQUIDO APÓS CSSL 5.441.645 5.441.645 5.441.645 5.441.645 5.441.645 5.441.645 5.441.645 5.441.645 5.441.645 5.441.645
IMPOSTO DE RENDA 816.247 816.247 816.247 816.247 816.247 816.247 816.247 816.247 816.247 816.247
LUCRO LÍQUIDO FINAL 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398
VALOR PRESENTE LÍQUIDO - VPL
TAXA - % 20,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(6.035.000) 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398
VPL 13.356.853
TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR
INVESTIM ENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(6.035.000) 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398 4.625.398
TIR 76%
32
VENDAS À VISTA 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000
VENDAS BRUTAS 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000 12.750.000
IMPOSTOS (ICMS) 229.500 229.500 229.500 229.500 229.500 229.500 229.500 229.500 229.500 229.500
IMPOSTOS (PIS) 53.869 53.869 53.869 53.869 53.869 53.869 53.869 53.869 53.869 53.869
IMPOSTOS (COFINS) 248.625 248.625 248.625 248.625 248.625 248.625 248.625 248.625 248.625 248.625
IMPOSTOS (CFEM) 238.251 238.251 238.251 238.251 238.251 238.251 238.251 238.251 238.251 238.251
VENDAS LÍQUIDAS 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755
LUCRO BRUTO 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755 11.979.755
CUSTOS 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000
DEPRECIAÇÃO 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000
LUCRO LÍQUIDO 3.865.755 3.865.755 3.865.755 3.865.755 3.865.755 3.865.755 3.865.755 3.865.755 3.865.755 3.865.755
CSSL 347.918 347.918 347.918 347.918 347.918 347.918 347.918 347.918 347.918 347.918
IMPOSTO DE RENDA 527.676 527.676 527.676 527.676 527.676 527.676 527.676 527.676 527.676 527.676
TAXA - % 20,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(6.035.000) 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162
VPL 6.501.169
INVESTIM ENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(6.035.000) 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162 2.990.162
TIR 49%
33
VENDAS À VISTA 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000
VENDAS BRUTAS 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000 13.500.000
IMPOSTOS (ICMS) 243.000 243.000 243.000 243.000 243.000 243.000 243.000 243.000 243.000 243.000
IMPOSTOS (PIS) 57.038 57.038 57.038 57.038 57.038 57.038 57.038 57.038 57.038 57.038
IMPOSTOS (COFINS) 263.250 263.250 263.250 263.250 263.250 263.250 263.250 263.250 263.250 263.250
IMPOSTOS (CFEM) 252.266 252.266 252.266 252.266 252.266 252.266 252.266 252.266 252.266 252.266
VENDAS LÍQUIDAS 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447
LUCRO BRUTO 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447 12.684.447
CUSTOS 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000 7.794.000
DEPRECIAÇÃO 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000 320.000
LUCRO LÍQUIDO 4.570.447 4.570.447 4.570.447 4.570.447 4.570.447 4.570.447 4.570.447 4.570.447 4.570.447 4.570.447
CSSL 411.340 411.340 411.340 411.340 411.340 411.340 411.340 411.340 411.340 411.340
IMPOSTO DE RENDA 623.866 623.866 623.866 623.866 623.866 623.866 623.866 623.866 623.866 623.866
TAXA - % 20,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(6.035.000) 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240
VPL 8.786.397
INVESTIM ENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(6.035.000) 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240 3.535.240
TIR 58%
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7.1 Pae 806.120 2021

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PLANO DE APROVEITAMETO ECONÔMICO (PAE)

REQUERIMENTO DE MUDANÇA DE REGIME

Requerente: SERRA NEGRA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO LTDA

Atividade: Extração de Calcário

Formosa da Serra Negra - MA

Elaboração: Josevaldo Rodrigues de Oliveira (Engenheiro de Minas)

Formosa da Serra Negra/MA

Á area em questão não possui atividade semelhante de produção de calcário na região,

Na primeira etapa desse trabalho, faremos um resumo do processo, comentaremos sobre as

A britagem primária será realizada com um Britador de Mandíbulas. Em seguida os materiais

O calcário será inicialmente perfurado e detonado, com explosivos convencionais, em malha

Após a detonação todo calcário será carregado, utilizando-se escavadeira hidráulica, em

 Horas Trabalhadas diárias → 11,5 horas

As produções citadas serão em tonelada, conforme legislação vigentena ANM.

3 – METODOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA UTILIZADOS

Os indicadores econômicos utilizados na avaliação econômica de projetos podem ser

3.1- Métodos Baseado no Fluxo de Caixa Descontado

Os métodos baseados no fluxo de caixa descontado são os que consideram, de forma

 Valor Presente líquido;

3.1.1– Metodo do Valor Presente Líquido

 t é um ponto no tempo, geralmente um ano;

O método da TIR consiste em determinar a taxa de retorno do empreendimento. O cálculo da

 Se VALi > 0, tem-se: TIR >i

3.2– Projeção de Preço e Vendas

As atividades de mineração são consideradas de utilidade pública por colocarem a disposição

 65% - calcário para industria;

Os valores citados no investimento desse projeto foram analisados através de estudos,

3.3.1 - Investimentos Iniciais

3.3.2.1 – Custo de Decapeamento

3.3.2.2 – Custo de Perfuração de Rochas

Mão de Obra + Encargos R$ 11.160,00

3.3.2.4 - Custo de Carregamento Interno

3.3.2.5 – Custo de Transporte Interno

3.3.2.6 – Custo de Britagem

3.3.2.8 - Custo de Desmonte Secundário

3.3.3 – Custo Administrativo

3.3.4- Custos Totais R$ 649.727,09

Custo Total/ton 25,98 R$/ton

Ps1: O cálculo do CFEM é no valor de venda descontado impostos.

3.4– Fluxo de Caixa

Conforme pode-se observar temos as seguintes características do projeto:

4.1 – Fluxo de Caixa Descontado

4.1.1– Cálculo do Valor Presente Líquido

Neste caso, considerando os dados acima, temos:

4.1.2– Cálculo da Taxa Interna de Retorno

 Se VPLi > 0, tem-se: TIR >i

Usando o método de tentativa temos:

4.2 – Análises de Sensibilidade

4.2.1 – Tabela das Projeções de Preços e Vendas Situação I

 Preço médio de Venda → R$ 50,00/tonelada

Desta forma os parâmetros do projeto seriam:

4.2.2 – Tabela das Projeções de Preços e Vendas Situação II

 Preço médio de Venda → R$ 45,00/tonelada

Desta forma os parâmetros do projeto seriam:

O projeto inicial contempla situações de demanda previstas em face as avaliações do mercado

Analisando os dados percebe-se que variações na demanda e preço, provocam alterações na

No entanto, analisando o fluxo de caixa e todos os indicadores econômicos, EM TODOS

Apresentaremos aqui o Plano de Desmonte:

125 ms 115 ms 105 ms 95 ms 85 ms 75 ms 85 ms 95 ms 105 ms 115 ms 125 ms

Frente de Lavra (Afastamento – 1,80 m; Espaçamento – 3,60)

Furo com Não Életrico de 12 m

Ligação com Cordel Detonante NP5 e