Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL
Brasília, 2011
SEST - Serviço Social do Transporte
SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Revisão Técnica:
Alessandra Quishida
Professora e Orientadora no curso de Especialização em Modelos de Gestão
Estratégica de Pessoas, pela Fundação Instituto de Administração (FIA); Professora
no curso de Especialização em Gestão de Negócios pelo SENAC; Participante do
grupo de pesquisa em Gestão Estratégica de Pessoas na FEA/USP.
Qualquer parte dessa obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
CDU 658.310.42
SEDE:
SAUS Quadra 1 - Bloco “J” - Ed. Confederação Nacional do Transporte 12º andar
Brasília - DF 70.070-944 - Fone: (61) 3315.7028
www.sestsenat.org.br
1 APRESENTAÇÃO
Milhões foram gastos no resgate dos mineiros – mas mais importante que
o dinheiro gasto é a história de perseverança, solidariedade e trabalho
em equipe que possibilitou o resgate mais de dois meses depois do
ocorrido. Se não tivesse existido um relacionamento intenso e produtivo
entre os responsáveis pelo resgate, a história poderia não ter terminado
com o final feliz que teve.
Mas não precisamos esperar por uma situação tão extrema para
compreender a necessidade de um bom trabalho em equipe, em que
todos trabalham com o mesmo objetivo. Pensando nisso, o SEST SENAT
traz este material com foco no relacionamento interpessoal – pois
sabemos que, quando as pessoas são capazes de estabelecer bons
relacionamentos e trabalhar sintonizadas em um mesmo objetivo, elas
são capazes de realizar até o que parece impossível.
3
2 INTRODUÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO
3 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
4
O mundo mudou bastante nas últimas décadas, e cada vez é mais difícil
acreditar na história de que “cada homem é uma ilha”. Estamos cada
vez mais conectados e interligados, e a boa execução do nosso trabalho
e dos nossos objetivos passa a depender cada vez mais da cadeia de
pessoas que trabalham conosco. Quer um exemplo? Você pode ser o
melhor padeiro da região, mas, se o seu fornecedor não entregar a
matéria-prima a tempo ou se o balconista for muito mal-humorado e
desagradável, seu maravilhoso pão ainda estará fadado ao fracasso.
5
■■ H – Habilidades/Saber fazer: outro quesito necessário para termos
competência em um determinado assunto é a habilidade, o “saber
fazer”. A habilidade envolve os conhecimentos teóricos no assunto
e também as aptidões pessoais, e está relacionada à experiência
prática. Se considerarmos o caso do futebol, por exemplo, se você
quiser ser jogador, não adianta apenas ter bons conhecimentos
teóricos sobre futebol, saber o que é uma falta, um pênalti ou um
centroavante: você precisa saber tocar a bola.
Ao falarmos em relacionamentos,
outro assunto que sempre vem
à tona é a questão da mudança.
Por mais que gostemos de
pensar que somos capazes de
evitá-la, a mudança é parte da
vida profissional e familiar e
pode ser influenciada por uma
série de fatores como: governo,
sociedade, pressões familiares,
questões financeiras etc.
6
Infelizmente, temos a tendência a encarar a mudança de forma negativa,
pois ela nos tira da nossa “zona de conforto”, aquele lugar sobre o qual
temos domínio e sabemos “como as coisas acontecem” e nos coloca em um
lugar de incerteza temporária, em que reaprendemos como agir, o que fazer,
o que dizer.
7
C. Aprendendo a tirar o melhor das emoções
A inteligência emocional
8
■■ Lidar com emoções: é a capacidade de encarar as próprias emoções
e aquietá-las; livrar-se da ansiedade, da tristeza e da irritabilidade
e colocar o que se sente em um nível produtivo.
CONHECENDO A SI MESMO
4 (OS ASPECTOS INDIVIDUAIS)
Você já parou para pensar o que faz você ser do jeito que é: alegre ou mais
sério, falante ou calado, calmo ou estourado? Nossa mente funciona como
nosso serviço de atendimento, recebendo informações e solicitações e
direcionando-as ao local mais adequado, de acordo com seu conhecimento,
por isso, quanto mais temos consciência do processo, mais podemos trabalhá-
lo para melhorar nossos resultados pessoais e nossos relacionamentos.
Um erro muito comum que quase todos cometem é acreditar que o outro
pensa exatamente da mesma maneira que nós – o que nem sempre pode ser
verdade. Podemos identificar duas formas predominantes de pensamento:
9
■■ Hemisfério cerebral Esquerdo (racional e lógico): Lógico, racional, verbal,
organizado, lida melhor com problemas e toma decisões mais rápido.
Tem facilidade para ordenar, criar e manter rotinas e procedimentos.
Isso não significa que utilizamos um ou outro lado do cérebro, mas que, na
maioria das pessoas, um lado se sobressai em relação ao outro. Por exemplo:
os homens costumam utilizar mais o lado esquerdo do cérebro, enquanto as
mulheres utilizam mais o direito – o que pode ajudar a explicar boa parte das
discussões entre os sexos.
Valores
São os conceitos a que mais damos importância e que utilizamos, mesmo que
inconscientemente, para validar ou justificar o nosso comportamento. Porém,
muitas vezes erramos por considerar que esses valores são compartilhados
pelos outros.
10
Como exemplo, imagine a situação seguinte:
Será que isso significa que as pessoas nunca se entenderão mesmo? Claro
que não! Significa apenas que devemos ser capazes de identificar nossos
valores para podermos agir de acordo com eles, evitando frustrações e
estresse, e que devemos reconhecer que os outros irão agir da mesma
forma, porém, podem estar baseados em valores bem diferentes dos
nossos.
Motivação
11
No ambiente de trabalho, podem ser relacionados nove motivadores
principais:
■■ Crenças: nossas crenças podem ser nosso mais fiel aliado ou mais cruel
sabotador. Pensar constantemente “isso é impossível”, “eu não sirvo
para essas coisas”, “ele é mesmo incorrigível” etc. afeta tanto o que
podemos esperar de nós quanto dos outros. São crenças limitadoras
que colocam obstáculos desnecessários em nossa vida.
12
■■ Comprometimento: sem comprometimento, é impossível atingir
nossos objetivos. Imagine alguém que quer correr uma maratona,
mas não quer se comprometer com treinos diários – provavelmente
não irá muito longe, não é mesmo? Agora pense no seu caso:
quantas vezes um objetivo não foi alcançado simplesmente porque
você desistiu antes do ponto?
D. Comportamento e atitude
13
5 CONHECENDO O OUTRO
Será que temos uma visão clara do outro ou apenas o enxergamos com
uma visão distorcida pelas lentes que utilizamos para enxergar nossa
própria vida? Você verá que não é exclusividade sua: todos nós temos
certa tendência a observar os outros com alguma distorção. Por isso é
tão importante identificar como isso pode acontecer e como contornar
essa situação. Conheça algumas das distorções comuns:
14
passa a ser vista como “responsável”, enquanto outra que teve
uma atitude mal-humorada passa a ser vista como intransigente.
15
16
■■ Primeiro passo: pare, olhe e ouça! Para ouvir direito o outro, precisamos
estar com nossa atenção nele.
C. Saiba perguntar
17
RELACIONANDO-SE BEM:
6 COMO ADMINISTRAR CONFLITOS E SE COMUNICAR MELHOR
Agora que já vimos como perceber melhor a nós mesmos e aos outros,
vamos trabalhar para obter o melhor desse contato.
A. Estilos de relacionamento
18
Não existe um estilo de relacionamento melhor que o outro, o que
existe são estilos mais adequados em determinada situação. Se nos
conscientizarmos sinceramente disso, seremos muito mais capazes de
estabelecer bons relacionamentos, pois reconheceremos o nosso valor
e o dos outros, criando relacionamentos baseados em respeito mútuo.
B. Administre conflitos
19
■■ Arbitragem: sendo impossível chegar a um acordo por qualquer
outro meio, ou quando a decisão está sob responsabilidade de
um terceiro, é possível escolher esta ou qualquer outra pessoa
externa na qual ambas as partes reconheçam autoridade para
decidir o conflito – como um árbitro de futebol, por exemplo. É
claro que, como acontece no futebol, a decisão pode provocar um
profundo ressentimento na parte contrariada.
C. Use a assertividade
Passivo Agressivo
Passivo-agressivo Assertivo
20
Ao adotar o comportamento assertivo, temos maiores chances de
êxito e a certeza de que conduzimos a conversa de maneira positiva,
valorizando os relacionamentos a longo prazo. Uma postura assertiva
está sempre baseada em quatro pilares:
■■ Postura aberta;
■■ Atenção à linguagem.
21
7 CONCLUSÃO
22
8 BIBLIOGRAFIA
■■ REE, J. Você sabe usar o poder da sua mente?: melhore sua saúde
mental e maximize seu potencial. 1ª. ed. São Paulo: Editora SENAC-
SP, 2009.
23