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Educação física Afonso Ramos n2

Sistema Nervoso

No primeiro episódio deste documentário podemos ver como o cérebro e o sistema nervoso
transformam a informação em ação.
Às alterações no potencial elétrico da membrana de uma célula nervosa chamamos impulso
nervoso. São esses impulsos que garantem que um sinal seja percebido e que uma
resposta seja transmitida. A habilidade de perceber o que está à nossa volta ver, ouvir e
cheirar depende do nosso sistema nervoso. Como o coração, pulmões e o estômago, o
sistema nervoso é formado por células especializadas. Os neurónios são as unidades
funcionais básicas do sistema nervoso e enviam sinais elétricos chamados potenciais de
ação, que permitem que seja transmitida rapidamente informação por longas distâncias. No
pugilista, por exemplo, numa fração de segundo é necessário processar os movimentos do
adversário e reagir a eles. Assim, se não se for rápido o suficiente sentem-se os efeitos. Os
neurónios são os blocos constituintes do cérebro e podemos treiná-los para fazer qualquer
coisa e, nesse processo, transformar completamente quem somos. O boxe exige uma
grande agilidade mental e tudo começa com a visão. Tudo o que vemos começa com a luz.
Assim dá-se a compressão de dados que acontece entre a retina e o nervo óptico. A cada
segundo, o olho transmite 10 milhões de impulsos ao cérebro, o pugilista vê um punho a
aproximar-se, essa informação chega ao cérebro e acontece uma conversa, “devo abaixar-
me ou derrubá-la”.
Noutro caso, podemos ver o medo, um mecanismo de proteção muito poderoso. O medo é
uma adaptação muito poderosa que nos ajuda a interiorizar uma ameaça e a poder
responder a ela antes que a ameaça nos apanhe. Dentro do cérebro, a região que controla
o instinto do medo é chamada de amígdala. Aquando de uma situação perigosa a amígdala
soa um alarme desencadeando uma série de acontecimentos. As pupilas dilatam-se, o
coração bombeia sangue mais depressa e o sangue é desviado para órgãos mais
essenciais no momento e, por isso, temos arrepios. Magaly, não conseguiu controlar a
situação, ficando impotente e não dando o apoio necessário às duas meninas que
precisavam de ajuda. O medo tomou conta da mesma, o que não pode acontecer em
situações que põem vidas em risco. Se treinarmos o cérebro para se lembrar de como
lidamos com a situação stressante a amígdala irá buscar essa memória num momento de
medo futuro. Isso permitirá que a lógica e a razão prevaleçam.
Com o avanço da engenharia e da tecnologia é possível hoje em dia restaurar uma função
perdida dentro do corpo. As nossas mãos transmitem muita informação ao cérebro sobre o
mundo físico. Hoje em dia, podemos criar tecnologias que falem com os sinais elétricos que
ainda estão a ser gerados nessa parte saudável do corpo e, por isso, é possível a criação
de mãos biónicas.
O interior do nosso corpo é incrível. Além disso é espantoso o quão adaptáveis os nossos
sistemas são a ambientes tão diversificados.

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