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Esta é a versão 3 de 31/05/2023 deste manual. As principais modificações realizadas neste material serão
apresentadas na tabela a seguir:
Introdução
No dia 16/05/23 foi divulgado o Decreto 11.530, que dispõe sobre a concessão de rebate nas operações
de crédito rural de custeio contratadas no âmbito do Pronaf, cujos empreendimentos tenham sido
prejudicados por seca ou estiagem em Municípios do Estado do Rio Grande do Sul.
Enquadramento
Cujos empreendimentos tenham sido prejudicados por seca ou estiagem nos Municípios do Estado
do Rio Grande do Sul, com decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública
em decorrência de seca ou estiagem no período de 1º/12/22 até a data de publicação do Decreto,
com reconhecimento pelo Governo federal.
DAP ativa ou CAF válido no momento da concessão. Caso a liquidação ocorra antes da concessão, a
DAP/CAF deverão estar ativos também na liquidação.
Laudo individual ou grupal. Importante que conste no laudo apresentado a perda de ao menos 30%
da receita bruta esperada, para que não haja divergência entre as informações.
Perda igual ou superior a 30% da receita bruta esperada. Assinatura do agricultor familiar no Termo
de Responsabilidade, no qual declara que a perda de receita bruta esperada foi superior ou igual a
30%.
Outras informações:
Operações em prejuízo;
Enquadradas no Proagro ou com outra modalidade de seguro, mesmo que não haja acionamento
do seguro.
Operações com OMS, mesmo que a cobertura do seguro não contemple estiagem;
Cujo empreendimento tenha sido conduzido sem observância às condições das portarias de
Zoneamento Agrícola de Risco Climático – Zarc, quando houver indicação;
Para este fim, pode ser considerado o laudo usado para os decretos municipais, porém deve ser
respeitado o mínimo de 30%. Se este laudo não estiver de acordo, deverá ser solicitado um laudo
individualizado ao produtor.
Concessão do rebate
Processo
Todas as operações com vencimento a partir do dia 24/maio (inadimplentes não foram bloqueadas)
tiveram a liquidação automática bloqueada de maneira centralizada. Conforme a avaliação das
cooperativas com relação à concessão do rebate, é necessário:
Como o bloqueio é feito no título, e existem títulos com parcelas mensais, todo mês este procedimento
será feito novamente, as operações bloqueadas serão incluídas no arquivo das operações elegíveis,
neste KB.
IMPORTANTE: caso uma operação que esteja enquadrada para recebimento do rebate, mas não esteja
com todas as condições cumpridas na data do vencimento, esta NÃO DEVE SER PRORROGADA. O decreto
permite a inclusão de operações que tenham sido prorrogadas somente até a data de publicação do
decreto.
Operações Adimplentes
1. No módulo E-B do SIAC, consultar o saldo da parcela na data atual (data em que o rebate
será concedido):
1. Calcular o valor do rebate. Conforme o exemplo acima: R$ 5.513,23 x 25% = R$ 1.653,97.
IMPORTANTE: o rebate deve ser concedido somente na liquidação da parcela. Caso seja feita uma
amortização, esta não deve receber o rebate.
1. Fazer o lançamento do rebate no módulo C-E-A do SIAC conforme valor da coluna “L” com o código
“972 REBATE PRONAF - DEC 11029/11530”.
ATENÇÃO: após este procedimento, os lançamentos de rebate e liquidação de parcela devem ser feitos
na sequência e rapidamente, pois a rotina de liquidação já estará desbloqueada para "buscar" a
operação nos horários da rotina e executar a liquidação automática.
4.2. Liquidar o restante da parcela no C–G–C (quando parcela única), ou C–G–A (quando houver mais
parcelas).
Caso a parcela não tenha ficado inadimplente, mas foi liquidada sem rebate, a cooperativa deve calcular
o rebate sobre o valor da parcela liquidada, e solicitar a concessão do rebate em CC através da planilha
disponível no grupo do Teams “Rebate Pronaf 2023– Coops”.
Operações inadimplentes
§ 2º Caso a operação enquadrada nas condições para aplicação do rebate previsto neste artigo esteja em
situação de inadimplência, a concessão do rebate na liquidação da operação ou parcela ficará condicionada:
Ou seja:
Parcelas de 2023 enquadradas que ficaram inadimplentes, deverão ser corrigidas pelos encargos
contratuais de normalidade, e sobre este valor recalculado de parcela é que deve ser calculado o
rebate.
Para os casos em que a operação tem somente uma parcela inadimplente e não houve
amortização após o vencimento, será necessário ajustar o saldo devedor da operação antes de
conceder o rebate. Para isso, deve ser utilizada a planilha de apoio “Recálculo de operações
inadimplentes”, seguindo as instruções a seguir:
1. No módulo E-B, consultar o valor dos juros de inadimplência e lançar na coluna “E” da
planilha de cálculo.
1. Informar os demais campos em laranja, e na coluna “K” a planilha apresentará o valor a ser
lançado com o código “721 JUROS INADIMPLENTES”.
1. Fazer o lançamento do rebate no módulo C-E-A do SIAC conforme valor da coluna “M” com o
código “972 REBATE PRONAF - DEC 11029/11530”.
6.2.Liquidar o restante da parcela no C–G–C (quando parcela única), ou C–G–A (quando houver mais
parcelas).
Ainda, caso a parcela tenha ficado inadimplente, mas foi liquidada sem rebate, a cooperativa deve
calcular o rebate conforme passo a passo acima, com as seguintes alterações:
Ao invés de lançar os valores no título com os códigos 743 ESTORNO MULTA CONTRATUAL e 721
JUROS INADIMPLENTES, a cooperativa deverá fazer o lançamento em CC através do módulo C-B-A-A
do SIAT da soma dos valores, usando o código AJ6;
Caso a operação tenha mais de uma parcela inadimplente, ou se houve amortização após o início
da inadimplência, a cooperativa deverá abrir chamado no caminho abaixo, para que a área de negócios
calcule os ajustes a serem feitos: Crédito Rural | Sicredi
Outros
Nas operações de crédito com rebates vigentes ou bônus de adimplência contratual, o rebate
será aplicado sobre o valor atualizado das parcelas após a dedução do bônus ou rebate. No
caso do PGPAF o raciocínio é o mesmo: primeiro concede o PGPAF e depois o rebate.
Para concessão, basta que a DAP/CAF esteja válida no site do MAPA na data da concessão do
bônus/liquidação da operação. Não precisa estar válida no SIAC.
Em caso de falecimento de um dos cônjuges, É POSSÍVEL conceder o rebate desde que o titular
remanescente e constante na DAP ativa assine o Termo de Responsabilidade.
A parcela deve ser liquidada! Não é permitido prorrogar o saldo, nem renegociar a operação.