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11/07/2023

CURSO PREPARA SST AFT 2023/2024: PROF FLÁVIO NUNES

NR 15: ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES


Norma de aplicação ESPECIAL

CAPÍTULO V

DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO


(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

Art. 189 a 197 da CLT

Art. . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou
métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados
em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre
os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e
o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.

Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:


I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do
agente agressivo a limites de tolerância.

Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas,
estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.

Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo
Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20%
(vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo,
médio e mínimo.

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Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará
normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes
agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Norma Regulamentadora 15 - INSALUBRIDADE
Natureza do Caracterização Classificação
Anexos
Risco (avaliação:) (Adicional:)
1 Ruído Contínuo ou Intermitente Físico Quantitativa 20%
2 Ruído de Impacto Físico Quantitativa 20%
3 Calor Físico Quantitativa 20%
4 Revogado - - -
5 Radiações Ionizantes Físico Quantitativa PERICULOSDIADE
6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas Físico Qualitativa * 40%
7 Radiações Não Ionizantes Físico Qualitativa ** 20%
8 Vibração Físico Quantitativa ** 20%
9 Frio Físico Qualitativa ** 20%
10 Umidade Físico Qualitativa ** 20%
11 Agentes Químicos I Químico Quantitativa 10% ou 20% ou 40%
12 Poeiras Minerais - Asbesto Químico Quantitativa 40%
13 Agentes Químicos II Químico Qualitativa * 10% ou 20% ou 40%
14 Agentes Biológicos Biológico Qualitativa * 20% ou 40%
NR 15 - Atividades Insalubres
15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.2 (Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990)
* 15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
** 15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos 7, 8, 9 e 10.

Riscos Ocupacionais – GRO

CF/88
Art. 7º. São direitos dos
trabalhadores URBANOS e
RURAIS, além de outros
que visem à melhoria de
sua condição social:

XXII. Redução dos riscos


inerentes ao trabalho, por
meio de normas de saúde,
higiene e segurança.

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Riscos Ergonômicos
Riscos Ocupacionais

Riscos de Acidentes ou Mecânicos

- Agentes Físicos
Riscos Ambientais - Agentes Químicos
- Agentes Biológicos

Objetos da NR 15
Podem ensejar o pagamento do Adicional de Insalubridade

Riscos Ocupacionais – Adicional de INSALUBRIDADE

Obrigatório

Persistindo a
condição de risco.

XXIII. ADICIONAL DE REMUNERAÇÃO para as atividades penosas, INSALUBRES ou


perigosas, na forma da lei;

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Norma Regulamentadora 15

NR 09: HIGIENE OCUPACIONAL


9.3 Identificação das Exposições Ocupacionais aos
Agentes Físicos, Químicos e Biológicos

9.4 Avaliação das Exposições Ocupacionais aos Agentes


Físicos, Químicos e Biológicos

9.5 Medidas de Prevenção e Controle das Exposições


Ocupacionais aos Agentes Físicos, Químicos e Biológicos

Persistindo a condição Adotar novas


de risco, PAGAR medidas, até se
INSALUBRIDADE. tornar SALUBRE
Norma Regulamentadora 15
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

CLT: Art. 189. São consideradas ATIVIDADES OU OPERAÇÕES INSALUBRES aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, ACIMA DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA fixados em razão da NATUREZA e da INTENSIDADE
do agente e do TEMPO DE EXPOSIÇÃO aos seus efeitos.

- Físico
✓ Natureza do Agente - Químico
- Biológico
INSALUBRIDADE
✓ Intensidade ou Concentração do Agente
✓ Tempo de Exposição ao Agente

15.1.5 Entende-se por "LIMITE DE TOLERÂNCIA", para os fins desta Norma, a


CONCENTRAÇÃO OU INTENSIDADE MÁXIMA OU MÍNIMA, relacionada com a
NATUREZA e o TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO AGENTE, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.

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Av. Quantitativa do
Agente Ambiental

NR 15 - Ambiente Legalmente
Medidas CORRETIVAS Insalubre – CAUSA DANO
Limite de
Tolerância
Medidas PREVENTIVAS
NR 09 - Ambiente Legalmente
Nível de Ação Salubre – NÃO CAUSA DANO
Não se aplicam medidas

0
15.1.5 Entende-se por "LIMITE DE TOLERÂNCIA", para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que NÃO causará dano à saúde do trabalhador,
durante a sua vida laboral.
Nível de Ação, de acordo com a NR 9
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Norma Regulamentadora 15

Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de
40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da
região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

Adicionais - 10% - Mínimo Base de Cálculo


INSALUBRIDADE - 20% - Médio
Salário Mínimo
- 40% - Máximo

15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade,


será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de
acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.

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Norma Regulamentadora 15

Art. 195 - A CARACTERIZAÇÃO e a CLASSIFICAÇÃO da INSALUBRIDADE e da periculosidade,


segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do
Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. (atualmente registra-se
no respectivo conselho de classe – CREA ou CRM)
Laudo Pericial
Caracterização: SIM ou NÃO
Insalubridade
Classificação:
A caracterização dependerá
- Médico do trabalho; ou ▪ Mínimo
Avaliação Ambiental ▪ Médio
- Engenheiro de seg. do trabalho
▪ Máximo

§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do
Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou
delimitar as atividades insalubres ou perigosas.
§ 2º - Arguida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo
de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, ONDE NÃO HOUVER, requisitará perícia ao
órgão competente do Ministério do Trabalho
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Norma Regulamentadora 15

15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador,


comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do
trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando
impraticável sua eliminação ou neutralização.
15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial
por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao
Ministério do Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o
objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre.
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade,
o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.
15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas.
15.7 O disposto no item 15.5 não prejudica a ação fiscalizadora do MTb nem a realização ex-officio da
perícia, quando solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver perito.
11/07/2023 NÃO há peritos no MTE → atualmente
Prof. Flávio Nunessão Auditores Fiscais do Trabalho 12

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Norma Regulamentadora 15
Art. 191 - A ELIMINAÇÃO OU A NEUTRALIZAÇÃO da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade
do agente agressivo a limites de tolerância.

Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar empresas, estipulando prazo
para sua eliminação/neutralização, na forma deste artigo.
Art. 191, I. Medidas no ambiente

Art. 191, II. Medidas no indivíduo

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Insalubridade
A caracterização dependerá
- Médico do trabalho; ou
Avaliação Ambiental - Engenheiro de seg. do trabalho
Art. 189 CLT Considerando
- Natureza do risco (agente) ambiental – Físico, Químico ou Biológico
- Intensidade ou Concentração do agente
- Tempo de exposição do trabalhador

Quantitativa Qualitativa

Para agentes COM definição Para agentes SEM definição Para riscos inerentes à
de limites de tolerância de limites de tolerância atividade
- Ruído contínuo ou intermitente – Anexo 1; - Radiação não-ionizante – Anexo 7; - Condições hiperbáricas – Anexo 6;
- Ruído de impacto – Anexo 2; - Frio – Anexo 9; - Agentes químicos (Arsênico,
- Calor – Anexo 3; - Umidade – Anexo 10 Carvão, Chumbo, Cromo, Fósforo,
- Radiação ionizante – Anexo 5; - PERICULOSIDADE Hidrocarbonetos, Mercúrio,
- Vibrações – Anexo 8; Silicatos, subst.. Cancerígenas) –
- Agentes químicos cuja insalubridade dependerá Anexo 13;
de avaliação quantitativa – Anexo 11; - Agentes biológicos – Anexo 14
- Poeiras minerais – Anexo 12 Laudo Pericial

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Insalubridade
A caracterização dependerá

Avaliação Ambiental
CLT - Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros
mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a
ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações só
poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de
higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à
verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de
autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento
para tal fim.

Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de


trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

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ANEXOS NR 15 -
Insalubridade

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Norma Regulamentadora 15 - INSALUBRIDADE


Natureza do Caracterização Classificação
Anexos
Risco (avaliação:) (Adicional:)
1 Ruído Contínuo ou Intermitente Físico Quantitativa 20%
2 Ruído de Impacto Físico Quantitativa 20%
3 Calor Físico Quantitativa 20%
4 Revogado - - -
5 Radiações Ionizantes Físico Quantitativa PERICULOSIDADE
6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas Físico Qualitativa 40%
7 Radiações Não Ionizantes Físico Qualitativa 20%
8 Vibração Físico Quantitativa 20%
9 Frio Físico Qualitativa 20%
10 Umidade Físico Qualitativa 20%
11 Agentes Químicos I Químico Quantitativa 10% ou 20% ou 40%
12 Poeiras Minerais - Asbesto Químico Quantitativa 40%
13 Agentes Químicos II Químico Qualitativa 10% ou 20% ou 40%
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14 Agentes Biológicos Biológico Qualitativa 20% ou 40%
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ANEXO 1 - RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE


INSALUBRIDADE : 20%

Avaliação Quantitativa

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ANEXO 1: RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de


Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.

2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com
instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de
resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que
não estejam adequadamente protegidos.

INTERDIÇÃO DO LOCAL
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a
níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A),
sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.
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ANEXO 1: RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

- Intensidade do RUÍDO
Exposição Diária Permitida DOSE
para determinado Nível de de
Ruído - Tempo de exposição ao ruído
RUÍDO

Tempo de exposição na empresa (C) > 1 → Condição INSALUBRE


Tempo de exposição TABELA Anexo 1 (T)

Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico NA EMPRESA
TEMPO
Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, SEGUNDO O QUADRO DESTE ANEXO.

DOSE de ruído =
C
> 1 → Condição INSALUBRE
T
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Anexo 1 - RUÍDO
ANEXO 1: RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
Nível de Ruído Máxima Exposição
em dB(A) Diária Permissível
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais 85 8 horas
períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem 86 7 horas
ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, 87 6 horas
se a soma das seguintes frações exceder a unidade, a 88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
exposição estará acima do limite de tolerância 90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
C1 + C2 + C3 _________ + Cn > 1 → INSALUBRE 92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
T1 T2 T3 Tn 94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
✓ 1º Qual é o ruído a que está exposto o 100 1 hora
Como trabalhador NA EMPRESA? 102 45 minutos
calcular a ✓ 2º Qual é o tempo de exposição do 104 35 minutos

DOSE do trabalhador ao ruído NA EMPRESA? 105 30 minutos


✓ 3º Qual é a máxima exposição (tempo 106 25 minutos
Ruído 108 20 minutos
máximo) permitido pela Norma (Anexo) 110 15 minutos
para o nível de ruído medido na empresa? 112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
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Anexo 1 - RUÍDO
C → tempo de exposição NA EMPRESA Nível de Ruído Máxima Exposição
em dB(A) Diária Permissível
Ruído X na
85 8 horas
empresa →
86 7 horas
87 6 horas
T → tempo de exposição Anexo 1 da NR 88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
✓ Ruído 85 dB(A) na empresa.
91 3 horas e 30 minutos
✓ Cn → Tempo de trabalho exposto na empresa = 8 horas
92 3 horas
✓ Tn → Máxima exposição permitida pelo Anexo 1 para 85dB(A) = 8 horas
93 2 horas e 40 minutos
DOSE = 8h/8h → DOSE = 1 94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
✓ Ruído 90 dB(A) na empresa.
98 1 hora e 15 minutos
✓ Cn → Tempo de trabalho exposto na empresa = 8 horas 100 1 hora
✓ Tn → Máxima exposição permitida pelo Anexo 1 para 90dB(A) = 4 horas 102 45 minutos
DOSE = 8h/4h → DOSE = 2 104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
✓ Ruído 95 dB(A) na empresa.
108 20 minutos
✓ Cn → Tempo de trabalho exposto na empresa = 1 hora 110 15 minutos
✓ Tn → Máxima exposição permitida pelo Anexo 1 para 95dB(A) = 2 horas 112 10 minutos
DOSE = 1h/2h → DOSE = 0,5 114 8 minutos 22
115 7 minutos
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ANEXO 1: RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

DOSE OBS.: Condição insalubre ocorre quando a Norma


estabelece que – a certo ruído – o trabalhador pode
trabalhar X horas e ele trabalha mais do que X.

Dose > 1 Condição INSALUBRE


Limite de Tolerância Dose = 1 Condição no Limite de Tolerância

OBS.: Condição salubre ocorre quando a Norma


estabelece que – a certo ruído – o trabalhador pode
Dose < 1 Condição Salubre trabalhar X horas e ele trabalha, no máximo, X. O
ideal é ele trabalhar menos do que X horas. Assim, a
dose será menor do que 1.

0
OBS.: Quanto menor a DOSE (mais próxima a zero), melhor
estará o ambiente de trabalho, em relação ao ruído.

23

Exemplo 4
Numa empresa, um trabalhador se expõe durante uma jornada diária de trabalho de 8 horas
aos seguintes níveis de ruído: 1. Qual é a dose diária de exposição a que esse
- 4 horas → 95 dB trabalhador está exposto?
- 2 horas → 90 dB 2. A condição é insalubre?
- 2 horas → 85 dB

Dose = C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 + ... + Cn/Tn


Sendo assim, temos:
Dose = 4/2 + 2/4 + 2/8, tem-se Dose = 2,75, portanto, Dose > 1 (ou > 100%, que é o total permitido em
%), logo a atividade é considerada insalubre. Observa-se que apenas a exposição a 95 dB durante 4 horas
já expõe o trabalhador ao ruído acima dos limites de tolerância, pois o permitido seria de até 2 horas
(Dose=4/2 → Dose = 2). Com o efeito combinado das demais condições, a exposição do trabalhador ao
ruído fica ainda mais grave, ou seja, Dose = 2,75 ou 275%).

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Anexo 1 - RUÍDO
FATOR DE DOBRA ou INCREMENTO DE DUPLICAÇÃO DA DOSE Nível de Ruído Máxima Exposição
em dB(A) Diária Permissível
Máxima Exposição Máxima Exposição 85 8 horas
q=5 Nível de Ruído dB(A) Permitida q=5 Nível de Ruído dB(A) Permitida 86 7 horas
87 6 horas
>115 PROIBIDO 88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
-5 115 7,5 Minutos 90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
+5 85 8 Horas -5 110 15 Minutos
92 3 horas

DOBRO DO TEMPO
+5 90 4 Horas -5 105 30 Minutos 93 2 horas e 40 minutos

METADE DO TEMPO
94 2 horas e 15 minutos
+5 95 2 Horas -5 100 1 Hora 95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
+5 100 1 Horas -5 95 2 Horas 98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
+5 105 30 Minutos -5 90 4 Horas 102 45 minutos
104 35 minutos
+5 110 15 Minutos -5 85 8 Horas
105 30 minutos
+5 115 7,5 Minutos -5 80 16 Horas 106 25 minutos
108 20 minutos
Jornada não 110 15 minutos
> 115 PROIBIDO
permitida 112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

q = FATOR DE DOBRA: Na tabela de Ruído, Anexo 1, na medida em que aumenta em 5dB(A) o nível de ruído, a
máxima exposição (tempo) diária permitida é reduzida pela metade. Esse é o incremento em dB que, quando
acrescido a determinado nível de ruído, implica na duplicação da dose diária de exposição. Para não ocorrer a
duplicação da dose, a jornada deve ser reduzida pela metade. Do contrário, na medida em que reduz o nível de ruído
em 5dB(A), a máxima exposição diária permitida pode dobrar. 25

25

Exemplo 5:
Numa empresa, um trabalhador se expõe durante uma jornada diária de trabalho de 8 horas aos
seguintes níveis de ruído: 1. Qual é a dose diária de exposição a que esse
- 4 horas → 80 dB trabalhador está exposto?
- 2 horas →85 dB 2. A condição é insalubre?
- 2 horas →90 dB C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 + ... + Cn/Tn

Sendo assim, temos:


Dose = 4/16 + 2/8 + 2/4, logo DD = 1,0 ou 100%,
portanto, o nível de ruído na atividade está no limite
de tolerância.

Sendo assim, temos:


Os níveis de ruído abaixo de 85 dB, na equação dos efeitos
Dose = 4/16 + 2/8 + 2/4, logo Dose = 0,75 ou
combinados, são dispensáveis, NOS TERMOS DO QUADRO DO
75%, portanto, o nível de ruído na atividade
ANEXO 1, QUE DEFINIU COMO LIMITE MÍNIMO 85dB(A).
está ABAIXO do limite de tolerância.

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ANEXO 2 – RUÍDOS DE IMPACTO


INSALUBRIDADE : 20%

Avaliação Quantitativa

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LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO

1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um)
segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.

2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando
no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do
trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o
ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.

3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será
válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de
tolerância será de 120 dB(C).

4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de
impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C),
medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.

11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 28

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RUIDO INTERMITENTE OU CONTINO X RUIDO DE IMPACTO


Ruído intermitente ou continuo Ruido de impacto

Unidade de medida decibéis (dB) decibéis (dB)

Local da medição Próximo ao ouvido do trabalhador Próximo ao ouvido do trabalhador

Circuito linear e

Circuito de resposta p/ impacto


Instrumento de medição do nível de Circuito de compensação "A" e Circuito de ou, na falta do anterior,
pressão sonora operando em: resposta lenta (SLOW)
Circuito de resposta rápida (FAST) e

Circuito de compensação "C".

130 dB (medido circuito linear e Impacto)

Limite de tolerância Tabela ( dose = 1,0 ) ou


120 dB (medido circuito FAST e
compensação "C")

Acima de 140 dB para linear e impacto


Interdição (grave e iminente risco) Acima de 115 dB
11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 29
Acima de 130 dB para FAST

29

ANEXO 3 – CALOR
INSALUBRIDADE : 20%

Avaliação Quantitativa

30

15
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ANEXO Nº 3 - CALOR

CALOR: Danos à saúde


- Confusão mental
- Convulsão
- Caimbras
- Desmaio
- Problemas de pele
11/07/2023 31

31

ANEXO Nº 3 - CALOR
1. Objetivos

1.1 O objetivo deste Anexo é estabelecer critério para caracterizar as atividades ou operações
insalubres decorrentes da exposição ocupacional ao calor em ambientes fechados ou ambientes com
fonte artificial de calor.

1.1.1 Este Anexo não se aplica a atividades ocupacionais realizadas a céu aberto sem fonte artificial
de calor.

NÃO SE APLICA NR 15

Ambiente externo COM Ambiente externo SEM


Ambiente fechado – COM/SEM
fonte artificial de calor fonte artificial de calor
fonte artificial de calor
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COMO ENCONTRAR O LIMITE DE TOLERÂNCIA AO CALOR?

NR 15

NR 09

...utilizando-se das informações da ✓ Quadro 1 → Limite de Tolerância ao Calor - IBUTGMax(°C)


Taxa Metabólica e da
Temperatura IBUTG, constantes ✓ Quadro 2 → Taxa Metabólica por atividade - M (Watts)
dos quadros:
33

2.3 São caracterizadas como insalubres as atividades ou


operações realizadas em AMBIENTES FECHADOS ou
AMBIENTES COM FONTE ARTIFICIAL DE CALOR sempre que o
IBUTG (médio) medido ultrapassar os limites de exposição
ocupacional estabelecidos com base no Índice de Bulbo
Úmido Termômetro de Globo apresentados no Quadro 1 e
determinados a partir da taxa metabólica das atividades,
apresentadas no Quadro 2, ambos deste anexo.

2.4 O Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Médio e a Taxa


Metabólica Média a serem considerados na avaliação da exposição ao
calor, devem ser aqueles que, obtidos no período de 60 (sessenta) minutos
corridos, resultem na condição mais crítica de exposição.

2.4.1 A avaliação quantitativa deve ser representativa da exposição,


devendo ser desconsideradas as situações de exposições eventuais ou não
rotineiras nas quais os trabalhadores não estejam expostos diariamente.

QUANTO MAIOR A TAXA METABÓLICA (M), MENOR É O LIMITE DE TOLERÂNCIA (IBUTG)


34

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2.2 A taxa metabólica deve ser estimada com base na


comparação da atividade realizada pelo trabalhador
com as opções apresentadas no Quadro 2 deste
Anexo.

2.2.1 Caso uma atividade específica não esteja


apresentada no Quadro 2 deste Anexo, o valor da
taxa metabólica deverá ser obtido por associação com
atividade similar do referido Quadro.

35

ANEXO Nº 3 - CALOR

2. Caracterização da atividade ou operação insalubre


2.1 A avaliação quantitativa do calor deverá ser realizada com base na metodologia e procedimentos
descritos na Norma de Higiene Ocupacional NHO 06 (2ª edição - 2017) da FUNDACENTRO nos seguintes
aspectos:
a) determinação de sobrecarga térmica por meio do índice IBUTG - Índice de Bulbo Úmido Termômetro de
Globo;
b) equipamentos de medição e formas de montagem, posicionamento e procedimentos de uso dos
mesmos nos locais avaliados;
c) procedimentos quanto à conduta do avaliador; e
d) medições e cálculos.

36

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ANEXO Nº 3 - CALOR

3. Laudo Técnico para caracterização da exposição ocupacional ao calor

3.1 A caracterização da exposição ocupacional ao calor deve ser objeto de laudo técnico que contemple,
no mínimo, os seguintes itens:
a) introdução, objetivos do trabalho e justificativa;
b) avaliação dos riscos, descritos no item 3.2 do Anexo III da NR-09;
c) descrição da metodologia e critério de avaliação, incluindo locais, datas e horários das medições;
d) especificação, identificação dos aparelhos de medição utilizados e respectivos certificados de
calibração conforme a NHO 06 da Fundacentro, quando utilizado o medidor de IBUTG;
e) avaliação dos resultados;
f) descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas; e
g) conclusão com a indicação de caracterização ou não de insalubridade.

37

CONCEITOS IMPORTANTES
Índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG): índice utilizado para avaliação da exposição
ocupacional ao calor que leva em consideração temperatura, velocidade e umidade do ar e calor
radiante.

Índice de bulbo úmido termômetro de globo médio (IBUTG): média ponderada no tempo dos
diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de 60 minutos corridos.

Limite de exposição ocupacional: valor máximo de IBUTG relacionado à taxa metabólica média (M).
Representa as condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta,
repetidamente, durante toda a sua vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde.

Taxa metabólica (M): quantidade de energia por unidade de tempo produzida no interior do corpo
humano que leva em consideração a atividade física exercida.

Taxa metabólica média (M): média ponderada no tempo das taxas metabólicas obtidas em um
intervalo de 60 minutos corridos.

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1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" -
IBUTG definido pelas equações que se seguem:
o IBUTG – Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo é um índice medido em ºC (graus centígrados) e utilizado
para avaliação da exposição ocupacional ao calor. No seu cálculo, considera-se a temperatura natural, velocidade e
umidade do ar e o calor radiante. É calculado a partir de medições de temperatura realizadas por três tipos de
termômetros: I. Termômetro de bulbo úmido natural (Tbn), II. Termômetro de globo (Tg) e III. Termômetro de bulbo
seco (Tbs).
- Tbn – Temperatura de Bulbo Úmido
Ambientes internos ou externos SEM CARGA SOLAR: - Tg – Temperatura de Globo
IBUTG = 0,7 Tbn + 0,3 Tg - Tbs – Temperatura de Bulbo Seco

Ambientes externos COM CARGA SOLAR:

IBUTG = 0,7 Tbn + 0,2 Tg + 0,1 Tbs Fonte natural de calor

2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são:


1. Termômetro de bulbo úmido natural → Temperatura de bulbo úmido natural (Tbn)
Aparelhos 2. Termômetro de globo → calor radiante (Tg)
3. Termômetro de mercúrio comum → temperatura do ar (Tbs)

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ANEXO 4 – REVOGADO

40

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ANEXO 5 – RADIAÇÃO IONIZANTE


PERICULOSIDADE : 30% SALÁRIO DO TRABALHADOR
Ver NR 16

41

ANEXO 5 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RADIAÇÕES IONIZANTES

Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de
tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente
contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NN-3.01:
"Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica", de março de 2014, aprovada pela Resolução CNEN n.º 164/2014, ou
daquela que venha a substituí-la. (Atualizado pela Portaria MTb n.º 1.084, de 18 de dezembro de 2018)

Radiação é um fenômeno natural que pode ocorrer de muitas formas. Dependendo da


quantidade de energia, uma radiação pode ser classificada como ionizante ou não ionizante.
Radiação ionizante possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas, ou seja,
podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tornando-os
eletricamente carregados. Pode danificar células e afetar o material genético (DNA),
causando doenças graves (por exemplo: câncer), levando até a morte.
Ex.: raios X, usados em equipamento radiológico para fins médicos, como por exemplo, no
diagnóstico e tratamento.
Insalubridade de grau máximo = 40%
11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 42

42

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RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS

PORTARIA Nº 518, DE 4 DE ABRIL DE 2003

CONSIDERANDO que qualquer exposição do trabalhador a radiações ionizantes ou substâncias


radioativas é potencialmente prejudicial à sua saúde;
CONSIDERANDO, ainda, que o presente estado da tecnologia nuclear não permite evitar ou
eliminar o risco em potencial oriundo de tais atividades; resolve:
Art. 1º Adotar como atividades de risco em potencial concernentes a radiações
ionizantes ou substâncias radioativas, o "Quadro de Atividades e Operações
Perigosas", aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, a que se
refere o ANEXO, da presente Portaria.
Art. 2º O trabalho nas condições enunciadas no quadro a que se refere o artigo 1º,
assegura ao empregado o adicional de PERICULOSIDADE de que trata o § 1º do art.
193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452,
de 1º de maio de 1943.
11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 43

43

RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS


Apresentamos a seguir o entendimento do TST – Orientação Jurisprudencial nº 345 - acerca do
adicional de periculosidade para trabalhadores que exercem atividades sob o risco da radiação
ionizante e de substâncias radioativas.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. RADIAÇÃO IONIZANTE OU SUBSTÂNCIA
RADIOATIVA. DEVIDO. DJ 22.06.05
A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a
percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentação ministerial (Portarias do
Ministério do Trabalho nº 3.393, de 17.12.1987, e 518, de 07.04.2003), ao reputar perigosa
a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de delegação
legislativa contida no art. 200, caput, e inciso VI, da CLT. No período de 12.12.2002 a
06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria nº 496 do Ministério do Trabalho, o empregado faz
jus ao adicional de insalubridade.

RADIAÇÕES IONIZANTES OU Portaria 518/2003 PERICULOSIDADE –


SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS 30% SALÁRIO do
OJ 345 do TST
trabalhador
11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 44

44

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ANEXO 6 – CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


INSALUBRIDADE : 40%

Avaliação Qualitativa

45

ANEXO 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

❑ 1. TRABALHO SOB AR COMPRIMIDO


❑ 2. TRABALHOS SUBMERSOS
INSALUBRIDADE : 40%

Esse Anexo não estabelece critérios de avaliação de insalubridade. Apenas menciona


que as atividades sob ar comprimido e de mergulho são insalubres.

1. TRABALHO SOB AR COMPRIMIDO.

1.1 Trabalhos sob ar comprimido são os efetuados em ambientes onde o trabalhador é OBRIGADO a suportar pressões maiores
que a atmosférica e onde se exige cuidadosa descompressão, de acordo com as tabelas anexas.

1.3.2 O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num período de 24 (vinte e quatro) horas.

1.3.4 A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser superior a 8 (oito) horas, em pressões de trabalho de
0 a 1,0 kgf/cm2; a 6 (seis) horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm2; e a 4 (quatro) horas, em pressão de trabalho de
2,6 a 3,4 kgf/cm2.

Em regra: trabalho sob pressão superior a 3,4 Kgf/cm² é proibido, exceto em caso de emergência.

1.3.5 Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo, por 2 (duas) horas, no canteiro de
obra, cumprindo
11/07/2023 um período de observação médica. Prof. Flávio Nunes 46

46

23
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ANEXO 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

• 1.3.6 Para trabalhos sob ar comprimido, os empregados deverão satisfazer os


seguintes requisitos:

a) ter mais de 18 (dezoito) e menos de 45 (quarenta e cinco) anos de idade;

b) ser submetido a exame médico obrigatório, pré-admissional e periódico, exigido


pelas características e peculiaridades próprias do trabalho;

c) ser portador de placa de identificação, de acordo com o modelo anexo (Quadro


I), fornecida no ato da admissão, após a realização do exame médico.

11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 47

47

ANEXO 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

2. TRABALHO SUBMERSO

• O trabalho submerso ou sob pressão somente será permitido a trabalhadores


com idade mínima de 18 (dezoito) anos.

• Serão exigidos os seguintes exames complementares:


1. Telerradiografia do tórax (AP);
2. Eletrocardiograma basal;
3. Eletroencefalograma;
4. Urina: elementos anormais e sedimentoscopia;
5. Fezes: protozooscopia e ovohelmintoscopia;
6. Sangue: sorologia para lues, dosagem de glicose, hemograma completo, grupo
sangüíneo e fator Rh;
7. Radiografia das articulações escapuloumerais, coxofemorais e dos joelhos
(AP);
8. Audiometria. TODOS os candidatos a trabalhos submersos DEVERÃO ser submetidos
11/07/2023 ao teste de RUFFIER.
Prof. Flávio Este
Nunes índice de RUFFIER deve ser inferior a 10. 48

48

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11/07/2023

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ANEXO 7 – RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE


INSALUBRIDADE : 20%

Avaliação Qualitativa

49

ANEXO 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES


INSALUBRIDADE : 20%

Radiação é um fenômeno natural que pode ocorrer de muitas formas. Dependendo da quantidade
de energia, uma radiação pode ser classificada como ionizante ou não ionizante.
As radiações não ionizantes são as que não produzem ionizações, ou seja, não possuem energia
suficiente para arrancar elétrons dos átomos do meio por onde está se deslocando, mas tem o poder
de quebrar moléculas e ligações químicas, podendo assim causar danos a saúde humana.
Ex.: Microondas de aquecimento, raio laser, infravermelhos, ultravioletas, microondas de
radiotelecomunicações, corrente eléctrica.

1. Para os efeitos desta norma, são radiações não-ionizantes as MICRO-ONDAS, ULTRAVIOLETAS E LASER.

2. As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não-ionizantes, sem a proteção


adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.

3. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na faixa -
400-32011/07/2023
nanômetros) não serão consideradas insalubres.
Prof. Flávio Nunes 50

50

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ANEXO 8 – VIBRAÇÃO
INSALUBRIDADE : 20%

Avaliação Quantitativa

51

Anexo 8 - VIBRAÇÃO
Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014

Condição de Trabalho

Anexo 1 da NR 9
Vibração Corpo Inteiro

Vibração Mão e Braços Em regra, na impossibilidade de eliminar,


reduzir ou controlar o risco...

Ver NR 15
INSALUBRIDADE Anexo 8 da NR 15

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11/07/2023

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Anexo 1 da NR 9 - Vibração
1. Objetivos
1.1 Estabelecer os requisitos para a avaliação da exposição ocupacional às Vibrações
em Mãos e Braços - VMB e às Vibrações de Corpo Inteiro - VCI, quando identificadas
no Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, previsto na NR-01, e subsidiá-lo
quanto às medidas de prevenção.

Anexo 8 da NR 15 - Vibração
1. Objetivos
1.1 Estabelecer critérios para caracterização da condição de trabalho
insalubre decorrente da exposição às Vibrações de Mãos e Braços (VMB) e
Vibrações de Corpo Inteiro (VCI).

11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 53

53

NR 09 e NR 15 - Vibração

Vibração Mãos e Braços e de Corpo Inteiro – Avaliação Quantitativa

Intensidade Vibração

- Paga INSALUBRIDADE; NR 15: DESCONTROLE


- adota medidas CORRETIVAS Ambiente Insalubre
Limite de Tolerância - NR 15
Monitorar e Medidas PREVENTIVAS
LEGALMENTE
adequado
Ambiente

NR 09: CONTROLE
Nível de Ação – NR 09 Ambiente Salubre
Apenas monitoramento

11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 54

54

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11/07/2023

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Vibração Mãos e Braços – Avaliação Quantitativa


NR 15: Anexo 8
2. Caracterização e classificação da insalubridade
2.1 Caracteriza-se a condição insalubre caso seja superado o limite de exposição ocupacional diária a VMB
correspondente a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s².
Intensidade Vibração

- Paga INSALUBRIDADE; NR 15: DESCONTROLE


- adota medidas CORRETIVAS Ambiente Insalubre
Limite de Tolerância = 5m/s²

LEGALMENTE
Monitorar e Medidas PREVENTIVAS

adequado
Ambiente
NR 09: CONTROLE
Nível de Ação = 2,5m/s² Ambiente Salubre
Apenas monitoramento

0
NR 09: Anexo 1
5.2.2 O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a
um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5 m/s2 .
55

NR 15: Anexo 8 Vibração Corpo Inteiro – Avaliação Quantitativa


2.2 Caracteriza-se a condição insalubre caso sejam superados QUAISQUER dos limites de exposição ocupacional
diária a VCI:
a) valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s²;
b) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s ¹̛⁷⁵.
Intensidade Vibração

- Paga INSALUBRIDADE; NR 15: DESCONTROLE


- adota medidas CORRETIVAS Ambiente Insalubre
Limite de Tolerância
Aren = 1,1m/s² e VDVR = 21 m/s ¹̛⁷⁵
LEGALMENTE

Monitorar e Medidas PREVENTIVAS


adequado
Ambiente

NR 09: CONTROLE
Nível de Ação Ambiente Salubre
Aren = 0,5m/s² e VDVR = 9,1m/s ¹̛⁷⁵
Apenas monitoramento

NR 09: Anexo 1 0
5.3.2 O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração de corpo inteiro corresponde a um
valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 0,5m/s2 , ou ao valor da dose de vibração
resultante (VDVR) de 9,1m/s1,75.
56

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ANEXO 9 – FRIO
INSALUBRIDADE : 20%

Avaliação Qualitativa

57

ANEXO 9 - FRIO INSALUBRIDADE : 20%

1. As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que


apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao FRIO, sem a proteção adequada,
serão consideradas insalubres em decorrência de LAUDO DE INSPEÇÃO realizada no local de trabalho.

LAUDO DE INSPEÇÃO - considerando:

- Temperatura do ambiente de trabalho


- Tempo de Exposição
- Equipamentos de Proteção Utilizados

A NR 9 não definiu nível de ação para esse agente e tampouco a NR 15 estabeleceu limites de tolerância. A caracterização
dependerá, portanto, de uma avaliação qualitativa, segundo a NR 15.
11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 58

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ANEXO 9 - FRIO

CLT
Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que
movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma)
hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos
de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior,
nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, a 15ºC
(quinze graus), na quarta zona a 12ºC (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10ºC (dez
graus).

Súmula TST 438. Intervalo para recuperação térmica do empregado. Ambiente artificialmente frio.
Horas extras. Art. 253 da CLT. Aplicação analógica. (Resolução nº 185/2012, JT 25.09.2012)
O empregado submetido a trabalho contínuo em ambiente artificialmente frio, nos termos do
parágrafo único do art. 253 da CLT, ainda que não labore em câmara frigorífica, tem direito ao intervalo
intrajornada previsto no caput do art. 253 da CLT.

11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 59

59

ANEXO 10 – UMIDADE
INSALUBRIDADE : 20%

Avaliação Qualitativa

60

30
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ANEXO 10 - UMIDADE

1. As atividades ou operações executadas em locais ALAGADOS ou ENCHARCADOS, com UMIDADE


EXCESSIVA, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em
decorrência de LAUDO DE INSPEÇÃO realizada no local de trabalho.

Condição do local de trabalho:


- ALAGADO: cheio de água, encharcado, pequena lagoa transitória.
Avaliação QUALITATIVA

Parâmetro 1: - ENCHARCADO: pântano, alagado, inundado, ensopado.


- EXCESSO DE UMIDADE: molhado, ensopado.

Parâmetro 2: - Exposição capaz de produzir danos à saúde.

Parâmetro 3: - Tempo de exposição a umidade.

A NR 9 não definiu nível de ação para esse agente e tampouco a NR 15 estabeleceu limites de tolerância. A
caracterização
11/07/2023 dependerá, portanto, de uma avaliação
Prof. qualitativa,
Flávio Nunes segundo a NR 15. 61

61

ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS I


INSALUBRIDADE : 10% OU 20% OU 40%

Avaliação Qualitativa OU Quantitativa

62

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ANEXO 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR


LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
INSALUBRIDADE : 10% ou 20% ou 40%
O Anexo 11 regulamenta a insalubridade por exposição a diferentes agentes químicos
(Quadro 1 do Anexo 11 – GASES E VAPORES) cuja insalubridade é caracterizada por
limite de tolerância e inspeção no local de trabalho, para jornadas de até 48 horas
semanais. Portanto, para os agentes químicos constantes desse Anexo, a
caracterização da insalubridade dependerá de avaliação qualitativa e quantitativa
(para aqueles que possuem limites de tolerância) a serem realizadas pelo perito no
local de trabalho.
Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes
químicos, a insalubridade estará caracterizada quando forem ultrapassados os limites
de tolerância constantes do Quadro 1 do Anexo 11 e quando a avaliação qualitativa
assim determinar. Quando ficar caracterizada a insalubridade, o adicional dependerá
do agente químico analisado, podendo ser 10%, 20% ou 40% do salário mínimo, ou
seja, pode ser de grau mínimo, médio ou máximo, respectivamente.
11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 63

63

Quadro 1 PARCIAL

Quadro 1 - Anexo 11

Limites de Tolerância - Agentes Químicos

Até 48 horas semanais


Absorção
Valor Grau de
Agentes Químicos também pela ppm * mg/m³ **
Teto Insalubridade
Pele
Acetaldeído 78 140 máximo
Acetato de cellosolve + 78 420 médio
Acetato de etila 310 1090 mínimo
... ... ... ...
Acetona 780 1870 mínimo
Acetonitrila 30 55 máximo
Ácido acético 8 20 médio
Ácido cianídrico + 8 9 máximo
Ácido clorídrico + 4 5,5 máximo
Ácido crômico (névoa) - 0,04 máximo
... ... ... ...

* ppm - partes de vapor ou gás por milhão de partes de ar contaminado.


** mg/m³
11/07/2023 - miligramas por metro cúbicoProf.
deFlávio
ar.Nunes 64

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Para a caracterização da insalubridade é necessária a realização da avaliação


quantitativa para os agentes com limites de tolerância. Para a avaliação
quantitativa da concentração do agente químico deverão ser feitas pelo menos
10 (dez) amostras, para cada ponto - ao nível respiratório do trabalhador. Entre
cada uma das amostras deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte)
minutos.
O limite de tolerância será considerado excedido e, portanto, caracterizada a
insalubridade, quando a média aritmética das concentrações (mínimo de 10)
ultrapassar os valores fixados no Quadro 1 para o agente analisado, exceto
para aqueles que possuem valor teto (+).

Para os agentes químicos que tenham valor teto assinalado no Quadro 1 (no
Quadro apresentado, ácido clorídrico) considerar-se-á excedido o limite de
tolerância e, portanto, caracterizada a insalubridade, quando qualquer uma
das concentrações obtidas nas amostragens (mínimo de 10) ultrapassar os
valores
11/07/2023
fixados no mesmo Quadro. Prof. Flávio Nunes 65

65

Um trabalhador exposto, no local de trabalho, à seguinte concentração


de ácido clorídrico.

Amostragem Concentração
Valor Teto: é a indicação
1 3
(+) de que a concentração
2 4
3 7
de determinado agente no
4 5 local de trabalho não pode
5 2 ultrapassar, em momento
6 1 algum da jornada de
7 4 trabalho, o seu Limite de
8 3 Tolerância (LT).
9 4
10 1

A situação apresentada demonstra condição de trabalho insalubre, pois


as amostragens 3 e 4 apresentam concentração superior ao valor máximo
(Limite de Tolerância) estabelecido no Quadro 1 do Anexo 11, para o ácido
clorídrico, que possui assinalada a coluna “valor teto”. O LT estabelecido no
Quadro 1 para o ácido clorídrico é 4ppm e as amostragens 3 e 4 apresentam
respectivamente concentração de 7ppm e 5ppm, portanto, superior ao LT.
Insalubridade
11/07/2023 de grau máximo, ou seja, 40%.
Prof. Flávio Nunes 66

66

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11/07/2023

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Além da insalubridade, o Anexo 11 prevê situações que podem ser consideradas como
de risco grave e iminente e, portanto, podem ser paralisadas ou interditadas. Quando
ao menos uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens ultrapassar o
valor obtido na equação seguinte, a condição será considerada de risco grave.
Valor Máximo = LT x FD Quadro 2 - Anexo 11
Onde: Limite de
LT → Limite de tolerância (Quadro 1) Tolerância
(ppm ou mg/m³)
Fator de Desvio

FD → Fator de desvio (Quadro 2)


0a1 3
1 a 10 2
10 a 100 1,5
Ácido Clorídrico → L.T. = 4ppm 100 a 1000 1,25
Fator de Desvio → F.D. = 2 (tabela: 4ppm está entre 1 e 10) acima de 1000 1,1
Valor Máximo = 4ppm x 2 = 8ppm
No exemplo 2, a insalubridade estará caracterizada quando ao menos uma das amostras
ultrapassar o LT (4ppm) do agente químico, pois o Ácido Clorídrico tem indicação de valor teto.
Para ser considerada situação de risco grave e iminente, basta que uma das amostras ultrapasse
o valor teto (8ppm). No exemplo, verificou-se que nenhuma das amostras ultrapassou o Valor
Máximo
11/07/2023 e, portanto, não é o caso de risco grave e Nunes
Prof. Flávio iminente. 67

67

ANEXO 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR


LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
INSALUBRIDADE : 10% ou 20% ou 40%

2. Todos os valores fixados no Quadro Nº 1 - Tabela de Limites de Tolerância são válidos


para absorção apenas por via respiratória.

3. Todos os valores fixados no Quadro n.o 1 como "Asfixiantes Simples" determinam


que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração
mínima de oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em volume. As situações nas
quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco
grave e iminente.

11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 68

68

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ANEXO 12 – POEIRAS MINERAIS


INSALUBRIDADE : 40%

Avaliação Quantitativa

69

ANEXO 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


INSALUBRIDADE : 40%
ASBESTO
1.1. Entende-se por "asbesto", também denominado amianto, a forma fibrosa dos silicatos
minerais pertencentes aos grupos de rochas metamórficas das serpentinas, isto é, a crisotila
(asbesto branco), e dos anfibólios, isto é, a actinolita, a amosita (asbesto marrom), a antofilita, a
crocidolita (asbesto azul), a tremolita ou qualquer mistura que contenha um ou vários destes
minerais;
1.2. Entende-se por "exposição ao asbesto", a exposição no trabalho às fibras de asbesto
respiráveis ou poeira de asbesto em suspensão no ar originada pelo asbesto ou por minerais,
materiais ou produtos que contenham asbesto.
4. Fica proibida a utilização de qualquer tipo de asbesto do grupo anfibólio e dos produtos que
contenham estas fibras.
5. Fica proibida a pulverização (spray) de todas as formas do asbesto.
6. Fica proibido o trabalho de menores de dezoito anos em setores onde possa haver
exposição à poeira de asbesto.
7.3. O fornecedor de asbesto só poderá entregar a matéria-prima a empresas cadastradas.
7.5. O cadastro deverá ser atualizado obrigatoriamente a cada 2 (dois) anos.
12. O limite de tolerância para fibras respiráveis de asbesto crisotila é de 2,0 f/cm3.
12.1. Entende-se por "fibras respiráveis de asbesto" aquelas com diâmetro inferior a 3
micrômetros, comprimento maior que 5 micrômetros e relação entre comprimento e diâmetro
superior a 3:1.
11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 70

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ANEXO 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


INSALUBRIDADE : 40%

MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS

1. O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à extração,
tratamento, moagem, transporte do minério, ou ainda a outras operações com exposição a poeiras do
manganês ou de seus compostos é de até 5mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.

2. O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à metalurgia
de minerais de manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas
secas, fabricação de vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação
de produtos químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras operações com exposição a fumos de
manganês ou de seus compostos é de até 1mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.

11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 71

71

ANEXO 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


INSALUBRIDADE : 40%

SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA


1. O limite de tolerância, expresso em milhões de partículas por decímetro cúbico, é dado pela
seguinte fórmula:
L.T. = 8,5 mppdc (milhões de partículas por decímetro cúbico)
% quartzo + 10
Esta fórmula é válida para amostras tomadas com impactador (impinger) no nível da zona respiratória e contadas
pela técnica de campo claro. A percentagem de quartzo é a quantidade determinada através de amostras em
suspensão aérea.

2. O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3 , é dado pela seguinte fórmula:

L.T. = 8 mg/m3
% quartzo + 2

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ANEXO 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


INSALUBRIDADE : 40%

SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA

4. O limite de tolerância para poeira total (respirável e não - respirável), expresso em mg/m3, é dado
pela seguinte fórmula:

L.T. = 24 mg/m3
% quartzo + 3

11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 73

73

ANEXO 13 – AGENTES QUÍMICOS II


INSALUBRIDADE : 10% ou 20% ou 40%

Avaliação Qualitativa

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ANEXO 12 – AGENTES QUÍMICOS


1. Relação das atividades e operações envolvendo agentes químicos consideradas insalubres em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. Excluam-se desta relação as atividades ou
operações com os agentes químicos constantes dos Anexos 11 e 12.
CARVÃO MERCÚRIO
Insalubridade de grau máximo: Insalubridade de grau máximo:
Trabalho permanente no subsolo em operações de corte, Fabricação e manipulação de compostos orgânicos de mercúrio.
furação e desmonte, de carregamento no local de
desmonte, em atividades de manobra, nos pontos de CROMO
transferência de carga e de viradores. Insalubridade de grau máximo:
Insalubridade de grau médio: Fabricação de cromatos e bicromatos. Pintura a pistola com
Demais atividades permanentes do subsolo pigmentos de compostos de cromo, em recintos limitados ou
compreendendo serviços, tais como: operações de fechados.
locomotiva, condutores, engatadores, bombeiros, Insalubridade de grau médio:
madeireiros, trilheiros e eletricistas. Cromagem eletrolítica dos metais. Fabricação de palitos fosfóricos
Insalubridade de grau mínimo: à base de compostos de cromo (preparação da pasta e trabalho
Atividades permanentes de superfícies nas operações a nos secadores). Manipulação de cromatos e bicromatos. Pintura
seco, com britadores, peneiras, classificadores, carga e manual com pigmentos de compostos de cromo em recintos
descarga de silos, de transportadores de correia e de limitados ou fechados (exceto pincel capilar). Preparação por
teleférreos. processos fotomecânicos de clichês para impressão à base de
compostos de cromo. Tanagem a cromo. 75

75

ANEXO 14 – AGENTES BIOLÓGICOS


INSALUBRIDADE : 20% OU 40%

Avaliação Qualitativa

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ANEXO 14 - AGENTES BIOLÓGICOS


INSALUBRIDADE : 20% ou 40%

Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela
avaliação QUALITATIVA.
Não há limites de tolerância para agentes biológicos:
não há avaliação QUANTITATIVA

1. Insalubridade de GRAU MÁXIMO: 40%


Trabalho ou operações, em CONTATO permanente com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente
esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças
infecto-contagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).

77

ANEXO 14 - AGENTES BIOLÓGICOS

2. Insalubridade de GRAU MÉDIO: 20%

Trabalhos e operações em CONTATO permanente com pacientes, animais ou com material infecto-
contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros
estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que
tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não
previamente esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e
tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados.

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ANEXO 14 - AGENTES BIOLÓGICOS INSALUBRIDADE : 20% ou 40%

Súmula nº 448 do TST


ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA
Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES
SANITÁRIAS. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1 com nova
redação do item II ) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014.
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para
que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a
classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério
do Trabalho.
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande
circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em
residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de INSALUBRIDADE EM
GRAU MÁXIMO, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº
3.214/78
11/07/2023
quanto à coleta e industrialização de lixo urbano.
Prof. Flávio Nunes 79

79

QUESTÕES

1. Para efeito de caracterização e classificação da insalubridade, deve ser observado o disposto na NR 15 e,


na sua ausência, aplicar-se-á o disposto na ACGIH -American Conference of Governmental Industrial
Hygienists.

2. Em caso de exposição a mais de uma condição insalubre, o trabalhador escolherá o percentual do


respectivo adicional.

3. Constatada condição insalubre por exposição ao ruído, deverá a organização adotar medidas corretivas
para tornar o ambiente de trabalho adequado para a saúde e integridade física do trabalhador.

4. O limite de tolerância para o ruído equivale a 100% da dose diária de exposição e o nível de ação, nos
termos da NR 9, tem valor equivalente a 50% do limite de tolerância.

5. Nos termos da NR 15, a caracterização e a classificação da insalubridade por exposição a agentes


biológicos deverão ser constatadas por avaliação qualitativa e quantitativa do respectivo agente.

6. O adicional de insalubridade poderá ser de 10%, 20% ou 40%, para qualquer exposição a agentes
ambientais, em função da concentração ou da intensidade do agente.
1-E; 2-E; 3-C; 4-C; 5-E; 6-E

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1. (ESAF_2006_AFT) Assinale as proposições relativas à CLT e NR 15 e assinale, a seguir, a


opção correta.
I. Ruído de impacto é aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 10
(dez) segundos, a intervalos superiores a 10 (dez) segundos.
II. Ativa-se o direito à percepção do adicional de insalubridade, quando os valores de exposição
ocupacional, para agentes químicos, ultrapassarem, 50% do limite permitido.
III. A neutralização, parcial, das condições ensejadoras de insalubridade determinará a cessação
do pagamento do adicional respectivo.
IV. O exercício de trabalho em condições insalubres assegura a percepção de adicional
compreendido, em escala contínua, entre 10% (dez por cento) e 40% (quarenta por cento) do
salário mínimo da região.

a) Todas as proposições estão corretas.


b) Apenas três proposições estão corretas.
c) Apenas uma proposição está correta.
d) Apenas duas proposições estão corretas.
e) Todas as proposições estão erradas. 81 R-E

81

2. (FEMPERJ_2012_EST_Valec_adaptada) Em conformidade com as determinações


da NR 15 (Atividades e Operações Insalubres), em relação ao pagamento do
adicional de insalubridade é correto afirmar que sua eliminação ou neutralização
ocorrerá mediante a implementação de medidas:
a) de “ordem geral restrita”;
b) de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites
de tolerância e também com a utilização de EPIs;
c) de controle dos fatores por meio de controle médico do PCMSO;
d) de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites
de tolerância e por utilização de EPIs, exceto os fatores correspondentes aos
riscos ambientais frio, radiação ionizante, vibração e biológicos.
e) de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites
de tolerância e por utilização de EPIs, exceto os fatores correspondentes aos
riscos biológicos e a umidade. R-B

82

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