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Normal e Anormal 1 23
Normal e Anormal 1 23
Anormal
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Psicopatologia Geral e Especial
21-02-2005 Carlos Mota Cardoso
Normal e Patológico
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Psicopatologia Geral e Especial
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Lógica da norma
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Psicopatologia Geral e Especial
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Normal e Patológico
Norma e cultura
• A norma não é apenas uma regularidade
estatística; é também um modelo cultural.
• O ocidente vive a crise das normas.
• Na modernidade não há ausência de
regras; simplesmente elas circulam cada
vez mais depressa, não dando sequer
tempo às sociedades para as absorver.
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Lagache
• Diferencia, tal como Jaspers, estados nos
quais existe uma ruptura com o passado
dos estados em que a personalidade do
paciente se apresenta como um
prolongamento compreensível da
personalidade anterior.
Ribot
• Tem uma visão oposta. A doença apenas
refracta as funções psíquicas, respeitando a
ordem dos elementos naturais.
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Minkowski
• Existe uma hierarquia do adoecer. Na afecção
somática não há ruptura do discurso com o seu
semelhante. Na doença mental autêntica rompe-
se este discurso. A alienação ultrapassa o
conceito de doença. No adoecer somático e
psíquico descobre-se uma espécie de superação
que emerge da intimidade do ser.
Leriche
• Tem uma visão diferente. Só há consciência
(substantiva) da vida através da janela da doença.
O normal biológico só se revela por infracções à
norma (como acontece na doença).
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Goldstein
• Em matéria de doença a norma é uma regra
individual. Uma média estatística não pode
determinar se um sujeito concreto é normal
ou anormal.
Henri Ey
• A vida corresponde a um movimentos
potencial de superação (não distinguindo
neste capítulo a anomalia psíquica da
somática). O normal é um julgamento de
valor – é uma noção limite.
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Karl Jaspers
• Desloca a noção de “normalidade” para o pólo do
doente. A apreciação que o doente faz do seu
estado, conjugada com as ideias que prevalecem
no seu meio social é que determinam a doença.
Kurt Scnheider
• Distingue o “anormal” psíquico em mórbido e não
mórbido. O conceito de doença (mórbido) é
“estritamente médico”. A enfermidade,
propriamente dita, só existe no somático.
“...designar, sem este fundamento, como mórbidos traços psíquicos ou sociais invulgares, não
possuem senão o significado de uma imagem, e portanto carece de valor com respeito ao
conhecimento”.
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(
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• Lagache – a consciência anormal
• Jaspers – a questão da compreensibilidade
• Kurt Shneider – o normal matemático
• Ribot – a ausência de rupturas
• Minkowski – a alienação capta-se mais pela
intuição do que pelo saber
• Goldstein – a norma é uma regra individual, não é
estatística
• Enri Ey – a norma não é um julgamento de
realidade, mas sim de valor
• Leriche – a saúde corresponde “à vida no silêncio
dos órgãos”
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Universo das Polaridades do
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“A doença é indissociável da vida e da morte”
“É ao mesmo tempo a morte vivente e a vida
agonizante”
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Evolução do Conceito de Normalidade
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Normal e Patológico
Normal, Anormal e Patológico nas linhas dos
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FIM
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