Você está na página 1de 13

Psicopatologia

Critérios de Normalidade

Psicologia
Psicopatologia
questões sobre os conceitos: normal / patológico
sofrimento
normalidade / anormalidade
transtornos mentais hoje
reflexão crítica
Psicopatologia
GERAÇÃO PROZAC
“Lizzie”
Principais critérios de normalidade
em medicina e psicopatologia
1. Normalidade como ausência de doença

 Ausência de sintomas, de sinais


ou de doenças.

 “A saúde é a vida no
silêncio dos órgãos.”
(Leriche, 1936)

consciência do enfermo excluída da conceituação


alteração anatômica ou o distúrbio fisiológico
2. Normalidade ideal

 Patológico: desvio em relação a um design


previsto para a espécie.

 Aquilo que é supostamente “sadio” / mais


“evoluído”.

 Baseado em critérios socioculturais e


ideológicos arbitrários.

 Adaptação do indivíduo à normas morais e


políticas.
3. Normalidade estatística

 Aplica-se especialmente a
fenômenos quantitativos, com
determinada distribuição estatística
na população geral
4. Normalidade como bem-estar

 “completo bem-estar físico, mental


e social” (OMS, 1946)
 Critícável / amplo
5. Normalidade funcional

 O fenômeno é considerado patológico a


partir do momento em que é disfuncional
e produz sofrimento para o próprio
indivíduo ou para seu grupo social.
 Aspectos qualitativos
6. Normalidade como processo

 Consideram-se os aspectos dinâmicos


do desenvolvimento psicossocial, das
desestruturações e das
reestruturações ao longo do tempo.
7. Normalidade subjetiva

 Maior ênfase à percepção


subjetiva do próprio indivíduo em
relação a seu estado de saúde,
às suas vivências subjetivas.
8. Normalidade como liberdade
 A saúde mental se vincularia às
possibilidades de transitar com graus
distintos de liberdade sobre o mundo e sobre
o próprio destino

Limitações das possibilidades de existência, de exercer diferentes graus de liberdade


na relação com o mundo e consigo mesmo
9. Normalidade operacional
 Define-se, a priori, o que é normal e o
que é patológico e busca-se trabalhar
operacionalmente com esses
conceitos, aceitando as
consequências de tal definição prévia.
(reduzir ao diagnóstico/ compreender)
Referências
DALGALARONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3ª ed. – Porto
Alegre: Artmed, 2019.
GAUDENZI, P. Normal e Patológico no naturalismo e no normativismo em saúde: a
controvérsia entre Boorse e Nordenfelt. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2016, v. 26,
n. 03 [Acessado 15 Setembro 2021], pp. 747-767. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-
73312016000300003>. ISSN 1809-4481.
LANDEIRA-FERNANDEZ, J.; CHENIAUX, E. Cinema e loucura: conhecendo os transtornos
mentais através dos filmes. São Paulo: Artmed; 2010.
MACEDO, L. S. R.; SPERB, T. M. Regulação de Emoções na Pré-Adolescência e Influência da
Conversação Familiar. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Abr-Jun 2013, Vol. 29 n. 2, pp. 133-140.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre, Artmed, 12ª ed; 2013.

Você também pode gostar