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PSICOPATOLOGIA II Rayanne Bárbara

Psicóloga (UFRB)
Psicanálise
Educação Especial e Inclusiva
O QUE É?

(A) NORMALIDADE
Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz: lata
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo
Mas quando o poeta diz: meta
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudo, nada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha a caber o incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
“Fito-me frente a frente
E conheço quem sou.
Estou louco, é evidente,
Mas que louco é que estou?
É por ser mais poeta
Que gente que sou louco?
Ou é por ter completa
A noção de ser pouco?”
Fernando Pessoa
SAÚDE • o indivíduo é responsável por
seus atos e deve responder
X Forense
legalmente por eles. Implicações
legais, criminais e éticas
DOENÇA
• Tanto problema como objeto
LIMÍTROFES Epidemio
de trabalho e pesquisa
Psiquiátrica
questão de grande controvérsia
(Almeida Filho, 2000).
• Análise do contexto
Psiquiatria sociocultural
cultural e
etnopsi
SAÚDE • demandas assistenciais de
determinado grupo populacional
X Saúde Mental
e políticas de

DOENÇA
saúde

• Capacidade e adequação de um
indivíduo para exercer certa
LIMÍTROFES Orientação e profissão
capacitação
profissional
questão de grande controvérsia
(Almeida Filho, 2000).
• Capacidade de discriminar se tal
fenômeno é normal ou patológico
Prática
Clínica
CRITÉRIOS DE
Ausência de doença N
• Não tem um transtorno mental definido. O
R
Ideal M
• Estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal, o A
que é supostamente “sadio”, mais “evoluído”. L
I
Estatística D
• Fenômenos quantitativos. A
D
Como bem-estar E
• Completo bem-estar físico, mental e social.
CRITÉRIOS DE
Funcional N
• Disfuncional quando produz sofrimento. O
Processo R
• os aspectos dinâmicos do desenvolvimento M
psicossocial, das desestruturações e das A
reestruturações ao longo do tempo. L
Subjetiva I
• percepção subjetiva do próprio indivíduo em D
relação a seu estado de saúde, às suas vivências A
subjetivas. D
Liberdade E
• possibilidades de transitar com graus distintos de
liberdade sobre o mundo e sobre o próprio destino.
definições diferentes a depender Psiquiatria legal e forense

Estudado junto da área de saúde mental Epidemiológica psiquiátrica


com conceito de Planejamento em saúde
saúde e doença mental e políticas de saúde
Psiquiatria cultural e
Questão de etnopsiquiatria
grande Orientação e capacitação
controvérsia
NORMAL E PATOLÓGICO profissional
Prática clínica

Ausência de doença
Ideal
Estatística
Análise crítica
Critérios de e reflexiva
Como bem-estar
normalidade
Funcional
O que faz um profissional adotar
Processo
um critério ou outro depende
Subjetiva das próprias opções filosóficas,
Liberdade ideológicas e pragmáticas
PSICOPATOLOGIA
fenômenos

filosóficas
Exige postura permanentemente
crítica e reflexiva dos
Profissionais.
objetivos
REFERÊNCIAS
o Canguilhem, Georges. (2010). O Normal e o Patológico. 6ª.ed. Rio de
Janeiro: Forense Universitária.

o Dalgalarrondo, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. 2ª


edição, 2007. Artes Médicas. Capítulo 3.

o Martins, F. (1999). O que é pathos. Revista Latinoamericana de


Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. II, n. 4, p. 62-80.
http://www.scielo.br/pdf/rlpf/v2n4/1415-4714-rlpf-2-4-0062.pdf

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