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SUBSÍDIO BÍBLICO E TEOLÓGICO – Revista de Adultos da EBD

Pesquisa e produção: Pr. Isaque C. Soeiro 1


Revisão orto-gramatical: Pr. Mário Saraiva 2

RESUMO

O presente texto serve de apoio aos Educadores da Escola Bíblica Dominical, especialmente aos
que ensinam a Revista de Adultos do 3º Trimestre de 2023, intitulado: “A Igreja de Cristo e o
Império do Mal: como viver neste mundo dominado pelo espírito da babilônia” (currículo da
CPAD), cujo conteúdo foi desenvolvido pelo pastor-teólogo pentecostal Douglas Baptista.

As citações bíblicas foram retiradas da Nova Almeia Atualizada – NAA (SBB, 3ª Ed.), salvo as
indicações em contrário e devidamente referenciadas.

Este breve subsídio de apoio à Lição 02, “Deturpação da Doutrina Bíblica do Pecado”, foi escrito
segundo os seguintes objetivos: apresentar aspectos dos ataques na pós-modernidade contra
a doutrina bíblica do pecado; e, ressaltar formas de a Igreja reagir contra a banalização do
pecado e na reafirmação fiel da doutrina bíblica do pecado.

1
Pr. Isaque C. Soeiro, pastor auxiliar na Igreja Evangélica Assembleia de Deus na cidade de Satubinha (MA). Graduações em:
Bacharel em Administração (UNITINS-TO), Bacharel em Teologia (FATEH-MA). Pós-graduações em: Especialização em Gestão
Educacional (UNISEB-COC), Especialização em Ciência das Religiões (ILUSES/FATEH-MA), Mestrado em Teologia (FAETAD) e
Mestrando em Ciência das Religiões (ILUSES/LUSÓFONA). Diretor do Instituto Pentecostal de Educação Cristã – IPEC. Membro
do conselho de educação e cultura da CEADEMA. E-mail: ic.soeiro.ic@gmail.com.
2
Pr. Mário Saraiva, pastor auxiliar na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Buriticupu (MA). Graduações em: Licenciatura
em Letras, com habilitação em Português, Inglês e suas respectivas literaturas (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA).
Pós- graduações em: Especialista em Teologia (Universidade Estácio de Sá – UNESA), Pós-Graduando em Exegese Bíblica (Centro
de Estudos Bet-Hakam) e Mestrando em Ciências Teológicas (Universidade de Desenvolvimento Sustentável – UDS, Assunção,
Paraguai). E-mail: pr.mariosaraiva@gmail.com.
INTRODUÇÃO

Uma das marcas da pós-modernidade é a tentativa da relativização de todas as coisas. Em se tratando das
doutrinas bíblicas, tal relativização é altamente perniciosa. E é isso que, infelizmente, tem acontecido, até
em muitos círculos que dizem cristãos. É claro que isso não é e nunca foi uma novidade. Ao longo de sua
história, a Igreja de Cristo sempre enfrentou o constante perigo das heresias.

Neste próximo domingo, toda essa problemática será colocada em evidência, com uma abordagem acerca
da relativização do pecado. À luz da Bíblia, pecar é, antes de tudo, errar o alvo, distorcer a vontade de
Deus e ultrapassar os limites estabelecidos por Deus. Essa ideia é absoluta e, portanto, não precisa se
adaptar a qualquer época ou lugar.

A Bíblia, de fato, é um livro de verdades absolutas, afinal, ela trata da vontade do Deus eterno, que não
mundo e nem tem sombra de variação (Tiago 1.17).

A doutrina do pecado, portanto, não precisa ser acomodada ou remodelada ao pensamento hodierno; o
ser humano é que precisa entender que o pecado continua algo extremamente grave e que, se não
abandonado (Provérbios 28.13), gerará terríveis consequências; na verdade, a ruína e perdição eterna
(Romanos 3.23).

Nas páginas seguintes, então, tem-se, em um primeiro momento, uma abordagem sobre o ataque à
doutrina bíblica do pecado, mostrando a origem e as características de tal insurreição; logo após, o leitor
é conclamado a reafirmar a doutrina bíblica do pecado.

Bons estudos!

2
1. O ATAQUE CONTRA A DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO

O atual momento é recorrentemente denominado de pós-modernidade, considerado o período que


suplantou os ideais da Modernidade, predominado pelas seguintes características: o secularismo, o
individualismo, o relativismo, o materialismo, o pragmatismo, o hedonismo, o consumismo, a
desestruturação de tradições e instituições, movimentos de minorias, a midiatização e tecnologias da
informação e comunicação (TIC’s), entre outras. Essas características impactaram os âmbitos social,
político, econômico, jurídico, filosófico, cultural, educacional, religioso, científico e tecnológico. Toda essa
conjuntura ataca sucessivamente a tradição judaico-cristã, a cosmovisão cristã e as sãs doutrinas das
Escrituras, incluindo a doutrina bíblica do pecado.

Obviamente que, desde o início da História da Igreja, o verdadeiro Evangelho tem sido atacado por
“espíritos enganadores e ensinos de demônios”, que se manifestam através de falsos obreiros/mestres
com suas falsas doutrinas (1 Tm 4.1-2; cf. At 20.29-30; 2 Tm 4.3-4; 2 Pe 2.1-3; 1 Jo 2.18-27; 4.1-6). Porém,
no contexto da pós-modernidade, aos ataques que vêm dos falsos mestres no âmbito do Cristianismo se
adicionou a pressão mundana por meio de movimentos ditos culturais e ideológicos que influenciam a
sociedade, a política e o jurídico contra a ortodoxia e pregação fiel das Escrituras. Neste cenário, é
considerado “politicamente incorreto” a mensagem bíblica do Evangelho, que afirma a realidade do
pecado como a causa primária das deturpações pessoais, morais e espirituais do ser humano, com suas
consequentes mazelas em todas as esferas da existência humana; por tudo isso, eles intentam reputar
como falsidade e alienação a declaração de que todos pecaram, estão destituídos da comunhão com Deus
e carregam sobre si o jugo da culpa e condenação eterna cuja única saída é a aceitação da oferta graciosa
de salvação dada por Deus Pai, mediante o arrependimento e a fé em Jesus Cristo; sendo aplicada
pessoalmente pelo Espírito Santo, mediante o poder do Evangelho/Palavra de Deus (Jo 3.16-21; Rm 1.16-
17; 3.23-24; 1 Tm 1.15).

À vista do contexto acima descrito, nesta seção, é apresentado um panorama sobre o ataque maligno e
mundano contra a doutrina bíblica do pecado – ponto doutrinal essencial do Evangelho.

1.1 - A ORIGEM BÁSICA DO ATAQUE CONTRA A DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO.

A natureza pecaminosa é incisivamente enganosa. Por isso, os ataques na pós-modernidade contra a


doutrina bíblica do pecado vêm de uma raiz básica: o engano da natureza pecaminosa. O ser humano
nasce no estado de pecaminosidade, possuindo desde o nascimento uma natureza carnal/pecaminosa
que, entre suas operações, está o engano nas mentiras.

Na pós-modernidade, assim como sempre foi, os ataques contra a Verdade, incluindo a doutrina bíblica
do pecado, são reações da própria natureza pecaminosa humana agindo contra Deus e sua Palavra. Neste
sentido, o pastor-teólogo Renato Vargens3 bem afirma que pregar biblicamente contra o pecado e suas
consequências desperta – inerentemente – a ira dos pecadores, uma vez que o estado/natureza
pecaminosa sempre luta contra Deus e sua Palavra.

É útil destacar dois fatos bíblicos:

1.1.1 - A natureza pecaminosa leva o ser humano a viver sempre no autoengano.

3
VARGENS, Renato. Quando a Igreja relativiza o poder do pecado. Artigo publicado em:
http://renatovargens.blogspot.com/2011/08/quando-igreja-relativiza-o-poder-do.html. Acesso em 04/07/2023.
3
Parafraseando as descrições de Isaías 5.20-21 e Romanos 1.21-25, a natureza pecaminosa leva o ser
humano a viver de engano em engano, chamando o mal de bem e o bem de mal, fazendo das trevas
como se fosse luz e da luz como se fosse trevas, mudando o amargo em doce e o doce em amargo,
parecendo ser sábios aos próprios olhos, sendo que se tornaram nulos em próprios raciocínios,
insensatos em seus corações e vivem na obscuridade dos enganos, ilusões e mentiras, trocando a
verdade de Deus pela mentira ímpia, mundana e maligna.

1.1.2 - A natureza pecaminosa leva o ser humano a viver sempre contra Deus e sua Palavra.
Romanos 8.7-8 atesta: “Pois a mentalidade da natureza humana é sempre inimiga de Deus. Nunca
obedeceu às leis de Deus, e nunca obedecerá. Por isso aqueles que ainda estão sob o domínio de sua
natureza humana não podem agradar a Deus” (NVT). A humanidade sob o domínio da natureza
carnal sempre busca satisfazer seus desejos perniciosos, de modo que “aqueles que são dominados
pela natureza humana pensam em coisas da natureza humana” (Rm 8.5/NVT).

Desse modo, a pessoa dominada pela pecaminosidade nunca estará satisfeita com a Verdade e
nunca agradará a Deus. Antes, se levantará contra a Verdade não aceitando o diagnóstico
verdadeiro que Deus fez da humanidade: “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23) e
rejeita a graça reconciliadora e salvadora pela fé em Jesus Cristo: “... evangelho, porque é o poder
de Deus para a salvação de todo aquele que crê [...] Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com
Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 1.16; 5.1).

Os ataques contra a doutrina bíblica do pecado são, pois, reações da própria natureza pecaminosa
humana contra a verdade e contra sua vontade perniciosa. No pecado, a sociedade mundana sempre
concorrerá contra Deus em inimizade e rebeldia contra sua Palavra santa e viva.

1.2 - O ATAQUE CONTRA A DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO.

Fundamentalmente, a Bíblia afirma clara e exaustivamente por afirmações propositivas e exemplos a


realidade do pecado e suas consequências na vida humana – desde o rompimento da comunhão com
Deus até o fato de estar sob o juízo de Deus para a condenação eterna. A Bíblia ensina que os progenitores
da raça humana, Adão e Eva, pecaram e, com eles, toda a humanidade pecou; de modo que todo ser
humano teve sua natureza corrompida, sendo culpado e passível de condenação eterna, passando a
subsistir em estado espiritualmente morto e sob o domínio escravizador dos impulsos incontroláveis da
natureza pecaminosa agindo sempre contra Deus e sua Palavra (Gn 3; Sl 10.3-11; 36.1-4; 51.3-5; Mc 7.14-
23; Rm 1.19-32; 3.23; 5.12; Gl 5.16-25; Ef 4.17-19; Cl 3.5-9). Essa verdade é parte essencial do Evangelho
e sua relativização desconfigura a beleza e grandiosidade infinitas do Evangelho da glória de Deus!

Entretanto, o etos pós-moderno considera o Verdadeiro Evangelho “politicamente incorreto” e impõe


sobre a mensagem do Evangelho toda forma de relativização e descaracterização, para que a mensagem
cristã se ajuste ao concorrido mercado das ideias e ideologias pluralistas tidas como aceitáveis, tornando
o Evangelho apenas mais uma opção de filosofia de vida no sistema mundano – que jaz no maligno.

1.2.1 - Desvios filosófico-ideológicos sobre o pecado.


Todos os âmbitos da sociedade pós-moderna estão alinhados, cada vez mais, na oposição contra a
doutrina bíblica do pecado e contra o dever ministerial de pregar com fidelidade o Verdadeiro
Evangelho que expõe a natureza deturpada do ser humano.

4
As ideologias pós-modernas, sobretudo aquelas com ideias progressistas que defendem a
banalização da sexualidade, a ideologias dos transgêneros e a favor do aborto, influenciam vários
setores da sociedade, exercendo pressão sobre os políticos para legislarem, tornando legal a
pecaminosidade e tendo amparo jurídico para deturpações advindas do pecado. Nesse contexto, a
doutrina bíblica do pecado é imiscuída pela força do humanismo e relativismo, sendo “minimizado
e repudiado”4 qualquer declaração do pecado pessoal como ensina as Escrituras.

1.2.2 - Desvios doutrinários e teológicos sobre o pecado.


Na história da Igreja e da Teologia, especialmente no período da modernidade, surgiram abordagens
teológicas desviadas da ortodoxia bíblica; estas, encabeçadas pelo movimento do liberalismo
teológico ou teologia liberal, acabaram por propor novas definições de pecado e formas heréticas
de tratamento do pecado.

De modo geral, os desvios doutrinários e teológicos acerca da doutrina do pecado ocorrem:

A. Nas formas e abordagens teológicas influenciadas pelas filosofias e ideologias humanistas. De


modo geral, a maior parte das “Teologia Contemporâneas”5 sofreu fortes influências: por um
lado, das filosofias e ideologias surgidas a partir do Iluminismo, que colocaram o homem no
centro de todas as coisas e passaram a reconhecer que as descobertas e avanços das ciências
têm forte implicações na reformulação da doutrina e pregação cristã; e, por outro lado, pela
tendência atual de acentuar a inclusão dos grupos minoritários, além das implicações de querer
dá um desfecho final na dura realidade socioeconômica dos mais pobres e marginalizados.

Com isso, surgiram novos termos, definições e propostas de tratamento no campo da


Hamartiologia, reelaborando o que é pecado e como tratar o pecado na atualidade. Nesse
campo, surgiram graves desvios bíblicos e doutrinários, que não tratam de forma bíblica a
seriedade do pecado e não proclamam a verdadeira salvação do pecador mediante a fé e
regeneração em Jesus Cristo. Nesse lastro, é importante conhecer e refutar os desvios do
Liberalismo Teológico, Teologia do Evangelho Social, Teologia da Libertação, Teologia das
minorias (como “Teologia Negra”, “Teologia Inclusiva” e “Teologia Feminista”).

B. Nos ministérios pastorais que relativizam a doutrina bíblica do pecado para adotar a pauta
pós-moderna. Muitos líderes protestantes e evangélicos estão capitulando o etos pós-moderno
de relativização do pecado e do corpo doutrinário autenticamente bíblico; são líderes
eclesiásticos que passam a tratar pensamentos, motivações, atitudes e hábitos pecaminosos
como se fossem problemas causados por traumas, preconceitos e pela opressão do sistema
sociopolítico, problemas estes a serem tratados com técnicas de psicologismos baratos,
autoajuda ou táticas do coaching, além da sugestão absurda da necessidade de fazer uma
“releitura” da Bíblia para contextualizar a igreja e a pregação cristã com os anseios de inclusão
na pós-modernidade, especialmente no que diz respeito à diversidade sexual e minorias. A
doutrina bíblica do pecado é negada e substituída por falsos ensinos, sendo que estes líderes
são falsos pastores e mestres com falsas soluções que conduzem à condenação eterna!

4
ALLISON, Gregg R. 50 verdades centrais da fé cristã: um guia para compreender e ensinar Teologia. São Paulo, SP: Vida Nova,
2021, p. 163.
5
Nomes dados às novas formas e abordagens teológicas surgidas a partir dos desafios do Iluminismo para a fé cristã; enfim, a
maior parte dessas novas formas e abordagens teológicas foram fortemente influenciados por filosofias e ideologias humanistas.
5
Enfim, a pós-modernidade tem sido um período de conjuntura política, jurídica, ideológica, cultural e
religiosa que propicia ondas sucessivas de ataques contra a pureza doutrinária da Igreja e em relação à
própria natureza da Bíblia.

CONCLUSÃO
“A REAFIRMAÇÃO DA DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO”

1. Todo cristão deve buscar a contínua dependência do Espírito Santo quanto ao discernimento
espiritual e luta vitoriosa contra o engano da natureza pecaminosa. Todo aquele que crer em
Jesus Cristo como Salvador e Senhor já está salvo e está livre de toda a condenação (Jo 3.16-18;
5.24; Rm 8.1-11). O salvo foi regenerado pelo Espírito Santo, através do poder vivificador da
Palavra de Deus; de modo que o salvo tem nova vida habitada e capacitada por Deus Espírito Santo
(Tg 1.18; 1 Pe 1.22-25). Contudo, como diz Gálatas 5.16-26, o cristão ainda possui a natureza
pecaminosa que tenta induzir à desobediência e pecado, pelo que é necessário viver no Espírito
Santo para vencer a natureza carnal.

À vista disso, é preciso que o cristão viva piedosamente em Jesus Cristo, sendo dedicado ao estudo
das Escrituras e sãs doutrinas com oração incessante, para que o Espírito Santo tenha domínio na
vida cristã para a vida eterna! E, além disso, é necessário viver na dependência da iluminação do
Espírito, que convence quanto ao pecado, e humildemente reconhecer os próprios erros e
pecados com contrição, arrependimento e busca de perdão em Jesus Cristo, como diz o apóstolo
João:

1 João 1.7 – 2.2: “Se andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com
os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que
não temos pecado nenhum, a nós mesmos enganamos, e a verdade não está em nós. Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça. Se dissermos que não cometemos pecado, fazemos dele um
mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para
que vocês não pequem. Mas, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo,
o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios,
mas também pelos do mundo inteiro”.

Viver no Espírito Santo é viver em novidade de vida em Jesus Cristo, permanecer na Verdade e
andar na Luz, na contramão da velha natureza e contra os impulsos carnais!

2. Os ministros devem ensinar a Igreja no que diz respeito à doutrina bíblica do pecado. A Igreja
precisa ser doutrinada sistematicamente e compreender todos os aspectos da doutrina do pecado,
incluindo o estudo: 1) Os termos bíblicos, no hebraico e no grego, que correspondem a “pecado”,
“iniquidade”, “transgressão”; 2) Os termos doutrinários e teológicos como “definição de pecado”,
“origem do pecado”, “Queda”, “natureza carnal”, “pecado original”, “pecado atual”, “natureza do
pecado”, “obras da carne”, “universalidade do pecado”, “imputação do pecado”, “corrupção”,
“culpa”, “morte espiritual”, “condenação ou morte eterna”, “a relação do pecado com o diabo e
o mundanismo”, entre outros aspectos da doutrina do pecado.

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3. Os ministros devem ensinar apontando pecados específicos enfatizados na pós-modernidade. O
ensino geral da Bíblia afirma que o pecado se intensifica em graus mais degradantes: é a
“multiplicação da iniquidade”. Neste sentido, o apóstolo Paulo aos Romanos 1.30 ensina que a
natureza carnal/pecaminosa leva o ser humano a inventar novas formas de pecados: “inventores
de males” (NAA), “inventam maneiras de praticar o mal” (NVI) ou “inventam novas maneiras de
pecar” (NVT).

Na pós-modernidade, especialmente desde a década de 1960, surgiram novas ênfases de pecados,


pelo que é dever ministerial denunciar as novas tendencias, pensamentos, atitudes e hábitos
pecaminosos, como: ideologias progressistas com a normalização de ideias de minorias, a
banalização do sexo, a diversidade sexual e de gêneros sexuais, a desestruturação da instituição
familiar, quebra das tradições judaico-cristãs, a banalização do divórcio, a proliferação e defesa
normatização do homossexualismo e casamento homoafetivo, as novas estruturas familiares, a
imposição da inclusão de minorias etc. É preciso ensinar a Bíblia denunciando as formas de pecado
banalmente propagadas na pós-modernidade.

APOIO:

Comissão de Educação da CEADEMA Conduzindo a Educação Através do Reino

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