Relatório de

Pesquisa em Economia e Finanças

2022
Sumário
Introdução, 3

Série de Trabalhos para Discussão, 5

Artigos Publicados em Revistas Especializadas, 11

Seminários e Workshop da Rede de Pesquisa, 13

IV.1 Seminários internos, 13
IV.2 VII Workshop da Rede de Pesquisa, 15

Teses e Dissertações em Economia e Finanças, 16

V.1 Dissertações de mestrado, 16
V.2 Teses de doutorado, 16

Lista de Autores, 17
VI.1 Autores internos, 17
VI.2 Autores externos, 20

Apêndice, 21
A.1 Siglas, 21
3 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

I Introdução

Pesquisas são fundamentais para a formulação de
políticas públicas. A pesquisa desenvolvida no Banco
Central do Brasil (BC) desempenha papel fundamental
no cumprimento da missão institucional de assegurar a
estabilidade do poder de compra da moeda, zelar por
um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo,
e fomentar o bem-estar econômico da sociedade. É
com essa percepção que nossa Instituição busca se
consolidar como um centro de excelência em pesquisa
nas áreas afins do BC. Este Relatório é uma publicação
anual elaborada pelo Departamento de Estudos e
Pesquisas (Depep) e tem como objetivo divulgar, tanto
para o público interno quanto para a sociedade em
geral, as atividades relacionadas à pesquisa em econo-
mia e finanças produzidas no BC.1
Nesta edição, o Relatório de Pesquisa em Economia
e Finanças do BC cobre as publicações e as atividades
ligadas à pesquisa que ocorreram ao longo de 2022.
O principal veículo de divulgação da pesquisa do BC
são os Trabalhos para Discussão. Em 2022, foram
publicados onze trabalhos nessa série. Em termos de
publicação de artigos em revistas especializadas, des-
taca-se a publicação nas revistas Journal of Financial
Economics, Journal of Econometrics e Journal of Banking
and Finance.
Outro aspecto de fundamental importância para a
pesquisa é a realização de seminários e workshops,
com participação de pesquisadores de outros bancos
centrais, organismos internacionais, centros de pes-
quisas e universidades, bem como o desenvolvimento
de pesquisas conjuntas com essas instituições.
A pandemia da Covid-19 continuou a impactar diver-
sos eventos, como conferências e seminários, no
Brasil e no mundo, ao longo de 2022, levando ao seu
cancelamento ou a apresentações remotas. Os semi-
nários acadêmicos do Depep, por sua vez, ocorreram
normalmente, de forma totalmente remota. Foram
realizadas 23 apresentações no ano, contando com
participação de servidores do Depep e de outras
unidades do BC, de pesquisadores de universidades
brasileiras e estrangeiras, além de outras instituições
de pesquisa.
Adicionalmente, em novembro, a Rede de Pesquisa
em Economia e Finanças realizou seu VII Workshop
Anual, no qual foram apresentados cinco trabalhos.
Entre moderadores, apresentadores e debatedores,
houve a participação de quatorze servidores de sete
unidades do banco e do Programa de Pós-Graduação
(PPG).
A Agenda de Pesquisa 2021-2024 foi publicada, em
dezembro de 2021, com o objetivo de nortear a pes-
quisa do BC no período, levando em consideração sua
missão institucional, objetivos estratégicos e os desa-
fios trazidos pelas novas tecnologias. As três grandes
áreas da Agenda de Pesquisa são: Macroeconomia,
finanças e política monetária; SFN: eficiência, esta-
bilidade e seus efeitos na economia real; e Inovação
tecnológica.2

1 A elaboração do Relatório contou com a colaboração da Universidade Banco Central (UniBC) no levantamento das informações sobre publicações externas e sobre dissertações e teses.
2 A Agenda de Pesquisa pode ser acessada em https://www.bcb.gov.br/publicacoes/agenda_pesquisa_2021.
4 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

Em 2022, houve expressiva aderência à agenda. Dos
trabalhos publicados na Série de Trabalhos para
Discussão, 91% estão contemplados nesses três
grandes temas (Gráfico 1).
Gráfico 1 – Trabalhos para discussão e a Agenda de Pesquisa
Gráfico 1 – Trabalhos para discussão e a Agenda de Pesquisa
apresentados na Seção IV. As dissertações de mestrado
e as teses de doutorado defendidas por servidores no
âmbito do PPG estão elencadas na Seção V. Finalmente,
apresenta-se, na Seção VI, a lista dos autores do BC e de
autores externos mencionados ao longo do Relatório.

Inovação
Tecnológica
9%

SFN:
eficiência, estabilidade
e seus efeitos na
economia real
36%
Macroeconomia,
finanças e economia
monetária
46%

Outros
9%

A seguir, na Seção II, são apresentadas as estatísticas

e os resumos dos trabalhos divulgados na Série de
Trabalhos para Discussão. Na Seção III, são elencados os
artigos publicados em revistas especializadas das áreas
de economia e de finanças com participação de autores
do BC. A lista dos seminários acadêmicos do Depep
e o programa do Workshop da Rede de Pesquisa são
5 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

II Série de Trabalhos para Discussão

Principal veículo de disseminação da pesquisa no BC, Dos 22 autores dos Trabalhos para Discussão publica- Utilizando a classificação do Journal of Economic
a Série de Trabalhos para Discussão publicou 576 dos em 2022, 50% são servidores do Depep, 5% de Literature (JEL), observa-se que as áreas mais explora-
trabalhos entre 2000 e 2022, sendo onze em 2022 outras unidades do BC, 20% de universidades brasi- das foram de Macroeconomia e Economia Monetária,
(Gráfico 2). leiras e 15% de universidades estrangeiras (Gráfico 3). com sete trabalhos; Finanças e Economia Bancária,
com cinco; e Microeconomia, com cinco (Gráfico 4).
Gráfico 2 – Trabalhos para discussão publicados entre 2000 e Gráfico 3 – Filiação dos autores dos Trabalhos para discussão em
2022 2022 3 – Filiação dos autores dos Trabalhos para Discussão em 2022
Gráfico Gráfico 4 – Trabalhos para discussão por áreas em 2022*
Gráfico 2 – Trabalhos para discussão publicados entre 2000 e 2022 Gráfico 4 – Trabalhos para discussão por áreas em 2022*
50
8
45 Macroeconomia e Economia Monetária
Demais 7 Finanças e Economia Bancária
40 10% Microeconomia
Métodos Matemáticos e Quantitativos
6
Desenvolvimento econômico

Número de trabalhos
35
Número de Trabalhos

Economia do trabalho e demografia econômica

5
30 Universidades Organização industrial
Economia Internacional
estrangeiras 4 Economia da saúde, educação e estado de previdência
25
15% Depep 3
Direito e economia

20 50%
2
15
Universidades 1
10
brasileiras
0
5 20%
*Como os trabalhos podem cobrir mais de uma área, a soma é superior ao número de trabalhos.
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Outras
unidades
do BCB A seguir, apresentam-se os resumos dos trabalhos
5% divulgados na Série de Trabalhos para Discussão no
sítio do BC na internet em 2022.
6 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças
TD561
Métodos de Aprendizado de Máquina para
Previsão de Inflação no Brasil: novas abordagens
versus métodos clássicos (texto em inglês)
Julho/2022
Gustavo Silva Araujo e Wagner Piazza Gaglianone
Neste artigo, exploramos vários métodos de aprendi-
zado de máquina (ML – Machine Learning, em inglês)
para prever a inflação no Brasil. Um extenso exercício
de previsão fora da amostra é construído para diver-
sos horizontes de projeção, utilizando uma base de
dados com 501 séries temporais e 50 métodos de
previsão de inflação, incluindo novas técnicas de ML
propostas neste trabalho, modelos econométricos
tradicionais e métodos de combinação de previsão.
Adicionalmente, utilizamos diversas ferramentas para
identificar as variáveis mais relevantes para prever a
inflação, ajudando, portanto, a “abrir a caixa preta”
de ML. Apesar de não identificarmos um modelo que
domine os demais de forma universal, os resultados
indicam que os métodos de ML podem, em vários
casos, superar modelos econométricos tradicionais
em termos do erro quadrático médio. Além disso, os
resultados indicam a existência de não linearidades na
dinâmica da inflação que são relevantes para a previ-
são desta variável. O conjunto de melhores métodos
de previsão geralmente inclui combinações de previ-
sões, métodos baseados em árvores (como random
forest e xgboost), breakeven inflation e expectativas
baseadas em surveys. Em conjunto, esses resultados
oferecem uma valiosa contribuição para a literatura
de projeção de variáveis macroeconômicas, especial-
mente com foco na inflação brasileira.
Classificação JEL: C14, C15, C53, C55, E17, E31
TD562
Persistência e Volatilidade do Gap de Inflação
(texto em português)
Julho/2022
Sidney Caetano, Nelson da Silva e Guilherme Moura
Neste artigo, estimamos uma tendência para a inflação
brasileira, com a finalidade de apresentar uma medida
alternativa de inflação de longo prazo e trazer um
novo complemento aos tradicionais núcleos de infla-
ção. Além da análise econômica do comportamento
dessa estimativa, aplica-se uma avaliação de capaci-
dade preditiva em pseudo tempo real. A obtenção da
tendência também permitiu verificarmos a dinâmica
da persistência e da volatilidade do gap da inflação
durante o atual regime monetário. No período em
análise, os resultados revelam-se correlacionados com
a conjuntura brasileira, com contribuições positivas da
tendência no processo preditivo da inflação. Ainda,
eles mostram uma resistência de convergência da
taxa de inflação às metas estabelecidas pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN), diante de um considerável
nível de persistência do gap da inflação. Já a volatili-
dade do gap corrobora e identifica ao mesmo tempo
as grandes oscilações presentes no cenário econômico
doméstico e externo.
Classificação JEL: E31, E52, E58
Publicado em Estudos Econômicos, 52(4), out/dez 2022.
TD563
O Impacto de Longo-Prazo da Educação Financeira
no Ensino Médio: evidência do Brasil (texto em inglês)
Julho/2022
Miriam Bruhn, Gabriel Garber, Sergio Koyama e Bilal Zia
Em 2011, foi realizada a análise de impacto de um
programa de educação financeira abrangente para o
ensino médio por meio de um RCT (randomized control
trial), com 892 escolas em seis estados brasileiros.
Usando dados administrativos, este artigo acompanha
aproximadamente 16.000 estudantes ao longo dos
nove anos seguintes ao programa. Os resultados de
curto prazo indicavam que os alunos do grupo trata-
mento utilizavam crédito caro e atrasavam pagamen-
tos. Entretanto, nos resultados de longo prazo, esses
alunos tiveram menor probabilidade que os alunos do
grupo de controle de tomar créditos com juros altos
e de apresentarem atrasos. Os alunos do grupo trata-
mento também tiveram maior probabilidade de serem
7 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças
microempreendedores individuais e menor probabili-
dade de estarem formalmente empregados.
Classificação JEL: D14, D91, I25, O12
TD564
Previsão do PIB Brasileiro com Dados de Pagamentos
(texto em inglês)
Agosto/2022
Raquel Nadal Cesar Gonçalves
Dados eletrônicos de pagamento são potencialmente
úteis para antecipar o ritmo de atividade econômica,
uma vez que são conhecidos com menor defasagem
comparativamente a outros indicadores econômicos
antecedentes e que podem ser desagregados por
instrumento de pagamento, ao nível de divisão eco-
nômica, por quantidade e valor das transações. Este
artigo busca mensurar como dados de pagamentos
eletrônicos contribuem para melhorar a previsão das
séries de Produto Interno Bruto (PIB) total e setorial.
Para isso, a acurácia preditiva de modelos denomina-
dos completos, contando com dados de pagamentos
e outros indicadores econômicos, é comparada à
acurácia de modelos de base, estimados apenas com
indicadores econômicos. A comparação é realizada
em dois períodos: logo após o fechamento do trimes-
tre a ser previsto, quando dados de pagamento já são
conhecidos; e cerca de quinze dias antes da divulgação
do PIB, quando já foram divulgados os principais indi-
cadores econômicos antecedentes para o trimestre
de interesse, além dos dados de pagamento. Os resul-
tados mostram que dados de pagamento contribuem
de maneira significativa para melhorar a acurácia de
previsão do PIB brasileiro em ambos os períodos tes-
tados, mas principalmente logo após o fechamento
do trimestre.
Classificação JEL: C53, E17, E32, E42
TD565
Relacionamento de Crédito e Hedge Cambial (texto
em inglês)
Agosto/2022
Sérgio Leão, Rafael Schiozer, Raquel F. Oliveira e
Gustavo Araujo
Firmas com exposição cambial estão sujeitas a
estresse financeiro devido a choques cambiais, o que
pode resultar em instabilidade macroeconômica.
Essas firmas podem evitar essa exposição contratando
derivativos cambiais no mercado de balcão. Neste tra-
balho, investigamos se, e como, o relacionamento de
crédito afeta o acesso a esses derivativos utilizando
uma nova base dados que combina informações de
empréstimos bancários e derivativos. Os resultados
indicam que é mais provável que a firma contrate deri-
vativos com um dos bancos que lhe fornecem crédito
do que com outros bancos. Além disso, encontramos
que o preço desses derivativos é menor quando forne-
cidos pelo principal banco emprestador. Esses resul-
tados são mais fortes para firmas pequenas. Nossos
resultados são consistentes com as teorias de que
relacionamento de crédito reduz assimetria de infor-
mação, e de que bancos se beneficiam com a redução
de seu risco de crédito ao fornecer derivativos para
seus clientes.
Classificação JEL: G21, G32, F31, G13.
TD566
Aninhamento no Sistema Financeiro Brasileiro
(texto em inglês)
Setembro/2022
Michel Alexandre, Felipe Jordão Xavier,
Thiago Christiano Silva e Francisco A. Rodrigues
Neste artigo, avaliamos o aninhamento (nestedness)
no sistema financeiro brasileiro. Essa análise é feita a
partir de dados de duas redes financeiras brasileiras:
a rede de crédito banco-firma e a rede interbancária.
Calculamos o aninhamento das redes, bem como
a Contribuição de Aninhamento Individual (INC, na
sigla em inglês) para cada nó. A análise dos determi-
nantes do INC mostra que os credores – em ambas
as redes – têm seu INC determinado principalmente
pelo grau, enquanto o INC dos tomadores não tem
8 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças
um determinante principal claro. Além disso, nós com
maior INC causariam mais danos à rede se fossem atin-
gidos por um choque, mas não são necessariamente
os mais vulneráveis a choques na rede.
Classificação JEL: D85, E44, G21, G23, G28
TD567
Choques de Oferta e Demanda no Mercado de
Trabalho no Período da Covid-19 (texto em inglês)
Setembro/2022
Nelson da Silva e Sidney Caetano
A Covid-19 impactou o mercado de trabalho, não
apenas reduzindo fortemente o nível de ocupação,
como também alterando os rendimentos efetivos
reais e as horas efetivamente trabalhadas. Neste
artigo, estimamos os choques de demanda e de oferta
de trabalho usando dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua. Esses choques
são interpretados como mudanças exógenas nas
curvas de oferta e de demanda de trabalho e são cap-
turados empiricamente pela estimação de um modelo
de Vetores Autorregressivos Estrutural Bayesiano
(SVAR Bayesiano) identificado por restrição de sinais.
Os resultados empíricos mostram, no segundo tri-
mestre de 2020, efeitos adversos e significativos de
ambos os choques sobre as horas trabalhadas e mag-
nitudes maiores sobre as atividades ligadas ao setor
de serviços. Cerca de 70% da queda nas horas traba-
lhadas desse último setor é explicada por choques
de demanda. No terceiro trimestre de 2020, o sinal
dos choques se reverte, e o incremento nas horas
trabalhadas é de novo sustentado por choques de
demanda, porém algumas atividades do setor de ser-
viços registram elevação da importância dos choques
de oferta de trabalho. Nos trimestres seguintes, os
choques convergem aos padrões históricos.
Classificação JEL: E24, E30, J20
TD568
Trade-off Estabilidade-Eficiência em Sistemas
Financeiros: uma abordagem de otimização mul-
tiobjetivo (texto em inglês)
Setembro/2022
Michel Alexandre, Krzystof Michalak,
Thiago Christiano Silva e Francisco A. Rodrigues
Neste artigo, abordamos o trade-off eficiência-esta-
bilidade no mercado interbancário (IB). A variável de
decisão a ser escolhida pelo regulador financeiro é
a relação patrimônio líquido/ativos do IB atribuído a
cada banco – o requerimento de capital (RC) –, visando
minimizar tanto a fração de ativos do IB perdidos em
consequência de um choque inicial exógeno quanto o
patrimônio líquido total como fração de ativos totais
do IB. Esse modelo é aplicado a um conjunto de dados
brasileiro considerando dois regimes de RC: o regime
homogêneo (mesmo RC para todos os bancos) e o
heterogêneo (diferentes RCs para cada banco). A oti-
mização no regime heterogêneo é realizada por meio
de um problema de otimização multiobjetivo (MOP,
na sigla em inglês), resolvido por meio de um algo-
ritmo evolutivo multiobjetivo baseado em decompo-
sição (MOEA/D, na sigla em inglês). Mostramos que o
regime heterogêneo traz um ganho de Pareto sobre
o homogêneo: um nível menor de perdas é alcançado
para o mesmo RC agregado. No regime heterogêneo,
para cada nível do choque inicial, há um valor crítico
de RC agregado abaixo do qual as crises financeiras
se tornam mais frequentes e mais graves. Além disso,
o RC atribuído a cada banco por diferentes pontos
ótimos de Pareto críticos – ou seja, aqueles que geram
valores de RC próximo ao seu valor crítico – varia sig-
nificativamente. Finalmente, esta variável é menor e
menos dispersa para bancos com maior grau (ou seja,
aqueles com mais conexões no mercado de IB, bem
como um maior volume de ativos e passivos do IB).
Classificação JEL: D85, E44, G21, G23, G28
9 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças
TD569
Proteção ao Credor e Competição Bancária (texto em
inglês)
Setembro/2022
Dimas Mateus Fazio e Thiago Christiano Silva
Este artigo examina se e como as reformas dos direi-
tos de credores afetam a concorrência no mercado
bancário. Ao diminuir as perdas com inadimplência, as
políticas destinadas a melhorar a proteção de credo-
res também podem modificar a estrutura do mercado
bancário. Estudamos o efeito da Lei Geral de Falências
em 2005 no Brasil, que facilitou a retomada de ativos
dados em garantia contra tomadores de empréstimo
que entram em recuperação judicial. Constatamos
que a concentração bancária local diminui nos municí-
pios brasileiros que foram mais afetados pela Lei. Esse
resultado é explicado pelo ganho de participação de
mercado de bancos com baixo poder de mercado local
em relação a bancos que são líderes em empréstimos
na localidade. Esses resultados são robustos quando
controlamos por variáveis de restrições financeiras.
Além disso, consistente com um valor de garantia
mais forte reduzindo a assimetria de informações
entre credores e devedores, empresas menores e
mais jovens se beneficiam mais com a reforma. No
geral, nossos resultados destacam o papel das refor-
mas dos direitos de credores na quebra do monopólio
da informação de bancos incumbentes.
Classificação JEL: D43, G21, K22
TD570
Respostas ao Impulso Causais para Séries Temporais
(texto em inglês)
Setembro/2022
Leonardo Marinho
O conceito de resposta ao impulso é desenvolvido
com base em princípios causais, definindo-se ferra-
mentas analíticas adequadas para a análise de políti-
cas. Aplicações das técnicas desenvolvidas a modelos
contendo características como variáveis de confusão
ou não linearidades por meio de simulações de Monte
Carlo são apresentadas. Algumas das técnicas também
são aplicadas a problemas práticos em macroeco-
nomia, computando-se respostas ao impulso para o
Produto Interno Bruto, taxas de juros, inflação e taxa
de câmbio real decorrentes de decisões de política
monetária do Banco Central do Brasil.
Classificação JEL: C14, C22, E52
10 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

TD571 setor bancário, onde bancos e plataformas P2Ps têm

Empréstimos Peer-to-Peer Reduzem o Custo diferentes funções de lucro e competem por clientes
de Financiamento? Evidência de Um Mercado com risco heterogêneo. Com o modelo estimado,
Emergente (texto em inglês) calculam-se os ganhos de bem-estar. As plataformas
de P2Ps aumentam significativamente o bem-estar
Novembro/2022 social em mercados oligopolistas, oferecendo taxas
Jose Renato Haas Ornelas e Alexandre Reggi Pecora de juros mais baixas para tomadores de emprésti-
mos mais arriscados e forçando os bancos a fazer o
Usando dados de praticamente todos os empréstimos mesmo. Os ganhos de bem-estar variam de 10% da
de capital de giro sem garantia para empresas no produção local em municípios com apenas um banco
Brasil, este trabalho identifica que as plataformas de incumbente a 1% naqueles com cinco bancos.
empréstimos Peer-to-Peer (P2P) se concentram em
firmas menores e mais arriscadas, e que já são aten- Classificação JEL: G21, O33, L13, D60
didas por bancos. Essas plataformas penetram relati-
vamente mais em municípios distantes dos principais
centros financeiros, onde os mercados bancários são
oligopolistas. Os tomadores de crédito de P2P obtêm
taxas de juros mais baixas em comparação aos bancos
tradicionais. Além disso, uma vez que tomam emprés-
timos de P2Ps, eles encontram uma taxa mais baixa
nos empréstimos bancários subsequentes, indicando
que os bancos tentam recapturar os seus clientes.
Usando a implementação escalonada da internet
de fibra óptica de alta velocidade, que permite a
entrada P2P, como um quase-experimento, desco-
bre-se que os bancos estabelecidos reduzem suas
taxas de empréstimo em 2,5 pontos percentuais e
expandem o crédito para mais empresas em resposta
à entrada P2P. Racionalizamos esses resultados em
um modelo estrutural de Organização Industrial do
11 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

III Artigos Publicados em Revistas Especializadas

Entre 2012 e 2022, foram publicados 249 artigos em que é reconhecido na comunidade acadêmica, mas Caetano, S.; Da Silva, N.; Moura G. Persistência e
revistas especializadas (Gráfico 5),3 sendo doze em levando em consideração também as especificidades Volatilidade do Gap da Inflação. Estudos Econômicos,
2022, dos quais nove foram previamente divulgados da produção em bancos centrais. Com base nessa 52(4), 851-877. (TD562)
na Série de Trabalhos para Discussão. classificação, destacam-se as publicações nas revistas
Journal of Financial Economics, Journal of Econometrics de Moraes, C. O.; Duarte, G. F.S.; Nascimento, Renan
Gráfico 5 – Número de artigos publicados em periódicos de 2012 e Journal of Banking and Finance. F. Credit Information and Financial Development.
a 2022 International Journal of Finance and Economics, 27(2),
Gráfico 5 – Número de artigos publicados em periódicos de 2012 a 2022
Tabela 1 – Número de artigos por revista publicados em 2022 2182-2193.
35
Tabela 1 – Número de artigos por revista publicados em 2022
30 Revista Classificação Artigos* Divino, J. A.; Haraguchi, C. Monetary Policy and
25 Journal of Financial Economics AAA 1 (1) Reserve Requirements in a Small Open Economy.
Journal of Econometrics AA 1 (1)
Número de artigos

20 Journal of Banking and Finance A 1 (1) Macroeconomic Dynamics, 26(4), 1073-1106. (TD514)
Journal of Macroeconomics B 1 (1)
15 Macroeconomic Dynamics B 1 (1)

10
Revista Brasileira de Finanças B 1 (1) Ferreira, L. Forward Guidance Matters: disentangling
Estudos Econômicos D 1 (1)
Expert Systems with Applications D 1 (1) monetary policy shocks. Journal of Macroeconomics,
5 Journal of International Financial Markets, Institutions and Money D 1 (1)
Lecturas de Economía D 1 (0) 73(setembro), 103423. (TD530)
0 International Journal of Finance and Economics D 1 (0)
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 The Quarterly Review of Economics and Finance D 1 (0)
Número de artigos publicados em periódicos (dos quais) Número de artigos publicados como TD Total 12 (9)
* O valores em parêntesis representam o número desses artigos que foram publicados previamente na Série de
Finta, M. A.; Ornelas, J. R. H. Commodity Return
Trabalhos para Discussão. Predictability: evidence from Implied variance, skew-
A Tabela 1 apresenta as revistas em que os trabalhos ness, and their risk premia. Journal of International
foram publicados e a classificação dos periódicos de Os doze artigos mencionados e de autoria de servidores Financial Markets, Institutions and Money, 79(julho),
acordo com classificação (ranking) definida no Depep. do BC são apresentados abaixo. Autores do BC estão 101569. (TD479)
Essa classificação visa auxiliar na avaliação da quali- destacados com negrito.
dade das publicações e foi elaborada com base no

3 Informação retirada de bases de dados e ferramentas de pesquisa (Google Scholar, IDEAS/RePEc etc), além do contato com outras unidades do BC e seus servidores.
12 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

Fonseca, J.; Van Doornik, B. Financial Development Vicente, J. V.; Marins, J.; Gaglianone, W. Impacts
and Labor Market Outcomes: evidence from Brazil. of the Monetary Policy Committee Decisions on the
Journal of Financial Economics. 143(1), 550-569. Foreign Exchange Rate in Brazil. Revista Brasileira de
(TD532) Finanças, 20(2), 1-19. (TD552)

Gaglianone, W. P.; Giacomini, R.; Issler, J.; Skreta, V.

Incentive-Driven Inattention. Journal of Econometrics,
231(1), 188-212. (TD485)

Galvis-Ciro, J. C.; Hincapié-Vélez, G. D.; de Moraes, C.

O.; García-Lopera, J. El Spread de las Tasas de Interés
en Colombia para el Período 2010-2020, Lecturas de
Economía, 97(jul-dez), 45-78.

München, D. R. The Effect of Financial Distress

on Capital Structure: the case of Brazilian banks.
The Quarterly Review of Economics and Finance, 8
(Novembro), 296-304.

Ornelas, J.R.; da Silva, M. S.; Van Doornik, B. F.

Informational Switching Costs, Bank Competition, and
the Cost of Finance. Journal of Banking & Finance, 138
(maio), 106408. (TD512)

Silva, T. C.; Amancio, D.; Tabak, B. M. Modeling Supply-

Chain Networks with Firm-to-Firm Wire Transfers.
Expert Systems with Applications, 190 (março), 116162.
(TD498)
13 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

IV Seminários e Workshop da Rede de Pesquisa

IV.1 Seminários internos

Seminários de cunho acadêmico realizados inter- 10 de fevereiro 28 de julho
namente, com participação restrita, cujo objetivo é Is a Friend in Need a Friend Indeed? How Relationship The Real Effects of Banking the Poor: evidence from
apresentar e debater pesquisas recentes, internas Borrowers Fare during the Covid-19 Crisis Brazil
e externas, geralmente em elaboração, em áreas de Lars Norden (Ebape/FGV) Julia Fonseca (UIUC)
interesse do BC.
17 de fevereiro 4 de agosto
13 de janeiro What Does Digital Money Mean for Emerging Market Expected Inflation and Welfare: the role of consumer
Deposits Channel of Monetary Policy, Bank Credit and Developing Economies? Search
Constrains and Flight to Quality in Corporate Bank Loans Harish Natarajan, Erik Feyen (Banco Mundial) Francisca Sara-Zaror (University of Chicago)
Alex Nery Caetité (BC/Decem)
3 de março 11 de agosto
20 de janeiro What Does Digital Money Mean for Emerging Market Advancing the Monetary Toolkit through the Outright
Environmental Risk Analysis (ERA) in the Strategic Asset and Developing Economies? Transfers
Allocation (SAA) of the International Reserves (IRs) Julian Caballero (BIS) Sascha Buetzer (FMI)
Managed by Central Banks (CBs)
Viviane Helena Torinelli (BC/PPG) 14 de julho 18 de agosto
Forecasting with VAR-teXt and DFM-teXt Models: explor- Machine Learning Methods for Inflation Forecasting in
3 de fevereiro ing the predictive power of central bank communication Brazil: new contenders
Biodiversidade e Estabilidade Financeira Leonardo Nogueira Ferreira (BC/Depep) Wagner Gaglianone (BC/Depep)
Romain Svartzman (Banque de France), Antoine Godin
(AFD), Pietro Calice, Federico Kalan, Faruk Miguel 21 de julho 25 de agosto
(Banco Mundial) Labor Courts, Job Search and Employment: evidence The Role of Restructuring in Bank M&A: evidence from
from a Labor Reform in Brazil branch level data
Danilo Souza (Insper) Lucas Mariani (ERSA)
14 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

1º de setembro 17 de novembro
Micro Jumps, Macro Humps: Monetary Policy and Monetary Policy Independence and the Strength of the
Business Cycles in an Estimated HANK Model Global Financial Cycle
Adrien Auclert (Stanford University) Christian Friedrich (BoC)

8 de setembro 1º de dezembro
Price Selection in the Micro Data Debt Accumulation of Poor ex-CCT Beneficiary
Raphael Shoenle (FED Cleveland) Households: evidence from Brazil using a novel rich
administrative dataset
15 de setembro Felipe Tomkowski (Insper)
Labor Turnover and Bank Risk
Weichao Wang (Lee Shau Kee School of Business and 8 de dezembro
Administration) The Micro Anatomy of Macro Consumption Adjustments
Rafael Guntin (NYU)
6 de outubro
Forecasting Aggregate Inflation using Disaggregates 15 de dezembro
and Machine Learning The Labor Market Consequences of Appropriate
Gilberto Boaretto (PUC/Rio) Technology
Gustavo Moreira de Souza (Fed Chicago)
20 de outubro
Real Exchange Rates and Primary Commodity Prices:
Mussa meets Backus-Smith
João Ayres (BID)

3 de novembro
Minimum Wage, Financial Frictions and the Life-Cycle of
Firms
Tomás Martinez (UnB)
15 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

IV.2 VII Workshop da Rede de Pesquisa

9 a 10 de novembro de 2022

9 de novembro, quarta-feira 10 de novembro, quinta-feira

10h Abertura e Premiação dos Melhores Trabalhos
para Discussão
Rodrigo Barbone Gonzalez (BC/Depep)
Diogo Abry Guillen (BC/Secre)
Economia
Forecasting with VAR-teXt and DFM-teXt Models:
exploring the predictive power of central bank
communication,
Leonardo Nogueira Fereira (BC/Depep)
Finanças e Economia Bancária
Financial Access and Labor Market Outcomes:
evidence from credit lotteries,
Bernardus Van Doornik (BC e BIS)
10h30 Sessão I – Política Monetária e Fiscal
Moderador: Diogo Abry Guillen (BC/Secre)
16h Sessão II – Machine Learning e Previsão
Moderador: Marcelo Antonio Thomaz de Aragão
(BC/Derin)
Predição de Falência em Fluxo de Dados
Desbalanceados,
Rubens Marques Chaves (BC/PPG)
Debatedor: Wagner Gaglianone (BC/Depep)
Predicting Recessions in Real Time using Big Data and
Canonical Correlation,
Osmani Teixeira de Carvalho Guillen (BC/Demab)
Debatedor: Leonardo Nogueira Ferreira (BC/Depep)
16h Sessão III – Finanças e Economia Bancária
Moderador: Rogerio Antonio Lucca (BC/Demab)
Does More Information Lead to Lower Model Risk in
Credit Models?,
Toni Ricardo Eugenio dos Santos (BC/Depep)
Debatedor: Gustavo França de Seixas Duarte (BC/
Desig)
Is There a Greenium in the Brazilian Corporate Bonds
Market?
Raquel Nadal Cesar Gonçalves (BC/Deban)
Debatedor: José Valentim (BC/Depep)
Apresentadores estão sublinhados.

Effects of Sustainable Monetary and Fiscal Policy on

FDI Inflows to EMDE Countries,
Bruno Pires Tiberto (BC/DSTAT)
Debatedor: Toni Ricardo Eugenio dos Santos (BC/
Depep)
16 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

V Teses e Dissertações em V.2 Teses de doutorado Viviane Helena Torinelli

Economia e Finanças
Teses e dissertações apresentadas como trabalho de
conclusão de curso de servidores participantes do
PPG do BC em economia e finanças.
V.1 Dissertações de mestrado
Adriana da Camara Tavares de Medeiros
Qual Seu Nível de Estresse Financeiro? Uma Proposta
de Medida
Finanças, UnB
Fabio Augusto Fujita
Projeção da Inflação de Bens Industriais Brasileira,
Usando Métodos de Machine Learning
Economia, UnB
Frederico Augusto Veloso Torres
Análisis de la Situación Financiera Neta de las Familias
Brasileñas y de su Influencia en el Consumo a partir del
Modelo de Minsky
Finanças, Universidad Complutense de Madrid
Environmental and Climate Risk Management: a frame-
Alan Pereira Sousa work for a resilient management of the international
Avoiding Financial Instability: essays on bank performance reserves by central banks
and riskiness Finanças, UFBA
Contabilidade, USP
Wagner Vieira Ramos
Carlos Alberto Takashi Haraguchi Estudo de Sistemas de Moedas Sociais Digitais por meio da
Essays on Monetary Policy and Market Expectation Utilização de um Modelo Baseado em Agentes
Economia, UnB Finanças, Eaesp/FGV
Glenda Carla Moura Amaral
An Ontology Network in Finance and Economics: money,
trust, value, risk and economic exchanges
Ciências da Computação, Free University of Bozen-Bolzano
Kleber Vasconcellos de Oliveira
The Nature of Accounting Goodwill: an interdisciplinary
theoretical-empirical approach
Contabilidade, UnB
Leticia Lancia Noronha Bellato
Estrutura de Propriedade, Governança Corporativa e
Tomada de Risco pelos Bancos
Finanças, USP

Michel Alexandre da Silva

Contagion in Economic Networks: a data-driven machine
learning approach
Ciências da Computação, USP
17 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

VI Lista de Autores Bruno Pires Tiberto Fabio Augusto Fujita

Doutor em Economia, UFF Mestre em Economia, UnB
VI.1 Autores internos Áreas de pesquisa: política monetária, política macro- Áreas de pesquisa: macroeconomia, aprendizado de
prudencial, estabilidade financeira, inflação, credibili- máquina
Lista de autores do BC mencionados neste relatório, dades, dívida pública fabio.fujita@bcb.gov.br
sua formação acadêmica e áreas de interesse. bruno.tiberto@bcb.gov.br
Frederico Augusto Veloso Torres
Adriana da Camara Tavares de Medeiros Carlos Alberto Takashi Haraguchi Mestre em Finanças, Universidad Complutense de
Mestre em Finanças, UnB Doutor em Economia, UnB Madrid
Áreas de pesquisa: educação financeira, estabilidade Áreas de pesquisa: política monetária e macropruden- Áreas de pesquisa: microeconomia, estabilidade
financeira cial, DSGE financeira
adriana.medeiros@bcb.gov.br carlos.takashi@bcb.gov.br frederico.torres@bcb.gov.br

Alan Pereira Sousa Claudio Oliveira de Moraes Gabriel Garber

Doutor em Contabilidade, USP Doutor em Economia, UFF Doutor em Economia, USP
Áreas de pesquisa: economia bancária, estabilidade Áreas de pesquisa: política macroprudencial, econo- Áreas de pesquisa: mercado de crédito, concorrência
financeira mia bancária bancária, alfabetização e inclusão financeira,
alan.sousa@bcb.gov.br claudio.moraes@bcb.gov.br pagamentos e plataformas de dois lados
gabriel.garber@bcb.gov.br
Bernardus Ferdinandus Nazar Van Doornik Diogo Abry Guillen
Doutor em Finanças, Tilburg University Doutor em Economia, Princeton University Glenda Carla Moura Amaral
Áreas de pesquisa: economia bancária empírica, Áreas de pesquisa: política monetária, aprendizado de Doutor em Ciências da Computação, Free University of
finanças corporativas, intermediação financeira, máquina, macroeconomia Bozen-Bolzano
política monetária, regulação diogo.guillen@bcb.gov.br Áreas de pesquisa: estabilidade financeira, redes
bernardus.doornik@bcb.gov.br glenda.amaral@bcb.gov.br
Douglas da Rosa Munchen
Mestre em Administração, UnB Gustavo Araújo Silva
Áreas de pesquisa: estabilidade financeira, risco Doutor em Economia, EPGE/FGV
sistêmico Áreas de pesquisa: finanças, sistema financeiro
douglas.munchen@bcb.gov.br gustavo.araujo@bcb.gov.br
18 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

Gustavo França de Seixas Duarte Leonardo de Sousa Gomes Marinho (in memorian) Michel Alexandre da Silva
Doutor em Economia, UnB Doutor em Economia, UnB Doutor em Economia, Unisi
Áreas de pesquisa: estabilidade financeira, crédito e Áreas de pesquisa: econometria, política monetária, Áreas de pesquisa: estabilidade financeira, política
desenvolvimento estatística monetária, modelagem baseada em agentes
gustavo.duarte@bcb.gov.br leonardo.marinho@bcb.gov.br michel.alexandre@bcb.gov.br

Jaqueline Terra Moura Marins Leonardo Nogueira Ferreira Nelson da Silva

Doutora em Finanças, Coppead/UFRJ Doutor em Economia, QMUL Doutor em Economia, UnB
Áreas de pesquisa: risco de crédito, previsão de taxas Áreas de pesquisa: crédito, política monetária, política Áreas de pesquisa: inflação, ciclos, ondaleta,
de câmbio, simulação em finanças macroprudencial econometria
jaqueline.terra@bcb.gov.br leonardo.ferreira@bcb.gov.br nelson.silva@bcb.gov.br

José Renato Haas Ornelas
Doutor em Administração, Università Luigi Bocconi
Áreas de pesquisa: finanças, economia bancária
jrenato.ornelas@bcb.gov.br
José Valentim Machado Vicente
Doutor em Economia Matemática, Impa
Áreas de pesquisa: finanças
jose.valentim@bcb.gov.br
Kleber Vasconcellos de Oliveira
Doutor em Contabilidade, UnB
Áreas de pesquisa: contabilidade bancária
kleber.oliveira@bcb.gov.br
Leticia Lancia Noronha Bellato Osmani Teixeira de Carvalho Guillén
Doutor em Administração de Empresas, USP Doutor em Economia, EPGE/FGV
Áreas de pesquisa: economia bancária, estabilidade Áreas de pesquisa: econometria aplicada, econometria
financeira financeira
leticia.bellato@bcb.gov.br osmani.guillen@bcb.gov.br
Marcelo Antonio Thomaz de Aragão Raquel de Freitas Oliveira
Doutor em Ciências da Computação, The University of Doutora em Administração/Finanças, FEA/USP
Manchester Áreas de pesquisa: economia bancária, inclusão
Áreas de pesquisa: projeções macroeconômicas, financeira, finanças corporativas
impactos de tecnologia na economia e nos mercados, raquel.oliveira@bcb.gov.br
incerteza econômica, inteligência artificial
marcelo.aragao@bcb.gov.br Raquel Nadal Cesar Gonçalves
Doutora em Planejamento Energético, UFRJ
Áreas de pesquisa: séries temporais, macroeconomia,
finanças
raquel.nadal@bcb.gov.br
19 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

Rodrigo Barbone Gonzalez Thiago Christiano Silva

Doutor em Administração, USP
Áreas de pesquisa: política monetária, estabilidade
financeira, econometria, economia dos recursos
naturais
rodrigo.gonzalez@bcb.gov.br
Doutor em Ciências Matemáticas e de Computação,
ICMC/USP
Áreas de pesquisa: aprendizado de máquina, redes
complexas, estabilidade financeira, risco sistêmico
thiago.silva@bcb.gov.br

Rogerio Antonio Lucca Toni Ricardo Eugenio dos Santos

Bacharel em Administração, UFMG Doutor em Economia, USP
Áreas de pesquisa: liquidez interbancária, sistema Áreas de pesquisa: crédito, modelagem por simula-
financeiro nacional ção, sistemas de pagamentos, análise de duração
rogerio.lucca@bcb.gov.br toni.santos@bcb.gov.br

Rubens Marques Chaves (PPG) Viviane Helena Torinelli

Mestrando em Ciências da Computação/UnB Doutor em Finanças, UFBA
Áreas de pesquisa: big data, data mining, aprendizado Áreas de pesquisa: reservas internacionais, mercado
de máquina financeiro
rubens.chaves@bcb.gov.br viviane.torinelli@bcb.gov.br

Sérgio Leão Wagner Piazza Gaglianone

Doutor em Economia, PUC/Rio Doutor em Economia, EPGE/FGV
Áreas de pesquisa: economia bancária, finanças, Áreas de pesquisa: econometria de séries temporais,
economia política projeções, macroeconomia aplicada
sergio.leao@bcb.gov.br wagner.gaglianone@bcb.gov.br

Sérgio Mikio Koyama Wagner Vieira Ramos

Doutor em Economia, USP Doutor em Finanças, Eaesp/FGV
Áreas de pesquisa: economia bancária, finanças Áreas de pesquisa: modelo de agentes, moeda
sergio.mikio@bcb.gov.br wagner.ramos@bcb.gov.br
20 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

VI.2 Autores externos

Lista de autores externos e afiliação

Adrien Auclert – Stanford University José Angelo Divino – UCB

Alexandre Pecora – University of Minnesota Juan Camilo Galvis-Ciro – Universidad Pontificia
Antoine Godin – AFD Bolivariana
Benjamin Miranda Tabak – EPPG/FGV Julia Fonseca – UIUC
Bilal Zia – Banco Mundial Julian Caballero – BIS
Christian Friedrich – BoC Kryztof Michalak – Wroclaw University of Economics
Danilo Souza – Insper Lars Norden – Ebape/FGV
Diego Raphael Amancio – USP Lucas Mariani – ERSA
Dimas Mateus Fazio – National University of Singapore Marinela Adriana Finta – SMU
Erik Feyen – Banco Mundial Miriam Bruhm – Banco Mundial
Faruk Miguel – Banco Mundial Pietro Calice – Banco Mundial
Federico Kalan – Banco Mundial Rafael Felipe Schiozer – Eaesp/FGV
Felipe Jordão Xavier – USP Rafael Guntin – NYU
Felipe Tomkowski – Insper Raffaela Giacomini – UCL
Francisca Sara-Zaror – University of Chicago Raphael Shoenle – FED Cleveland
Francisco A. Rodrigues – USP Renan Ferreira Nascimento – UFF
Gilberto Boaretto – PUC/Rio Romain Svartzman – Banque de France
Guilherme Moura – UFSC Sascha Buetzer – FMI
Guillermo David Hincapié-Vélez – Universidad Sydney Caetano – UFJF
Pontificia Bolivariana Tomás Martinez – UnB
Gustavo Moreira de Souza – Fed Chicago Vasiliki Skreta – UCL
Harish Natarajan – Banco Mundial Weichao Wang – Lee Shau Kee School of Business and
Jaime Garcia-Lopera – Universidad Autónoma Administration
Latinoamericana
João Ayres – BID
João Victor Issler – EPGE/FGV
21 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

Apêndice

A.1 Siglas
AFD Agence Française de Développement
BC Banco Central do Brasil
BID Banco Interamericano de Desenvolvimento
BIS Banco de Compensações Internacionais
BoC Bank of Canada
CCT Transferência Condicional de Renda
CMN Conselho Monetário Nacional
Coppead/UFRJ Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Deban Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos
Decem Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro
Demab Departamento de Operações do Mercado Aberto
Depep Departamento de Estudos e Pesquisas
Derin Departamento de Relações Internacionais
Desig Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro
DFM-teXt Modelos de fatores dinâmicos com linguagem de texto
DSGE Equilíbrio Geral Dinâmico Estocástico
DSTAT Departamento de Estatísticas
Eaesp/FGV Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas
Ebape/FGV Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
Eesp/FGV Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas
EMDE Mercados emergentes e economias em desenvolvimento
EPGE/FGV Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas
EPPG/FGV Escola de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getúlio Vargas
ERA Análise de Risco Ambiental
ERSA Economic Research Southern Africa
FDI Investimento Estrangeiro Direto
22 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

FEA/USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo

FED Federal Reserve
FMI Fundo Monetário Internacional
IB Mercado Interbancário
Ibmec Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais
ICMC/USP Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo
Ideas/RePEc Internet Documents in Economics Access Service – Research Papers in Economics
Impa Instituto de Matemática Pura e Aplicada
INC Contribuição de Aninhamento Individual
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
JEL Journal of Economic Literature
MOEA/D Algoritmo Evolutivo Multiobjetivo baseado em Decomposição
MOP Problema de Otimização Multi-objetivo
NYU New York University
PIB Produto Interno Bruto
PNAD Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios
PPG Programa de Pós-Graduação
PUC/Rio Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
P2P Ponto a ponto
QMUL Queen Mary University of London
Quesp Quadro especial
RC Requerimento de Capital
RCT Ensaio de controle randomizado
Secre Secretaria-Executiva da Diretoria
SFN Sistema Financeiro Nacional
SMU Singapore Management University
SVAR Vetor Autorregressivo Estrutural
TD Trabalho para Discussão
UCB Universidade Católica de Brasília
UCL University College London
23 Relatório de Pesquisa em Economia e Finanças

UFBA Universidade Federal da Bahia

UFF Universidade Federal Fluminense
UFJF Universidade Federal de Juiz de Fora
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina
UIUC University of Illinois at Urbana-Champaign
UnB Universidade de Brasília
UniBC Universidade Banco Central
Unisi Università degli Studi di Siena
USP Universidade de São Paulo
VAR-teXt Vetor Autorregressivo com Linguagem de Texto