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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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28122195806 SIMONETTI, A. 28122195806
MANUAL DE PSICOLOGIA HOSPITALAR: O MAPA DA DOENÇA. SÃO PAULO:
CASA DO PSICÓLOGO,
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2018. ...................................................................................................
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ROMANO, B. W. PRINCÍPIOS PARA A PRÁTICA 28122195806 DA PSICOLOGIA CLÍNICA EM HOSPITAIS.
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SÃO PAULO: CASA DO PSICÓLOGO, 1999. ...........................................................................
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QUESTÕES...........................................................................................................................
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28122195806 QUESTÕES COMENTADAS
28122195806 E GABARITADAS ...................................................................... 48
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15. PSICOLOGIA HOSPITALAR. 15.1. INTERCONSULTA 28122195806 ....................................................... 58 28122195806
QUESTÕES DE PSICOLOGIA HOSPITALAR .......................................................................... 84 28122195806
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QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ..................................................................... 107
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28122195806 16. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL.
28122195806 16.1. A PSICOLOGIA NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL.
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16.2. DEFINIÇÃO DE PAPÉIS EM EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS: ATRIBUIÇÕES E
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RESPONSABILIDADES ....................................................................................................... 155 28122195806
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LIMITES E DESAFIOS ..........................................................................................................
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CLÍNICA AMPLIADA ........................................................................................................... 163 28122195806
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QUESTÕES DE GRUPOS E EQUIPES NO CAMPO 28122195806 DA SAÚDE .................................................171
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QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ..................................................................... 183 28122195806
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17. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR ............................................................................................
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PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 5, DE28122195806
28 DE SETEMBRO DE 2017 .................................. 199
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28122195806 QUESTÕES..........................................................................................................................
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QUESTÕES COMENTADAS
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E GABARITADAS .................................................................... 223
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18. ATENDIMENTO FAMILIAR ............................................................................................ 253
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QUESTÃO PERDIDA (NÃO A DEIXE SOZINHA) ................................................................... 277
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QUESTÃO GABARITADA E COMENTADA........................................................................... 278
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SIMONETTI, A. Manual de Psicologia
28122195806 28122195806 Hospitalar: O Mapa da Doença.
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O livro que ora se apresenta trata a Psicologia Hospitalar e opapel do psicólogo no 28122195806
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hospital de maneira direta, numa agradável conversa do autor com os leitores, aborda
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diferentes temas na área de atividade, considerando como ponto de partida as duas
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principais tríadesque permeiam o nosso trabalho no dia-a-dia do hospital, quais sejam:a
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tríade de ação, determinada pela dinâmica doença-internação-tratamento e a tríade de
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A partir do modelo de psicologia de ligação, que considera a atividade do 28122195806
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psicólogo hospitalar como um continuum dentro do 28122195806
28122195806 hospital, presente em cada momento
em que se manifestam as demandas, utiliza o referencial psicanalítico com muita 28122195806
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O livro se encontra dividido em28122195806
duas partes:28122195806
o DIAGNÓSTICO, que dá uma visão
28122195806 panorâmica do que esta acontecendo em torno da doença e da pessoa adoentada - ensina
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a olhar, por assim dizer- e a TERAPÊUTICA,
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que é28122195806
a arte de fazer algo útil diante da
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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pessoa adoentada, ou seja, o trabalho28122195806
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clínico propriamente dito, com suas estratégias e
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28122195806 técnicas - ensinar a fazer, se se pode dizer assim.
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Em seguida vem uma abordagem dos quatro eixos que compõem o DIAGNÓSTICO:
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28122195806 diagnóstico reacional, que estabelece o modo como a pessoa esta reagindo à doença;
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diagnóstico médico, um sumário de sua condição clínica; diagnóstico situacional, que 28122195806
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28122195806 é a análise das diversas áreas da vida do paciente; e por fim o diagnóstico transferencial,
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que estuda as relações que o sujeito estabelece a partir do adoecimento.
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O que é a Psicologia Hospitalar? 28122195806
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Psicologia hospitalar é o campo de entendimento & tratamento dos aspectos
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psicológicos em torno do adoecimento. O adoecimento se dá quando o sujeito humano,
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carregado de subjetividade, esbarra em um "real", de natureza patológica, denominado 28122195806
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"doença", presente em seu próprio 28122195806
corpo, produzindo uma infinidade de aspectos
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psicológicos que podem se evidenciar no paciente, na família, ou na equipe de
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profissionais. Trata-se de um conceito de psicologia hospitalar bastante amplo e que
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merece alguns comentários.
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Ao apontar como objeto da psicologia hospitalar os aspectos psicológicos, e não as 28122195806
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causas psicológicas, tal conceito se liberta da equivocada disputa sobre a causação
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psicogênica versus causação orgânica das doenças. A psicologia hospitalar não trata
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apenas das doenças com causas psíquicas, classicamente denominadas
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28122195806 "psicossomáticas", mas sim dos aspectos psicológicos de toda e qualquer doença.
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Enfatizemos: toda doença apresenta aspectos psicológicos,28122195806 toda doença encontra-se
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repleta de subjetividade, e por isso28122195806
pode se beneficiar
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hospitalar.
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28122195806 fenômeno bastante complexo, comportando várias dimensões: biológica, psicológica e
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Aspecto psicológico é o nome que damos para as manifestações da subjetividade
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humana diante da doença, tais como senti- mentos, desejos, a fala, os pensamentos e 28122195806
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comportamentos, as fantasias e lembranças, as crenças, os sonhos, os conflitos, o estilo 28122195806
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de vida e o estilo de adoecer. Esses aspectos estão por toda a parte, como uma atmosfera 28122195806
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a envolver a doença, transmutando-a em adoecimento, e, dependendo do caso, podem
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28122195806 aparecer como causa da doença, como desencadeador do processo patogênico, como
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agravante do quadro clínico, como fator de manutenção do adoecimento, ou ainda como
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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Cabe notar aqui que a psicologia
28122195806 hospitalar ea
psicossomática são campos conceituais
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28122195806 que não se recobrem
28122195806de forma completa; a primeira compartilha com a segunda o
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28122195806 trabalho de identificar e tratar as causas psíquicas das doenças orgânicas, mas não faz
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disso o seu cerne nem a tal coisa se limita, aceitando como algo legítimo trabalhar com
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28122195806 o aspecto psicológico em qualquer das formas que ele possa as- sumir: causa,
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conseqüência, ou outra qualquer.
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Uma situação de perdas, é como poderia ser definida a doença, afinal, perde-se a
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saúde, perde-se a autonomia, perde-se tempo e dinheiro, e muitas outras coisas, isso
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quando não se perde mesmo a própria vida. Tantas perdas, muitas delas reais e outras
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subjetivas para a pessoa adoentada. O ser humano comumente confere sentido a tudo o 28122195806
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que ele vivencia, e com o adoecimento não é diferente. O conjunto de sentidos que o
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sujeito confere a sua doença constitui, como conseqüência, o campo dos aspectos 28122195806
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Entretanto, um olhar mais atento mostra que a doença não é feita só de perdas;
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28122195806 também se ganha: ganha-se mais atenção e cuidados, ganha-se o direito de não trabalhar,
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Ap
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ganha-se, se for o caso, autocomiseração e até uma desculpa genuína para explicar
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dificuldades existenciais,
28122195806 profissionais ou amorosas. Esses ganhos secundários da 28122195806
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28122195806 doença demonstram como aspectos psicológicos podem atuar como fatores de
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manutenção do adoecimento. 28122195806 28122195806
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O foco da psicologia hospitalar 28122195806
é o aspecto psicológico
28122195806 em torno do adoecimento.
Mas aspectos psicológicos não existem soltos no ar,28122195806
28122195806 e sim estão encarnados em pessoas;
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na pessoa do paciente, nas pessoas da28122195806
família, e nas28122195806
pessoas da equipe de profissionais.
A psicologia hospitalar define como objeto de trabalho não só a dor do paciente, mas 28122195806
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também a angústia declarada da familia, a angústia disfarçada da equipe e a angústia
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geralmente negada dos médicos. 28122195806
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28122195806 Além de considerar essas pessoas individualmente a psicologia hospitalar também
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28122195806 se ocupa das relações entre elas, constituindo-se
28122195806 em uma verdadeira psicologia de
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
ligação, com a função de facilitar os28122195806
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relacionamentos entre pacientes, familiares e
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28122195806 médicos. 28122195806
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Vejamos um exemplo dessa função de ligação: imaginemos uma situação em que 28122195806
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a doença se manifesta por meio de uma crise de dor muito intensa, e o paciente é então
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28122195806 levado ao hospital. Nessa situação, os interesses 28122195806
imediatos de médicos, paciente e
familiares não são os mesmos. O paciente que sente a dor quer se livrar dela o mais 28122195806
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28122195806 rápido possível: o seu interesse está no28122195806
sintoma. A família, angustiada com o sofrimento
do paciente, quer se assegurar de que a doença não28122195806
é tão grave e que ele vai ficar bom: 28122195806
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seu foco de interesse
28122195806está no prognóstico. Já o médico está muito interessado em 28122195806
descobrir qual a causa da dor do paciente: ele quer descobrir o diagnóstico, pois dele
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depende para 28122195806
instituir o melhor tratamento.
28122195806O paciente quer se livrar do sintoma, a
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família quer 28122195806
saber do prognóstico, e o médico quer fazer o diagnóstico. Esse
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desencontro de objetivos geralmente precisa ser manejado,
28122195806 e a psicologia hospitalar 28122195806
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está implicada nessa tarefa.
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Qual o objetivo da Psicologia Hospitalar?
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O objetivo da psicologia hospitalar é a28122195806
subjetividade.
co
l.
ai
[...] A psicologia está interessada mesmo em dar voz à subjetividade do paciente, 28122195806
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gm
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restituindo-lhe28122195806
o lugar de sujeito que a medicina lhe afasta (Moretto, 2001).
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Uma característica importante da psicologia hospitalar é a de que ela não
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estabelece uma meta ideal para o paciente
28122195806alcançar, mas simplesmente aciona um
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ris
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fazer a travessia da experiência do adoecimento, mas não diz onde vai dar essa travessia,
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e não o diz porque não pode, não o 28122195806
diz porque não sabe. O destino do sintoma e do
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adoecimento depende
28122195806 de muitas variáveis;
28122195806do real biológico, do inconsciente, das
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.2
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-2
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28122195806 privilegiado, não como guia.
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28122195806 A psicologia hospitalar jamais poderia funcionar a partir de uma filosofia de cura,
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Li
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e isso em primeiro lugar porque se propõe a lidar com situações em que a cura já não é
s
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Al
mais possível, como doenças crônicas e doenças terminais, e em segundo, porque como 28122195806
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tecnologia de 28122195806
cura, no sentido médico de erradicação de doenças e eliminação de 28122195806
en
sintomas, a psicologia é bem pouco eficiente. O psicólogo pode fazer muito pouco em 28122195806
or
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Fl
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relação a doença em si, este é o trabalho do médico, mas pode fazer muito no âmbito
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[...]
Ap
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aliviar quase sempre, consolar sempre". Se transmutarmos o "consolar" para "escutar",
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C
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angustiado, não conseguem lhe prestar esse serviço e querem logo apagar, negar,
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destruir, ou mesmo encobrir a angústia. Mas angústia não se resolve, se dissolve, em
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palavras. O psicólogo mantêm a angústia do paciente na sua frente para que ele possa 28122195806
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falar dela, simbolizá-la, dissolvê-la. 28122195806
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Para concretizar a sua estratégia de trabalhar o adoecimento no registro do
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simbólico, a psicologia hospitalar se28122195806
vale de duas técnicas: escuta analítica e manejo
m
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situacional. A primeira reúne as intervenções
28122195806 básicas da psicologia clínica, tais como
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l.
ai
escuta, associação livre, interpretação, análise da transferência, etc. Essas intervenções 28122195806
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gm
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são familiares 28122195806
para o psicólogo, a novidade é o setting inusitado em que elas se dão - o
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hospital.
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Já a segunda técnica, que 28122195806
é o manejo situacional, engloba intervenções
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28122195806 direcionadas à situação concreta que se forma em tomo do adoecimento. Eis alguns
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exemplos dessas intervenções: controle situacional, gerenciamento de mudanças,
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análise institucional, mediação de conflitos, psicologia de ligação, etc. Todas essas ações
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são específicas28122195806
à psicologia hospitalar,28122195806
ou seja, geralmente o psicólogo não faz nada disso
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.2
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28122195806 e passividade características
28122195806 da psicologia clínica.
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O paradigma
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epistemológico28122195806
que busca uma visão mais ampla do ser humano e privilegia a articulação 28122195806
en
entre diferentes formas de conhecimento. A conseqüência clinica mais importante dessa 28122195806
or
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Fl
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visão é a de que "em vez de doenças existem doentes" (Perestrello, 1989).
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[...]
Ap
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ne
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O Manual sintetiza conhecimentos oriundos de três fontes principais: a
ris
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C
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O diagnóstico28122195806
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[...]
flo
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um mapa para depois analisá-lo e decidir o melhor caminho a seguir. É claro que sempre
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é possível seguir sem o mapa, mas isso28122195806
já é bem mais28122195806
complicado. O psicólogo "não dirige
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.9
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a vida do paciente, mas dirige o tratamento" (Lacan, 1966), e com um mapa fica bem mais
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dispõe para melhor organizar o seu pensamento.
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[...]
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ve
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O diagnóstico em psicologia hospitalar nada tem que ver com o psicodiagnóstico, 28122195806
Al
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o
tin
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velho conhecido dos psicólogos, que é um procedimento estruturado por meio de testes 28122195806
en
28122195806
psicológicos que visam a determinar a posição do sujeito em determinas escalas de 28122195806
or
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Fl
28122195806 28122195806
inteligência ou28122195806
em outra função psíquica. Já o diagnóstico em psicologia hospitalar não
a
id
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se vale de testes. Seu instrumento é o olho clínico do psicólogo, e ademais não se
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28122195806 28122195806
estabelece uma escala quantitativa para comparações. Atualmente, o psicodiagnóstico
Ap
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não tem aplicação em psicologia hospitalar.
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tia
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C
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O médico, quando se debruça sobre o paciente, posicionando o estetoscópio sobre
9:
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o seu peito em 28122195806
busca de informações sobre o funcionamento do coração, já esta passando
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28122195806
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ao paciente a sensação de que é cuidado, tratado mesmo, e isso faz com que esse último 28122195806
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se sinta melhor. Há mesmo quem veja neste gesto a recriação simbólica de um cordão
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umbilical ligando médico e paciente,28122195806
com tudo de nutritivo
28122195806 que isso possa ter. Quando
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-1
um psicólogo entrevista um paciente28122195806
pela primeira vez, procurando diagnosticar sua
m
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forma de reação à doença, ao mesmo28122195806
tempo já está oferecendo ao paciente uma escuta
co
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ai
que permite ao paciente elaborar sua28122195806
doença por meio da fala, o que por si só produz 28122195806
gm
28122195806 28122195806
efeitos terapêuticos. Não existe um ato que seja exclusivamente diagnóstico, e todo
4@
28122195806 28122195806
encontro comporta possibilidades terapêuticas.
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O Manual propõe um diagnóstico a partir de quatro eixos: reacional - o modo como
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28122195806 a pessoa reage à doença; médico - a sua condição médica; situacional- análise das
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-c
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diversas áreas da vida do paciente; e transferencial -28122195806
análise de suas relações. Esses eixos
6
-0
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encontram-se esquematizados no 28122195806 quadro abaixo. São maneiras diferentes e
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.9
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complementares de abordar o adoecimento,
28122195806e possuem a vantagem de identificar as
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-2
28122195806 28122195806
28122195806 o material clínico fornecido pelo paciente.
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DIAGNÓSTICO:
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Eixo II -28122195806
Médico
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Eixo III - Situacional
or
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Eixo IV 28122195806
– Transferencial
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Elisabeth Kubler-Ross (1989), que 28122195806
se dedicou ao estudo de pacientes terminais,
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C
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investigando o modo como eles lidavam com a proximidade28122195806
28122195806
da morte. O resultado de 28122195806
28122195806 suas pesquisas com mais de duas centenas de pacientes encontra-se relatado em seu livro
28122195806
Sobre a morte e o morrer, publicado em fins da década
28122195806
28122195806
de 1960. Ela resume da seguinte
28122195806
28122195806
forma os estágios pelos quais os pacientes
28122195806 passavam: ''Todos os nossos pacientes 28122195806
reagiram quase do mesmo modo com28122195806
relação às más notícias (o que é típico não só em 28122195806
28122195806
28122195806
casos de doença fatal, mas parece ser uma reação humana a pressões fortes e 28122195806
28122195806
inesperadas), isto é, com choque e descrença. Muitos de nossos pacientes fizeram uso da
28122195806
28122195806
28122195806 negação, que podia durar de alguns segundos até muitos meses. Essa negação nunca é
28122195806
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28122195806
uma negação total. Depois dela predominava a raiva e a revolta, manifestadas dos modos
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28122195806
mais diversos, como uma inveja dos que podiam viver
28122195806 e agir. Quando os circunstantes
28122195806
conseguiam suportar essa raiva sem28122195806
assumi-la pessoalmente, ajudavam o paciente a 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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alcançar o estágio temporário da barganha, seguido pela depressão, que era o trampolim
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28122195806 para a aceitação final."
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NEGAÇÃO - A negação não se28122195806
dá por falta de informação, e sim por falta de 28122195806
condições psicológicas 28122195806
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or
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Fl
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REVOLTA - Quando uma pessoa adoece, ela perde a liberdade, não pode
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a
id
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mais fazer o que quer, tem de fazer algo em relação à doença [...] Conforme a
ec
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ar
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gravidade da doença, ela frustra também o 28122195806
nosso futuro, e não só por meio da
Ap
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morte, que põe fim a qualquer 28122195806
futuro, mas também pelas limitações em vida que
ne
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tia
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C
28122195806 doença pode comprometer, seja por incapacidade física ou por consumir o tempo
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e o dinheiro que estavam destinados a coisas mais interessantes. Outro aspecto 28122195806
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particularmente irritante é a28122195806
perda de autonomia,
28122195806 provocada por algumas
doenças. A pessoa já não guia sua vida, há muitas pessoas dizendo o que ela deve 28122195806
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caracteriza-se por uma intensa28122195806
atividade. 28122195806
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Entretanto, não devemos nos 28122195806
iludir com essa
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atividade, pois nem toda
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atividade é produtiva; pode ser mera28122195806
agitação. Qual é a diferença? Agitação é 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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atividade fora de foco, não direcionada ao problema, nada resolve, é pura
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28122195806 descarga energética sem objetivo a ser alcançado. Essa é uma noção valiosa
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em psicologia: atividade não é igual a28122195806
produtividade. 28122195806
Essa idéia foi sistematizada pela psicóloga norte-americana Jacquie
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28122195806 Schiff(Crema, 1984), para quem existem quatro28122195806 formas pelas quais uma
pessoa pode ser passiva. A primeira é a "sobreadaptação", que ocorre quando
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28122195806 a pessoa age para agradar o outro, e não para resolver o problema; a segunda
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é o "nada fazer", em que não existe atividade; a terceira é a "agitação", que se
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define como28122195806
ação não focalizada no problema, e a quarta forma é a 28122195806
"violência", que se caracteriza por autoagressividade
28122195806 e heteroagressividade,
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03
que não resolvem o problema.
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Fazendo uma correlação entre as quatro formas de passividade a as
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quatro formas de reagir à doença, temos o seguinte: é evidente a passividade
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nas posições de negação e depressão e, embora possa parecer paradoxal, a
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revolta, com toda a sua agitação, 28122195806
podendo chegar às raias da violência,
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também é uma passividade enquanto28122195806
não levar ao enfrentamento da doença,
m
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esta sim a posição mais produtiva de28122195806
todas, entendendo-se como produtiva a
co
l.
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possibilidade de atravessar o processo de adoecimento lutando contra a
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gm
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doença, e não28122195806
contra a frustração ou contra a angústia.
4@
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[...] o trabalho do psicólogo hospitalar constitui-se em ouvir essas queixas sem
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reprimi-las, mas também sem estabelecer veredictos do tipo "a vida não é justa", os quais,
flo
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ris
28122195806 embora verdadeiros, já estão por demais desgastados. Cabe escutar muito mais no lugar
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-c
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de testemunha do que de juiz. [...] A raiva é positiva, é um sinal de luta pela vida, uma
6
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constância, que a denunciam como tentativa de evitar alguma outra coisa.
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[...]
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28122195806 Nesse campo emocional, o trabalho do psicólogo hospitalar é facilitar e
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a
m
28122195806 expressão das emoções evitadas, mas de nada adianta acusar o paciente de estar
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Li
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s
reprimindo essa ou aquela emoção. Não é pela via da denúncia que o paciente chega à
ve
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Al
emoção que evita. O psicólogo pode apenas acompanhar o caminho que vai da raiva à 28122195806
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tin
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tristeza, ou vice-versa,
28122195806mas não pode induzi-lo. O melhor é ficar atento ao discurso do 28122195806
en
paciente e, quando ele evidenciar a emoção evitada, chamar a sua atenção para ela. Se 28122195806
or
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Fl
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ele estiver pronto, vai "engatar" e mudar de posição. Caso contrário, não. Cabe esperar e
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Posição Depressão
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Na posição depressão a pessoa se entrega passivamente a sua doença. É como uma
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28122195806 desistência, nada espera do futuro e pode mesmo se negar a qualquer esforço quanto ao
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a
m
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Li
a pessoa não acredita que possa ser curada, ou então a cura possível não interessa em
28122195806
Al
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razão das perdas que acarreta, podendo chegar a um ponto em que já não há nem mesmo
o
tin
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o medo de um28122195806
desfecho fatal. Não tem medo da morte, nem vontade de viver, mas há
en
28122195806
or
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triste- za. É um equívoco pensar que a pessoa deprimida, pela sua manifesta indiferença,
Fl
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a
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ec
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O silêncio é a frase mais comum na posição depressão.
28122195806 Entretanto muitos outros
ar
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Ap
28122195806 ditos se fazem ouvir: "para quê?", "já sou muito velho", "não adianta", "não vai dar certo",
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ne
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"você é quem sabe".
tia
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ris
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Agora, uma questão meramente terminológica: a posição de- pressão na órbita da
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28122195806 doença nada tem que ver com a "posição depressiva"28122195806
postulada pela psicanalista Melanie
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Klein como uma das fases do desenvolvimento
28122195806 psicossexual do ser humano. São
28122195806
conceitos diferentes que usam palavras semelhantes, mas que não se implicam
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mutuamente. 28122195806 28122195806
Na posição depressão
28122195806a tendência é para a inatividade; quase não há ação. A causa 28122195806
28122195806
provável disso é o "estreitamento do 28122195806
campo existencial e a lentificação dos processos
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psíquicos que caracterizam a depressão" (Somenreich,
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1994).
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"eu não tenho 28122195806
mais jeito", "a vida continua igual, eu que não encontro mais prazer em
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28122195806
nada". Quado a28122195806
pessoa puder, vai voltar sua atenção novamente para as coisas do mundo
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e da doença, aí estará se iniciando o processo de enfrentamento: é a volta do pêndulo. 28122195806
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Posição Enfrentamento 28122195806 28122195806
Se o encontro com a doença é uma
de espécie
tropeço no real, no enfrentamento
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trata-se então de "fazer da queda um passo de dança" (Sabino, 1984). Quando o paciente 28122195806
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alcança essa posição de enfrentamento ele já passou pelas outras posições, já deixou para
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28122195806 trás suas fantasias de onipotência e impotência, e28122195806
pode agora encarar sua doença de
28122195806 maneira mais realista. O enfrentamento é um adeus às ilusões que provoca no paciente
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uma mudança, nem sempre fácil 28122195806
de ser explicada, mas bastante evidente pelo
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posicionamento em relação a doença que agora passa a ser urna alternância, uma 28122195806
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mistura, entre a luta e o luto. Na depressão só havia luto, na revolta só luta, e agora há
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28122195806 uma alternância, um amálgama entre as duas forças.
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Luta é tudo o que uma pessoa faz diante de um limite tentando modificá-lo, e luto 28122195806
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é tudo aquilo que uma pessoa faz diante de uma perda objetal, tentando suportá-la. Essa
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28122195806 polaridade luta-luto não é específica da doença,28122195806
sendo na verdade uma estratégia
humana para lidar com mudanças.
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28122195806 Formas 28122195806
de realismo:
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bastante inclusivo e não nega aspectos positivos ou28122195806
negativos da realidade e da doença. 28122195806
28122195806 Tal aceitação da doença não é prematura nem passiva, e nisso se diferencia da aceitação
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existente na posição depressão. 28122195806 28122195806
Outra característica do pensamento na posição enfrentamento é que o paciente 28122195806
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não está mais em busca de sentido, de uma explicação para a má sorte.
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[...] 28122195806 28122195806
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O enfrentamento é uma posição de fluidez emocional, contrastando com a estase
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28122195806 da revolta (cristalização da raiva) e da estase da depressão (cristalização da tristeza), onde
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28122195806 todas as emoções se fazem presentes.28122195806
A pessoa sente tudo: medo, raiva, tristeza, alegria,
carinho, desânimo, dependendo do momento. Mas
28122195806 tudo passa, dando lugar a outro
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estado afetivo. É uma posição bastante rica e complexa do ponto de vista emocional, 28122195806
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aquilo que o paciente afirma hoje pode28122195806
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já não valer amanhã. Não é uma posição coerente,
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28122195806 é uma posição verdadeira. Essa complexidade emocional não deve ser encarada como
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um problema que exige correção ou tratamento:
28122195806 ela já é uma solução afetiva que o sujeito 28122195806
está tentando para o seu momento. Dito de outra maneira: o sintoma psíquico, e também
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28122195806 o físico, já são, ambos, uma tentativa de cura, e não um problema a ser eliminado a
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qualquer custo. 28122195806 28122195806
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O dia-a-dia de uma pessoa pode ser bastante influenciado pela posição que ela 28122195806
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assume em relação a sua doença. Na negação ela se toma irritadiça e angustiada, na 28122195806
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revolta fica estressada e solitária, na depressão
28122195806 não vê graça em nada e faz as coisas por
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03
fazer; já no enfrentamento a pessoa aprende a desfrutar o prazer das pequenas coisas, e
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tudo o que faz28122195806
parece carregado de muita intensidade, além do que ela vivencia certa
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serenidade, que à primeira vista pode ser paradoxal28122195806
diante de sua condição de enferma. 28122195806
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Ocorre que, quando uma pessoa se põe em contato com sua própria verdade, ela se toma
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forte e calma, pode haver tristeza, mas não há depressão, pode haver medo, mas sem
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ansiedade. É uma posição bastante rica do ponto de vista psicológico.
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A esperança 28122195806
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28122195806 A esperança não é uma posição na órbita da doença, ela é, isto sim, o fio que
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C
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sustenta e conecta as quatro posições, conforme ilustrado na figura abaixo. Ela sempre 28122195806
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28122195806 está presente, sempre, até no último instante. A esperança é um fator que se repete em
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todas as posições, pode até ter uma "cara" diferente 28122195806
28122195806 ou vir disfarçada, mas ela está lá. Na
negação é do tipo exagerada, na revolta querelante, exigente, na depressão mínima, 28122195806
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quase nada, e no enfrentamento matizada pelo real.28122195806 28122195806
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Kubler-Ross (1989) enfatiza esta28122195806
questão: "Qualquer que fosse o estágio da doença,
9:
28122195806
quaisquer que 28122195806
fossem os mecanismos28122195806
de aceitação utilizados, todos os nossos pacientes
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mantiveram, até o ultimo instante, alguma forma de28122195806
esperança.
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A angústia 28122195806
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É a dor e a angústia que também estão presentes em doenças sem risco iminente
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de morte.
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Essa questão merece muito mais estudos, mas o objetivo aqui é apontar o tema da
4@
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angústia como28122195806
foco do trabalho do psicólogo hospitalar diante da pessoa adoentada, e
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r1
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não apenas a questão da vida ou morte, saúde ou doença. A doença tem o poder de
flo
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28122195806 evidenciar nossa frágil condição existencial, condição incerta por natureza.
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28122195806 condição aguda ou crônica, os sintomas principais, o tratamento proposto, a medicação
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Al
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paciente ou fazer perguntas à equipe médica, ou para a enfermagem, ou ainda
en
28122195806 28122195806
or
diretamente ao paciente, e nesse último caso vale mencionar que conversar com o
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
paciente sobre28122195806
tais coisas pode ser bastante útil, pode funcionar como urna espécie de
a
id
28122195806
ec
28122195806 "quebra-gelo" antes da focalização de assuntos de caráter mais psicológico que requeiram
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
em um interrogatório.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806
[...] 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Síndrome é um nome genérico que abrange várias doenças es- pecíficas.
28122195806
Síndrome neoplásica, por exemplo,28122195806
designa os 28122195806
28122195806
quadros que se caracterizam pela
28122195806
03
psicológico. 28122195806
9:
28122195806
[...]
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Aderência é um termo que traduz em que medida o paciente aceita e cumpre as 28122195806
3
28122195806
02
recomendações médicas, não só em termos da medicação mas também no que se refere
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
a dietas, hábitos e exames. No hospital28122195806
a baixa aderência ao tratamento, quando não sua
9/
28122195806
-1
total recusa, é a situação que com mais freqüência demanda a atenção do psicólogo. É o
28122195806
m
28122195806 28122195806
caso do paciente que não aceita tomar o remédio, que se recusa a fazer uma cirurgia
co
28122195806
l.
ai
recomendada, que fuma escondido, que não quer ficar preso ao leito, e tantas outras 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
rebeldias.
4@
28122195806 28122195806
Prognóstico é a previsão que a medicina faz sobre a evolução de um determinado
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
caso com base nas características da28122195806
doença e por comparação estatística com outros
flo
28122195806
ris
28122195806 casos semelhantes. Prognóstico favorável significa que provavelmente o caso evoluirá
28122195806
-c
28122195806 28122195806
bem e
6
-0
28122195806 28122195806
que o paciente ficará curado, enquanto "prognóstico reservado" quer dizer que as
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
chances não são muito boas, já "prognóstico fechado" aponta para um caso sem chances
21
28122195806 28122195806
.2
de recuperação.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Risco de contágio define as condições em que a doença do paciente pode ser
28122195806
a
m
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Doença:
en
28122195806 28122195806
Aguda/crônica
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Sintomas
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Programação terapêutica28122195806
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
Aderência
ris
28122195806 28122195806
C
03
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
O diagnóstico reacional (eixo I)28122195806
focaliza a posição que a pessoa assume em relação
58
28122195806
.9
28122195806 a doença, o diagnóstico médico (eixo II) especifica como é essa doença do ponto de vista
28122195806
21
28122195806 28122195806
orgânico, e o diagnóstico
28122195806 situacional (eixo III) abre-se para a amplitude da vida da pessoa.
.2
81
28122195806
[...]
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
28122195806 28122195806
Li
28122195806
que ajudam nesse processo.
Al
28122195806 28122195806
o
[...]
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
A SVD (situação
28122195806 vital desencadeante) não é a causa da doença, mas sim um 28122195806
or
Fl
28122195806 precipitador. Aliás, essa questão da causa das doenças é um tópico bastante intrincado
28122195806
a
id
28122195806 28122195806
em medicina, existindo mesmo um sem-número de doenças das quais a medicina não
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 conhece a causa, mas é capaz de curá-las. Também a psicologia hospitalar não precisa
28122195806
Ap
28122195806 28122195806
determinar a causa da doença para cuidar dela psicologicamente. Alguns exemplos de
ne
28122195806 28122195806
tia
SVD: separação amorosa, traição conjugal, gravidez indesejada, aborto, casamento 28122195806
28122195806
ris
28122195806 28122195806
próximo, falecimento de alguma pessoa querida, conflitos28122195806familiares, filhos saindo de
C
28122195806
casa, nascimento de filhos, doença grave na família,28122195806
separação dos pais, mude trabalho, 28122195806
28122195806 28122195806
promoção para cargos de maior responsabilidade,
28122195806 acidentes
28122195806 automobilísticos, recessão
econômica, situações traumáticas como seqüestro, assalto,
28122195806 catástrofes naturais, guerras.
28122195806
28122195806 28122195806
É importante mencionar que em muitos casos não 28122195806
28122195806 há SVD alguma. Ela não é um fator
obrigatório no processo de adoecimento. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Ganho secundário GS é um privilégio
28122195806que a pessoa passa a desfrutar após ficar
doente, e pode ser de ordem material, afetiva, ou psicológica. Funciona como reforço
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 positivo para a manutenção da doença, razão pela qual deve ser levado em conta em
28122195806
28122195806 qualquer es- forço terapêutico. A condição de doente implica, por lei, uma série de
28122195806
28122195806 28122195806
benefícios no campo profissional e financeiro.
28122195806 Por exemplo, a pessoa pode se ausentar 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 16 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
do trabalho sem ter o dia descontado, pode permanecer afastada durante longos períodos
28122195806
28122195806 para tratamento e continua recebendo o salário, e finalmente, a depender da gravidade
28122195806
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da doença, pode até se aposentar. Pessoas que passaram longo tempo afastadas do 28122195806
28122195806
trabalho geralmente sentem receio 28122195806
de voltar à ativa abandonando sua condição de
28122195806 28122195806
28122195806 doente (Melo, 1992). 28122195806
[...] 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Além da SVD e do GS existem muitas outras situações e pessoas, nas quatro áreas,
28122195806
que o paciente considera como importantes em sua28122195806
vida. Denominamos essas situações 28122195806
28122195806 28122195806
e pessoas "figuras vitais FV" e as classificamos em positivas ou negativas à medida que 28122195806
28122195806
são vivenciadas como problemas ou como fonte de energia ou motivação pelo paciente.
28122195806
28122195806 28122195806
03
Às vezes um 28122195806
paciente pode estar enfrentado dificuldades de relacionamento, por
9:
28122195806
exemplo, com28122195806
um filho e embora isso28122195806
não seja uma SVD, ele se sentirá melhor se puder
:5
17
28122195806 28122195806
abordar esse assunto que o está incomodando. Essa seria uma figura negativa. Agora, um 28122195806
3
28122195806
02
exemplo de figura positiva: algumas 28122195806
pessoas consideram seu trabalho e sua profissão
/2
11
28122195806 28122195806
como uma das coisas mais importantes em sua vida e, longe de isto ser um problema,
9/
28122195806 28122195806
-1
constitui-se até em motivação para uma cura mais rápida.
28122195806
m
28122195806 28122195806
co
28122195806
l.
ai
Eixo IV - Diagnóstico Transferencial 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
O diagnóstico transferencial avalia as relações que a pessoa estabelece a partir de
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 seu lugar no adoecimento.
28122195806 Enquanto no diagnóstico reacional estudamos o modo como
r1
28122195806 28122195806
a pessoa reage diante da doença, aqui buscamos compreender como a pessoa se
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
uma condição biológica e um processo psicológico28122195806
em uma rede de relacionamentos
6
-0
28122195806
58
interpessoais, conforme ilustra a figura abaixo, uma vez que a posição exata que a pessoa
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
ocupa depende28122195806
tanto de sua subjetividade como do contexto que se organiza a sua volta.
28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806
Transferência 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
sentimento, mas é também a repetição de 28122195806
28122195806
um lugar, de uma posição nos
28122195806 relacionamentos. Freud, em "A dinâmica da transferência" (1912), descreve o sujeito
28122195806
28122195806 28122195806
como possuindo clichês estereotipados que se repetem
28122195806
de forma constante no decorrer
28122195806
de sua vida, numa repetição de afetos.28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 17 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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[...] 28122195806
28122195806 Lacan (Chemana,
28122195806 1995) propôs quatro modelos de vínculos para entendermos as
28122195806 28122195806
relações que se estabelecem entre o profissional
28122195806 e o paciente quando envolvidos em uma 28122195806
relação de tratamento. Ele os denominou "discursos": discurso do mestre, discurso do
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 professor, discurso da histérica e discurso do analista. O que caracteriza cada um deles é
28122195806
a forma como o profissional detém o saber sobre a doença e sobre a cura do paciente, ou, 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 dito de outra forma, o lugar que o profissional
28122195806ocupa em relação ao doente.
Discurso do mestre- O médico sabe o28122195806
que faz o paciente sofrer, e sabe a 28122195806
28122195806 28122195806
partir de sua sabedoria pessoal, de sua imensa capacidade. Não faz 28122195806
28122195806
referência a nada para validar tal conhecimento, a não ser a sua própria
28122195806
28122195806 28122195806
03
maestria,
28122195806ou quase divindade. Sabe porque sabe. Na minha experiência...
9:
28122195806
Discurso do professor —28122195806
O médico também sabe, mas não a partir de sua
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
pessoa, e sim fundamentado na ciência, no seu profundo conhecimento 28122195806
3
28122195806
02
sobre os trabalhos científicos de muitos outros médicos. É a medicina
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
baseada em evidências. Sabe porque conhece. Segundo a literatura...
9/
28122195806 28122195806
-1
Discurso da histérica — 28122195806
O paciente instala o médico no lugar do suposto
m
28122195806 28122195806
saber e espera que ele, 28122195806
o médico, não apenas o leve à cura, mas que se
co
l.
ai
responsabilize por sua felicidade.
28122195806 Sabe para salvar... 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Discurso
28122195806do analista — O médico faz semblante de que sabe, mas
4@
28122195806
gradualmente conduz o paciente a uma descoberta desconcertante: ele, o
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
paciente, detém um conhecimento
28122195806 sobre si mesmo sem o qual não há cura
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
Relações paralelas
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
A psicologia hospitalar
28122195806 cuida dos aspectos psicológicos que envolvem o adoecimento, e
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 equipe de enfermagem
28122195806 e no próprio psicólogo hospitalar, ou nas relações que se
a
m
28122195806
entre eles e que não envolvem diretamente o paciente. Assim, além das cinco relações
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
relações que se estabelecem entre os outros participantes da rede de relacionamentos, 28122195806
en
28122195806
conforme o ilustrado na figura abaixo:
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Principais temas do diagnóstico transferencial 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 18 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
03
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
A terapêutica
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Estratégias básicas
-c
28122195806 28122195806
6
E1 = Escutar
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
E2 = Escutar
.9
28122195806 28122195806
21
E3 = Escutar
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
E4 = Fazer falar
-2
28122195806 28122195806
28122195806 E5 Associação livre
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
E6 = Entrevista
Li
28122195806
s
E7 = Fazer silêncio
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
E8 = Mudança
o
tin
28122195806 28122195806
E9 = Negação
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
E10 = Revolta
Fl
28122195806 28122195806
a
E11 = Depressão
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
E12 = Enfrentamento
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
E14 = Bater papo
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
E16 = Transferência 28122195806 28122195806
28122195806 INTERPRETAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA 28122195806
28122195806 28122195806
- Psicólogo esclarece ao28122195806
paciente 28122195806
- Vivência repetida dos28122195806
relacionamentos infantis 28122195806
28122195806 28122195806
- Intervenção didática 28122195806 28122195806
- Exemplo da raiva como repetição dos pais
28122195806 28122195806
28122195806
- Identificação de rejeição na relação médico-paciente
28122195806
28122195806 - Eficácia depende da capacidade de insight do paciente
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
INTERPRETAÇÃO SOB TRANSFERÊNCIA
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
- Psicólogo identifica o28122195806
lugar do paciente 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 19 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
- Não fala explicitamente sobre transferência
28122195806
28122195806 - Reconhecimento dos afetos negativos
28122195806
28122195806 28122195806
- Direcionados a um28122195806
"outro imaginário" 28122195806
- Análise da reação adequada
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 - Deixar o paciente expressar hostilidade sem represália
28122195806
- Apontar a inexequibilidade das expectativas
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 - Engajar em discussão
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
E17 = Situação
28122195806 vital desencadeante 28122195806
E18 = Ganho secundário 28122195806
28122195806 28122195806
03
Situações clínicas
9:
28122195806 28122195806
E19 = O paciente desenganado
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
- Fora das possibilidades terapêuticas da medicina
3
28122195806 28122195806
02
- Momento terrível para paciente, familiares e médicos
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
PAPEL DO PSICÓLOGO
9/
28122195806 28122195806
-1
- Não assumir o veredicto como seu
28122195806
m
28122195806 28122195806
- Psicologia28122195806
hospitalar não trabalha com cura, mas com o
co
l.
ai
desejo 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
- Orientação do trabalho pelo desejo de vida do paciente, não
4@
28122195806 28122195806
pela possibilidade de vida
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
- Tratamento do desejo, não do prognóstico
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
desejo de viver, enquanto portadores de doenças incuráveis podem
6
-0
28122195806 28122195806
encontrar forças para lutar
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
FOCO: DESEJO E ESPERANÇA
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 - Sempre há esperança no desejo
a
m
28122195806
E21 = O paciente religioso
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
E23 = O paciente silencioso
en
28122195806 28122195806
E24 = Contar ou não contar [notícias ruins]
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
E25 = Assistência ao paciente terminal
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
E27 = O paciente histérico
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
O TRATAMENTO — o tratamento emergencial28122195806 da histeria no pronto-socorro tem duplo
ris
28122195806
C
03
VOCÊ NÃO TEM NADA — nunca diga28122195806
para um paciente com quadro histérico frases do
9:
28122195806
tipo “você não28122195806
tem nada”, “isso é emocional”,
28122195806 ou “é da sua cabeça”. Não o diga porque
:5
17
28122195806 28122195806
não é verdade e porque não ajuda em nada, servindo 28122195806apenas de desmoralização 28122195806
3
02
psicológica. A pessoa com histeria tem, sim, alguma coisa, tem uma doença. O problema
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
é que essa doença não aparece em exames e também28122195806
não pode ser explicada por meio de
9/
28122195806
-1
uma lesão cerebral, mas é uma doença. Dizer que é emocional ou que é “da sua cabeça”
28122195806
m
28122195806 28122195806
acaba por sugerir que se trata de uma 28122195806
invenção pessoal, ou que o paciente poderia muito
co
l.
ai
bem controlar a crise com força de vontade, e não é isso o que acontece: a crise histérica 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
é vivenciada pela pessoa como algo “maior do que eu”, e sobre a qual, força de vontade
4@
28122195806 28122195806
parece não ter28122195806
muito poder. É melhor dizer para o paciente que ele tem, sim, um
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
problema, e que esse problema tem tratamento.
28122195806 Entretanto, se ele não fizer o tratamento,
flo
28122195806
ris
28122195806 aquele problema pode transformar sua vida, bem como a de seus familiares, em um
28122195806
-c
28122195806 28122195806
verdadeiro inferno, com direito a inúmeras visitas 28122195806
a médicos e prontos-socorros. Pode
6
-0
28122195806
haver períodos de melhora espontânea, mas em geral o problema não desaparece sem
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
um tratamento28122195806
específico que idealmente se constitui de psicoterapia, e remédios em
21
28122195806
.2
alguns casos.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 CONTROLE SITUACIONAL
28122195806 — Controlar a agitação na sala de emergência, evitando que
a
m
28122195806
tempo em descanso e observação. Durante esse período de repouso o
s
ve
28122195806
Al
psicólogo deve fazer várias “minivisitas” à maca do paciente. O paciente com 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
quadro histérico piora bastante com excessiva platéia ou com a total ausência de 28122195806
en
28122195806
platéia: há que se encontrar uma dose certa de atenção.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
MEDICAÇÃO — diversas classes de remédios podem ajudar a controlar os ataques
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
remédios funciona diferentemente28122195806
e tem efeito colaterais diversos, por isso é
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
geralmente são administrados remédios com efeitos sedativos, são os chamados
ris
28122195806 28122195806
C
03
A28122195806
literatura sobre psicologia hospitalar é muito pobre em relação a esse
9:
28122195806
tema. Praticamente não 28122195806
existem referências.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
E30 = O local de atendimento
3
28122195806 28122195806
02
E31= O horário de atendimento
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
O final da tarde é o melhor horário 28122195806
para o atendimento psicológico no
9/
28122195806
-1
hospital porque, de modo geral, é o momento do dia mais tranqüilo na
28122195806
m
28122195806 28122195806
rotina hospitalar.
co
28122195806
l.
ai
E32 = A duração do atendimento28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
E33 = Alta psicológica?
4@
28122195806 28122195806
E34 = No olho do furacão
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
en
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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ROMANO, B. W. Princípios para a prática da Psicologia Clínica em 28122195806
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hospitais. São 28122195806
Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. 28122195806
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Introdução
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Medicina e Psicologia já foram uma só prática, sendo o paciente visto como um
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-c
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todo orgânico, ultrapassando seus limites físicos, integrando-se à natureza, em
6
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21
filosofia, eram28122195806
um conjunto só. Doença era manifestação da ira dos deuses; plantas para
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.2
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-2
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28122195806 através de cirurgias. Essa integração era tão estreita, a ponto de leis religiosas vincularem
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preceitos, valores morais e culturais 28122195806
a hábitos de higiene, de alimentação e de rituais
Li
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(como, por exemplo, o da circunscisão - que tem a haver com purificação, mas também
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Al
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Então, essa história conjunta vem sendo pontuada por curiosidades (como hoje as 28122195806
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passos obrigatórios dentro de um processo científico. Rhazes - o mais famoso médico
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árabe por volta dos anos 900 A.D. - descreveu doenças, regras de higiene e discutiu
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século XVIII os médicos já reconheciam que a excitação causada pela visita à corte, o ato 28122195806
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28122195806 de ser tocado (que parte de sofrimento desses doentes 28122195806era a ausência de contato
humano), fazia de alguma forma o 28122195806
sangue correr28122195806
28122195806
mais depressa e favorecer a cura
28122195806
(ambas referências de SCLIAR, 1996). 28122195806 28122195806
Por volta de 400 a.C., a humanidade está em 28122195806
28122195806
momento de identificar o indivíduo 28122195806
28122195806
como a síntese28122195806
das leis do Universo. Cada ser representa o resumo das verdades. Assim, 28122195806
Sócrates preceitua que a verdade está28122195806
em você mesmo. Hipócrates busca a cura a partir
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28122195806 do corpo. O indivíduo começa a implicar-se como sujeito e como agente dos
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acontecimentos. No século XII, Descartes e Newton assumem o analítico como princípio
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básico da ciência. Significa que os fenômenos são28122195806
28122195806 investigados em elos ou unidades
isoladas de uma cadeia causal. Então,28122195806
assume-se
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que o todo pode ser entendido, tanto 28122195806
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material quanto conceitualmente, pela simples reconstrução das partes. Distingue-se o
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28122195806 corpo (res extensa) da alma (res cogitans).
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A doença mental passa de reverenciada
28122195806 manifestação dos deuses para a penosa 28122195806
situação de ser exposta à visitação pública como a animais enjaulados. Esta era a situação
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28122195806 na época de Pinel. 28122195806
Na verdade, o que se identifica neste ir e vir da história é o reconhecimento de 28122195806
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28122195806 duas forças na manifestação da doença, provenientes do corpo e do psíquico. Ora se
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aproximando, ora se afastando, e esse é o movimento mesmo. Há doenças anatômicas, 28122195806
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congênitas ou28122195806
com vetores como insetos, cuja instalação não pode ter nenhuma 28122195806
explicação psicológica. Há outras, 28122195806
de origens questionáveis. Outras, ainda, que
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transcendem o28122195806
orgânico, o psíquico e 28122195806
são do campo social.
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[...]
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Por isso, resolvemos sistematizar este trabalho. E a primeira questão que se nos 28122195806
3
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02
apresenta é qual é a tarefa do psicólogo na instituição hospitalar. Percebemos que há
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uma confusão (ou pro fusão) de papéis.
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-1
[...] 28122195806
m
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MARAZINA (1992) afirma que o28122195806
psicólogo, ao reunir em grupos pacientes com a
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mesma doença, utiliza-se de critérios médicos, sem nenhum saber psíquico, e que 28122195806
28122195806
gm
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agruparem-se 28122195806
cardiopatas e ulcerosos não é contraindicado do ponto de vista psíquico.
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Mas, se não especificarmos exatamente a tarefa do psicólogo clínico que atua em
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hospitais, teremos essa impressão, que a rigor é verdadeira. Porém, se o objetivo é ter
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psicoterapêutico, o caminho mais econômico será ter uma (pelo menos) variável
6
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constante, fixa - que seja a do diagnóstico. Da mesma forma que se aceita como critério
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um grupo de 28122195806
adolescentes, de terceira idade, em hospital o critério é o da doença
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28122195806 psicoterapêutico), a tarefa do psicólogo clínico hospitalar é focalizada totalmente para a
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28122195806 atenção direta ao paciente e seu familiar. As implicações com a equipe serão sempre
28122195806
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visando este único paciente sobre o qual se fala. Faz-se esta distinção da atividade do
s
ve
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mudanças de comportamento ou treinamento de pessoal, ou mesmo até outras vias de 28122195806
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acesso que pretendam atingir amplamente toda a população de pacientes que acorrem 28122195806
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àquele hospital, serão tarefas (e reconhecidas) do psicólogo em hospital e não do
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CAPÍTULO I28122195806
- A TAREFA DO PSICÓLOGO28122195806 NA INSTITUIÇÃO 28122195806
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HOSPITALAR
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[...] MARTINS e FRENK (1980) referem que a presença do psicólogo no hospital se fez 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 imprescindível a partir do momento em que houve o aparecimento e registro de
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episódios psicóticos, ora relacionados com o uso da
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tecnologia avançada, ora com os
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procedimentos cirúrgicos e mesmo28122195806
com os estados confusionais e depressivos 28122195806
decorrentes do uso de medicação. 28122195806 28122195806
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Outro fator para a mudança de atitude é a percepção que um médico mais sensível 28122195806
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deve ter do processo de ajustamento e 28122195806
da morbidade psicológica do paciente com câncer,
28122195806
28122195806 por exemplo. Os aspectos emocionais podem 28122195806alterar as reações e habilidades,
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modificando a aderência ao tratamento e possibilitando a toma da de decisões que
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28122195806
influenciarão suas chances de sobreviver (FORD et al,
28122195806 1994).
28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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[...] Outra observação é a exigência crescente
28122195806
da humanização vinculada aos cuidados
28122195806 recebidos. Humanizar significa particularizar, atender às circunstâncias e necessidades
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28122195806 28122195806
individuais. Mas não se trata de qualidade do serviço prestado, de um algo a mais. 28122195806
28122195806
Humanização é obrigação, é exigência28122195806
do consumidor, é revitalização de preceitos éticos.
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28122195806 E tem dois enfoques: 28122195806
a) refere-se às condições de trabalho - de responsabilidade da administração 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 superior e da política de recursos humanos;
28122195806
b) na dispensação de cuidados ao doente - tarefa de todos (graduados ou não).
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
[...] O hospital28122195806
pode ser entendido como uma empresa. A partir da década de 50, houve 28122195806
uma conscientização por parte das instituições
28122195806de saúde de que era necessário incorporar
28122195806 28122195806
03
novos conhecimentos,
28122195806principalmente das ciências de administração e até de hotelaria,
9:
28122195806
a fim de ser28122195806
possível uma melhor28122195806
gerência da sua já emaranhada e complexa
:5
17
28122195806 28122195806
organização. [...] Portanto, a especialização deste técnico deve ser em Psicologia 28122195806
3
28122195806
02
Organizacional, em todas as suas 28122195806
nuances (técnicas de entrevistas, instrumental
/2
11
28122195806 28122195806
específico, psicopedagogia, entre outros).
9/
28122195806 28122195806
-1
Pode ocorrer que a administração do hospital esteja interessada no clima
28122195806
m
28122195806 28122195806
institucional, que o psicólogo atenda às situações que envolvam muitas tensões na
co
28122195806
l.
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equipe, decorrentes do contato diário 28122195806
com os problemas da doença e da morte, situações 28122195806
gm
28122195806 28122195806
que aumentem28122195806
o nível de ansiedade e comprometam a plena execução das tarefas. Esta
4@
28122195806
tarefa, bem 28122195806
preconizada por BLEGER (1984), abarca concomitantemente três
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
estratégias:
flo
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ris
28122195806 28122195806
b) o estudo da Psicologia das instituições
6
-0
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c) o trabalho em Psicologia Institucional, cujo enfoque é o cumprimento
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
mais eficaz do papel profissional.
28122195806 Geralmente, essa tarefa é conduzida em
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 a28122195806
finalidade de investigar e atuar nos fenômenos institucionais que
a
m
28122195806
[...]
s
ve
28122195806
Al
Alcançamos o ponto da atenção ao doente,28122195806 que pode ser conseguida de dois 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
modos: por ação direta ou indireta, escolha que, mais uma vez, depende de opção. Por 28122195806
en
28122195806
ação indireta (sem querer ser exaustiva no tema), podem ser nomeados a atuação por 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
interconsulta,28122195806
o consultor de ligação e os grupos Balint.
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
funcionamento dos serviços hospitalares. É uma técnica utilizada em situações de
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
informações com todos os envolvidos: paciente, família e equipe. Realiza-se um
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 diagnóstico da situação através de trocas com a equipe, alivia-se a crise e restabelece-se
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 a relação equipe/paciente (LUCHINA, 1971). O autor considera que o interconsultor
28122195806
possa fazer parte de uma unidade administrativa
28122195806 independente
28122195806 do hospital.
28122195806 28122195806
O consultor de ligação também vem
28122195806 de fora da equipe para o diagnóstico e 28122195806
aconselhamento no manejo da conduta de um paciente, a pedido de outro médico. Faz a
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
mediação para28122195806
manter a comunicação entre o paciente e os que estão encarregados de 28122195806
assisti-lo. Para o autor (LIPOWSKY, 1983), o consultor deve estar vinculado ao
28122195806
28122195806
28122195806 departamento de Psiquiatria de um hospital geral. 28122195806
28122195806 Nos grupos BALINT (1975), através da discussão de casos clínicos com a equipe,
28122195806
28122195806 28122195806
ensina-se aos membros do grupo a praticar a relação
28122195806 médico-paciente. Portanto, o que
28122195806
se pode depreender é que este tipo de enfoque visa primordialmente a atuação direta 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 25 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
com a equipe. O que não deixa de ser28122195806
28122195806
um raciocínio lógico: refletindo-se sobre o nosso
28122195806
28122195806 funcionamento dentro do grupo, é possível repensar a relação com o outro indivíduo (o
28122195806
28122195806 28122195806
doente). Mas o que nos importuna é a 28122195806
chegada de fora da situação, que deve vir investida 28122195806
do poder e reconhecida como tal. Portanto, deve haver um reconhecimento e um desejo
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 de submeter-se. E os profissionais nem sempre estão disponíveis a ouvirem (ou falarem)
28122195806
de si próprios (principalmente no ambiente de trabalho) para chegar ao outro. Afinal, o 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 doente é o outro. Não que não seja28122195806
possível. Ao contrário, há trabalhos belíssimos
desenvolvidos em hospitais brasileiros, utilizando-se estas abordagens. Mas, para isto, 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
há uma cultura institucional, igual para todos, menos persecutória e, o mais 28122195806
28122195806
importante, avalizadas pelas chefias.28122195806
28122195806 28122195806
03
Por fim,28122195806
a outra tarefa possível28122195806
para o psicólogo desenvolver em um hospital é a
9:
assistência direta ao paciente e sua28122195806
família. A visão médica de relacionar-se com o
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
doente e a doença mudou, seguramente no que 28122195806 diz respeito à parte economico-fi- 28122195806
3
02
nanceira, mas também no querer e 28122195806
buscar implicar o paciente em seu processo de
/2
11
28122195806 28122195806
adoecer. Nesse sentido, pode-se observar que essa relação mudou segundo três enfoques:
9/
28122195806 28122195806
-1
• o conhecimento médico mudou - outrora, por exemplo, pacientes pós-
28122195806
m
28122195806 28122195806
cirúrgicos, parturientes,28122195806
deviam permanecer em repouso absoluto durante
co
l.
ai
um longo período de convalescença.
28122195806 Hoje, o sair do leito e movimentar-se 28122195806
gm
28122195806 28122195806
deve ser o mais precoce possível, em função dos conhecimentos em
4@
28122195806 28122195806
fisiologia
28122195806e de readaptação do organismo;
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
• o paciente deve apropriar-se de sua doença, e o curso do adoecer depende
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
medicação rigorosamente controlada pelo próprio paciente transplantado;
6
-0
28122195806 28122195806
• o médico detém o porquê de uma indicação e ao doente compete discutir
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
essa indicação e o quanto28122195806
de investimento quer fazer, ou buscar alternativas
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 prótese ou de outro me canismo que lhe assegure a vida. Claro perceber que
28122195806
a
m
28122195806 estes enfoques imbricam-se de tal forma que por vezes torna-se im possível
28122195806
Li
28122195806
separá-los, a não ser didaticamente.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Há, basicamente, quatro tipo de relações que interessam ao psicólogo hospitalar:
en
28122195806 28122195806
a) pessoa com pessoa (quem é o paciente e quem é o cuidador) - sexo, idade, 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
procedência, costumes, valores, etc.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 b) paciente com grupos - seu grupo familiar, a equipe multi- profissional, o
28122195806
ar
28122195806 28122195806
grupo dos outros pacientes;
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(considerando-se o local28122195806
físico onde ele se encontra);
ris
28122195806
C
03
os programas de treinamento voltados28122195806
aos funcionários (atividade que talvez de vesse ser
9:
28122195806
de RH). Muitas vezes, a função de ensino é delegada a um plano secundário, mas há
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
questões que só pertencem ao psicólogo hospitalar: 28122195806
o paciente daquele hospital, daquela 28122195806
3
02
região, com aquela patologia, quais as necessidades específicas de com preensão, de
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
expressão de suas angústias, medos; porque se28122195806
postam passivos/ativos; o que é
9/
28122195806
-1
colaborar/receber cuidados; o luto; 28122195806
como se comportar frente a uma questão sobre
m
28122195806 28122195806
sexualidade; enfim, temas clínicos da28122195806
prática hospitalar. O psicólogo hospitalar deve ser
co
l.
ai
concorde com as tarefas maiores do28122195806
hospital, que são igualmente de sua profissão: 28122195806
gm
28122195806 28122195806
prestar assistência, responsabilizar- se pelo ensino e desenvolver pesquisas.
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
CAPÍTULO II - O QUE É NORMAL E PATOLÓGICO DO PONTO DE VISTA
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
[...] Assim, a Medicina Clássica passou a afirmar que28122195806
a doença só era possível ser definida
6
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 decorrentes de qualquer origem exógena, as infecciosas e as tóxicas);
28122195806
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
O que se depreende desta visão é que ao invés de doença, existem doentes. 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
portanto, deve-se compreender o significado biográfico de seu padecimento. A doença
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
tem um ciclo vital que se modifica, não tem só uma causa, e, o mais importante, traz
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 consigo um sentimento, tem um significado28122195806que influi, altera, determina seu próprio
ne
28122195806 28122195806
[...]
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806
As dificuldades inerentes ao próprio diagnóstico estão em: 1. perder-se a riqueza 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 da individualidade; 2. criarem-se estigmas ao portador [...] 3. a dificuldade não está
28122195806
apenas em criar categorias, mas muito mais em o 28122195806
28122195806
28122195806
que “encaixar” em cada uma delas,
28122195806
porque, como vimos, o leque de transição entre normal e patológico é muito amplo e 28122195806
28122195806
tênue. [...] 4. identificarem-se os casos limítrofes, que
28122195806
é um problema tanto de ordem 28122195806
28122195806
28122195806
classificatória 28122195806
quanto vinculado aos conhecimentos do entrevistador. 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Dificuldades vinculadas ao entrevistador: 28122195806
28122195806
28122195806
1. tendo em mãos resultados objetivos, ou mesmo se as observações feitas não
28122195806
28122195806
contemplarem totalmente as categorias necessárias
28122195806 para atribuir um diagnóstico, “a
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 27 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
clínica é soberana” (máxima da prática médica). Ou seja, diagnosticar varia segundo a
28122195806
28122195806 experiência, a vivência clínica do entrevistador.
28122195806
28122195806 28122195806
2. a existência de diferenças teóricas,28122195806
conceituais, de esquemas classificatórios sobre o 28122195806
mesmo fenômeno, sobre os padrões de sinto mas da coleta de dados, do tempo
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 necessário para essa inferência, 28122195806
3. reforçamos28122195806
novamente as dificuldades com os casos limítrofes apontados nas 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 dificuldades inerentes 28122195806
4. quase que em decorrência do item anterior, para 28122195806
muitos entrevistadores, chegar a um 28122195806
28122195806 28122195806
diagnóstico pode tornar-se uma questão de vaidade pessoal. Conferir um diagnóstico 28122195806
28122195806
seria entendido como um atestado de28122195806
competência, referendado quanto mais difícil for
28122195806 28122195806
03
o caso que não28122195806
se enquadre exatamente nas categorias propostas.
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
VALLEJO (1979) propõe que a normalidade psicológica tem vários enfoques. Pode ser: 28122195806
3
28122195806
02
a. confundida com saúde - considerando-se a ausência total de qualquer
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
enfermidade, dor, sofrimento ou limitação; 28122195806
9/
28122195806
-1
b. uma utopia - porque baseada28122195806
na única possibilidade, que seria a reestruturação
m
28122195806 28122195806
da personalidade do indivíduo conforme
28122195806 descrito e pleiteado pelas escolas da linha
co
l.
ai
dinâmica; 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
c. uma média estatística para uma determinada população; ou
4@
28122195806 28122195806
d. um processo - onde são analisados o desenvolvimento dos sistemas, a interação
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
entre eles, a capacidade de adaptação e a maturidade, bem como a pertinência dos
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 esquemas de respostas. E, portanto, mais que um estudo das capacidades e déficits
28122195806
-c
28122195806 28122195806
que o indivíduo apresenta em um determinado momento. Deve-se considerar,
6
-0
28122195806 28122195806
também, variáveis como idade,28122195806
situação em cada cultura, momento de vida, e até
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
locais físicos do hospital onde o28122195806
paciente se encontra, por exemplo.
21
28122195806
.2
[...]
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 A definição operacional
28122195806 e prática de normalidade psíquica associado à doença orgânica
a
m
28122195806
a. ausência total de psicopatologia grave e de sérias anomalias psicológicas e
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
b. domínio de faculdades previamente adquiridas, sem retrocessos importantes; 28122195806
en
28122195806
c. aptidão para experimentar reações afetivas com flexibilidade para elaborar 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
inevitáveis conflitos, e chegar até soluções aceitáveis; d. sentir-se parte de uma
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
os profissionais da saúde (incluindo o psicólogo) têm para identificar quadros
ris
28122195806 28122195806
C
03
Evidentemente,
28122195806como ficou demonstrado, a colocação dos conceitos “patológicos
9:
28122195806
e não patológicos” é a de extremos de um contínuo que variam, refletindo o potencial
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
adaptativo do enfermo.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806
CAPÍTULO III - POTENCIALIDADE DOS LOCAIS FÍSICOS DO HOSPITAL 28122195806
9/
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EM DESENCADEAR REAÇÕES PSÍQUICAS 28122195806
m
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co
A. AMBULATÓRIO 28122195806
l.
ai
“Destina-se ao atendimento de28122195806
pacientes primordialmente para diagnóstico e 28122195806
gm
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tratamento, através de execução de ações de promoção, prevenção, recuperação e
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28122195806 reabilitação dirigidas ao indivíduo, à família e ao meio, quando constatada a não
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necessidade de internação”.
flo
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ris
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resume-se no fato de que os profissionais podem acompanhar o ciclo do doente -
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28122195806 do ciclo. 28122195806
a
m
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s
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Al
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dades não só de pesquisas complementares, como também daquelas que alteram o curso 28122195806
en
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or
dessa 28122195806
sucessão de eventos. 28122195806
Fl
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O ambulatório28122195806
de um hospital difere daquele vinculado a um centro ou posto de saúde,
a
id
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ec
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quer em finalidade, em abrangência populacional ou mesmo quanto ao acesso a
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ar
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Ap
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Geralmente conta com pouco ou nenhum arsenal diagnóstico. Ao ambulatório de um
ris
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C
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hospital são reservados os casos mais complexos e 28122195806
que necessitem de intervenções que 28122195806
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28122195806 envolvam maior tecnologia, elucidação e acompanhamento. 28122195806 Atendem, portanto, a uma
comunidade muito maior e heterogênea. Realmente,
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o fato de ser “hospital” já lhe
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assegura uma posição de recurso terciário e até quaternário na hierarquização das ações 28122195806
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de saúde. 28122195806 28122195806
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Pode-se,28122195806
então, depreender que a primeira via de acesso ao ambulatório de um 28122195806
hospital seja o de ser referido a, isto é, encaminhado para investigação especializada e
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28122195806 elucidativa. 28122195806
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Os meios de divulgação têm sido também responsáveis pelo esclarecimento à
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população quanto a identificação de sinais ou sintomas
28122195806 sugestivos de diversas patologias.
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Baseada na mídia, e em autodiagnósticos, uma parcela da população “descobre e iden- 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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tifica” algo que merece ser esclarecido. Esta seria a segunda via de acesso de doentes ao
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28122195806 ambulatório. 28122195806
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Sem dúvida, um terceiro segmento de pacientes que buscam o ambulatório 28122195806
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provém de um grupo de pessoas com 28122195806
excessiva e infundada preocupação com a própria
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28122195806 saúde - os hipocondríacos. 28122195806
Outro grupo, menor, é o formado por indivíduos muitas vezes até assintomáticos, 28122195806
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28122195806 mas que procuram atendimento ou28122195806 para avaliações complementares, porque irão
submeter-se a uma cirurgia (por exemplo, avaliações 28122195806 cardíacas para pacientes 28122195806
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programados para cirurgia plástica eletiva) ou porque são membros (até então, sadios ou 28122195806
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assintomáticos) de uma família com alta incidência de uma patologia ou expostos a um
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agente patogênico que mereçam investigação para adoção de medidas profiláticas,
9:
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corretivas ou 28122195806
de intervenção precoce (por exemplo, anemia falciforme; pesquisa da
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presença do bacilo de Kock, do HIV; malformações).28122195806
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[...]
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Apesar dessa gama de manifestações,
28122195806 ao psicólogo
28122195806 que trabalha na Unidade
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-1
Ambulatorial de um hospital não deve ser reservada a tarefa de assistência ao paciente
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m
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que não terá continuidade de atendimento nesse local. São dois os motivos:
co
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l.
ai
1. porque o paciente ficará um tempo muito pequeno vinculado à instituição e isto 28122195806
28122195806
gm
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inviabiliza qualquer proposta de atendi mento e/ou acompanhamento;
4@
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2. porque não28122195806
se dispõe de um quadro funcional tão grande que possa garantir a
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r1
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designação de um profissional para que, em tempo integral, acompanhe pacientes que
flo
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ris
28122195806 não estarão vinculados ao hospital, mesmo que tenha sido identificada uma questão psí-
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-c
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quica. Por estes dois motivos, após uma anamnese, deve ser dado o encaminhamento
6
-0
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pertinente para o recurso da comunidade. Sem dúvida, acompanhar a todos seria a
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.9
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condição ideal,28122195806
mas não é real.
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.2
[...]
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-2
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28122195806 Deve ressaltar-se
28122195806 que não se trata de negar que estes sejam aspectos
a
m
28122195806 importantes e que mereçam atenção psicológica. Merecem e devem ser vistos com
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Li
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carinho e cuidado. Friza-se, apenas, que somente devem ser acompanhados no hospital
s
ve
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Al
aqueles conflitos estritamente vinculados à patologia. Por exemplo, dificuldade para 28122195806
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o
tin
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emagrecer em28122195806
paciente hipertenso; comprometimento da motricidade em pacientes 28122195806
en
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Fl
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[...]
a
id
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ec
28122195806 28122195806
trabalhar por programas. Isto é, estabelecer metas e propostas a serem atingidas a partir
Ap
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ne
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mastectomizadas. Programa de sensibilização de crianças para o tratamento
ris
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C
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transforma-se 28122195806
em perplexidade quando analisamos a literatura.
9:
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[...]
:5
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Transformado em atendimento ambulatorial ao invés de ocupar seu lugar de 28122195806
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urgência, o trabalho nessa unidade gera frustração, raiva e agressividade na equipe.
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Insatisfeitos com as condições precárias de trabalho,28122195806
tensos com a necessidade constante
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-1
de decisões imediatas, eficazes e eficientes, confrontando sua tarefa de salvar vidas em
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m
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uma unidade cuja taxa de mortalidade é cinco vezes maior do que nas enfermarias
co
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l.
ai
(SIMÀO, 1976), o trabalho da equipe não pode realmente ser visto como compensador. 28122195806
28122195806
gm
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Sob um 28122195806
enfoque, a Unidade de Emergência provoca agilidade de raciocínio, exige
4@
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prontidão de conhecimentos, porque sempre se está esperando o desconhecido. Por
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r1
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outro prisma, faltam condições para 28122195806
o atendimento adequado, não há vagas que pos-
flo
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ris
28122195806 sibilitem a continuidade do atendimento, e os pacientes tomam o lugar uns dos outros,
28122195806
-c
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procurando inadequadamente o serviço. É a dicotomia 28122195806 em que se encontra o
6
-0
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profissional: por um lado, a tecnologia do futuro a28122195806
seu dispor e, de outro, o confronto
58
28122195806
.9
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com a extrema28122195806
fragilidade do que sofre e que também o remete (a ele profissional) à sua
21
28122195806
.2
própria transitoriedade.
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28122195806 [...] 28122195806
a
m
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“precisamos saber se o paciente já sabe que ele é HIV+”; “o paciente será transferido e
s
ve
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Al
pode ser que não aceite, preciso da tua ajuda”; “aquela paciente passou a noite chorando 28122195806
28122195806
o
tin
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baixinho”. Segundo MALDONADO (1990), “a instituição espera do psicólogo não somente 28122195806
en
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um nível realista de trabalho, mas, sobretudo, um nível idealizado - afinal chegou alguém 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
para resolver os problemas que ninguém conseguiu sanar”.
a
id
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ec
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com a equipe, sua colaboração:
Ap
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ne
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identificar e atuar nos casos crônicos que para lá acorrem;
ris
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C
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mesmo, estar 28122195806
buscando o diagnóstico) atualiza vivências passadas, sinaliza a realidade
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28122195806
da morte, inicia a in capacidade do cuidar-se de si mesmo, conduz à revisão de valo res
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de vida, isola da família e do seu habitat, dói e amedronta. Na Unidade de Emergência, 28122195806
3
28122195806
02
todos esses sentimentos e reflexões 28122195806
são multiplicados por uma constante impossível
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de precisar. Ela varia segundo a história de cada um. Mas ela (a constante) existe e é
9/
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-1
inegável, fruto da introdução abrupta28122195806
em um ambiente adverso, com exposição ao seu
m
28122195806 28122195806
sofrimento e ao do outro, perturbando28122195806
sua própria entropia (equilíbrio dinâmico).
co
l.
ai
[...] 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
C. UNIDADE DE INTERNAÇÃO OU ENFERMARIA
4@
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As unidades de internação (ou enfermarias) são a essência, a característica
40
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r1
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principal de um hospital. O hospedale28122195806
(latim) destinava-se ao abrigo, ao recolhimento
flo
28122195806
ris
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hospeda dos. Algum tempo depois é que se iniciou a sistematização da assistência
6
-0
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ininterrupta, obrigando também a transmissão de28122195806
conhecimentos visando não só a
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28122195806
.9
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formação de pessoal,
28122195806mas principalmente a continuidade e manutenção da atenção
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28122195806
.2
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-2
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28122195806 se o local reservado “a receber pacientes que necessitam de assistência médica e de
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a
m
28122195806
Muitos hospitais (senão a grande maioria e principalmente no Brasil) têm esta
s
ve
28122195806
Al
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pronto-socorro28122195806
e até locais para pequenas cirurgias não são obrigatórios para que um 28122195806
en
hospital exista e para que seja reconhecido como tal. Todas essas tornaram-se unidades 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
que foram sendo acopladas ao núcleo original, que visava apenas a assistência médica e
a
id
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ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
variável de permanência ou “confinamento”. Ocupam involuntariamente seus papéis -
ris
28122195806 28122195806
C
03
quiser. Não há dúvidas que o paciente internado tem essa mesma liberdade
9:
28122195806 28122195806
(de comparecer a um grupo, de ser convidado com opção de não querer, de
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28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
terminar um atendimento). Aliás, se não o tivesse, estaria sendo ferido não 28122195806
3
28122195806
02
só um preceito da psicologia mas, sobretudo, um princípio básico de Ética,
/2
28122195806
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28122195806 28122195806
que é o de autonomia do28122195806
paciente. A grande diferença neste tema é que o
9/
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-1
internado, mesmo se não quiser atenção psicológica, poderá ainda ser
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m
28122195806 28122195806
observado, ser orientado28122195806
através da equipe e da convivência com os outros
co
l.
ai
pacientes que estão sendo assistidos. Será também beneficiado através da 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
participação de seus familiares em grupos de apoio, informativos e outros;
4@
28122195806 28122195806
c)28122195806
formula sua demanda. No hospital, essa identificação geralmente não
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28122195806
r1
28122195806 28122195806
vem do paciente. O encaminhamento é feito pelos membros da equipe e/ou
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
de equipe), 2) informalmente (através de trocas em passagens de plantão, ou
6
-0
28122195806 28122195806
conversas de corredor) e, 3) planejados anteriormente (quando há programas de
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28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
atenção nos quais serão28122195806
inseridos todos os pacientes com determinadas
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 espontânea
28122195806 em nenhum momento está descartada, busca esta tanto por
a
m
28122195806
A prática tem nos mostrado que, mesmo essa demanda não sendo espontânea, os
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
se, na quase 28122195806
totalidade das vezes, um bom vínculo, uma compreensão da tarefa, 28122195806
en
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
que “psicólogo28122195806
é para louco”.
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Para que tudo isto possa ser viabilizado,
28122195806 é imprescindível que outro preceito do
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
confinado a uma sala aguar dando pedidos é negar a possibilidade do mundo exterior
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 apreendido segundo seus próprios órgãos do sentido. 28122195806Desenvolver sua atividade
28122195806 28122195806
28122195806 profissional em um hospital significa estar presente28122195806
com todos os seus sentidos (e mais
os dos outros), atentos para os acontecimentos.
28122195806 Ver por si mesmo, esclarecer
28122195806
28122195806 28122195806
pessoalmente, indagar para outrem,28122195806
procurar ter uma visão pessoal e intransferível 28122195806
daquilo que o próprio paciente está vivenciando.
28122195806 Equivale a dizer: circular pelo hospital,
28122195806
28122195806 28122195806
conhecer in loco o trabalho de seus colegas de equipe, compreender as rotinas, os 28122195806
28122195806
horários, atender ao paciente em seu 28122195806
quarto ou andar.
28122195806
28122195806 [...] 28122195806
28122195806 Durante a hospitalização, as questões psicológicas a serem abordadas não devem
28122195806
28122195806 28122195806
de modo algum preterir de profundidade, nem de qualidade.
28122195806 28122195806 Devem ser focais, visando
sempre aqueles aspectos estritamente relacionados com a doença, as dificuldades 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 33 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
adaptativas à instituição hospitalar, o28122195806
28122195806
processo do adoecer, os meios diagnósticos. E,
28122195806
28122195806 sobretudo, sensibilizar o cliente para continuar o atendimento psicológico após a alta, se
28122195806
28122195806 28122195806
necessário. Esta também é uma tarefa social do psicólogo que atua em hospital: dar a 28122195806
28122195806
conhecer seus métodos de trabalho, 28122195806
o alcance de sua intervenção, a uma camada da
28122195806 28122195806
28122195806 população que dificilmente procuraria espontaneamente esse tipo de ajuda. E mais: é de
28122195806
conhecimento inquestionável que a participação ativa do próprio sujeito, a implicação 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 com o seu processo de adoecer é que determina o sucesso de qualquer intervenção
28122195806
médica, cirúrgica ou não. Em outras palavras, é durante a internação que se conhecem 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
as possíveis dificuldades
28122195806 que o paciente apresentará para aderir ao tratamento que será 28122195806
proposto e, ao mesmo tempo, fazê-lo apropriar-se
28122195806 dos motivos pelos quais adoeceu.
28122195806 28122195806
03
Não se podem fazer reflexões a28122195806
respeito do trabalho sem pensar sobre otimização
9:
28122195806
do tempo, racionalização da tarefa e28122195806
número de pessoas atendidas. Não se trata de
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
responder a uma solicitação institucional de atender a maior quantidade possível, mas 28122195806
3
28122195806
02
de ser racional e organizar-se melhor.28122195806
/2
11
28122195806 28122195806
Para tanto, o atendimento grupal deve ser28122195806
a escolha preferencial, e só tem
9/
28122195806
-1
vantagens: 28122195806
m
28122195806 28122195806
a) permite conhecer um maior 28122195806
número de pacientes;
co
l.
ai
b) deste conhecimento, pode-se selecionar aqueles que serão acompanhados 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
individualmente,
28122195806 ou que mereçam alguma investigação complementar;
4@
28122195806
c) criam-se ou facilitam-se laços entre os pacientes que conviverão naquela
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
unidade (vide a mesma discussão no capítulo sobre família);
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 d) pode-se conhecer quais assuntos os pacientes gostariam de abordar com relação
28122195806
-c
28122195806 28122195806
a todos os aspectos da internação. A partir desta constatação, agir para que essas
6
-0
28122195806 28122195806
condições sejam modificadas. 28122195806
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
[...]
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 As unidades de terapia intensiva são aquelas que se destinam “a receber pacientes
28122195806
a
m
28122195806
assistência médica e de enfermagem, além da utilização eventual de equipamento
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
recuperação pós-operatória). As ações aí desempenhadas são diuturnas, rápidas e 28122195806
en
28122195806
precisas, exigindo o máximo de eficiência da equipe. Contém o limite entre a vida e a 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
morte. Na maioria das vezes, são áreas restritas à circulação, principalmente de pessoas
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
nenhum acesso.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
principal está no caráter social que reveste uma e outra. A Emergência tem um afluxo de
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 problemas sociais muito maior. Mas essas questões também estão presentes nas
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Unidades ou Centros de Terapia Intensiva (UTI/28122195806 CTI). Referem-se, em geral, aos
pacientes com doenças crônico- degenerativas,
28122195806 ou seja, aqueles cujo quadro tem
28122195806
28122195806 28122195806
evolução inexorável, com perdas paulatinas,
28122195806 irreversíveis, de funções (geral mente 28122195806
idosos). Estes precisam de cuidados diuturnos, tecnologia avançada, cuidados intensos
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
durante longo 28122195806
período de tempo (às vezes, anos), mas a UTI tem como característica a 28122195806
rotatividade na ocupação de leitos. [...]
28122195806
28122195806
28122195806 CAUSAS DE PRIVAÇÃO DE SONO EM UTI: 28122195806
28122195806 FATORES DO PACIENTE 28122195806
28122195806 28122195806
- Severidade da doença 28122195806 28122195806
- Medicações 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 34 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 28122195806
a) Drogas supressoras da fase REM 28122195806
28122195806 • 28122195806
narcóticos
28122195806 28122195806
• barbitúricos 28122195806 28122195806
• antidepressivos 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 b) drogas supressoras da fase NREM (estágios28122195806
3 e 4):
• benzodiazepínicos;
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 -Dor; 28122195806
- Febre; 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
- Perda de controle (restrição ao leito, paralisia farmacológica);
28122195806 28122195806
- Medo, ansiedade, estresse. 28122195806
28122195806 28122195806
03
FATORES DA EQUIPE
9:
28122195806 28122195806
- Exames diagnósticos;
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
- Procedimentos de enfermagem;
3
28122195806 28122195806
02
- Procedimentos invasivos.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
FATORES AMBIENTAIS
9/
28122195806 28122195806
-1
- Luz; 28122195806
m
28122195806 28122195806
- Barulho:
co
28122195806
l.
ai
• assistência mecânica, incluindo
28122195806 aparelhos de ventilação e alarmes; 28122195806
gm
28122195806 28122195806
• 28122195806
ruídos de fundo;
4@
28122195806
• 28122195806
cuidados respiratórios;
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
• conversas entre os membros da equipe.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
[...]
6
-0
28122195806 28122195806
É importante criar condições de comunicação - gestual, escrita, através de sinais
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
impressos -, e,28122195806
“através da palavra, pretender- se trazer à cena enquanto figura esse
21
28122195806
.2
sujeito-paciente que não é apenas receptivo ao tratamento, mas é dele agente, na medida
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 em que reage;28122195806
que além do gemido de dor, pode ascender à palavra, nomeando seu
a
m
28122195806
Usando a palavra (real ou simbólica), o paciente não é mais o solitário confinado,
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
significado. Atendidas
28122195806quando possível, e até reconhecidas como impossíveis de serem 28122195806
en
atendi das, permitem a localização da angústia e o seu alívio, possibilitan do, assim, que 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
outras necessidades e desejos possam aflorar”.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
com os familiares. Facilitar, criar e28122195806
garantir a comunicação efetiva e afetiva entre
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
social é o que tem mais condições 28122195806
emocionais e intelectivas para estar recebendo
ris
28122195806
C
03
unidades que28122195806
mais propiciam o surgimento de problemas emocionais em seus
9:
28122195806
profissionais. 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Pessoas que trabalham nessas unidades especiais28122195806tendem a assinalar o lado 28122195806
3
02
brilhante de sua tarefa: salvar vidas, ter a sensação de heroísmo e de potência. Mas há
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
um lado escuro, normal, que inclui a 28122195806
eliciação intensa de sentimentos pessoais frente à
9/
28122195806
-1
impotência, a identificação, a perda. 28122195806
m
28122195806 28122195806
A experiência rapidamente ensina que a palavra “intensiva” não se aplica somente
co
28122195806
l.
ai
à natureza dos cuidados, mas também28122195806
a uma exposição de sentimentos aflorados pelo 28122195806
gm
28122195806 28122195806
trabalho e pelos eventos emocionais que se sucedem rapidamente e várias vezes ao
4@
28122195806 28122195806
dia.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
A atenção efetiva em UTI necessita de uma equipe multidisciplinar sofisticada e
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 preparada, tanto para os aspectos fisiológicos, quanto para os aspectos psíquicos do
28122195806
-c
28122195806 28122195806
manejo com os pacientes.
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
CAPÍTULO IV - A FAMÍLIA VEM AO HOSPITAL COM SEU PAPEL NO
21
28122195806
28122195806
.2
PROCESSO DO ADOECER
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806
28122195806
28122195806 [...] 28122195806
a
m
28122195806
s
interna ao grupo - resultado das mudanças evolutivas dos próprios membros dessa 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
família; e, outra, externa - decorrente da sociedade onde está inserida. Esta é a visão da 28122195806
en
28122195806
or
teoria estrutural.
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Dessa forma, os papéis são reajustados conforme modificações das pessoas
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
individuais, das condições internas, relacionais, e, às externas ao grupo como um todo.
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 Os indivíduos mantêm-se únicos tanto como ser biológico quanto psíquico. São
28122195806
ne
separados uns28122195806
dos outros, ainda que 28122195806
abertos para o meio e, portanto, constantemente 28122195806
28122195806
tia
abertos a mudanças visando adaptação. Portanto, fica evidente que o todo sofre
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806
influência ou resulta da interação entre-partes (no aspecto micro), mas também resulta 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 da acomodação, da adaptação do grupo com o todo (macro), que seria o ambiente, o meio
28122195806
socio-cultural, em deter minado lapso28122195806
de tempo. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 capacidade de adaptação dependem da busca in cessante de manter seu equilíbrio, que
28122195806
28122195806
28122195806
é dinâmico, interativo e que sempre terá um novo resultado. Tem objetivos comuns, re-
28122195806
28122195806
gras e acordos de relação. Frente a um28122195806
evento qualquer, as alterações que provocará e as
28122195806
necessidades adaptativas dependerão 28122195806
de como o evento se iniciou, dos recursos que essa 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 36 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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família dispõe para lidar com essa crise e com a importância, a valorização que fazem
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28122195806 desse acontecimento.
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[...] 28122195806 28122195806
A teoria preconizada por CAPLAN (1964) conceitua crise como uma situação tão
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28122195806 aumentada que as respostas habituais são inadequadas para solucionar o problema ou
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controlar ansiedade - é um desarranjo em uma situação de equilíbrio. A crise é auto- 28122195806
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28122195806 limitante porque um sistema não pode permanecer em um estado de desequilíbrio:
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alguma solução deve ser encontrada em poucos dias28122195806
ou semanas. Se a crise continuar, as 28122195806
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respostas comportamentais
28122195806 oscilam da negação ou neutralização do problema a 28122195806
sentimentos de abandono, confusão28122195806cognitiva, levando a tal desorganização que a
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redução da ansiedade torna-se ineficaz (MOOS, 1984).
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[...]
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As fontes mais frequentes de ansiedade nessa28122195806
família são:
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• súbita e inesperada instalação da doença;
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• incerteza sobre o prognóstico;
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• medos de que o paciente sinta dor, tenha uma inabilidade;
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m
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• pós-evento mórbido ou morra;
co
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l.
ai
• falta de privacidade e de individualidade;
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• ambiente desconhecido
28122195806 e aterrorizante;
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• separação física do paciente e/ou distância de casa, sem um grupo de amigos, vizinhos
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ou parentes com quem havia convívio,28122195806
ou que dê sensação de amparo e disponibilidade.
flo
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ris
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• mudanças nos papéis familiares;
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• quebra das rotinas;
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.9
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• sentimentos de isolamento; 28122195806
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.2
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28122195806 • outros 28122195806
problemas.
a
m
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Li
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HALM (1990) resume os benefícios dos
grupos de apoio, do ponto de vista da
s
ve
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Al
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• 28122195806
percebem que não estão sós;
en
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• compartilham sentimentos com pessoas na mesma situação;
or
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Fl
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• 28122195806
aprendem que os problemas dos outros são freqüentemente piores que os
a
id
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ec
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• reduzem ansiedade; 28122195806
Ap
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ne
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• conseguem uma melhor compreensão da doença e dos cuidados
ris
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C
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preparação quando o coordenador apresenta os objetivos do grupo, especifica o contrato,
9:
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garante a confidencialidade e estimula a participação irrestrita de todos os membros.
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Logo após, todos se apresentam a aqueles (pacientes) a quem estão vinculados. Para 28122195806
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estimular a discussão, o coordenador28122195806
pode propor um tema ou pedir a apresentação de
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um. Ao final, deve haver uma conclusão, com um 28122195806
resumo do que foi discutido, e uma
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-1
síntese do que foi compreendido por cada um dos participantes. Sempre o coordena dor
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m
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coloca-se à disposição individualmente, se necessário, ou através da próxima reunião de
co
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l.
ai
grupo, nomeando dia e horário em que irá se realizar.
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gm
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Pode haver, ainda, a participação de outros profissionais (o que aliás, seria
4@
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desejável). Através da realização e da participação conjunta de profissionais o grupo de
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apoio traz benefícios também para a equipe, porque:
flo
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ris
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• facilita a identificação daquelas que necessitarão de atenção individual maior;
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-0
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• sistematiza a transmissão de informação;
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.9
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• avalia o grau 28122195806
de satisfação do cliente 28122195806
(família e paciente) em todos os sentidos - cuidado
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.2
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-2
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28122195806 tanto identifica28122195806
problemas;
a
m
28122195806 • pode, assim, a partir dessas informações colhidas, rever suas próprias rotinas.
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Li
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s
ve
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Al
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INSERÇÃO DO PSICÓLOGO?
en
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or
Como o 28122195806
trabalho em conjunto não significa que todos devam saber de tudo ou que 28122195806
Fl
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todos façam tudo, a ideia de equipe remete antes a um campo de acolhimento, de
a
id
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ec
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subjetivação, em que cada profissional tem um lugar. Aqui têm-se mais duas implicações
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ar
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Ap
a)28122195806
é a escuta do diferente e não só 28122195806
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seu cultivo, mas, principal mente, 28122195806
tia
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C
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b) ter humildade, respeito e a disponibilidade para experimentar limites e 28122195806
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28122195806 intervenções em suas ideias. Trata-se, aliás, da essência da verdadeira
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aprendizagem: desmontar referenciais28122195806
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e remontá-los todos juntos com um
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outro jeito. A atitude e as28122195806
ações da equipe não são a síntese isolada de todas, 28122195806
mas aquela nova, gerada da proposição28122195806
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conjunta.
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Têm-se,28122195806
assim, duas novas ponderações decorrentes: 28122195806
a) a necessidade da delimitação do objeto e do método de estudo - “a equipe
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28122195806 se dá por integração de métodos. O28122195806 que nos une não são as tarefas
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específicas, mas o método de investigação comum”.
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b) este fenômeno da busca de integração
28122195806 não ocorre sozinho, mas no
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emaranhado das relações sociais, interpessoais, intra- indivíduo, no meio 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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do ideológico, filosófico, afetivo, intelectual, ético e estético. E mais,
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28122195806 permeado também por outros grupos e instituições suprapessoais.
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[...] 28122195806 28122195806
Na equipe multiprofissional, 28122195806
a responsabilidade médica é, até por tradição,
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28122195806 inquestionável, já que este seu papel de liderança remonta desde antes da existência dos
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serviços de saúde. Porém, a delegação de autoridade ou função toma-se fácil e natural
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28122195806 quando há um convívio através dos28122195806
contatos profissionais dentro da equipe. Essa
freqüente troca de informações gera conhecimento,28122195806
con fiança e facilita a delegação de 28122195806
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autoridade e o28122195806
surgimento do líder emergencial. Este tipo de liderança é aquela que 28122195806
garante que o membro mais qualificado da equipe seja o responsável pelas ações em sua
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área de competência,
28122195806emergindo com bases funcionais. Para exemplificar, em uma
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enfermaria pode ocorrer que uma 28122195806
fisiotera peuta seja a pessoa que tenha melhor
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comunicação com certo pa ciente. Ela deve assumir a liderança funcional, quando o
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02
processo de comunicação estiver sendo desenvolvido. Ela pode ser o canal de acesso ao
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paciente.
9/
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-1
Talvez devamos repensar os problemas
28122195806de liderança e de responsabilidade clínica
m
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e reestruturá-los longe da noção de status e mais em torno da noção da função. [...]
co
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l.
ai
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gm
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CAPÍTULO VI - FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO PARA ATUAÇÃO EM
4@
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HOSPITAIS
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r1
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A atuação dos psicólogos em 28122195806
hospitais no Brasil teve início na década de 50
flo
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ris
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que se aproximavam do que se pode chamar “o transporte do consultório para dentro do
6
-0
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hospital mudou, a clientela começou a ter novas necessidades, os médicos e a equipe tive
81
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28122195806 ram novos interesses, o quadro de psicólogos aumentou. Enfim, mudanças. Talvez ainda
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a
m
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s
estagnaram frente a algumas. A verdade é que ainda eram trabalhos “isolados”, só que,
ve
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Al
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[...]
en
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or
LUZ1O 28122195806
(1989) afirma que ao aluno só há uma compreensão, um “mito” para o 28122195806
Fl
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exercício da psicologia
28122195806 clínica: o consultório. E os motivos para esta visão única e
a
id
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ec
28122195806
unânime têm alguns aspectos interessantes a serem28122195806
comentados.
ar
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Ap
28122195806 Em primeiro lugar, muitas vezes o aluno busca através da aprendizagem obtida
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ne
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1989).
ris
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C
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Em segundo lugar, está o desejo de ser um profissional liberal, sinônimo de
28122195806
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28122195806 autônomo, liberto de qualquer grilhão patronal. Em28122195806
terceiro lugar, a auto-expectativa de
um imediatismo exacerbado, que é o de faturar milhões
28122195806
28122195806
da noite para o dia. Ledo engano,
28122195806
28122195806
porque trabalho, oportunidade, conhecimento
28122195806 e riqueza nem sempre andam juntos. 28122195806
Dependem da combinação de vários fatores imponderáveis.
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28122195806
Como pode ser observado, 28122195806
nenhum desses é um bom motivo para a escolha individual da prática em consultório.
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[...] 28122195806
28122195806
28122195806 Outro aspecto de ordem geral sobre o qual deve-se refletir diz respeito aos
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28122195806
28122195806
responsáveis pela transmissão desse conhecimento.
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28122195806
E preciso garantir que estejam em
exercício no campo. Não deve haver distanciamento
28122195806 da prática por parte daquele que
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transmite. E o que se observa é uma combinação
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de todas as possibilidades: 28122195806
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28122195806 39 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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a) professores que nunca trabalharam em hospital, mas leram ou até desenvolveram
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28122195806 pesquisas em questões que envolviam o corpo/saúde (o que não garante o domínio das
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particularidades desta área de atuação); 28122195806 28122195806
b) professores que destacam o aluno para um hospital, se mantêm à distância porque lá
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28122195806 não atuam e que fazem supervisão do caso atendido sem a visão total da realidade da
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doença, do ambiente, da equipe. Outro motivo para esse distanciamento é que o 28122195806
28122195806
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28122195806 professor não tem acesso ao hospital28122195806
em pauta. Parece-nos inconcebível, sob todos os
ângulos de análise, que um professor proponha a28122195806 uma Universidade um curso que 28122195806
28122195806 28122195806
contenha uma28122195806
carga horária para a prática, e que o próprio aluno tenha que se 28122195806
responsabilizar por procurar e contactar a instituição hospitalar onde ele irá cumprir sua
28122195806
28122195806 28122195806
03
carga horária prevista,
28122195806obrigatória mas não providenciada;
9:
28122195806
c) professores28122195806
que já trabalharam em hospital e que, agora, não exercem mais essa
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
atividade, mas dedicam-se ao ensino superior,
3
28122195806 28122195806
02
d) profissionais recém-formados que, 28122195806
no afã de aumentar sua renda, oferecem cursos de
/2
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extensão universitária aos quais ocorrem alunos ávidos por conhecer esse tipo de tarefa.
9/
28122195806 28122195806
-1
COSTA JR. e HOLANDA (1996) explicitam os requisitos para a função de supervisor:
28122195806
m
28122195806 28122195806
“embora o docente de ensino superior28122195806
exerça em suas atividades acadêmicas a profissão
co
l.
ai
de magistério superior e não a profissão de psicólogo, quando se tratar de um docente no 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
exercício de Supervisor de Estágio, o mesmo deve estar exercendo a profissão de
4@
28122195806 28122195806
Psicologia, devendo, obrigatoriamente, cumprir as exigências legais (e específicas)”. E
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
sugerem aos Conselhos Regionais de Psicologia
28122195806 “a obrigatoriedade de atuação na área a
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
comprovação de especialização (qualificação mínima 28122195806 exigida) na área a ser
6
-0
28122195806
supervisionada”.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
[...]
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Para ilustrar, Mc CORMICK (apud PESSIN1, 1993) atualiza oito situações-
28122195806
a
m
28122195806
1) Despersonalização crescente nos 28122195806
cuidados da saúde - não diz respeito somente aos
s
ve
Al
erros ligados à humanidade (isto é, não saber o nome do paciente, não informar, etc). É 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
mais abrangente, e são citados três fatores responsáveis por isto:
en
28122195806 28122195806
a) tecnologização do cuidado;
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
b) preocupação econômica de contenção de custos;
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
principalmente aspectos legais.28122195806
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
uma tríade paciente/família/médico, começa a ser forçada a ser impessoal, e, arriscaria
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 dizer, a ser persecutória (tudo deve ser feito buscando a proteção e salvaguardando tanto
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 um - cliente -, quanto o outro - médico, ou profissional de saúde).
28122195806
2) Secularização da profissão médica - curioso o uso
28122195806 de um termo outrora reservado
28122195806
28122195806 28122195806
para vocações religiosas, mas utilizado 28122195806aqui talvez como última menção à 28122195806
medicina/sacerdócio. Refere esta situação-problema ao fato de observar a independência
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
entre o exercício da profissão e o sistema de valores que lhe dá a razão de existir e que 28122195806
28122195806
torna os cuidados com a saúde um 28122195806
serviço verdadeiro/humano. São três os fatores
28122195806
28122195806 responsabilizados: 28122195806
28122195806 a) perda do idealismo (visa-se o28122195806
ganho apenas financeiro);
28122195806 28122195806
b) abandono paternalismo para28122195806
uma crescente autonomia do paciente;
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 40 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
c) separação entre o papel profissional
28122195806
e o da verdadeira pessoa — age-se só
28122195806 profissionalmente.
28122195806
28122195806 28122195806
3) Emergência de uma moralidade pública - não simplesmente a participação de várias 28122195806
28122195806
pessoas em comissões ou comitês, 28122195806
nem tampouco a lei ou norma pública, mas o
28122195806 28122195806
28122195806 fenômeno crescente de instituições que entram como parceiros nos cuidados da saúde e
28122195806
no processo de decisões (tais como governo, corporações, grupos outros). Geralmente, 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 representantes de “outros interesses legítimos”
28122195806 que não os do paciente.
4) Surgimento de uma mentalidade eugênica na28122195806 sociedade - quem decide o que é 28122195806
28122195806 28122195806
aceitável para 28122195806
a concepção e desenvolvi mento de bebês saudáveis, livres de doenças 28122195806
recessivas? Outro exemplo, a discussão sobre a manutenção até o final de uma gestação
28122195806
28122195806 28122195806
03
cujo concepto 28122195806
seja anencefálico, visando exclusivamente a doação de órgãos.
9:
28122195806
5) Problemas28122195806
eclesiológicos, religiosos - comum em instituições de saúde com
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
orientação religiosa, que geram conflitos entre o que se preceitua e o que se faz (ou se 28122195806
3
28122195806
02
pode fazer) em ciência.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
6) Crise em recursos humanos - devido ao descaso e/ou substituição do homem pela
9/
28122195806 28122195806
-1
máquina auto-suficiente, enfrenta-se um aumento de desempregados na área.
28122195806
m
28122195806 28122195806
7) Mercado determinando o sistema de saúde - por um lado, ou o paciente é
co
28122195806
l.
ai
financeiramente viável ou, então, não28122195806
sobrevive; de outro lado, cada vez mais busca-se a 28122195806
gm
28122195806 28122195806
desinstitucionalização,
28122195806 isto é, aumenta o número de pacientes em tratamento fora do
4@
28122195806
hospital. E há dois lados desta moeda:
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
a) por ser uma realidade econômica,
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
desinstitucionalização é tomada não só no28122195806sentido utilizado pelos hospitais
6
-0
28122195806
psiquiátricos, mas também com seu cunho 28122195806
mais moderno de home care ou de
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
atendimento domiciliar. Há de 28122195806
chegar um tempo em que os pacientes internados
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 siva; poucos idosos ou crônicos morrerão em hospitais.
28122195806
a
m
28122195806
sobre a eutanásia voluntária em situ 28122195806
ações específicas. Na realidade, subjacente a isto,
s
ve
Al
28122195806 28122195806
[...]
en
28122195806 28122195806
Entendemos que ao adentrar o hospital outras informações devem fazer parte do 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
saber do psicólogo:
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
comportamento decorrentes de28122195806
interações medicamentosas;
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
pelo hospital, o psicólogo deve 28122195806
entender o que é um isolamento total ou cruzado;
ris
28122195806
C
28122195806 28122195806
1. Qual era a visão integrada de Medicina
28122195806e Psicologia no passado? 28122195806
28122195806
a) O paciente era visto como um todo 28122195806
28122195806 orgânico, relacionado à natureza e às divindades.
28122195806 b) A Medicina e a Psicologia eram práticas distintas 28122195806
e separadas.
28122195806 28122195806
28122195806 c) A Psicologia28122195806
era considerada mais importante do que a Medicina.
28122195806 d) A doença era atribuída apenas a causas físicas e não tinha relação com a psique.
28122195806
28122195806 28122195806
e) A religião não exercia influência na prática médica.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 2. Quais eram as concepções antigas sobre a origem das doenças?
28122195806
03
a) As doenças eram causadas por fatores psicológicos.
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
b) As doenças eram resultado da ação de demônios ou maus espíritos.
17
28122195806 28122195806
3
c) As doenças eram apenas manifestações da ira dos deuses.
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
d) As doenças eram tratadas exclusivamente por sacerdotes.
11
28122195806 28122195806
9/
e) As doenças não tinham relação com fatores religiosos.
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
co
3. Qual era o objetivo do ritual do28122195806
toque real
praticado na Idade Média?
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
a) Causar excitação nos doentes.
28122195806 28122195806
4@
28122195806 b) Demonstrar28122195806
o poder dos reis Luiz e Eduardo. 40
28122195806 28122195806
c) Curar determinadas
28122195806doenças.
r1
28122195806
flo
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
4. Quais são as duas forças mencionadas na manifestação da doença?
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
b) Fatores genéticos e sociais.
-2
28122195806 28122195806
28122195806 c) Fatores religiosos e filosóficos.
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
5. Qual é a28122195806
tarefa específica do psicólogo clínico hospitalar, de acordo com o texto?
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
a) Realizar diagnósticos médicos.
Fl
28122195806 28122195806
a
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
c) Fornecer informações aos pacientes.
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
e) Promover apoio, orientação e psicoterapia aos pacientes e seus familiares.
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
6. Qual é uma das formas indiretas de atenção ao doente mencionadas no texto?
28122195806 28122195806
28122195806 a) Atuação por interconsulta. 28122195806
28122195806 28122195806
b) Atuação por visita domiciliar. 28122195806 28122195806
c) Atuação por internação psiquiátrica.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
7. Qual é a função do consultor de ligação no contexto
28122195806
hospitalar, de acordo com o
28122195806
03
e) Proporcionar treinamento psicopedagógico
28122195806aos funcionários.
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
9. Quais são os três enfoques que mostram como a relação médico-paciente mudou, 28122195806
3
28122195806
02
de acordo com o texto?
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
a) Mudança no conhecimento médico, empoderamento do paciente e papel ativo do
9/
28122195806 28122195806
-1
médico na tomada de decisões. 28122195806
m
28122195806 28122195806
b) Mudança na tecnologia médica, autonomia
28122195806do paciente e redução dos custos médicos.
co
l.
ai
c) Mudança no acesso aos serviços de 28122195806
saúde, maior participação da família e aumento da 28122195806
gm
28122195806 28122195806
expectativa de28122195806
vida.
4@
28122195806
d) Mudança na28122195806
formação médica, inclusão de terapias alternativas e avanços na genética.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
e) Mudança no sistema de saúde, aumento da disponibilidade de recursos e melhoria nos
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
10. Quais são os três níveis essenciais para a atuação do psicólogo em hospitais, de
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
acordo com LIMA (1994)?
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 b) Psicossocial,28122195806
psicoterapêutico e psicoeducativo.
a
m
28122195806
d) Psicodiagnóstico, psicoeducativo e 28122195806
psicoterapêutico.
s
ve
Al
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
11. De acordo com o texto,
a Medicina Clássica afirma que a doença pode ser definida
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a partir 28122195806
de quais ângulos?
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
b) Causas exógenas e problemas funcionais.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
d) Doenças infecciosas e doenças tóxicas.
ris
28122195806 28122195806
C
03
d) Sentir-se parte de uma configuração28122195806
social e estar consciente de suas normas e valores.
9:
28122195806
e) Ausência total de qualquer enfermidade, dor, sofrimento ou limitação.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
15. Quais são as quatro categorias em que os quadros de saúde mental se enquadram,
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
de acordo com o texto?
9/
28122195806 28122195806
-1
a) Normal, patológico, reativo e esperado.
28122195806
m
28122195806 28122195806
b) Psicopatológico, não patológico, normal e adaptativo.
co
28122195806
l.
ai
c) Regular, esperado, psicopatológico 28122195806
e reativo. 28122195806
gm
28122195806 28122195806
d) Neurótico, psicótico,
28122195806 adaptativo e esperado.
4@
28122195806
e) Normal, reativo, adaptativo e neurótico.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
unidades de emergência ou pronto-socorro, de acordo com o texto?
6
-0
28122195806 28122195806
a) A falta de conhecimentos adequados para lidar com situações de urgência.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
b) O desconforto profissional causado28122195806
pela literatura existente.
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 d) A necessidade constante de tomar decisões imediatas e eficazes.
28122195806
a
m
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
acordo com o texto?
en
28122195806 28122195806
a) Diminuir a procura inadequada da unidade, identificando e atuando nos casos 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
crônicos.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 b) Liberar a equipe para a dispensação dos cuidados efetivos e melhor avaliação das
28122195806
ar
28122195806 28122195806
necessidades de cada caso.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
d) Sensibilizar a equipe para aspectos 28122195806
psicossociais que dificultem a comunicação com o
ris
28122195806
C
03
a) A avaliação e28122195806
diagnóstico preciso dos pacientes internados.
9:
28122195806
b) A promoção28122195806
da humanização e particularização dos cuidados.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
c) A identificação correta dos problemas e contra referência
28122195806efetiva.
3
28122195806
02
d) A colaboração com o tratamento médico e interação com familiares.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
e) A compreensão da constante impossível de precisar vivenciada pelos pacientes.
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
21. De acordo com o texto, qual 28122195806
é a postura do psicólogo em relação à figura de
co
l.
ai
"psicólogo é para louco"? 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
a) Ele reforça essa ideia para que os pacientes se sintam confortáveis.
4@
28122195806 28122195806
b) Ele desconstrói essa ideia ao estabelecer um bom vínculo e oferecer suporte
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
psicológico.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
d) Ele aceita essa ideia e adapta seu trabalho de acordo com essa percepção.
6
-0
28122195806 28122195806
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.28122195806
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 um hospital, de acordo com o texto?
28122195806
a
m
28122195806
b) Para se concentrar apenas na sala de atendimento.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
d) Para limitar28122195806
a interação com outros profissionais de saúde.
en
28122195806
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 23. Segundo o texto, qual é a abordagem recomendada para as questões psicológicas
28122195806
ar
28122195806 28122195806
durante a hospitalização?
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
b) Abordagem ampla, considerando aspectos estritamente relacionados com a doença e
ris
28122195806 28122195806
C
03
9:
28122195806 28122195806
26. De acordo com o texto, a visão da teoria estrutural destaca que os papéis familiares
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
são reajustados em função de quais modificações?
3
28122195806 28122195806
02
a) Modificações das pessoas individuais.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
b) Modificações das condições internas.
9/
28122195806 28122195806
-1
c) Modificações relacionais. 28122195806
m
28122195806 28122195806
d) Modificações externas ao grupo. 28122195806
co
l.
ai
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806
27. De acordo com a teoria preconizada por CAPLAN, como é conceituada a crise?
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
a) Uma situação que provoca desorganização e aumento da ansiedade.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
c) Uma situação que requer solução imediata.
6
-0
28122195806 28122195806
d) Uma situação que não afeta o equilíbrio familiar.28122195806
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
21
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28. De acordo com HALM, quais são os benefícios dos grupos de apoio para os
28122195806
a
m
28122195806
a) Perceber que não estão sós e compartilhar sentimentos com pessoas na mesma
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
b) Aprender que os problemas dos outros são piores que os seus.
en
28122195806 28122195806
c) Reduzir ansiedade.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
d) Todas as alternativas
28122195806 anteriores estão corretas.
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
multiprofissional seja viável e facilitado?
ris
28122195806 28122195806
C
03
9:
28122195806 28122195806
32. De acordo com o texto, quais 28122195806
são os motivos para a visão única e unânime do
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
consultório como exercício da psicologia clínica?
3
28122195806 28122195806
02
a) Busca da resolução de problemas pessoais e desejo de autonomia profissional.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
b) Faturar milhões da noite para o dia28122195806
e imediatismo28122195806
exacerbado.
9/
-1
c) Exercer a profissão de magistério superior e especialização na área.
28122195806
m
28122195806 28122195806
d) Realização de cursos de extensão universitária e experiência na área.
co
28122195806
l.
ai
e) Ter acesso a um hospital específico28122195806
e dedicação ao ensino superior. 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806
33. De acordo com o texto, qual é o requisito para a função de supervisor de estágio,
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
de acordo com COSTA JR. e HOLANDA?
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
b) Destaque do aluno para um hospital e supervisão28122195806
do caso atendido.
6
-0
28122195806
c) Experiência no exercício da profissão de psicólogo e especialização na área.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
d) Oferecimento de cursos de extensão universitária e atuação em instituições
21
28122195806 28122195806
.2
hospitalares.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 e) Cumprimento das exigências legais e comprovação de significativa experiência na
28122195806
a
m
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
crescente nos cuidados de saúde, de acordo com o texto?
en
28122195806 28122195806
a) Tecnologização do cuidado.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
b) Perda do idealismo.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
d) Surgimento de uma mentalidade eugênica.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
1. Qual era a visão integrada de Medicina
28122195806e Psicologia no passado? 28122195806
28122195806
a) O paciente era visto como um todo 28122195806
28122195806 orgânico, relacionado à natureza e às divindades.
28122195806 b) A Medicina e a Psicologia eram práticas distintas 28122195806
e separadas.
28122195806 28122195806
28122195806 c) A Psicologia28122195806
era considerada mais importante do que a Medicina.
28122195806 d) A doença era atribuída apenas a causas físicas e não tinha relação com a psique.
28122195806
28122195806 28122195806
e) A religião não exercia influência na prática médica.
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 Comentário: O28122195806
texto menciona que, no passado, Medicina e Psicologia eram uma só
03
prática, em que o paciente era visto como um todo orgânico e integrado à natureza, em
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
consonância com as divindades.
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
2. Quais eram as concepções antigas sobre a origem das doenças?
11
28122195806 28122195806
9/
a) As doenças eram causadas por fatores psicológicos.
28122195806 28122195806
-1
28122195806
b) As doenças eram resultado da ação de demônios ou maus espíritos.
m
28122195806 28122195806
co
c) As doenças eram apenas manifestações da ira dos deuses.
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
d) As doenças eram tratadas exclusivamente
28122195806 por sacerdotes.
28122195806
4@
28122195806 e) As doenças não tinham relação com fatores religiosos.
28122195806 40
28122195806 28122195806
Gabarito: B 28122195806
r1
28122195806
flo
28122195806 28122195806
-c
28122195806 da ira dos deuses, e os demônios ou maus espíritos eram liberados através de cirurgias
28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
3. Qual era28122195806
o objetivo do ritual do28122195806
toque real praticado na Idade Média?
.2
81
28122195806 28122195806
a) Causar excitação nos doentes.
-2
28122195806 28122195806
28122195806 b) Demonstrar28122195806
o poder dos reis Luiz e Eduardo.
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806 28122195806
e) Estabelecer leis religiosas.
o
tin
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
Comentário: No texto, é mencionado que na Idade Média havia o ritual do toque real, no
Fl
28122195806 28122195806
a
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
curavam.
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
4. Quais são as duas forças mencionadas na manifestação da doença?
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
b) Fatores genéticos e sociais. 28122195806 28122195806
28122195806 c) Fatores religiosos e filosóficos. 28122195806
28122195806 28122195806
d) Fatores ambientais e culturais. 28122195806 28122195806
e) Fatores naturais e divinos. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
03
9:
28122195806 28122195806
6. Qual é uma das formas
indiretas de atenção ao doente mencionadas no texto?
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
a) Atuação por interconsulta.
3
28122195806 28122195806
02
b) Atuação por visita domiciliar.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
c) Atuação por internação psiquiátrica.
9/
28122195806 28122195806
-1
d) Atuação por psicoterapia em grupo.28122195806
m
28122195806 28122195806
e) Atuação por consulta ambulatorial.28122195806
co
l.
ai
Gabarito: A 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Comentário: De acordo com o texto, a interconsulta é uma técnica utilizada em situações
4@
28122195806 28122195806
de conflito não28122195806
explicitadas envolvendo a equipe e a instituição. Por meio dessa técnica,
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
recolhem-se informações com todos os envolvidos (paciente, família e equipe), realiza-
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
7. Qual é a função do consultor de ligação no contexto hospitalar, de acordo com o
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
texto? 28122195806
21
28122195806
.2
a) Realizar psicoterapia
28122195806 com os pacientes.
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 b) Fazer o diagnóstico e aconselhamento do manejo da conduta de um paciente.
28122195806
a
m
28122195806
d) Participar de grupos de discussão de casos clínicos.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Gabarito: B 28122195806
en
28122195806
Comentário: Segundo o texto, o consultor de ligação é um profissional que vem de fora 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
da equipe para fazer o diagnóstico e aconselhamento no manejo da conduta de um
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
paciente e os profissionais responsáveis por sua assistência.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
8. Qual é o objetivo dos grupos Balint mencionados no texto?
ris
28122195806 28122195806
C
03
cuidados paliativos.
9:
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Comentário: De acordo com o texto, a relação médico-paciente mudou nos seguintes 28122195806
3
28122195806
02
enfoques: o conhecimento médico evoluiu, permitindo uma abordagem mais eficiente e
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
baseada em evidências; o paciente passou a ter um papel ativo no seu processo de
9/
28122195806 28122195806
-1
adoecimento, sendo incentivado a 28122195806
se envolver no cuidado e a tomar decisões
m
28122195806 28122195806
relacionadas à sua saúde; e o médico possui o conhecimento e a indicação, enquanto ao
co
28122195806
l.
ai
paciente cabe discutir essa indicação28122195806
e o quanto de investimento quer fazer, além de 28122195806
gm
28122195806 28122195806
buscar alternativas.
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
10. Quais são os três níveis essenciais para a atuação do psicólogo em hospitais, de
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
a) Psicopedagógico, psicoprofilático e psicodinâmico.
6
-0
28122195806 28122195806
b) Psicossocial, psicoterapêutico e psicoeducativo.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
c) Psicopedagógico, psicoprofilático e28122195806
psicoterapêutico.
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 e) Psicossomático, psicoterapêutico e psicoeducativo.
28122195806
a
m
28122195806
Comentário: Segundo LIMA (1994), os28122195806
três níveis essenciais para a atuação do psicólogo
s
ve
Al
28122195806 28122195806
mesclam nas atividades
28122195806 desenvolvidas pelo psicólogo, e um exemplo mencionado no 28122195806
en
texto é o grupo28122195806
de preparo para cirurgia, que engloba os três níveis simultaneamente. 28122195806
or
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 11. De acordo com o texto, a Medicina Clássica afirma que a doença pode ser definida
28122195806
ar
28122195806 28122195806
a partir de quais ângulos?
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
b) Causas exógenas e problemas funcionais.
ris
28122195806 28122195806
C
03
9:
28122195806 28122195806
13. Quais são as dificuldades
inerentes ao diagnóstico, segundo o texto?
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
a) Perda da individualidade, criação de estigmas e categorização.
3
28122195806 28122195806
02
b) Classificação, conhecimento do entrevistador
28122195806 e casos limítrofes.
/2
11
28122195806 28122195806
c) Perda da individualidade, conhecimento do entrevistador
28122195806e estigmas.
9/
28122195806
-1
d) Categorização, casos limítrofes e dificuldades
28122195806 de classificação.
m
28122195806 28122195806
e) Conhecimento do entrevistador, criação de estigmas e dificuldades de categorização.
co
28122195806
l.
ai
Gabarito: B 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Comentário: O28122195806
texto aponta que as dificuldades inerentes ao diagnóstico incluem a
4@
28122195806
categorização 28122195806
dos casos, o conhecimento do entrevistador para identificar e classificar
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
corretamente os quadros, bem como a identificação dos casos limítrofes, que
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
14. Qual é a definição operacional e prática de28122195806
normalidade psíquica associada à
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
doença 28122195806
orgânica, de acordo com o texto?
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 b) Domínio de28122195806
faculdades previamente adquiridas, sem retrocessos importantes.
a
m
28122195806
d) Sentir-se parte de uma configuração28122195806
social e estar consciente de suas normas e valores.
s
ve
Al
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806
en
28122195806
Comentário: Segundo o texto, a definição operacional e prática de normalidade psíquica 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
associada à doença orgânica inclui a ausência total de psicopatologia grave e de sérias
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 anomalias psicológicas e físicas. Isso significa que uma pessoa considerada normal nesse
28122195806
ar
28122195806 28122195806
contexto não apresenta transtornos 28122195806
mentais graves ou anormalidades psicológicas e
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 15. Quais são as quatro categorias em que os quadros de saúde mental se enquadram,
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 de acordo com o texto? 28122195806
a) Normal, patológico, reativo e esperado.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
b) Psicopatológico, não patológico, normal e adaptativo.
28122195806 28122195806
c) Regular, esperado, psicopatológico 28122195806
e reativo. 28122195806
28122195806 28122195806
d) Neurótico, psicótico,
28122195806 adaptativo e esperado. 28122195806
e) Normal, reativo, adaptativo e neurótico.
28122195806
28122195806
28122195806 Gabarito: A 28122195806
28122195806 Comentário: O texto menciona que os28122195806
quadros de saúde mental podem se encaixar em
28122195806 28122195806
quatro categorias: normal, patológico, reativo e esperado.
28122195806 28122195806 Essas categorias ajudam a
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 51 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
classificar e compreender os diferentes tipos de respostas psíquicas e comportamentais
28122195806
28122195806 diante de situações de doença e adaptação.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
16. Qual é a28122195806
principal dificuldade enfrentada pelos profissionais que trabalham em 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 unidades de emergência ou pronto-socorro,
28122195806 de acordo com o texto?
a) A falta de conhecimentos adequados para lidar com situações de urgência.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
b) O desconforto profissional causado pela literatura existente.
28122195806 28122195806
c) A frustração, raiva e agressividade geradas pelas condições precárias de trabalho.
28122195806
28122195806 28122195806
03
d) A necessidade constante de tomar decisões
28122195806imediatas e eficazes.
9:
28122195806
e) A alta taxa de mortalidade nessa unidade em comparação com as enfermarias.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Gabarito: C
3
28122195806 28122195806
02
Comentário: O texto menciona que o28122195806
trabalho em unidades de emergência ou pronto-
/2
11
28122195806 28122195806
socorro gera frustração, raiva e agressividade
28122195806 na equipe devido às condições precárias
9/
28122195806
-1
de trabalho. Esses profissionais enfrentam a necessidade constante de tomar decisões
28122195806
m
28122195806 28122195806
imediatas e eficazes, lidando com altas taxas de mortalidade e a pressão do ambiente de
co
28122195806
l.
ai
urgência, o que pode afetar seu bem-estar emocional e profissional.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806
17. Qual é a28122195806
contribuição
esperada do psicólogo em uma unidade de emergência, de
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
acordo com o texto?
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
crônicos.
6
-0
28122195806 28122195806
b) Liberar a equipe para a dispensação dos cuidados efetivos e melhor avaliação das
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
necessidades de cada caso.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 d) Sensibilizar 28122195806
a equipe para aspectos psicossociais que dificultem a comunicação com o
a
m
28122195806
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Comentário: O texto menciona que a contribuição esperada do psicólogo em uma 28122195806
en
28122195806
unidade de emergência é multifacetada. O psicólogo pode ajudar a diminuir a procura 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
inadequada da28122195806
unidade, identificando e atuando nos casos crônicos. Além disso, sua
a
id
28122195806
ec
28122195806 presença permite que a equipe se dedique aos cuidados efetivos e avaliação adequada de
28122195806
ar
28122195806 28122195806
cada caso, mantendo entrosamento28122195806
com os recursos da comunidade. O psicólogo
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
comunicação com o paciente.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 18. Quais são as principais características das unidades de internação ou enfermarias,
28122195806
de acordo com o texto? 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a) Assistência médica e cuidados dispensados
28122195806em regime diuturno. 28122195806
b) Concentração de pacientes com comprometimento
28122195806 orgânico.
28122195806
28122195806 28122195806
c) Rotinas e normas pouco individualizadas.
28122195806 28122195806
d) Compartilhamento de espaço físico,28122195806
intimidade e emoções com outras pessoas.
28122195806
28122195806 e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 28122195806
28122195806 Gabarito: E 28122195806
28122195806 28122195806
Comentário: O texto descreve as unidades de internação
28122195806 ou enfermarias como locais
28122195806
destinados à assistência médica e cuidados dispensados em regime diuturno. Nessas
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 52 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
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28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
unidades, os pacientes residem 2428122195806
28122195806
horas por dia, compartilhando espaço físico,
28122195806
28122195806 intimidade e emoções com outras pessoas. As rotinas e normas nessas unidades tendem
28122195806
28122195806 28122195806
a ser pouco individualizadas, pois se28122195806
aplicam a um grupo de pacientes. Além disso, é 28122195806
comum encontrar pacientes com comprometimento
28122195806 orgânico nessas unidades, que
28122195806 28122195806
28122195806 necessitam de cuidados constantes. Portanto, todas 28122195806
as alternativas estão corretas.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 19. Quais são as principais tarefas do psicólogo clínico em unidades de internação, em
28122195806
comparação com um consultório particular, de acordo com o texto?
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a) Avaliar personalidade
28122195806 e modificar comportamento. 28122195806
b) Ter acesso ao paciente, família e outros profissionais de saúde.
28122195806
28122195806 28122195806
03
c) Considerar as variáveis ambientais,28122195806
sociais e orgânicas presentes no hospital.
9:
28122195806
d) Todas as alternativas
28122195806 anteriores estão corretas.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.28122195806
3
28122195806
02
Gabarito: D
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Comentário: O texto menciona que28122195806as principais tarefas do psicólogo clínico em
9/
28122195806
-1
unidades de internação são avaliar personalidade,
28122195806 modificar comportamento e ter acesso
m
28122195806 28122195806
ao paciente, família e outros profissionais de saúde. Além disso, o psicólogo deve
co
28122195806
l.
ai
considerar as variáveis ambientais, 28122195806
sociais e orgânicas presentes no hospital, o que 28122195806
gm
28122195806 28122195806
diferencia seu28122195806
trabalho em relação a um consultório particular. Portanto, todas as
4@
28122195806
alternativas estão corretas.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
internação, de acordo com o texto?
6
-0
28122195806 28122195806
a) A avaliação e diagnóstico preciso dos pacientes internados.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
b) A promoção28122195806
da humanização e particularização dos cuidados.
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 d) A colaboração com o tratamento médico e interação com familiares.
28122195806
a
m
28122195806
Gabarito: B
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
em unidades 28122195806
de internação é a promoção da humanização e particularização dos 28122195806
en
cuidados. Embora o psicólogo desempenhe diversas tarefas, como a avaliação dos 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
pacientes, a colaboração
28122195806 com o tratamento médico e a interação com familiares, seu foco
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
consideração as necessidades emocionais e psicossociais dos pacientes. Portanto, a
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 21. De acordo com o texto, qual é a postura do psicólogo em relação à figura de
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 "psicólogo é para louco"? 28122195806
a) Ele reforça essa ideia para que os pacientes
28122195806se sintam confortáveis.
28122195806
28122195806 28122195806
b) Ele desconstrói essa ideia ao estabelecer
28122195806 um bom vínculo e oferecer suporte 28122195806
psicológico. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
c) Ele ignora essa ideia e se concentra apenas nas questões relacionadas à doença.
28122195806 28122195806
d) Ele aceita essa ideia e adapta seu trabalho de acordo com essa percepção.
28122195806
28122195806
28122195806 e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.28122195806
28122195806 Gabarito: B 28122195806
28122195806 28122195806
Comentário: O texto menciona que a28122195806
aproximação28122195806
do psicólogo com os pacientes em
unidades de internação cria um bom vínculo e desmistifica a ideia de que "psicólogo é 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 53 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
para louco". O psicólogo estabelece uma compreensão da tarefa e identifica a
28122195806
28122195806 necessidade do suporte psicológico, o que mostra sua postura contrária a essa visão
28122195806
28122195806 28122195806
estigmatizada. Portanto, a alternativa 28122195806
correta é a letra b. 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 22. Qual é a importância de o psicólogo estar presente com todos os seus sentidos em
28122195806
um hospital, de acordo com o texto?
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 a) Para evitar contato com o mundo exterior.
28122195806
b) Para se concentrar apenas na sala de atendimento. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
c) Para compreender as rotinas e horários do hospital.
28122195806 28122195806
d) Para limitar a interação com outros28122195806
profissionais de saúde.
28122195806 28122195806
03
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
9:
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Comentário: O texto enfatiza que o psicólogo em um28122195806
hospital precisa estar presente com 28122195806
3
02
todos os seus sentidos, circular pelo hospital e conhecer in loco o trabalho de seus colegas
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
de equipe. Isso permite que o psicólogo compreenda28122195806
as rotinas e os horários do hospital,
9/
28122195806
-1
o que é importante para uma atuação 28122195806
mais efetiva e integrada com a equipe. Portanto, a
m
28122195806 28122195806
alternativa correta é a letra c.
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
23. Segundo28122195806
o texto, qual é a abordagem recomendada para as questões psicológicas
4@
28122195806
durante28122195806
a hospitalização?
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
a) Abordagem focada na doença e nos28122195806
meios diagnósticos.
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
a instituição hospitalar.
6
-0
28122195806 28122195806
c) Abordagem que prioriza a continuidade do atendimento psicológico após a alta.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
d) Abordagem 28122195806
exclusivamente baseada na avaliação do paciente.
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Gabarito: B 28122195806
a
m
28122195806
devem ser abordadas de forma focal, visando os aspectos estritamente relacionados com
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
meios diagnósticos. Portanto, a alternativa correta é a letra b.
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
24. Quais são as vantagens do atendimento grupal nas unidades de terapia intensiva,
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
a) Permite conhecer um maior número de pacientes.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
c) Possibilita a seleção de pacientes para acompanhamento individual.
ris
28122195806 28122195806
C
03
para receber informações da equipe, 28122195806
além de orientar a família em relação aos quadros
9:
28122195806
psicopatológicos apresentados pelo 28122195806
paciente. Portanto, todas as alternativas estão
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
corretas.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
26. De acordo com o texto, a visão da teoria estrutural destaca que os papéis familiares
9/
28122195806 28122195806
-1
são reajustados em função de quais modificações?
28122195806
m
28122195806 28122195806
a) Modificações das pessoas individuais.
co
28122195806
l.
ai
b) Modificações das condições internas. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
c) Modificações relacionais.
4@
28122195806 28122195806
d) Modificações externas ao grupo.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Comentário: Segundo o texto, a teoria estrutural ressalta que os papéis familiares são
6
-0
28122195806 28122195806
reajustados em função das modificações das pessoas28122195806
individuais, das condições internas,
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
das modificações relacionais e das modificações externas ao grupo. Portanto, todas as
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806 27. De acordo com a teoria preconizada por CAPLAN, como é conceituada a crise?
28122195806
Li
28122195806
a) Uma situação que provoca desorganização e aumento da ansiedade.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
c) Uma situação que requer solução imediata.
en
28122195806 28122195806
d) Uma situação que não afeta o equilíbrio familiar.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Comentário: Conforme a teoria de CAPLAN,28122195806a crise é conceituada como uma situação
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
comportamentais inadequadas e aumento da ansiedade. Portanto, a alternativa correta é
ris
28122195806 28122195806
C
03
d) Individualismo.
9:
28122195806 28122195806
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Gabarito: A
3
28122195806 28122195806
02
Comentário: O texto destaca que a escuta do diferente é essencial para que o processo
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
multiprofissional seja viável e facilitado. Isso implica oferecer condições para ouvir sem
9/
28122195806 28122195806
-1
pré-conceitos e ter a disponibilidade para experimentar limites e intervenções em suas
28122195806
m
28122195806 28122195806
ideias. Portanto, a alternativa cor correta é a letra a) Escuta do diferente.
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
30. De acordo com o texto, quais são os benefícios dos grupos de apoio para a equipe
4@
28122195806 28122195806
multiprofissional?
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
a) Reconhecer mais famílias de uma só vez.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
c) Sistematizar a transmissão de informação.
6
-0
28122195806 28122195806
d) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 28122195806
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
21
28122195806 28122195806
.2
Gabarito: D
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Comentário: Segundo
28122195806 o texto, os benefícios dos grupos de apoio para a equipe
a
m
28122195806
identificação daquelas que necessitam28122195806
de atenção individual maior e a sistematização da
s
ve
Al
28122195806 28122195806
O texto 28122195806
aborda a importância da interação familiar e a necessidade de adaptação 28122195806
en
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
sistêmica como visões complementares sobre o funcionamento familiar. Também
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
benefícios dos grupos de apoio para 28122195806
os familiares e a equipe multiprofissional. Além
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
multiprofissional.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 31. Qual é o período em que teve início a atuação dos psicólogos
em hospitais no
28122195806
Brasil? 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a) Década de 40 28122195806 28122195806
b) Década de 50 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
c) Década de 60 28122195806 28122195806
d) Década de 70 28122195806
28122195806
28122195806 e) Década de 80 28122195806
28122195806 Gabarito: B 28122195806
28122195806 28122195806
Comentário: Segundo o texto, a atuação dos psicólogos
28122195806 em hospitais no Brasil teve início
28122195806
na década de 50. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 56 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 32. De acordo com o texto, quais são os motivos para a visão única e unânime do
28122195806
28122195806 28122195806
consultório como exercício da psicologia
28122195806 clínica? 28122195806
a) Busca da resolução de problemas pessoais e desejo de autonomia profissional.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 b) Faturar milhões da noite para o dia e imediatismo28122195806
exacerbado.
c) Exercer a profissão de magistério superior e especialização na área.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 d) Realização de cursos de extensão universitária
28122195806 e experiência na área.
e) Ter acesso a um hospital específico e dedicação ao ensino superior.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806 28122195806
Comentário: Segundo o texto, alguns dos motivos para a visão única e unânime do
28122195806
28122195806 28122195806
03
consultório como exercício da psicologia clínica são a busca da resolução de problemas
9:
28122195806 28122195806
pessoais por parte dos alunos e o desejo de ser um profissional autônomo e liberado de
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
vínculos patronais.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
33. De acordo com o texto, qual é o28122195806
requisito para a função de supervisor de estágio,
9/
28122195806
-1
de acordo com COSTA JR. e HOLANDA?
28122195806
m
28122195806 28122195806
a) Leitura ou desenvolvimento de pesquisas em questões relacionadas à saúde.
co
28122195806
l.
ai
b) Destaque do aluno para um hospital e supervisão do caso atendido.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
c) Experiência28122195806
no exercício da profissão de psicólogo e especialização na área.
4@
28122195806
d) Oferecimento de cursos de extensão universitária e atuação em instituições
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
hospitalares.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
área.
6
-0
28122195806 28122195806
Gabarito: E
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Comentário: De acordo com COSTA28122195806
JR. e HOLANDA, o requisito para a função de
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 significativa experiência
28122195806 na área a ser supervisionada.
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
34. O que é mencionado como um28122195806
dos fatores responsáveis pela despersonalização
s
ve
Al
28122195806 28122195806
a) Tecnologização do cuidado.
en
28122195806 28122195806
b) Perda do idealismo.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
c) Emergência28122195806
de uma moralidade pública.
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
e) Mercado determinando o sistema de saúde.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
Comentário: Segundo o texto, um dos fatores responsáveis pela despersonalização
ris
28122195806 28122195806
C
03
b) O28122195806
contexto e a breve história da psicologia hospitalar no Brasil
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
c) Conceitos: interconsulta, grupos de apoio, grupos Balint, etc.
17
28122195806 28122195806
3
d) Como a psicologia hospitalar se caracteriza (formação e atuação 28122195806
28122195806
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profissional) e com quem atua!
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9/
e) A avaliação psicológica no contexto hospitalar
28122195806 28122195806
-1
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f) Psicologia
28122195806 Hospitalar em contextos específicos
m
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co
g) Algumas pitadinhas de ética no campo da Psicologia Hospitalar
28122195806
l.
ai
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gm
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4@
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O que é a Psicologia Hospitalar
r1
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flo
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ris
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-c
28122195806 De acordo com o CFP, o psicólogo especialista em Psicologia Hospitalar tem sua
28122195806
6
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58
28122195806 28122195806
instituições de28122195806
saúde e realizando atividades como: atendimento psicoterapêutico;
.9
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21
grupos psicoterapêuticos;
28122195806
grupos de 28122195806
psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e
.2
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unidade de 28122195806
terapia intensiva; pronto
28122195806atendimento; enfermarias em geral;
-2
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psicomotricidade no contexto hospitalar;
28122195806
avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico;
a
m
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Li
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Al
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o
tin
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en
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Fl
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a
id
28122195806 28122195806
A clínica médica, como a entendemos hoje, começou
2
a se desenvolver na Grécia Antiga,
ec
28122195806 28122195806
por volta do século V a.C., com a escola de medicina 28122195806
de Hipócrates. No entanto, a prática
ar
28122195806
Ap
28122195806 28122195806
da medicina clínica - a observação direta e 28122195806
o tratamento de pacientes - é
ne
28122195806
tia
provavelmente tão antiga quanto a humanidade. A Clínica Médica, tal como a 28122195806
28122195806
ris
28122195806
conceituamos hoje, nasceu na Ilha de 28122195806
Kós, na Grécia, com Hipócrates3, há 2.500 anos, na
C
28122195806 28122195806
IDADE ANTIGA. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
2
A palavra "clínica" vem do grego “klinikos”, que significa "rela9vo ao leito". Isso se refere à prá9ca de visitar pacientes 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
em seus leitos, em contraste com a medicina teórica ou acadêmica.
28122195806
3
Hipócrates introduziu a anamnese como etapa 28122195806
inicial do exame médico. Ele instituiu a observação clínica como
28122195806 método principal de ação do médico. A observação era e é a soma da28122195806
compreensão da história da doença e do exame
28122195806 físico do paciente em seus menores detalhes. À28122195806
Hipócrates é frequentemente creditado a promoção de uma
28122195806 28122195806
abordagem racional e científica para a medicina,28122195806
em contraste com as explicações sobrenaturais ou místicas que
28122195806
eram comuns em sua época. Ele acreditava que28122195806
todas as doenças tinham causas naturais e podiam ser tratadas 28122195806
através da compreensão dessas causas. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
A clínica e o hospital surgem separadamente
28122195806
na história da humanidade. A clínica
28122195806 médica surge como uma forma de investigação individual para diagnóstico, intervenção
28122195806
28122195806 28122195806
e prognóstico. 28122195806 28122195806
Hipócrates é creditado por estabelecer a medicina como uma disciplina distinta
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 baseada na observação clínica. Ele enfatizou a importância28122195806de observar os sintomas dos
pacientes e registrar seus progressos ao longo do tempo. Isso marcou uma mudança 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 significativa em relação às abordagens místicas e religiosas da saúde e da doença que
28122195806
prevaleciam na época. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
No entanto, a medicina clínica como uma disciplina distinta e profissionalizada 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 realmente começou a se desenvolver no século XVII e XVIII, com o advento do método
28122195806
03
científico e o 28122195806
desenvolvimento de ferramentas como o estetoscópio. Durante este
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
período, os médicos começaram a se concentrar28122195806 mais na observação direta e na 28122195806
17
3
experiência prática, em vez de confiar apenas na autoridade
28122195806dos textos médicos antigos. 28122195806
02
/2
28122195806
E o que é a Clínica Médica hoje em dia? A Clínica Médica, também conhecida 28122195806
11
28122195806
como Medicina Interna, é uma especialidade da 28122195806 medicina que se dedica ao estudo,
9/
28122195806
-1
28122195806
diagnóstico e tratamento de doenças em adultos. Ela abrange uma ampla variedade de 28122195806
m
28122195806
co
condições de saúde e doenças, incluindo doenças cardíacas, respiratórias, digestivas,
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
renais, reumáticas, endócrinas, entre 28122195806
outras. Os médicos que se especializam em clínica
gm
28122195806
4@
28122195806 médica são muitas vezes chamados de clínicos gerais ou médicos internistas. Eles são
28122195806 40
28122195806 28122195806
treinados para28122195806
lidar com a complexidade de pacientes adultos que podem ter mais de
r1
28122195806
flo
28122195806 28122195806
Em seu28122195806
trabalho não se incluem cirurgias, procedimentos obstétricos e
-c
28122195806
6
ginecológicos. É justamente nesse ponto que a Clínica Médica se difere de outras áreas.
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
Ela também é28122195806
considerada uma das bases da medicina por tratar do diagnóstico de
.9
28122195806
21
diversas especialidades
28122195806 clínicas, tendo como finalidade a investigação do conjunto de
28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
sinais apresentados pelos pacientes para apontar o tratamento mais adequado.
-2
28122195806 28122195806
28122195806 O hospital, por sua vez, surge como conhecemos ainda na IDADE ANTIGA. Desde
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
o início foi um local destinado 28122195806ao atendimento de doentes para proporcionar
Li
s
ve
28122195806 28122195806
funcional) e o tratamento necessário. Historicamente, os hospitais surgiram como
o
tin
28122195806 28122195806
lugares de acolhida de doentes e peregrinos. A palavra ‘hospital’, do latim hospitium, 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
significa literalmente “lugar onde se hospedam pessoas”.
Fl
28122195806 28122195806
a
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
romano, por volta do século I d.C. No entanto, essas instituições eram muito diferentes
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 dos hospitais modernos. Eram mais semelhantes a casas de repouso para os doentes e os
28122195806
ne
28122195806 28122195806
idosos, e não ofereciam
28122195806 muitos dos serviços médicos que associamos aos hospitais hoje. 28122195806
tia
ris
28122195806 28122195806
a se desenvolver na Idade Média, por volta do século28122195806
IX, com o surgimento dos hospitais 28122195806
28122195806 monásticos. Estes eram geralmente administrados por ordens religiosas, que prestavam
28122195806
28122195806 28122195806
cuidados aos doentes como parte de seus deveres religiosos.
28122195806 28122195806
No entanto, foi durante o período do Renascimento, no século XV, que os 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
hospitais começaram a se parecer mais com as 28122195806 instituições que conhecemos hoje. 28122195806
Durante este tempo, houve um maior foco na higiene e na prevenção de doenças, e os 28122195806
28122195806
28122195806
hospitais começaram a ser vistos como lugares para a cura, em vez de apenas para o
28122195806
28122195806 cuidado dos doentes. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 O conceito de hospital como um28122195806
centro de cuidados médicos avançados e pesquisa
continuou a se desenvolver nos séculos seguintes, com
28122195806 o advento da medicina moderna.
28122195806
28122195806 28122195806
Hoje, os hospitais são instituições complexas que oferecem uma ampla gama de serviços, 28122195806
28122195806
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28122195806 59 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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desde cuidados de emergência até cirurgias
28122195806
complexas e tratamentos para doenças
28122195806 crônicas. 28122195806
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MEDICINA E BIOPODER
28122195806
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NA ANÁLISE FOUCAULTIANA 28122195806
28122195806
com suas especificidades
28122195806
de saber/poder sobre os corpos e sobre a vida. É nas
28122195806
03
transformações dos enunciados sobre28122195806
a vida e a morte e dos dispositivos relacionados
9:
28122195806
:5
aos corpos sociais e individuais que Foucault
28122195806
desenvolveu
28122195806
seus estudos.
17
28122195806 28122195806
Para Foucault (1988), nas transformações do direito de morte é que foram se 28122195806
3
28122195806
02
constituindo as relações de poder-saber sobre a vida. Assim, o princípio da pater potestas, 28122195806
/2
28122195806
11
28122195806
que garantia ao pai de família romano a disponibilidade da vida dos filhos e escravos
9/
28122195806 28122195806
-1
(podia retirar-lhes a vida, já que a tinha dado) é atenuado nas teorias clássicas, podendo 28122195806
28122195806
m
28122195806
co
ser exercido pelo soberano sobre seus28122195806
súditos somente em nome de sua própria defesa
l.
ai
ou na defesa de sua soberania. De todo modo, seja nesta configuração atenuada, seja na 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 configuração antiga, de exercício absoluto, o direito de vida e de morte é um direito
28122195806 40
28122195806
assimétrico: sua marca
28122195806
sobre a vida é produzida indiretamente pela morte que pode
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806
[...] um tipo histórico de sociedade em que o poder se exercia
28122195806
-c
28122195806 28122195806
6
28122195806
58
direito 28122195806
de se apropriar de uma parte das 28122195806
riquezas [...]. O poder era, antes de
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
dos corpos e, finalmente,28122195806
da vida. (FOUCAULT, 1988, p. 128).
-2
28122195806
28122195806 Na época clássica e no Ocidente, Foucault (1988) vai analisar uma profunda
28122195806
a
m
28122195806
transformação nesses mecanismos de28122195806
poder. Desloca-se o poder do confisco para "um
Li
28122195806
s
poder destinado a produzir forças, a fazê-las crescer e ordená-las mais do que barrá-las,
ve
28122195806
Al
1988, p. 128).28122195806
dobrá-las ou destruí-las" (FOUCAULT,28122195806 O poder de produzir a morte torna- 28122195806
o
tin
28122195806
se, assim "o complemento de um poder que se exerce, positivamente, sobre a vida, que 28122195806
en
28122195806
or
28122195806
empreende sua gestão, sua majoração, sua multiplicação, o exercício, sobre ela, de 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
controles precisos e regulações de conjunto" (FOUCAULT, 1988, p. 129). Como se vê, "é
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
sobre a vida e ao longo de todo o seu desenrolar, que o poder estabelece seus pontos de
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 fixação; a morte é o limite, o momento que lhe escapa; ela se torna o ponto mais secreto
28122195806
ne
28122195806
da existência, o28122195806
mais privado" (FOUCAULT, 1988, p.28122195806
130).
tia
28122195806
ris
28122195806 Para Foucault (1988), o processo pelo qual o poder político começa a assumir a
28122195806
C
28122195806 28122195806
gestão da vida se desenvolve de duas formas principais: a anátomo-política do corpo 28122195806
28122195806
28122195806 humano e a bio-política da população. A anátomo-política do corpo, que se desenvolveu
28122195806
a partir do século XVII, "centrou-se28122195806
28122195806
28122195806
no corpo-espécie, no corpo transpassado pela
28122195806
mecânica do ser vivo e como suporte28122195806
dos processos biológicos" (FOUCAULT, 1988, p. 28122195806
28122195806 28122195806
131). Segundo o autor, "as disciplinas do corpo e as regulações
28122195806 da população constituem 28122195806
os dois pólos em torno dos quais se desenvolveu a organização do poder sobre a vida [...] 28122195806
28122195806
03
ordem do exercício
28122195806 de individualização
28122195806dos corpos, agindo para intensificar
9:
potencialidades e habilidades de forma concomitante à docilização política incitada pelo
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
poder disciplinar.
3
28122195806 28122195806
02
Foucault (1988, p. 133) identifica, assim, na modernidade, uma transformação no
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
campo das técnicas políticas, por volta da segunda 28122195806
metade do século XIX, que marca a
9/
28122195806
-1
"entrada da vida na história - isto é, a 28122195806
entrada dos fenômenos próprios à vida da espécie
m
28122195806 28122195806
humana na ordem do saber e do poder" . Mais do que isso: "pela primeira vez na história,
co
28122195806
l.
ai
o biológico reflete-se no político" (FOUCAULT,
28122195806 1988, p. 134). Essa transformação 28122195806
gm
28122195806 28122195806
implicou em outras transformações: uma ruptura "no regime do discurso científico e
4@
28122195806 28122195806
sobre a maneira pela qual a dupla problemática da vida e do homem veio atravessar e
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
redistribuir a ordem da episteme clássica" (FOUCAULT, 1988, p. 134), ruptura anunciada
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 pela transposição entre a base jurídica (o discurso do direito que recua, mas não
28122195806
-c
28122195806 28122195806
desaparece) e o campo da bio-poder (poder/saber 28122195806 sobre o corpo individual e sobre a
6
-0
28122195806
população simultaneamente); uma "proliferação das28122195806
tecnologias políticas" (FOUCAULT,
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
1988, p. 135), que investem sobre o corpo, a saúde, os modos e os espaços de existir e as
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 domínios de valor e de utilidade, sobre a lei e com a lei enquanto tática.
28122195806
a
m
28122195806
individualizando, a biopolítica o faz, totalizando. Fonseca (2002) ressalta que, no caso da
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
medida que permite comparar e classificar o normal e o anormal enquanto; no bio- 28122195806
en
28122195806
poder, a norma é negociada em um jogo de diferenciação contínuo em curvas de 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
probabilidade 28122195806
para ser então fixada, se tornando específica para determinados grupos.
a
id
28122195806
ec
28122195806 Ewald (1993) a define como uma medida, uma realidade política, uma regra que vale para
28122195806
ar
28122195806 28122195806
toda uma sociedade. Ele esclarece: 28122195806
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
partir do qual um grupo28122195806
se institui como sociedade, aquilo que define os
ris
28122195806
C
28122195806 seus códigos, que a pacifica e lhe fornece os instrumentos da sua regulação.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 [...] Sendo da ordem técnica, as práticas da medida comum são susceptíveis
28122195806
de descrição positiva. Nelas vêm articular-se
28122195806 regimes de saber e dispositivos
28122195806
28122195806 28122195806
materiais. Entendida como um estudo
28122195806 das práticas da medida, à filosofia 28122195806
política caberia pensar como é que, através de que lutas e segundo que
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
processos,
28122195806 técnicas de saber e de poder vêm a produzir algo como uma 28122195806
regra ou um conjunto de28122195806
regras que hão de valer para uma sociedade dada
28122195806
28122195806 e para um certo período da sua história, como código comum, princípio de
28122195806
28122195806 federação e de associação (EWALD, 1993, p. 124).
28122195806
28122195806 28122195806
É neste contexto do surgimento28122195806
de um regime discursivo que se enuncia sobre a
28122195806
vida, para controlá-la e geri-la, que Foucault (1989) analisa o surgimento da medicina 28122195806
28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806 61 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
científica que opera um processo de medicalização
28122195806
da sociedade de maneira correlata a
28122195806 um conjunto de práticas sociais vizinhas.
28122195806
28122195806 28122195806
O NASCIMENTO DA MEDICINA MODERNA 28122195806 28122195806
A medicina moderna, que aparece no século XVIII, é utilizada também como
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 campo empírico para a análise das tecnologias de poder e saber e sua articulação sobre
28122195806
o corpo. Assim, nos estudos sobre a loucura, sobre a medicalização do "corpo-molar" da 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 população e dos micro-corpos individuais, Foucault analisará o entrecruzamento de
28122195806
práticas discursivas e sua articulação com as instituições para responder como os saberes 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
apareceram e28122195806
se transformaram (arqueologia) e, com o estudo das condições de 28122195806
possibilidade imanentes ao aparecimento e à transformação dos saberes no campo do
28122195806
28122195806 28122195806
03
exercício de poder (genealogia).
9:
28122195806 28122195806
A questão que desafia os estudos de Foucault (1980; 1987; 1988; 1989; 1991),
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
relativamente à medicina, é a passagem da medicina clássica à medicina moderna 28122195806
3
28122195806
02
("medicina científica" ou "biomedicina"). Em O nascimento da clínica, Foucault (1980, p.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
IX) analisa essa transição através do 28122195806
discurso médico e afirma que, no final do século
9/
28122195806
-1
XVIII - marco dessa passagem -, o 28122195806
"que mudou foi a configuração surda em que a
m
28122195806 28122195806
linguagem se apóia, a relação de situação e de postura entre o que fala e aquilo de que se
co
28122195806
l.
ai
fala". Para o autor, o marco dessa transição não é a continuidade linear da descoberta 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
anatômica do 28122195806
corpo, que vinha sendo empreendida há muito tempo. É, antes, uma
4@
28122195806
ruptura e o estabelecimento de uma nova aliança entre o discurso médico e o corpo vivo:
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
"a relação entre o visível e o invisível, necessária a todo saber concreto, mudou de
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 estrutura e fez aparecer, sob o olhar e na linguagem, o que se encontrava aquém e além
28122195806
-c
28122195806 28122195806
do seu domínio" (FOUCAULT, 1980, p. X).
6
-0
28122195806 28122195806
Para Foucault (1980, p. 141-144), o impedimento de cunho religioso e no âmbito
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
moral da manipulação
28122195806 dos cadáveres28122195806
jamais limitou, ao menos desde o final do século
21
.2
XVII, que esta prática fosse garantida legalmente para a investigação e para o ensino.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Portanto, para28122195806
o autor, é falsa a reconstituição da anatomia patológica que a funda no
a
m
28122195806 século XIX com a "permissão científica" de exploração do cadáver. Essa ilusão tem um
28122195806
Li
28122195806
sentido de profissão de fé.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
perfil entre o 28122195806
perceptível e o enunciável para a experiência do médico (FOUCAULT, 28122195806
en
1980). A integralidade do corpo se desfez, transformada pelo olhar clínico que desvela, 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
particulariza e28122195806
nomeia uma infinidade de tecidos, órgãos e mecanismos de interrelação
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
por códigos e signos específicos. Séries lineares de acontecimentos mórbidos articulam
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
de reorganizações que se identifica o nascimento histórico da clínica (FOUCAULT, 1980).
ris
28122195806 28122195806
C
03
concepções neste campo heterogêneo.28122195806
9:
28122195806
Desde esse movimento "arqueológico" empreendido por Foucault para analisar o
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
nascimento da clínica, é possível identificar uma importância
28122195806 fundamental da medicina 28122195806
3
02
moderna para a "arquitetura de conjunto das ciências humanas". Além da contribuição
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
metodológica, transposta da anátomo-clínica,
28122195806 a ruptura epistemológica representada
9/
28122195806
-1
pela constituição do indivíduo como sujeito e objeto do conhecimento tem um impacto
28122195806
m
28122195806 28122195806
muito grande no pensamento científico contemporâneo: "os gestos, as palavras, os
co
28122195806
l.
ai
olhares médicos tomaram, a partir desse momento, uma densidade filosófica 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
comparável talvez à que tivera antes o pensamento matemático" (FOUCAULT, 1980, p.
4@
28122195806 28122195806
228). Essa densidade diz respeito, fundamentalmente, ao anúncio da finitude do homem.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
Para além da análise arqueológica do surgimento da clínica, esse fato também foi
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
condições de natureza política e estratégica co-extensivas a esse campo de saber e que
6
-0
28122195806 28122195806
constituem um plano imanente ao surgimento
28122195806 do mesmo. Esses aspectos são revisados
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
desde as formulações sobre o nascimento da medicina social e do hospital medicalizado.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 MÉDICA SOBRE O CORPO E SOBRE A POPULAÇÃO
28122195806
a
m
28122195806
atual e justifica a sinonímia medicina social: "a medicina moderna é uma medicina social
s
ve
28122195806
Al
que tem por background uma certa tecnologia do corpo social; [...] a medicina é uma 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
prática social que somente em um de seus aspectos é individualista e valoriza as relações 28122195806
en
28122195806
médico-doente" (FOUCAULT, 1989, p. 79). Foucault analisará três contextos europeus, 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
entre os séculos XVIII e XIX, para realizar uma história de como se sedimentou o
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
medicina da força de trabalho inglesa. Esses três movimentos vão sintetizar a lógica
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
patológico; (ii) um controle do Estado28122195806
sobre processos mórbidos que podem atingir "os
ris
28122195806
C
03
as quais são construídas
28122195806 as casas que estão sempre correndo o risco de desmoronar".
9:
28122195806
Por outro lado, é no hospital que se desvela de forma mais concisa o controle do
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
"corpo social" (poder disciplinar) sobre o "corpo individual" (anátomo-patológico). O 28122195806
3
28122195806
02
aparecimento do hospital na tecnologia médica data do final do século XVIII. Até então,
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
os hospitais e as práticas médicas tinham ações e trajetórias
28122195806independentes. Os hospitais
9/
28122195806
-1
eram, essencialmente, instituições de assistência de caráter religioso, separação e
28122195806
m
28122195806 28122195806
exclusão dos pobres doentes. A medicina, por sua vez, amparada na noção de crise,
co
28122195806
l.
ai
consistia numa prática individual, 28122195806
fundamentalmente uma observação médica do 28122195806
gm
28122195806 28122195806
"ataque" da doença à natureza sadia dos indivíduos. Quanto a essa prática médica,
4@
28122195806 28122195806
Foucault (1989, p. 102-103) a descreve, não como uma intervenção destinada à cura e
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
fundamentada na experiência clínica, que surge a partir de então, mas uma relação
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 individual do médico e do doente, mais de observação dos sinais e previsão da evolução
28122195806
-c
28122195806 28122195806
desta "luta entre a natureza e a doença" representada pela crise, "momento em que se
6
-0
28122195806 28122195806
afrontavam, no doente, a natureza sadia do indivíduo e o mal que o atacava".
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Segundo28122195806
Foucault (1989), o nascimento do hospital médico foi possível pela
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 meio. 28122195806
a
m
28122195806
na França, na Alemanha e na Inglaterra, devem ser consideradas as "viagens-inquérito"
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
principalmente entre os anos de 1775 e 1780. De acordo com Foucault (1989) esses 28122195806
en
28122195806
inquéritos, que estabelecem um novo olhar sobre os hospitais, transformando-os em 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
"máquinas de28122195806
curar", respondem a certo desconforto social com a existência dos
a
id
28122195806
ec
28122195806 hospitais no meio das cidades. Assim, deixam de ser vistos como um simples desenho
28122195806
ar
28122195806 28122195806
arquitetônico e começam a ser estudados por meio da análise das relações entre
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
estabelecida e, internamente, sua estrutura e sua funcionalidade precisam ser previstas
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 em função de estudos das relações entre mortalidade e tipo de tratamento, estatísticas
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 comparadas entre os diversos hospitais, etc. 28122195806
Dessa forma, vai surgindo uma tecnologia de
28122195806 definição da estrutura interna do
28122195806
28122195806 28122195806
hospital, posição de salas, ventilação 28122195806
e comunicação, repartição de doentes, de rotinas. 28122195806
Essa tecnologia faz sentido desde a 28122195806
reorganização28122195806
epistemológica que transportou a
28122195806 28122195806
doença para um efeito da ação específica do meio sobre o indivíduo, quando passa a 28122195806
28122195806
demandar uma ação médica própria: 28122195806
se a doença é um fenômeno natural que obedece a
28122195806
28122195806 leis naturais, é sobre o que circunda a doença que deve ser dirigida a ação médica (o ar,
28122195806
28122195806 a água, a alimentação e também sobre o corpo doente). Essa estratégia foi inscrita como
28122195806
28122195806 28122195806
prática no interior da realidade hospitalar e intensifica-se
28122195806 com a classificação dos doentes
28122195806
e a territorialização da doença possibilitando uma nova cartografia no interior do 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 64 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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hospital e no tratamento do médico sobre o paciente. Esse é o momento de passagem do
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28122195806 hospital como "morredouro" e espaço de "expiação da alma" para espaço de produção das
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técnicas médicas e da prática disciplinar.
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Por outro lado, Foucault (1989) observa que essa tecnologia hospitalar já havia sido
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28122195806 desenvolvida no século anterior, nos hospitais 28122195806
marítimos e militares, como uma
tecnologia política (a disciplina) de anulação das desordens. Foucault (1989, p. 105-106) 28122195806
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28122195806 irá tomar o exemplo dos exércitos 28122195806
e das escolas para descrever esse novo sistema
disciplinar como "a arte de distribuição espacial dos indivíduos"; o controle do 28122195806
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desenvolvimento da ação ("a arte do corpo humano"); "a vigilância perpétua e constante 28122195806
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dos indivíduos"; e o "registro contínuo" dos fenômenos observados.
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Analisando a partir dessa dupla28122195806
emergência, das técnicas de poder disciplinar e da
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técnica médica de intervenção sobre o meio, é possível compreender melhor as
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características do hospital médico. Assim, conforme28122195806
afirma Foucault (1989, p. 109), pelo 28122195806
3
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efeito da intervenção sobre o doente e28122195806
em nome da cura, será definida a localização e a
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distribuição interna do espaço hospitalar: "o espaço hospitalar é medicalizado em sua
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-1
função e em seus efeitos". Nesse processo o sistema de poder no interior do hospital passa
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m
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para o médico, que define toda a hierarquia do hospital, e é estabelecido um sistema de
co
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l.
ai
registro permanente e exaustivo: "constitui-se
28122195806 um campo documental no interior do 28122195806
gm
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hospital que não é somente um lugar de cura, mas também de registro, acúmulo e
4@
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formação de saber" (FOUCAULT, 1989, p. 110).
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r1
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O hospital passa a ser, então, o28122195806
principal lugar de aquisição e sistematização da
flo
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ris
28122195806 experiência clínica, que "pela disciplinarização do espaço médico, pelo fato de se poder
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-c
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isolar cada indivíduo, colocá-lo em um leito, 28122195806 prescrever-lhe um regime, etc."
6
-0
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(FOUCAULT, 1989, p. 111), pretende-se uma prática 28122195806
individualizante. Mas na verdade, os
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.9
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modos de intervenção clínica configuram-se também como coletivos porque a
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.2
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-2
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28122195806 pessoas e porque os registros cotidianos e a experiência clínica, sistematizada na atenção
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a
m
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comuns a diversas populações e tratá-los com as tecnologias desenvolvidas no espaço
s
ve
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Al
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bio-política" (FOUCAULT, 1989), que articula, no corpo dos indivíduos, o controle do 28122195806
en
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Estado.
or
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Fl
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Fonte: Ferla, A. A., Oliveira, P. de T. R. de ., & Lemos, F. C. S.. (2011). Medicina e hospital.
a
id
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ec
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Fractal: Revista De Psicologia, 23(3), 487–500. https://doi.org/10.1590/S1984-
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ar
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Ap
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tia
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ris
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C
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Racionalidade biomédica 28122195806
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28122195806 Temos 3 grandes revoluções na saúde que podemos 28122195806
destacar no modelo apresentado por
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Ribeiro. 28122195806 28122195806
Os conceitos de saúde e de doença evoluíram com a história do homem. Numa
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descrição genérica desta evolução, podem considerar-se cinco grandes períodos:
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1. Um primeiro período pré-científico ou pré-cartesiano, até ao século XVII;
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2. Um período científico ou de início de desenvolvimento do modelo biomédico, que
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28122195806 se começou a instalar com a implementação do pensamento científico e o
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28122195806 Iluminismo; 28122195806
3. A primeira revolução da saúde, com o desenvolvimento
28122195806 28122195806 da saúde pública no
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século XIX; 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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4. A segunda revolução da saúde, iniciada na década de 1970, com a evidência da
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28122195806 multicausalidade associada às principais causas de morbilidade e de
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mortalidade, e à importância que o comportamento desempenha nessas 28122195806
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causas; 28122195806
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28122195806 5. A terceira revolução da saúde, associada à necessidade
28122195806 da redução dos custos e
ao aumento de um novo padrão de doenças, as doenças crônicas no idoso.
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28122195806 Fonte: RIBEIRO, JLP. A Psicologia da28122195806
Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde:
teoria, intervenção e pesquisa [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 23-64. ISBN 28122195806
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978-85-7879-192-6. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
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Causalidade em saúde
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A ocorrência de doenças e agravos à saúde 28122195806
é um fenômeno que suscita grande 28122195806
3
02
interesse na identificação de seus fatores ou mecanismos causais, contribuindo, dessa
/2
28122195806
11
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maneira, para o desenvolvimento de ações de 28122195806
prevenção, controle e tratamento.
9/
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-1
Identificar causas é uma das maneiras do pensamento científico abordar a explicação
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m
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co
das origens de um fenômeno. 28122195806
l.
ai
A explicação dependerá do modelo explicativo usado. Os modelos explicativos de 28122195806
28122195806
gm
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doenças e agravos são teorias ou estruturas que tentam explicar a origem, a progressão e
4@
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28122195806
o resultado de28122195806
condições de saúde. Eles são usados para entender a complexidade das
28122195806
r1
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doenças e para orientar a pesquisa, a prevenção
28122195806 e o tratamento. Exemplos:
flo
28122195806
ris
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1.28122195806
Modelo Biomédico: Este é o modelo dominante na medicina ocidental.
28122195806
-c
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Ele vê a doença como um processo biológico que resulta de anormalidades
6
-0
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21
diagnóstico
28122195806 e tratamento de doenças físicas e não leva em conta fatores
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806
28122195806 2.28122195806
Modelo Biopsicossocial: Este modelo expande o modelo biomédico para
a
m
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incluir fatores psicológicos
28122195806
(como emoções, comportamentos e
Li
28122195806
s
pensamentos) e sociais28122195806
(como cultura, família e comunidade). Ele
ve
Al
28122195806
interação
28122195806de fatores biológicos, psicológicos e sociais.
en
28122195806
or
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fatores sociais, como pobreza, desigualdade e falta de acesso a cuidados de
a
id
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ec
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saúde de qualidade. Ele argumenta que para melhorar a saúde, devemos
28122195806
ar
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Ap
4.28122195806
Modelo Ecológico: Este modelo considera
28122195806
a saúde e a doença no contexto 28122195806
28122195806
tia
ris
28122195806 do ecossistema mais amplo. Ele leva em conta fatores como poluição,
28122195806
C
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mudanças climáticas e perda de biodiversidade,
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28122195806
que podem afetar a saúde 28122195806
28122195806 humana. 28122195806
5. Modelo de Determinantes Sociais da
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Saúde: Este modelo considera que
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a saúde é determinada por uma complexa interação de fatores individuais, 28122195806
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sociais, econômicos e ambientais. Ele 28122195806
28122195806
reconhece que as condições em que 28122195806
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as28122195806
pessoas nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem têm um 28122195806
impacto significativo na 28122195806
saúde.
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28122195806 66 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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Um pouco da história da Psicologia Hospitalar no Brasil
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28122195806 28122195806
A atuação do psicólogo no hospital geral, que representa uma especificidade da 28122195806
28122195806
Psicologia da Saúde no setor terciário, iniciou-se na década de 1950 com poucos
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28122195806 profissionais psicólogos. Porém, a Psicologia Hospitalar,
28122195806 como área oficial de
conhecimento, teve seu início no Brasil na década de 1970, com a atuação de psicólogos 28122195806
28122195806
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28122195806 em hospitais e instituições de saúde. Em 1976, foi fundado o Serviço de Psicologia
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Hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São 28122195806
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28122195806 28122195806
Paulo (HCFMUSP), considerado o primeiro serviço de psicologia hospitalar no país.
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A partir daí, a Psicologia Hospitalar
28122195806 começou a se desenvolver em outras
28122195806 28122195806
03
instituições de28122195806
saúde, tanto públicas quanto privadas, e se consolidou como uma área de
9:
28122195806
:5
atuação da Psicologia. Em 1992, a Psicologia Hospitalar foi reconhecida como
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
especialidade pelo Conselho Federal de Psicologia28122195806
(CFP), o que permitiu a criação de 28122195806
3
02
cursos de especialização na área e o28122195806
estabelecimento de critérios para a formação e
/2
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atuação dos profissionais.
9/
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-1
Atualmente, a Psicologia Hospitalar é uma área que vem ganhando cada vez mais
28122195806
m
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importância, principalmente diante da28122195806
demanda crescente por cuidados de saúde mental
co
l.
ai
em ambientes hospitalares e da necessidade
28122195806 de um atendimento mais humanizado e 28122195806
gm
28122195806 28122195806
integrado aos cuidados
28122195806médicos.
4@
28122195806
A especialidade
28122195806Psicologia Hospitalar foi reconhecida pelo Conselho Federal de
40
28122195806
r1
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Psicologia (2000), por meio da Resolução nº 014/2000, na qual apresenta instruções para
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
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58
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o mesmo que no Brasil:
21
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.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 relacionados
28122195806 à atuação do psicólogo nos projetos que incluíam promoção
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
saúde e os dados destacaram sua importância, mas foi somente em 1978 que 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
a28122195806
American Psychological Association oficializou a Divisão 38. Esse fato 28122195806
en
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
2008).
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
A American Psychological28122195806
Association publicou, em 1985, um documento
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
informações sobre a estrutura
28122195806 dinâmica das instituições hospitalares,
ris
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C
03
O Contexto da Psicologia Hospitalar
9:
28122195806
28122195806
:5
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A psicologia hospitalar é uma área da psicologia 28122195806da saúde que destina-se a 28122195806
3
02
promoção da saúde no contexto hospitalar. Ela não possui um corpo teórico próprio, mas
/2
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11
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um contexto de aplicação e um conjunto de princípios que permitem e justificam a
9/
28122195806 28122195806
-1
inserção do psicólogo no contexto 28122195806
em questão. Não tem como objetivo tratar da
m
28122195806 28122195806
psicopatologia psiquiátrica, mas do sofrimento
28122195806 humano nesse contexto.
co
l.
ai
Aqui temos de definir alguns termos para não corrermos o risco de errarmos na 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
prova. A psicologia hospitalar é oriunda da medicina psicossomática e a psicologia
4@
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médica. Aproximou-se da medicina comportamental (quase sinônimo de psicologia da
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
saúde) e constituiu campo próprio, mas dentro da psicologia da saúde. Tranquilo, não é?
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
O que é a medicina psicossomática? E psicologia médica?
6
-0
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58
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21
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-2
28122195806 28122195806
28122195806 específicos (Eksterman,
28122195806 1975). Explicar os determinantes psicológicos dos sintomas
a
m
28122195806
corporais tem sido o principal objetivo 28122195806
daqueles que se dedicam à Medicina
Li
28122195806
s
Psicossomática.
ve
28122195806
Al
O conceito de Psicossomática28122195806
integra três28122195806
perspectivas: a doença com sua 28122195806
o
tin
28122195806
dimensão psicológica; a relação médico-paciente com seus múltiplos desdobramentos; a 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
biopsicossocial28122195806
(Eksterman, 1975). No Brasil, a grande maioria dos que militam em
a
id
28122195806
ec
28122195806
Psicossomática são psicanalistas, psiquiatras e28122195806psicólogos que trabalham com
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
ris
28122195806
eminentemente prático, Pierre Schneider propõe e define, em 1971, a Psicologia Médica 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 como um campo de estudo da relação médico-paciente (Mello Filho, 1992 & 2005).
28122195806
A Psicologia Médica é o braço clínico da concepção
28122195806
28122195806
psicossomática original, com
28122195806
28122195806
uma diferença fundamental: a Psicossomática
28122195806estuda as relações mente-corpo e seu foco 28122195806
é a patogenia, enquanto a Psicologia Médica estuda 28122195806
28122195806
as relações assistenciais e seu foco é 28122195806
28122195806
a terapêutica. 28122195806
O primeiro ressalta a questão diagnóstica e o segundo, a atuação clínica 28122195806
(Eksterman, 1992). Desse modo, "a Psicologia
28122195806
28122195806
Médica vem a ser o todo que contém o
28122195806 28122195806
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28122195806
4
Fonte: AZEVÊDO, A. V. dos S., & CREPALDI, M. A.. (2016). A Psicologia no hospital geral: aspectos
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históricos, conceituais e práticos. Estudos De Psicologia
28122195806
28122195806
(campinas), 33(Estud. psicol.
28122195806
28122195806
(Campinas), 2016 33(4)), 573–585. https://doi.org/10.1590/1982-02752016000400002
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 68 28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
particular, a visão psicossomática da28122195806
28122195806
Medicina" (Mello Filho, 1992, p. 19), ou seja, a
28122195806
28122195806 Psicossomática ficou sendo o campo conceitual e a Psicologia Médica o terreno da prática
28122195806
28122195806 28122195806
profissional. 28122195806 28122195806
A Psicologia Médica tem como28122195806
principal objetivo de estudo as relações humanas
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28122195806 no contexto médico. A compreensão do homem 28122195806 em sua totalidade, no seu diálogo
permanente entre mente e corpo, na sua condição biopsicossocial é fundamental para a 28122195806
28122195806
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28122195806 Psicologia Médica (Muniz & Chazan, 1992).28122195806
Os autores da Psicologia Médica afirmam que28122195806
o campo é primordialmente médico, 28122195806
28122195806 28122195806
como o próprio nome indica. A "sintomatologia psíquica esconde, mascara o quadro 28122195806
28122195806
orgânico que subjaz a estas condições 28122195806 que necessitam de uma abordagem
28122195806 28122195806
03
eminentemente médica. São situações que exigem a presença de um médico no seu
9:
28122195806 28122195806
comando" (Mello Filho, 2005, p. 15). Segundo Mello Filho (2005), o doente do corpo, com
:5
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
sintomas psicossomáticos ou somatopsíquicos, é 28122195806um paciente para ser assistido, a 28122195806
3
02
princípio, pelo médico. O paciente pode ser assistido pelo psicólogo, pelo assistente
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
social, por nutricionistas, pelo fisioterapeuta etc, sempre sob supervisão de um médico.
9/
28122195806 28122195806
-1
A Medicina Comportamental28122195806é uma área do conhecimento relacionada às
m
28122195806 28122195806
ciências da saúde, que reúne técnicas de modificação de comportamento para
co
28122195806
l.
ai
prevenção, tratamento ou reabilitação. Fundamenta-se no conceito de que uma grande 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
parcela das doenças que afetam o homem decorre, principalmente, de comportamentos
4@
28122195806 28122195806
disfuncionais. 28122195806
A Medicina Comportamental vem se desenvolvendo desde a década de 70,
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
com o encontro de diversas linhas28122195806
de pesquisa básica e aplicada sobre o papel
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
e prognóstico das doenças da área médica (Neves Neto, 2004).
6
-0
28122195806 28122195806
A história da Medicina Comportamental
28122195806 é recente, década de 70, e surge como
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
uma reação dos profissionais da saúde descontentes com a divisão mente e corpo
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 somente empregava teorias psicodinâmicas para investigação das causas psicológicas de
28122195806
a
m
28122195806 diferentes doenças físicas (Neves Neto, 2004). A primeira utilização do termo Medicina
28122195806
Li
28122195806
Comportamental foi em um livro no qual tenta diferenciá-la da medicina psicossomática,
s
ve
28122195806
Al
já que alguns autores entendiam que esta não cumpria seu papel de adaptar seus métodos 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
e intervenções28122195806
para ser mais clinicamente útil e relevante (De Marco, 2003).
en
28122195806
A característica definidora fundamental da Medicina Comportamental é a 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
interdisciplinaridade,
28122195806por se tratar de um conjunto integrado de conhecimentos
a
id
28122195806
ec
28122195806 biopsicossociais relacionado com a saúde e as doenças físicas, ou seja, considera a saúde
28122195806
ar
28122195806 28122195806
e a doença como estados multideterminados por um amplo leque de variáveis, entre as
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
comportamentais e as externas ou ambientais
28122195806(Caballo, 1996).
ris
28122195806
C
03
psicodiagnóstico; consultoria e interconsultoria.
9:
28122195806 28122195806
Ainda segundo o CFP, o psicólogo oferece e desenvolve atividades em diferentes
:5
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
níveis de tratamento, tendo como principal tarefa28122195806
a avaliação e acompanhamento de 28122195806
3
02
intercorrências psíquicas dos pacientes que estão ou serão submetidos a procedimentos
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
médicos, visando basicamente a promoção e/ou a recuperação da saúde física e mental.
9/
28122195806 28122195806
-1
Promove intervenções direcionadas28122195806
à relação médico/paciente, paciente/família,
m
28122195806 28122195806
paciente/paciente e do paciente em 28122195806
relação ao processo do adoecer, hospitalização e
co
l.
ai
repercussões emocionais que emergem neste processo. Além de atuar em instituições de 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
saúde, atua também em instituições de ensino superior e/ou centros de estudo e de
4@
28122195806 28122195806
pesquisa, visando o aperfeiçoamento ou a especialização de profissionais em sua área de
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
competência, ou a complementação 28122195806
da formação de outros profissionais de saúde de
flo
28122195806
ris
28122195806 nível médio ou superior, incluindo pós-graduação lato e stricto sensu (CFP, 2010).
28122195806
-c
28122195806 28122195806
O termo Psicologia Hospitalar tem sido usado no Brasil para designar o trabalho
6
-0
28122195806 28122195806
de psicólogos em hospitais. Essa denominação
28122195806 é inexistente
28122195806 em outros países além do
58
.9
28122195806 28122195806
Brasil (Sebastiani, 2003; Yanamoto, Trindade & Oliveira, 2002; Tonetto & Gomes, 2005).
21
28122195806 28122195806
.2
Yanamoto, Trindade e Oliveira (2002) e Chiattone (2000) explicam que o termo Psicologia
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Hospitalar é inadequado
28122195806 por pertencer à lógica que toma como referência o local para
a
m
28122195806
Assim, o termo denomina um local de28122195806
atuação e não um campo de saber.
s
ve
Al
28122195806 28122195806
locais de atuação do psicólogo da saúde. Chiattone (2000) refere que a Psicologia 28122195806
en
28122195806
Hospitalar é apenas uma estratégia de atuação em Psicologia da Saúde, e que, portanto, 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
deveria ser denominada
28122195806 "Psicologia no contexto hospitalar".
a
id
28122195806
ec
28122195806 Fonte: ALMEIDA, Raquel Ayres de e MALAGRIS, Lucia Emmanoel Novaes. A prática da
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 psicologia da saúde. Rev. SBPH [online]. 2011, vol.14, n.2 [citado 2013-06-11], pp. 183-202
28122195806
ne
28122195806 28122195806
08582011000200012&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1516-0858.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 A atuação do psicólogo hospitalar 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
O foco da psicologia hospitalar28122195806
é o paciente, sempre. Porém, sua atuação não se 28122195806
refere apenas à atenção direta ao paciente, refere-se
28122195806
também atenção que é dispensada
28122195806
28122195806 28122195806
à família e a equipe de saúde, dentro de sua atuação profissional. A atuação do psicólogo
28122195806 28122195806
hospitalar promove mudanças, atividades28122195806
28122195806
curativas e de prevenção, diminui o
28122195806 sofrimento que a hospitalização e a doença causam28122195806
ao sujeito. Sua atuação ocorre tanto
28122195806
28122195806
no nível primário quanto secundário e28122195806
terciário de promoção à saúde.
28122195806
03
9:
28122195806 28122195806
Objetivos da Psicologia Hospitalar
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Simonetti constrói um quadro bastante didático quando define a psicologia 28122195806
3
28122195806
02
hospitalar (p. 29):
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Definição: A psicologia hospitalar é o campo de entendimento e tratamento
9/
28122195806 28122195806
-1
dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento.
28122195806
m
28122195806 28122195806
Objetivos: O objetivo da psicologia hospitalar é a subjetividade. O objetivo da
co
28122195806
l.
ai
psicologia hospitalar é ajudar o sujeito a fazer a travessia da experiência do 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
adoecimento.28122195806
4@
28122195806
Filosofia: A filosofia da psicologia hospitalar é curar sempre que possível,
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
aliviar quase sempre, escutar sempre. A filosofia da medicina é a cura; a da psicologia
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Estratégia: A estratégia da psicologia hospitalar é tratar do adoecimento no
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
Técnica: Escuta analítica e manejo situacional.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 “Não existem28122195806
doenças, existem doentes.”(Perestrello).
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
s
demonstrar que toda questão sobre Simonetti deve ser entendida a partir do viés da 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
psicanálise. Ele criou classificações próprias, mas sempre dentro da psicanálise.
en
28122195806 28122195806
A psicanálise não é a única abordagem existente dentro do contexto hospitalar. 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Diversas outras linhas influenciam a forma de atuar do psicólogo hospitalar. Mas é a
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 psicanálise a linha mais comum das intervenções nesse campo, especialmente através
28122195806
ar
28122195806 28122195806
da psicoterapia breve psicodinâmica28122195806
(ou apenas dinâmica).
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806
De acordo com Cabral citando Rodríguez e Marín (2003) a Psicologia Hospitalar é 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 um conjunto de contribuições científicas, educativas e profissionais que as várias
28122195806
correntes da psicologia oferecem para prestar uma28122195806
28122195806
28122195806
assistência de maior qualidade aos
28122195806
03
comportamentos adequados dos pacientes.
9:
28122195806 28122195806
Assistência
28122195806 direta: atua diretamente
28122195806 com o paciente.
:5
17
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A função de gestão de recursos humanos: aprimora os serviços dos profissionais 28122195806
3
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02
da instituição, o que contribui de forma significativa para a promoção de saúde.
/2
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No contexto hospitalar, o psicólogo deve buscar estabelecer um contato mais
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-1
próximo com outras profissões. A saúde não é de competência de um único profissional,
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m
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ela é uma prática interdisciplinar e 28122195806
os profissionais das muitas e diferentes áreas de
co
l.
ai
atuação, devem agregar-se em equipes de saúde. De acordo com Chiattone (2003) tendo 28122195806
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gm
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como objetivos28122195806
comuns estudar as interações somatopsicossociais e encontrar métodos
4@
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adequados que28122195806
propiciem uma prática integradora, tendo como enfoque a totalidade dos
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r1
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aspectos inter-relacionados à saúde e 28122195806
à doença.
flo
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ris
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interdisciplinaridade é uma das bases da tarefa do psicólogo que adentra ao hospital, pois
6
-0
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partindo do pressuposto de que o ser doente deve ser28122195806
considerado biopsicossocial. “Essas
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.9
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três esferas interdepende e inter-relacionam-se à outra, mantendo o ser doente,
21
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.2
intercâmbios contínuos com o meio em que vive, num constante esforço de adaptação à
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-2
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28122195806 sua nova condição de doente [...].” (CHIATTONE, 2003, p. 32).
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a
m
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hospitalar, pelo reconhecimento do campo de saúde como uma realidade complexa, e
s
ve
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Al
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intervenção de28122195806
forma imediata. Portanto, estas ações deveriam envolver profissionais de 28122195806
en
diferentes áreas em uma rede de complementaridade onde são mantidas as exigências 28122195806
or
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Fl
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organizacionais unitárias.
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id
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Ap
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Problemas da Psicologia Hospitalar no Brasil
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Os problemas são vários. Podemos agrupar, 28122195806
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de modo geral e muito objetivo, em
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três dimensões: 28122195806 28122195806
a) a formação: precária, insuficiente para a prática
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hospitalar, centrada no modelo
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de psicoterapia clínica, sem articulação com as instituições hospitalares.
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b) a complementação da formação: é necessária uma especialização para a melhor
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28122195806 atuação do psicólogo hospitalar; e 28122195806
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c) a atuação: a ação é variada e fragmentada,
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não existe um paradigma comum de
atuação dos profissionais de psicologia hospitalar.
28122195806 28122195806Estamos em uma fase pré-
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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paradigmática (em função do fraco e disperso desenvolvimento da psicologia no
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28122195806 Brasil). 28122195806
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Ainda sobre essas críticas: 28122195806
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28122195806 A prática da psicologia hospitalar dentro do 28122195806
ambulatório do HRAC se assemelha
ao que Soares (2001) postula como sendo adequada. Pois, para este autor, o profissional 28122195806
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28122195806 da Psicologia deve promover condições favoráveis a reabilitação comportamental do
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paciente, enfatizar a melhora na relação profissional-paciente,
28122195806 a preparação de 28122195806
28122195806 28122195806
pacientes para28122195806
tratamentos cirúrgicos e hospitalização, favorecer a adesão ao tratamento 28122195806
e prescrições médicas, prepará-los para intervenções invasivas e aversivas.
28122195806
28122195806 28122195806
03
[...]
9:
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:5
As relações de uma forma geral
28122195806 são permeadas de aspectos conflitivos e
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antagônicos. No ambiente hospitalar, a confusão de28122195806
papéis e a falta de conhecimento de 28122195806
3
02
cada especialidade tornam as relações difíceis, transferencialmente carregadas,
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envolvendo aspectos de rivalidade e hostilidade, sedução e indiscriminação,
9/
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-1
potencializadas pela proximidade dos contatos e por aspectos institucionais como
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m
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cultura organizacional, clima organizacional entre outros fenômenos.
co
28122195806
l.
ai
O psicólogo que adentra para o28122195806
ambiente hospitalar deve adquirir esta percepção, 28122195806
gm
28122195806 28122195806
caso contrário28122195806
sua inserção e a efetividade do seu trabalho se iniciam prejudicados. A
4@
28122195806 40
28122195806 exemplo disto, Felício (1998) refere que um sintoma dessa dificuldade acontece a partir
28122195806
r1
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das atuações cotidianas, onde o psicólogo se alia com o paciente contra a equipe,
flo
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ris
28122195806 isolando-se com ele, não fazendo relatórios nem orientando seus colegas sobre o caso.
28122195806
-c
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Ou ainda pode ocorrer de o psicólogo ser manipulado pela equipe contra o paciente ou
6
-0
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objetivo de compreender os processos sociais e psicológicos do paciente, além do
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28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
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28122195806 para o psicólogo, trabalhar em equipe não é uma tarefa das mais tranquilas, pois, desde
28122195806
a
m
28122195806 a sua formação, a maior parte do tempo, sua atuação se faz de forma solitária.
28122195806
Li
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s
Fonte: WAISBERG, Ariane David; VERONEZ, Fulvia de Souza; TAVANO, Lílian D’Aquino
ve
28122195806
Al
28122195806
hospital de reabilitação.
28122195806 Psicol. hosp. (São Paulo) [online]. 2008, vol.6, n.1 [citado 2014-07- 28122195806
en
or
31], pp.
28122195806
52-65 . 28122195806 Disponível em: 28122195806
Fl
28122195806
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
74092008000100005&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1677-7409. 28122195806
ar
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Ap
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tia
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ris
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Aqui versaremos, en-passant, sobre a psicologia institucional.
28122195806 28122195806
28122195806 Para que haja uma conscientização por parte de todos os profissionais da área
28122195806
28122195806 28122195806
médica dentro do ambiente hospitalar, o psicólogo
28122195806 tem como atuação básica, a
28122195806
humanização desde os cuidados com os pacientes até a equipe que os compõe.
28122195806 28122195806
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Segundo CAMON (1995) a psicologia hospitalar tem como objetivo principal, 28122195806
28122195806
diminuir o sofrimento do paciente provocado pela hospitalização. Assim, a atuação do 28122195806
28122195806
28122195806
psicólogo junto ao paciente internado, deverá ser muito clara no contexto hospitalar e
28122195806
28122195806 não psicoterápica dentro de moldes chamado “Setting terapêutico”. Isso acontece
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 quando o psicólogo consegue trabalhar com um
28122195806 modelo amplo de atuação decorrente do
processo e dentro dos conceitos de vida do paciente.
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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Em contra partida, BLEGER (1989) sustenta que o profissional ao se deparar com
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28122195806 a situação hospitalar junto ao paciente deve passar da atividade psicoterápica (doença e
28122195806
28122195806 28122195806
cura) à da psico-higiene, para isso impõem-se
28122195806 uma passagem dos enfoques individuais 28122195806
aos sociais. 28122195806
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28122195806 Portanto, pode-se dizer que a intervenção28122195806psicoterápica, seja qual for sua
modalidade, visa produzir uma mudança adaptativa para o equilíbrio do paciente frente 28122195806
28122195806
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28122195806 a seus conflitos. 28122195806
CAMON (1992) coloca que é importante ressaltar a formação do profissional na 28122195806
28122195806
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área hospitalar, decorrente da necessidade de uma reavaliação emocional, dos próprios 28122195806
28122195806
limites pessoais e principalmente da abrangência
28122195806 que sua atuação irá atingir.
28122195806 28122195806
03
Segundo28122195806
BLEGER (1989) os objetivos
28122195806da psicologia hospitalar tem como base
9:
terapêutica, no28122195806
sentido que todo o hospital (sua estrutura) se transforme em si mesma
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
um agente psicoterápico de grande eficiência, em profundidade e amplitude.
3
28122195806 28122195806
02
À partir desse mesmo conceito, MOURA (1991 apud CAMON,1996) discute que
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
quando o paciente é internado num hospital, o que se torna emergente e urgente são suas
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
necessidades que precisam ser atendidas – necessidades biológicas e orgânicas.
m
28122195806 28122195806
co
RIBEIRO (1993 apud CAMON,1996) acrescenta em sua reflexão à respeito do
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
hospital e sua inserção
28122195806no mundo contemporâneo,
28122195806 como sendo uma oficina, e o médico
4@
28122195806 28122195806
28122195806 seu principal mecânico,
28122195806 tendo o tempo como fator importante onde se produza mais e
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r1
28122195806
melhor . 28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
paciente, mas principalmente o profissional da área28122195806
médica precisa não só de subsídios
6
-0
28122195806
58
teóricos e práticos mas sim refletir sobre as necessidades biológicas, psíquicas e sociais
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
que o paciente28122195806
está sofrendo pelas modificações
28122195806 de sua realidade anteriormente tratada.
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 facilitador da comunicação
28122195806 entre soluções de problemas e sua atuação junto à equipe
a
m
28122195806 médica. Segundo este prima é muito importante que consiga detectar os recursos
28122195806
Li
28122195806
s
internos e externos de que o paciente 28122195806 para lidar com tais situações de stress,
dispõe
ve
Al
28122195806 28122195806
para melhora 28122195806
de sua integridade física e psíquica e assim favorecendo suas relações 28122195806
en
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
paciente, o que ele pensa, sente no presente, que hipóteses faz sobre sua doença e
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
percepção de si mesmo e de sua imagem corporal antes e após o diagnóstico de sua
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
observar o processo de adoecer desvinculado dos sentimentos de culpa e castigo, e
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 também a cura como noção de prêmio. Esses aspectos são observados com a internação,
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 onde o paciente, está submetido a ansiedade e preocupação28122195806 com a cirurgia e suas
conseqüências, suas possíveis e prováveis seqüelas,
28122195806 trazendo assim sentimentos de
28122195806
28122195806 28122195806
perda, solidão e medo, sendo importante também observar o estado emocional do 28122195806
28122195806
paciente, que poderá atrapalhar ou até mesmo impedir
28122195806 a realização da cirurgia. Isso
28122195806
28122195806 28122195806
porque a internação
28122195806hospitalar, separa o paciente do contexto familiar e social 28122195806
justamente no momento em que mais28122195806
está fragilizado emocionalmente, diminuindo sua
28122195806
28122195806 auto-estima e assim provocando sentimento de despersonalização.
28122195806
28122195806 No entanto, é importante que o28122195806
psicólogo tenha uma visão ampla sobre o adoecer,
28122195806 28122195806
a maneira como culturalmente cada28122195806
um lida com28122195806
determinada situação, pois para o
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 74 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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paciente o adoecer é uma ameaça à auto-imagem
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corporal idealizada, à identidade e à
28122195806 própria existência de qualquer que seja sua patologia diagnosticada.
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Deste modo, essa nova visão do28122195806
profissional da área hospitalar, além de todos os
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28122195806 aspectos referentes à sua atuação, é preciso que este profissional insira conceitos de
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humanização dentro da instituição na qual atua, principalmente trabalhar de maneira 28122195806
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28122195806 humana todos os demais profissionais28122195806
da área, para que possa ocorrer de forma positiva
o trabalho com os pacientes internados. Assim, a humanização
28122195806 do hospital traz em seu 28122195806
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bojo de atuação a condição de análise das relações interpessoais, de modo que não haja 28122195806
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de maneira isolada, para que assim28122195806
possa atingir seus objetivos decorrentes de sua
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atuação (CAMON,1995).
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Segundo SANTOS e SEBASTIANI (s/d apud CAMON, 28122195806 1996) com a internação, o 28122195806
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indivíduo percebe que não é mais o28122195806
mesmo, pois há uma ruptura em sua história ,
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fazendo com que o mesmo perca ou tenha sua identidade abalada.
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Fonte: Psicologia Hospitalar: A atuação do Psicólogo na enfermaria e na internação
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Estratégias da Psicologia Hospitalar
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No campo da Psicologia Hospitalar, existem diversas estratégias que os profissionais
flo
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ris
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utilizam para apoiar os pacientes e suas famílias. Algumas das estratégias comuns nessa
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área incluem:
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28122195806 2. Psicoterapia: Os psicólogos hospitalares fornecem diversas formas de
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a
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psicoterapia para ajudar os pacientes a lidar com sua doença, gerenciar a dor e a
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Li
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s
ansiedade, e melhorar seu bem-estar geral. Isso pode incluir terapia individual,
ve
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Al
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3. Promoção e Educação em Saúde: Os psicólogos hospitalares ajudam os pacientes 28122195806
en
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or
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informações sobre comportamentos saudáveis e mudanças de estilo de vida para
a
id
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ec
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ajudar no gerenciamento de sua condição. 28122195806
ar
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Ap
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5. Consulta e Colaboração: Os psicólogos hospitalares 28122195806
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trabalham em estreita 28122195806
28122195806 colaboração com a equipe médica, assistentes sociais e outros profissionais de
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saúde para fornecer atendimento abrangente
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aos pacientes. Eles colaboram em
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planos de tratamento, fornecem educação e treinamento à equipe e fazem 28122195806
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consultas sobre casos difíceis. 28122195806 28122195806
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Em geral, o28122195806
objetivo da psicologia hospitalar é promover o bem-estar psicológico dos 28122195806
pacientes e suas famílias durante o tratamento
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médico.
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Relações Fundamentais e Relações Paralelas
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Segundo Simonetti: 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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Relações paralelas 28122195806
28122195806 A psicologia hospitalar cuida dos aspectos psicológicos que envolvem o
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adoecimento, e muitas vezes tais aspectos surgem mais problematizados na família, no 28122195806
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médico, na equipe de enfermagem e no próprio psicólogo hospitalar, ou nas relações que
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28122195806 se estabelecem entre eles e que não envolvem diretamente
28122195806o paciente. Assim, além das
cinco relações fundamentais envolvendo o paciente, o diagnóstico transferencial 28122195806
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28122195806 também avalia as relações que se estabelecem
28122195806 entre os outros participantes da rede de
relacionamentos, conforme o ilustrado na figura abaixo:
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Um observador menos avisado da cena hospitalar poderia pensar que não há
-2
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a
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Li
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imediatos não são nada iguais.
Al
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o
[...]
tin
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en
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A cena hospitalar
28122195806 é rica em conflitos, e o psicólogo hospitalar cada vez mais tem 28122195806
or
Fl
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sido chamado 28122195806
a prestar seus serviços, não ao paciente, mas aos médicos, enfermeiras,
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a
id
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equipe administrativa e familiares por meio de programas de controle de estresse, cursos
ec
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ar
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de relações humanas, etc. Por causa disso é interessante que o psicólogo se acostume a
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Ap
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incluir em seu diagnóstico uma avaliação sumária desse cenário que envolve o paciente.
ne
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tia
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C
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Para realizar seu trabalho de atendimento
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psicológico
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ao paciente, o psicólogo
28122195806 hospitalar precisa antes se envolver com a equipe médica e com a enfermagem, que em
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muitos casos não possui a mínima ideia do que o psicólogo
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está fazendo ali no hospital —
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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isso quando não desdenha explicitamente seus propósitos. Lidar com essa situação não
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28122195806 é nada fácil, e geralmente desperta sentimentos muito ambivalentes no psicólogo.
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Trabalhar no hospital, com o adoecimento,
28122195806 é um “dar-de-cara” com a condição de 28122195806
desamparo existencial constituinte da28122195806
condição humana, e ninguém passa por isso sem
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28122195806 se abalar. Assim, o psicólogo não precisa se constranger ou negar seus sentimentos; basta
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que, consciente de que são “seus”, não os projete sobre o paciente.
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28122195806 Fonte: Manual de Psicologia Hospitalar – Alfredo Simonetti.
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Conceitos de28122195806
telerreabilitação28122195806
e telessaúde
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Os dois ocorrem mediante tecnologias de informação
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e comunicação (TIC).
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A Telessaúde – TS é um componente da Estratégia de Saúde Digital para o Brasil, 28122195806
3
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e tem como finalidade a expansão e melhoria da rede de serviços de saúde, sobretudo da 28122195806
/2
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Atenção Primária à Saúde (APS), e 28122195806
sua interação28122195806
com os demais níveis de atenção
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fortalecendo as28122195806
Redes de Atenção à Saúde (RAS) do SUS.
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A TS é um termo mais abrangente e que significa ações que vão além da assistência
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ai
clínica. Ou seja, a TS serve também para educação de profissionais da saúde e pacientes 28122195806
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28122195806 [TRATAMENTO, EDUCAÇÃO]
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A Telerreabilitação-TR
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está dentro da TS e acontece quando há utilização de
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flo
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distância. Neste caso, permite que a reabilitação de pacientes com doenças crônicas,
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Intervenção junto ao paciente,28122195806
à família, às equipes e às instituições
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28122195806 de saúde 28122195806
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Atividades
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atendimento psicoterapêutico
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grupos psicoterapêuticos 28122195806
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grupos de psicoprofilaxia
en
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atendimentos em ambulatório e unidade 28122195806
de terapia intensiva
Fl
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a
pronto atendimento
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enfermarias em geral
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Ap
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avaliação diagnóstica
tia
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consultoria e interconsultoria. 28122195806 28122195806
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Níveis de Intervenção 28122195806 28122195806
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O psicólogo hospitalar pode atuar em todos os níveis de
prevenção, dependendo 28122195806
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das necessidades e demandas do ambiente hospitalar. Esses níveis incluem:
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1. Prevenção primária: O foco da prevenção primária é evitar que problemas de
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28122195806 saúde ocorram. Nesse nível, o psicólogo hospitalar pode trabalhar na promoção
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28122195806 de hábitos saudáveis e de prevenção
28122195806 de doenças, por meio de campanhas
educativas, aconselhamento e orientação
28122195806 sobre
28122195806
estilo de vida saudável.
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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2. Prevenção secundária: O objetivo da prevenção secundária é detectar e tratar
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28122195806 precocemente os problemas de saúde antes que eles se agravem. Nesse nível, o
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psicólogo hospitalar pode trabalhar na identificação e tratamento precoce de 28122195806
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problemas de saúde mental, tais como transtornos de ansiedade e depressão, e na
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 prevenção de complicações emocionais em pacientes
28122195806com doenças crônicas.
3. Prevenção terciária: A prevenção terciária se concentra em evitar complicações 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 e reduzir o impacto de problemas de saúde já existentes. Nesse nível, o psicólogo
28122195806
hospitalar pode atuar no tratamento de transtornos
28122195806 mentais e emocionais em 28122195806
28122195806 28122195806
pacientes com doenças crônicas, ajudando-os a lidar com o estresse, a dor e a 28122195806
28122195806
incerteza decorrentes de sua condição médica.
28122195806
28122195806 28122195806
03
9:
28122195806 28122195806
Assim, fica claro
que o psicólogo hospitalar pode atuar em todos os níveis de
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
prevenção, trabalhando na promoção de hábitos saudáveis,
28122195806na identificação precoce de 28122195806
3
02
problemas de saúde mental e emocionais, e no tratamento e prevenção de complicações
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
emocionais em pacientes hospitalizados.
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
co
28122195806
l.
ai
Esquemas de28122195806
Psicologia Hospitalar 28122195806 28122195806
gm
28122195806
Tem sua função centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde
4@
28122195806 28122195806
Trabalha a aceitação e adaptação dos limites do processo de adoecimento e do
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
tratamento, o manejo da dor e do estresse, a tomada de decisões e o preparo para
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Humanizada e interdisciplinar
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
atendimento
28122195806 psicoterapêutico
21
28122195806
.2
grupos psicoterapêuticos
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 grupos de psicoprofilaxia
28122195806
a
m
28122195806
s
pronto atendimento
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
psicomotricidade no contexto hospitalar
en
28122195806 28122195806
avaliação diagnóstica
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
psicodiagnóstico
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Foco
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
Família do paciente
ris
28122195806 28122195806
C
03
Técnica: Escuta analítica28122195806
e manejo situacional.
9:
28122195806
Paradigma: O ser humano como um todo... Se não o todo, ao menos o
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
plural. “Não existem doenças, existem28122195806
doentes.”(Perestrello).
3
28122195806
02
Seis tarefas básicas do psicólogo28122195806
hospitalar
/2
11
28122195806 28122195806
A função de coordenação,28122195806
relacionadas 28122195806
às atividades com os funcionários da
9/
-1
instituição. 28122195806
m
28122195806 28122195806
A função de auxilio à adaptação,
28122195806 intervindo na qualidade do processo de
co
l.
ai
adaptação e recuperação do paciente internado.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
A28122195806
função de inter-consulta: auxiliando outros profissionais a lidarem com o
4@
28122195806
paciente.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
A função de enlace, de intervenção, por meio de delineamento e execução de
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
comportamentos adequados dos pacientes.
6
-0
28122195806 28122195806
Assistência direta: atua diretamente
28122195806 com28122195806
o paciente.
58
.9
28122195806 28122195806
A28122195806
função de gestão de28122195806
recursos humanos: aprimora os serviços dos
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 promoção
28122195806 de saúde.
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
Definições Gerais
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
psicológicos em torno do adoecimento. O objetivo da Psicologia Hospitalar é a 28122195806
en
28122195806
elaboração simbólica do adoecimento; ajudar o paciente a atravessar a experiência 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
do adoecimento através de sua subjetividade.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Visão atual
Ap
28122195806 28122195806
ne
Multidimensional e multicausal
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
Saúde possui fatores determinantes e condicionantes
ris
28122195806 28122195806
C
03
corpo indestrutível e sensações de pânico, aniquilamento e impotência.
9:
28122195806 28122195806
Ansiedade de separação: 28122195806
medo de separação de pessoas significativas em
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
caso de tempo de internação prolongado, separação de objetos, ambientes e 28122195806
3
28122195806
02
estilo de vida.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Medo de estranhos: medo de depender dos cuidados de desconhecidos.
9/
28122195806 28122195806
-1
Culpa e medo de retaliação: a doença é vista como um castigo por pecados e
28122195806
m
28122195806 28122195806
omissões.
co
28122195806
l.
ai
Medo da perda do controle 28122195806 de funções adquiridas durante o 28122195806
gm
28122195806 28122195806
desenvolvimento: medo da perda das funções vitais, fala, controle de
4@
28122195806 28122195806
esfíncteres,
28122195806marcha, função social na família e no trabalho, etc.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Perda do amor e de aprovação: sentimentos de autodesvalorização
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Medo de mutilações: mutilações ou disfunções28122195806 que alterem o esquema
6
-0
28122195806
corporal. A sensação da perda é equivalente à perda de uma pessoa querida.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Medo da morte, da dor: medo ampliado por histórias de perdas em hospitais.
21
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Problemas da 28122195806
Psicologia Hospitalar no Brasil
a
m
28122195806
de psicoterapia clínica, sem articulação
28122195806 com as instituições hospitalares.
s
ve
Al
28122195806 28122195806
atuação28122195806
do psicólogo hospitalar; e
en
28122195806
c) a atuação: a ação é variada e fragmentada, não existe um paradigma comum de 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
atuação28122195806
dos profissionais de psicologia hospitalar. Estamos em uma fase pré-
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Brasil).
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
Avaliação Psicológica no contexto hospitalar
ris
28122195806 28122195806
C
03
9:
28122195806 28122195806
:5
Funções do Psicólogo Hospitalar
28122195806na Obstetrícia
28122195806
17
28122195806 28122195806
Auxiliar a equipe no diagnóstico diferencial do Blues, depressão pós-parto e na 28122195806
3
28122195806
02
psicose puerperal
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
Técnicas para promover a fala do paciente (Simonetti)
28122195806
m
28122195806 28122195806
co
Associação livre: o psicólogo explica para o paciente que ele pode falar sobre o
28122195806
l.
ai
que lhe vier a mente, que não existe uma pauta a ser seguida. “Vá falando sobre o 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
que quiser e deixe que a partir disso eu vou trabalhando e perguntando o que
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 precisar”. A esse convite para uma fala livre deve corresponder, por parte do
28122195806
r1
28122195806 28122195806
psicólogo, uma escuta livre. Freud propôs que se escutasse sob atenção flutuante,
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Entrevista: O psicólogo faz perguntas objetivas ao paciente sobre o assunto que
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 e entrevista, as perguntas buscam não só a obtenção de dados, mas
28122195806
a
m
28122195806
principalmente estabelecer o vínculo paciente-psicólogo e estimular a elaboração
28122195806
Li
28122195806
s
Fazer silêncio: o silêncio é poderoso; ele é como um vácuo, puxa as palavras, pede 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
para ser28122195806
preenchido, e no caso da psicologia hospitalar deve ser preenchido, 28122195806
en
or
28122195806 28122195806
do psicólogo, mas isso como estratégia para restabelecer o discurso do paciente, e
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
não como um fim em si mesmo. Costa Pereira (1999) recomenda: “o psicólogo
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
paciente”. Disso concluímos que o importante não é a ausência de palavras do
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806
psicólogo, e sim sua capacidade de permitir as palavras do paciente, e isso é tudo 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 o que pode ser feito em alguns momentos muito difíceis. Certas horas não
28122195806
admitem palavras. 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
Tópicos Especiais 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Instituição Total
28122195806 28122195806
Desinstitucionalização 28122195806
28122195806
28122195806 Desospitalização 28122195806
28122195806
28122195806
Interconsulta psiquiátrica 28122195806
28122195806
prover assistência específica a pacientes
28122195806acometidos por transtornos mentais
28122195806
priorizar uma forma de trabalho28122195806
centrada no paciente e não na doença
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 81 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
colaborar na abordagem psicossocial do paciente
28122195806
28122195806 auxiliar na tarefa de ensino e pesquisa e aproximar os profissionais de saúde mental
28122195806
28122195806 28122195806
de outras especialidades da área28122195806
da saúde 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Interconsulta psicológica. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 A interconsulta é o instrumento28122195806
da interface entre a Psiquiatria e a Psicologia e a
Medicina Geral. Com ela os profissionais de saúde 28122195806
mental que trabalham nos hospitais 28122195806
28122195806 28122195806
gerais e outras unidades gerais de saúde vêm cada vez mais buscando a prática da 28122195806
28122195806
Integralidade preconizada pelo SUS.28122195806
A diferença entre a interconsulta e o parecer
28122195806 28122195806
03
especializado é28122195806
que o interconsultor, além de atuar na resolução direta do problema para
9:
28122195806
:5
o qual é solicitado, organizando conjuntamente estratégias terapêuticas, ainda
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
desempenha uma atividade de capacitação da equipe de saúde para que próprios 28122195806
3
28122195806
02
profissionais consigam lidar com 28122195806
os aspectos emocionais e psiquiátricos dos
/2
11
28122195806 28122195806
pacientes que procuram o hospital geral e a atenção primária.
9/
28122195806 28122195806
-1
A interconsulta6 é um recurso muito utilizado entre os profissionais em um
28122195806
m
28122195806 28122195806
hospital geral. Ela representa duas visões contemporâneas do trabalho em saúde:
co
28122195806
l.
ai
1. a institucionalização da concepção psicossomática em Medicina (ser humano 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
biológico, psicológico e social); e
4@
28122195806 28122195806
2. e uma das formas mais visíveis da aplicação do conceito de interdisciplinaridade.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Em breves palavras, a interconsulta psicológica tem como objetivos auxiliar
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
psiquiátricos ou psicossociais e intermediar a relação entre os envolvidos na situação,
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Essa modalidade
28122195806 de acompanhamento não é ATENDIMENTO conjunto, mas a
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
acompanhamento de um paciente, e não para o seu atendimento (conjunto ou não). 28122195806
en
28122195806
Neste último caso teríamos não a interconsulta, mas um atendimento interdisciplinar. 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Quando é requerida uma interconsulta psicológica, o profissional solicitante
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 espera que o psicólogo faça uma leitura psicológica que intervêm na situação da
28122195806
ar
28122195806 28122195806
doença. Assim, é uma convergência de28122195806
duas disciplinas diferentes: a do solicitante e a do
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
modelos de ação, objetivos, enquadre28122195806
e condições para realizar o trabalho.
ris
28122195806
C
03
nesse contexto28122195806
foram cada vez mais chamados
28122195806 à prestação desse serviço.
9:
:5
Segundo Rossi (2008), a interconsulta
28122195806 28122195806 psicológica tem como objetivos auxiliar
17
28122195806 28122195806
profissionais de outras áreas no diagnóstico e tratamento de pacientes com problemas 28122195806
3
28122195806
02
psiquiátricos ou psicossociais (situações emocionais emergentes) e intermediar a
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
relação entre os envolvidos na situação (equipe 28122195806
de saúde, pacientes e familiares),
9/
28122195806
-1
facilitando a comunicação, a cooperação e a elaboração de conflitos.
28122195806
m
28122195806 28122195806
Nogueira-Martins (1995) descreve assim os passos da interconsulta psicológica:
co
28122195806
l.
ai
1. coleta de informações com médicos, enfermeiros, paciente, familiares e outros; 2. 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
elaboração de diagnósticos situacionais; 3. devolução e assessoramento; e 4.
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 acompanhamento diário da evolução da situação.
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Considerando as reais necessidades dos pacientes, incluindo atenção ao contexto
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 em que estão inseridos e a relação com a equipe que o atende, é importante que o
28122195806
-c
28122195806 28122195806
psicólogo interconsultor possa, inicialmente, realizar uma análise funcional do ambiente
6
-0
28122195806 28122195806
58
e das demandas impostas por paciente e equipe (Gorayeb, 2001). A partir de tais
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
avaliações e do28122195806
entendimento sobre o28122195806
funcionamento do paciente, da família e equipe, e
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 podem ser traçadas e colocadas em prática.
28122195806
a
m
28122195806
s
psicológica por médicos e outros membros da equipe. Alguns dos mais frequentemente
ve
28122195806
Al
encontrados em estudos realizados no Brasil (Botega, 2002; Smaira, Kerr-Corrêa & 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
Contel, 2003) são: colaboração para o diagnóstico diferencial de patologias orgânicas e 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
paciente que 28122195806
altera o funcionamento da enfermaria, sensibilização da equipe pelas
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
Dessa forma, ao se constituir como uma modalidade de intervenção que permite
ris
28122195806 28122195806
C
03
A atuação profissional de um interconsultor tem por objetivos:
9:
28122195806 28122195806
:5
• prestar assistência à assistência;
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
• colaborar na compreensão do campo28122195806
dinâmico das relações assistenciais; 28122195806
3
02
• facilitar a comunicação28122195806
entre os assistentes e os assistidos;
/2
11
28122195806 28122195806
• instrumentalizar o consultante
28122195806 para28122195806
lidar com as situações emocionais
9/
-1
emergentes. 28122195806
m
28122195806 28122195806
Assim, um serviço de interconsulta deve estar estruturado para oferecer dois
co
28122195806
l.
ai
tipos básicos de serviços profissionais:28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
1. auxílio especializado a profissionais de outras áreas, no diagnóstico e
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 tratamento de pacientes com problemas psiquiátricos e/ou psicossociais;
28122195806
r1
28122195806 28122195806
2. intermediação e facilitação 28122195806
(liaison) entre pessoas ou grupos envolvidos na
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
manter ou melhorar a comunicação e a cooperação, reduzindo os conflitos
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
21
Fonte: NOGUEIRA-MARTINS
28122195806 LA. Interconsulta
28122195806 em Saúde Mental. In: ISMAEL SC (org)
.2
Temas de prevenção, ensino e pesquisa que permeiam o contexto hospitalar. 1ª Ed. São
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Paulo: Casa do28122195806
Psicólogo, 2005. p. 91-106
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
Questões de Psicologia Hospitalar
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
A psicologia hospitalar é o campo28122195806
de entendimento e tratamento dos aspectos
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
hospitalar
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 (A) concentra seu foco nas doenças com causas psíquicas, classicamente denominadas
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 de psicossomáticas. 28122195806
(B) enfatiza que todo adoecimento orgânico
28122195806tem uma causa psicológica que pode ser
28122195806
28122195806 28122195806
determinada. 28122195806 28122195806
(C) realça que as vivências psicológicas têm sempre
28122195806 um papel decisivo na origem do
28122195806
28122195806 28122195806
adoecimento orgânico.
28122195806 28122195806
(D) supera a equivocada disputa entre causação orgânica versus causação psicológica das
28122195806
28122195806
28122195806 doenças. 28122195806
28122195806 (E) aceita que a doença é um fenômeno elementar que integra, de forma proporcional,
28122195806
28122195806 28122195806
aspectos biológicos e psicológicos. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 84 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
2. VUNESP – Prefeitura de Cananéia – Psicólogo – 2020
28122195806
28122195806 “A doença é um real do corpo com o qual o homem esbarra ” (Simonetti, 2011, p. 19), e
28122195806
28122195806 28122195806
quando isso acontece todo o sentido28122195806
do ser é afetado. De acordo com essa premissa 28122195806
filosófica, a psicologia hospitalar tem 28122195806
como objetivo
28122195806 28122195806
28122195806 (A) extinguir a dualidade instalada entre mente e corpo pelo aparecimento do
28122195806
adoecimento físico.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (B) dar voz à subjetividade do paciente, restituindo-lhe o lugar de sujeito no seu processo
28122195806
de adoecimento. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(C) identificar 28122195806
os aspectos subjetivos que determinam o adoecimento, para possibilitar 28122195806
uma plena recuperação. 28122195806
28122195806 28122195806
03
(D) unificar os28122195806
objetivos da medicina28122195806
e da psicologia, para curar as diversas doenças e
9:
salvar vidas. 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
(E) potencializar a ação da medicina, aumentando a eficácia dos tratamentos e 28122195806
3
28122195806
02
procedimentos médicos.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
3. VUNESP – PMCE – Psicólogo 2022
28122195806
m
28122195806 28122195806
O dispositivo clínico utilizado pelos psicólogos
28122195806e psicólogas que atuam em instituições de
co
l.
ai
saúde para escutar as demandas iniciais dos usuários que procuram atendimento, a fim 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
de construir um vínculo inicial que permita a continuidade do atendimento, é
4@
28122195806 28122195806
(A) a entrevista inicial.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(B) a ambiência.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(D) o acolhimento.
6
-0
28122195806 28122195806
(E) a interconsulta.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
4. VUNESP28122195806
– PMCE – Psicólogo 2022
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Uma discriminação importante entre a psicologia hospitalar e a psicologia da saúde
28122195806
a
m
28122195806
(A) está circunscrita aos atendimentos
28122195806caracterizados como de média e alta
s
ve
Al
28122195806 28122195806
(B) engloba28122195806
todos os níveis de atenção à saúde: o primário, o secundário e o
en
28122195806
especializado.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(C) tem um28122195806
espectro de atuação mais amplo, que engloba a área da psicologia da
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
(D) atua a partir de demandas 28122195806
diretamente formuladas pelos beneficiários do
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
(E) concentra a sua atenção nos indivíduos com algum problema ligado à saúde física.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 5. VUNESP – PMCE – Psicólogo 2022 28122195806
As condições que envolvem os atendimentos psicológicos
28122195806 em um ambiente hospitalar
28122195806
28122195806 28122195806
são muito diferentes das que caracterizam a atuação
28122195806 em consultórios particulares. Por 28122195806
esse motivo, no contexto hospitalar, os psicólogos e as psicólogas precisam
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(A) adotar uma postura mais firme com os pacientes.
28122195806 28122195806
(B) garantir a todo custo a privacidade dos atendimentos.
28122195806
28122195806
28122195806 (C) aumentar a frequência dos encontros com os28122195806
pacientes.
28122195806 (D) diminuir o tempo dedicado aos processos psicoterapêuticos.
28122195806
28122195806 28122195806
(E) estabelecer o setting de forma mais flexível. 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 85 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
6. VUNESP – Prefeitura de Valinhos – Psicólogo – 2019
28122195806
28122195806 Uma interconsulta foi solicitada a um psicólogo hospitalar, para esclarecer a situação de
28122195806
28122195806 28122195806
um paciente que, durante e após a realização de um cateterismo cardíaco, ficou agitado 28122195806
28122195806
e começou a falar palavras desconexas. Após retornar à enfermaria, afirmava que os
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 médicos estavam rindo dele e zombando das dimensões de seu pênis. No dia seguinte,
28122195806
observou-se a remissão dos sintomas descritos e o paciente revelou desconhecimento em 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 relação aos acontecimentos. Essa descrição reforça, como hipótese diagnóstica,
28122195806
(A) uma esquizofrenia paranoide. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(B) uma fobia. 28122195806 28122195806
(C) um transtorno dissociativo. 28122195806
28122195806 28122195806
03
(D) uma crise de impulsividade.
9:
28122195806 28122195806
(E) um quadro28122195806
confusional psicogênico.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
7. VUNESP – EBSERH – Psicólogo28122195806
Hospitalar – 2020
/2
11
28122195806 28122195806
Um psicólogo trabalha em um hospital e está 28122195806
presente em uma reunião da equipe
9/
28122195806
-1
multidisciplinar. Nessa ocasião, uma28122195806
enfermeira relata estar tendo dificuldades para
m
28122195806 28122195806
cuidar de um jovem paciente terminal que padece de câncer. Nessas circunstâncias, o
co
28122195806
l.
ai
psicólogo deve 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
A encaminhar 28122195806
a enfermeira para uma psicoterapia, recomendando um colega.
4@
28122195806
B acolher a enfermeira
28122195806 apontando que a reação dela é compreensível, dada a idade do
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
paciente.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 C propor à equipe uma reflexão conjunta sobre o tema, pois outros profissionais podem
28122195806
-c
28122195806 28122195806
sentir o mesmo.
6
-0
28122195806 28122195806
D perguntar à enfermeira se o paciente a remete a 28122195806
algum parente próximo, como filho
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
ou irmão.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 equipe concordar.
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
8. IBFC – MGS – 2019
s
ve
28122195806
Al
Embora toda a filosofia deste novo modelo estabeleça uma ruptura com práticas adotadas 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
até o momento, salientam-se dois conceitos centrais, específicos e inovadores: 28122195806
en
28122195806
“promoção da saúde” e “estilo de vida” (Ribeiro, 2002). Assinale a alternativa que 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
apresenta a qual marco na história da psicologia da saúde esta compreensão
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
a) Modelo biopsicossocial
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
c) 3a Revolução de Saúde
ris
28122195806 28122195806
C
03
b) Dedica-se a estudar, compreender e intervir no cenário de questões psicossociais
9:
28122195806 28122195806
que caracterizam uma comunidade. 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
c) É o subcampo da psicologia que diz respeito ao aprimoramento da saúde e à
3
28122195806 28122195806
02
prevenção e tratamento de doença, por meio de princípios psicológicos básicos.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
d) É uma área da psicologia que 28122195806
tem como objetivo compreender como apenas os
9/
28122195806
-1
fatores biológicos influenciam na saúde e na doença.
28122195806
m
28122195806 28122195806
co
28122195806
l.
ai
11. IBFC – EBSERH – HUB – Psicólogo Hospitalar – 2013
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Diversos fatores sociais e históricos contribuíram para a criação de um modelo amplo
4@
28122195806 28122195806
para o estudo da relação entre saúde e doença entre as pessoas, na década de 70. Assim,
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
algumas tendências tiveram influência para moldar a psicologia da Saúde, com exceção
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
a) Necessidade de superar o modelo biomédico.
6
-0
28122195806 28122195806
b) Surgimento de transtornos relacionados com o estilo de vida.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
c) Aumento da28122195806
expectativa de vida. 28122195806
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806
O psicólogo que trabalha com psicologia da saúde exerce uma série de atividades que
s
ve
28122195806
Al
buscam atingir os objetivos relacionados à sua área de atuação. Tendo em vista esses
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
objetivos, assinale a alternativa cujo exemplo de atuação não se encaixa no trabalho do
en
28122195806 28122195806
psicólogo da saúde:
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a) Projetar e implementar programas para ajudar pessoas a lidar com a dor crônica.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
principalmente realizando estudos relacionados
28122195806 às suas origens orgânicas.
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
psicológicos que estão influenciando o28122195806
tratamento médico.
ris
28122195806
C
28122195806 d) Realizar reuniões com líderes governamentais que formulam políticas públicas, na
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 tentativa de melhorar serviços de saúde. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
13. IBFC – MGS – 2019 28122195806 28122195806
Sabe-se que o psicólogo no contexto hospitalar
28122195806 atua28122195806
na intenção de cuidar dos variados
28122195806 28122195806
aspectos psicológicos
28122195806 que se manifestam frente ao adoecimento. Estes que, 28122195806
invariavelmente, surgem bastante evidentes na família dos pacientes, no médico e por
28122195806
28122195806
28122195806 toda a equipe de saúde, não envolvendo diretamente28122195806
os pacientes.
28122195806 Compreende-se que ao psicólogo, estas relações também devem ser alvo de sua atenção
28122195806
28122195806 28122195806
e não apenas sua relação com os pacientes. Teoricamente,
28122195806 28122195806estes dois tipos de relações
estabelecidas pelo psicólogo neste contexto, são chamados de:
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 87 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
a) Relações Fundamentais e Relações 28122195806
28122195806
Complementares
28122195806
28122195806 b) Relações Basilares e Relações Paralelas
28122195806
28122195806 28122195806
c) Relações Fundamentais e Relações 28122195806
Paralelas 28122195806
d) Relações Basilares e Relações Complementares
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
14. IBFC – MGS – 2019
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Analise as afirmativas abaixo: 28122195806
I. No luto normal, o paciente costuma ter momentos
28122195806 autodepreciativos, isto é, 28122195806
28122195806 28122195806
problemas na autoestima. Isso, por vez, pode ser oriundo da culpa que o indivíduo 28122195806
28122195806
sente por, em sua fantasia, ter matado o outro.
28122195806
28122195806 28122195806
03
II. Tanto28122195806
o luto normal quanto 28122195806
o patológico consistem em reações frente à perda,
9:
seja ela 28122195806
simbólica ou concreta. 28122195806
No entanto, no luto normal, o mundo do indivíduo
:5
17
28122195806 28122195806
fica pobre, enquanto no patológico, o ego é que fica empobrecido, caracterizando 28122195806
3
28122195806
02
o que Freud diz em “Luto e Melancolia”
28122195806 (1915-1917): “a sombra do objeto recai
/2
11
28122195806 28122195806
sobre o ego”.
9/
28122195806 28122195806
-1
III. Dentre os cinco estágios do28122195806
luto, de Elizabeth Kübler-Ross, o primeiro deles
m
28122195806 28122195806
consiste na negação, por meio28122195806
da qual o sujeito nega algo insuportável, quando
co
l.
ai
acessível à consciência. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Estão incorretas as afirmativas:
4@
28122195806 28122195806
a) Apenas I 28122195806
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
b) Apenas II
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
d) Apenas I e II
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
15. IBFC – SESACRE
28122195806 – 2019
21
28122195806
.2
Em 2000, a Psicologia
28122195806Hospitalar, regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 (CFP), tornou-se um campo oficial de atuação da psicologia. Neste sentido, quanto às
28122195806
a
m
28122195806 atividades desenvolvidas pelo psicólogo neste contexto, analise as afirmativas abaixo e
28122195806
Li
28122195806
dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).28122195806
s
ve
Al
28122195806 28122195806
atendimentos.28122195806
en
28122195806
( ) Visitas domiciliares
28122195806aos usuários que tiveram alta hospitalar.
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
( ) Realiza psicodiagnósticos e avaliação psicológica.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
28122195806
ar
28122195806 28122195806
a) V, V, F
Ap
28122195806 28122195806
ne
b) F, F, V 28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
c) V, V, V
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 d) V, F, V 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
16. INSTITUTO AOCP - UFPB – Psicólogo – 201928122195806
28122195806
28122195806 28122195806
Dentre os dispositivos clínicos utilizados pelo psicólogo, há aquele entendido como uma
28122195806 28122195806
proposta voltada para a melhoria das relações
28122195806entre 28122195806
os serviços de saúde e os usuários do
28122195806 28122195806
serviço, primando-se
28122195806pela escuta, pelo processamento da demanda dos sujeitos e, 28122195806
quando possível, pela resolução imediata do problema. Assinale a alternativa que
28122195806
28122195806
28122195806 corresponde a esse dispositivo. 28122195806
28122195806 A Integralidade. 28122195806
28122195806 28122195806
B Acolhimento. 28122195806 28122195806
C Formação de vínculo. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 88 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
D Aliança terapêutica. 28122195806
28122195806 E Humanização.28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
17. Instituto AOCP - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário – Psicologia – 2018
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 O matriciamento, ou apoio matricial em saúde 28122195806 mental, foi formulado a partir do
reconhecimento da necessidade de envolver a atenção básica para a efetivação das 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 mudanças propostas pela reforma psiquiátrica,
28122195806 sobretudo fortalecendo o vínculo no
território. Em relação ao matriciamento em saúde mental, é correto afirmar que
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
A se constitui28122195806
enquanto intervenção psicossocial coletiva realizada apenas pelo 28122195806
profissional de saúde mental. 28122195806
28122195806 28122195806
03
B se caracteriza por realizar encaminhamento
28122195806ao profissional especializado.
9:
28122195806
C é formado pelas seguintes equipes: 28122195806
núcleo de apoio, equipe de referência e equipe de
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
apoio matricial.
3
28122195806 28122195806
02
D o PTS (Projeto Terapêutico Singular) não é considerado organizador das ações em
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
saúde.
9/
28122195806 28122195806
-1
E a interconsulta é o principal instrumento do apoio matricial na atenção primária, sendo
28122195806
m
28122195806 28122195806
uma ação colaborativa entre profissionais de diferentes áreas.
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
18. Instituto AOCP - EBSERH - Psicólogo Hospitalar - 2015
4@
28122195806 28122195806
Sobre a ética aplicada
28122195806à prática da saúde mental, o psicólogo inserido nestas equipes
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
hospitalares tem uma ética própria que se aplica ao aspecto
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
B da escuta.
6
-0
28122195806 28122195806
C da responsabilidade.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
D da escuta e da responsabilidade. 28122195806
21
28122195806
.2
E do dever.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806
Julgue os itens a seguir, acerca do trabalho do psicólogo na área de psicologia da saúde,
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Os conhecimentos que o psicólogo utiliza na sua atuação em hospitais incluem conteúdos 28122195806
en
28122195806
da psicopatologia, fisiologia, neurociência, psicologia social e abordagens 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
comportamentais e cognitivas.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
A teoria sistêmica do comportamento28122195806
não é mais utilizada no trabalho de psicologia da
ris
28122195806
C
03
( ) Certo ( 28122195806
) Errado
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
24. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018
3
28122195806 28122195806
02
Na prevenção primária relacionada ao uso e consumo de substâncias, a intervenção
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
breve, que pode ser aplicada, entre28122195806
outros, por médicos,
28122195806 psicólogos e enfermeiros,
9/
-1
apresenta-se como um instrumento eficaz com foco na prevenção ou promoção de saúde
28122195806
m
28122195806 28122195806
e na concepção de saúde ampliada. 28122195806
co
l.
ai
( ) Certo ( ) Errado 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806
25. CESPE –28122195806
STJ – Psicólogo
– 2018
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
O paradigma biopsicossocial 28122195806
amplia o significado sobre saúde-doença,
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
físicas, psicológicas e sociais.
6
-0
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Na investigação de pensamentos, planos e comportamentos suicidas, deve-se evitar
28122195806
a
m
28122195806 indagar especificamente sobre a presença de ideias de insatisfação com a vida, pois,
28122195806
Li
28122195806
quanto mais intenso for o desejo de morrer e menor a ambivalência entre morrer e viver,
s
ve
28122195806
́
Al
28122195806 28122195806
( ) Certo ( 28122195806
) Errado
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
27. CESPE -28122195806
TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Psicologia - 2016
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Os psicólogos da saúde trabalham a partir de uma perspectiva biopsicossocial da doença,
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
psicológicos e socioculturais.
ris
28122195806 28122195806
C
03
saúde, por meio de análises funcionais do comportamento, do mapeamento de
9:
28122195806 28122195806
estimulação aversiva e da falta de repertório
28122195806 comportamental, e oferece psicoterapia
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
para a comunidade e para os membros do programa, com o objetivo de modificar 28122195806
3
28122195806
02
comportamentos alvos.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
31. CESPE – TRE/BA – Psicologia – 28122195806
2009.
co
l.
ai
O profissional com especialidade em psicologia do trabalho faz levantamentos acerca 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
da estrutura e 28122195806
funcionamento do programa de cuidados básicos à saúde junto a médicos
4@
28122195806
e coordenadores, pesquisa assuntos pertinentes à motivação dos técnicos e seleciona e
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
capacita os agentes de saúde segundo 28122195806
as necessidades da comunidade.
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
32. CESPE – TRE/BA – Psicologia – 28122195806
2009.
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
A abordagem psicanalítica investiga dados pertinentes à relação dos indivíduos e
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 psicodinâmica,28122195806
identifica sintomas que indiquem aspectos da subjetividade do sujeito e
a
m
28122195806
( ) Certo ( ) Errado
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
33. CESPE –28122195806
TRE/BA – Psicologia – 2009.
en
28122195806
O psicólogo educacional planeja programas de educação em prevenção e 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
promoção de 28122195806
saúde da criança —, relativos à educação sexual — e da mulher — nos
a
id
28122195806
ec
28122195806 cuidados com a gravidez e com os filhos — e delega aos agentes a atuação junto à
28122195806
ar
28122195806 28122195806
comunidade, organizando atividades28122195806
de lazer, eventos contra estresse e atividades
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 34. CESPE – TRE/BA – Psicologia – 2009. 28122195806
A abordagem psicodramática descreve como28122195806
28122195806 se dá a relação dos sujeitos como
28122195806 28122195806
seres no mundo, procurando compreender não
28122195806 apenas a casualidade, mas também 28122195806
maneira como esta se estruturou, e promovendo reflexões críticas acerca de temas
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
diversos entre 28122195806
membros do programa e da comunidade. 28122195806
( ) Certo ( ) Errado 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 35. CESPE – TRE/BA – Psicologia – 28122195806
2009.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 91 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
A abordagem fenomenológica 28122195806
28122195806
promove debates em grupos, com a finalidade de
28122195806
28122195806 construir melhores relações entre sujeitos inseridos em suas famílias e na comunidade,
28122195806
28122195806 28122195806
mediante de dinâmicas de grupos e outras técnicas de psicoterapia em grupo.
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
36. CESPE –28122195806
DEPEN – Psicólogo – 2013 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 No que diz respeito ao processo de adoecimento e ao enfrentamento da doença,
28122195806
julgue os itens a seguir. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Os pacientes na terceira idade, assim como os em estágio terminal, podem suscitar 28122195806
28122195806
nos membros da equipe de saúde que28122195806
os assiste sentimentos de angústia relacionados à
28122195806 28122195806
03
morte.
9:
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
37. CESPE – DEPEN – Psicólogo – 2013
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Na terceira idade, a fase do ciclo vital em que 28122195806
ocorre um maior número de perdas,
9/
28122195806
-1
os indivíduos adquirem maior consciência da finitude da vida, o que os permite temer
28122195806
m
28122195806 28122195806
menos a morte do que as pessoas em outras etapas da vida.
co
28122195806
l.
ai
( ) Certo ( ) Errado 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806
38. CESPE –28122195806
DEPEN –Psicólogo – 2013
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
O convívio com pacientes em estágio terminal pode suscitar angústias nos
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 profissionais de saúde, os quais devem ser preparados para lidar com os sentimentos
28122195806
-c
28122195806 28122195806
decorrentes dessa relação, uma vez que a eles cabe28122195806
encorajar os pacientes a encarar a
6
-0
28122195806
morte como desafio e obstáculo.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
21
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 39. CESPE –28122195806
DEPEN – Psicólogo – 2013
a
m
28122195806
fundamental, podendo ele ajudar esses pacientes na experimentação de sentimentos e
s
ve
28122195806
Al
angústias que podem ocorrer nessas situações em que a morte é o tema central.
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
40. CESPE –28122195806
DEPEN – Psicólogo – 2013
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
sentimentos comumente presentes em pacientes com doenças terminais, a fim de que
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 41. CESPE – DEPEN – Psicólogo – 2013 28122195806
Jeniffer, casada havia cinco anos com Mário,
28122195806 deu à luz, havia duas semanas, a
28122195806
28122195806 28122195806
Amanda, a segunda filha do casal, que já tinha
28122195806 um filho. Devido a complicações na 28122195806
gestação, a bebê nasceu prematura, com 26 semanas e, imediatamente após o parto, foi
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
internada na UTI neonatal do hospital.
28122195806 28122195806
Com base no caso acima, julgue os próximos itens, relativos às intervenções do
28122195806
28122195806
28122195806 psicólogo no contexto hospitalar. 28122195806
28122195806 Diante da possibilidade de morte iminente da bebê, o psicólogo deve antecipar
28122195806
28122195806 28122195806
essa informação à família, juntamente com toda28122195806
28122195806 a equipe, devendo, ainda, adotar
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 92 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
medidas para que a família não se aproxime da bebê, dada a possibilidade de ocorrência
28122195806
28122195806 de vivências traumatizantes e ansiogênicas.
28122195806
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado 28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 42. CESPE – DEPEN – Psicólogo – 2013 28122195806
O apoio28122195806
e a escuta do psicólogo a toda família (Jeniffer, Mário e filho mais velho 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 do casal) poderão viabilizar a criação de pontos de referências e a ressignificação e
28122195806
elaboração desse contexto de internação por essa família.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
03
43. CESPE –28122195806
DEPEN – Psicólogo – 2013
9:
28122195806
A qualidade da sobrevivência de28122195806
Amanda depende dos seus primeiros instantes de
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
vida; e a experiência de descontinuidade precoce e abrupta, a internação logo após o 28122195806
3
28122195806
02
nascimento, é vivenciada pela bebê e 28122195806
por todos os seus familiares.
/2
11
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
44. CESPE – DEPEN – Psicólogo – 2013
co
28122195806
l.
ai
O psicólogo responsável por 28122195806
atender à família deverá considerar, em sua 28122195806
gm
28122195806 28122195806
intervenção, o28122195806
momento evolutivo da bebê e as questões psíquicas que envolvem a
4@
28122195806
realização de internação
28122195806 neonatal.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
45. CESPE – DEPEN – Psicólogo – 2013
6
-0
28122195806 28122195806
O psicólogo responsável por atender à família28122195806
deverá viabilizar a comunicação de
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
Mário e Jeniffer com a equipe de profissionais
28122195806da UTI, mas deverá ser a única referência
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 necessidade de28122195806
escuta da família, que pode estar angustiada em face das possíveis perdas.
a
m
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
A atuação do psicólogo
28122195806 no combate ao uso de drogas é voltada para os âmbitos primário 28122195806
en
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
psicoterápico 28122195806
individual e em grupo; grupo de psicoprofilaxia; atendimento em
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
47. CESPE – MPU – Psicólogo – 2013
ris
28122195806 28122195806
C
03
como atenção28122195806
plena, e técnicas de distração
28122195806 podem minorar a percepção de dor do
9:
paciente porque estímulos cerebrais descendentes estimulam o fechamento do chamado
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
portão, pelo qual passa, ascendendo pela espinha28122195806
dorsal, o estímulo álgico, que se 28122195806
3
02
encaminha até o hipotálamo.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
49. FUNDATEC – GHC – Psicólogo28122195806
– 2021
co
l.
ai
Em relação ao atendimento em psicoterapia breve em hospitais gerais, segundo Ismael 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
(2010), assinale28122195806
a alternativa INCORRETA.
4@
28122195806
A) O psicólogo,28122195806
normalmente, é quem irá oferecer ajuda ao paciente, ao contrário do que
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
ocorre no consultório.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 B) O psicólogo terá que ajudar o paciente a aceitar a doença e não lutar contra ela,
28122195806
-c
28122195806 28122195806
colaborando para que ele consiga conviver com ela 28122195806
sem sofrimento adicional.
6
-0
28122195806
C) Na hospitalização, o paciente não perde a sua individualidade, mantendo seu
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
cotidiano, porém, sente-se agredido pela rotina hospitalar.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 o membro da família tem condições emocionais de receber as informações.
28122195806
a
m
28122195806
expressão espontânea do outro, descobrindo o universo subjetivo e sempre ser objetivo.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
50. FUNDATEC – GHC – Psicólogo – 2021
en
28122195806 28122195806
Mais de 70% dos programas de transplante no mundo, influenciados por pesquisas no 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
campo da psiquiatria,
28122195806 reconhecem critérios psiquiátricos de exclusão absoluta para
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
I. Esquizofrenia com sintomas28122195806
psicóticos agudos, demência e retardo mental.
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
distúrbio de conduta.
ris
28122195806 28122195806
C
03
A) Apenas I. 28122195806
9:
28122195806
B) Apenas II. 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
C) Apenas III.
3
28122195806 28122195806
02
D) Apenas II e III.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
E) I, II e III.
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
52. FUNDATEC – GHC – Psicólogo28122195806
– 2021
co
l.
ai
Os estágios correspondentes ao processo de perda que intrinsecamente desperta 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
diversas reações físicas e psíquicas diante do adoecer implica diretamente no
4@
28122195806 28122195806
enfrentamento28122195806
da doença como um todo. Segundo KublerRoss (PORCINO et al., 2020),
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
assinale a alternativa que contempla 28122195806
os mecanismos de defesa utilizados por pacientes
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
A) Sublimação – depressão – barganha.
6
-0
28122195806 28122195806
B) Negação – barganha – aceitação. 28122195806
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
C) Raiva – regressão – racionalização.28122195806
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 E) Barganha – 28122195806
racionalização – aceitação.
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
53. FUNDATEC – GHC – Psicólogo28122195806
– 2021
s
ve
Al
28122195806 28122195806
INCORRETA. 28122195806
en
28122195806
A) O psicólogo inserido na internação trabalha com a intervenção primária e não com o 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
paciente hospitalizado.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 B) O papel do psicólogo é definido de acordo com o espaço em que está inserido, ou seja,
28122195806
ar
28122195806 28122195806
o hospital geral.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
auxiliar o paciente.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 D) O trabalho do psicólogo contribui para a elaboração causada pelo adoecimento e pela
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 internação. 28122195806
E) Os cuidados são centrados no diagnóstico e no tratamento
28122195806 28122195806de doenças de ordem física.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
54. FUNDATEC – GHC – Psicólogo28122195806
– 2021
28122195806
28122195806 28122195806
No período28122195806
do puerpério, a mãe pode apresentar sinais de tristeza, irritabilidade, falta 28122195806
de energia, perda de apetite, choro 28122195806
e sentimento de vazio. Esses sentimentos e uma
28122195806
28122195806 sensação de incapacidade e falta de confiança 28122195806
em si mesma diferem de outras
28122195806 enfermidades (WENZEL; MARDINI, 2013). Como é chamada essa ocorrência?
28122195806
28122195806 28122195806
A) Baby blues. 28122195806 28122195806
B) Depressão pós-parto. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 95 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
C) Transtorno 28122195806
depressivo maior. 28122195806
28122195806
28122195806 D) Dificuldade de vinculação.
28122195806
28122195806 28122195806
E) Ambivalência puerperal. 28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 55. FUNDATEC – GHC – Psicólogo – 2021 28122195806
Em relação28122195806
ao objetivo do psicólogo em situações de emergência e desastres, 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Paranhos e Werlang (2015) destacam 28122195806
algumas características do trabalho do psicólogo,
EXCETO: 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
A) Por causa do28122195806
entorno, acaba não exercendo uma facilitação do processo de resiliência. 28122195806
B) Ter conhecimento do potencial humano.
28122195806
28122195806 28122195806
03
C) Não vitimizá-las, convidando-as a um papel ativo no processo.
9:
28122195806 28122195806
D) Facilitar para que as pessoas não sejam somente ajudadas, mas que possam se ajudar.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
E) Ter a importância da manifestação do potencial positivo da crise.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
56. FUNDATEC – GHC – Psicólogo28122195806
– 2021
9/
28122195806
-1
Em relação à atuação do psicólogo inserido nos cuidados paliativos, analise as
28122195806
m
28122195806 28122195806
assertivas abaixo:
co
28122195806
l.
ai
I. O cuidado às pessoas com doenças que ameaçam a continuidade da vida deve
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
ser integral.
4@
28122195806 28122195806
II. O profissional deve cuidar do doente e auxiliá-lo a desfrutar de possíveis
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
realizações pessoais durante o enfrentamento da doença e nos últimos momentos
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
III. O profissional não deve assegurar de 28122195806
modo amplo e otimista o alívio do
6
-0
28122195806
sofrimento que a doença provoca.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Quais estão corretas?
21
28122195806 28122195806
.2
A) Apenas I. 28122195806
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 B) Apenas II. 28122195806
a
m
28122195806
D) Apenas I e III.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
57. FUNDATEC – GHC – Psicólogo – 2021
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Em relação à psicoterapia de apoio de orientação analítica (Freitas e Jung),
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
A) O psicólogo não pode sugerir atividades para o manejo de situações conflitantes.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
C) Evitar estresse ou crise maior faz parte de seus objetivos.
ris
28122195806 28122195806
C
03
( ) Certo ( 28122195806
) Errado
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
61. O papel do psicólogo hospitalar se dá ao nível de comunicação, reforçando o 28122195806
3
28122195806
02
trabalho estrutural e de adaptação do paciente e familiar ao enfrentamento da
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
intensa crise. Nesta medida, a28122195806
atuação deve se direcionar em nível de apoio,
9/
28122195806
-1
atenção, compreensão, suporte ao tratamento, clarificação dos sentimentos,
28122195806
m
28122195806 28122195806
esclarecimentos sobre a doença28122195806
e fortalecimento dos vínculos familiares.
co
l.
ai
( ) Certo ( ) Errado 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Além disso: o que interessa a psicologia hospitalar não é a doença em si, mas a
4@
28122195806 28122195806
relação que o doente tem com seu sintoma ou, em outras palavras, o que nos interessa
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
primordialmente é o destino do sintoma, o que o paciente faz com a sua doença, o
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 significado que lhe confere, e a isso só chegamos pela linguagem, pela palavra.
28122195806
-c
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
62. Ao escutar, o psicólogo “sustenta” a angústia28122195806
do paciente o tempo suficiente para
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
que ele,28122195806
o paciente, possa refletir e assim realizar a elaboração simbólica.
21
28122195806
.2
( ) Certo ( ) Errado
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806 63. O grupo serve como suporte por meio de esclarecimentos, do apoio intergrupal,
28122195806
Li
28122195806
do relato das experiências e dificuldade
28122195806 de cada um incentivar este tratamento
s
ve
Al
sabidamente desprazeroso, de forma que ele possa efetuar-se da maneira mais 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
adequada possível sem interrupções ou abandono.
en
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
O “luto antecipatório” é um processo 28122195806
vivido principalmente em casos de pacientes que
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
tratamento. Sobre esse processo e as 28122195806
possibilidades de atuação do Psicólogo Hospitalar
ris
28122195806
C
03
(D) A depressão sempre se mostra da mesma forma: um risco de suicídio para o paciente.
9:
28122195806 28122195806
(E) A tristeza é28122195806
equivalente à depressão e ao seu primeiro sinal deve ser medicada.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
66. UPENET/IAUPE - HSE - Psicólogo - 2009
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Segundo Eksterman (1994), a forma como a enfermidade
28122195806 é vivenciada é sempre um
9/
28122195806
-1
acontecimento singular, uma experiência pessoal que é inerente à história de cada um,
28122195806
m
28122195806 28122195806
ao seu modo de se conduzir, de viver e28122195806
de se relacionar com as demais pessoas. Para ele,
co
l.
ai
é o indivíduo que atribuirá à doença28122195806
e às vicissitudes dela consequentes um sentido 28122195806
gm
28122195806 28122195806
particular, que28122195806
só pode ser compreendido dentro do conjunto de sua história. Baseado
4@
28122195806
nisso, as possibilidades de intervenção psicológica no âmbito hospitalar estão na direta
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
dependência de uma série de fatores que incluem
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
terapêutica será empreendida, a orientação teórica 28122195806
e técnica do psicólogo e os objetivos
6
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
B) a clientela e28122195806
as demandas a serem atendidas,
28122195806 os objetivos pretendidos na intervenção,
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806
s
intervenção.
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
contexto institucional
en
28122195806
e técnica do psicólogo.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
E) as demandas a serem atendidas, a orientação teórica e técnica do psicólogo e a doença
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
O atendimento psicológico 28122195806
no contexto hospitalar tem como objetivo a
ris
28122195806
C
28122195806 minimização do sofrimento provocado pela hospitalização28122195806 e pela doença numa ação
28122195806 28122195806
28122195806 integrada com os demais membros da equipe de saúde em um trabalho interdisciplinar.
28122195806
Sendo assim, em quais mudanças, a intervenção
28122195806 psicológica
28122195806no hospital está focada?
28122195806 28122195806
A) Analisar as situações de conflitos não explicitadas que envolvem tanto a equipe quanto 28122195806
28122195806
a instituição, recolhendo informações com os envolvidos:
28122195806 28122195806paciente, família e equipe,
28122195806 28122195806
para realizar um diagnóstico da situação e aliviar o sofrimento do paciente.
28122195806 28122195806
B) A atuação do psicólogo no contexto hospitalar não está somente limitada à atenção
28122195806
28122195806
28122195806 direta ao paciente, devendo ser considerada a relação paciente-equipe de saúde sempre
28122195806
28122195806 fundamentada numa atuação profissional. 28122195806
28122195806 28122195806
C) Na facilitação das relações, numa28122195806
atividade curativa e preventiva, trabalhando os
28122195806
conteúdos manifestos e latentes em relação à doença e ao sentido dado pelo indivíduo. 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 98 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
D) Dar real importância às representações que o indivíduo tem da doença em geral e da
28122195806
28122195806 sua doença em particular; sem deter-se à simbologia cultural, social e individual ligada à
28122195806
28122195806 28122195806
sua doença. 28122195806 28122195806
E) No atendimento psicológico indireto realizado por meio da interconsulta, em que se
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 identificam fatores iatrogênicos no funcionamento dos serviços hospitalares.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 68. IADES – Januário Cicco – Hospitalar – 2014
28122195806
Em relação ao uso da psicoterapia no hospital geral, assinale a alternativa correta. 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
(A) A intervenção psicológica deve ser norteada pela psicoterapia breve e de apoio na 28122195806
28122195806
maioria dos casos. 28122195806
28122195806 28122195806
03
(B) Ao adotar 28122195806
a psicoterapia de longo28122195806
prazo no hospital, o psicólogo realça o aspecto
9:
preventivo de 28122195806
sua intervenção, pois, 28122195806
ao focar nas questões relativas ao adoecimento, à
:5
17
28122195806 28122195806
internação e ao tratamento, evita a progressão do desequilíbrio psicológico do paciente. 28122195806
3
28122195806
02
(C) As psicoterapias de apoio são indicadas para pacientes em situações de crise, não
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
devendo jamais ser utilizada com 28122195806
pacientes de 28122195806
patologia crônica, com processos
9/
-1
irreversíveis ou incuráveis. 28122195806
m
28122195806 28122195806
(D) As técnicas de psicoterapia individual foram delimitadas no contexto hospitalar como
co
28122195806
l.
ai
as de maior coerência e eficácia. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(E) Para os casos ambulatoriais, deverá ser adotada a psicoterapia por tempo prolongado,
4@
28122195806 28122195806
duas vezes por semana.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
“Sinto falta dele agora e sou atormentada pelos meus erros, por que, no começo da
6
-0
28122195806 28122195806
58
gravidez, eu não queria ele, pelas vezes que fui impaciente com seu choro. Acho que
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
todas mães sentem-se
28122195806 fracassadas como eu ... para mim é até mesmo um pecado
21
28122195806
.2
continuar vivendo depois que se perde um filho”(relato de uma mãe de um bebê morto
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 que aos 6 meses de vida há três anos).
28122195806
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(B) Suspeitar do desenvolvimento de luto patológico e atentar para o risco de suicídio da 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
(C) O relato 28122195806
apresentado, não dá indícios de rebaixamento de autoestima e
a
id
28122195806
ec
28122195806
empobrecimento do ego que marcam a diferença entre luto e melancolia, por isso não é
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
destinado para o objeto amado (mãe),28122195806
que deixou de existir, possa continuar nele e não
ris
28122195806
C
28122195806
retornar para o próprio sujeito (filho). 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (E) Suspeitar que se trata de um caso de stress pós-traumático.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
70. IADES – Januário Cicco – Hospitalar – 2014
28122195806 28122195806
Maria, mãe de Francisca, portadora de uma
28122195806
fissura labiopalatal, apresentou o
28122195806
28122195806 28122195806
seguinte relato: “Não queria me separar de minha filha na cirurgia e na internação. Fui
28122195806 28122195806
para o grupo de pais com as psicólogas, ortodentistas, médicos, assistentes sociais e
28122195806
28122195806
28122195806 enfermeiras, que acontece toda semana na enfermaria28122195806e lutamos muito, até que
28122195806
28122195806
conseguimos finalmente o alojamento conjunto no hospital”. O atendimento em grupo
28122195806
28122195806
descrito por Maria é uma ferramenta28122195806
privilegiada 28122195806
pelos psicólogos hospitalares e são
normalmente denominados de 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 99 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
(A) grupos Balint. 28122195806
28122195806 (B) grupos sociais.
28122195806
28122195806 28122195806
(C) grupos de orientação e apoio. 28122195806 28122195806
(D) grupos de controle.
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 (E) grupos psicanalítico. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 71. IADES – Januário Cicco – Hospitalar – 2014
28122195806
Relacionando uma crise à teoria de Coping, utilizada
28122195806
pelos psicólogos da saúde, é 28122195806
28122195806
28122195806
correto afirmar que
28122195806 28122195806
28122195806
(A) um evento28122195806
estressor é sempre percebido como negativo, por isso torna-se uma
28122195806
03
ameaça quando há uma falência dos28122195806
modos de enfrentamento e adaptação, podendo
9:
28122195806
:5
levar a uma crise.
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(B) as pessoas estão à mercê dos estressores. Por isso, são passivas e reagem de modo 28122195806
3
28122195806
02
/2
28122195806
pouco adaptativo às situações de estresse.
11
28122195806 28122195806
(C) o modo de enfrentamento de uma28122195806
crise pode ser determinado por história passada,
9/
28122195806
-1
28122195806
seus valores e 28122195806
crenças pessoais, mas tem pouco a ver com a avaliação da situação e com 28122195806
m
co
seus recursos pessoais e sociais disponíveis para serem usados na situação.
28122195806
l.
ai
28122195806
(D) o conceito 28122195806 do conceito de crise, pois trata-se de um processo 28122195806
de Coping se aproxima 28122195806
gm
4@
28122195806 de manejo de demandas
28122195806 (internas ou externas) que são avaliadas como sobrecarregando
40
28122195806
ou excedendo 28122195806
os recursos do indivíduo.
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
indivíduo esforços adaptativos.
-c
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
72. IADES –28122195806
UFBA – Hospitalar – 2014
.9
28122195806
21
Na maternidade,
28122195806 a psicóloga é28122195806
chamada a atender uma paciente de 55 anos de
.2
81
28122195806 28122195806
idade, que foi hospitalizada ao procurar atendimento médico com vários sinais de início
-2
28122195806 28122195806
28122195806 de trabalho de parto. Ao exame, a ginecologista não constatou batimentos cardíacos
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
fetais e suspeitou de óbito fetal. Após 28122195806
ultrassom de urgência, verificou-se que a paciente
Li
s
não tinha útero, pois tinha se submetido a uma histerectomia total há dois anos. A
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
psicóloga tentou abordar a paciente, mas ela parecia não ver ninguém, estava gemendo
o
tin
28122195806 28122195806
e falando repetidamente
28122195806 que seu filho estava para nascer. Considerando essa situação 28122195806
en
or
28122195806 28122195806
hipotética, é correta afirmar que o psicólogo hospitalar, para atender bem à paciente,
Fl
28122195806 28122195806
a
28122195806
ec
28122195806 28122195806
(A) pseudociese.
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
(C) depressão pós-parto.
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806
(D) simulação. 28122195806
C
28122195806 28122195806
(E) psicose puerperal. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
73. IADES – UFBA – Hospitalar – 2014
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Sra. Isabel é mãe de Bruno, que nasceu
28122195806 com28122195806
mielomeningocele e hidrocefalia e
apresentou o seguinte relato: “Não queria me separar de meu filho nas cirurgias e na 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
internação na UTIN. Fui para o grupo de pais com a psicóloga, médicos, assistentes
28122195806
sociais e enfermeiras, que acontece toda semana na UTI neonatal, e vi que não estava
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 sozinha... Outras mães também estavam passando por dificuldades com seus bebês e isso
28122195806
28122195806 me ajudou muito”. No que se refere ao atendimento em grupo descrito por Sra. Isabel é
28122195806
28122195806 28122195806
correto afirmar que se trata de 28122195806
uma ferramenta privilegiada pelos psicólogos 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 100 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
hospitalares que trabalham em hospitais e é normalmente denominado de grupo
28122195806
28122195806 (A) Balint. 28122195806
28122195806 28122195806
(B) de orientação e apoio 28122195806 28122195806
(C) social. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (D) de controle. 28122195806
28122195806
28122195806
(E) psicanalítico.
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
74. IADES –28122195806
UFBA – Hospitalar – 2014 28122195806
Ao se pensar no bebê internado na UTIN, deve-se lembrar de que ele, assim como 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 a criança que 28122195806
nasceu saudável, precisa ter seu desenvolvimento afetivo preservado e,
03
para que isso 28122195806
ocorra, será preciso da presença dos pais (Brasil, 2002). Cunha (2002)
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
mostra que o bebê prematuro, mesmo doente, tem sua capacidade de sedução muito 28122195806
17
28122195806
3
desenvolvida para conquistar o cuidador. Deve-se então ajudar os pais a serem 28122195806
28122195806
02
/2
28122195806
conquistados por seu bebê. Em relação a esse assunto, assinale a alternativa que 28122195806
11
28122195806
apresenta uma atuação característica do psicólogo na UTIN.
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
(A) Apresentar28122195806
o bebê aos pais, mostrar a eles as competências já existentes no bebê 28122195806
m
co
deles, tais como virar-se na direção de28122195806
suas vozes.
l.
ai
28122195806 28122195806
(B) Mostrar a 28122195806
gm
diferença nos valores 28122195806
de saturação de oxigênio na presença deles e a
4@
28122195806 sensibilidade ao toque.
28122195806 40
28122195806 28122195806
(C) Ajudar a equipe e a família na busca da segurança do bebê, minimizando ao máximo
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806
esse sofrimento. 28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
(E) Lembrar a todos que, mesmo sendo bebê, esse28122195806
deve ser considerado como sujeito
58
28122195806
.9
28122195806 dotado de emoções, que sente dor e possui sua própria individualidade, que deve ser
28122195806
21
28122195806 28122195806
respeitada. 28122195806
.2
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
28122195806 28122195806
Li
28122195806
durante a gestação para enfrentar uma UTI Neonatal (UTIN). O psicólogo hospitalar, 28122195806
Al
28122195806
o
nesse ambiente, é muito importante para dar assistência às mães no sentido de ampará-
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
las nesse momento difícil, marcado por sentimentos de medo, angústia, ansiedade e 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 culpa. Com relação ao trabalho do psicólogo na UTIN, assinale a alternativa que se afasta
28122195806
a
id
28122195806 28122195806
dos propósitos da atuação dele.
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 (A) Orientar as mães acerca de como lidar com o bebê, da importância do contato pele a
28122195806
Ap
28122195806 28122195806
pele e da conversa.
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
C
28122195806
(E) Acompanhar 28122195806
as gestantes em maternidades somente se elas forem encaminhadas
28122195806
03
por seus médicos obstetras.
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
3
77. IADES – UFBA – Hospitalar – 2014 28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
Em seu livro Manual de Psicologia Hospitalar, Simonetti (2004) apresenta três 28122195806
11
28122195806
técnicas para que o psicólogo consiga promover 28122195806 a fala do paciente: a entrevista, a
9/
28122195806
-1
28122195806
associação livre e o silêncio. No que se refere a essas técnicas, assinale a alternativa 28122195806
m
28122195806
co
correta. 28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
(A) O silêncio 28122195806
permite ao paciente uma fala sem roteiros, em que ele tem a oportunidade
gm
28122195806
4@
28122195806 de um espaço 28122195806
para falar o que vier à mente, assim o psicólogo também exerce a função
40
28122195806 28122195806
de uma escuta28122195806
livre.
r1
28122195806
flo
28122195806 28122195806
-c
28122195806
momento, temas relacionados à
28122195806
58
28122195806 28122195806
doença, pois, se apenas a doença for valorizada, o psicólogo nada mais fará que repetir o
.9
28122195806 28122195806
21
discurso médico.
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
(D) A associação livre é uma estratégia utilizada pelo psicólogo para alcançar assuntos
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
mais acessíveis, como, por exemplo,28122195806
a doença ou o motivo da internação, o uso dos
a
m
28122195806
Li
28122195806
(E) O silêncio é essencial e deve ser respeitado pelo 28122195806
psicólogo, pois ele estimula a fala do 28122195806
Al
o
paciente ao funcionar como um vácuo, que puxa as palavras e pede para ser preenchido.
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Segundo Chiatonne (2000), é consenso que 28122195806
o psicólogo hospitalar deve seguir
ec
28122195806
ar
28122195806 28122195806
formação específica nas áreas clínica28122195806
e hospitalar –28122195806
na graduação, especialização e pós-
ne
tia
28122195806 28122195806
Quanto à formação do psicólogo para atuar no hospital, essa autora alerta que
C
28122195806 28122195806
(A) a formação acadêmica pouco interfere na inserção e no desempenho técnico do 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
psicólogo hospitalar, apesar de possuir características
28122195806 próprias, adequadas e específicas
28122195806
ao hospital. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(B) 90% dos psicólogos formados assegura que a formação
28122195806 28122195806 universitária os preparou
suficientemente para atuar em hospitais, pois há 28122195806
28122195806
muito contato com a área ainda na 28122195806
28122195806
graduação. 28122195806
28122195806
(C) pode ocorrer uma crise de identidade,
28122195806
pois os28122195806
psicólogos hospitalares chegam a
28122195806 duvidar da eficiência e cientificidade de sua tarefa, desqualificando-a por não se
28122195806
28122195806
enquadrar em qualquer das atividades28122195806
aprendidas nos
28122195806
cursos de formação acadêmica.
28122195806
(D) não é desejável uma especialização em psicologia hospitalar nem ao final do curso, 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 102 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
nem depois da graduação. 28122195806
28122195806 (E) requer uma formação socialmente desarticulada das instituições de saúde, e
28122195806
28122195806 28122195806
descomprometida com as realidades sociais e inserida em um contexto maior 28122195806
28122195806
institucional. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
79. IADES –28122195806
UFBA – Hospitalar – 2014 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 O trabalho de psicólogos hospitalares se revela tão intenso que já se pode falar em
28122195806
consolidação da área da psicologia hospitalar no Brasil, que inclusive já consegue realizar 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
congressos ou28122195806
encontros de âmbito nacional. Em relação à atuação do psicólogo nessa 28122195806
área, é correto afirmar que cabe ao psicólogo hospitalar
28122195806
28122195806 28122195806
03
(A) trabalhar 28122195806
dificuldades conjugais 28122195806
e familiares geradas antes da doença em si, para
9:
:5
poder promover a cura psíquica, considerando a condição clínica do paciente.
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(B) promover qualidade de vida dos membros28122195806 da equipe, tratando a condição 28122195806
3
02
psicodinâmica de cada um.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(C) “psicologizar” a equipe para que sejam psicoterapeutizados quanto aos seus aspectos
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
emocionais, e 28122195806
assim haja uma troca simultânea de experiências entre ela e os pacientes. 28122195806
m
co
(D) ser o único responsável pela verdadeira humanização do hospital.
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
(E) trabalhar 28122195806
a aceitação e adaptação dos limites do processo de adoecimento e do
gm
28122195806
4@
28122195806 tratamento, o 28122195806
manejo da dor e do estresse, a tomada de decisões e o preparo para
40
28122195806 28122195806
procedimentos28122195806
invasivos, entre outros.
r1
28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
80. IADES –28122195806
UFBA – Hospitalar – 2014
-c
28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
neurocirurgia 28122195806
utiliza-se dos conhecimentos da neuropsicologia para avaliar muitos
.9
28122195806
21
28122195806 28122195806
A avaliação neuropsicológica é uma importante
28122195806 ferramenta de trabalho que consiste em
-2
28122195806
28122195806 uma avaliação que
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
(A) é padronizada e inclui a anamnese
Li
28122195806
verbal; leitura e escrita.
o
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
pensamento; raciocínio lógico e cálculo.
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
(D) deve ser realizada para verificar não só 28122195806as disfunções, mas também as
ec
28122195806
ar
28122195806 28122195806
(E) não é adequada para avaliar as 28122195806
funções cognitivas superiores e nem os aspectos
ne
28122195806
tia
emocionais do28122195806
paciente. 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
81. IADES – HUOL – Hospitalar – 2014 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
De acordo com a literatura da área28122195806
de psicologia28122195806
da saúde, é correto afirmar que, no
momento da avaliação psicológica do paciente internado,
28122195806 28122195806 o trabalho do psicólogo
28122195806 28122195806
hospitalar normalmente difere daquele que é desenvolvido
28122195806 28122195806 em um psicodiagnóstico
tradicional? 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(A) Sim, pois, no período de hospitalização,
28122195806 o psicólogo deve avaliar o momento
28122195806
específico do adoecimento e suas repercussões
28122195806
na vida do paciente.
28122195806
28122195806 (B) Não, pois toda avaliação psicológica
28122195806 consiste em um psicodiagnóstico,
28122195806
independentemente do local onde se realize.
28122195806
28122195806 28122195806
(C) Não, somente quando o psicólogo utiliza teste na sua avaliação, o que raramente
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 103 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
acontece em um trabalho dentro dos hospitais.
28122195806
28122195806 (D) Sim, pois 28122195806
o psicólogo hospitalar deve avaliar as defesas utilizadas pela equipe de
28122195806 28122195806
saúde que interferem no estado clínico do paciente.
28122195806 28122195806
(E) Não, pois o psicólogo hospitalar deve avaliar o nível de adesão do paciente às normas
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 e aos procedimentos hospitalares. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 82. IADES – HUOL – Hospitalar – 2014
28122195806
No hospital, ao avaliar ou intervir junto ao paciente,
28122195806 o psicólogo não observa 28122195806
28122195806 28122195806
rotineiramente28122195806 28122195806
(A) o processo adaptativo. 28122195806
28122195806 28122195806
03
(B) o psiquismo do doente.
9:
28122195806 28122195806
:5
(C) o surgimento de quadros psicopatológicos
28122195806
reativos.
28122195806
17
28122195806 28122195806
(D) os transtornos mentais.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
(E) a relação do paciente com sua doença.
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
83. IADES –28122195806
HUOL – Hospitalar – 2014
m
28122195806
co
As instituições podem ser definidas como as normas culturais, históricas, sociais
28122195806
l.
ai
trama social que une os28122195806
que formam a 28122195806 indivíduos. Uma dimensão fundamental que une 28122195806
gm
28122195806
4@
28122195806 e atravessa todos os níveis da rede social. Em relação à instituição hospitalar, segundo
28122195806 40
28122195806 28122195806
Chiattone (2000), é correto afirmar que
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 (A) o hospital geral é caracterizado por regras, rotinas, condutas específicas, dinâmicas
28122195806
ris
28122195806 28122195806
que não devem28122195806
ser respeitadas e seguidas pelo psicólogo hospitalar, pois ele lida com os
-c
28122195806
6
28122195806
58
28122195806 28122195806
(B) a instituição, com suas características, não limita as possibilidades de atuação do
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
(C) o ambiente28122195806
hospitalar não interfere no desempenho técnico e na definição da tarefa
-2
28122195806
28122195806 psicológica. 28122195806
a
m
28122195806 28122195806
(D) o modelo biopsicossocial, adotado por todos os psicólogos da saúde, foi
Li
28122195806
s
ve
28122195806 28122195806
da assistência em saúde.
o
tin
28122195806 28122195806
(E) os papéis,28122195806
as atitudes e as atividades do psicólogo, ainda hoje, não são bem 28122195806
en
or
28122195806 28122195806
delimitados pelas instituições de saúde ou pelo próprio profissional.
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
Apesar do28122195806
avanço tecnológico das cirurgias e anestesias, o paciente cirúrgico nunca 28122195806
tia
ris
28122195806 28122195806
emocional, onde o indivíduo tem o seu futuro incerto, manifestando sentimentos de 28122195806
28122195806
28122195806 impotência, isolamento, medo da morte, da dor, da mutilação, de ficar incapacitado e
28122195806
28122195806 28122195806
das mudanças na sua imagem corporal. Assim, diante
28122195806 da necessidade de realizar uma
28122195806
cirurgia, o paciente sente ameaçada a sua integridade física e psicológica. Acerca da 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
contribuição da psicologia na atenção ao paciente cirúrgico, assinale a alternativa 28122195806
28122195806
correta. 28122195806 28122195806
28122195806
(A) A cirurgia, em si, pode alterar a imagem corporal do paciente levando-o a desenvolver
28122195806
28122195806 dificuldades de adaptação e produzindo no indivíduo um superávit na relação do sujeito
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 no mundo, traduzindo- se no plano da motricidade,
28122195806 da percepção e da relação com o
outro. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(B) Entende-se que o paciente está efetivamente
28122195806 preparado para realizar uma cirurgia, 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 104 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
sendo desnecessária à atuação psicológica neste momento.
28122195806
28122195806 (C) Faz-se necessário o psicólogo atuar no sentido de reorganizar o esquema da
28122195806
28122195806 28122195806
consciência do paciente no mundo,28122195806
ou seja, seu novo esquema corporal que foi 28122195806
modificado pela intervenção cirúrgica.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (D) A tensão e ansiedade no pré-operatório contribuem
28122195806 para a alta aderência ao
programa de reabilitação e reduzem o risco de outras intercorrências no pós-operatório. 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (E) A efetivação de um bom acompanhamento
28122195806 psicológico no pré-operatório não tem
influência direta nas reações do paciente no trans e 28122195806
no pós-operatório. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
85. IADES – EBSERH – UFPI – Psicólogo Hospitalar – 2012
28122195806
28122195806 28122195806
03
O crescente desenvolvimento técnico da medicina e dos hospitais provocou o
9:
28122195806 28122195806
deslocamento 28122195806
do lugar da morte, que 28122195806
raramente ocorre em casa. O fim da vida pode ser
:5
17
28122195806 28122195806
acompanhado de muito sofrimento, pacientes28122195806 e familiares podem se sentir 28122195806
3
02
abandonados. Em relação ao tema e às28122195806
relações que o acompanha, assinale a alternativa
/2
11
28122195806 28122195806
correta.
9/
28122195806 28122195806
-1
(A) A morte no contexto hospitalar traz para os profissionais de saúde a impossibilidade
28122195806
m
28122195806 28122195806
de entrar em contato com os seus processos de morte e finitude.
co
28122195806
l.
ai
(B) Os profissionais de saúde não vivem processos de luto pela perda de alguns de seus 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
pacientes.
4@
28122195806 28122195806
(C) O medicinal28122195806
evoca uma função, a de cuidar, e está presente tanto em quem trata como
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
em quem é tratado. O medicinal do28122195806
paciente sempre funciona em harmonia com o
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
(D) O prolongamento da vida e o avanço da técnica medica trouxeram um convívio maior
6
-0
28122195806 28122195806
com os processos de morrer para familiares
28122195806e profissionais
28122195806 da área de saúde. Vê-se a
58
.9
28122195806 28122195806
preocupação de abrir espaços de compartilhamento pela maior convivência com a
21
28122195806 28122195806
.2
morte.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 (E) O paciente,28122195806
quando internado na UTI, por vezes sofre perdas físicas, mas não ao nível
a
m
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Em relação ao papel do psicólogo na realidade institucional, assinale a alternativa 28122195806
en
28122195806
correta.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(A) A atuação28122195806
do psicólogo no contexto hospitalar pode ser definida como prática
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
(B) O psicólogo hospitalar deve ter como objetivo principal a minimização do sofrimento
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(C) O aprendizado acadêmico do psicólogo
28122195806 é suficiente para embasar sua atuação
ris
28122195806
C
03
(E) Ainda hoje,28122195806
não há um consenso28122195806
quanto à atuação dos psicólogos hospitalares no
9:
:5
Brasil, pois “faz-se” a psicologia hospitalar de forma distinta nos diferentes hospitais,
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
onde cada psicólogo atuante adere à sua própria orientação teórica e experiência 28122195806
3
28122195806
02
adquirida na prática.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
88. IADES – EBSERH – HUOL – Psicólogo Hospitalar – 2013
28122195806
m
28122195806 28122195806
De acordo com Simonetti (2004), o trabalho psicológico com doentes, no contexto
co
28122195806
l.
ai
hospitalar, tem como objetivo 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(A) levar à cura28122195806
física da doença.
4@
28122195806 40
28122195806 (B) dar voz à subjetividade da equipe, restituindo-lhe o lugar de suposto saber.
28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806
(D) defender a28122195806
qualidade de vida. 28122195806
-c
28122195806
6
(E) curar sempre que possível, aliviar quase sempre, escutar sempre.
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
No início do atendimento emergencial
28122195806com um indivíduo delirante que chega ao
-2
28122195806
28122195806 pronto-socorro do hospital geral, é recomendado à equipe
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
(A) explorar o máximo possível com perguntas.
Li
28122195806
s
ve
28122195806 28122195806
(C) esclarecer dados da realidade, de forma a extinguir o surto.
o
tin
28122195806 28122195806
(D) recomendar choques elétricos.
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
(E) confrontar o delírio apresentando dados da realidade.
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
A interconsulta no ambiente hospitalar é entendida como “a ação de um profissional
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
responsabilidade pelo atendimento global do paciente é do profissional que fez o pedido
28122195806 28122195806
28122195806 de interconsulta.” (Gorayeb, 2001). Com base nessa 28122195806
informação, é correto afirmar que o
28122195806 28122195806
psicólogo especialista que trabalha em28122195806
hospital geral28122195806
estaria corretamente acionado para
atender em interconsulta no caso de 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(A) estabilizar um quadro psicótico que requeira o uso de psicofármacos.
28122195806 28122195806
(B) acionar a rede psicossocial de garantia
28122195806
de direitos para tramitar uma internação
28122195806
28122195806
03
(C) espaços que se caracterizam por interromper, ou mesmo eliminar, o contato de seus
9:
28122195806 28122195806
:5
moradores com 28122195806 28122195806
a comunidade e restringir esses contatos ao interior da vida institucional. 28122195806
17
28122195806
(D) sistema de hospital-dia, no qual o paciente 28122195806
3
é mantido no convívio familiar e 28122195806
02
/2
28122195806
permanece na instituição durante o dia para atividades terapêuticas, ocupacionais ou 28122195806
11
28122195806
recreativas.
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
(E) espaços que se organizam em equipes multidisciplinares e buscam implementar 28122195806
m
28122195806
co
novas estratégias de atendimento que28122195806
mantenham o paciente em seu meio, evitando a
l.
ai
28122195806 28122195806
segregação e exclusão.
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
Sobre os conceitos de “desinstitucionalização” e “desospitalização”, é correto
-c
28122195806 28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
(A) sinônimos 28122195806
e se referem ao desamparo do doente ou simplesmente ao seu envio para
.9
28122195806
21
fora do hospital.
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
(B) termos complementares, podendo28122195806
o paciente desospitalizado permanecer, ainda, sob
-2
28122195806
28122195806
a tutela do Estado ou de familiar e, portanto,
28122195806
continuar institucionalizado.
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
comunidade de todos os pacientes internados em instituições psiquiátricas.
Al
28122195806 28122195806
o
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
inadequadas em instituições psiquiátricas.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 (E) conceitos que se referem ao trabalho exclusivo com o paciente asilar que teve todos
28122195806
a
id
28122195806 28122195806
os seus vínculos rompidos e precisa ser encaminhado para outras instituições de abrigo,
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Questões Comentadas e Gabaritadas 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
1.VUNESP 28122195806
2019 Prefeitura de Cerquilho SP Psicólogo 28122195806
A psicologia hospitalar é o campo28122195806
de entendimento e tratamento dos aspectos
28122195806
03
doente. Nem todo adoecimento orgânico tem uma causa psicológica, ainda mais uma que
9:
28122195806 28122195806
pode ser determinada.
28122195806 Essa abordagem considera que o ato de adoecer sempre possui
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
algum aspecto psicológico envolvido.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
2. VUNESP – Prefeitura de Cananéia – Psicólogo – 2020
9/
28122195806 28122195806
-1
“A doença é um real do corpo com o 28122195806
qual o homem esbarra ” (Simonetti, 2011, p. 19), e
m
28122195806 28122195806
quando isso acontece todo o sentido28122195806
do ser é afetado. De acordo com essa premissa
co
l.
ai
filosófica, a psicologia hospitalar tem como objetivo
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(A) extinguir 28122195806
a dualidade instalada entre mente e corpo pelo aparecimento do
4@
28122195806
adoecimento físico.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(B) dar voz à subjetividade do paciente, restituindo-lhe o lugar de sujeito no seu processo
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(C) identificar os aspectos subjetivos que determinam o adoecimento, para possibilitar
6
-0
28122195806 28122195806
uma plena recuperação.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
(D) unificar os28122195806
objetivos da medicina28122195806
e da psicologia, para curar as diversas doenças e
21
.2
salvar vidas.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 (E) potencializar a ação da medicina, aumentando a eficácia dos tratamentos e
28122195806
a
m
28122195806
Gabarito: B
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
mente e corpo. Não sabemos o exato limite das coisas, ademais, estão sempre
en
28122195806 28122195806
interconectadas.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Segundo28122195806
o livro:
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
O objetivo da psicologia hospitalar
28122195806 é a subjetividade.
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
paciente, restituindo-lhe28122195806
o lugar de sujeito que a medicina lhe afasta
ris
28122195806
C
03
(C) tem um28122195806
espectro de atuação mais amplo, que engloba a área da psicologia da
9:
28122195806
saúde.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(D) atua a partir de demandas diretamente formuladas pelos beneficiários do 28122195806
3
28122195806
02
atendimento.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(E) concentra a sua atenção nos indivíduos com algum problema ligado à saúde física.
9/
28122195806 28122195806
-1
Gabarito: A 28122195806
m
28122195806 28122195806
Comentários: A psicologia hospitalar 28122195806
está dentro da psicologia da saúde. A Psicologia da
co
l.
ai
saúde lida com atenção básica, média28122195806
e alta complexidade. A psicologia hospitalar foca 28122195806
gm
28122195806 28122195806
na média e alta28122195806
complexidade. Vejamos:
4@
28122195806
A28122195806
Psicologia brasileira avançou muito ao integrar as equipes de saúde dos
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
diferentes pontos de atenção.
28122195806Nesse cenário, a Psicologia Hospitalar
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
atenção, ou seja, privilegia as complexidades média e alta.
6
-0
28122195806 28122195806
[...] As atividades desses profissionais28122195806
nos hospitais foram reconhecidas
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
pelo Ministério da Saúde por meio de documentos que regulamentam o
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 complexidade.
28122195806 Alguns exemplos são a obrigatoriedade dos serviços de
a
m
28122195806
alto risco, nos centros 28122195806
de atendimento em oncologia, nas unidades de
s
ve
Al
28122195806 28122195806
crônicos,
28122195806 pacientes em tratamento da obesidade e nas unidades de 28122195806
en
assistência
28122195806 em alta complexidade cardiovascular (Conselho Regional de 28122195806
or
Fl
28122195806 28122195806
Psicologia,
28122195806 2007). Verificou-se o comprometimento das políticas públicas
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
desenvolvidas nas instituições hospitalares. Destaca-se que o psicólogo
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
central se refere à prática profissional, a qual passou por um processo de
ris
28122195806 28122195806
C
03
O setting28122195806
terapêutico na realidade hospitalar é peculiar: o psicólogo deve adaptar
9:
28122195806
sua atuação visto que os espaços e condições hospitalares são muito diferentes
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
do setting da atuação clínica em consultório (Ismael,
281221958062005). O espaço físico não é 28122195806
3
02
privativo ao atendimento psicológico, como o valorizado na teoria e modelo de
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
consultório. O atendimento pode ser interrompido
28122195806 a qualquer momento por
9/
28122195806
-1
médicos, enfermeiros e técnicos, que estão cumprindo seus deveres e suas
28122195806
m
28122195806 28122195806
funções. Além disso, pode ser 28122195806
necessário atender ao paciente no meio de outros
co
l.
ai
vários pacientes, se for em28122195806
uma grande enfermaria. Nesses casos, há 28122195806
gm
28122195806 28122195806
impossibilidade
28122195806de se manter sigilo.
4@
28122195806
Diante desses aspectos, a postura do psicólogo é importante para a sua inserção
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
no hospital – deve ser flexível28122195806
com o objetivo de contornar as dificuldades e
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
cancelamentos fora de sua esfera de controle,28122195806
pois a prioridade das ações médicas
6
-0
28122195806
tem que ser respeitada. O psicólogo ainda deve conhecer a doença do paciente a
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
quem ele presta atendimento, além de sua evolução e prognóstico (Romano, 1999;
21
28122195806 28122195806
.2
Ismael, 2005).
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Acompanhar a evolução do paciente quanto aos aspectos emocionais que a doença
28122195806
a
m
28122195806
grupos educativos, que facilitam a conscientização do paciente e família no
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
de facilitar a relação equipe/paciente/família.
en
28122195806 28122195806
Fonte: ALMEIDA, Raquel Ayres de e MALAGRIS, Lucia Emmanoel Novaes. A 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
prática da psicologia da saúde. Rev. SBPH [online]. 2011, vol.14, n.2 [citado 2022-
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
Ap
28122195806 28122195806
ne
08582011000200012&lng=pt&nrm=iso>.28122195806ISSN 1516-0858.
28122195806
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 Penna e Romano referem, entretanto, que28122195806 a partir destas condições esses
28122195806 28122195806
28122195806 profissionais adquirem como característica28122195806
específica o aprendizado para a
utilização desses espaços intra-hospitalares
28122195806 na tentativa de realizar o atendimento
28122195806
28122195806 28122195806
adequado aos pacientes e familiares. É
28122195806 preciso que o psicólogo seja flexível e 28122195806
criativo, para contornar as dificuldades. O psicólogo está onde os acontecimentos
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
estão e deve ir ao encontro dos pacientes.
28122195806 28122195806
Fonte: Santos, Lyvia de Jesus e Vieira, Maria JésiaAtuação do psicólogo nos
28122195806
28122195806
28122195806 hospitais e nas maternidades do estado de28122195806
Sergipe. Ciência & Saúde Coletiva
28122195806 [online]. 2012, v. 17, n. 5 [Acessado 23 Junho 2022] , pp. 1191-1202. Disponível em:
28122195806
28122195806 28122195806
<https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000500013>.
28122195806 28122195806Epub 25 Maio 2012. ISSN
1678-4561. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000500013.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 110 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 6. VUNESP28122195806
– Prefeitura de Valinhos – Psicólogo – 2019
28122195806 28122195806
Uma interconsulta foi solicitada a um 28122195806
psicólogo hospitalar, para esclarecer a situação de 28122195806
um paciente que, durante e após a realização de um cateterismo cardíaco, ficou agitado
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 e começou a falar palavras desconexas. Após retornar à enfermaria, afirmava que os
28122195806
médicos estavam rindo dele e zombando das dimensões de seu pênis. No dia seguinte, 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 observou-se a remissão dos sintomas descritos
28122195806e o paciente revelou desconhecimento em
relação aos acontecimentos. Essa descrição reforça,28122195806
como hipótese diagnóstica, 28122195806
28122195806 28122195806
(A) uma esquizofrenia paranoide.
28122195806 28122195806
(B) uma fobia. 28122195806
28122195806 28122195806
03
(C) um transtorno dissociativo.
9:
28122195806 28122195806
(D) uma crise de impulsividade.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(E) um quadro confusional psicogênico.
3
28122195806 28122195806
02
Gabarito: E
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Comentários: Estado confusional psicogênico
28122195806 é uma confusão mental que não está
9/
28122195806
-1
relacionada a problemas orgânicos. 28122195806
Não é suficiente para classificarmos como um
m
28122195806 28122195806
transtorno dissociativo.
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
7. VUNESP28122195806
– EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2020
4@
28122195806
Um psicólogo trabalha em um hospital e está presente em uma reunião da equipe
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
multidisciplinar. Nessa ocasião, uma28122195806
enfermeira relata estar tendo dificuldades para
flo
28122195806
ris
28122195806 cuidar de um jovem paciente terminal que padece de câncer. Nessas circunstâncias, o
28122195806
-c
28122195806 28122195806
psicólogo deve
6
-0
28122195806 28122195806
A encaminhar a enfermeira para uma28122195806
psicoterapia, 28122195806
recomendando um colega.
58
.9
28122195806 28122195806
B acolher a enfermeira
28122195806 apontando que a reação dela é compreensível, dada a idade do
21
28122195806
.2
paciente.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 C propor à equipe uma reflexão conjunta sobre o tema, pois outros profissionais podem
28122195806
a
m
28122195806
D perguntar à enfermeira se o paciente a remete a algum parente próximo, como filho
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
E se oferecer para atender a enfermeira em psicoterapia individual ou de grupo, se a
en
28122195806 28122195806
equipe concordar.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
e amadurecimento da equipe, o psicólogo não vai encaminhar a enfermeira para uma
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
03
à prevenção da28122195806
saúde mental
9:
28122195806
c) Tem como foco desenvolver28122195806
estratégias comportamentais que estimulem e
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
valorizem comportamentos ativos de promoção de saúde e prevenção de doença
3
28122195806 28122195806
02
d) Atua diretamente com o campo da28122195806
medicina, realizando avaliações diagnósticas que
/2
11
28122195806 28122195806
valorizam o conceito biomédico de saúde e doença 28122195806
9/
28122195806
-1
Gabarito: A 28122195806
m
28122195806 28122195806
Comentários: A B foca demais em prevenção28122195806 em saúde mental (vamos além da saúde
co
l.
ai
mental e da prevenção). A C parece certa, mas enfatiza só a promoção e a prevenção. A 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
D torna a psicologia da saúde dependente do conceito biomédico.
4@
28122195806 28122195806
Vejamos28122195806
de onde saiu a A:
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
A Psicologia da Saúde não está interessada diretamente pela situação, que cabe ao
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 foro médico. Seu interesse está na forma como o sujeito vive e experimenta o seu estado
28122195806
-c
28122195806 28122195806
de saúde ou de doença, na sua relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo.
6
-0
28122195806 28122195806
58
Objetiva fazer com que as pessoas incluam no seu projeto de vida, um conjunto de
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
atitudes e comportamentos ativos que28122195806
as levem a promover a saúde e prevenir a doença,
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 à doença e às suas eventuais consequências (Barros, 1999).
28122195806
a
m
28122195806
s
28122195806 28122195806
aspectos, os psicólogos
28122195806 da saúde realizam intervenções com o objetivo de prevenir 28122195806
en
or
doenças e auxiliar no manejo ou no enfrentamento das mesmas (Miyazaki, Domingos & 28122195806
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Caballo, 2001).28122195806
a
id
28122195806
ec
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Fonte: ALMEIDA, Raquel Ayres de; MALAGRIS, Lucia Emmanoel Novaes. A prática da
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 psicologia da saúde. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 14, n. 2, p. 183-202, dez. 2011.
28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 10. IBFC – EBSERH – HUB – Psicólogo Hospitalar – 2013
28122195806
A Psicologia, desde seu reconhecimento 28122195806
como
28122195806
28122195806
ciência, se estabeleceu a partir de
28122195806
diferentes abordagens e áreas de estudos, dentre elas a Psicologia da Saúde. Assinale a
28122195806 28122195806
alternativa que corresponde a uma definição correta28122195806
28122195806
da Psicologia da Saúde:
28122195806 28122195806
a) É a área de atuação do psicólogo restrita aos ambientes hospitalares e aos centros
28122195806 28122195806
28122195806
de saúde, não compreendendo os programas que venham a enfatizar a saúde coletiva, já
28122195806
28122195806 que esta corresponde a outra área de atuação específica.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
b) Dedica-se a estudar, compreender e intervir no cenário de questões psicossociais
28122195806
que caracterizam uma comunidade. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 112 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
c) É o subcampo da psicologia que diz respeito ao aprimoramento da saúde e à
28122195806
28122195806 prevenção e tratamento de doença, por meio de princípios psicológicos básicos.
28122195806
28122195806 28122195806
d) É uma área da psicologia que 28122195806
tem como objetivo compreender como apenas os 28122195806
fatores biológicos influenciam na saúde e na doença.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Gabarito: C 28122195806
Comentários: 28122195806
Vejamos o que Straub diz: 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Psicologia da Saúde 28122195806
Straub (2005), refere hoje ser possível afirmar que a psicologia da saúde possui 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
focos e objetivos próprios. Tendo sido os quatro principais aqueles estabelecidos pela 28122195806
28122195806
American Psycological Association (APA) e seu então presidente Joseph Matarazzo e
28122195806
28122195806 28122195806
03
publicados no 28122195806
primeiro volume de seu28122195806
periódico oficial, Health Psychology.
9:
:5
Para o referido autor, tendo a saúde como seu tema fundamental, a Psicologia da
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Saúde é um subcampo da Psicologia que aplicam princípios e pesquisas psicológicas para 28122195806
3
28122195806
02
melhoria, tratamento e prevenção de28122195806
doenças. As áreas de interesse da Psicologia da
/2
11
28122195806 28122195806
Saúde incluem condições sociais, fatores biológicos e traços de personalidade. Um
9/
28122195806 28122195806
-1
campo relativamente novo que irá28122195806desempenhar um papel fundamental para o
m
28122195806 28122195806
enfrentamento de desafios para a saúde do mundo, a Psicologia da Saúde é a ciência que
co
28122195806
l.
ai
busca responder questões relativas à28122195806
forma como o bem estar das pessoas pode ser 28122195806
gm
28122195806 28122195806
afetado pelo que se pensa, sente e faz.
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806
Fonte: MOSIMANN, Laila T. Noleto Q.; LUSTOSA, Maria Alice. A Psicologia hospitalar e
28122195806
r1
28122195806 28122195806
o hospital. Rev. SBPH, Rio de Janeiro28122195806
, v. 14, n. 1, p. 200-232, jun. 2011 . Disponível em
flo
28122195806
ris
28122195806
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
28122195806
-c
28122195806 28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 para o estudo da relação entre saúde e doença entre as pessoas, na década de 70. Assim,
28122195806
a
m
28122195806
algumas tendências tiveram influência para moldar a psicologia da Saúde, com exceção
28122195806
Li
28122195806
s
de:
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
b) Surgimento28122195806
de transtornos relacionados com o estilo de vida.
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
d) Diminuição28122195806
dos custos dos tratamentos de saúde.
a
id
28122195806
ec
28122195806
Gabarito: D 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806
12. IBFC – EBSERH – HUB – Psicólogo Hospitalar 28122195806
– 2013
28122195806 28122195806
28122195806 O psicólogo que trabalha com psicologia da saúde exerce uma série de atividades que
28122195806
buscam atingir os objetivos relacionados28122195806
à sua área
28122195806
28122195806
de atuação. Tendo em vista esses
28122195806
objetivos, assinale a alternativa cujo exemplo
28122195806de atuação não se encaixa no trabalho do 28122195806
28122195806 28122195806
psicólogo da saúde: 28122195806 28122195806
a) Projetar e implementar
28122195806 programas para ajudar pessoas a lidar com a dor crônica. 28122195806
b) Estudar de forma científica as28122195806
causas e origens de determinadas doenças,
28122195806
28122195806 principalmente realizando estudos relacionados às suas origens orgânicas.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
c) Realizar discussões com a equipe médica de um paciente para determinar os traços
28122195806
psicológicos que estão influenciando o tratamento médico.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 113 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
d) Realizar reuniões com líderes governamentais
28122195806
que formulam políticas públicas, na
28122195806 tentativa de melhorar serviços de saúde.
28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: B 28122195806 28122195806
Comentários: Perceba que queremos28122195806
uma atuação que não é coerente com a psicologia
28122195806 28122195806
28122195806 da saúde. A psicologia da saúde não enfatiza as origens orgânicas.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 13. IBFC – MGS – 2019 28122195806
Sabe-se que o psicólogo no contexto hospitalar atua28122195806
na intenção de cuidar dos variados 28122195806
28122195806 28122195806
aspectos psicológicos
28122195806 que se manifestam frente ao adoecimento. Estes que, 28122195806
invariavelmente, surgem bastante evidentes na família dos pacientes, no médico e por
28122195806
28122195806 28122195806
03
toda a equipe de saúde, não envolvendo diretamente os pacientes.
9:
28122195806 28122195806
Compreende-se que ao psicólogo, estas relações também devem ser alvo de sua atenção
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
e não apenas sua relação com os pacientes. Teoricamente,
28122195806estes dois tipos de relações 28122195806
3
02
estabelecidas pelo psicólogo neste contexto, são chamados de:
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
a) Relações Fundamentais e Relações 28122195806
Complementares
9/
28122195806
-1
b) Relações Basilares e Relações Paralelas
28122195806
m
28122195806 28122195806
c) Relações Fundamentais e Relações 28122195806
Paralelas
co
l.
ai
d) Relações Basilares e Relações Complementares
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806
4@
28122195806
Comentários: 28122195806
Segundo Somonetti, as relações fundamentais são aquelas estabelecidas
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
diretamente com o paciente. As relações paralelas são aquelas estabelecidas entre
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
14. IBFC – MGS – 2019
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Analise as afirmativas abaixo:
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 problemas na autoestima. Isso, por vez, pode ser oriundo da culpa que o indivíduo
28122195806
a
m
28122195806
II. Tanto o luto normal quanto 28122195806
o patológico consistem em reações frente à perda,
s
ve
Al
28122195806 28122195806
fica pobre, enquanto no patológico, o ego é que fica empobrecido, caracterizando 28122195806
en
28122195806
o que Freud diz em “Luto e Melancolia” (1915-1917): “a sombra do objeto recai 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
sobre o 28122195806
ego”.
a
id
28122195806
ec
28122195806 III. Dentre os cinco estágios do luto, de Elizabeth Kübler-Ross, o primeiro deles
28122195806
ar
28122195806 28122195806
consiste na negação, por meio28122195806
da qual o sujeito nega algo insuportável, quando
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
Estão incorretas as afirmativas:
ris
28122195806 28122195806
C
03
devoção ao luto, devoção28122195806
que nada deixa a outros propósitos ou a outros
9:
28122195806
interesses.
28122195806E, realmente, só28122195806
porque sabemos explicá-la tão bem é que essa atitude
:5
17
28122195806 28122195806
não nos parece patológica.
3
28122195806 28122195806
02
[...]
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
No luto, verificamos que28122195806
a inibição e 28122195806
a perda de interesse são plenamente
9/
-1
explicadas pelo trabalho do28122195806
luto no qual o ego é absorvido. Na melancolia, a perda
m
28122195806 28122195806
desconhecida resultará num trabalho interno semelhante, e será, portanto,
co
28122195806
l.
ai
responsável pela inibição melancólica.
28122195806 A diferença consiste em que a inibição do 28122195806
gm
28122195806 28122195806
melancólico
28122195806 nos parece enigmática porque não podemos ver o que é que o está
4@
28122195806
absorvendo
28122195806 tão completamente. O melancólico exibe ainda uma outra coisa que
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
está ausente no luto — uma diminuição extraordinária de sua auto-estima, um
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 empobrecimento de seu ego em grande escala. No luto, é o mundo que se torna
28122195806
-c
28122195806 28122195806
pobre e vazio; na melancolia, é o próprio 28122195806
ego. O paciente representa seu ego para
6
-0
28122195806
nós como sendo desprovido de valor,28122195806
incapaz de qualquer realização e
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
moralmente
28122195806 desprezível; ele se repreende e se envilece, esperando ser expulso e
21
28122195806
.2
punido. Degrada-se perante todos, e sente comiseração por seus próprios parentes
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 por estarem ligados a uma pessoa tão desprezível. Não acha que uma mudança se
28122195806
a
m
28122195806
nunca foi melhor. Esse quadro de um delírio de inferioridade (principalmente
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
psicologicamente notável — por uma superação do instinto que compele todo ser 28122195806
en
28122195806
vivo a se apegar à vida.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
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ec
28122195806 28122195806
Em 2000, a Psicologia Hospitalar, regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
atividades desenvolvidas pelo psicólogo neste contexto, analise as afirmativas abaixo e
ris
28122195806 28122195806
C
03
de terapia intensiva; pronto atendimento; enfermarias em geral; psicomotricidade no
9:
28122195806 28122195806
:5
contexto hospitalar; avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; consultoria e
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
interconsultoria.
3
28122195806 28122195806
02
Fonte: CASTRO, Elisa Kern de; BORNHOLDT, Ellen. Psicologia da saúde x psicologia 28122195806
/2
28122195806
11
28122195806
hospitalar: definições e possibilidades de inserção profissional. Psicol. cienc. prof.,
9/
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-1
Brasília , 28122195806
v. 24, n. 3, p. 48-57,
28122195806
Sept. 2004 . Available from 28122195806
m
co
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
28122195806
l.
ai
98932004000300007&lng=en&nrm=iso>. access
28122195806
on 13 Nov. 2019. 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932004000300007.
28122195806 40
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r1
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16. INSTITUTO AOCP - UFPB – Psicólogo – 2019
flo
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ris
28122195806
Dentre os dispositivos clínicos utilizados pelo psicólogo, há aquele entendido como uma
28122195806
-c
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6
28122195806
58
28122195806 28122195806
21
corresponde a28122195806
esse dispositivo.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806
28122195806 A Integralidade.
28122195806
a
m
28122195806
B Acolhimento. 28122195806
Li
28122195806
s
C Formação de vínculo.
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
E Humanização.
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Comentário: Falou em acolhimento e resolutividade em. uma única frase, identifique
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
sempre: acolhimento. 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806
ris
28122195806
reconhecimento da necessidade de envolver a atenção 28122195806
básica para a efetivação das 28122195806
28122195806
28122195806 mudanças propostas pela reforma psiquiátrica, sobretudo fortalecendo o vínculo no
28122195806
28122195806
território. Em relação ao matriciamento em saúde mental,
28122195806
28122195806
é correto afirmar que
28122195806
A se constitui enquanto intervenção psicossocial coletiva realizada apenas pelo 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
profissional de saúde mental. 28122195806 28122195806
B se caracteriza por realizar encaminhamento ao profissional especializado.
28122195806 28122195806
28122195806
C é formado pelas seguintes equipes: 28122195806
núcleo de apoio, equipe de referência e equipe de
28122195806 apoio matricial. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
D o PTS (Projeto Terapêutico Singular) não é considerado organizador das ações em
28122195806
saúde. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 116 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
E a interconsulta é o principal instrumento do apoio matricial na atenção primária, sendo
28122195806
28122195806 uma ação colaborativa entre profissionais de diferentes áreas.
28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: E 28122195806 28122195806
Comentário: Conforme estudamos: Matriciamento
28122195806 ou apoio matricial é um novo modo
28122195806 28122195806
28122195806 de produzir saúde em que duas ou mais equipes, num processo de construção
28122195806
compartilhada, criam uma proposta de intervenção pedagógico-terapêutica.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
18. Instituto AOCP - EBSERH - Psicólogo Hospitalar - 2015
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Sobre a ética aplicada
28122195806à prática da saúde mental, o psicólogo inserido nestas equipes 28122195806
hospitalares tem uma ética própria que se aplica ao aspecto
28122195806
28122195806 28122195806
03
A moral.
9:
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B da escuta. 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
C da responsabilidade.
3
28122195806 28122195806
02
D da escuta e da responsabilidade. 28122195806
/2
11
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E do dever.
9/
28122195806 28122195806
-1
Gabarito: D 28122195806
m
28122195806 28122195806
Comentário: Seu compromisso é com28122195806o cliente, com o demandante. Nesse sentido, ele
co
l.
ai
deve atuar eticamente não por ser o seu dever, mas pelo entendimento do outro. Assim, 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
sua ética parte28122195806
da escuta e da responsabilidade.
4@
28122195806
Tá, minha28122195806
explicação ficou meio fraquinha, não foi? Ok, eles copiaram e colaram
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
daqui:
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
e a responsabilidade como os dois principais pontos.28122195806
O ato psicológico de ouvir o outro e
6
-0
28122195806
58
buscar decifrar seus códigos, nem sempre claros, relaciona-se a necessidade de uma
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
escuta ativa, de28122195806
não fazer-se indiferente. Com relação à ética da responsabilidade, faz-se
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 administrativo,28122195806
como a reflexão e discussão das intervenções objetivando seu
a
m
28122195806
s
28122195806 28122195806
preocupação refere-se
28122195806a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no 28122195806
en
or
sentido de valorizar princípios éticos tanto quanto o controle de sintomas, a diminuição 28122195806
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
da mortalidade28122195806
ou aumento da expectativa de vida (Seidl & Zannon, 2004).
a
id
28122195806
ec
28122195806
Fonte: CALVETTI, Prisla Ucker; FIGHERA, Jossiele; 28122195806
MULLER, Marisa Campio. A bioética
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
ris
28122195806 <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-
28122195806
C
28122195806
73142008000100014&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 28122195806 05 out. 2019.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
19. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar
– 2018
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806
Julgue os itens a seguir, acerca do trabalho do psicólogo na área de psicologia da saúde, 28122195806
28122195806
no contexto hospitalar.
28122195806 28122195806
28122195806
Os conhecimentos que o psicólogo utiliza na sua atuação em hospitais incluem conteúdos
28122195806
28122195806 da psicopatologia, fisiologia, neurociência, 28122195806
psicologia social e abordagens
28122195806 28122195806
28122195806
comportamentais e cognitivas. 28122195806
( ) Certo ( ) Errado 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: Certo 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 117 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
Comentários: Absolutamente correto.28122195806
28122195806
Praticamente toda a psicologia entra em ação na
28122195806
28122195806 área da psicologia da saúde e em hospitais.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
20. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar
– 2018
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 A teoria sistêmica do comportamento não é mais utilizada no trabalho de psicologia da
28122195806
saúde porque é fundamentada no modelo biomédico.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 ( ) Certo ( ) Errado 28122195806
Gabarito: Errado 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
Primeiro, a teoria sistêmica não é fundamentada no modelo biomédico. 28122195806
Segundo, ela ainda é bastante utilizada.28122195806
28122195806 28122195806
03
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
21. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018
3
28122195806 28122195806
02
O trabalho do psicólogo junto a portadores
28122195806 de doenças crônicas inclui cuidados
/2
11
28122195806 28122195806
preventivos nos níveis secundário e terciário de assistência.
9/
28122195806 28122195806
-1
( ) Certo ( ) Errado 28122195806
m
28122195806 28122195806
Gabarito: Certo
co
28122195806
l.
ai
Comentários: Sim, a banca elaborou28122195806
mal essa assertiva. Ela é de 2018 e ainda chama 28122195806
gm
28122195806 28122195806
atenção à saúde como se chamava antigamente, creio que para maltratar mesmo. A
4@
28122195806 28122195806
palavra preventivo tem o sentido de “nível de atenção”. Não é a primeira vez que a banca
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
faz isso e não será a última. Ah, quais28122195806
os níveis de “prevenção/atenção à saúde” que o
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
22. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar
28122195806 – 2018
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
A prevenção de doenças e a promoção da saúde em pediatria devem acontecer desde o
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 cuidadores no 28122195806
manejo dos diferentes aspectos ambientais e comportamentais da criança,
a
m
28122195806
( ) Certo ( ) Errado
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
O trabalho do psicólogo nos níveis primários de atenção à saúde 28122195806
en
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
família/cuidadores e a sua orientação.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
23. CESPE – STJ – Psicólogo – 201828122195806
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
A intervenção psicológica em28122195806
recaída de alcoolismo baseia-se em estratégias
ris
28122195806
C
28122195806 terapêuticas de prevenção, tais como a monitoração dos estados afetivos ou cognitivos
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 do paciente associado ao desejo do uso; devendo-se28122195806
evitar elogios pelo sucesso obtido,
devido às frustrações em casos de recaída.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado 28122195806 28122195806
Gabarito: Errada 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
Evitar elogios? De onde? 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 24. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018 28122195806
28122195806 Na prevenção primária relacionada ao uso e consumo de substâncias, a intervenção
28122195806
28122195806 28122195806
breve, que pode ser aplicada, entre28122195806
outros, por médicos,
28122195806 psicólogos e enfermeiros,
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 118 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
apresenta-se como um instrumento eficaz com foco na prevenção ou promoção de saúde
28122195806
28122195806 e na concepção de saúde ampliada.
28122195806
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado 28122195806 28122195806
Gabarito: Certo 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Comentários: Não sei justificar essa. De verdade. Se souber, dá um help. O que é essa
28122195806
djaba de intervenção breve?
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
25. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
O paradigma biopsicossocial amplia o significado sobre saúde-doença, 28122195806
28122195806
proporcionando uma visão integral do ser e do adoecer, e compreende as dimensões
28122195806
28122195806 28122195806
03
físicas, psicológicas e sociais.
9:
28122195806 28122195806
( ) Certo ( 28122195806
) Errado
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Gabarito: Certo
3
28122195806 28122195806
02
Comentários: É a visão atual. Se liga ai, tudo para a banca é multiprofissional, bio-psico-
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
social e sistêmico.
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
26. CESPE – STJ – Psicólogo – 201828122195806
co
l.
ai
Na investigação de pensamentos, planos e comportamentos suicidas, deve-se evitar 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
indagar especificamente sobre a presença de ideias de insatisfação com a vida, pois,
4@
28122195806 28122195806
quanto mais intenso for o desejo de morrer e menor a ambivalência entre morrer e viver,
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Gabarito: Errada
6
-0
28122195806 28122195806
Comentários: No trabalho com suicidas deve-se ser 28122195806
direto, isso inclui perguntar em toda
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
sessão se o paciente possui planos de 28122195806
se matar.
21
28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 27. CESPE -28122195806
TCE-PA -
Auditor de Controle Externo - Psicologia - 2016
a
m
28122195806
Os psicólogos da saúde trabalham a partir de uma perspectiva biopsicossocial da doença,
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
psicológicos e 28122195806
socioculturais.
en
28122195806
( ) Certo ( ) Errado
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Gabarito: Certo
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
Acerca da psicologia da saúde, julgue 28122195806
o próximo item.
ris
28122195806
C
03
educativas são28122195806
próprias da intervenção do psicólogo em equipes básicas de saúde.
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
30. CESPE – TRE/BA – Psicologia – 2009.
3
28122195806 28122195806
02
A abordagem comportamental 28122195806
coleta e registra as contingências do programa de
/2
11
28122195806 28122195806
saúde, por meio de análises funcionais do comportamento, do mapeamento de
9/
28122195806 28122195806
-1
estimulação aversiva e da falta de repertório
28122195806 comportamental, e oferece psicoterapia
m
28122195806 28122195806
para a comunidade e para os membros do programa, com o objetivo de modificar
co
28122195806
l.
ai
comportamentos alvos. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
( ) Certo ( 28122195806
) Errado
4@
28122195806
Gabarito: C 28122195806
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Comentários: Essa é a definição clara28122195806
do comportamentalismo aplicado às atividades do
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
31. CESPE – TRE/BA – Psicologia – 28122195806
2009.
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
O profissional com especialidade em psicologia do trabalho faz levantamentos acerca
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 e coordenadores, pesquisa assuntos pertinentes à motivação dos técnicos e seleciona e
28122195806
a
m
28122195806
( ) Certo ( ) Errado
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
Correto novamente, veja que estamos diante de ações primárias em um 28122195806
en
contexto multidisciplinar.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
A abordagem psicanalítica investiga dados pertinentes à relação dos indivíduos e
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
psicodinâmica, identifica sintomas que indiquem aspectos da subjetividade do sujeito e
ris
28122195806 28122195806
C
03
do PSF como por exemplo, promovendo
28122195806 dinâmicas de grupos com finalidade de
9:
28122195806
:5
aprendizado, debates e discussões
28122195806 sobre assuntos da comunidade, contribuindo
28122195806
17
28122195806 28122195806
com pesquisas sobre a área da Saúde, 28122195806 enfim, auxiliando nos processos 28122195806
3
02
Educacionais dos Agentes de Saúdes, entre outras possibilidades
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Psicólogo do Trabalho: Realizar levantamentos
28122195806 acerca da estrutura e
9/
28122195806
-1
funcionamento do PFS junto a Médicos e Gerentes, no sentido de alinhar os outros
28122195806
m
28122195806 28122195806
membros da equipe as necessidades da comunidade, pesquisar assuntos
co
28122195806
l.
ai
pertinentes a motivação dos técnicos,
28122195806escolha e captação de agentes de saúde 28122195806
gm
28122195806 28122195806
segundo28122195806
as necessidades da comunidade local, realizar pesquisas acerca do
4@
28122195806 40
28122195806 desempenho prestados pelos mais diferentes PSFs com a finalidade de igualar e
28122195806
r1
28122195806 28122195806
melhorar a qualidade no atendimento e prestação de serviços, uma padronização,
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Psicólogo Educacional: Planejamento de Programas28122195806 de educação com foco de
6
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
à mulheres (cuidados com a gravidez, cuidados com crianças, etc.) à adolescentes
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 doenças28122195806
infecto – contagiosas e degenerativas, contra estresse, promoção de lazer
a
m
28122195806 e qualidade de vida, etc.) à idosos (qualidade de vida na 3º idade, relação com a
28122195806
Li
28122195806
s
28122195806 28122195806
educacionais dentro do PSF que contribuiriam significativamente com o impacto 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
Fonte: Silva, D., Perestrelo, D., Alencar, E. Programa de saúde da família – PSF: Uma
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
reflexão crítica dos PSFs sob a ótica da disciplina “Psicologia e Saúde Coletiva” da
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ris
28122195806 psf-uma-reflex-o-cr-tica-dos-psfs-sob-a-tica-da-disciplina-psicologia-e-sa-de-coletiva-da-
28122195806
C
28122195806 28122195806
gradua-o-de-psicologia-do-centro-universit-rio-nove-de-julho-uninove/
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
34. CESPE – TRE/BA – Psicologia – 28122195806
2009. 28122195806
28122195806
A abordagem psicodramática descreve
28122195806 como se dá a relação dos sujeitos como 28122195806
28122195806 28122195806
seres no mundo, procurando compreender não apenas a casualidade, mas também
28122195806 28122195806
maneira como esta se estruturou, e promovendo reflexões críticas acerca de temas
28122195806 28122195806
diversos entre membros do programa28122195806
e da comunidade.
28122195806
28122195806 ( ) Certo ( ) Errado 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
Gabarito: E 28122195806
Comentários: Essa é a abordagem fenomenológica.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 121 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
35. CESPE – TRE/BA – Psicologia – 28122195806
28122195806
2009.
28122195806
28122195806 A abordagem fenomenológica promove debates em grupos, com a finalidade de
28122195806
28122195806 28122195806
construir melhores relações entre sujeitos inseridos em suas famílias e na comunidade, 28122195806
28122195806
mediante de dinâmicas de grupos e outras técnicas de psicoterapia em grupo.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 ( ) Certo ( ) Errado 28122195806
Gabarito: E 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Comentários: Essa é a abordagem psicodramática.
28122195806 Como eu sei de tudo isso? Uai,
descobri a fonte de onde eles tiraram essas definições (tortas):
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Quanto a Uso de abordagens teóricas:
28122195806 28122195806
Abordagem comportamental: Coleta e registro de dados de ambiente Físico e Social
28122195806
28122195806 28122195806
03
buscando 28122195806
ordem entre os eventos que se relacionam entre a sociedade x PSF x
9:
28122195806
:5
famílias x Indivíduos, levantamento de contingências relevantes através de análises
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
funcionais do comportamento humano para promoção de saúde e qualidade de vida. 28122195806
3
28122195806
02
Mapeamento de estimulação aversiva 28122195806e falta de repertório comportamental
/2
11
28122195806 28122195806
diretamente ligado a comunidade e aos membros do próprio PSF, produção de
9/
28122195806 28122195806
-1
pesquisas na área de Saúde sobre28122195806
a ótica comportamental, psicoterapia baseado na
m
28122195806 28122195806
modificação de comportamentos alvos, sujeito único e linha de base.
co
28122195806
l.
ai
Abordagem Psicanalítica: Coleta28122195806
de dados pertinentes a relação dos indivíduos e 28122195806
gm
28122195806 28122195806
suas influências
28122195806(Internas x externas), pesquisas sob a ótica psicanaílica,
4@
28122195806 40
28122195806 psicoterapia baseado na dinâmica e estrutura da psiquê (ID – EGO – SUPEREGO),
28122195806
r1
28122195806 28122195806
buscar função das pulsões e estruturação de doenças psicológicas (Neurose, Psicose,
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
indivíduos, identificar relatos relevantes para Análises
28122195806mais profundas, promover
6
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
coletiva de28122195806
sujeitos e famílias.
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 enquanto ser-no-mundo,
28122195806 procurando compreender não apenas a casualidade, mas o
a
m
28122195806 “como” desta casualidade, ou seja, buscando de que maneira se estruturou esta
28122195806
Li
28122195806
s
28122195806
Al
pesquisas sob a ótica fenomenológica, promover reflexões críticas acerca de temas 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
diversos entre membros do PSF e da comunidade, etc.
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
técnicas de28122195806
psicoterapia em grupo, promover a qualidade de vida e a promoção de
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 com a finalidade de construir melhores relações entre os membros enquanto sujeitos
28122195806
ne
28122195806 28122195806
psicodramática, etc.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806
Fonte: Silva, D., Perestrelo, D., Alencar, E. Programa 28122195806
de saúde da família – PSF: Uma 28122195806
28122195806
28122195806 reflexão crítica dos PSFs sob a ótica da disciplina “Psicologia e Saúde Coletiva” da
28122195806
graduação de Psicologia do Centro 28122195806
Universitário 28122195806
28122195806
Nove de Julho – UNINOVE. 2006.
28122195806
Disponível em: http://www.redepsi.com.br/2006/09/04/programa-de-sa-de-da-fam-lia-
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
psf-uma-reflex-o-cr-tica-dos-psfs-sob-a-tica-da-disciplina-psicologia-e-sa-de-coletiva-da-
28122195806 28122195806
gradua-o-de-psicologia-do-centro-universit-rio-nove-de-julho-uninove/
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
36. CESPE – DEPEN – Psicólogo – 2013
28122195806
No que diz respeito ao processo de adoecimento
28122195806 e ao
28122195806 enfrentamento da doença,
28122195806 28122195806
julgue os itens a seguir. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 122 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Os pacientes na terceira idade, assim como os em estágio terminal, podem suscitar
28122195806
28122195806 nos membros da equipe de saúde que os assiste sentimentos de angústia relacionados à
28122195806
28122195806 28122195806
morte. 28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Gabarito: C 28122195806
Comentários: 28122195806
Em tese, e de modo bem genérico, isso é verdadeiro. A equipe de saúde, 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 apesar dos esforços iguais, tem uma apreensão
28122195806 maior sobre a morte de tais pacientes que
de outros. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
37. CESPE – DEPEN – Psicólogo – 2013 28122195806
28122195806 28122195806
03
Na terceira idade, a fase do ciclo vital em que ocorre um maior número de perdas,
9:
28122195806 28122195806
os indivíduos adquirem
28122195806 maior consciência da finitude da vida, o que os permite temer
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
menos a morte do que as pessoas em outras etapas da vida.
3
28122195806 28122195806
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Gabarito: E
9/
28122195806 28122195806
-1
Comentários: Uma coisa não garante outra. É apenas uma mera e simples (besta mesmo)
28122195806
m
28122195806 28122195806
questão de interpretação.
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
38. CESPE –28122195806
DEPEN – Psicólogo – 2013
4@
28122195806
O convívio com pacientes em estágio terminal pode suscitar angústias nos
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
profissionais de saúde, os quais devem ser preparados para lidar com os sentimentos
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 decorrentes dessa relação, uma vez que a eles cabe encorajar os pacientes a encarar a
28122195806
-c
28122195806 28122195806
morte como desafio e obstáculo.
6
-0
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Gabarito: E 28122195806
21
28122195806
.2
Comentários: 28122195806
Desafio e obstáculo? Longe de mim esse desafio! Afê Maria, o CESPE
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 samba na nossa cara.
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
39. CESPE – DEPEN – Psicólogo – 2013
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
fundamental, podendo
28122195806 ele ajudar esses pacientes na experimentação de sentimentos e 28122195806
en
angústias que podem ocorrer nessas situações em que a morte é o tema central.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Comentários: O papel do psicólogo no contexto hospitalar é o de ajudar o paciente a
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
03
Comentários: 28122195806
E o cabeçalho da questão fala de risco de morte? Não fala! Além da ação
9:
28122195806
descrita ser absurda, pois o psicólogo28122195806
não vai impedir a pouco provável despedida da
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
família, não há qualquer evidência que demonstre que estamos de fato falando da 28122195806
3
28122195806
02
possibilidade de morte iminente do bebê.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
42. CESPE – DEPEN – Psicólogo – 2013
28122195806
m
28122195806 28122195806
O apoio e a escuta do psicólogo28122195806
a toda família (Jeniffer, Mário e filho mais velho
co
l.
ai
do casal) poderão viabilizar a criação de pontos de referências e a ressignificação e 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
elaboração desse contexto de internação por essa família.
4@
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
Gabarito: C
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 Comentários: Considerando que a28122195806família também está “internada” por estar
-c
28122195806 28122195806
acompanhando a criança, sim, o apoio e a escuta psicológica irão ajudar na
6
-0
28122195806 28122195806
ressignificação e elaboração pela família.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 A qualidade da sobrevivência de Amanda depende dos seus primeiros instantes de
28122195806
a
m
28122195806
nascimento, é vivenciada pela bebê e 28122195806
por todos os seus familiares.
s
ve
Al
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806
en
28122195806
Comentários: 28122195806
Correto. A descontinuidade não é a morte em si, mas a internação. Nesse
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
caso, todos sofrem o impacto dessa separação provisória.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
44. CESPE – DEPEN – Psicólogo – 2013
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
intervenção, o momento evolutivo da bebê e as questões psíquicas que envolvem a
ris
28122195806 28122195806
C
03
( ) Certo ( ) Errado
9:
28122195806 28122195806
Gabarito: E 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Comentários: A psicoprofilaxia é uma técnica que busca a felicidade do indivíduo. Outro 28122195806
3
28122195806
02
ponto fundamental é que além do psicólogo
28122195806atuar no âmbito terciário, o que não foi
/2
11
28122195806 28122195806
contemplado pela assertiva, as ações 28122195806
descritas não 28122195806
citam qualquer atividade na atuação
9/
-1
primária (prevenção). 28122195806
m
28122195806 28122195806
co
28122195806
l.
ai
47. CESPE – MPU – Psicólogo – 2013
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Um funcionário
28122195806público, de cinquenta e quatro anos de idade, procurou o serviço
4@
28122195806
de saúde do órgão em que trabalhava por apresentar um quadro álgico importante, que
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
o incomodava havia aproximadamente um ano. Realizados os exames, foi diagnosticada
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 uma condição crônica que explicava os sintomas álgicos e indicada cirurgia que poderia
28122195806
-c
28122195806 28122195806
minorar, mas não curar a dor, e atrasar a evolução da doença. O paciente entrou em
6
-0
28122195806 28122195806
processo de ansiedade, e a intensidade da dor aumentou. O médico responsável decidiu
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
afastar o servidor do trabalho por trinta dias, em licença médica, e o encaminhou para o
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 auxílio psicológico para favorecer a decisão do paciente de se submeter ou não ao ato
28122195806
a
m
28122195806
Considerando a situação hipotética28122195806 acima apresentada, julgue os itens
s
ve
Al
subsequentes com relação aos aspectos éticos e técnicos 28122195806para assistência cognitivo- 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
comportamental ao paciente em questão.
en
28122195806 28122195806
O paciente sofre de dor crônica e pode se beneficiar da intervenção psicológica 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
para alívio da dor, desde que não lhe seja ministrada medicação álgica enquanto durar o
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
Comentários: Ter a intervenção psicológica não contraindica a utilização de medicações
ris
28122195806 28122195806
C
03
50. Fibras nervosas
28122195806de pequeno diâmetro são responsáveis pela transmissão lenta de
9:
28122195806
:5
estímulos, ao passo que as fibras de grande diâmetro respondem pela condução
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
rápida. A atividade nas fibras de condução lenta facilita a transmissão, na medida 28122195806
3
28122195806
02
em que “abre o portão” para a passagem
28122195806 dos estímulos, enquanto a atividade nas
/2
11
28122195806 28122195806
fibras de condução rápida tende a inibir a transmissão
28122195806 dos mesmos, “fechando o
9/
28122195806
-1
portão”. 28122195806
m
28122195806 28122195806
51. Esse mecanismo é influenciado também pelos impulsos nervosos centrais, ou
co
28122195806
l.
ai
descendentes do cérebro. Um sistema especializado de condutores nervosos ativa 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
os processos cognitivos (emoções, memória, experiências), que, por meio dessas
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 fibras descendentes, influenciam as propriedades moduladoras do mecanismo do
28122195806
r1
28122195806 28122195806
portão.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
nível crítico, é ativado um sistema de ação representado pelas áreas neurais que
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
característicos da dor.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 referidas
28122195806e bem aceitas na atualidade, apesar de ainda necessitar de
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Centro de Psicologia Hospitalar e Domiciliar do Nordeste. Recife, 2003.
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
53. FUNDATEC – GHC – Psicólogo – 2021 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
ris
28122195806
ocorre no consultório. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 B) O psicólogo terá que ajudar o paciente a aceitar a doença e não lutar contra ela,
28122195806
28122195806
colaborando para que ele consiga conviver com ela 28122195806
28122195806
sem sofrimento adicional.
28122195806
C) Na hospitalização, o paciente não perde a sua individualidade, mantendo seu 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
cotidiano, porém, sente-se agredido pela rotina hospitalar.
28122195806 28122195806
D) O psicólogo28122195806
ajudará a família na fase de hospitalização, inclusive determinando qual 28122195806
28122195806
o membro da família tem condições emocionais
28122195806
de receber as informações.
28122195806 E) O psicólogo deve ter atitude de interesse aberto, agindo de forma que promova a
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
expressão espontânea do outro, descobrindo o universo subjetivo e sempre ser objetivo.
28122195806
Gabarito: C 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: Não sei quem é esse tal28122195806
de Ismael, mas sei de algumas coisas: 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 126 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
- No contexto do consultório privado a iniciativa é do paciente em buscar ajuda,
28122195806
28122195806 no campo hospitalar a iniciativa é do psicólogo em oferecer ajuda!
28122195806
28122195806 28122195806
- um dos riscos da hospitalização, muito grande por sinal, é o de perda da 28122195806
28122195806
individualidade! 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 54. FUNDATEC – GHC – Psicólogo28122195806
– 2021
Mais de 70% dos programas de transplante no mundo, influenciados por pesquisas no 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
campo da psiquiatria,
28122195806 reconhecem critérios psiquiátricos de exclusão absoluta para 28122195806
transplante cardíaco (PEREIRA, 2010),28122195806
quais sejam:
28122195806 28122195806
03
I. Esquizofrenia
28122195806 com sintomas28122195806
psicóticos agudos, demência e retardo mental.
9:
II. História pregressa de diversas perdas, múltiplas tentativas de suicídio e
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
distúrbio de conduta.
3
28122195806 28122195806
02
III. Ideação suicida, histórico de múltiplas tentativas de suicídio, abuso
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
alcoólico e outras dependências químicas. 28122195806
9/
28122195806
-1
Quais estão corretas? 28122195806
m
28122195806 28122195806
A) Apenas I.
co
28122195806
l.
ai
B) Apenas II. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
C) Apenas III. 28122195806
4@
28122195806
D) Apenas I e II.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
E) Apenas I e III.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Comentários: Todas absolutamente corretas.
6
-0
28122195806 28122195806
A questão saiu daqui:
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-28112006-
21
28122195806 28122195806
.2
180300/publico/Pereira_Ana_Augusta_Doutorado.pdf
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806
O psicólogo que trabalha em28122195806 uma unidade de emergência exige alguns
s
ve
Al
28122195806 28122195806
realização de28122195806
seu trabalho (PEREZ, 2010). São características esperadas nesse 28122195806
en
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
I. Conhecimento técnico-científico, agilidade de raciocínio e perícia na execução dos
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
II. Instalações pouco adequadas, falta de profissionais e atendimentos à
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
III. Saber lidar com o estresse adicional característicos dessa realidade.
ris
28122195806 28122195806
C
03
Gabarito: B 28122195806
9:
28122195806
Comentários: 28122195806
Na verdade, deveria, ser 5!
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
De acordo com a abordagem de Kubler-Ross sobre a morte e o morrer, existem cinco 28122195806
3
28122195806
02
estágios do luto que os pacientes podem experimentar quando confrontados com a perda
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
da saúde, da morte ou do morrer. Além desses estágios, Kubler-Ross também identificou
9/
28122195806 28122195806
-1
alguns mecanismos de defesa que os pacientes podem utilizar para lidar com essas
28122195806
m
28122195806 28122195806
situações difíceis. Alguns exemplos desses mecanismos de defesa incluem:
co
28122195806
l.
ai
1. Negação: A negação é um mecanismo de defesa comum usado pelos pacientes que 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
recebem um diagnóstico grave ou enfrentam a morte. Eles podem negar a
4@
28122195806 28122195806
realidade de sua situação e acreditar que o diagnóstico ou a morte não é real ou
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
não vai acontecer com eles. 28122195806
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
pacientes podem sentir raiva em relação à28122195806
situação em si, às pessoas que os
6
-0
28122195806
rodeiam ou mesmo em relação28122195806
a Deus.
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
3. Barganha: Os pacientes também podem tentar negociar com Deus, com os
21
28122195806 28122195806
.2
profissionais de saúde ou com qualquer outra pessoa que acreditam que possa
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 ajudá-los a escapar da morte ou da perda da saúde.
28122195806
a
m
28122195806 4. Depressão: A depressão pode ser uma resposta emocional ao lidar com a morte ou
28122195806
Li
28122195806
a perda da saúde. Os pacientes podem sentir-se tristes, desanimados ou até mesmo
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
5. Aceitação: O estágio final do luto é a aceitação, que é a compreensão e aceitação 28122195806
en
28122195806
da situação. Nesse estágio, os pacientes podem se sentir mais calmos e em paz com 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
o que está acontecendo.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
situações difíceis e que nem todos os pacientes
28122195806passam por todos os estágios do luto. Cada
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
as diferentes formas como as pessoas 28122195806
lidam com essas situações.
ris
28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 57. FUNDATEC – GHC – Psicólogo – 2021 28122195806
Sobre o trabalho do psicólogo28122195806
no hospital (MELO, 2015),
assinale a alternativa
28122195806
28122195806 28122195806
INCORRETA. 28122195806 28122195806
A) O psicólogo inserido na internação28122195806
trabalha com28122195806
a intervenção primária e não com o
28122195806 28122195806
paciente hospitalizado.
28122195806 28122195806
B) O papel do psicólogo é definido de acordo com o espaço em que está inserido, ou seja,
28122195806
28122195806
28122195806 o hospital geral. 28122195806
28122195806 C) O psicólogo não atua na doença propriamente
28122195806 dita, mas baseado na escuta, podendo
28122195806 28122195806
auxiliar o paciente. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 128 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
D) O trabalho do psicólogo contribui para a elaboração causada pelo adoecimento e pela
28122195806
28122195806 internação. 28122195806
28122195806 28122195806
E) Os cuidados são centrados no diagnóstico e no tratamento de doenças de ordem física. 28122195806
28122195806
Gabarito: A 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Comentários: Ok, o psicólogo trabalha em todos os níveis de intervenção em com o
28122195806
paciente hospitalizado...
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Grife as outras! 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
58. FUNDATEC – GHC
28122195806 – Psicólogo – 2021 28122195806
No período do puerpério, a mãe pode apresentar sinais de tristeza, irritabilidade, falta
28122195806
28122195806 28122195806
03
de energia, perda de apetite, choro 28122195806
e sentimento de vazio. Esses sentimentos e uma
9:
28122195806
sensação de incapacidade e falta de confiança em si mesma diferem de outras
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
enfermidades (WENZEL; MARDINI, 2013). Como é chamada 28122195806 essa ocorrência?
3
28122195806
02
A) Baby blues.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
B) Depressão pós-parto.
9/
28122195806 28122195806
-1
C) Transtorno depressivo maior. 28122195806
m
28122195806 28122195806
D) Dificuldade de vinculação.
co
28122195806
l.
ai
E) Ambivalência puerperal. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806
4@
28122195806
Comentários: 28122195806
Essa questão utiliza uma classificação bem antiga.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
A simples psicose puerperal – resposta da nossa questão – não está nem no DSM-
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 V-TR e nem na CID-11. O que encontramos, na verdade, é o Transtorno Psicótico Breve,
28122195806
-c
28122195806 28122195806
no DSM-V-TR, que pode ter como especificador28122195806 “com início no pós-parto”. Esse
6
-0
28122195806
especificador somente pode ser utilizado se atender a um critério de tempo muito
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
específico: seu28122195806
surgimento deve ocorrer durante a gestação ou em até 4 semanas após o
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 associados à 28122195806
gravidez, parto ou puerpério, com sintomas psicóticos. Síndrome
a
m
28122195806 associada à gravidez ou puerpério (com início cerca de 6 semanas após o parto) que
28122195806
Li
28122195806
envolve características mentais e comportamentais significativas, incluindo delírios,
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
maníacos) também estão tipicamente presentes. Se os sintomas atenderem aos requisitos 28122195806
en
28122195806
diagnósticos para um transtorno mental específico, esse diagnóstico também deve ser 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
atribuído.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
baby blues) não está formalmente como um diagnóstico do DSM-V-TR e nem da CID-11
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
o que temos é essa condição como um especificador do Transtorno Depressivo Maior
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 (e não com esse nome) no DSM-V-TR. Usamos o especificador: 28122195806 com início no periparto.
28122195806 28122195806
28122195806 Assim, os critérios para o episódio depressivo maior28122195806
não são satisfeitos e os sintomas do
quadro atual ocorrem durante a gravidez ou até 4 semanas
28122195806 após o nascimento da criança.
28122195806
28122195806 28122195806
Na CID-11 temos apenas o seguinte: 28122195806
6E20 [...] Essa designação não deve ser usada para 28122195806
descrever sintomas depressivos leves e transitórios
28122195806 que não atendem aos requisitos diagnósticos
28122195806
28122195806 28122195806
para um episódio depressivo, que pode ocorrer logo após o parto (o chamado blues pós-parto). 28122195806
28122195806
ATENÇÃO: não sei se você percebeu,28122195806
mas não existe, portanto, depressão pós-parto
28122195806
28122195806 para o DSM-V-TR e nem para a CID-11 como um diagnóstico, 28122195806 apenas como especificador
28122195806 no DSM-V-TR. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
59. FUNDATEC – GHC – Psicólogo28122195806
– 2021 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 129 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Em relação ao objetivo do psicólogo em situações de emergência e desastres,
28122195806
28122195806 Paranhos e Werlang (2015) destacam algumas características do trabalho do psicólogo,
28122195806
28122195806 28122195806
EXCETO: 28122195806 28122195806
A) Por causa do entorno, acaba não exercendo
28122195806uma facilitação do processo de resiliência.
28122195806 28122195806
28122195806 B) Ter conhecimento do potencial humano. 28122195806
C) Não vitimizá-las, convidando-as a um papel ativo no processo.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 D) Facilitar para que as pessoas não sejam somente ajudadas, mas que possam se ajudar.
28122195806
E) Ter a importância da manifestação do potencial positivo da crise.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806 28122195806
Comentários: Uma banca brincalhona... Na verdade, uma das características do trabalho
28122195806
28122195806 28122195806
03
do psicólogo em situações de emergência e desastres é justamente facilitar o processo de
9:
28122195806 28122195806
resiliência das28122195806
pessoas, ou seja, ajudá-las a superar o trauma e a reconstruir suas vidas
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
após o evento traumático. Portanto, a alternativa correta é a letra A.
3
28122195806 28122195806
02
Estamos falando da Blanca Guevara Werlang e de Mariana Esteves Paranhos.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Especificamente no seguinte trecho: 28122195806
9/
28122195806
-1
Desta forma, o papel do psicólogo faz a diferença, encorajando e
28122195806
m
28122195806 28122195806
facilitando para que as28122195806
pessoas não sejam somente ajudadas, mas que
co
l.
ai
possam se ajudar, e para não vitimizá-las cada vez mais, convidando-as a 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
um papel ativo neste processo. A principal atenção humana que a
4@
28122195806 28122195806
psicologia
28122195806 pode oferecer é o conhecimento do potencial humano.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Tal entendimento28122195806
chama a atenção para a importância que o entorno
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
potencial positivo da crise
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
uma Nova Prática a Ser 28122195806
Discutida. Psicologia: Ciência E Profissão, 35(Psicol.
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 370301202012
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Em relação à atuação do psicólogo inserido nos cuidados paliativos, analise as 28122195806
en
28122195806
or
assertivas abaixo:
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
I. O cuidado às pessoas com doenças que ameaçam a continuidade da vida deve
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
da vida.
ris
28122195806 28122195806
C
03
indivíduo.
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
61. FUNDATEC – GHC – Psicólogo – 2021
3
28122195806 28122195806
02
Em relação à psicoterapia de28122195806
apoio de orientação analítica (Freitas e Jung),
/2
11
28122195806 28122195806
assinale a alternativa INCORRETA. 28122195806
9/
28122195806
-1
A) O psicólogo não pode sugerir atividades para o manejo de situações conflitantes.
28122195806
m
28122195806 28122195806
B) Reforçar aspectos saudáveis da personalidade do paciente é um dos objetivos.
co
28122195806
l.
ai
C) Evitar estresse ou crise maior faz parte de seus objetivos.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
D) Deve ser baseada em necessidades afetivas e capacidades do paciente.
4@
28122195806 28122195806
E) Não pode ser baseado em aspirações pessoais do profissional.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
Gabarito: A
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 Comentários: Não consegui identificar exatamente de onde essa questão saiu, porém,
28122195806
-c
28122195806 28122195806
considerando nossos conhecimentos de psicoterapia de apoio, não tem como ser a letra
6
-0
28122195806 28122195806
A. O psicólogo nas terapias de apoio é mais diretivo que nas terapias que não são de apoio!
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 No que se refere aos aspectos conceituais, segundo Azevedo e Crepaldi (2016), o
28122195806
a
m
28122195806
situações vivenciadas pelo paciente hospitalizado, assim como prioriza a tríade:
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
B Paciente, família e comunidade.
en
28122195806 28122195806
C Família, equipe de saúde e comunidade.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
D Família, equipe de saúde e serviços de saúde extra-hospitalares.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Gabarito: A
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
No que se refere aos aspectos conceituais, o acompanhamento psicológico
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 hospitalar visa facilitar a adaptação e enfrentamento das situações vivenciadas pelo
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 paciente hospitalizado, assim como prioriza a tríade:28122195806
paciente, família e equipe de saúde.
28122195806
Fonte: AZEVÊDO, A. V. dos S., & CREPALDI, M. A.. (2016).
28122195806
28122195806
A Psicologia no hospital geral:
28122195806
aspectos históricos, conceituais e práticos. Estudos De Psicologia (campinas), 33(Estud.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
psicol. (Campinas), 2016 33(4)), 573–585. https://doi.org/10.1590/1982-02752016000400002
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
Questões Inéditas PROFESSOR ALYSON BARROS
28122195806
28122195806 63. O primeiro contato do psicólogo no campo da28122195806
psicologia hospitalar foi através do
28122195806 28122195806
28122195806
psicodiagnóstico. 28122195806
( ) Certo ( ) Errado 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 131 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
Comentários: Após a Segunda Guerra28122195806
28122195806
Mundial, os contatos do psicólogo com a medicina
28122195806
28122195806 limitavam-se às funções diagnósticas, sendo que posteriormente iniciaram-se os
28122195806
28122195806 28122195806
encaminhamentos feitos por pediatras, obstetras e endocrinologistas. Porém, ainda com 28122195806
28122195806
o objetivo apenas de psicodiagnosticar a pessoa que estava ali na condição de estar
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 doente, tendo uma visão limitada, enxergando apenas à parte que se encontrava em
28122195806
desequilíbrio. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Lembre-se, também, que a Psicologia Hospitalar nasceu da Psicossomática e da
28122195806
Psicanálise. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
64. A Psicologia Hospitalar é o campo de tratamento dos aspectos psicológicos em
28122195806
28122195806 28122195806
03
torno do adoecimento visando à maximização do sofrimento provocado pela
9:
28122195806 28122195806
hospitalização.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
3
28122195806 28122195806
02
Gabarito: E
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Comentários: A Psicologia Hospitalar 28122195806
é o campo de tratamento
28122195806 dos aspectos psicológicos
9/
-1
em torno do adoecimento visando 28122195806
à minimização do sofrimento provocado pela
m
28122195806 28122195806
hospitalização.
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
65. O papel28122195806
do psicólogo hospitalar se dá ao nível de comunicação, reforçando o
4@
28122195806
trabalho28122195806
estrutural e de adaptação do paciente e familiar ao enfrentamento da
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
intensa crise. Nesta medida, a28122195806
atuação deve se direcionar em nível de apoio,
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
esclarecimentos sobre a doença e fortalecimento dos vínculos familiares.
6
-0
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806
21
28122195806
.2
Comentários: 28122195806
No hospital, o psicólogo tem uma função ativa e real, que não puramente
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 interpretativa.28122195806
Sua atuação se dá ao nível de comunicação, reforçando o trabalho
a
m
28122195806
Nesta medida, a atuação deve se direcionar em nível de apoio, atenção, compreensão,
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
fortalecimento28122195806
dos vínculos familiares. Portanto, a atuação do psicólogo é permeada por
en
28122195806
uma multiplicidade de solicitações como: preparação do paciente para procedimentos
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
cirúrgicos (pré28122195806
e pós-operatório), exames, auxílio ao enfrentamento da doença e seu
a
id
28122195806
ec
28122195806 tratamento, atenção aos transtornos mentais associados à patologia, tornando o paciente
28122195806
ar
28122195806 28122195806
ativo no seu processo de adoecimento28122195806
e hospitalização.
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
relação que o doente tem com seu sintoma ou, em outras palavras, o que nos interessa
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 primordialmente é o destino do sintoma, o que o paciente faz com a sua doença, o
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 significado que lhe confere, e a isso só chegamos pela linguagem, pela palavra.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
66. Ao escutar, o psicólogo “sustenta” a angústia do paciente o tempo suficiente para
28122195806 28122195806
que ele, o paciente, possa refletir e assim realizar
28122195806 a elaboração simbólica.
28122195806
28122195806 28122195806
( ) Certo ( 28122195806
) Errado 28122195806
Gabarito: C 28122195806
28122195806
28122195806 Comentários: Assertiva correta. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
67. O grupo serve como suporte por meio de esclarecimentos,
28122195806 28122195806 do apoio intergrupal,
do relato das experiências e dificuldade de cada um incentivar este tratamento
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 132 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
sabidamente desprazeroso, de28122195806
28122195806
forma que ele possa efetuar-se da maneira mais
28122195806
28122195806 adequada possível sem interrupções ou abandono.
28122195806
28122195806 28122195806
( ) Certo ( ) Errado 28122195806 28122195806
Gabarito: E 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Comentários: O grupo serve como suporte por meio de esclarecimentos, do apoio
28122195806
intergrupal, do relato das experiências e dificuldade de cada um incentivar este 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 tratamento sabidamente desprazeroso, de forma que ele possa efetuar-se da maneira
28122195806
mais adequada possível sem interrupções ou abandono. Também cria um ambiente 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
facilitador para elaboração de perdas, para resolução ou amenização de conflitos, que, 28122195806
28122195806
possam estar relacionados ao estado depressivo
28122195806 anterior ou posterior ao câncer para que
28122195806 28122195806
03
haja a diminuição da ansiedade relacionada ao medo de metástases e mortes. Uma vez
9:
28122195806 28122195806
que a morte é 28122195806
apenas uma sucessão da vida, ou seja, faz parte da vida, morrer é apenas
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
uma conseqüência de estarmos vivos. Percebi que, quando se falava da morte, as pessoas 28122195806
3
28122195806
02
queriam aproveitar o máximo estarem28122195806
vivas e realizarem algo que tinham vontade, mas
/2
11
28122195806 28122195806
que as agruras da vida as impediam. E agora, acometidas pela doença sabiam e tinham
9/
28122195806 28122195806
-1
claro que a probabilidade de seu ser 28122195806
para a morte estava grande, queriam aproveitar o
m
28122195806 28122195806
máximo cada instante da vida.
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
68. AOCP - EBSERH
28122195806- HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014
4@
28122195806
O “luto antecipatório”
28122195806é um processo vivido principalmente em casos de pacientes que
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
ficam muito tempo hospitalizado e 28122195806
que já não respondem de forma satisfatória ao
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
nessas situações, assinale a alternativa correta.
6
-0
28122195806 28122195806
(A) A tristeza antecipatória diminui à medida que a perda se torna eminente.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
(B) Esse processo é vivido apenas pelos familiares do paciente hospitalizado.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 abertamente sobre a morte.
28122195806
a
m
28122195806
perda.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
paciente morre, pois há um preparo anterior.
en
28122195806 28122195806
Gabarito: C
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
A tristeza antecipatória diminui aumenta à medida que a perda se torna
a
id
28122195806
ec
28122195806 eminente. O luto é vivenciado também pela 28122195806 equipe de profissionais. O “luto
ar
28122195806 28122195806
antecipatório” colabora de forma positiva negativa para o ajustamento inicial após a
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
culpa depois. exime os familiares de sentir culpa quando o paciente morre, pois há um
ris
28122195806 28122195806
C
03
ao seu modo de se conduzir, de viver e28122195806
de se relacionar com as demais pessoas. Para ele,
9:
28122195806
:5
é o indivíduo que atribuirá à doença e às vicissitudes dela consequentes um sentido
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
particular, que só pode ser compreendido dentro do conjunto de sua história. Baseado 28122195806
3
28122195806
02
nisso, as possibilidades de intervenção psicológica no âmbito hospitalar estão na direta
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
dependência de uma série de fatores que incluem 28122195806
9/
28122195806
-1
A) a clientela e as demandas a serem 28122195806
atendidas, o contexto institucional no qual a ação
m
28122195806 28122195806
terapêutica será empreendida, a orientação teórica e técnica do psicólogo e os objetivos
co
28122195806
l.
ai
pretendidos na intervenção. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
B) a clientela e28122195806
as demandas a serem atendidas, os objetivos pretendidos na intervenção,
4@
28122195806
a doença do paciente e a orientação teórica do psicólogo.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806
ris
28122195806 28122195806
intervenção.
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.2
e técnica do psicólogo.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 E) as demandas a serem atendidas, a orientação teórica e técnica do psicólogo e a doença
28122195806
a
m
28122195806
s
Gabarito: E
ve
28122195806
Al
Comentários: Como responder a essa questão? Nenhuma chance para qualquer um que 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
tenha estudado28122195806
seriamente. Nenhuma mesmo! A UPENET fez uma caca enorme com essa 28122195806
en
questão. E de onde ela tirou isso? De Abram Eksterman, o introdutor da Medicina 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Psicossomática28122195806
no Brasil? Não. Ela tirou do googlebooks, desse trecho aqui:
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 134 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
03
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
O livro é: A prática da psicologia28122195806
hospitalar na Santa Casa de São Paulo, de Carmen
/2
11
28122195806 28122195806
Benedetti e Sandra Ribeiro de Almeida28122195806
Lopes. Disponível lá no googlebooks.
9/
28122195806
-1
Mas Alyson, como eu respondo uma dessas na prova? Sinceramente? Com uma
28122195806
m
28122195806 28122195806
questão ruim dessas, que não mede nem se o aluno é capaz de decorar nota de rodapé, a
co
28122195806
l.
ai
sorte tem mais chances que o estudo sério que propomos aqui. Infelizmente...
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806
71. UPENET/IAUPE
28122195806 - HSE - Psicólogo - 2009
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
O atendimento psicológico 28122195806
no contexto hospitalar tem como objetivo a
flo
28122195806
ris
28122195806 minimização do sofrimento provocado pela hospitalização e pela doença numa ação
28122195806
-c
28122195806 28122195806
integrada com os demais membros da equipe de saúde em um trabalho interdisciplinar.
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
A) Analisar as situações
28122195806 de conflitos não explicitadas que envolvem tanto a equipe quanto
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 para realizar um diagnóstico da situação e aliviar o sofrimento do paciente.
28122195806
a
m
28122195806 B) A atuação do psicólogo no contexto hospitalar não está somente limitada à atenção
28122195806
Li
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
C) Na facilitação das relações, numa atividade curativa e preventiva, trabalhando os 28122195806
en
28122195806
conteúdos manifestos e latentes em relação à doença e ao sentido dado pelo indivíduo. 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
D) Dar real importância
28122195806 às representações que o indivíduo tem da doença em geral e da
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
sua doença.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
identificam fatores iatrogênicos no funcionamento dos serviços hospitalares.
ris
28122195806 28122195806
C
03
direta ao paciente, devendo ser considerada a tríade paciente-família-equipe de saúde
9:
28122195806 28122195806
sempre fundamentado
28122195806numa atuação 28122195806
profissional
:5
17
28122195806 28122195806
No atendimento psicológico indireto realizado por meio da interconsulta identificam- 28122195806
3
28122195806
02
se fatores iatrogênicos no funcionamento dos serviços hospitalares, que influenciam e
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
geram conseqüencias negativa na hospitalização.
9/
28122195806 28122195806
-1
Busca-se então, analisar as situações de conflitos não explicitadas que envolve tanto
28122195806
m
28122195806 28122195806
a equipe quanto a instituição. Recolhendo-se informações com os envolvidos: paciente,
co
28122195806
l.
ai
família e equipe e realizando-se um28122195806
diagnóstico da situação para aliviar a crise e 28122195806
gm
28122195806 28122195806
restabelecer a 28122195806
relação equipe/paciente.
4@
28122195806
No caso de um atendimento específico a um paciente para diagnóstico e
40
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aconselhamento no manejo da conduta, a pedido de um médico, faz-se a mediação para
flo
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ris
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facilitando a compreensão do quadro e evolução clínica, reforçando-se a importância da
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-0
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adesão e a colaboração aos procedimentos, bem como, mobilizando-o para sua
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.9
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participação ativa em sua própria cura.
21
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.2
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-2
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28122195806 facilitação das 28122195806
relações, numa atividade curativa e preventiva, trabalhando os conteúdos
a
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hospitalização, tendo como função diagnosticar
28122195806 e compreender o que está envolvido na
s
ve
Al
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numa função educativa.
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Fonte: http://psicologia-hospitalar.blogspot.com.br/.
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Esse Blog é mantido pelo Professor Paulo Freitas e vale a pena ser explorado.
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Ap
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(A) A intervenção psicológica deve ser norteada pela psicoterapia breve e de apoio na
ris
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C
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Fonte: GARCIA, Maria Lúcia Pinheiro; SOUZA, Ângela Maria Alves e and HOLANDA,
9:
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:5
Teresa Cristina. Intervenção psicológica em uma unidade
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de transplante renal de um 28122195806
17
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hospital universitário. Psicol. cienc. prof. [online]. 2005, vol.25, n.3 [cited 2014-07-30], pp. 28122195806
3
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472-483 . Available from: 28122195806
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
9/
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-1
98932005000300011&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1414-9893. http://dx.doi.org/10.1590/S1414- 28122195806
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co
98932005000300011. 28122195806
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73. IADES –28122195806
Januário Cicco – Hospitalar – 2014
r1
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“Sinto falta dele agora e sou atormentada pelos meus erros, por que, no começo da
flo
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ris
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gravidez, eu não queria ele, pelas vezes que fui impaciente com seu choro. Acho que
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6
todas mães sentem-se fracassadas como eu ... para mim é até mesmo um pecado
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continuar vivendo depois que se perde um filho”(relato de uma mãe de um bebê morto
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.9
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28122195806 posição do psicólogo diante dessa situação.
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a
m
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(A) Desestimular a expressão de sentimentos e procurar desculpabilizá-la.
Li
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s
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Al
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mãe e encaminhá-la para acompanhamento psiquiátrico.
o
tin
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(C) O relato 28122195806
apresentado, não dá indícios de rebaixamento de autoestima e 28122195806
en
or
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empobrecimento do ego que marcam a diferença entre luto e melancolia, por isso não é
Fl
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a
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(D) Promover um processo de elaboração do luto, em que o afeto (libido) que havia sido
ar
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Ap
28122195806 destinado para o objeto amado (mãe), que deixou de existir, possa continuar nele e não
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ne
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retornar para o28122195806
próprio sujeito (filho).
tia
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ris
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Gabarito: B 28122195806 28122195806
28122195806 Comentários: Segundo o Centro de Medicina Psicossomática 28122195806 e Psicologia Médica, o luto
28122195806 28122195806
patológico é um estado mental associado à perda de28122195806
28122195806 pessoas significativas e decorrente
da interrupção do processo normal do28122195806
luto, cronificando a sensação de perda e de todos 28122195806
28122195806 28122195806
os seus acompanhamentos. 28122195806 28122195806
Observe28122195806
que o luto patológico difere do simples luto. Para a psicodinâmica, temos 28122195806
28122195806
as seguintes caracterizações: 28122195806
28122195806 a) do luto 28122195806
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28122195806 O luto é a reação experimentada frente à morte ou perda de um ser amado ou de
28122195806
uma abstração equivalente (a pátria, a28122195806
liberdade, um28122195806
ideal etc.). Também podem ocorrer
28122195806 28122195806
manifestações de luto em outros tipos 28122195806
de perdas de menor magnitude, como por exemplo 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
em separações familiares, conjugais, de amigos; perda de um objeto de estimação ou de
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28122195806 algum tipo de lembrança de valor emocional; mudar-se de casa; mudar-se de país.
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O luto é um processo mental destinado
28122195806à instalação de uma perda significativa na 28122195806
mente. A parte perceptível deste processo se caracteriza, inicialmente, pela repetida
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28122195806 rememoração da perda sempre acompanhada do sentimento 28122195806 de tristeza e de choro, após
o que a pessoa acaba se consolando. Com a evolução do processo, passam a ser 28122195806
28122195806
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28122195806 rememoradas outras cenas, agradáveis e desagradáveis, nem sempre seguidas de tristeza
28122195806
e choro, mas sempre com a consolação final. É um processo 28122195806de duração variável, porém 28122195806
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sempre lento, 28122195806
longo e acompanhado de graus variáveis de falta de interesse pelo mundo 28122195806
exterior, tristeza e seus corolários, que vão diminuindo conforme o processo avança. O
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03
processo vai gradualmente se extingüindo com desaparecimento da tristeza e do choro,
9:
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instalação da consolação
28122195806 e volta do interesse pelo mundo exterior. No final, com a quebra
:5
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definitiva da ligação afetiva, a pessoa perdida passa a ser apenas uma lembrança; o 28122195806
3
28122195806
02
sentimento de tristeza desaparece e28122195806
a vida afetiva retoma seu curso voltando a ser
/2
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possível novas ligações afetivas.
9/
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-1
b) do luto patológico 28122195806
m
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Por incapacidade de integrar a28122195806
perda (e suas conseqüências transformadoras) ao
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l.
ai
mundo mental, o processo normal do luto é interrompido através da identificação do 28122195806
28122195806
gm
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enlutado com a28122195806
pessoa morta. Existem várias formas e gradações de apresentação clínica
4@
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desta situação 28122195806
psicodinâmica, todas relacionadas com a depressão e tendo na melancolia
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a forma extrema.
flo
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ris
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significativa:
6
-0
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a) Freud foi o primeiro a apontar o papel da identificação do enlutado com o morto
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.9
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como “solução” para esta impossibilidade. Ele atribuiu à raiva (hostilidade) para com a
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
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28122195806 b) Melanie Klein foi a primeira a estabelecer a ligação entre os processos de luto
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a
m
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Acentuando o papel das relações objetais no primeiro ano de vida, e sempre na ótica da
s
ve
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Al
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aos processos 28122195806
psicológicos que elas desencadeiam (culpa e perseguição) um importante 28122195806
en
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Fl
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c) John 28122195806
Bowlby deu continuidade ao estudo iniciado por M. Klein em relação à
a
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ec
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adultos e suas expressões psiquiátricas. Mas, por não ter encontrado evidências de que a
Ap
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ne
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experiências de perda esteja restrito ao primeiro ano de vida, Bowlby discordou quanto
ris
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C
28122195806 ao papel dado por Klein tanto à hostilidade quanto ao período de grande vulnerabilidade
28122195806
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28122195806 às experiências de luto na infância. A partir de sua28122195806
observação clínica constatou que a
perda de uma pessoa amada sempre desencadeia
28122195806 um forte desejo de reunião, um
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sentimento de raiva (de intensidade variável) pela
28122195806 partida e, no final, a um certo grau de 28122195806
desapego. Este tipo de perda, para este autor, sempre dá origem não só à ansiedade de
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separação e ao28122195806
pesar, como também a processos de luto nos quais a agressão tem a 28122195806
função de reunião. Considera que o luto patológico decorre apenas da interferência de
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28122195806 processos defensivos que acabam desviando o processo normal de luto, não vendo
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28122195806 diferenças qualitativas entre os processos normal e patológico do luto.
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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Fonte: Luto Patológico. Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica. Hospital
28122195806
28122195806 Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Disponível em:
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http://www.medicinapsicossomatica.com.br/glossario/luto_patologico.htm
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28122195806 74. IADES – Januário Cicco – Hospitalar – 2014 28122195806
Maria, mãe de Francisca, portadora de uma fissura labiopalatal, apresentou o 28122195806
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28122195806 seguinte relato: “Não queria me separar de minha filha na cirurgia e na internação. Fui
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para o grupo de pais com as psicólogas, ortodentistas, médicos, assistentes sociais e 28122195806
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enfermeiras, que acontece toda semana na enfermaria e lutamos muito, até que 28122195806
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conseguimos finalmente o alojamento conjunto no hospital”. O atendimento em grupo
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descrito por Maria é uma ferramenta28122195806
privilegiada pelos psicólogos hospitalares e são
9:
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normalmente denominados de
:5
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(A) grupos Balint.
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(B) grupos sociais.
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(C) grupos de orientação e apoio.
9/
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-1
(D) grupos de controle. 28122195806
m
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co
(E) grupos psicanalítico. 28122195806
l.
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Gabarito: C 28122195806 28122195806 28122195806
gm
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4@
28122195806 Comentários: 28122195806
O candidato desavisado lê rápido e acha que o grupo serviu para conseguir
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hospedagem no alojamento conjunto no hospital. Essa leitura é equivocada. O único dado
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apoio e orientação”. Qual a função desse grupo? Orientar, educar e acolher. Sobre isso:
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-c
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6
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constituir-se em um meio facilitador para a ocorrência de reflexão e tomada de
.9
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21
consciência de28122195806
aspectos importantes envolvidos
28122195806 no processo de doença e hospitalização
.2
81
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de crianças. Além disso, o trabalho grupal implementado de modo criativo e adequado
-2
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28122195806 proporciona uma atmosfera de aceitação e ânimo para discussão e reflexão sobre novas
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a
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atitudes perante as questões que se apresentam.
Li
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psicológica com grupo de acompanhantes da pediatria: relato de experiência. Psicol.
o
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28122195806 28122195806
hosp. (São Paulo) [online]. 2006, vol.4, n.2 [citado 2014-07-30], pp. 1-15 . Disponível em: 28122195806
en
28122195806
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28122195806 28122195806
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
Fl
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
reúnem para a28122195806
discussão de um assunto específico. Esses grupos são conduzidos por um 28122195806
tia
ris
28122195806 28122195806
Constitui-se, assim, como um grupo de autoajuda formado principalmente por um 28122195806
28122195806
28122195806 pequeno número de profissionais que estão interessados28122195806 em melhorar as relações
28122195806 28122195806
interpessoais com os seus pacientes. 28122195806 28122195806
Sobre isso: 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
O GRUPO BALINT 28122195806 28122195806
Ao propor o grupo de médicos,28122195806
28122195806
Michael Balint estabeleceu certas especificidades 28122195806
para o setting a partir das questões que são suscitadas no encontro do médico com seu
28122195806
28122195806
28122195806
paciente no contexto da doença. Ao28122195806
focalizar essa relação, esse psicanalista estava
28122195806
03
apresentam recortes de situações semelhantes vivenciadas por eles e debatem. O
9:
28122195806 28122195806
conhecimento28122195806
da situação relatada vai sendo ampliado, destrinchado, aprofundado,
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
enquanto os participantes descortinam a situação28122195806médico-paciente-doença como um 28122195806
3
02
campo de análise. Assim pesquisam sobre o que acontece nessa situação particular na
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
perspectiva da atividade profissional do médico e considerando que o paciente apresenta
9/
28122195806 28122195806
-1
uma demanda que é singular, cujo atendimento
28122195806 adequado e construtivo implica em uma
m
28122195806 28122195806
postura de acolhimento, atenção, interesse, dedicação e pesquisa (BALINT, 1988).
co
28122195806
l.
ai
Balint adotava em sua clínica psicanalítica
28122195806 um posicionamento de disponibilidade 28122195806
gm
28122195806 28122195806
além do que era comum nos analistas. Esse era também o enfoque de Ferenczi, fundados
4@
28122195806 28122195806
ambos na perspectiva
28122195806de que o paciente considerado “difícil”, regredido, não pode ser
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
alcançado no nível da linguagem adulta que prevalece no complexo de Édipo. Ferenczi
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 escreveu um artigo sobre a confusão de línguas. O paciente, ao regredir, sai do nível
28122195806
-c
28122195806 28122195806
edípico e entra no nível psíquico que Balint denominou falta básica, em que prevalecem
6
-0
28122195806 28122195806
as condições que seriam mais próximas das que o paciente vivenciou enquanto criança,
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
antes da entrada do complexo de Édipo. Nesse nível da falta básica, a linguagem que pode
21
28122195806 28122195806
.2
fazer sentido é aquela que se aproxima do mundo das sensações, que contém elementos
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 afetivos, enquanto a linguagem adulta soa enigmática, desconhecida, sem sentido. Trata-
28122195806
a
m
28122195806
gratificações mútuas (BALINT, 1993). 28122195806
s
ve
Al
28122195806 28122195806
grupo como em igualdade com os demais participantes, como alguém que nada sabe 28122195806
en
28122195806
sobre o campo das relações e está a aprender também. Sempre que foi convocado a 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
apresentar-se 28122195806
como líder que sabe sobre relações adequadas ou sobre medicina ou
a
id
28122195806
ec
28122195806 doenças, ele se eximiu. Assim, em seu grupo as projeções que seriam direcionadas a um
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ego dominador, de líder, de saber, são mais bem distribuídas entre os participantes. O
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
como aquele que propõe a pesquisa e 28122195806
se engaja nela (MISSENARD, 1994).
ris
28122195806
C
03
(B) as pessoas 28122195806
estão à mercê dos estressores.
28122195806Por isso, são passivas e reagem de modo
9:
:5
pouco adaptativo às situações de estresse.
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(C) o modo de enfrentamento de uma crise pode ser determinado por história passada, 28122195806
3
28122195806
02
seus valores e crenças pessoais, mas tem pouco a ver com a avaliação da situação e com
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
seus recursos pessoais e sociais disponíveis para serem usados na situação.
9/
28122195806 28122195806
-1
(D) o conceito de Coping se aproxima 28122195806
do conceito de crise, pois trata-se de um processo
m
28122195806 28122195806
de manejo de demandas (internas ou externas)
28122195806 que são avaliadas como sobrecarregando
co
l.
ai
ou excedendo os recursos do indivíduo. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(E) o conceito28122195806
de Coping diz respeito a qualquer situação, boa ou ruim, que exige do
4@
28122195806
indivíduo esforços adaptativos.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
Gabarito: D
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 Comentários: Coping é uma mobilização do organismo para lidar com uma crise. Ele
28122195806
-c
28122195806 28122195806
depende da história do indivíduo, dos recursos disponíveis e da avaliação da situação.
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
76. IADES –28122195806
UFBA – Hospitalar – 2014
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 idade, que foi hospitalizada
28122195806 ao procurar atendimento médico com vários sinais de início
a
m
28122195806
s
28122195806 28122195806
psicóloga tentou abordar a paciente, mas ela parecia não ver ninguém, estava gemendo
en
28122195806 28122195806
e falando repetidamente que seu filho estava para nascer. Considerando essa situação
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
hipotética, é correta afirmar que o psicólogo hospitalar, para atender bem à paciente,
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
(A) pseudociese.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(D) simulação. 28122195806 28122195806
28122195806 (E) psicose puerperal. 28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806 28122195806
Comentários: Pseudociese é a gravidez psicológica.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
77. IADES – UFBA – Hospitalar – 201428122195806
28122195806 Sra. Isabel é mãe de Bruno, que nasceu com28122195806
mielomeningocele e hidrocefalia e
28122195806 28122195806
28122195806 apresentou o seguinte relato: “Não queria me separar de meu filho nas cirurgias e na
28122195806
internação na UTIN. Fui para o grupo de pais com
28122195806
28122195806
a psicóloga, médicos, assistentes
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 141 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
sociais e enfermeiras, que acontece toda semana na UTI neonatal, e vi que não estava
28122195806
28122195806 sozinha... Outras mães também estavam passando por dificuldades com seus bebês e isso
28122195806
28122195806 28122195806
me ajudou muito”. No que se refere ao atendimento em grupo descrito por Sra. Isabel é 28122195806
28122195806
correto afirmar que se trata de 28122195806
uma ferramenta privilegiada pelos psicólogos
28122195806 28122195806
28122195806 hospitalares que trabalham em hospitais e é normalmente denominado de grupo
28122195806
(A) Balint. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (B) de orientação e apoio 28122195806
(C) social. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(D) de controle.
28122195806 28122195806
28122195806
(E) psicanalítico.
28122195806
28122195806
03
Gabarito: B 28122195806
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
Comentários: Falou em grupo formado por pacientes e profissionais, falou em grupo de 28122195806
17
28122195806
3
apoio. Grupos Balint são apenas para profissionais de saúde.
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
78. IADES –28122195806
UFBA – Hospitalar – 2014
m
28122195806
co
Ao se pensar no bebê internado28122195806
na UTIN, deve-se lembrar de que ele, assim como
l.
ai
28122195806 28122195806
a criança que 28122195806
nasceu saudável, precisa ter seu desenvolvimento afetivo preservado e,
gm
28122195806
4@
28122195806 para que isso 28122195806
ocorra, será preciso da presença dos pais (Brasil, 2002). Cunha (2002)
40
28122195806 28122195806
mostra que o 28122195806
bebê prematuro, mesmo doente, tem sua capacidade de sedução muito
r1
28122195806
flo
28122195806 28122195806
conquistados 28122195806
por seu bebê. Em relação a esse assunto, assinale a alternativa que
-c
28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
(A) Apresentar28122195806
o bebê aos pais, mostrar a eles as competências já existentes no bebê
.9
28122195806
21
28122195806 28122195806
(B) Mostrar a 28122195806
diferença nos valores 28122195806
de saturação de oxigênio na presença deles e a
-2
28122195806 28122195806
Li
28122195806 28122195806
(D) Estar atento à comunicação do bebê.
o
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
(E) Lembrar a28122195806
todos que, mesmo sendo bebê, esse deve ser considerado como sujeito 28122195806
or
Fl
28122195806 dotado de emoções, que sente dor e possui sua própria individualidade, que deve ser
28122195806
a
id
28122195806 28122195806
respeitada.
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Comentários: Qual o motivo da questão ter sido 28122195806
anulada? Provavelmente por ter se
ne
28122195806
tia
confundido e ter pedido a assertiva correta. Temos 4 corretas e uma errada (letra B).
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
79. IADES – UFBA – Hospitalar – 2014 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Raramente as mães são preparadas psicologicamente
28122195806 28122195806 pelas equipes de saúde
durante a gestação para enfrentar uma UTI Neonatal (UTIN). O psicólogo hospitalar,
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
nesse ambiente, é muito importante para dar assistência
28122195806 às mães no sentido de ampará-
28122195806
las nesse momento difícil, marcado por sentimentos de medo, angústia, ansiedade e
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
culpa. Com relação ao trabalho do psicólogo na UTIN, assinale a alternativa que se afasta
28122195806
dos propósitos da atuação dele. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (A) Orientar as mães acerca de como 28122195806
lidar com o bebê, da importância do contato pele a
28122195806 pele e da conversa. 28122195806
28122195806 28122195806
(B) Acompanhar a mãe nas visitas ao seu filho, favorecendo a relação mãe filho para que
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 142 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
esta não fique prejudicada. 28122195806
28122195806 (C) Controlar o28122195806
índice de infecções hospitalares, a mortalidade dos bebês hospitalizados
28122195806 28122195806
e a regulação de leitos da UTIN. 28122195806 28122195806
(D) Mediar a relação entre a equipe e 28122195806
28122195806
28122195806
a mãe.
28122195806 (E) Estimular as mães a se integrarem e serem ativas no papel de mãe durante a
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 internação do 28122195806
filho.
28122195806 Gabarito: C 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
Controlar o índice de infecções hospitalares, a mortalidade dos bebês 28122195806
hospitalizados28122195806
e a regulação de leitos da UTIN, definitivamente, não é atribuição do 28122195806
28122195806
28122195806 psicólogo hospitalar.
28122195806
03
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
80. IADES – UFBA – Hospitalar – 2014
17
28122195806 28122195806
3
O espaço para o psicólogo atuar na obstetrícia é extremamente vasto, porém a 28122195806
28122195806
02
/2
28122195806
realidade mostra que são poucos profissionais
28122195806 que abrangem todas as atuações que a 28122195806
11
9/
literatura aponta. Assinale a alternativa que caracteriza
28122195806 28122195806 corretamente o papel do
-1
28122195806
psicólogo na obstetrícia.
m
28122195806 28122195806
co
(A) Auxiliar a equipe no diagnóstico28122195806
diferencial do Blues, depressão pós-parto e na 28122195806
28122195806
l.
ai
gm
psicose puerperal.
28122195806 28122195806
4@
28122195806
28122195806
(B) Realizar manobras
28122195806
28122195806 relacionadas à proteção ao períneo e ao manejo do polo cefálico
40
no momento do parto.
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
(C) Atuar apenas no pós-parto, auxiliando na amamentação e na inserção do pai. Evitar
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 a atuação durante o parto, pois é um momento exclusivo dos médicos e dos enfermeiros
28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
obstetras.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806
por seus médicos obstetras.
28122195806
28122195806
28122195806
a
Gabarito: A
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
psiquiátricos puerperais são caracteristicamente classificados como: disforia do pós- 28122195806
Al
28122195806
o
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806
81. IADES –28122195806
UFBA – Hospitalar – 2014 28122195806
a
id
28122195806
Em seu livro Manual de Psicologia Hospitalar, Simonetti (2004) apresenta três
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806
técnicas para que o psicólogo consiga promover a fala do paciente: a entrevista, a
28122195806
Ap
28122195806 28122195806
associação livre e o silêncio. No que28122195806
se refere a essas técnicas, assinale a alternativa
ne
28122195806
tia
28122195806 28122195806
C
28122195806 (A) O silêncio permite ao paciente uma fala sem roteiros, em que ele tem a oportunidade
28122195806
28122195806
de um espaço para falar o que vier à mente, assim o28122195806
psicólogo
28122195806
também exerce a função 28122195806
de uma escuta livre. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(B) Em ambas as técnicas, associação livre e entrevista, as perguntas buscam só a 28122195806
28122195806
obtenção de dados, sem privilegiar o vínculo paciente-psicólogo.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(C) No silêncio, não se deve valorizar, em um primeiro momento, temas relacionados à 28122195806
28122195806
doença, pois, se apenas a doença for valorizada,
28122195806 o psicólogo nada mais fará que repetir o
28122195806
28122195806 discurso médico. 28122195806
28122195806 (D) A associação livre é uma estratégia utilizada pelo psicólogo para alcançar assuntos
28122195806
28122195806 28122195806
mais acessíveis, como, por exemplo,28122195806
a doença ou28122195806
o motivo da internação, o uso dos
remédios, onde mora, a profissão, o estado civil.
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 143 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
(E) O silêncio é essencial e deve ser respeitado
28122195806 pelo psicólogo, pois ele estimula a fala do
28122195806 paciente ao funcionar como um vácuo, que puxa as palavras e pede para ser preenchido.
28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: E 28122195806 28122195806
Comentários: A letra “A” fala da associação livre. A “B” peca ao dizer que a entrevista não
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 privilegia o vínculo paciente-psicólogo. A “C”, o silêncio pode ressaltar qualquer assunto,
28122195806
sem limitações. Na “D”, a associação livre ajuda a alcançar assuntos mais inacessíveis (é 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 a entrevista que acessa assuntos mais acessíveis).
28122195806 Por fim, segundo Simonetti (Manual de
Psicologia Hospitalar, 2004, pps 116/117), para fazer falar o psicólogo se vale de três 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
técnicas: a entrevista, a associação livre e o silêncio.
28122195806 28122195806
Associação livre: o psicólogo explica para o paciente que ele pode falar sobre o
28122195806
28122195806 28122195806
03
que lhe 28122195806
vier a mente, que não existe uma pauta a ser seguida. “Vá falando sobre o
9:
28122195806
:5
que quiser e deixe que a partir disso eu vou trabalhando e perguntando o que
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
precisar”. A esse convite para uma fala livre deve corresponder, por parte do 28122195806
3
28122195806
02
psicólogo, uma escuta livre. Freud propôs que se escutasse sob atenção flutuante,
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
que não se fizesse uma seleção 28122195806
dos elementos28122195806
do discurso do paciente. [...]
9/
-1
Entrevista: O psicólogo faz perguntas objetivas ao paciente sobre o assunto que
28122195806
m
28122195806 28122195806
parece mais acessível: a doença, 28122195806 da internação, os remédios, onde mora,
o motivo
co
l.
ai
profissão, estado civil, política,28122195806
futebol, etc. Virtualmente qualquer coisa serve: o 28122195806
gm
28122195806 28122195806
importante é colocar em andamento a fala. Em ambas as técnicas, associação livre
4@
28122195806 28122195806
e entrevista, as perguntas buscam não só a obtenção de dados, mas
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
principalmente estabelecer o vínculo paciente-psicólogo e estimular a elaboração
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Fazer silêncio: o silêncio é poderoso; ele é como um vácuo, puxa as palavras, pede
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
idealmente, pela fala do paciente. Eventualmente pode ser preenchido pela fala
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 não como um fim em si mesmo. Costa Pereira (1999) recomenda: “o psicólogo
28122195806
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
psicólogo, e sim sua capacidade de permitir as palavras do paciente, e isso é tudo 28122195806
en
28122195806
o que pode ser feito em alguns momentos muito difíceis. Certas horas não 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
admitem palavras.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
82. IADES – UFBA – Hospitalar – 2014
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806
Comentários: 28122195806
Vamos pelo bom senso eliminando as absurdas: sabemos que a
28122195806
03
preparação não é suficiente para essa área e interfere na atuação profissional. Uma
9:
28122195806 28122195806
:5
especialização na área é desejável e é interessante
28122195806 28122195806
uma formação articulada com as 28122195806
17
28122195806
instituições de saúde.
3
28122195806 28122195806
02
Aqui vale uma citação:
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
A atuação do psicólogo na área hospitalar
28122195806acontece de maneira diferente da clínica
9/
28122195806
-1
28122195806
tradicional, pois existem diversos limites institucionais que permeiam o trabalho 28122195806
m
28122195806
co
psicológico em tal contexto. Além disso, é importante que o profissional aborde os temas
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
da hospitalização, considerando o significado
28122195806destes na vida do paciente.
gm
28122195806
4@
28122195806 O setting terapêutico
28122195806 tradicional oferece algumas possibilidades de intervenção muito
40
28122195806 28122195806
apreciadas na 28122195806
atuação clínica, como a mobilização do paciente em busca do serviço, o
r1
28122195806
flo
28122195806 28122195806
interrupções externas
28122195806e ainda, o espaço de escuta em completo sigilo (ANGERAMI-
-c
28122195806
6
CAMON, 1994).
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
Tais características
28122195806 não são possíveis quando pensamos na realidade institucional,
.9
28122195806
21
pois os atendimentos
28122195806acontecem pela iniciativa do profissional, não é estabelecido o
28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
contrato terapêutico, as interrupções são constantes (equipe médica, de enfermagem, de
-2
28122195806 28122195806
28122195806 limpeza), e o sigilo fica prejudicado já que o atendimento no leito não oferece nenhum
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
tipo de privacidade, sendo separado por poucos metros um paciente do outro. Portanto,
Li
28122195806
s
o psicólogo precisa ter claro que sua atuação no contexto hospitalar não é psicoterápica
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
dentro dos moldes do setting terapêutico.
o
tin
28122195806 28122195806
Dentro dessa questão, podemos perceber que é bastante comum psicólogos que 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
atuam em instituições hospitalares, onde dificilmente é possível aplicar os modelos
Fl
28122195806 28122195806
a
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
(CHIATTONE, 2009).
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 Alguns autores retratam a importância da Psicologia Hospitalar tendo como principal
28122195806
ne
28122195806 28122195806
objetivo minimizar o sofrimento causado pela hospitalização. O processo de 28122195806
tia
28122195806
ris
28122195806 hospitalização tem que ser encarado como um conjunto de fatos que se originam desse
28122195806
C
28122195806 28122195806
processo e suas implicações na vida do paciente, ou28122195806
seja, tudo o que permeia o bojo da 28122195806
28122195806 hospitalização (ANGERAMI-CAMON, 1994). 28122195806
28122195806 28122195806
Fonte: Lobo, Bruna Trevizoli Ferraz.28122195806
Vieira, Érico28122195806
Douglas. A Prática de Estágio em
Psicologia em uma Instituição De Saúde De Jataí-Go: Evolução pessoal e aprimoramento 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
professional. Revista Itinerarius Reflectionis. v.1 n˚28122195806
22. 2012. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 83. IADES – UFBA – Hospitalar – 2014 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 O trabalho de psicólogos hospitalares se revela tão intenso que já se pode falar em
28122195806
consolidação da área da psicologia hospitalar no Brasil,
28122195806 que inclusive já consegue realizar
28122195806
28122195806 28122195806
congressos ou encontros de âmbito nacional.
28122195806Em relação à atuação do psicólogo nessa 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 145 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
área, é correto afirmar que cabe ao psicólogo hospitalar
28122195806
28122195806 (A) trabalhar dificuldades conjugais e familiares geradas antes da doença em si, para
28122195806
28122195806 28122195806
poder promover a cura psíquica, considerando
28122195806 a condição clínica do paciente. 28122195806
(B) promover qualidade de vida dos membros da equipe, tratando a condição
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 psicodinâmica de cada um. 28122195806
(C) “psicologizar” a equipe
28122195806
para que sejam psicoterapeutizados quanto aos seus aspectos 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 emocionais, e assim haja uma troca simultânea
28122195806 de experiências entre ela e os pacientes.
(D) ser o único28122195806
responsável pela verdadeira humanização28122195806
do hospital. 28122195806
28122195806
(E) trabalhar 28122195806
a aceitação e adaptação dos limites do processo de adoecimento e do 28122195806
28122195806
28122195806 tratamento, o 28122195806
manejo da dor e do estresse, a tomada de decisões e o preparo para
03
procedimentos28122195806
invasivos, entre outros.
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
Gabarito: E
17
28122195806 28122195806
3
Comentários: O foco da psicologia hospitalar é, 28122195806
sobretudo, o paciente. Entre seus 28122195806
02
/2
28122195806
objetivos principais não está o trabalho conjugal antes da doença em si, qualidade de vida 28122195806
11
28122195806
dos membros da equipe ou ser o psicólogo de cada um da equipe. Também não é o único
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
responsável pela humanização das práticas de saúde nos hospitais. Cabe, portanto, 28122195806
m
28122195806
co
marcar a última como correta. São 28122195806
atribuições do psicólogo hospitalar: trabalhar a
l.
ai
28122195806 28122195806
aceitação e adaptação dos limites do processo de adoecimento e do tratamento, o manejo
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 da dor e do estresse, a tomada de decisões e o preparo para procedimentos invasivos,
28122195806 40
28122195806 28122195806
entre outros. 28122195806
r1
28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
84. IADES –28122195806
UFBA – Hospitalar – 2014
-c
28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
neurocirurgia 28122195806
utiliza-se dos conhecimentos da neuropsicologia para avaliar muitos
.9
28122195806
21
pacientes com28122195806
lesões cerebrais ou outras doenças que atingem o sistema nervoso central.
28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
A avaliação neuropsicológica é uma importante
28122195806 ferramenta de trabalho que consiste em
-2
28122195806
28122195806 uma avaliação que
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
(A) é padronizada e inclui a anamnese e testes de funções cognitivas superiores.
Li
28122195806
s
ve
28122195806 28122195806
verbal; leitura e escrita.
o
tin
28122195806 28122195806
(C) exclui atenção
en
28122195806 28122195806
pensamento; raciocínio lógico e cálculo.
Fl
28122195806 28122195806
a
28122195806
realizada para verificar não só 28122195806
as disfunções, mas também as
ec
28122195806
ar
28122195806 28122195806
(E) não é adequada para avaliar as 28122195806
funções cognitivas superiores e nem os aspectos
ne
28122195806
tia
emocionais do paciente.
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Gabarito: D
C
28122195806 28122195806
Comentários: Gabarito retificado. Para a banca, a avaliação neuropsicológica pode fazer 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
uma avaliação prospectiva do sujeito. 28122195806
Essa é a posição da banca (discordo, mas não brigo
28122195806
com ela). 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
85. IADES – HUOL – Hospitalar – 2014
28122195806
De acordo com a literatura da área28122195806
de psicologia da saúde, é correto afirmar que, no
28122195806 28122195806
28122195806 momento da avaliação psicológica do paciente internado, o trabalho do psicólogo
28122195806
28122195806 hospitalar normalmente difere daquele que é desenvolvido em um psicodiagnóstico
28122195806
28122195806 28122195806
tradicional? 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 146 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
(A) Sim, pois, no período de hospitalização,
28122195806
o psicólogo deve avaliar o momento
28122195806 específico do adoecimento e suas repercussões na vida do paciente.
28122195806
28122195806 28122195806
(B) Não, pois toda avaliação psicológica
28122195806 consiste em um psicodiagnóstico, 28122195806
independentemente do local onde se realize.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (C) Não, somente quando o psicólogo utiliza teste28122195806
na sua avaliação, o que raramente
acontece em um trabalho dentro dos hospitais.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (D) Sim, pois o psicólogo hospitalar 28122195806
deve avaliar as defesas utilizadas pela equipe de
saúde que interferem no estado clínico do paciente.28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(E) Não, pois o28122195806
psicólogo hospitalar deve avaliar o nível de adesão do paciente às normas 28122195806
e aos procedimentos hospitalares. 28122195806
28122195806 28122195806
03
Gabarito: A 28122195806
9:
28122195806
:5
Comentários: No contexto hospitalar
28122195806 a avaliação psicológica tende a ser realizada
28122195806
17
28122195806 28122195806
somente no período de internação e possui como foco sempre na doença e na sua relação 28122195806
3
28122195806
02
com a vida do paciente (limitações, estratégias usadas para enfrentamento
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
psicológico/social, o processo adaptativo, o psiquismo do doente, o surgimento de
9/
28122195806 28122195806
-1
quadros psicopatológicos reativos, a relação do paciente com sua doença, etc.). Assim,
28122195806
m
28122195806 28122195806
co
na avaliação psicológica no contexto hospitalar,
28122195806 temos uma mudança de contexto e foco.
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
86. IADES –28122195806
HUOL – Hospitalar – 2014
4@
28122195806 40
28122195806 No hospital, 28122195806
ao avaliar ou intervir junto ao paciente, o psicólogo não observa
r1
28122195806 28122195806
rotineiramente
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806
(A) o processo 28122195806
adaptativo. 28122195806
-c
28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
(C) o surgimento de quadros psicopatológicos reativos.
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
(E) a relação do28122195806
paciente com sua doença.
-2
28122195806
28122195806 Gabarito: D 28122195806
a
m
28122195806 28122195806
Comentários: Os transtornos mentais apenas são avaliados no paciente em caso de
Li
28122195806
s
ve
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
87. IADES –28122195806
HUOL – Hospitalar – 2014
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
As instituições podem ser definidas como as 28122195806
normas culturais, históricas, sociais
Fl
28122195806
a
28122195806
ec
28122195806 28122195806
e atravessa todos os níveis da rede social. Em relação à instituição hospitalar, segundo
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
(A) o hospital geral é caracterizado por regras, rotinas, condutas específicas, dinâmicas 28122195806
tia
28122195806
ris
28122195806 que não devem ser respeitadas e seguidas pelo psicólogo hospitalar, pois ele lida com os
28122195806
C
28122195806 28122195806
aspectos subjetivos e não objetivos do tratamento. 28122195806 28122195806
28122195806 (B) a instituição, com suas características, não limita as possibilidades de atuação do
28122195806
28122195806 28122195806
psicólogo hospitalar, pois ele deve ser28122195806
independente28122195806
e soberano quanto à sua clínica.
(C) o ambiente hospitalar não interfere no desempenho técnico e na definição da tarefa 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
psicológica. 28122195806 28122195806
(D) o modelo28122195806
biopsicossocial, adotado por
28122195806
todos os psicólogos da saúde, foi 28122195806
28122195806 (E) os papéis, as atitudes e as atividades do psicólogo, ainda hoje, não são bem
28122195806
delimitados pelas instituições de saúde ou pelo
28122195806
28122195806
próprio profissional.
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 147 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: E 28122195806
28122195806 Comentários: 28122195806
Regras que NÃO devem ser respeitadas? Nunca. A instituição limita as
28122195806 28122195806
possibilidades de atuação do psicólogo hospitalar e interfere no desempenho técnico e 28122195806
28122195806
na definição da tarefa psicológica. Por fim, o modelo consiliente de saúde não superou,
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 ainda, o modelo biomédico. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Quando as informações sobre a atuação de um profissional são simplificadas deste
28122195806
modo, cabe a reflexão sobre em que momento os papéis não foram bem definidos. Este 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
dado sugere a 28122195806
hipótese de Chiattone (2000), quando afirma que muitas vezes o próprio 28122195806
psicólogo não tem consciência de quais sejam suas tarefas e seu papel dentro da
28122195806
28122195806 28122195806
03
instituição, podendo gerar experiências mal sucedidas dentro do ambiente hospitalar,
9:
28122195806 28122195806
:5
perpetuando imagem e identidade profissionais errôneas e confusas.
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Assim, se o psicólogo deixa de orientar os profissionais da equipe sobre suas 28122195806
3
28122195806
02
atribuições, sua atuação e/ou em que28122195806
momento a equipe deve solicitar o serviço, está 28122195806
/2
11
28122195806
negligenciando uma parte de sua tarefa que é 28122195806
proporcionar a integralização e a
9/
28122195806
-1
humanização 28122195806
dentro do ambiente hospitalar (Campos, 1988, citado por Yamamoto & 28122195806
28122195806
m
co
Cunha, 1998). 28122195806
l.
ai
Fonte: WAISBERG, Ariane David; 28122195806
VERONEZ, Fulvia de Souza; TAVANO, Lílian 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 D’Aquino e PIMENTEL,
28122195806 Maria Cecíli. A atuação do psicólogo na Unidade de Internação
40
28122195806 28122195806
de um hospital de reabilitação. Psicol. hosp. (São Paulo) [online]. 2008, vol.6, n.1
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
-c
28122195806 28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
88. IADES –28122195806
EBSERH – UFPI – Psicólogo Hospitalar – 2012
-2
28122195806
28122195806 Apesar do avanço tecnológico das cirurgias e anestesias, o paciente cirúrgico nunca
28122195806
a
m
28122195806
se sente totalmente seguro, pois este28122195806
procedimento tende a gerar intenso desconforto
Li
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
impotência, isolamento, medo da morte, da dor, da mutilação, de ficar incapacitado e
o
tin
28122195806 28122195806
das mudanças na sua imagem corporal. Assim, diante da necessidade de realizar uma
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
cirurgia, o paciente sente ameaçada a sua integridade física e psicológica. Acerca da
Fl
28122195806 28122195806
a
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
correta.
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 (A) A cirurgia, em si, pode alterar a imagem corporal do paciente levando-o a desenvolver
28122195806
ne
28122195806 28122195806
dificuldades de28122195806
adaptação e produzindo no indivíduo um superávit na relação do sujeito
tia
28122195806
ris
28122195806 28122195806
outro. 28122195806 28122195806
28122195806 (B) Entende-se que o paciente está efetivamente preparado
28122195806para realizar uma cirurgia,
28122195806 28122195806
sendo desnecessária à atuação psicológica neste momento.
28122195806 28122195806
(C) Faz-se necessário o psicólogo atuar no sentido de reorganizar o esquema da
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
consciência do paciente no mundo, ou seja, seu novo esquema corporal que foi
28122195806 28122195806
modificado pela intervenção cirúrgica.
28122195806 28122195806
28122195806
(D) A tensão e ansiedade no pré-operatório
28122195806 contribuem para a alta aderência ao
28122195806 programa de reabilitação e reduzem o risco de outras intercorrências no pós-operatório.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (E) A efetivação de um bom acompanhamento
28122195806 psicológico no pré-operatório não tem
influência direta nas reações do paciente no trans e 28122195806
28122195806 no pós-operatório.
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 148 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: Essa questão saiu do seguinte artigo:
28122195806
28122195806 Atendimento psicológico em clínica cirúrgica
28122195806
28122195806 28122195806
A cirurgia é uma especialidade da28122195806
medicina voltada para a cura de doenças, com a 28122195806
atuação do profissional diretamente no local atingido, unindo, cortando ou retirando o
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 que está prejudicado. Sabe-se que esta especialidade é utilizada desde o inicio da
28122195806
civilização sendo aperfeiçoada através da tecnologia.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Apesar do avanço tecnológico das 28122195806
cirurgias e anestesias, o paciente cirúrgico nunca
se sente totalmente seguro, pois este procedimento tende a gerar intenso desconforto 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
emocional, onde o indivíduo tem o seu futuro incerto, manifestando sentimentos de 28122195806
28122195806
impotência, isolamento, medo da morte, da dor, da mutilação, de ficar incapacitado, das
28122195806
28122195806 28122195806
03
mudanças na 28122195806
sua imagem corporal.28122195806
Assim, diante da necessidade de realizar uma
9:
:5
cirurgia, o paciente sente ameaçada a sua integridade física e psicológica.
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Acresce-se o fato de que a cirurgia, em si, pode alterar a imagem corporal do paciente 28122195806
3
28122195806
02
levando-o a desenvolver dificuldades de adaptação e produzindo no indivíduo um déficit
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
na relação do sujeito no mundo, e28122195806
do sujeito-mundo traduzindo-se no plano da
9/
28122195806
-1
motricidade, da percepção e da relação com o outro.
28122195806
m
28122195806 28122195806
Entende-se então, que nenhum paciente está efetivamente preparado para realizar
co
28122195806
l.
ai
uma cirurgia, sendo necessário à atuação psicológica neste momento. O psicólogo deve 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
atuar com o objetivo de minimizar a angústia e ansiedade do paciente, favorecendo a
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 expressão dos sentimentos e auxiliando na compreensão da situação vivenciada,
28122195806
r1
28122195806 28122195806
proporcionando também, um clima de confiança entre o paciente e equipe de saúde, e
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Faz-se necessário também, o psicólogo atuar no sentido de reorganizar o esquema da
6
-0
28122195806 28122195806
58
consciência do paciente no mundo, ou seja, seu novo esquema corporal que foi
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
modificado pela intervenção cirúrgica, pois, cada indivíduo, vivencia de acordo com sua
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 É fato que a reconstrução
28122195806 positiva desta nova imagem é necessária para o êxito da
a
m
28122195806
s
28122195806
da psicologia28122195806
da saúde-hospitalar na atenção ao paciente cirúrgico. Acta Cir. 28122195806
en
or
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
a
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28122195806
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28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806
O crescente desenvolvimento técnico da medicina 28122195806
e dos hospitais provocou o 28122195806
28122195806
28122195806 deslocamento do lugar da morte, que raramente ocorre em casa. O fim da vida pode ser
28122195806
acompanhado de muito sofrimento, 28122195806
pacientes28122195806
28122195806
e familiares podem se sentir
28122195806
abandonados. Em relação ao tema e às28122195806
relações que o acompanha, assinale a alternativa 28122195806
28122195806 28122195806
correta. 28122195806 28122195806
(A) A morte no28122195806
contexto hospitalar traz para os profissionais de saúde a impossibilidade 28122195806
28122195806
de entrar em contato com os seus processos de morte e finitude.
28122195806
28122195806 (B) Os profissionais de saúde não vivem processos de luto pela perda de alguns de seus
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
pacientes. 28122195806
(C) O medicinal evoca uma função, a de cuidar, e está28122195806
28122195806 presente tanto em quem trata como
28122195806
paciente sempre funciona em harmonia com o 28122195806
em quem é tratado. O medicinal do28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 149 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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medicinal do profissional de saúde. 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 (D) O prolongamento da vida e o avanço da técnica medica trouxeram um convívio maior
28122195806
28122195806 28122195806
com os processos de morrer para familiares
28122195806e profissionais da área de saúde. Vê-se a 28122195806
preocupação de abrir espaços de compartilhamento
28122195806 pela maior convivência com a
28122195806 28122195806
28122195806 morte. 28122195806
(E) O paciente,28122195806
quando internado na UTI, por vezes sofre perdas físicas, mas não ao nível 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 de sua singularidade e subjetividade. 28122195806
Gabarito: D 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
Questão saiu daqui: 28122195806
Várias mentalidades diante da 28122195806
morte se fazem presentes no início do século XXI:
28122195806 28122195806
03
a morte interdita, a reumanizada ou 28122195806
a escancarada (Kovács, 2003c). Ariès (1977), ao se
9:
28122195806
:5
referir à morte interdita, cita atributos como: vergonha, fracasso, erro médico. Esse tipo
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
de morte constitui evento solitário, e a expressão do sofrimento deve ser minimizada, 28122195806
3
28122195806
02
sem rituais. A caricatura que melhor28122195806
a representa é a do ser humano que não pode
/2
11
28122195806 28122195806
morrer, com tubos em todos os orifícios do corpo,28122195806
tendo por companhia ponteiros e
9/
28122195806
-1
ruídos de máquinas. O ser humano fica, assim, expropriado de sua morte. O silêncio
28122195806
m
28122195806 28122195806
impera, tornando penosa a atividade 28122195806 profissionais de saúde com pacientes
dos
co
l.
ai
gravemente enfermos. O prolongamento da vida e do tempo da doença amplia o convívio 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
entre pacientes, familiares e equipe de cuidados, com aumento do estresse e risco de
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 colapso. 28122195806
r1
28122195806 28122195806
Ao se priorizar, no hospital, salvar pessoas a qualquer custo, a ocorrência da morte
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 pode fazer com que o trabalho da equipe de saúde seja visto como frustrante e sem
28122195806
-c
28122195806 28122195806
significado, uma das principais razões para o estresse e o colapso, conhecidos como
6
-0
28122195806 28122195806
58
síndrome de Burnout. Não conseguir evitar, adiar a morte ou aliviar o sofrimento pode
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
trazer ao profissional a vivência de seus limites, da sua impotência e finitude (Carvalho,
21
28122195806 28122195806
.2
2004).
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Com o 28122195806
avanço da tecnologia médica, os profissionais se preocupam com a
a
m
28122195806 manutenção da vida, tendo que cuidar de ponteiros e luzes que monitoram as funções
28122195806
Li
28122195806
s
vitais de seus pacientes. Conversar com eles, ouvir seus sentimentos e suas emoções fica,
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Kovács, 2003a).28122195806
en
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or
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O prolongamento da vida e o avanço da técnica médica trouxeram um convívio maior
a
id
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ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
morte.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Fonte: KOVACS, Maria Júlia. Instituições de saúde e a morte: Do interdito à
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comunicação. Psicol. cienc. prof. [online]. 2011,
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98932011000300005&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1414-9893. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-
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98932011000300005.
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28122195806
28122195806
28122195806 90. IADES – EBSERH – UFPI – Psicólogo Hospitalar – 2012
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
Em relação ao papel do psicólogo na realidade institucional, assinale a alternativa
28122195806
correta. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(A) A atuação do psicólogo no contexto hospitalar pode ser definida como prática
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 150 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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psicoterápica, ou seja, se dá de acordo28122195806
28122195806
com um “setting terapêutico” definido e preciso.
28122195806
28122195806 (B) O psicólogo hospitalar deve ter como objetivo principal a minimização do sofrimento
28122195806
28122195806 28122195806
provocada pela hospitalização. 28122195806 28122195806
(C) O aprendizado acadêmico do psicólogo28122195806 é suficiente para embasar sua atuação
28122195806 28122195806
28122195806 institucional. 28122195806
(D) A atuação do psicólogo num hospital não deve ser submetida à vontade ou desejo do 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 paciente de receber ou não esse tipo de ajuda.
28122195806
(E) Não deverá haver limites de atuação para o psicólogo dentro de uma instituição, ou 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
seja, o atendimento do psicólogo não precisará ser norteado a partir dos princípios 28122195806
28122195806
institucionais. 28122195806
28122195806 28122195806
03
Gabarito: B 28122195806
9:
28122195806
Comentários: 28122195806
A atuação do psicólogo28122195806
hospitalar não é uma prática psicoterapêutica em
:5
17
28122195806 28122195806
si, mas um conjunto de ações para a redução do sofrimento. Para isso, adapta alguns 28122195806
3
28122195806
02
fundamentos terapêuticos, como o trabalho em grupo, e da avaliação psicológica para
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
esse contexto.
9/
28122195806 28122195806
-1
Mas, qual o objetivo da psicologia hospitalar?
28122195806
m
28122195806 28122195806
Tendo como principal objetivo “a minimização do sofrimento provocado pela
co
28122195806
l.
ai
hospitalização” (Angerami-Camon, 1994b: 23), a Psicologia Hospitalar sustenta que a 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
atuação junto28122195806
ao paciente deve ser absolutamente focal às questões da
4@
28122195806 40
28122195806 hospitalização/adoecimento, vinculando essa delimitação às características da
28122195806
r1
28122195806 28122195806
instituição hospitalar.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 Nesse aspecto, a ênfase recai sobre a análise das circunstâncias associadas à
28122195806
-c
28122195806 28122195806
internação: distanciamento da família e círculo social, separação dos pertences pessoais
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
ainda dos padrões de atendimento, identificação do indivíduo através do número de seu
21
28122195806 28122195806
.2
leito ou de seu28122195806
diagnóstico, pouca participação do paciente no que se refere ao plano de
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 investigação e 28122195806
tratamento médico, exames muitas vezes invasivos, defrontamento com
a
m
28122195806 diagnósticos graves, intenso sofrimento físico, tempo prolongado de hospitalização etc.
28122195806
Li
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s
geral: : implicações com o desejo do analista.Psicol. cienc. prof. [online]. 2003, vol.23, n.2 28122195806
28122195806
o
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[cited 2014-07-31], pp. 84-91 . Available from: 28122195806
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98932003000200012. 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806
ris
28122195806
Chiattone (2000), assinale a alternativa correta. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (A) O estágio pré-paradigmático em que ainda se encontra a psicologia hospitalar não é
28122195806
um reflexo das contradições inerentes 28122195806
à criação
28122195806
28122195806
da psicologia como ciência
28122195806
independente. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(B) A formação do psicólogo é especialista, mas a28122195806
demanda de mercado requer um 28122195806
generalista; daí existe um grande conflito da área hospitalar, em que a formação é 28122195806
28122195806
28122195806
contrária à prática profissional demandada.
28122195806
28122195806 (C) A psicologia hospitalar é uma área tão nova28122195806
que ainda não consegue realizar
28122195806 28122195806
28122195806 congressos ou encontros de âmbito nacional no Brasil.
28122195806
(D) O trabalho de psicólogos em hospitais destina-se
28122195806 ao atendimento de pacientes
28122195806
28122195806 28122195806
psiquiátricos, pois estes apresentam28122195806
os distúrbios que são objetos de estudo e de 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 151 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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intervenção da psicologia. 28122195806
28122195806 (E) Ainda hoje,28122195806
não há um consenso quanto à atuação dos psicólogos hospitalares no
28122195806 28122195806
Brasil, pois “faz-se” a psicologia hospitalar de forma distinta nos diferentes hospitais, 28122195806
28122195806
onde cada psicólogo atuante adere 28122195806
à sua própria orientação teórica e experiência
28122195806 28122195806
28122195806 adquirida na prática. 28122195806
Gabarito: E 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Comentários: Segundo Chiattone, a psicologia,
28122195806 não só a hospitalar, ainda se encontra em
estágio pré–paradigmático. Seus membros não conseguem estabelecer uma conciliação 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
sobre questões28122195806
teóricas e metodológicas e cada grupo adere à sua própria orientação. 28122195806
Esse baixo grau de desenvolvimento 28122195806
é resultado, entre outras coisas, das contradições
28122195806 28122195806
03
existentes no desenvolvimento da psicologia no Brasil.
9:
28122195806 28122195806
O objetivo da psicologia hospitalar não é tratar pacientes psiquiátricos, mas de
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
reduzir o sofrimento de todos os internados.
3
28122195806 28122195806
02
Por fim, de fato, temos uma fragmentação da atuação do psicólogo hospitalar na
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
prática, onde cada psicólogo atuante adere à sua própria orientação teórica e experiência
9/
28122195806 28122195806
-1
adquirida na prática. 28122195806
m
28122195806 28122195806
co
28122195806
l.
ai
92. IADES – EBSERH – HUOL – Psicólogo Hospitalar
28122195806 – 2013 28122195806
gm
28122195806 28122195806
De acordo com Simonetti (2004), o trabalho psicológico com doentes, no contexto
4@
28122195806 28122195806
hospitalar, tem28122195806
como objetivo
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
(A) levar à cura física da doença.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(C) trabalhar as fantasias, os medos e as emoções dos familiares.
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
21
28122195806
Gabarito: E 28122195806
28122195806
-2
28122195806
28122195806 Comentários: 28122195806
Simonetti fala que a filosofia da psicologia hospitalar é curar sempre que
a
m
28122195806
possível, aliviar quase sempre, escutar sempre. Outra filosofia é a seguinte: a medicina
28122195806
Li
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
adoecimento. 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
93. IADES –28122195806
EBSERH – HUOL – Psicólogo Hospitalar – 2013
a
id
28122195806
ec
28122195806
No início do atendimento emergencial com um 28122195806
indivíduo delirante que chega ao
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
(A) explorar o 28122195806
máximo possível com perguntas.
tia
28122195806
ris
28122195806 28122195806
(C) esclarecer dados da realidade, de forma a extinguir o surto.
28122195806 28122195806
28122195806 (D) recomendar choques elétricos. 28122195806
28122195806 28122195806
(E) confrontar o delírio apresentando 28122195806
dados da realidade.
28122195806
Gabarito: B 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: Não faço ideia de qual autor deu essa indicação. Alguém tem alguma 28122195806
28122195806
sugestão? 28122195806 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
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28122195806 94. IADES – EBSERH - HC-UFTM –28122195806
Psicólogo Hospitalar – 2013
A interconsulta no ambiente hospitalar é entendida
28122195806 como “a ação de
28122195806 um profissional
28122195806 28122195806
de saúde no processo de atendimento
28122195806que um paciente vem recebendo. A 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 152 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
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responsabilidade pelo atendimento global do paciente é do profissional que fez o pedido
28122195806
28122195806 de interconsulta.” (Gorayeb, 2001). Com base nessa informação, é correto afirmar que o
28122195806
28122195806 28122195806
psicólogo especialista que trabalha em28122195806
hospital geral estaria corretamente acionado para 28122195806
atender em interconsulta no caso de 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (A) estabilizar um quadro psicótico que requeira o uso de psicofármacos.
28122195806
(B) acionar a rede psicossocial de garantia de direitos para tramitar uma internação 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 domiciliar de paciente em cuidados paliativos.
28122195806
(C) realizar o tratamento da dor em paciente com crise aguda de hérnia de disco.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(D) realizar a 28122195806
alta social de paciente que já recebeu alta médica, mas se encontra em 28122195806
28122195806
vulnerabilidade 28122195806
28122195806
social importante e impeditiva de autocuidado.
03
(E) colaborar na melhor aceitação de um diagnóstico e(ou) prognóstico.
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
Gabarito: E
17
28122195806 28122195806
3
Comentários: Orientações sobre a interconsulta: 28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
A interconsulta em psicologia, tal como desenvolvida no hospital alvo do presente 28122195806
11
28122195806
9/
estudo, inspira-se no modelo da interconsulta psiquiátrica
28122195806 28122195806 preconizado por Botega
-1
28122195806
(2006), definido como um instrumento metodológico utilizado pelo profissional da saúde 28122195806
m
28122195806
co
mental para compreender e aprimorar a assistência ao paciente no hospital geral, por
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
meio do diagnóstico e tratamento de problemas
28122195806 28122195806 psicológicos, dificuldades interpessoais
4@
28122195806 e dilemas institucionais
28122195806 envolvendo o paciente, a família e a equipe de saúde.
40
28122195806 28122195806
A interconsulta
28122195806psiquiátrica, na concepção de Schmitt e Gomes (2005), teria por
r1
28122195806
flo
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
os profissionais de saúde mental de outras especialidades da área da saúde. De acordo
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
interdisciplinar. Por sua vez, Guerreiro et al. (2009) descrevem a interconsulta em saúde
-2
28122195806 28122195806
28122195806 mental como 28122195806
uma tentativa de integração das dimensões biológica, psicológica e
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806 28122195806
adoecimento.
o
tin
28122195806 28122195806
Em relação aos objetivos mencionados anteriormente, a interconsulta psicológica 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
se assemelha àquela desenvolvida pelos psiquiatras,28122195806
com exceção da realização de exame
Fl
28122195806
a
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
possível identificar pontos de afinidade metodológica entre o modelo de assistência
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
perspectiva de28122195806
Botega (2006), a atuação do profissional interconsultor em saúde mental 28122195806
tia
ris
28122195806 28122195806
da intervenção dependerá, entre outros fatores, do estabelecimento
28122195806 de um contato inicial 28122195806
28122195806 satisfatório entre o profissional solicitante e o interconsultor,
28122195806 com vista a esclarecer a
28122195806 28122195806
razão do pedido e compreender a história clínica e pessoal
28122195806 do paciente, o que permitirá
28122195806
o planejamento de estratégias mais apropriadas
28122195806
28122195806
ao caso em questão. Devem-se observar 28122195806
28122195806
as motivações, o grau de proximidade afetiva, as 28122195806 preocupações, os sentimentos e as 28122195806
reações dos profissionais
28122195806 atuantes no cuidado ao paciente.
28122195806
28122195806
[...] 28122195806
28122195806
28122195806
Considerável parcela da amostra revela como
28122195806
fatores motivacionais para a
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 153 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 28122195806
encontrados por Carvalho e Lustosa (2008) assim como por Nakabayashi et al. (2010), que
28122195806
28122195806 verificaram em sua pesquisa frequências relevantes de transtornos de adaptação e
28122195806
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depressão nos pacientes assistidos pela interconsulta psiquiátrica.
28122195806 28122195806
De acordo com outro estudo neste tema, dificuldades de aceitação do diagnóstico
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 e/ou prognóstico, somatizações, ansiedade exacerbada 28122195806diante de procedimentos,
tristeza/depressão eliciadas pelo quadro clínico ou pelo isolamento social decorrente da 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 hospitalização constituem os principais motivos para se efetuar um pedido de
28122195806
interconsulta do psicólogo a um paciente internado (Marinho & Caballo, 2001). 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
Aprofundando-se as pesquisas, foi encontrado em Judd et al. (2010) que as principais 28122195806
28122195806
razões de encaminhamento para interconsulta
28122195806em saúde mental compreendiam quadros
28122195806 28122195806
03
depressivos, antecedentes psiquiátricos e preocupação quanto à capacidade de
9:
28122195806 28122195806
enfrentamento28122195806
das pacientes internadas em um hospital-maternidade.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Além disso, sabe-se que a vivência do adoecimento e hospitalização relaciona-se 28122195806
3
28122195806
02
diretamente aos aspectos psicológicos28122195806
do paciente e pode propiciar condições favoráveis
/2
11
28122195806 28122195806
para uma abordagem das questões 28122195806
subjetivas. Como uma possível resposta a essa
9/
28122195806
-1
demanda, a psicologia hospitalar vem se desenvolvendo no âmbito de um novo
28122195806
m
28122195806 28122195806
paradigma, que busca uma visão mais ampla do ser humano e privilegia a articulação
co
28122195806
l.
ai
entre diferentes formas de conhecimento (Simonetti, 2004).
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Fonte: SANTOS, Nátali Castro Antunes et al. Interconsulta psicológica: demanda e
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 assistência em hospital geral. Psicol. estud. [online]. 2011, vol.16, n.2 [cited 2014-07-31],
28122195806
r1
28122195806 28122195806
pp. 325-334 . Available from:
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
28122195806
-c
28122195806 28122195806
73722011000200016&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-7372. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-
6
-0
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58
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806
s
28122195806 28122195806
insere o termo28122195806
“instituições totais”, referindo-se a(ao)
en
28122195806
or
(A) espaços que privilegiam a multiplicidade de trocas entre as pessoas e a multiplicação 28122195806
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
de oportunidades, o que favorece a reabilitação do usuário.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
(B) uma nova clínica apoiada na ética do sujeito e no 28122195806
desenvolvimento de autonomias.
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 (C) espaços que se caracterizam por interromper, ou mesmo eliminar, o contato de seus
28122195806
ne
28122195806 28122195806
moradores com a comunidade e restringir esses contatos ao interior da vida institucional. 28122195806
tia
28122195806
ris
28122195806 28122195806
permanece na instituição durante o dia para atividades terapêuticas, ocupacionais ou 28122195806
28122195806
28122195806 recreativas. 28122195806
28122195806 28122195806
(E) espaços que se organizam em equipes multidisciplinares
28122195806 28122195806 e buscam implementar
novas estratégias de atendimento que28122195806
mantenham 28122195806
28122195806 o paciente em seu meio, evitando a 28122195806
segregação e exclusão. 28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806 28122195806
28122195806
03
(D) termos utilizados
28122195806 como referência ao processo de prevenção de internações
9:
28122195806
:5
inadequadas em 28122195806 28122195806
instituições psiquiátricas.
17
28122195806 28122195806
(E) conceitos que se referem ao trabalho exclusivo com
3
o paciente asilar que teve todos 28122195806
28122195806
02
/2
28122195806
os seus vínculos rompidos e precisa ser encaminhado para outras instituições de abrigo, 28122195806
11
28122195806
porém sem o enfoque medicamentoso.
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
Gabarito: B 28122195806
m
28122195806
co
Comentários: Desinstitucionalização28122195806
é o processo de independência em relação às
l.
ai
28122195806 28122195806
instituições, como o Estado e a família. Desospitalização é o processo de independência
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 em relação ao hospital.
28122195806Desse modo, temos um paciente que tem alta de um hospital, por
40
28122195806 28122195806
exemplo, mas 28122195806
que ainda está dependente da família para a manutenção de sua dignidade
r1
28122195806
flo
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
-2
2812219580628122195806
multiprofissional. 16.2. Definição de papéis em equipes
28122195806 28122195806
a
m
28122195806 28122195806
multiprofissionais: atribuições e28122195806
responsabilidades
Li
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
28122195806
en
28122195806
profissionais de diferentes disciplinas ou áreas de conhecimento, visando abordar 28122195806
or
28122195806 28122195806
questões complexas de forma integrada. Embora haja muitos benefícios nesse tipo de
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
abordagem, também existem limites e desafios a serem considerados. O ideal é sempre
ec
28122195806 28122195806
trabalhar com equipes interprofissionais (interdisciplinares).
ar
28122195806 28122195806
entender a sua natureza e diferenciação em ralação28122195806
as outras formas de organização de
ne
28122195806
tia
28122195806 28122195806
Equipes interprofissionais são equipes formadas por profissionais de mais de um
C
28122195806 28122195806
campo de conhecimento profissional e que podem atuar em uma das etapas a seguir:
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a) Caracterização do fenômeno estudado:
28122195806
é o entendimento
28122195806
de cada caso a partir do
viés de cada disciplina trabalhada.
28122195806 28122195806
28122195806
b) Atuação conjunta: é o atendimento integrado
28122195806
de um caso por profissionais de 28122195806
28122195806
diferentes áreas. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
Essas equipes são, portanto, 28122195806
equipes
interdisciplinares. O que são equipes
28122195806 28122195806
28122195806 interdisciplinares? Para não termos 28122195806
confusões quanto ao tipo de equipes formadas,
28122195806 podemos sintetizar em um quadro três28122195806
modalidades de atuação conjunta:
28122195806 28122195806
Multidisciplinaridade Interdisciplinaridade
28122195806 Transdisciplinaridade 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 155 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
- Envolve mais de uma - Envolve28122195806
mais de uma - Representar um nível de
28122195806 disciplina 28122195806 disciplina integração disciplinar
28122195806 28122195806
- Cada disciplina - Adota uma perspectiva além
28122195806 da 28122195806
envolvida mantém sua teórico-metodológica
28122195806 interdisciplinaridade
28122195806 28122195806
28122195806 metodologia e teoria sem comum para as - Etapa Superior de
28122195806
modificações 28122195806 disciplinas envolvidas integração onde não 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 - Não há integração dos - Promove a integração existe fronteira entre as
28122195806
resultados obtidos dos resultados disciplinas
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
- Busca a solução de um - Busca a solução dos -
28122195806 Um sistema de 28122195806
problema imediato, sem problemas através da disciplina
28122195806 inovado
28122195806 28122195806
03
explorar a articulação. articulação das (supera o conceito de
9:
28122195806 28122195806
disciplinas disciplina)
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
- Os interesses próprios - Nenhum saber é mais
3
28122195806 28122195806
02
de cada disciplina são importante que outro
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
preservados
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
A vantagem das equipes interprofissionais (ou interdisciplinares), portanto, é a
co
28122195806
l.
ai
melhora no embasamento de atuação de cada profissional, pois estará se subsidiando 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
também pelo 28122195806
trabalho dos colegas de equipe, e a melhor atuação profissional. Desse
4@
28122195806
modo, o objetivo da equipe interprofissional é proporcionar o levantamento de
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
informações mais completo e a prestação de serviço mais adequada para cada caso,
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Como é o relacionamento dos profissionais e de suas competências? Nessa
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
um resultado comum principal. As competências dos profissionais são relacionadas para
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 A equipe interprofissional está presente em várias áreas de atuação profissional,
28122195806
a
m
28122195806 seja no campo laboral, social ou de saúde. No Estatuto da Criança e do Adolescente, por
28122195806
Li
28122195806
s
28122195806 28122195806
trabalho, podemos falar que existe uma equipe interprofissional quando profissionais de 28122195806
en
28122195806
diferentes áreas do conhecimento atuam em conjunto para a melhor caracterização 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(estudo) do fenômeno,
28122195806através da atuação conjunta de psicólogos, médicos do trabalho e
a
id
28122195806
ec
28122195806 ergonomistas, por exemplo, para promover programas de Qualidade de Vida. Outro
28122195806
ar
28122195806 28122195806
exemplo da atuação de equipes interprofissionais é a que deve estar presente na Saúde
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
implica que os processos de trabalho em equipe devem se focar na efetivação da
ris
28122195806 28122195806
C
03
entre os diversos atores, e Figura
sugere1.que a CI da
Dimensões pode ser analisada com
colaboração base em quatro
Em documento recente (Ministério
9:
28122195806 28122195806
dimensões, que são: Visão, Formalização, Internalização e Governança.
:5
28122195806 28122195806
2010), observa-se que o processo de t
17
28122195806 28122195806
D. et al. (2008) NASF, nos territórios de sua respo
3
28122195806 28122195806
02
deve ser estruturado priorizando: (a) aç
/2
28122195806
11
28122195806 compartilhadas, para uma intervenção28122195806int
9/
28122195806 28122195806
e realização de projeto terapêutico sing
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
co
28122195806
l.
ai
28122195806 negociação a priori 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Centro de Saúde da Família (CSF) respo
4@
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
40 caso; e (c) ações compartilhadas, no âmb
r1
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
como preceptor (atividade docente-
58
28122195806 28122195806
e acompanhando o cotidiano da
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
processo de colaboração, de forma que o o
umas às outras. Resumidamente, podem ser entendidas estudo é compreender o processo de CI no
a
28122195806 28122195806
como: 1) Visão: refere-se à existência de objetivos trabalho dos NASF.
Li
28122195806
1) Visão: refere-se à existência de objetivos comuns e sua apropriação pela equipe 28122195806
Al
28122195806
Metodologia
o
e à diversidade28122195806
de definições e expectativas
refere-se a umasobre a de
colaboração;
tin
28122195806 28122195806
Internalização: tomada consciência
en
28122195806
2) Internalização:
28122195806 refere-se a uma tomada de consciência dos profissionais de sua 28122195806
or
28122195806
interdependência, que se traduz em um sentimento28122195806 de pertença e confiança mútua;
a
28122195806 28122195806
3) Formalização: refere-se aos procedimentos documentados que comunicam e sobre um
ec
28122195806 28122195806
uma investigação empírica
ar
28122195806
esclarecem fluxos, expectativas
expectativas e eresponsabilidades;
responsabilidades; e
28122195806
Ap
como o apoio
apoio à implementação de inovações relacionadas
28122195806 à implementação de inovações fenômeno
com práticas colaborativas. e o contexto não são totalmente
28122195806
ris
28122195806 28122195806
relacionadas com práticas colaborativas.28122195806
C
03
Assim, constantemente as equipes devem superar os seguintes desafios:
9:
28122195806 28122195806
1.28122195806
Diversidade de perspectivas:
28122195806 Um dos principais desafios é integrar
:5
17
28122195806 28122195806
diferentes perspectivas disciplinares,28122195806
teorias e abordagens para formar 28122195806
3
02
uma visão holística e abrangente
28122195806do problema em questão. Isso requer um
/2
11
28122195806 28122195806
esforço de síntese e uma 28122195806
mente aberta 28122195806
para considerar diferentes pontos de
9/
-1
vista. 28122195806
m
28122195806 28122195806
2. Integração de conhecimentos:
28122195806 O trabalho multi, inter e transdisciplinar
co
l.
ai
exige a capacidade de28122195806
integrar conhecimentos e teorias de várias 28122195806
gm
28122195806 28122195806
disciplinas,
28122195806 buscando conexões e interseções entre elas. Isso pode ser um
4@
28122195806
desafio, pois requer familiaridade e compreensão das diferentes áreas
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
envolvidas.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
inevitáveis em equipes multidisciplinares. Lidar com esses conflitos de
6
-0
28122195806 28122195806
maneira construtiva e respeitosa
28122195806é um 28122195806
desafio, mas é essencial para manter
58
.9
28122195806 28122195806
a28122195806
colaboração efetiva e o28122195806
progresso do trabalho em equipe.
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 tempo e recursos, pois envolve a coordenação de diferentes profissionais e
28122195806
a
m
28122195806
especialmente em contextos com restrições de tempo e recursos.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
O papel do psicólogo na equipe de cuidados básicos à saúde.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
e agravos, do ponto de vista psicológico, de problemas de saúde. Sua atuação é integrada
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
a medicina preventiva, nas décadas de28122195806
1970 e 1980.
ris
28122195806
C
03
básica tem dois pacientes doentes: os que lhe são encaminhados e o próprio sistema
9:
28122195806 28122195806
público de saúde.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
O segundo grande problema é a indefinição e28122195806
seu papel nas esquipes. Sobre isso: 28122195806
3
02
Para os psicólogos, pela sua relativa recente inserção no setor saúde – década de
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
90 – ainda não há uma definição clara28122195806
do seu papel 28122195806
em cada um dos níveis de atenção, o
9/
-1
que resulta em desconhecimento das possibilidades de atuação. Essencialmente, a
28122195806
m
28122195806 28122195806
atuação na atenção básica se caracteriza pelo desenvolvimento de um trabalho da equipe
co
28122195806
l.
ai
de saúde na e com a comunidade através do modelo da vigilância da saúde, focando, 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
sobretudo, ações de promoção à saúde e trabalhando também com prevenção e atenção
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 curativa (Böing, Crepaldi, & Moré, 2009).
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Não há, na prática, um local 28122195806
definido para o psicólogo no nível primário de
flo
28122195806
ris
28122195806 atenção; fazem parte da equipe mínima de saúde da família apenas o enfermeiro e o
28122195806
-c
28122195806 28122195806
médico (clínico geral), considerados profissionais de saúde de nível superior, sendo que
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
saúde bucal para cada equipe de saúde da família (Brasil, 2006a). Movimentos da
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Psicologia na saúde coletiva, debatendo se este deve participar das equipes matriciais de
28122195806
a
m
28122195806
s
28122195806 28122195806
propostas do Ministério
28122195806 da Saúde apontam o modelo de equipes matriciais (Brasil, 2004a, 28122195806
en
or
28122195806 28122195806
conhecimento,28122195806
por parte dos gestores, dos demais profissionais de saúde, dos próprios
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
Muitos são os fatores que interagem
28122195806recursivamente para a atual situação da
ris
28122195806
C
03
aos psicólogos28122195806
é a de fazer parte de uma equipe de saúde interdisciplinar; é a condição,
9:
28122195806
portanto, de terem a possibilidade de28122195806
assumir o papel de profissionais de saúde, como os
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
demais, e não exclusivamente o de especialistas na atenção especializada.
3
28122195806 28122195806
02
Fonte: BOING, Elisangela e CREPALDI, Maria Aparecida. O Psicólogo na atenção
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
básica:: uma incursão pelas políticas públicas de saúde Brasileiras1. Psicol. cienc.
9/
28122195806 28122195806
-1
prof. [online]. 2010, vol.30, n.3 [citado 2013-08-12], pp. 634-649 . Disponível em:
28122195806
m
28122195806 28122195806
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
co
28122195806
l.
ai
98932010000300014&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1414-9893.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 E como28122195806
isso é cobrado em concursos? De forma bem pobre. Em geral, como
r1
28122195806 28122195806
veremos em nossas questões, eles pedem que você descreva as técnicas e as abordagens
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 utilizadas pelo psicólogo dentro das equipes de atenção básica à saúde.
28122195806
-c
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6
-0
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58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Atuação em equipes
28122195806 hospitalares
21
28122195806
.2
Sobre a 28122195806
atuação do psicólogo no28122195806
campo hospitalar, temos:
81
28122195806
-2
28122195806
28122195806 No âmbito hospitalar, a falta de clareza quanto às atribuições dos diferentes
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
profissionais, principal- mente em profissões emergentes, é um dos fatores que dificulta
Li
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806
número de especialidades. Esses profissionais são preparados para tomar decisões 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
importantes em curto espaço de tempo. Tradicionalmente, tais decisões competem aos 28122195806
en
28122195806
or
28122195806
médicos. No entanto, com o aparecimento de novas28122195806 especialidades, os médicos contam 28122195806
Fl
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a
28122195806 28122195806
ec
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é a Psicologia.
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
reconhecido (LoBianco
28122195806 et al., 1994). No âmbito hospitalar, sabe-se que a Psicologia vem 28122195806
tia
ris
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Contudo, há queixas entre psicólogos de que muitas das suas observações clínicas não 28122195806
28122195806
28122195806 são prontamente aceitas pelas equipes. Tais dificuldades têm gerado discussões sobre
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28122195806 28122195806
qual o modo mais apropriado da Psicologia se inserir
28122195806 nas equipes multidisciplinares.
28122195806
Uma primeira condição para o28122195806
trabalho multidisciplinar efetivo do psicólogo é a 28122195806
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clareza de suas atribuições e das expectativas concernentes 28122195806 a sua especificidade 28122195806
(Romano, 1999). No caso de estarem esclarecidas as atribuições do psicólogo, espera-se 28122195806
28122195806
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que ele seja capaz de se mostrar competente o suficiente para que sua prática seja vista
28122195806
28122195806 como necessária (Chiattone, 2000; Moré et al., 2004).28122195806
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28122195806 Uma das dificuldades apontadas28122195806
na relação do psicólogo com a equipe é a ausência
de linguagem clara e objetiva. Em contraste, Seidl 28122195806
28122195806 e Costa (1999) informaram que tais
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28122195806 28122195806
28122195806 160 28122195806
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28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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dificuldades diminuem quando o psicólogo é pós-graduado, desenvolve atividades de
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28122195806 pesquisa e participa de eventos científicos.
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Em estudo realizado na Escócia, Wild et al. (2003) verificaram que o baixo índice 28122195806
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de encaminhamento para tratamento psicológico estava mais relacionado à falta de
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28122195806 compreensão da prática do que à desconfiança dos 28122195806
métodos. A partir desses resultados,
os autores concluíram que há necessidade dos psicólogos hospi- talares investirem em 28122195806
28122195806
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28122195806 canais de comunicação que permitam28122195806
divulgar e esclarecer o trabalho que realizam ou
podem realizar em hospitais. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Apesar dos avanços obtidos, o trabalho em equipe ainda constitui um importante 28122195806
28122195806
desafio para o desenvolvimento da Psicologia Hospitalar (Seidl & Costa, 1999; Yamamoto
28122195806
28122195806 28122195806
03
& Cunha, 1998). Gavião e Pinto (2000) ouviram 80 psicólogos que trabalhavam em hospital
9:
28122195806 28122195806
e concluíram que o compromisso interprofissional é ainda muito idealizado. Com efeito,
:5
28122195806 28122195806
17
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a intervenção multidisciplinar não ocorre de modo freqüente e sistemático (Bucher, 28122195806
3
28122195806
02
2003; Crepaldi, 1999), podendo ser prejudicada
28122195806por uma rígida discriminação hierárquica
/2
11
28122195806 28122195806
(Romano, 1999). A discriminação hierárquica
28122195806ocorre quando não se diferencia status de
9/
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-1
função, substituindo-se as especificidades de cada membro da equipe pelas relações de
28122195806
m
28122195806 28122195806
poder. A dinâmica de trabalho em28122195806equipe, fundamentada na diferença de cada
co
l.
ai
especialista, depende da autonomia e28122195806
do compartilhamento de responsabilidades. Em 28122195806
gm
28122195806 28122195806
uma equipe bem-sucedida, o diálogo é aberto e cooperativo, favorecendo o rodízio
4@
28122195806 28122195806
natural de lideranças situacionais (Romano, 1999).
40
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r1
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Fonte: Tonetto, Aline Maria, Gomes, 28122195806
William Barbos. A prática do psicólogo hospitalar
flo
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ris
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março. 2007
6
-0
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.9
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.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806
28122195806 - multidisciplinaridade
28122195806 — conjunto de disciplinas que simultaneamente tratam
a
m
28122195806
de uma dada questão, problema ou assunto, sem que os profissionais implicados
28122195806
Li
28122195806
s
28122195806 28122195806
estando28122195806
ausente uma cooperação sistemática entre os diversos campos 28122195806
en
or
disciplinares;
28122195806 28122195806
Fl
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- pluridisciplinaridade — justaposição de diferentes disciplinas científicas que,
a
id
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ec
28122195806
em um processo de tratamento de uma28122195806 temática unificada, efetivamente
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
ris
28122195806 existir algum grau de cooperação entre as disciplinas; de todo modo, por envolver
28122195806
C
28122195806
campos disciplinares situados num mesmo28122195806 nível hierárquico, há uma clara 28122195806
28122195806
28122195806 perspectiva de complementaridade, sem, no entanto, ocorrer coordenação de
28122195806
ações nem qualquer pretensão 28122195806
de criar uma axiomática
28122195806 28122195806
28122195806
comum;
- interdisciplinaridade auxiliar — interação de diferentes disciplinas científicas, 28122195806
28122195806
sob a dominação de uma delas, que se impõe28122195806
28122195806
às outras como campo integrador e 28122195806
28122195806
coordenador; o sistema apresenta dois níveis e aqui pode-se reconhecer a posição 28122195806
28122195806
superior de uma disciplina em28122195806
relação às outras, subordinando-as, posto que as
28122195806
28122195806 informações expropriadas dessas disciplinas são colocadas a serviço da
28122195806
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28122195806
especialidade tomada como disciplina mestra;
28122195806
28122195806
- metadisciplinaridade — trata-se de uma contribuição
28122195806 28122195806 ao esquema original; a
interação e as inter-relações das
28122195806
28122195806
disciplinas são asseguradas por uma 28122195806
28122195806
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28122195806 161 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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metadisciplina que se situa num nível epistemológico superior; esta não se impõe
28122195806
28122195806 como coordenadora, mas sim como integradora do campo metadisciplinar,
28122195806
28122195806 28122195806
atuando como mediadora da comunicação
28122195806 entre as disciplinas do campo; 28122195806
- interdisciplinaridade — para além da disciplinariedade, a noção de
28122195806
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28122195806 interdisciplinaridade implica uma axiomática comum a um grupo de disciplinas
28122195806
científicas conexas, cujas relações são definidas a partir de um nível hierárquico 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 superior, ocupado por uma delas; esta última, geralmente determinada por
28122195806
referência à sua proximidade a uma temática28122195806
unificada, atua não somente como 28122195806
28122195806 28122195806
integradora e mediadora da circulação dos discursos disciplinares, mas 28122195806
28122195806
principalmente como coordenadora do campo disciplinar;
28122195806
28122195806 28122195806
03
- transdisciplinariedade — indica uma integração das disciplinas de um campo
9:
28122195806 28122195806
particular sobre a base de uma28122195806
axiomática geral compartilhada; estruturada em
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
sistemas de vários níveis e com objetivos 28122195806
diversificados, sua coordenação é 28122195806
3
02
assegurada por referência a uma base de conhecimento comum, com tendência à
/2
28122195806
11
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horizontalização das relações interdisciplinares;
28122195806 a transdisciplinariedade
9/
28122195806
-1
piagetiana implica a criação de um campo novo que idealmente seria capaz de
28122195806
m
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desenvolver uma autonomia teórica e metodológica perante as disciplinas que o
co
28122195806
l.
ai
originaram como teria ocorrido com a moderna ecologia, oriunda da biologia 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
evolucionista, em sua interface com as geociências.
4@
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Fonte: Almeida Filho N. Intersetorialidade, transdisciplinaridade e saúde coletiva:
40
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28122195806 28122195806
atualizando um debate em aberto. 28122195806 2000. p. 12-24. Disponível em:
flo
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ris
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Abr. 2008.
6
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-2
28122195806 28122195806
28122195806 Sobre a intersetorialidade
28122195806
a
m
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s
28122195806
Al
28122195806
programas intersetoriais: complementaridade entre setorialidade e intersetorialidade; 28122195806
en
28122195806
or
28122195806
objetivos, diretrizes, metas e avaliação dos projetos, programas e políticas; constituição
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
de redes de trabalho e comunicação entre os diversos atores.
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
ris
28122195806 diferentes saberes e poderes com vistas a enfrentar problemas complexos. No campo da
28122195806
C
28122195806
saúde, pode ser entendida como uma forma articulada de trabalho que pretende superar 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 a fragmentação do conhecimento e das estruturas28122195806
sociais para produzir efeitos mais
significativos na saúde da população. 28122195806
Mais do que um
28122195806
conceito, é uma prática social que
28122195806
28122195806
vem sendo construída a partir da insatisfação com as respostas do setor saúde perante os 28122195806
28122195806
problemas complexos do mundo moderno (Feuerwerker
28122195806
e Costa, 2000).
28122195806
28122195806 28122195806
Nessa perspectiva,
28122195806 as ações intersetoriais têm se mostrado como uma estratégia 28122195806
importante na busca de novos modelos organizacionais e pode ser entendida como uma
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28122195806
28122195806 articulação de saberes e experiências no planejamento, 28122195806 realização e avaliação de
28122195806
28122195806
políticas, programas e projetos dirigidos a comunidades e a grupos populacionais
28122195806
28122195806
específicos, num dado espaço geográfico, com o objetivo
28122195806 de atender as suas necessidades
28122195806
e expectativas de forma sinérgica e integral (Junqueira,
28122195806
28122195806
R., 2000; Junqueira e col., 1997). 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 162 28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
É um processo de aprendizagem e de 28122195806
28122195806
determinação dos sujeitos, que resulta também na
28122195806
28122195806 gestão integrada das políticas sociais e que procura responder com eficácia aos
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problemas da população de um determinado28122195806 território. Para tanto, é necessário 28122195806
considerar os interesses em jogo e os28122195806
processos que privilegiam determinada política
28122195806 28122195806
28122195806 setorial (Nascimento, 2010) e permear as organizações por uma nova lógica, que exige
28122195806
compromisso e vontade política dos dirigentes para mudar suas práticas e oferecer aos 28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806 cidadãos uma vida com qualidade (Junqueira,
281221958061997).
Nesse sentido, o compromisso do setor saúde28122195806
é tornar cada vez mais visível que o 28122195806
28122195806 28122195806
processo saúde-adoecimento
28122195806 é composto por múltiplos aspectos, pertinente aos diversos 28122195806
setores governamentais, privados e 28122195806
não governamentais, que devem compor suas
28122195806 28122195806
03
agendas quando forem constituir suas28122195806
ações e políticas específicas para garantir a saúde
9:
28122195806
como direito humano e questão de cidadania (Brasil, 2006).
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Fonte: WARSCHAUER, Marcos; CARVALHO, 28122195806 Yara Maria de. O conceito 28122195806
3
02
“Intersetorialidade”: contribuições ao28122195806
debate a partir do Programa Lazer e Saúde da
/2
11
28122195806 28122195806
Prefeitura de Santo André/SP. Saude soc., São Paulo , v. 23, n. 1, p. 191-203, Mar. 2014
9/
28122195806 28122195806
-1
. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
28122195806
m
28122195806 28122195806
12902014000100191&lng=en&nrm=iso>.
co
28122195806 access
l.
ai
on 31 Oct. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902014000100015.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 28122195806
Clínica Ampliada
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806
A fonte básica de conhecimentos aqui é uma cartilha do Ministério da Saúde
28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
CLÍNICA AMPLIADA
58
28122195806 28122195806
De modo geral, quando se pensa em clínica, imagina-se um médico prescrevendo
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
um remédio ou solicitando um exame para comprovar ou não a hipótese do usuário ter
.2
81
28122195806 28122195806
uma determinada doença. No entanto,28122195806
a clínica precisa ser muito mais do que isso, pois
-2
28122195806
28122195806 28122195806
todos sabemos que as pessoas não se limitam às expressões das doenças de que são
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
refratários (ou “poliqueixosos”) e a dependência dos usuários dos serviços de saúde, 28122195806
Al
28122195806
o
entre outros, evidenciam a complexidade dos Sujeitos que utilizam serviços de saúde e
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
os limites da prática clínica centrada na doença. É certo que o diagnóstico de uma doença 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
supõe alguma regularidade e produz uma igualdade que é apenas parcialmente
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Mas isso pode levar à suposição de que basta o diagnóstico para definir todo o
ne
28122195806 28122195806
tia
tratamento para aquela pessoa. Entretanto, como já dizia um velho ditado: “cada caso é 28122195806
28122195806
ris
28122195806 28122195806
um caso”. E esta consideração pode mudar, ao28122195806 menos em parte, a conduta dos
C
28122195806
profissionais de saúde. Por exemplo, se a pessoa com hipertensão é deprimida ou não, 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
se está isolada, se está desempregada 28122195806
ou não, tudo isso interfere no desenvolvimento da
28122195806
doença. O diagnóstico pressupõe uma certa regularidade, uma repetição. Mas para que
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
se realize uma clínica adequada é preciso saber, além
28122195806 do que o sujeito apresenta de igual,
28122195806
o que ele apresenta de diferente, de singular, inclusive, um conjunto de sinais e sintomas 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
que somente nele se expressam de determinado
28122195806 modo. Com isso, abrem-se inúmeras
possibilidades de intervenção, e é possível propor tratamentos muito melhores com a
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 participação das pessoas envolvidas. 28122195806
28122195806 A seguir, veremos algumas situações concretas
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 163 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
Um serviço de hematologia 28122195806
28122195806
percebeu que mesmo tendo disponível toda a
28122195806
28122195806 tecnologia para o diagnóstico e o tratamento dos usuários com anemia falciforme, havia
28122195806
28122195806 28122195806
um problema que, se não fosse levado 28122195806
em conta, não resolveria a anemia desses usuários. 28122195806
Essa doença acomete principalmente 28122195806
a população negra que, na cidade em que o serviço
28122195806 28122195806
28122195806 funcionava, só tinha acesso ao trabalho braçal, herança de uma história de discriminação
28122195806
racial e resultado da desigualdade social. O serviço percebeu que o tratamento ficaria 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 muito limitado caso o enfoque fosse estritamente
28122195806 hematológico, pois a sobrevivência dos
usuários estava ameaçada pela composição da doença com o contexto em que os sujeitos 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
se encontravam. Era necessário criar novas opções de trabalho para esses usuários do 28122195806
28122195806
serviço, uma vez que, mesmo com acesso a tratamento, eles não poderiam executar
28122195806
28122195806 28122195806
03
trabalhos braçais. A equi- pe então se 28122195806
debruçou sobre o problema e propôs buscar ajuda
9:
28122195806
em escolas de computação, com a ideia de oferecer cursos para aos usuários com anemia
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
falciforme que o desejassem, criando assim novas 28122195806
opções de trabalho e melhorando a 28122195806
3
02
expectativa de vida. O serviço buscou aumentar a autonomia dos usuários, apesar da
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
doença.
9/
28122195806 28122195806
-1
O serviço de saúde poderia ter se concentrado
28122195806 no problema genético e em toda a
m
28122195806 28122195806
tecnologia que ele dispõe para diagnóstico e tratamento, ignorando a história e a situação
co
28122195806
l.
ai
social das pessoas que estão sob seus cuidados, comprometendo assim a adesão ao 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
tratamento e a28122195806
eficácia.
4@
28122195806
Podemos dizer então que a clínica ampliada é (DECORE):
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
• um compromisso radical com o28122195806
sujeito doente, visto de modo singular;
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
• buscar ajuda em outros setores, ao que se dá 28122195806
nome de INTERSE- TORIALIDADE;
6
-0
28122195806
• RECONHECER OS LIMITES DOS CONHECIMENTOS dos profissionais de saúde e
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28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
das TECNOLOGIAS por eles empregadas e buscar outros conhecimentos em
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 • mencionado anteriormente em que o serviço de saúde incorporou o
28122195806
a
m
28122195806
• assumir um compromisso ÉTICO profundo.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
A situação mencionada demonstra as implicações éticas da clínica, pois, se o 28122195806
en
28122195806
serviço de saúde tivesse reduzido os usuários à doença, ele pode- ria ser considerado 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
cúmplice da discriminação racial e da desigualdade social que ainda existe no país.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 Como se sabe, não são poucas as situações em que o adoecimento é causado ou
28122195806
ar
28122195806 28122195806
agravado por situações de dominação e injustiça social. Algumas dessas dominações
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
em alguns contextos culturais. As28122195806
doenças (como a LER/DORT) causadas pela
ris
28122195806
C
03
haverá de se tornar um problema somente do serviço de saúde, mas sim, também, do
9:
28122195806 28122195806
sujeito doente.28122195806
É mais fácil, assim, evitar a infantilização e a atitude passiva diante do
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
tratamento. Pode não ser possível fazer uma escuta detalhada o tempo todo para todo 28122195806
3
28122195806
02
mundo (dependendo do tipo de serviço de saúde), mas é possível escolher quem precisa
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
mais, e é possível temperar os encontros clínicos com estas “frestas de vida”.
9/
28122195806 28122195806
-1
VÍNCULO E AFETOS – Tanto profissionais
28122195806 quan- to usuários, individualmente ou
m
28122195806 28122195806
coletivamente, transferem afetos. Um usuário pode associar um profissional com um
co
28122195806
l.
ai
parente e vice-versa. Um profissional 28122195806
que tem um parente com diabete não vai sentir-se 28122195806
gm
28122195806 28122195806
da mesma forma, ao cuidar de um sujeito com diabete, que um profissional que não tem
4@
28122195806 28122195806
este vínculo afetivo.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
É necessário aprender a prestar atenção nesses fluxos de afetos para melhor
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 compreender-se e compreender o outro, e poder ajudar a pessoa doente a ganhar mais
28122195806
-c
28122195806 28122195806
autonomia e lidar com a doença de modo proveitoso28122195806
para ela. Nesse pro- cesso, a equipe
6
-0
28122195806
de referência é muito importante, porque os fluxos 28122195806
de afetos de cada membro da equipe
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
com o usuário28122195806
e familiares são diferentes, permitindo que as possibilidades de ajudar o
21
28122195806
.2
sujeito doente sejam maiores. Sem esquecer que, dentro da própria equipe estas
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 transferências28122195806
também acontecem.
a
m
28122195806
– Infelizmente o mito de que os tratamentos e intervenções só fazem bem é muito forte.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
causando graves danos à saúde e desperdício de dinheiro. Os diazepínicos e 28122195806
en
28122195806
antidepressivos são um exemplo. Aparentemente, muitas vezes, é mais fácil para os 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
profissionais de saúde e também para os usuários utilizarem esses medicamentos, do que
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
de antibióticos e a terapia de reposição hormonal são outros exemplos. Quanto aos
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
têm riscos à saúde e limites, prin- cipalmente quando são solicitados sem os devidos
ris
28122195806 28122195806
C
03
de hábitos podem ser encaradas como28122195806
ofertas de experiên- cias novas e não apenas como
9:
28122195806
restrições. Atividade física pode ser uma prazerosa descoberta, pratos mais adequados
:5
28122195806 28122195806
17
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podem ser bons, etc. Se admitirmos que o jeito normal de viver a vida é apenas mais um, 28122195806
3
28122195806
02
e não o único, e que as descobertas podem ser interessantes, fica mais fácil construir
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
conjuntamente propostas aceitáveis. 28122195806
9/
28122195806
-1
ESPECIFICAR OFERTAS PARA28122195806CADA SUJEITO – Se um usuário ama a atividade X
m
28122195806 28122195806
ou a comida Y que, no entanto, não são recomendáveis para sua condição biológica, é
co
28122195806
l.
ai
preferível não começar o tratamento por ali. Ou então, tentar um “meio termo” possível 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
(redução de da28122195806
nos). Especificar os Projetos Terapêuticos significa procurar o jeito certo
4@
28122195806
e a proposta certa para cada pessoa ou grupo, de acordo com suas preferências e história.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
EVITAR INICIAR CONSULTAS
28122195806 QUESTIONANDO AFERIÇÕES E
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
portadoras de doenças crônicas, pode ser muito eficiente não começar todos os
6
-0
28122195806 28122195806
encontros com perguntas sobre a doença (comeu, não comeu, tomou remédio ou não,
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
etc.) ou infantilizantes
28122195806 (“comportou-se??”). Isso mostra ao usuário o que queremos:
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 PERGUNTAR O QUE O USUÁRIO ENTENDEU DO QUE FOI DITO SOBRE SUA
28122195806
a
m
28122195806
compreensível. Portanto, habituar-se a perguntar o que foi ouvido do que dissemos ajuda
s
ve
28122195806
Al
muito. Além disso, é importante ouvir quais as causas da doença na opinião dos usuários. 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
Em doenças crônicas é muito comum que a doença apareça após um estresse, como 28122195806
en
28122195806
falecimentos, desemprego ou prisões na família. Ao ouvir as associações causais, a 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
equipe pode saber em que situações similares o usuário pode piorar e o quanto o
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
essas situações.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
EVITAR ASSUSTAR O USUÁRIO – O medo nem sempre é um bom aliado.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 Provavelmente funciona menos do que se imagina. Afinal, supor que o medo de adoecer
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 ou morrer vai funcionar sempre significa supor que as pessoas agem sempre de forma
28122195806
racional em direção aos seus interesses de sobrevivência.
28122195806 28122195806Evidentemente, não somos
28122195806 28122195806
assim. Existem forças internas, como os desejos (por exemplo, por uma comida 28122195806
28122195806
“especial”, ou uma atividade importante); existem
28122195806 forças externas, como a cultura,
28122195806
28122195806 28122195806
definindo papéis sociais e hábitos de vida. Por tudo isso, talvez na maioria das vezes, 28122195806
28122195806
assustar o usuário é uma ação pouco eficaz que pode tanto levar a pessoa a uma
28122195806
28122195806
28122195806 dependência do serviço, quanto à resistência ao tratamento.
28122195806 Isso não significa que não
28122195806 devam ser apresentados os possíveis riscos.
28122195806
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LEMBRAR QUE DOENÇA CRÔNICA NÃO PODE
28122195806 SER A ÚNICA PREOCUPAÇÃO DA
28122195806
VIDA. EQUILIBRAR COMBATE À DOENÇA COM PRODUÇÃO DE VIDA – “Medicalização 28122195806
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28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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da vida” é quando a doença torna-se preocupação
28122195806
central na vida do usuário. Isso é muito
28122195806 comum em doenças crônicas. A autonomia diminui e procurar médicos e fazer exames
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28122195806 28122195806
torna-se uma atividade central e quase28122195806
única. Na verdade, as mesmas atitudes que podem 28122195806
produzir resistência ao tratamento 28122195806
podem facilitar a medicalização. Resistência ou
28122195806 28122195806
28122195806 dependência são duas faces da mesma moeda. A equipe deve saber adequar as propostas
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terapêuticas aos investimentos afetivos do usuário (ou seja, o que gosta ou o que não 28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806 gosta) para que a doença e o tratamento não se tornem o seu objeto de investimento
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central. Isso é equilibrar as preocupações e ações de combate à doença com as 28122195806
28122195806
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preocupações 28122195806
de produção de vida. 28122195806
ATUAR NOS EVENTOS MÓRBIDOS COM O MÁXIMO DE APOIO E O MÍNIMO DE
28122195806
28122195806 28122195806
03
MEDICAÇÃO. 28122195806
PREFERIR FITOTERÁPICOS A DIAZEPÍNICOS – Muitos usuários iniciam
9:
28122195806
uma doença durante processos de luto ou situações difíceis, como desemprego, prisão
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
de parente, etc. A repetição ou persistência dessas28122195806
situações também pode agravar a 28122195806
3
02
doença. É importante que a equipe tente lidar com essas situações da forma competente
/2
28122195806
11
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e tentando evitar dependência dos28122195806ansiolíticos 28122195806
(diazepínicos, principalmente). A
9/
-1
capacidade de escuta da equipe é uma28122195806
grande ferramenta e é preciso saber que parte da
m
28122195806 28122195806
cura depende do sujeito aprender a lidar com essas situações agressivas de uma forma
co
28122195806
l.
ai
menos danosa. A ideia de que toda dor28122195806
ou estresse requer um ansiolítico é extremamente 28122195806
gm
28122195806 28122195806
difundida, mas28122195806
não pode seduzir a equipe de saúde, que deve apostar num conceito de
4@
28122195806
saúde ampliado que inclui também a capacidade de lidar com os limites e revezes da vida
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
da forma mais produtiva possível. O28122195806
ansiolítico deve ser de preferência inicialmente
flo
28122195806
ris
28122195806 fitoterápico, por não gerar dependência, e deve ser encarado como se fosse um pedido
28122195806
-c
28122195806 28122195806
de tempo numa partida esportiva: permite uma respirada e uma reflexão para continuar
6
-0
28122195806 28122195806
o jogo. Mas o essencial é o jogo e não sua interrupção.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
DIREITO À DIFERENÇA – Uma 28122195806
outra possibilidade, importante no caso de atenção
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 considerar a provável
28122195806 existência de recursos e de atores sociais que atuam com o
a
m
28122195806
população. A procura paralela e autônoma desses recursos deve ser considerada. O
s
ve
28122195806
Al
diálogo respeitoso sobre essa possibilidade configura condição indispensável tanto da 28122195806
28122195806
o
tin
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aproximação à28122195806
lógica das concepções e práticas sobre o processo saúde-doença afeitas 28122195806
en
ao sujeito doente e à sua rede social, como de possíveis negociações terapêuticas no 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
objetivo de atingir resultados que combinem maiores chances de eficácia biomédica com
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
EQUIPE DE REFERÊNCIA (INTERDISCIPLINAR) E APOIO MATRICIAL
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(eficácia) depende de todos os elos. Se a corrente é quase toda de aço, mas um elo é de
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 plástico, a resistência à tração do conjunto é a do plástico e não a do aço. Essa metáfora
28122195806
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28122195806 demonstra a grande interdependência do trabalho 28122195806
em saúde. É vá- lida tanto para um
serviço de saúde com seus diferentes 28122195806
profissionais quanto para o sistema de saúde com
28122195806
28122195806 28122195806
seus diferentes serviços. Portanto,28122195806
a qualidade da atenção e a satisfação dos 28122195806
trabalhadores também dependerão de como a gestão
28122195806 facilita este diálogo e reforça a
28122195806
28122195806 28122195806
interação criativa entre profissionais e serviços de saúde. É por isso que a proposta de 28122195806
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Equipe Interdisciplinar (de Referência) e Apoio Matricial objetiva facilitar a
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28122195806 humanização da gestão e da atenção ao mesmo tempo. 28122195806
28122195806 O conceito de equipe de referência é simples. Podemos tomar como exemplo a
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equipe multiprofissional de Saúde da28122195806
Família, que 28122195806
é referência para uma determinada
população. No plano da gestão esta referência facilita um vínculo específico entre um 28122195806
28122195806
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28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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grupo de pro- fissionais e um certo número de usuários. Isso possibilita uma gestão mais
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28122195806 centrada nos fins do que nos meios (consultas por hora é um exemplo de gestão centrada
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nos meios). No entanto, a proposta de equipes de referência vai além da 28122195806
28122195806
responsabilização e chega até a divisão de poder gerencial. As equipes interdisciplinares
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28122195806 ou transdisciplinares (o “trans” aqui indica o aumento do grau de comunicação, da troca
28122195806
de saberes, de afetos e de co-responsabilidade entre os integrantes da equipe) têm que 28122195806
28122195806
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28122195806 ter algum poder de decisão na organização,
28122195806 principalmente, no que diz respeito ao
processo de trabalho da equipe. Não há como propor28122195806
humanização da gestão e da atenção 28122195806
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sem propor um equilíbrio maior de poderes nas relações entre os trabalhadores dentro 28122195806
28122195806
da organização e na relação da organização
28122195806 com o usuário. Primeiro, porque, do
28122195806 28122195806
03
contrário, as decisões serão centralizadas em um serviço de saúde ou em um profissional
9:
28122195806 28122195806
da equipe, reduzindo o trabalho dos 28122195806
outros trabalhadores a simples execução, o que,
:5
28122195806
17
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além de ser adoecedor para estes trabalhadores, 28122195806
será péssimo para a qualidade da 28122195806
3
02
atenção, já que o envolvimento com o usuário tende a diminuir e o trabalho a se
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
burocratizar. Em segundo lugar, se a gestão não produz relações de poder na organização
9/
28122195806 28122195806
-1
de saúde que valorizem a equipe como espaço de decisão, ela faz o contrário: produz
28122195806
m
28122195806 28122195806
fragmentação desta equipe. Em outras palavras: nada pior para dois profissionais que
co
28122195806
l.
ai
estão na mesma equipe, trabalhando com o mesmo usuário, do que estarem obrigados a 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
dialogar por 28122195806
meio de terceiros, ou seja, por intermédio dos seus coordenadores
4@
28122195806
(“superiores”, 28122195806
como se costuma dizer). As diferenças e os conflitos, em vez de serem
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
preferencialmente resolvidas no grupo, são remetidas aos coordenadores, para que eles
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 conversem e resolvam. Isto é, produz-se uma certa “infantilização” dos trabalhadores e
28122195806
-c
28122195806 28122195806
induz-se mais a competição do que a cooperação e28122195806
coletivização. A falta de equipe de
6
-0
28122195806
referências pode induzir uma ilusão de auto-suficiência das corporações e um clima de
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
disputa estéril28122195806
no serviço. A proposta28122195806
de equipe de referência pretende, ao menos, não
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 gerencial e da 28122195806
atenção.
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 168 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 A Figura 1 pode se encaixar em qualquer organograma típico, piramidal, que
28122195806
03
divide o trabalho em “caixinhas” separadas (setores, departamentos, programas...) e
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
concentra o poder no alto. Podemos tomar o organograma como parâmetro didático da 28122195806
28122195806
3
lógica de gestão. Não significa que toda mudança tenha necessariamente que começar 28122195806
28122195806
02
/2
28122195806
pelo organograma. O que importa é a 28122195806
vida real da organização/ serviço e a construção de 28122195806
11
9/
linhas de diálogo em todas as direções28122195806
(não somente
28122195806
de cima para baixo), ou seja, o que
28122195806
-1
importa é construir viabilidade para a chamada “transversalidade”, que muitas vezes 28122195806
m
28122195806
co
pode fazer um organograma “real” mais adequado.
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
Potencialmente
28122195806os organogramas podem induzir tanto o trabalho cooperativo
28122195806
4@
28122195806
28122195806
quanto competitivo (MORGAN, 1996). Porém, o organograma tradicional induz
28122195806
28122195806
40
predominantemente à competição porque propõe uma pirâmide em que no alto
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
concentra-se muito poder de decisão. É chamado organograma VERTICAL. O
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806
somatório do28122195806
de trabalho que, teoricamente, no 28122195806 trabalho de todas as “caixinhas”,
58
28122195806
resultaria na missão da organização. Mas, no caso das organizações de saúde, quando o
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
usuário vai transitando entre as caixinhas quase como numa “linha de montagem” (com
.2
81
28122195806 28122195806
os tais “encaminhamentos” no sistema, e com as “interconsultas” nos hospitais), isso não
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
funciona muito bem. Ao final da linha o usuário fica sem alguém que seja responsável
a
m
28122195806 28122195806
Li
por ele como um “todo”, como se costuma dizer. Cada profissional faz a sua “parte” e não
28122195806
s
ve
28122195806
há quem “junte as partes”. Alguns autores chamam esta responsabilização que “junta 28122195806
Al
28122195806
o
tudo” de coordenação (STARFIELD, 2002). Mas, como o saber popular analisa, “o que é
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806
de todo mundo, não é de ninguém”. E nesta lógica, ocorre com maior facilidade o que se 28122195806
or
28122195806 28122195806
chama de “desresponsabilização”, além da sobreposição de atividades (de exames, por
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806
exemplo), das 28122195806
iatrogenias (desde que não há quem se28122195806
responsabilize por pensar qual será
ec
28122195806
o resultado da soma de todas as propostas de intervenção)
ar
28122195806 28122195806
haver abandono de tratamento sem que os serviços28122195806
sequer percebam. O usuário muitas
ne
28122195806
tia
vezes fica com uma sensação de desamparo (uma vez que “pula” entre serviços e 28122195806
28122195806
ris
28122195806 28122195806
profissionais), enquanto o trabalhador se distancia28122195806
da possibilidade de ver o resultado
C
28122195806
final do seu trabalho para o usuário, identificando-se preponderantemente com partes 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
do processo (reforçando a chamada redução do objeto
28122195806
de trabalho).
28122195806
Num serviço hospitalar pode-se definir a equipe de referência como o conjunto de
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
profissionais que se responsabiliza28122195806
pelos mesmos usuários cotidianamente. Por
28122195806
exemplo, um certo número de leitos em uma enfermaria a cargo de uma equipe. Esta 28122195806
28122195806
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mesma equipe pode ter profissionais28122195806
que trabalhem como apoiadores, quando fazem
uma “interconsulta” ou um procedimento em usu- ários que estão sob a responsabilidade
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 de outra equipe. A diferença do apoio28122195806
e da interconsulta tradicional é que o apoiador faz
28122195806 mais do que a interconsulta, ele deve28122195806
negociar sua proposta com a equipe responsável.
28122195806 28122195806
Ou seja, é da responsabilidade da 28122195806
equipe de referência entender as propostas, as 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 169 28122195806
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28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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implicações e as interações que o diagnóstico
28122195806
e a proposta do apoiador vão produzir.
28122195806 Nessa proposta não é possível transferir a responsabilidade dos pedaços do usuário por
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especialidades. 28122195806 28122195806
Outros tipos de apoio também podem existir. A coordenação por categorias
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28122195806 profissionais (clínica, de enfermagem, de fisioterapia, etc.), por programas e temas
28122195806
(como o Controle de Infecções Hospitalares) também pode funcionar como apoiadores. 28122195806
28122195806
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28122195806 Em vez de apenas prescrever determinações,
28122195806 estes apoiadores deverão reconhecer a
legitimidade da equipe e negociar as propostas e as 28122195806
formas de realizá-las com cada uma 28122195806
28122195806 28122195806
das equipes. Passam a fazer o chamado apoio à gestão para as equipes de referência, 28122195806
28122195806
ajudando-as a aumentar sua capacidade de análise da realidade e de intervenção.
28122195806
28122195806 28122195806
03
As unidades de urgência e emergência
28122195806 também podem adotar a mesma lógica
9:
28122195806
interna de divisão por equipes de referência em relação aos leitos de observação ou de
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
espera para internação. Estas equipes deverão encontrar formas de lidar com as trocas 28122195806
3
28122195806
02
de plantão sem perder o seguimento e28122195806
tentando construir projetos terapêuticos. Durante
/2
11
28122195806 28122195806
o dia é recomendável dispor de profissionais
28122195806 com contratos de diaristas para poder
9/
28122195806
-1
acompanhar os freqüentadores assíduos e os internados de forma mais eficaz e de fato
28122195806
m
28122195806 28122195806
constituir uma equipe multiprofissional. No entanto, mesmo quando há esta inserção
co
28122195806
l.
ai
horizontal de profissionais no servi- 28122195806
ço é necessário trocar plantões. Estes momentos 28122195806
gm
28122195806 28122195806
podem ser valorizados
28122195806para a construção de Projetos Terapêuticos Singulares. As equipes
4@
28122195806
de referência nas unidades de urgência deverão se responsabilizar pelos usuários que as
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
procuram, devendo buscar formas de28122195806
contato com as unida- des internas do hospital.
flo
28122195806
ris
28122195806 Enquanto uma equipe de uma unidade de especialidade não acolhe um paciente ou não
28122195806
-c
28122195806 28122195806
faz determinado procedi- mento, o paciente 28122195806 deve ser considerado como de
6
-0
28122195806
responsabilidade da equipe de referência da urgência, para evitar que o paciente fique
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
abandonado. Há também os contratos28122195806
com as unidades externas do hospital: as equipes
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 meio do usuário – que um paciente sob sua responsabilidade está usando assiduamente
28122195806
a
m
28122195806
preciso criar novas formas de comunicação28122195806 na rede assistencial a partir do apoio
s
ve
Al
28122195806 28122195806
Em relação à REDE ASSISTENCIAL, como funciona o princípio da equipe de 28122195806
en
28122195806
referência? Da mesma forma. Os centros de especialidade passam a ter “dois usuários”: 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
os seus usuários propriamente ditos e as equipes de referência da atenção básica com a
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Um grande centro de especialidade pode ter várias equipes de referência locais. O
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
procedimentos, mas também sobre os28122195806
resultados. Um centro de referência em oncologia,
ris
28122195806
C
28122195806 por exemplo, vai ter muitos usuários crônicos ou sob tratamento longo. Os seus
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 resultados (a serem pactuados e avaliados em contratos de gestão com o gestor da rede
28122195806
local) podem depender da equipe local de Saúde 28122195806
28122195806 da Família, como por exemplo da
28122195806 28122195806
capacidade desta, de lidar com a rede28122195806
social necessária a um bom pós-operatório, ou do 28122195806
atendimento adequado de pequenas intercorrências.
28122195806 A equipe especialista poderia fazer
28122195806
28122195806 28122195806
reuniões com a28122195806
equipe local, para trocar informações, orientar e planejar conjuntamente 28122195806
o Projeto Terapêutico de usuários compartilhados
28122195806 que estão em situação mais grave.
28122195806
28122195806 Quem está na atenção básica tem um ponto de vista diferente e complementar ao
28122195806
28122195806 de quem está num centro de referência. A equipe na Atenção Básica tem mais chance de
28122195806
28122195806 28122195806
conhecer a família a longo tempo, conhecer
28122195806 a situação afetiva, as consequências e o
28122195806
significado do adoecimento de um deles. O centro de especialidade terá uma visão mais 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 170 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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focalizada na doença. Um especialista em cardiologia pode tanto discutir projetos
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28122195806 terapêuticos de usuários crônicos com- partilhados com as equipes locais, como
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trabalhar para aumentar a autonomia das equipes locais, capacitando-as melhor, 28122195806
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evitando assim compartilhamentos desnecessários.
28122195806 Tudo isso porque, do ponto de vista
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28122195806 gerencial, mudou o contrato de gestão. Estendeu-se a responsabilidade da equipe
28122195806
especialista, para além da realização de procedimentos ou consultas. Um centro de 28122195806
28122195806
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28122195806 especialidade que consiga aumentar28122195806
a capacidade de prevenção e intervenção das
equipes locais adscritas pode diminuir a sua demanda e aumentar sua eficácia. A velha 28122195806
28122195806
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ficha de referência e contrarreferência continua existindo, mas incorporam-se outros 28122195806
28122195806
recursos para incrementar o diálogo 28122195806
entre os diferentes serviços. Um destes recursos,
28122195806 28122195806
03
veremos adiante, é o Projeto Terapêutico Singular.
9:
28122195806 28122195806
A proposta de Núcleo de Saúde28122195806
Integral pode ser entendida como uma proposta
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
de apoio matricial. Se o contrato do profissional de28122195806
nutrição, por exemplo, não for de 28122195806
3
02
apoio matricial, sua ação em consultas28122195806
individuais será segmentada e ele não dará conta
/2
11
28122195806 28122195806
da demanda. Por outro lado, se ele aprender a fazer o apoio, poderá compartilhar os seus
9/
28122195806 28122195806
-1
saberes para que as equipes na Atenção Básica sob sua responsabilidade sejam capazes
28122195806
m
28122195806 28122195806
de resolver os problemas mais comuns e poderá participar das reuniões com as equipes
co
28122195806
l.
ai
para fazer projetos terapêuticos singulares
28122195806nos casos mais complicados. A atenção 28122195806
gm
28122195806 28122195806
individual pode ocorrer, mas não deve se configurar na principal atividade do
4@
28122195806 28122195806
nutricionista. Evidentemente, para que isso aconteça o profissional que faz apoio deve
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
adquirir novas competências e o contrato com o gestor deve ser muito claro.
flo
28122195806 28122195806
ris
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-c
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A proposta de equipe de referência exige a aquisição de novas capacidades técnicas e
6
-0
28122195806 28122195806
pedagógicas tanto por parte dos gestores quanto dos trabalhadores. É um processo de
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
aprendizado coletivo, cuja possibilidade de sucesso está fundamentada no grande
21
28122195806 28122195806
.2
potencial resolutivo e de satisfação que ela pode trazer aos usuários e trabalhadores. É
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806
importante para a humanização porque
28122195806
se os serviços e os saberes profissionais muitas
a
28122195806
Li
28122195806
forma de resgatar o compromisso com o Sujeito, reconhecendo toda a complexidade do
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
é reconhecer 28122195806
a interdependência entre profissionais e serviços, porque isso pode 28122195806
en
significar reconhecer
28122195806os próprios limites e a necessidade de inventar caminhos e 28122195806
or
Fl
28122195806 28122195806
soluções que estão além do saber e competência de cada um. Se esta é a dificuldade, esta
a
id
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é também a grande força motriz, uma vez que o trabalho criativo é muito mais saudável
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
e prazeroso. O desafio, portanto, é o da mudança de uma cultura organizacional no SUS,
Ap
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ne
28122195806 28122195806
princípios do SUS.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
Questões de grupos e equipes no campo da saúde 28122195806 28122195806
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1. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo
28122195806
28122195806 Acerca das concepções sobre grupos e instituições, assinale a alternativa correta.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 A Um grupo consiste em pessoas que se uniram por diferentes razões, e não necessita ser
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organizado para uma finalidade. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 171 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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B Instituições são grupos sociais oficiais ou sistemas de regras que conduzem esses
28122195806
28122195806 grupos. 28122195806
28122195806 28122195806
C Quanto mais fraca for a motivação do grupo, mais forte é a tendência a rejeitar aquele 28122195806
28122195806
membro que se desvia dos seus valores, normas e finalidades.
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28122195806 28122195806
28122195806 D A pertinência das finalidades escolhidas pelo grupo, e sua aceitação pelos membros,
28122195806
não influencia na coesão grupal.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 E O termo Instituição refere-se exclusivamente
28122195806 ao espaço físico de uma organização.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
2. INSTITUTO AOCP
28122195806 - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo 28122195806
A intersetorialidade busca superar 28122195806
a fragmentação presente no setor público, por
28122195806 28122195806
03
meio de ações28122195806
que visam compartilhar responsabilidades e práticas concretas com
9:
28122195806
diversos setores das políticas públicas. Acerca das ações e práticas intersetoriais do
:5
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
psicólogo na Assistência Social, assinale a alternativa correta.
3
28122195806 28122195806
02
A Na ação intersetorial, os serviços devem atuar para além dos seus limites, a fim de
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
garantir os direitos das pessoas e/ou famílias atendidas.
9/
28122195806 28122195806
-1
B A população em situação de rua pode apresentar transtornos psíquicos em
28122195806
m
28122195806 28122195806
comorbidade com a dependência de drogas. Entretanto a ausência de endereço fixo do
co
28122195806
l.
ai
sujeito impossibilita a realização de qualquer prática intersetorial.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
C O estudo de28122195806
caso é um exemplo de prática intersetorial no qual o psicólogo da
4@
28122195806
assistência social pode realizar um trabalho com famílias vulneráveis em situação de
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
risco e violação de direitos, buscando 28122195806
resgatar sua autonomia e protagonismo social.
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
psicologia, não sendo necessária a participação da gestão da política ou do equipamento.
6
-0
28122195806 28122195806
E O compartilhamento de informações e fluxos entre os setores das políticas públicas
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
busca maior integralidade das ações oferecidas
28122195806 pelos serviços, por isso o psicólogo deve
21
28122195806
.2
expor todos os fatos e falas do usuário, visando a um melhor planejamento das ações.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806
Procedimento para intervenção pressupõe
28122195806uma tarefa explícita (a qual pode estar
s
ve
Al
28122195806 28122195806
cada integrante vivencia o grupo), com movimentos de estruturação, desestruturação 28122195806
en
28122195806
e reestruturação do grupo durante o processo, representado pelo cone invertido. A 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
técnica descrita corresponde
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
B à pesquisa-intervenção.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
D à pesquisa-ação.
ris
28122195806 28122195806
C
03
alternativa que28122195806
descreve a forma correta de proceder. “M.V. é um paciente homem de 48
9:
28122195806
anos que acabou de realizar uma cirurgia intestinal. Já no segundo dia de pós operatório,
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
sente muitas dores, e o médico é chamado pela equipe para reavaliar o quadro. Quando 28122195806
3
28122195806
02
o médico chega ao quarto, o psicólogo28122195806
está atendendo o mesmo”.
/2
11
28122195806 28122195806
(A) O psicólogo continua o atendimento e espera que o médico volte depois.
9/
28122195806 28122195806
-1
(B) O psicólogo pede para o médico aguardar,
28122195806pois chegou primeiro e precisa concluir o
m
28122195806 28122195806
atendimento.
co
28122195806
l.
ai
(C) O psicólogo explica para o paciente que voltará depois e encerra o atendimento uma 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
vez que foi por28122195806
questões médicas que o paciente procurou um hospital.
4@
28122195806
(D) O psicólogo28122195806
permanece no quarto e fica conversando com o médico.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
(E) O psicólogo apenas se retira do quarto.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
6. AOCP - EBSERH - HUJM-UFMT - Psicólogo Hospitalar
28122195806 - 2014
6
-0
28122195806
O trabalho em grupos é muito usado na28122195806
saúde. A respeito dos Grupos Operativos, assinale
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
a alternativa correta.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 proporcionando condições para a comunicação e o diálogo; Observador, que não
28122195806
a
m
28122195806
(B) O Facilitador, no Grupo Operativo, é aquele que responde as questões do grupo e
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(C) Para o bom28122195806
andamento e resultado do Grupo Operativo, é importante que todos sejam 28122195806
en
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(D) A figura do28122195806
Observador é simbólica, pois é quase impossível somente observar e não
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
(E) No Grupo Operativo, a motivação28122195806
para a tarefa não é muito importante, pois sua
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
03
( ) Certo ( 28122195806
) Errado
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
9. AOCP - 2018 - Prefeitura de São Luís - MA - Técnico de Nível Superior - Psicologia 28122195806
3
28122195806
02
Os grupos podem ser classificados, seguindo o critério de finalidade, em grupos
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Operativos e grupos Terapêuticos.28122195806
Assinale a alternativa que apresenta apenas
9/
28122195806
-1
exemplos de grupos Operativos. 28122195806
m
28122195806 28122195806
A Grupos de autoajuda e grupos de ensino-aprendizagem.
co
28122195806
l.
ai
B Grupos de autoajuda e grupos psicoterápicos.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
C Grupos institucionais
28122195806 e grupos de ensino-aprendizagem.
4@
28122195806
D Grupos psicoterápicos
28122195806 e grupos comunitários.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
E Grupos de autoajuda e grupos institucionais.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
10. INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB – UFCG)
6
-0
28122195806 28122195806
As equipes de trabalho ou grupos de trabalho têm aumentado nos últimos anos. O
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
primeiro aspecto de uma equipe é que28122195806
ela deve ter os mesmos objetivos que são comuns
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 e o terceiro seria o objetivo compartilhado. Assinale a alternativa correta referente a esse
28122195806
a
m
28122195806
A Existem estágios de desenvolvimento das equipes, que não necessariamente segue um
s
ve
28122195806
Al
padrão, mas que podem ser definidos como 28122195806 formação, conflito, normatização, 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
desempenho e28122195806
desintegração.
en
28122195806
B No contexto hospitalar, entende-se que um cuidado oferecido pela equipe 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
multiprofissional, em que há o sentido de integralidade, poderá gerar resultados
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
C Alta rotatividade e trabalho em equipe não apresentam, relação em se tratando de
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
D Menor desigualdade não significa maior integração na equipe.
ris
28122195806 28122195806
C
03
psicoativas com repercussões negativas em uma ou mais áreas da vida do indivíduo.
9:
28122195806 28122195806
B O psicólogo, 28122195806
no tratamento da dependência química, é essencial e precisa estar voltado
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
para um resgate da saúde e, para tanto, ter uma atuação interacional com outros 28122195806
3
28122195806
02
profissionais de distintas áreas do conhecimento.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
C Por serem realizadas de maneira grupal e ser necessário um padrão de tratamento, as
9/
28122195806 28122195806
-1
capacitações são frequentes para que28122195806
a equipe multidisciplinar possa atender a grande
m
28122195806 28122195806
demanda de forma mais adequada. 28122195806
co
l.
ai
D A dependência química é uma doença aguda e multifatorial quase sempre associada a 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
outras doenças.
4@
28122195806 28122195806
E Por a dependência
28122195806ter um fator genético significativo, não há como pensar em
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
prevenção, mas sim em tratamentos. 28122195806
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
13. INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB – UFCG)
6
-0
28122195806 28122195806
De acordo com princípios norteadores da Política28122195806
de Humanização do Ministério da
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
Saúde, é correto afirmar que
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 B visa o fortalecimento
28122195806de trabalho individualizado por valorizar a singularidade de cada
a
m
28122195806
C é um pacto entre os diferentes níveis de gestão do SUS: estadual, municipal, exceto o
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
D há estímulo 28122195806
a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção 28122195806
en
de sujeitos.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
E a valorização28122195806
da dimensão social se sobrepõe à dimensão subjetiva.
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
14. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
vários profissionais da equipe se comunicar. Para tanto é necessário uma comunicação
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 eficaz sendo clara, objetiva, que não rompa com 28122195806
o sigilo e não exponha o paciente,
28122195806 28122195806
28122195806 evitando termos técnicos pouco conhecidos além 28122195806
de constar data, hora, assinatura e
número do registro do profissional que28122195806
a realizou. Sendo assim, assinale a alternativa que
28122195806
28122195806 28122195806
apresenta o exemplo que corresponde28122195806
a esses critérios. 28122195806
(A) 02/05/12, 8h. Paciente pouco receptivo ao atendimento,
28122195806 28122195806 pouco contactuante e com
28122195806 28122195806
dificuldade de 28122195806
entendimento da doença, racionalizando e projetando na equipe causando 28122195806
conflitos. (Psicólogo Tal- CRP 00/00000).
28122195806
28122195806
28122195806 (B) 02/05/12, 8h. Paciente pouco receptivo ao atendimento,
28122195806 pouco contactuante e com
28122195806 dificuldade de entendimento da doença, sua família não contou o real motivo da
28122195806
28122195806 28122195806
internação e está com medo de contar.28122195806
Apresenta ansiedade
28122195806exagerada e dificuldades no
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 175 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
enfrentamento pois imagina que tem uma doença diferente da que realmente tem.
28122195806
28122195806 (Psicólogo Tal- CRP 00/00000).
28122195806
28122195806 28122195806
(C) 02/05/12, 8h. Paciente receptivo ao atendimento, contactuante e orientado sobre a 28122195806
28122195806
doença. Apresenta ansiedade esperada para a situação e enfrentamento adequado.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (Psicólogo Tal- CRP 00/00000). 28122195806
(D) 02/05/12, 8h. Paciente receptivo ao atendimento, contactuante e orientado sobre a 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 doença. Apresenta ansiedade esperada para a situação e dificuldades no enfrentamento.
28122195806
Conflitos familiares existentes especialmente com o padrasto que não assume ser 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
pedófilo. (Psicólogo Tal- CRP 00/00000).
28122195806 28122195806
(E) 02/05/12, 8h. Paciente não receptivo ao atendimento, contactuante e desorientado
28122195806
28122195806 28122195806
03
sobre a doença. Não apresenta ansiedade esperada para a situação e enfrentamento
9:
28122195806 28122195806
adequado. (Psicólogo Tal)
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
15. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
A atuação do psicólogo no hospital está sujeita a intercorrências médicas e quando elas
9/
28122195806 28122195806
-1
acontecem cabe ao psicólogo dar espaço para o médico e se retirar explicando para o
28122195806
m
28122195806 28122195806
paciente que voltará depois, encerrando o atendimento. Assinale a alternativa que
co
28122195806
l.
ai
justifica a proposição acima. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(A) É a partir de pequenas cordialidades que o paciente se sente mais seguro com a
4@
28122195806 28122195806
equipe.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(B) Geralmente os médicos não se 28122195806
sentem confortáveis com alguém analisando o seu
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
(C) O paciente se sente mais confortável com o médico.
6
-0
28122195806 28122195806
(D) Faz-se necessário dar espaço ao médico, colaborando
28122195806 com os atendimentos para
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
causar uma boa convivência na equipe.
21
28122195806 28122195806
.2
(E) O primeiro motivo pelo qual o paciente procurou o hospital é clínico, sendo assim
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 o médico deve28122195806
atuar em primeira instância.
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
16. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar
s
ve
28122195806
Al
A comunicação de más notícias é uma tarefa difícil vivenciada pela equipe em geral.
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
Alguns trabalhos apontam diretrizes e orientações para a realização da mesma
en
28122195806 28122195806
auxiliando os profissionais nesse momento. Sobre o tema, assinale a alternativa
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
INCORRETA. 28122195806
a
id
28122195806
ec
28122195806 (A) Faz-se importante um grupo de apoio à equipe de saúde que vivencia o prognóstico
28122195806
ar
28122195806 28122195806
ruim, sua notícia e sua evolução.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
profissionais se vinculam afetivamente com o paciente.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 (C) Apesar da equipe se envolver e fazer parte28122195806 da comunicação são o médico o
28122195806 28122195806
28122195806 profissional responsável para dar a notícia e prestar28122195806
possíveis esclarecimentos.
(D) A comunicação de más notícias deve ser ampla e clara possibilitando os termos
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
técnicos protegendo os profissionais da saúde.
28122195806 28122195806
(E) A comunicação de más notícias 28122195806
torna-se mais28122195806
eficaz à medida que a equipe está
28122195806 28122195806
preparada e consegue identificar seus sentimentos e dificuldades em relação a cada caso
28122195806 28122195806
que se apresenta. 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 17. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar - 2013
28122195806
28122195806 28122195806
Vivemos uma realidade na saúde em que muitas vezes
28122195806 o psicólogo não trabalha sozinho.
28122195806
A respeito dessas relações, assinale a alternativa INCORRETA.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 176 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
(A) Chamamos de equipe INTERDISCIPLINAR28122195806
quando alguns profissionais de áreas
28122195806 diferentes discutem a situação de um paciente sobre aspectos comuns a mais de uma
28122195806
28122195806 28122195806
área. 28122195806 28122195806
(B) É considerada equipe MULTIDISCIPLINAR
28122195806quando há vários profissionais atendendo
28122195806 28122195806
28122195806 o mesmo paciente de forma independente entre si. 28122195806
(C) As equipes28122195806
TRANSDICIPLINARES trabalham e definem ações de forma conjunta, 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 independente da área de atuação. 28122195806
(D) Para o bom funcionamento da equipe, é importante 28122195806 que as outras áreas se 28122195806
28122195806 28122195806
familiarizem e28122195806
compreendam os termos da psicologia, facilitando a comunicação. 28122195806
(E) Uma das dificuldades para o trabalho em equipe, no contexto hospitalar, é a falta de
28122195806
28122195806 28122195806
03
clareza em relação à atribuição de cada profissional.
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
18. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar - 2013
3
28122195806 28122195806
02
O registro do atendimento psicológico tornou-se obrigatório a partir da resolução do CFP
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(n°001/2009) em 2009. Sobre registros psicológicos em prontuário interdisciplinar
9/
28122195806 28122195806
-1
assinale a alternativa correta. 28122195806
m
28122195806 28122195806
(A) É relevante para o registro no prontuário
28122195806 onde outros profissionais terão acesso
co
l.
ai
somente à informação de planejamento terapêutico.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(B) O modelo de cada ficha que compõe o prontuário é único e fornecido pelo Ministério
4@
28122195806 28122195806
da Saúde.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(C) As cópias de outros documentos28122195806
referentes ao paciente e que não constam no
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
(D) O registro documental se aplica somente aos psicólogos que trabalham em
6
-0
28122195806 28122195806
instituições.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
(E) O registro deve obedecer à ética e28122195806
ao sigilo fornecendo dados importantes a equipe
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806
“O registro documental, além de valioso28122195806
para o psicólogo, para quem recebe o atendimento
s
ve
Al
28122195806 28122195806
acúmulo de conhecimento científico, à pesquisa, ao ensino, como meio de prova idônea 28122195806
en
28122195806
para instruir processos disciplinares, e à defesa legal” (Resolução CFP n. 001/2009). 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Considerando os registros em prontuários, segundo a mesma citada resolução do Conselho
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às informações
Ap
28122195806 28122195806
A guarda dos registros de atendimento individual ou de grupo é de responsabilidade
ris
03
21. AOCP - EBSERH
28122195806- HU-UFJF - Psicólogo
28122195806Hospitalar - 2015
9:
O modo de organização
28122195806 dos profissionais no trabalho em equipe possibilita maior ou
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
menor probabilidade de sucesso do tratamento hospitalar. Em relação à organização da
3
28122195806 28122195806
02
equipe, a que melhor atende os serviços de saúde é denominada equipe
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(A) multiprofissional.
9/
28122195806 28122195806
-1
(B) multidisciplinar. 28122195806
m
28122195806 28122195806
(C) interdisciplinar.
co
28122195806
l.
ai
(D) de apoio matricial. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(E) hierárquica.
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
22. AOCP - EBSERH - HU-UFJF - Psicólogo
28122195806Hospitalar - 2015
flo
28122195806
ris
28122195806 Momento no hospital em que o médico solicita ao psicólogo uma análise com maior
28122195806
-c
28122195806 28122195806
abrangência que cerque os fenômenos relatados28122195806 pelo paciente que atende, para
6
-0
28122195806
esclarecer e orientar suas decisões. Esse conceito refere-se
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
(A) à equipe28122195806
de especialistas do hospital.
21
28122195806
.2
(B) ao esclarecimento.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 (C) à interconsulta.
28122195806
a
m
28122195806
(E) à equipe interdisciplinar.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
23. AOCP - EBSERH
28122195806- HC-UFMG - Psicologia Hospitalar - 2014
en
28122195806
“M. é uma criança de três anos que chegou ao hospital com muita dificuldade para
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
respirar. Após 28122195806
exames, diagnosticaram uma má formação e a indicação para a correção
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
aceitam a cirurgia, pois se Deus a fez assim, ele terá que a curar.”. Considerando o caso,
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
A fé deve ser tratada como crença menor, sem ser levada em consideração.
ris
28122195806 (B) A melhor estratégia é ouvir a família, criando condições para que surja o
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 “certo do paciente” e não apenas o “errado da situação”. 28122195806
(C) Cabe ao psicólogo evidenciar a importância
28122195806 da cirurgia para a criança,
28122195806
28122195806 28122195806
fazendo os pais mudarem de ideia quanto a conduta.
28122195806 28122195806
(D) Não há o que fazer quando a28122195806
família não confia na equipe, por isso seria em
28122195806
28122195806 28122195806
vão e perda de28122195806
tempo investir nesse caso. 28122195806
(E) A conduta mais eficiente seria chamar o religioso da igreja a que a família
28122195806
28122195806
28122195806 pertence para conversar com o médico. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
24. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo
28122195806 Hospitalar - 2014
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 178 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Com relação à atuação do psicólogo junto à equipe de saúde e sua prática profissional,
28122195806
28122195806 analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
28122195806
28122195806 28122195806
I. Discussão de casos refere-se à participação
28122195806 do profissional em reuniões semanais, 28122195806
mantidas pela equipe de saúde, 28122195806 ocultando os aspectos emocionais dos casos
28122195806 28122195806
28122195806 apresentados. 28122195806
II. Discussão de atitudes: o psicólogo poderá atuar no sentido de orientar discussões que 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 envolvam as atitudes da relação médico-paciente,
28122195806 bem como processos inerentes ao
processo de hospitalização. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
III. Grupo de estudo: refere-se aos relatos de suas atividades à coordenação do setor.
28122195806 28122195806
IV. Controle burocrático: refere-se à possibilidade
28122195806 do profissional de psicologia orientar
28122195806 28122195806
03
possíveis grupos de estudo que visem melhor compreensão das condições físicas e
9:
28122195806 28122195806
emocionais do28122195806
paciente.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
(A) Apenas II.
3
28122195806 28122195806
02
(B) Apenas I e III..
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(C) Apenas II e IV.
9/
28122195806 28122195806
-1
(D) Apenas I, III e IV. 28122195806
m
28122195806 28122195806
(E) I, II, III e IV.
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
25. AOCP - EBSERH
28122195806- HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014
4@
28122195806
O trabalho interdisciplinar tem ganho força nas equipes de saúde e aberto espaços para
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
além de médicos e enfermeiros. Hoje, 28122195806
nas equipes, contamos com profissionais das áreas
flo
28122195806
ris
28122195806 de psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, serviço social entre outros. Apesar dos vários
28122195806
-c
28122195806 28122195806
profissionais que atuam junto a cada paciente, o documento,
28122195806 e um dos comunicadores
6
-0
28122195806
entre as áreas, é o prontuário. Sobre28122195806
a evolução psicológica
28122195806 no prontuário, assinale a
58
.9
28122195806 28122195806
alternativa INCORRETA.
21
28122195806 28122195806
.2
(A) Deve ser clara, objetiva e contemplar um resumo breve do atendimento sem expor o
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 paciente. 28122195806
a
m
28122195806 (B) Deve ser detalhada para que todos profissionais entendam o que acontece com o
28122195806
Li
28122195806
paciente.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(D) Deve ser feita logo após o atendimento para ser mais fidedigna.
en
28122195806 28122195806
(E) Deve constar data, hora, assinatura e número de inscrição no conselho respectivo do
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
profissional que realizou o atendimento.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
26. AOCP - EBSERH - HUJM-UFMT28122195806
- Psicólogo Hospitalar - 2014
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
tornou-se obrigatório para os psicólogos a partir de 2009, com a resolução do CFP (No
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 001/2009). Porém, ainda é perceptível a dificuldade em como realizar esse registro.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Considerando a resolução citada, assinale a alternativa INCORRETA.
28122195806
(A) O registro deve conter a avaliação da demanda e definição dos objetivos do trabalho.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(B) Deve ser registrada a evolução do28122195806
trabalho e os procedimentos técnicos científicos 28122195806
adotados. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(C) Devem ser28122195806
arquivadas as cópias de outros documentos produzidos pelo psicólogo 28122195806
para o usuário do serviço de psicologia.
28122195806
28122195806
28122195806 (D) O registro documental deve fazer parte da rotina28122195806
diária do trabalho do psicólogo em
28122195806 qualquer local de atuação: clínicas, escolas, organizações, serviços-escola e instituições
28122195806
28122195806 28122195806
diversas. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 179 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
(E) Os registros são de acesso exclusivo do psicólogo; caso o serviço seja extinto na
28122195806
28122195806 instituição, o psicólogo deve levar os registros consigo, mantendo-os sob sigilo.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
27. AOCP - EBSERH - HUJM-UFMT28122195806
- Psicólogo Hospitalar - 2014
28122195806 28122195806
28122195806 Uma das possibilidades de atuação do psicólogo no 28122195806
hospital é com a equipe. Sobre isso,
assinale a alternativa correta.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (A) Proporcionar uma adaptação saudável do paciente ao contexto hospitalar é uma
28122195806
função do psicólogo somente, por isso a equipe deve28122195806
estar atenta quando isso não ocorre: 28122195806
28122195806 28122195806
para poder solicitar os atendimentos psicológicos.
28122195806 28122195806
(B) É preciso que o caso dos pacientes28122195806
seja discutido com todos os profissionais para que
28122195806 28122195806
03
se construa uma visão global do paciente.
9:
28122195806 28122195806
(C) Quando uma equipe é integrada, as contradições e redundâncias tornam-se
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
evidentes.
3
28122195806 28122195806
02
(D) A integração entre família, paciente e equipe é uma responsabilidade exclusiva do
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
psicólogo, buscando promover a qualidade do vínculo entre os mesmos.
9/
28122195806 28122195806
-1
(E) O psicólogo hospitalar deve realizar atendimentos individuais com os membros da
28122195806
m
28122195806 28122195806
equipe, a fim de dissipar angústias e 28122195806
desfazer projeções que atrapalham o cotidiano de
co
l.
ai
trabalho. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806
28. AOCP - EBSERH
28122195806-
HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
O interesse pelo trabalho em equipe multidisciplinar vem se fortalecendo, tendo como
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
correta em relação à atuação do psicólogo na equipe28122195806
multidisciplinar.
6
-0
28122195806
(A) A organização ou mobilização28122195806
de equipes 28122195806
está associada à complexidade da
58
.9
28122195806 28122195806
demanda. Nessas situações, os profissionais
28122195806se deparam com seus próprios limites e
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 atendimento do caso em questão.
28122195806
a
m
28122195806 (B) A psicologia no contexto hospitalar ainda é muito recente. Dessa forma, a inserção
28122195806
Li
28122195806
do psicólogo enquanto membro da equipe multidisciplinar fica prejudicada, estando ele
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(C) Um ponto facilitador na relação do psicólogo com a equipe é a linguagem clara e 28122195806
en
28122195806
objetiva utilizada.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(D) Atualmente, a equipe de saúde tem clara qual é a função que o psicólogo
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
resistência dos pacientes.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
sendo sinônimos da mesma prática. 28122195806
ris
28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 29. AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015
28122195806
A comunicação entre membros da equipe multidisciplinar é imprescindível para a
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
condução de tratamento do paciente. Esse meio de comunicação em hospitais é realizado
28122195806 28122195806
por meio do registro documental em prontuário.
28122195806 Em28122195806
se tratando de evolução psicológica,
28122195806 28122195806
alguns critérios devem ser respeitados. Assinale a alternativa correta em relação a esses
28122195806 28122195806
critérios. 28122195806
28122195806
28122195806 (A) Dentre tantos critérios, uma correta evolução em prontuário deve conter:
28122195806
28122195806 linguagem clara e objetiva, termos técnicos da psicologia e ser longa (abordar o maior
28122195806
28122195806 28122195806
número de informações). 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 180 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
(B) Dentre tantos critérios, uma 28122195806
28122195806
correta evolução em prontuário deve conter:
28122195806
28122195806 linguagem elaborada, ausência de termos técnicos da psicologia e número do registro do
28122195806
28122195806 28122195806
conselho do psicólogo e médico responsável.
28122195806 28122195806
(C) Dentre tantos critérios, uma 28122195806
correta evolução em prontuário deve conter:
28122195806 28122195806
28122195806 linguagem clara e objetiva, sigilo (respeitando a integridade
28122195806 do paciente) e ausência de
termos técnicos da psicologia.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (D) Dentre tantos critérios, uma correta evolução em prontuário deve conter: hipótese
28122195806
diagnóstica, discurso íntegro do paciente e horário do atendimento.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(E) Dentre 28122195806
tantos critérios, uma correta evolução em prontuário deve conter: 28122195806
linguagem clara e objetiva, assinatura do profissional e assinatura do paciente
28122195806
28122195806 28122195806
03
(concordando 28122195806
com o que foi explicitado).
9:
28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
30. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015
3
28122195806 28122195806
02
A colaboração é um conceito plural, mas que de forma geral implica na ideia de
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
compartilhamento e de uma ação coletiva orientada28122195806
por objetivos comuns, no espírito de
9/
28122195806
-1
confiança e harmonia entre os membros de uma equipe de trabalho. Faz parte da ideia
28122195806
m
28122195806 28122195806
de interprofissionalismo
co
28122195806
l.
ai
(A) o esforço. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(B) a independência.
4@
28122195806 28122195806
(C) a autonomia.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(D) a parceria.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
31. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR -28122195806
Psicólogo Hospitalar
28122195806 - 2015
58
.9
28122195806 28122195806
A convivência 28122195806
humana é difícil e desafiante, porque cada um reage de maneira diferente
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 negativamente28122195806
nos próprios grupos de trabalho, visto que existem “em jogo” diferentes
a
m
28122195806
existência de traços de conduta individual
28122195806específicos é possível norteá-los, pois a
s
ve
Al
conduta humana é influenciada por valores sociais. Para isso, faz-se necessária a 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
presença de 28122195806
en
28122195806
(A) uma chefia que compreenda as necessidades dos membros da organização e 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
promova ações28122195806
cabíveis para atendê-las, estando estas ações sob a ótica dos valores e
a
id
28122195806
ec
28122195806 missão organizacionais que, por sua vez, tendem a refletir valores sociais.
28122195806
ar
28122195806 28122195806
(B) compreensão de como fatores diversos afetam o ambiente de trabalho e a
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(C) treinamento periódico a fim de28122195806
adequar o funcionário à cultura da organização.
ris
28122195806
C
03
9:
28122195806 28122195806
33. AOCP - EBSERH
28122195806-
HE-UFSCAR -28122195806
Psicólogo Hospitalar - 2015
:5
17
28122195806 28122195806
A inserção do psicólogo em uma equipe multiprofissional de uma instituição tem 28122195806
3
28122195806
02
repercussões éticas importantes. O psicólogo
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(A) não poderá em nenhuma circunstância
28122195806 compartilhar
28122195806 informações de pacientes
9/
-1
atendidos. 28122195806
m
28122195806 28122195806
(B) compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
co
28122195806
l.
ai
resguardando o caráter confidencial das comunicações.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(C) encaminhará a profissionais ou entidades habilitadas e qualificadas as demandas
4@
28122195806 28122195806
da área da saúde que chegar até ele.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(D) não pode registrar a informação, mas pode compartilhar verbalmente.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
34. AOCP - EBSERH - HU-UFJF - Psicólogo
28122195806Hospitalar - 2015
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
A conduta do psicólogo
28122195806 hospitalar, para responder à interconsulta pertinente à situação,
21
28122195806
.2
é
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 (A) realizar um28122195806
psicodiagnóstico e elaborar um parecer.
a
m
28122195806
(C) realizar entrevistas psicológicas (com os pais e a criança) e elaborar um atestado.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(E) aplicar uma28122195806
bateria de testes na criança e elaborar uma declaração.
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
35. AOCP - EBSERH
28122195806- HU-UFJF - Psicólogo Hospitalar - 2015
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
na interconsulta e elaborado pelo psicólogo, é correto afirmar que
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(B) permanece com o psicólogo e registra-se no prontuário desse paciente.
ris
28122195806 28122195806
C
Questões Comentadas
28122195806 28122195806
28122195806 e Gabaritadas
28122195806
1. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo
28122195806 28122195806
28122195806
Acerca das concepções
28122195806 sobre grupos28122195806
e instituições, assinale a alternativa correta.
28122195806 A Um grupo consiste em pessoas que se uniram por diferentes
28122195806 razões, e não necessita ser
28122195806 28122195806
28122195806 organizado para uma finalidade.
28122195806
28122195806 B Instituições são grupos sociais oficiais ou sistemas de regras que conduzem esses
28122195806
28122195806 28122195806
grupos. 28122195806 28122195806
C Quanto mais fraca for a motivação do grupo, mais forte é a tendência a rejeitar aquele 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 membro que se desvia dos seus valores, normas e finalidades.
28122195806
03
D A pertinência das finalidades escolhidas pelo grupo, e sua aceitação pelos membros,
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
não influencia na coesão grupal.
17
28122195806 28122195806
3
E O termo Instituição refere-se exclusivamente ao espaço físico de uma organização.
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
Gabarito: B
11
28122195806 28122195806
9/
Comentários: Grupos possuem finalidades e podem28122195806
28122195806 ser organizados. Quanto maior for a
-1
28122195806
motivação do grupo, maiores são as chances de rejeição contra quem não está alinhado. 28122195806
m
28122195806
co
O conceito de “instituição” abarca também a cultura humana, a instituição existe na
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
cultura humana. A pertinência das finalidades
28122195806 28122195806 escolhidas pelo grupo, e sua aceitação
4@
28122195806 pelos membros, influencia na coesão grupal.
28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
-c
meio de ações que visam compartilhar responsabilidades 28122195806 e práticas concretas com
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
diversos setores das políticas públicas. Acerca das ações e práticas intersetoriais do
.9
28122195806 28122195806
21
psicólogo na Assistência
28122195806 Social, assinale a alternativa correta.
28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
A Na ação intersetorial,
28122195806 os serviços devem atuar para além dos seus limites, a fim de
-2
28122195806
28122195806 garantir os direitos das pessoas e/ou famílias atendidas.
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806 28122195806
sujeito impossibilita a realização de qualquer prática intersetorial.
o
tin
28122195806 28122195806
C O estudo de28122195806
caso é um exemplo de prática intersetorial no qual o psicólogo da 28122195806
en
or
28122195806 28122195806
assistência social pode realizar um trabalho com famílias28122195806vulneráveis em situação de
Fl
28122195806
a
risco e violação28122195806
de direitos, buscando resgatar sua autonomia e protagonismo social.
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
D A pactuação da intersetorialidade é responsabilidade 28122195806do próprio profissional de
ar
28122195806
Ap
28122195806 28122195806
E O compartilhamento
28122195806 de informações e fluxos entre os setores das políticas públicas 28122195806
tia
ris
28122195806 28122195806
expor todos os fatos e falas do usuário, visando a um28122195806
melhor planejamento das ações. 28122195806
28122195806 Gabarito: C 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: Na ação intersetorial, os serviços devem
28122195806 atuar dentro dos seus limites, a
28122195806
fim de garantir os direitos das pessoas28122195806
e/ou famílias28122195806
28122195806 atendidas. A população em situação 28122195806
de rua pode apresentar transtornos psíquicos em comorbidade
28122195806 com a dependência de 28122195806
drogas. Entretanto a ausência de endereço
28122195806 fixo
28122195806
do sujeito não impossibilita a realização 28122195806
de qualquer prática intersetorial. A pactuação
28122195806 da intersetorialidade é responsabilidade
28122195806
28122195806
de todos os profissionais envolvidos.28122195806
O psicólogo somente compartilhará aquilo que for
28122195806
03
E ao método dialógico pautado na linguagem e na cultura.
9:
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Comentários: A assertiva trata dos movimentos realizados por um grupo operativo.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
4. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar - 2013
9/
28122195806 28122195806
-1
Uma das possibilidades de trabalho em grupo muito comum na saúde são os Grupos
28122195806
m
28122195806 28122195806
Operativos. Sobre o assunto, assinale a28122195806
alternativa INCORRETA.
co
l.
ai
(A) No Grupo Operativo, bem como em qualquer intervenção em grupo, o psicólogo
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
assume a função de coordenador, e sua função é responder as questões postas pelo
4@
28122195806 28122195806
grupo.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(B) Os principais princípios dos Grupos28122195806Operativos são: o vínculo e a tarefa,
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
comuns.
6
-0
28122195806 28122195806
(C) Um das possíveis reações no grupo é o “Medo do Ataque”, ou seja, um receio frente
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
ao desconhecido gerando insegurança28122195806
e instabilidade.
21
28122195806
.2
(D) No Grupo Operativo um elemento que muito ajuda o coordenador é o Observador, ele
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 é “elemento”, pois na íntegra, não faz parte do grupo.
28122195806
a
m
28122195806
“depositário” e “sabotador”.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
No grupo operativo o psicólogo apenas observa e faz intervenções breves
en
28122195806
e pontuais. É o próprio grupo que responde as questões.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
A atuação do psicólogo no hospital se faz de forma conjunta e, em relação a isso, algumas
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
alternativa que descreve a forma correta de proceder. “M.V. é um paciente homem de 48
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 anos que acabou de realizar uma cirurgia intestinal. Já no segundo dia de pós operatório,
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 sente muitas dores, e o médico é chamado pela equipe para reavaliar o quadro. Quando
28122195806
o médico chega ao quarto, o psicólogo está atendendo o mesmo”.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(A) O psicólogo continua o atendimento e espera que o médico volte depois.
28122195806 28122195806
(B) O psicólogo pede para o médico aguardar,
28122195806pois chegou primeiro e precisa concluir o
28122195806
28122195806 28122195806
atendimento. 28122195806 28122195806
(C) O psicólogo explica para o paciente que voltará depois e encerra o atendimento uma
28122195806
28122195806
28122195806 vez que foi por questões médicas que o paciente procurou um hospital.
28122195806
28122195806 (D) O psicólogo permanece no quarto e fica conversando com o médico.
28122195806
28122195806 28122195806
(E) O psicólogo apenas se retira do quarto.
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 184 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: O atendimento é secundário. Sem #mimimi aqui. O foco principal é a
28122195806
28122195806 questão médica.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
6. AOCP - EBSERH - HUJM-UFMT28122195806
- Psicólogo Hospitalar - 2014
28122195806 28122195806
28122195806 O trabalho em grupos é muito usado na saúde. A respeito dos Grupos Operativos, assinale
28122195806
a alternativa correta.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (A) O Grupo Operativo é composto por: Facilitador, quem dinamiza o processo
28122195806
proporcionando condições para a comunicação 28122195806 e o diálogo; Observador, que não 28122195806
28122195806 28122195806
participa do grupo e auxilia o facilitador com suas anotações e Integrantes.
28122195806 28122195806
(B) O Facilitador, no Grupo Operativo, é aquele que responde as questões do grupo e
28122195806
28122195806 28122195806
03
também pode 28122195806
ser chamado de coordenador.
9:
28122195806
(C) Para o bom28122195806
andamento e resultado28122195806
do Grupo Operativo, é importante que todos sejam
:5
17
28122195806 28122195806
integrantes e participem da tarefa de forma homogênea.
3
28122195806 28122195806
02
(D) A figura do Observador é simbólica, pois é quase impossível somente observar e não
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
participar contaminando-se com a visão do grupo. 28122195806
9/
28122195806
-1
(E) No Grupo Operativo, a motivação28122195806
para a tarefa não é muito importante, pois sua
m
28122195806 28122195806
ausência ou presença não é um grande indicador.
co
28122195806
l.
ai
Gabarito: D 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
Todo observador é participante!
4@
28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
7. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 A técnica dos grupos operativos começou a ser sistematizada pelo médico
28122195806
-c
28122195806 28122195806
psiquiatra Pichon-Rivière, que observou a influência do grupo familiar em seus
6
-0
28122195806 28122195806
pacientes. Acerca dessa modalidade 28122195806
de grupo, assinale a alternativa correta.
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
A Os grupos operativos
28122195806 são técnicas28122195806
grupais centradas no indivíduo, sendo também
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 B Grupos operativos são técnicas grupais centradas no grupo, focando a análise da
28122195806
a
m
28122195806
C O grupo operativo não se centra no 28122195806
grupo enquanto totalidade, mas na relação que os
s
ve
Al
28122195806 28122195806
D O vínculo fundamental
28122195806 dos grupos operativos é a relação entre um grupo e os membros 28122195806
en
de sua família.28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
E A técnica busca trabalhar apenas os aspectos manifestos do grupo.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Comentários: Vejamos:
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
também chamados de grupos de terapia. [centradas nas relações e não no indivíduo;
ris
28122195806 28122195806
C
03
9. AOCP - 2018 - Prefeitura de São28122195806
Luís - MA - Técnico de Nível Superior - Psicologia
9:
28122195806
Os grupos podem ser classificados,28122195806
seguindo o critério de finalidade, em grupos
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Operativos e grupos Terapêuticos. Assinale a alternativa que apresenta apenas
3
28122195806 28122195806
02
exemplos de grupos Operativos.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
A Grupos de autoajuda e grupos de ensino-aprendizagem.
9/
28122195806 28122195806
-1
B Grupos de autoajuda e grupos psicoterápicos.
28122195806
m
28122195806 28122195806
C Grupos institucionais e grupos de ensino-aprendizagem.
co
28122195806
l.
ai
D Grupos psicoterápicos e grupos comunitários.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
E Grupos de autoajuda
28122195806e grupos institucionais.
4@
28122195806
Gabarito: C 28122195806
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Comentários: autoajuda e psicoterápicos são grupos TERAPÊUTICOS.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
10. INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB – UFCG)
6
-0
28122195806 28122195806
As equipes de trabalho ou grupos de trabalho têm aumentado nos últimos anos. O
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
primeiro aspecto de uma equipe é que28122195806
ela deve ter os mesmos objetivos que são comuns
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 e o terceiro seria o objetivo compartilhado. Assinale a alternativa correta referente a esse
28122195806
a
m
28122195806
A Existem estágios de desenvolvimento das equipes, que não necessariamente segue um
s
ve
28122195806
Al
padrão, mas que podem ser definidos como 28122195806 formação, conflito, normatização, 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
desempenho e28122195806
desintegração.
en
28122195806
B No contexto hospitalar, entende-se que um cuidado oferecido pela equipe
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
multiprofissional, em que há o sentido de integralidade, poderá gerar resultados
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
C Alta rotatividade e trabalho em equipe não apresentam, relação em se tratando de
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
D Menor desigualdade não significa maior integração na equipe.
ris
28122195806 28122195806
C
03
Comentários: 28122195806
O foco era a criação de 28122195806
serviços substitutivos!
9:
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
12. INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB – UFCG) 28122195806
3
28122195806
02
Sobre a dependência química, tratamento e prevenção, assinale a alternativa correta.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
A A dependência química, segundo a28122195806
OMS, pode ser definida como sendo um estado
9/
28122195806
-1
caracterizado pelo uso descontrolado28122195806
a partir de duas ou mais substâncias químicas e
m
28122195806 28122195806
psicoativas com repercussões negativas em uma ou mais áreas da vida do indivíduo.
co
28122195806
l.
ai
B O psicólogo, no tratamento da dependência química, é essencial e precisa estar voltado 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
para um resgate da saúde e, para tanto, ter uma atuação interacional com outros
4@
28122195806 28122195806
profissionais de distintas áreas do conhecimento.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
C Por serem realizadas de maneira grupal e ser necessário um padrão de tratamento, as
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 capacitações são frequentes para que a equipe multidisciplinar possa atender a grande
28122195806
-c
28122195806 28122195806
demanda de forma mais adequada.
6
-0
28122195806 28122195806
D A dependência química é uma doença aguda e multifatorial
28122195806 quase sempre associada a
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
outras doenças.
21
28122195806 28122195806
.2
E Por a dependência
28122195806ter um fator genético significativo, não há como pensar em
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 prevenção, mas sim em tratamentos.
28122195806
a
m
28122195806
Comentários: O foco do trabalho do psicólogo
28122195806é o que está na letra B.
s
ve
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
13. INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB – UFCG) 28122195806
en
28122195806
De acordo com princípios norteadores da Política de Humanização do Ministério da 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Saúde, é correto afirmar que
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
B visa o fortalecimento de trabalho individualizado por valorizar a singularidade de cada
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
C é um pacto entre os diferentes níveis de gestão do SUS: estadual, municipal, exceto o
ris
28122195806 28122195806
C
03
enfrentamento28122195806
pois imagina que tem uma doença diferente da que realmente tem.
9:
28122195806
(Psicólogo Tal-28122195806
CRP 00/00000).
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
(C) 02/05/12, 8h. Paciente receptivo ao atendimento, contactuante e orientado sobre a 28122195806
3
28122195806
02
doença. Apresenta ansiedade esperada para a situação e enfrentamento adequado.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(Psicólogo Tal- CRP 00/00000).
9/
28122195806 28122195806
-1
(D) 02/05/12, 8h. Paciente receptivo ao atendimento, contactuante e orientado sobre a
28122195806
m
28122195806 28122195806
doença. Apresenta ansiedade esperada para a situação e dificuldades no enfrentamento.
co
28122195806
l.
ai
Conflitos familiares existentes especialmente
28122195806 com o padrasto que não assume ser 28122195806
gm
28122195806 28122195806
pedófilo. (Psicólogo Tal- CRP 00/00000).
4@
28122195806 28122195806
(E) 02/05/12, 8h. Paciente não receptivo ao atendimento, contactuante e desorientado
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
sobre a doença. Não apresenta ansiedade esperada para a situação e enfrentamento
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Gabarito: C
6
-0
28122195806 28122195806
Comentários: Preciso, no prontuário,28122195806
de dados objetivos e observáveis. Apenas a letra C
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
atende a isso. 28122195806
21
28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 15. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar
28122195806
a
m
28122195806 A atuação do psicólogo no hospital está sujeita a intercorrências médicas e quando elas
28122195806
Li
28122195806
acontecem cabe ao psicólogo dar espaço para o médico e se retirar explicando para o
s
ve
28122195806
Al
paciente que voltará depois, encerrando o atendimento. 28122195806Assinale a alternativa que 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
justifica a proposição acima.
en
28122195806 28122195806
(A) É a partir de pequenas cordialidades que o paciente se sente mais seguro com a
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
equipe.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 (B) Geralmente os médicos não se sentem confortáveis com alguém analisando o seu
28122195806
ar
28122195806 28122195806
trabalho.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(D) Faz-se necessário dar espaço ao médico, colaborando com os atendimentos para
ris
28122195806 28122195806
C
03
(E) A comunicação de más notícias 28122195806
torna-se mais eficaz à medida que a equipe está
9:
28122195806
preparada e consegue identificar seus28122195806
sentimentos e dificuldades em relação a cada caso
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
que se apresenta.
3
28122195806 28122195806
02
Gabarito: D
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Comentários: A comunicação deve se28122195806
dar com termos suaves e de fácil entendimento.
9/
28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
17. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar - 2013
co
28122195806
l.
ai
Vivemos uma realidade na saúde em que muitas vezes o psicólogo não trabalha sozinho. 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
A respeito dessas relações, assinale a alternativa INCORRETA.
4@
28122195806 28122195806
(A) Chamamos28122195806
de equipe INTERDISCIPLINAR quando alguns profissionais de áreas
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
diferentes discutem a situação de um28122195806
paciente sobre aspectos comuns a mais de uma
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
(B) É considerada equipe MULTIDISCIPLINAR quando há vários profissionais atendendo
6
-0
28122195806 28122195806
o mesmo paciente de forma independente entre si. 28122195806
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
(C) As equipes28122195806
TRANSDICIPLINARES28122195806
trabalham e definem ações de forma conjunta,
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 (D) Para o bom funcionamento da equipe, é importante que as outras áreas se
28122195806
a
m
28122195806
(E) Uma das dificuldades para o trabalho em equipe, no contexto hospitalar, é a falta de
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Gabarito: D 28122195806
en
28122195806
Comentários: E o psicólogo é rei é? Desde quando?
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
O registro do atendimento psicológico28122195806
tornou-se obrigatório a partir da resolução do CFP
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
assinale a alternativa correta.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 (A) É relevante para o registro no prontuário onde outros profissionais terão acesso
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 somente à informação de planejamento terapêutico.28122195806
(B) O modelo de cada ficha que compõe o prontuário28122195806
28122195806 é único e fornecido pelo Ministério
28122195806 28122195806
da Saúde. 28122195806 28122195806
(C) As cópias de outros documentos28122195806
referentes ao paciente e que não constam no
28122195806
28122195806 28122195806
prontuário podem ser descartadas.
28122195806 28122195806
(D) O registro documental se aplica somente aos psicólogos que trabalham em
28122195806
28122195806
28122195806 instituições. 28122195806
28122195806 (E) O registro deve obedecer à ética e28122195806
ao sigilo fornecendo dados importantes a equipe
28122195806 28122195806
sem expor o paciente. 28122195806 28122195806
Gabarito: E 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 189 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
Comentários: No prontuário temos as28122195806
28122195806
informações relevantes (não só o planejamento).
28122195806
28122195806 Cada hospital possui um modelo. Todos os profissionais envolvidos devem fazer a
28122195806
28122195806 28122195806
evolução no prontuário do paciente. 28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 19. AOCP - EBSERH - HC-UFMG - Psicologia Hospitalar - 2014
28122195806
“O registro documental, além de valioso para o psicólogo, para quem recebe o atendimento 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 e, ainda, para as instituições envolvidas, é também instrumento útil à produção e ao
28122195806
acúmulo de conhecimento científico, à pesquisa, ao28122195806
ensino, como meio de prova idônea 28122195806
28122195806 28122195806
para instruir processos
28122195806 disciplinares, e à defesa legal” (Resolução CFP n. 001/2009). 28122195806
Considerando os registros em prontuários, segundo a mesma citada resolução do Conselho
28122195806
28122195806 28122195806
03
Federal de Psicologia, assinale a alternativa INCORRETA.
9:
28122195806 28122195806
Fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às informações
:5
(F) 28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
registradas, pelo psicólogo em seu prontuário.
3
28122195806 28122195806
02
(G) A guarda dos registros de atendimento individual ou de grupo é de responsabilidade
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
do profissional psicólogo ou responsável técnico, e obedece ao disposto no Código de Ética
9/
28122195806 28122195806
-1
Profissional. 28122195806
m
28122195806 28122195806
Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontuário
co
(H) 28122195806
l.
ai
único. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(I) Devem ser registradas apenas as informações necessárias ao cumprimento dos
4@
28122195806 28122195806
objetivos do trabalho.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(J) Para atendimento em grupo não eventual, o psicólogo deve manter apenas os
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Gabarito: E
6
-0
28122195806 28122195806
Comentários: Registro de atendimento é uma coisa28122195806
e prontuário é outra. Em todo caso
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
ele deve ter as 28122195806
duas coisas!
21
28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 20. AOCP - EBSERH
28122195806-
HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015
a
m
28122195806
profissionais de múltiplas especializações dentro de uma pretendida harmonia e
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
multidisciplinar, devem existir duas dimensões indissociáveis, são elas:
en
28122195806 28122195806
(A) troca de informações e camaradagem.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(B) articulação das ações e a interação dos profissionais.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
(D) liderança eficaz e motivação. 28122195806
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
Gabarito: B
ris
28122195806 28122195806
C
03
(C) à interconsulta.
9:
28122195806 28122195806
(D) à equipe28122195806
multiprofissional.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
(E) à equipe interdisciplinar.
3
28122195806 28122195806
02
Gabarito: C
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Comentários: Estamos diante de uma28122195806
interconsulta.28122195806
9/
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
23. AOCP - EBSERH - HC-UFMG - Psicologia
28122195806 Hospitalar - 2014
co
l.
ai
“M. é uma criança de três anos que 28122195806
chegou ao hospital com muita dificuldade para 28122195806
gm
28122195806 28122195806
respirar. Após 28122195806
exames, diagnosticaram uma má formação e a indicação para a correção
4@
28122195806
foi tratamento 28122195806
cirúrgico. Ao dar a notícia à família, o médico ouve dos pais que eles não
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
aceitam a cirurgia, pois se Deus a fez assim, ele terá que a curar.”. Considerando o caso,
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(F) A fé deve ser tratada como crença menor, sem ser levada em consideração.
6
-0
28122195806 28122195806
A melhor estratégia é ouvir28122195806
a família, criando condições para que surja o
58
(G) 28122195806
.9
28122195806 28122195806
“certo do paciente” e não apenas o “errado da situação”.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 fazendo os pais28122195806
mudarem de ideia quanto a conduta.
a
m
28122195806
vão e perda de tempo investir nesse caso.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
pertence para 28122195806
conversar com o médico.
en
28122195806
Gabarito: B
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
É preciso escutar e colocar a doença entre parêntesis.
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
24. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo
28122195806 Hospitalar - 2014
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
ris
28122195806 28122195806
C
03
poderão ser apresentados pareceres28122195806
ou diagnósticos psicológicos de determinados
9:
28122195806
pacientes quando solicitados pela equipe de saúde.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Discussão de atitudes: o psicólogo poderá atuar no28122195806sentido de orientar discussões que 28122195806
3
02
envolvam as atitudes da relação médico-paciente, bem como aspectos inerentes ao
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
processo de hospitalização e que englobem os cuidados dispensados pela equipe de saúde
9/
28122195806 28122195806
-1
para o restabelecimento do paciente. 28122195806
m
28122195806 28122195806
Grupos de estudo: o psicólogo poderá 28122195806
orientar possíveis grupos de estudo que visem uma
co
l.
ai
melhor compreensão das condições físicas e emocionais do paciente. O grupo de estudo 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
poderá versar 28122195806
sobre o processo de hospitalização e, dessa maneira, contribuir para que
4@
28122195806
a equipe de saúde adquira condições ideais para o desempenho de suas funções.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
Controle burocrático: o serviço de psicologia
28122195806 fornecer quinzenalmente relatos de suas
flo
28122195806
ris
28122195806 atividades à coordenação do setor. Também será feito fichamento dos casos atendidos,
28122195806
-c
28122195806 28122195806
de modo a facilitar o desenvolvimento do setor.28122195806 Periodicamente, em prazo a ser
6
-0
28122195806
determinado, o serviço de psicologia, por intermédio28122195806
de seus responsáveis, terá reuniões
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
com os responsáveis pelo setor para 28122195806
que o trabalho possa ser avaliado e reestruturado
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806
O trabalho interdisciplinar tem ganho28122195806
força nas equipes de saúde e aberto espaços para
s
ve
Al
28122195806 28122195806
de psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, serviço social entre outros. Apesar dos vários 28122195806
en
28122195806
profissionais que atuam junto a cada paciente, o documento, e um dos comunicadores 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
entre as áreas,28122195806
é o prontuário. Sobre a evolução psicológica no prontuário, assinale a
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
(A) Deve ser clara, objetiva e contemplar um resumo breve do atendimento sem expor o
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(B) Deve ser detalhada para que todos profissionais entendam o que acontece com o
ris
28122195806 28122195806
C
03
qualquer local28122195806
de atuação: clínicas, escolas, organizações, serviços-escola e instituições
9:
28122195806
diversas.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(E) Os registros são de acesso exclusivo do psicólogo; caso o serviço seja extinto na 28122195806
3
28122195806
02
instituição, o psicólogo deve levar os registros
28122195806consigo, mantendo-os sob sigilo.
/2
11
28122195806 28122195806
Gabarito: E
9/
28122195806 28122195806
-1
Comentários: Caso o serviço seja extinto irá vigorar o que está no Código de Ética: os
28122195806
m
28122195806 28122195806
documentos devem ser levados ao CRP.
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
27. AOCP - EBSERH
28122195806- HUJM-UFMT - Psicólogo Hospitalar - 2014
4@
28122195806
Uma das possibilidades
28122195806 de atuação do psicólogo no hospital é com a equipe. Sobre isso,
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
assinale a alternativa correta.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 (A) Proporcionar uma adaptação saudável do paciente ao contexto hospitalar é uma
28122195806
-c
28122195806 28122195806
função do psicólogo somente, por isso a equipe deve28122195806
estar atenta quando isso não ocorre:
6
-0
28122195806
para poder solicitar os atendimentos psicológicos.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
(B) É preciso que o caso dos pacientes28122195806
seja discutido com todos os profissionais para que
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 (C) Quando uma equipe é integrada, as contradições e redundâncias tornam-se
28122195806
a
m
28122195806
(D) A integração entre família, paciente e equipe é uma responsabilidade exclusiva do
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(E) O psicólogo hospitalar deve realizar atendimentos individuais com os membros da
en
28122195806 28122195806
equipe, a fim de dissipar angústias e desfazer projeções que atrapalham o cotidiano de
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
trabalho.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Comentários: O papel precípuo do psicólogo
28122195806 no contexto hospitalar é a adaptação do
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
03
29. AOCP - EBSERH
28122195806- HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015
9:
28122195806
A comunicação entre membros da 28122195806
equipe multidisciplinar é imprescindível para a
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
condução de tratamento do paciente. Esse meio de comunicação em hospitais é realizado
3
28122195806 28122195806
02
por meio do registro documental em prontuário. Em se tratando de evolução psicológica,
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
alguns critérios devem ser respeitados. Assinale a alternativa
28122195806 correta em relação a esses
9/
28122195806
-1
critérios. 28122195806
m
28122195806 28122195806
(A) Dentre tantos critérios, uma 28122195806
correta evolução em prontuário deve conter:
co
l.
ai
linguagem clara e objetiva, termos técnicos da psicologia e ser longa (abordar o maior
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
número de informações).
4@
28122195806 28122195806
(B) Dentre 28122195806
tantos critérios, uma correta evolução em prontuário deve conter:
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
linguagem elaborada, ausência de termos técnicos da psicologia e número do registro do
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(C) Dentre tantos critérios, uma correta evolução em prontuário deve conter:
6
-0
28122195806 28122195806
linguagem clara e objetiva, sigilo (respeitando
28122195806 a integridade
28122195806 do paciente) e ausência de
58
.9
28122195806 28122195806
termos técnicos da psicologia.
21
28122195806 28122195806
.2
(D) Dentre tantos critérios, uma correta evolução em prontuário deve conter: hipótese
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 diagnóstica, discurso íntegro do paciente e horário do atendimento.
28122195806
a
m
28122195806
linguagem clara e objetiva, assinatura do profissional e assinatura do paciente
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806
en
28122195806
Comentários: 28122195806
Exclua as que falam de termos técnicos, todas as informações e assinatura
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
do paciente. 28122195806
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
30. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo
28122195806 Hospitalar - 2015
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
compartilhamento e de uma ação coletiva orientada por objetivos comuns, no espírito de
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 confiança e harmonia entre os membros de uma equipe de trabalho. Faz parte da ideia
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 de interprofissionalismo 28122195806
(A) o esforço. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(B) a independência. 28122195806 28122195806
(C) a autonomia. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(D) a parceria.
28122195806 28122195806
(E) o feedback. 28122195806
28122195806
28122195806 Gabarito: D 28122195806
28122195806 Comentários: Interprofissionalismo =28122195806
parceria.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
31. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 194 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
A convivência humana é difícil e desafiante, porque cada um reage de maneira diferente
28122195806
28122195806 quando está inserido em um grupo de trabalho. As relações humanas podem interferir
28122195806
28122195806 28122195806
negativamente nos próprios grupos de trabalho, visto que existem “em jogo” diferentes 28122195806
28122195806
sentimentos, ideias, opiniões, crenças e expectativas. Entretanto, mesmo com a
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 existência de traços de conduta individual específicos é possível norteá-los, pois a
28122195806
conduta humana é influenciada por valores sociais. Para isso, faz-se necessária a 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 presença de 28122195806
(A) uma chefia que compreenda as necessidades dos membros da organização e 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
promova ações28122195806
cabíveis para atendê-las, estando estas ações sob a ótica dos valores e 28122195806
missão organizacionais que, por sua vez, tendem a refletir valores sociais.
28122195806
28122195806 28122195806
03
(B) compreensão de como fatores diversos afetam o ambiente de trabalho e a
9:
28122195806 28122195806
elaboração de 28122195806
um planejamento adequado.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
(C) treinamento periódico a fim de adequar o funcionário
28122195806 à cultura da organização.
3
28122195806
02
(D) preocupação com o bem-estar e28122195806
satisfação dos colaboradores.
/2
11
28122195806 28122195806
(E) ações que estimulem o envolvimento das pessoas no trabalho.
9/
28122195806 28122195806
-1
Gabarito: A 28122195806
m
28122195806 28122195806
Comentários: Apenas a letra A faz 28122195806
sentido. As outras não ajudam na obtenção de
co
l.
ai
resultados. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806
32. AOCP - EBSERH
28122195806-
HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
O fato de o psicólogo pertencer a uma28122195806
equipe tem repercussões diretas na sua atuação,
flo
28122195806
ris
28122195806 seja nos limites de sua atuação, seja no vínculo que ele estabelece com o paciente ou com
28122195806
-c
28122195806 28122195806
os colegas de outras categorias profissionais. Referente ao assunto, assinale a alternativa
6
-0
28122195806 28122195806
correta.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
(A) Com o paciente,
28122195806 o trabalho do 28122195806
psicólogo é bastante específico, atuando de forma
21
.2
situacional, no sentido não só solucionar os conflitos, mas também para que o paciente
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 colabore com a28122195806
equipe e não seja poliqueixoso.
a
m
28122195806
começar pelo vínculo com a instituição, até o vínculo com a família do paciente
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(C) Ao integrar a equipe de saúde, o psicólogo deve favorecer o funcionamento grupal, 28122195806
en
28122195806
sendo o responsável pela comunicação interna.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(D) Ao fazer28122195806
atendimentos individuais, o psicólogo está favorecendo a humanização
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
(E) Na equipe, o psicólogo tem 28122195806
a função de redirecionar o olhar dos demais
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
envolvidos no adoecer.
ris
28122195806 28122195806
C
03
Gabarito: B 28122195806
9:
28122195806
Comentários: 28122195806
compartilhará somente28122195806
informações relevantes
:5
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
34. AOCP - EBSERH - HU-UFJF - Psicólogo
28122195806Hospitalar - 2015
/2
11
28122195806 28122195806
A conduta do psicólogo hospitalar, para responder à28122195806
interconsulta pertinente à situação,
9/
28122195806
-1
é 28122195806
m
28122195806 28122195806
(A) realizar um psicodiagnóstico e elaborar um parecer.
co
28122195806
l.
ai
(B) realizar entrevistas com os pais e elaborar
28122195806um atestado. 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(C) realizar entrevistas
28122195806psicológicas (com os pais e a criança) e elaborar um atestado.
4@
28122195806
(D) realizar um28122195806
psicodiagnóstico e elaborar um atestado.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
(E) aplicar uma bateria de testes na criança e elaborar uma declaração.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Comentários: Estamos diante de uma interconsulta!28122195806
Ou seja, avalia e diz o que achou. Só!
6
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
35. AOCP - EBSERH
28122195806- HU-UFJF - Psicólogo
28122195806Hospitalar - 2015
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 na interconsulta e elaborado pelo psicólogo, é correto afirmar que
28122195806
a
m
28122195806
(B) permanece com o psicólogo e registra-se no prontuário desse paciente.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(D) deve ser desconsiderada a existência do prontuário, entregando-se o documento ao
en
28122195806 28122195806
médico que solicitou.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(E) é entregue 28122195806
à família do paciente.
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Comentários: O psicólogo tem esse 28122195806
documento e deixa uma cópia no prontuário do
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
03
permeabilidade das equipes aos diferentes aspectos vivenciados pelos usuários e suas
9:
28122195806 28122195806
famílias e pela28122195806
produção de um cuidado ampliado que não se restringe aos aspectos
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
biológicos da doença” (SILVA et al., 2010).
3
28122195806 28122195806
02
Além disso, para garantir a integralidade
28122195806 e a resolutividade na atenção, a equipe
/2
11
28122195806 28122195806
de AD deve, necessariamente, articular-se com os 28122195806
outros pontos de atenção da rede e
9/
28122195806
-1
partilhar saberes, com vistas a produzir a “superação de um modelo de produção em
28122195806
m
28122195806 28122195806
saúde centrado em procedimentos e organizado
28122195806 na lógica médico-hegemônica para um
co
l.
ai
trabalho modelado pelo reconhecimento da prática de outros profissionais de saúde” 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
(SILVA et al., 2010).
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
PRINCÍPIOS DA ATENÇÃO DOMICILIAR
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(integralidade – universalidade – equidade) se assumida como prática centrada na pessoa
6
-0
28122195806 28122195806
enquanto sujeito do seu processo de 28122195806
saúde–doença. Para nortear a atenção domiciliar
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
realizada na atenção básica, propõem-se os fundamentos descritos a seguir, que se
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806
Abordagem integral à pessoa em seu contexto socioeconômico e cultural, dentro
s
ve
28122195806
Al
de uma visão ética compromissada com o respeito e a individualidade. Assistir com 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
integralidade inclui, entre outras questões, conceber o homem como sujeito social capaz 28122195806
en
28122195806
de traçar projetos próprios, intervindo dinamicamente nos rumos do cotidiano.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
A assistência no domicílio deve conceber a família em seu espaço social privado e
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
profissional de saúde que se insere na dinâmica da vida familiar cabe uma atitude de
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
abordagem integral faz parte da assistência domiciliar por envolver múltiplos fatores no
ris
28122195806 28122195806
C
03
doença, é importante
28122195806 que a assistência domiciliar esteja pautada em uma equipe
9:
28122195806
multiprofissional e com prática interdisciplinar.
28122195806 A interdisciplinaridade pressupõe, além
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
das interfaces disciplinares tradicionais, a possibilidade da prática de um profissional se
3
28122195806 28122195806
02
reconstruir na prática do outro, transformando ambas na intervenção do contexto em
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
que estão inseridas. Assim, para lidar com a dinâmica da vida social das famílias
9/
28122195806 28122195806
-1
assistidas e da própria comunidade, além de procedimentos tecnológicos específicos da
28122195806
m
28122195806 28122195806
área da saúde, a valorização dos diversos saberes e práticas da equipe contribui para uma
co
28122195806
l.
ai
abordagem mais integral e resolutiva. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806
Estímulo a Redes de Solidariedade
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
A participação do usuário em seu processo saúde–doença faz parte da conquista
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
sujeitos sociais, potencializando a reordenação das 28122195806
relações de poder, tornando-as mais
6
-0
28122195806
democráticas e inclusivas. O estímulo 28122195806
à estruturação28122195806
de redes de solidariedade em defesa
58
.9
28122195806 28122195806
da vida, articulando
28122195806 a participação local da sociedade civil organizada (ONGs,
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 da coletividade28122195806
na busca e consolidação da cidadania.
a
m
28122195806
projetos sociais e políticos da sociedade, devendo estar conectada aos movimentos de
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
No âmbito de atuação local, a equipe de atenção básica deve identificar parcerias
en
28122195806 28122195806
na comunidade (seja com igrejas, associações de bairro, clubes, ONGs, entre outros) que
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
viabilizem e potencializem a assistência prestada no domicílio ao usuário/família.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
• Piora clínica que justifique AD2/AD3 ou internação hospitalar;
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
• Óbito.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806
Obs.: para desligamento, é necessário haver 28122195806
ampla discussão do caso com toda a
28122195806 28122195806
28122195806 equipe multidisciplinar. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Processo de Trabalho em Equipe 28122195806 28122195806
A atenção domiciliar no plano da atenção básica
28122195806
faz parte do processo de trabalho
28122195806
28122195806 28122195806
das equipes e prima pela interdisciplinaridade. Cada caso deve ser discutido e planejado
28122195806 28122195806
pela equipe, considerando as especificidades
28122195806
28122195806
técnicas, socioculturais e ações entre
28122195806 equipe, família e comunidade. 28122195806
28122195806
28122195806
O primeiro passo é a identificação 28122195806
28122195806
dos pacientes elegíveis para a AD na
territorialização. 28122195806 28122195806
O segundo passo é classificar a28122195806
complexidade desses pacientes, identificando em
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 198 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
qual modalidade de AD se enquadram28122195806
28122195806
(AD1/AD2/AD3). Alguns pacientes se enquadrarão
28122195806
28122195806 na modalidade AD1, sendo possível identificar elegíveis para AD2 e até para AD3. Caso
28122195806
28122195806 28122195806
existam pacientes da AD2 e AD3, a equipe de atenção básica deverá acionar a EMAD de 28122195806
28122195806
sua área, caso exista, para elaboração compartilhada do projeto terapêutico. Se não
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 existir Serviço de Atenção Domiciliar no município,28122195806
a equipe deverá elaborar o projeto
terapêutico, acionando o NASF e/ ou equipes dos serviços especializados, quando 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 necessário, para complementar o cuidado prestado. A capacidade da equipe de atenção
28122195806
básica de cuidar dos pacientes de AD2 e AD3, sobretudo de AD3, quando não houver SAD 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
no município,28122195806
deve ser avaliada, além de precisar ser discutido se o paciente se 28122195806
beneficiaria de outra modalidade de cuidado, como a internação hospitalar.
28122195806
28122195806 28122195806
03
Importante estar atento para o 28122195806
fato de que o mesmo paciente pode, a depender da
9:
28122195806
evolução do quadro clínico, “migrar” de uma modalidade para outra.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
O terceiro passo é elaborar um plano de cuidados/projeto terapêutico (ou Projeto 28122195806
3
28122195806
02
Terapêutico Singular – PTS, no caso28122195806
de casos mais complexos) para cada paciente,
/2
11
28122195806 28122195806
contendo as condutas propostas, os serviços ou28122195806
equipamentos que precisam ser
9/
28122195806
-1
acionados, a periodicidade de visitas, 28122195806
a previsão de tempo de permanência (geralmente
m
28122195806 28122195806
os pacientes em AD1 são crônicos, tendo necessidade de cuidados contínuos), o papel de
co
28122195806
l.
ai
cada membro da equipe e o profissional de referência (responsável por coordenar as 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
ações propostas para o paciente).
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO
28122195806
Nº 5, DE 28 DE SETEMBRO DE
28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
2017
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0005_03_10_2017_comp.html
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
CAPÍTULO III 28122195806
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Seção I 28122195806
a
m
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
equipes habilitadas.
en
28122195806 28122195806
Art. 532. Para 28122195806
efeitos deste Capítulo considera-se:
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
I - Atenção Domiciliar (AD): modalidade de atenção à saúde integrada às Rede de
a
id
28122195806 28122195806
Atenção à Saúde (RAS), caracterizada por um conjunto 28122195806 de ações de prevenção e
ec
28122195806
ar
28122195806 28122195806
tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
II - Serviço de Atenção Domiciliar (SAD): serviço complementar aos cuidados
ris
28122195806 28122195806
C
03
necessidades do usuário, reduzindo28122195806
a fragmentação da assistência e valorizando o
9:
28122195806
trabalho em equipes multiprofissionais e interdisciplinares; e
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
IV - estimular a participação ativa dos profissionais
28122195806 de saúde envolvidos, do 28122195806
3
02
usuário, da família e do(s) cuidador(es).
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
Seção II 28122195806
m
28122195806 28122195806
Da Indicação e Organização da Atenção Domiciliar
co
28122195806
l.
ai
Subseção I 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Da indicação e28122195806
das modalidades de Atenção Domiciliar
4@
28122195806
Art. 535. A AD28122195806
é indicada para pessoas que, estando em estabilidade clínica, necessitam
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
de atenção à saúde em situação de restrição ao leito ou ao lar de maneira temporária ou
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
oferta mais oportuna para tratamento, paliação, reabilitação e prevenção de agravos,
6
-0
28122195806 28122195806
tendo em vista a ampliação de autonomia do usuário, família e cuidador.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Art. 536. A AD28122195806
será organizada em três modalidades:
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 II - Atenção Domiciliar 2 (AD 2); e
28122195806
a
m
28122195806
§ 1º A determinação da modalidade está atrelada às necessidades de cuidado peculiares
s
ve
28122195806
Al
a cada caso, em relação à periodicidade indicada das visitas, à intensidade do cuidado 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
multiprofissional e ao uso de equipamentos.
en
28122195806 28122195806
§ 2º A divisão em modalidades é importante para a compreensão do perfil de 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
atendimento prevalente, e, consequentemente, para adequado planejamento e gestão
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Art. 537. Nas três modalidades de AD,28122195806
as equipes responsáveis pela assistência têm como
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
I - trabalhar em equipe multiprofissional
28122195806integrada à RAS;
ris
28122195806
C
03
especialidades28122195806
e centros de reabilitação.
9:
28122195806
Art. 539. 28122195806
Considera-se elegível na modalidade AD 2 o usuário que, tendo indicação
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
de AD, e com o fim de abreviar ou evitar hospitalização, apresente:
3
28122195806 28122195806
02
I - afecções agudas ou crônicas agudizadas, com necessidade de cuidados
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
intensificados e sequenciais, como tratamentos
28122195806 parenterais
28122195806ou reabilitação;
9/
-1
II - afecções crônico-degenerativas, considerando o grau de comprometimento
28122195806
m
28122195806 28122195806
causado pela doença, que demande atendimento no mínimo semanal;
co
28122195806
l.
ai
III - necessidade de cuidados paliativos com acompanhamento clínico no mínimo 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
semanal, com 28122195806
o fim de controlar a dor e o sofrimento do usuário; ou
4@
28122195806
IV - prematuridade
28122195806 e baixo peso em bebês com necessidade de ganho ponderal.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Art. 540. Considera-se elegível, na modalidade
28122195806 AD 3, usuário com qualquer das situações
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
frequente, uso de equipamento(s) ou agregação de procedimento(s) de maior
6
-0
28122195806 28122195806
complexidade (por exemplo, ventilação mecânica,28122195806
paracentese de repetição, nutrição
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
parenteral e transfusão sanguínea),28122195806
usualmente demandando períodos maiores de
21
28122195806
.2
acompanhamento domiciliar.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Art. 541. O atendimento
28122195806 aos usuários elegíveis nas modalidades AD 2 e AD 3 é de
a
m
28122195806
Parágrafo Único. Fica facultado à 28122195806
EMAD Tipo 2 prestar assistência apenas na
s
ve
Al
modalidade AD 2, caso não possua condições técnicas e operacionais para a execução da 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
modalidade AD28122195806
3.
en
28122195806
Art. 542. Ao usuário em AD acometido de intercorrências agudas será garantido 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
atendimento, transporte
28122195806 e retaguarda para as unidades assistenciais de funcionamento
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Art. 543. A admissão de usuários dependentes
28122195806 funcionalmente, segundo a Classificação
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
presença de cuidador(es) identificado(s).
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 Art. 544. Será inelegível para a AD o usuário que apresentar pelo menos uma das
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 seguintes situações: 28122195806
I - necessidade de monitorização28122195806
contínua; 28122195806
28122195806 28122195806
II - necessidade de assistência contínua de enfermagem;
28122195806 28122195806
III - necessidade de propedêutica complementar,
28122195806 com demanda potencial para a
28122195806
28122195806 28122195806
realização de vários procedimentos diagnósticos, em sequência, com urgência;
28122195806 28122195806
IV - necessidade de tratamento cirúrgico em caráter de urgência; ou
28122195806
28122195806
28122195806 V - necessidade de uso de ventilação mecânica28122195806
invasiva, nos casos em que a equipe
28122195806 não estiver apta a realizar tal procedimento.
28122195806
28122195806 28122195806
Art. 545. O descumprimento 28122195806dos acordos assistenciais entre a equipe
28122195806
multiprofissional e o usuário, familiar(es) ou cuidador(es) poderá acarretar a exclusão 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 201 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
do usuário do SAD, ocasião na qual o28122195806
28122195806
atendimento do usuário se dará em outro serviço
28122195806
28122195806 adequado ao seu caso, conforme regulação local.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Subseção II 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) 28122195806
Art. 546. As equipes que compõem o SAD são:
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 I - Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD), que pode ser constituída
28122195806
como: 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a) EMAD 28122195806
Tipo 1; ou 28122195806
b) EMAD Tipo 2; e 28122195806
28122195806 28122195806
03
II - Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP).
9:
28122195806 28122195806
§ 1º A EMAD e a EMAP devem ser cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Estabelecimentos de Saúde (SCNES), conforme 28122195806 as normativas de cadastramento 28122195806
3
02
vigentes.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
§ 2º A EMAD é pré-requisito para constituição de um SAD, não sendo possível a
9/
28122195806 28122195806
-1
implantação de uma EMAP sem a existência prévia de uma EMAD.
28122195806
m
28122195806 28122195806
Art. 547. A EMAD terá a seguinte composição28122195806mínima:
co
l.
ai
I - EMAD Tipo 1: 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
a) profissional(is)
28122195806médico(s) com somatório de carga horária semanal (CHS) de, no
4@
28122195806
mínimo, 40 (quarenta)
28122195806horas de trabalho por equipe;
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
b) profissional(is) enfermeiro(s)28122195806
com somatório de CHS de, no mínimo, 40
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
c) profissional(is) fisioterapeuta(s) ou assistente(s) social(is) com somatório de CHS
6
-0
28122195806 28122195806
de, no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho por equipe; e
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
d) profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, com somatório de CHS de,
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 II - EMAD Tipo28122195806
2:
a
m
28122195806
b) profissional enfermeiro com CHS de, no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho;
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho; e
en
28122195806 28122195806
d) profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, com somatório de CHS de, 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
no mínimo, 120 (cento e vinte) horas de trabalho.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 Parágrafo Único. Nenhum profissional componente28122195806 de EMAD poderá ter CHS inferior a
ar
28122195806 28122195806
20 (vinte) horas de trabalho.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
escolhidos entre as ocupações listadas28122195806
a seguir, cuja soma das CHS de seus componentes
ris
28122195806
C
03
suporte e complementar
28122195806 suas ações. 28122195806
9:
§ 3º Durante o período em que o28122195806
usuário estiver sob os cuidados do SAD, a equipe
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
de atenção básica de sua referência deverá compartilhar 28122195806o cuidado, participando na 28122195806
3
02
elaboração do Projeto Terapêutico Singular (PTS) daquele usuário.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
§ 4º O SAD deverá articular-se 28122195806
com os outros serviços da RAS, principalmente
9/
28122195806
-1
hospitais, serviços de urgência e Atenção Básica, buscando evitar demanda direta dos
28122195806
m
28122195806 28122195806
usuários.
co
28122195806
l.
ai
Art. 550. A admissão do usuário ao 28122195806
SAD exigirá a sua prévia concordância e de seu 28122195806
gm
28122195806 28122195806
familiar ou, na28122195806
inexistência de familiar, de seu cuidador, com assinatura de termo de
4@
28122195806
esclarecimento28122195806
e responsabilidade.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Art. 551. Em municípios com porte populacional que permita a implantação de mais de
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 1 (uma) EMAD, fica facultada a organização do SAD a partir de arranjos diferenciados
28122195806
-c
28122195806 28122195806
compostos por EMAD responsável pelo cuidado28122195806 de pacientes com características
6
-0
28122195806
específicas, tais como equipes voltadas para o atendimento infantil e neonatal.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Art. 552. Estima-se, em média, o atendimento
28122195806de 60 (sessenta) usuários para cada EMAD
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Art. 553. O SAD ofertará, no mínimo, 12 (doze) horas/dia de funcionamento, de modo
28122195806
a
m
28122195806 que o trabalho da EMAD seja no formato de cuidado horizontal (diarista) em dias úteis e
28122195806
Li
28122195806
nos finais de semana e feriados, de forma a assegurar a continuidade da atenção em
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Parágrafo Único. A EMAP deverá apoiar a EMAD nos dias úteis e, quando necessário, ter 28122195806
en
28122195806
escala especial para finais de semana e feriados.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Art. 554. As equipes contarão com infraestrutura especificamente destinada para o seu
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
I - equipamentos;
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
III - aparelho telefônico; e
ris
28122195806 28122195806
C
03
pactuação na 28122195806
Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e, se houver, na Comissão
9:
28122195806
Intergestores Regional
28122195806(CIR);
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
§ 2º Em municípios com população igual ou28122195806 superior a 40.000 (quarenta mil) 28122195806
3
02
habitantes será aceito serviço de atendimento
28122195806móvel de urgência equivalente ao SAMU.
/2
11
28122195806 28122195806
§ 3º Os municípios com proposta de SAD por meio de agrupamento deverão
9/
28122195806 28122195806
-1
celebrar convênio, pactuar Contrato Organizativo
28122195806 de Ação Pública de Saúde (COAP) ou
m
28122195806 28122195806
estabelecer outro formato jurídico28122195806
interfederativo responsável por registrar as
co
l.
ai
atribuições e responsabilidades entre 28122195806
os entes federativos. 28122195806
gm
28122195806 28122195806
§ 4º Os municípios
28122195806 referidos no § 3º deverão aprovar os acordos celebrados entre si
4@
28122195806
na respectiva 28122195806
CIB ou na CIR, se houver, e enviá-los ao Departamento de Atenção
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Hospitalar e de Urgência da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Capítulo III do Título IV.
6
-0
28122195806 28122195806
§ 5º No caso de o proponente do28122195806
SAD ser a Secretaria Estadual de Saúde, o projeto
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
deverá ser pactuado com o gestor municipal de saúde do(s) município(s) em que o SAD
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 mesmo município.28122195806
a
m
28122195806 § 6º No caso do § 5º, o documento com o registro da pactuação deverá ser enviado
28122195806
Li
28122195806
ao DAHU/SAS/MS juntamente com o28122195806 projeto referido na Subseção II da Seção III do
s
ve
Al
28122195806 28122195806
Art. 556. Os municípios com população igual ou superior a 40.000 (quarenta mil) 28122195806
en
28122195806
habitantes poderão solicitar habilitação de EMAD Tipo 1.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Art. 557. Municípios
28122195806com população inferior a 40.000 (quarenta mil) habitantes
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
entre 20.000 (vinte mil) e 39.999 (trinta e nove mil e novecentos e noventa e nove)
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
mil) habitantes.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 Art. 558. Municípios com população igual ou maior que 150.000 (cento e cinquenta
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 mil) habitantes, poderão solicitar a segunda EMAD e, sucessivamente, 1 (uma) nova
28122195806
EMAD a cada 100.000 (cem mil) novos habitantes. 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
Art. 559. Todos os municípios com uma EMAD, tipo 1 ou tipo 2, poderão solicitar 1 28122195806
28122195806
(uma) EMAP, sendo possível a implantação de mais28122195806
28122195806 1 (uma) EMAP a cada 3 (três) EMAD
28122195806 28122195806
a mais implantadas.
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Subseção II 28122195806
28122195806 Do Conteúdo e Fluxo do Projeto para Criação ou Ampliação do SAD
28122195806
28122195806 28122195806
Art. 560. O gestor de saúde do Município, Estado 28122195806
28122195806 ou Distrito Federal deverá elaborar
projeto para criação ou ampliação do SAD, contemplando os seguintes requisitos:
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 204 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
I - quadro resumo que contenha os seguintes dados: Município, Unidade
28122195806
28122195806 Federativa, população, nome e contatos (telefone e e-mail) do Coordenador ou
28122195806
28122195806 28122195806
Referência Técnica da Atenção Domiciliar, proponente (Município, Estado ou Distrito 28122195806
28122195806
Federal), número de equipes por tipo, confirmação de SAMU ou serviço equivalente e
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 confirmação de hospital de referência no Município28122195806
ou região;
II - objetivos do projeto;
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 III - caracterização do(s) ente(s) 28122195806
federativo(s) proponentes, a partir de dados sócio-
demográficos, da descrição dos serviços de saúde existentes e perfil epidemiológico, com 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
problematização e justificativas para a implantação da política;
28122195806 28122195806
IV - especificação do número de28122195806
equipes (EMAD e EMAP) previstas, observados os
28122195806 28122195806
03
critérios e os prazos descritos neste Capítulo, incluindo os territórios de abrangência;
9:
28122195806 28122195806
V - quadro de profissionais, mencionando
28122195806 as CHS;
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
VI - descrição da inserção do SAD na RAS, incluindo 28122195806 serviços de referência, de 28122195806
3
02
forma a assegurar fluxos para:
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
a) admissão, alta e intercorrências com a rede 28122195806
básica, de urgências e hospitalar;
9/
28122195806
-1
b) encaminhamentos para especialidades
28122195806 e para métodos complementares de
m
28122195806 28122195806
diagnóstico tanto para situações eletivas quanto de urgência;
co
28122195806
l.
ai
c) confirmação e expedição de atestado de óbito domiciliar; e
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
d) transporte e remoção do usuário, dentro das especificidades locais, tanto em
4@
28122195806 28122195806
situações eletivas indicadas pelo SAD, quanto de urgência;
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
VII - descrição da infraestrutura28122195806
para o SAD, incluindo-se área física, mobiliário,
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
VIII - descrição do funcionamento do SAD, com garantia de cobertura de 12 (doze)
6
-0
28122195806 28122195806
horas diárias, inclusive nos finais de semana e feriados;
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
IX - proposta de educação permanente e capacitação para profissionais do SAD e
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 X - descrição de estratégias de monitoramento e avaliação do SAD, tomando como
28122195806
a
m
28122195806
Programa Melhor em Casa, disponível28122195806
no endereço eletrônico do Ministério da Saúde.
s
ve
Al
§ 1º Para Municípios com menos de 20.000 habitantes 28122195806agrupados para proposta de 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
SAD, o projeto28122195806
deve observar requisitos adicionais descritos no Manual Instrutivo do 28122195806
en
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
§ 2º O gestor de saúde local enviará o projeto para criação ou ampliação do SAD ao
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
(SAIPS).
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
considerando-se as diretrizes e critérios previstos neste Capítulo e a disponibilidade
ris
28122195806 28122195806
C
03
§ 2º Não 28122195806
será permitido o registro concomitante de usuário em serviço com
9:
28122195806
habilitação 13.01 e em SAD, sendo considerado
28122195806 faturamento duplicado.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
Seção IV
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
9/
28122195806 28122195806
-1
Art. 564. Fica atualizado o quantitativo
28122195806 de habilitações de equipes de EMAD e
m
28122195806 28122195806
EMAP, com base nas equipes cadastradas no SCNES na competência definitiva de
co
28122195806
l.
ai
dezembro de 2015, considerando-se as proporções e os prazos previstos nos arts. 559 e 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
561 .
4@
28122195806 28122195806
§ 1º As equipes cadastradas no SCNES até a publicação da Portaria nº 825/GM/MS,
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
de 25 de abril de 2016, previamente habilitadas, serão consideradas vigentes e
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Consolidação nº 6.
6
-0
28122195806 28122195806
§ 2º Desde a competência financeira de janeiro/2016, fica autorizada a transferência
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
do custeio mensal de 1/12 (um doze avos) do valor anual aos entes beneficiários,
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 § 3º Novas habilitações ocorrerão por meio de portarias com esta finalidade,
28122195806
a
m
28122195806
financeiras de cada exercício.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Atendimento domiciliar e o papel do Psicólogo
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
Precisamos saber como é visto o atendimento domiciliar pelos órgãos que
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 normatizam isso, ou seja, os Conselhos de Psicologia. Vamos, portanto, citar a versão
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 oficial do atendimento domiciliar. 28122195806
O atendimento domiciliar em Psicologia 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
A prática em atendimento domiciliar na área da saúde vem crescendo, nos setores 28122195806
28122195806
público e privado, com argumentos que vão desde a28122195806
28122195806
relação custo-benefício até a busca 28122195806
28122195806
da humanização do tratamento. O atendimento domiciliar (muitas vezes denominado 28122195806
28122195806
home care) em Psicologia é uma modalidade
28122195806
28122195806
de atuação ainda pouco conhecida pela
28122195806 maioria dos psicólogos e que tem trazido algumas questões
28122195806referentes à sua natureza e
28122195806
28122195806
aos problemas éticos que podem estar28122195806
envolvidos.
28122195806
03
um lado, o trabalho do psicólogo inclui compreender e traduzir as representações do
9:
28122195806 28122195806
paciente sobre28122195806
seu processo. Por outro28122195806
lado, cabe-lhe também traduzir o paciente para a
:5
17
28122195806 28122195806
equipe de saúde, informando sobre sua psicodinâmica e facilitando esse relacionamento. 28122195806
3
28122195806
02
Ouvindo psicólogos familiarizados com essa modalidade de atendimento, a
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Comissão de Orientação do CRP SP pontuou 28122195806algumas questões éticas que se colocam
9/
28122195806
-1
nessa situação. Por exemplo, ao entrar na casa de um paciente o psicólogo estará em
28122195806
m
28122195806 28122195806
contato com muitas informações e dados que o paciente não escolheu revelar. Isso
co
28122195806
l.
ai
requer cuidado. O profissional deve28122195806
abordar apenas o conteúdo que o paciente lhe 28122195806
gm
28122195806 28122195806
trouxer ou as situações
28122195806 que tenha presenciado. Também pode ser constrangedor para a
4@
28122195806
família do paciente receber o psicólogo em sua casa. Muitas vezes, a família não sabe
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
como posicionar o psicoterapeuta: como visita, como um amigo ou familiar. Mesmo
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 quando o psicólogo integra uma equipe de atendimento domiciliar, essas considerações
28122195806
-c
28122195806 28122195806
são pertinentes.
6
-0
28122195806 28122195806
É compreensível que a família se depare com essas dificuldades, pois estará
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
enfrentando uma situação nova. Cabe28122195806
portanto ao profissional delinear seu espaço, seus
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 care deve ter 28122195806
cuidado para não se envolver em questões familiares, domésticas e
a
m
28122195806
e não da família, a menos que a questão envolva diretamente o paciente. Alertamos para
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
psicológica e 28122195806
que pode levar a discussões mais aprofundadas sobre o contrato e os 28122195806
en
vínculos estabelecidos. A ética em seu entendimento mais amplo é respeitada na medida 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
em que o atendimento
28122195806 domiciliar é avaliado como a única forma de que se dispõe em
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/128/frames/fr_orientacao.asp
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
x
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Mais um pouco... 28122195806
Atendimento psicológico domiciliar 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
O atendimento psicológico domiciliar (muitas vezes denominado home care) pode 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
ser definido como o atendimento que o profissional faz a pessoas que apresentam 28122195806
28122195806
dificuldades ou impedimentos de locomoção, devido a patologias ou outros motivos que 28122195806
28122195806
28122195806
as impedem de se dirigir ao hospital ou ao consultório para receber tratamento.
28122195806
28122195806 O atendimento domiciliar pode ser realizado pela(o) psicóloga(o) nas seguintes
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
situações: 28122195806
• Quando a pessoa atendida não possui
28122195806 condições de locomover-se até o
28122195806
28122195806
local onde o profissional atende
28122195806
ou quando o paciente se encontra em 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 207 28122195806
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
estágio terminal; 28122195806
28122195806 • 28122195806
Deve haver expressão da vontade da pessoa atendida;
28122195806 28122195806
• Quando o psicólogo atua na área judicial e é designado para isso;
28122195806 28122195806
• Quando o atendimento28122195806
faz parte de programas de saúde da família;
28122195806 28122195806
28122195806 • No caso de atendimento aos que têm 28122195806
liberdade assistida;
• Quando se trata de uma estratégia específica de intervenção psicológica 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 para aquele caso em particular.
28122195806
Em quaisquer dessas situações a família que habita o mesmo domicílio deve estar 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
ciente e de acordo com a realização desta modalidade de trabalho. Deve haver no 28122195806
28122195806
domicílio um local apropriado, com acústica
28122195806adequada e que proporcione privacidade
28122195806 28122195806
03
para a realização do atendimento. Lembramos
28122195806 que o atendimento domiciliar, como as
9:
28122195806
demais práticas em Psicologia, deve sempre resguardar os princípios éticos da profissão.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Fonte: http://crp16.org.br/orientacoes/como-montar-um-consultorio/
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
E, para encerrar, veremos um trabalho
28122195806já referenciado
28122195806 pelo Conselho Federal de
9/
-1
Psicologia: 28122195806
m
28122195806 28122195806
co
28122195806
l.
ai
O atendimento psicológico domiciliar é uma nova área de atuação que se abre para
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 os psicólogos e28122195806
que oportuniza aos pacientes e familiares serem assistidos também no
40
28122195806
emocional, uma vez que o adoecimento pode provocar alterações no humor, quadros de
28122195806
r1
28122195806 28122195806
ansiedade, baixa autoestima, estresse,28122195806
sentimentos de frustração, inadequação, quadros
flo
28122195806
ris
28122195806
depressivos, exigindo, assim, uma adaptação do paciente e de toda sua família no
28122195806
-c
28122195806 28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
21
consultório, pois o profissional se desloca até o domicílio do paciente. O que impõe aos
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 profissionais que lidem também com os familiares e cuidadores, ampliando assim o
28122195806
a
m
28122195806
modelo de consulta até então existente. 28122195806
Li
28122195806
s
28122195806 28122195806
maneira autônoma pelo psicólogo.
en
28122195806 28122195806
or
Quando28122195806
o psicólogo integra a equipe multiprofissional ele deve participar das 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
decisões em relação ao tratamento do paciente trazendo sua subjetividade para as
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
discussões, onde esta se refere ao mundo íntimo 28122195806
da pessoa, preservando o que é da
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ris
28122195806
Assim, é direcionado para pessoas de todas as idades, 28122195806
por exemplo, com doenças agudas
28122195806 28122195806
28122195806 ou crônicas, com deficiências físicas ou não, pacientes terminais.
28122195806
A família deve ser inserida no 28122195806
atendimento, 28122195806
28122195806
sendo respeitada nos seus valores e
28122195806
crenças, na sua dinâmica própria, no seu espaço de referência, sendo orientada e
28122195806 28122195806
esclarecida sobre sua importância no tratamento do28122195806
28122195806
paciente.
28122195806 28122195806
O cuidador também deve ser orientado e acolhido, uma vez que sobre ele há uma
28122195806 28122195806
28122195806
sobrecarga emocional e de trabalho. Ele tem sentimentos e se vincula ao paciente, o que
28122195806
28122195806 pode muitas vezes levá-lo a um quadro depressivo quando da piora do quadro clínico, da
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
internação hospitalar ou da morte do paciente. Sentimentos de incapacidade muitas
28122195806
vezes aparecem, principalmente quando não conseguem
28122195806 28122195806 que seus pacientes se
28122195806 28122195806
alimentem, tomem líquidos e tenham28122195806
uma melhor qualidade de vida. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 208 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
Cabe ao psicólogo ser educado 28122195806
28122195806
ao entrar no espaço do outro, utilizando de termos
28122195806
28122195806 como “com licença” e “obrigado”, lidar sem ansiedade com os inconvenientes que
28122195806
28122195806 28122195806
surgem durante o atendimento domiciliar, conhecer as patologias, compreender os 28122195806
28122195806
efeitos colaterais dos medicamentos, considerar sempre a particularidade de cada
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 atendimento, de cada patologia, de cada família. Também
28122195806faz parte de sua atribuição
fazer avaliação psicológica do paciente, do cuidador e dos familiares, traçar seu plano 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 terapêutico, e estudar muito e muito. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Assim, podemos
28122195806definir atendimento psicológico domiciliar como o 28122195806
“atendimento prestado em domicílio, por equipe de saúde, com a finalidade de
28122195806
28122195806 28122195806
03
melhorar a qualidade
28122195806de vida do paciente que possa ser desospitalizado, ajudando-o
9:
28122195806
em suas dificuldades
28122195806decorrentes da patologia, com o objetivo de restauração das
:5
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funções não prejudicadas pela doença, de prevenção de outras que possam ser 28122195806
3
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02
desencadeadas e do tratamento das sequelas ou do caminho natural da patologia, além
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de orientações aos familiares e/ou cuidadores”. (Susana Alamy, 2013).
9/
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-1
Fonte: http://alamysusana.blogspot.com.br/2017/04/atendimento-psicologico-
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m
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domiciliar.html
co
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l.
ai
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gm
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4@
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Material adicional 28122195806
r1
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flo
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ris
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Mas... Imagine se eles dão uma28122195806
base menos “técnica”? Pensando nisso, tome-lhe
-c
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mais uma complementação (belíssima e apaixonante, diga-se de passagem):
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.9
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O28122195806
processo de doença desencadeia, em geral, ansiedades, conflitos e fantasias, que
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.2
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vão “contagiando” todos28122195806
os envolvidos. Inseguranças podem gerar dúvidas
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28122195806 quanto ao atendimento prestado pela equipe, o conforto trazido pela assistência
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a
m
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em casa pode se tornar um28122195806
incômodo, sendo o suporte psicológico extremamente
Li
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s
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Al
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(Gavião & Palavéri, 2000)28122195806
o
tin
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Os profissionais
28122195806da saúde, em geral, tendem a perceber o paciente e sua família de
en
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or
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forma extremamente objetiva, analisando, também assim, a sua relação com eles. O
Fl
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a
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ec
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para os outros membros que a compõem, a subjetividade do paciente, do seu cuidador e
ar
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Ap
28122195806 da família. É seu papel, também, facilitar a comunicação entre a equipe e os pacientes
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ne
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e/ou familiares.
tia
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ris
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preciso que entendam o que ele faz, como trabalha. Isto deve ser explicitado por esse
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28122195806 profissional de saúde mental, que deve, por seu lado, informar-se também a respeito de
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efeitos de medicamentos que os pacientes estejam tomando
28122195806 e que possam influenciar seu
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humor, sua cognição ou trazer outros efeitos colaterais. É necessário que o psicólogo
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mantenha um diálogo constante com outros membros da equipe sobre as implicações
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orgânicas de cada caso, compreendendo o processo de adoecimento do paciente, do seu
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quadro clínico. 28122195806
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28122195806 PECULIARIDADES DO TRABALHO DO PSICÓLOGO NO DOMICÍLIO
28122195806
Alguns aspectos psicológicos são característicos
28122195806 de pacientes atendidos em
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domicílio, sendo mais freqüentemente encontrados: medo de não estar no hospital em
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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momentos em que necessite de maiores recursos tecnológicos; traços depressivos após
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28122195806 o aparecimento abrupto da doença e mudança de vida; inversão de papéis, tendo-se,
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muitas vezes, o habitual provedor da casa em situação de dependência dos filhos; 28122195806
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sentimento de culpa por se perceber 28122195806
como um “peso” para os familiares... Em relação
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28122195806 aos cuidadores, apresentam-se quase sempre sobrecarregados
28122195806 com o acúmulo de tarefas
a cumprir e sem disposição para cuidar de si próprios.
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28122195806 Apesar disso, não podemos partir do pressuposto de que todos os pacientes com
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doenças crônicas e dependentes necessitem de tratamento psicológico, assim como seus 28122195806
28122195806
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cuidadores e demais familiares, já que muitos se valem de mecanismos de defesa eficazes 28122195806
28122195806
para lidar com a situação em que28122195806 se encontram. Percebe-se com freqüência a
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racionalização28122195806
em relação ao que é vivenciado
28122195806e observa-se o importante papel suportivo
9:
desempenhado28122195806
pela religião na vida dessas pessoas. Além disso, nem sempre a presença
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do psicólogo na casa é requerida pelo próprio paciente. Muitas vezes, o atendimento 28122195806
3
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psicológico ocorre por indicação médica ou de algum outro profissional, devendo haver
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a averiguação da existência de demanda de paciente28122195806
e/ou familiares para a realização do
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-1
tratamento. 28122195806
m
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O profissional necessita ter cuidado para não impor seus valores e crenças ao
co
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l.
ai
paciente e demais moradores do domicílio, já que cada pessoa tem seu jeito de viver em 28122195806
28122195806
gm
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família, tem um gosto pessoal para a arrumação da casa, horários diversos de refeições
4@
28122195806 28122195806
etc. Também devemos
28122195806estar atentos para o fato de que a ida do psicólogo ao domicílio do
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r1
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paciente não constitui uma visita social, e que este deve colocar limites à família se esta
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ris
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grande possibilidade da formação de um vínculo 28122195806mais estreito entre profissionais e
6
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clientes, devido à maior proximidade28122195806
com o paciente e a família, o que necessita de um
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28122195806
.9
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manejo adequado por parte do profissional. Não significa que não se possa aceitar um
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28122195806 28122195806
.2
café que venham oferecer, até porque, no contexto de nossa cultura, isso poderia ser
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-2
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28122195806 entendido como uma desconsideração para com a família. Mas há que se cuidar para que
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a
m
28122195806 não seja diminuída a seriedade do trabalho, o que poderia ter como conseqüência um
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Li
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insucesso. No ambiente domiciliar,28122195806
há sempre a “tentação” de se perder o foco
s
ve
Al
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participar de festas familiares... O bom senso de cada profissional costuma permitir que 28122195806
en
28122195806
se analise cada situação e que se tome a melhor conduta em cada momento específico. 28122195806
or
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Fl
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O trabalho do psicólogo hospitalar é marcado pela necessidade de diversas
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ec
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particular. Isso fica exacerbado quando este trabalho se dá no domicílio do paciente. Não
Ap
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ne
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realizar, o que vai depender da vontade do paciente. Em assistência domiciliar, é ele e/ou
ris
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C
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suficiente, podendo haver prejuízos para o tratamento. É curioso como, ao chegar na
9:
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casa com a equipe de saúde, o paciente dá sinais para o psicólogo sobre para quais
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conteúdos a manutenção do sigilo é imprescindível28122195806
ou não. Assim, se o paciente conta 28122195806
3
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algo na frente de outros profissionais28122195806
ou familiares, sem demonstrar preocupação com
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isso, pode-se supor que tal assunto não28122195806
necessita ser28122195806
tratado de forma tão privada. Se, por
9/
-1
outro lado, o paciente ou o cuidador chamam
28122195806o psicólogo de lado para falar sobre “uma
m
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coisa” específica, esse prólogo já nos dá a medida da necessidade da manutenção do sigilo
co
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l.
ai
frente as outras pessoas. Cabe ao psicólogo decodificar esses sinais e trabalhar com esse 28122195806
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material.
4@
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Levando-se em conta todas essas observações, é importante o psicólogo hospitalar
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entender que, ao atender em domicílio, terá que ter flexibilidade, já que o modelo clínico
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28122195806 clássico de atendimento não funcionará. Deve estar aberto a experiências diferentes
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-c
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daquelas com as quais está mais habituado na prática clínica tradicional. O setting
6
-0
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domiciliar apresenta-se repleto de limitações (tempo, lugar, constância...), mas também
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.9
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comporta várias possibilidades de atuação não pensadas anteriormente.
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28122195806 domicílio e o 28122195806
trabalho em equipe. Psicol. hosp. (São Paulo) [online]. 2004, vol.2, n.2
a
m
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s
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
ve
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Al
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Questões
tia
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ris
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1. VUNESP - (SAP SP)/SAP SP – Psicólogo - 2011 28122195806
28122195806
C
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O foco do atendimento psicológico domiciliar é 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a) o treino dos familiares e cuidadores28122195806
de um doente para que possam assumir as ações
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de cuidado. 28122195806 28122195806
28122195806
b) o atendimento à pessoa doente para identifique recursos pessoais para 28122195806
que esta 28122195806
28122195806
enfrentar a sua situação. 28122195806 28122195806
28122195806
prestar atendimentos emergenciais a pacientes 28122195806
c) a equipe de saúde que necessita 28122195806
terminais que não podem sair de casa.28122195806
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d) o atendimento a qualquer pessoa que deseje realizar
28122195806
um atendimento psicológico sem
28122195806 se deslocar de sua casa. 28122195806
e) o atendimento psicoterapêutico ao28122195806
doente e seus28122195806
28122195806
familiares, no sentido de alterar a 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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dinâmica familiar. 28122195806
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2. CS UFG - Psico (UFG)/UFG/Clínica e da Saúde – Psicólogo - 2017
28122195806
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28122195806 O atendimento domiciliar é uma prática que deriva 28122195806
do atendimento
a) clínico. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 b) social. 28122195806
c) comunitário. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
d) hospitalar. 28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
03
3. VUNESP28122195806
- Presidente Prudente28122195806
- Psicólogo - 2016
9:
Durante a realização de um atendimento psicológico domiciliar, o estabelecimento do
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setting deve ser
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02
a) eliminado, em função da falta de controle do profissional quando atua em um
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ambiente informal.
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b) rígido, uma vez que qualquer alteração nas regras definidas prejudica o atendimento.
28122195806
m
28122195806 28122195806
c) submetido às necessidades da família do paciente atendido, que é a autoridade no
co
28122195806
l.
ai
local de atendimento. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
d) flexível, respeitando
28122195806 as particularidades da situação e do ambiente no qual o paciente
4@
28122195806
será atendido. 28122195806
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28122195806 28122195806
e) padronizado, pois o atendimento domiciliar
28122195806 tem como objetivo preservar a imagem
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4. FUNCAB - Ana DS - SCJ TO – Psicologia
28122195806 - 2014
58
28122195806
.9
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As visitas domiciliares
28122195806 são estratégias importantes para a abordagem de famílias em
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28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 a) a avaliação e28122195806
o julgamento, por parte dos profissionais de saúde, das condições de vida
a
m
28122195806
situação tradicional de atendimento. 28122195806
s
ve
Al
28122195806 28122195806
vez que os profissionais
28122195806 ficam mais próximos deles e podem intervir em um espaço em
en
28122195806
que normalmente a família está mais à vontade.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
c) surpreender os familiares no cuidado com as crianças e adolescentes, uma vez que
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
d) os profissionais devem fazer um28122195806
esforço no sentido de remeter sua atuação ao
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
adolescente que não podem se deslocar aos locais onde os serviços de saúde estão
ris
28122195806 28122195806
C
03
9:
28122195806 28122195806
8. O cuidado domiciliário decorrente da Estratégia Saúde da Família engloba e
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
perpassa modalidades de atenção que visualizam características fundamentais para a 28122195806
3
28122195806
02
garantia da integralidade, da intersubjetividade inerente à humanização e ao cuidado
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
centrado no usuário e sua família. Reverter o modelo de assistência ainda hegemônico
9/
28122195806 28122195806
-1
implica buscar uma assistência integral, equânime e que garanta a qualidade de vida e a
28122195806
m
28122195806 28122195806
autonomia dos sujeitos do processo. 28122195806
Implica, também, assumir o cuidado domiciliário
co
l.
ai
como uma interface de diálogo entre 28122195806
profissionais de saúde, o indivíduo sob cuidado e 28122195806
gm
28122195806 28122195806
sua família, modelo no qual há que se valorizar a subjetividade com criação de vínculo e
4@
28122195806 28122195806
co-responsabilização dos sujeitos, bem como a ativação de redes sociais voltadas à
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
produção do cuidado em saúde, nos vários contextos.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(A) É de observância obrigatória por todos os equipamentos
28122195806 de saúde e de assistência
6
-0
28122195806
social no Brasil.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
(B) É utilizada 28122195806
sempre que solicitado pelo paciente.
21
28122195806
.2
(C) Apresenta o custo de transporte como único valor recebido diretamente pelo
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 profissional de28122195806
saúde.
a
m
28122195806 (D) Não está uniformizada para as equipes de saúde e profissionais que atendem pelos
28122195806
Li
28122195806
SUS, apesar de respeitas os seus princípios e sua rede.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
9. Sobre a 28122195806
Atenção Domiciliar à Saúde, é correto afirmar que
en
28122195806
(A) É uma prática recente na história da saúde brasileira e mundial.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(B) A Atenção28122195806
Domiciliar à Saúde, diferentemente do home care e do health care,
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
(C) Somente pode ser realizada com expressa autorização médica.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
03
(A) a realização28122195806
de ações preventivas e28122195806
de reabilitação no campo familiar.
9:
(B) atividades relacionadas à assistência domiciliar, cuidado e atividades ambulatoriais e
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
o trabalho com circunstâncias agudas ou crônicas de saúde.
3
28122195806 28122195806
02
(C) a expansão dos cuidadores de saúde para membros da família e da comunidade como
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
auxiliares no processo de saúde-doença.
9/
28122195806 28122195806
-1
(D) a utilização do Programa de Atendimento
28122195806Unificado, desenvolvido por cada equipe
m
28122195806 28122195806
multidisciplinar.
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
13. A internação domiciliar considera
4@
28122195806 28122195806
(A) supervisão28122195806
de equipe específica, incluindo o possível uso de equipamentos e
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
materiais.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(C) a aplicação de vacinas e medicamentos em ambiente protegido.
6
-0
28122195806 28122195806
(D) o cuidado biológico centrado no cliente/paciente.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 (A) da Revolta 28122195806
da Vacina, ocorrida na década de 1950.
a
m
28122195806
(C) do oitavo encontro de saúde pública, ocorrido em 1960.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
15. O Atendimento Psicológico Domiciliar
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(A) Somente pode ocorrer na residência dos responsáveis pelo paciente.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
(C) É uma extensão natural da prática28122195806
clínica.
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
Federal de Psicologia para orientar a atuação.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 16. Segundo a Portaria nº 825 de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito
28122195806
do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas, podemos
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
corretamente afirmar que 28122195806 28122195806
(A) a atenção domiciliar é uma modalidade de atenção
28122195806 à saúde integrada às Rede de
28122195806
28122195806 28122195806
Atenção à Saúde (RAS), caracterizada por um conjunto de ações de prevenção e
28122195806 28122195806
tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em
28122195806
28122195806
28122195806 domicílio, garantindo continuidade de cuidados. 28122195806
28122195806 (B) a atenção domiciliar é uma nova 28122195806
modalidade de atenção à saúde, substitutiva às já
28122195806 28122195806
existentes, caracterizada por um conjunto de ações28122195806
28122195806 de promoção à saúde, prevenção e
tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 214 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
continuidade de cuidados e integrada 28122195806
28122195806
às redes de atenção à saúde.
28122195806
28122195806 (C) o Serviço de Atenção Domiciliar é serviço exclusivamente complementar à
28122195806
28122195806 28122195806
internação hospitalar ou ao atendimento ambulatorial, responsável pelo gerenciamento 28122195806
28122195806
e operacionalização das Equipes Multiprofissionais
28122195806 de Atenção Domiciliar e Equipes
28122195806 28122195806
28122195806 Multiprofissionais de Apoio. 28122195806
(D) o cuidador28122195806
é a pessoa com vínculo familiar com o usuário, capacitada para auxiliá-lo 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 em suas necessidades e atividades da vida cotidiana.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
17. Segundo28122195806
a Portaria nº 825 de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito 28122195806
do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas, a Atenção Domiciliar
28122195806
28122195806 28122195806
03
tem como objetivos a redução da demanda por atendimento hospitalar, a redução do
9:
28122195806 28122195806
período de permanência
28122195806 de usuários internados, humanização da atenção à saúde, com
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
a ampliação da autonomia dos usuários e a desinstitucionalização e a otimização dos 28122195806
3
28122195806
02
recursos financeiros e estruturais da28122195806
RAS. Sobre a Atenção Domiciliar, não pode ser
/2
11
28122195806 28122195806
considerada uma diretriz
9/
28122195806 28122195806
-1
(A) emitir relatórios periódicos sobre a saúde da população atendida e os custos
28122195806
m
28122195806 28122195806
orçamentários.
co
28122195806
l.
ai
(B) estar incorporada ao sistema de regulação,
28122195806 articulando-se com os outros pontos de 28122195806
gm
28122195806 28122195806
atenção à saúde.
4@
28122195806 28122195806
(C) adotar linhas de cuidado por meio de práticas clínicas cuidadoras baseadas nas
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
necessidades do usuário, reduzindo28122195806
a fragmentação da assistência e valorizando o
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
(D) estimular a participação ativa dos profissionais 28122195806
de saúde envolvidos, do usuário, da
6
-0
28122195806
família e do(s) cuidador(es).
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
18. Segundo28122195806
a Portaria nº 825 de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas, o Serviço de Atenção
28122195806
a
m
28122195806 Domiciliar (SAD), as equipes de atenção domiciliar que compõem o SAD são
28122195806
Li
28122195806
(A) EMAD Tipo 1 e 2 e EMAP
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(C) EMAPi, EMAP Tipo 1 e EMAP Tipo 2
en
28122195806 28122195806
(D) EMAD e AMAP
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 19. Segundo a Portaria nº 825 de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito
28122195806
ar
28122195806 28122195806
do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas, a Atenção Domiciliar
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
articulada e integrada aos outros componentes e à Rede de Atenção à Saúde, a partir dos
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 Planos de Ação. A Atenção Domiciliar tipo I destina-se aos usuários que
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (A) requeira cuidados com menor frequência e com28122195806
menor necessidade de intervenções
multiprofissionais, uma vez que se pressupõe estabilidade e cuidados satisfatórios pelos
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
cuidadores. 28122195806 28122195806
(B) possuam problemas de saúde e dificuldade
28122195806 ou impossibilidade
28122195806 física de locomoção
28122195806 28122195806
até uma unidade de saúde, com necessidade de maior frequência de cuidado, recursos
28122195806 28122195806
de saúde, acompanhamento contínuo28122195806
e uso de equipamentos, podendo ser oriundos de
28122195806
28122195806 diferentes serviços da rede de atenção à saúde. 28122195806
28122195806 (C) necessitem de cuidados de maior complexidade, incluídos os de recuperação
28122195806
28122195806 28122195806
nutricional, de menor frequência, com28122195806
menor necessidade de recursos de saúde e dentro
28122195806
da capacidade de atendimento das Unidades Básicas de Saúde
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 215 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
(D) possuam problemas de saúde e dificuldade
28122195806
ou impossibilidade física de locomoção
28122195806 até uma unidade de saúde e que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de
28122195806
28122195806 28122195806
saúde e acompanhamento contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede 28122195806
28122195806
de atenção. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
20. Segundo28122195806
a Portaria nº 825 de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza
28122195806as equipes habilitadas, o psicólogo pode
integrar a seguinte equipe de atenção domiciliar: 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(A) AMAP 28122195806 28122195806
(B) EMAD Tipo 2 28122195806
28122195806 28122195806
03
(C) EMAPi
9:
28122195806 28122195806
(D) EMAP
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
21. Segundo a Portaria nº 825 de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
do Sistema Único de Saúde (SUS) 28122195806
e atualiza as equipes habilitadas, não enseja
9/
28122195806
-1
atendimento domiciliar paciente que apresente
28122195806
m
28122195806 28122195806
(A) necessidade de uso de ventilação mecânica
28122195806 invasiva contínua
co
l.
ai
(B) necessidade de medicação intravenosa.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(C) problemas 28122195806
psiquiátricos.
4@
28122195806
(D) plano de saúde.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(A) baseada no improviso.
6
-0
28122195806 28122195806
(B) exclusivamente voltada para necessidades
28122195806de avaliação psicológica.
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
(C) obrigatória.28122195806
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806
(A) o vínculo correto entre médicos e pacientes.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(C) a responsabilização
28122195806 da família no cuidado ao paciente
en
28122195806
(D) o maior custo operacional
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
(A) da psicoterapia breve de base analítica.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(C) da psicoterapia preventiva da família.
ris
28122195806 28122195806
C
03
28. O pedido para o atendimento domiciliar
9:
28122195806 28122195806
(A) éde responsabilidade exclusiva do28122195806
psicólogo
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
(B) é de responsabilidade exclusiva do médico
3
28122195806 28122195806
02
(C) pode partir do paciente ou de seus28122195806
familiares
/2
11
28122195806 28122195806
(D) só é indicada em casos de dificuldades de locomoção
9/
28122195806 28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
29. Sobre a ética do psicólogo no atendimento psicológico, é incorreto afirmar que
co
28122195806
l.
ai
(A) trata-se de uma diretriz obrigatória, exceto em casos que envolvam segredos 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
familiares paralelos onde o psicólogo deva manter a discrição para focar-se no que
4@
28122195806 28122195806
realmente importa.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(B) considera o sigilo como algo essencial, apesar de ser um sigilo relativo em função do
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
isolar locais do ambiente físico para o atendimento.28122195806
6
-0
28122195806
(C) é extensível à aplicação de testes28122195806
psicológicos 28122195806
quando realizados no domicílio do
58
.9
28122195806 28122195806
paciente.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 independente 28122195806
do vínculo familiar.
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
30. O atendimento psicológico domiciliar é uma nova área de atuação que se abre para
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
emocional, uma vez que o adoecimento pode provocar alterações no humor, quadros de
en
28122195806 28122195806
ansiedade, baixa autoestima, estresse, sentimentos de frustração, inadequação, quadros
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
depressivos, exigindo,
28122195806 assim, uma adaptação do paciente e de toda sua família no
a
id
28122195806
ec
28122195806 enfrentamento da nova situação. É importante lembrar que o paciente não adoece
28122195806
ar
28122195806 28122195806
sozinho, a família adoece junto. O atendimento domiciliar pode ser realizado pela(o)
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(A) Quando a pessoa atendida não possui condições de locomover-se até o local onde o
ris
28122195806 28122195806
C
03
32. O trabalho em equipe permite a divisão de responsabilidades na tomada de
9:
28122195806 28122195806
decisões quanto ao direcionamento dos tratamentos. Isso não significa que a
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
responsabilidade de cada profissional diminua em28122195806
relação ao paciente, mas sim que
3
28122195806
02
várias pessoas, pensando sobre os casos a partir de pontos de vista diferentes, têm
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
maiores chances de levar em conta todas as implicações existentes antes de decidirem
9/
28122195806 28122195806
-1
condutas. É uma facilidade, ainda, um mesmo profissional não precisar dar conta de
28122195806
m
28122195806 28122195806
todas as queixas do paciente, referentes a áreas de formação diferentes da sua. Porém,
co
28122195806
l.
ai
uma vez que a formação acadêmica individual não privilegia o trabalho em equipe, esta
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
forma de atuar só pode ser aprendida com a prática. Sobre o trabalho em equipes
4@
28122195806 28122195806
multiprofissionais no contexto domiciliar, é incorreto afirmar que
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(A) As várias pessoas que compõem28122195806
a equipe podem ir juntas ou não às casas dos
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
(B) O atendimento em conjunto permite que um profissional
28122195806assista ao trabalho do outro,
6
-0
28122195806
ou parte dele, o que pode provocar um28122195806
incômodo em alguns membros da equipe.
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
(C) Os profissionais devem estar cientes, acima de tudo, de que quem dita as regras é o
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 e que o espaço28122195806
domiciliar deve ser ocupado respeitosamente, para que os moradores não
a
m
28122195806
(D) As decisões quanto às intervenções terapêuticas, muitas vezes, são tomadas em
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
sofrimento diante de insucessos nos tratamentos ou da morte dos pacientes
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
33. A diferença entre atendimento domiciliar e internação domiciliar está
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
(B) no apoio da família e nas condições socioambientais do domicílio.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(D) na presença de equipamentos médicos.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 34. O processo de doença desencadeia, em geral, ansiedades,
28122195806 conflitos e fantasias, que
vão “contagiando” todos os envolvidos. Inseguranças podem gerar dúvidas quanto ao
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
atendimento prestado pela equipe, o 28122195806
conforto trazido pela assistência em casa pode se 28122195806
tornar um incômodo, sendo o suporte28122195806
psicológico extremamente
28122195806 necessário para evitar
28122195806 28122195806
que essas dificuldades
28122195806 comprometam o tratamento. No contexto do atendimento 28122195806
domiciliar, o trabalho do psicólogo 28122195806
28122195806
28122195806 (A) pode ser solicitado por outros profissionais. 28122195806
28122195806 (B) é sempre integrado e dependente do trabalho do médico.
28122195806
28122195806 28122195806
(C) não guarda relação com a abordagem clínica. 28122195806
28122195806
(D) fundamenta-se na terapia focal e prescinde de aplicação de testes.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 218 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 35. Entre os28122195806
cuidados necessários ao atendimento domiciliar, é incorreto afirmar que
28122195806 28122195806
(A) O profissional necessita ter cuidado28122195806
para não impor seus valores e crenças ao paciente 28122195806
e demais moradores do domicílio, já que cada pessoa tem seu jeito de viver em família,
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 tem um gosto pessoal para a arrumação da casa, horários diversos de refeições etc.
28122195806
(B) Há grande possibilidade da formação de um vínculo mais estreito entre profissionais 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 e clientes, devido à maior proximidade com o paciente e a família, o que necessita de um
28122195806
manejo adequado por parte do profissional. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(C) A presença28122195806
do psicólogo na casa é sempre indicada para o atendimento à família e ao 28122195806
paciente. 28122195806
28122195806 28122195806
03
(D) Percebe-se28122195806
com freqüência a racionalização em relação ao que é vivenciado e
9:
28122195806
observa-se o importante papel suportivo desempenhado pela religião na vida dessas
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
pessoas.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
36. O controle dos profissionais e 28122195806
do psicólogo,28122195806
em particular,
sobre o ambiente, é
9/
-1
muito difícil, não sendo incomuns as28122195806
interferências no momento
dos atendimentos (o
m
28122195806 28122195806
telefone toca, a criança chama pela28122195806
mãe que está sendo atendida pelo psicólogo, a
co
l.
ai
campainha soa e ela vai atender...).28122195806
O psicólogo nem sempre pode seguir o que é 28122195806
gm
28122195806 28122195806
combinado quanto ao número de sessões por semana, o horário e o tempo de cada
4@
28122195806 28122195806
sessão, principalmente
28122195806 pelas intercorrências que o trabalho em equipe pode abarcar.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Levando-se em conta todas essas observações,
28122195806 é correto afirmar que
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
que o modelo clínico clássico de atendimento não funcionará.
6
-0
28122195806 28122195806
(B) o sigilo não existirá em atendimentos domiciliares, mas isso não impedirá que o
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
psicólogo atue28122195806
e obtenha resultados práticos.
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Psicologia de São Paulo, passar por uma avaliação psicológica mínima para averiguar a
28122195806
a
m
28122195806
(D) a aplicação de testes psicológicos28122195806
no contexto domiciliar, em função da reduzida
s
ve
Al
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
Questões Inéditas Professor Alyson Barros (Atuação do psicólogo nos níveis primário,
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
secundário e terciário
28122195806em saúde).
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
37. A prevenção primária deve estar diretamente relacionada e condicionada à
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
de educação para a saúde, os quais devem ter como suporte conteúdos de outras áreas de
ris
28122195806 28122195806
C
03
como consequência relevante
9:
28122195806 28122195806
(A) garantir a eficácia do atendimento28122195806
à saúde.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
(B) a oferta de serviços de atendimento especializados.
3
28122195806 28122195806
02
(C) o direcionamento para a matriz privada.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(D) desafogar os níveis especializados.28122195806
9/
28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
40. A atuação do psicólogo na atenção primária deve ser necessariamente
co
28122195806
l.
ai
(A) multidisciplinar. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(B) para a promoção da saúde.
4@
28122195806 28122195806
(C) clínica.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(D) focada na identidade cidadã do indivíduo ou do grupo atendido.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
41. Não é considerada uma ação primária de atenção à saúde compatível com as
6
-0
28122195806 28122195806
atividades de profissionais de psicologia:
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
(A) fazer visitas28122195806
domiciliares e assistências familiares.
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 diagnósticos descritivos
28122195806 fenomenológicos.
a
m
28122195806
(D) fazer interconsulta com outros profissionais
28122195806 de saúde.
s
ve
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
42. As ações28122195806
de atendimento psicológico secundário em saúde pública são realizadas
en
28122195806
(A) nos hospitais e clínicas de reabilitação.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(B) nos centros28122195806
comunitários e UBSs.
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
(D) nas RAPs e RCCs.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
tia
28122195806 28122195806
43. O principal objetivo da atenção secundária é dar acompanhamento ao paciente
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 ajudando-o no seguimento de seu tratamento, seja físico ou psicológico, com o objetivo
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 de prevenir o agravamento da doença. Para isso, a 28122195806
principal contribuição do psicólogo
na equipe multidisciplinar é 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(A) a psicoterapia individual. 28122195806 28122195806
(B) a adesão ao tratamento. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(C) a psicoterapia de grupo.
28122195806 28122195806
(D) a obtenção de insights e de reestruturações cognitivas.
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 44. Na atenção primária uma das maiores dificuldades dos psicólogos é
28122195806
28122195806 28122195806
(A) ter o seu papel de promoção integrado ao campo28122195806
28122195806 educativo.
(B) atuar para além da psicoterapia individual.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 220 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
(C) considerar os preceitos éticos de saúde mental e de grupos na organização de
28122195806
28122195806 iniciativas de saúde pública.
28122195806
28122195806 28122195806
(D) integrar equipes multidisciplinares.
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 45. São atividades compatíveis com a prevenção secundária
28122195806
(A) reunir e empregar
28122195806o conhecimento da neuropsicologia em atividades formativas da 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 equipe de saúde, já que este é decisivo nos cuidados das demências e nas sequelas dos
28122195806
traumatismos do crâneo. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(B) fazer encaminhamento
28122195806 de pacientes a outros especialistas e serviços para a 28122195806
orientação psicossocial. 28122195806
28122195806 28122195806
03
(C) oferecer as28122195806
assistências psicoterápicas analíticas em suas várias modalidades em
9:
28122195806
todas as idades.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(D) elaborar em conjunto com a equipe 28122195806 multiprofissional programas de 28122195806
3
02
seguimento/adesão de tratamentos médicos, como enfermidades crônicas,
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
enfermidades mentais, cânceres etc. 28122195806
9/
28122195806
-1
28122195806
m
28122195806 28122195806
46. A adesão terapêutica é entendida como
co
28122195806
l.
ai
(A) uma busca ativa e consciente de recursos para lograr o resultado esperado.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(B) o cumprimento de regras posológicas das receitas médicas.
4@
28122195806 28122195806
(C) a participação no próprio diagnóstico.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
(D) a aceitação do diagnóstico.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
47. O local das ações secundárias de atenção à saúde pública realizadas pelo psicólogo
6
-0
28122195806 28122195806
é
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
(A) hospital apenas.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 (C) clínica particular.
28122195806
a
m
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
negativos ao funcionamento psicológico do enfermo, originando respostas de ansiedade, 28122195806
en
28122195806
depressivas, transtornos do sono, da alimentação, etc. Para lidar com esses quadros é 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
necessária a atuação psicológica
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
(B) secundária.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(D) quaternária.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 49. Não pode ser considerada uma ação psicológica terciária de prevenção
28122195806
(A) assistir os pacientes hospitalizados em UTI.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(B) realizar psicoterapia em clínicas de saúde mental.
28122195806 28122195806
(C) orientar as mães das crianças hospitalizadas.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(D) fazer consulta/interconsulta
28122195806 com outras equipes de saúde. 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 50. Para desenvolver a atenção integral à saúde que abranja a complexidade do
28122195806
28122195806 processo saúde-doença, o trabalho interdisciplinar se torna uma real necessidade do
28122195806
28122195806 28122195806
profissional de saúde para atuar 28122195806 28122195806
(A) nos níveis primário, secundário e terciário.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 221 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
(B) na saúde ocupacional das equipes 28122195806
28122195806
de saúde.
28122195806
28122195806 (C) na prevenção e promoção de saúde.
28122195806
28122195806 28122195806
(D) a partir do planejamento situacional da equipe.
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 51. O modelo formativo de atenção primária 28122195806à saúde no campo da psicologia
apresenta como maior dificuldade
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 (A) a orientação para o social e a definição de uma posição ética e política.
28122195806
(B) a precária formação do psicólogo, apenas orientado para o modelo clínico, e a 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
problemática definição
28122195806 do papel. 28122195806
(C) o viés político e social relacionado com o empoderamento de comunidades e da
28122195806
28122195806 28122195806
03
cidadania.
9:
28122195806 28122195806
(D) o respeito 28122195806
dos outros saberes quanto à especificidade da psicologia como campo de
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
conhecimento, profissão e ética.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
52. No nível primário de atenção, 28122195806
os profissionais de saúde se articulam para atuar
9/
28122195806
-1
não apenas nas Unidades Básicas, mas também em diversos espaços da comunidade
28122195806
m
28122195806 28122195806
(como centros comunitários e escolas), além de fazerem visitas domiciliares às famílias.
co
28122195806
l.
ai
A ideia é que as ações de cada UBS sejam integradas e tenham a devida continuidade.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Para isso, programas
28122195806de caráter educativo voltados para a higiene pessoal, para a
4@
28122195806
conservação de hábitos saudáveis e a conscientização a respeito da vacinação são
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
algumas das medidas possíveis e desejáveis. No nível secundário de atenção à saúde estão
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
atendimento especializado ou de média complexidade. Nesses estabelecimentos podem
6
-0
28122195806 28122195806
ser realizados procedimentos de intervenção,
28122195806 tratamento
28122195806de situações crônicas e de
58
.9
28122195806 28122195806
doenças agudas. No nível terciário de 28122195806
atenção à saúde estão os hospitais de grande porte
21
28122195806
.2
(alta complexidade), subsidiados pela esfera privada ou pelo estado. Nessas instituições
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 podem ser realizadas manobras mais invasivas, caso haja necessidade, intervindo em
28122195806
a
m
28122195806 situações nas quais a vida do usuário do serviço está em risco. Cabe ao psicólogo no nível
28122195806
Li
28122195806
terciário
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(B) promover a28122195806
reinserção social após tratamento para dependência química.
en
28122195806
(C) trabalhar com programas educativos.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(D) promoção,28122195806
prevenção e recuperação da saúde, de modo a contribuir com a
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(A) programas de reintegração do indivíduo
28122195806ao seu ambiente social e à sua atividade
ris
28122195806
C
Questões Comentadas
28122195806 28122195806 e Gabaritadas
28122195806
03
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
1. VUNESP - (SAP SP)/SAP SP – Psicólogo - 2011
17
28122195806 28122195806
3
O foco do atendimento psicológico domiciliar é 28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
a) o treino dos familiares e cuidadores28122195806
de um doente para que possam assumir as ações 28122195806
11
9/
de cuidado. 28122195806 28122195806
-1
28122195806
b) o atendimento à pessoa doente para que esta identifique recursos pessoais para 28122195806
m
28122195806
co
enfrentar a sua situação. 28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
c) a equipe de28122195806
saúde que necessita 28122195806
prestar atendimentos emergenciais a pacientes
4@
28122195806 terminais que 28122195806
não podem sair de casa. 40
28122195806 28122195806
d) o atendimento a qualquer pessoa que deseje realizar um atendimento psicológico sem
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
-c
dinâmica familiar.
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
Gabarito: B 28122195806
.9
28122195806
21
Comentários: 28122195806
Vejamos: 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
O atendimento28122195806
psicológico domiciliar28122195806
-2
28122195806 28122195806
Li
Como vimos, o adoecimento é uma situação inesperada, quer ela se instale de uma
28122195806
s
ve
forma brusca ou inesperada como em situações agudas, quer ela venha se instalando
28122195806
Al
28122195806 28122195806
gradativamente como no caso de situações crônicas.
o
tin
28122195806 28122195806
De qualquer forma diante de uma situação de adoecimento nos percebemos sem 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
recursos para lidar com o “novo”. Parece que todos28122195806
os recursos que temos disponíveis
Fl
28122195806
a
não nos ajudam a dar conta da situação. Sentimo-nos impotentes e frágeis e por vezes
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
nos abandonamos aos cuidados de outros
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
que através do28122195806
atendimento a pessoa doente possa identificar recursos pessoais para 28122195806
tia
ris
28122195806 enfrentar essa situação nova e ameaçadora que é a doença, favorecendo dessa forma o
28122195806
C
28122195806 28122195806
curso do tratamento. 28122195806 28122195806
28122195806 O que é o atendimento psicológico domiciliar 28122195806
28122195806 28122195806
O foco do atendimento será então o paciente28122195806
28122195806 doente, porém caberá ao psicólogo,
muitas vezes a orientação e o acolhimento
28122195806
28122195806
a questões familiares que envolvam o 28122195806
28122195806
paciente, ou a equipe que o assiste. 28122195806 28122195806
O psicólogo28122195806
deve estar atento às formas como
28122195806
a pessoa vivencia a sua doença. Uma 28122195806
coisa é estar doente e outra é sentir-se doente. Mesmo na presença de uma afecção
28122195806
28122195806
28122195806
orgânica, o sentir-se doente diferencia-se daquela 28122195806
28122195806
doença que está sendo tratada pelo
28122195806 médico, pois a doença vivida pelo paciente é impregnada pelo significado que ele atribui
28122195806
a ela, pelas perdas que sofreu em decorrência
28122195806
28122195806
da doença, pelo impedimento de retornar 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 223 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
às atividades anteriores, pelo futuro interrompido
28122195806
e suspenso, pela auto imagem e auto
28122195806 estima alteradas.
28122195806
28122195806 28122195806
Fonte: http://www.neppho.com.br/saiba-mais/19-atendimento-psicológico-domiciliar
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28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
2. CS UFG 28122195806
- Psico (UFG)/UFG/Clínica e da Saúde – Psicólogo - 2017 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 O atendimento domiciliar é uma prática que deriva do atendimento
28122195806
a) clínico. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
b) social. 28122195806 28122195806
c) comunitário. 28122195806
28122195806 28122195806
03
d) hospitalar. 28122195806
9:
28122195806
Gabarito: D 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Comentários: O atendimento domiciliar deriva do atendimento hospitalar.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
3. VUNESP - Presidente Prudente28122195806
- Psicólogo - 2016
m
28122195806 28122195806
Durante a realização de um atendimento psicológico domiciliar, o estabelecimento do
co
28122195806
l.
ai
setting deve ser 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
a) eliminado,28122195806
em função da falta de controle do profissional quando atua em um
4@
28122195806
ambiente informal.
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
b) rígido, uma vez que qualquer alteração nas regras definidas prejudica o atendimento.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
local de atendimento.
6
-0
28122195806 28122195806
d) flexível, respeitando as particularidades da situação e do ambiente no qual o paciente
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
será atendido. 28122195806
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 da instituição que presta atendimento.
28122195806
a
m
28122195806
Comentários: O setting deve ser entendido como flexível, pois pode alterar a qualquer
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
dos profissionais.
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
4. FUNCAB - Ana DS - SCJ TO – Psicologia - 2014
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
situação de vulnerabilidade, pois consistem em uma excelente oportunidade para:
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
daqueles indivíduos e a observação às28122195806
interações de forma mais espontânea do que na
ris
28122195806
C
03
individual e grupal, o acompanhamento terapêutico, os grupos operativos com gestantes,
9:
28122195806 28122195806
crianças obesas, tabagistas, entre outros, a visita domiciliar.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Questões Inéditas Alyson Barros (Atendimento
28122195806 Domiciliar).
9/
28122195806
-1
6. O atendimento domiciliar ocorre no(a)
28122195806
m
28122195806 28122195806
(A) ESF
co
28122195806
l.
ai
(B) SIASS 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(C) SIAPE
4@
28122195806 28122195806
(D) UBS
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
Gabarito: A
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
O PSF pressupõe a visita domiciliar como tecnologia de interação no cuidado à saúde 2,
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
como meio de inserção e de conhecimento da realidade de vida da população,
21
28122195806 28122195806
.2
favorecendo o28122195806
estabelecimento de vínculos com a mesma e a compreensão de aspectos
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 importantes da28122195806
dinâmica das relações familiares.
a
m
28122195806
s
adoecer dos indivíduos, os quais são regidos pelas relações que estabelecem nos
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
contextos em 28122195806
que estão inseridos. Compreender o contexto de vida dos usuários dos
en
28122195806
or
serviços de saúde e suas relações familiares deve visar ao impacto nas formas de atuação
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
dos profissionais, permitindo novas demarcações conceituais e, conseqüentemente, o
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 planejamento das ações considerando o modo de vida e os recursos de que as famílias
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Município de Fortaleza, Ceará, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 25, n. 5, p.
28122195806 28122195806
28122195806 1103-1112, May 2009 . 28122195806 Available from
28122195806
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
28122195806
28122195806
28122195806
311X2009000500017&lng=en&nrm=iso>. 28122195806 access 28122195806
28122195806 28122195806
on 23 Apr. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2009000500017.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
7. A visita domiciliar obedece ao seguinte princípio da saúde pública:
28122195806
28122195806 (A) descentralização 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
(B) regionalização 28122195806
(C) humanização 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(D) acolhimento 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 225 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806
28122195806 Comentários: 28122195806
A visita domiciliar busca trabalhar com o conceito de humanização e de
28122195806 28122195806
integralidade. Começou, como conhecemos
28122195806atualmente, pela Estratégia de Saúde da 28122195806
Família e atualmente também é praticado pelo NASF (núcleo de Apoio à Saúde da
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Família). 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 8. O cuidado domiciliário decorrente da Estratégia Saúde da Família engloba e
28122195806
perpassa modalidades de atenção que visualizam características
28122195806 fundamentais para a 28122195806
28122195806 28122195806
garantia da integralidade,
28122195806 da intersubjetividade inerente à humanização e ao cuidado 28122195806
centrado no usuário e sua família. Reverter o modelo de assistência ainda hegemônico
28122195806
28122195806 28122195806
03
implica buscar28122195806
uma assistência integral, equânime e que garanta a qualidade de vida e a
9:
28122195806
autonomia dos28122195806
sujeitos do processo. 28122195806
Implica, também, assumir o cuidado domiciliário
:5
17
28122195806 28122195806
como uma interface de diálogo entre profissionais 28122195806
de saúde, o indivíduo sob cuidado e 28122195806
3
02
sua família, modelo no qual há que se28122195806
valorizar a subjetividade com criação de vínculo e
/2
11
28122195806 28122195806
co-responsabilização dos sujeitos, bem como a ativação de redes sociais voltadas à
9/
28122195806 28122195806
-1
produção do cuidado em saúde, nos vários contextos.
28122195806
m
28122195806 28122195806
Nesse contexto, a visita domiciliar
co
28122195806
l.
ai
(A) É de observância obrigatória por 28122195806
todos os equipamentos de saúde e de assistência 28122195806
gm
28122195806 28122195806
social no Brasil.
4@
28122195806 28122195806
(B) É utilizada 28122195806
sempre que solicitado pelo paciente.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
(C) Apresenta o custo de transporte como único valor recebido diretamente pelo
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(D) Não está uniformizada para as equipes de saúde e profissionais que atendem pelos
6
-0
28122195806 28122195806
SUS, apesar de respeitas os seus princípios e sua rede.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Gabarito:
21
28122195806 28122195806
.2
Comentários: 28122195806
Sempre que for necessário e possível (e não sempre que for solicitada).
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Apenas a letra 28122195806
D está correta.
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
9. Sobre a Atenção Domiciliar à Saúde, é correto afirmar que
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(B) A Atenção28122195806
Domiciliar à Saúde, diferentemente do home care e do health care,
en
28122195806
depende de programa de governo a partir do SUS.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(C) Somente pode ser realizada com expressa autorização médica.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Gabarito: D
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
A Atenção Domiciliar à Saúde (ADS), também conhecida como home care ou home health
ris
28122195806 28122195806
C
03
(A) surge para28122195806
desospitalizar doentes28122195806
crônicos estáveis para desocupar uma parte dos
9:
leitos hospitalares.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(B) é instituído como política de saúde na Constituição Federal de 1988.
3
28122195806 28122195806
02
(C) apresenta-se como um serviço substitutivo
28122195806de saúde pública em relação aos hospitais.
/2
11
28122195806 28122195806
(D) apenas é ofertado por profissionais de medicina.28122195806
9/
28122195806
-1
Gabarito: A 28122195806
m
28122195806 28122195806
Comentários:
co
28122195806
l.
ai
Segundo Tavolari, Fernandes e Medina (2000), no Brasíla experiência pioneira de ADS 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
surgiu com o objetivo
28122195806de “(...) desospitalizar doentes crônicos estáveis para desocupar
4@
28122195806 40
28122195806 uma parte dos28122195806
leitos do hospital, que estava superlotado naquela época” (p.16);além
r1
28122195806 28122195806
disso, surgiu também,para reduzir a28122195806
ocupação de leitos com pouca complexidade de
flo
28122195806
ris
28122195806 assistência no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, no ano de 1967. Nesse
28122195806
-c
28122195806 28122195806
sentido, Oliveira e Kruse (2017) explicam que a desospitalização “(...) propõe a economia
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
domicílio” (p.4). As autoras acrescentam que em 1997 foi publicada a primeira portaria
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 modalidade no28122195806
SUS como forma de institucionalizar a internação no domicílio. Nesse
a
m
28122195806 contexto, o atendimento domiciliar revela-se como prática recente entre as profissões de
28122195806
Li
28122195806
s
saúde. Essa modalidade existe também no caso do psicólogo hospitalar, como afirma
ve
28122195806
Al
Langaro (2017) “(...) ainda pouco discutido é o atendimento28122195806 psicológico no domicílio 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
enquanto parte28122195806
das práticas do psicólogo hospitalar” (p.2).
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
uma experiência. PSI UNISC, Santa Cruz do Sul, Vol. 1, n. 1, jul./dez. 2017, p.<47-59>.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
ris
28122195806 28122195806
(B) a gerência da medicina nas equipes multidisciplinares.
28122195806 28122195806
28122195806 (C) a ESF como política complementar do SUS. 28122195806
(D) promoção, prevenção e tratamento 28122195806
de doenças e28122195806
28122195806
reabilitação em domicílio
28122195806
Gabarito: D 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: Curiosidade: lembre-se que o psicólogo não faz parte da equipe mínima da 28122195806
28122195806
ESF! 28122195806 28122195806
28122195806
Lacerda, Giacomozzi, Oliniski e Truppel (2006) revelam estudos de documentos oficiais
28122195806
28122195806 do Ministério da Saúde e ANVISA (Agência Nacional28122195806
de Vigilância Sanitária) dos anos de
28122195806 28122195806
28122195806
2004 e 2006, nos quais a atenção domiciliar
28122195806
à saúde está conceituada em: atenção
domiciliar, atendimento domiciliar, internação domiciliar
28122195806 28122195806 e visita domiciliar. Todas
28122195806
essas modalidades da ADS são complementares
28122195806
e interdependentes como apontam os 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 227 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
autores, articulando-se às práticas das políticas públicas de saúde, assistência social,
28122195806
28122195806 saneamento, educação, de acordo com a realidade dos grupos e indivíduos. Entretanto,
28122195806
28122195806 28122195806
a atenção domiciliar é mais ampla, pois envolve promoção, prevenção e tratamento de 28122195806
28122195806
doenças e reabilitação em domicílio. Em geral essa modalidade é realizada com a
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 participação de equipe multidisciplinar, cliente e 28122195806
família e engloba as outras acima
citadas. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Fonte: Marta Maria de Lima Alexandre. Atendimento Psicológico Domiciliar: relato de
28122195806
uma experiência. PSI UNISC, Santa Cruz do Sul, Vol.28122195806
1, n. 1, jul./dez. 2017, p.<47-59>. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
12. A atendimento domiciliar considera
28122195806
28122195806 28122195806
03
(A) a realização28122195806
de ações preventivas e28122195806
de reabilitação no campo familiar.
9:
:5
(B) atividades relacionadas à assistência domiciliar, cuidado e atividades ambulatoriais e
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
o trabalho com circunstâncias agudas ou crônicas de saúde.
3
28122195806 28122195806
02
(C) a expansão dos cuidadores de saúde para membros da família e da comunidade como
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
auxiliares no processo de saúde-doença.
9/
28122195806 28122195806
-1
(D) a utilização do Programa de Atendimento
28122195806Unificado, desenvolvido por cada equipe
m
28122195806 28122195806
multidisciplinar.
co
28122195806
l.
ai
Gabarito: B 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
O atendimento domiciliar se restringe às atividades relacionadas à
4@
28122195806 40
28122195806 assistência domiciliar, cuidado e atividades ambulatoriais e, para Lacerda et al. (2006)
28122195806
r1
28122195806 28122195806
“circunstâncias agudas ou crônicas de28122195806
saúde”. Em síntese “(...) o atendimento domiciliar
flo
28122195806
ris
28122195806 compreende todas as ações, sejam elas educativas ou assistenciais, desenvolvidas pelos
28122195806
-c
28122195806 28122195806
profissionais de saúde no domicílio do cliente, direcionadas
28122195806 a ele próprio e/ou a seus
6
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
como assistência ou cuidado domiciliar. Para Tavolari, Fernandes e Medina (2000), “(...)
21
28122195806 28122195806
.2
o Atendimento28122195806
Domiciliar envolve ações menos complexas, multiprofissionais ou não,
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 que podem ser28122195806
comparadas a um „consultório em casa” (p.17).
a
m
28122195806
Fonte: Marta Maria de Lima Alexandre. Atendimento Psicológico Domiciliar: relato de
28122195806
Li
28122195806
s
uma experiência. PSI UNISC, Santa Cruz do Sul, Vol. 1, n. 1, jul./dez. 2017, p.<47-59>.
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
(A) supervisão28122195806
de equipe específica, incluindo o possível uso de equipamentos e
a
id
28122195806
ec
28122195806
materiais. 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
ris
28122195806
Gabarito: A 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Comentários: 28122195806
28122195806 28122195806
Por sua vez, a internação domiciliar trata-se de um cuidado
28122195806 mais intensivo apropriado ao
28122195806
domicílio e com supervisão de equipe específica, incluindo o possível uso de 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
equipamentos e materiais. E o conceito de visita domiciliar é definido como “(...) o mais 28122195806
28122195806
difundido no sistema de saúde brasileiro e nas práticas de saúde na comunidade.” 28122195806
28122195806
28122195806
(Lacerda et al., 2006, p.93). Nessa forma de assistência, os profissionais buscam entender
28122195806
28122195806 e avaliar a realidade dos clientes, problemas e necessidades,
28122195806 orientá-los, fornecendo
28122195806 28122195806
28122195806 subsídios educativos de cuidados com28122195806
a saúde e possível envolvimento do indivíduo, da
família e da comunidade. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Vale destacar que a visita domiciliar tem um lugar no planejamento das equipes de saúde 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 228 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
da família na Atenção Básica. Segundo28122195806
28122195806
Cunha e Sá (2013):
28122195806
28122195806 As VDs permitem conhecer: as condições de vida e habitação das famílias, as relações
28122195806
28122195806 28122195806
que estabelecem no ambiente doméstico, as condições de adoecimento daquela família, 28122195806
28122195806
e consequentemente, podem facilitar o planejamento e o direcionamento das ações
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 visando a promoção da saúde e o fortalecimento do 28122195806
autocuidado. (p.6)
Fonte: Marta Maria de Lima Alexandre. Atendimento Psicológico Domiciliar: relato de 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 uma experiência. PSI UNISC, Santa Cruz do Sul, Vol. 1, n. 1, jul./dez. 2017, p.<47-59>.
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
14. A prática da visita domiciliar se28122195806
desenvolveu no Brasil, também, a partir
28122195806 28122195806
03
(A) da Revolta 28122195806
da Vacina, ocorrida na 28122195806
década de 1950.
9:
:5
(B) da Reforma Psiquiátrica, iniciada na década de 1970.
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(C) do oitavo encontro de saúde pública, ocorrido em 1960.
3
28122195806 28122195806
02
(D) do Programa de Saúde em Casa, na28122195806
década de 1980.
/2
11
28122195806 28122195806
Gabarito: B
9/
28122195806 28122195806
-1
Comentários: 28122195806
m
28122195806 28122195806
A prática de visita domiciliar também28122195806
atende aos pressupostos da Reforma Psiquiátrica
co
l.
ai
para indivíduos que passaram por 28122195806
internação psiquiátrica e estão em processo de 28122195806
gm
28122195806 28122195806
reintegração social e familiar. Segundo Pietroluongo e Resende (2007) o objetivo
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 principal da visita domiciliar é capacitar as famílias para “(...) lidar com os problemas
28122195806
r1
28122195806 28122195806
suscitados com o convívio com a 28122195806
loucura, evitando as internações recorrentes e
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
& Resende, 2007, p.2). O papel do profissional na escuta diferenciada contribui para a
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
avaliam que: 28122195806
21
28122195806
.2
Enfocando a visita domiciliar, para que o profissional possa abarcar a dinâmica familiar
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 subjetiva, é necessária
28122195806 a modificação do conceito e da culpa dos familiares com a
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Fonte: Marta Maria de Lima Alexandre. Atendimento Psicológico Domiciliar: relato de 28122195806
en
28122195806
or
28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806
15. O Atendimento Psicológico Domiciliar 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 (A) Somente pode ocorrer na residência dos responsáveis pelo paciente.
28122195806
ne
28122195806 28122195806
ris
28122195806
(D) Apresenta uma extensa lista de diretrizes e regras28122195806
éticas propostas pelo Conselho 28122195806
28122195806
28122195806 Federal de Psicologia para orientar a atuação. 28122195806
Gabarito: B 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
Comentários: 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Vários autores pesquisados afirmam que ainda não28122195806
há consenso sobre os conceitos da 28122195806
ADS (Lacerda et al., 2006; Amaral et al., 2001). Nesse sentido, tomaremos o termo 28122195806
28122195806
28122195806
Atendimento Psicológico Domiciliar –28122195806
APD para o relato da experiência deste trabalho,
28122195806 pela proximidade com o objeto de discussão proposto. Esta experiência versa sobre a
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 modalidade de atenção à saúde no domicílio e
28122195806 em outros settings terapêuticos distintos,
que despontam como uma nova experiência de intervenção para os profissionais de
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
saúde. Neste contexto, tem como objetivo pensar prioritariamente a prática do psicólogo 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 229 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
do ponto de vista da atuação clínica, tomados os desafios e acertos desta, no texto que se
28122195806
28122195806 segue. 28122195806
28122195806 28122195806
Fonte: Marta Maria de Lima Alexandre. Atendimento Psicológico Domiciliar: relato de 28122195806
28122195806
uma experiência. PSI UNISC, Santa Cruz do Sul, Vol. 1, n. 1, jul./dez. 2017, p.<47-59>.
28122195806
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28122195806 28122195806
16. Segundo28122195806
a Portaria nº 825 de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 do Sistema Único de Saúde (SUS)28122195806 e atualiza as equipes habilitadas, podemos
corretamente afirmar que 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(A) a atenção 28122195806
domiciliar é uma modalidade de atenção à saúde integrada às Rede de 28122195806
Atenção à Saúde (RAS), caracterizada por um conjunto de ações de prevenção e
28122195806
28122195806 28122195806
03
tratamento de28122195806
doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em
9:
28122195806
:5
domicílio, garantindo continuidade de cuidados.
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(B) a atenção domiciliar é uma nova modalidade de atenção à saúde, substitutiva às já 28122195806
3
28122195806
02
existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
tratamento de doenças e reabilitação prestadas28122195806
em domicílio, com garantia de
9/
28122195806
-1
continuidade de cuidados e integrada 28122195806
às redes de atenção à saúde.
m
28122195806 28122195806
(C) o Serviço de Atenção Domiciliar é serviço exclusivamente complementar à
co
28122195806
l.
ai
internação hospitalar ou ao atendimento ambulatorial, responsável pelo gerenciamento 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
e operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar e Equipes
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 Multiprofissionais de Apoio.
28122195806
r1
28122195806 28122195806
(D) o cuidador é a pessoa com vínculo28122195806
familiar com o usuário, capacitada para auxiliá-lo
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
Gabarito: A
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
Atenção: na versão antiga da portaria (a de 2013), a atenção domiciliar era entendida
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 complementar28122195806
às já existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à
a
m
28122195806
s
28122195806 28122195806
I - Atenção Domiciliar
28122195806 (AD): modalidade de atenção à saúde integrada às Rede de 28122195806
en
or
28122195806 28122195806
tratamento de28122195806
doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 II - Serviço de Atenção Domiciliar (SAD): serviço complementar aos cuidados realizados
28122195806
ne
28122195806 28122195806
hospitalar, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das Equipes
ris
28122195806 28122195806
C
03
família e do(s)28122195806
cuidador(es).
9:
28122195806
Gabarito: A 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Comentários: A primeira assertiva não está descrita como uma diretriz da referida 28122195806
3
28122195806
02
portaria. Vejamos:
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Art. 4º A AD seguirá as seguintes diretrizes:
9/
28122195806 28122195806
-1
I - ser estruturada de acordo com os28122195806
princípios de ampliação e equidade do acesso,
m
28122195806 28122195806
acolhimento, humanização e integralidade da assistência, na perspectiva da RAS;
co
28122195806
l.
ai
II - estar incorporada ao sistema de regulação,
28122195806 articulando-se com os outros pontos de 28122195806
gm
28122195806 28122195806
atenção à saúde;
4@
28122195806 28122195806
III - adotar linhas de cuidado por meio de práticas clínicas cuidadoras baseadas nas
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
necessidades do usuário, reduzindo28122195806
a fragmentação da assistência e valorizando o
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
IV - estimular a participação ativa dos profissionais28122195806
de saúde envolvidos, do usuário, da
6
-0
28122195806
família e do(s) cuidador(es).
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
18. Segundo28122195806
a Portaria nº 825 de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas, o Serviço de Atenção
28122195806
a
m
28122195806 Domiciliar (SAD), as equipes de atenção domiciliar que compõem o SAD são
28122195806
Li
28122195806
(A) EMAD Tipo 1 e 2 e EMAP
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(C) EMAPi, EMAP Tipo 1 e EMAP Tipo 2
en
28122195806 28122195806
(D) EMAD e AMAP
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Art. 16. As equipes que compõem o SAD são:
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
como:
ris
28122195806 28122195806
C
03
saúde e acompanhamento contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede
9:
28122195806 28122195806
de atenção. 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Gabarito: A
3
28122195806 28122195806
02
Comentários:
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Art. 6º A AD será organizada em três modalidades:
9/
28122195806 28122195806
-1
I - Atenção Domiciliar 1 (AD 1); 28122195806
m
28122195806 28122195806
II - Atenção Domiciliar 2 (AD 2); e
co
28122195806
l.
ai
III - Atenção Domiciliar 3 (AD 3). 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Art. 8º Considera-se elegível, na modalidade AD 1, o usuário que, tendo indicação de AD,
4@
28122195806 28122195806
requeira cuidados com menor frequência e com menor necessidade de intervenções
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
multiprofissionais, uma vez que se pressupõe
28122195806estabilidade e cuidados satisfatórios pelos
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
§ 1º A prestação da assistência à saúde na modalidade AD 1 é de responsabilidade das
6
-0
28122195806 28122195806
equipes de atenção básica, por meio28122195806
de acompanhamento
28122195806 regular em domicílio, de
58
.9
28122195806 28122195806
acordo com as28122195806
especificidades de cada28122195806
caso.
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 ser apoiadas pelos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, ambulatórios de especialidades
28122195806
a
m
28122195806
Art. 9º Considera-se elegível na modalidade AD 2 o usuário que, tendo indicação de AD,
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
I - afecções agudas ou crônicas agudizadas, com necessidade de cuidados intensificados 28122195806
en
28122195806
e sequenciais, como tratamentos parenterais ou reabilitação;
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
II - afecções crônico-degenerativas, considerando o grau de comprometimento causado
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
III - necessidade de cuidados paliativos com acompanhamento clínico no mínimo
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
IV - prematuridade e baixo peso em bebês com necessidade de ganho ponderal.
ris
28122195806 28122195806
C
03
mínimo, 40 (quarenta)
28122195806horas de trabalho por equipe;
9:
28122195806
b) profissional(is) enfermeiro(s) com28122195806
somatório de CHS de, no mínimo, 40 (quarenta)
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
horas de trabalho por equipe;
3
28122195806 28122195806
02
c) profissional(is) fisioterapeuta(s) ou28122195806
assistente(s) social(is) com somatório de CHS de,
/2
11
28122195806 28122195806
no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho por equipe;28122195806
e
9/
28122195806
-1
d) profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, com somatório de CHS de, no
28122195806
m
28122195806 28122195806
mínimo, 120 (cento e vinte) horas de trabalho
28122195806por equipe;
co
l.
ai
II - EMAD Tipo 2: 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
a) profissional28122195806
médico com CHS de, no mínimo, 20 (vinte) horas de trabalho;
4@
28122195806
b) profissional28122195806
enfermeiro com CHS de, no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho;
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
c) profissional fisioterapeuta ou assistente social com somatório de CHS de, no mínimo,
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
d) profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, com somatório de CHS de, no
6
-0
28122195806 28122195806
mínimo, 120 (cento e vinte) horas de trabalho.
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Parágrafo único. Nenhum profissional componente de EMAD poderá ter CHS inferior a
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Art. 18. A EMAP terá composição mínima de 3 (três) profissionais de nível superior,
28122195806
a
m
28122195806
será de, no mínimo, 90 (noventa) horas de trabalho:
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
II - fisioterapeuta;
en
28122195806 28122195806
III - fonoaudiólogo;
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
IV - nutricionista;
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
VI - psicólogo;
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
VIII - terapeuta ocupacional.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 21. Segundo a Portaria nº 825 de 2016, que redefine a Atenção Domiciliar no
28122195806 âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas, não
28122195806 28122195806 enseja
28122195806 28122195806
atendimento domiciliar paciente que apresente
28122195806 28122195806
(A) necessidade de uso de ventilação mecânica
28122195806 invasiva contínua
28122195806
28122195806 28122195806
(B) necessidade de medicação intravenosa.
28122195806 28122195806
(C) problemas psiquiátricos. 28122195806
28122195806
28122195806 (D) plano de saúde. 28122195806
28122195806 Gabarito: A 28122195806
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 233 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Art. 14. Será inelegível para a AD o usuário que apresentar pelo menos uma das seguintes
28122195806
28122195806 situações: 28122195806
28122195806 28122195806
I - necessidade de monitorização contínua;
28122195806 28122195806
II - necessidade de assistência contínua de enfermagem;
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 III - necessidade de propedêutica complementar, com demanda potencial para a
28122195806
realização de vários procedimentos diagnósticos, em sequência, com urgência;
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 IV - necessidade de tratamento cirúrgico em caráter de urgência; ou
28122195806
V - necessidade de uso de ventilação mecânica invasiva, nos casos em que a equipe não 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
estiver apta a realizar tal procedimento.
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
03
22. No campo da psicologia,o atendimento
28122195806domiciliar ainda é visto como uma prática
9:
28122195806
(A)baseada no28122195806
improviso.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
(B) exclusivamente voltada para necessidades de avaliação psicológica.
3
28122195806 28122195806
02
(C) obrigatória.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(D) de caráter especializado.
9/
28122195806 28122195806
-1
Gabarito: A 28122195806
m
28122195806 28122195806
Comentários: Ainda é vista como28122195806
improviso pela população atendida e pelos
co
l.
ai
profissionais. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 28122195806
23. Entre as28122195806
vantagens psicológicas da visita domiciliar, está
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
(A) o vínculo correto entre médicos e pacientes.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
(C) a responsabilização da família no cuidado ao paciente
6
-0
28122195806 28122195806
(D) o maior custo operacional
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Gabarito: B 28122195806
21
28122195806
.2
Comentários: 28122195806
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 A ida do psicólogo ao domicílio da família possibilita-lhe uma percepção direta do
28122195806
a
m
28122195806
s
observado. De fato, haverá famílias que arrumam melhor a casa quando esperam a visita 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
do psicólogo. Todavia,
28122195806 isso em si já é um dado. E que dizer das famílias que, sabendo 28122195806
en
or
embora da visita domiciliar, mal se preocupam em ocultar a desordem? A visão de uma 28122195806
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
casa suja, desarrumada,
28122195806 com crianças e animais e atropelando, desperta rapidamente
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
de casa; e isso, por sua vez, reflete sua desorganização intrapsíquica que termina por
ris
28122195806 28122195806
C
03
24. O atendimento domiciliar é um28122195806
fundamento
9:
28122195806
:5
(A) da psicoterapia breve de base analítica.
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(B) da teoria cognitiva de resposta ao estresse.
3
28122195806 28122195806
02
(C) da psicoterapia preventiva da família.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(D) do método aproximativo social. 28122195806
9/
28122195806
-1
Gabarito: C 28122195806
m
28122195806 28122195806
Comentários:
co
28122195806
l.
ai
Psicoterapia preventiva da família 28122195806
é o nome que assumiu um procedimento de 28122195806
gm
28122195806 28122195806
atendimento e28122195806
pesquisa desenvolvido pelos membros da Sociedade de Psicologia Clínica
4@
28122195806 40
28122195806 Preventiva nestes últimos oito anos. Um dos âmbitos de estudo de nossa Sociedade é a
28122195806
r1
28122195806 28122195806
comunidade. Como meio de alcançar 28122195806
a comunidade partimos da família.
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
O psicólogo preventivo assume que seu cliente é 28122195806
a família. Quando ele se fixa nesse
6
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
família acha que apenas um dos membros
28122195806 precisa de assistência, o psicólogo não
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 relacionamento desse membro da família com todos os demais. E, desse modo, alcançar
28122195806
a
m
28122195806
s
cuidasse do membro da família que o procura, 28122195806 ou lhe é encaminhado, como no 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
atendimento tradicional.
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
cada pessoa vai tornar mais rico o entendimento do psicólogo. A abundância de
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 noção mais precisa de qual é o núcleo do problema, a intervenção preventiva é mais
28122195806
ne
28122195806 28122195806
efeito será mais curto.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 Tornando-se a psicoterapia preventiva da família mais eficaz e mais breve, os custos se
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 tornarão mais acessíveis a maior número de pessoas. Assim, cada família atendida irá
28122195806
assimilando uma mentalidade preventiva. ("Mentalidade
28122195806 28122195806preventiva" resulta de uma
28122195806 28122195806
transmissão de conhecimentos à família objetivando alertá-la para os sinais precoces de 28122195806
28122195806
distúrbios adaptativos — para que os28122195806
corrija —bem como elevar o nível de exigência
28122195806
28122195806 28122195806
existente, de modo a tornar ainda mais eficaz uma adaptação que já é adequada — 28122195806
28122195806
"promoção de saúde"). Não é difícil 28122195806
supor — e de fato acontece — que cada família
28122195806
28122195806 sentido-se bem assistida irá divulgar para as próximas a utilidade da ajuda preventiva. E,
28122195806
28122195806
28122195806
pouco a pouco, num contágio benéfico, irão se estendendo ramificações formando uma
28122195806
28122195806
rede que fortalece a saúde psíquica e protege a comunidade
28122195806 28122195806contra formas de adaptação
menos eficazes( )* 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 235 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
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[...] 28122195806
28122195806 Em suma, o atendimento
28122195806 preventivo da família tem um princípio: o cliente é a família; um
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método: o trabalho é domiciliar, com técnicas de psicoterapia breve; um propósito: 28122195806
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seguimento interminável com intuito28122195806
de vigilância preventiva; um fim: cobrir todas as
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28122195806 fases da prevenção — primária, secundária e terciária.28122195806
Fonte: SIMON,28122195806
Ryad. Psicoterapia preventiva da família. Psicol. cienc. prof., Brasília 28122195806
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28122195806 , v. 9, n. 2, p. 16-18, 28122195806 1989 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
98931989000200007&lng=en&nrm=iso>.
28122195806 access 28122195806
on 23 Apr. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98931989000200007.
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25. A inclusão da família no tratamento, através das visitas domiciliares, só é possível 28122195806
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(A) com o questionamento do modelo médico de saúde
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(B) a partir do trabalho multidisciplinar
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(C) em algumas condições de saúde 28122195806
m
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(D) quando houver expressa autorização do paciente
co
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l.
ai
Gabarito: A 28122195806 28122195806
gm
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Comentários: 28122195806
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É importante ressaltar
28122195806que a inclusão da família no tratamento só é possível a partir do
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r1
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momento em que se questiona a episteme do paradigma médico dominante, ou seja, a
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ris
28122195806 partir desse questionamento, amplia-se a visão acerca do tratamento da loucura - que
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-c
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deixa de ser apenas medicamentoso e passa28122195806 a abarcar a sua complexidade
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discursiva/relacional e psicodinâmica.28122195806
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.9
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De acordo com Brandão (2001), o atendimento domiciliar reflete as limitações do
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.2
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-2
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28122195806 dentro dos pressupostos
28122195806 da reforma psiquiátrica, de busca da inclusão social do louco
a
m
28122195806 pela quebra de padrões culturais e pela forma de ver a loucura como um fenômeno
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Li
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complexo, a limitação da instituição e28122195806
do profissional se faz mais evidente.
s
ve
Al
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famílias para que estas possam utilizar recursos próprios, a fim de resolverem os seus 28122195806
en
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problemas, incluindo-as no processo de tratamento (Brandão, 2001), já que é só a partir 28122195806
or
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Fl
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dessa capacitação que a família pode se sentir segura e confiante para lidar com os
a
id
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ec
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e a conseqüente alienação social e a cronificação do usuário de saúde mental.
Ap
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ne
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Visita domiciliar em saúde mental: o 28122195806
papel do psicólogo em questão. Psicol. cienc. prof.
ris
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C
28122195806 [online]. 2007, vol.27, n.1 [cited 2018-04-23], pp.22-31. Available from:
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
28122195806
98932007000100003&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1414-9893.
28122195806 http://dx.doi.org/10.1590/S1414-
28122195806
28122195806 28122195806
98932007000100003. 28122195806 28122195806
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26. As equipes de atendimento domiciliar verticalizadas
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(A) são constituídas pelas hierarquias 28122195806
apresentadas na Lei Orgânica da Saúde.
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abarcando a 28122195806
existência do sujeito em sua totalidade (biológica, psicológica,
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:5
social/relacional). Nesse sentido, o médico seria mais um membro da equipe e o fator
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biológico não seria a causa determinante, mas sim,28122195806
mais um fator que contribui para a 28122195806
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02
manutenção do sofrimento psíquico grave.
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A horizontalização dos saberes faz todo o sentido dentro da reforma psiquiátrica, pois é
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-1
só a partir dessa ampliação da visão sobre o fenômeno da loucura, resultado da
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m
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valorização de diversos e diferentes saberes/percepções
co
28122195806 acerca de um problema
l.
ai
específico, que se pode alcançar o sujeito, podendo compreender sua subjetividade sem 28122195806
28122195806
gm
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dicotomizá-lo em uma teoria específica, além de poder compreender, também, a família
4@
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28122195806 em sua totalidade, já que esta, dentro de uma visão complexa sobre a doença mental, tem
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r1
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um papel primordial para o acompanhamento
28122195806 desse sujeito em sua lida com o social.
flo
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ris
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Fonte: PIETROLUONGO, Ana Paula da Cunha and RESENDE, Tania Inessa Martins de.
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-c
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Visita domiciliar em saúde mental: o papel do psicólogo em questão. Psicol. cienc. prof.
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a
m
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Li
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s
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(B) acolher a equipe
en
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or
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(D) adotar uma28122195806
atitude neutra frente aos conflitos institucionais e familiares.
a
id
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ec
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Gabarito: D 28122195806
ar
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Ap
De acordo com28122195806
a prática vivenciada que28122195806 28122195806
está em reflexão no presente artigo, o psicólogo, 28122195806
tia
ris
28122195806 por sua formação diferenciada, pode ter um papel fundamental dentro da equipe
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C
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multidisciplinar, a escuta. É a partir da escuta que 28122195806
o profissional pode proporcionar 28122195806
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28122195806 momentos de subjetivação do sistema familiar, favorecendo a ampliação da percepção
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da equipe e da própria família acerca 28122195806
dos problemas28122195806
28122195806
suscitados por esta.
28122195806
Um outro papel do psicólogo, que está intimamente ligado ao seu papel principal de 28122195806
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escuta, é a de ser um intermediador entre a instituição e a família, ajustando as demandas 28122195806
28122195806
e "limpando" os canais de comunicação. Essa atitude, em muitos momentos, é 28122195806
28122195806
28122195806
necessária, já que a equipe institucional, pela grande demanda de visitas e falta de
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28122195806 instrumental teórico, muitas vezes pode entrar em28122195806
conflito com as famílias, conflitos
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esses que podem ser solucionados pelo diálogo intermediado.
28122195806
Muitos conflitos que podem surgir entre equipe e 28122195806
28122195806 família estão ligados à tentativa de
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"objetalização" dessa família pela equipe. Essa
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"objetalização" é realizada como uma 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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tentativa de negação da impotência por parte da equipe. A partir da vivência no projeto
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28122195806 "Vida em Casa", observou-se que a saída encontrada pelos técnicos para lidar com a
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impotência era, muitas vezes, a instauração das relações de violência.
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Com isso, um outro papel do psicólogo surge: o acolhimento da própria equipe. Esse
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28122195806 acolhimento pode ser de grande importância para 28122195806
os membros da equipe, incluindo o
próprio psicólogo, para estes poderem suportar estar no lugar de não-saber, mesmo que 28122195806
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28122195806 a família lhes atribua o poder de saber.28122195806
A posição de não-saber exige, em muitos momentos, a reflexão acerca dos valores de 28122195806
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cada técnico, e, por outro lado, traz a limitação teórica de sua atuação. Dessa forma, o 28122195806
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acolhimento pode ajudar a equipe a28122195806
encontrar novas formas de lidar com a própria
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impotência, suscitada pelo contato com a loucura e com a configuração familiar.
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Fonte: PIETROLUONGO,
28122195806 Ana Paula da Cunha and RESENDE, Tania Inessa Martins de.
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Visita domiciliar em saúde mental: o papel do psicólogo em questão. Psicol. cienc. prof. 28122195806
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[online]. 2007, vol.27, n.1 [cited 2018-04-23], pp.22-31. Available from:
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
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98932007000100003&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1414-9893. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-
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28. O pedido para o atendimento domiciliar
flo
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ris
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(B) é de responsabilidade exclusiva do médico
6
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(C) pode partir do paciente ou de seus28122195806
familiares 28122195806
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(D) só é indicada em casos de dificuldades de locomoção
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.2
Gabarito: C
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28122195806 Comentários: 28122195806
a
m
28122195806 Ele pode ser definido como o atendimento 28122195806 que o profissional faz a pessoas que
Li
28122195806
apresentem dificuldades ou impedimentos de locomoção, devido a patologias ou outros
s
ve
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Al
28122195806 28122195806
tratamento. Em alguns casos, o trabalho envolve orientação à família ou ao responsável 28122195806
en
28122195806
pelos cuidados prescritos ao paciente. O pedido ou a indicação para o atendimento 28122195806
or
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Fl
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psicológico domiciliar
28122195806pode ser feito pelo próprio paciente, por seus familiares, pelo
a
id
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ec
28122195806 médico ou pela equipe de saúde que o assiste. A partir disso, o psicólogo deve proceder
28122195806
ar
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uma avaliação, identificando as necessidades do atendimento.
Ap
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http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/128/frames/fr_orientacao.asp
ris
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C
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29. Sobre a ética do psicólogo no atendimento
28122195806 psicológico,
é incorreto afirmar que
28122195806
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(A) trata-se de uma diretriz obrigatória, exceto
28122195806 em casos que envolvam segredos 28122195806
familiares paralelos onde o psicólogo deva manter a discrição para focar-se no que
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28122195806 28122195806
realmente importa.
28122195806 28122195806
(B) considera o sigilo como algo essencial, apesar de ser um sigilo relativo em função do
28122195806
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28122195806 compartilhamento de informações com a equipe 28122195806
multidisciplinar e a dificuldade em
28122195806 isolar locais do ambiente físico para o atendimento.
28122195806
28122195806 28122195806
(C) é extensível à aplicação de testes28122195806
psicológicos 28122195806
quando realizados no domicílio do
paciente. 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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(D) deve ser aplicada nas entrevistas com os que convivem no recinto domiciliar,
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28122195806 independente do vínculo familiar.
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Gabarito: A 28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
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28122195806 Por exemplo, ao entrar na casa de um paciente o psicólogo estará em contato com muitas
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informações e dados que o paciente não escolheu revelar. Isso requer cuidado. O 28122195806
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28122195806 profissional deve abordar apenas o conteúdo que o paciente lhe trouxer ou as situações
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que tenha presenciado. Também pode ser constrangedor 28122195806para a família do paciente 28122195806
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receber o psicólogo em sua casa. Muitas vezes, a família não sabe como posicionar o 28122195806
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psicoterapeuta: como visita, como um amigo ou familiar. Mesmo quando o psicólogo
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integra uma equipe de atendimento domiciliar,
28122195806 essas considerações são pertinentes.
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Fonte:
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http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/128/frames/fr_orientacao.asp
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30. O atendimento psicológico domiciliar é uma nova área de atuação que se abre para
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m
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os psicólogos e que oportuniza aos pacientes
28122195806e familiares serem assistidos também no
co
l.
ai
emocional, uma vez que o adoecimento pode provocar alterações no humor, quadros de
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gm
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ansiedade, baixa autoestima, estresse, sentimentos de frustração, inadequação, quadros
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depressivos, exigindo,
28122195806 assim, uma adaptação do paciente e de toda sua família no
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enfrentamento da nova situação. É 28122195806
importante lembrar que o paciente não adoece
flo
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ris
28122195806 sozinho, a família adoece junto. O atendimento domiciliar pode ser realizado pela(o)
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-c
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psicóloga(o) nas seguintes situações, exceto
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-0
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(A) Quando a pessoa atendida não possui condições28122195806
de locomover-se até o local onde o
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.9
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profissional atende ou quando o paciente se encontra em estágio terminal
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.2
(B) Deve haver expressão da vontade da pessoa atendida ou do familiar mais próximo.
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28122195806 (C) Quando o psicólogo
28122195806 atua na área judicial e é designado para isso
a
m
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Gabarito: B
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ve
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Al
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• Quando a pessoa atendida não possui condições de locomover-se até o local onde o
en
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profissional atende ou quando o paciente se encontra em estágio terminal;
or
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Fl
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• Deve haver expressão
28122195806 da vontade da pessoa atendida;
a
id
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ec
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• Quando o atendimento faz parte de programas
28122195806 de saúde da família;
Ap
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ne
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• Quando se trata de uma estratégia específica
28122195806 de intervenção psicológica para aquele
ris
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C
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respeitada nos28122195806
seus valores e crenças, na sua dinâmica própria, no seu espaço de
9:
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referência, sendo orientada e esclarecida sobre sua importância no tratamento do
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paciente.
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O cuidador também deve ser orientado e acolhido, uma vez que sobre ele há uma
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sobrecarga emocional e de trabalho. Ele tem sentimentos e se vincula ao paciente, o que
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pode muitas vezes levá-lo a um quadro28122195806
depressivo quando da piora do quadro clínico, da
m
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internação hospitalar ou da morte do paciente. Sentimentos de incapacidade muitas
co
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l.
ai
vezes aparecem, principalmente quando não conseguem que seus pacientes se 28122195806
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gm
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alimentem, tomem líquidos e tenham uma melhor qualidade de vida.
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Fonte: http://alamysusana.blogspot.com.br/2017/04/atendimento-psicologico-
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domiciliar.html
flo
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ris
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-c
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32. O trabalho em equipe permite a divisão de responsabilidades na tomada de
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.9
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decisões quanto ao direcionamento dos tratamentos. Isso não significa que a
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.2
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28122195806 várias pessoas,28122195806
pensando sobre os casos a partir de pontos de vista diferentes, têm
a
m
28122195806 maiores chances de levar em conta todas as implicações existentes antes de decidirem
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Li
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condutas. É uma facilidade, ainda, um mesmo profissional não precisar dar conta de
s
ve
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Al
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uma vez que a28122195806
formação acadêmica individual não privilegia o trabalho em equipe, esta 28122195806
en
forma de atuar só pode ser aprendida com a prática. Sobre o trabalho em equipes 28122195806
or
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Fl
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multiprofissionais no contexto domiciliar, é incorreto afirmar que
a
id
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ec
28122195806 (A) As várias pessoas que compõem a equipe podem ir juntas ou não às casas dos
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ar
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pacientes.
Ap
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ne
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ou parte dele, o que pode provocar um28122195806
incômodo em alguns membros da equipe.
ris
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C
28122195806 (C) Os profissionais devem estar cientes, acima de tudo, de que quem dita as regras é o
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28122195806 dono da casa e o gerente da equipe multidisciplinar,28122195806
em função da hierarquia de gestão,
e que o espaço domiciliar deve ser ocupado respeitosamente,
28122195806 28122195806 para que os moradores não
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percebam a visita dos profissionais como uma invasão.
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(D) As decisões quanto às intervenções terapêuticas,
28122195806 muitas vezes, são tomadas em
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conjunto, assim como os profissionais podem dividir também os momentos de 28122195806
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sofrimento diante de insucessos nos tratamentos
28122195806 ou da morte dos pacientes
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28122195806 Gabarito: C 28122195806
28122195806 Comentários: Não há hierarquia. Os profissionais
28122195806 devem estar cientes, acima de tudo, de
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que quem dita as regras são os donos da casa, pacientes
28122195806 e seus familiares, e que o espaço
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domiciliar deve ser ocupado respeitosamente, para que os moradores não percebam a 28122195806
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visita dos profissionais como uma “invasão”.
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33. A diferença entre atendimento 28122195806
domiciliar e internação domiciliar está 28122195806
(A) na abordagem psicológica que deve ser utilizada.
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28122195806 (B) no apoio da família e nas condições socioambientais do domicílio.
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(C) no número programático de cadastro da ação no SUS.
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28122195806 (D) na presença de equipamentos médicos.
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Gabarito: D 28122195806 28122195806
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Comentários: 28122195806 28122195806
Dentro do conceito de assistência domiciliar,
28122195806 há tipos distintos de tratamento, como
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03
a internação domiciliar,
28122195806 onde são colocados
28122195806 equipamentos hospitalares na casa do
9:
paciente e há a28122195806
presença de profissionais qualificados 24 horas por dia para operá-los e
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acompanhar o doente. Já o atendimento domiciliar 28122195806
tem características distintas, não se 28122195806
3
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dispondo de aparato hospitalar ou recursos humanos especializados diuturnamente no
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domicílio. Os profissionais de saúde28122195806
visitam o paciente periodicamente e familiares
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-1
podem manusear os equipamentos necessários
28122195806 ao tratamento (Jacob Filho, 2000).
m
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co
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l.
ai
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gm
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34. O processo de doença desencadeia, em geral, ansiedades, conflitos e fantasias, que
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vão “contagiando” todos os envolvidos. Inseguranças podem gerar dúvidas quanto ao
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atendimento prestado pela equipe, o 28122195806
conforto trazido pela assistência em casa pode se
flo
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ris
28122195806 tornar um incômodo, sendo o suporte psicológico extremamente necessário para evitar
28122195806
-c
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que essas dificuldades comprometam o tratamento. No contexto do atendimento
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domiciliar, o trabalho do psicólogo 28122195806
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.9
28122195806 28122195806
(A) pode ser solicitado
28122195806por outros profissionais.
21
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.2
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-2
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28122195806 (C) não guarda28122195806
relação com a abordagem clínica.
a
m
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Gabarito: A
s
ve
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Al
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é preciso que entendam
28122195806 o que ele faz, como trabalha. Isto deve ser explicitado por esse
en
28122195806
profissional de28122195806
saúde mental, que deve, por seu lado, informar-se também a respeito de
or
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Fl
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efeitos de medicamentos
28122195806 que os pacientes estejam tomando e que possam influenciar seu
a
id
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ec
28122195806 humor, sua cognição ou trazer outros efeitos colaterais. É necessário que o psicólogo
28122195806
ar
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mantenha um diálogo constante com28122195806
outros membros da equipe sobre as implicações
Ap
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ne
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quadro clínico.
ris
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C
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35. Entre os cuidados necessários ao atendimento domiciliar, é incorreto afirmar que
28122195806 28122195806
(A) O profissional necessita ter cuidado28122195806
para não impor seus valores e crenças ao paciente
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e demais moradores do domicílio, já que cada pessoa tem seu jeito de viver em família,
28122195806 28122195806
tem um gosto pessoal para a arrumação da casa, horários diversos de refeições etc.
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28122195806 (B) Há grande possibilidade da formação de um vínculo mais estreito entre profissionais
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e clientes, devido à maior proximidade com o paciente e a família, o que necessita de um
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manejo adequado por parte do profissional.
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(C) A presença do psicólogo na casa é 28122195806
sempre indicada para o atendimento à família e ao
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paciente. 28122195806
28122195806 (D) Percebe-se28122195806
com freqüência a racionalização em relação ao que é vivenciado e
28122195806 28122195806
observa-se o importante papel suportivo desempenhado pela religião na vida dessas 28122195806
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pessoas. 28122195806
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Comentários: 28122195806
Nem sempre a presença do psicólogo na casa é requerida pelo próprio 28122195806
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28122195806 paciente. Não podemos partir do pressuposto
28122195806 de que todos os pacientes com doenças
crônicas e dependentes necessitem de tratamento psicológico, assim como seus 28122195806
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cuidadores e demais familiares, já que muitos se valem de mecanismos de defesa eficazes 28122195806
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para lidar com a situação em que se encontram.
28122195806 Muitas vezes, o atendimento psicológico
28122195806 28122195806
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ocorre por indicação
28122195806 médica ou de algum outro profissional, devendo haver a
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averiguação da28122195806
existência de demanda de paciente e/ou familiares para a realização do
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tratamento.
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11
28122195806 28122195806
36. O controle dos profissionais e 28122195806
do psicólogo,28122195806
em particular,
sobre o ambiente, é
9/
-1
muito difícil, não sendo incomuns as28122195806
interferências no momento
dos atendimentos (o
m
28122195806 28122195806
telefone toca, a criança chama pela28122195806
mãe que está sendo atendida pelo psicólogo, a
co
l.
ai
campainha soa e ela vai atender...).28122195806
O psicólogo nem sempre pode seguir o que é 28122195806
gm
28122195806 28122195806
combinado quanto ao número de sessões por semana, o horário e o tempo de cada
4@
28122195806 28122195806
sessão, principalmente
28122195806 pelas intercorrências que o trabalho em equipe pode abarcar.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Levando-se em conta todas essas observações,
28122195806 é correto afirmar que
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
que o modelo clínico clássico de atendimento não funcionará.
6
-0
28122195806 28122195806
(B) o sigilo não existirá em atendimentos domiciliares, mas isso não impedirá que o
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
psicólogo atue28122195806
e obtenha resultados práticos.
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Psicologia de São Paulo, passar por uma avaliação psicológica mínima para averiguar a
28122195806
a
m
28122195806
(D) a aplicação de testes psicológicos28122195806
no contexto domiciliar, em função da reduzida
s
ve
Al
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806
en
28122195806
Comentários: O modelo clínico deve ser totalmente adaptado. O setting domiciliar 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
apresenta-se repleto de limitações (tempo, lugar, constância...), mas também comporta
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
secundário e terciário em saúde). 28122195806
ris
28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 37. A prevenção primária deve estar diretamente relacionada e condicionada à
28122195806
promoção da saúde . Suas ações não devem dirigir-se a um indivíduo, senão aos planos
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
de educação para a saúde, os quais devem ter como suporte conteúdos de outras áreas de
28122195806 28122195806
aplicação da Psicologia (Psicologia do Trabalho,
28122195806 Psicologia Social, Psicologia
28122195806
28122195806 28122195806
Comunitária, Psicologia
28122195806 Educacional). Nesse campo, a psicologia vale-se principalmente 28122195806
de estudos da(e) 28122195806
28122195806
28122195806 (A) psicanálise. 28122195806
28122195806 (B) planejamento social e cenários de 28122195806
saúde.
28122195806 28122195806
(C) epidemiologia. 28122195806 28122195806
(D) sociologia. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 242 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Gabarito: C 28122195806
28122195806 Comentários: 28122195806
28122195806 28122195806
Tem como característica central a atuação nos problemas epidemiológicos da população 28122195806
28122195806
beneficiária e investe na construção28122195806
de estilos de vida saudáveis e na evitação de
28122195806 28122195806
28122195806 comportamentos de risco. Busca desenvolver práticas de prevenção que se prolonguem
28122195806
ou se utilizem durante toda a vida. Assim, a prevenção primária deverá ser realizada 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 antes que se encontre um problema28122195806
concreto. Para tal intervenção o conhecimento
epidemiológico prévio do coletivo social a ser assistido deverá ser utilizado como guia 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
das ações de saúde. Numa palavra: seria trabalhar com as possibilidades de que possa 28122195806
28122195806
aparecer uma enfermidade. 28122195806
28122195806 28122195806
03
Fonte: ALVES,28122195806
RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da Psicologia
9:
28122195806
:5
da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online].
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN28122195806
978-85-7879-192-6. Available from 28122195806
3
02
SciELO Books <http://books.scielo.org>
/2
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11
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9/
28122195806 28122195806
-1
38. O trabalho do psicólogo na atenção primária
28122195806
m
28122195806 28122195806
(A) com familiares e cuidadores pode28122195806
ser feito de forma a promover a saúde e prevenir
co
l.
ai
agravos, mesmo em condições já existentes, como diabetes e hepatite.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
(B) não comporta a aplicação de testes, mesmo que os de rastreio.
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 (C) foi substituído pelo trabalho em rede.
28122195806
r1
28122195806 28122195806
(D) pode ser entendido como um pré-requisito
28122195806 para a sequência secundária e terciária.
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
Comentários: O trabalho de Vázquez e Méndez (1999) sobre os procedimentos
6
-0
28122195806 28122195806
58
comportamentais para o controle da diabetes pode ser aqui utilizado como exemplo.
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Estes afirmam28122195806
que os programas de28122195806
educação diabetológica não devem ser dirigidos
21
.2
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 objetivos deste28122195806
programa se voltam ao treinamento de estratégias tanto para evitar a
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
Fonte: ALVES, RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da Psicologia 28122195806
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o
tin
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da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online]. 28122195806
en
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or
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SciELO Books <http://books.scielo.org>
a
id
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ec
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ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 39. A intervenção primária pode ser explicada como uma intervenção direta sobre
28122195806
ne
28122195806
ris
28122195806
Em seguida, se o caso necessitar de uma intervenção 28122195806
psicológica especializada será 28122195806
28122195806
28122195806 encaminhado a um dos outros níveis de atenção de saúde, já que neste nível a intervenção
28122195806
28122195806
nunca deverá ser especializada. A atuação do psicólogo
28122195806
28122195806
no campo primário da saúde tem
28122195806
como consequência relevante 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(A) garantir a eficácia do atendimento à saúde. 28122195806 28122195806
(B) a oferta de 28122195806
serviços de atendimento especializados. 28122195806
28122195806
(C) o direcionamento para a matriz privada.
28122195806
28122195806 (D) desafogar os níveis especializados. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
Gabarito: D 28122195806
Comentários: A adequada abordagem dos problemas
28122195806 no nível primário poderia
28122195806
28122195806
descongestionar os serviços de saúde nos níveis
28122195806
especializados. Nestes casos, dedicar-se- 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 243 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
ia mais tempo para solucionar problemas
28122195806
mais complexos que necessitam maior
28122195806 atenção, já que muitos dos problemas trabalhados em APS seriam solucionados
28122195806
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primariamente. 28122195806 28122195806
Fonte: ALVES, RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da Psicologia
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28122195806 28122195806
28122195806 da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online].
28122195806
Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN 978-85-7879-192-6. Available from 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 SciELO Books <http://books.scielo.org>28122195806
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40. A atuação do psicólogo
28122195806 na atenção primária deve ser necessariamente 28122195806
(A) multidisciplinar. 28122195806
28122195806 28122195806
03
(B) para a promoção da saúde.
9:
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:5
(C) clínica. 28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
(D) focada na identidade cidadã do indivíduo ou do grupo atendido.
3
28122195806 28122195806
02
Gabarito: B
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Comentários: A intervenção primária do psicólogo na equipe de saúde, ainda que
9/
28122195806 28122195806
-1
desempenhe um papel específico, deverá ser realizada numa perspectiva
28122195806
m
28122195806 28122195806
interdisciplinar e multiprofissional. Ou seja, todo o trabalho necessita ser compreendido,
co
28122195806
l.
ai
planejado e executado em equipes multiprofissionais.
28122195806 Mas não só isso. Além de trabalhar 28122195806
gm
28122195806 28122195806
em equipe multiprofissional, o psicólogo deve amparar sua intervenção num modelo de
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 saúde-enfermidade-cuidado-vida-morte compreendido como um processo construído
28122195806
r1
28122195806 28122195806
coletivamente, ainda que se revele nas28122195806
pessoas individualmente.
flo
28122195806
ris
28122195806
Fonte: ALVES,28122195806
RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da Psicologia
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-c
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6
da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online].
-0
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Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN 978-85-7879-192-6. Available from
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.9
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-2
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28122195806 28122195806
a
m
28122195806
41. Não é considerada uma ação 28122195806
primária de atenção à saúde compatível com as
Li
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(B) realizar psicodiagnósticos diferenciais mediante o uso de testes ou através de 28122195806
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
(C) fazer uso das técnicas de dinâmica de grupos.
a
id
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ec
28122195806
(D) fazer interconsulta com outros profissionais de saúde.
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
ris
28122195806 Guia não exaustivo de atividades compatíveis com a prevenção e intervenção primárias:
28122195806
C
28122195806
• atuar na atenção básica de saúde/APS (compor as 28122195806
equipes e trabalhar nas Unidades 28122195806
28122195806
28122195806 Básicas de Saúde da Família e Centros de Saúde); 28122195806
• assistir os pacientes em 28122195806
consultas
28122195806
28122195806
primárias. Trindade (2007) afirma que
28122195806
tal assistência não pode ser confundida, em nenhum caso, com a prática da psicoterapia; 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
• atuar na saúde geral dos coletivos sociais a serem assistidos;
28122195806 28122195806
• elaborar e 28122195806
implementar programas de promoção e de educação para a saúde 28122195806
28122195806
(MARTÍNEZ, 2003); 28122195806
28122195806 • propor programas de humanização e melhoria da qualidade
28122195806 dos serviços (TRINDADE E
28122195806 28122195806
28122195806
TEIXEIRA, 2007); 28122195806
• estudar o perfil epidemiológico 28122195806
dos coletivos sociais sob a responsabilidade
28122195806
28122195806 28122195806
profissional, visando a elaboração de 28122195806
um plano de intervenção primária; 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 244 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
• abordar temas/problemas de saúde coletiva, como: prevenção de transtornos
28122195806
28122195806 alimentares; prevenção do abuso de drogas legais ou ilegais; desenvolvimento de estilos
28122195806
28122195806 28122195806
de vida saudáveis; evitação de comportamentos
28122195806 de risco; prevenção de enfermidades 28122195806
sexualmente transmissíveis; desenvolvimento
28122195806 das responsabilidades sobre a concepção
28122195806 28122195806
28122195806 ou evitação da gravidez indesejada; prevenção da28122195806violência (urbana, de gênero, do
trânsito etc .); desenvolvimento de programas sobre sexualidade; programas 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 particularmente voltados à saúde e melhoria
28122195806da qualidade de vida de idosos, frente ao
envelhecimento das populações, entre outros (SANTOS E TRINDADE, 1997; PÉREZ 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
ÁLVAREZ, 1999) ;
28122195806 28122195806
• participar das reuniões das unidades28122195806
básicas de saúde e das equipes de saúde;
28122195806 28122195806
03
• fazer uso das 28122195806
técnicas de dinâmica de28122195806
grupos;
9:
• propor e organizar grupos informativos (CARDOSO, 2002);
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
• fazer interconsulta com outros profissionais de saúde;
3
28122195806 28122195806
02
• apoiar os profissionais das escolas da28122195806
comunidade sob sua responsabilidade através de
/2
11
28122195806 28122195806
orientações e da elaboração de programas de educação para a saúde;
9/
28122195806 28122195806
-1
• fazer encaminhamento a outros profissionais
28122195806e/ou serviços tanto de saúde como sociais;
m
28122195806 28122195806
• dar assistência por telefone ou por Internet
28122195806(FORTÍN E CONSENTIDO, 2007; FORTÍN,
co
l.
ai
2004; FREIRE E GRANDINO, 1999); 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
• fazer visitas domiciliares e assistências familiares etc.
4@
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28122195806 Fonte: ALVES, RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da Psicologia
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da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online].
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ris
28122195806 Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN 978-85-7879-192-6. Available from
28122195806
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SciELO Books <http://books.scielo.org>
6
-0
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58
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.9
28122195806 28122195806
42. As ações28122195806
de atendimento psicológico secundário em saúde pública são realizadas
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 (B) nos centros28122195806
comunitários e UBSs.
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Comentários: 28122195806
não sei o que é RCC.
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
43. O principal objetivo da atenção secundária é dar acompanhamento ao paciente
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 ajudando-o no seguimento de seu tratamento, seja físico ou psicológico, com o objetivo
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
(A) a psicoterapia individual.
ris
28122195806 28122195806
C
03
(D) integrar equipes multidisciplinares.
9:
28122195806 28122195806
Gabarito: B 28122195806
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
Comentários:
3
28122195806 28122195806
02
Contraditoriamente, é o campo mais 28122195806
problemático quando se propõe sua aplicação em
/2
11
28122195806 28122195806
saúde pública/coletiva. Inúmeras investigações
28122195806 concluem que existe uma sobreutilização
9/
28122195806
-1
das intervenções especializadas no nível de APS, sem que os psicólogos percebam a
28122195806
m
28122195806 28122195806
inadequação entre suas práticas e seu nível de aplicação. Campos e Guarido (2007) e
co
28122195806
l.
ai
Dimenstein (2003), por exemplo, asseguram que a dedicação a 80% das atividades dos 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
psicólogos de APS à psicoterapia individual lhes impede de desenvolver outras atividades
4@
28122195806 28122195806
importantes e 28122195806
mais apropriadas ao primeiro nível de atenção de saúde.
40
28122195806
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Fonte: ALVES, RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da Psicologia
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28122195806 da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online].
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Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN28122195806 978-85-7879-192-6. Available from
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.2
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 45. São atividades compatíveis
28122195806 com a prevenção secundária
a
m
28122195806
s
equipe de saúde, já que este é decisivo nos cuidados das demências e nas sequelas dos
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(B) fazer encaminhamento de pacientes a outros especialistas e serviços para a 28122195806
en
28122195806
or
orientação psicossocial.
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
(C) oferecer as28122195806
assistências psicoterápicas analíticas em suas várias modalidades em
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
enfermidades mentais, cânceres etc. 28122195806
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C
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Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN 978-85-7879-192-6. Available from
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SciELO Books <http://books.scielo.org>
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3
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02
46. A adesão terapêutica é entendida como
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
(A) uma busca ativa e consciente de recursos para lograr o resultado esperado.
9/
28122195806 28122195806
-1
(B) o cumprimento de regras posológicas das receitas médicas.
28122195806
m
28122195806 28122195806
(C) a participação no próprio diagnóstico.
co
28122195806
l.
ai
(D) a aceitação do diagnóstico. 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Gabarito: A 28122195806
4@
28122195806 40
28122195806 Comentários: 28122195806
Martín Alfonso (2004) considera que é adesão terapêutica o termo mais
r1
28122195806 28122195806
adequado dentro dos propostos até28122195806
o momento pelo sentido psicológico que este
flo
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ris
28122195806 incorpora e a define como uma conduta complexa, porque reúne aspectos propriamente
28122195806
-c
28122195806 28122195806
comportamentais a outros relacionais e volitivos 28122195806
que conduzem à participação e à
6
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
Tudo isso em conjunto
28122195806com o profissional de saúde, e a conseguinte resposta modulada
21
28122195806
.2
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-2
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28122195806 Fonte: ALVES,28122195806
RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da Psicologia
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da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online].
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Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN 978-85-7879-192-6. Available from
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é
a
id
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28122195806
(A) hospital apenas. 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ris
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Gabarito: B 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Comentários: 28122195806
hospital, atendimento domiciliar e Redes28122195806
de Atenção
28122195806
28122195806
à Saúde. As Redes de Atenção à
28122195806
Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes 28122195806
28122195806
densidades tecnológicas que, integradas por meio de28122195806
28122195806
sistemas de apoio técnico, logístico 28122195806
28122195806
e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado.
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 48. As intervenções cirúrgicas são situações 28122195806
estressantes que implicam efeitos
28122195806 28122195806
28122195806
negativos ao funcionamento psicológico do enfermo, originando respostas de ansiedade,
28122195806
depressivas, transtornos do sono, da alimentação, 28122195806
28122195806 etc. Para lidar com esses quadros é
28122195806 28122195806
necessária a atuação psicológica 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 247 28122195806
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28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
(A) primária. 28122195806
28122195806 (B) secundária.28122195806
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(C) terciária. 28122195806 28122195806
(D) quaternária. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Gabarito: C 28122195806
Comentários: 28122195806
Terciária. O problema inicial não é o estado psicológico, mas a intervenção 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 cirúrgica. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
49. Não pode ser considerada
28122195806 uma ação psicológica terciária de prevenção 28122195806
(A) assistir os pacientes hospitalizados28122195806
em UTI.
28122195806 28122195806
03
(B) realizar psicoterapia
28122195806 em clínicas de saúde mental.
9:
28122195806
(C) orientar as 28122195806
mães das crianças hospitalizadas.
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
(D) fazer consulta/interconsulta com outras equipes28122195806
de saúde.
3
28122195806
02
Gabarito: B
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Comentários:
9/
28122195806 28122195806
-1
Atividades utilizadas na prevenção e intervenção
28122195806 terciária:
m
28122195806 28122195806
• apoiar e orientar os pacientes hospitalizados;
co
28122195806
l.
ai
• apoiar e orientar as famílias de pacientes hospitalizados;
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
• atuar nos cuidados paliativos (REVISTA CIÊNCIA E PROFISSÃO, 2006);
4@
28122195806 28122195806
• assistir os profissionais de saúde – cuidar dos cuidadores (REVISTA CIÊNCIA E
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28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
PROFISSÃO, 2006);
flo
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ris
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• desenvolver atividades com crianças (recreação, por exemplo);
6
-0
28122195806 28122195806
• preparar os enfermos para as cirurgias;
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
• assistir os pacientes hospitalizados em UTI (OLIVEIRA, 2002);
21
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.2
28122195806 28122195806
-2
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28122195806 • orientar as mães das crianças hospitalizadas;
28122195806
a
m
28122195806 • atuar nas urgências psicológicas através de plantões em serviços substitutivos aos
28122195806
Li
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hospitais psiquiátricos (Centros de28122195806
Assistência Psicossocial - CAPS, Residências
s
ve
Al
28122195806 28122195806
• priorizar o desenvolvimento das atividades de pesquisa dos processos psicossociais da 28122195806
en
28122195806
saúde-doença.
or
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Fonte: ALVES,28122195806
RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da Psicologia
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28122195806 da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online].
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28122195806 Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN 978-85-7879-192-6. Available from
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C
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28122195806 28122195806
28122195806 50. Para desenvolver a atenção integral à saúde que abranja a complexidade do
28122195806
processo saúde-doença, o trabalho interdisciplinar se torna uma real necessidade do
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
profissional de saúde para atuar 28122195806 28122195806
(A) nos níveis primário, secundário e terciário.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
(B) na saúde ocupacional
28122195806 das equipes de saúde. 28122195806
(C) na prevenção e promoção de saúde. 28122195806
28122195806
28122195806 (D) a partir do planejamento situacional da equipe. 28122195806
28122195806
28122195806
Gabarito: A 28122195806
28122195806
Comentários: 28122195806 28122195806
Cabe esclarecer o uso dos termos atenção básica e atenção primária. O primeiro tem um
28122195806
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28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 248 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
sentido mais amplo, e compreende 28122195806
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ações integrais que abrangem a promoção e a
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28122195806 proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e
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a manutenção da saúde. Essas ações 28122195806
correspondem à prática de vigilância da saúde do 28122195806
novo modelo de atenção preconizado28122195806
pela legislação do SUS, cuja efetivação é buscada
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28122195806 através da Estratégia de Saúde da Família (Brasil, 2006a). Sendo assim, o termo atenção
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básica é empregado particularmente no contexto da saúde pública do Brasil. Já o termo 28122195806
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28122195806 atenção primária é internacionalmente utilizado e tem significado mais restrito,
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relacionado à saúde coletiva em ações de promoção 28122195806
e prevenção. Neste artigo, os termos 28122195806
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serão utilizados como sinônimos, considerando que será abordada apenas a saúde 28122195806
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coletiva brasileira e que, nesta, o primeiro nível de atenção compreende ações integrais
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03
e tem a função28122195806
de organizar todo o sistema de saúde.
9:
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:5
Fonte: BOING, Elisangela; CREPALDI, Maria Aparecida. O psicólogo na atenção básica:
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uma incursão pelas políticas públicas de saúde brasileiras. Psicol. cienc. prof., Brasília 28122195806
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, v. 30, n. 3, p. 634-649, 28122195806
Sept. 2010 . Available from
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
9/
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98932010000300014&lng=en&nrm=iso>. 28122195806 access
m
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on 24 Apr. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932010000300014.
co
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l.
ai
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gm
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51. O modelo formativo de atenção primária à saúde no campo da psicologia
4@
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28122195806 apresenta como maior dificuldade
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r1
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(A) a orientação para o social e a definição de uma posição ética e política.
flo
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ris
28122195806 (B) a precária formação do psicólogo, apenas orientado para o modelo clínico, e a
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-c
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problemática definição do papel.
6
-0
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cidadania.
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.2
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-2
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28122195806 conhecimento,28122195806
profissão e ética.
a
m
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s
Comentários:
ve
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Al
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no Brasil, mostram, de forma geral, uma atuação que não atende as demandas da saúde
en
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or
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contextualização que esse cenário requer. Sendo assim, os profissionais de Psicologia
a
id
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ec
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Ap
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condizentes com esse contexto de 28122195806
atuação a fim de se lidar com uma realidade
ris
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C
28122195806 desafiadora e complexa. Na redefinição de suas práticas, o psicólogo deve ser capaz de
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28122195806 contribuir para a formulação e a implantação de novas políticas (Dimenstein, 1998, 2000,
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2001, 2003; Franco & Mota, 2003; Lima, 2005; Moré, 2000; Moré & Macedo, 2006; Oliveira
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et al., 2005; Trindade e Teixeira, 2000b).
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BOING, Elisangela; CREPALDI, Maria28122195806
Aparecida. O28122195806
psicólogo na atenção básica: uma
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incursão pelas políticas públicas de saúde brasileiras. Psicol. cienc. prof., Brasília , v.
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30, n. 3, p. 634-649, Sept.
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2010. Available from
28122195806 <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
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98932010000300014&lng=en&nrm=iso>. 28122195806
access
on 24 Apr. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932010000300014.
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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Para os psicólogos, pela sua relativa 28122195806
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recente inserção no setor saúde – década de 90 –
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28122195806 ainda não há uma definição clara do seu papel em cada um dos níveis de atenção, o que
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resulta em desconhecimento das possibilidades
28122195806 de atuação. Essencialmente, a atuação 28122195806
na atenção básica se caracteriza pelo28122195806
desenvolvimento de um trabalho da equipe de
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28122195806 saúde na e com a comunidade através do modelo da vigilância da saúde, focando,
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sobretudo, ações de promoção à saúde e trabalhando também com prevenção e atenção 28122195806
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28122195806 curativa (Böing, Crepaldi, & Moré, 2009).
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BOING, Elisangela; CREPALDI, Maria Aparecida. O28122195806
psicólogo na atenção básica: uma 28122195806
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incursão pelas28122195806
políticas públicas de saúde brasileiras. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 28122195806
30, n. 3, p. 634-649, Sept.
28122195806 2010. Available from
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
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98932010000300014&lng=en&nrm=iso>.
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on 24 Apr. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932010000300014.
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52. No nível primário de atenção, 28122195806
os profissionais de saúde se articulam para atuar
9/
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-1
não apenas nas Unidades Básicas, mas também em diversos espaços da comunidade
28122195806
m
28122195806 28122195806
(como centros comunitários e escolas), além de fazerem visitas domiciliares às famílias.
co
28122195806
l.
ai
A ideia é que as ações de cada UBS sejam integradas e tenham a devida continuidade.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Para isso, programas
28122195806de caráter educativo voltados para a higiene pessoal, para a
4@
28122195806 40
28122195806 conservação de hábitos saudáveis e a conscientização a respeito da vacinação são
28122195806
r1
28122195806 28122195806
algumas das medidas possíveis e desejáveis. No nível secundário de atenção à saúde estão
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
atendimento especializado ou de média complexidade. Nesses estabelecimentos podem
6
-0
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58
28122195806 28122195806
doenças agudas. No nível terciário de 28122195806
atenção à saúde estão os hospitais de grande porte
21
28122195806
.2
(alta complexidade), subsidiados pela esfera privada ou pelo estado. Nessas instituições
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 podem ser realizadas manobras mais invasivas, caso haja necessidade, intervindo em
28122195806
a
m
28122195806 situações nas quais a vida do usuário do serviço está em risco. Cabe ao psicólogo no nível
28122195806
Li
28122195806
s
terciário
ve
28122195806
Al
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(B) promover a28122195806
reinserção social após tratamento para dependência química.
en
28122195806
or
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(D) promoção,28122195806
prevenção e recuperação da saúde, de modo a contribuir com a
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
C
03
estimuladas 28122195806
as práticas da periódicos,
28122195806 entre na recuperação parcial ou total
9:
ginástica e outros exercícios outros das capacidades no processo de
:5
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17
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físicos, os hábitos de higiene doença e na reintegração do
3
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02
pessoal, domiciliar e indivíduo ao seu ambiente
/2
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ambiental e, em social e à sua atividade
9/
28122195806 28122195806
-1
contrapartida, 28122195806 profissional. Com essa
m
28122195806 28122195806
desestimulados o finalidade, são utilizados não
co
28122195806
l.
ai
sedentarismo, o tabagismo, o 28122195806 só os serviços hospitalares, 28122195806
gm
28122195806 28122195806
alcoolismo, o consumo de como os comunitários, visando
4@
28122195806 28122195806
drogas, a 28122195806
promiscuidade à reeducação e ao treinamento,
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
sexual. ao reemprego do reabilitado ou
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
através de programas
6
-0
28122195806 28122195806
específicos junto às indústrias e
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
ao comércio, para a absorção
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Campanhas educativas
28122195806 no Identificação de Recuperação, readaptação e
a
m
28122195806
s
trabalho
ve
28122195806
Al
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o
tin
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en
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54. No que se refere à
prevenção do consumo de substâncias psicoativas a prevenção
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
que dirige-se a28122195806
indivíduos com comportamentos de risco, que exibem sinais de uso de
a
id
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ec
28122195806 28122195806
problemáticos de dimensão subclínica, recebe o nome de
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(B) prevenção seletiva.
ris
28122195806 28122195806
C
03
programas de 28122195806
prevenção indicada são28122195806
de longa duração, variam no tipo e estrutura e os
9:
componentes 28122195806
contemplam tal como nos níveis anteriores a informação e o
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
desenvolvimento de competências, entre outros (IOM, 1994, 2009).
3
28122195806 28122195806
02
Prevenção Ambiental
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Mais recentemente tem sido desenvolvida outra abordagem
28122195806 em prevenção, designada
9/
28122195806
-1
Prevenção Ambiental, que visa a alteração das normas sociais, através de estratégias
28122195806
m
28122195806 28122195806
globais que intervêm ao nível da sociedade
28122195806e dos sistemas sociais. Estas estratégias
co
l.
ai
preconizam a transformação dos ambientes culturais, sociais, físicos e económicos, que 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
interferem com as escolhas individuais do uso de substâncias psicoativas. Neste âmbito,
4@
28122195806 28122195806
inserem-se medidas legislativas nacionais e internacionais relativas ao consumo e venda
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
de substâncias psicoativas ilícitas e 28122195806
lícitas, como por exemplo, a taxação fiscal de
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
idade de venda dos mesmos ou ainda medidas em contextos 28122195806 particulares, como o meio
6
-0
28122195806
escolar, que regulamentam o seu 28122195806
uso para toda a comunidade escolar (alunos,
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
professores, profissionais e responsáveis pelos alunos) (EMCDDA, 2011).
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
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28122195806 http://www.sicad.pt/PT/Intervencao/PrevencaoMais/SitePages/Home%20Page.aspx
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a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
O que é? Onde se aplica?
o
tin
28122195806 28122195806
Intervenção universal
28122195806 – são programas Intervenção universal – na comunidade, em
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
destinados à população geral, ambiente 28122195806
escolar e nos meios de
Fl
28122195806
a
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
associado ao risco.
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
Intervenção seletiva – são ações Intervenção
28122195806
seletiva – por exemplo, em
ne
28122195806 28122195806
voltadas para28122195806
populações com um ou grupos de crianças, filhos de dependentes
tia
28122195806
ris
28122195806
mais fatores associados ao risco de uso28122195806
de químicos.28122195806
C
28122195806
substâncias. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Intervenção indicada – são intervenções Intervenção
28122195806 indicada – em programas que
28122195806
voltadas para pessoas identificadas como visem diminuir o consumo de álcool e outras
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
usuárias ou com comportamentos 28122195806
de drogas, mas também a melhora de aspectos da
28122195806
risco relacionados direta ou vida do 28122195806
indivíduo como, por exemplo, 28122195806
28122195806 28122195806
indiretamente ao uso de substâncias, desempenho acadêmico e reinserção social.
28122195806
como por exemplo, alguns acidentes de 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 trânsito. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 252 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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03
Esse estilo é caracterizado pela alta exigência e baixa responsividade.
9:
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:5
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17
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3
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02
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m
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co
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l.
ai
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gm
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4@
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r1
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flo
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ris
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-c
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6
-0
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58
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.9
28122195806 28122195806
21
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.2
81
28122195806 28122195806
-2
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28122195806 28122195806
a
m
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Li
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s
ve
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Al
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Esse estilo é caracterizado pela alta exigência e alta responsividade.
en
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or
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Fl
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a
id
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ec
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ar
28122195806 28122195806
Ap
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ne
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tia
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ris
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C
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28122195806 28122195806
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10
Fonte: 28122195806 https://avamec.mec.gov.br/ava-mec- 28122195806
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/4417/mod1/slide63.html
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9:
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:5
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3
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02
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-1
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m
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co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
3) Estilo parental indulgente/permissivo
28122195806 28122195806
4@
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Esse estilo é caracterizado
28122195806
28122195806
pela baixa exigência e alta responsividade.
40
r1
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flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
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6
-0
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58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
.2
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-2
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28122195806 28122195806
a
m
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Li
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
o
tin
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en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
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4) Estilo parental negligente
tia
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ris
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28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
28122195806 254 28122195806
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
Ainda sobre isso: 28122195806
28122195806 Já na década de 70, Baumrind (1978) conceitualizou estilos parentais com base em
28122195806
28122195806 28122195806
uma tipologia que enfocava as práticas de educação familiar. Partia do pressuposto de 28122195806
28122195806
que qualquer prática educacional depende de acordos realizados com outras pessoas.
28122195806
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28122195806 Alguns elementos educacionais, como calor humano, favorecer a maturidade, o
28122195806
envolvimento, a demanda e supervisão, influenciam na maneira da criança responder às 28122195806
28122195806
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28122195806 influências parentais. Desta forma, identificou
28122195806 três modelos de autoridade parental:
autoritário, autorizante e permissivo. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
O estilo autorizante,
28122195806 tradução do termo original “authoritative”, na definição de 28122195806
Baumrind (1971), pressupõe alto envolvimento
28122195806 e controle parental, limites e regras
28122195806 28122195806
03
claras, garantia de autonomia e comunicação
28122195806 aberta entre pais e filhos. Neste, os pais
9:
28122195806
:5
estimulam a independência e a individualidade
28122195806 28122195806 dos filhos e dão explicações sobre as
17
28122195806 28122195806
regras estabelecidas na família. Os pais se mostram 28122195806
como modelos, favorecendo ao filho 28122195806
3
02
captar a mensagem, interiorizando e 28122195806
utilizando-a quando necessário. Os pais utilizam o
/2
11
28122195806 28122195806
raciocínio, ensinam seus filhos a analisar as conseqüências
28122195806 de seus atos, promovendo,
9/
28122195806
-1
assim, valores de autodireção e valores pró-sociais. Neste caso, os filhos possuem um
28122195806
m
28122195806 28122195806
papel ativo na definição de sua conduta (Baumrind, 1971, 1978, 1991; Kochanska,
co
28122195806
l.
ai
Kuczynski e RadkeYarrow, 1989). 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
No estilo autoritário,
28122195806 os pais dão ordens, fixam regras que não podem ser discutidas
4@
28122195806 40
28122195806 e impõem castigos severos. As mensagens são transmitidas de modo impositivo e, deste
28122195806
r1
28122195806 28122195806
modo, é provável que o filho 28122195806 adote uma atitude de submissão, acatando,
flo
28122195806
ris
28122195806 momentaneamente, os valores, mas sem haver uma interiorização. Os pais autoritários
28122195806
-c
28122195806 28122195806
fomentam valores de conformidade e inibem valores de autodireção (Maccoby e Martin,
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
Já no estilo28122195806
permissivo evidenciam-se altos níveis de comunicação e afeto e baixos
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 normas. Os pais tendem a se adaptar aos filhos procurando identificar e satisfazer suas
28122195806
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
parentais (controle, supervisão e demandas de maturidade) e receptividade (calor, afeto, 28122195806
en
28122195806
or
aceitação, envolvimento). Desta forma, a diferença do primeiro modelo e o atual está na 28122195806
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
diferenciação de dois tipos de pais permissivos: indulgentes e negligentes.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 As famílias indulgentes, de acordo com essa nova categorização, apresentam alto
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
que os filhos se auto-regulem. Neste sentido, fomenta-se a autonomia e a independência
ris
28122195806 28122195806
C
03
transtornos do desenvolvimento
9:
28122195806 28122195806
:5
psicopatologias
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Doenças crônicas
3
28122195806 28122195806
02
Surgimento
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Segunda metade do século XX 28122195806
9/
28122195806
-1
Pós Segunda Guerra Mundial 28122195806
m
28122195806 28122195806
Estados Unidos
co
28122195806
l.
ai
Crianças e esquizofrênicos 28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Características28122195806
4@
28122195806
Múltiplas28122195806
escolas
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Duração do tratamento
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Pressuposto
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
Sistema vivo
21
28122195806 28122195806
.2
Semi-aberto
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Mutável 28122195806
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
Níveis de trabalho com a família
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Nível 1: ênfase mínima nos assuntos familiares
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Nível 3: abordagem de apoio atendendo às necessidades da família
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
de intervenção.
ris
28122195806 28122195806
C
03
Deve-se identificar
9:
28122195806 28122195806
Nível socioeconômicos e características étnico-culturais
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Crise vital ou crise situacional: o estágio de desenvolvimento da família
3
28122195806 28122195806
02
Estrutura: alianças, hierarquia e estilo de funcionamento.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
- Subsistema do casal 28122195806
9/
28122195806
-1
- Subsistema fraterno 28122195806
m
28122195806 28122195806
Comunicação, capacidade de resolver problemas e expressão do afeto
co
28122195806
l.
ai
A função protetora do sintoma e a presença de transtorno psiquiátrico
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Classificação
28122195806 do funcionamento familiar
4@
28122195806
A escala GARF
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
Motivação para o tratamento
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 28122195806
Etapas necessárias à resolução de problemas
6
-0
28122195806 28122195806
a) identificação do problema 28122195806
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
b) definição do grupo mínimo para enfrenta-lo
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 d) decisão do plano de ação, sua implementação e a posterior avaliação dos
28122195806
a
m
28122195806
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
É o plano de28122195806
atendimento. Ele deve ser elaborado em comum acordo com
en
28122195806
todos os membros da família.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 A terapia de famílias é uma nova forma de trabalho em nosso meio, embora já
28122195806
ne
28122195806
ris
28122195806 proposta de atender-se ao mesmo tempo pais, filhos e até avós e tios, e, se necessário,
28122195806
C
28122195806
até mesmo grupos de vizinhança e escola (Speck e Attneave,
28122195806
28122195806
1976). A razão de se incluir 28122195806
28122195806 toda a família no tratamento de problemas de ajustamento baseia-se no fato de que o que
28122195806
ocorre num indivíduo que vive numa 28122195806
família não decorre
28122195806
apenas de condições internas
28122195806
28122195806
a ele, mas também de um intenso intercâmbio
28122195806 com o contexto mais amplo no qual está 28122195806
inserido. Ele não só recebe o impacto desse 28122195806
28122195806
ambiente como atua sobre ele, 28122195806
28122195806
influenciando-o. Nesse enfoque, o terreno da patologia, como diz Minuchin(1982), é a 28122195806
28122195806
família. 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
11
Recomenda-se que a chegada do primeiro filho ocorra depois da estabilização
28122195806 do casamento, já que inicia um 28122195806
período difícil de acomodação a uma Terceira pessoa.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 257 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Num grupo familiar disfuncional os modos de interação entre seus membros vão-
28122195806
28122195806 se cristalizando, quer na forma de distanciamento, ou de excessiva interferência na vida
28122195806
28122195806 28122195806
uns dos outros, formando alianças entre alguns membros, deixando outros periféricos, 28122195806
28122195806
ou transformando outros em bodes expiatórios
28122195806 (geralmente a criança). Sintomas como
28122195806 28122195806
28122195806 baixo rendimento na escola, agressividade, depressão são vistos como próprios da pessoa
28122195806
sintomática, e esta é vista como um caso isolado. Nesse pano-de-fundo as famílias 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 enfermas fracassam progressivamente 28122195806
no cumprimento de suas funções familiares essenciais,
(Carneiro, T., 1983). 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Do ponto de vista da comunicação, a família sintomática perde-se em críticas, 28122195806
28122195806
acusações, silêncios, duplas mensagens: há muita dificuldade em colocar-se no lugar do
28122195806
28122195806 28122195806
03
outro e rigidez28122195806
em tentar novas formas de resolver problemas. Do ponto de vista de
9:
28122195806
estrutura, os papéis são mal definidos,28122195806
com filhos desempenhando papéis paternos e pais
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
formando alianças com filhos, excluindo o outro membro 28122195806do casal. Do ponto de vista 28122195806
3
02
dinâmico, há, em muitos casos, dificuldade28122195806em assumir a função de pais, com suas
/2
11
28122195806 28122195806
responsabilidades e limites, bem como dificuldade em estabelecer objetivos familiares e
9/
28122195806 28122195806
-1
organizar-se para atingi-los. (Weitzman, 1985).
28122195806
m
28122195806 28122195806
Assim, o sintoma de um dos membros da família vem acompanhado de disfunções
co
28122195806
l.
ai
em outras áreas de relações e envolvem outros membros da família. Tendo isto em 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
mente, na situação terapêutica trabalha-se com a família real, presente, na busca de
4@
28122195806 28122195806
desvendar aspectos relacionais que estão emperrando uma comunicação efetiva e o
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
desenvolvimento saudável de seus membros. 28122195806Os sintomas são vistos como tendo tanto
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
que algo vai mal nesse grupo.
6
-0
28122195806 28122195806
Na medida em que os terapeutas começaram28122195806
a lidar com a família como unidade
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
terapêutica, afloraram
28122195806 outros aspectos inerentes à vida familiar, aspectos causadores de
21
28122195806
.2
sintomas e que tinham sido negligenciados (Satir, 1980). O trabalho da terapeuta é, então, o
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 de buscar esses aspectos causadores de sintomas, focalizando outras relações dentro da
28122195806
a
m
28122195806
em particular. Quando a família passa28122195806
a experimentar novos modos de se relacionar, os
s
ve
Al
28122195806 28122195806
encaminhamento de um membro particular para um trabalho individualizado, quando 28122195806
en
28122195806
se constata que é necessário um aprofundamento, bem como uma mudança ao nível do 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
indivíduo.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
terapia de famílias, que, de forma geral, tiveram duas grandes raízes: a teoria dos
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
Gregory Bateson deu uma grande contribuição para a compreensão dos processos de
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 comunicação. Com Bateson, e o grupo que se formou para estudo de famílias de
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 esquizofrênicos (Don J. Jackson, Jay Haley e John 28122195806
H. Weakland) tem início o enfoque
sistêmico no estudo de famílias, que hoje se apresenta
28122195806 com nuanças diferentes, segundo
28122195806
28122195806 28122195806
seus vários autores. A idéia central, entretanto,
28122195806 permanece no abandono da explicação 28122195806
linear, causal, histórica do distúrbio mental e na focalização do interrelacionai, onde a
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
manipulação 28122195806
da informação e a natureza das relações constituem os elementos 28122195806
explicativos básicos. 28122195806
28122195806
28122195806 Nessa visão teórica, a forma de se comunicar, e o impacto do comportamento de
28122195806
28122195806 um em relação a outro na família, agindo e retroagindo, são os elementos a serem
28122195806
28122195806 28122195806
considerados quando se tenta explicar28122195806
tanto a dinâmica de uma família como o desvio de
28122195806
padrões de comportamento e os problemas emocionais daí decorrentes. As famílias são 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 258 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
vistas como sistemas vivos nos quais uma ... expressão ou ação particular (é vista) como parte
28122195806
28122195806 do subsistema ecológico chamado contexto e não como o produto ou efeito daquilo que
28122195806
28122195806 28122195806
permanece no contexto depois que a parte que queremos explicar foi cortada dele (Bateson, 28122195806
28122195806
1978). 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Assim, cada ação e reação muda a natureza, o campo onde elas se dão. O
28122195806
significado do sintoma, nesse enfoque, muda radicalmente. Comportamentos 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 desviantes, irracionais ou sintomáticos28122195806
passam a servir a uma função no grupo no sentido
de que os comportamentos que ocorrem no sistema familiar têm uma complementariedade 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
geral (Dell, p. 28122195806
2141). Desta forma, para desaparecer o sintoma não basta o membro 28122195806
sintomático mudar — sua mudança só28122195806
se efetivará se toda uma série de outras mudanças
28122195806 28122195806
03
(nem sempre desejadas)
28122195806 ocorrerem dentro do sistema familiar. Essas mudanças não são
9:
28122195806
desejadas porque implicam mudanças nos vários subsistemas da família — casal, pais,
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
grupo fraterno, avós — e o sistema familiar apresenta uma tendência a um equilíbrio 28122195806
3
28122195806
02
homeostático, onde tudo é feito para que as coisas permaneçam como estão.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
Exemplificando (e simplificando): muitas vezes o sintoma da criança (medo, p. ex.) pode
9/
28122195806 28122195806
-1
desaparecer, se o casal mudar a forma de se relacionar entre si (buscando uma
28122195806
m
28122195806 28122195806
aproximação, p. ex.). Como nem sempre o casal está disposto a isso, o sintoma do filho
co
28122195806
l.
ai
cumpre a função de ao mesmo tempo28122195806manter os pais unidos na preocupação com ele, e 28122195806
gm
28122195806 28122195806
afastados de uma relação mais próxima entre si. Certamente esse processo não ocorre de
4@
28122195806 28122195806
forma voluntária, por parte dos pais e do filho, mas acaba se cristalizando numa forma
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
de relacionamento que resiste à tentativa de mudanças.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
práticas terapêuticas que podem ser classificadas de várias maneiras, (Hoffman,
6
-0
28122195806 28122195806
L'Abbate et alii, Madanes, Sluzki).
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
Há aqueles autores que enfatizam os aspectos estruturais do sistema familiar:
21
28122195806 28122195806
.2
limite (i. e., regras de participação) e hierarquia (i. e., regras de poder), (L'Abbate, Frly,
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Wagner). A estrutura familiar é o conjunto invisível de exigências funcionais que organiza as
28122195806
a
m
28122195806 maneiras pelas quais os membros da família interagem. Minuchin foi quem propôs esse
28122195806
Li
28122195806
enfoque estrutural e desenvolveu sua teoria, através da análise dos padrões transacionais
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
conjugal. Para28122195806
ele, o comportamento sintomático tem a função de manter as regras de 28122195806
en
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
conseqüentemente, manter a patologia da família.
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
negociação entre os membros da família quanto ao uso do poder, evitando alianças
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
fronteiras entre os vários subsistemas, apontando para fronteiras inadequadamente
ris
28122195806 28122195806
C
03
desenvolveram28122195806
o que Hoffman chama de modelo ecológico, no qual o trabalho
9:
28122195806
terapêutico com famílias vai além da família nuclear, incluindo o grupo de vizinhança e
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
família extensa (família de origem dos pais). A 28122195806sistematização desse modelo foi o 28122195806
3
02
resultado do trabalho em saúde mental com comunidades economicamente carentes,
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
que necessitavam de profissionais de28122195806
saúde com uma visão holística do problema de
9/
28122195806
-1
saúde mental. Esse modelo ecológico de tratamento de situações de crise exige a
28122195806
m
28122195806 28122195806
combinação de fatores biológicos, psicológicos,
28122195806 sociais e ambientais.
co
l.
ai
Além das escolas que se desenvolveram
28122195806 a partir do paradigma sistêmico, há 28122195806
gm
28122195806 28122195806
aquelas, chamadas psicodinâmicas, que se desenvolveram a partir do trabalho de
4@
28122195806 28122195806
terapeutas que, embora não estivessem necessariamente associados à prática
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
psicanalista, adotaram uma forma 28122195806
de procedimentos e interpretações que vão ao
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
por exemplo, vêem a dinâmica da organização familiar como expressão do entrelaçamento
6
-0
28122195806 28122195806
destas várias relações objetais relacionadas (Meyer), numa visão de família muito diferente
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
dos sistêmicos28122195806
que vimos acima.
21
28122195806
.2
Diferem destes também quanto aos objetivos a alcançar, pois, em vez de trabalhar no
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 sentido de promover alterações imediatas no contexto, onde surge o problema, visam ao
28122195806
a
m
28122195806
O terapeuta, nesse enfoque, trabalha com memórias, sentimentos e emoções do
s
ve
28122195806
Al
passado; não são dadas diretivas e o processo terapêutico 28122195806 é demorado. O objetivo 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
terapêutico é o28122195806
atingimento de um self individuado. Hoffman sintetiza esse enfoque com 28122195806
en
a seguinte proposição: Os terapeutas com maior orientação psicodinâmica acreditam que 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
precisamos atingir fatores históricos ou causais para aliviar um sintoma. As versões dos
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ser as maiores avenidas para mudança,28122195806
e o resultado desejado é uma objetividade madura,
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
escola estão Murrey Bowen, Ivan Boszormenyi-Nagy, Lyman Wynne.
ris
28122195806 28122195806
C
03
interna. Difere28122195806
das psicodinâmicas no28122195806
fato de focalizar mais o presente do que o passado,
9:
embora às vezes seja necessário reelaborar o passado, em vista do futuro.
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
Finalmente, há alguns autores que não se localizam especificamente em nenhuma 28122195806
3
28122195806
02
escola de terapia, em virtude de sua excepcional criatividade na condução de seu
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
trabalho terapêutico: Virginia Satir, Nathan Ackermann e Carl Whitaker. (cf. Hoffman).
9/
28122195806 28122195806
-1
A partir desse breve apanhado aparecem alguns referenciais para descrever
28122195806
m
28122195806 28122195806
famílias, interpretá-las e propor-lhes tratamento. A escolha de um deles depende, muitas
co
28122195806
l.
ai
vezes, de fatores fortuitos, outras, de28122195806
crenças já estabelecidas e também de fatores de 28122195806
gm
28122195806 28122195806
personalidade 28122195806
da (do) terapeuta. Os proponentes de cada escola apresentam-na como a
4@
28122195806
escola, e isso28122195806
talvez seja necessário para que seus elementos indentiffiicadores
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
evidenciem-se.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 Fonte: GOMES, Heloisa Szymanski Ribeiro. Terapia de família. Psicol. cienc. prof. [online].
28122195806
-c
28122195806 28122195806
1986, vol.6, n.2 [cited 2017-08-25], 28122195806
pp.29-32. Available from:
6
-0
28122195806
58
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
98931986000200011&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1414-9893. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-
21
28122195806 28122195806
.2
98931986000200011.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
s
28122195806
Al
de casal e a28122195806
A terapia familiar, a terapia28122195806 terapia de grupo não constituem 28122195806
o
tin
28122195806
abordagens psicológicas de trabalho, mas modos de trabalho baseado em algumas 28122195806
en
28122195806
or
28122195806
abordagens. Apresentam em comum o fato de serem com mais de um indivíduo 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
28122195806
ec
28122195806
comum ou um sofrimento comum) e geralmente são28122195806
circunscritas no tempo (dependem
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
Vou fazer breves comentários sobre detalhes importantes que podem ser 28122195806
tia
28122195806
ris
28122195806 assuntos na sua prova dessas três formas de trabalho. Lembre-se que elas não funcionam
28122195806
C
28122195806 28122195806
sem uma abordagem que as sustente e podem usar tanto técnicas próprias como técnicas 28122195806
28122195806
28122195806 das abordagens que as fundamentam. 28122195806
28122195806
A terapia de grupo, além do custo reduzido, 28122195806
28122195806
faz uso de ingredientes próprios que
28122195806
inexistem na terapia individual. Esses ingredientes são os chamados fatores grupais. 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
Yalom propôs um conjunto de 11 fatores, que seriam os fatores terapêuticos na terapia 28122195806
28122195806
de grupo: 28122195806 28122195806
28122195806
- Instalação da esperança: perceber
28122195806a melhora de outras pessoas que têm os
28122195806 mesmos problemas faz com que os pacientes acreditem que também são capazes de
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 vencer suas dificuldades. 28122195806
- Universalidade do problema: perceber outras
28122195806 pessoas com o mesmo problema
28122195806
28122195806 28122195806
diminui o isolamento. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 261 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
- Compartilhamento de informações:
28122195806
entre os próprios participantes e entre o
28122195806 terapeuta e os participantes.
28122195806
28122195806 28122195806
- Altruísmo: estímulo a possibilidade de ajudar o outro.
28122195806 28122195806
- Socialização: desenvolvimento de habilidades sociais em decorrência do
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 próprio convívio. 28122195806
- Comportamento
28122195806 imitativo: pode se dar através da observação do 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 comportamento saudável do outro. 28122195806
- Catarse: possibilidade de obtenção de alívio pela ventilação das emoções. Está 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
ligado à universalidade
28122195806 e à coesão. 28122195806
- Recapitulação corretiva: possibilidade
28122195806 de reviver e recapitular no grupo
28122195806 28122195806
03
padrões de comportamento semelhantes aos que apresenta em seu grupo familiar
9:
28122195806 28122195806
primário, ao interagir
28122195806com os demais28122195806
membros do grupo, havendo a oportunidade de
:5
17
28122195806 28122195806
corrigi-los.
3
28122195806 28122195806
02
- Fatores existenciais: a abordagem dos grandes temas ou problemas
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
existenciais auxilia as pessoas a lidar com essas questões.
9/
28122195806 28122195806
-1
- Coesão grupal: o sentimento28122195806
de pertencer a um grupo e ter afinidade com seus
m
28122195806 28122195806
membros facilita a aceitação dos demais e dos aspectos inaceitáveis de si próprio, além
co
28122195806
l.
ai
de possibilitar o estabelecimento de relacionamentos
28122195806 mais profundos com os outros. 28122195806
gm
28122195806 28122195806
- Aprendizagem
28122195806 interpessoal: em grupos de longa duração, o ambiente grupal
4@
28122195806
permite o surgimento
28122195806da psicopatologia individual, que, na interação com os demais,
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
pode ser identificada e corrigida.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
pressuposto que os membros trazidos para o setting terapêutico possuem relações
6
-0
28122195806 28122195806
significativas e determinantes para a 28122195806
manutenção e28122195806
a melhora do problema. Na terapia
58
.9
28122195806 28122195806
de casal, por exemplo,
28122195806o paciente é a relação (os terapeutas de casal adoram falar isso).
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Terapia das Constelações
28122195806 Familiares (de Bert Hellinger). A terapia familiar sistêmica e a
a
m
28122195806
de interação entre os membros de 28122195806
uma família. Desse modo, os relacionamentos
s
ve
Al
familiares são considerados como um fator determinante 28122195806 para a saúde mental e os 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
problemas familiares são vistos mais como um resultado das interações sistêmicas, do 28122195806
en
28122195806
que como uma característica particular de um indivíduo. Os terapeutas familiares 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
costumam orientar o seu foco de intervenção mais para o modo como os padrões de
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 interação sustentam um problema, do que propriamente para a identificação das suas
28122195806
ar
28122195806 28122195806
causalidades. Considera-se que a família como um todo é maior do que a soma das partes.
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
esteja emaranhado nos destinos, escolhas, crenças, de membros anteriores desta família.
ris
28122195806 28122195806
C
03
duas ou mais pessoas constituem um grupo.
9:
28122195806 28122195806
:5
A) O grupo só deve incluir membros que
28122195806 “compartilhem de normas” acerca de algo em
28122195806
17
28122195806 28122195806
particular.
3
28122195806 28122195806
02
B) O grupo deverá estar constituído por indivíduos cujos “papéis sociais” se encontrem
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
estreitamente interligados.
9/
28122195806 28122195806
-1
Assim, o trabalho comum do grupo implica um sistema no qual cada parte ou
28122195806
m
28122195806 28122195806
papel individual depende, de certo modo,28122195806 demais. Sabemos que do ponto de vista
dos
co
l.
ai
sociológico, estas condições são suficientes para configurar a noção de grupo, mas não 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
poderíamos dizer o mesmo no âmbito psicológico. O grupo , psicologicamente
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 considerado, requer algo mais para assim ser constituído, e este algo mais reside na união
28122195806
r1
28122195806 28122195806
especial ou na coesão existente em seu seio. De um ponto de vista “formal” podemos
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
num horário comum, e que compartilhem uma série28122195806 de normas, objetivando a realização
6
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
Enquanto os papéis dos componentes
28122195806 do grupo estão sujeitos à mudanças
21
28122195806
.2
contínuas, o terapeuta
28122195806desempenha o papel do líder formal do grupo. Isto não impede
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 que, simultaneamente,
28122195806 o grupo atribua tanto a ele, como aos observadores, as mais
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
de então, indicar-lhe o tratamento mais adequado a ser seguido. Quando estiver decidido 28122195806
en
28122195806
or
pela terapia de grupo, deverá evitar qualquer contato individual com o paciente. 28122195806
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Encontramos em vários autores, a preferência quanto a receber o paciente quando a
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 indicação já tiver sido realizada por outro colega. Isso implica ter o primeiro encontro
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 com os pacientes quando estes se reúnem no grupo. Faz-se necessário também conhecer
28122195806
ne
28122195806 28122195806
social, hipótese diagnóstica, etc. Ressaltamos
28122195806 que a abstenção quanto a um contato
ris
28122195806
C
03
ocorrência das reações emocionais28122195806
tão relevantes para o trabalho e a evolução
9:
28122195806
terapêutica. Ezriel diz também iniciar28122195806
seus grupos sem nenhuma explicação prévia, já
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
que vê os seus integrantes pela primeira vez, na sessão inicial do grupo. Considera esse 28122195806
3
28122195806
02
autor, que as tensões e reações produzidas pela tomada de contato entre pessoas que não
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
se conhecem, constituem um valioso material
28122195806para interpretação.
9/
28122195806
-1
Queremos lembrar que uma das características diferenciais entre a psicoterapia
28122195806
m
28122195806 28122195806
de grupo e a individual, é justamente 28122195806
a falta de obrigatoriedade de falar. Sabemos que a
co
l.
ai
análise individual está baseada na “talking cure”, ou na “cura pela palavra”, enquanto o 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
paciente no grupo pode manter-se em silêncio e ainda assim se beneficiar com o
4@
28122195806 28122195806
tratamento. Apesar do silêncio, o paciente participa da dinâmica geral pois cumpre de
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
qualquer forma, uma função dentro da gestalt do grupo.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 Neste momento, queremos nos deter numa interrogação: “Até que ponto devem e
28122195806
-c
28122195806 28122195806
podem ser expostos no grupo, problemas íntimos? 28122195806
Foulkes afirma que dentro de certos
6
-0
28122195806
limites, podem ser levados ao grupo28122195806
assuntos privados, sentimentos e fantasias, não
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
sendo tais limites fixos, mas, pelo contrário, alterados a cada momento. A tendência do
21
28122195806 28122195806
.2
grupo será a de aceitar aquilo que for compatível com ele mesmo, fixando, deste modo,
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 os limites da comunicação.
28122195806
a
m
28122195806 Aqueles autores que foram citados nominalmente, afirmam que existem fatores
28122195806
Li
28122195806
particularmente determinantes da coesão no grupo, os quais contribuem para a criação
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
intimidades. Um outro aspecto a ser considerado, é que a psicoterapia de grupo pode ser 28122195806
en
28122195806
considerada como sendo um processo complementar em relação à psicoterapia 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
individual. É notório também na psicoterapia de grupo, a existência do fator econômico
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 e de tempo de que dispõem os participantes. No entanto, queremos aqui deixar claro que
28122195806
ar
28122195806 28122195806
esse tipo de “vantagem” não deve induzir ao equívoco de se subestimar a relevância e o
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
grupo já acumula méritos suficientes para ser indicada por si própria, e seja como terapia
ris
28122195806 28122195806
C
03
elemento? Aqui também nos encontramos diante de controvérsias. Seguindo ainda na
9:
28122195806 28122195806
esteira dos autores mencionados acima, também entendemos não existir nenhum tipo
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
de impedimento em se dar início à sessão com apenas um membro, uma vez que, 28122195806
3
28122195806
02
psicologicamente, este se sente como 28122195806
um representante de todo o grupo. Normalmente,
/2
11
28122195806 28122195806
nesse caso, o sujeito costuma trazer material correspondente
28122195806 as últimas sessões, ou faz
9/
28122195806
-1
referencia aos membros ausentes. Também pode acabar por expressar a fantasia de estar
28122195806
m
28122195806 28122195806
tendo uma sessão individual, se referindo a problemas pessoais. Ainda nesse caso,
co
28122195806
l.
ai
acreditamos que o “clima grupal” estará presente constituindo um pano de fundo.
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Finalmente, queremos tecer algumas breves considerações que se referem ao
4@
28122195806 28122195806
psicoterapeuta28122195806
de grupo: assim como os terapeutas individuais, deverão possuir como
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
um requisito imprescindível, uma vivência enquanto membro de um grupo terapêutico.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 Acreditamos que será tanto melhor se também possuir a vivência de uma análise
28122195806
-c
28122195806 28122195806
individual. Existem também, sem qualquer sombra28122195806
de dúvidas, aquelas pessoas que até
6
-0
28122195806
por características pessoais, encontram-se mais habilitadas ao desenvolvimento do
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
trabalho com grupos terapêuticos. 28122195806
21
28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 trabalho com grupos. Relevante citar que a sua vivência pessoal em grupo e individual,
28122195806
a
m
28122195806
nos quais será colocado pelo grupo, assim como a sua possibilidade de percepção de sua
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
Fonte: http://www.redepsi.com.br/portal/modules/soapbox/article.php?articleID=620
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
No trabalho da com a psicoterapia de casal é bastante trabalhado em linhas
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 analíticas, mas vem adquirindo um bom destaque (em termos de publicações) na área da
28122195806
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
falta de habilidades sociais para resolver determinados problemas. É o tipo de terapia
ris
28122195806 28122195806
C
03
"individualizadas", trata-se de formações reativas muito marcadas.
9:
28122195806 28122195806
Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
389X1994000200006&script=sci_arttext
3
28122195806 28122195806
02
Destaco que esse é um excelente artigo e sugiro que dê uma lida en passant antes
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
de ir para a próxima aula. Antes de28122195806
entrarmos na psicoterapia familiar, destaco as
9/
28122195806
-1
situações em que a terapia de casal é contra-indicada:
28122195806
m
28122195806 28122195806
A quem não se destina
co
28122195806
l.
ai
Existem alguns casos em que a28122195806
terapia de casal tem menor probabilidade de ser 28122195806
gm
28122195806 28122195806
eficaz, tanto por falta de envolvimento de algum dos parceiros, quanto por problemas
4@
28122195806 28122195806 40
28122195806 específicos que devem ser resolvidos primeiro através de psicoterapia individual.
28122195806
r1
28122195806 28122195806
Antes de se iniciar um trabalho28122195806
conjunto o psicólogo avalia estas dificuldades nas
flo
28122195806
ris
28122195806 28122195806
A terapia de casal não é indicada para quem: 28122195806
6
-0
28122195806
58
28122195806 28122195806
Já decidiu pela separação, pois ambos têm que estar dispostos a apostar na relação,
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 intermediação28122195806
do psicólogo para uma separação amigável, o que é chamado de Mediação
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
E também quando:
en
28122195806 28122195806
or
Há abuso físico
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Dependência de álcool ou drogas
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 Nos caso de violência física e/ou dependência de drogas ou álcool, a terapia de
28122195806
ne
28122195806 28122195806
Quando existem graves problemas 28122195806emocionais ou comportamentais (p.e.,
ris
28122195806
C
28122195806 esquizofrenia, depressão), o tratamento pode ser mais difícil, mas a terapia de casal pode
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 ser bem-sucedida se estes problemas estiverem sendo tratados; inclusive pode ser ótima
28122195806
como complemento do tratamento psicoterapêutico
28122195806 e/ou medicamentoso.
28122195806
28122195806 28122195806
Já se o problema for resultado 28122195806
das dificuldades conjugais (como depressão, p.e.), 28122195806
a terapia de casal é indicada primeiro. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Fonte: http://www.psicoterapiacognitiva.net.br/terapiadecasal/
28122195806 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Atenção: Entrevista Sistêmica ou de Casal – a condução das entrevistas é feita com o
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
casal ou com a família e pode ser dirigida por vários terapeutas. Recursos didáticos, como
28122195806
vídeos, podem ser utilizados para sensibilizar os pacientes.
28122195806 28122195806
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28122195806 28122195806
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28122195806 266 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
03
ambiente social e físico até as manifestações sociais das emoções. Segundo ele, no século
9:
28122195806 28122195806
:5
28122195806 28122195806
17
XX, nas sociedades ocidentais, a morte tornou-se um fato a ser vivido com discrição. o 28122195806
28122195806
3
que transferiu o local da morte 28122195806
dos lares para os hospitais, tecnalizando-a e 28122195806
28122195806
02
/2
dessacralizando-a. É a forma que a sociedade produziu para se proteger de tragédias que 28122195806
11
28122195806
9/
podem abalar seu equilíbrio já tão28122195806
fragilizado em
28122195806
razão das constantes e rápidas
28122195806
-1
mudanças a que se submete.
m
28122195806 28122195806
co
[...] 28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
O mito 28122195806
da imortalidade aparece em quase todas as culturas, revelado pelas
28122195806
4@
28122195806
28122195806
cerimônias de28122195806
enterro e rituais de luto que preparam o morto para a viagem ao outro
28122195806
40
mundo e que aceitam
28122195806a influência do espírito muito tempo após a morte do corpo. Há
r1
28122195806
flo
28122195806
também formas simbólicas pelas quais o desejo da imortalidade se manifesta. Pela
28122195806
ris
28122195806 28122195806
-c
28122195806 biológica, a pessoa se perpetua em sua descendência: pela teológica, há vida após a morte
28122195806
6
-0
28122195806
ou então há um plano mais elevado de28122195806
vida após 28122195806
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
21
O luto – Teorias
28122195806 28122195806
.2
81
28122195806 28122195806
A Escala para Pontuação do Reajustamento Social de HOLMES e RAHE (1967)
-2
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
aponta a morte do cônjuge como o mais elevado fator de estresse e de necessidade de
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
próximo da família. Como pode ser visto, todos esses28122195806
eventos estão relacionados à perda, 28122195806
Al
o
28122195806 28122195806
en
28122195806
a quantidade e a duração da mudança no padrão de vida ao qual a pessoa 28122195806
definido como28122195806
or
28122195806
está acostumada, a partir de um evento, não importando o quanto foi desejada ou não.
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
[...]
ec
28122195806 28122195806
1. 1. Luto e perda do objeto: a abordagem psicanalítica
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
[...]
ne
28122195806 28122195806
tia
Para FREUD (1984), a análise comparativa entre luto e melancolia (ou os 28122195806
28122195806
ris
28122195806 28122195806
sentimentos de luto ou depressão clínica) demonstra que o luto pode ser um modelo de
C
28122195806 28122195806
depressão clínica: ambos são no luto patológico. Descreve
28122195806a síndrome do luto crônico 28122195806
28122195806 28122195806
como uma reação mórbida, na qual ansiedade,
28122195806
tensão, inquietação e insônia
28122195806
predominam, havendo também idéias de auto-reprovação e repentes de raiva. Essas
28122195806 28122195806
28122195806
manifestações refletem a maneira pela qual a criança
28122195806
teria reagido à ações refletem a 28122195806
28122195806
perda primária. 28122195806 28122195806
28122195806
Para KRUPP (1965), há uma conexão importante com o processo de luto pela 28122195806
28122195806
pessoa amada e transformações de personalidade. Essa conexão tem por base
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
identificação e introjeção como mecanismos de defesa,
28122195806
objetivando reter experiências
28122195806 de prazer que se desprendem de objetos externos para serem renovados. Os mecanismos
28122195806
28122195806 28122195806
podem se darmos para se 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 267 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
- introjeção depressiva (depressão),
28122195806
cuja ausência é patológica;
28122195806 - identificações sintomáticas similares aos sintomas do morto;
28122195806
28122195806 28122195806
- identificações de personalidade
28122195806 do enlutado que adota maneirismos 28122195806
característicos do morto;28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 - identificação construtiva do enlutado,28122195806
que assume interesses e atividades
do morto.
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 O clássico estudo de LINDEMANN(1944)
28122195806 confirmou a necessidade apontada por
Freud, em 1917, de que, para concluir o trabalho de luto, a libido deve ser retirada do 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
objeto perdido28122195806
e transferi da para um novo objeto. 28122195806
[...] 28122195806
28122195806 28122195806
03
1.2. Luto e perda do vínculo: a abordagem etológica
9:
28122195806 28122195806
A teoria28122195806
do vínculo desenvolvida por BOWLBY (1960, 1978a, 1978b. 1981) integra
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
ideias da Psicanálise e da Etologia. Tem uma interpretação
28122195806 funcional para o luto mas 28122195806
3
02
diferentemente do conceito psicanalítico na medida em que analisa o comportamento
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
complexo do ser humano com uma 28122195806visão mais ampla, que considera tanto aspectos
9/
28122195806
-1
psicológicos quanto biológicos. 28122195806
m
28122195806 28122195806
Ocupando posição central em sua teoria, está a afirmação de que o
co
28122195806
l.
ai
comportamento do vínculo tem valor 28122195806
de sobrevívêncía para todas as espécies e que luto 28122195806
gm
28122195806 28122195806
- visto como o 28122195806
aspecto negativo do vínculo - é uma resposta genérica à separação. Assim
4@
28122195806
sendo, a seqüência das fases protesto-desespero observada no luto é uma resposta
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
característica de muitas espécies ao rompimento de fortes vínculos afetívos.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
Psicanálise, como, por exemplo, com KLEIN(1940) sobre o impacto que as perdas
6
-0
28122195806 28122195806
na infância terão para as perdas no futuro, não concordo com o significado atribuído ao
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
desmame como perda primária (BOWLBY,1960), alegando a existência de eventos
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 É ainda BOWLBY(1978a)
28122195806 que afirma ser uma das maiores funções do objeto de vínculo -
a
m
28122195806
segurança que permita ao indivíduo explorar o meio. Assim sendo, mesmo que
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
no objeto de vínculo.
28122195806Com a perda desse objeto, não há mais a base segura onde se 28122195806
en
refugiar diante28122195806
do perigo, o que faz com que seja uma experiência aterrorizante. Esta é a 28122195806
or
Fl
28122195806 28122195806
razão pela qual o sofrimento é uma reação universal à separação de uma figura de
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ao conceítuar o processo de luto como uma forma de ansiedade de separação, a
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
patológico não explicados por outras28122195806
abordagens. Como, por exemplo, pode explicar
ris
28122195806
C
03
ano de vida. Em bebês que tiveram pouco contato com uma figura materna permanente,
9:
28122195806 28122195806
o início da terceira fase pode ser retardado
28122195806para depois do primeiro aniversário. Na
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
quarta fase, dá-se a formação de uma parceria 28122195806definida por meio de padrões de 28122195806
3
02
previsibilidade de comportamento 28122195806
da figura materna, que vão permitir ao bebê
/2
11
28122195806 28122195806
assegurar-se do vinculo com ela.
9/
28122195806 28122195806
-1
A qualidade do vínculo estabelecido
28122195806 primariamente determinará, então, os
m
28122195806 28122195806
vínculos futuros e os recursos disponíveis
28122195806 para enfrentamento e elaboração de
co
l.
ai
rompimentos e perdas. BOWLBY(1978b) descreve o vínculo ansioso como causado por 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
uma série de 28122195806
separações e como provocador de relações de dependência. Também
4@
28122195806
reações de fobia encontradas em crianças estão relacionadas a vínculos ansiosos
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
estabelecidos como padrão de não-disponibilidade de figuras de vínculo.
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
da auto-estima. Em um estudo de ROSEMBERG (1965). os resultados mostram que a
6
-0
28122195806 28122195806
medida de auto-estima é negativamente correlacionada com tendência à depressão,
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
sentir-se isolado e solitário e com suscetibilidade a sintomas somáticos.
21
28122195806 28122195806
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 encontrados na reação de luto, abrangendo também rebaixamento na auto-estima. Ou
28122195806
a
m
28122195806
luto devem ser buscados na qualidade28122195806
de vínculo anteriormente existente.
s
ve
Al
28122195806 28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
2. O PROCESSO PSICOLÓGICO DO LUTO
en
28122195806 28122195806
ENGEL (1961) coloca a questão de ser o luto em si uma doença. Considera-o uma 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
resposta característica
28122195806à perda de um objeto valorizado, seja a pessoa amada, um objeto
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
sem complicações segue seu curso consistente, modificado por variáveis como: morte
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
para o sobrevivente. O assim chamado curso consistente inclui uma fase inicial de
ris
28122195806 28122195806
C
03
fase de luto;
9:
28122195806 28122195806
- se a experiência - ou ameaça - da perda do objeto consistentemente afeta o
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
ajustamento total do indivíduo, pode-se dizer que foi identificado um fator 28122195806
3
28122195806
02
etiológico de tanta importância que desconsiderá-Io seria certamente uma
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
expressão de preconceito científico;
9/
28122195806 28122195806
-1
- entender o luto como doença28122195806
exige que não saiam de perspectiva os aspectos
m
28122195806 28122195806
ambientais diferentes dos que 28122195806
são habitualmente levados em conta, ou seja: os
co
l.
ai
objetos psíquicos, pessoas, profissão, objetivos. lar dos pacientes não podem ser 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
desconsiderados
28122195806 até que seja provado que as relações de vínculo com o objeto não
4@
28122195806
tenham28122195806
qualquer papel na patogênese da doença.
40
28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 28122195806
6
-0
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
SINTOMA 28122195806 DESCRIÇÃO
21
28122195806
.2
A - AFETIVO
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 Depressão 28122195806
Sentimento de tristeza, depressão, disforia, acompanhado
a
m
28122195806
s
28122195806
Al
28122195806 28122195806
(receber carinho, ir a certos locais, lembranças de
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Sentimentos de desespero, lamentação, pena são os
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
sem o cônjuge, ansiedade
28122195806 de separação, medo de viver
ris
28122195806
C
28122195806
sozinho, preocupações financeiras e preocupações sobre
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 outros assuntos que antes eram28122195806
resolvidos com o cônjuge.
Culpa Auto-acusações sobre eventos 28122195806
28122195806
28122195806
do passado, notadamente
28122195806
sobre aqueles que levaram à morte (sentir que mais
28122195806 28122195806
poderia ter sido feito para evitar
28122195806
a morte). Sentimentos de
28122195806
28122195806 28122195806
culpa sobre seu comportamento em relação ao parceiro
28122195806 28122195806
(deveria ter tratado
28122195806
28122195806
diferente, tomado decisões
28122195806 diferentes). 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
Raiva e Irritabilidade em28122195806
relação à família, no cuidado dos filhos,
Hostilidade com os amigos (por sentir que
28122195806 não entendiam ou não
28122195806
28122195806 28122195806
gostavam tanto 28122195806
do morto ou não entenderam o luto). 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 270 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
Raiva do destino, que a morte
tenha ocorrido, raiva do
28122195806
28122195806 cônjuge
28122195806 falecido (porque o deixou sozinho, porque não
28122195806 28122195806
precisa mais de cuidados),
28122195806 dos médicos e enfermeiros. 28122195806
Falta de Prazer Perda do prazer28122195806
obtido com comida, hobbies, eventos
28122195806 28122195806
28122195806 sociais ou familiares, e outras atividades
28122195806 que tenham sido
anteriormente prazerosas, mesmo que o cônjuge não
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 tenha estado presente. Sensação de que nada mais será
28122195806
prazeroso sem o cônjuge. 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Solidão Sentir-se só, mesmo na presença de outras pessoas; crises
28122195806 28122195806
periódicas de 28122195806
intensa solidão, principalmente nos
28122195806 28122195806
03
momentos em que o cônjuge estaria presente [á noite, nos
9:
28122195806 28122195806
:5
fins de semana) e durante eventos especiais que seriam
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
compartilhados.
3
28122195806 28122195806
02
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
SINTOMA 28122195806DESCRIÇÃO 28122195806
m
28122195806
co
B - MANIFESTACÕES COMPORTAMENTAIS 28122195806
l.
ai
Agitação Tensão, inquietação
28122195806
atípica, hiperatividade, 28122195806
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 freqüentemente sem completar as tarefas (fazer coisas
28122195806 40
28122195806
apenas para se manter ativo), comportamento de procura
28122195806
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
Fadiga Redução do nível de atividade geral (às vezes
-c
28122195806 28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
anteriormente); lentificação da fala e do pensamento;
.9
28122195806 28122195806
21
28122195806 28122195806
Choro Lágrimas ou olhos marejados , expressão geral de tristeza,
-2
28122195806 28122195806
28122195806 com os cantos da boca caídos, olhar triste.
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
Li
28122195806
s
ve
28122195806 28122195806
C - ATITUDES EM RELAÇÃO SI AO FALECIDO28122195806 E AO AMBIENTE
o
tin
28122195806
Auto-reprovação Ver: A Culpa
en
28122195806 28122195806
or
28122195806 28122195806
Baixa auto-estima Sentimentos de inadequação, 28122195806
fracasso e incompetência
Fl
28122195806
a
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
que nada vale a pena.
ar
28122195806 28122195806
Ap
28122195806
Desamparo Pessimismo sobre as circunstâncias
28122195806
atuais e futuras,
ne
28122195806 28122195806
desesperança, perda de propósito na vida, pensamentos
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806
sobre suicídio (desejo de não 28122195806
28122195806
continuar vivendo sem o
C
28122195806
cônjuge) 28122195806 28122195806
28122195806
Suspeita Dúvidas quanto aos motivos daqueles
28122195806
que oferecem ajuda.
28122195806
28122195806
Problemas Dificuldade em manter relacionamentos interpessoais,
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
rejeição de amizades, afastamento
28122195806
das funções sociais.
28122195806
Atitudes em Anseio pelo falecido, ondas de28122195806
saudade, de procura por 28122195806
28122195806 28122195806
relação ao ele/ela, dor intensa. Imitação do comportamento do
28122195806
falecido falecido (por exemplo, na maneira de falar, de andar),
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 engajar-se nos mesmos interesses e objetivos. Idealização
28122195806
28122195806 do falecido: tendência a ignorar qualquer defeito e a
28122195806
28122195806 28122195806
exagerar as características
28122195806 positivas. Ambivalência: 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 271 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
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28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
28122195806 28122195806
alternância de sentimentos
sobre o falecido. Imagens do
28122195806
28122195806 falecido,
28122195806 com frequência muito vidas e quase
28122195806 28122195806
alucinatórias; afirma ter visto ou ouvido o falecido.
28122195806 28122195806
Preocupações com a lembrança do falecido, tanto as voas
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 quanto as más, e necessidade28122195806
de falar incessantemente
sobre isso com exclusão do interesse sobre qualquer outro
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 tópico. 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
SINTOMA DESCRIÇÃO 28122195806
28122195806 28122195806
03
D - DETERIORAÇÃO COGNITIVA 28122195806
9:
28122195806
:5
Lentidão do Pensamento lento
28122195806 e memória inibida: também B – Fadiga.
28122195806
17
28122195806 28122195806
pensamento e da
3
28122195806 28122195806
02
concentração
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
9/
28122195806 28122195806
-1
SINTOMA 28122195806 DESCRIÇÃO 28122195806
m
28122195806
co
E - MUDANÇAS FISIOLÓGICAS E QUEIXAS SOMÁTICAS
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
Perda de Apetite (Às vezes come em excesso.) Acompanhada por
gm
28122195806 28122195806
4@
28122195806 mudanças no peso: às vezes considerável perda de peso.
28122195806 40
28122195806 28122195806
Distúrbio do Sono Frequentemente insônia, às vezes dorme em excesso.
r1
28122195806 28122195806
flo
28122195806 28122195806
Perda de Energia Ver B - Fadiga.
-c
28122195806 28122195806
6
28122195806 28122195806
58
28122195806 28122195806
Somáticas 28122195806náuseas, vômitos, nó na garganta, boca seca ou com gosto
.9
28122195806
21
28122195806 28122195806
visão embaçada, dor ao urinar, respiração curta,
-2
28122195806 28122195806
28122195806 necessidade de sispirar, sensação de estômago vazio, falta
28122195806
a
m
28122195806 28122195806
de força muscular, palpitações, tremores, queda de
Li
28122195806
s
ve
cabelos. 28122195806
Al
28122195806 28122195806
Queixas Aparecimento de sintomas similares aos do falecido,
o
tin
28122195806 28122195806
Somáticas 28122195806
do particularmente aqueles da doença terminal; a pessoa
en
28122195806
or
28122195806 28122195806
falecimento pode estar convencida de ter a 28122195806
mesma doença.
Fl
28122195806
a
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
ingestão medicação, etc.). de bebidas alcoólicas
28122195806e de fumo.
ar
28122195806
Ap
28122195806
Suscetibilidade a Particularmente 28122195806
infecções (por
28122195806
queda da imunidade),
ne
28122195806
doenças também as relacionadas à falta de cuidados com a saúde
tia
28122195806 28122195806
ris
28122195806
(tuberculose) e as28122195806
relacionadas28122195806
ao estresse (por exemplo,
C
28122195806
problemas cardíacos). 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
2.2. Fases do enlutamento 28122195806 28122195806
28122195806
No processo de luto, a variação cinco fases, embora a avaliação de 28122195806
é de três a 28122195806
28122195806
duração e sequência seja vista como consistente por28122195806
alguns autores [...] 28122195806
28122195806
1) Entorpecimento: a primeira reação encontrada em sobreviventes de catástrofes ê 28122195806
28122195806
também a reação inicial à perda por morte; ocorre choque. entorpecimento, descrença;
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806
a duração pode ser de poucas horas ou de muitos
28122195806
dias; pode ser interrompida por crises
28122195806 de raiva ou de profundo desespero. A28122195806
pessoa recentemente enlutada se sente aturdida,
28122195806 28122195806
atordoada. desamparada. imobilizada, perdida. Há
28122195806
também possíveis evidências de 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 272 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
28122195806
28122195806
28122195806
28122195806 Professor Alyson Barros
28122195806
28122195806 Aula 05 28122195806
sintomas somáticos. como respiração 28122195806
28122195806
suspirante. rigidez no pescoço e sensação de vazio
28122195806
28122195806 no estômago. A negação inicial da perda pode ser uma forma de defesa contra um evento
28122195806
28122195806 28122195806
de tão difícil aceitação. Também presente nesta fase está a tentativa de automaticamente 28122195806
28122195806
continuar a viver como antes. como se28122195806
nada tivesse mudado na vida.
28122195806 28122195806
28122195806 2) Anseio e protesto: a seguir. vem uma fase de emoções fortes, com muito sofrimento
28122195806
psicológico e agitação física. À medida que se desenvolve a consciência da perda, há 28122195806
28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 muito anseio por reencontrar a pessoa morta, com crises de profunda dor e espasmos
28122195806
incontroláveis de choro. Apesar da consciência 28122195806
da perda irreversível, o desejo de 28122195806
28122195806 28122195806
recuperar a pessoa às vezes é insuperável. Há momentos em que a pessoa tem a viva 28122195806
28122195806
sensação da presença do morto; aquilo que não tiver relação com o morto tem pouco
28122195806
28122195806 28122195806
03
significado ou28122195806
importância; a pessoa se mostra afastada e introvertida. Também é
9:
28122195806
comum que o enlutado
28122195806sinta muita raiva, às vezes dirigida contra si mesmo, na forma de
:5
28122195806
17
28122195806 28122195806
acusações com sentimentos de culpa por pequenas omissões 28122195806de cuidados que possam ter 28122195806
3
02
acontecido com o morto; às vezes é28122195806
dirigida contra outras pessoas, principalmente
/2
11
28122195806 28122195806
aquelas que oferecem consolo e ajuda;28122195806
a raiva também pode ser dirigida contra o morto,
9/
28122195806
-1
pelo abandono que provocou. A pessoa enlutada movimenta-se sem descanso, como em
28122195806
m
28122195806 28122195806
busca do morto (principal características desta fase) e mostra-se obsessivamente
co
28122195806
l.
ai
preocupada com lembranças, pensamentos e objetos do morto. Convém ressaltar que a 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
raiva, mesmo 28122195806
sendo intensa e freqüente, nesta fase não é indicativa de luto patológico.
4@
28122195806
Ocorrem também sentimentos incompatíveis ou contrários, por exemplo: esperança e
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
desapontamento, simultaneamente. 28122195806
flo
28122195806
ris
28122195806 3) Desespero: com a passagem do primeiro ano de luto, o enlutado deixa de procurar
28122195806
-c
28122195806 28122195806
pela pessoa perdida e reconhece a imutabilidade da28122195806
perda. Esta é uma fase muito mais
6
-0
28122195806
difícil que as anteriores. O enlutado duvida que qualquer coisa que vale a pena na vida
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
possa ser preservada, assim, instalando-se apatia e depressão. O processo de superação
21
28122195806 28122195806
.2
dessas reações é lento e doloroso. É muito comum que ocorra afastamento das pessoas e
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 das atividades,28122195806
falta de interesse em envolvimentos de qualquer espécie, assim como a
a
m
28122195806
sintomas somáticos persistem, incluindo falta de sono, perda de apetite e de peso,
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
en
28122195806 28122195806
4)Recuperação e restituição: a depressão e a desesperança começam a se entrelaçar,
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
com frequência cada vez maior, a sentimentos mais positivos e menos devastadores. A
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
obtendo maior eficácia. Vem dai uma28122195806
nova identidade, que lhe permite desistir da ideia
Ap
28122195806
ne
28122195806 28122195806
mesmo rejeitar algum relacionamento que tivesse mero significado de suporte. Apesar
ris
28122195806 28122195806
C
03
d) alteração no relacionamento28122195806
com amigos e parentes, principalmente na direção
9:
28122195806
do isolamento social;
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
e) hostilidade contra pessoas específicas, em geral pessoas que cuidaram do 28122195806
3
28122195806
02
morto, como médicos, por exemplo;
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
f) perda duradoura dos padrões de interação social, com falta de iniciativa e
9/
28122195806 28122195806
-1
decisão; 28122195806
m
28122195806 28122195806
g) atividade em detrimento de sua existência social e econômica;
co
28122195806
l.
ai
h) depressão agitada, com tensão, insônia, sentimentos de desvalia, necessidade 28122195806
28122195806
gm
28122195806 28122195806
de autopunição.
28122195806Em casos extremos, há risco de suicídio.
4@
28122195806 40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
A partir daí, conceituou, ampliando as28122195806
reações anormais de luto para:
flo
28122195806
ris
28122195806 - luto crônico: prolongamento indefinido do luto, com predomínio de ansiedade, tensão,
28122195806
-c
28122195806 28122195806
inquietação e insônia; também podem ocorrer sintomas de identificação;
6
-0
28122195806 28122195806
- luto adiado: semelhante ao descrito por LINDERMANN(1944). No processo do
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
adiamento. a 28122195806
pessoa enlutada pode28122195806
apresentar comportamento normal ou alguns
21
.2
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 isolamento; 28122195806
a
m
28122195806 - luto inibido: os sintomas do luto normal estão ausentes. Para PARKES (1965), não há
28122195806
Li
28122195806
exatamente diferença entre luto inibido e luto adiado, tratando-se apenas de graus
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
[...]
en
28122195806 28122195806
2.4. Fatores de risco
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
Os fatores de risco podem ser divididos em quatro área:
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
baixa autoestima. dificuldade no relacionamento com os pais; muitas perdas anteriores;
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
(especialmente para filha pequena);28122195806
adolescente enlutado que perde um dos pais;
ris
28122195806
C
03
1. Infância (sensório-motor) - Não há28122195806
conceito
9:
28122195806
2. Pré-operacional - Morte é reversível, é a restrição temporária, fenomenologicamente
:5
28122195806 28122195806
17
28122195806 28122195806
causada (mágica ou psicologicamente).
3
28122195806 28122195806
02
3. Operações Concretas – Morte é irreversível,
28122195806 com explicações fisiológicas.
/2
11
28122195806 28122195806
4. Pré-adolescente, adolescente – Morte é reversível, universal, pessoal, mas distante.
9/
28122195806 28122195806
-1
As explicações são de ordem natural, 28122195806
fisiológica e teológica.
m
28122195806 28122195806
co
28122195806
l.
ai
28122195806 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Capítulo II – Psicoterapia
do Luto
4@
28122195806 28122195806
[...]
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
Um modelo de suporte muito apropriado nos hospitais para pacientes terminais
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 na Inglaterra foi desenvolvido a partir do modelo de aconselhamento sugerido por EGAN
28122195806
-c
28122195806 28122195806
(1981). Esse modelo é dividido em três estágios:
6
-0
28122195806 28122195806
a) Exploratório: a pessoa é auxiliada para que possa28122195806
avaliar sua situação e necessidades.
58
28122195806
.9
28122195806 28122195806
São instrumentos: escuta ativa, esclarecimento de preocupações, aceitação de
21
28122195806 28122195806
.2
sentimentos.
81
28122195806 28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 b) Compreensão: a pessoa é levada a atingir uma nova compreensão da situação e a
28122195806
a
m
28122195806
conduzir. promover compreensão, fornecer informação, conduzir.
s
ve
28122195806
Al
28122195806 28122195806
as conseqüências possíveis. São instrumentos: planejamento de ação, antecipação de 28122195806
en
28122195806
situações.
or
28122195806 28122195806
Fl
28122195806 28122195806
a
id
28122195806 28122195806
ec
28122195806 28122195806
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
a) transferência positiva e imediata,28122195806
forte e inabalável com o terapeuta: esse tipo de
ris
28122195806
C
03
do morto e a raiva geralmente começa28122195806
a emergir nesta fase, primeiramente em relação à
9:
28122195806
morte e depois28122195806
em relação ao morto; é28122195806
frequente que ocorra desorganização:
:5
17
28122195806 28122195806
c) reorganização: o paciente entra no luto, sente-se28122195806
triste; surgem questões e sugestões 28122195806
3
02
sobre o futuro.
/2
28122195806
11
28122195806 28122195806
[...]
9/
28122195806 28122195806
-1
[Em casos de morte traumática] 28122195806
m
28122195806 28122195806
Para BUDMANe GUHMAN(1988), o objetivo total do terapeuta em situações de
co
28122195806
l.
ai
perda é ajudar o paciente a fazer a transposição
28122195806 de ser vítima para ser sobrevivente. 28122195806
gm
28122195806 28122195806
Consideram que ambos são similares porque experimentaram um evento traumático.
4@
28122195806 28122195806
Ocorreu, porém. que a vítima ficou imobilizada e desencorajada pelo evento, enquanto
40
28122195806 28122195806
r1
28122195806 28122195806
o sobrevivente superou as lembranças traumáticas e adquiriu mobilidade. lidou com a
flo
28122195806 28122195806
ris
28122195806 catástrofe como fonte de força. O que distingue vitimas de sobreviventes é a concepção
28122195806
-c
28122195806 28122195806
de vida, sua atitude sobre segurança e esperança,28122195806
como os autores citam a partir de
6
-0
28122195806
FINGLEY(1985). Segundo eles. a terapia breve considera como parte do processo de lidar
58
28122195806 28122195806
.9
28122195806 28122195806
com a morte: 28122195806
21
28122195806
.2
a) especificar 28122195806
e nomear a morte relevante, explorar seu significado e identificar para
81
28122195806
-2
28122195806 28122195806
28122195806 quais outras pessoas, além do paciente, é também uma perda;
28122195806
a
m
28122195806
esse tipo de perda;
s
ve
28122195806
Al
c) encorajar o reenlutamento pela perda, tanto para o paciente quanto para outros que 28122195806
28122195806
o
tin
28122195806 28122195806
sofreram a morte em questão;
en
28122195806 28122195806
d) dirigir a perda a um contexto social, ou seja: quando há pessoas significativas no meio 28122195806
or
28122195806
Fl
28122195806 28122195806
relacional do 28122195806
paciente que também estão experimentando a perda ou são por ela
a
id
28122195806
ec
28122195806 28122195806
[...]
Ap
28122195806 28122195806
ne
28122195806 28122195806
enlutadas, com duração de cinco sessões semanais de uma hora e meia.
ris
28122195806 28122195806
C
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 Capítulo III – Objetivos 28122195806
[...] 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Capítulo IV.- Método 28122195806 28122195806
[...] 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
Capítulo V – Análise das Famílias
28122195806 28122195806
[...] 28122195806
28122195806
28122195806 Capítulo VI – Conclusões 28122195806
28122195806 [...] 28122195806
28122195806 28122195806
4. QUESTÕES DE PREVENÇÃO 28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 276 28122195806
28122195806 28122195806
28122195806 28122195806
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
Como abordado neste trabalho,28122195806
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a terapia da família enlutada previne o surgimento
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28122195806 de consequências até trígeracionais, além dos efeitos na saúde. rendimento escolar e
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profissional. Este é. no entanto, um aspecto de prevenção secundária. decorrente da ação 28122195806
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terapêutica. 28122195806
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28122195806 Considerando as possibilidades de prevenção primária ao luto patológico. a
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experiência deste trabalho apontou-me os seguintes aspectos. como fruto de reflexão. 28122195806
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28122195806 - Se a morte é tida como um grande 28122195806
tabu no século XX, semelhante ao tabu sexual no
século XIX. trazê-Ia mais próxima ao campo das28122195806 experiências inerentes à condição 28122195806
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humana é tarefa ampla, envolvendo inúmeras áreas do conhecimento, não apenas a 28122195806
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Psicologia. Não se trata de banalizá-Ia, mas de permitir que o ser humano a inclua em
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seu projeto de 28122195806
vida
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- A conceituação que a criança faz28122195806
da morte está estritamente vinculada ao seu
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desenvolvimento psíquico e não há razão ou necessidade para que esse processo seja
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alterado. No entanto, por que privá-Ia28122195806
de experimentar situações de perda que ocorrem
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diariamente? Não se trata de cultuar a28122195806
morte e sim,28122195806
de aprender a identificá-la em suas
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múltiplas faces. Quando diante de28122195806uma ameaça objetiva por morte de alguém
m
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significativo, a contextualização de suas reações é um recurso preventivo de muita valia.
co
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l.
ai
- A comunicação médico-paciente-família do paciente é um campo no qual podem ser 28122195806
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gm
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encontrados elementos
28122195806 facilitadores ou complicadores do luto. Com frequência ouço
4@
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queixas de familiares
28122195806 sobre diagnósticos comunicados de forma quase desumana,
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informações vagas sobre o estado do paciente ou insensibilidade dos médicos no contato
flo
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ris
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de morte. No presente trabalho, as famílias A, E e F sofreram
28122195806situações difíceis no contato
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com médicos, quanto a informações imprecisas
28122195806 sobre a gravidade do estado de saúde e
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modo de comunicação
28122195806da morte.
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28122195806 no contato com o paciente e os familiares, principalmente no aspecto da comunicação,
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a
m
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tempo ingênua e onipotente do médico, que se considera encarregado da missão de
s
ve
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Al
salvar vidas, muitas vezes desconsiderando os limites da Ciência e os seus próprios. 28122195806
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o
tin
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Conseqüentemente, deparar-se com esses limites significa perceber seus verdadeiros 28122195806
en
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contornos, como profissional e pessoa, de forma a poder entender a morte do paciente 28122195806
or
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Fl
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não como resultante de seu fracasso, incapacidade ou ignorância e sim, o único resultado
a
id
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ec
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circunstâncias.
Ap
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ne
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tia
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ris
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C
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Questão perdida (não a deixe sozinha)
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1.VUNESP 2019 Prefeitura de Cerquilho SP Psicólogo
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Quando um psicólogo
28122195806 está conversando com um paciente terminal, é importante 28122195806
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enfatizar que a 28122195806
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A conversa deve tratar de assuntos amenos e tranquilizadores,
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28122195806 evitando referências à
28122195806 situação de adoecimento ou morte iminente.
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Psicologia para a TRF3 2023 28122195806
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28122195806 Professor Alyson Barros
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28122195806 Aula 05 28122195806
B escolha dos temas da conversa cabe28122195806
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ao paciente e não ao psicólogo, pois não existem
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28122195806 assuntos proibidos ou obrigatórios nesse contexto.
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28122195806 28122195806
C capacidade do psicólogo para sugerir assuntos ao paciente é mais importante do que 28122195806
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deixar que o paciente escolha os temas a serem tratados.
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28122195806 28122195806
28122195806 D elaboração do luto pelo paciente depende de o 28122195806
psicólogo conduzir a conversa para
assuntos transcendentais e espirituais.
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28122195806 E referência a assuntos que tratem do futuro deve ser evitada, uma vez que,
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biologicamente, aquela vida está se extinguindo. 28122195806 28122195806
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Questão gabaritada e comentada
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Quando um psicólogo está conversando com um paciente terminal, é importante 28122195806
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enfatizar que a 28122195806 28122195806
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A conversa deve tratar de assuntos amenos e tranquilizadores, evitando referências à 28122195806
m
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situação de adoecimento ou morte iminente.
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B escolha dos 28122195806
temas da conversa cabe28122195806
ao paciente e não ao psicólogo, pois não existem
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28122195806 assuntos proibidos ou obrigatórios nesse contexto.
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C capacidade do psicólogo para sugerir assuntos ao paciente é mais importante do que
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E referência 28122195806
a assuntos que tratem do futuro deve ser evitada, uma vez que,
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Gabarito: B 28122195806
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28122195806 Comentários: 28122195806
É o paciente quem propõe os conteúdos da conversa.
a
m
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Li
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s
ve
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Al
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----- fim -----
en
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