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Cultura Documentos
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FORÇA VITAL
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ANATOMIA
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FORÇA VITAL ENGENHARIA E TREINAMENTOS
DIRETOR
Eng. Jackson Luiz Jarzynski
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PRODUÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO PEDAGÓGICO
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Jackson Luiz Jarzynski Leticia Palmer Swolinski
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Coordenação de Produção Coordenação de Design Educacional
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Graciane Brignoli Caibar Pereira
Projeto Financeiro
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Revisão de Texto
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Aline Glinski
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Projeto Financeiro
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Sumário
Apresentação da disciplina.....................................................................................6
Objetivos de aprendizagem....................................................................................6
1 Conceitos e posições anatômicas......................................................................7
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1.2 Definição de fisiologia.................................................................... ............ ..8
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1.3 Posições anatômicas .......................................................................... ....... .9
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1.3.2 Decúbito ventral.........................................................................................10
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1.3.3 Decúbito dorsal..........................................................................................10
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2 Anatomia topográfica.......................................................................................11
2.1 Cabeça..........................................................................................................11
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2.1.1 Tecidos ......................................................................................................11
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2.1.2 Ossos.........................................................................................................12
2.1.3 Cérebro......................................................................................................12
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2.4 Membros superiores.......................................................................................19
2.4.1 Ossos..........................................................................................................19
2.4.2 Músculos.....................................................................................................20
2.4.3 Principais vasos..........................................................................................20
2.5 - Membros inferiores......................................................................................21
2.5.1 Ossos..........................................................................................................21
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2.5.2 Músculos.....................................................................................................22
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2.5.3 Principais vasos..........................................................................................22
3 Principais sistemas...........................................................................................22
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3.1 Sistema esquelético ......................................................................................22
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3.1.1 Anatomia e fisiologia...................................................................................23
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3.1.2 Coluna vertebral..........................................................................................23
3.1.3 Medula espinhal..........................................................................................24
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3.2.3 Sangue........................................................................................................26
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5.3 Respiração.....................................................................................................34
5.4 Temperatura...................................................................................................34
5.5 Dor..................................................................................................................35
6. Sinais de vida...................................................................................................36
6.1 Definição.........................................................................................................36
Referências..........................................................................................................37
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Apresentação da Disciplina
Esta disciplina proporcionará a você amplo conhecimento sobre os conceitos
de anatomia e fisiologia e sobre o quanto esses são importantes para a
entendimento do funcionamento do corpo humano.
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conhecendo os sistemas, a estrutura e suas inter-relações. A importância dessa
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base de conhecimento ajudará na tomada de decisão do melhor atendimento pré-
hospitalar para a vítima.
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Para um atendimento qualificado, conceitos como os de tórax, sua anatomia
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e fisiologia e como acontece a respiração, passando das vias aéreas até a ampla
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oxigenação das células do corpo humano, são exemplos do conteúdo que será
abordado nesta matéria.
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As amplas análises anatômicas, fisiológicas e estruturais permitirão
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Objetivos de aprendizagem
O principal objetivo de aprendizagem desta disciplina molda-se no
conhecimento e no entendimento do funcionamento anatômico e fisiológico do
corpo humano para que, no momento do atendimento à vítima, você possa
rapidamente fazer a relação da teoria apresentada com a eficiência prática para a
solução do problema.
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A aprendizagem deve ser capaz de ressignificar conceitos, proporcionando
uma ampla gama de soluções a situações encontradas no teatro de operações.
Bons estudos!
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1. Conceito e posições anatômicas
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1.1 Definição de anatomia
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A anatomia humana é o campo da biologia que estuda a estrutura do corpo
humano, desde os sistemas até os órgãos. O termo vem do grego Anatemnein, que
quer dizer corte. Esta ciência começou suas investigações nos primórdios da
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civilização, no século II, com a dissecação de animais e, posteriormente, em corpos
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humanos.
Leonardo Da Vinci, grande cientista, foi um grande percursor da anatomia
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A anatomia macroscópica é o estudo da morfologia (estudo da aparência
externa da matéria) por meio de dissecção (corte) a olho nu ou com pequeno
aumento.
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eficaz, uma proximidade com a realidade.
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Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/artes/leonardo-vinci.htm
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Para compreender a fisiologia, é necessário o conhecimento básico de várias
áreas da Biologia, tais como Anatomia, Morfologia, Biologia
Celular, Bioquímica, Ecologia e Biofísica. Isso é necessário, pois todas essas áreas
estão interligadas, e o funcionamento de um organismo está relacionado com
processos que ocorrem em vários níveis de organização.
A fisiologia humana preocupa-se com o entendimento do funcionamento
do corpo humano, integrando os conhecimentos químicos, físicos e, é claro,
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anatômicos. Essa área estuda desde as células até os sistemas que compõem o
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corpo.
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Fonte: https://faculdadecleberleite.edu.br/cursos/fisiologia-humana-2/
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1.3.1 Decúbito lateral
Nessa posição, o paciente fica deitado de lado com ambos os braços para
frente e os joelhos e quadris fletidos. O peso é suportado pela lateral do ilíaco e
pela escápula.
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Nessa posição, o corpo do paciente está deitado, num plano horizontal, de
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barriga para baixo, com a cabeça virada para um dos lados.
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1.3.3 Decúbito dorsal
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Na posição supina ou decúbito dorsal, o paciente fica deitado de costas com
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a cabeça e os ombros ligeiramente elevados.
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Fonte: https://estudandoenfermagemblog.wordpress.com/2016/07/21/posicoes-para-exame/
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2. Anatomia topográfica
2.1 Cabeça
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Encefálico).
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Do couro cabeludo, que é a primeira proteção do crânio e do encéfalo, até o
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cerebelo, que permite o controle dos movimentos do corpo humano, o profissional
do APH deve ter pleno conhecimento anatômico.
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Fonte: anatomia-da-cabeca-humana-4d-master/p/gkd32be5cc/cp/mdan/
2.1.1 Tecidos
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brisas ou ainda golpes na cabeça, causar hemorragia intensa, a qual, se não
controlada, pode resultar em choque hipovolêmico ou exsanguinação.
2.1.2 Ossos
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temporal e etmoidal, são finos, por isso são mais propensos a fraturas. A parte
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inferior do crânio é irregular e áspera e, se exposta a um impacto forte, pode
produzir lesões cerebrais ou lacerações.
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Durante a infância, os ossos do crânio apresentam várias pequenas
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aberturas chamadas forames, que permitem acesso aos vasos sanguíneos e
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nervos cranianos, e uma abertura maior chamada forame magno, que serve como
passagem para o tronco encefálico.
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denominadas moleiras, entre os ossos. Até que a fusão do crânio esteja concluída,
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o lactente não tem proteção óssea nessas regiões do encéfalo. Essa fusão só se
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muito intenso e/ou afundamento de crânio. Qualquer tipo de fratura craniana exige
avaliação médica imediata.
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2.1.3 Cérebro
Dura-máter, que é a camada mais externa com tecido fibroso que recobre a
lâmina interna do crânio. Normalmente não há espaço entre a membrana e
o crânio e quando a dura-máter é afastada do crânio, origina-se uma junção,
que é denominada de espaço epidural;
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A membrana aracnoide-máter é mais profunda e encobre o encéfalo com
seus vasos em forma de teia de aranha. Seu espaço entre a dura-máter é
conhecido como espaço subdural, que é um espaço real e está abaixo da
dura-máter. Neste espaço estão as veias que possibilitam a comunicação
vascular entre o crânio e o cérebro;
A membrana mais profunda é denominada pia-máter, uma camada fina que
esta aderente ao encéfalo. Seu espaço entre a aracnoide-máter chama-se
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espaço subaracnoide, também um espaço real com vasos sanguíneos que
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dão base ao encéfalo e cujo rompimento causa um hematoma subaracnoide.
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regiões, sendo a principal o cérebro, que consiste em hemisfério direito e esquerdo,
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divididos em vários lobos. O cérebro é separado do cerebelo pelo tentório do
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cerebelo, que é uma extensão da dura-máter.
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do corpo humano, está localizado na parte posterior do crânio, atrás do tronco
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Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/cerebro.htm
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2.1.3.1 Fluxo sanguíneo cerebral
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2.1.3.2 Pressão de perfusão cerebral
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É a quantidade de pressão que empurra o sangue para a circulação cerebral,
mantendo o oxigênio e a glicose para as células cerebrais. A pressão de perfusão
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arterial está diretamente relacionada à pressão arterial média.
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2.1.3.3 Autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral
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Esse é o fator mais importante para a saúde do encéfalo, que trabalha muito
para manter o fluxo sanguíneo cerebral adequado.
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2.1.3.5 Oxigênio e fluxo sanguíneo cerebral
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pelos níveis elevados de dióxido de carbono. Ambos podem causar lesões graves
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devido à dilatação das veias e artérias.
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2.2 Tórax
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A importância do estudo do tórax pelo profissional do APH justifica-se pelo
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fato de que no tórax encontra-se a maioria dos órgãos que proveem a manutenção
da oferta de oxigenação para o corpo humano. As lesões de tórax, quando não
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rapidamente identificadas e tratadas, podem levar ao choque, à hipóxia, dentre
outras morbidades significativas.
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2.2.1 Anatomia
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costelas e a coluna vertebral formam uma proteção óssea para os órgãos. Essa
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Essa proteção faz com que a intensidade da força para gerar uma lesão
torácica seja bastante intensa. No tórax estão localizados também os músculos
responsáveis pela respiração, especialmente o diafragma.
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2.2.2 Fisiologia
Os componentes fisiológicos mais importantes para o APH são os
relacionados à respiração e à circulação, sendo, de forma geral, os mais lesionados
em acidentes de alta energia dispensada. O perfeito funcionamento desses
componentes é responsável pela chegada do oxigênio aos órgãos vitais do corpo
humano.
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2.2.3 Ventilação, respiração e oxigenação
A ventilação é o ato mecânico de puxar o ar pela boca e nariz até a traqueia,
os pulmões e, por fim, aos alvéolos. A respiração é o oferecimento de oxigênio para
as células do corpo humano. O ato de puxar o ar é denominado inspiração e
consiste em transportar o oxigênio para se ligar à hemoglobina e ser transportado
até as células, num processo chamado de oxigenação.
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Por meio da respiração celular, o oxigênio é usado pelas células para a
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produção de energia.
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A contração dos músculos respiratórios faz a elevação e o afastamento das
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costelas, bem como a movimentação do diafragma para baixo, o que consiste na
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inalação, que aumenta a cavidade torácica criando uma pressão negativa que
expele o ar para o corpo, resultando no ar fluindo para dentro dos pulmões.
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Quando esses músculos relaxam e as costelas e diafragma voltam à posição
de repouso, acontece a expiração. Esse retorno faz com que o ar exceda a pressão
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para fora do corpo esvaziando os pulmões através dos brônquios, da traqueia, do
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nariz e da boca.
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Fonte: https://br.pinterest.com/pin/555139091554717489/
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2.2.4 Vias aéreas superiores
É formada pela cavidade nasal e pela cavidade oral. Quando o ar entra pelo
nariz, ele é umedecido, aquecido e filtrado, tornando-se livre das impurezas.
Faz parte dessa estrutura também a faringe, que está localizada na parte de
trás do palato mole até a parte superior do esôfago. Em cima da laringe existe uma
outra estrutura chamada epiglote, que age como um portão que direciona o ar para
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a traqueia e o líquido e sólido para o estômago.
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2.2.5 Vias aéreas inferiores
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é dividida em dois brônquios principais, o direito e o esquerdo. O brônquio principal
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esquerdo é mais comprido que o direito, o que explica a colocação do tubo
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endotraqueal no brônquio principal direito. Cada brônquio se divide em vários
outros brônquios primários e posteriormente em bronquíolos (tubos muito
pequenos).
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2.3 Abdômen
2.3.1 Anatomia
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femininos; e o espaço retoperitoneal, que contém os rins, os ureteres, a veia cava
inferior, a aorta abdominal, o pâncreas, a maior parte do duodeno, o colón
ascendente e descendente e o reto, além dos órgãos reprodutores masculinos.
Uma parte do abdômen está localizada na parte inferior do tórax. Essa região
é denominada toracoabdominal e seus órgãos mudam a relação de acordo com o
movimento respiratório do corpo humano.
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A parte inferior do abdômen está protegida pela pelve. Entre a caixa torácica
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e a pelve, a proteção fica a cargo dos músculos abdominais e de alguns tecidos
moles.
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Para a avaliação de pacientes, o abdômen é dividido em quatro partes,
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quadrantes formados que traçam duas linhas: uma no meio, da ponta do apêndice
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xifoide até a sínfise púbica, e a outra perpendicular a essa linha média no nível do
umbigo. O quadrante superior direito inclui o fígado e a vesícula biliar; o superior
esquerdo, o baço e estômago; e os quadrantes inferiores contêm principalmente
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intestinos, ureteres e, nas mulheres, os ovários.
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Fonte: http://www.poderdasmaos.com.br/quadrantes-abdominais/
2.3.2 Fisiologia
Para facilitar, divide-se o abdômen em vísceras ocas, sólidas e vasculares.
Ao serem lesionados, os órgãos sólidos sangram enquanto as vísceras ocas
extravasam seu conteúdo para a cavidade periotoneal ou ainda na cavidade
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retroperitoneal. O extravasamento de sangue dentro da cavidade abdominal é, em
geral, a causa primária do choque hemorrágico. Geralmente essas lesões são
causadas por trauma penetrante ou fechado, lesionando múltiplos órgãos.
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Com a evolução da raça humana e a aquisição da posição ereta pelo
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homem, os membros superiores deixaram de ter a função de sustentação e
equilíbrio e passaram a desenvolver um sistema de alavancas e articulações que
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apresentam um variado posicionamento, que permite sofisticadas tarefas de
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exploração, apreensão e manipulação, favorecendo o trabalho em si.
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Os membros superiores são: cintura escapular (escápula e clavícula),
úmero, rádio e ulna (ossos dos braço), esqueleto da mão e punho e o quirodáctilo
(dedos das mãos).
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2.4.1 Ossos
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2.4.2 Músculos
Para facilitar o estudo dos músculos dos membros superiores, estes foram
divididos em três partes: músculos do ombro, do braço e do antebraço e mão.
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redondo menor, músculo redondo maior, músculo latíssimo do dorso;
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Músculos do braço – Músculo bíceps-braquial, músculo corabraquial,
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músculo braquial, músculo tríceps braquial, músculo ancôneo;
Músculos do antebraço e mão – Músculo pronador redondo, músculo flexor
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radial do carpo e músculos da mão.
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Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/membros-superiores/
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2.5 Membros inferiores
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e, por fim, o pé.
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2.5.1 Ossos
A cintura pélvica liga os membros inferiores ao tronco humano é essa
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estrutura que permite a locomoção.
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Fora os ossos do quadril, ílio, ísquio e púbis, é importante conhecermos:
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Fêmur, maior osso do corpo humano o mais forte e o mais pesado,
localizado na coxa;
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Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/membros-inferiores/
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2.5.2 Músculos
São os músculos que permitem a realização dos movimentos. Os músculos
dessa região são mais fibrosos e mais fortes, pois auxiliam na sustentação e na
locomoção.
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mínimo;
Músculos da coxa – sartório, pectíneo e bíceps femoral;
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Músculos da perna – tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexor longo
dos dedos;
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Músculos do pé – extensor curto dos dedos, abdutor do hálux e interósseos
plantares.
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O sartório, localizado na coxa, é o maior músculo do corpo humano com
aproximadamente 50 cm , variando conforme a altura do indivíduo.
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São eles o arco venoso dorsal do pé, a tibial anterior, a tibial posterior, a
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e superficial.
2. Principais Sistemas
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Deve-se levar em consideração também a agilidade do transporte versus o
benefício da imobilização do trauma.
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axial corresponde aos ossos da parte central do corpo humano, junto com o crânio,
coluna, esterno e costelas; o apendicular é formado pelos ossos das extremidades
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superiores e inferiores, cintura escapular e pelve (sem o sacro).
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Consideramos também neste item os músculos esqueléticos, que são
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aqueles que movem o sistema esquelético. Outra estrutura importante é o tendão,
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que é uma faixa de tecido fibroso, duro e inelástico que faz a conexão do músculo
com o osso. E ainda há o ligamento, que é uma fixa de tecido fibroso e duro que
liga um osso ao outro, mantendo as articulações unidas.
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Fonte: https://escolakids.uol.com.br/ciencias/sistema-esqueletico.htm
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Com exceção da primeira e segunda vértebra superiores e das vértebras
sacrais e coccígeas, todas elas têm formato, estrutura e movimentação
semelhantes e são empilhadas de uma maneira que formam S, permitindo uma
extensa movimentação multidirecional, transmitindo também força.
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primeira letra da região. Da cervical é a C1, lombar L1 e assim por diante.
N
ZO
Na parte superior, as 7 primeiras vértebras são as da região cervical, que
têm como função sustentar o crânio e são flexíveis para permitir a movimentação
N
total da cabeça. Na sequência, estão as 12 vértebras da região torácica, que é mais
rígida e assim permite menor movimentação. Abaixo, estão as 5 vértebras
A
lombares, que são flexíveis e permitem movimentação em várias direções. E as 4
FR
vértebras coccígeas se fundem e formam o cóccix, chamado osso da cauda.
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formando uma rede que embainha toda a coluna, dando estabilidade e permitindo
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3.2 Sistema cardiorrespiratório
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parte inferior esquerda.
ZO
3.2.1 Anatomia e fisiologia do coração
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envolvido em uma espécie de saco seroso chamado pericárdio e tem como função
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bombear o sangue pelo corpo humano através do sistema circulatório.
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Possui cinco superfícies distintas: base (posterior), diafragmática (inferior),
esternocostal (anterior), e superfícies pulmonares direita e esquerda.
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por ambos os átrios e suas aurículas. A margem inferior é marcada pelo ventrículo
direito.
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Fonte: https://www.coladaweb.com/biologia/corpo-humano/coracao
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Na parte interna, a divisão se dá em quatro câmaras cardíacas: dois átrios e
dois ventrículos, ambos direitos e esquerdos.
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3.2.2 Vasos sanguíneos
ZO
Têm sua principal função na distribuição do sangue para as diversas áreas
e células do corpo humano, tornando-se então a rodovia da fisiologia da circulação.
N
As principais são: aorta (maior arteira do corpo humano), pulmonar (parte do
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coração para o pulmão), renais (irriga os rins), femorais (prolongamento da aorta
FR
principal responsável pela irrigação sanguínea dos membros inferiores), carótidas
(em cada lado do pescoço, garantem a chegada do sangue ao cérebro) e as radiais
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3.2.3 Sangue
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Tem como principal função manter a homeostasia (capacidade do organismo
em se manter equilibrado). Entre as várias atividades realizadas pelos hormônios,
pode-se citar o crescimento, a regulação e o funcionamento de algumas estruturas
do corpo humano, como a glicose, por exemplo. Atua na regulação do sono e no
metabolismo celular.
I
N
3.3.1 Sistema nervoso
ZO
Está localizado no interior craniano, no encéfalo e no canal vertebral, na
medula espinhal. Nele encontram-se duas regiões distintas: a cinzenta, constituída
N
principalmente pelos corpos de células nervosas, e a branca, pelos axônios
A
mielinizados, que são os responsáveis pela comunicação dos impulsos nervosos.
FR
O sistema nervoso é formado por 12 pares de nervos cranianos e 31 pares
de nervos espinhais.
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Tem como principal função controlar as ações voluntárias (correr, falar,
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presentes em todas as vísceras e seu funcionamento interfere diretamente no
funcionamento delas, influenciando no controle metabólico do corpo humano.
I
N
O SNA está dividido em dois ramos: o sistema nervoso simpático e o sistema
ZO
nervoso parassimpático.
N
lombar da medula espinhal enquanto os neurônios parassimpáticos estão
A
associados às regiões cranial e sacral.
FR
O sistema nervoso simpático é geralmente ativado em resposta a
emergências, especialmente aquelas que ameaçam a sobrevivência. Já o
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Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-nervoso.htm
A
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Na prática, o sistema nervoso simpático influencia a resposta de luta ou fuga,
e o sistema nervoso parassimpático está relacionado com as respostas de
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alimentação e reprodução ou de descanso e digestão.
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e é protegido por três membranas, as meninges. Tem como seu órgão mais
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involuntários (reflexos).
O sistema nervoso periférico é formado por nervos que têm sua origem no
cérebro e na medula espinhal. Sua função é fazer a conexão do sistema nervoso
central e o restante do corpo humano. Ele apresenta dois tipos de nervos: os
cranianos, cuja função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras,
especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço, e os raquidianos, que são
formados de neurônios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente, e
neurônios motores, que levam impulsos do sistema nervoso central para os
músculos ou para as glândulas.
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3.4 SISTEMA TEGUMENTAR
É o conjunto de estruturas que compõem o revestimento externo dos seres
vivos. Nos vertebrados, é chamado de pele, que tem como principal função a
proteção do organismo, impedindo ou dificultando a entrada de microrganismos
nocivos ao corpo. É o maior sistema do corpo humano, sendo responsável por
aproximadamente 16% do nosso peso total.
I
3.4.1 Anatomia e fisiologia
N
ZO
A pele é o maior órgão do corpo humano e tem múltiplas funções, sendo a
principal a proteção, mas também é ela que permite a termorregulação e a
N
adaptação metabólica, por exemplo.
A
É formada por duas camadas: a epiderme (camada mais externa derivada
FR
da ectoderme com capacidade regenerativa) e a derme (mais profunda e 10 vezes
mais espessa que a epiderme).
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explica a razão pela qual cada pessoa pode sofrer queimaduras de diferentes
profundidades, mesmo sendo expostas ao mesmo agente queimante.
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Fonte: https://www.todamateria.com.br/sistema-tegumentar/
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4. Sistemas Complementares
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para assim prover a nutrição do corpo humano.
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É composto pelo tubo digestório alto (boca, faringe e esôfago), tubo
digestório médio (estômago e intestino delgado), tubo digestório baixo (intestino
N
grosso) e os órgãos anexos (glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado
e vesícula biliar)
A
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Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-digestorio/
Este é o sistema que garante a reprodução, sendo ainda o único que difere
para o sexo feminino e sexo masculino. Nele encontramos estruturas que
produzem os gametas, que garantem a cópula e, no caso do sistema reprodutor
feminino, o órgão em que é gerado o bebê.
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O sistema reprodutor masculino é composto por órgãos externos e internos.
Externamente: o pênis (responsável pela cópula e que se caracteriza por possuir
um tecido erétil que se enche de sangue no momento da excitação sexual) e o saco
escrotal (onde estão localizados os testículos)
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testículos onde os espermatozoides completam sua maturação e adquirem
N
mobilidade), ducto deferente e ducto ejaculatório (vaso que parte de cada epidídimo
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e encontra-se com o ducto da vesícula seminal, formando os ductos ejaculatórios)
e por fim a uretra (pela uretra saem o sêmen e a urina). Além dessas estruturas,
N
existem as glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândulas
bulbouretrais) A
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O sistema genital feminino também apresenta órgãos internos e externos:
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maiores, lábios menores e clitóris.
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insere na hora da cópula e é também o canal por onde o bebê sai na hora do parto)
5. Sinais Vitais
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5.1 Pressão arterial
Pode ser definida como a pressão que o sangue em circulação exerce nas
paredes de nossas artérias, quando impulsionado pelo coração. A pressão arterial
é composta por dois números. O primeiro, que é o maior valor, representa a pressão
sistólica, ou seja, a pressão do sangue quando ele é bombeado para o corpo, e o
valor menor é a pressão diastólica e representa a pressão no momento em que o
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coração relaxa entre um batimento e outro. Esses valores são medidos em
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milímetros de mercúrio.
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Uma pressão considerada ideal é aquela que está com valores de 120/80
mmHg.
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Quando os valores atingem mais de 140/90mmHg, o paciente está com
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hipertensão, um problema grave que pode ocasionar infartos, acidentes vasculares
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encefálicos e insuficiência renal.
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Fonte: http://urbe9.org/index.php/portfolio/sinais-vitais
5.2 Pulso
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apertar demais, pois dessa forma poderá prejudicar a medição. Então, pressione
apenas o suficiente para sentir o batimento. O pulso deve ser aferido sempre do
mesmo lado em que você se encontra.
Vale ressaltar que essa taxa de pulso pode flutuar e aumentar com exercício,
doença, lesão e emoções, e que mulheres com 12 anos ou mais tendem a ter
batimentos cardíacos mais rápidos que os homens. Atletas que fazem muito
I
condicionamento cardiovascular podem ter frequência cardíaca próxima a 40
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batimentos por minuto e não apresentam problemas.
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5.3 Respiração
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Frequência respiratória é o número de ciclos respiratórios, (o conjunto de um
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movimento inspiratório, ou inspiração, com o subsequente movimento expiratório,
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ou expiração) que um ser humano completa num lapso específico de tempo, sendo
mais comum ser expressa em respirações por minuto, ou seja, é o número de
respirações que uma pessoa realiza por minuto. Portanto, é importante verificar os
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valores de cada grupo antes de realizar qualquer procedimento.
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Mulher: 18 a 20 mpm;
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Homem: 16 a 18 mpm;
Criança: 20 a 25 mpm;
Lactantes: 30 a 40 mpm.
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5.4 Temperatura
A temperatura pode ser verificada por via oral usando o termômetro de vidro
ou os termômetros digitais mais modernos, que usam uma sonda eletrônica para
medir a temperatura corporal.
34
Hipotermia: Temperatura abaixo de 35 °C
Afebril: 36,4 °C a 37,6 °C;
Febril: 37,7 °C a 38,9 °C;
Pirexia: 39 °C a 40 °C;
Hiperpirexia: acima de 40 °C.
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atividade recente, consumo de alimentos e líquidos, horário do dia e, nas mulheres,
com o estágio do ciclo menstrual.
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Fonte: https://sandramerlo.com.br/gagueira-e-temperatura-corporal/
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5.5 Dor
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A inclusão da avaliação da dor junto aos sinais vitais pode assegurar que
todos os pacientes tenham acesso às intervenções para controle da dor da mesma
forma que se dá o tratamento imediato das alterações dos demais sinais vitais.
35
O padrão da dor é avaliado pelo uso de palavras que descrevem o seu ritmo.
O paciente deve ser questionado se a dor é constante, intermitente ou breve, e
ainda sobre a data e horário do seu início e quando foi o último episódio.
6. Sinais de Vida
6.1 Sinais de vida
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O profissional do APH deve estar preparado para os sinais físicos do corpo
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humano que caracterizam da morte. A consciência pode diminuir. Os membros
inferiores e superiores começam a esfriar e ganham uma coloração manchada e
azulada. A respiração fica irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas
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últimas horas. Esses são sinais de que a vida está terminando.
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Fonte: https://pt.dreamstime.com/ilustra%C3%A7%C3%A3o-stock-cora%C3%A7%C3%A3o-vermelho-com-
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Referências bibliográficas
FISHER, V. M. R, et al. Nurses in the pre-hospital care: an approach on ethical
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healthcare. Reme – Revista Mineira de Enfermagem, v. 10, n. 3, p. 253-258,
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jul./set., 2006.
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Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, S.d. Disponível em:
A
<http://www.conselhodesaude.rj.gov.br/noticias/577-conheca-o-sus-e-seus-
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principios-fundamentais.html>. Acesso em: 31 mar. 2021.
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Atendimento Pré-hospitalar ao traumatizado. 9. ed. Burlington, Massachusetts:
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