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HUMANA
Tecnico em Enfermagem
Módulo I
Colégio Pirâmide
Capelinha-MG
Anatomia Humana
Sumário
Capítulo I – A Historia da Anatomia Humana .................................................................. 5
1. Conceito ..................................................................................................................................................5
2. Histórico da Anatomia Humana .............................................................................................................5
3. Episódio Macabro no Ensino da Anatomia.............................................................................................8
Capítulo II – Estudo da Anatomia ................................................................................... 13
1. Conceito de Anatomia ......................................................................................................................... 13
2. Normal e Variação Anatômica ............................................................................................................. 14
3. Nomenclatura Anatômica.................................................................................................................... 15
4. Posição Anatômica .............................................................................................................................. 16
5. Divisão do Corpo Humano ................................................................................................................... 17
6. Planos de Delimitação e Secção do Corpo Humano ............................................................................ 17
7. Termos de Posição e Direção............................................................................................................... 19
8. Termos de Movimentos....................................................................................................................... 20
9. Divisão do Estudo da Anatomia ........................................................................................................... 22
Capítulo III – Sistema Esquelético .................................................................................. 23
1. Considerações Gerais .......................................................................................................................... 23
2. Coluna Vertebral.................................................................................................................................. 23
3. Classificação dos Ossos........................................................................................................................ 25
4. Configuração Interna do Osso ............................................................................................................. 26
5. Características Ósseas ......................................................................................................................... 27
Capítulo IV – Sistema Articular ....................................................................................... 28
1. Definição .............................................................................................................................................. 28
2. Classificação das Junturas.................................................................................................................... 28
Capítulo V – Sistema Muscular ....................................................................................... 34
1. Conceito ............................................................................................................................................... 34
2. Funções dos Músculos ......................................................................................................................... 34
3. Mecanismo da Contração Muscular .................................................................................................... 35
Capítulo VI – Sistema Nervoso ....................................................................................... 37
1. Considerações Gerais .......................................................................................................................... 37
2. Funções do Sistema Nervoso............................................................................................................... 38
3. Subdivisões do Sistema Nervoso ......................................................................................................... 38
3.1. Sistema Nervoso Periférico ............................................................................................................. 38
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Anatomia Humana
3.2. Sistema Nervoso Autônomo ............................................................................................................ 39
4. Condução de Informações no Sistema Nervoso .................................................................................. 40
5. Estruturas Gerais do Sistema Nervoso ................................................................................................ 40
5.1. Meninges ......................................................................................................................................... 40
5.2. Cérebro ............................................................................................................................................ 41
5.3. Tronco Encefálico e Cerebelo .......................................................................................................... 42
5.4. Medula Espinhal .............................................................................................................................. 43
6. Tecido Nervoso .................................................................................................................................... 45
7. Divisão Funcional do Sistema Nervoso ................................................................................................ 48
Capítulo VII – Sistema Esquelético ................................................................................ 52
1. Considerações Gerais .......................................................................................................................... 52
2. Circulação Sanguínea ........................................................................................................................... 52
3. Vasos Sanguíneos ................................................................................................................................ 54
3.1. Artérias ............................................................................................................................................ 55
3.2. Veias ................................................................................................................................................ 55
3.3. Capilares Sanguíneos ....................................................................................................................... 57
Capítulo VIII – Sistema Linfático .................................................................................... 58
1. Anatomia do Sistema Linfático ............................................................................................................ 58
2. Fisiologia do Sistema Linfático............................................................................................................. 62
3. Mecanismo de Formação da Linfa....................................................................................................... 64
4. Câncer e Sistema Linfático ................................................................................................................... 66
Capítulo IX – Sistema Respiratório ................................................................................ 67
1. Condições Gerais ................................................................................................................................. 67
2. Nariz ..................................................................................................................................................... 67
3. Faringe ................................................................................................................................................. 68
4. Laringe ................................................................................................................................................. 68
5. Traqueia ............................................................................................................................................... 68
6. Brônquios............................................................................................................................................. 68
7. Fisiologia da Respiração....................................................................................................................... 68
Capítulo X – Sistema Digestivo ...................................................................................... 70
1. Conceito ............................................................................................................................................... 70
2. Boca ..................................................................................................................................................... 70
3. Dentes.................................................................................................................................................. 70
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Anatomia Humana
4. Línguas ................................................................................................................................................ ‘70
5. Palato ................................................................................................................................................... 71
6. Faringe e Esôfago................................................................................................................................. 71
7. Estômago ............................................................................................................................................. 71
8. Intestino Delgado ................................................................................................................................ 72
9. Intestino Grosso................................................................................................................................... 72
10. Glândulas Anexas............................................................................................................................. 73
10.1. Glândulas Salivares ...................................................................................................................... 73
10.2. Pâncreas ...................................................................................................................................... 73
10.3. Fígado .......................................................................................................................................... 73
Capítulo XI – Sistema Excretor ....................................................................................... 75
1. Conceito ............................................................................................................................................... 75
2. Néfron .................................................................................................................................................. 75
3. Principais Catabólitos .......................................................................................................................... 76
4. Eliminação da Urina ............................................................................................................................. 77
4.1. Ureter .............................................................................................................................................. 77
4.2. Bexiga Urinária ................................................................................................................................ 77
4.3. Uretra .............................................................................................................................................. 78
Capítulo XII – Sistema Genital ........................................................................................ 79
1. Sistema Reprodutor Masculino ........................................................................................................... 79
1.1. Pênis ................................................................................................................................................ 79
1.2. Saco Escrotal, Bolsa Escrotal ou Escroto ......................................................................................... 80
1.3. Corpo Cavernoso ............................................................................................................................. 81
1.4. Corpo Esponjoso .............................................................................................................................. 81
1.5. Túbulos Seminíferos ........................................................................................................................ 81
1.6. Bexiga .............................................................................................................................................. 81
2. Sistema Reprodutor Feminino ............................................................................................................. 81
2.1. Órgãos Genitais Internos ................................................................................................................. 82
Capítulo XIII – Sistema Endócrino .................................................................................. 86
1. Considerações Gerais .......................................................................................................................... 86
2. Principais Glândulas Endócrinas .......................................................................................................... 87
Capítulo XIV – Sistema Sensorial ................................................................................... 89
1. Introdução ........................................................................................................................................... 89
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Anatomia Humana
2. Tato ou Somestesia ............................................................................................................................. 90
3. Audição ................................................................................................................................................ 90
4. Gustação .............................................................................................................................................. 92
5. Olfato ................................................................................................................................................... 93
6. Visão .................................................................................................................................................... 93
Capítulo XV – Sistema Tegumentar................................................................................ 95
1. Introdução ........................................................................................................................................... 95
2. Função da Pele..................................................................................................................................... 96
3. Anexos da Pele..................................................................................................................................... 96
Capítulo XVI – Referencia Bibliográficas ....................................................................... 98
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Anatomia Humana
1. Conceito
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Anatomia Humana
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como individualmente e mesmo assim são consideradas todas as relações entre essas
estruturas. Vesálio comprovou também que não são iguais em todos os indivíduos.
No século XVII foram efetuadas notáveis descobertas no campo da anatomia e da
fisiologia humana. Francis Glisson (1597-1677) descreveu em detalhes o fígado, o
estômago e o intestino. Apesar de seus pontos de vista sobre a biologia serem
basicamente aristotélicos, teve também concepções modernas, como a que se refere aos
impulsos nervosos responsáveis pelo esvaziamento da vesícula biliar.
Thomas Wharton (1614-1673) deu um grande passo ao ultrapassar a velha e
comum ideia de que o cérebro era uma glândula que secretava muco (sem dúvida,
continuou acreditando que as lágrimas se originavam ali). Wharton descreveu as
características diferenciais das glândulas digestivas, linfáticas e sexuais. O conduto de
evacuação da glândula salivar submandibular conhece-se como conduto de Wharton.
Uma importante contribuição foi distinguir entre glândulas de secreção interna (chamadas
hoje endócrinas), cujo produto cai no sangue, e as glândulas de secreção externa
(exócrinas), que descarregam nas cavidades. Niels Steenson em 1611 estabeleceu a
diferença entre esse tipo de glândula e os nódulos linfáticos (que recebiam o nome de
glândula apesar de não formar parte do sistema). Considerava que as lágrimas provinham
do cérebro.
A nova concepção dos sistemas de transporte do organismo que se obteve graças
às contribuições de muitos investigadores ajudou a resolver os erros da fisiologia galênica
referente à produção de sangue.
Gasparo Aselli (1581-1626) descobriu que após a ingestão abundante de comida o
peritônio e o intestino de um cachorro se cobriam de umas fibras brancas que, ao serem
seccionadas, extravasavam um líquido esbranquiçado. Tratava-se dos capilares
quilíferos. Até a época de Harvey se pensava que a respiração estimulava o coração para
produzir espíritos vitais no ventrículo direito. Harvey, porém, demonstrou que o sangue
nos pulmões mudava de venoso para arterial, mas desconhecia as bases desta
transformação.
A explicação da função respiratória levou muitos anos, mas durante o século XVII
foram dados passos importantes para seu esclarecimento. Robert Hook (1635-1703)
demonstrou que um animal podia sobreviver também sem movimento pulmonar se
inflássemos ar nos pulmões. Richard Lower (1631-1691) foi o primeiro a realizar
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Anatomia Humana
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como cirurgião- auxiliar. Uma de suas primeiras atuações foi a de atender feridos da
batalha de Waterloo. Em 1815 foi promovido a cirurgião-assistente, indo servir na África
do Sul, onde permaneceu durante três anos. Durante sua estada na África do Sul
interessou-se por estudos de anatomia comparada, antropologia e características étnicas
dos povos africanos.
Retornando a Edinburgh em 1821 licenciou-se do Exército e foi estagiar em Paris
com Cuvier, um dos grandes anatomistas da época. De volta a Edinburgh aceitou o
convite de Barclay para ser seu assistente no curso de anatomia.
Entre 1821 e 1823 Knox publicou vários trabalhos científicos no Edinburgh Medical
Journal e em dezembro de 1823 foi eleito membro da Royal Society.
Barclay possuía uma grande coleção de peças anatômicas, que ele doou ao Royal
College of Surgeons de Edinburgh para instalação de um museu de anatomia e, em 1825,
Knox foi indicado para Conservador do museu. Este museu foi enriquecido com outra
grande coleção de anatomia e anatomia patológica adquirida pelo Colégio, em Londres,
de Charles Bell. Knox encarregou-se de organizar o museu, catalogando todas as peças.
Paralelamente a essas atividades, Knox firmou-se como professor de anatomia na escola
de Barclay. Suas aulas eram muito apreciadas pelos alunos por seu conteúdo, exposição
didática e, sobretudo, pelas demonstrações práticas em dissecções de cadáveres.
Em agosto de 1826 Barclay faleceu e Knox assumiu a direção da escola, que
contava, naquele ano, com 300 alunos matriculados.
Na ocasião, o ensino prático de anatomia era dificultado pela falta de cadáveres
para dissecção. A dissecção só era legalmente permitida em corpos dos criminosos
condenados ao patíbulo, pois fazia parte da pena de morte negar ao criminoso
sepultamento digno em terreno santificado pela Igreja.
O número de criminosos condenados à morte era insuficiente para prover as
necessidades do ensino de anatomia. Em consequência, surgiu o mercado negro de
cadáveres, os quais eram exumados por ladrões no cemitério, logo após o sepultamento,
e vendidos às escolas médicas. Os cadáveres deviam ser recentes, pois não havia os
métodos de conservação atuais. Os ladrões de cadáveres passaram a ser chamados de
ressurreccionistas.
As famílias dos mortos para se defenderem dos ressurreccionistas, costumavam
proteger o túmulo com grades ou pagar vigias noturnos. Alguns cemitérios foram
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depois apareceram à venda, livros encadernados com a pele curtida de Burke. Um de tais
livros pode ser visto no museu da Universidade, assim como o esqueleto de Burke.
Dr. Knox foi apontado como receptador dos corpos das vítimas assassinadas
levantou contra ele a suspeita de que teria conhecimento da procedência dos caiu em
desgraça perante a opinião pública. O seu curso de anatomia, que chegou a ter 504
alunos matriculados nos anos de 1827 e 1828, esvaziou-se progressivamente.
Em 1831, sentindo-se constrangido e alvo de desconfiança e de ataques, Knox
deixou o cargo de Conservador do museu e em 1842 mudou-se definitivamente para
Londres, onde viveu os últimos anos de sua vida.
Hare fugiu para Londres, onde terminou seus dias como indigente. Ignora-se o
destino de Margaret Hare e Helen McDouglas.
Os fatos ocorridos em Edinburgh repercutiram intensamente no Parlamento
britânico, que promulgou, em 1832, o Anatomy Act, segundo o qual passou a ser
permitido o uso de cadáveres não reclamados por familiares para o ensino de anatomia.
Com isto extinguiu-se na Grã Bretanha o mercado negro de cadáveres e a prática de
roubo de corpos nos cemitérios.
Este macabro episódio ficou marcado na história da língua inglesa pela criação do
neologismo burkism e do verbo to burk, com o sentido de sufocar, matar alguém para
venda do cadáver, assassinar sem deixar vestígio.
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Anatomia Humana
1. Conceito de Anatomia
✓ Anatomia macroscópica;
✓ Anatomia microscópica;
✓ Anatomia do desenvolvimento.
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3. Nomenclatura Anatômica
Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos
empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de
Nomenclatura Anatômica.
Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do século passado,
graças aos trabalhos de importantes “escolas anatômicas” (sobretudo na Itália, França,
Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam denominações
diferentes nestes centros de estudos e pesquisas.
Em razão desta falta de metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20
000 termos anatômicos chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5
000). A primeira tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica
internacional ocorreu em 1895.
Em sucessivos congressos de Anatomia em 1933, 1936 e 1950 foram feitas
revisões e finalmente em 1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura
Anatômica, conhecida sob a sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatômica). Revisões
subsequentes foram feitas em 1960, 1965 e 1970, visto que a nomenclatura anatômica
tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões
suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos
Internacionais de Anatomia.
A língua oficialmente adotada é o latim (por ser “língua morta”), porém cada país
pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. Ao designar uma estrutura do organismo, a
nomenclatura procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas
traga também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste
princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os
termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano); o
seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações
(ligamento sacroilíaco); a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua função (m.
levantador da escápula); critério misto (m. flexor superficial dos dedos – função e
situação). Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que foram conservados,
porque estão consagrados pelo uso.
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Anatomia Humana
4. Posição Anatômica
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• Plano Sagital Mediano (ou, simplesmente, mediano): plano vertical que passa
longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em dois antímeros direito e
esquerdo.
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• Plano Frontal Médio: plano vertical, que passa através do corpo em ângulo reto
com o plano mediano, dividindo-o em dois paquímeros ventral e dorsal.
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8. Termos de Movimentos
• MOVIMENTOS ANGULARES
✓ Flexão e Extensão
✓ Adução e Abdução
✓ Circundação
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✓ Rotação
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1. Considerações Gerais
No adulto existem 206 ossos, distribuídos ao longo do corpo. Este número varia de
acordo com a idade (do nascimento a senilidade há uma redução do número de ossos),
fatores individuais e critérios de contagem.
2. Coluna Vertebral
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✓ 7 cervicais
✓ 12 torácicos
✓ 5 lombares
✓ 5 sacrais
✓ 4 coccígeos
A análise do osso por microscopia revela duas regiões que divergem entre si pelo
número de espaços livres entre as trabéculas ósseas, denominadas substância óssea
compacta e substância esponjosa. Embora os elementos constituintes sejam os mesmo
nos dois tipos de substâncias ósseas, eles dispõem-se diferentemente conforme o tipo
considerado, e, seu aspecto macroscópico também se difere.
Na substância óssea compacta as lamínulas de tecido ósseo encontram-se
fortemente unidas umas às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto.
Por esta razão, esse tipo é mais denso e rígido.
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5. Características Ósseas
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1. Definição
Os ossos unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto. Esta união não tem a
finalidade exclusiva de colocar os ossos em contato, mas também de permitir mobilidade
e elasticidade ao esqueleto. Esta união não se faz da mesma maneira entre todos os
ossos, assim, uma maior ou uma menos possibilidade de movimento varia de acordo com
o tipo de união.
➢ Sutura Plana
➢ Sutura Escamosa
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➢ Sutura Serreada
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Além disso, encontramos nesse tipo de articulação uma cápsula articular, que
envolve a articulação, e uma cavidade articular onde se encontra o liquido sinovial.
Dessa forma, a cápsula articular, a cavidade articular e o líquido sinovial são
características das articulações sinoviais.
Em várias junturas sinoviais, interpostas às superfícies articulares, encontram-se
formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida:
serviriam à melhor adaptação das superfícies que se articulam ou seriam destinadas a
receber violentas pressões, agindo como amortecedores.
Meniscos, com sua forma de meia lua são encontrados na articulação do joelho e
disco intra-articular nas articulações esterno clavicular e têmporo mandibular.
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1. Conceito
O ser vivo é disposto de uma variedade de músculos que estão fixados em regiões
posterior, anterior, lateral e medial no corpo humano.
✓ Contração muscular;
✓ Locomoção;
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✓ Sustentação;
✓ Proteção;
✓ Regulação de temperatura;
✓ Respiração;
✓ Elasticidade;
✓ Flexibilidade.
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1. Considerações Gerais
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✓ Controlar
✓ Comandar
✓ Executar
✓ Produzir
✓ Conduzir
✓ Direcionar
✓ Ordenar
✓ Liberar
Todos os tipos de comandos para que o seu vivo possa realizar as tarefas com
todas as suas integridades.
que levam impulsos ao SNC são chamadas de aferentes ou sensitivas, enquanto que as
que trazem impulsos do SNC são as aferentes ou motoras. Os nervos são divididos em
dois grupos: nervos cranianos e nervos espinhais.
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5.1. Meninges
A proteção ao SNC dada pelo crânio e pela coluna é acentuada reforçada pela
presença de lâminas de tecido conjuntivo, as meninges, que são de fora para dentro:
dura-máter, aracnoide e pia-máter.
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5.2. Cérebro
O cérebro responde pelas funções nervosas mais elevadas, contendo centros para
interpretação de estímulos bem como centros que iniciam movimentos musculares. Ele
armazena informações e é responsável também por processos psíquicos altamente
elaborados, determinando a inteligência e a personalidade.
Ele é constituído pelos hemisférios cerebrais e pelo diencéfalo. Os hemisférios
cerebrais são duas massas unidas por uma ponte de fibras nervosas, o corpo caloso e
separado por uma lâmina de dura-máter, a foice do cérebro. Cada hemisfério é dividido
em cinco lobos, quatro dos quais vistos na superfície do cérebro e correspondendo cada
um aos ossos do crânio com que guardam relações, os lobos frontal, parietal, temporal e
occipital. O quinto lobo, a insula, fica coberto por partes dos lobos temporal, frontal e
parietal.
Os hemisférios são formados por uma camada externa de substância cinzenta, o
córtex cerebral - convoluto, formando giros e sulcos - e por uma massa interna de
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6. Tecido Nervoso
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• Tipos de Neurônios
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• Sinapses
• Fibras nervosas
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cardíaco, músculo liso ou glândulas), número de neurônios que inervam o órgão efetor
(somático tem um neurônio e visceral tem dois neurônios) – no SN visceral dois neurônios
ligam o SNC ao órgão efetor, sendo que um desses neurônios tem seu corpo localizado
dentro do SNC e o outro fora do SNC.
O neurônio cujo corpo está localizado dentro do SNC é denominado neurônio pré-
glanglionar e o que está localizado fora do SNC, de neurônio pós-ganglionar.
Esse agregado de corpos neuronais fora do SNC recebe o nome de gânglio. Já no
SNC esse mesmo agregado de corpos celulares recebe o nome de núcleo.
Diferentemente, o somático apresenta somente um neurônio que liga o SNC ao órgão
efetor, ou seja, ao músculo esquelético, terminando em uma estrutura chamada de placa
motora. Para fins didáticos, podemos dizer que o SN somático está envolvido com ações
voluntárias, e o visceral com ações involuntárias.
✓ DIFERENÇAS ANATÔMICAS:
✓ DIFERENÇAS FARMACOLÓGICAS:
✓ DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS:
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Anatomia Humana
esses dois ramos, sendo que em alguns casos eles exercem o mesmo efeito no órgão
efetor.
A maior parte dos órgãos é mista para o SN autônomo, ou seja, recebem fibras
simpáticas e parassimpáticas; entretanto, algumas estruturas apresentam somente um
tipo de inervação, ou simpática ou parassimpática, como por exemplo, as glândulas
sudoríparas, que são glândulas exócrinas. As glândulas endócrinas não possuem
inervação simpática ou parassimpática, uma vez que o controle de sua atividade é
hormonal. Nessas estruturas, a atuação do SN autônomo se restringe aos vasos que as
nutrem.
O SN autônomo está conectado a algumas áreas do telencéfalo e diencéfalo,
envolvidos com o comportamento emocional, a saber: hipotálamo e sistema límbico. Este
fato explica as alterações do funcionamento visceral frente a distúrbios emocionais e de
emergência. Outra característica é o número de neurônios pós-ganglionares que fazem
sinapse com o pré-ganglionar. No simpático, um neurônio pré- ganglionar pode fazer
sinapse com vários neurônios pós-ganglionares, enquanto que o neurônio pré-glanglionar
do parassimpático somente o faz com um único neurônio. Assim, a ativação do SN
autônomo produz uma descarga adrenérgica, levando o organismo a um estado de alerta
por ativar vários sistemas orgânicos.
O SN parassimpático tem ações sempre localizadas a um órgão ou setor do
organismo enquanto as ações do SN simpático tendem a ser difusas atingindo vários
órgãos.
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Anatomia Humana
1. Considerações Gerais
2. Circulação Sanguínea
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Anatomia Humana
O tecido muscular que forma o coração é de tipo especial, tecido muscular estriado
cardíaco, e constitui sua camada média, o miocárdio. Este é revestido internamente por
endotélio, o qual é contínuo com a camada íntima dos vasos que chegam ou saem do
coração. Esta camada interna é o endocárdio.
Externamente ao miocárdio, há uma serosa revestindo-o, denominada epicárdio. A
cavidade do coração é subdividida em quatro câmaras: duas à direita, o átrio e o
ventrículo direitos e duas à esquerda, o átrio e o ventrículo esquerdos. O átrio direito se
comunica com o ventrículo direito através do óstio atrioventricular direito, no qual existe
um dispositivo direcionador do fluxo, a valva tricúspide. O mesmo ocorre à esquerda,
através do óstio atrioventricular esquerdo, cujo dispositivo direcionador de fluxo é a valva
mitral. As cavidades direitas são separadas das esquerdas pelos septos interatrial e
interventricular.
Ao átrio direito, através das veias cavas inferiores e superior chega o sangue
venoso do corpo (com baixa pressão de O2 e alta pressão de CO2). Ele passa ao
ventrículo direito através do óstio atrioventricular direito e deste vai ao tronco pulmonar e
daí, através das artérias pulmonares direita e esquerda, dirige-se aos pulmões, onde
ocorrerá a troca gasosa, com CO2 sendo liberado dos capilares pulmonares para o meio
ambiente e com O2 sendo absorvido do meio ambiente para os capilares
pulmonares. Estes capilares confluem e, progressivamente, se formam as veias
pulmonares que levam sangue rico em O2 para o átrio esquerdo. Deste, o sangue passa
ao ventrículo esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo e daí vai para a artéria
aorta, que inicia sua distribuição pelo corpo.
O trajeto ventrículo esquerdo aorta artérias de calibres progressivamente
menores capilares veias de calibres progressivamente maiores veias cavas
superiores e inferior átrio direito, é chamado de grande circulação ou circulação
sistêmica.
O trajeto ventrículo direito tronco pulmonar artérias pulmonares direita e
esquerda, com redução progressiva de calibre capilares pulmonares veias
pulmonares com aumento progressivo de calibre átrio esquerdo, é chamado de
pequena circulação ou circulação pulmonar.
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3. Vasos Sanguíneos
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3.1. Artérias
3.2. Veias
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Anatomia Humana
versatilidade na forma dos tubos é fruto da constituição de sua parede; esses vasos
apresentam pouca elastina e mais colágeno, o que confere ao tubo essa distensibilidade.
O diâmetro dos vasos é variável, podendo ser encontrados vasos de grande, médio
e pequeno calibre, além de vênulas (estruturas do sistema venoso com menor diâmetro).
Enquanto as artérias se ramificam, formando outros vasos de menor calibre, as veias de
menor calibre vão se unindo com outras veias, formando vasos de calibre maior. Essas
veias que se confluem são chamadas de tributárias ou afluentes.
Assim como as artérias, as veias podem ser superficiais e profundas, porém, pode
existir entre essas duas veias uma comunicação, estabelecida por vasos, de- nominados
veias comunicantes. As veias superficiais são subcutâneas, calibrosas e funcionam como
válvula de escape para o sangue venoso de origem muscular durante a contração. As
veias profundas são classificadas em satélites e solitárias; quando acompanham o trajeto
de uma artéria, são veias satélites, quando não acompanham, são veias solitárias.
Numerosas veias comunicam veias superficiais com veias profundas e são denominadas
veias comunicantes.
No corpo, a quantidade de veias é maior que as artérias. Fato justificado pelo
número de veias superficiais, superior ao de artérias, e pela presença de 2 veias
acompanhando o trajeto dos vasos arteriais, denominadas veias satélites. Ainda, as veias
podem ser classificadas de acordo com as estruturas que drenam, ou seja: veias que
drenam vísceras ou órgãos são denominadas de veias viscerais, enquanto as veias que
drenam as paredes das vísceras são denominadas veias parietais.
Outra característica das veias é a presença de válvulas no seu interior, formadas a
partir de uma projeção da membrana interna do vaso (prega membranosa da camada
interna da veia, em forma de bolso), cuja função é orientar o fluxo e impedir o refluxo de
sangue. Entretanto, veias do cérebro, pescoço e algumas veias do tronco não apresentam
válvulas, já que o fluxo sanguíneo nesses territórios é favorecido pela gravidade. A
falência das válvulas provoca estase sanguínea e dilatação dos vasos, o que é
acompanhado por muita dor. Esse quadro clínico é conhecido por varizes.
O fluxo sanguíneo venoso é contrário ao das artérias, ou seja, em direção ao
coração. Além disso, de modo geral, enquanto as artérias transportam sangue oxigenado
para os tecidos, as veias transportam sangue pobre em oxigênio e rico em produtos do
metabolismo celular para os sítios de excreção (pulmões e rins).
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Anatomia Humana
O sangue circula nas artérias por diferença de pressão, mas isso não acontece
com o sangue nas veias, onde a pressão é quase nula, o que torna o fluxo sanguíneo
lento. Dessa forma, outros mecanismos são necessários para que o sangue circule, a
saber: válvulas, peristaltismo (movimento das vísceras no tubo digestório), contração
muscular, movimentos respiratórios, pulsação das artérias e compressão da planta dos
pés.
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Anatomia Humana
trabalho dos vasos, o sistema linfático mantém o equilíbrio entre a filtração e a reabsorção
dos fluídos tissulares (Miller, 1994).
As moléculas de proteínas transportam oxigênio e nutrientes para as células dos
tecidos, onde então removem seus resíduos metabólicos. Várias moléculas de proteínas
que não conseguem ser transportadas pelo sistema venoso são retornadas ao sistema
sanguíneo através do linfático. Consequentemente, o líquido linfático se torna rico em
proteínas, mas também transporta células adiposas, e outras macromoléculas. A
circulação normal de proteínas requer um funcionamento adequado dos vasos linfáticos,
caso contrário, os espaços intersticiais podem ficar congestionados (Miller, 1994).
• Capilares Linfáticos
A rede linfática tem seu início nos capilares linfáticos, formando verdadeiros plexos
que se entrelaçam com os capilares sanguíneos. Através dos vasos pré-coletores e
coletores, a linfa prossegue até chegar ao canal linfático direito e ao ducto torácico, que
desembocam na junção das veias subclávia e jugular interna. (Camargo, 2000).
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• Vasos pré-coletores
• Coletores linfáticos
• Troncos linfáticos
• Linfonodos
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1. Condições Gerais
2. Nariz
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3. Faringe
4. Laringe
5. Traqueia
6. Brônquios
7. Fisiologia da Respiração
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1. Conceito
2. Boca
3. Dentes
4. Línguas
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Anatomia Humana
Basicamente, uma estrutura muscular revestida por mucosa que atua misturando o
alimento com a saliva e encaminhando-o à faringe. A superfície irregular da língua, além
de facilitar a movimentação dos alimentos também apresenta receptores gustativos.
5. Palato
Forma o teto da cavidade bucal e apresenta duas partes, o palato duro, ósseo e o
palato mole, muscular. Este se move e ajuda a ocluir a comunicação com a cavidade
nasal durante a passagem dos alimentos em direção à faringe.
6. Faringe e Esôfago
7. Estômago
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8. Intestino Delgado
9. Intestino Grosso
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10.2. Pâncreas
10.3. Fígado
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1. Conceito
2. Néfron
• Substâncias reabsorvidas:
• Substâncias excretadas
3. Principais Catabólitos
• Amônia
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✓ Excretada por animais aquáticos, muito solúvel em água e muito tóxica, por isso
deve ser diluída em alto volume de água. Chamados de amoniotélicos.
• Ureia
• Ácido Úrico
✓ O menos tóxico dos três, e também o menos solúvel em água. Excretado por
insetos e vertebrados ovíparos terrestres (maioria dos répteis e aves). Chamados
de uricotélicos.
4. Eliminação da Urina
4.1. Ureter
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A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, cuja
função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter mais
de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra.
4.3. Uretra
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1.1. Pênis
✓ Testículos;
✓ Epidídimo;
✓ Corpos cavernosos;
✓ Prepúcio;
✓ Membrana;
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✓ Abertura da uretra;
✓ Glande;
✓ Corpo esponjoso;
✓ Corpo do pênis;
✓ Saco escrotal (escroto)
• Tamanho e crescimento
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No interior do pênis existe uma região abaixo da uretra, que pode ficar com seus
vasos sanguíneos muito cheios quando o homem está excitado. O corpo cavernoso é
cheio de vasos que ao se encherem de sangue promovem a ereção.
São ductos que conduzem o líquido seminal produzido nas glândulas como a
próstata, as vesículas seminais e a glândula de Cowper.
1.6. Bexiga
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• Ovários
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branquiçada. Na mulher adulta, assume um tom acinzentado com uma série de cicatrizes
que correspondem às ovulações ocorridas. Após a menopausa, os ovários apresentam
superfície enrugada, devido às inúmeras ovulações ocorridas ao longo da vida reprodutiva
da mulher. No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as
células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários.
Estas células - os ovócitos primários - encontram-se dentro de estruturas
denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação
hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em
desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo
geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o
ovócito secundário (gameta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu
rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo que
passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno. Com o tempo, o corpo lúteo
regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa
que irá permanecer no ovário. O gameta feminino liberado na superfície de um dos
ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.
São dois ductos que unem o ovário ao útero. A extremidade livre de cada trompa,
alargada e franjada, situa-se junto a cada um dos ovários. O interior dos ovidutos é
revestido por células ciliadas que suga o óvulo, juntamente com o líquido presente na
cavidade abdominal. No interior da trompa, o óvulo se desloca até a cavidade uterina,
impulsionado pelos batimentos ciliares. As tubas uterinas ou trompas de Falópio têm por
função encaminhar o óvulo em direção ao útero. Elas são formadas por dois condutos
com aproximadamente 12 cm de comprimento, localizados na cavidade abdominal.
Podemos distinguir três regiões diferentes em cada uma das trompas: a intramural,
a ístmica e a infundibular. A primeira localiza-seno interior da parede uterina,
atravessando-a e abrindo-se no interior do útero, através de um pequeníssimo orifício. A
porção intermediária ou ístmica representa maior parte da trompa e também a mais
estreita. Na extremidade oposta à porção intramural, encontra-se a porção infundibular
que é mais dilatada. Possui is bordas franjeadas (fímbrias) que ficam em contato com os
ovários e são responsáveis pela captura do óvulo quando ele eclode na superfície dos
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• Útero
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1. Considerações Gerais
✓ Hipófise ou pituitária;
✓ Tireoide;
✓ Paratireoides;
✓ Suprarrenais ou adrenais;
✓ Pâncreas.
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tiroxina) produção).
Tireoide Dificulta a retirada de Concentração de
Calcitoninca cálcio dos ossos pelo Ca++/ Idem.
paratormônio.
Mantém níveis normais de
cálcio no sangue,
Paratireoides Paratormônio retirando-o dos ossos e Concentração de
aumentando sua absorção Ca++/ Idem.
no intestino.
Cortisol Controle do metabolismo ACTH/ Concentração
(Glicocorticoides) de açúcares a partir de de glicose sanguínea.
gorduras e proteínas.
Córtex das adrenais Androgênios (Hormônios Liberação de hormônios ACTH/-.
masculinos). masculinos e femininos na
circulação.
Aumento da pressão
Adrenalina ou epinefrina arterial e do ritmo Sistema nervoso/-.
cardíaco. Aumenta açúcar
Medula das adrenais
no sangue.
Baixa glicose sanguínea e Concentração de
Insulina estimula produção de glicose no
sangue/Idem.
glicogênio no fígado.
Pâncreas
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1. Introdução
O ser humano possui cindo órgãos dos sentidos e está em contato com o meio
ambiente através do tato, olfato, gustação, visão e audição.
Este tipo de sistema é composto por um conjunto de sensores, localizados por todo
o organismo, que detecta todos os tipos de informações gerados no organismo ou fora
dele. Quando a informação é originada no interior do organismo, ela é interoceptiva;
quando originada no meio ambiente, é exteroceptiva. A audição, olfação, tato, visão e
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Anatomia Humana
gustação são modalidades sensoriais que nos permitem explorar o meio em que estamos
constituindo, portanto, informação exteroceptiva.
Uma vez detectada a informação, ela precisa ser conduzida até o SNC, onde é
decodificada. Assim, podemos classificar os elementos que formam os sistemas
sensoriais em: receptores sensoriais, que detectam o estímulo; circuitos sensoriais, por
onde os estímulos são transportados até o SNC na forma de sinais elétricos e os centros
superiores de integração, que identificam o sinal.
2. Tato ou Somestesia
3. Audição
O ouvido externo atua como receptor das ondas sonoras, sendo dividido em
pavilhão auditivo ou orelha e canal auditivo. Ao contrário de alguns animais que possuem
a capacidade de orientar livremente o pavilhão auditivo para captar com maior facilidade a
fonte sonora, a orelha humana é imóvel.
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4. Gustação
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5. Olfato
6. Visão
A visão é um dos sentidos que não nos permite somente detectar a luz e as
imagens, mas também nos permite interpretá-las, ou seja, vê-la. Por este motivo no
sentido da palavra visão, requer a intercessão de zonas especiais do cérebro, que é
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1. Introdução
Dentro desse tópico são abordados pele e seus anexos. A pele é formada por duas
camadas, uma mais superficial e outra adjacente a ela, denominadas epiderme e derme,
respectivamente. É muito distensível, característica assegurada pela presença de fibras
colágenas elásticas presentes na derme.
A derme é altamente vascularizada e apresenta elevações que se projetam para a
epiderme, conhecidas como papilas dérmicas; estas formam cristas que são separadas
por sulcos, visíveis somente na polpa dos dedos, constituindo as impressões digitais. A
derme repousa sobre uma tela subcutânea, ricas em tecido adiposo, cuja quantidade de
gordura varia nas diferentes partes do corpo. No entanto, essa tela de gordura está
ausente nas pálpebras e no prepúcio. O tecido subcutâneo é importante para impedir a
perda de calor e fornecer material nutritivo.
Na pele são encontradas glândulas cujo produto de secreção é liberado na
superfície da pele. Essas glândulas são as sudoríparas e sebáceas.
2. Função da Pele
3. Anexos da Pele
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Anatomia Humana
Anatomia - 2ª Ed. Autor: Richard S. Snell Editora: Medsi Editora Médica e Científica Ltda
Publicação: 1984
AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. Volume 2. São Paulo, Editora Moderna,
1995.
AMABIS & MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume único. São Paulo, Ed.
Moderna.
AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São
Paulo, Ed. Moderna, 1997.
cadernodigital.uol.com.br/guiadosexo/glossario/glossario3.htm
members.tripod.com/~Histology_2/orglinf.htm
www.saludhoy.com/htm/homb/articulo/infarca1.html
www.embarazada.com
www.masculin.com.br
www.uroped.com.br/tiraduv/fimose.htm
www.webciencia.com
www.unifesp.br/dmed/cardio/ch/cardio.htm
www.corpohumano.hpg.ig.com.br
www.saude.discovery.com/verticalz/archivoz.asp
www.santalucia.com.br/hemodinamica/angioplastia.htm
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