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o Revolução Federalista do Rio Grande do Sul (1893‐1895)

 Partido Republicano Rio‐Grandense (Júlio de Castilhos) = Castilhas ou Pica‐paus


 Se baseava em ideias positivas, compactuava com o governo de Floriano e era
amparado pelas novas elites
 Partido Federalista do Rio Grande do Sul (Gaspar Silveira Martins) = Gasparistas ou Maragatos
 Almejavam um governo parlamentar, com autonomia estatual e eram amparados
pelas antigas elites do império (que eram contra a República)
 Os gasparistas pediam a revogação da carta constitucional gaúcha e a instauração de um
regime parlamentar. O Partido Federalista condenava a excessiva concentração de poderes
nas mãos do Executivo, o que era ratificado pela possiblidade de ilimitadas reeleições à
presidência do Rio Grande do Sul
 Sob o comando do chefe do Exército, o coronel positivista Moreira Cesar, as tropas do Rio de
Janeiro marcharam sobre Desterro, onde os maragatos (federalistas de Gaspar Silveira
Marins) haviam estacionados. Após a vitória dos positivistas em 1895, Desterro é rebatizada
Florianópolis (em homenagem a Floriano Peixoto)
 O conflito civil entre Castilhas (ou pica‐paus) e Gasparistas (maragatos) gerou instabilidade
no governo de Floriano, principalmente após a união entre federalistas e os revoltosos da
armada

Positivistas
Liberais constitucionalistas
Partido Republicano Rio
Partido Federalista do RS
Grandense
Gaspar Silveira Martins
Júlios de Castilhos
(gasparistas ou maragatos)
(Castilhas ou Pica‐paus)

o 2ª Revolta da Armada (1893‐1894)


 Marinheiros de SC e RJ contrários ao governo inconstitucional de Floriano Peixoto (pois não
convocou novas eleições) pegaram em armas, mas foram derrotados no RJ e no RS
 A 2ª Revolta da Armada ocorreu no mesmo momento da Revolta Federalista do Rio Grande
do Sul (Revolta da Decola). Os insurretos foram conclamadas a avançar também para o sul
do país, apoiando a rebeldia dos maragatos
 Nessa revolta, a Marinha manteve a mesma postura que teve durante governo de Deodoro,
pressionando Floriano a renunciar, deixando a presidência da República para o Almirante
Custódio de Melo (um dos líderes da 2ª Revolta da Armada)
 A revolta não teve êxito, justamente pelo apoio de grupos expressivos da sociedade (pelas
obras públicas), fruto da política de conciliações de Floriano Peixoto (ex. acordos com parte
da elite cafeicultora e com os Partidos Republicanos – que em troca de apoio financeiro e
militar desejavam que o próximo presidente fosse do PRP). Floriano também contou com
apoio das esquadras estadunidenses, que contornaram o bloqueio ao porto do RJ organizado
por Custódio de Melo. Floriano também adquiriu uma nova frota militar dos EUA

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