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INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS

NSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS


CÂMPUS GOIÂNIA OESTE
ESPECIALIZAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

LAIO VINICIUS SANTANA GUIMARÃES

MEMORIAL SOBRE O PROCESSO DO PROFESSOR COMO MEDIADOR DE


LEITURA

Goiânia/GO
2023
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Da educação infantil a minha trajetória profissional como docente, o mundo


da leitura sempre me chamou atenção. Quando criança já alfabetizada, sempre li
histórias em quadrinhos (HQ). Esse momento se realizada devido a minha presença
no trabalho da minha mãe, enquanto ela laborava, eu apreciava as HQs disponíveis
em uma cesta trançada de palha em uma mesa de centro.

Com o passar dos anos, fui me interessando por literaturas clássicas


escritas por Machado de Assis, José de Alencar, Aluísio Azevedo. Obras como
Memórias Póstumas de Brás Cubas, Senhora e O Cortiço deixaram de ser obrigação
da disciplina de Língua Portuguesa do Ensino Médio e passaram a ser uma viagem
fascinante.

Já adulto, passei a ser leitor assíduo de jornais impressos. Sempre gostei de


ler as colunas de opiniões, análise de charge e o detalhamento das manchetes.
Chamava a minha atenção as edições de jornais impressos distribuídos
gratuitamente nas bancas de revistas, como exemplo: O Hoje.

Durante meus cursos de licenciaturas e nas especializações demonstrei


interesse por leitura de artigos científicos, inclusive aqueles indicados nas disciplinas
com mais afetividade.

Atualmente, na condição de educador, além das leituras acima mencionadas,


sempre tenho um livro físico me acompanhando. Sou da tese de quem lê bem,
escreve bem. Tenho o hábito de finalizar a leitura de um exemplar e iniciar outro em
seguida, concomitante com as leituras escolares e dos cursos que faço.

Há um desafio grande para nós, docentes da atualidade. Com o excesso de


informatização, as crianças estão deixando a cada dia a leitura formal e
mergulhando no mundo dos jogos de cunho interativo. Como professores,
precisamos demonstrar quão mágico é o mundo da literatura. Isso passa
primeiramente em sermos professores leitores e buscar trazer à sala de aula textos
que os alunos tenham reciprocidade ao ler.

Assim como pontua Curia em seu artigo “A Literatura Infanto-juvenil na


Contemporaneidade: um outro olhar para o literário em sala de aula”, a criança e o
adolescente pode e deve trazer para a sala de aula um texto que goste e que esteja
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lendo e, a partir dessa escuta, o professor aproximar o prazer da leitura aos seus
alunos em sala de aula.

Referências

CURIA, D. F. dos S. A Literatura Infanto-juvenil na Contemporaneidade: um outro


olhar para o literário em sala de aula. Revista Thema, Pelotas, v. 9, n. 2, 2012.

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