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A descrição do acesso as preocupações ao serviço de saúde das pessoas com

desordem neurodesenvolvimentais não se torna simples, pois o conjunto de necessidades não


se resumi somente em profissionais da area da saúde, mas diligência de multiprofissionais. As
necessidade de uma pessoa envolve fatores pessoais de sua vida em um contexto
sociocultural e não esta resumida somente na sua condição de saúde (22). As necessidades
podem estar relacionadas com atividades da vida diária, acesso e manejo de equipamentos,
atividades sociais, educação e trabalho ou adaptações em casa ou no trabalho. A deficiência é
frequentemente associada com incapacidade, (6) e vinculada únicamente aos serviços de
reabilitação, mas ela também possuim demanda nas demais áreas como a população geral,
inclusive o acesso à promoção da saúde e prevenção de doenças (6) (22).

Os individuos com deficiênca possuem desvantagens em quanto a participação social,


assim como acesso a educação de qualidade e atividades comparado com aqueles com
desenvolvimento típico (17). Evidências demostram que o nível de saúde também é inferior a
população geral (6). Adolescentes com doenças crônicas ainda precisam lidar com a transição
da assitencia dos serviços pediatricos para o adulto que é considerado de caráter complexo.
(23).

No presente estudos podemos constatar, como atendia e também não atendida, a


necessidade de cirurgia ortopédica, causada por deformidades provenientes das doenças
neurodesenvolvimentais. A necessidade médica em especialista cirugica, assim como o uso de
equipamentos, também foi identificada na literatura (12). Estudo sobre a transição da infância
para a vida adulta em pessoas com paralisia cerebral, mostrou que geralmente esses
individuos possuem desordens musculoesqueleticas relevantes e também limitação na
deambulação (24). Assim, como as demais pessoas com desordem neurodesenvolvimentais,
há a necessidade de se adquirir equipamentos para sua locomoção como ortese e cadeira de
rodas, e de outras adptações o que propicia acessibilidade a escola e lazer proporcionando
independência e qualidade de vida (25).

Outro dado relevante do estudo, e assunto presente na literatura, é a necessidade dos


adolecentes em socializar-se com colegas da mesma idade. Dois sujeitos aos quais relataram
essa necessidade possuem paralisia cerebral (GMFCS I FMS 1,1,1; GMFCS II FMS 5,5,5) e
frequentam escola regular. Estudos afirmam que essa população apresenta grande restrição
social (6) (12) (22) (26), Stewart at all em pesquisa de adolescentes com paralisia cerebral
mostrou que indivíduos desta população sem limitação da marcha participam mais de
atividades com os amigos comparado com aqueles com maior limitação de mobilidade e
deambulção. Na adolescência, a participação social é importante para o desenvolvimento do
individuo, amplia a rede social, e prepara-o para a vida adulta em atividades como trabalho,
relacionamentos e lazer. A diminuição da participação está relacionada com o déficts de
mobilidade e habilidades, causando importante impacto sobre a independência funcional (26).

A área de produtividade é a mais citada como prioridades na avaliação com a COPM E


AMC, e atividade mais citada é a participação das aulas de educação física na escola. Um
estudo mostrou que a limitação física de crianças com deficiencia não está relacionadas
somente com a capacidade fisica mas com a sua a participação. Demais estudos fala sobre a
demanda física é uma grande barreira para a criança de qualquer idade com algum tipo de
deficiência (17). A participação nas aulas de educação física na escola é um exemplo de
atividade que promove o conhecimento sobre a importância da atividade e o preparo fisico,
além da capacidade motora e participação social A atividade física raramente tem foco nas
pessoas com deficiencia fisica (6). Não há estudos sobre a participação de adolescentes com
desordens neurodesenvolvimentais.

O atendimento psicológico foi a necessidade mais citada pelos adolescentes e os


cuidadores, e o motivo esta relacionado com bulling, dificuldade no aprendizagem e fatores
emocionais. O jovem no período da adolescência procura ser aceito pela sociedade, e o
indivíduo com deficiência nesta face torna essa questão ainda mais singular. Diante da
deficiência o adolescente se depara com sentimentos negativos como a rejeição, negação e
vergonha. Isso torna-se uma barreira para a sua participação social e contribui para a
desiguadade com as demais pessoas (28). A depressão também é uma condição de saúde
presente na pessoa com deficiência com paralisia cerebral e espinha bifida (6). Também
podemos observar outro estudo mostrando resultados clínicos em que uma em cada duas
crianças com diagnóstico de paralisia cerebral possuem dificuldade de aprendizagem (29),
Todos oa fatores mostrado na pesquisa mostra a importância do atendimento psicológico desda
infância, e principalmente na face de transição para a vida adulta.

No ambiente escolar, a violência contra alunos com deficiência é comum não só por
parte de outros alunos, mas professores e funcionários também. O bulling faz com as crianças
prefiram as escolas especial do que as escolas regulares, onde os abusos, ameaças e
preconceito mais acontece (6).

Diferentemente do que mostra a literatura, no estudo atual estudo em que 93,4% dos
adolescentes com desordem neurodesenvolvimentais frequentaram a escola, o Relatório
Mundial da Deficiência nos diz que a criança com deficiência possuem menores possibilidades
de frequentar a escola. Em consequência possuem menores oportunidades de emprego e
produtividade na vida adulta, não conseguem um trabalho e quando são empregadas ganham
menor renumeração, e isso propende a piorar com a gravidade da deficiência, dificultando o
indivíduo a ter acesso a diversos serviços incluindo de saúde (6).

Dados de 2001 de outros países no leste Europeu mostram que muitas muitas
crianças com deficiência não frenquentavam a escola. As de 7 a 15 anos 81% na Bulgária,
58% na Republica da Moldavia, 59% na Rômenia, contra 96%, 97% e 93%, respectivamente
crianças sem deficiência. Em 16 a 18 anos....desenvolver uma educação mais inclusiva
segundo a UNESCO possui razões educacionais, sociais e econômica para uma sociedade
justa e com igualdade. Sobre a empregalidade, nos Estados Unido em 2005, foi realizado um
levantamento em que 57% dos jovens com deficiência de 17 a 21 anos de idade estavam
empregados, enquanto 66% da população geral da mesma idade. (6)

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