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Nova História

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Nova história (em francês Nouvelle


Histoire) é corrente historiográfica
surgida nos anos 1970 e correspondente
à terceira geração da chamada Escola
dos Annales.[1] Seu nome derivou da
publicação da obra "Fazer a História", em
três volumes,[2] organizada pelos
historiadores Jacques Le Goff e Pierre
Nora, seus principais expoentes na
França.
Na Grã-Bretanha,várias revistas inserem-
se nessa corrente, dentre as quais a Past
and Present.

Metodologias

A nova história é a história das


soberanias: trata-se de estabelecer uma
história que banaliza as formas de
representação coletivas e as estruturas
mentais das sociedades, cabendo ao
historiador a análise e interpretação
crítica dos dados. São analisados
globalmente os fenômenos de longa
duração, os grandes conjuntos coerentes
na sua organização social e econômica e
articulados por um sistema de
representações homogêneo. A nova
história também recorre à antropologia
histórica. Por sua definição abrangente
do objeto da História, essa corrente
também foi designada "História total",
em contraste com as abordagens que
privilegiam a política ou a "teoria do
grande homem" de Thomas Carlyle e
outros.

A nova história rejeita a composição da


História unicamente como narrativa e a
valorização dos documentos oficiais
como única fonte básica de pesquisa.
Em contrapartida, considera as
motivações e intenções individuais como
elementos explicativos para os eventos
históricos, mantendo a velha crença na
objetividade.[1]

Hervé Coutau-Bégarie, em sua obra Le


phénomène nouvelle histoire, considera
que a nova história falha, no entanto, por
não considerar a história política, militar
e diplomática. No entanto, autores
argumentam que a Nova História não
desconsidera a história política, militar e
diplomática, mas sim enfoca um leque
mais diverso de fontes.

Ver também

Nova História Crítica

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