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Administração de Materiais

 DADOS SOBRE O ESTUDO:


o Fiz um compilado bem organizado em abril de 2016: parte dele vai sendo integrado aqui
o Depois compilei vários itens do livro do Viana, mas não sei dizer bem quais são
o Capítulo 12 do VIANA (Almoxarifado) foi compilado em detalhes aqui
o Quando coloco V entre parênteses, significa que a fonte é VIANA (V)
o Em Abr-2019 fiz um caderno com todas as questões que tinham no enunciado “Classificação ABC”
(foram 65, de diferentes bancas). Fiz todas elas porque eu estava, às vezes, me confundindo nesse
conceito
o Fiz um caderno TEC com todas as questões de ADM de Materiais de nível superior desde 2015 (393).
Acertei 80%.
o Depois parti para as erradas

Análise Caderno TEC Adm de Materiais 2015-2018 – Todas as


bancas – Nível Sup – 393Q – Acertei 80% (jun-2019)

 POR BANCA:
o CESPE: 86% (71Q)
o FGV: 80% (66Q)
o FCC: 80% (30Q)
o CESGRANRIO: 72% (32Q)
o VUNESP: 72% (39Q)

Número
Erro %
questõe
s acertos
s
AOCP 4 0 100%
CCC IFCE 2 0 100%
Com. Org. (IFSP) 3 0 100%
COPESE UFPI 4 0 100%
CPCON UEPB 1 0 100%
CS UFG 1 0 100%
FACAPE 1 0 100%
FADESP 1 0 100%
FAFIPA 3 0 100%
FAURGS 2 0 100%
FUNCAB 3 0 100%
FUNDATEC 1 0 100%
IBADE 6 0 100%
PR4 (UFRJ) 3 0 100%
RHS Consult 1 0 100%
PRÓ-MUNICÍPIO 14 1 93%
IESES 10 1 90%
CONSULPLAN 8 1 88%
CESPE 71 10 86%
Instituto AOCP 7 1 86%
NC-UFPR 6 1 83%
FGV 66 13 80%
FCC 30 6 80%
UFMT 10 2 80%
IDECAN 9 2 78%
CEV UECE 4 1 75%
IBFC 4 1 75%
CESGRANRIO 32 9 72%
VUNESP 39 11 72%
COSEAC UFF 7 2 71%
FUNRIO 7 2 71%
FUMARC 3 1 67%
FUNDEP 6 2 67%
INAZ do Pará 3 1 67%
FEPESE 8 3 63%
IADES 7 3 57%
ESAF 2 1 50%
SMA-RJ (antiga FJG) 3 2 33%
PUC PR 1 1 0%
TOTAL 393 78 80%

 POR MATÉRIA:
o Classificação de Materiais: 24Q – 79%
o Administração de Materiais no Setor Público: 16Q – 75%
o Gestão de Compras: 19Q – 74%
o Logística: 49Q – 69%

Número
Erros % acertos
Questões
Administração Patrimonial 8 0 100%
Gestão de Almoxarifado 19 2 89%
Noções de Administração de Materiais 7 1 86%
Sem Classificação (ARM) 109 18 83%
Outros Assuntos de Administração de Materiais 6 1 83%
Gestão de Estoques 135 26 81%
Classificação de Materiais 24 5 79%
Administração de Materiais no Setor Público 16 4 75%
Gestão de Compras 19 5 74%
Logística 49 15 69%
*Administração Geral e Pública. .Gestão por Processos
1 1 0%
(BPM CBOK, Ciclo PDCA, 6 Sigma etc.)
TOTAL 393 78 80%

Sequência
 DESEMPENHO EM QUESTÕES - ARM - Todas as bancas - Sup - 2015 a 2018:
o #371738 IESES - Analista de Processos Organizacionais (BAHIAGÁS)/Administração/2016:
 Errei porque ainda me confundo na classificação ABC com os termos:
 “Quantidade de Itens” indicando ITEM DE ESTOQUE, que por sua vez terá uma
quantidade. Ex: há 10 itens no almoxarifado. Item 1 possui 1000 unidades, item 2
possui 300 unidades... Daí a classificação ABC fala em porcentagem de ITENS do
ESTOQUE, não em unidades de cada item. Às vezes isso confunde.

 PARA FENILI:
o CESPE: questão com 2 períodos; o primeiro período é verdadeiro (geralmente)

 CADERNO TEC: Enunciado: "classificacao abc": reuniu 55 questões (Abr-2019):


o 48 acertos de 55 (87%)
o Com eliminação de lacunas, estimo que poderia ter chegado em 94% (sobraram, na minha opinião, 3
questões que não dava pra acertar)

o Análise dos Erros:


 #137316 CESPE - Analista Administrativo (IBAMA)/2013:
 LACUNA (Era uma)
 Era uma lacuna. Não sabia direito que o gráfico que representa a Classificação ABC
normalmente se constrói com valores/frequências acumuladas. Depois quando refiz
a questão (após terminar o caderno) este conteúdo já estava bem fundamentado
 #227602 CESGRANRIO - Profissional Júnior (BR)/Administração/2010:
 LACUNA (era uma)
 Cesgranrio considera que os itens da Classe A devem ser mantidos com o mínimo de
estoque possível e devem ser ressupridos preferencialmente pelo Just In Time. Isso
faz sentido, devido ao custo de armazenagem ser maior (maior importância) além
do custo imobilizado também ser maior, nesses casos. Agora sedimentei bem este
conteúdo.
 #356140 FGV - Analista (IBGE)/Recursos Materiais e Logística/2016:
 POLÊMICO (acredito que o gabarito seja indefensável)
 “você deverá decidir o tipo de controle de estoques a ser empregado diante de um
conjunto de itens que são entregues por um único fornecedor. Espera-se que você
defina uma forma de controle que minimize os custos logísticos. O método mais
adequado seria: d) revisões periódicas (intervalos fixos)
 Não encontrei referência nem em DIAS nem no VIANA sobre o método de revisões
periódicas ser o que reduz custos logísticos com fornecedor único...
 Sempre recorrem a Just In Time para redução de custos, então acho que o gabarito
está errado
 #349161 CESGRANRIO - Técnico (BR)/Suprimento e Logística Júnior/2012:
 LACUNA (mais ou menos, na verdade aprendi a lidar com essas questões)
 Tem comentário mais detalhado abaixo em Classificação ABC
 Basicamente agora eu entendo que nas questões em que tenho que “desenhar” a
Classificação ABC, o mais importante é a demanda alta para os itens A. A distribuição
do número de itens em cada classe é secundária, podendo resultar em Classes com
os mesmos números de itens (aliás, isso é recorrente nas questões)
 #563711 IESES - Analista Judiciário (TJ MA)/Administrador/2009:
 ??
 Nem sei por onde começar... Achei a questão toda estranha. Erros em 88%, sem
comentários de professor ou de alunos, ou de teoria do TEC...
 #423518 FCC - Técnico Legislativo (CAM DEP)/Assistente Administrativo/2007:
 LACUNA
 Fiz comentário longo sobre esta logo abaixo, em Classificação ABC
 Eu ainda não sabia que a quantidade de itens em cada Classe pouco importa para
Classificar os itens em ABC
 Importante mesmo é a demanda alta na Classe A
 #448287 FAURGS - Auditor Público Externo (TCE-RS)/Engenharia Civil/2007:
 ??
 Considerou errado afirmar, sobre a Classificação ABC, que “O limite entre as classes
A e B é determinado pelo percentual acumulado de 70% em relação ao custo total e,
entre as classes B e C, pelo percentual de 95%.”
 Fiquei boiando nessa...

FONTES DA DISCIPLINA (IGEPP, Fenilli, 2016)


 FONTES (segundo Fenilli):
o VIANA:
 Classificação de Materiais
 Armazenagem e Recebimento
 Distribuição de Materiais
o POZO:
 Gestão Patrimonial (pouco trabalhada pelos outros)
o DIAS:
 Gestão de Estoques (muito bom!, segundo Fenili)
 Classificação nem tanto

Definições: Logística, Adm Materiais e Distribuição Física

Adm de Distribuição
LOGÍSTICA
Materiais Física

 LOGÍSTICA: DEFINIÇÃO DIAS: (2015, pg.2)


o Compõe-se de 2 principais subsistemas de atividades:
1. Administração de Materiais
2. Distribuição Física (ou Transporte Físico)

 Cada qual envolvendo o controle da movimentação e a coordenação demanda-suprimento:


 [Não ficou claro a que ele estava se referindo com esta última frase. As possibilidades
são:
o [Estava se referindo à Adm de Materiais (demanda-suprimento, e à
Distribuição Física (controle da movimentação); ou [acho que esta]
o [Estava se referindo à Distribuição Física e ao Transporte Físico

o “Esse conjunto de atividades engloba o:


 Transporte de carga
 Armazenagem
 Movimentação física de materiais
 Embalagem
 Controle de estoque
 Seleção de locais para o armazém
 Processamento de pedidos
 Atendimento ao cliente

o “Podem ser incluídas como atividades logísticas as seguintes:


 Compras
 Programação de entregas para a fábrica
 Transportes
 Controle de estoque de matérias-primas e de componentes
 Armazenagem de matérias-primas e de componentes
 Previsão de necessidades de materiais
 Controle de estoques nos centros de distribuição
 Processamento de pedidos de clientes
 Planejamento e Administração dos centros de distribuição
 Planejamento de atendimento aos clientes

 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS: DEFINIÇÃO DIAS: (2015, pg. 2)


o COMPREENDE:
 “o agrupamento dos materiais de várias origens” e a
 “coordenação dessa atividade com a demanda de produtos ou serviços da empresa
o Soma esforços de vários setores, que, naturalmente, apresentam visões diferentes
o “Uma empresa englobaria todas as atividades relativas aos materiais, exceto as diretamente
vinculadas...
 Ao projeto, ou
 À manutenção dos dispositivos/equipamentos/ferramentas

o “A Adm de Materiais poderia incluir a maioria ou a totalidade das atividades realizadas dos seguintes
departamentos”:
 Compras
 Recebimento

 Planejamento e controle da produção


 [“Programação da Produção”, foi incluído como órgão envolvido com Adm de
Materiais na questão #340438, IBFC - Técnico Superior Especializado
(MGS)/Administração/2015)

 Expedição
 Transportes
 Estoques

 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA: (definição DIAS, 2015, pg. 2)


o Movimentação de produtos acabados ou semiacabados
o De:
 Uma unidade fabril para outra ou
 Da empresa para seu cliente
o [O que] exige a coordenação entre a demanda e o suprimento
o Essa coordenação constitui a distribuição física...
o [mas daí ele segue...

o “Pode ser definido[acho que quis dizer definidA] como o transporte eficiente de produtos acabados do
final da linha de produção até o consumidor, incluindo em alguns casos também o transporte de
matéria-prima da fonte de suprimento ao início da linha de produção”

 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS: DEFINIÇÃO VIANA, 2012, CAP. 1, PG. 41:


o De “todas as atividades ligadas à aquisição de materiais para a formação de estoques ”:
 Planejamento
 Coordenação
 Direção
 Controle

o Desde: “o momento de sua concepção”

o Até: “seu consumo final”

 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS:
o É a Gestão: [?]
 Estoques
 Compras
 Centros de distribuição
o É atividade-meio (Viana)

o Promove a Interface entre as demais áreas da empresa (CESPE):

Área de Marketing
Área Financeira

Adm Área de Vendas


Cúpula
Materiais Informática
Área de Produção
Área de Recursos Humanos

Natureza do Material Classificação... Estocável?


Recurso Material (sentido
estrito) Não permanente ...Contábil Geralmente SIM

Recurso Patrimonial
Permanente ...Não contábil Geralmente NÃO
Recurso Material (sentido Permanente e não
amplo) permanentes

Objetivos da Adm de Materiais


 OBJETIVOS PRINCIPAIS A.R.M:
o MAXIMIZAR a utilização dos Recursos (ou Recursos Materiais)
o Evitar desperdício
o (Relacionado à economicidade)
o Para Viana, Objetivo Fundamental:
 Equilíbrio Estoque/Consumo
 Estratégia de abastecimento:
 Sempre acionada pelo usuário consumidor (detona o processo)

 OBJETIVOS SECUNDÁRIOS A.R.M.:


o MINIMIZAÇÃO de Estoques (muito estoque = desperdício)
o ESTAREM CORRETOS:
 Quantidade e qualidade corretas, no momento certo, armazenado corretamente, preços
econômicos

 PROBLEMAS DE ABASTECIMENTO: (Viana)


o Geralmente relacionados à AÇÃO e não à RESPOSTA

 SUPRIMENTO:
o Abastecimento e fornecimento de materiais à PRODUÇÃO (CHIAVENATO, Adm. Materiais)
o Neste sentido, o órgão de suprimento está subordinado à Área de Produção, e não à Área Logística...
(FUNCAB – Técnico Administrativo (ANS)/2016)
o [No entanto, Cadeia de Suprimentos está relacionado à Logística...]

Vocabulário de ARM: Cut-off e RFID


 CUT-OFF: (#358460 FCC - Analista Judiciário (TRF 3ª Região)/Administrativa/2016)
o Interrupção temporária do fluxo de entrada e saída de materiais
o Enquanto é realizada a contagem

 RFID: (#619323 CESGRANRIO - Administrador (PETROBRAS)/Júnior/2018)


o Ondas de rádio emitidas por leitores, através de antenas, atingem etiquetas inteligentes, as Tags, que,
por sua vez, respondem informando um número único

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (Viana e Dias)

 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS:
o [Autores:
 VIANA
 DIAS não fala sobre
o DEFINIÇÃO: Aglutinação por características semelhantes (Viana, segundo curso do Fenili)
o UTILIDADE:
 Priorizar os materiais
 Obter mais informações gerenciais

o RESULTADO FINAL: CATÁLOGO DE MATERIAIS


 Não necessariamente possuirá todos os materiais que a org possui (Fenili, IGEPP)
 Catálogo de Materiais é a união da CODIFICAÇÃO + ESPECIFICAÇÃO

o ATRIBUTOS: (PAF)
 PRATICIDADE: deve ser direta e simples
 ABRANGÊNCIA: características do material
 FLEXIBILIDADE:
 Deve permitir interfaces entre os tipos de classificação... (Viana)
 ...de modo que se obtenha ampla visão do gerenciamento de estoques (Viana)
 Possibilidade de alterar/adaptar o sistema

 CATÁLOGO DE MATERIAIS DA ADM PÚB FEDERAL:


o CAT-MAT

 CATÁLOGO DE MATERIAIS x REGISTRO PATRIMONIAL:


o CATÁLOGO: organização não tem a propriedade de todos os materiais aqui listados
o REGISTRO: elenca os materiais que a org possui

 [ATENÇÃO!! Portaria CD 96/2010 – Manual de Gestão de Materiais


NA Câmara dos Deputados:

CATÁLOGO DE MATERIAIS E SERVIÇOS x CATÁLOGO DE ESPECIFICAÇÕES:


o CATÁLOGO DE MATERIAIS E SERVIÇOS:
 Lista os materiais e serviços já adquiridos/contratados pela CD

o CATÁLOGO DE ESPECIFICAÇÕES:
 Apenas elenca as especificações de materiais/serviços a serem contratados

 ETAPAS/OBJETIVOS/COMPONENTES DA CLASSIFICAÇÃO:

o CA-SI-ES-NO-PA-CO

o Catalogação
o Simplificação
o Especificação
o Normalização
o Padronização
o Codificação

 ETAPAS QUE ESTARÃO PRESENTES EM TODOS OS MATERIAIS NO PROCESSO DE CATALOGAÇÃO:


o CATALOGAÇÃO
o ESPECIFICAÇÃO
o CODIFICAÇÃO

 SIMPLIFICAÇÃO:
o Eliminar duplicações
o Unir semelhantes
o Eliminar itens com fim idêntico
o Antecede a PADRONIZAÇÃO (Viana)
o Favorece a NORMALIZAÇÃO (Viana + Dias, pg. 211)

 NORMALIZAÇÃO:
o Descrição de normas técnicas (uso/armazenagem)
o Cabível para alguns materiais
o Comum em medicamentes e ferramentas
 PADRONIZAÇÃO:
o Permite inercambialidade de sobressalentes ou demais materiais de consumo (Viana)
o Decisão administrativa
o Que materiais serão excluídos do Catálogo
o Uniformização do emprego

 [DIFERENÇA ENTRE SIMPLIFICAÇÃO e PADRONIZAÇÃO??]


o [Simplificação vem antes, e inclui eliminar duplicações]
o [Padronização vem depois é decisão administrativa]

CODIFICAÇÃO (etapa da Classificação de Materiais)

 DADOS SOBRE O ESTUDO DE CODIFICAÇÃO:


o Revisei todo o capítulo do Viana e integrei abaixo
o Todo o material que eu tinha escrito, tb foi integrado abaixo
o Por fim, Dias trata rapidamente sobre o assunto (pg. 210 a 213 na 6ª ed); também integrado aqui
(maior parte, claro)
o Mas há muitas questões que pedem Código de Barras, incluindo os tipos utilizados

 CODIFICAÇÃO: [os entre aspas vieram do Compilado Escrito do Cap. 4 do Viana; que nem sei quando fiz]
o Definição de instruções técnicas de controle de estoque e compras, indispensáveis ao bom
desempenho das unidades da empresa (CESPE/2013, TELEBRÁS) [ignorar, por enquanto]
o No Registro Patrimonial: código sempre será numérico
o Um código para cada ITEM (do estoque)
o “O código é secreto, pois é necessário ter o Plano de Codificação para entende-lo”
o “Permite que exista a atividade de “Gestão de Estoques” e “Compras”
o “Existem infinitos tipos”

 ATENÇÃO: CODIFICAÇÃO PARA VIANA:


o “Nada mais é do que uma variação da classificação de materiais”
o “Consiste em ordenar os materiais da empresa segundo um plano metódico e
sistemático, dando a cada um deles determinado conjunto de caracteres”
o Um dos objetivos da CODIFICAÇÃO: “permitir as atividades de gestão de estoques e compras”
o

 SISTEMAS:

o ALFABÉTICO: caindo em desuso, difícil memorização

o ALFANUMÉRICO:
 Normalmente dividido em GRUPO – CLASSE – CÓDIGO IDENTIFICADOR
 AC – 3721
 A: Grupo
 C: Classe
 3721: código identificador

o NUMÉRICO: mais utilizado


o VUNESP PERGUNTOU QUAL É O SISTEMA DE CODIFICAÇÃO MAIS UTILIZADO ENTRE OS ABAIXO:
 a) Sistema Código de Barras
 b) Sistema Numérico.
 c) Sistema Alfabético.
 d) Sistema Alfanumérico.
 e) Sistema Digital
 GABARITO: Sistema Numérico

 REQUISITOS DO SISTEMA DE CODIFICAÇÃO: [Fenili dizia que mais fácil de cair são os 2 primeiros]
o Expansividade
o Unicidade (um código para cada item)
o Simplicidade
o Concisão
o Operacionalidade (“prático e robusto no campo”)
o Confiabilidade (assegurar a qualidade esperada)
o Versatilidade
o Padronização

 PLANO DE CODIFICAÇÃO: (divisão em)


o GRUPO:
 2 dígitos (01 a 99)
 Nome igual no Sistema Decimal e do FSCS

o CLASSE:
 2 dígitos (01 a 99)
 No FSCS: chama-se SUBGRUPO

o NÚMERO IDENTIFICADOR:
 Viana: 3 dígitos
 Decimal: 6 dígitos
 FSCS:
 6 dígitos + 1 número verificador após
 Chama-se CLASSE

o DÍGITO DE CONTROLE:
 Não previsto no decimal
 Previsto no FSCS e no material do Viana

SISTEMA NUMÉRICO DECIMAL [GCI]

 CARACTERÍSTICAS:
o 10 dígitos...
o ...mas, para Viana: número de dígitos é indefinido

22 - 22 - 666666
GRUPO CLASSE IDENTIFICAÇÃO
(nível macro)
Material de Informática Impressora HP Deskjet 220V
Material de Construção Parafuso Parafuso 5cm/3mm

SISTEMA NUMÉRICO FSC – FEDERAL SUPPLY


CLASSIFICATION

 CARACTERÍSTICAS:
o Departamento de Defesa dos EUA
o 11 algarismos

22 - 22 – 666666 1
NÚM. DE
GRUPO SUBGRUPO CLASSE IDENTIFICAÇÃO
Função de verificação

SISTEMA NUMÉRICO CSSF – CHAMBRE SYNDICALE DE LA


SIDÉRURGIE FRANÇAISE

 CÓDIGO PARA MATERIAIS ESPECÍFICOS (uso restrito de uma determinada máquina):


o 4 grupamentos

1 - 22 - 22- 333
 CÓDIGO PARA MATERIAIS NORMALIZADOS (comuns a todas as máquinas e equipamentos):
o 3 grupamentos

22 - 333 - 333
CÓDIGO DE BARRAS

 CÓDIGO DE BARRAS apenas da gestão logística e de rastreabilidade:


[passei conteúdo do Compilado texto para cá, mas não está bem explicado]
o Não pode utilizar para identificar itens que passarão pelo ponto de vendas
o Insere mais infos: número serial, do lote, do pedido, data de validade, quantidade
o É o GSI-128 (FGV/IBGE/Logística/2017)

 GS1-128: (anteriormente
denominado UCC/EAN-128)
o Código de barras linear [?]
o Código alfanumérico
o Identifica:
 Número de lote
 Data de fabricação
 Data de validade

 EAN-13 (European Article Number):


o é um código de barras no padrão EAN definido pela GS1,
o Adaptado em mais de cem organizações membros GS1, para a
identificação dos código de barras UPC

o CODIFICA TREZE NÚMEROS (CÓDIGO NUMÉRICO):


 12 dígitos são dos dados referentes ao produto
 1 é o dígito verificador

o CÓDIGO DIVIDIDO EM 4 PARTES:


 País de origem do Código: (3 primeiros dígitos)
 (Filial da GS1 onde o código foi originado)

 Empresa fabricante + Produto por ela produzido (9 dígitos):


 Número de dígitos para Empresa e Produto varia conforme necessidades da empresa

 Dígito verificador (último dígito)

 QR CODE: (Quick Response)


o Convertido em:
 Texto (interativo)
 Endereço URL
 Número de telefone
 Localização georreferenciada
 E-mail
 Um contato
 Um SMS
o Pode conter:
 Somente numérico (3⅓ bits/char): 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
 Alfanumérico (5½ bits/char): 0–9, A–Z (maiúsculas apenas), espaço, $, %, *, +, -, ., /, :
 Binário (8 bits/char): padrão ISO 8859-1
 Kanji/kana (13 bits/char): padrão Shift JIS X 0208

o Pode ser lido mesmo se houver dano no QR Code, com níveis de


recuperação:
 no Nível L (Low) 7% dos dados é redundante, usada para
correção de erros;
 no Nível M (Medim) 15%;
 no Nível Q (Quartile) 25%;
 no Nível H (High) 30%

o Leitura pode ser feita à distância, sem preocupação com foco e


ângulo

 DUN-14: ("Distribution Unit Number")


o 14 dígitos
o Utilizados em:
 Container
 Caixas de transporte
 Paletes
o Usado para múltiplas unidades de produto de uma só vez
o Ex:
 Um achocolatado é vendido em um mercado para consumidores por unidade, e carrega um
código de barras EAN-13,
 Porém esse achocolatado é vendido para o mercado em caixas contendo 100 unidades
 Essas caixas contendo 100 unidades de achocolatados irão carregar o código de barras DUN-
14.

o Também conhecido de:


 SCC-14, GTIN-14, ITF-14, DUN-14

o Cada vez mais popular no Brasil

Classificação de Materiais - Chiavenato

Materiais
Materiais em Materiais Produtos
Matérias-primas acabados ou
processamento semi-acabados acabados
componentes

 MODIFICAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS:


o À medida que fluem pelo processo produtivo

 A CLASSIFICAÇÃO MAIS COMUM É A SEGUINTE:


o Matérias-primas
o Materiais em processamento (ou em vias)
o Materiais semi-acabados
o Materiais acabados ou componentes
o Produtos acabados

 1 MATÉRIAS-PRIMAS:
o a produção é totalmente dependente das entradas da MP para ter a sua sequência garantida
o Em geral compradas de fornecedores externos
o [Em geral, acredito eu, ficam no Almoxarifado]
o Se empresa fabrica suas próprias MPs: verticalização

 2 MATERIAIS EM PROCESSAMENTO / MATERIAIS EM VIAS:


o Estão sendo processados ou estão em vias de serem processados
o Não estão nem no Almoxarifado (não são mais matérias-primas), nem estão no Depósito (pois não são
produtos acabados)

 3 MATERIAIS SEMI-ACABADOS:
o Processamento está em algum estágio intermediário de acabamento
o Diferem dos “Em Processamento” pelo estágio mais avançado, “pois se encontram quase acabados
faltando apenas algumas etapas do processo produtivo para se transformarem em materiais acabados
ou em produtos acabados.”

 4 MATERIAIS ACABADOS:
o Tb denominados COMPONENTES
o Constituem peças isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto
o São partes prontas ou pré-montadas que, quando juntadas ou integradas, constituirão o PA

 5 PRODUTOS ACABADOS

[exemplo abaixo tirado do livro Chiavenato, pg. 23 do PDF, pg. 37 do livro]


GESTÃO DE ESTOQUES
 SKU:
o Stock Keeping Unit (SKU)
o Unidade de Manutenção de Estoque
o [Geralmente usado para um unidade de manutenção genérica]
o Normalmente associado a um código identificador [?]

 ESTOQUE MORTO (DEAD STOCK):


o Estoque disponível...
o ...mas não existe mais vendas nem oportunidades de receita.
o O que deve ser feito  descarte para liberação e saneamento
o Ex:
 Peças que se tornaram obsoletas por modificações de projeto

 ESTOQUE INTERMEDIÁRIO (INTERMEDIATE STOCK):


o Compensar as disparidades na(s):
 Velocidade de operações sucessivas no processo de produção
 Diferenças na sequência que os produtos são manuseados em cada operação
o Formado entre várias fases de produção em uma empresa
o Pode ter a função do estoque de segurança

 ESTOQUE NO CANAL (PIPELINE STOCK): [?]


o Estoque para cobrir o canal de transporte e o sistema de distribuição, incluindo o fluxo entre pontos de
estocagem intermediária. O tempo de fluxo na distribuição tem o efeito principal na quantidade de
estoque necessário na rede. Os fatores de tempo incluem transmissão, processamento, envio,
transporte, recebimento, estocagem, etc.

 ESTOQUE NO CHÃO-DE-FÁBRICA (SHOP FLOOR STOCK):


o Mantidos onde os funcionários podem usar
o Sem necessidade de efetuar requisição

 ESTOQUE NO PONTO DE USO (POINT OF USE STOCK):


o Utilizado na fabricação enxuta
o Recebimento e estocagem do material diretamente no ponto de uso

 ESTOQUE PADRÃO (STANDARD INVENTORY):


o Quantidade de estoque necessário antes de cada etapa de processamento.
o O tamanho do estoque padrão dependerá da amplitude da variação da demanda (criando-se a
necessidade de pulmões) e na capacidade do processo posterior (criando-se a necessidade de estoques
de segurança)

CLASSIFICAÇÃO ABC (Classificação de Materiais pelo método ABC)

 CLASSIFICAÇÃO ABC:

o TOMA BASE, ENTRE OUTROS: (#410359 FCC - Técnico de Nível Superior (ARSETE)/Administrador/2016)
 Giro dos itens no estoque
 Nível da lucratividade
 Grau de representação no faturamento da organização

 IMPORTÂNCIA RELATIVA / CONTROLE DOS ESTOQUES:


o CLASSE A  Maior
o CLASSE B  Média
o CLASSE C  menor

 Curso Felini-IGEPP, 2016-2017:

Demanda em valor Quantidade de itens

Classe a 70-80% 10 - 20%


classe b 15-20% 30-40%
classe c 5-10% 40-50%

 CARVALHO, 2002, p.227:

DEMANDA EM VALOR QUANTIDADE DE ITENS

CLASSE A
65% 20%
CLASSE B
25% 30%
CLASSE C
10% 50%
 DIAS, 2015, p. 74:

DEMANDA EM VALOR QUANTIDADE DE ITENS


CLASSE A 67 - 75% 10 - 20%
CLASSE B 15 - 30% 20 - 35%
CLASSE C 5 - 10% 50 - 70%
o Em um exemplo da pg. 75, DIAS, a Classe C ficou representando 12% da demanda (extrapolando a
própria tabela do autor)

 VIANA, 2012, pg. 65:


DEMANDA EM VALOR QUANTIDADE DE ITENS
CLASSE A 67 - 75% 10 - 20%
CLASSE B 15 - 30% 20 - 35%
CLASSE C 5 - 10% 50 - 70%
o Em um exemplo da pg. 69, VIANA, a Classe A ficou com 49% da demanda e a B ficou com 46%,
restando apenas 5% da demanda para itens da Classe C, ou seja, apenas a C dentro da faixa de
percentuais divulgada pelo próprio autor

 PRINCÍPIO DE PARETO:

o Fala em 80%(renda) - 20%(qtdade ricos)


o Questões tendem a apresentar situações em que Classe A chega a 80% do valor
Valor Financeiro
(Demanda)
SEMPRE ACUMULADA
AQUI!
C
5
B
15

A
80

Itens de Estoque
(Quantidade)

 POLÍTICA DE ESTOQUE PARA OS ITENS “A”:


o CESGRANRIO: (Profissional Júnior (BR)/Administração/2010)
 Devem ter sempre o menor estoque possível
 Ressuprimento preferencialmente por modelos just-in-time, se possível
 [Pois são mais caros, portanto o investimento em estoque seria muito elevado]

o FENILI: (Curso IGEPP, 2017)


 Manter Estoque de Segurança mínimo

 QUANTIDADE DE ITENS X UNIDADES DE CADA ITEM:


o O que vale é Demanda Periódica do ITEM (ex: anual)
o Pode acontecer do valor unitário de um Item A ser inferior ao valor unitário de um Item C. O que
importa é a Demanda pelo Item

o [A DEMANDA (valor da demanda) É CALCULADA:]


 Unidades demandadas x valor unitário

QUESTÕES DE CLASSIFICAÇÃO ABC

 CARACTERÍSTICAS DAS QUESTÕES QUE ENVOLVEM CLASSIFICAÇÃO ABC:


o Mesma quantidade de itens nas Classes A e B
o Quantidade de itens deixa meio pra lá:
 Mas isso não foi respeitado em #619333 CESGRANRIO - Administrador
(PETROBRAS)/Júnior/2018
o Em questões priorizar o valor da demanda alta em A:
 Mas isso não foi respeitado na questão #619333 CESGRANRIO - Administrador
(PETROBRAS)/Júnior/2018
o Tem questão da CESGRANRIO, abaixo, que Classe A ficou com 33% dos itens; e, provavelmente, Classes
B e C também ficaram com a mesma quantidade de itens
o Em geral 60% de demanda num conjunto de itens é insuficiente para a classificação Classe A.
Geralmente ela fica em 80% ou próximo disso:
 Mas isso não foi respeitado em #619333 CESGRANRIO - Administrador
(PETROBRAS)/Júnior/2018
o Se falar em “valor unitário”, deve estar errada (Classificação leva em conta a demanda do ITEM, não da
unidade)
o Questão clássica do CESPE:
 Tentar fazer o candidato errar dizendo que a classificação ABC se baseia no Valor Unitário do
item. Para o CESPE parece que sempre é pelo Valor da Demanda Anual. Mas tb aparecem
questões falando que pode utilizar para classificar o giro do estoque
o #448287 FAURGS - Auditor Público Externo (TCE-RS)/Engenharia Civil/2007:
 Considerou errado afirmar, sobre a Classificação ABC, que “O limite entre as classes A e B é
determinado pelo percentual acumulado de 70% em relação ao custo total e, entre as classes B
e C, pelo percentual de 95%.”

 Não tinha comentário de professor, nem de alunos, nem teoria do TEC atribuída...

#423518 FCC - Técnico Legislativo (CAM DEP)/Assistente Administrativo/2007

Considere a seguinte distribuição de materiais no estoque:

Código Quant. Participação do Valor Valor Participação


Quantidade Valor Total
Item Acumulada Total Unitário Acumulado do Total
123 50 50 3,0% 1.000,00 50.000,00 50.000,00 21,9%
124 125 175 10,4% 500,00 62.500,00 112.500,00 49,2%
125 160 335 20,0% 440,00 70.400,00 182.900,00 80,0%
126 163 498 29,7% 80,00 13.040,00 195.940,00 85,7%
127 190 688 41,1% 70,00 13.300,00 209.240,00 91,5%
128 184 872 52,0% 50,00 9.200,00 218.440,00 95,5%
129 174 1046 62,4% 40,00 6.960,00 225.400,00 98,6%
130 200 1246 74,3% 10,00 2.000,00 227.400,00 99,4%
131 210 1456 86,9% 5,00 1.050,00 228.450,00 99,9%
132 220 1676 100,0% 1,00 220,00 228.670,00 100,0%
228.670,0
totais 1676
0

Tendo em vista o conceito de classificação ABC, classificam-se como A APENAS os itens:

a) 123 e 124.

b) 124 e 125.

c) 123, 124 e 125.

d) 131 e 132.

e) 123, 124, 125 e 126.

GABARITO: letra C

 Pelo gabarito, as Classes A e B ficaram com a mesma quantidade de itens:

DEMANDA EM VALOR QUANTIDADE DE ITENS


CLASSE A 79,99% 30%
CLASSE B 32,05% 30%
CLASSE C 4,47% 40%
 A outra alternativa possível seria a seguinte, mas a banca não adotou:

DEMANDA EM VALOR QUANTIDADE DE ITENS


CLASSE A 58,12% 20%
CLASSE B 33,39% 30%
CLASSE C 8,49% 50%
#349161 CESGRANRIO - Técnico (BR)/Suprimento e Logística Júnior/2012

O gerente de armazenagem deparou-se com um relatório de gestão de estoques que apresentava o seguinte gráfico:

Com base no gráfico acima e na técnica de classificação ABC de estoques, tem-se que os itens:
a) 3 e 8 são classificados como itens A.
b) 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são classificados como itens A.
c) 5, 6 e 7 são classificados como itens B.
d) 7, 8, 9 e 10 são classificados como itens C.
e) 4 e 2 são classificados como itens C.

GABARITO: letra A

 Distribuição das Classes pelo Gabarito acaba fazendo com que Classe A e B tenham a mesma quantidade de
itens:

DEMANDA EM VALOR QUANTIDADE DE ITENS


CLASSE A 75% 30%
CLASSE B 19,5% 30%
CLASSE C 5,5% 40%
 Outra possibilidade, para não ter o problema da distribuição dos itens A e B seria a abaixo, mas a distribuição
das porcentagens ficaria baixa demais para os itens A o que, pelo visto, é a prioridade na classificação ABC.
Além do mais, não havia qualquer alternativa que se encaixasse nesta hipótese abaixo:

DEMANDA EM VALOR QUANTIDADE DE ITENS


CLASSE A 60% 20%
CLASSE B 32,5% 30%
CLASSE C 7,5% 50%

#619333 CESGRANRIO - Administrador (PETROBRAS)/Júnior/2018

Após concluído o inventário de estoques de cinco itens, foram apurados os seguintes valores:

Uso Custo por Valor


Nº do item
(em unidades) unidade ($) de uso ($)
1 1000 1 1000
2 100 50 5000
3 3000 1 3000
4 2000 1 2000
5 10 1000 10000

Com o propósito de melhorar a acurácia dos controles de estoques, será operacionalizado um processo de análise
ABC. A classificação (classes A, B ou C) será determinada pela utilização em valores ($), sendo:

% acumulado valor do capital


A = 0 ate 60%
B = acima de 60% até 90%
C = acima de 90% até 100%

Após a análise ABC, os itens serão assim classificados:

 a) 2 e 5 como A; 3 e 4 como B; e 1 como C


 b) 5 como A; 2 e 3 como B; e 1 e 4 como C
 c) 1, 3 e 4 como A; 2 como B; e 5 como C
 d) 3 e 4 como A; 1 como B; e 2 e 5 como C
 e) 1 como A; 3 e 4 como B; e 5 como C

Pelo gabarito, a Classificação ABC ficou assim:

DEMANDA EM VALOR DEMANDA ACUMULADA QUANTIDADE DE ITENS


CLASSE A 47,6% até 47,6% 20%
CLASSE B 38,1% 47,6 a 85,7% 40%
CLASSE C 14,2% acima de 85,7 40%
 SOBRE O GABARITO:
o Classe A era para ser até 60%, mas terminar em 47,6 (12,4% abaixo dos 60%)
o Classe B era para iniciar em 60%, mas inicia em 47,6 (12,4% abaixo)
o Classe B era para terminar em 90%, mas termina em 85,7 (4,3% abaixo)
o Classe C era para iniciar em 90%, mas inicia em 85,7 (4,3 abaixo)

Mas a alternativa A apresenta a seguinte distribuição:

DEMANDA EM VALOR DEMANDA ACUMULADA QUANTIDADE DE ITENS


CLASSE A 71,4% até 71,4% 40%
CLASSE B 23,8% 71,4% a 95,2% 40%
CLASSE C 4,7% acima de 95,2% 20%
 SOBRE A ALTERNATIVA A:
o Classe A era para atingir o máximo de 60%, mas atinge 71,4 (11,4 acima)
o Classe B era para iniciar em 60%, mas inicia em 71,4 (11,4 acima)
o Classe B era para terminar em 90%, mas termina em 95,2% (5,2 acima)
o Classe C era para iniciar em 90%, mas inicia em 95,2 (5,2 acima)

 CONCLUSÕES SOBRE A QUESTÃO:


o NÃO HAVIA COMO OBEDECER DIREITINHO A TABELA FORNECIDA NA QUESTÃO, pois os itens não
chegam certinho nas porcentagens
o Tinha que se fazer a melhor aproximação (ambas relacionadas acima)
o Ou você aceitava que a demanda da Classe A ficaria em 47,6%, com as quantidade em A de 20%; B e C
em 40%
o Ou você aceitava que a demanda da Classe A ficaria em 71,4%, com quantidade em A e B de 40% e C
com 20%
o Eu preferi essa última opção, pois pelas questões anteriores deveria ser privilegiada a demanda, e eu
não poderia aceitar demanda de A em 47,6%... Mas nesta questão ele colocou dessa forma...

#357266 CESGRANRIO - Engenheiro Júnior (TRANSPETRO)/Produção/2011

Uma empresa adotou uma classificação ABC (80/20) para os itens consumidos, conforme mostra a tabela a
seguir. [Enunciado já forneceu a porcentagem]
Com base na tabela acima, afirma-se que

a) x + y é igual a 38, sendo o produto III da classe A.

b) x + y é igual a 38, sendo os produtos I e II da classe A. (GABARITO)

c) x é igual a 8, e y é igual a 30, sendo os produtos II e VI da classe B.

d) x é igual a 8, e y é igual a 35, sendo VI um produto da classe C.

e) existe um produto da classe A, dois da classe B e dois da classe C.

 Distribuição das Classes pelo Gabarito:

Demanda em valor Quantidade de itens

Classe A 80% 33%


Classe B ? ?
Classe C ? ?

 Duas possibilidades para as Classes B e C, após confirmação do gabarito, que estabelece os 80% da demanda
para Classe A. Esta logo abaixo acredito ser a mais provável. Percebe-se que as quantidades de itens ficaram
iguais:

Demanda em valor Quantidade de itens

Classe A 80% 33%


classe B 13% 33%
classe C 7% 33%

E a outra possibilidade, menos provável na minha opinião:

Demanda em valor Quantidade de itens

Classe A 80% 33%


classe B 17% 50%
classe C 3% 17%
Visões da Classificação ABC
 Não lembro de onde tirei isto! (estava no material escrito, passei pra cá

 VISÃO ESTÁTICA  ITENS NO ESTOQUE!


o Classe A:
 Poucos itens (alto valor agregado)
o Classe C:
 Muitos itens (pouco valor agregado)

 VISÃO DINÂMICA  ITENS CONSUMIDOS!


o Classe A:
 Alto valor de demanda
o Classe C:
 Baixo valor de demanda

Técnica de Montagem da Curva “ABC” – Viana


JUST IN TIME

 Características:
o IADES - Analista (APEX)/Aspectos Organizacionais Internos/2018:
 Para volumes menores
 Na medida da necessidade sinalizada pelo usuário

LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS (LEC) (esquematizado de todo o meu


material escrito anterior)
√ 2× Demanda(qtdade) ×
Custo Pedido(Cp)
Custo Armazenagem Unitário(Ca)

 NA FÓRMULA:
o Demanda: está falando da QUANTIDADE demandada em um determinado período, exemplo ANUAL

o Custo do pedido: custo de cada pedido efetuado, digamos em reais [não é o total dos custos de pedido
ao longo do ano, mas sim o custo de cada pedido]

o Custo de Armazenagem: custo de armazenagem de cada UNIDADE do item [CUIDADO! Se o item custa
R$0,10 e o Custo de Armazenagem é de 10% do valor do item, então o Custo de Armazenagem fica em
R$0,01). Acredito que esteja falando em custo de armazenagem de 1 unidade de um item ao longo de
um período, digamos no ano]

o Resultado  LEC, que é a quantidade (unidades) que tenho que pedir em cada PEDIDO DE COMPRAS,
não a quantidade a ser pedida ao longo do ano. CUIDADO!

 INFOS BÁSICAS:
o Quanto maior o Custo de Pedido  menor o LEC
o Quanto maior o Custo de Carregamento  maior o LEC
o LEC  menor soma Cc + Cp + Ci
o LEC minimiza custos de estoque
o No LEC:
 “Custos de Carregamentos são balanceados pelo Custo de Pedido”
 Custo de Carregamento fica igual ao Custo de Pedido (no LEC)

o Considera-se que o Just in Time seja superior ao LEC

 PRESSUPOSTO DO USO DO LEC: (#619334 CESGRANRIO - Administrador (PETROBRAS)/Júnior/2018)


o São constantes e conhecidos os...:
 ...Custos com a preparação de pedidos
 ...e os custos de armazenagem de estoques

#620826 CESGRANRIO - Engenheiro (PETROBRAS)/Produção


Júnior/2018

 Questão bem completa sobre LEC (#620826 CESGRANRIO - Engenheiro (PETROBRAS)/Produção Júnior/2018)

 “Uma determinada peça é utilizada na fabricação de um produto industrial. A demanda anual dessa peça é de
50 mil unidades, com custo unitário de R$ 0,10. Para emitir e colocar um pedido, tem-se um custo de R$ 10,00,
e a percentagem de custo de manutenção do estoque é de 10% ao ano. Considerando-se que as peças são
adquiridas pelo lote econômico de compra, quantos pedidos deverão ser feitos por ano para atender a tal
demanda?”
o a) 1
o b) 5
o c) 10
o d) 50
o e) 100
 GABARITO: b

 RESOLUÇÃO:
o Primeiro calcula-se o LEC e obtém-se o resultado LEC = 10.000
o Depois deve-se calcular quantos pedidos deverão ser feitos por ano para atender a demanda de
50.000. Isso porque o LEC é a quantidade de material a ser encomendada a cada compra a fim de se
obter o menor custo total possível. Portanto, deve-se dividir a demanda de 50.000 pelo LEC de 10.000,
resultando em 5 pedidos.

CUSTO TOTAL DE ESTOQUE (Ct) [?]


Apenas copiei do material e não sei o que é...

C t= ( QD ×C )+( Q2 ×C )
p a

 Itens:
o D = demanda
o Q=?
o Cp = custo de pedido
o Ca = custo de armazenagem unitário

Métodos de Previsão de Demanda (Vídeo IGEPP Fenili (2017) + Teoria TEC


(abr-2019)

 FINALIDADE:
o Evitar acentuação de custo de estoque
o Evitar custos de falta de estoque

 INFORMAÇÕES:
o QUALITATIVAS:
 Opiniões de especialistas

o QUANTITATIVAS:
 Crescimento populacional
 Análise matemática de tendência de consumo de períodos anteriores

 FATORES QUE INFLUENCIAM NA DEMANDA: (CORREA, segundo Prof. Tiago Zanolla, Teoria TEC)
o Tendência:
 Orientação geral, para cima ou para baixo, dos dados históricos

o Ciclicidade (abrange a Sazonalidade):


 Padrões de variação dos dados
 Se repete a cada determinado intervalo de tempo
 Exemplos:
 Vendas que se concentram nos últimos dias do mês
 Sazonalidade  que é um tipo de ciclicidade anual

o Aleatoriedade:
 Erros ou variações da série histórica de dados que não são devidas a variáveis presentes no
modelo de previsão
 São numerosos fatores, cada um dos quais sem uma capacidade relevante de explicar a
variação da variável analisada, que, por inviabilidade ou impossibilidade de inclusão, são
deixados de fora do modelo

 MÉTODOS QUALITATIVOS:
o Opiniões de especialistas (que detém conhecimento e experiência)
o Subjetivos
o Sem dados históricos para analisar
o Tipos:
 Predição:
 Infos de empregados/especialistas experientes
 Opinião de executivos
 Opinião da Força/Equipe de Vendas
 Indicadores Econômicos
 Pesquisa com Clientes/Mercado
 Método Delphi
 Analogia Histórica

o Tipos, segundo Fenili:


 Predileção
 Método Delphi-Delphos

 MÉTODOS QUANTITATIVOS:
o Tipos:
 Decomposição das séries temporais:
 Modelo Aditivo
 Modelo Multiplicativo

 Método das médias:


 Média Móvel Simples
 Média Móvel Ponderada
 Média Móvel com Suavização Exponencial Simples

 Modelo de Regressão Linear (Modelo dos Mínimos Quadrados)

o Tipos segundo Fenili:


 EXPLICAÇÃO:
 Explicar com técnicas estatísticas de regressão e correlação, o consumo passado e sua
relação com outras variáveis
 Ex: dados históricos e outras variáveis
 PROJEÇÃO (Fenili):
 Futuro é repetição do passado, ou sofrerão um acréscimo com o tempo.
 Ex: apenas dados históricos

REQUISITOS P/ UM MATERIAL PASSÍVEL DE ALIENAÇÃO


SEJA CONSIDERADO ALIENÁVEL

[questão não tem comentários]

COMPRAS
(tem aqui todo o Cap. 7 Viana, 2012, “Noções Fundamentais de Compras”, feito em jul-2019)

 CONCEITO DA ATIVIDADE DE COMPRAS: (Viana, 2012, pg. 172)


o Procurar e providenciar a entrega de materiais:
 Na qualidade especificada
 No prazo
 A um preço justo

o Para o funcionamento, manutenção, ampliação da empresa

 ATO DE COMPRAR ABRANGE as seguintes ETAPAS: (no final ele chama de PROCESSO) (Viana, 2012, pg. 172)
[Viana fala em “Etapas” do “Ato de Comprar”, e inclui os setores de Gerenciamento de Estoques (para
definição do pedido), contrato (envolvendo o jurídico) e Almoxarifado (para o Recebimento do material)]

o Definição do Pedido de Compras: que envolve o Gerenciamento do Estoque


o [Etapas do Setor de Compras – que vou detalhar depois:]
 Estudo de fornecedores
 Concorrência/seleção
 Fechamento do pedido (autorização ou contrato) [e aqui envolve o Setor Jurídico]
 Follow-up/diligenciamento

o Recebimento do material, pelo Almoxarifado (após análise quantitativa-qualitativa)


(que encerra o processo)

 PRINCÍPIOS na ORGANIZAÇÃO do SETOR DE COMPRAS: (Viana, 2012, pg. 173)


o Independem do porte da empresa
o Autoridade para compra
o Registro de compras
o Registro de preços
o Registro de fornecedores

 OUTRAS ATIVIDADES CORRELATAS ao SETOR DE COMPRAS: (Viana, 2012, pg. 174)


o Pesquisa:
 Estudo de mercado
 Estudo dos materiais
 Análise de preços
 Investigação das fontes de fornecimento
 Vistoria dos fornecedores
o Aquisição:
 Análise das cotações
 Entrevistas com vendedores
 Promoção de contratos, sempre que possível, em substituição aos
processos individuais [?]
 Negociação
 Efetivação das encomendas
o [Não entendi bem esta parte, pois parecem ser atividades do Setor de Compras, não “atividades
correlatas”...]

 PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO SETOR DE COMPRAS: (Viana, 2012, pg. 174)


o MANTER ATUALIZADAS AS INFORMAÇÕES DOS FORNECEDORES cadastrados:
 [Pode confundir na assertiva, pois pode ser determinado que cabe ao fornecedor manter
atualizadas suas informações...
 [Viana colocou a atribuição no colo do Setor de Compras. Então eles tem que ficar ligando para
“manter atualizadas as informações”

o MANTER ATUALIZADOS OS REGISTROS NECESSÁRIOS À ATIVIDADE:


 [Novamente, manter informações atualizadas]

o EFETUAR AS LICITAÇÕES, identificando no mercado as melhores condições comerciais

o GARANTIR O CUMPRIMENTO DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS, mediante diligenciamento:


 [Aqui, novamente, Viana coloca no colo do Setor de Compras algo complicado]
 [GARANTIR o cumprimento das cláusulas contratuais? Só a Justiça pode conseguir isso. Mas,
tudo bem. É linguagem de Administrador, não de bacharel em Direito]

 MODALIDADES DE COMPRA: (para Viana, 2012, pg. 179)


o Compra normal:
 Prazo compatível com obtenção das melhores condições comerciais/técnicas
 Passa por todas as etapas do processo de compras

o Compra de emergência:
 Decorre de: falha:
 Falha no planejamento, ou
 Necessidades devido a problemas operacionais [interpretei assim, mas o texto dele é ambíguo]
 É desvantajosa, devido aos preços

 Ainda assim, o setor de compras deve, antes de atender o pedido, receber e julgar/aceitar a
justificativa do pedido emergencial

 Procura é feita por telefone/fax, de forma rápida [tem q atualizar o livro...]

 Ficam faltando etapas do processo de compras:


 [concorrência, seleção, negociação, diligenciamento...]

 FORMAS DE COMPRAR / COMO COMPRAR:


o CONCORRÊNCIAS REPETITIVAS:
 INCONSTANTES: compras isoladas que:
 Ou não se repetem
 Ou não permitem o estabelecimento de data e quantidades de suas novas
necessidades
 CONSTANTES:
 Todos os materiais com política de ressuprimento definida, ou seja...
 ...de consumo regular

o CONTRATOS DE LONGO PRAZO:


 Para materiais de consumo regular
 Com entregas parceladas, por meio de autorização [de entrega]
 Origina-se das concorrências repetitivas constantes, e diferencia-se por:
 Quantidades adquiridas [maiores]
 Longo prazo de vigência [dos contratos? Viana tb não explicita, mas é isso]

 PRAZO DA VIGÊNCIA:
 Normalmente 12 meses
 Mínimo 12 meses
 Máximo 36 meses

 PROCEDIMENTO:
 Considera-se, na avaliação de fornecedores, entre outros fatores, a “TRADIÇÃO E
COSTUME” da empresa a ser contratada, “por meio de pesquisa do comércio no
relacionamento preço/qualidade”
 Pode-se efetuar “concorrências preliminares”
 Os preços devem ser inferiores aos das últimas concorrências repetitivas
 Solicitação de entrega: antecedência mínima de 3 dias [uma proteção ao fornecedor]
 Não deve ser feita concessão de exclusividade, para evitar “riscos de tendências
monopolistas”

 Vantagens para a contratante:


 Redução dos níveis de segurança [estoque de segurança], em alguns casos eliminados
 Redução do imobilizado:
 [Ideia: entrega é parcelada, então não preciso receber muito de uma vez, reduzindo o
tamanho do imobilizado]
 Simplificação dos procedimentos de compras:
o ELIMINAÇÃO da:
 Coleta de preços
 Consultas
 Análise de propostas
 Autorizações de fornecimento para cada pedido de reposição

o [Pois é... Viana fala em ELIMINAÇÃO da coleta de preços. A ideia é que, como
temos contrato, naquele período, não coletaremos novos preços, salvo se
houver problemas no cumprimento do contrato]

 Economia de escala/preços unitários mais baixos (qtdades adquiridas são maiores)


 Redução dos atrasos nas entregas, em face da programação

ORGANOGRAMA DO SETOR DE COMPRAS: (Viana, 2012, pg. 175)

COMPRAS

Cadastro de Compras por


Processamento Compras locais Diligenciamento
fornecedores importação

 CADASTRO DE FORNECEDORES é RESPONSÁVEL pela: (Viana, 2012, pg. 175)


o Qualificação dos fornecedores
o Avaliação dos fornecedores
o Desempenho dos fornecedores:
 [Olha aqui novamente! Viana colocando no colo do Setor algo impossível de conseguir
 [Mas é isso... Setor de compras é responsável pelo desempenho dos fornecedores]
 [A empresa tem que culpar alguém dentro da empresa, não é mesmo?]
o Acompanha a evolução do mercado
o Manutenção dos dados cadastrais
o Fornecedor pode ter, a qualquer tempo, seu registro cancelado, suspenso ou alterado (pg. 185)
o Cadastramento: é condição para início da relação comercial (pg. 185)

 PROCESSAMENTO: (Viana, 2012, pg. 175)


o Recebe docs
o Recebe os pedidos de compras
o Monta os processos [quando eram físicos]
o Controla todo o processo...:
 Desde o início com o protocolo do pedido
 Até o recebimento do material

 DILIGENCIAMENTO/FOLLOW-UP: (Viana, 2012, pg. 177)


o Garante o cumprimento das cláusulas contratuais:
 [Viana já afirmou isso quando falou das principais atribuições do setor de compras
 [Aqui reafirmou
 [Não foi sem querer que ele colocou ali...

Etapas/Fases do Processo de Compras (para Viana, 2012, Cap. 7, pg. 177)


 ETAPAS/FASES DO PROCESSO DE COMPRAS:

o PREPARAÇÃO DO PROCESSO com PEDIDO DE COMPRA:


 Recebimento dos docs
 Montagem do processo de compra

o PLANEJAMENTO DA COMPRA:
 Indicação/Análise de fornecedores [Viana usou os 2 termos em diferentes pontos]
 Elaboração de condições gerais e específicas
 [Determinar “O que”, “Quanto” e “Quando” comprar]

o SELEÇÃO DE FORNECEDORES / CADASTRO DE FORNECEDORES:


 Considerando desempenho pretérito
 Elaboração de condições gerais [para a compra, exigências da compra]
 ANÁLISE DOS FORNECEDORES [não confundir com análise das propostas]

o CONCORRÊNCIA:
 Consulta
 Recebimento e AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS [não confundir com análise dos fornecedores]
 NEGOCIAÇÃO
 Toda a compra terá a Concorrência, salvo hipóteses constantes do Manual de Compras [mais
sobre isso abaixo]:
 Compra emergencial
 Fornecedor exclusivo

o JULGAMENTO / CONTRATAÇÃO / ADJUDICAÇÃO / AUTORIZAÇÃO DE FORNECIMENTO:


 Julgamento da concorrência
 NEGOCIAÇÃO com o fornecedor vencedor [Viana coloca duas vezes]

o RECEBIMENTO / CONTROLE DE ENTREGA / DILIGENCIAMENTO / FOLLOW-UP:


 “Compreende a ativação, por meio do diligenciamento” [?]
 Recebimento
 Encerramento do processo

 AVALIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO:
o [Quando Viana desenha o fluxo
o [Coloca essas duas atividades como Etapas autônomas
o [Mas na descrição textual, ele inclui elas dentro de Concorrência
o [E negociação ainda entra dentro de “Contratação”

Regulamento de Compras – Manual de Compras


(Viana, 2012, Cap. 7, pg. 184, feito em jul-2019)

 O MANUAL DEVE CONTER:


o PREFÁCIO, que...:
 Define a AUTORIDADE PARA EXERCÍCIO DA ATIVIDADE
 Formaliza a política de compras
 Abrange: compras, serviços, obras, locações
 Determina a necessidade de “concorrência”, ressalvadas as hipóteses do regulamento

o Cadastro de fornecedores [inseri algumas infos acima]

o AUTORIDADE DE COMPRAS:
 Compromissos e restrições
 Contatos com fornecedores restringem-se a essas pessoas
 [“Autoridade de Compras” é um dos ITENS BÁSICOS do setor de Compras, para Viana. CESPE
cobrou isso em ICMBIO/2014...]

o CONCORRÊNCIA

o DISPENSA DE CONCORRÊNCIA:
 Compra emergencial
 Fornecedor exclusivo

o RELAÇÕES COM FORNECEDORES [relacionado ao item de Autoridade de Compras]:


 Autoridade de compras convoca o representante do fornecedor se necessário cobrança de
pendências, negociação, comunicado de rejeição, etc

o PROPOSTAS [formato, formulários]

o AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS: [regras para desclassificação e classificação]


 Determina que não há indenização ou reembolso em caso de desqualificação de proposta ou
do fornecedor, antes da contratação

 Se fornecedor for convocado a explicar proposta e não comparecer, deve ser desqualificado

o FORMAS DE CONTRATAÇÃO:
 Não se admitirá contrato verbal, em hipótese nenhuma [mais rigoroso que a 8.666/93]
 Formas:
 Concorrências repetitivas: autorização de fornecimento; ou
 Contrato de longo prazo

o Reajuste [regras]

o Penalidades [devem também constar do instrumento contratual]


OBJETIVOS DO SETOR DE COMPRAS P/ DIAS [esquematização de
2018]

REQUISITO P/ CONTATAR FORNECEDORES PARA FAZER


COTAÇÃO
- Deverão estar cadastrados!!
ALIENAÇÃO DE MATERIAIS (VIANA, 2006)

É O ATO DE  Liberação e transferência

FEITO APÓS  Devida Análise

APLICÁVEL  Quaisquer Materiais:

- Excedentes

- Obsoletos

- Sucatados

- Inservível

RESULTADO DA ALIENAÇÃO SERÁ:

- Outras aplicações

- Consumo como Sucata

- Venda

ARRANJO FÍSICO E FLUXO – aprofundado em arquivo PDF na


minha pasta

 Capítulo inserido aqui devido a questões do concurso:


o FEPESE - Teste (ABEPRO)/Edital 006 - 2017/2018

 Onde se insere o assunto “Arranjo Físico e Fluxo”:

o Princípios Gerais de Projeto e Produção:


 Projeto de Produtos/Serviços:
 Geração de conceito
 Triagem
 Projeto preliminar
 Avaliação e melhoria
 Prototipagem e projeto final
 Projeto de Processos:
 Projeto da rede
 Tecnologia de processos
 Projeto de trabalho
  Arranjo físico e fluxo 

 ARRANJO FÍSICO de uma OPERAÇÃO PRODUTIVA:


o Posicionamento físico dos recursos de transformação:
 Instalações
 Máquinas
 Equipamentos
 Pessoal da produção
o E fluxo dos recursos transformados pela operação:
 Materiais
 Informações
 Clientes

 PROCEDIMENTO DE ARRANJO FÍSICO:


o Decisão 1 – Selecionar o Tipo de Processo:
 Processo por Projeto
 Processo por jobbing
 Processo em lotes ou bateladas
 Processo em massa
 Processo Contínuo

o Decisão 2 – Selecionar Tipo Básico de Arranjo Físico: (bastante dependente do tipo de produto)
 Arranjo físico posicional – navio posicionado:
 Recursos transformados estáticos, recursos transformadores em movimento
 Fluxo não é questão central [aqui está falando de fluxo dos recursos transformados...]
 Ex: construção de navio; cirurgia; preparação de ator para filmagem (até certo ponto)
 Arranjo físico por processo:
 Quando há diversos processos
 Ex: supermercado (arranjo físico dos congelados tem um processo; arranjo físico dos
perecíveis tem outro; açougue tem outro processo e outro arranjo físico)
 Ex2: hospital (diferentes locais com processos diferentes que exigem arranjos físicos
diferentes
 Arranjo físico celular – loja com outras loja “células” dentro:
 Recursos transformados são pré-selecionados (ou pré-selecionam-se) para uma
“célular” que contém uma seleção de recursos transformadores para atender
demandas imediatas
 Ex: McDonalds com a “célula” de cafeteria; Livraria Cultura com célula revistaria e
célula cafeteria; lojas dentro de lojas
 Arranjo físico por produto – linha de montagem: (ou arranjo físico em fluxo ou arranjo físico
em linha)
 Recursos transformadores são dispostos em sequência para melhor conveniência do
recurso transformado
 Ex: restaurante self-service (cliente vai seguindo e obtendo os recursos
transformadores na sequencia que ele quer: salada, pratos quentes, sobremesa,
bebida, caixa). Linha de montagem do automóvel. Manufatura de papel
 Arranjo físico misto

o Decisão 3 – Projeto Detalhado de Arranjo Físico


o Fluxo de recursos transformados pela produção

 Tipo de Arranjo Físico em Função de Volume-Variedade de Recursos Transformados:


o Volume  quantidade de recursos transformados (produtos) envolvidos
o Variedade  de recursos transformados
o Variedade Alta + Volume Baixo  construção de navio (arranjo físico posicional)
o Variedade Baixa + Volume Alto  linha de montagem (arranjo físico por produto)

Vantagens Desvantagens
Flexibilidade e variedade Custos unitários elevados
Posicion Cliente/produto não perturbado Alta movimentação de equipamentos
al Complexidade
Baixa utilização de recursos
Flexibilidade
Pode ter alto estoque em processo ou filas de
Processo Robusto em caso de interrupção de etapas
clientes
Supervisão de equipamentos e instalações fácil
Fluxo complexo pode ser difícil de controlar
Equilíbrio entre custo e flexibilidade, mesmo
com variedade alta Pode ser caro reconfigurar arranjo físico
Celular Atravessamento rápido Pode requerer capacidade adicional
Trabalho em grupo pode resultar em melhor Pode reduzir níveis de utilização de recursos
motivação
Baixo custo unitário
Baixa flexibilidade e mix
Maior especialização de equipamentos
Produto Movimentação conveniente (clientes e
Não robusto contra interrupções
Trabalho pode ser repetitivo
materiais)

 EXTENSÃO DE FLUXO:
o Distância percorrida pelos materiais, informações ou clientes pelo arranjo físico

 BALANCEAMENTO DE LINHA:
o Alocação do trabalho para cada estágio do processo
o Ex: arranjo para um processo que demanda 60 min para ser realizado manualmente com um tempo de
ciclo necessário de 15 minutos

GESTÃO DO ALMOXARIFADO (Cap. 12 Viana completo)

 INTEGRADO AQUI  Capítulo 12, Viana (completo)

 TOMBAMENTO: (CESPE - Analista Administrativo (ICMBio)/2014)


o O tombamento de bens é feito nos casos de:
 Compra
 Cessão
 Doação
 Permuta
 Incorporação de bens
 Transferência e produção interna [não dá pra saber se é ‘transferências’ + ‘produção interna’
ou ‘transferência e produção interna’]
o [Em pesquisa rápida, não encontrei TOMBAMENTO nem em Viana, nem em Dias]

 ALMOXARIFADO: (V)
o !Objetivos Primordiais:
 Impedir divergências de inventário
 Impedir perdas (de qualquer natureza)
o Maior problema: conservação. [este não é do Viana, acho eu. Acho que foi de uma questão, mas não
anotei qual]
o Autoridade para Retiradas  definidas com clareza
o Controle não está presente no organograma, mas deve estar presente em cada setor do almoxarifado
(Recebimento, Armazenagem, Distribuição)
o Eficiência do Almoxarifado (depende fundamentalmente):
 Redução das Distâncias Internas (percorridas pela carga)
 Aumento do Tamanho Médio das Unidades Armazenadas
 Melhor Utilização da Capacidade Volumétrica do Almoxarifado

! ORGANOGRAMA PADRÃO
FUNCIONAL DO
ALMOXARIDAO (V) !

Recebimento
Descarga
Conferência Quantitativa
Conferência Qualitativa
Regularização

Armazenagem
Guarda
Preservação
Separação
Liberação para Entrega
Venda de Inservíveis

Distribuição
Programação
Entrega

 RECEBIMENTO:
o Nota Fiscal desencadeia o Processo de Recebimento (V)
o Envolve (não sei bem em qual fase do recebimento cada um):
 Nota fiscal
 Conhecimento de transporte rodoviário de carga
 Documento da contagem efetuada
 Parecer da inspeção/relatório de inspeção
 Especificação da compra
 Catálogos técnicos [?]
 Desenhos [?]

o DOC Comunicação de Recebimento, tem os seguintes desfechos:


 Libera pgto, ou
 Devolução, ou
 Reclamação, ou
 Entrada

 DESCARGA: OU ENTRADA (V)


o Irregularidades, avarias
o Necessário tb o controle dos itens devolvidos
o Inclui:
 Devoluções
 Verificar se a compra está autorizada

TRANSPORTES (Dias)

 Só dei uma folhada e peguei um pouco

 Importante lembrar que o Custo de Transporte é destacada do Custo de Armazenagem, ou outras agregações.
É algo calculado a parte de forma detalhada:
o Por origem
o Por destino
o Por item de estoque
o Por quantidade do item transportada
o O custo fica detalhado em:
 “Custo para transportar 1 unidade do item x, do ponto A até o ponto B”
o Isso faz com que os cálculos para determinação das melhores rotas seja complexo e envolva uma série
de tabelas, que são detalhadas no livro do DIAS

 CÁLCULO DO CUSTO DE TRANSPORTE:


o IESES - Analista de Processos Organizacionais (BAHIAGÁS)/Administração/2016
o Quanto custa para transportar x unidades do item y para o depósito z
o É feita uma tabela de custo:
 ITEM 1:
 Custa R$1/unidade para ir até depósito A
 Custa R$1,5/unidade para ir até o depósito B
 Custa R$1,75/unidade para ir até o depósito C
 ITEM 2:
 Custa R$0,80/unidade para ir até depósito A
 Custa R$0,90/unidade para ir até depósito B
 Custa R$0,95/unidades para ir até depósito C

LOGÍSTICA

Conceitos

 CROSS-DOCKING: (sistema de distribuição flow through)


o Evolução do processo logístico
o Relacionado ao just in time
o Eliminação ou grande redução do estoque no armazém ou centro de distribuição
o Mercadoria recebida é preparada para expedição imediatamente (estoque nulo), ou, pelo menos, o
mais rapidamente possível (estoque reduzido)
o Maior quantidade de entregas, em quantidades de mercadorias menores
o Realizada uma única entrega formada com toda a variedade de produtos dos seus diversos
fornecedores, em apenas um único caminhão (Redução da complexidade das entregas) [?]
o Utiliza FTL (Full truck load) (segundo Wikipedia) [?]
o VANTAGENS:
 Redução do tempo
 Redução de custos de estoque e área do centro de distribuição/armazém
 Redução do estoque em toda a cadeia de abastecimento: “mercadorias não para para stock,
mercadorias tornam-se em inventário”
 Aumento da disponibilidade do produto
 Suavização do fluxo de mercadorias (pedidos menores, mais frequentes)
o DESVANTAGENS:
 Elevado esforço conjunto da cadeia
 Fluxo de informações também tem que ser bem desenvolvido

 FTL (Full truck load – caminhão cheio) e LTL (less than truck load – carga fracionada):
o FTL vantagens:
 Possibilidade de negociar valores mais baixos em função da garantia de carga
 Tempo de transporte menor, uma vez que a carga é única
 Sem paradas ou manejo da carga, o que diminui danos e perdas
[no LTL a carga fracionada do caminhão faz diferentes entregas, então há o manejo da carga,
que pode gerar custos de danos e perdas]

o FTL desvantagens:
 Não há como reduzir custos e compartilhar o transporte com terceiros, sendo necessário
assumir os valores da carga completa
 O endereço de entrega é único, não sendo possível realizar entregas para diversos clientes

o LTL definição:
 Valor do transporte é dividido entre interessados em despachar mercadorias para um mesmo
local, mas em vários endereços

o LTL vantagens:
 Dividir o custo de transporte com outros interessados na mesma rota;
 Entregar a encomenda no endereço que desejar, independente de volume ou peso

o LTL desvantagens:
 Tempo de entrega maior que o da FTL: mercadoria seguirá um cronograma da transportadora
 Os riscos de danos e perda são maiores, uma vez que o caminhão possui programação de
entregas onde ocorrem paradas e manejos de mercadorias

 LOGÍSTICA INTEGRADA: (contempla)


o Logística inbound (abastecimento)
o Logística interna
o Logística outbound (distribuição)

 MILK RUN:
o [utilizado na coleta de leite e retorno para a fábrica]
o Relacionado ao just in time, envolvendo:
 Prazos fixados
 Cronogramas de coleta e entrega periódicos
o Utilizado também na indústria automobilística:
 Coletar peças em diferentes fornecedores
o Também pode ser utilizado para apenas um fornecedor, caso a demanda de materiais daquele
fornecedor seja elevada e justifique esse fluxo contínuo de entregas
o Redução dos estoques em toda a cadeia
o Também mencionadas como características (vantajosas):
 Embarques programados segundo a necessidade do cliente
 Redução do trânsito interno na fábrica
 Otimização na utilização (capacidade volumétrica) dos equipamentos de transporte, o que
reduz bastante os custos associados à movimentação de materiais
 Melhoria nos serviços de manuseio de materiais, possibilitado pelo uso de embalagens
padronizadas e reutilizáveis
 Maior agilidade no carregamento e descarregamento dos veículos

 REDE LOGÍSTICA:
o Desenho da rede logística: conjunto de nós (pontos de origem ou destinos) que devem ser atendidos
através de ligações (modos de transporte existentes)
o Maior questão estratégica da rede logística: a localização de instalações (maior impacto nos custos)
o Planejamento envolve:
 Estoques: política e localizaçãdo
 Dimensionamento de instalações
 Pontos de armazenagem definidos (quantidade e tamanho)
 Seleção de modais de transporte
 Redução dos custos x Nível de serviço desejado

Supply Chain Management – Gestão da Cadeia de Suprimentos

 EDI (Eletronic Data Interchange):


 CADEIAS EFICIENTES X CADEIRAS RESPONSIVAS:
o Cadeias Eficientes:
 Foco é redução de custos em um mercado de demanda previsível, baixa variedade e rara
introdução de novos produtos

o Cadeias Responsivas:
 Foco é na capacidade de adaptação e resposta às mudanças em mercados imprevisíveis, com
alta personalização, grande variedade de produtos e frequente introdução de novos produtos

CADEIAS EFICIENTES CADEIAS RESPONSIVAS


Demanda Previsível; baixo erro de previsão Imprevisível; erro de previsão alto
Velocidade de desenvolvimento, tempos de entrega
Baixo custo, qualidade
Prioridades competitivas curtos, personalização, flexibilidade de volume,
constante, entrega pontual
variedade, qualidade superior
Introdução de novo
Rara Frequente
serviço/produto
Margem de contribuição
(quantia que sobra depois da
venda de um produto, após Baixa Alta
deduzir os seus custos
variáveis)
Variedade de produtos Pequena Grande

Questões que estavam neste arquivo, mas são meio antigas


- Explicação do professor vai na mesma linha
Estudar melhor

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