Fisioterapia no Esporte 15 (2014) 162 e 168

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Fisioterapia no Esporte

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Pesquisa original

Atividade EMG do músculo abdominal durante exercícios de ponte em superfícies estáveis e instáveis

Dariusz Czaprowski uma , * , Anna Afeltowicz uma , Anna Gębicka uma , Paulina Paw 1 owska uma ,
Agnieszka Kędra b , Carlos Barrios c , d , Micha eu Hada eu uma c , e
uma Departamento de Fisioterapia, Józef Rusiecki University College em Olsztyn, 10-243 Olsztyn, Bydgoska 33, Polônia
b Departamento de Correção Postural, Faculdade de Educação Física e Esporte em Biala Podlaska, Józef Pi eu Sudski University

of Physical Education em Varsóvia, Polônia

c Centro de Fisioterapia e Exercícios, Valência, Espanha

d Instituto de Pesquisa em Distúrbios Musculoesqueléticos, Escola de Medicina, Universidade Católica de Valência, Valência, Espanha
e Fizjo-Sport, Rzeszów, Polônia

informações do artigo resumo

Historia do artigo: Objetivos. Para avaliar a atividade dos músculos abdominais (AM) durante a ponte prona, lateral e supina em superfícies estáveis e instáveis
Recebido em 10 de setembro de 2012 Recebido (BOSU, Swiss Ball).
de forma revisada em 24 de julho de 2013
Projeto: Estudo prospectivo de comparação.
Configuração: Laboratório de pesquisas.
Aceito em 18 de setembro de 2013
Participantes: Trinta e três voluntários saudáveis de uma população universitária.
Medidas de saída principais: Eletromiografia de superfície do músculo reto abdominal (RA), oblíquo externo (OE) e oblíquo interno com
Palavras-chave:
transverso abdominal (IO-TA).
Eletromiografia
Resultados: O AM exibiu a maior atividade durante a ponte inclinada em uma bola suíça (RA, EO, IO-TA
Bola suíça
BOSU 44,7 19,2, 54,7 22,9, 36,8 18,6 em% de MVC, respectivamente). A atividade mais baixa foi observada durante

Estabilidade do núcleo ponte supina em uma superfície estável e um BOSU (abaixo de 5.0). A menor razão analisada com base na relação da atividade EO e IO-TA
Treino desportivo com a RA foi obtida durante a ponte prona na bola suíça (1,4 0,7
para EO, 0,9 0,5 para IO-TA). A maior proporção foi obtida durante a ponte prona em superfície estável e
pontes supinas.
Conclusões: O nível mais alto de atividade nos músculos abdominais é alcançado durante a ponte de bruços em uma bola suíça. Porém, este
exercício proporcionou a menor atividade do EO e IO-TA em relação ao AR. É essencial a realização de mais estudos verificando a utilidade do
uso da Swiss Ball durante o treinamento de estabilidade do core.

2013 Elsevier Ltd. Todos os direitos reservados.

1. Introdução
Os exercícios de estabilização lombar são uma estratégia comum no treinamento recreativo e
esportivo, bem como na reabilitação ( Escamila et al., 2010; Imai et al., 2010; Marshall e Murphy,
2005; McGill & Karpowicz, 2009 ) Pode resultar do fato de que a ativação adequada dos músculos de
estabilidade central é essencial para o funcionamento preciso do complexo lombo-pélvico ( McGill &
Cholewicki, 2001 ) A coativação dos músculos do tronco também é considerada importante para a
obtenção de um padrão de estabilização do tronco adequado no tratamento e prevenção de lesões
lombares ( Axler e McGill, 1997;
O ' Sullivan, Phyty, Twomey e Allison, 1997; Rasmussen-Barr, Ang, Arvidsson e Nilsson-Wikmar, 2009 )
A estabilidade do núcleo é de fi requerido por dois termos e sistemas de estabilidade global e local. O
primeiro se refere ao maior, super fi músculos ciais (por exemplo, reto abdominal), que são os
motores principais do tronco e do quadril. Neste último caso, a estabilidade local se refere aos
músculos intrínsecos profundos da parede abdominal (por exemplo, transverso abdominal). Este
sistema é responsável pela estabilidade segmentar da coluna lombar durante os movimentos
grosseiros de todo o corpo e onde ajustes posturais são necessários ( Behm, Anderson, & Curnew,
2002; Hodges e Richardson, 1996; McGill, 2007 , pp. 113 e 123). Recentemente, tem-se prestado
atenção ao fato de que a atividade do reto abdominal (AR) durante os exercícios de estabilidade
deve ser mínima ( Marshall e Murphy, 2005; Richardson, Hodges, & Hides, 2004 , pp. 31 e 58; Richardson,
Toppenberg e Jull, 1990 ) Se isso for verdade, o treinamento que aumenta

* Autor correspondente. Tel./fax: º 48 895260400.

Endereço de e-mail: dariusz.czaprowski@interia.pl (D. Czaprowski).

1466-853X / $ e ver matéria de frente 2013 Elsevier Ltd. Todos os direitos reservados.

http://dx.doi.org/10.1016/j.ptsp.2013.09.003
 D. Czaprowski et al. / Fisioterapia no Esporte 15 (2014) 162 e 168
a atividade da AR e as mudanças nos padrões de ativação sinérgica entre os músculos abdominais
podem não ser apropriados como um exercício de estabilidade lombar ( Marshall & Murphy, 2005 )
Embora tal abordagem deva ainda ser tratada como uma hipótese, complementar a avaliação da
atividade dos músculos abdominais individuais com a análise de sua atividade sinérgica pode ser
interessante e contribuir para complementar a discussão sobre a seleção de exercícios durante o
treinamento estabilizador.
O uso de superfícies instáveis, como a bola suíça, está se tornando mais popular durante os
exercícios de estabilização do núcleo ( Escamilla et al., 2010; Imai et al., 2010; Lehman, Gilas, &
Patel, 2008; Lehman, Hoda, & Oliver, 2005; Marshall e Murphy, 2005; Vera-Garcia, Grenier, & McGill,
2000 ) A suposta vantagem dessas ferramentas é o potencial para aumento da demanda muscular
necessária para manter a estabilidade postural ( Imai et al., 2010 ) A resposta da atividade muscular a
superfícies instáveis pode ser variável e dependente do tipo de exercícios ou dos músculos
avaliados ( Imai et al., 2010; Lehman, Gordon, Langley, Pemrose, & Tregaskis, 2005; Marshall &
Murphy, 2005 ) Alguns autores con fi rm que a superfície instável aumenta as atividades dos músculos
do tronco ( Imai et al., 2010; Lehman, Hoda, et al., 2005; Vera-Garcia et al., 2000 ) Outros autores
afirmam que o tipo de superfície, seja estável ou instável, não afeta notavelmente a atividade dos
músculos estabilizadores do tronco ( Lehman et al.,
2008, Lehman, Gordon, et al., 2005 ) Kavcic et al. mantém que exercícios simples em uma superfície
estável são capazes de ativar os estabilizadores da coluna, minimizando simultaneamente a
compressão da região lombar e as forças de cisalhamento ( Kavcic, Grenier e McGill, 2004 ) Portanto,
novas pesquisas avaliando o em fl A influência de uma bola suíça na atividade muscular deve ser
conduzida ( Marshall e Murphy, 2005; Okubo et al., 2010 ) Essa pesquisa também deve avaliar outros
dispositivos de treinamento comumente usados no esporte e na reabilitação. Um deles é o BOSU ( Gamble,
2010 , pp. 158 e 196). Além de uma variedade de tipos de superfície, vários tipos de exercícios, como
as pontes prona, lateral e supina, são freqüentemente empregados em programas de reabilitação e
esportes ( Gamble, 2010; Imai et al., 2010; Lehman, Hoda, et al., 2005 ) Também é importante
verificar se fl influência na atividade dos músculos abdominais ( Ekstrom, Donatelli, & Carp, 2007; Imai
et al., 2010; Lehman, Hoda, et al., 2005; Okubo et al., 2010 )
O objetivo principal do estudo foi determinar a atividade dos músculos abdominais em relação
ao tipo de exercício (prono, lateral e ponte supina) e o tipo de superfície de apoio (estável, BOSU e
bola suíça).
Levando em consideração o fato de que o treinamento de reabilitação dos abdominais
ventrolaterais pode ser alcançado com sucesso com exercícios que minimizam a ativação do
músculo reto abdominal ( Marshall e Murphy, 2005; O ' Sullivan, Twomey & Allison, 1998; Richardson
et al., 1990, 2004 , pp. 31 e 58), o identi fi cação de tais exercícios também pode ser interessante.
Portanto, outro objetivo do estudo foi a avaliação da relação que representa a atividade do oblíquo
externo e oblíquo interno com o transverso abdominal em relação à atividade do reto abdominal ( Marshall
e Murphy, 2005; O ' Sullivan et al., 1998 )
2. Métodos
2.1. Participantes
Participaram da pesquisa 33 indivíduos saudáveis. Havia 18 mulheres e 15 homens com uma
faixa etária variando de 18 a 29 anos (média 23,2
2,5; altura (m) variou 1,57 e 1,94, média
1,74 0,1; peso (kg) variou 45 e 93, média 68,2 13,8; IMC
(kg m 2) variou 17,6 e 28,3, média 22,0 2,6). Os critérios de inclusão para o grupo de estudo foram
ausência de lombalgia nos últimos 12 meses e abstenção de exercícios físicos 48 horas antes do
exame. Para as mulheres, a presença de
163
menstruação no dia do exame e história de gravidez nos últimos 12 meses foram considerados
critérios de exclusão.
Os sujeitos do estudo leram e assinaram o termo de informação e consentimento aprovado pelo
Comitê de Ética local.
2.2. Procedimentos de exercício
Antes do exame, cada sujeito estava familiarizado com todos os protocolos de exercícios. Um
instrutor demonstrou como executar corretamente cada tarefa. Em seguida, os sujeitos realizaram
um pré-teste, recebendo instruções adicionais sobre como os exercícios deveriam ser realizados.
Atenção especial foi dada à manutenção de uma posição neutra da coluna e da pelve garantindo
uma melhor ativação dos músculos estabilizadores ( Suni, Rinne, Natri, Statistisian, Parkkari e
Alaranta, 2006 ) Em seguida, os sujeitos repetiram todo o conjunto de exercícios (exercícios
designados aleatoriamente por sorteio de um cartão com uma série de exercícios individuais)
descritos a seguir três vezes. O feedback do examinador foi dado durante a execução dos exercícios.
Houve um descanso de 1 minuto entre cada exercício. Houve um intervalo de 4 minutos entre as
séries de exercícios.
2.3. Descrição dos exercícios
A atividade dos músculos abdominais foi registrada enquanto segurava o corpo em posições de
ponte estática em uma superfície estável de 15 mm de espessura (Thera-Band, Canadá), em um
BOSU (BOSU Pro Balance Trainer, BOSU, Ohio, EUA) e em uma bola suíça com um diâmetro de 65
cm. Os exercícios foram realizados em calçados esportivos. As medições começaram assim que o
sujeito assumiu a posição correta e durou 5 s ( Figura 1 )
2.3.1. Ponte inclinada em uma superfície estável (PB)
O sujeito foi convidado a ficar em uma posição de prancha inclinada ( Figura 1 UMA).
Foi dada atenção à manutenção de uma posição neutra nas articulações do quadril, pelve e coluna
lombar. Os pés foram posicionados de acordo com a largura do quadril e do antebraço e funcionaram
como pontos de apoio. Os cotovelos foram colocados sob as articulações glenoumerais e os braços
sustentaram o corpo verticalmente à superfície.
2.3.2. Ponte inclinada em um BOSU (PBB)
Semelhante ao exercício anterior, mas com os antebraços apoiados em um BOSU ( Figura 1 B).
2.3.3. Ponte inclinada em uma bola suíça (PBSB)
Semelhante ao exercício anterior, mas com os antebraços apoiados em uma bola suíça ( Figura
1 C).
2.3.4. Ponte lateral em uma superfície estável (SB)
O sujeito foi solicitado a assumir uma posição de prancha lateral no antebraço direito ( Figura 1 D).
O cotovelo direito estava sob a articulação glenoumeral e o braço permanecia na posição vertical à
superfície. A palma da mão esquerda estava apoiada no quadril.
2.3.5. Ponte lateral em um BOSU (SBB)
Semelhante ao exercício anterior, mas o antebraço foi colocado em um BOSU ( Figura 1 E).
O presente estudo desconsiderou a avaliação da atividade muscular durante a ponte lateral em
uma bola suíça. Resultou de dif fi cultos na manutenção de uma posição neutra da coluna e da pelve
pelos sujeitos.
2.3.6. Ponte supina em uma superfície estável (SuB)
A posição inicial era deitada torto, com os joelhos dobrados a 90, os pés apoiados apenas nos
calcanhares e as mãos nos fl oor com as palmas das mãos voltadas para baixo ( Figura 1 F). O sujeito
levantou a pelve até que as articulações do quadril estivessem na posição neutra.
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Figura 1. Exercícios usados no estudo. Ponte inclinada em uma superfície estável (A), em um BOSU (B) e em uma bola suíça (C). Ponte lateral em uma superfície estável (D) e em um BOSU (E). Ponte supina em superfície estável (F), em BOSU (G) e em
Bola Suíça (H).

2.3.7. Ponte supina em um BOSU (SuBB) completamente raspada e limpa a pele com uma distância de centro a centro de 2 cm, paralela ao
Semelhante ao exercício anterior, mas com os calcanhares apoiados em um BOSU ( Figura 1 G). músculo fi bers ( Ekstrom et al., 2007; Lehman, Hoda, et al., 2005 )

2.3.8. Ponte supina em uma bola suíça (SuBSB) 2,5. Procedimento de normalização EMG
Semelhante ao exercício anterior, mas com os calcanhares apoiados em uma bola suíça ( Figura
1 H). A atividade muscular obtida durante os exercícios foi normalizada por meio da técnica MVC
(Maximal Voluntary Contraction), permitindo a comparação entre diferentes sujeitos ( Burden e

2.4. Coleta de dados e processamento EMG Bartlett, 1999; Lehman e McGill, 1999; O projeto SENIAM ) Para tanto, cada sujeito realizou um 3 e Posição
de enrolamento máximo de 5 s de comprimento (para RA) e uma torção da parte superior do corpo

A atividade isométrica do reto abdominal (RA), do oblíquo externo (OE) e a atividade combinada bilateral contra resistência manual (rotação do tronco para o lado contralateral para OE e rotação do

do oblíquo interno e transverso abdominal (IO-TA) apenas no lado direito do corpo ( Lehman, Gordon, tronco para o lado ipsilateral para IO-TA), e o sujeito foi pediu para apertar os músculos tanto quanto

et al., 2005, Lehman, Hoda, et al., 2005; Marshall e Murphy, 2005; Querioz, Cagliari, Amorim, & possível ( Beith et al., 2001 ) A leitura máxima foi testada sentando-se ou deitado torto, o que

Sacco, 2010 ) foi gravado. Todos os sinais de dados foram registrados e medidos por meio de um obtivesse uma maior atividade para cada sujeito. Os dados coletados durante essas tarefas e usados

gravador de eletromiografia dinâmica de superfície (sEMG) (BTS FREE EMG 300, BTS para análise subsequente como um ponto de referência para todas as outras medições foram de

Bioengeering, Itália) a uma frequência de amostragem de 1000 Hz para conversão analógico-digital apenas um esforço ( Beith et al., 2001 ) O intervalo entre os testes individuais foi de 2 min para

de 16 bits, um modo comum taxa de rejeição superior a 110 dB a 50 e 60 Hz e uma impedância de prevenir a fadiga muscular ( Chanthapetch et al., 2009 ) o fi O primeiro músculo avaliado foi o AR, em

entrada maior que 10 G VOCÊ. Os sinais EMG eram fi filtrado (largura de banda 10 e 500 Hz), retos fi ed seguida EO e IO-TA como último.
e posteriormente quanti fi ed (raiz quadrada média (RMS) EMG em uma janela de 100 ms). O
dispositivo fornecia comunicação totalmente sem fio entre os pré-amplificadores e a unidade de
coleta de sinal. Para registrar a atividade de AR, pares de eletrodos (ARBO, Kendall, Tyco
Healthcare, Alemanha) com 1 cm de diâmetro foram colocados 5 cm abaixo e 3 cm lateralmente ao
processo xifóide ( O ' Sullivan et al. 1998 ) Para registrar a atividade EO, os eletrodos foram colocados
logo abaixo da oitava costela ' ângulo anterior s, superolateral à margem costal ( Beith, Synnott, & A média da atividade de RA, EO e IO-TA obtida durante cada exercício (média aritmética dos

Newman, 2001 ) Para registrar a atividade IO-TA, os eletrodos foram colocados 2 cm medial e caudal resultados de 3 repetições) foi então normalizada e expressa como uma porcentagem da atividade

à espinha ilíaca ântero-superior ( Chanthapetch, Kanlayanaphoporn, Gaogasigam, & Chiradejnant, de pico encontrada no teste de MVC.

2009; Marshall & Murphy, 2005 ) O músculo fi fibras do transverso abdominal e oblíquos internos são
mescladas neste local ( Marshall & Murphy, 2003 ) Os eletrodos foram colocados em um
2.6. Análise estatística

Os dados foram analisados usando o SPSS 18 Statistics Package (versão polonesa). A

distribuição dos dados foi avaliada pelo Shapiro e Teste de Wilk. Além disso, estatísticas descritivas
foram preparadas para cada variável (média
SD). As comparações de duas ou mais variáveis foram
feito usando Wilks ' s Teste omnibus Lambda MANOVA e a série de Student ' s t- testes com correções
de Bonferroni como post hoc.
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As correções de Bonferroni foram calculadas para cada hipótese separadamente com a intenção de A atividade IO-TA durante a ponte inclinada em uma bola suíça (36,8
controlar a taxa de erro familiar igual 18.6) quase dobrou o obtido em uma superfície estável e
0,05. Sob esta premissa, a correção foi considerada igual a 8 em um BOSU ( P < 0,001). A atividade de IO-TA durante este exercício também foi maior em
(8 1) / 2 ¼ 28 para cada hipótese, e o correspondente comparação com outros exercícios. Como no caso de RA e EO, a menor atividade de IO-TA foi
signi fi o nível de cance era 0,0018. Além disso, duas razões de atividade foram calculadas para registrada durante os exercícios de ponte supina ( Tabela 4 )
indicar a relação entre a atividade do EO e o RA e entre o IO-TA e o RA ( Marshall e Murphy, 2005; O ' Sullivan
et al., 1998 ) Para comparações de proporções, foi utilizada a ANOVA de um fator com os testes de
Tukey como post hoc e testes de Wilcoxon. O valor de uma ¼ 0,05 foi considerado como o signi fi nível 3.3. Razão de atividade muscular em comparação com o reto abdominal
de cance.
A relação EO / RA foi a mais alta na ponte prona realizada em uma superfície estável (2,96
2.3) seguido por aquele obtido no
BOSU (2,5 1,2, P> 0,05). Esses resultados foram significativos fi muito mais alto

3. Resultados ( P < 0,001 e P < 0,013, respectivamente) do que o obtido na bola suíça (1,4
0,7). Durante a ponte lateral na superfície estável e

3.1. Exercícios e superfícies o BOSU, o ratiowas 2.6 1.3. Nenhuma diferença foi encontrada ( P ¼ 0,46) para a razão EO / RA entre
prono (2,96 2,3), lado (2,6 1.3)

tabela 1 resume as amplitudes médias da EMGs para cada músculo abdominal durante os e supino (2,4 2.0) exercícios de ponte realizados em um estábulo

exercícios avaliados nas diferentes superfícies. Durante a ponte prona, o RA, EO e IO-TA atingiram superfície. Da mesma forma, não houve diferença entre os exercícios realizados no BOSU ( P ¼ 0,64)

signi fi atividade significativamente maior com exercícios em uma bola suíça em comparação com o ( Figura 2 UMA). O tipo de superfície não fl uence a relação IO-TA / RA em qualquer um dos exercícios

exercício realizado em uma superfície estável ( P < 0,001) e em um BOSU ( P < 0,001). A atividade de realizados nas pontes prona, lateral e supina ( P> 0,05) ( Figura 2 B). As maiores proporções (acima

RA e EO signi fi aumentou significativamente quando a ponte lateral foi realizada em um BOSU ( P < 0,001). de 3,0) foram encontradas em todos os exercícios realizados na posição supina da ponte. Essas
Os exercícios na posição supina da ponte induzem um baixo nível de atividade EMG em todos os proporções eram significativas fi muito mais alto ( P < 0,001) em comparação com os exercícios

músculos abdominais. A atividade deles aumentou significativamente fi levemente quando o BOSU e a realizados nas posições prona e lateral ( Figura 2 B).

bola suíça foram usados como superfície.

4. Discussão

4.1. Comparação de exercícios e superfícies

3.2. Atividade EMG pelos músculos

A ponte inclinada executada em uma bola suíça levou a signi fi atividade significativamente maior
A maior atividade para o RA foi registrada durante a ponte inclinada em uma bola suíça (44,7
do RA, EO e IO-TA do que durante todos os exercícios realizados nas outras superfícies (com
19,2). Esta atividade foi signi cativamente fi
exceção da atividade EO durante a ponte lateral no BOSU). Lehman et al. também observaram que a
( P < 0,001) maior em comparação com todos os outros exercícios. A menor atividade foi registrada
adição de uma bola durante a ponte prona resultou em aumento da atividade no reto abdominal e
durante a ponte supina realizada em um BOSU (2.1
oblíquo externo. O oblíquo interno e o eretor da espinha não estavam em fl uenciado ( Lehman, Hoda,
1.2) e superfície estável (2.2 1.6) ( mesa 2 )
et al., 2005 ) Também Vera-Garcia et al. notaram níveis aumentados de atividade de RA e EO ao
A maior ativação do EO foi registrada durante a ponte prona realizada em uma bola suíça (54,7
curvar a parte superior do corpo sobre uma bola de ginástica em comparação com o mesmo
22,9). Esta atividade foi
exercício realizado em uma superfície estável ( Vera-Garcia et al., 2000 ) Assim, os pesquisadores
significativamente
fi mais alto do que os obtidos durante outros exercícios (com exceção da ponte
concordam e con fi rm que a introdução de uma bola na ponte prona pode levar ao aumento da
lateral no BOSU). Durante as pontes frontal e lateral realizadas em uma superfície estável e em um
atividade de AR e EO.
BOSU, a atividade EO também foi alta (42,3
19,5, 44,8 21,3, 37,6 16.3, e
45,1 20,8, respectivamente). A ativação mais baixa do EO foi encontrada durante os exercícios de
ponte supina em uma superfície estável (3,9 2,3)
A introdução de um BOSU na ponte lateral levou a um fi não pode aumentar a atividade de AR e
e um BOSU (3.8 2.4) ( Tabela 3 )
EO. De acordo com Imai et al. a superfície instável durante a ponte lateral gera maior flexão lateral,
extensão e rotação do tronco e, em conseqüência, o aumento da atividade muscular está associado

tabela 1 ao controle desses movimentos ( Imai et al., 2010 ) Por sua vez, sem signi fi diferenças de escala
Amplitudes médias de EMGs normalizadas (% MVC) para cada músculo abdominal durante as tarefas avaliadas. foram encontradas na atividade muscular quando a ponte prona e supina foram realizadas em uma
superfície estável ou no BOSU.

Exercício Superfície RA EO IOTA

Ponte inclinada Estábulo 18,1 9,1 42,3 19,5 18,5 12,2

BOSU 20,4 9,5 44,8 21,3 21,3 12,9
Ponte inclinada Estábulo 18,1 9,1 42,3 19,5 18,5 12,2 Os exercícios de ponte supina induziram a menor ativação dos músculos examinados. No
Bola suíça 44,7 19,2 * 54,7 22,9 * 36,8 18,6 * entanto, o uso da bola suíça durante este exercício envolveu um signi fi aumento de escala na
Ponte inclinada BOSU 20,4 9,5 44,8 21,3 21,3 12,9
atividade de RA, EO e IO-TA em comparação aos exercícios realizados em superfície estável ou no
Bola suíça 44,7 19,2 * 54,7 22,9 * 36,8 18,6 *
BOSU. Observação diferente foi mostrada por Lehman, Hoda, et al. (2005) . De acordo com esses
Ponte lateral Estábulo 16,1 6,7 37,6 16,3 22,8 11,9
BOSU 18,6 6,8 * 45,1 20,8 * 25,4 14,2 autores, a adição de uma bola suíça durante a ponte supina não fl influenciar a atividade muscular do
Ponte supina Estábulo 2,16 1,6 3,9 2,3 4,9 3,3 tronco. A diferença entre os resultados obtidos por eles e os resultados do atual estudo pode ser
BOSU 2.06 1,2 3,8 2,4 4,9 3,4 consequência das diferenças nos grupos de estudo. Lehman et al. avaliou 11 homens, enquanto
Ponte supina Estável 2,16 1,6 3,9 2,3 4,9 3,3
nosso estudo avaliou um grupo maior ( n ¼ 33) consistindo em homens e mulheres. Além disso,
Bola suíça 3,53 2,6 * 6,6 4,0 * 8,9 5,1 *
sujeitos avaliados por Lehman et al. apresentava mais de seis meses de experiência em treinamento
Ponte supina BOSU 2.06 1,2 3,8 2,4 4,9 3,4
Bola suíça 3,53 2,6 * 6,6 4,0 * 8,9 5,1 * de peso, e

Abreviaturas:, desvio padrão; RA, reto abdominal; EO, oblíquo externo; IO-TA, oblíquo interno / transverso abdominal.
Signi fi Não há diferenças entre as superfícies e os músculos durante cada exercício específico. * P < 0,0018.
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mesa 2
Atividade EMG do reto abdominal (média desvio padrão) e signi fi diferenças significativas entre as tarefas avaliadas. PBB / 20,4

Exercício / média e PB / 18.1 9,1 9,5 PBSB / 44,7 19,2 SB / 16.1 6,7 SBB / 18.6 6,8 SuB / 2.2 1,6 SuBB / 2.1 1,2 SuBSB / 3.5 2,6

PB / 18.1 9,1 e 0,003 < 0,001 0,18 0,7 < 0,001 < 0,001 < 0,001
PBB / 20,4 9,5 0,003 e < 0,001 0,008 0,22 < 0,001 < 0,001 < 0,001
PBSB / 44,7 19,2 < 0,001 < 0,001 e < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001
SB / 16.1 6,7 0,18 0,008 < 0,001 e < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001
SBB / 18.6 6,8 0,7 0,22 < 0,001 < 0,001 e < 0,001 < 0,001 < 0,001
SuB / 2.2 1,6 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 e 0,38 < 0,001
SuBB / 2.1 1,2 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 0,38 e < 0,001
SuBSB / 3.5 2,6 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 e

Abreviaturas: PB, ponte inclinada em superfície estável; PBB, ponte propensa em BOSU; PBSB, ponte inclinada em Swiss Ball; SB, ponte lateral em superfície estável; SBB, ponte lateral em BOSU; SuB, ponte supina em superfície estável;
SuBB, ponte supina em BOSU; SuBSB, ponte supina em Swiss Ball.

ponte supina em uma bola pode não ser suf fi suficientemente desafiador para mudar a atividade
muscular.
Vale ressaltar também que a atividade dos músculos abdominais obtida durante a ponte lateral
em uma superfície estável e em um BOSU foi significativa. fi significativamente maior do que a
atividade obtida durante todas as pontes supinas.
mudanças no padrão de atividade motora, permitindo que os músculos sinérgicos gerem as forças
necessárias para as tarefas funcionais ( Edgerton, Wolf, Levendowski e Roy, 1996 ) Richardson et al.
(1990
e 2004 , pp. 31 e 58) ideia também pode ser con fi confirmado pelo fato de que os indivíduos com dor
lombar crônica (LBP) são incapazes de ativar preferencialmente o IO daquele do AR durante a
manobra de desenho abdominal ( O ' Sullivan, Twomey, Allison, Sinclair, & Miller, 1997 )

4.2. Atividade muscular

Se Richardson ' A teoria é verdadeira, aumentar a atividade de AR pode não ser benéfico fi cial

O nível necessário de atividade muscular para o treinamento aeróbio é de 30% MVC ( Arokoski para exercícios que estabilizam a coluna lombar ( Marshall e Murphy, 2005; Richardson et al., 1990,

et al., 1999; Marshall & Murphy, 2005 ) Se aceitarmos como verdadeira esta suposição, pode-se 2004 , pp. 31 e 58). Tal abordagem sobre a atividade sinérgica dos músculos abdominais com a

concluir que esta condição é alcançável por EO independentemente da superfície usada (estável, minimização da atividade de AR é interessante. No entanto, deve ser tratado com cautela devido a

BOSU, Swiss Ball) durante todas as pontes frontal e lateral. No caso do AR e do IOTA, a atuação da insuf fi evidências suficientes que apóiam essa teoria. Parece também essencial verificar essa ideia

ponte prona com uso de bola foi a única condição em que esse nível de atividade muscular foi por meio da realização de observações que visam avaliar a atividade muscular sinérgica em

atingido. No entanto, deve ser sublinhado que definir a atividade muscular desejada no nível de 30% indivíduos saudáveis e também em indivíduos com lombalgia durante a realização de vários

MVC durante o treinamento não é suficiente fi suficientemente apoiado por pesquisas. Portanto, exercícios. Essa avaliação pode ser feita calculando a razão que determina a atividade de EO e

deve-se ter cuidado ao traduzir diretamente os resultados obtidos neste estudo em treinamento de IO-TA em comparação com o reto abdominal ( Marshall & Murphy, 2005 ) Marshall et al. usaram essa

estabilização do core. proporção para avaliar os músculos ventrolaterais e a atividade eretora da espinha e concluíram que
os exercícios quadrúpedes atendem aos requisitos de exercícios estabilizadores com um nível
mínimo de atividade de AR ( Marshall & Murphy, 2005 ) O ' Sullivan et al. também con fi afirmou que a
avaliação da atividade IO em comparação com a RA é um meio sensível de detectar diferenças na

A menor atividade dos músculos abdominais foi observada durante as pontes supinas. atividade dos músculos sinérgicos ( O ' Sullivan et al., 1998 )

Independentemente da superfície analisada (estável, BOSU, Swiss Ball), esta atividade foi baixa e
menor que 10% MVC. Esses resultados são apoiados por observações semelhantes de Lehman,
Hoda, et al. (2005) . Bjerkefors et al. também relataram que a atividade de TA durante a ponte supina
é menor em relação a quatro pontos ajoelhados com uma perna e um braço oposto levantado ( Bjerkefors,
Ekblom, Josefsson, & Thorstensson, 2010 )
No presente estudo, os exercícios com alta relação EO / RA, e simultaneamente com atividade
muscular superior a 30% CVM, foram as pontes pronadas e laterais realizadas em superfície estável
e um BOSU.

4.3. Razão e relevância clínica A maior razão IO-TA / RA foi registrada para as pontes supinas. No entanto, a atividade
muscular nesses exercícios é baixa (abaixo de 10% CVM). Esses exercícios podem ser úteis para

Richardson et al. sugerem que a atividade da AR durante os exercícios de estabilidade deve ser pacientes com dor lombar, especialmente nos estágios iniciais do tratamento. O identi fi cação de

mínima em comparação com outros músculos lombopélvicos ( Richardson et al., 1990, 2004 , pp. 31 e 58). exercícios com baixa atividade muscular também pode ser clinicamente útil para graduar a carga
Essa ideia pode ser apoiada pela sugestão de Edgerton et al. que quando um músculo ou grupo de durante o treinamento muscular ( Bjerkefors et al., 2010 ) A segunda maior razão foi obtida para a

músculos está enfraquecido, pode evocar ponte lateral realizada tanto em um estábulo

Tabela 3
Atividade EMG do oblíquo externo (média desvio padrão) e signi fi diferenças significativas entre as tarefas avaliadas. PBB / 44,8

Exercício / média e PB / 42.3 19,5 21,3 PBSB / 54,7 22,9 SB / 37.6 16,3 SBB / 45.1 20,8 SuB / 3.9 2,3 SuBB / 3.8 2,4 SuBSB / 6.6 4,0

PB / 42.3 19,5 e 0,16 < 0,001 0,15 0,39 < 0,001 < 0,001 < 0,001
PBB / 44,8 21,3 0,16 e < 0,001 0,04 0.9 < 0,001 < 0,001 < 0,001
PBSB / 54,7 22,9 < 0,001 < 0,001 e < 0,001 0,01 < 0,001 < 0,001 < 0,001
SB / 37.6 16,3 0,15 0,04 < 0,001 e < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001
SBB / 45.1 20,8 0,39 0.9 0,01 < 0,001 e < 0,001 < 0,001 < 0,001
SuB / 3.9 2,3 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 e 0,38 < 0,001
SuBB / 3.8 2,4 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 0,38 e < 0,001
SuBSB / 6.6 4,0 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 e

Abreviaturas: PB, ponte inclinada em superfície estável; PBB, ponte propensa em BOSU; PBSB, ponte inclinada em Swiss Ball; SB, ponte lateral em superfície estável; SBB, ponte lateral em BOSU; SuB, ponte supina em superfície estável;
SuBB, ponte supina em BOSU; SuBSB, ponte supina em Swiss Ball.
 D. Czaprowski et al. / Fisioterapia no Esporte 15 (2014) 162 e 168 167

Tabela 4
Atividade EMG do oblíquo interno / transverso abdominal (média desvio padrão) e signi fi diferenças significativas entre as tarefas avaliadas. PBSB36.8

Exercício / média e PB / 18,5 12,2 PBB / 21.3 12,9 18,6 SB / 22.8 11,9 SBB / 25.4 14,2 SuB / 4.9 3,3 SuBB / 4.9 3,4 SuBSB / 8.9 5,1

PB / 18,5 12,2 e 0,002 < 0,001 0,07 0,007 < 0,001 < 0,001 < 0,001
PBB / 21.3 12,9 0,002 e < 0,001 0,53 0,1 < 0,001 < 0,001 < 0,001
PBSB / 36.8 18,6 < 0,001 < 0,001 e < 0,001 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001
SB / 22.8 11,9 0,07 0,53 < 0,001 e 0,003 < 0,001 < 0,001 < 0,001
SBB / 25.4 14,2 0,007 0,1 0,001 0,003 e < 0,001 < 0,001 < 0,001
SuB / 4.9 3,3 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 e 0.9 < 0,001
SuBB / 4.9 3,4 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 0.9 e < 0,001
SuBSB / 8.9 5,1 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 e

Abreviaturas: PB, ponte inclinada em superfície estável; PBB, ponte propensa em BOSU; PBSB, ponte inclinada em Swiss Ball; SB, ponte lateral em superfície estável; SBB, ponte lateral em BOSU; SuB, ponte supina em superfície estável;
SuBB, ponte supina em BOSU; SuBSB, ponte supina em Swiss Ball.

superfície e em um BOSU (1.54 0,8, 1,5 0,8 respectivamente). O IO-TA
atividade durante esses exercícios foi ligeiramente inferior (abaixo de 30% MVC) do que o nível
proposto por Arokoski et al. (1999) .
A introdução de uma bola suíça na ponte prona (o exercício com maior atividade dos músculos
examinados) resultou na menor proporção tanto para OE quanto para IO-TA (1,4 0,7, 0,9 0,5
respectivamente). Indica a atividade relativamente mais alta do músculo reto abdominal durante este
exercício. Tendo analisado a proporção durante a pressão para cima e a posição superior, Marshall
et al. também observaram uma maior atividade relativa de AR após a introdução de uma bola ( Marshall
& Murphy, 2005 ) Assim, levando em consideração o nível de atividade muscular necessária para um
treinamento aeróbio (até 30% MVC) ( Arokoski et al., 1999 ), bem como o benefício potencial fi ts das
relações EO / RA e IO-TA / RA adequadas, a prona e a ponte lateral realizadas em uma superfície
estável e um BOSU podem ser possivelmente considerados exercícios relevantes para a
estabilização lombo-pélvica. Principalmente quando a diminuição da atividade da AR for desejada
durante esses exercícios.
abordado posteriormente. Independentemente dos resultados de tais estudos, também é importante
notar que o uso de uma superfície instável pode trazer mais prazer durante a realização dos
exercícios, e também têm o potencial efeito de aumentar a propriocepção ( Lehman, Gordon, et al.,
2005 )
4,4. Limitações do estudo
O presente estudo concluiu que a ponte prona realizada em uma bola suíça leva à baixa relação
determinada pela atividade de EO e IO-TA em comparação com AR. No entanto, devemos ser
cautelosos ao traduzir essas observações em programas de treinamento, uma vez que é vital realizar
pesquisas adicionais para determinar se a prioridade durante o treinamento de estabilidade do
núcleo deve ser aumentar ou minimizar a atividade de AR.

O presente trabalho produziu conclusões semelhantes às de outros autores no que diz respeito
ao significado fi diversidade de atividade muscular entre os sujeitos ( Lehman, Gordon, et al., 2005;
Lehman, Hoda, et al., 2005 ) Com relação à atividade OE durante a ponte prona em uma superfície
estável e em uma bola suíça, foram observadas reações individuais à mudança da superfície. Um
grupo de 28 indivíduos apresentou aumento da atividade (com uma ampla gama de atividades EMG),
e em outros 5 indivíduos, a atividade deste músculo diminuiu. Essas variações podem estar
relacionadas ao fato de que alguns sujeitos contraíram seus músculos voluntariamente para fornecer
estabilidade, enquanto outros não. Além disso, a variabilidade pode ter sido devido a pequenas
variações na postura dos indivíduos e no desempenho da tarefa ( Lehman, Gordon, et al., 2005;
Lehman, Hoda, et al., 2005 ) O planejamento da terapia individual deve ser precedido de um exame
individual da atividade muscular durante os exercícios realizados em diferentes tipos de superfícies.
A atividade muscular foi testada apenas no lado direito. É comumente usado na análise da
atividade EMG dos músculos do tronco ( Lehman, Gordon, et al., 2005; Lehman, Hoda, et al., 2005;
Marshall e Murphy, 2005; Querioz et al., 2010 ) No entanto, nesta situação, a avaliação da atividade
muscular na parte superior do corpo durante a ponte lateral era impossível. Em estudos posteriores,
parece razoável avaliar também a atividade dos músculos do outro lado do corpo durante este
exercício.
Os exercícios de estabilização lombar podem ser usados no treinamento recreativo e esportivo.
No entanto, eles também podem ser usados em programas de reabilitação de indivíduos com
lombalgia. Nesse caso, a limitação do estudo foi que os sujeitos avaliados não apresentavam
lombalgia. Em tais pacientes, os mesmos exercícios podem levar a uma maior atividade muscular
relativa devido ao nível de CVM distorcido. Esse fato deve ser levado em consideração ao usar os
resultados deste estudo no tratamento de pacientes com DL.

5. Conclusões
Considerando o grande número de exercícios, a variedade de superfícies instáveis, e ainda
opiniões ambíguas sobre a fl uência de superfícies instáveis na atividade muscular, a pesquisa sobre A maior atividade de RA, EO e IO-TA foi obtida durante a ponte prona realizada em uma bola
a atividade EMG dos músculos que estabilizam o complexo lombo-pélvico deve ser suíça. No entanto, este exercício proporcionou o menor nível de atividade no EO e IO-TA em relação

Figura 2. Razão oblíquo externo / reto abdominal (EO / RA) (A) e oblíquo interno e relação transverso abdominal (IO-TA / RA) (B).
168 D. Czaprowski et al. / Fisioterapia no Esporte 15 (2014) 162 e 168
para o reto abdominal. Os exercícios com altas relações EO / RA e IO-TA / RA e simultaneamente
com alta atividade muscular foram prona e pontes laterais realizadas em superfície estável e BOSU.
Os resultados obtidos indicam que é imprescindível a realização de novos estudos verificando a
utilidade do uso da bola suíça durante exercícios que visam ao treinamento da estabilidade do core.
Vigarista fl declaração de ict de interesse
Nenhum declarado.
Aprovação ética
Os sujeitos do estudo leram e assinaram o Termo de Informação e Consentimento Livre e
Esclarecido aprovado pelo Comitê de Ética do Józef Rusiecki University College.
Financiamento
Nenhum declarado.
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