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Aula 01

Análises Clínicas
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
@Cessetembro Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
AUDALIO FERREIRA BRANCO JUNIOR - audaliof@hotmail.com - CPF: 265.732.818-02
CERTIFICADO
Análises Clínicas

Profa. Dra. Kaline Sousa


@Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
@Cessetembro Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
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OBJETIVO DO CURSO

Aula 01: Rotina Laboratorial de Análises Clínicas

Aula 02: Bioquímica Clínica e Hormônios

Aula 03: Hematologia e Imunologia Clínica

Aula 04: Urinálise, Microbiologia e Parasitologia


Clínica

Aula 05: Perguntas e Respostas

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ANÁLISES CLÍNICAS

INTRODUÇÃO

O laboratório de Análises Clínicas (Patologia Clínica / Laboratório Clínico) é responsável por auxiliar o
médico na detecção de patologias e condições fisiológicas através de exames em materiais biológicos.

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ANÁLISES CLÍNICAS

INTRODUÇÃO

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

Quando ocorre alteração na homeostase do


organismo, ele responde por meio de mecanismos
internos que são possíveis de detectar nos exames
laboratoriais, seja por um aumento ou redução de
proteínas, hormônios, açucares, gorduras, ou até
mesmo pelo aumento das próprias células de
defesa, e seus mediadores químicos.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS
E COMO DESCOBRIR SE O ORGANISMO ESTÁ PASSANDO
POR ALGUM DESEQUILÍBRIO HOMEOSTÁTICO??

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ANÁLISES CLÍNICAS
COMO REALIZAR COLETA DAS AMOSTRAS BIOLÓGICAS?

 Sangue
 Urina
 Fezes
 Escarro
 Fluídos corpóreos

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

COLETA DE SANGUE

O sangue é formado pela parte de


elementos figurados (glóbulos brancos,
glóbulos vermelhos e plaquetas) e
plasma. Sua principal função é
transportar gases (O2 e CO2).

Dependendo da análise é possível utilizar


diferentes componentes do sangue, tais
como ele todo, plasma ou soro.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS
PROCESSAMENTO DA AMOSTRA

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

EM EXAMES COM ANTICOAGULANTES SÃO


USADOS OS SEGUINTES TUBOS:

1- EDTA: Usado no setor de Hematologia;

2- CITRATO DE SÓDIO: Geralmente utilizado no


estudo da coagulação;

3- FLUORETO DE SÓDIO: Utilizado na dosagem


de glicemia;

4- HEPARINA: Dosagem de carga viral.

OBS: Após a coleta de sangue com tubo anticoagulante é de extrema importância realizar a
homogeneização por inversão de 5 a 8 vezes.
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ANÁLISES CLÍNICAS

PARA REALIZAR A COLETA DO SANGUE SÃO NECESSÁRIAS ALGUMAS CONDIÇÕES:

 Sala bem iluminada e ventilada;

 Cadeira com Braçadeira;

 Lavatório;

 Instrumentos (Agulha e seringa descartáveis,


algodão, garrote, álcool 70%);

 Tubos (Com ou sem anticoagulante) e etiquetas de


identificação;

 Avental, luvas, máscara.

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ANÁLISES CLÍNICAS

PROCEDIMENTO COLETA DE SANGUE:

o Orientar o Paciente;

o Antes da coleta é necessário movimentar o êmbulo da


seringa e pressioná-lo para retirar o ar;

o Também é importante realizar a assepsia corretamente, no


sentido contrário ao pelos ou em caracol, como algodão
umedecido em álcool 70%;

o Para a escolha da veia do paciente, é necessário garrotear o


braço e tatear a veia para ter a certeza;

o O sistema a vácuo permite uma coleta com um maior


número de tubos, diferente da coleta com agulha e seringa.

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ANÁLISES CLÍNICAS

COLETA DE URINA

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS
COLETA DE ESCARRO

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

Ao chegarem no laboratório de análises


clínicas, como são processadas as amostras??

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ANÁLISES CLÍNICAS

TRIAGEM

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ANÁLISES CLÍNICAS
O laboratório clínico se divide em diversas áreas, entre elas:

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ANÁLISES CLÍNICAS

É responsável pela análise dos componentes


do sangue, fezes, urina e fluídos orgânicos.

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ANÁLISES CLÍNICAS

É responsável pela análise minuciosa dos


componentes das células do sangue.

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ANÁLISES CLÍNICAS

É responsável pela análise de todos os corpos


estranhos através das reações antígeno-anticorpo.

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ANÁLISES CLÍNICAS

É responsável pela detecção de bactérias e fungos no


sangue, fezes e fluídos orgânicos (Micologia Clínica).

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ANÁLISES CLÍNICAS

É responsável pela detecção de parasitas nas


fezes e no sangue.

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ANÁLISES CLÍNICAS

É responsável pelos exames de urina e


eventualmente alguns fluídos orgânicos.

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ANÁLISES CLÍNICAS

BIOLOGIA MOLECULAR

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

QUEM PODE TRABALHAR COM ANÁLISES CLÍNICAS?

Habilitação Legal
Profissional de nível superior
(Registro CR)

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

CLASSIFICAÇÃO DOS LABORATÓRIOS

 Laboratório Clínico: Serviço destinado à análise


de amostras de pacientes, com a finalidade de
oferecer apoio ao diagnóstico e terapêutico,
compreendendo as fases pré-analítica, analítica e
pós-analítica.

 Laboratório de Apoio: Laboratório clínico que


realiza análises em amostras enviadas por outros
laboratórios clínicos.

 Laboratórios de Emergência: Atendem as UTI´S.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

EXERCÍCIO
DE FIXAÇÃO
Paciente de 30 anos foi atendido em sala de emergência com dores
abdominais. Após exame clínico, o médico solicitou os seguintes exames,
escrevendo-os nesta sequência no pedido médico: 1- Exames de
Bioquímica (AST, ALT, CKMB, CPK, Lipase, Fosfatase Alcalina); 2-
Hemograma; 3- Exames de Análise de Coagulação (TAP, TTPa) e por fim
4- Exame de Glicose. De acordo com os conhecimentos sobre coleta de
exames e sobre os exames a serem coletados em cada tubo, seguindo,
estritamente, a sequência dos exames no pedido médico, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta dos tubos a serem
utilizados para essa coleta.

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ANÁLISES CLÍNICAS

EXERCÍCIO Riscar Alternativa:


DE FIXAÇÃO
A) AST, ALT, CKMB, CPK, Lipase, Fosfatase Alcalina (tubo amarelo);
Hemograma (tubo azul); TAP e TTPa (tubo roxo); e Glicose (tubo cinza).

B) Hemograma (tubo roxo); TAP e TTPa (tubo azul); Glicose (tubo


amarelo); e AST, ALT, CKMB, CPK, Lipase, Fosfatase Alcalina (tubo cinza).

C) AST, ALT, CKMB, CPK, Lipase, Fosfatase Alcalina (tubo amarelo);


Hemograma (tubo roxo); TAP e TTPa (tubo azul); e Glicose (tubo cinza).

D) Glicose (tubo azul); Hemograma (tubo cinza); TAP e TTPa (tubo


amarelo); e AST, ALT, CKMB, CPK, Lipase, Fosfatase Alcalina (tubo verde).

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ANÁLISES CLÍNICAS
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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OBJETIVO DO CURSO

Aula 01: Rotina Laboratorial de Análises Clínicas

Aula 02: Bioquímica Clínica e Hormônios

Aula 03: Hematologia e Imunologia Clínica

Aula 04: Urinálise, Microbiologia e Parasitologia


Clínica

Aula 05: Perguntas e Respostas

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Muito Obrigada!!!

Kaline.britosousa@gmail.com
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Aula 02

Análises Clínicas
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CERTIFICADO
Análises Clínicas

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OBJETIVO DO CURSO

Aula 01: Rotina Laboratorial de Análises Clínicas

Aula 02: Bioquímica Clínica e Hormônios

Aula 03: Hematologia e Imunologia Clínica

Aula 04: Urinálise, Microbiologia e Parasitologia


Clínica

Aula 05: Perguntas e Respostas

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ANÁLISES CLÍNICAS
BIOQUÍMICA CLÍNICA

Bioquímica clínica é a ciência que medeia a química e a patologia, investigando alterações


metabólicas do corpo com o intuito de obter diagnóstico e tratamento das doenças.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Uso de Testes Bioquímicos

A Bioquímica Clínica compreende mais de 1/3 de todas as


investigações laboratoriais de um hospital.

Propicia análise de amostras biológicas, que se pode


mensurar valores de analitos (substância química alvo)
importantes para controle e manutenção da homeostasia
orgânica.

o Diagnóstico
o Exclusão de Diagnóstico
o Monitoramento de tratamento
o Monitoramento curso da doença
o Estabelecer prognóstico
o Triagem

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ANÁLISES CLÍNICAS

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COMPOSIÇÃO
QUÍMICA DO
ORGANISMO

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ANÁLISES CLÍNICAS

BIOQUÍMICA CLÍNICA

1. Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos (Glicêmicos)


2. Biomarcadores Proteicos
3. Biomarcadores Renais
4. Biomarcadores do Metabolismo Lipídico
5. Biomarcadores do Metabolismo Hepático
6. Biomarcadores Cardíacos
7. Biomarcadores de Equilíbrio Hidroeletrolítico
8. Biomarcadores de Metabolismo Ósseo
9. Biomarcadores Tumorais

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ANÁLISES CLÍNICAS

1- Biomarcadores do Metabolismo dos Carboidratos (Glicêmicos)

Através do processo digestivo é


realizada a absorção das moléculas de
carboidratos.

As moléculas de carboidratos entram na


circulação sanguínea, aumentando os
níveis séricos de glicose.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS
Hiperglicemia

A quantidade excessiva de
glicose no sangue causa um
inchaço do cristalino (lente
do olho), o que faz mudar a
sua forma e flexibilidade,
diminuindo a capacidade
de foco

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

Não deve ter valores inferiores a 70 mg/dL em nenhuma altura do dia. Nesse caso falamos
de hipoglicemia ou "baixa de açúcar", uma situação que pode ser perigosa e se deve evitar.

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ANÁLISES CLÍNICAS

1- Biomarcadores do Metabolismo dos Carboidratos (Glicêmicos)

 Glicemia de jejum e após sobrecarga Prandial – 2h (sangue)

 Curva Glicêmica (sangue)

 Hemoglobina glicada (sangue)

 Insulina (sangue)

 Exames Complementares

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ANÁLISES CLÍNICAS
1- Biomarcadores do Metabolismo dos Carboidratos (Glicêmicos)

Frutosamina
Proteína glicosilada/glicada (ex: albumina – controle de 2 a 3 semanas e pacientes
anêmicos).

Insulina
Doença autoimune destrói células produtoras de insulina (↓TIPO 1 e ↑TIPO 2).

Peptídeo C
Diagnóstico / resposta terapêutica - detectar e quantificar a produção de insulina
(secretado juntamente).

Corpos Cetônicos
Diagnóstico / consumo de lipídeos (produto derivado da quebra de ácido graxo
em casos de hiperglicemia).
Eliminado na urina
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ANÁLISES CLÍNICAS

2- Biomarcadores Proteicos

o Existem mais de 300 proteínas diferentes


já identificadas no sangue.

o Proteínas avaliadas rotineiramente no


plasma albumina e as globulinas.

o Amostras mais usadas: sangue, urina,


LCR, líquido amniótico, peritoneal, pleural
ou sinovial, saliva ou fezes.

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ANÁLISES CLÍNICAS

2- Biomarcadores Proteicos

 Albumina (sangue)
 Globulinas (sangue)
 Eletroforese de Proteínas (sangue)

A concentração é influenciada de forma direta:


 Estado nutricional
 Função hepática
 Função renal

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ANÁLISES CLÍNICAS
2- Biomarcadores Proteicos
A eletroforese de uma amostra de soro separa suas proteínas em cinco bandas:
 Albumina
 Alfa 1 globulina
 Alfa 2 globulina
 Beta globulina
 Gama globulina

A globulina ligadora de tiroxina TBG (α1), é


uma das 03 proteínas (transtirretina e
albumina) responsáveis pelo transporte de
hormônios da tireoide (T4).

Haptoglobina (α2), usado para detectar e


avaliar anemia hemolítica.

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ANÁLISES CLÍNICAS
2- Biomarcadores Proteicos

 Alfa 1 globulina  Beta globulina ↑ [albumina]


↑ Doença que causa inflamação ↑ Anemia, mieloma múltiplo, Desidratação aguda
(crônica ou aguda); inflamação, colesterol alto; (hemoconcentração).

↓ Doença hepática, enfisema ↓ Desnutrição, cirrose hepática ↓ [albumina]


congênito (raro). Analbuminemia hereditária;
Doença hepática;
Perda urinária (doença renal,
 Alfa 2 globulina D.M, hipertensão, Inflamação)
 Gama globulina
↑ Doença que causa inflamação
↑ Artrite reumatoide, infecção, cirrose
(crônica ou aguda);
hepática, doença inflamatória, mieloma
múltiplo, linfoma;
↓ Doença hepática (do fígado),
desnutrição, degradação dos glóbulos
↓ Deficiências e distúrbios imunológicos
vermelhos do sangue.

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ANÁLISES CLÍNICAS
2- Biomarcadores Proteicos Sorologia :
Espectrofotometria
(Qualitativo)
Proteína C reativa (PCR)

É uma proteína produzida pelo fígado e está presente em


pequenas quantidades no plasma.
Proteína de fase aguda da inflamação, que aumenta pelo
menos 25% da concentração sérica durante estados
inflamatórios.

Não confundir com reação em cadeia da polimerase (PCR); Imunologia


PCR é a técnica da biologia molecular. Aglutinação:
 Semiquantitativo

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ANÁLISES CLÍNICAS

3- Biomarcadores Renais

Sistema Urinário

Sistema responsável em produzir e


excretar a urina.

Regulam a concentração de hidrogênio,


sódio, potássio, fosfato e outros íons no
liquido extra celular.

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ANÁLISES CLÍNICAS
3- Biomarcadores Renais

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ANÁLISES CLÍNICAS

Creatinina, ureia, ácido úrico, são metabólitos 3- Biomarcadores Renais


nitrogenados depurados pelos rins após a filtração
glomerular.  Creatinina (sangue ou urina)

 Clearance de Creatinina
Dosar [] de metabólitos e proteínas no []urina/[]plasma
soro e metabólitos, glicose e proteínas
na urina, são usados como indicadores  Ácido Úrico (sangue)
de função renal. Gota

 Ureia (sangue / urina)


Acumulo de ureia, creatinina, ácido
úrico, sódio, fosfato, potássio no  Cistatina C
sangue, promove desequilíbrio no Não excretada, filtrada
organismos.
 Exame de Urina.

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ANÁLISES CLÍNICAS

3- Biomarcadores Renais

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ANÁLISES CLÍNICAS

4- Biomarcadores de Metabolismo Lipídico

•Colesterol total (sangue)


•Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue)  Glicerídeos (óleos - líquido TA) e
•Triglicerídeos gorduras (sólidos TA) são os
triglicerídeos mais abundantes);

 Ceras (cera de ouvido, da colmeia das


abelhas, das cascas de frutas);

 Esteróides (hormônios sexuais,


hormônios corticoides, colesterol);

 Fosfolipídeos, glicolipídeos.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Ricas em triglicerídeos Intermediária entre Rica em colesterol Pobre em colesterol


de origem intestinal. Origem hepática VLDL e LDL – Leva Distribui (tem mais proteínas
Transporta triglicerídeos para a colesterol para do que lipídeos. Retira
triglicerídeos para a CS e ganha todas as células colesterol sangue e
corrente sanguínea. colesterol. (ateroma). leva para o fígado.

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ANÁLISES CLÍNICAS

5- Biomarcadores do Metabolismo Hepático

 Bilirrubinas (sangue)

 Aspartato aminotransferase - AST/TGO (sangue)


Lesão Hepatocelular Profunda – Mitocôndrias

 Alanina aminotransferase – ALT/TGP (sangue)


Lesão Hepatocelular Superficial – Citoplasma

 Gama Glutamil Transferase (sangue)


Lesão Hepatocelular, Hepatobiliar, Cirrose

 Fosfatase alcalina (sangue)


É uma enzima encontrada em diversos tecidos do corpo, com concentrações maiores no fígado (Lesões
Hepatobiliares) e nos ossos. Sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no soro de mulheres gravidas.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

5- Biomarcadores do Metabolismo Hepático

A bilirrubina livre formada liga-se à albumina, conhecida como


bilirrubina não conjugada ou indireta, para ser transportada
até o fígado, onde é convertida em bilirrubina conjugada ou
direta. Está é então liberada na bile, que dá coloração às fezes,
e uma pequena parte é reabsorvida e dá coloração a urina
(urobilinogênio).

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ANÁLISES CLÍNICAS

5- Biomarcadores do Metabolismo Hepático


A hiperbilirrubinemia leva ao depósito de
Hiperbilirrubinemia fração não conjugada/Indireta:
Encontrada em recém-nascidos, anemias hemolíticas e bilirrubina nos tecidos e olhos, dando a eles
malária. coloração amarelada chamada icterícia.

Hiperbilirrubinemia fração conjugada/Direta:


Hepatites, tumores hepáticos, cálculos biliares, agressão
medicamentosa, esteatose hepática e cirrose.

Hiperbilirrubinemia de ambas frações:


Problemas pós-hepáticos como a colestase (↓Bile).

É a redução ou a interrupção do fluxo biliar. Apesar da bile


não estar fluindo, o fígado continua a produzir bilirrubina,
Na Fototerapia, luzes incidem na pele e transformam a
que escapa para o interior da corrente sanguínea. bilirrubina indireta em direta. (kernicterus (kern em alemão
significa núcleo) Neurotóxico;

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ANÁLISES CLÍNICAS

6. Biomarcadores Cardíacos

 Creatinoquinase (sangue)
 Músculo e Cérebro
 Mioglobina (sangue)
 Troponinas (sangue)
 Lactato Desidrogenase (sangue).

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ANÁLISES CLÍNICAS

6. Biomarcadores Cardíacos

Troponinas São proteínas estruturais


envolvidas no processo de contração
das fibras musculares esqueléticas e
cardíacas e normalmente não estão
encontradas na circulação.

Mioglobina é uma proteína do grupo heme, encontrada no músculo esquelético e cardíaco,


transportadora de O2 no musculo e é liberada na circulação rapidamente após lesão muscular.

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ANÁLISES CLÍNICAS

6. Biomarcadores Cardíacos

Desidrogenase lática (LDH)

LDH é uma enzima que atua na oxidação do lactato a piruvato. É


indicador geral da existência e severidade de um dano tecidual.
Enzima de ampla distribuição pelos tecidos, está aumentada em
varias situações, como:
Doenças hepáticas; Infarto agudo do miocárdio; Anemia
hemolítica.

Aspartato aminotransferase (AST)

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ANÁLISES CLÍNICAS

6. Biomarcadores Cardíacos

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

7- Biomarcadores de Equilíbrio Hidroeletrolítico

O organismo usa os eletrólitos como


mecanismo para manter o equilíbrio:

o Pressão arterial
o pH
o Reconstrução de tecidos danificados
o Contração dos músculos
o Hidratação

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EQUÍLIBRIO HIDROELETROLÍTICO

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE SÓDIO


Dieta diária de 8 a 15 g de NaCl

Hiponatremia: baixo teores de sódio plasmático. Hipernatremia: Altos teores de sódio plasmático.
Níveis inferiores a 135 mmol/l Níveis superiores a 150 mmol/l

Causas: Causas:
Cetoacidose diabética; Desidratação (Diabetes insípidus, diabetes mellitus, febre
Retenção água; e insolação)
Perda de fluidos com Na+; Reposição insuficiente de perdas hídricas (Vômitos,
Ingestão insuficiente; impedindo a ingestão de água)
Nefropatia; Ingestão excessiva de sódio.
Abuso de diuréticos.
Manifestação Clínica:
Manifestação Clínica: Problemas neurológicos (devido à perda intraneural de
Náuseas, fraqueza generalizada e confusão mental. água), tremores, irritabilidade, convulsão e coma.
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EQUÍLIBRIO HIDROELETROLÍTICO
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE POTÁSSIO
Valores Normais: 3,5 a 5 mEq/l (miliequivalentes/l)

Aldosterona (↑Na+ ↓K+)

Hipocalemia (↓ [ ] K+): baixa concentração de Hipercalemia(↑ [ ] K+): alta concentração de potássio no


potássio no plasma. plasma.

Causas: Causas:
Ingestão diminuída; Insuficiência renal;
Perdas excessivas (diuréticos); ↓Aldosterona, excretando sódio e retendo o potássio;
Diarreias; Acidose;
Alcalose. Hemólise.

Manifestação Clínica: Manifestação Clínica:


Fraqueza muscular, paralisia, irritabilidade, Fraqueza, confusão mental, formigamento, fraqueza dos
taquicardia, pode levar a parada cardíaca. músculos respiratórios e bradicardia.

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EQUÍLIBRIO HIDROELETROLÍTICO
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE CÁLCIO
Plasma (47% livre ou iônico - ativo e 43% ligados a proteínas)

Hipocalcemia: (↓ Cálcio Total) Hipercalcemia: (↑ Cálcio Total)


Cálcio abaixo de 1 mmol/l Cálcio acima de 1,3 mmol/l

Causas: Causas:
Hipoparatireoidismo; 90 % Hiperparatireoidismo (↑ PTH)
Hipoalbuminemia (proteínas); ou neoplasias malinas;
Deficiência vitamina D; Aumento ingestão vitamina D;
Má absorção; Insuficiência adrenal;
Insuficiência Renal Crônica. Diuréticos;

Manifestação Clínica: Manifestação Clínica:


Falências cardíacas, convulsões, fraqueza e Hipertensão, atrofia muscular, coma, poliúria, anorexia e
ansiedade. náusea, metástase óssea libera cálcio do osso para a
corrente sanguínea.
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EQUÍLIBRIO HIDROELETROLÍTICO

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE MAGNÉSIO

Hipomagnesemia: magnésio abaixo de 1,5


mEq/l no plasma. Hipermagnesemia: magnésio acima de 2,5 mEq/l no plasma.

Causas Causas:
Redução na Ingestão Ingestão excessiva;
Incapacidade de absorção; Uso excessivo de antiácidos/laxantes;
vômitos e diarreias prolongados; Hiperparatireoidismo;
Hipoparatireoidismo;
Alcoolismo; Insuficiência renal crônica.
Excreção Renal.
Manifestação Clínica:
Manifestação Clínica: depressão SNC (sedação e coma), distúrbios cardiovascular e
convulsões e distúrbios cardíaco fraqueza muscular.
Atua na contração muscular e impulsos nervosos; vasodilação; anticonvulsivante; contribui para o funcionamento
do sistema imunológico; broncodilação.
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EQUÍLIBRIO HIDROELETROLÍTICO

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE CLORO

Hipocloremia: níveis de cloro abaixo de Hipercloremia: níveis de cloro acima de


103mmol/l. 154 mmol/l.

Causas: Causas:
Acidose metabólicas; Desidratação;
Cetoacidose diabética; Insuficiência renal;
Insuficiência renal; Acidose metabólica;
Vômito. Diarreia prolongada.

É essencial para a formação de HCl (suco gástrico), auxiliando na digestão;


O cloro, juntamente com o sódio, controla os volume de água no organismos;
Regulação ácido-base;
Encontrado em sal, alga e azeitona;
Fibrose cística (dosagem de cloro no suor).
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EQUÍLIBRIO HIDROELETROLÍTICO

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS NOS NÍVEIS DE FOSFÓRO

Hipofosfatemia: Fósforo abaixo de 2,5 mg/dl no plasma Hiperfosfatemia: Fósforo acima de 4,5 mg/dl no
plasma
Causas:
Hipertireoidismo; Causas:
Excesso PTH; Abuso de laxantes;
Deficiência de vitamina D; Insuficiência renal;
Vômitos; Quimioterapia para linfoma e leucemia;
Alcoolismo; Osteoporose;
Diuréticos; Metástase Óssea.
Redução da Absorção.
Manifestação Clínica: Insuficiência renal (80-90%
reabsorvido), fraturas ósseas, osteoporose.
85% estoque nos ossos.
Age no metabolismo mineral ósseo combinado com o
cálcio.
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ANÁLISES CLÍNICAS

7- Biomarcadores de Equilíbrio Hidroeletrolítico

Alguns hormônios também


estão relacionados com o
equilíbrio hidroeletrolítico.

Hormônios ↑ H2O
Aldosterona (↑Na+ ↓K+)
ADH (↓ Urina)

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METABOLISMO ÓSSEO

8- Biomarcadores de Metabolismo Ósseo

Mineral (65%) - Hidroxiapatita Células:


• Cálcio
 Osteócitos: manutenção da matriz
• Fósforo
óssea;
• Magnésio  Osteoblastos: ajudam na reparação do
Matriz 35% osso fraturado/quebrado (sintetiza a
matriz óssea);
• Colágeno I
 Osteoclastos: reabsorvem tecido ósseo
(degrada a matriz óssea).

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METABOLISMO ÓSSEO

DOSAGEM DE MINERAIS NO SANGUE E NA URINA

Dosagem sérica e urina: Cálcio, Fósforo e Magnésio.

A dosagem do fósforo é solicitada junto com


outros testes como cálcio, paratormônio
(PTH) e vitamina D (↑ cálcio) para auxiliar
no diagnóstico e para monitorar o
tratamento de doenças que causam
desequilíbrio ósseo.
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ANÁLISES CLÍNICAS
9- Biomarcadores Tumorais
1- Fosfatase Alcalina (ALP): Osso e Fígado
2- Lactato Desidrogenase (LDH) : Não Específico: Fígado,
estômago, mama...

3- Antígeno prostático específico (PSA): Próstata

4- Alfa-fetoproteína (AFP): Carcinoma hepatocelular e células


germinativas

5- Tireoglobulina (TG): Tireoide


6- Β-HCG: Câncer de Testículo e Ovário

7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA): Baixa especificidade,


gastrointestinal, pulmão, ovário, reto, mama e útero.

8- CA 15-3: Mama
9- CA 125: Ovário
10- CA 19-9: Pâncreas/Vesícula/ Gástrico

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS
EQUIPAMENTOS LABORATORIAIS

Equipamento Automatizado
de Hormônios
Equipamento
SEMI- Automatizado de
Equipamento Automatizado Bioquímica
de Bioquímica

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ANÁLISES CLÍNICAS
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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ANÁLISES CLÍNICAS

1- São marcadores importantes de função renal os seguintes metabólitos, exceto:


a) Glicose
EXERCÍCIO
b) Ureia DE FIXAÇÃO
c) Creatinina
d) Ácido úrico

2- Para qual dos seguintes indivíduos a medição de creatinina provavelmente estará aumentada?
a) Atletas
b) Obesos
c) Dieta rica em carboidratos
d) Suplementação de vitaminas

3- Sobre a dosagem de CK total assinale a alternativa correta:


a) Não é específica, sendo necessárias outras análises para diagnóstico
b) É marcador de lesão hepática
c) Serve para monitoramento de trombose
d) Útil no diagnóstico de doenças como insuficiência renal crônica

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OBJETIVO DO CURSO

Aula 01: Rotina Laboratorial de Análises Clínicas

Aula 02: Bioquímica Clínica e Hormônios

Aula 03: Hematologia e Imunologia Clínica

Aula 04: Urinálise, Microbiologia e Parasitologia


Clínica

Aula 05: Perguntas e Respostas

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Muito Obrigada!!!

Kaline.britosousa@gmail.com
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Aula 03

Análises Clínicas
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
@Cessetembro Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
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CERTIFICADO
Análises Clínicas

Profa. Dra. Kaline Sousa


@Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
@Cessetembro Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
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OBJETIVO DO CURSO

Aula 01: Rotina Laboratorial de Análises Clínicas

Aula 02: Bioquímica Clínica e Hormônios

Aula 03: Hematologia e Imunologia Clínica

Aula 04: Urinálise, Microbiologia e Parasitologia


Clínica

Aula 05: Perguntas e Respostas

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

Eritrócito ou Hemácia

• Em mamíferos, apresentam forma de discos


bicôncavos anucleados.

• A principal característica fisiológica dos


eritrócitos é a deformabilidade, que
facilita a sua passagem pelos capilares.

• Após a perda da maleabilidade, os eritrócitos


são retirados da circulação e levados para o
baço, onde ocorre a hemocaterese.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Eritrócito ou Hemácia

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ANÁLISES CLÍNICAS

Leucócitos

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ANÁLISES CLÍNICAS

Plaquetas

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ANÁLISES CLÍNICAS

HEMOGRAMA

Exame hematológico mais solicitado;

Consiste na análise qualitativa e


quantitativa das células sanguíneas;

Fornece parâmetros para controle e auxílio


no diagnóstico das anemias, de vários
processos infecciosos e de alterações no
número das plaquetas.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

Como visualizamos estas células?

• Extensão sanguínea
• Coloração da extensão sanguínea

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ANÁLISES CLÍNICAS

EXTENSÃO SANGUÍNEA

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ANÁLISES CLÍNICAS

COLORAÇÃO SANGUÍNEA

Corantes do Tipo Romanovsky

São misturas que contem eosina e azul


de metileno dissolvidos em metanol

Na solução envelhecida (após dias do


preparo do corante), o azul de metileno
se oxida em gradações diferentes,
originando os azures de metileno.

 May-Grunwald ou Jenner
 Giemsa
 Leishman Encontrados no comércio na forma de reagentes
 Wright ou em soluções já preparadas pelo fornecedor
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ANÁLISES CLÍNICAS

• Anisocitose: alteração no tamanho da hemácia, que pode ser


microcítica, normocítica ou macrocítica;
• Anisocromasia: alteração na cor da hemácia, de acordo com a carga de
hemoglobina, podendo ser hipocrômica, normocrômica ou hipercrômica;
• Poiquilocitose: alteração na forma da hemácia, que pode apresentar forma de
foice, na anemia falciforme, dacriócitos, estomatócitos etc.

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ANÁLISES CLÍNICAS
Eritrócito ou Hemácia
As alterações morfológicas podem ser agrupadas em três grandes grupos:
• Anisocitose: Tamanho
• Anisocromasia: Cor
• Poiquilocitose: Forma

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

O sistema ABO reúne os grupos sanguíneos


descobertos no início do século XX por Karl
Landsteiner. Em seus estudos, o
pesquisador percebeu que existia uma
incompatibilidade sanguínea entre algumas
pessoas e, quando ocorria a mistura de
alguns tipos de sangue, ocorria a
aglutinação. Landsteiner e sua equipe,
então, classificaram o sangue em quatro
tipos: A, B, AB e O. Surgia aí o sistema ABO.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Anti-B Anti-A Reconhecendo a presença de aglutininas e aglutinogênios, fica claro que


alguns tipos sanguíneos não são compatíveis com outros. Ao colocar sangue
A em uma pessoa de tipo sanguíneo B, a aglutinina anti-A aglutina as
hemácias do doador. Isso também ocorrerá se sangue B for colocado em
X Anti- A e B uma pessoa de sangue tipo A, a qual possui anticorpos anti-B. O sangue AB
não possui aglutininas em seu plasma e, portanto, pode receber sangue de
pessoas de qualquer tipo sanguíneo. Já a pessoa de sangue tipo O não pode
receber sangue de nenhum outro tipo sanguíneo, uma vez que possui
aglutinina anti-A e anti-B.

Podemos concluir que o sangue tipo O é um doador universal (não


possui aglutinogênio) só pode receber sangue tipo O.

O sangue AB é receptor universal, pois pode receber sangue de


qualquer tipo, porém só pode doar para ele mesmo.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

Tipagem Sanguínea

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ANÁLISES CLÍNICAS
Como são Produzidas as Células Sanguíneas?

A medula óssea (tecido encontrado no interior dos ossos também conhecido popularmente por “tutano”) tem a
função de produzir as células sanguíneas: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas.

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ANÁLISES CLÍNICAS
O que é Medula Óssea?
A medula óssea se localiza na parte esponjosa dos ossos chatos (por exemplo, a
bacia), onde o desenvolvimento das células do sangue acontece.

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ANÁLISES CLÍNICAS

O que é Medula Óssea?

• Medula vermelha : Ao nascermos todos os nossos ossos


contêm medula capaz de produzir sangue

• Medula amarela : Com a passagem dos anos, a maior parte


da medula vai perdendo sua função, sendo substituída por
tecido gorduroso

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ANÁLISES CLÍNICAS

E se a pessoa tem uma deficiência na medula?

A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob


anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas.
 A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de
punções.
 O procedimento leva em torno de 90 minutos.
 A medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.
 Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto
localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de
analgésicos e medidas simples.

Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana


após a doação.
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ANÁLISES CLÍNICAS

Método de doação chamado coletapor aférese

• O doador faz uso de uma medicação por cinco dias com o


objetivo de aumentar o número de células-tronco (células
mais importantes para o transplante de medula óssea)
circulantes no seu sangue.
• Após esse período, a pessoa faz a doação por meio de
uma máquina de aférese, que colhe o sangue da veia do
doador, separa as células- tronco e devolve os elementos
do sangue que não são necessários para o paciente.

• Não há necessidade de internação nem de anestesia,


sendo todos os procedimentos feitos pela veia.

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ANÁLISES CLÍNICAS

As células são acondicionadas em uma bolsa de criopreservação de medula óssea, congeladas e


transportadas em condições especiais (maleta térmica controlada com termômetro, em temperatura
entre 4 Cº e 20 Cº) até o local onde acontecerá o transplante.

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ANÁLISES CLÍNICAS
Vídeo transplante de medula

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ANÁLISES CLÍNICAS

A Imunologia Clínica é a especialidade


da medicina que faz o diagnóstico e o
tratamento das doenças que afetam o
funcionamento do sistema imunológico.

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ANÁLISES CLÍNICAS
Sistema Imunológico

É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agentes


patogênicos (que causam doenças).

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ANÁLISES CLÍNICAS

Sistema Imunológico

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ANÁLISES CLÍNICAS

Imunidade Adaptativa
Quando microorganismos ou agentes patogênicos
conseguem escapar das defesas inespecíficas do
corpo, é necessária a ação da resposta
imunológica específica (adquirida/adaptativa).

 Tipos de Imunidades Específicas

1- Imunidade Humoral (Produção de Anticorpos por Linfócitos B);

2- Imunidade Celular (Mediada por Linfócitos T).

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ANÁLISES CLÍNICAS

Imunidade Humoral

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ANÁLISES CLÍNICAS

Imunidade Humoral

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ANÁLISES CLÍNICAS

Imunidade Humoral

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ANÁLISES CLÍNICAS

Uma vez produzidos os anticorpos, eles


podem ser quantificados por testes
imunológicos por meio de reações
antígeno-anticorpo.

Os anticorpos podem ficar armazenados


na nossa resposta imunológica de
memória para nos defender em próximas
infecções.

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ANÁLISES CLÍNICAS
SOROLÓGICOS RÁPIDOS

O Laboratório de Imunologia Clínica desenvolve análises sobre a resposta imunológica a infecções


causadas por fungos, vírus, protozoários e micobactérias e à vacinação.

 Diagnóstico sorológico das hepatites


 Diagnóstico sorológico do HIV
 Diagnóstico sorológico da dengue
 Diagnóstico sorológico COVID
 Diagnóstico sorológico VDRL
 Proteína C Reativa
 Fator Reumatóide
 Toxoplasma
 ASLO

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

IMUNOENSAIO ELISA

 Alérgenos do alimento
 Detectando vírus usando vírus
 Detecção de anticorpos da plaqueta
 Leishmaniose

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ANÁLISES CLÍNICAS

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Dacie & Lewis. Practical Haematology. 8a Edition.


Churchill Livingstone.

Stiene-Martin EA, Lotspeich-Steininger, Koepke JA –


Clinical Hematology- Principles, Procedures, Correlations.
Editora Lippincott, 2edição, 1998.

Lorenzi TF, D’Amico E, Daniel MM, Silveira PAA, Buccheri


V – Manual de Hematologia – Propedêutica e Clínica.
Editora Medsi 3 edição, 2003

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ANÁLISES CLÍNICAS

1
EXERCÍCIO
DE FIXAÇÃO

Identifique os elementos figurados do


4 sangue enumerados na figura ao lado.

5
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OBJETIVO DO CURSO

Aula 01: Rotina Laboratorial de Análises Clínicas

Aula 02: Bioquímica Clínica e Hormônios

Aula 03: Hematologia e Imunologia Clínica

Aula 04: Urinálise, Microbiologia e Parasitologia


Clínica

Aula 05: Perguntas e Respostas

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Muito Obrigada!!!

Kaline.britosousa@gmail.com
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Aula 04

Análises Clínicas
Profa. Dra. Kaline Sousa
@Kalinesousabrito Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
@Cessetembro Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
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OBJETIVO DO CURSO

Aula 01: Rotina Laboratorial de Análises Clínicas

Aula 02: Bioquímica Clínica e Hormônios

Aula 03: Hematologia e Imunologia Clínica

Aula 04: Urinálise, Microbiologia e Parasitologia


Clínica

Aula 05: Perguntas e Respostas

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ANÁLISES CLÍNICAS

Urinálise é a análise da urina com fins de diagnóstico ou prognóstico de estados


fisiológicos ou patológicos. Consiste em uma subespecialidade da Patologia clínica. A
análise da urina é um dos métodos mais comuns de diagnóstico médico.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

EXAME DE URINA

O exame de urina é considerado um exame de ROTINA.

O que você.......
come, bebe,
rotina de exercícios,
funcionamento dos rins,
distúrbios ou doenças
podem afetar a sua aparência e composição normal da urina.

Por isso esse exame é utilizado muitas vezes para confirmar ou rejeitar diagnósticos.

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ANÁLISES CLÍNICAS

CRITÉRIOS PARA SOLICITAÇÃO

Avaliação médica de rotina:


rastreio geral, avaliação pré-operatória, triagem de doença renal, diabetes mellitus,
hipertensão arterial, doença hepática etc.

Avaliação de sintomas particulares:


dor abdominal, micção dolorosa, febre, sangue na urina ou outros sintomas urinários.

Diagnóstico de condições médicas:


Infecção do trato urinário, infecção renal, cálculos renais, diabetes descontrolada,
insuficiência renal, proteína na urina, rastreio de drogas e inflamação renal.

Monitoramento da progressão da doença e resposta à terapia:


Doença renal relacionada ao diabetes, insuficiência renal, doença renal relacionada à
pressão arterial, infecção renal etc.

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ANÁLISES CLÍNICAS

COLETA DE URINA

A coleta adequada é importante para evitar contaminação e a


necessidade de realizar outro exame.

Na coleta a domicílio, o laboratório fornece as orientações e o


paciente deve entregar a urina no laboratório no prazo máximo
de 2 horas após a coleta ou então manter a amostra
refrigerada.

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ANÁLISES CLÍNICAS

COLETA DE URINA

A primeira amostra da manhã é ideal para o exame de urina de


rotina;

A região urogenital deve estar limpa e o primeiro jato de urina


deve ser desprezado;

Coletar urina do jato médio até cerca de 1/3 ou metade da


capacidade do frasco;

Desprezar o restante de urina no vaso sanitário;

A qualidade do resultado depende da qualidade e


confiabilidade da coleta da amostra.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS
FRASCOS PARA COLETA

A urina deve ser coletada em frasco limpo, seco e à prova de vazamento e descartável;

Os recipientes devem ter boca larga para facilitar o uso, devem ser feitos de material que
permita a fácil visualização da cor e aspecto da urina.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Coleta em bebês

 Fazer higiene no local.

 A coleta é feita com coletor de urina infantil estéril, o qual deve ser trocado
a cada 30 minutos e no máximo 1 hora até se obter a amostra.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Meta maior
Diagnóstico e seguimento das
doenças dos rins:

Insuficiência renal, cistos renais,


cálculos renais, esteatose, câncer do
rim, infecção renal, estenose renal
- vias urinárias

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

Urina tipo 1: Preferencialmente a primeira urina da manhã, caso


isso não ocorra, ficar sem urinar por pelo menos duas horas que
antecedem a coleta.

Cultura de urina (Urocultura): A coleta deverá ser realizada


preferencialmente, de manhã cedo, pelo menos quatro horas
após a última micção. Realizar higienização, coletar e entregar
adequadamente a amostra ao laboratório.

Urina de 24 horas: Pela manhã despreze toda a urina e anote o


horário. A partir deste momento, toda vez que urinar recolha
integralmente a urina de cada micção, colocando‐a no mesmo
frasco de coleta (recipiente descartável). Se a quantidade de
urina for maior que o frasco, use frascos adicionais para conter
todo o volume de 24 horas.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Urinas com contaminações fecais, menstruação ou recipiente em más


condições de assepsia serão rejeitadas e uma nova amostra será solicitada.

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ANÁLISES CLÍNICAS

MÉTODOS DE ANÁLISE DE URINA

Características físicas
Bioquímicas
Microscópicas

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ANÁLISES CLÍNICAS

Característica Física

Aparência física ou macroscópica (cor, turbidez, odor e volume).

Amarelo escuro: pode indicar a presença de bilirrubina (característica


de problemas hepáticos).
Esbranquiçada: pode ser sinal de infecção bacteriana ou fúngica do
trato urinário.
Laranja: ingestão de alimentos ricos em betacaroteno, pode indicar
doenças no fígado e também uso de certos medicamentos.
Vermelha/marrom: indica a presença de sangue, hemácias,
hemoglobina, mioglobina, porfirinas, excesso de bilirrubina. Pode
estar relacionada a infecção urinária, problemas renais e também no
fígado.
Verde/azul: corantes, medicamentos e contraste utilizados em
exames de diagnóstico.
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ANÁLISES CLÍNICAS

ANÁLISE BIOQUÍMICA

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ANÁLISES CLÍNICAS
ANÁLISE MICROSCÓPICA

REVELA PRESENÇA DE CÉLULAS, CRISTAIS MINERAIS E AGENTES PATOGÊNICOS, COMO BACTÉRIAS OU FUNGOS.

Leucócitos: indica doença do trato urinário e inflamação


renal.

Hemácias: infecções, pedras nos rins e doenças renais


graves.

Células epiteliais: pode estar relacionada a algum


problema renal grave, como síndrome nefrótica.

Cristais: podem indicar cálculos renais.

Parasitas: infecção por cândida ou protozoários.

Bactérias ou leveduras: infecção urinária.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

Milhares de microrganismos vivem


no interior e ao redor de nossos
corpos e, muitos deles, podem
ocasionar doenças graves. Para
estudar os microrganismos foram
desenvolvidas diversas técnicas
para isolar e identificar o agente em
laboratório.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

MICROBIOLOGIA CLÍNICA

Microbiologia: Mikros (=pequeno) + Bio (=vida) + logos


(+ciência)

A Microbiologia é classicamente definida como a área


da ciência que dedica-se ao estudo de organismos que
somente podem ser visualizados ao microscópio.

Assim, a microbiologia envolve o estudo de


organismos procarióticos (bactérias), eucarióticos
(algas, protozoários, fungos) e também seres
acelulares (vírus).

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ANÁLISES CLÍNICAS
O QUE SE ESTUDA NA MICROBIOLOGIA?

 Classificação
 Estrutura
 Reprodução
 Hereditariedade
 Atividades Bioquímicas
 Nutrição
 Atividades e relações entre si e com outros seres vivos
 Habilidade em causar mudanças físicas e químicas no ambiente

A microbiologia clínica tem um papel importante no diagnóstico e controle de doenças


infecciosas. Porém a qualidade da análise está diretamente relacionada a qualidade de
espécime coletado do paciente, a maneira como é transportado e as técnicas para
detecção do microrganismo na amostra.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

A maioria dos testes baseia-se na capacidade de crescimento do


microrganismo. Assim, as condições de coleta e transporte são
fundamentais para garantir a viabilidade do patógeno. Mas o
que é necessário para cultivar microrganismos em laboratório?

Meio Stuart: Haemophilus spp., Pneumococcus, Salmonella spp., Shigella


spp.
Agar Nutriente: Leite, Alimentos, Água - Bacilos Gram positivos.
Agar CLED: Urina- Gram positivos, Gram negativos e leveduras.
Agar MacConkey: Isolar bacilos Gram negativos (enterobactérias e não
fermentadores) e verificar a fermentação ou não da lactose.
Agar Salmonella Shigella (SS): Selecionar e isolar espécies de Salmonella e
Shigella, em amostras de fezes, alimentos e água, lactose + (rosa) ou –
(transparente).
Agar Sabouraud Dextrose: Cultivo e crescimento de espécies de Candidas e
fungos filamentosos, particularmente associados a infecções superficiais.
Agar Sal Manitol: Meio seletivo utilizado para o isolamento de estafilococos.
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ANÁLISES CLÍNICAS

Agar Mueller Hinton: Teste de avaliação da


resistência aos antimicrobianos pelos métodos de
difusão em disco e e-test para enterobactérias, não
fermentadores, Staphylococcus, Enterococcus sp.

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ANÁLISES CLÍNICAS
1- Morfologia

Coco: De forma esférica ou subesférica


( do gênero Staphylococcus);

Bacilo ou Bastonete: Em forma de


bastonete (do gênero Bacillus);

Vibrião: Em forma de vírgula (do


gênero Vibrio);

Espiroqueta: Em forma de espiral (do


gênero Treponema e Leptospira).

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ANÁLISES CLÍNICAS

Bactérias Gram-positivas são aquelas


cujas paredes celulares não perdem a
cor azul-arroxeada quando
submetidas a um processo de
descoloração depois de terem sido
coloridas pela violeta de genciana. As
que assumem um tom róseo-
avermelhado quando submetidas ao
mesmo processo são ditas Gram-
negativas.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

3- Exigências Nutricionais: Autotróficas X Heterotróficas. A


maioria das espécies bacterianas de interesse médicos
apresentam nutrição heterotrófica, ou seja, tanto a fonte de
energia quanto a de átomos são moléculas orgânicas que a
bactéria ingere como alimento.

4- Tipagem Enzimática: Enzimas do Metabolismo:


- Enzimas Respiratórias (pesquisa de catalase)
- Metabolismo Glicídico – a maioria das bactérias utiliza os
hidratos de carbono hidrolisando-os até a formação de
ácidos com consequente alteração do PH do meio. Em
alguns casos essa hidrólise conduz a formação de gases.

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ANÁLISES CLÍNICAS

5 Enzimas Extracelulares e Toxinas

- Pesquisa de Coagulase: A presença desta enzima indica patogenicidade; na presença de plasma, os


produtores de coagulase (como Staphylococcus aureus) vão desencadear os mecanismos da coagulação.

- Pesquisa de enzimas hidrolíticas: esta prova tem a sua principal aplicação na caracterização de espécies
do gênero Streptococcus, alguns dos quais elaboram enzimas hemolíticas.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

PARASITOLOGIA CLÍNICA

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

A parasitologia é uma ciência biomédica que


estuda parasitas e protozoários causadores de
doenças no corpo humano, tendo como principal
objetivo o tratamento destas condições.

São várias as doenças causadas por estes


microorganismos, como a malária, a amebíase, a
leishmaniose, entre outras, por isso é importante
que o profissional além de conhecer bem o ciclo de
vida dos parasitas, também entenda suas formas
de infestação, identificando padrões que podem
apontar uma possível epidemia, para notificar os
órgão de saúde e promover políticas de prevenção
e reabilitação.

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ANÁLISES CLÍNICAS

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Exame de Sangue
Diagnóstico Molecular

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ANÁLISES CLÍNICAS

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

•MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: ArtMed,
2016.
•PRADO, Felício Cintra; RAMOS, Jairo de Almeida; VALLE, José Ribamar.
Atualização terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. 10. ed. São
Paulo: Artes Médicas, 2005.
•BROOKS, Geo. F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26. ed.
Porto Alegre: AMGH, 2014.
•TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed.,
Porto Alegre: Artmed, 2010.
•MURRAY, Patrick; ROSENTHAL, Ken; PFALLER, Michael. Microbiologia Médica.
7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2015.

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OBJETIVO DO CURSO

Aula 01: Rotina Laboratorial de Análises Clínicas

Aula 02: Bioquímica Clínica e Hormônios

Aula 03: Hematologia e Imunologia Clínica

Aula 04: Urinálise, Microbiologia e Parasitologia


Clínica

Aula 05: Perguntas e Respostas

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Aula 05

Análises Clínicas
Profa. Dra. Kaline Sousa
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Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
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OBJETIVO DO CURSO

Aula 01: Rotina Laboratorial de Análises Clínicas

Aula 02: Bioquímica Clínica e Hormônios

Aula 03: Hematologia e Imunologia Clínica

Aula 04: Urinálise, Microbiologia e Parasitologia


Clínica

Aula 05: Perguntas e Respostas

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ANÁLISES CLÍNICAS
A primeira pergunta que eu tenho é: Uma pessoa com diabetes do tipo 2
pode vir a desenvolver a diabetes do tipo 1?

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ANÁLISES CLÍNICAS

A segunda pergunta é: Uma pessoa que toma muita água durante o


dia, por exemplo uns 5 litros ou mais no dia (não de uma vez,
tomando aos poucos ao longo do dia), é ruim? Pode sobrecarregar
o rim por conta dele ter que trabalhar toda hora para poder eliminar
a urina? É porque eu tomo muita água durante o dia, muita água
mesmo e por eu tomar mais de litros de água por dia eu
consequentemente vou toda hora no banheiro, ai vendo sua aula
me acendeu essa pergunta se seria ruim.

Beber muita água pode provocar o desequilíbrio na concentração de


eletrólitos no sangue, principalmente o sódio. O problema é chamado
de hiponatremia, que significa a queda do nível de sódio sanguíneo e
pode levar, em situações muito graves

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ANÁLISES CLÍNICAS

O hormônio antidiurético atua nos rins


promovendo a reabsorção de água.
Esse hormônio é importante, pois evita
a perda exagerada de água e garante a
osmolaridade normal do sangue.

Hormônios ↑ H2O
ADH (↓ Urina)

ADH retém líquido e reduz a urina.


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ANÁLISES CLÍNICAS

Reduzindo a Urina

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ANÁLISES CLÍNICAS

Hormônios ↑ H2O
ADH (↓ Urina)
Aldosterona (↑Na+ ↓K+)

Hormônio adrenocorticotrófico Atua sobre as células da camada cortical da glândula adrenal liberando
hormônios como cortisol e Aldosterona.
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ANÁLISES CLÍNICAS

RENINA-
ANGIOTENSINA-
ALDOSTERONA

Hormônios ↑ H2O
ADH (↓ Urina)
Aldosterona (↑Na+ ↓K+)

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ANÁLISES CLÍNICAS

Gostaria de saber se as cores das tampas do tubo é somente para identificar


qual tubo tem o que. por exemplo, o tubo de tampa cinza é o usado somente
para dosagem da glicose.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Profa qual a sequência de tubos de coleta no tubo a vácuo?

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A alteração na sequência dos tubos pode
ocasionar a contaminação no tubo
subsequente e gerar resultados alterados
nos analíticos sensíveis a este tipo de
interferência.

Exemplo: coletar um tubo contendo aditivo


de heparina (anticoagulante natural) antes
do aditivo citrato de sódio (utilizado para
coagulação) pode levar a heparina para
dentro do tubo de citrato de sódio. Isso
poderá interferir nos resultados dos
fatores de coagulação.

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ANÁLISES CLÍNICAS
Com o passar do tempo, a cor do hematoma vai mudando, e isso se
dá por conta da evolução natural do processo de cura da lesão

Primeira fase: vermelho Nos primeiros momentos após a lesão, o sangue


que acabou de escapar está rico em oxigênio, por isso mantém a
tonalidade vermelho clara que faz com que o hematoma ganhe cor rosa
ou avermelhada.

Segunda fase: azul ou roxo O sangue, empoçado sob a pele, deixa


de fazer parte do sistema circulatório do organismo. Com isso,
ocorrem alterações bioquímicas na hemoglobina, molécula presente
no interior dos glóbulos vermelhos e que tem por função
transportar o oxigênio às células. Em algumas horas o sangue
depositado perde oxigênio e o hematoma começa a ficar de azulado
a roxo
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ANÁLISES CLÍNICAS

Fase final: verde e amarelado Por volta do quinto dia após a contusão,
os glóbulos brancos agem para tentar remover o sangue acumulado na
região do hematoma. Esse processo envolve reações químicas que
quebram a hemoglobina em várias moléculas. A começar pela
biliverdina, que tem tonalidade verde e acaba deixando dessa cor o
local machucado. Depois, vem a bilirrubina, cuja coloração é amarelada.

Como a hemoglobina é rica em ferro, pode ser que permaneçam traços


desse mineral na área do hematoma depois da eliminação das
moléculas verdes e amarelas. E já que ele tem cor próxima ao marrom,
é normal a mancha ficar nesse tom.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Ficou um pouco confuso sobre a diferença do plasma e do soro, é só


em relação ao anticoagulante que um tem e o outro não?

Para obtenção do soro não utiliza-se nenhum


anticoagulante, ocorre um coágulo na parte
inferior após centrifugação, pelo gel separador ou
tubo seco. Ausência de Fibrinogênio.

Já no plasma usa-se anticoagulante (EDTA, citrato


de sódio, heparina) e ocorre a presença de
fibrinogênio pois não ocorre o coágulo da amostra,
apenas sedimentação.

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ANÁLISES CLÍNICAS

No soro não tem


anticoagulante (com ou sem gel
separador). Ausência de
Fibrinogênio.

No plasma tem anticoagulante


e fibrinogênio.

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ANÁLISES CLÍNICAS

O soro é obtido após a coleta,


coagulação da amostra e posterior
centrifugação, sendo que nenhum
anticoagulante é utilizado. O
objetivo é que haja a formação de
coágulo, e nesse processo os
fatores da coagulação, plaquetas e
fibrinogênio são consumidos.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Por exemplo, testes da coagulação precisam ser


realizados no plasma, ou seja, após a
centrifugação da amostra, o sobrenadante
precisa conter todas as proteínas e fatores da
coagulação. Para isso, utiliza-se o citrato de
sódio, que bloqueia a cascata da coagulação,
não deixando que esses componentes sejam
utilizados, inibindo a formação do coágulo.

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ANÁLISES CLÍNICAS

Você pode se perguntar: “Mas se o plasma da amostra tem


todos os fatores da coagulação, por que ele não coagula por
si só?”

Bem, o papel principal do citrato de sódio é formar um


quelato com o cálcio, ou seja, ele irá se ligar aos íons cálcio da
amostra e a cascata da coagulação será interrompida.

Essa ligação é facilmente reversível, através da adição de


novos íons cálcio na amostra. Justamente por causa dessa
propriedade é que ele é o anticoagulante usado nos testes de
coagulação.

Nos testes de coagulação o cálcio (do kit de diagnóstico) é


adicionado à amostra, para a formação do coágulo. O tempo
entre a adição do cálcio e a formação do coágulo é que será o
resultado do teste.

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ANÁLISES CLÍNICAS
Referente ao sistema ABO, a aglutinação pode dar ruim para o paciente?

Qual a melhor técnica de doação das células sanguíneas, pelo transplante de medula
óssea ou pelo método de aférese? os dois têm a mesma eficácia? o método por
aférese por ser menos invasivo as pessoas procuram querer fazer mais por ele?

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ANÁLISES CLÍNICAS

Em uma primeira infecção por alguma bactéria por exemplo,


pode se criar anticorpos a partir daquela primeira infecção?

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ANÁLISES CLÍNICAS

EXERCÍCIO Gabarito – Aula 01


DE FIXAÇÃO

Riscar Alternativa:

A) AST, ALT, CKMB, CPK, Lipase, Fosfatase Alcalina (tubo amarelo);


Hemograma (tubo azul); TAP e TTPa (tubo roxo); e Glicose (tubo cinza).

B) Hemograma (tubo roxo); TAP e TTPa (tubo azul); Glicose (tubo


amarelo); e AST, ALT, CKMB, CPK, Lipase, Fosfatase Alcalina (tubo cinza).

C) AST, ALT, CKMB, CPK, Lipase, Fosfatase Alcalina (tubo amarelo);


Hemograma (tubo roxo); TAP e TTPa (tubo azul); e Glicose (tubo cinza).

D) Glicose (tubo azul); Hemograma (tubo cinza); TAP e TTPa (tubo


amarelo); e AST, ALT, CKMB, CPK, Lipase, Fosfatase Alcalina (tubo
verde).

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ANÁLISES CLÍNICAS
Gabarito – Aula 02

1- São marcadores importantes de função renal os seguintes metabólitos, exceto:


EXERCÍCIO
a) Glicose DE FIXAÇÃO
b) Ureia
c) Creatinina
d) Ácido úrico

2- Para qual dos seguintes indivíduos a medição de creatinina provavelmente estará aumentada?
a) Atletas
b) Obesos
c) Dieta rica em carboidratos
d) Suplementação de vitaminas

3- Sobre a dosagem de CK total assinale a alternativa correta:


a) Não é específica, sendo necessárias outras análises para diagnóstico
b) É marcador de lesão hepática
c) Serve para monitoramento de trombose
d) Útil no diagnóstico de doenças como insuficiência renal crônica

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Muito Obrigada!!!

Kaline.britosousa@gmail.com
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