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Serra Talhada
202
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Serra Talhada
2020
3
Banca Examinadora:
______________________________________________
Examinado(a): Prof. Ms. ?
______________________________________________
Examinador(a):: Prof. Ms. ?
____________________________________________
Orientador (a): Prof ª. Dr. Loraine de Meneses.
4
AGRADECIMENTO
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo contribuir com a construção do conhecimento sobre os
indicadores de vulnerabilidade no processo natural e que influência em determinantes sociais
e econômicos na magnitude dos impactos sobre o bem-estar das comunidades da região do
Semiárido Pernambucano (SAP). Dentro de uma proposta mais ampla, este estudo tem como
finalidade construir indicadores para formulação de estratégias orientadas à redução dos riscos
e ao aumento da resiliência das populações. Por meio deste, o estudo começa com a análise
dos conceitos preexistentes sobre os conceitos de vulnerabilidade, posteriormente traça-se
uma ideia mais precisa sobre as vulnerabilidades sociais e econômicas no Semiárido brasileiro
(SAB) e, por conseguinte no pernambucano expondo as desigualdades sociais existentes no
Semiárido, quando comparado os anos 2000 e 2010 com dados da PNUD. É feita uma análise
fatorial de 32 variáveis para os 122 municípios do SAP, mostrado como se da o processo de
construção destes indicadores e como estes são analisados ao longo destes 10 anos no
contexto do Semiárido, exemplificando as ações necessárias para alcançar esses objetivos e
um desenvolvimento que ponha a região em situação mais próxima ao resto do país. Levando
em consideração este contexto, o estudo aprofunda os temas de vulnerabilidade
socioeconômica, e identifica indicadores para desenvolver um índice de risco baseado em
dados de fácil acesso.
ABSTRACT
This work aims to contribute to the construction of knowledge about the vulnerability
indicators in the natural process and which influences social and economic determinants in the
magnitude of the impacts on the well-being of communities in the Pernambuco Semi-Arid
Region (SAP). Within a broader proposal, this study aims to build indicators for formulating
strategies aimed at reducing risks and increasing population resilience. Through this, the study
begins with the analysis of the pre-existing concepts on the concepts of vulnerability, later a
more precise idea is traced about the social and economic vulnerabilities in the Brazilian
Semiarid (SAB) and, therefore, in Pernambuco, exposing the existing social inequalities in the
semiarid region, when comparing the years 2000 and 2010 with data from the UNDP. A
factor analysis of 32 variables is carried out for the 122 municipalities of SAP, showing how
the process of construction of these indicators takes place and how they are analyzed over
these 10 years in the context of the Semiarid Region, exemplifying the actions necessary to
achieve these objectives and a development that puts the region closer to the rest of the
country. Taking this context into account, the study deepens the themes of socioeconomic
vulnerability, and identifies indicators to develop a risk index based on easily accessible data.
LISTAS DE FIGURAS
LISTAS DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO1 INTRODUÇÃO GERAL....................................................................11
1 .1 Justificativa...................................................................................................................12
1.2 Objetivos.......................................................................................................................12
1.2.1 Geral................................................................................................................12
1.2.2 Específicos......................................................................................................12
2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................13
2.1 O Significado de Vulnerabilidade............................................................................13
2.2 Explicando a Vulnerabilidade Socioeconômica no Semiárido Brasileiro......................15
2.2.1 Vulnerabilidade Socioeconômica no Semiárido Pernambucano................................16
3 METODOLOGIA...................................................................................................17
3.1 Caracterização da Área de Estudo............................................................................17
3.2 Origens dos Dados..................................................................................................18
3.3 Métodos de Análises................................................................................................19
3.3.1 Identificação dos fatores que explicam a vulnerabilidade socioeconômica no semiárido
pernambucano nos anos 2000 e 2010..............................................................................19
3.3.2 Criação do Índice................................................................................................21
3.3.3 Análise de Cluster.................................................................................................23
4 RESULTADOS E DISCUSÕES................................................................................23
4.1 Análises Descritivas................................................................................................23
4.2 Análise dos Fatores..................................................................................................30
4.2.1 Pobreza................................................................................................................27
4.2.2 População...........................................................................................................28
4.2.3 Saúde.................................................................................................................28
4.2.4 Educação e Desenvolvimento Social.....................................................................29
4.2.5 Atividade Pecuária..............................................................................................29
4.2.6 População Urbana, Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico............................29
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................33
REFERENCIAS...........................................................................................................34
APÊNDICE A.............................................................................................................38
APÊNDICE B...............................................................................................................41
11
1. INTRODUÇÃO
A vulnerabilidade social e econômica é algo muito abordado o qual visa entender e
caracteriza-lo, este com o intuito de buscar um conceito mais preciso sobre a definição exata
do que seja o então termo, porém os problemas decorrentes da desigualdade socioeconômica
como: a exploração, a marginalização e a pobreza permitem entender que não é apenas uma
causa exclusivamente socioeconômica mais simbólica (LOPES, 2008).
Em função destas condições sociais e no âmbito econômico, observa-se uma maior
fragilidade da base econômica quando o foco é o semiárido, por que um relativo aumento da
sua população depende de forma expressiva do setor público para geração de emprego e
renda, (LIMA; GATTO, 2014).
O semiárido nordestino sofre com situações climáticas desfavoráveis e que afetam a
população de maneira considerável e causa grande impacto na economia e no bem estar
social, no Semiárido Pernambucano (SAP), não é diferente, este fator de secas constantes
impacta consideravelmente na redução da produção agrícola e o efeito repercute na redução
do nível de renda aumentando assim a pobreza e a desigualdade da população envolvida,
(BEZERRA, 2017).
A influencia do perfil socioeconômico no semiárido pernambucano é algo ao qual não
esta formalizada ou que apontem qual a questão chave de como se desenvolve tais condições
vulneráveis e como estas impactam no desenvolvimento urbano e se observa vários trabalhos
acerca de condições climáticas devido à região conterem uma característica marcante de clima
seco, (ARAÚJO; BELCHIOR; VEIGAS, 2016).
Este fato é percebido nos textos da SUDENE – Superintendência de Desenvolvimento
do Nordeste, que enfocam planos de ação sobre a gestão de políticas de desenvolvimento
regional e ordenamento territorial (PRNDE) e no Embrapa Semiárido que abordam técnicas
de aproveitamento e aperfeiçoamento das praticas empregadas na agricultura para gerar
emprego e qualificar a mão de obra tão castigada pela seca, onde as condições dessas
comunidades estão geograficamente contida num quadro de variabilidade climática exposta a
escassez de chuvas às prolongadas secas o que ocasiona a maior vulnerabilidade
socioeconômica e passam assim a depender mais de investimentos públicos de erradicação da
pobreza, (SUDENE;EMBRAPA, 2020).
Além da introdução geral, este trabalho apresenta as seguintes seções (2) referencial
teórico, (3) metodologia, (4) resultados e discussões, (5) considerações finais. Por meio de
pesquisas e analises dos dados obtidos, buscou-se aprofundar sobre os fatores de risco e
12
1.2 Objetivos:
1.2.1 Geral:
Analisar a vulnerabilidade socioeconômica dos municípios pertencentes ao semiárido
pernambucano nos anos de 2000 e 2010.
1.2.2 Específicos:
Identificar os principais fatores que contribuem para a vulnerabilidade socioeconômica
nas cidades pernambucanas que compõem o semiárido para os anos 2000 e 2010.
Verificar quais os municípios mais vulneráveis segundo as características
socioeconômicas nos anos 2000 e 2010.
13
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Nesta secção, por conseguinte apontam-se embasamentos teóricos a cerca das diversas
formas de vulnerabilidade, seja ela social ou econômica, e seu grau de relevância para o
Brasil, Nordeste e Semiárido Pernambucano. Delimitando o conceito e empregabilidade do
termo para o desenvolvimento de políticas públicas de assistência à redução de desigualdades
existentes em uma área que sofre com as mudanças climáticas e seus efeitos sobre o bem estar
social e econômico da população do semiárido pernambucano.
autores, ainda, trazem conceitos bem peculiares acerca de vulnerabilidade que afetam os
indivíduos de maneira abrupta fazendo-os compor uma faixa na classe social como menos
desfavorecidos e mais estudados, pois são nestes campos que os trabalhos sociais agem de
maneira eficaz e permanente. Para Silva (2007) a vulnerabilidade diz respeito à falta de ativos
matérias e imateriais a que cada indivíduo ou grupo está exposto a sofrer futuramente
alterações bruscas e significativas em seu níveis de vida.
Segundo Katzman (2005) apud Silva (2007) os lugares vulneráveis são aqueles nos
quais os indivíduos enfrentam riscos e a impossibilidade de acesso a condições habitacionais,
sanitárias, educacionais e trabalho de participação e acesso diferencial a informação e as
oportunidades. Um ambiente vulnerável propicia a inserção dos indivíduos a situações que os
restringem de serviços de qualidade, como reforça Silva (2007) quando aponta que o não
acesso favorece a desigualdade e a pobreza.
Wilches-Chaux (1986; 1993) apud Dutra et al. (2014), aponta que a sociedade pode
enfrentar distintas vulnerabilidades descritas nas seguintes dimensões: vulnerabilidade, física,
econômica, social, cultural, educativa, ideológica, ambiental, politica, organizacional,
institucional e técnica.
Esta seção, por conseguinte tratará das vulnerabilidades social e econômica e como
estas podem ser analisadas em correlação com os impactos sociais e econômicos da população
em foco.
Diante de varias vertentes da vulnerabilidade, escolheu-se aqui trabalhar apenas com
a parte social e econômica onde Souto et al. (2013) descreve como sendo uma característica
que pode variar de acordo com as possibilidades sociais e econômicas de uma população
específicas.
Contribuindo com esta descrição, Mendes (2018) assume que as componentes da
vulnerabilidade socioeconômica variam em função de características das comunidades que a
partida não está diretamente relacionada com a perigosidade, que constitui o lado biofísico
dos riscos, mas sim com o grau de desenvolvimento econômico, o acesso a recursos, os
modos de vida e os meios de subsistência das pessoas e dos grupos afetados.
Morais, Raffaelli e Koller (2012) afirmam que este conceito pode ser aplicado a
pessoas que vivenciam situações de adversidade em seu cotidiano, ou seja, a vulnerabilidade
social pode está associada a fatores de risco que afetam negativamente as pessoas e seu
cotidiano.
Já Silva (2007) descreve que a vulnerabilidade socioeconômica manifesta-se de duas
maneiras – estrutural e subjetiva, a autora define: “no plano estrutural, pode ser dada por uma
15
Carmo e Guizardi (2018) apontam que muito embora possam considerar que a
vulnerabilidade se instale, em maior grau, nas populações pobres, nas sociedades capitalistas
contemporâneas, em que as relações sociais se desenvolvem por modos marcadamente
complexos, a questão econômica é relevante, porém não determinante. Isto leva a entender
que de fato o acesso à renda é precário e os indivíduos ficam com acessos restritos aos meios
de superação destas vulnerabilidades. Os autores ainda enfatizam que a associação da
vulnerabilidade a precariedade no acesso de garantia de direitos de proteção social
caracterizando a ocorrência de incertezas e inseguranças e o frágil ou nulo acesso a serviços e
recursos para a manutenção da vida com qualidade.
3. METODOLOGIA
Variáveis
Expectativa de Vida
Taxa de Fecundidade Total
Mortalidade Infantil
Razão de Dependência
Probabilidade de Sobrevivência ate 60 anos
Expectativa de anos de estudo
% de extremamente pobres
% de pobres
Renda per capita
% dos ocupados no setor agropecuário - 18 anos ou mais
% dos ocupados no setor comércio - 18 anos ou mais
% dos ocupados no setor de construção - 18 anos ou mais
% dos ocupados no setor serviços - 18 anos ou mais
% da população em domicílios com água encanada
% da população em domicílios com banheiro e água
encanada
% da população em domicílios com energia elétrica
População residente feminina
PEA
População total
População total Urbana
PIA - População de 10 anos ou mais
IDHM
Taxa de Analfabetismo
Taxa de Alfabetização
Efetivo de Caprino
Efetivo de Ovino
Fonte: Elaboração Própria.
19
Em que:
Zj = j-ésima variável padronizada;
20
Optou-se por utilizar neste trabalho a análise fatorial por meio da análise dos
componentes principais (ACP), habitualmente empregado na análise fatorial.
A ACP ao considerar p variáveis X1, X2,... Xp, tem como papel encontrar ajustes
lineares para estes variantes, determinando as variáveis Z1, Z2,... Zp sendo que:
Outra medida utilizada para adequação da análise fatorial é o Índice Kaiser Mayer-
Olkin (KMO) que consiste na razão entre o somatório dos quadrados das correlações de todas
as variáveis dividido por o somatório acrescentado da soma dos quadrados das correlações
parciais do conjunto de variáveis. Portanto, o KMO é uma medida de homogeneidade das
variáveis, que compara as correlações parciais observadas entre as variáveis (SILVA et al.,
2015), conforme a equação 2:
∑ 𝑖∑ 𝑗 𝑟𝑖2𝑗
KMO = __________________ (5)
∑ 𝑖∑ 𝑗 𝑟𝑖2𝑗 + ∑ 𝑖∑ 𝑗 𝑎𝑖2𝑗
(6)
Sendo:
𝐼𝑉𝑆j = Índice de Vulnerabilidade Socioeconômica do j-ésimo município;
wi = peso atribuído ao i-ésimo componente principal (wi = percentual da variância
explicada pelo componente i / percentual da variância explicada por todos os fatores;
fij = escore fatorial do i-ésimo componente para o j-ésimo município;
i= 1,..., n (componentes principais);
j = 1,..., 1133 (municípios do semiárido).
IVSsj – IVSmin
IVSsj = __________________ (7)
IVSmax - IVSmin
Sendo:
IVSsj = Indice de vulnerabilidade padronizado para o município j.
23
4 RESULTADOS E DISCUSÕES
A tabela abaixo apresentada foi elaborada através da criação dos autovalores da matriz
da variância, com o método ACP analisando os anos de 2000-2010, apresentando seis
componentes principais, estes fatores explicam 85,067% e 84,102% respectivamente da
variância total dos indicadores utilizados, os percentuais obtidos são aceitáveis nos estudos
das ciências sociais ao qual levam em consideração valores acima de 60% (PINTO;
CORONEL, 2015).
Após fazer a análise da matriz dos componentes os fatores foram renomeados para os
respectivos anos de 2000 e 2010, como:
Tabela 02 – Principais fatores de vulnerabilidade socioeconômica em 2000.
FATOR ANO 2000
1 Pobreza
2 População
3 Saúde
4 Desenvolvimento Social
5 Educação
6 Atividade Pecuária
Fonte: Elaboração própria.
25
tendo observado que a microrregião do Pajeú, por se tratar de uma região que se encontra no
interior do estado pernambucano esta mais propicia a tais aspectos.
Com relação às mudanças das analises sobre os fatores para os anos de 2000 e 2010,
ocorreu mudanças de posicionamento de fatores os quais serão apresentados com bases em
contextos estruturalistas sobre os principais pontos que possam ter causado, mudança,
permanência, extinção ou surgimento de fatores nos anos em analise, sendo estes
conjuntamente analisados.
Pobreza
1
Para Monteiro Neto e Vergolino, 2014 o relatório do Atlas 2013 classificam os municípios em percentuais
apresentados da seguinte maneira: como muito baixo 0 a 0, 499, baixo 0,500 a 0,599, médio 0,600 a 0,699, alto
0,700 a 0,799 e muito alto considerando valores acima de 0,800.
28
População
Saúde
A literatura aponta pelo menos três fatores em que a saúde afeta os rendimentos
humanos, que são a produtividade, números de horas ofertadas e a decisão de ofertar mão de
obra produtiva. Todas são afetadas direta e indiretamente, diretamente no estoque de capital
humano (boa saúde melhores rendimentos produtivos, maiores salários), indiretamente no
investimento para o estoque de capital humano (uma saúde ruim, diminui o nível de
29
A educação é peça chave para o desenvolvimento social de cada indivíduo, que busca
melhoria de conhecimento através de processos que gerem estímulos para que o
desenvolvimento possa fluir de maneira a se ajustar automaticamente. De acordo com o Atlas
de Desenvolvimento sustentável e Saúde (2019), sobre o semiárido pernambucano, ocorre
uma analise ente os anos de 2000 a 2010 o SAP este apresentou desempenho bastante
favorável no período de estudo para os indicadores sociais, com destaque para a redução da
mortalidade infantil, os avanços em educação e a redução da pobreza, principalmente em
especial em municípios em situações de maior vulnerabilidade.
Tabela 05 – Municípios com IVS Máximo e Mínimo para os anos de 2000 e 2010.
Comparando os mapas das figuras (i, ii) abaixo apresentadas observa-se que para o
ano de 2000 , os IVS representavam mais para vulnerabilidade baixa, apontado na legenda
como 1, e os de vulnerabilidade grave 2 apenas um município em destaque e com relação aos
de média vulnerabilidade referenciado pelo 3 engloba poucos municípios, quando faz-se a
correlação com o ano de 2010 ocorre uma distorção do mapa que aparece mais distribuído os
seus níveis de vulnerabilidade agora apresentados como (1) grave, (2) baixa e (3) média.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
teve também a maior formalização das atividades estimuladas pelas mudanças de menor
fiscalização como as pequenas empresas.
Como aprimoramento futuro para este trabalho, sugere-se que seja feita uma analise
mais atual sobre o cenário socioeconômico e consequentemente possam agregar mais
variáveis ao modelo de estudo com a finalidade de entender a dinâmica especifica de cada
município que compõe o semiárido pernambucano e analisar quais os efeitos de politicas
publicas que sejam voltadas para o melhoramento das condições sociais e econômicas destas
regiões.
REFERÊNCIAS
SCOTT, Prola, Siqueira e Pereira. Juliano Beck, Caroline de Abreu, Aline Cardoso e Caroline
Rubin Rossato. O Conceito de Vulnerabilidade Social no Âmbito da Psicologia no Brasil:
Uma Revisão Sistemática da Literatura. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 24, n. 2, p.
600-615, ago. 2018 . Disponível em:< http://pepsic.bvsalud.org/pdf/per/v24n2/v24n2a13.pdf
> Acesso em: 07/01/2020.
VALLI, Márcio. Análise de Cluster. Augusto Guzzo Revista Acadêmica, São Paulo, n. 4, p.
77-87, aug. 2012. ISSN 2316-3852. Disponível em:
<http://www.fics.edu.br/index.php/augusto_guzzo/article/view/107>. Acesso em: 04/05/2020.
39
APÊNDICE A
1. Resultados da adequação de análises dos componentes principais
Tabela A1 – Matriz de cargas fatoriais para o ano de 2000
Componentes
Indicadores 4
1 Pobreza 2 População 3 Saúde Desenvolvimento 5 Educação 6 Pecuária
Social
Expectativa de Vida -,366 ,081 ,888 -,036 ,226 ,035
Taxa de Fecundidade Total ,335 -,126 ,080 ,200 -,681 ,177
Mortalidade Infantil ,355 -,074 -,892 ,045 -,224 -,024
Razão de Dependência ,673 ,008 -,184 ,077 -,474 ,051
Probabilidade de Sobrevivência ate 60 -,366 ,080 ,889 -,037 ,225 ,035
anos
Expectativa de anos de estudo -,089 -,043 ,216 ,053 ,857 ,115
% de extremamente pobres ,890 -,037 -,154 ,025 -,187 ,003
% de pobres ,909 -,025 -,149 ,030 -,176 -,049
Renda per capita -,907 ,022 ,201 ,025 ,107 ,033
% dos ocupados no setor agropecuário - 18 ,885 ,003 -,237 ,019 -,162 -,151
anos ou mais
% dos ocupados no setor comércio - 18 -,851 ,004 ,155 ,022 ,121 -,120
anos ou mais
% dos ocupados no setor de construção - -,360 -,004 ,189 ,040 ,443 ,030
18 anos ou mais
% dos ocupados no setor serviços - 18 -,611 ,052 ,344 ,010 ,377 ,046
anos ou mais
% da população em domicílios com água ,051 ,103 -,071 ,912 -,023 ,146
encanada
% da população em domicílios com ,046 ,118 -,001 ,926 -,012 ,153
banheiro e água encanada
40
Componentes
Indicadores 5
1 População 2 4
3 Saúde Desenvolvimento 6 Pecuária
Urbana Urbanização Infraestrutura
Econômico
Expectativa de Vida ,200 ,161 ,930 ,146 ,212 ,000
Taxa de Fecundidade Total -,007 -,675 -,241 -,004 -,326 ,266
Mortalidade Infantil -,180 -,147 -,936 -,141 -,209 ,006
Razão de Dependência -,235 -,697 -,192 -,230 -,396 -,031
Probabilidade de Sobrevivência ate 60 anos ,190 ,155 ,934 ,144 ,211 -,002
Expectativa de anos de estudo -,102 ,039 ,148 ,026 ,655 -,103
% de extremamente pobres -,248 -,722 -,181 -,430 -,195 -,061
% de pobres -,326 -,738 -,165 -,358 -,239 -,116
Renda per capita ,565 ,526 ,267 ,415 ,244 ,118
41
% dos ocupados no setor agropecuário - 18 -,391 -,443 -,183 -,435 -,393 -,149
anos ou mais
% dos ocupados no setor comércio - 18 anos ,479 ,340 ,228 ,508 ,289 -,026
ou mais
% dos ocupados no setor de construção - 18 ,210 -,040 ,195 ,518 ,663 -,036
anos ou mais
% dos ocupados no setor serviços - 18 anos ,513 ,316 ,084 ,336 ,413 ,087
ou mais
% da população em domicílios com água ,184 ,135 ,152 ,902 ,030 -,004
encanada
% da população em domicílios com banheiro ,196 ,329 ,127 ,855 ,101 -,006
e água encanada
% da população em domicílios com energia ,030 ,757 ,001 ,041 -,188 -,182
elétrica
População residente feminina ,972 ,097 ,135 ,128 ,057 -,011
PEA ,970 ,124 ,130 ,111 ,044 ,009
População total ,972 ,093 ,136 ,126 ,053 -,007
APÊNDICE B
1. Classificação dos municípios segundo o índice de vulnerabilidade socioeconômica
do semiárido pernambucano.
Tabela B1 – Classificação dos municípios com baixa vulnerabilidade socioeconômica para o
ano de 2000.
Cod. Geográfico Município Município IVSp
260410 CARUARU 0,0000
261250 SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE 0,0455
260260 BREJO DA MADRE DE DEUS 0,0466
260190 BEZERROS 0,0619
261560 TRINDADE 0,0861
260640 GRAVATÁ 0,1112
261540 TORITAMA 0,1178
261170 RIACHO DAS ALMAS 0,1318
260600 GARANHUNS 0,1341
261450 SURUBIM 0,1427
260880 LAJEDO 0,1480
260120 ARCOVERDE 0,1556
260450 CHÃ GRANDE 0,1607
260170 BELO JARDIM 0,1623
261090 PESQUEIRA 0,1670
260210 BOM CONSELHO 0,1740
261310 SÃO CAITANO 0,1909
261240 SANHARÓ 0,1983
261120 POÇÃO 0,2095
260350 CAMOCIM DE SÃO FÉLIX 0,2136
260030 AGRESTINA 0,2140
260370 CANHOTINHO 0,2185
260990 OURICURI 0,2258
261620 VERTENTES 0,2271
260470 CORRENTES 0,2274
261330 SÃO JOAQUIM DO MONTE 0,2308
261210 SALGADINHO 0,2380
261200 SAIRÉ 0,2423
260310 CACHOEIRINHA 0,2424
261500 TAQUARITINGA DO NORTE 0,2454
261080 PEDRA 0,2532
260840 JUREMA 0,2558
260870 LAGOA DOS GATOS 0,2577
260050 ÁGUAS BELAS 0,2599
260240 BREJÃO 0,2612
260100 ANGELIM 0,2665
260825 JUCATI 0,2732
260320 CAETÉS 0,2765
260080 ALTINHO 0,2806
43
Tabela B2 – Classificação dos municípios com média vulnerabilidade socioeconômica para o ano de
2000.
Tabela B6 – Classificação dos municípios com grave vulnerabilidade socioeconômica para o ano de
2010.