Você está na página 1de 63

Programa Juventude

Aprendiz
Introdução ao Mundo do
Trabalho
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO - PROGRAMA JOVEM
APRENDIZ DA FUNDAÇÃO MUDES

• Objetivo Geral: apresentação do programa de aprendizagem da Fundação MUDES


• Objetivo Específico: informar sobre a formalização do programa de aprendizagem, explicar
o que é o CONAP e a CBO, informando a amplitude de atuação de um jovem no mercado de
trabalho.

O emprego informal tem se tornado a principal porta de entrada dos jovens no mercado
de trabalho, gerando a falta de qualificação e de experiência.
A Lei da Aprendizagem 10097/2000 é uma importante ferramenta para reverter esse
cenário, auxiliando os jovens na inserção e permanência no mercado de trabalho formal,
além de favorecer a mobilidade escolar e apoiar a continuidade dos estudos.
A Lei da Aprendizagem é uma

A Lei da Aprendizagem é uma política pública importante para a redução das


desigualdades, onde, adolescentes e jovens, sobretudo aqueles que passam por
situações de vulnerabilidade social, têm a oportunidade de acessar, de maneira segura, o
mundo do trabalho com direitos trabalhistas garantidos, qualidade pedagógica
adequada, além de competências e habilidades socioemocionais e técnicas.

Pontos positivos do programa de aprendizagem:

• a aprendizagem reduz a desvantagem proporcionada pela falta de experiência prévia no


mercado de trabalho;
• os jovens retornam aos estudos;
• os jovens participantes do programa, quando não efetivados, possuem maior chances de
recolocação em empresas de grande porte.

Requisitos para ser um jovem aprendiz, pela Fundação Mudes:


O programa Juventude Aprendiz da Fundação Mudes cadastrado no Ministério do
Trabalho e Emprego tem como público alvo jovens entre 15 a 21 anos e 11 meses, que
estejam cursando ou tenham cursado o Ensino Médio, oriundos preferencialmente da
rede pública e em situação de vulnerabilidade.
Quanto a vulnerabilidade, a seleção de aprendizes deverá ser feita com adolescentes e
jovens enquadrados em pelo menos um dos perfis abaixo relacionados:
• Adolescentes egressos do sistema socioeducativo ou em cumprimento de
medidas socioeducativas;
• Jovens em cumprimento de pena no sistema prisional;
• jovens e adolescentes cujas famílias sejam beneficiárias de programas de
transferência de renda;
• Jovens e adolescentes em situação de acolhimento institucional;
• Jovens e adolescentes egressos do trabalho infantil;
• Jovens e adolescentes com deficiência;
• Jovens e adolescentes matriculados na rede pública de ensino, em nível
fundamental, médio regular ou médio técnico, inclusive na modalidade
de Educação de Jovens e Adultos; e,
• Jovens desempregados e com ensino fundamental ou médio concluído na
rede pública.

Da formalização da contratação do aprendiz pela Mudes:


No momento, a contratação do aprendiz pela Mudes é realizada de forma direta, onde a
empresa é o empregador celetista e deve ser formalizada através de contrato especial de
aprendizagem, com a devida anotação em CTPS e no e-social. No campo cargo deve ser
colocada a palavra “aprendiz” seguida da função constante no programa de
aprendizagem com correspondência na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Em anotações gerais, deve ser especificada a natureza especial do contrato, indicando
instituição formadora e a data de início e término de aprendizagem (art 29 da CLT)

Da formação teórica/prática:
A jornada de trabalho do aprendiz é dividida em duas partes: capacitação teórica e
capacitação prática, que devem ser ministradas dentro do contrato de aprendizagem.
A capacitação teórica é responsabilidade da Instituição Formadora, no caso a Mudes e a
capacitação prática, pela empresa contratante.
Atualmente, a Fundação MUDES, possui capacitação teórica nos seguintes cursos:
• Aprendiz administrativo;
• Aprendiz de vendas e varejo;
• Aprendiz de teleatendimento;
• Aprendiz de logística.

O programa de aprendizagem, cadastrado no Ministério de Trabalho e Emprego – TEM,


segue a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, descritas no Catálogo Nacional
de Aprendizagem Profissional – CONAP, no que se refere as atividades a serem
desenvolvidas pelos aprendizes na capacitação prática.
APRENDIZ - SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

CBO (ARCO OCUPACIONAL): 4110


ATIVIDADES:

Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e


logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre
produtos e serviços; tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento
necessário referente aos mesmos. Recepcionam, conferem e armazenam produtos e
materiais em almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos da
movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e
materiais a serem expedidos. Organizam o almoxarifado para facilitar a movimentação
dos itens armazenados e a armazenar. Recepcionam e prestam serviços de apoio a
clientes, pacientes, hóspedes, visitantes e passageiros; prestam atendimento telefônico e
fornecem informações em escritórios, consultórios.

APRENDIZ - SERVIÇOS DE TELEATENDIMENTO

CBO: 422310
ATIVIDADES:

Entra em contato e atende às ligações de clientes potenciais e efetivos, para vender-lhes


produtos e serviços, esclarecer suas dúvidas, oferecer-lhes soluções a problemas nos itens
adquiridos e responder às suas outras solicitações ou manifestações, via teleatendimento.
Prepara-se para o trabalho, organizando as informações sobre produtos e serviços da
empresa. Busca fidelizar e recuperar clientes.
Cadastra clientes ou atualiza suas informações cadastrais. Realiza pesquisas de opinião e
pesquisas de mercado. Atua em conformidade com os regulamentos de telecomunicações,
com as normas da empresa e com as normas regulamentadoras de saúde e segurança no
trabalho.

APRENDIZ - SERVIÇOS DE VENDAS ATACADO E VAREJO

CBO: 5211
ATIVIDADES:

Suporte na venda de mercadorias em estabelecimentos de comércio atacadista e varejista.


Realiza análise de informações técnicas e pesquisa preços do mercado, em relação às
mercadorias em venda. Utiliza recursos e técnicas de vendas e de negociação para
concretizar a transação comercial. Realiza ações de pós-venda. Apoio na elaboração ou
atualização de cadastro do comprador. Pode realizar vendas on-line. Atua de acordo com
a política de vendas da empresa, seguindo normas e procedimentos para prevenção de
riscos. Auxilio no planejamento das ações de venda. Emite notas ou cupons fiscais e
registra os dados relativos à venda efetuada. Cadastra ou atualiza os dados cadastrais do
comprador. Promove a venda de mercadorias, produtos, serviços e marcas, em diferentes
canais de vendas. Efetua pesquisas sobre o potencial de mercado e a atuação da
concorrência. Prospecta um novo ponto de venda, orientando a montagem de áreas de
exposição e acompanhando seu desempenho de vendas. Suporte na divulgação e linhas
de produto e serviços, realizando visitas presenciais e virtuais a clientes. Presta assistência
aos revendedores e às equipes de venda. Elabora e organiza documentação em meio
impresso e digital. Demonstra produtos em pontos de venda, para divulgar e ampliar o
público consumidor. Prepara as atividades, verificando informações sobre o produto a ser
divulgado.
Distribui amostras, oferece produtos alimentícios para degustação e apresenta produtos
expostos, ressaltando suas qualidades, seus diferenciais, suas funcionalidades e as
vantagens de sua aquisição. Atende o cliente na comercialização de medicamentos e de
produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Lê e interpreta prescrições, separa
e entrega medicamentos ao cliente, sob supervisão do farmacêutico. Auxilia no processo
de organização e controle de estoque em farmácias e drogarias. Organiza produtos em
gôndolas e prateleiras. Cumpre legislação e normas de biossegurança, saúde e segurança
no trabalho e de preservação ambiental.

APRENDIZ - SERVIÇOS DE LOGÍSTICA

CBO: 4141
ATIVIDADES:

Executa serviços de conferência de produtos e materiais recebidos em armazém ou


almoxarifado, verificando documentação, observando amarração dos paletes,
averiguando estado físico das embalagens e examinando peso, quantidade, especificações
e prazo de vencimento dos itens. Mede temperatura do compartimento de carga de
veículos, em caso de entrega de produtos perecíveis. Atua na organização e no controle
da saída de produtos e materiais. Controla estoques de materiais, produtos e
equipamentos, planejando leiaute do espaço; verificando a conformidade das
características dos itens em relação à nota fiscal; executando procedimentos de devolução
de itens em desacordo; examinando itens armazenados por tempo de estoque, qualidade
e prazo de validade. Registra quebras e avarias de itens. Realiza relatório de entrada e
saída de materiais, produtos e equipamentos e atualiza inventário.
Executa atividades de expedição de mercadorias e produtos, dimensionando quantidades
mínimas e máximas para transporte e executando separação, conferência e movimentação
de itens. Analisa documentação necessária para expedição e acompanha o carregamento
de mercadorias e produtos. Registra os itens expedidos em sistema e efetua lançamentos
contábeis de baixa. Realiza atividades de apoio aos processos de suprimentos,
armazenagem e distribuição de materiais e produtos. Acompanha processos de compra.
Auxilia na organização de espaços físicos para armazenagem. Colabora na conferência e
no registro dos itens armazenados. Apoia a expedição de materiais e produtos. Organiza
documentos e auxilia na elaboração de relatórios de movimentação de materiais e
produtos. Cumpre legislação e normas regulamentadoras de saúde e segurança no
trabalho e de preservação ambiental.
Do certificado de conclusão:
Os aprendizes que concluírem o programa de aprendizagem profissional terão direito a
um certificado de conclusão do curso, emitido pela Fundação Mudes. Para adquirir o
certificado, o aprendiz precisa ter pelo menos 75% de frequência, na capacitação
teórica.

Das hipóteses de rescisão antecipada do contrato de aprendizagem:


O contrato de aprendizagem será rescindido antecipadamente nas seguintes situações:
I - Quando o aprendiz completar vinte e quatro anos antes da data prevista para o
término do contrato;
II - Quando houver desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, que devem ser
comprovados mediante laudo de avaliação elaborado pela entidade executora da
aprendizagem;
III - em casos de falta disciplinar grave prevista no art. 482 da CLT;
IV - Quando a ausência injustificada à escola regular implicar em perda do ano letivo,
comprovada por meio de declaração do estabelecimento de ensino;
V - A pedido do aprendiz;
VI - Fechamento do estabelecimento, quando não houver a possibilidade de
transferência do aprendiz sem que isso gere prejuízo ao próprio aprendiz;
VII - Por morte do empregador constituído em empresa individual;
VIII - Na rescisão indireta.

Fonte:
https://empregabrasil.mte.gov.br
https://livredetrabalhoinfantil.org.br/
www.gov.br
https://sinait.org.br
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO - O ECA (ESTATUTO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) E O TRABALHO DO JOVEM NO BRASIL

• Objetivo Geral: Conceituar a ECA e a leia da aprendizagem, explicar através de pontuações e


exemplos sobre o trabalho do jovem e como estes temas estão interligados.
• Objetivo Específico: Apresentar o que diz a lei e suas implicações no Mundo do Trabalho e utilizar
discussões reflexivas.

O que o ECA diz sobre o trabalho infantil?


Os tópicos abaixo vão falar sobre a proibição de qualquer tipo de trabalho oferecido a
menores de 14 anos e as punições para empresas e pessoas físicas que violarem os
direitos do menor, assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 4º “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Art. 53. “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação
para o trabalho …”
Art. 60. “É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade.”
Estabeleceu-se após a Emenda Constitucional 98 a proibição de trabalho perigoso,
insalubre ou noturno a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. O ECA
não obteve alteração, mas a Constituição Federal, que está no topo da hierarquia
das leis, prevalece.

Art. 61. “A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial,
sem prejuízo do disposto nesta lei.”

A Consolidação das Leis do Trabalho entre os artigos 402 e 441, estabelece as


condições para a atuação profissional de jovens de 14 anos a 17 anos no Brasil.
Como funciona a Lei do Aprendiz?

Forma de contratação protegida de pessoas entre 14 e 24 anos – ou sem limite de idade


no caso de pessoas com deficiência. A lei exige que grandes e médias empresas tenham
entre 5% e 15% de aprendizes em seu quadro de funcionários, com formação teórica,
prática, entre outros direitos.

Art. 62.” Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada


segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.”
Art. 63.”A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I - garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;
II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III - horário especial para o exercício das atividades.”

As formações técnico-profissionais descritas no decreto federal 5.598/2005, são


realizadas por programas de aprendizagem desenvolvidos pelo Sistema Nacional de
Aprendizagem. Quando o jovem não tem acesso a essas instituições, a lei aceita
programas oferecidos por escolas técnicas e entidades sem fins lucrativos que prestem
assistência ao adolescente e à educação profissional desde que registradas nos conselhos
municipais dos direitos da criança e do adolescente.
OBS: Programa de aprendizagem não é curso técnico!

Art. 64. “Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de
aprendizagem.”

Art. 65. “Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos
trabalhistas e previdenciários.”
A lei determina, por exemplo, que empregadores de aprendizes depositem 2% da
remuneração dos jovens no Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). Um
trabalhador contratado fora dos programas de aprendizes tem direito a um depósito de
8%, segundo a CLT.

Art. 66. “Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.”

Trabalho protegido é aquele que preserva a pessoa com deficiência de ambientes


insalubres, perigosos ou de atividades com jornada mais extensa do que o
permitido.
OBS: A ONU considera o termo “portador de deficiência” inadequado, o uso
correto agora é “pessoa com deficiência”.

Art. 67.” Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno


de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é
vedado trabalho:
I - Noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia
seguinte;
II - Perigoso, insalubre ou penoso;
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico,
psíquico, moral e social;
IV - Realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.”

Art. 68. “O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob
responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos,
deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o
exercício de atividade regular remunerada.
§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências
pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem
sobre o aspecto produtivo.
§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação
na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.”

Art. 69. “O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho,


observados os seguintes aspectos, entre outros:
I - Respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
II - Capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.”
O trabalho deve observar que o adolescente está em processo de formação em todos os
aspectos (fisiológicos, psicológicos e sociais).

Art. 94. “As entidades que desenvolvem programas de internação têm as seguintes
obrigações, entre outras: ...”

Art. 112. “Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá


aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I - Advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la,
as circunstâncias e a gravidade da infração.
§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho
forçado.
§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento
individual e especializado, em local adequado às suas condições.”

Art. 117. “A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas


gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades
assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em
programas comunitários ou governamentais.
Parágrafo único. As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente,
devendo ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados,
domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a frequência à escola
ou à jornada normal de trabalho.”

Quando o adolescente que cometeu ato infracional cumpre liberdade assistida:


Art. 119. Incumbe ao orientador, com o apoio e a supervisão da autoridade
competente, a realização dos seguintes encargos, entre outros:
I - promover socialmente o adolescente e sua família, fornecendo-lhes orientação e
inserindo-os, se necessário, em programa oficial ou comunitário de auxílio e assistência
social;
II - supervisionar a frequência e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo,
inclusive, sua matrícula;
III - diligenciar no sentido da profissionalização do adolescente e de sua inserção no
mercado de trabalho;
IV - apresentar relatório do caso.

Art. 120. O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início, ou como
forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades
externas, independentemente de autorização judicial.
§ 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que
possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade.
§ 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as
disposições relativas à internação.

OS JOVENS E O TRABALHO.

Hoje, os jovens são apontados como um dos grupos mais afetados pelo aumento do nível
de desemprego e pelo processo de precarização do mercado de trabalho.
A pesquisa revelou que, entre aqueles que só trabalham há desigualdades profundas entre
os jovens com maior e menor renda familiar. Os jovens que estão entre os 40% com
menores rendimentos começam a trabalhar mais cedo, com o ensino fundamental
incompleto, enquanto a maior parte dos jovens que estão entre os 20% mais ricos
concluíram o ensino médio.
Já os jovens que estudam e trabalham, a escolaridade é maior do que o grupo anterior,
sinalizando que a regra não parece ser do jovem que abandona os estudos exclusivamente
em função do trabalho.
Outro fator que evidencia isso é o movimento de entrada dos jovens no mercado de
trabalho que ocorre mais cedo que o de abandono dos estudos.
O programa Jovem Aprendiz, por ter uma carga horária de 06 horas diárias de trabalho,
possibilita o jovem e obter uma renda e a conseguir conciliar os estudos e obter seu
crescimento profissional e pessoal.

A IMPORTÂNCIA DO JOVEM APRENDIZ PARA O MERCADO DE


TRABALHO
Jovens com idades entre 14 e 21 anos e 11 meses podem aproveitar as oportunidades de
trabalho do programa Jovem Aprendiz, oferecido por diversas empresas públicas e
privadas em todo o Brasil.
O programa é ótimo para jovens em busca de primeiro emprego, principalmente os que
buscam um curso de qualificação profissional para iniciar no mercado tendo não apenas
experiência prática, mas também teórica.

Preparar futuros profissionais é a proposta desse programa que possui uma lei exclusiva
(lei nº 10.097 de 2000) que garante a formação técnico-profissional e determina as
características desse tipo de contratação.
A lei oferece garantias para ambos os lados, tanto para o jovem interessado em iniciar
sua vida profissional, quanto para a empresa que irá contratá-lo oferecendo formação
técnica, profissional e uma remuneração mensal.

Em contrapartida, o jovem se compromete com a empresa podendo se desenvolver como


um profissional responsável que cumpre com suas tarefas tanto no curso
profissionalizante que é oferecido, quanto nas atividades diárias na empresa.
As instituições buscam no programa Jovem Aprendiz uma forma de renovar seu quadro
de colaboradores, ao mesmo tempo em que colaboram para o futuro desses adolescentes
e jovens que poderão iniciar suas trajetórias profissionais aprendendo na prática e na
teoria.

Através do Programa de Aprendizagem muitos jovens de família de baixa renda passam


a ajudar no orçamento de casa, pois o trabalho é remunerado. As empresas pagam um
salário mensal e ainda oferecem um curso profissionalizante que pode ser realizado em
instituições de ensino parceiras do programa.

No Programa de Aprendizagem não é preciso ter experiência na área de atuação da


empresa, pois o programa serve exatamente para ensinar o adolescente ou jovem a ter
uma qualificação profissional. Através do que será ensinado na teoria e na prática, esse
jovem começará a desenvolver seus talentos, colaborando com a empresa e aprendendo
noções que farão muita diferença em seu futuro.
O primeiro emprego é importante para oferecer aos jovens a chance de iniciar sua carreira,
podendo escolher empresas da área de seu interesse, ou ainda descobrir seus talentos e
passar a dar um norte para a vida profissional.

O PROGRAMA JOVEM APRENDIZ É CHANCE DE APRENDER UMA


PROFISSÃO, POR MEIO DO ESTUDO E DO TRABALHO.

A qualificação profissional é de suma importância para o sucesso de toda empresa. Por


isto, cada vez mais as empresas estão apostando em seus projetos de aprendizagem, para
selecionar estudantes talentosos.
Não se pode apenas pensar o jovem como mão de obra, mas sim peça essencial para o
futuro da empresa. Sendo assim, deve-se criar um ambiente de trabalho inovador, com
constante treinamento para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades
individuais de cada jovem aprendiz, para assim continuar a fortalecer a construção de
novos mecanismos de formação profissional.

IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA PROFISSIONAL.

A prática profissional no programa de jovem aprendiz é importante para o estudante, pois


ele terá a chance de desenvolver suas habilidades dentro da empresa contratante, bem
como colocar em prática o que aprendeu no curso de aprendizagem (sala de aula) aprender
um pouco mis vivenciando o dia a dia dentro da empresa.
A prática profissional acontece dentro da empresa que contratou o jovem aprendiz e elas
devem ser guiadas e supervisionadas por um tutor (profissional responsável por
acompanhar o jovem aprendiz dentro da empresa).
Assim, no final, o tutor dessas práticas pode fazer um relatório e colocar a nota relevante
para o aluno, dar conhecimento a ela seu envolvimento nas práticas e o que foi aprendido
e desenvolvido durante o programa de aprendizagem.
A verdade é que o trabalho jovem é muito importante para as empresas, pois está aí o
futuro. Além disso, é importante para o jovem aprendiz, pois ele tem a chance de
experimentar a realidade de um ambiente de trabalho e, por meio das experiências
adquiridas decidir sobre o seu futuro profissional.

Fonte: https://livredetrabalhoinfantil.org.br/noticias/reportagens/o-que-o-eca-diz-sobre-
o-trabalho-infantil/
https://www.jusbrasil.com.br/
https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/o-jovem-educacao-trabalho.htm
http://www.buscajovem.org.br/espaco-do-educador/leituras/jovens-e-trabalho-no-brasil-
desigualdade-e-desafios-para-as-politicas-publicas
http://www.webaula.com.br/index.php/pt/acontece/noticias/3065-maior-desafio-social-
do-jovem-brasileiro-e-acesso-ao-mercado-de-trabalho
https://exame.abril.com.br/negocios/dino/a-importancia-do-jovem-aprendiz-para-o-
mercado-de-trabalho-dino89091934131/
https://www.vagasjovemaprendiz.com.br/carreira/importancia-do-trabalho-jovem-para-
o-futuro
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO - LEI DA APRENDIZAGEM -
DIREITOS E DEVERES DO APRENDIZ.

• Objetivo Geral: Descrever os principais direitos e deveres do aprendiz.


• Objetivo Específico: Promover a reflexão sobre as possibilidades dos jovens dentro do
programa.

Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão
Milton Nascimento e Chico Buarque | O cio da terra

O trabalho é uma das portas de entrada para a vida adulta.


Por meio dele, o jovem vislumbra a possibilidade de concretizar sonhos, participar mais
ativamente da vida social e conquistar autonomia financeira e pessoal.
O programa de aprendizagem prevê a execução de atividades teóricas e práticas, sob a
orientação pedagógica de entidade qualificada em formação técnico-profissional
metódica, elencada no art. 430 da CLT, e com atividades práticas coordenadas pelo
empregador.
A missão do Jovem Aprendiz é prestar suporte aos processos da área administrativa,
auxiliando na organização de arquivos, controles, elaboração de planilhas e relatórios.
Ressalta-se que o jovem aprendiz tem direitos a gozar e deveres a cumprir quando o
assunto é: mundo do trabalho!
Cabe destacar que deveres e responsabilidades são antônimos, porém se assemelham.
CONTRATO DE APRENDIZ: DIREITOS E DEVERES

Considera-se aprendiz o trabalhador com idade entre 14 e 24 anos, matriculado em um


curso profissionalizante e que tenha sido contratado para desempenhar um trabalho
relacionado com seu curso. Apesar de a Constituição Federal vedar o trabalho de
menores de 16 anos, em seu artigo 7º, inciso XXXIII, faz exceção à regra quando
permite o trabalho na condição de aprendiz, mas impõe restrições, como limitações
quanto ao trabalho do menor por questões de proteção ao seu desenvolvimento físico,
mental, emocional, cognitivo e sociocultural.

As regras impostas visam coibir a exploração do trabalho infantil. Dessa forma, é


possível que o jovem desenvolva habilidades profissionais e que continue seu
percurso, ampliando suas perspectivas e automaticamente se inserindo no mercado de
trabalho.

Nesse sentido, não é permitido o trabalho do menor em locais cujas condições sejam
perigosas, insalubres, penosas, durante o período noturno ou que comprometa sua
formação moral, física e psicológica.

O contrato de aprendiz deve ser pactuado de forma expressa, com registro na Carteira
Profissional, por prazo determinado de no máximo dois anos, ou data em que o
aprendiz completar 24 anos. E não basta que o aprendiz esteja apenas matriculado em
um curso profissionalizante. Ele deve comprovar frequência e aptidão para a profissão
que tenha escolhido e deve ainda estar inscrito em programa de aprendizagem
desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional
metódica.

Se o trabalhador for deficiente físico, há exceções quanto ao prazo e idade limite.


Nesse caso, o contrato poderá ultrapassar dois anos e a idade máxima poderá ser
superior a 24 anos. Essas alterações foram incluídas na legislação trabalhista pelas
Leis 11.180/2005 e 11.788/2008, que visam facilitar a inserção de trabalhadores
especiais e qualificá-los para o disputado mercado de trabalho.

Com as atuais regulamentações, todos os estabelecimentos de qualquer natureza estão


obrigados a empregar jovens, sendo determinada uma cota para contratação.

DEVERES DO JOVEM APRENDIZ


1. Cumprir com austeridade a sua jornada de trabalho e evitar as faltas
desnecessárias;
2. Ser cordial com todos os funcionários da empresa e seu setor;
3. Cumprir as horas dedicadas às atividades teóricas;
4. Pontualidade;
5. Assiduidade;
6. Ser imparcial em todas as demandas;
7. Cumprir o acordado no contrato de trabalho assinado por ambas as partes;
8. Erradicar as condutas indevidas, evitando receber faltas indisciplinares;
9. Ao faltar por alguma precisão legal, apresentar em papel timbrado, carimbado e
assinado o motivo da sua falta para justificação e abono (se for o caso);
10. Guardar lealdade aos seus líderes diretos;
11. Manter rendimento escolar satisfatório (notas e faltas) e não ser reprovado.
Mas, o jovem não tem apenas deveres para seguir. Como dito anteriormente, os direitos
chamam atenção de qualquer trabalhador. Abaixo, veremos alguns direitos do aprendiz
quanto ao programa em que se encontra inscrito:

DIREITOS DO JOVEM APRENDIZ


1. Jornada de trabalho reduzida;
2. Bolsa de aprendizagem (salário-hora);
3. Matrícula ativa numa instituição de ensino;
4. Anotação na carteira de trabalho;
5. Férias remuneradas coincididas com o período escolar, quando menor de idade;
6. FGTS;
7. 13º salário;
8. Garantia de estabilidade em caso de gravidez;
9. Seguro desemprego (em caso de falência do empregador);
10. Certificado de aprendizagem teórica;
11. Receber vale-transporte (com desconto de até 6% do salário).

Digno de atenção! → O jovem aprendiz pode fazer hora extra? Não!


O jovem aprendiz pode tirar folgas compensadas? Não!
O jovem aprendiz pode trabalhar em período noturno, de 22h às 5h? Não!
O jovem aprendiz pode carregar peso superior a 20kg contínuos? Não!
O jovem aprendiz pode carregar peso superior a 25kg ocasionais? Não!
O jovem aprendiz pode trabalhar no feriado? Não!

Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu


É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu... (Ana Vilela).

DÚVIDAS FREQUENTES

1. Quais descontos podem ser feitos no salário do aprendiz?


Aplica-se ao aprendiz a regra do art. 462 da CLT, ou seja, é vedado efetuar qualquer
desconto no salário, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei
ou de convenção ou acordo coletivo que lhes seja aplicável. Assim, devem ser
descontados, por exemplo, o percentual do INSS, do vale-transporte, as faltas e os
atrasos injustificados e não abonados.
2. A falta a capacitação teórica de aprendizagem pode ser descontada no salário do
aprendiz?
Sim. As horas dedicadas às atividades teóricas também integram a jornada do aprendiz,
podendo ser descontadas as faltas que não forem legalmente justificadas (art. 131 da
CLT) ou autorizadas pelo empregador, inclusive com reflexos no recebimento do
repouso semanal remunerado e nos eventuais feriados da semana.

3. O aprendiz pode trabalhar nos feriados?


O trabalho aos feriados nacionais não é permitido, pois exigiria a concessão de folga
semanal compensatória, conforme determinação legal, o que é vedada aos aprendizes
nos termos do art. 432 da CLT (art. 18, IN 146/2018).

4. A jornada de trabalho do aprendiz pode ser alterada durante o curso do


contrato?
No curso do contrato não será permitido alterar a duração da jornada. Isso porque o
prazo contratual vincula-se à distribuição da carga horária do programa pela jornada
diária. O aumento da jornada diária acarretaria a redução do prazo contratual e a
diminuição da jornada o aumentaria. O primeiro caso seria prejudicial ao aprendiz por
reduzir o tempo de serviço e o segundo caso provocaria uma prorrogação do contrato
que é legalmente proibida.

5. O horário de trabalho do aprendiz pode ser alterado durante o curso do


contrato?
A alteração do horário de trabalho é possível mediante celebração de termo aditivo ao
contrato de aprendizagem, assinado pelas partes e pela entidade formadora, se não
houver prejuízo ao aprendiz. Só são lícitas as alterações das condições do contrato de
trabalho por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou
indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente.
Vale ainda frisar que não se pode confundir alteração no horário de trabalho com
redução ou ampliação de jornada de trabalho, que são vedadas, inclusive porque a carga
horária total já deve estar previamente explícita no Programa de Aprendizagem.

6. O aprendiz tem direito a férias?


Sim. O aprendiz, após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato, tem
direito ao gozo de férias. As faltas injustificadas do aprendiz terão reflexos no período
de férias, conforme previsto no art. 130 da CLT. As férias devem estar previstas no
programa de aprendizagem, contrato de aprendizagem e no calendário.
7. Quando as férias do aprendiz devem ser gozadas?
O período de gozo de férias do aprendiz deve ser definido no programa de
aprendizagem, não podendo o empregador fixá-lo em período diverso do estipulado pela
entidade formadora, conforme art. 68 do Decreto nº 9.579/2018. Para os contratos com
prazo inferior a 2 anos, o gozo das férias não é obrigatório, sendo permitido pagamento
da indenização substitutiva. Caso o programa de aprendizagem seja omisso quanto ao
período de gozo de férias do aprendiz, não poderá o empregador defini-lo, devendo as
férias ser indenizadas na rescisão.

8. O aprendiz tem direito a FGTS?


Sim. A contribuição ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) corresponderá
a 2% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, ao aprendiz.

9. O aprendiz goza de direitos previdenciários?


Sim. Os aprendizes gozam de proteção previdenciária.

10. O aprendiz tem direito ao vale transporte?


Sim, é assegurado o vale transporte ao aprendiz para deslocamento residência/empresa e
vice-versa e também para o deslocamento residência/entidade formadora e vice-versa.
Caso as aulas práticas do programa de aprendizagem ocorram em local diverso da
empresa contratante, esta deverá assegurar o vale transporte da mesma forma. Caso, no
mesmo dia, o aprendiz tenha que se deslocar para empresa e para entidade formadora,
devem ser fornecidos vales transporte suficientes para todo o percurso.

11. Caso o aprendiz seja afastado para gozo de auxílio doença comum ou
acidentário, ou ainda aposentado por invalidez, quais são os impactos no contrato
de aprendizagem?
Ocorrendo a incapacidade para o trabalho, haverá a interrupção do contrato durante os
primeiros 15 dias. A partir do 16º dia a incapacidade laborativa importará na suspensão
do contrato, momento a partir do qual o empregador estará desonerado do pagamento
dos salários, que ficará a cargo do INSS, caso ele tenha adquirido a carência exigida na
legislação previdenciária (12 meses). Durante o gozo do benefício, o contrato de
aprendizagem ficará suspenso, não podendo haver rescisão do contrato durante o
período de suspensão que perdurará enquanto não for possível o seu retorno ao trabalho.
Durante esse período, o aprendiz continua a contar para a cota de aprendizagem.
Durante o período de suspensão do contrato por auxílio doença comum, não há
pagamento de salários e demais encargos trabalhistas.
Já se o auxílio doença for decorrente de acidente de trabalho ou doença ocupacional,
não é devido o salário, mas é devido o recolhimento do FGTS durante o afastamento,
bem como deve ser assegurada a estabilidade de 12 meses após a cessação do benefício.
No seu retorno, se o contrato de aprendizagem já tiver alcançado o seu término, ele
deverá ser desligado. No entanto, se o contrato estiver em curso, ele deverá retomar as
atividades do programa. O aprendiz será certificado pelos módulos que tiver concluído
com aproveitamento.

12. O aprendiz tem direito à estabilidade decorrente de gravidez?


Sim. O contrato de aprendizagem é uma espécie de contrato por prazo determinado e a
estabilidade foi a ela estendida pela Súmula 244 do TST. Na ocorrência de gravidez
durante o contrato pode haver uma prorrogação excepcional do contrato de
aprendizagem até o fim do período de estabilidade, ainda que seja ultrapassado o prazo
máximo de 2 anos do programa de aprendizagem ou a idade máxima de 24 anos de
idade. Não se trata de transformação do contrato a termo em contrato por prazo
indeterminado, devendo permanecer inalterados todos os pressupostos do contrato de
aprendizagem inicial, inclusive jornada de trabalho, salário e recolhimentos dos
respectivos encargos. No entanto, caso seja impossível a continuidade da parte teórica, a
jornada será exclusivamente de atividades prática

13. O aprendiz tem direito à estabilidade decorrente de acidente de trabalho ou


doença profissional?
Sim. O contrato de aprendizagem é uma espécie de contrato por prazo determinado e a
estabilidade foi a ele estendida pela Súmula 378 do TST. Para ter direito à estabilidade é
necessário que o afastamento seja superior a quinze dias e haja recebimento do auxílio-
doença acidentário. O empregado aprendiz acidentado goza de estabilidade de 12 meses
após a cessação do auxílio-doença acidentário, conforme preconizado no art. 118 da Lei
nº 8.213/1991: Aplica-se ao empregado aprendiz as regras de estabilidade acidentária
nos mesmos moldes traçados para a aplicação da estabilidade gestante.
14. Como fica o contrato de aprendizagem em casos de afastamento em razão de
licença maternidade, acidente do trabalho ou gozo do benefício de auxílio doença?
Esses afastamentos também não constituem, por si só, causa para rescisão do contrato,
produzindo os mesmos efeitos que nos contratos de prazo determinado. Além disso,
durante o período de afastamento em razão da licença maternidade e do acidente do
trabalho, deverá ser recolhido o FGTS do aprendiz. No período de afastamento em
razão da licença maternidade, acidente do trabalho ou gozo do benefício de auxílio-
doença, o (a) aprendiz se afastará de suas atividades, sendo lhe garantido o retorno ao
mesmo programa de aprendizagem, caso ainda esteja em curso, devendo a entidade
formadora certificar o (a) aprendiz pelos módulos que concluir com aproveitamento.
15. Ao aprendiz se aplica as sanções disciplinares previstas na CLT?
Sim. As sanções disciplinares por condutas indevidas do empregado, a serem aplicadas
pelo empregador, consistem em advertência, suspensão (art. 474, CLT) e demissão por
justa causa (art. 482, CLT).

LEI DA APRENDIZAGEM
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo
na condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal)

Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação


especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei.

Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada


segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.

Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:


I - garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;
II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III - horário especial para o exercício das atividades.

Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de


aprendizagem.

Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os


direitos trabalhistas e previdenciários.

Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.

Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho,


aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é
vedado trabalho:
I - Noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia
seguinte;
II - Perigoso, insalubre ou penoso;
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento
físico, psíquico, moral e social;
IV - realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob
responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos,
deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o
exercício de atividade regular remunerada.
§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências
pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem
sobre o aspecto produtivo.
§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a
participação na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.

Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho,


observados os seguintes aspectos, entre outros:
I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.

Fontes:
http://www.pelegrino.com.br/doutrina/ver/descricao/242
WWW.vagasjovemaprendiz.com.br
http://www.pelegrino.com.br/doutrina/ver/descricao/242
https://direitosbrasil.com/programa-menor-aprendiz/
Manual da Aprendizagem: O que é preciso saber para contratar o aprendiz – 3. ed. –
Brasília: MTE, SIT, SPPE, ASCOM, 2009. 84 p.
https://andreacapistranocamargo.jusbrasil.com.br/artigos/216472005/os-deveres-da-
empresa-no-contrato-de-aprendizagem
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO - ÉTICA E DIVERSIDADE
EMPRESARIAL

• Objetivo Geral: Reconhecer atitudes éticas por parte das empresas e grandes corporações.
• Objetivo Específico: Perceber como atitudes e posturas éticas fazem diferença no ambiente de
trabalho e como influência nas relações corporativas.

No mercado de trabalho há relação interpessoal entre empregados e empregadores, sendo


tempo e esforços vendidos pelo contratado ao contratante, mediante ao pagamento do
salário.
A importância da ética no mercado vem se tornando cada vez mais importante e a
diversidade indispensável, pois por elas espelha-se a individualidade que estrutura muitas
das ideias sobre organização.
O tema diversidade cultural pode ser estudado debaixo de diferentes perspectivas, sendo:
nível da sociedade, organizacional e no nível do grupo ou indivíduo. Um ambiente
diversificado é aquele que enxerga a pessoa e suas competências e não as características.
A diversidade cultural pode ser entendida como um conjunto de atribuições,
características e costumes variados dentro de um contexto social.
Muitas empresas têm procurado adotar práticas de gestão da diversidade, no sentido de
formar e administrar equipes heterogêneas, ou seja, equipes diversificadas em termos
tanto biográficos - como gênero e idade - quanto subjetivos - como personalidade,
educação e valores.

ÉTICA

A ética é um ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mau, certo ou
errado. As palavras ética e moral têm a mesma base etimológica: a palavra grega ethos e
a palavra latina moral, ambas significam hábitos e costumes.
A ética estabelece as leis que determinam a conduta moral da vida pessoal e coletiva.
O indivíduo escolhe ser ético ou não. Não há “monitores da ética” para avaliar a conduta
dos indivíduos e classificá-los como ético ou antiético. A pessoa é ética quando decide,
através de suas atitudes e valores.

ÉTICA PROFISSIONAL

É uma junção de normas, valores e comportamentos pessoais, que está concentrada nos
padrões, regras e hierarquia da empresa. Possuir ética profissional significa benefícios
diretos para o desenvolvimento pessoal, profissional e organizacional.
Todos os membros de uma determinada equipe devem seguir os mesmos princípios de
ética profissional, mesmo que todos tenham seus próprios valores.
No entanto, existem princípios éticos universais que se aplicam a todas as profissões,
como honestidade e respeito.

ÉTICA EMPRESARIAL

É o comportamento da empresa quando ela age de conformidade com os princípios morais


e as regras do bem proceder, aceitas pela coletividade. É a forma moralmente correta com
que as empresas interagem com o seu meio envolvente.
A ética empresarial determina a conduta moral de uma empresa, seja ela pública ou
privada.
A ética empresarial fortalece uma empresa, melhorando a sua reputação e tendo também
um impacto positivo nos seus resultados. Uma empresa que cumpre determinados padrões
éticos vai crescer, e vai favorecer a sociedade, os seus fornecedores, clientes,
funcionários, sócios e até mesmo o governo.
A ética empresarial está voltada ao comportamento ético e transparente, entre a empresa
e todos os seus stakeholders, ou seja, é a boa e sincera relação entre a organização e todas
suas partes interessadas como: clientes, colaboradores, fornecedores, sociedade,
acionistas, etc.
Quando a empresa atua de forma transparente, legal, ela transmite uma boa imagem tanto
para seus colaboradores, pois estes irão perceber as normas e condutas praticadas na
organização e, por conseguinte irão ter que se adequar e praticar essas condutas e normas,
quanto para o mercado, que acaba avaliando a empresa como boa e confiável, e sendo
bem vista pelos clientes, onde o “marketing boca-a-boca” feito pelos clientes é uma das
principais formas de divulgação e avaliação da empresa.
Uma das grandes vantagens da ética empresarial é que ela é reconhecida e valorizada pelo
cliente, passando então a ter uma relação de confiança entre empresa e cliente. Essa
relação fundamenta-se na satisfação do cliente, o que por consequência ira fazer com que
ele se fidelize a empresa, passando sempre a comprar nela, o que vai trazer lucro para a
organização, ajudando a ela alcançar seus objetivos.

ÉTICA NO TRABALHO:

Ética no trabalho é uma preocupação constante, e mesmo quando não há um código


específico ou uma conduta objetivamente definida a ser seguida na sua empresa ou
profissão, em geral o senso comum é empregado para tentar identificar quais os
comportamentos aceitáveis e quais os que ferem princípios ou são antiéticos.

AS ATITUDES QUE COMPÕEM A ÉTICA NO AMBIENTE DE TRABALHO


SÃO:

-Responsabilidade.
-Disciplina.
-Honestidade.
-Trabalho em equipe.
ALGUMAS DICAS PARA CULTIVAR A ÉTICA NO TRABALHO

1. Seja honesto, honrado e digno em qualquer situação.

2. Nunca faça algo que você não possa assumir.

3. Seja humilde, tolerante, flexível, transparente e disposto a ouvir críticas e sugestões.

4. Críticas e repreensões devem ser feitos diretamente a pessoa.

5. A privacidade do colega, do cliente e de todos os demais é inviolável.


Independentemente de questões de propriedade corporativa, mexer na mesa, gaveta,
informações ou documentos alheios exige autorização (de norma ou da pessoa envolvida)
em qualquer circunstância.

6. Fique longe de fofocas e comentários maldosos.

7. A relação hierárquica e de equipe não deve considerar amizades nem antipatias.

8. Sempre dê crédito a quem merece, sem jamais aceitar elogios ou recompensas pelo
mérito alheio.

9. Ao errar, reconheça, sem exageros.

IMPORTÂNCIA DA ÉTICA PROFISSIONAL

Contribui para a garantia do bom funcionamento das atividades profissionais e favorece


o clima organizacional pleno e harmonioso, fazendo com que haja mais confiança entre
os funcionários e aumentando a produtividade.

O QUE A FALTA DE ÉTICA PROFISSIONAL PODE CAUSAR NO AMBIENTE


DE TRABALHO?

Pessoas antiéticas podem vazar informações confidenciais, interromper negociações e se


aproveitarem de situações a fim de obter benefícios de maneira errada. A falta de ética
também pode prejudicar o bom funcionamento e abalar o respeito pessoal, causando
conflitos intensos entre empregadores e funcionários.

DIVERSIDADE

Substantivo que caracteriza aquilo que é diverso, que tem multiplicidade, ou seja, é tudo
que apresenta pluralidade.
DIVERSIDADE PROFISSIONAL

Nas organizações, a diversidade pode ser compreendida por profissionais de todas as


idades, etnias, orientações sexuais, classes sociais, gêneros, deficiências, religiões,
culturas e outras categorias. A diversidade do ambiente de trabalho é importante para que
a organização tenha equipes que sejam capazes de oferecer à empresa um universo de
oportunidades para desenvolver novos conhecimentos.

IMPORTÂNCIA DA DIVERSIDADE PROFISSIONAL

Promove um ambiente mais saudável, uma troca de experiências entre os mais distintos
perfis profissionais. Além de garantir a motivação e o aumento de produtividade dos
contratados, uma organização diversificada dá um novo significado à sociedade em que
está inserida, criando mais valor para os serviços da mesma.

AS VANTAGENS DE UMA ORGANIZAÇÃO DIVERSIFICADA.

-Aumento da criatividade organizacional.


-Maiores inovações.
-Melhora na imagem da empresa.
-Alcance de melhores resultados.

O QUE A FALTA DE DIVERSIDADE PROFISSIONAL PODE CAUSAR NO


AMBIENTE DE TRABALHO?

Em um ambiente de negócios onde as diferenças são respeitadas, haverá sem dúvidas


menos conflito e maior envolvimento dos funcionários. Sem valorizar as diferenças,
o clima organizacional se desfaz, os funcionários ficam menos à vontade para descobrir
seu potencial, fazendo com que haja menos criatividade.

LEMBRE-SE SEMPRE:

Embora o comportamento ético não vá constar no seu currículo, ele será reconhecido e
associado à sua personalidade e identidade profissional, e o oposto também é verdadeiro.
Seja reconhecido como um profissional ético, e você sempre levará consigo esta poderosa
referência.
A ética empresarial, no programa jovem aprendiz, também se sobressai nas atitudes das
empresas que contratam estes jovens com responsabilidade social. Ganhando novos
funcionários e ampliando as possibilidades de trabalho com públicos de diferentes idades
e classes sociais. Tais renovações contribuem para a percepção da boa imagem da
empresa e fornecedora de oportunidades
Fonte:
https://www.pontotel.com.br/
https://bdtcc.unipe.edu.br/
https://www.significados.com.br/etica-empresarial/
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-importancia-da-etica-
empresarial-como-fator-competitivo-para-o-mercado/103308/
https://geracaoaprendiz.wordpress.com/2011/05/02/etica-no-trabalho
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO - MARKETING E
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL – SUA IMAGEM PARA O MERCADO
DE TRABALHO.

• Objetivo Geral: Reconhecer e compreender a importância do marketing no cotidiano.


• Objetivo Específico: Estabelecer parâmetros para utilização do marketing dentro no ambiente
de trabalho.

O QUE É RELACIONAMENTO INTERPESSOAL?

Relacionamento interpessoal refere-se às relações entre pessoas, grupos ou equipes,


sejam elas pessoais, profissionais ou familiares. É da natureza do ser humano se
relacionar e, quanto melhores e mais positivas forem essas relações, maiores serão as
chances de construirmos conexões verdadeiras com as pessoas com quem convivemos.
Para isso, elementos como empatia e respeito são fundamentais.

O relacionamento interpessoal é marcado pelo contexto em que está inserido, podendo


ser familiar, escolar, de trabalho, religioso ou de comunidade. De acordo com cada
contexto, uma série de condutas podem ser mais ou menos apropriadas.
É da natureza do ser humano se relacionar, sendo comum a troca de conhecimentos e
emoções uns com os outros.
No mundo trabalho, o relacionamento interpessoal é muito importante para que o
profissional consiga resolver crises e conflitos e aprenda a lidar com pessoas de
diferentes opiniões e personalidades.
Já imaginou se todo o profissional que recebe uma crítica tivesse uma explosão de
raiva? Certamente, o ambiente, as relações e os resultados do trabalho seriam muito
prejudicados.
Afinal, ninguém conseguiria conviver e dialogar com uma pessoa com temperamento
intempestivo.
Do mesmo modo, acontece com a família e os amigos. Essa rede de apoio é essencial
para crescermos e nos desenvolvermos e, para mantê-la, é indispensável investir em um
bom relacionamento interpessoal.
A habilidade de cultivar bons relacionamentos é, portanto, uma característica essencial
para crescer pessoalmente e profissionalmente.
Relacionamento Interpessoal Profissional

O Relacionamento Interpessoal Profissional se refere às interações que acontecem no


ambiente de trabalho.
Atualmente, as relações profissionais são tão importantes quanto as pessoais. Afinal, é
comum que passemos pelo menos oito horas por dia no ambiente de trabalho.
Em função disso, o fato de saber se relacionar e interagir com outros profissionais no
cotidiano é uma habilidade cada vez mais essencial para o mercado de trabalho.
Ou seja, investir nas relações interpessoais é indispensável para o crescimento e
desenvolvimento profissional.

Dicas de práticas para ter um bom relacionamento interpessoal:

PRATIQUE A ESCUTA ATIVA.


Escuta ativa é o ato de receber uma informação de forma focada, interpretando com
atenção a mensagem recebida.
Esse tipo de escuta pode ser praticada e aplicada em uma reunião, conversas casuais ou
em uma troca de feedback.
Desenvolver um interesse genuíno no que é falado e criar uma comunicação clara e
efetiva com os colegas é essencial para fortalecer um bom relacionamento interpessoal
no trabalho.

MANTENHA UMA ATITUDE POSITIVA


Atitudes positivas são importantes para bons relacionamentos em qualquer contexto,
inclusive no ambiente de trabalho.
Para isso, desenvolver habilidades relacionadas à empatia, comunicação efetiva,
cooperação e respeito podem contribuir para criação e manutenção de conexões mais
profundas e verdadeiras.
Além disso, evite comentários depreciativos sobre os colegas e fazer reclamações
constantes, tudo isso acaba pesando no ambiente de trabalho, o que pode minar as
relações.

SEJA RESPEITOSO
Você já se sentiu desrespeitado em algum momento de sua vida? Esse tipo de situação é,
infelizmente, muito recorrente, sendo a causa de grande parte das demissões no universo
corporativo.
É normal que as pessoas tenham pensamentos diferentes e divergência de valores.
Contudo, no ambiente de trabalho, especialmente, é preciso trabalhar a tolerância e a
paciência, mostrando respeito pelos colegas e suas trajetórias.
O respeito vem acima de tudo, sendo um importante pilar do bom relacionamento
interpessoal.
Além disso, convivendo com as diferentes visões de mundo, é possível que você
melhore ainda mais suas habilidades em relacionamentos interpessoais.

Saiba fazer e receber críticas

Todos os profissionais, até mesmo aqueles que apresentam desempenho exemplar, terão
de fazer ou receber críticas ao longo de sua carreira.
Dessa forma, é essencial saber como agir nesses momentos, tanto para apontar quanto
para receber feedbacks de forma amistosa e gentil.
Assim, é possível proporcionar crescimento e críticas construtivas de maneira educada e
mantendo uma postura profissional e estimulante.
Reconheça os seus erros
O erro é uma das poucas certezas que temos ao longo da vida. Afinal, todas as pessoas
estão suscetíveis a ele.
No ambiente de trabalho, é comum e esperado que erros aconteçam. Nesse caso, o
melhor caminho para manter boas relações é assumir suas falhas e apontar caminhos
para repará-las.
Com esse comportamento, o profissional passa uma imagem honesta, humana e
demonstra que está sempre disposto a aprender.
Saber reconhecer seus erros é uma das bases para um relacionamento interpessoal
saudável no mercado de trabalho.

Estabeleça limites

Ter um bom relacionamento interpessoal não é apenas sobre ser educado, empático e
responsável por suas atitudes. Saber estabelecer limites também faz parte de todas as
relações.
No ambiente de trabalho, muitas vezes, na tentativa de ser querido pelos colegas ou
supervisores, alguns profissionais acabam pegando demandas excessivas, o que acaba
prejudicando seu desempenho e saúde mental.
Dessa forma, é essencial estabelecer limites e saber em que momentos deve-se dizer
“não”.
Isso permite que os profissionais sejam protagonistas de sua carreira e cultivem relações
realmente verdadeiras.
MARKETING
Marketing é um conjunto de atividades que visa entender e a atender às necessidades do
cliente. Na área de Marketing, prefere-se o termo “cliente” aos termos consumidor,
comprador ou usuário.

O marketing é um modo específico de executar uma relação de troca (ou seja, identificar,
criar, desenvolver e servir a procura). O marketing pretende maximizar o consumo, a
satisfação do cliente, a escolha e a qualidade de vida. O marketing é uma ciência utilizada
para fazer o cliente comprar o que não precisa no momento que financeiramente não pode
e ainda ficar feliz.

O profissional de Marketing pode atuar em diversas frentes, desde o planejamento até o


relacionamento com os clientes. Em muitas empresas, a área de vendas responde às
necessidades do Marketing, executando as atividades de venda, que fazem parte do ciclo
de relacionamento com os clientes. Em outras empresas, a área de Marketing dá suporte
para a área de vendas, atuando nos processos de suporte para as atividades comerciais.

Na Administração de Empresas, o marketing é um conjunto de atividades que envolvem


o processo de criação, planejamento e desenvolvimento de produtos ou serviços que
satisfaçam as necessidades do cliente, e de estratégias de comunicação e vendas que
superem a concorrência. O conceito de marketing afirma que a tarefa mais importante da
empresa é determinar quais são as necessidades e desejos dos clientes e procurar adaptar
a empresa para proporcionar a satisfação desses desejos. Desta forma, os clientes têm
papel fundamental na criação de novos produtos e serviços, adequados as reais
necessidades do mercado.

PENSADORES QUE DEFINEM O MARKETING

“Identificar, antecipar e satisfazer às necessidades do cliente de forma lucrativa”.


Chartered Institute of Marketing

“Marketing é o conjunto de atividades que tem por fim concretizar relações de troca.
Essa troca ocorre entre os produtos e serviços da empresa com o poder aquisitivo do
consumidor”.
Raimar Richers

“Marketing é o processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm
aquilo que necessitam e que desejam com a criação, a oferta e a livre negociação de
produtos e serviços de valor com outros”.
Philip Kotler
“Marketing é o processo de planejamento e execução desde a concepção, preço,
promoção e distribuição de ideias, mercadorias e serviços para criar trocas que
satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais”.
American Marketing Association

“A função elementar do marketing é contar uma boa história, gerar percepção de valor e
criar um posicionamento na mente do cliente.”
Rafael Rez

MARKETING PESSOAL

Marketing Pessoal é uma estratégia usada para fortalecer a imagem e a reputação de um


profissional por meio da promoção pessoal. É uma ferramenta que transforma quem a
utiliza em referência ou autoridade ao influenciar outras pessoas estrategicamente.
Ele envolve trabalhar diversos conceitos e técnicas — como produção de conteúdo e
posicionamento — de modo a criar uma imagem diferenciada, influente e de autoridade.

O marketing pessoal é muito procurado por pessoas que querem entrar no mercado de
trabalho, e é uma forma de diferenciação de todos os outros. Assim, em entrevistas de
emprego, o marketing pessoal assume uma importância vital, porque o candidato ao
emprego tem que saber como se expressar. O marketing pessoal capacita a pessoa a alterar
a sua postura, imagem e conduta.

O Marketing Pessoal explora características como as habilidades de um trabalhador,


suas experiências, a capacidade que ele têm de fazer networking e de promover a sua
atuação em novos canais como a internet.

Um indivíduo deve saber mostrar que é confiante, tem capacidades específicas, tem valor,
e que pode contribuir para o crescimento da empresa. Além disso, deve conseguir revelar
capacidade de aprender e de iniciativa, e inteligência emocional para lidar e se relacionar
com outras pessoas. Tão importante como saber, é saber mostrar que se sabe.

Sabendo que o marketing pessoal e profissional está relacionado, é importante saber


mostrar no contexto laboral características como bom senso, responsabilidade,
capacidade de liderança, maturidade, otimismo, empatia, ética, integridade, persistência,
paciência, etc.
Algumas das técnicas mais comumente utilizadas por esse tipo de Marketing envolvem
a criação de conteúdo, a participação constante em redes sociais e a publicação
de currículos e portfólios online.
A qualificação dos profissionais no Brasil e no mundo cresceu bastante nos últimos
anos. Segundo o último Censo do IBGE, o percentual de pessoas formadas no país
subiu de 4,4 para 7,9%.
Isso ainda é pouco em comparação com países de primeiro mundo, entretanto, é o
suficiente para tornar o mercado de trabalho brasileiro muito mais competitivo.

Mostrar como você aplica suas competências

Não tenha medo de mostrar rascunhos e deixar claro como uma ideia se desenvolveu. É
isso que a maioria dos recrutadores quer saber ao conferir seus trabalhos do passado.
Quando um contratador conhece a sua maneira de trabalhar antes mesmo de chamá-lo
para uma reunião ou entrevista, você tem mais poder de negociação.
Para desenvolver qualquer plano de Marketing, seja ele pessoal ou não, é preciso
identificar primeiro que tipo de qualificações você tem e como elas podem ser utilizadas
pelo mercado de trabalho.

Identifique sua missão, visão e valores

Para trabalhar como uma marca, é preciso definir parâmetros que lhe posicionem tal
qual uma. Missão, visão e valores vão lhe orientar nesse sentido.
A missão é composta pelos motivos que lhe movem e aquilo que pretende entregar para
os clientes. Ela norteia a estratégia de um negócio ou pessoa para deixar os objetivos
dela explícitos.
Uma visão, por sua vez, é um planejamento de longo prazo. Onde você pretende estar
em alguns anos e que papel planeja ter como profissional ao chegar lá? Os valores são o
que orienta a sua postura profissional e funcionam como alicerces de um bom
Marketing Pessoal.
Utilizar esses parâmetros lhe fará entender que mensagem você precisa passar
para conquistar clientes.
DICAS DE MARKETING PESSOAL

O marketing pessoal está diretamente relacionado com a imagem. A primeira impressão


é a que sempre fica. Seguem algumas dicas de sucesso:

* Capacidade de comunicação: não significa falar muito, mas falar o suficiente para que
os outros entendam o que você está dizendo. Em muitas ocasiões, o processo de
comunicação tem dois sentidos, e por isso também é muito importante saber ouvir;

* Postura profissional adequada: saber ser sério quando a situação exige seriedade. É
importante saber se comportar em um contexto profissional, agindo de acordo com a sua
função e dentro da expectativa dos seus superiores;

* Cuidados com a aparência: adaptar a forma de se vestir de acordo com o contexto em


que está inserido. Ter o cuidado de saber se vestir, não adotando um estilo formal em
contextos informais (passando a imagem que não se importa e não segue regras) e estilos
formais em contextos informais (intimidando e podendo passar uma imagem de
superioridade);

* Criatividade e inovação: mostrar disponibilidade e sugerir ideias que contribuem para


resolução de problemas. Isto pode acontecer no contexto do trabalho ou pessoal, sabendo
como ajudar amigos quando eles precisam;

* Humildade: não se considerar melhor que os outros e não tentar promover a sua
imagem de uma forma agressiva e forçada perante outros. Quem faz isso, passa a imagem
de arrogância e acaba prejudicando o seu marketing pessoal.

EMPREGABILIDADE E MARKETING PESSOAL:

Para garantir a sua capacidade de empregabilidade no mercado de trabalho é preciso que


o profissional esteja atento às demandas do mercado da sua área de atuação. Quanto maior
for à capacidade de corresponder às necessidades do mercado profissional, maior será a
sua empregabilidade.

Diante da grande concorrência do mercado de trabalho é preciso que o profissional se


empenhe em demonstrar o seu valor, qualificação e capacidade de contribuir efetivamente
e de maneira destacada frente a outros profissionais.
PARA MANTER A EMPREGABILIDADE:

* É preciso investir em seu profissionalismo e desenvolvimento pessoal.

* Aprimorar a competência técnica e estar constantemente atualizado sobre as novidades


da sua área de atuação.

* Ter uma conduta responsável, idônea e ética.

* Aprimorar a capacidade técnica e participar de cursos e treinamentos.

* Fazer autoavaliações frequentes sobre as suas qualidades e defeitos como profissional


e procurar maneiras de solucioná-los.

* Ser uma pessoa com iniciativa própria.

* Desenvolver uma boa comunicação oral e escrita.

* Ter a capacidade de agregar valor ao mercado de trabalho.

* Ter habilidades e flexibilidades para trabalhar em equipes, ter boa capacidade de


relacionamento.

* Ter um bom nível cultural.

* Estudar idiomas que sejam adequados a sua área de atuação.

Fonte: https://www.significados.com.br/marketing/
https://www.significados.com.br/marketing-pessoal/
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO - ORATÓRIA E MÚLTIPLAS
LINGUAGENS

• Objetivo Geral: Reconhecer e compreender a forma como utilizar a oratório em meio


empresarial e desenvolver múltiplas linguagens.
• Objetivo Específico: Compreender a forma de utilizar corretamente a oratório e múltiplas
linguagens com o objetivo de crescimento no mercado de trabalho.

MÚLTIPLAS LINGUAGENS: É a variedade de formas de se comunicar.


Há alguns tipos de linguagens, são eles: oral, escrita, digital, científica, o braile,
linguagem de sinais, a mímica, os gestos, a corporal e outras.
-Linguagem Corporal
A linguagem corporal é composta por gestos e expressões que fazemos com o corpo e o
rosto. Ao serem vistas por alguém, elas são capazes de demonstrar como estamos nos
sentindo.

Qual a linguagem corporal adequada no trabalho?


-Rosto
O primeiro passo para ter uma linguagem mais efetiva no ambiente profissional é prestar
atenção à sua expressão facial. Quando estiver com algum chefe, por exemplo, procure
manter a expressão facial com um leve sorriso (se a ocasião permitir, é claro) e
demonstrando autoconfiança.
-Postura
Outro ponto que também interfere na forma como você se expressa é a postura. Ombros
caídos, que podem aparecer após um dia de trabalho muito cansativo, demonstra
desânimo. Obviamente, nenhum chefe gosta de ver o empregado com pouca energia
diante dos desafios da empresa.
-Toque
Naturalmente, o funcionário não deve se aproximar de nenhum outro companheiro de
trabalho e tocá-lo com muita intimidade a não ser que essa pessoa permita essa liberdade.
É muito comum as pessoas se incomodarem com tapinhas no ombro, dedo apontado
contra o ombro e outras coisas. Isso, dependendo do humor de seu patrão, pode custar o
emprego.
No momento de fazer um negócio, costuma-se concluir com um aperto de mão. O aperto
firme de mão é a forma positiva não somente de fechar, mas até de iniciar uma transação.

-Libras
É a sigla de Língua Brasileira de Sinais, um conjunto de formas gestuais utilizado por
deficientes auditivos para a comunicação entre eles e outras pessoas, sejam elas
deficientes auditivos ou ouvintes.

-Importância da Libras no mercado de trabalho


Há a necessidade de adequação das empresas para atender aos trabalhadores deficientes
auditivos que integram ou irão integrar o quadro de funcionários.
Depois que a Lei de Cotas para Deficientes foi publicada em 1991, diversas empresas
passaram a ser obrigadas a contratar pessoas portadoras de deficiência para integrar um
percentual do quadro de funcionários. No entanto, devido à dificuldade de adequação e
ao desconhecimento quanto à Língua Brasileira de Sinais, esse processo tem sido um
pouco lento.
Devido à real importância da Libras no mercado de trabalho, muitas pessoas estão
buscando realizar essa formação como maneira de aumentar as chances de ser contratado.
Além disso, pessoas que já trabalham em variadas áreas estão interessadas em aprender
Libras como forma de oferecer um atendimento de melhor qualidade e atender a uma
necessidade social de inclusão que é cada vez mais frequente.

-Braile
Sistema de escrita caracterizado por possuir pontos que, em relevo, dão indicações de
leitura para pessoas que não conseguem enxergar; essas pessoas podem ler pelo tato e
também escrever com o auxílio desse sistema.
A inserção no mercado de trabalho de um deficiente ainda é um desafio. Com a lei da
inclusão, é possível verificar cotas em concursos para pessoas com deficiências, mas
ainda encontramos este mito: ser incapaz de desenvolver uma atividade remunerada.
Entretanto, qualquer profissão pode ser exercida pelo deficiente visual (auxiliar cozinha,
jardineiro, serviços gerais, operador de telemarketing, ascensorista, telefonista). Outras
profissões como professor, advogado, analista, intérprete, assistente social, massagista,
psicólogo, sociólogo, músico, instrumentista são outras que podem ser desempenhadas
também por eles.
-Linguagem escrita
É um tipo de linguagem verbal que surgiu a partir da necessidade de transformar os sons
da fala (fonemas) em símbolos que pudessem ser expressos de outra forma que não fosse
apenas na oralidade. A escrita é a representação do pensamento e da linguagem humana
através de símbolos.

Qual a importância da comunicação escrita no trabalho?


No desenvolvimento de modelos de competências profissionais, a comunicação escrita
adquire relevância como ferramenta indispensável para um desempenho eficiente, já que
o relacionamento com colegas, chefes ou clientes, muitas vezes, não será apenas
presencial e boa parte dos contatos é realizada por meio de e-mails.
Portanto, é importante ter um domínio da linguagem escrita que permita elaborar
mensagens adequadas aos mais diversos contextos e dirigidas aos mais diversos leitores.
Para redigir mensagens de e-mail, artigos, propostas, levantamentos, relatórios,
apresentações, memorandos e cartas, entre outros, é necessário desenvolver algumas
técnicas de redação. O objetivo é transmitir as mensagens de maneira eficiente.

Oratória
É a arte de falar bem em público, de forma eloquente, sendo uma forma específica de
comunicação.
No mundo do trabalho a oratória está sempre presente, nas apresentações de uma ideia
para os superiores hierárquicos, colabores ou clientes, serve também para representar a
empresa em congressos e outros eventos.

Como ter uma boa oratória?


Com a prática e dedicação, é possível (e necessário) desenvolver a habilidade de falar
bem em público. Algumas dicas que podem te ajudar:
-Preparar o discurso e a apresentação
-Treinar e falar diante do espelho
-Estudar a respiração
-Trabalhar a dicção e a postura da voz
-Usar recursos visuais (mas não confiar apenas nos slides!)
-Buscar melhorias continuamente
OBS: Outra dica que também pode ajudar é filmar seu treino e anotar o que pode
ser melhorado. Dessa forma, você ficará mais confiante quando chegar o momento
de se expor.
Fonte: http://blogdaprofessoralou.blogspot.com/
https://questoes.grancursosonline.com.br/
https://www.projetoagathaedu.com.br/questoes-enem/
www.azup.com.br/
https://pantheon.ufrj.br/
www.seesp.org.br
www.pt.slideshare.net
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO - QUATRO OPERAÇÕES
FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA, PORCENTAGEM, REGRA DE TRÊS E
O MERCADO DE TRABALHO.

• Objetivo Geral: Compreender as operações fundamentais da matemática.


• Objetivo Específico: Compreender a forma de utilizar as operações e fazer sua aplicação
prática, no mercado de trabalho.

A matemática considerada por muitos como chata, complicada e difícil, na verdade,


ainda precisa ser desmistificada. Pensar a matemática não deve ser algo descolado da
realidade ou que fica apenas preso a determinado tema ou assunto.
A matemática não está somente nas continhas de dividir ou multiplicar. Ela está na sua
ida ao supermercado, na conversa que tem em um café com um amigo ou amiga, ou
naquela receita de família que leva dois ovos, meia xícara de farinha de trigo e 200ml de
leite. Olhar a receita de bolo e enxergar matemática, faz bem na hora de construir um
pensamento e uma mentalidade matemática. A matemática está, também, nas profissões
onde menos se imagina encontrá-la.
A matemática é a maneira de descrever a realidade e entender como o mundo funciona,
e está se tornando cada vez mais fonte de poder, riqueza e progresso no mundo
empresarial.
A matemática é um poderoso instrumento de comunicação uma vez que pode fornecer
informações objetivas e dinâmicas através de funções, tabelas e gráficos.
A matemática nos ensina a analisar a realidade com dureza, estudar os fatos, segui-los
aonde quer que levem, fomentando a capacidade de inovação e muitas vezes libertando
de preconceitos comerciais que travam os negócios.
O uso da matemática no ambiente profissional traz um impacto na economia, pois
muitas profissões requerem habilidades como estabelecer padrões, correlações, margens
de erro e perceber índices de acerto. No ramo empresarial existem conceitos bastante
simples e que são fundamentais para resolução de problemas do dia-a-dia. Os benefícios
são perceptíveis em diferentes áreas e também estão ligados a uma maior geração de
renda.
Não existe negócio empresarial sem matemática. Portanto a importância da matemática
aplicada a negócios é vista pela sua objetividade e dinâmica que ela, imprime.
No jornalismo, por exemplo, é comum ter que lidar com muitos dados, porcentagens e
números de pesquisas. Em todos esses casos, é com a matemática que se faz necessário
conversar para tentar explicar o mundo.

Com o crescimento da Inteligência Artificial, haverá a presença massiva de tecnologia e


algoritmos que, portanto, carecem de matemática.

E como fica a economia?


A matemática vai ser cada vez mais chamada como ferramenta crucial para que se
consiga gerar as soluções mais eficientes para os problemas que vão ser demandados.
Grande parte dessas tecnologias partem, de conhecimentos matemáticos, como o
desenvolvimento de sistemas, ciência da computação, profissionais que se formam em
física ou matemática.
A matemática é crucial para que a gente consiga fazer previsões, calcular preços,
calcular o impacto na economia, entre outras ações. A matemática ajuda em termos de
economia porque também simplifica processos.
A matemática aproxima serviços úteis, como os vistos durante a pandemia em relação à
educação, ao comércio e à saúde. Todos eles trabalham dados, estatísticas e
algoritmos. Ou seja, matemática.
Podemos aplicar a matemática, na ação de calcular o percentual de um valor. É bastante
comum na rotina das pessoas, seja em uma compra de produtos com descontos, para
analisar taxas em geral, financiamentos e até para calcular o lucro em várias situações
no mercado de trabalho.
Seis pontos cruciais de conhecimento para gerir e analisar negócios, de forma mais
simples:
a) Saber razões, proporções, regra de três e porcentagem;
b) Saber conceitos básicos de estatística como: tabelas, gráficos, média
aritmética e ponderada, mediana, moda, variância e desvio padrão;

c) Saber calcular a função “gasto”, “receita” e “lucro” e suas taxas de variação;

d) Saber calcular o ponto de equilíbrio em quantidades e em valores;

e) Saber os conceitos e cálculos básicos da matemática financeira, como: juros


compostos, amortização, descontos simples e compostos, taxas de juros;

f) Saber ler e interpretar gráficos para as tomadas de decisões.


Matemática Financeira:
Usada com precisão, a matemática financeira ajuda a reduzir os custos e
potencializar os lucros, que é o desejo de todo gestor. Ela oferece os
instrumentos necessários para que se realizem avaliações sobre os recursos mais
viáveis (menores custos) e os investimentos que podem ser mais vantajosos, seja
a médio, curto ou longo prazo.

Cálculo de prestações de um financiamento, organização e controle da folha de


pagamentos, corte de despesas, avaliação da margem de lucro, precificação de
produtos e serviços, balanços. Todos esses processos dependem, em menor ou
maior grau, da matemática financeira.

-Adição: É a ação de juntar ou somar valores (também denominados como


parcelas ou elementos).
Unidade de Centena Dezena Unidade
milhar
2 1 0 4
+ 3 8 6 5

Para determinar o valor da adição é necessário somar termo a termo.


Exemplo:
4+5=9 → Unidade
0+6=6 → Dezena
1+8=9 → Centena
2+3=5 → Unidade de milhar

Unidade de milhar Centena Dezena Unidade


5 9 6 9

Dessa forma, pode-se afirmar que 2104+3865= 5969.

-Subtração: É a ação de subtrair, retirar ou diminuir valores das parcelas.


Unidade de Centena Dezena Unidade
milhar
2 1 3 9

- 1 0 1 7

Para determinar o valor da subtração é necessário retirar o valor de termo a termo.


Exemplo:
9-7=2 → Unidade
3-1=2 → Dezena
1-0=1 → Centena
2-1=1 → Unidade de milhar

Unidade de milhar Centena Dezena Unidade


1 1 2 2

OBS: Caso a subtração seja feita de maneira que o maior número seja retirado do menor
número, haverá mudança de resultado, Por essa razão, veremos a regra de sinais.

*REGRA DE SINAIS
-Adição e subtração:
1º caso: Em casos de sinais iguais, mantém o sinal e o soma os valores.
Exemplos:
-3-5=-8
+7+1=+8
2º caso: Em casos de sinais diferentes, mantém o sinal do maior número e subtrai.
Exemplos:
+9-3= +6
-8+2=-6
*NÚMEROS DECIMAIS
São aqueles que possuem vírgula e são compostos por uma parte inteira e uma parte
decimal.
Os inteiros são os números que antecedem a vírgula, já os decimais, os que sucedem a
vírgula.
Exemplo:
9,25
9→Parte inteira.
22→ Parte decimal.
Para realizar operações de adição ou de subtração, deve se seguir o algoritmo de cada
uma, mas com o conhecimento de que a parte inteira é operada apenas com a parte
inteira, bem como a decimal somente com a decimal.
As vírgulas também precisam ser uma embaixo da outra.

Exemplo:

*Nomenclatura dos decimais:

Exemplo:

6,9431

6→Parte inteira

9→Décimo

4→Centésimo
3→Milésimo

1→Décimo de milésimo

*FRAÇÕES

Representa-se como a razão de dois números inteiros.

De maneira genérica é representada como 𝑦𝑥, onde x é o numerador e y o denominador e


por definição.

o, y é ≠ 0.

Há duas formas de somar/subtrair frações, pois existe com denominadores iguais e com
denominadores diferentes.

-Denominadores iguais:

Opera com os numeradores e mantém os denominadores.

Exemplo:

-Denominadores diferentes:

É necessário calcular o mínimo múltiplo comum (m.m.c)

Exemplo:

O processo é feito da seguinte forma: Calcula-se o m.m.c entre os denominadores, em


seguida põe o m.m.c como denominador comum. Após isso, divide-se o valor
encontrado pelo numerador de cada fração.

Feito isso, opera-se normalmente com os novos numeradores.


-Multiplicação: É uma forma simples de se adicionar uma forma finita de números
iguais. O resultado da multiplicação de dois números (multiplicado e multiplicador) é
chamado de produto.

Exemplo: 5×8=40

Outra forma de representar a multiplicação, é usando um ponto lugar do sinal


multiplicativo.

Exemplo: 5.8=40

Há também os casos onde utiliza-se parêntese e comumente não se usa sinal.

Exemplo:

3+9(2+2) → 3+9(4) → 3+9.4 → 3+36=39

-Divisão: É a operação que consiste em dividir dois números (dividendo e divisor) que
produz dois resultados (quociente e resto).

Exemplo:

30 → Dividendo

4 → Divisor

7 → Quociente

2 → Resto

Há três formas de representar a divisão, são elas:

5/5 (barra)

3:1(dois pontos)

15÷3=5 (símbolo usual da divisão)


*Algoritmo da divisão:

D=d.q=r
Onde:

D+ dividendo

d= divisor

q=quociente

r=resto

*Regra de sinais:

Existem dois casos para multiplicação e divisão, são eles:

1º caso: Em casos de sinais iguais, o resultado é sempre positivo

Exemplo:

(+9)(+7)=63

(-5)(-7)=35

2º caso: Em casos de sinais diferentes, o resultado é sempre negativo.

Exemplo:

(-10)(+5)-50

(+6)(-8)=-48

*Números decimais:

Multiplicação: É feita de forma comum, ao término da operação conta-se o número de


vírgulas e acrescenta ao resultado final.

Exemplo:

-Divisão

Há casos específicos, são eles:

*Divisão com vírgula no divisor e no dividendo.

2,5÷0,5 → Multiplica por 10 → 25÷05


E agora resolve normalmente.

25 05

0 5

OBS: Nesse caso, foi multiplicado por dez, mas isso varia de acordo com a quantidade
de números após a vírgula.

1 número-multiplica por 10

2 números-multiplica por 100

E assim, por diante.

*Divisão com vírgula no dividendo.


7,5÷3

Deve-se reescrever o divisor de maneira que ele tenha o mesmo número de casas
decimais que o dividendo.

7,5÷3,0 → Multiplica por 10 → 75÷30

Resolve normalmente.

75 30

150 2,5

*Divisão com vírgula no divisor.

24÷0,2→ Multiplica por 10 → 240÷2

Resolve normalmente.

240 2

04 120

00
*Divisão com vírgula no quociente (divisão não exata)

• Adiciona-se uma vírgula ao quociente;


• Adiciona-se um zero ao resto;
• Continua-se a divisão, encontrando um número que multiplicado pelo quociente resulte
em um número igual ou próximo ao que está no resto da divisão.

144÷10

144 10

44 14,4

40

*Divisão com dividendo menor que o divisor.

30÷60

Quando o dividendo é menor que o divisor, adiciona-se um zero ao dividendo e um zero


e uma vírgula ao quociente antes de iniciar a divisão.

300 60

0 0,5

Há também os casos onde mesmo que continue a divisão, não obtém-se resto zero,
tendo no entanto uma dízima periódica.

50÷15

50 15

50

5 0,333...
*FRAÇÕES

-Multiplicação

A multiplicação de frações é feita da seguinte maneira: Numerador operado com


numerador e denominador com denominador.

Exemplo:
5 3 15
× 5 = 40
8

Em alguns casos há a necessidade de simplificação das frações. Ela é feita da seguinte


maneira:

Divide-se o numerador e o denominador pelo mesmo fator comum.

Essa prática pode ser feita utilizando o máximo divisor comum (m.d.c).

Exemplo:
120
150

O m.d.c é semelhante ao m.m.c, o que os diferencia é que no máximo divisor comum,


destacam-se os números que ao mesmo tempo dividem os valores.

Portanto, o m.d. entre 121 e 150 é trinta!

Ao dividir cada fator da fração por 30, teremos:


120÷30 4
=5
150÷30

4
Chegando em 5 na forma simplificada.
-Divisão

É feita conservando a primeira e multiplicando pelo inverso da próxima.

Exemplo:
2 6 2 12 24 4
÷ = × = =
5 12 5 6 30 5

4
O resultado final foi 5 pois ao dividir numerador e denominador por 6, chegamos em
uma simplificação possível.

-Porcentagem:
O que é porcentagem?
Também chamada de percentagem, a porcentagem é um cálculo matemático para
descobrir a proporção entre o todo e uma das suas partes.
Vários assuntos ligados a Matemática financeira requerem o uso de porcentagem. Por
exemplo: cálculo de juros em compras financiadas, financiamentos de carros, casas,
apartamentos, empréstimo bancários entre outras situações.

Exemplo:
Para um evento empresarial há 160 convidados e 25% desses convidados não
comparecerão. Como é possível saber o total de pessoas faltantes?
A porcentagem representa um valor dividido por 100.
Para descobrir o número exato de ausentes no evento, é só multiplicar o todo pela
porcentagem.
Dessa forma: 160 x 25% = 160 (25/100) = 160 x 0,25 = 40.
Haverá 40 colaboradores ausentes no evento.

A porcentagem está presente nas mais diversas situações, tais como: aumento da conta
de água, redução de imposto, desconto em produtos no mercado, inflação no plano de
saúde, entre outros.

Ou seja, estamos rodeados por essas contas e é preciso entender como calcular
decréscimos, aumentos, diminuição, acréscimos, redução e inflação para que a nossa
vida financeira seja saudável e, claro, não sejamos enganados.
Regra de três Simples e Composta:

A regra de três é um processo matemático para a resolução de muitos problemas que


envolvem duas ou mais grandezas diretamente, ou inversamente proporcionais. A
regra de três permite descobrir um valor não identificado, por meio de outros três ou
mais valores conhecidos.
Regra de três simples, é necessário que três valores sejam apresentados, para que
assim, descubra o quarto valor.
A regra de três simples é uma proporção entre duas grandezas, por exemplo: velocidade
e tempo, venda e lucro, mão de obra e produção.
Para resolver uma regra de três simples, escrevemos a proporção entre as razões das
grandezas. Se as grandezas forem diretas, a proporção é mantida. Se as grandezas forem
indiretas, inverte-se uma razão.
Regra de três composta podemos determinar um valor desconhecido quando
relacionamos três ou mais grandezas. Permite descobrir um valor a partir de três ou
mais valores conhecidos, analisando a proporção entre três, ou mais grandezas.
Para resolver uma questão com regra de três composta, você precisa basicamente seguir
esses passos:

• Verificar quais são as grandezas envolvidas;


• Determinar qual o tipo de relação entre elas (direta ou inversa);
• Efetuar os cálculos utilizando os dados disponibilizados.

Grandezas Diretamente Proporcionais

Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, o aumento de uma implica


no aumento da outra na mesma proporção.

Grandezas Inversamente Proporcionais

Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, o aumento de uma implica


na redução da outra

Fontes:
www.brasilescola.com.br
https://www.pravaler.com.br/
www.provir.org
https://mundoeducacao.uol.com.br/
https://administradores.com.br/
https://blbauditoreseconsultores.com.br/
https://www.todamateria.com.br/
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO - MOTIVAÇÃO E
CRIATIVIDADE NO ESPAÇO CORPORATIVO.

• Objetivo Geral: entender o processo motivacional.


• Objetivo Específico: aprender como utilizar a motivação e a criatividade no mercado de
trabalho, com objetivo de se diferenciar positivamente na empresa.

CRIATIVIDADE: É a capacidade de criar, produzir, desenvolver ou inventar coisas


novas. Ser criativo é ser capaz de imaginar soluções novas para os problemas de sempre
ou para os que surgem a cada dia.
-CRIATIVIDADE NO ESPAÇO CORPORATIVO
Ao incentivar a criatividade no trabalho, as empresas conseguem construir uma equipe
de colaboradores produtiva e mais adepta às mudanças do espaço corporativo, além de
conseguir o diferencial do mercado.
Se por um lado o profissional precisa ter a iniciativa de procurar ser cada vez mais
criativo, por outro as empresas devem perceber a necessidade de incentivar este
comportamento dentro de seu ambiente de trabalho. Esse incentivo pode ser feito de
diversas formas:
-Criando um ambiente confortável;
-criando uma política de recompensas;
-promovendo a autonomia de seus colaboradores;
-construindo um espaço criativo dentro da empresa.

-COMO DESENVOLVER A CRIATIVIDADE PESSOAL


A empresa possui um papel importante na tarefa de incitar a equipe a desenvolver a
criatividade como forma de trabalho eficiente e saudável, mas de nada adianta um
ambiente rico em criatividade se os colaboradores não estiverem no mesmo patamar.
Assim, é muito importante que os funcionários contribuam para o desenvolvimento da
criatividade como qualidade essencial para a realização do trabalho. Há algumas formas
de despertar a criatividade em alguém, são elas:
-Pensar positivo sempre
A criatividade muitas vezes é aguçada pelo simples modo de enxergar as coisas, com
pensamento positivo, deixando de lado o pessimismo e sendo alguém que as outras
pessoas fazem questão de ter por perto.
-Adquirindo conhecimento
O conhecimento é uma das maiores bases para a criatividade ser aguçada dentro do
ambiente de trabalho.
-Aprendendo a escutar
Uma das maneiras mais inteligentes de desenvolver a criatividade no ambiente de
trabalho é escutando colegas e superiores. Um colaborador que tem a capacidade de
ouvir tem a mesma capacidade para melhorar.
-Perguntando
Uma das características mais visíveis da pessoa criativa é a curiosidade que ela possui
com relação ao mundo. Seja curioso e sempre pergunte o que não souber. A criatividade
é consequência desta curiosidade constante que existe em nós naturalmente.
-Tendo o hábito frequente de ler.
Na literatura você precisa usar a imaginação para adentrar naquele universo mágico da
história que está sendo contada. Pois bem, a leitura é uma das melhores armas para
aguçar a criatividade que existe dentro de você.
-Saindo da zona de conforto
Ser criativo no trabalho é estar pronto para sempre sair da zona de conforto e assim
sempre estar disponível para oferecer ações criativas dentro da empresa, ajudando a
empresa a melhorar a produtividade entre seus funcionários.
E o principal de tudo, a motivação.

MOTIVAÇÃO: É um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus
objetivos.

-MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL
A motivação nas organizações é a dose de disposição que necessitamos para cumprir
uma tarefa. Pode surgir como o objetivo por trás de uma satisfação pessoal e
profissional.
Se as empresas conseguem motivá-los, a produtividade é maior, o espírito colaborativo
é absorvido e os resultados aparecem.
-IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL
A motivação organizacional se refere ao conjunto de responsabilidades da empresa para
manter elevada a motivação dos funcionários, com o intuito de melhorar o ambiente de
trabalho, além de impactar positivamente no resultado da empresa.
A motivação tem uma relação direta com a produtividade porque um profissional
desmotivado tende a procrastinar suas obrigações e executar as tarefas com mais
desatenção, aumentando a probabilidade de erro. Por isso, manter a motivação de toda
equipe é importante para a saúde do negócio como um todo.

-FORMAS DE APLICAR A MOTIVAÇÃO NA EMPRESA


-Respeite as diferenças
Cada indivíduo é único e tem seu modo de pensar e agir. Por isso é necessário
compreender qual é o perfil de cada um e como ele aplica suas habilidades para a
realização de tarefas.
-Definir metas realistas e desafiadoras
Um colaborador que trabalha com metas entende seu propósito e consegue gerenciar
melhor sua demanda de trabalho, criando o comprometimento e a dedicação.
-Avaliações de desempenho
Construa ferramentas que permitam analisar a performance de cada membro de grupo e
setor. Assim, conseguirá compreender com clareza qual a prática do profissional.

-TIPOS DE MOTIVAÇÃO
Intrínseca: Também conhecida como motivação interna, está relacionada à força interior
que é capaz de se manter ativa mesmo diante de adversidades.
Extrínseca: Também conhecida como motivação externa, o termo está conectado ao
ambiente, às situações e aos fatores externos.

Manter a motivação organizacional em dia promove mais engajamento e otimiza o


desempenho de sua equipe com a empresa. Vale lembrar que, no dia a dia profissional,
uma das melhores maneiras de manter os funcionários motivados é por meio do
reconhecimento verbal de suas conquistas, uma atitude simples e que pode fazer toda a
diferença.

Fonte: https://www.trecsson.com.br/
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO - NOVAS TECNOLOGIAS
APLICADAS À GESTÃO EMPRESARIAL.

• Objetivo Geral: conhecer e entender o que são as novas tecnologias.


• Objetivo Específico: como aplicar essas tecnologias no mercado de trabalho.

A aplicação de novas tecnologias na gestão de um empreendimento é essencial para que


a mesma esteja sempre em destaque no mercado. A inovação está de maneira constante
em todo o mundo e não pode ser diferente dentro de uma empresa.
Nos dias atuais, é possível fazer qualquer coisa sem sair do conforto de sua casa. De
adquirir um produto a marcar uma consulta médica, tudo pode ser feito apenas dando um
clique. E não são só nesses aspectos que a tecnologia é eficiente, mas também no auxílio
de desenvolvimento e empresas.

-ALGUNS BENEFÍCIOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA GESTÃO


EMPRESARIAL
-Redução de custos
-Aumento da produtividade
-Otimização e automação de processos

-Aumento do controle de qualidade

-Melhoria da gestão de talentos

-Otimização da tomada de decisão diária

-Melhoria da comunicação interna

-Otimização dos pontos de contato com cliente

-Crescimento da força de vendas

-Promove mais mobilidade diária

-Subsidia o processo de transformação digital

-Permite a criação de modelos de negócios mais flexíveis


-PRINCIPAIS EXEMPLOS DO USO DE TECNOLOGIA NAS EMPRESAS

BIG DATA: Big data é um conjunto de dados maior e mais complexo, especialmente de
novas fontes de dados. Esses conjuntos de dados são tão volumosos que o software
tradicional de processamento de dados simplesmente não consegue gerenciá-los. No
entanto, esses grandes volumes de dados podem ser usados para resolver problemas de
negócios que você não conseguiria resolver antes.

Os 5 v’s do big data:

O big data fornece novas informações que abrem novas oportunidades e modelos de
negócios. Os primeiros passos envolvem três ações principais:
Integrar, gerenciar e analisar.

ARMAZENAMENTO NA NUVEM:

O armazenamento em nuvem consiste no ato de armazenar um ou mais arquivos em um


HD fora da sua máquina, através da internet. Isso é possível, pois os serviços em nuvem
contam com um servidor que fará a comunicação dos dispositivos pessoais com data
centers (centros de dados). Os data centers são locais físicos que possuem um alto nível
de segurança digital, física e estão espalhados pelo mundo.
Quando um usuário acessa um serviço de armazenamento em nuvem através de seus
dispositivos, ele está acessando os servidores disponibilizados pelas empresas. Com uma
conta, é possível acessar, compartilhar, editar e até mesmo excluir os arquivos
armazenados na nuvem.
Utilizar a nuvem permite que arquivos sejam acessados sem a necessidade de encontros
presenciais, que às vezes podem ser inviáveis.
Equipes de desenvolvimento, por exemplo, podem trabalhar remotamente e acessar
arquivos que estão salvos em nuvem, porém, para acessar estes arquivos é necessário estar
constantemente conectado à internet. Isso pode se tornar um empecilho, pois nem todas
as áreas possuem boas coberturas de internet ou conexões estáveis e os usuários podem
enfrentar problemas para acessar seus arquivos.

BLOCKCHAIN: A blockchain é um grande banco de dados compartilhado que registra


as transações dos usuários.
A rede do Bitcoin, a primeira do mercado, guarda informações como quantidade de
criptomoedas transferidas entre os usuários; identificação (endereço digital) de quem
enviou e quem recebeu os valores; e data e hora das transações. A diferença entre uma
blockchain como a do bitcoin e os bancos de dados “tradicionais” é que ela não é
controlada por autoridades, como bancos, governos, empresas ou grupos. O sistema foi
construído de tal maneira que os participantes são os controladores e auditores de tudo –
e tomam as decisões sobre a rede.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: Em termos mais simples, a inteligência artificial


refere-se a sistemas ou máquinas que imitam a inteligência humana para executar tarefas
e podem se aprimorar iterativamente com base nas informações que coletam. A
inteligência artificial se manifesta de várias formas, algumas delas são:
Chatbots, assistentes inteligentes e mecanismos de recomendação.
A inteligência artificial está mais relacionada ao processo e a capacidade de pensamento
superpoderoso e a análise de dados do que a qualquer formato ou função em particular.

Fonte:
https://www.oracle.com/br/big-data/what-is-big-data/
https://financeone.com.br/uso-novas-tecnologias-empresas/
https://sertms.com/blog/beneficios-da-tecnologia/
https://www.sogi.com.br/blog/tecnologias-na-gestao-empresarial/
https://www.qconcursos.com/
https://www.questoesgratis.com/
https://grancursosonline.com.br/
INTRODUÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO - SAÚDE DO
TRABALHADOR: QUALIDADE DE VIDA E PLANEJAMENTO PESSOAL.

• Objetivo Geral: entender sobre o que é qualidade de vida


• Objetivo Específico: correlacionar a saúde do trabalhador diretamente proporcional com a
qualidade de vida e planejamento.

A qualidade de vida no trabalho nem sempre foi considerada pelos empregadores.


Foram necessários anos para que os trabalhadores tivessem seus direitos garantidos por
lei.
No entanto, ainda existem grandes desafios dentro das empresas: o de manter a saúde e
o bem-estar dos colaboradores para que eles se sintam bem no ambiente de trabalho.
Consequentemente, irão produzir mais e melhor.
Outro fator que mudou nos últimos milhares de anos foi a relação do homem com o
trabalho e qual seria o seu papel, tanto na engrenagem de uma sociedade, quanto para o
desenvolvimento das civilizações.
A história da humanidade é capaz de nos mostrar essa relação e como a qualidade de
vida se tornou importante no ambiente do trabalho.
Embora o trabalho fosse um instrumento de tortura e um castigo para escravos e para a
baixa sociedade na Antiguidade e na Idade Média, ele sempre foi necessário para o
avanço da humanidade.

Qual a importância da qualidade de vida no trabalho?


As empresas que ignoram a satisfação de seus clientes internos, ou seja, seus
colaboradores, não terão sucesso com os clientes externos. Um processo de vendas ou
entrega de serviço é reflexo da motivação e satisfação dos colaboradores. Devido a
esses motivos, os ambientes de trabalho tóxicos possuem um prazo de validade.
Antigamente, as empresas costumavam perguntar a seguinte frase na hora da entrevista:
“você sabe trabalhar sob pressão?”. Essa frase revela uma cultura organizacional que
pode conter um grande índice de turnover.
Em qualquer trabalho existe uma certa pressão para concluir as metas. Porém, se a
empresa prezar pela qualidade das ações e não necessariamente pela quantidade de
tarefas concluídas, a “pressão” será substituída por ações inteligentes para manter o
colaborador feliz, motivado e alinhado com as expectativas empresariais.
O grande desafio para o setor de RH é compreender o que, dentro do ambiente de
trabalho, gera a pressão que ocasiona problemas de saúde, como: estresse, ansiedade,
depressão, problemas psicológicos, doenças psicossomáticas, problemas de
relacionamento, improdutividade, absenteísmo e falta de engajamento.

As empresas que apostam em metodologias para gerenciar o comportamento dos


colaboradores, a produtividade das equipes e até mesmo implementam culturas
organizacionais favoráveis, possuem resultados maiores e melhores.
A qualidade de vida no trabalho não é instalar uma mesa de sinuca, colocar algumas
poltronas e jogos disponíveis para o tempo livre do colaborador. A qualidade de vida no
trabalho é entender o contexto que o colaborador está inserido, o que é necessário para
suas tarefas, e de que maneira esse colaborador pode ser bem sucedido sem prejudicar
sua saúde.

No entanto, a qualidade de vida não se restringe ao trabalho, por isso, é necessário que
as empresas cuidem dos fatores psicológicos e emocionais dos seus colaboradores.
Tudo isso, pois a saúde mental pode ser afetada por fatores alheios ao gerenciamento
das empresas. Em vista disso, é necessário estar sempre atento aos seus colaboradores.

Quais as vantagens de ter qualidade de vida no trabalho?


Existem empresas que apostam em mutirões semestrais de saúde que contam com
profissionais de diversas áreas. Esses profissionais têm como principal objetivo
orientar os colaboradores a adotarem um estilo de vida mais saudável.
Outras empresas adotam a cultura organizacional da boa comunicação
interna e feedback, que, a partir do compartilhamento de informações, constroem seus
objetivos juntos e chegam a resultados mais rápido, valorizando assim a opinião do
colaborador.
Qualquer que seja a estratégia utilizada pelas empresas, fato é que existe a necessidade
de cuidar da saúde do colaborador que deve ser inerente a qualquer processo avaliativo.
A saúde precisa ser levada em consideração, bem como a sua qualidade de vida pessoal
e do trabalho.
Compreender o que é “qualidade de vida” e como ela é medida, é algo subjetivo e
pessoal. Porém, as empresas possuem parâmetros de excelência, desempenho e
desenvolvimento.

A partir da gestão das expectativas empresariais é possível enxergar como os


colaboradores recebem e lidam com tais diretrizes.
Controle de absenteísmo
O absenteísmo é pode ser um grande problema para o RH se ele não possui ferramentas
para ajudar a identificar os motivos de faltas e atrasos injustificados. Pressionar o
colaborador para que ele cumpra seu horário não basta.
As empresas invertem a situação do absenteísmo ao considerar que se trata de uma
causa, sendo assim, uma falta. Porém, o absenteísmo é uma consequência de algum
problema pré-existente.
Atrasos constantes são sinais de alerta de que o colaborador não está com sua saúde em
pleno estado ou existem problemas internos que precisam ser resolvidos. A mera
substituição não resolverá essa questão, a menos que o RH e os gestores investiguem e
tomem providências.

Redução da taxa de turnover


Assim como citado anteriormente, o cuidado com a saúde e qualidade de vida do
colaborador é imprescindível para a redução da taxa de rotatividade.

A gestão de competências, de benefícios, de promoção à saúde e bem-estar, assim como


uma boa comunicação e cultura organizacional que conta com perfis diferentes para
construir a solução coletivamente é uma das maneiras de se reduzir a taxa de turnover.

Produtividade
A falta de produtividade ou falta de engajamento pode estar ligado a ansiedade. Seja
devido a pressão do trabalho, seja devido a falta de gestão dos processos
organizacionais e muito menos das expectativas empresariais.
A produtividade de um colaborador não depende somente dele. A empresa precisa
promover tudo o que ele necessita para concluir sua tarefa, sem prejudicar sua saúde.
Ainda que o corpo humano seja uma “máquina” em ação, os limites das necessidades
biológicas e físicas do ser humano não podem ser ultrapassados.

A qualidade de uma tarefa depende do bem-estar emocional do colaborador, e depende


que a saúde esteja plena para que o trabalho seja executado da melhor maneira possível.
Você já ouviu falar sobre a ciência que trata da produtividade? A neuroprodutividade
compreende os mecanismos que atuam na neuroatividade cerebral e podem te ajudar a
ser mais gentil consigo mesmo quando as coisas parecerem sair fora do planejado.
Quando se trata de produtividade, o sistema de recompensa (dopamina) é contraditório.

Para aproveitar ao máximo a sensação agradável que você irá experimentar com o
aumento da dopamina, você precisa ativar seu sistema de recompensa de maneira
produtiva, o que significa criar um sistema de recompensa único assim que você
executar bem uma tarefa. ⠀
Muitas pessoas travam sob pressão, mas uma dose da noradrenalina – que é um
neurotransmissor da resposta de fuga e luta – pode ser benéfica. Isso, especialmente em
prazos curtos para entregar uma tarefa (ex: de última hora). Uma quantidade certa de
pressão (como prazo ou medo) pode aumentar a sua produtividade.
Já a acetilcolina desempenha um papel importante no foco, no aprendizado e na
memória. Em termos de produtividade, uma deficiência de acetilcolina significa que
você terá problemas de concentração. É importante que você faça exercícios de foco,
leitura de livros ou meditação para estimular esse neurotransmissor.
No entanto, todos estes estímulos devem ser utilizados de maneira ponderada. A melhor
maneira de ser produtivo, sobretudo, é se divertir e tornar o ambiente agradável.

O setor de Recursos Humanos deve se preocupar com a saúde e a segurança no trabalho.


Não apenas para cumprir a legislação e evitar acidentes, mas sim para evitar doenças
ocupacionais que infelizmente têm sido cada vez mais comuns, tanto no Brasil como ao
redor do mundo.
Realizar uma boa gestão de pessoas e controle de jornada de trabalho, por exemplo, são
atitudes para manter uma boa qualidade de vida.
Vale ressaltar que a segurança do trabalho geralmente prevê as questões físicas, por
isso, é necessário que o RH promova também ações para prevenção de doenças mentais
e redução de estresse.
Não apenas em termos estruturais, a saúde está na concepção do próprio ambiente. Você
sabia que a neurociência estuda o comportamento humano e de quais formas ele reage a
determinados estímulos?

Coloque água no ambiente


O som da água pode mascarar o barulho da rua ou até mesmo das conversas paralelas. A
água (ou um umidificador de ar) ajuda a deixar o ar do ambiente mais úmido (ótimo
para quem sofre de problemas respiratórios). Mesmo uma pequena fonte com água
corrente pode fazer maravilhas por um cômodo e pela sua sensação de tranquilidade.
Trabalhe cheiros agradáveis
Essências e aromas agradáveis nos cômodos com maior fluxo de pessoas é o ideal.
Cheiros de natureza acalmam os ânimos e aumentam a sensação de prazer no ambiente.
Refúgio
Um ponto importante desse estilo de design é criar ambientes que pareçam estar longe
de tudo ou de todos. Um canto de leitura que é separado do resto da empresa, uma sala
coberta por uma parede de plantas, ou até mesmo um canto para cochilar. Esses espaços
passam a sensação de segurança e proteção e reduzem muito o estresse.

Brinque com a luz


Se existem muitas janelas na empresa, elas também podem entrar nessa tendência. As
persianas não ajudam muito nesse quesito. Uma dica é que a empresa use cortinas
diferentes, como de renda, para brincar com a forma como a luz entra no ambiente e
criar um efeito diferente nas paredes. Luz direta para trabalhar não é indicado.

Avaliação de desempenho
As avaliações de desempenho permitem que líderes e gestores identifiquem o nível de
engajamento e desenvolvimento de seus colaboradores.
Além de proporcionarem uma visão geral sobre os pontos fortes e os pontos a serem
melhorados dos colaboradores, a empresa e o próprio colaborador passam a ter clareza
sobre seu desempenho e de que maneira podem melhorar.
Toda empresa tem o seu processo para realizar tal avaliação, mas basicamente é
necessário traçar um objetivo, escolher um método, reunir informações de engajamento,
coletar feedbacks das pessoas da equipe ou com quem se relaciona, e dar início aos
processos.
Algumas empresas adotam questionários para avaliar semestralmente seus
colaboradores, já outras preferem realizar feedbacks pessoais para absorver melhor
todas as informações preciosas que o colaborador tem a explanar.
A avaliação de desempenho é importante para validar ou reavaliar a estratégia tomada
para o fortalecimento da cultura organizacional ou até mesmo da própria qualidade de
vida no trabalho.
A qualidade de vida dos colaboradores é fundamental para o desempenho da empresa.
Já que as organizações são feitas de pessoas, é natural que se pense em maneiras para
melhorar a vida e as relações interpessoais dos colaboradores.
CONCLUSÃO
No entanto, existem empresas que ignoram o bem-estar de seus colaboradores e focam
apenas na redução de custos e gastos desnecessários. Investir na saúde dos
colaboradores, benefícios ou em estrutura física das empresas pode garantir uma melhor
produtividade e eficiência das pessoas.
A saúde é importante para as pessoas e para que a empresa continue ativa e em
operação. A falta de cuidado com esse assunto pode acarretar perdas financeiras para a
empresa, já que podem existir desfalques de colaboradores ou doenças adquiridas no
ambiente de trabalho que dificultam a conclusão dos processos empresariais.

Fontes:
questoesestrategicas.com.br
estudegratis.com.br
mapadaprova.com.br

Você também pode gostar