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A solidão não deve deve ser combatida e nem negada, mas sim explorada (pág 9);
“O amor e a solidão sempre andam juntos – não são dois contrários, mas dois re exos
de uma mesma luz que é viver”, diz André Comte-Sponville. (Pág 9);
● Amor será dar de presente ao outro a própria solidão? Clarice Lispector:
● Mesmo em uma experiência bem-sucedida de um amor que, por sorte, encontre
reciprocidade, não há amor que nos livre da solidão (pág 18);
● Quem ama, ama sozinho!! (Cada um ama da sua maneira, da forma que aprendeu a
amar);
● O amor contém solidão, pois não nos livra de estarmos sós.
● No amor no sentido sexual, pretendemos não nos separar nunca do outro. Temos a
ambiciosa fantasia de car juntos para sempre. (Não percebemos que o estar só, as
vezes, também é essencial);
● RECALQUE NA PSICANÁLISE: um mecanismo de defesa que nos leva a ngir para nós
mesmos que não sabemos de coisas que sabemos. As coisas mais óbvias são também
as mais difíceis de perceber. (Perceber a importância de estar só em alguns momentos)
● Uma fantasia amorosa bastante comum: a de que encontrar nosso grande amor nos
livraria de nós mesmos. (Pág 28)
● Pensamos que, no amor, encontraríamos a parte que supostamente nos falta, a parte
que nos livraria da nossa própria falta, a parte que nos preencheria. (Pág 28) - A tal
“metade da laranja”
● Quando amamos alguém, nossa falta tende a ser duplicada. Ao encontrar um amor, a
gente não encontra a parte que nos faltava até então. A gente encontra a metade que
fará falta a partir dali (pág 28) - Nos deparamos com a insu ciência do outro
● O que falta em mim, vai continuar faltando! E agora, vai faltar para/com o outro também.
● O outro também vem com as “suas faltas”, que se somam às nossas.
● Queremos ser amados pela nossa falta - Será que ele vai sentir saudades de mim?
● Quando a criança descobre que não é o rei do mundo, aceita sua condição de faltante
(não é uma parte dos pais, é um outro indivíduo a parte) - falta nossa outra metade (os
pais)
● Se temos verdadeiro pavor de entrar em reuniões on-line com câmera e áudio ligados
fi
quando pensamos tê-los fechado, é porque prezamos pelas fronteiras entre nós e outros,
porque prezamos por nossa solidão, que atende também pelo nome de privacidade. É um
luxo poder car a sós com os próprios pensamentos sem ser ameaçado por uma invasão.
(Pág 33)