Você está na página 1de 100

ARGUMENTO

PARA TUDO!
Como ter argumento para
TODO e QUALQUER TEMA?

RECORRÊNCIA TEMÁTICA
E ANÁLISE DA BANCA
ENTENDA:
Os temas dos Enem são selecionados a partir de
uma filtragem que evidenciam problemas sociais,
de caráter nacional, problematizados, pouco
polêmicos e específicos. Esse é um fato. E é
recorrente de maneira muito clara de 2017 até
hoje, em que a VUNESP e FGV assumiram a
correção e feitura da prova, respectivamente.
ENTENDA:
Logo, sabendo que os temas são problemas sociais,
basta classificar alguns atores sociais, ou melhor,
instituições sociais que protagonizam as relações
sociais cobradas no Enem.
INSTITUIÇÕES
PROTAGONISTAS
O ESTADO:
Esta instituição tem uma função social clara, regulamentada e imprescindível para
uma convivência digna e harmônica entre os cidadãos. No entanto, o Estado se
relaciona com a sociedade de modo omisso e negligente. E é justamente isso que
causa diversos problemas sociais como o tema de 2019; 2018; 2017; 2016; 2015... do
Enem.
INSTITUIÇÕES
PROTAGONISTAS
A ESCOLA:
Esta instituição, enquanto formadora dos cidadãos, peca em não criar um ambiente
instrucional capaz de habilitar os indivíduos para viver em coletividade. Isso motivado
por inúmeros fatores como o conteudismo, o tecnicismo e até mesmo o
tradicionalismo. Esta também é uma instituição que se relaciona com os últimos
temas do Enem de 2009 até hoje, de modo mais intenso ou menos intenso, mas se
relaciona.
INSTITUIÇÕES
PROTAGONISTAS
A MÍDIA:
A mídia é um meio controlado por empresas de comunicação. Sendo assim, essas
EMPRESAS são movidas por um ideal lucrativo focado no engajamento, e não em
resolver ou amenizar problemas sociais. Isso passa a ser uma questão presente nos
temas do Enem quando a dona mídia manipula, superficializa ou invisibiliza as
problemáticas e, por isso, as aprofunda. Mídia também se encaixa facilmente na
maioria dos temas do Enem de 2009 até hoje.
INSTITUIÇÕES
PROTAGONISTAS
A IGREJA:
O problema não é a religião, mas o que as pessoas fazem com a religião. A
religiosidade passa a ser tóxica para a sociedade a partir do momento em que
indivíduos se vestem do véu da doutrina para oprimir, marginalizar e até mesmo
manter o seu poder na sociedade, utilizando a religião como ferramenta principal
para isso. Essa não é uma instituição tão versátil quanto as outras, mas se encaixa
perfeitamente no tema de 2016 e 2015 do Enem.
INSTITUIÇÕES
PROTAGONISTAS
A FAMÍLIA:
O tradicionalismo, conservadorismo familiar transpassa o núcleo da família e reflete
em todas as instituições anteriores, de modo a arraigar um pensamento colonial
deturpado em situações cotidianas que se mostram como problemáticas. Essa não é
uma instituição tão versátil quanto as outras, mas se encaixa perfeitamente no tema
de 2016 e 2015 do Enem.
TESES, ASSUNTOS E
ARGUMENTAÇÕES FLEXÍVEIS
MENTALIDADE CAPITALISTA lvooêl ✓
Objetificação; → Função produtiva i -
consumo produto
;

Ideal de produtividade; ✓
Manipulação midiática (manipulação; superficialidade; invisibilidade – estereótipo;
papel social); ✓
Educação falha (conteudismo; tecnicismo; tradicionalismo; inteligência emocional);
Individualismo;-

Aceleramento do cotidiano; -

Mercantilização de produtos essenciais; ✓


Exigência produtiva;-

Perspectivas meritocratas.✓
TESES, ASSUNTOS E
ARGUMENTAÇÕES FLEXÍVEIS
Negligência do Estado
Falta de representatividade política; ✓
Estado como ferramenta de alcance de interesses individuais; ✓
Carência infraestrutural;-

Falibilidade legislativa; ✓
Postura Imediatista;a-

Cultura de recompensa;
Educação falha (conteudismo; tecnicismo; tradicionalismo; inteligência emocional); ✓
-
Falibilidade das estratégias de combate a problemas.
TESES, ASSUNTOS E
ARGUMENTAÇÕES FLEXÍVEIS
Conservadorismo;
Individualismo;
Deturpação ética;

E
Romantização de problemas;
Padrões de comportamento;
Normatividade; ✓
Desigualdade social;
Manutenção dos Espaços de Poder; ✓
Desconhecimento populacional; ✓
Autoritarismo;
Autorização de opressão.
TESES, ASSUNTOS E
ARGUMENTAÇÕES FLEXÍVEIS
Distanciamento interpessoal
Fragmentação dos valores culturais;
Superficialidade das relações sociais;
Bolhas sociais;
Pós-verdade;
Desvalorização do conhecimento científico;
Volatilidade informacional.
TESES, ASSUNTOS E
ARGUMENTAÇÕES CORINGAS

Indiferença;
Habitualidade;
Naturalidade;
Comodismo;
Banalização de comportamentos e condutas;
Culturalização de hábitos.
REPERTÓRIO
CORINGA
O QUE FAZ UM REPERTÓRIO
SER CONSIDERADO FLEXÍVEL?
sentido
~
Ser coerente com TODO e QUALQUER

tema já cobrado no Enem.

Ter um ponto de paralelo possível.


-

↳ Contexto temático

i. •


÷:÷:*
POUCO
Específico
.

POLÊMICO
QUAIS SÃO OS PONTOS DE
PARALELO EM COMUM NO ENEM?

Indiferença;
→ Ausência de Debate;
→ Habitualidade;

Carência Reflexiva;
→ Comodismo; → As

Carência Resolutiva; ①
→ Naturalização;

Aprofundamento de Problemas;

Passividade.
Diferenças entre
pontos de paralelo:
Comodismo: Caráter do comodista, de quem evita assumir responsabilidades ou de
-
quem se afasta de dificuldades.

Indiferença: Estado de tranquilidade daquele que não se envolve com as situações.


Passividade: Apático; que expressa indiferença; que não tem iniciativa, vontade.

Naturalização: Que é -
espontâneo; sem afetação; espontâneo, simples, desafetado.

-
Habitualidade: Costumeiro; que virou um hábito, um costume; em que há rotina.
-
Exemplo Prático
Caracterizar
Passividade Definia
§
a obra

Na peça “Esperando Godot”, o dramaturgo irlandês e ganhador do Nobel


de Literatura, Samuel Beckett, apresenta ao público um diálogo
aparentemente absurdo entre dois personagens que esperam por alguém
que não chega. Metáfora trágica a respeito de como o cotidiano pode
frustrar o indivíduo, o Godot, da peça de Beckett, poderia facilmente ser
um símbolo da- passividade da sociedade frente ao TEMA, já que essa,
assim como os personagens da obra, se-
-

habitua à busca frustrada por


resolução da- problemática que não cessa. Essa frustração, aliás, tem como
origem clara a TESE. Assim, atuam agravando esse quadro não só o
ASSUNTO 01 como também o ASSUNTO 02.
Esperando Godot
Samuel Beckett
Exemplo Prático
Habitualidade ii.÷:÷ .

“O mais -
e
escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles”.A
afirmação, atribuída à filósofa francesa Simone de Beauvoir, pode
facilmente ser aplicada ao TEMA, já que mais escandalosa do que a
ocorrência dessa a- a-
problemática é o fato da população se habituar a essa
realidade. Nesse sentido, torna-se evidente que esse quadro tem origem
inegável na TESE. Desse modo, entre os fatores que contribuem para
aprofundar essa conjuntura, pode-se destacar o ASSUNTO 01 e o ASSUNTO
02.
Simone de Beauvoir
Filósofa Francesa
Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir,
mais conhecida como Simone de Beauvoir; Paris, 9 de
janeiro de 1908 – Paris, 14 de abril de 1986), foi uma
escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista
política, feminista e teórica social francesa. Embora
não se considerasse uma filósofa, De Beauvoir teve
uma influência significativa tanto no existencialismo
feminista quanto na teoria feminista.
Exemplo Prático
Paralelo

Contestação

Indiferença
A obra “O Grito”, do artista norueguês Edvard Munch, coloca em destaque
um ser que parece experimentar extremo desconforto e pânico diante do
desconhecido. Essa representação à vai de encontro à ausência do
sentimento de estranhamento social diante do TEMA, visto que, contrário-

ao pensamento do personagem, a sociedade não mais se espanta, sendo


indiferente a não compreensão do a-
← problema. Nesse sentido, torna-se
evidente que essa situação tem como origem TESE. Assim, não só o
ASSUNTO 01 como também o ASSUNTO 02 acerca da questão intensificam
esse quadro. Raf •

Terra →
Imprevisível →
Cotinga
Di EÍEmátrios
ja / → Previsíveis →
"O Grito"
Edvard Munch
Exemplo Prático
Indiferença

ÍI ao
“Não há nada mais duro que a suavidade da indiferença”. A afirmação,
atribuída ao escritor e romancista equatoriano, Juan Montalvo, se encaixa
facilmente ao TEMA, visto que é justamente o sentimento indiferença que
cristaliza essa problemática no corpo social brasileiro. Nesse sentido,
torna-se evidente que esse panorama surge inquestionavelmente da TESE.
Assim, não só o ASSUNTO 01 como também o ASSUNTO 02 contribuem
para agravar essa situação.
Juan Montalvo
Romancista Equatoriano
Juan María Montalvo Fiallos (Ambato,
Equador, 13 de abril de 1832 – Paris,
França, 17 de janeiro de 1889) foi um
ensaísta e romancista equatoriano. Seu
pensamento liberal foi fortemente
marcado pelo anticlericalismo e pela
oposição aos ditadores Gabriel García
Moreno e Ignacio de Veintemilla.
Exemplo Prático
Ausência de Debate
A artista, Frida Khalo, em seus autorretratos, demostrou a necessidade,
ao pintar o próprio rosto durante toda a vida, de se debater

÷
constantemente determinada matéria, sendo indispensável revê-la por
várias perspectivas. No entanto, o cuidado da pintora mexicana não
representa a postura social diante do oTEMA, já que é justamente a falta de
reflexão acerca dessa -
-
=
vicissitude que a consolida como problemática no
Brasil. Assim, torna-se incontestável que esse panorama tem como origem
a TESE. Desse modo, entre os fatores que consolidam essa situação, estão
o ASSUNTO 01 e o ASSUNTO 02.
Autorretratos
Frida Khalo
Exemplo Prático
Aprofundamento de Problemas
ao

Carência Resolutiva
“Construímos muitos muros e poucas pontes”. Essa afirmação do teólogo
e cientista inglês Isaac Newton pode ser facilmente aplicada ao TEMA, já
que essa problemática é marcada na sociedade por concentrar a
construção de barreiras sociais e a escassez de medidas para sua
erradicação. Assim, torna-se claro que esse panorama tem origem na
TESE. Desse modo, atuam agravando o quadro central não só o ASSUNTO
01 como também o ASSUNTO 02.
Isaac Newton
Cientista Inglês
Isaac Newton (Woolsthorpe-by-
Colsterworth, 4 de janeiro de
1643 — Kensington, 31 de março
de 1727)[1][nota 1] foi um
astrônomo, alquimista, filósofo
natural, teólogo e cientista
inglês, mais reconhecido como
físico e matemático.
citação

Ü Exemplo Prático
Comodismo
Na música “Até Quando”, Gabriel, o Pensador, traduz como principal
crítica a - comodidade do brasileiro frente aos problemas sociais.
Representação do cidadão médio, essa situação serve de símbolo para o
- social diante do TEMA, visto que é a passividade
conformismo o dos
indivíduos dá continuidade e Essa situação é fruto inegável
-à problemática.
da cristalização da TESE. Assim, entre os fatores que contribuem para
aprofundar esse panorama, destacam-se o ASSUNTO 01 e o ASSUNTO 02.
"Até Quando"
Gabriel, o Pensador
Exemplo Prático
Habitualidade
“Uma das características da II
cultura é tornar normal o que não é.” A
-

afirmação atribuída ao historiador brasileiro Leandro Karnal simboliza


claramente o TEMA, já que é justamente a normalidade com que a
=
-

sociedade trata essa - questão que a enraíza e a aprofunda como


-
problemática no Brasil. Assim, tal situação tem como origem inegável a
TESE. Nesse sentido, aprofundam essa vicissitude não só o ASSUNTO 01
como também o ASSUNTO 02.
Leandro Karnal
Historiador Brasileiro
Karnal é professor da Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp),[3] e da PUC-RS,
especializado em história da América,
escritor, palestrante e apresentador de TV.
Foi também curador de diversas exposições,
como A Escrita da Memória, em São Paulo,[4]
[5] tendo colaborado ainda na elaboração
curatorial de museus, como o Museu da
Língua Portuguesa em São Paulo.
[6]Graduado em história pela Universidade
do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e doutor
pela Universidade de São Paulo (USP),
[7]Karnal tem publicações sobre o ensino de
história, história da América e história das
Exemplo Prático
Carência Reflexiva
No ensaio filosófico Mito da Caverna, o pensador grego Platão, simboliza a
alienação da sociedade que, assim como os indivíduos que enxergavam as
sombras projetadas de uma realidade como verdade, se encontra
= e absorta frente =
paralisada -
a problemas coletivos. Metáfora trágica da
condição humana, esse quadro pode ser facilmente aplicado ao TEMA, que
se aprofunda em meio a conduta ignorante do corpo social, que não
compreende os reais = fatores que cristalizam essa problemática. Essa
situação é resultado inegável da TESE. Assim, não só o ASSUNTO 01 como
também o ASSUNTO 02, aprofundam essa problemática.
Mito da Caverna
Platão, Pensador Grego
Pessoas acorrentadas, sem se poderem mover, forçados
a olhar somente a parede do fundo da caverna, sem
poder ver uns aos outros ou a si próprios. Atrás dos
prisioneiros há uma fogueira, separada deles por uma
parede baixa, por detrás da qual passam pessoas
carregando objetos que representam "homens e outras
coisas viventes". As pessoas caminham por detrás da
parede de modo que os seus corpos não projetam
sombras, mas sim os objetos que carregam. Os
prisioneiros não podem ver o que se passa atrás deles e
veem apenas as sombras que são projetadas na parede
em frente a eles. Pelas paredes da caverna também
ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os
prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras,
pensam ser eles as falas dessas. Desse modo, os
prisioneiros julgam que essas sombras sejam a
Exemplo Prático
Habitualidade
“Não há nada de tão absurdo que o hábito não torne aceitável”. A
-

afirmação atribuída ao estadista romano Cícero representa claramente o


TEMA, uma vez que é justamente a naturalidade com que a sociedade se
habitua diante a essa ←
-
problemática que a cristaliza no corpo social
brasileiro. Assim, torna-se evidente que a origem dessa vicissitude se
concentra na TESE. Nesse sentido, não só o ASSUNTO 01 como também o
ASSUNTO 02 aprofundam essa situação.
Cícero
Estadista Romano
Marco Túlio Cícero (em latim: Marcus Tullius
Cicero, em grego clássico: Κικέρων; romaniz.:
Kikerōn; 106 – 43 a.C.) foi um advogado,
político, escritor, orador e filósofo da gens
Túlia da República Romana eleito cônsul em 63
a.C. com Caio Antônio Híbrida. Era filho de
Cícero, o Velho, com Élvia e pai de Cícero, o
Jovem, cônsul em 30 a.C., e de Túlia. Cícero
nasceu numa rica família municipal de Roma
de ordem equestre e foi um dos maiores
oradores e escritores em prosa da Roma Antiga
Exemplo Prático
Carência Resolutiva
A Constituição Federal de 1988 é um documento que, apesar da recente
elaboração, possui representatividade internacional pela sua vanguarda
jurídica em garantir um corpo social justo e uma vivência
- -
digna a todos os
sujeitos em território brasileiro. No entanto, mesmo diante da existência
desse arcabouço normativo, o TEMA ainda persiste no Brasil,
demonstrando a limitação prática deste código legal e a necessidade de se

F-
combater essa vicissitude que acaba por romper com a dignidade e
harmonia da sociedade no Brasil. Nesse sentido, torna-se claro que essa
-

situação tem como origem a TESE. Assim, não só o ASSUNTO 01 como


também o ASSUNTO 02 aprofundam essa situação problemática.
Constituição da República
Federativa do Brasil 1988
Uma constituição é um conjunto base de leis,
normas e regras de um país ou, até mesmo, de
uma instituição. É a constituição federal que
regula e organiza todas as possíveis atuações
do Estado perante sua população, interna e
externamente.
Enquanto legislação, a constituição é a lei
máxima que apresenta os limites do poder do
governo e descreve os deveres e direitos de
cada cidadão.
Exemplo Prático
Comodismo
- e
“A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de
uma nação.” A afirmação atribuída ao dramaturgo irlandês Oscar Wilde
pode facilmente ser aplicada ao TEMA, já que é justamente a e falta de
incômodo social diante dessa = vicissitude que a consolida como um
regresso para a nação brasileira. Nesse sentido, essa situação de

indiferença tem como origem inegável a TESE. Assim, não só o ASSUNTO 01
como também o ASSUNTO 02 contribuem para a naturalização desse
quadro problemático.
Oscar Wilde
Dramaturgo Irlandês
Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde, ou
simplesmente Oscar Wilde (Dublin,
Irlanda, 16 de outubro de 1854 — Paris,
30 de novembro de 1900) foi um
influente escritor, poeta e dramaturgo
irlandês.[1] Depois de escrever de
diferentes formas ao longo da década
de 1880, tornou-se um dos dramaturgos
mais populares de Londres, em 1890.
Hoje ele é lembrado por seus
epigramas, peças e livros.
Exemplo Prático
Ausência de Debate
Na sociedade pós-moderna, muitos temas são silenciados para que as
estruturas de poder sejam mantidas. Essa síntese do pensamento do
filósofo francês Michel Foucault pode representar facilmente o TEMA, já
que é justamente a lacuna em torno dessa situação que a -
-
naturaliza
enquanto problema na sociedade que se enrijece a partir da cristalização
dos espaços de poder. Nesse sentido, essa vicissitude tem como origem
inegável a TESE. Assim, entre os fatores que contribuem para sustentar tal
realidade, estão o ASSUNTO 01 e o ASSUNTO 02.
Michel Foucault
Filósofo Francês
Michel Foucault (pronúncia francesa:IPA:
[miʃɛl fuko]); Poitiers, 15 de outubro de
1926 — Paris, 25 de junho de 1984) foi um
filósofo, historiador das ideias, teórico
social, filólogo, crítico literário e professor
da cátedra História dos Sistemas do
Pensamento, no célebre Collège de France,
de 1970 até 1984 (ano da sua morte).[1]
Suas teorias abordam a relação entre
poder e conhecimento e como eles são
usados como uma forma de controle social
por meio de instituições sociais.
Exemplo Prático
Carência Resolutiva
← ~
“A ignorância nunca resolve uma questão”. A afirmação atribuída ao ex-
primeiro-ministro inglês Benjamin Disraeli pode ser aplicada facilmente
ao TEMA, já que a incapacidade das pessoas em analisar essa realidade
problemática, de forma racional e crítica, solidifica =
a escassez de medidas
para sua erradicação. Indubitavelmente, percebe-se que esse cenário é
advindo da TESE. Com isso, não só o ASSUNTO 01 como também o
ASSUNTO 02 atuam agravando o quadro geral.
Benjamin Disraeli
Político Inglês
Benjamin Disraeli, 1.º Conde de
Beaconsfield KG, PC, FRS
(Londres, 21 de dezembro de
1804 – Londres 19 de abril de
1881) foi um político
Conservador britânico, escritor,
aristocrata e Primeiro-Ministro
do Reino Unido em duas
ocasiões.
Exemplo Prático Paralelismo
Carência Reflexiva
A obra da artista brasileira Tarsila do Amaral, “Abaporu”,L além de
inaugurar o movimento antropofrágico
| nas artes plásticas, é tida como o
símbolo metafórico do brasileiro médio, que tem como marca a falta de
reflexão,Jao representar, de modo desproporcional, o corpo do ser da
obra, que possui uma pequena cabeça em relação aos outros membros.
Por essa perspectiva, “Abaporu” também pode simbolizar a debilidade
reflexiva que cerca o TEMA, que se perpetua como problemática a partir
irracionalidade social que o envolve. Assim, torna-se claro que esse
panorama tem como origem inquestionável a TESE. Nesse sentido, atuam
agravando esse quadro não só o ASSUNTO 01 como também o ASSUNTO
02.
Abaporu
Tarsila do Amaral
Exemplo Prático Contestação
Carência Reflexiva
A figura de um homem curvado sobre si mesmo, absorto em um processo
de profunda reflexão, é o que que mais chama atenção na obra “O
-

Pensador”, do escultor francês Auguste Rodin. Símbolo do embate interior


do homem moderno com a racionalidade que ora o perturba, ora o liberta,


a imagem marcante da escultura representa um contraponto ao TEMA, ao
metaforizar que é justamente a razão o que falta à sociedade diante da
problemática. Esse cenário origina inquestionavelmente da TESE. Assim
sendo, é importante salientar que colaboram para essa problemática o
ASSUNTO 01 e o ASSUNTO 02.
O Pensador
Auguste Rodin
ESTUDO POR
EIXOS TEMÁTICOS
}
-> Limitados
Souirz

NACIONAL

PROBLEMÁTICO

Pouco Polêmico

Específico


!
a.

, ¥

me

*

> T A A recorrentes

A.
.
. .

>
R .
C .


7 Eixo temático
REDS

Repertório e
Projeto
\

direcional
anteriores

STEMAS
Classificar
① ②
¥
romana
¥? i. ←
COMPROVAÇAÕO Repertórios)→ ÉÍÍ #
er .

Ag -
Interventores ←

-
f-
MODERNO

C. -

_
É
| -
" ←

-
I -
→ p cidade
-
=


[ #
o
t
G-
s
Cidade

÷
-
ao
-
MÍDIA
A MÍDIA NÃO É UM SER, UM AGENTE, UM ENTE DETERMINADO.

Ela é um meio controlado por empresas de comunicação. Sendo assim,


essas EMPRESAS são movidas por um ideal lucrativo focado no
engajamento, e não em resolver ou amenizar problemas sociais.
Isso passa a ser uma questão presente nos temas do Enem quando a
dona mídia manipula, superficializa ou invisibiliza as problemáticas e,
por isso, as aprofunda.

Mídia também se encaixa facilmente na maioria dos temas do Enem de


2009 até hoje.
INTRO → Imprevisível → Terra → Coringa
Previsíveis → ASS →
Eixo
DESEN →

“A culpa não é de quem não sabe, é de quem não informa” – Caco Barcelos,
jornalista brasileiro.

“A culpa não é de quem não sabe, é de quem não informa”. Essa afirmação do
jornalista Caco Barcelos pode ser entendida como uma síntese da crise atual
da sociedade brasileira em relação à responsabilidade política da mídia, já que,
por manipular os conteúdos, esta nubla a visão social acerca do quadro político
brasileiro. Esse cenário questionável das empresas de comunicação surge,
inegavelmente, da ideia de que a mídia representa apenas os interesses
mercadológicos, e não sociais. Assim, não só a ausência de uma educação
formal competente como também a falibilidade legislativa aprofundam este
panorama.
T
“Nada é mais falso do que uma verdade estabelecida” – Millôr Fernandes,
escritor brasileiro.

“Nada é mais falso do que uma verdade estabelecida”. A afirmação do escritor


brasileiro Millôr Fernandes pode ser aplicada de maneira eficaz à opressão da
indústria da moda na mídia, já que os veículos de comunicação
constantemente solidificam o padrão de beleza propagado como requisito para
a aceitação e a inclusão social. Essa situação ocorre porque o debate a respeito
dessa problemática é norteado por uma mentalidade capitalista tóxica que
oprime os sujeitos. Aprofundam esse fator central a objetificação do corpo
social na mídia e o ideal consumista introjetado na população.
Livro 1984 – George Orwell, ensaísta inglês.

No romance “1984”, George Orwell descreveu uma ditadura tecnológica


fantasiada de democracia em que as pessoas sequer percebiam-se
constantemente vigiadas. O romance do escritor americano descreve
tragicamente a atual situação da falta de limites entre o público e o privado, já
que as empresas de comunicação, por deterem o monopólio informacional,
rompem com as barreiras da privacidade① visando a manipulação do
comportamento do sujeito. Tal realidade é alicerçada na deturpação ética de
que a vigilância está a serviço dos usuários, e não das empresas. Aprofundam
esse quadro não só a passividade social como também a manutenção dos
espaços de poder.
Música “Admirável Gado Novo” - Zé Ramalho, cantor e compositor brasileiro.
rs E xp Arg}
. →

Na música “Admirável Gado Novo”, o cantor e compositor Zé Ramalho propõe


uma dura crítica à manipulação do corpo social por aqueles que possuem o
monopólio do poder, emqueque a população como um todo é representada pelo
termo “gado”, ao demonstrar a ausência de consciência social e espaço de fala.
Metáfora trágica da condição humana, esse quadro pode ser facilmente
aplicado à problemática da manipulação midiática no Brasil. Esse panorama se
origina no comportamento social dentro do sistema capitalista, que visa
alienar todos os polos das relações sociais em prol da lucratividade. Assim,
entre os pontos que consolidam essa problemática, estão a ignorância da
população e o sistema educacional deficitário.
Televisão, Titãs, banda brasileira.

A banda Titãs, na obra “Televisão”, expressa o efeito nocivo da mídia na


sociedade brasileira, ao representar a sensação de ignorância e alienação
causadas pela TV. Essa música serve de símbolo para a vicissitude da criação de
padrões estéticos pela mídia, visto que essa lucra com a alienação dos sujeitos
com a normatividade estética porposta. Tal situação ocorre inegavelmente
pela ideologia capitalista que desumaniza as relações sociais. Assim, entre os
elementos que sustentam essa análise, destacam-se a fácil manipulação social
e a inversão moral que esses veículos de comunicação demonstram.
EDUCAÇÃO
A ESCOLA enquanto formadora dos cidadãos, peca em não criar um
ambiente instrucional capaz de habilitar os indivíduos para viver
em coletividade.Isso motivado por inúmeros fatores como o
conteudismo, o tecnicismo e até mesmo o tradicionalismo.
↳ FORMA ↳ Tipo ↳ coletividade
Esta também é uma instituição que se relaciona com os últimos
temas do Enem de 2009 até hoje, de modo mais intenso ou menos
intenso, mas se relaciona.
Paulo Freire – Ensaio Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido é um livro que propõe uma pedagogia com uma nova forma
de relacionamento entre professor, estudante e sociedade. O ensaio continua
popular entre educadores no mundo inteiro e é um dos fundamentos da pedagogia
crítica.

Na obra “Pedagogia do Oprimido”, o educador Paulo Freire sustenta que a educação


tradicional oprime o indivíduo para levá-lo a um estado de obediência. Essa reflexão
pode ser facilmente transferida para a necessidade de se reformular o ensino médio
brasileiro, já que a educação hodierna se consolida a partir de uma visão conteudista
que não emancipa o sujeito. Essa situação tem origem clara na negligência
governamental para com o problema. Assim, pode-se perceber, como fatores que
agravam esse quadro, a mentalidade associada ao sistema socioeconômico vigente
juntamente com a falta de investimento público no setor.
Paulo Freire – Ensaio Pedagogia da Autonomia

No livro Pedagogia da Autonomia, o educador Paulo Freire aborda como os


professores devem ensinar os alunos a serem Seres Mais, criando uma ação
transformadora. Nesse sentido, ele explica sobre a ética crítica, a competência
científica e a amorosidade autêntica, com base em engajamento político.

Em sua obra “Pedagogia da Autonomia”, o educador brasileiro Paulo Freire assegura


que o processo de educação do sujeito deve estar diretamente associado à
construção de sua autonomia e ao respeito de sua individualidade. Esse quadro pode
ser transferido facilmente para a necessidade de se reformular o ensino médio
brasileiro, já que a educação hodierna se consolida a partir de uma visão conteudista
que não emancipa o sujeito. Essa situação tem origem clara na negligência
governamental para com o problema. Assim, pode-se perceber, como fatores que
agravam esse quadro, a mentalidade associada ao sistema socioeconômico vigente
juntamente com a falta de investimento público no setor.
Citação – Immanuel Kant – Filósofo prussiano
“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”

“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Essa afirmação
atribuída ao filósofo prussiano Immanuel Kant, pode ser aplicada à evasão escolar
brasileira, já que se observa como o indivíduo sem educação seria fatalmente
excluído do processo civilizatório. Essa situação tem origem inegável na pressão
gerada pela mentalidade capitalista nos sujeitos marginalizados. Assim, aprofundam
esse quadro um processo de exploração do trabalho aliado à indiferença coletiva em
relação aos programas sociais.
Citação – Francis Bacon – Ensaísta inglês temam

!
“O conhecimento é, em si mesmo, um poder”.

“O conhecimento é, em si mesmo, um poder”. A afirmação do filósofo Francis Bacon


revela claramente a contradição diante da falta de importância da leitura na
sociedade contemporânea, visto que uma conduta social negligente para com essa
fonte primária retira as possibilidades de exercício de poder coletivo a partir da
aquisição de conhecimento. Esse cenário de desvalorização dessa atividade
intelectual tem origem inconteste na alienação promovida pelo aceleramento da
vida cotidiana dentro das relações sociais globalizadas. Assim, entre os fatores que
contribuem para aprofundar esse quadro, destacam-se uma maior intensidade da
relação do indivíduo com o trabalho juntamente com o deturpação da função da
tecnologia na vivência coletiva.
Tradicional
{
Citação – Nelson Mandela – Ex-presidente da África do Sul
“A educação é a ferramenta mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo”

A falha educacional, desse modo, gera o avanço das ISTs na sociedade brasileira. Essa
situação acontece devido à vigência de um método de ensino conteudista, o qual
negligencia debates de vivência em sociedade, como é o caso dos métodos
contraceptivos aliados à demonstração de como usá-los. Essa ideia é análoga ao
pensamento do político sul-africano Nelson Mandela, para quem “A educação é a
ferramenta mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo”, uma vez que a
atuação de um sistema de ensino que não contribui para a dissolução da postura
conservadora cristalizada no imaginário coletivo, como exemplo o tabu que a
sexualidade representa, é responsável pela proliferação de doenças sexualmente
transmissíveis. TESE
TEMA
ASSUNTO
ESTADO
# a

p CAUSA
Falta de representatividade
qs
ESTADO P

ptop ESTADO q
q
4
O
o
-
VOCABULÁRIOS
EXPONENCIAIS
x

Você também pode gostar