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O presente texto comparativo tem por finalidade fazer uma relação entre o
vídeo “A psicologia social e o social na psicologia” e os conteúdos discutidos em aula.
Os conteúdos vão mostrando como vai se constituindo uma psicologia social ao longo da
história. Ela surge com a necessidade de dialogar com as mais diversas ciências sociais,
buscando estabelecer uma conexão entre o meio social e os fenômenos psicológicos bem
como entender como e por que esses fenômenos se dão na sociedade, sobre o que é
inerente e o que é adquirido no homem, tendo como influência a sociedade.
Fazendo uma relação entre o vídeo e as aulas, é possível ver que o Brasil grita
por uma psicologia social sociológica mais independente que focaliza a realidade
brasileira e pisa no chão do sociológico brasileiro, buscando estabelecer um novo campo
de conhecimento, no que se refere ao fenômeno psicológico social sociológico, e
procurando, de fato, usar os óculos do social brasileiro. Assim, vão nascendo no Brasil
novas leituras da psicologia social. É interessante pensar como Vygotsky vê o sujeito
sócio-histórico, seja ele na modernidade, na pós-modernidade, no estruturalismo ou no
pós-estruturalismo. Assim, no vídeo, os diversos psicólogos sociais também buscam
inserir o homem na sua própria história, em vez de ficar no campo das releituras de
teóricos estrangeiros, que com certeza criam seus conhecimentos partindo da realidade
social em que estão inseridos.
O mais interessante é a afirmação que a professora Ana Leser faz ao dizer que
“A psicologia social é política”. Estabelecendo um link dessa afirmação, talvez eu seja
ousado em fazer uma breve reflexão do que acontece no Brasil em relação ao covid-19.
Freud em “Psicologia das massas e análise do eu”, de 1921, (influenciada pelo cientista
social Gustave Le Bon, no trabalho psicologia das multidões) parece já prever como os
discursos de políticos de massas têm grande influência no nosso modo de se comportar,
sentir, perceber e pensar o mundo.
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Acadêmico do curso de Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí
imediato em certeza indiscutível, um germe de antipatia se torna um
ódio selvagem.
Quem quiser influir sobre ela, não necessita medir logicamente os
argumentos; deve pintar com imagens mais fortes, exagerar e sempre
repetir a mesma fala.
Como a massa não tem dúvidas quanto ao que é verdadeiro ou falso, e
tem consciência da sua enorme força, ela é, ao mesmo tempo,
intolerante e crente na autoridade. Ela respeita a força, e deixa-se
influenciar apenas moderadamente pela bondade, que para ela é uma
espécie de fraqueza. O que exige de seus heróis é fortaleza, até mesmo
violência. Quer ser dominada e oprimida, quer temer os seus senhores.
No fundo, inteiramente conservadora, tem profunda aversão a todos os
progressos e inovações, e ilimitada reverência pela tradição. (FREUD,
1921, p. 18-19)
Referência:
FREUD, S. Psicologia das massas e análise do Eu. In: FREUD, S. Obras completas.
São Paulo: Companhia das Letras, 2011. P. C. de Souza, trad., vol. 15, pp. 18-19.
(Trabalho original publicado em 1921).
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Acadêmico do curso de Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí
Avaliação da disciplina: Não tenho nenhum adendo em relação aos textos e ao professor.
O professor explica bem as matérias, e os textos, até então, são de fácil compreensão.
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Acadêmico do curso de Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí