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Introdução 5
Extrusão 6
Ligas 9
Nomenclatura de têmperas 10
Tratamento térmico 11
Propriedades mecânicas 12
Acabamento de superfície 14
Outros processos 15
Soldagem 16
Hydroforming - hidroconformação 19
Stretch Forming 20
Tabelas 22
Introdução
DISCO DE PRESSÃO
ÊMBOLO
TARUGO
CABEÇA DO
ÊMBOLO
MATRIZ
ENCOSTO PRODUTO
ENCOSTO DA PRENSA EXTRUDADO
PRÓPRIO
O produto extrudado em alumínio além de ser atraente e de extrema qualidade ainda oferece vanta-
gens como fácil montagem, podem ser unidos através de vários processos como soldagem, brazagem,
por rebitamento, parafusamento entre outros e esta união poder ser feita tanto entre ligas de alumínio
como em materiais dissimilares.
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O perfil é classificado de acordo com a comlexidade geométrica, podendo ser:
Sólido, Tubular e Semitubular
Devido a esta complexidade geométrica e dependendo da liga escolhida a proditividade e a eficiência serão
alteradas, afetando o custo final do produto.
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Características físicas do alumínio
Uma das principais características do alumínio é a baixa densidade, que faz dele, em média, três vezes
mais leve do que o aço e o cobre. Essa qualidade, aliada a sua excelente resistência à corrosão, boa male-
abilidade e grande condutibilidade térmica e elétrica, faz do alumínio um material indicado para as mais
diversas aplicações. Além disso, por não sofrer transição frágil-dúctil em baixas temperaturas, comum
entre os aços, vem sendo cada vez mais indicado para trabalhos em ambientes frios.
Temperatura
660 1500 1083
de fusão (ºC)
Condutibilidade elétrica
62 14.5 100
(% IACS a 20ºC)
Condutibilidade térmica
234 52 394
a 25ºC (W/m.K)
Coeficiente de dilatação
23.6 x 10-6 11.7 x 10-6 16.5 x 10-6
térmica linear (20 a 100ºC)
Módulo de elasticidade
69 206 110
(MPa)
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Ligas
Ligas são compostos formados por dois ou mais elementos metálicos. No caso do alumínio, as ligas
têm como componente principal o próprio material, acrescido, em pequenas quantidades, de outros
elementos metálicos. Estes componentes, denominados elementos de liga, têm como função melhorar
as propriedades mecânicas, químicas e óticas do material.
Os diferentes tipos de liga são caracterizados por séries, conforme mostrado abaixo:
As séries 2XXX, 4XXX, 6XXX e 7XXX são tratáveis termicamente, ou seja, podem ter suas propriedades mecânicas
alteradas via tratamentos térmicos. Já as demais ligas, 1XXX, 3XXX e 5XXX, são consideradas não tratáveis termi-
camente, tendo suas propriedades mecânicas aumentadas através de deformação plástica (encruamento).
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Nomenclatura de têmperas
Têmpera é o estado em que o material se encontra após sofrer deformação a frio ou a quente, tratamento
térmico ou ambos os processos. Estes procedimentos dão ao produto final estruturas e propriedades
próprias, sendo classificados segundo o conjunto de processos:
- Subdivisão da têmpera H:
A classificação da têmpera H (encruamento) pode sofrer subdivisões, conforme os processos aplicados
posteriormente ao material.
A letra H, seguida por dígito, indica o processo a que foi submetido o material:
H1 – Somente encruado
H2 – Encruado e parcialmente cozido
H3 – Encruado e estabilizado
H4 – Encruado e pintado ou envernizado
O terceiro dígito, quando utilizado, indica uma pequena variação de uma têmpera de dois dígitos, em que
o limite de resistência à tração deve ser mais próximo da têmpera com dois dígitos do que as adjacentes.
- Subdivisão da têmpera T:
A classificação da têmpera T (tratado termicamente) também pode sofrer subdivisões, conforme os
processos aplicados posteriormente ao material.
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Tratamento térmico
Processo que, por meio de aquecimento e resfriamento, busca levar os materiais a atingirem proprie-
dades mecânicas ideais, ao mesmo tempo em que alivia pressões internas residuais. As etapas dos
tratamentos térmicos são as seguintes:
Na fase seguinte, solubilização, o metal é aquecido para que os elementos de liga se difundam pela
matriz de alumínio. Em seguida, o material é resfriado bruscamente, fazendo com que estes elementos
permaneçam em solução sólida, tornando-a supersaturada.
Inicia-se aí a terceira etapa do processo, chamada envelhecimento ou precipitação. Como a matriz está
instável devido a solução sólida supersaturada, esta começa a sofrer precipitação, por nucleação e cresci-
mento, ganhando maior resistência mecânica. Este ganho dependerá da distribuição, quantidade e tam-
anho dos precipitados, sendo mais eficaz quando estes forem distribuídos em tamanhos pequenos e
em grande quantidade. O envelhecimento poderá ocorrer de forma natural ou artificial, considerando-
se natural a precipitação espontânea a temperatura ambiente e artificial realizada sob aquecimento.
O recozimento pode ser utilizado tanto em ligas tratáveis quanto não tratáveis termicamente.
O objetivo é amolecer o material, aliviando tensões internas e eliminando os efeitos do tratamento
térmico anterior.
A etapa de estabilização é opcional, ocorrendo somente quando a liga necessita de uma estabilização
em sua dimensão ou propriedades mecânicas.
O encruamento é conseqüência de uma diminuição na área de secção transversal, causada por uma
deformação (trefilação, laminação, etc.). Esta deformação aumenta sensivelmente a dureza do material,
decrescendo, porém, sua ductilidade. Para reverter este efeito, o material pode passar novamente pela
fase de recozimento.
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Propriedades mecânicas
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- Limite de escoamento é a tensão necessária para produzir uma deformação plástica muito pequena (0,002).
- Limite de resistência à tração é a tensão que o material suporta sem sofrer fratura.
- Deformação elástica é uma deformação não permanente. Ou seja, ao receber uma tensão inferior
a de escoamento, o material sofrerá uma deformação temporária, que persistirá apenas enquanto
a força estiver em efeito.
- Deformação plástica é uma deformação permanente. Isto é, ao receber uma tensão acima da de
escoamento, o material terá suas dimensões alteradas definitivamente.
- Tenacidade é a quantidade de energia absorvida pelo material até a sua fratura a tenacidade.
Pode ser calculada pela área abaixo do gráfico “tensão versus deformação”.
Liga Resistência Anodização Anodização Solda Solda Usinagem Deformabilidade Brasagem Outras
à corrosão Decorativa Protetora (Mig) (Tig) a Frio
1050 A A A A A E A A
1350 A A A A A E A A
2011 C E B N N A C N Solda por resistência
2014 C E B C N B D N Solda por resistência
2024 C E B N N B C N Solda por resistência
3003 A D B A A D A A
6060,
6063 e A A A A A D B A
6463
6061 A D A A A C C B
6101 A A A A A D B A
6261 A C A A A C C B
6262 B C A A A A C A
6082 e
6351 A D A A A C C C
7075 C E B N N B D N Solda por resistência
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Acabamento de superfície
Os perfis fornecidos pela Alcoa podem apresentar os seguintes tipos de acabamento: normal, anodi-
zado e pintado.
Normal: A superfície do perfil apresenta-se marcada apenas por riscos longitudinais, conhecidos como
“linhas de matriz”, inerentes ao processo de extrusão.Em função da profundidade destes riscos, obtém-
se a rugosidade média da superfície, classificando os perfis como Normal 1, Normal 2 ou Normal 3.
Normal 1:
É o acabamento simples, normalmente utilizado em superfícies não expostas.
Normal 2:
Utilizado em superfícies expostas, garante ao perfil um aspecto uniforme.
Normal 3:
Tipo de acabamento especial, indicado para anodização decorativa, no qual a superfície exposta é a
mais fina possível.
• Anodização
Processo eletrolítico que forma uma camada controlada e uniforme de óxido de alumínio na superfície
do metal, com finalidades decorativa ou protetora.
Anodização brilhante
Processo resultante da ação de um agente mecânico e/ou químico agressivo sobre a superfície de uma
peça, aumentando sua refletividade. Devido a baixa espessura do filme anódico decorrente do processo,
não promove aumentos significativos das propriedades físico-químicas.
Anodização fosca
Processo resultante da ação controlada de um processo mecânico e/ou químico agressivo sobre a su-
perfície da peça, diminuindo sua refletividade.
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Outros processos
Usinagem
A usinagem é um processo de fabricação mecânica, no qual obtém-se a peça final através da remoção
de material de uma peça bruta.Sua utilização confere aos perfis um acabamento superficial e uma pre-
cisão dimensional de ótima qualidade, fazendo com que a maioria das peças, mesmo quando obtidas
via outros processos, recebam seu formato final através da usinagem. Os principais processos de usi-
nagem são a fresagem, o torneamento e a furação.
Na fresagem, a remoção do sobremetal da peça é feita pela combinação de dois movimentos realiza-
dos simultaneamente, o de rotação da ferramenta, a fresa, e o da mesa da máquina onde a peça é fixada.
É o movimento da mesa (avanço) que desloca o material para ser fresado.
Torneamento é o processo mais comum de usinagem, no qual a peça, após ser presa em um mandril
e rotacionada, é desbastada utilizando ferramentas especialmente confeccionadas.
Este processo permite fazer apenas seções circulares, porém com grande precisão e excelente acabamen-
to para fins de alumínio. As ligas 6262 e 2011 são consideradas ideais para o processo de usinagem, pois
proporcionam cavacos que se quebram facilmente, evitando paradas desnecessárias para limpeza e
aumentando a produtividade. A Alcoa
possui ainda uma grande novidade neste segmento, a liga 6020, que possui excelente usinabilidade e
não contém chumbo em sua composição. Atualmente, existem tornos automatizados e mais precisos,
como o CNC, que conseguem submeter a peça a várias ferramentas em uma única operação. Todas as
etapas do processo são armazenadas em um programa no próprio equipamento, evitando perda de
tempo com troca de ferramental, melhorando a repetibilidade e otimizando ao máximo o tempo gasto
na produção da peça.
Apesar de ser o processo mais simples de usinagem, a furação tem um destaque importante na monta-
gem das peças. Sua tecnologia permite a realização de furos precisos e nos locais exatos, necessitando,
às vezes, de diversos dispositivos de fixação.
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Soldagem
O processo de soldagem consiste em unir duas partes ou mais de modo permanente, sem afetar dras-
ticamente a propriedade mecânica da peça. Existem dois processos de soldagem. O primeiro, denomi-
nado processo de soldagem por fusão, se baseia no uso de calor, aquecimento e fusão parcial das partes
a serem unidas. O segundo, conhecido como processo de soldagem por pressão ou processo de sold-
agem no estado sólido, se baseia na deformação localizada das partes a serem unidas. No segundo
caso, para se obter melhores resultados, as peças podem ser aquecidas até uma temperatura inferior
a de fusão.
Uma operação similar a de soldagem, que também tem por objetivo a união permanente de peças, é
a brasagem. No entanto, os dois processos apresentam diferenças. Enquanto na soldagem as peças
a serem unidas acabam se fundindo, na brasagem isto não ocorre, pois a junção é obtida pelo uso de
um metal de adição, o único a ser fundido durante a operação. Outro diferencial é que na brasagem o
mecanismo responsável pelo preenchimento do espaço entre as peças é a capilaridade.
Por envolver quase todos os fenômenos metalúrgicos, como a fusão, a solidificação e a transformação de
fases, a tecnologia de soldagem no alumínio enfrenta diversos problemas. Estes podem ser resolvidos
pela aplicação de determinados princípios metalúrgicos, necessitando, para tal, um acompanhamento
e controle rigoroso durante todo o processo.
Existem dois processos principais de soldagem: o Tig (Tungsten Inert Gas) e o Mig (Metal Inert Gás)
A solda Tig é a mais utilizada na indústria do alumínio. Seu funcionamento se dá da seguinte forma: es-
tabelece-se um arco elétrico entre a peça de trabalho e um eletrodo de tungstênio. Em seguida, o arco é
ignitado por um gerador de faísca entre a peça e o eletrodo. Este, por sua vez, representa apenas o termi-
nal de um dos pólos e não é adicionado à poça de fusão (eletrodo não consumível). Como conseqüência,
são utilizados eletrodos de material de alto ponto (o ponto de fusão do tungstênio é de 3.370ºC). A poça
de fusão e o eletrodo estão protegidos contra os efeitos do ar atmosférico por um gás inerte, cujo fluxo
é direcionado por um bocal que circunda o eletrodo. Alumínio e sua ligas são normalmente soldados
com corrente alternada, que gera um arco que limpa a chapa no ciclo positivo, permitindo que o metal
flua facilmente. O alumínio também pode ser soldado com corrente contínua e polaridade direta, com
o uso de hélio como gás de proteção.
A soldagem Mig é um processo no qual um arco elétrico, obtido por meio de corrente contínua, é es-
tabelecido entre a peça e um arame ou liga de alumínio (que combina as funções de eletrodo e metal
de adição) numa atmosfera de gás inerte. Neste tipo de processo, o eletrodo é sempre o pólo positivo do
arco elétrico.Utilizando-se as versões automática e semi-automática, é possível soldar o alumínio desde
espessuras finas, cerca de 1,0 mm, até espessura infinita. Tal como no processo Tig, durante a soldagem o
gás inerte protege a região do arco contra contaminação atmosférica. Normalmente, a solda TIg utiliza os
gases argônio e hélio ou uma mistura entre as duas substâncias. Entre as vantagens desse método estão a
possibilidade de se soldar em qualquer posição, alta produtividade e possibilidade de automatização.
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Soldagem por fricção – Friction welding
A Soldagem por fricção é feita no estado sólido e é muito usado nas ligas de alumínio, principalmente
para os produtos extrudado e laminado possibilitando assim produtos cada vez maiores e mais com-
plexos e a sua utilização na indústria é muito diversificada podendo ser utilizada na indústria automo-
tiva, naval, aeronáutica, elétricas e estruturas em geral.
Uma outra característica importante desta tecnologia é a possibilidade de soldar ligas de alumínio e
materiais dissimilares, que até então eram considerados não soldáveis, além de obter uma solda de mel-
hor qualidade e com menor custo.
Outro ponto positivo e imprescindível para este tipo de processo é a capacidade de automação.
O principal método de soldagem por fricção é o Friction Stir Welding (FSW), que é um processo relativa-
mente novo, mas já é largamente utilizado e o seu princípio baseia-se em rotacionar um cilindro contra
o material a ser soldado, avançando-o por todo o local a ser soldado
Para que seja eficiênte, o processo de solda por fricção (FSW),é necessária uma fixação rígida das
partes a serem soldadas, pois esta irá sofrer uma pressão muito forte do pino (não consumível) de
soldagem.
Ao iniciar-se o avanço da máquina a parte subseqüente a ser soldada será aquecida, devido ao atrito
da ferramenta com o metal, facilitando assim a deformação plástica. O material deformado plastica-
mente é comprimido pelo pino de soldagem e acaba preenchendo todos os vazios, consolidando
então as peças.
Equipamentos
Os equipamentos utilizados na solda por fricção é basicamente a máquina de soldar, uma vez que não
há consumíveis (metal de adição, varão de solda e gás inerte), além da máquina necessitar de menor
energia para soldar a peça. Segue algumas máquinas para solda.
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Vantagens
Desvantagens:
· Baixa velocidade de soldagem, quanto comparadas com processo que envolve fusão do metal
· Limitação ao uso de aparelhos portátil
· Presença do furo no final da solda
Aplicações
A solda por fricção pode ser empregada em soldas subaquáticas e em qualquer profundidade, pois
pode realizar a solda em áreas de grande pressões, como acontece nos reparos de tubos ou construções
marinhas (figura 5.1). Também é utilizada em plataformas petrolíferas.
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Hydroforming - hidroconformação
Vantagens
Pode-se fazer peças consolidadas, ou seja, peças que antes eram constituídas de 2 partes ou mais, podem
ser fabricadas agora em uma única peça com as vantagens de eliminar processos posteriores, obter uma
continuidade estrutural isentas de soldas e com paredes mais finas, portanto, há uma redução de peso
significativa do produto com ganho nas propriedades mecânicas, um exemplo disso é o componente
do chassis, que, pelo método convencional eram necessário até 6 partes, agora pode ser produzido, por
hydroforming, em uma única peça; considerando que, no processo convencional seria necessário flanges
para soldar as peças, uma nas outras, implicando em uma fragilização do produto, devido as ZTAs (zona
termicamente afetadas) e que também teria um ganho de massa devido ao metal de adição é possível
verificar os benefícios desse novo processo. Este processo também diminui sensivelmente a perda por
sucatas, elimina alguns processos comuns e antigos, utilizando um número menor de moldes. Portanto,
maior economia no ferramental, e o produto pode ter tolerâncias dimensionais mais apertadas.
Desvantagens
O material precisa ter uma boa deformabilidade, já que ele será submetido a grandes
deformações, o equipamento é relativamente caro e a produtividade é baixa. Para o Alumínio, as princi-
pais ligas e têmperas utilizadas para o processo de hydroforming são: 5019-O, 5754-O, 6060-T4, 6063-T4
e 6082-T4.
Aplicações
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Stretch Forming
Vantagens
A recuperação elástica é minimizada quando comparadas com outros processos de dobramento, isto
diminui o problema com relação às variações de propriedades mecânicas da matéria prima, resultando
em alta repetibilidade.
Podem realizar dobramentos complexos em perfis extrudados.
Custo do ferramental é relativamente menor.
Forças compressivas podem ser eliminadas na parte interna da curvatura, evitando a formação de
rugosidades.
Pode evitar que as peças assimétricas não sofram torção.
Pode realizar dobramento e torção ao mesmo tempo.
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Desvantagens
Considerações
O processo stretch forming minimiza as tensões residuais e a recuperação elástica, mas pode
sofrer alguns colapsos na estrutura do material quando submetido a deformações maiores que
o limite recomendado.
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Tabelas
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Alcoa. Tecnologia e soluções para uso em alumínio - TABELAS
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Alcoa. Tecnologia e soluções para uso em alumínio - TABELAS
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Alcoa. Tecnologia e soluções para uso em alumínio - TABELAS
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Alcoa. Tecnologia e soluções para uso em alumínio - TABELAS
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Alcoa. Tecnologia e soluções para uso em alumínio - TABELAS
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Alcoa. Tecnologia e soluções para uso em alumínio - TABELAS
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Alcoa. Tecnologia e soluções para uso em alumínio - TABELAS
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out. 2008 VERSÃO 2