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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Laminados Metálicos

CLA - Escola de Belas Artes


Departamento de Desenho Industrial
Disciplina: Oficina de Modelos 1
CLA - Escola de Belas Artes
Professor:
Departamento José Benito
de Desenho Industrial
Disciplina:
Aluna:Oficina
Suelende Modelos 1
Rapello
Professor: José Benito
Aluno: Marcos Lopes
DRE: 116160796

Rio de Janeiro
2018.2
2021.1
I. Introdução

Os metais são os elementos químicos capazes de conduzir a eletricidade e o


calor, que apresentam um brilho característico e que, à exceção do mercúrio, são
sólidos à temperatura normal. O conceito é utilizado em referência a elementos puros
ou ligas com características metálicas. Os metais são tenazes (podem receber forças
bruscas sem quebrar), dúcteis (é possível moldá-los em fios ou arames), maleáveis
(convertem-se em lâminas ao serem comprimidos) e dispõem de uma boa resistência
mecânica (resistem aos esforços de tração, flexão, torsão e compressão sem se
deformarem).

É um processo de transformação mecânica que consiste na redução da seção


transversal por compressão do metal, por meio da passagem entre dois cilindros de
aço ou ferro fundido com eixos paralelos que giram em torno de si mesmos. Existem
dois processos tradicionais de laminação: laminação a quente e laminação a frio.
Atualmente, a indústria também utiliza-se da laminação contínua.
I.1 Laminação a quente

Promove reduções da seção transversal com o metal a uma temperatura mínima


de aproximadamente 350°C (igual à temperatura de recristalização do alumínio). A
ductilidade do metal a temperaturas desta ordem é máxima e, nesse processo ocorre,
a recristalização dinâmica na deformação plástica. O processo transcorre da seguinte
forma:

1) Uma placa (matéria-prima inicial) é produzida na refusão, por


meio de fundição semicontínua ou em molde com seção transversal
retangular. A placa pode sofrer uma usinagem superficial (faceamento) para
remoção da camada de óxido de alumínio, dos grãos colunares (primeiro
material solidificado) e das impurezas provenientes da fundição.
2) Posteriormente, a placa é aquecida até tornar-se semiplástica.
3) A laminação a quente se processa em laminadores reversíveis
duplos (dois cilindros) ou quádruplos (dois cilindros de trabalho e dois de
apoio ou encosto).
4) O material laminado é deslocado, a cada passada, por entre os
cilindros, sendo que a abertura dos mesmos define a espessura do passe. A
redução da espessura por passe é de aproximadamente 50% e depende da
dureza da liga que está sendo laminada. No último passe de laminação, o
material apresenta-se com espessura ao redor de 6mm, sendo enrolado ou
cortado em chapas planas, constituindo-se na matéria-prima para o processo
de laminação a frio.
I.2 Laminação a frio

A produção de chapas ou bobinas laminadas a frio compreende inicialmente a


deformação do aço a temperaturas abaixo do ponto crítico. Este ponto varia com o tipo
de aço: 627°C para o ciclo de resfriamento e 727°C para o ciclo de aquecimento são
temperaturas bastante representativas. A redução a frio é obtida pela deformação da
estrutura cristalina e resulta numa elevação da resistência à tração, da dureza
superficial, do limite elástico e em redução da ductilidade. A seguir, quando necessário,
o material é submetido a recozimento (para restituir-lhe) e depois, a um passe de
acabamento ou de encruamento, para uniformizar a superfície ou obter uma dureza
para determinada e homogênea, em toda a área.

II. Cobre

O cobre puro tem melhor condutividade elétrica e térmica do que qualquer outro
metal disponível comercialmente. Hoje, mais de a metade do cobre produzido é
utilizada em aplicações elétricas e eletrônicas. Isso porque o cobre forma ligas
metálicas com mais facilidade que a maioria dos metais.

Existem mais de 400 ligas de cobre, cada uma com uma combinação única de
propriedades que se adaptam às mais variadas aplicações, processos de fabricação e
exigências técnicas.
III. Latão

O Latão é uma liga metálica de cobre e zinco com porcentagens deste último entre
3% e 45%. Ocasionalmente se adicionam pequenas quantidades de outros elementos
como Al, Sn, Pb ou As para potenciar algumas das características da liga. As aplicações
do Latão abrangem os campos mais diversos, desde armamento, passando pela
ornamentação, até tubos de condensador e terminais elétricos.

IV. Bronze

Bronze é o nome com o qual se denomina toda uma série de ligas metálicas que
tem como base o cobre e o estanho e proporções variáveis de outros elementos como
zinco, alumínio, antimônio, níquel, fósforo, chumbo entre outros com o objetivo de
obter características superiores a do cobre. Sua grande popularidade se deve à sua
enorme resistência estrutural, à não corrosão atmosférica, à facilidade de fundição e
uma capacidade de acabamento que permite excelente polimento ou o uso de
diversas cores e tipos.

O bronze possui características acústicas e de geração de ondas sinusoidais


bastante puras e apresentando um timbre bem distinto, tornando-se assim um metal
excelente para a fabricação de instrumentos musicais de percussão como é o caso
dos sinos e sinetas ou secções de instrumentos de sopro, onde o som é originado,
como são as boquilhas para saxofones, e bocais para trompetes e trombones, entre
outros. É considerada uma das ligas metálicas mais antigas da humanidade.
V. Aço Inoxidável

O aço inox é formado a partir do aço comum e apresenta ainda cromo e níquel. A
sua principal característica é que não enferruja, condição importante para evitar a
corrosão dos materiais metálicos. Assim, é um bom material para produção de utensílios
domésticos, instrumentos da construção civil e peças para automóveis e indústrias.
VI. Alumínio

Uma das vantagens mais importantes do alumínio é o fato de poder ser


transformado com facilidade. O alumínio pode ser laminado em qualquer espessura e
extrudado numa infinidade de perfis de seção transversal constante e grande
comprimento. O metal pode ser também, forjado ou impactado. Arames de alumínio
trefilados a partir de vergalhões dão origem a fios de alumínio que, após serem
encordoados, transformam-se em cabos condutores.

A facilidade e a velocidade com o qual o alumínio pode ser usinado é outro


importante fator que contribui para difundir o uso desse material e que também aceita,
praticamente, todos os métodos de união, tais como rebitagem, soldagem, brasagem e
colagem. Além disso, para a maioria das aplicações do alumínio não são necessários
revestimentos de proteção.
Referências Bibliográficas

Acessado em 18/08/2018 e 21/08/2018:

http://www.infomet.com.br

http://abal.org.br

https://www.termomecanica.com.br

https://www.procobre.org/

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