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Diário do Mercado
30 de maio de 2014
Mercado hoje: Os mercados acionários na Ásia encerraram a sessão S&P 500 1.920 0,5 1,7 1,9 3,9
majoritariamente em queda, com a bolsa do Japão realizando lucros, mas Dow Jones 16.699 0,4 1,0 0,7 0,7
fechando o mês em alta. A inflação no país se acelerou, atingiu o maior nível Nasdaq 4.248 0,5 2,8 3,2 1,7
desde 1991, e reduziu a perspectiva de maiores estímulos monetários. Na Dólar Ptax 2,225 (0,7) 0,5 (0,5) (5,0)
Europa, as bolsas operam sem uma direção definida apesar de alguns
indicadores econômicos positivos, dentre eles os preços de imóveis e a Maiores Altas/Baixas – Ibovespa (%)
confiança do consumidor no Reino Unido. Os índices futuros nos EUA apontam Código Companhia Var.
RSID3 Rossi 2,47
queda, a espera de dados de renda e gastos pessoais e do índice de atividade
CRUZ3 Souza Cruz 2,21
dos gerentes de compras de Chicago. No Brasil, o destaque fica para a MRFG3 Marfrig 1,60
divulgação do PIB referente ao 1T14. HGTX3 Cia Hering 1,44
CSAN3 Cosan 1,35
Materials 0,3
Imobiliário 0,0
Ibovespa -0,8
Financials -1,1
Cauê Pinheiro, CNPI, Yuri Medeiros, CNPI-P & Larissa Nappo, CNPI-P Fontes: Bloomberg, Bovespa
Diário do Mercado
30 de maio de 2014
Citi Corretora
MONITOR DE MERCADO
Preco Variacão (%) Últimos 12 Meses Volume Financeiro
Código Fech.
(R$) Dia Mês Ano 12 Meses Mín Máx Código Var. Dia (%) Volume¹ (%)
TOTS3 39,75 0,6 9,2 10,0 6,6 30,18 ● 39,95 POMO4 14,5 456
CIEL3 40,50 -0,2 2,5 25,7 54,1 24,36 ● 41,00 BVMF3 -2,7 247
QUAL3 23,79 0,2 9,8 5,7 24,3 14,68 ● 24,23 RAPT4 4,1 184
CTIP3 29,04 0,1 5,8 24,6 28,9 20,11 ● 29,50 MRFG3 1,6 168
SULA11 17,25 0,8 5,7 17,5 24,9 11,89 ● 17,56 JBSS3 -4,2 154
KROT3 55,90 -0,6 17,6 43,3 81,4 27,34 ● 57,94 DTEX3 -0,6 145
SANB11 15,10 -1,3 1,3 24,4 15,8 10,79 ● 15,42 HRTP3 -1,2 144
MPLU3 33,50 5,0 19,0 15,5 4,1 21,73 ● 34,61 CTIP3 0,1 137
LIGT3 20,10 0,0 12,9 0,0 24,6 12,55 ● 20,84 SUZB5 -1,4 125
GOLL4 14,00 0,0 -2,0 33,6 40,7 6,00 ● 15,34 CRUZ3 2,2 125
BBRK3 3,97 -4,3 -9,4 -26,2 -37,0 3,97 ● 6,44 GFSA3 -0,9 21
MMXM3 2,54 -0,8 -1,9 -39,5 -77,7 2,32 ● 15,24 BISA3 0,0 21
ENEV3 1,23 0,8 0,2 -58,9 -86,4 1,06 ● 9,38 ENEV3 0,8 22
DTEX3 9,21 -0,6 -4,6 -22,3 -29,6 9,11 ● 13,06 CSMG3 -0,7 23
OIBR3 2,02 -0,5 -10,2 -44,0 -53,5 1,88 ● 5,15 ELET3 0,6 25
OIBR4 1,91 -1,0 -10,7 -46,8 -51,5 1,75 ● 4,84 ELET6 1,1 29
BRKM5 14,65 1,1 -3,7 -27,6 -8,0 14,26 ● 20,62 DASA3 3,3 29
OGXP3 0,20 5,3 0,0 -16,7 -86,7 0,11 ● 1,54 PCAR4 -0,2 29
EZTC3 23,90 -1,2 -9,5 -15,0 -20,4 23,26 ● 31,94 OIBR4 -1,0 31
HGTX3 22,49 1,4 -3,9 -23,4 -41,8 21,18 ● 38,61 MMXM3 -0,8 34
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T rading
A GOL anunciou esta manhã que o Conselho de Administração da empresa aprovou um
M arket Cap (M ilhõ es) R$ 3.874
aumento de capital no valor de R$ 185,8 mi (cerca de US$ 84 mi), através da emissão de Volume M édio 3M (M ilhõ es) R$ 16,5
aproximadamente 6,8 milhões de ações preferenciais. Isso equivale a um preço de emissão M áxima (52 semanas) R$ 15,34
M ínima (52 semanas) R$ 6,00
de R$ 27,40/ação, ou aproximadamente US$ 12,30/ADR. Desse total, o Fundo de
P erf o rm anc e % A bs V s. Ibo v
Investimento em Participações Volluto(Volluto), acionista controlador da Air France-KLM,
1M ês 0,7 (0,5)
tem o direito de preferência para a compra de 4,2 milhões de ações, ou 62% da oferta. A 3 M eses 26,4 15,4
compra daria à Air France- KLM uma participação de 1,5% em ações preferenciais da GOL 12 M eses 40,7 45,1
3. Risco de Diluição: considerando que todas as ações novas sejam vendidas, como
destacado acima, os acionistas que não subscreverem ações terão uma diluição de 2,4%.
Considerando apenas a compra do Volluto, de 4,2 milhões de ações, os acionistas atuais
teriam uma diluição de apenas 1,5%.
Fonte: Citi Research (baseado Gol – Air France-KLM vai adquirir participação de 1,5% em ações
preferenciais da Gol via aumento de capital, de Stephen Trent e Juliano Navarro, publicado em
29/05/2014)
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Citi Corretora
Processadoras de proteína
Hora do churrasco? Elevamos as estimativas de lucros
Adotamos uma visão mais construtiva sobre as processadoras de proteínas brasileiras, elevando o preço-alvo de Brasil
Foods (reiterando compra), elevamos Marfrig para compra de neutro, e elevamos as estimativas para a JBS (mantendo
neutro). Em nossa opinião, essas empresas estão entrando em um estágio atrativo de desenvolvimento, caracterizado por 4 fatores:
1) administração sênior na BRF, JBS Foods, Marfrig’s Keystone & Moy Park, 2) ganhos incrementais de produtividade e/ou sinergias,
3) foco elevado no gerenciamento do capital de giro e na desalavancagem financeira, após período de Fusões e Aquisições (BRF &
Marfrig), 4) atrativa alavancagem operacional ao dólar (exportações do Brasil e ativos internacionais) dada a expectativa de
desvalorização cambial. Também acreditamos que um volume impulsionado pela Copa do Mundo e menores preços de milho no
segundo semestre de 2014. Os riscos do setor incluem voláteis custos de grãos e um real mais forte.
Para Brasil Foods, elevamos nossas estimativas para o Ebitda em 2014 e 2015, assim como posso preço-alvo por ação, e
reiteramos a recomendação de compra. Isso reflete maior margem de exportação neste ano (após um resultado acima do esperado
no 1T) e a reincorporação de várias marcas da Perdigão (iniciando em 2015) que estavam suspensas pela determinação do Cade.
Também elevamos nossa estimativa de ganho de produtividade para R$400 milhões, de R$200 milhões, e esperamos uma
competição racional da JBS Foods. No preço-alvo, as ações negociarão em linha com a média histórica de 3 anos.
Para JBS, elevamos nossas estimativas para 2014 e 2015 e nosso preço-alvo para R$9,5 e mantemos nossa recomendação
neutra (alto risco). Após um resultado melhor que o esperado no 1T14, elevamos nossa estimativa para o Ebitda. Para significativa
criação de valor (+10%) da JBS AS, estimamos um múltiplo mínimo de 8,0x EV/Ebitda (não incluso em nosso modelo). Entretanto, a
atual busca para adquirir a Hillshire ressalta o apetite por aquisições da JBS, e se ela for bem sucedida, seria uma reversão drástica
na desalavancagem. A boa complementaridade da Hillshire parece vir com alto prêmio, em nossa opinião.
Para Marfrig, elevamos nossas estimativas para o lucro de 2014 e 2015 e as estimativas para o fluxo de caixa livre. Assim,
nosso preço alvo foi elevado para R$6,75/ação, e elevamos a recomendação para as ações de neutra para compra. Os
resultados do 1T14 nos deram evidências tangíveis que houve melhora no capital de giro e que as iniciativas de desalavancagem
começaram a ajudar na geração de fluxo de caixa livre positivo (1º de muitos anos). Elevamos nossas estimativas para o fluxo de
caixa livre em 2014 para R$61 milhões, ante estimativa de R$30 milhões negativos. E o crescimento orgânico do Ebitda em dólar de
13% em 2015 está entre as taxas mais altas do setor.
Fonte: Citi Research (baseado Brazilian Protein Processors – Time for BBQ? Rasing earnings estimates across the board, de Alexander Robarts e
Marcelo Inoue, publicado em 29/05/2014)
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Citi Corretora
Bancos
Principais conclusões sobre o relatório do Banco Central com os dados de crédito de
abril
Principais conclusões:
O spread médio ampliou 0,2% p.p. m/m, enquanto a taxa média de juros cobrada permaneceu estável m/m - O spread do
sistema bancário ampliou 0,20 p.p. m/m, média de 12,5% em abril de 2014. Enquanto isso, a taxa de juros cobrada sobre os
empréstimos (calculada para o sistema como um todo) permaneceu inalterada m/m, a média de abril foi de 21,1%. Na comparação
anual a/a, o spread do sistema bancário aumentou 0,8 p.p., enquanto a taxa média de juros cobrada sobre os empréstimos (medida
para o sistema como um todo) aumentou 2,60 p.p.
Nenhuma mudança nos indicadores de qualidade de ativos - Medida para atrasos de pagamento acima de 90 dias, o índice de
inadimplência para o sistema bancário brasileiro ficou inalterada em Abril de 2014 (em 3,0 % 30/04/14 ), com a inadimplência das
empresas (atrasos acima de 90 dias) e pessoas físicas ficando estáveis no mês (em 1,9 % e 4,4, respectivamente em 30/04/14).
Quando calculado excluindo as operações de crédito direto, a taxa de inadimplência do sistema (para atrasos acima de 90 dias)
também não foi alterada, encerrando o mês em 4,8%. Com relação aos segmentos (novamente, excluindo o crédito direto do cálculo),
as taxas de inadimplência das empresas e das pessoas físicas permaneceram inalteradas no mês, em 3,3% e 6,5%, respectivamente,
em 30/04/2014.
A expansão do crédito permaneceu lenta em Abril – A expansão do crédito (para o sistema bancário brasileiro como um todo)
atingiu 13,4 % a/a em Abril de 2014, comparada com o crescimento de 13,7% a/a de Março 2014. Os bancos estatais continuaram
liderando a oferta de crédito no Brasil, registrando um aumento de 20,5% a/a (uma desaceleração de 21,2% a/a em Marco de 2014),
enquanto que os bancos do setor privado (locais e estrangeiros) cresceram 6,6% a/a em Abril de 2014 (inalterado com o crescimento
registrado em Março).
Fonte: Citi Research (baseado Brazilian Banks – Alert: Key takeaways from Bacen april 2014 credit data report, de Daniel A. Abut, Juan Carlos Arandia,
publicado em 29/05/2014)
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