30/08/2023

Ementa do Módulo
• Fundamentos, legislação e ética em Fitoterapia
• Uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos
• Prescrição farmacêutica de Plantas Medicinais e de Fitoterápicos.
• Fitoterápicos mais utilizados na prática clínica.
• Principais cuidados e interações em Plantas Medicinais e
Fitoterápicos.
• Serviços farmacêuticos em Fitoterapia.

1 2

FITOTERAPIA
(LUZ NETTO,1998)

Terapêutica caracterizada pelo uso de plantas

medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas
sem a utilização de substâncias ativas isoladas,
ainda que de origem vegetal.

MALVA SANTA, BOLDO

(Plectranthus barbatus)

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Fitoterapia no Brasil do início do século XX A 1ª edição da Farmacopeia Brasileira (1926)

• Fitoterapia

• origem da terapêutica.

• Falta de minerais eficazes e a insipiência da pesquisa química:

plantas medicinais e extratos vegetais como a principal fonte de

medicamentos:

• preferência quanto à origem natural.

• períodos de dominância (até ± 1920). Rodolpho Albino Dias da Silva
• queda posterior. * 1889
+ 1931

5 6

Porém...
• Segunda guerra mundial: impulso tecnológico O mito do desenvolvimento sintético
• Falta de medicamentos eficazes para a maioria das patologias graves,
particularmente as infecciosas.
• Cada novo produto seria melhor que o anterior.

• Perda de mercado dos fitoterápicos:

• A cura de todas as doenças seria apenas questão de tempo.
fechamento de laboratórios,
perda de prestígio e aceitação popular,
• Os produtos sintéticos não curaram como prometido.
incorporação de empresas brasileiras por multinacionais (incluindo as de
fitoterápicos).
• Predomínio do medicamento sintético. • Desenvolveram o conceito de “efeito colateral”.
• Complexo médico-industrial.

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1978 – Reconhecimento pela OMS da importância de

fitoterápicos na profilaxia, cura e diagnóstico.

1983 – Criação do Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais

da Central de Medicamentos (Ceme).

1988 – Resolução Ciplan nº 08 – Regulamenta a implantação da

fitoterapia nos serviços de saúde e cria procedimentos e rotinas
relativas a sua prática nas unidades assistenciais médicas.

9 10

Políticas Públicas nas áreas de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

Recomendações da OMS quanto ao uso de plantas medicinais (MATOS, 2007)

Proceder:
• Levantamentos regionais das plantas usadas na medicina popular ou tradicional e
identificá-las cientificamente.
Apoiar:
• O uso das práticas úteis que utilizem plantas selecionadas por sua eficácia e segurança
terapêuticas.
Desaconselhar:
• O uso das práticas da medicina popular consideradas inúteis ou prejudiciais.
Desenvolver:
• Programas que permitam cultivar e utilizar as plantas selecionadas de forma segura.

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Política Nacional de Práticas Integrativas e PLANTA MEDICINAL

Complementares no SUS (PNPIC) RESOLUÇÃO CFF N° 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013)

Espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos.

Portaria MS nº 971/06 de 03 de
maio de 2006
Política de caráter nacional que
recomenda a adoção pelas
Secretarias de Saúde dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, da
implantação e implementação das
ações e serviços relativos às Práticas
Integrativas e Complementares.
Hypericum perforatum Ginkgo biloba Arnica montana

13 14

PLANTA MEDICINAL
(KUKLINSKI,2003)

“qualquer vegetal que contenha, em qualquer de seus órgãos, alguma PLANTA MEDICINAL FRESCA
(RDC ANVISA N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014)
substância … que se possa utilizar com fins terapêuticos…”

A planta medicinal usada logo após a

colheita/coleta sem passar por qualquer processo
de secagem.

(Catharanthus roseus – VINCA)

Aloe vera

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 Parte usada: folha

Gel (Gel de aloe verdadeiro ou mucilagem de aloe) - natureza polissacarídica
(glicose, galactose, arabinose, mannose, rhamnose, xylose, ácido hexurônico)
Látex dessecado das folhas (aloés) - natureza antraquinônica (aloínas) (WHO, 1999)

17 18

DROGA VEGETAL Fármaco

(RDC ANVISA N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014)
Planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias responsáveis pela
ação terapêutica, após processos de coleta/colheita, estabilização, quando aplicável, e
secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada,triturada ou pulverizada.
 É uma substância química ativa, ou matéria-prima que tenha propriedades
farmacológicas com finalidade medicamentosa.
 Pode ser utilizada para diagnóstico, prevenção ou tratamento, empregado para
modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício da
pessoa na qual se administra.

Ácido Acetil Salicílico

BRASIL. ANVISA. Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira. 2ª Ed. Brasília, 2012.

Boldi folium Curcumae longae rhizoma
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FITOCOMPLEXO
(RDC ANVISA N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014)
FITOFÁRMACO – RDC 24/11

Substância purificada e isolada a partir de matéria-prima vegetal com Conjunto de todas as substâncias,
estrutura química definida e atividade farmacológica. É utilizada como originadas do metabolismo primário ou
ativo em medicamentos com propriedade profilática, paliativa ou
curativa. secundário, responsáveis, em conjunto,
pelos efeitos biológicos de uma planta
Não são considerados fitofármacos compostos isolados que sofram
qualquer etapa de semi-síntese ou modificação de sua estrutura química. medicinal ou de seus derivados.

21 22

Característica da Fitoterapia FITOTERAPIA

(LUZ NETTO,1998)
Fitocomplexo:
Terapêutica caracterizada pelo uso de plantas
• Princípio ativo principal;
medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas
• Princípios ativos secundários; sem a utilização de substâncias ativas isoladas,
• Outras classes químicas; ainda que de origem vegetal.
• Substâncias pouco ativas ou inertes:
• exs.: clorofila, proteínas, açúcares, lipídios
etc. MALVA SANTA, BOLDO
(Plectranthus barbatus)

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Ervanaria – Comércio de Plantas medicinais
“A dispensação de plantas medicinais é privativa das farmácias e
ervanarias, observados o acondicionamento adequado e a
classificação botânica.”
Lei 5991/73
As embalagens não podem ter alegações terapêuticas.
Ervanaria – estabelecimento de comércio de plantas medicinais
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FITOTERÁPICO
(RDC ANVISA N° 18, DE 03 DE ABRIL DE 2013)
Produto obtido de planta medicinal, ou de seus derivados, exceto
substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa.
ext. seco de Z. officinale ext. seco de G. biloba
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Chá – planta seca
Dispensados de registro: RDC 278/05 e 27/10
Regulamentos: RDC 267/05, 219/06 e 277/05
“Chá: é o produto constituído de uma ou mais partes de
espécie(s) vegetal(is) inteira(s), fragmentada(s) ou moída(s),
com ou sem fermentação, tostada(s) ou não, constantes de
Regulamento Técnico de Espécies Vegetais para o Preparo de
Chás. O produto pode ser adicionado de aroma e ou especiaria
para conferir aroma e ou sabor.”
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Medicamento Fitoterápico Magistral

Estabelecimento Norma Propriedade Manipulação
 É aquele preparado atendendo a uma prescrição de um
Farmácia de RDC 67/07 e Pública e privada Magistral e profissional habilitado que estabelece sua composição, forma
Manipulação 87/08 oficinal farmacêutica, posologia e modo de usar;

 Devem ser compostos exclusivamente por matéria-prima vegetal,

Farmácia Viva RDC 18/13 Só pública Magistral e sem adição de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem
oficinal vegetal.

Necessidade – licença sanitária e AFE

29 30

Registro de fitoterápicos
IN 04/14
RDC 47/09 Lei 6360/76 Guia
Decreto 8077/13
Rx Bula
Fórmula magistral:
IN 02/2014
RDC 71/09 Reg. Simplificado
- Extrato seco de Harpagophytum procumbens (Garra do Rotulagem
Diabo) __________500mg RDC 26/14
RE 01/05 Registro RDC 38/2014
- Excipiente qsp -----------1 cápsula Estabilidade Pós-registro

1 cápsula 3 vezes ao dia RDC 138/03 IN 05/2014

GITE Pós-registro

RDC 17/10 + RDC 13/14 RDC 96/08

BPFC Publicidade
RDC 249/05 + RDC 38/09
RE 899/03 RDC 14/13 RDC 04/09
Validação BPC Farmacovigilância
Insumos
31 32

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Produto Tradicional Fitoterápico
 São os produtos obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais
cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados publicados na literatura
técnico-científica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de
um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização.
Calendula officinalis L.
RDC N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014
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Produto Tradicional Fitoterápico
 Os produtos tradicionais fitoterápicos não podem se referir a doenças,
distúrbios, condições ou ações consideradas graves, não podem conter
matérias-primas em concentração de risco tóxico conhecido e não devem ser
administrados pelas vias injetável e oftálmica.
§ 4º Não se considera medicamento fitoterápico ou produto tradicional fitoterápico aquele
que inclua na sua composição substâncias ativas isoladas ou altamente purificadas, sejam
elas sintéticas, semissintéticas ou naturais e nem as associações dessas com outros extratos,
sejam eles vegetais ou de outras fontes, como a animal.
34
Medicamento Fitoterápico ou Produto
Tradicional Fitoterápico
Os medicamentos fitoterápicos são passíveis de
registro e os produtos tradicionais fitoterápicos são
passíveis de registro ou notificação.
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Produto Tradicional PREPARAÇÃO OFICINAL

(Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 2021)
Fitoterápico
(RDC ANVISA N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014)

Aquela preparada na farmácia habilitada, cuja

fórmula esteja inscrita no Formulário de
Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira ou em
outros reconhecidos pela ANVISA.
(FFFB, 2. ed. 2021)

37 38

 85 monografias.
 85 espécies vegetais medicinais.
 236 formulações.

(FFFB, 2. ed. 2021)

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Cuidados com as Plantas Medicinais

• Saber Identificar  Nome Científico (Nome Popular)

Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton Cymbopogon citratus (DC.) Stapf
& P. Wilson (Capim Santo)
(Erva cidreira)

41 42

Erva(s) Cidreira(s)

(Cymbopogon citratus DC. Stapf)

(Melissa officinalis L.)

Citronela
Capim limão Cymbopogon winterianus Jowitt ex Bor
(Lippia alba (Mill.) N.E.Br.) Cymbopogon citratus (DC.) Stapf

43 44

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Boldo Nacional, Sete-Dores, Malva Santa

(Plectranthus barbatus Benth)

Peumus boldus Molina Plectranthus barbatus Vernonia condensata Baker

Boldo do chile, “verdadeiro” Andrews Boldo bahiano/ alumã
Boldo Brasileiro

BOLDOS
Plectranthus neochilus Schltr.- boldo-miúdo

45 46

Boldo do Chile Espinheira santa

(Peumus boldus Molina)
(Maytenus ilicifolia)

47 48

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Nomes Populares Semelhantes

Usos diferentes

Flor de São João, Cipó

Erva de São João
Erva de São João de São joão
ou mentrasto
Hypericum perforatum L Pyrostegia venusta (Ker
Ageratum conyzoides L
Gawl.) Mier

49 50

Zingiberaceae

“Nunca subestime o conhecimento

popular sobre plantas medicinais, mas
não o repasse de volta ao povo, sem
antes saber se a atividade atribuída à
planta realmente existe e se seu grau de
toxicidade não irá submeter o usuário a
riscos desnecessários”.

Adaptado de publicações da OMS por F. J.

de Abreu Matos (2007) (Zingiber officinale Roscoe) (Curcuma zedoaria(Christm.) Roscoe) (Curcuma longa L.)
Gengibre Zedoária Cúrcuma

51 52

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Açafrão
(Curcuma longa) Azafrán (Crocus sativus)

53 54

Categorias Marcadores
(FFFB 2; 2021)
• O número de registro deve constar da embalagem do
produto e ser formado por 13 dígitos, começado por:

• 1 - Medicamento
• 2 – Cosmético
• 3 – Saneante
• 4, 5, e 6 – Alimento
• 1 e 8 – Correlatos

55 56

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Castanha-da-Índia Recomendações da Anvisa (IN Anvisa Nº 02 de 2014)

(Aesculus hippocastanum)

Parte Usada
Semente

57 58

PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA DE PLANTAS

PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA DE
MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS PLANTAS MEDICINAIS E
O QUE DEVO CONSIDERAR FITOTERÁPICOS

59 60

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PLANTAS SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

PLANTA NOME POPULAR INDICAÇÃO
Arctost Phylos uva-ursi Uva-ursi Infecção do trato urinário

Actaea racemosa Cimicifuga Climatério

PRESCRIÇÃO
Echinacea purpurea Equinácea Infecção pulmonar e urinária FARMACÊUTICA
DE PLANTAS
Ginkgo biloba Ginkgo Distúrbios circulatórios
MEDICINAIS E
Mentha piperita Hortelã-pimenta Síndrome do cólon irritável FITOTERÁPICOS

Piper methysticum Kava-kava Ansiolítico e insônia

Plantago ovata Plantago Síndrome do cólon irritável

Serenoa repens Saw palmetto Hiperplasia prostática

Tanacetum parthenium Tanaceto Profilaxia da enxaqueca

Valeriana officinalis Valeriana Sedativo e ansiolítico

Hypericum perforatum Erva de São João Antidepressivo

61 62

63 64

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MANUAL AMAZÔNICO

65 66

MANUAL AMAZÔNICO

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https://www.gov.br/anvisa/pt-br/sistemas/consulta-a-registro-de-
medicamentos

69 70

71 72

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• CURSOS • CONSULTA FARMACÊUTICA

PROCESSO SEMIOLÓGICO

73 74

NOME DO FITOTERÁPICO OU PLANTA: NOME

CIENTÍFICO E POPULAR

EXEMPLO:
1. Passiflora incarnata (maracujá) –folhas ,
via oral
Fazer infusão de 3g de folha em 150ml de
água. Tomar 2 x ao dia durante 30 dias
NÃO BASTA
PRESCREVER: TEM QUE
ORIENTAR AO MÁXIMO

75 76

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ERVANARIAS
• Você prescreveria esses produtos

77 78

FITOTERÁPICO?

79 80

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81 82

86,7% indicação
no balcão

Falta de tempo

Falta de
interesse do
público

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PRINCIPAIS CUIDADOS E INTERAÇÕES EM PLANTAS

MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

85 86

Nomenclatura Nomenclaturausual Autores e ano Toxicidade

científica
Camellia Chá verde Gomes, J,S.,2016, Ansiedade, inquietação, nervosismo,
Kalluf;2008 taquicardia
sinensis
Lepidium Maca peruana Rodrigo et al., 2011 Troya-Santos et al., Baixa toxicidade.
meyenii 2017, Costa 2011
Paullinia Guaraná Mello, 2010 Dependência física e psíquica devido a presença
cupana de teobremina, teofilina e guaranina,ansiedade
Phaseolus Faseolamina CELLENO, L. et al 2018 hiperplasia do pâncreas, Náuseas/vômitos;
vulgaris (extrato do feijão diarréia; dor estomacal; má absorção intestinal,
branco) hipertrofia
Panax ginseng Ginseng KIEFER, DAVID ;PANTUSO, O ginseng pode causar diarréia, náuseas,
TRACI, Panax Ginseng, American Family insônia, euforia, dores de cabeça, hipotensão,
Physician, v.68, n. 8, p. 1539–154 hipertensão, mastalgia e metrorragia.
Garcinia Garcínia Gomes, J,S. 2016 Efeitos adversos a nível testicular provocados
cambogia Figueira; 2014Balbino pelo ácido hidroxicítrico, cefaléias,
EE; DiasMF (2016) Hepatotoxicidade
Cordia Cordia, Pholiamagra Martins et al. 2005Meirelles. A.F; Não apresentou efeito de toxicidade em ratos,
salicifolia porém foi relatado caso de hepatite aguda do
tipo hepatocelular in vivo.

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Potenciais interações entre medicamentos alopáticos e Ginkgo biloba.

Medicamento Efeito Severidade Autor

Moderada (Meisel, Johne & Roots,
Ibuprofeno Ácido ↑ risco de hemorragia Moderada 2003;Wolf, 2006)
acetilsalicílico
Trazodona Risco ataxia, sonolência e coma Moderada (Galluzzi et al., 2000) Potenciais interações entre medicamentos alopáticos e
Risperidona Risco de priapismo Moderada (Lin, Chu & Tsai, 2007) Valeriana officinalis
Varfarina ↑ risco de hemorragia Moderada (Jiang et al., 2005)
Induzem convulsões e podem (Gelatti, Oliveira & Colet,
Medicamento Efeito Severidade Autor
Diazepam antagonizaros efeitos de Moderada 2016; Silva, Marcelino &
anticonvulsivantes Gomes, 2010)
Benzodiazepínicos
Hidroclorotiazida
Clortalidona ↑ pressão arterial Moderada (Izzo & Ernst, 2001) Barbitúricos Analgésicos ↑ aumento do (Alexandre, Bagatini & Simões,
Opioides tempo de Moderado 2008b; Ugalde et al., 2005))
Nortriptilina ↑ risco de convulções, arritimais Moderada (Gelatti, Oliveira & Colet,
cardíacase efeitos colaterais
2016)
Álcool sedação
Nifedipina ↑ reações adversas Moderada (Smith, Lin & Zheng, 2001)

Omeprazol ↓ efeito do Moderada (Yin et al., 2004)

omeprazol
Fluoxetina ↑ risco de síndrome da serotonina; (Gelatti, Oliveira & Colet,
Paroxetina ↑ risco de convulções. Moderada 2016; Silva, Marcelino &
Gomes, 2010)
Carbamazepina ↓ eficácia terapêutica Moderada (Granger, 2001)
Valproato de sódio

89 90

91 92

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AUTORES TÍTULO
Silva (2016) Tudo que é natural não faz
mal? Investigação sobre o
uso de plantas medicinais e
medicamentos fitoterápicos
por idosos, na cidade de
Iapu- leste de Minas Gerais
Lorenz, Klein, O uso de plantas medicinais
Colet, Armador e e fitoterápicos em usuários
Heineck (2016) de varfarina no município de
Ijuí/RS
Nicacio, Pinto, Potenciais interações entre
Silva, Silva, medicamentos alopáticos e
Matos e Goulart fitoterápicos/ plantas
(2016) medicinais no Município de
Rondonópolis – MT
Souza e Silva Chás e fitoterápicos
(2018) indicados para distúrbios do
sono, ansiedade e depressão,
disponibilizados em
estabelecimentos comerciais
de São Caetano do Sul - SP.
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FITOTERAPICOS CLASSE INTERAÇÕES AUTORES TÍTULO FITOTERAPICOS CLASSE INTERAÇÕES
TERAPEUTICA
TERAPEUTICA
Uncaria tomentosa Anti hipertensivo Aumenta o potencial do fármaco. Riboldi e Rigo Análise do uso de plantas Matrícaria recutita Aas, heparina, Aumenta o risco de hemorragia.
Aesculus Potencializa o risco de hemorragia (2019) medicinais e medicamentos Mentha piperito anticoagulantes, Pode potencializar o efeito sedativo
Anticoagulantes
hippocastanum cerebral. em habitantes do município Barbitúricos e b desses fármacos.
Insulina Capim-limão
Diminui o efeito da glibenclamida e de Capitão/RS Benzodiazepínicos Óleo dessas plantas interfere nas
Centelha asiática Funcho
Carbamazepina Sinvastatina enzimas do citocromo P450 podendo
Thuja accidentais metformina.
Reduz o limiar convulsivo. Felodipina elevar o nível dos fármacos intensicando
Camellia sinesis Varfarina Aumenta o risco de tromboembolia, seus efeitos.
Clonazepam
Mikania glomerata Varfarina Grande quantidade de vitamina k que Podendo aumentar o efeito dos
Diazepam
atua como antagonista diminui os fármacos.
Omeprazol Furanocumarinas podem inibir a
valores do INR.
Apresenta cumarias na sua, composição atividade de enzimas de metabolização
desenvolvendo acidentes hemorrágicos, CIP3A4 e CIP2D6.
pelo antagonismo à vitamina k. Dias, Trevisan, Uso de fitoterápicos e Hypericum perforatum Etinilestradiol Aumenta o metabolismo hormonal com
Passiflora incarnata Cinarizina Aumenta depressão do SNC 50%. Nagai, Ramos e potenciais riscos de L. Ciclosporina sangramento menstrual.
Silva (2017) interações medicamentosas: Matricaria recutita L. Diminui a concentração plasmáticas do
Ginkgo biloba Atenalol Bradicardia e hipotensão 25%. Fenobarbital
reflexões para prática segura fármaco e risco de rejeição de
Valleriana officinalis Amitriptílina Aumenta depressão do SNC. Cynara scolymus Furosemida
transplantes.
Glycine may L.Merr Hidrocloratiazida
Aumenta o prolongamento da ação
Aumenta a depressão do SNC. levotiroxina
Passiflora incarnata Benzodiazepínicos, depressora do SNC. Diminui
barbitúricos Diminui os níveis séricos e eficácia o volume sanguíneo e queda de pressão
Hypericum perforatum arterial hipocalemia.
Ciclosporina terapêutica. Baixa absorção do fármaco.
Anticoagulantes
Cumarínicos
Anticoncepcional
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CLASSE TERAPEUTICA
INTERAÇÕES
AUTORES TITULO FITOTERÁPICOS
Alexandre, Uso de fitoterápicos e Valeriana officinalis Alprazolam Aumenta os efeitos terapêuticos e da
Bagatini e potenciais riscos de interações Allium sativum Midazolam depressão do SNC.
Simões (2008) medicamentosas: reflexões Delírios, confusão, agitação e
Tiopental
para prática segura desorientação
Pentobarbital
Alterações nos perfis farmacocinéticos dos
Loperamida
Fármacos. Hipoglicemia
Paracetamol
Aumenta o efeito do fármaco
Clopropomida
Lisinopril
Marliére, Ribeiro, Utilização de fitoterápicos por Aesculus Ticlopidina Aumenta o efeito antiagregante
Brandão, Klein e idosos: resultados de um hippocastanum
Acurcio (2008) inquérito domiciliar em Belo Aumento da pressão arterial
Horizonte (MG), Brasil Cratego
Hidrocloratiazida
Alexandre, Interações entre fármacos e Ginkgo biloba L. Varfarina Aumenta o risco de hemorragia
Bagatini e medicamentos fitoterápicos à Ibuprofeno Aumenta o risco de hemorragia.
Simões (2008) base de ginkgo ou ginseng
Omeprazol Baixa plasmática e do efeito terapêutico.
Nifedipina Aumenta o efeito adversos do fármaco.
Fluoxetina Redução da disfunção sexual
Paixão, Levantamento bibliográfico Rosmariuns officinalis L. Diuréticos, laxantes e Distúrbios renais, hipertensão.
Conceição, Neto e de plantas medicinais Schinus terebinthifolius hipotensivo Aumenta a ação dos hipotensores.
Santos (2016) comercializadas em feiras da raddi Hipotensores
Bahia e suas interações
medicamentosas

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Carambola
Averrhoa carambola)

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Políticas Públicas nas áreas de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Plantas Medicinais e Fitoterapia
2006 (PNPIC-MS, 2006)

Diretriz 2
Provimento do acesso a plantas medicinais e
fitoterápicos aos usuários do SUS.
1.Tornar disponíveis plantas medicinais e/ou fitoterápicos nas
Unidades de Saúde, de forma complementar, utilizando um ou
mais dos seguintes produtos: planta medicinal “in natura”,
planta medicinal seca (droga vegetal), fitoterápico manipulado e
fitoterápico industrializado.

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Portaria de Consolidação Nº 05, de 28 de setembro de 2017

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FARMÁCIA VIVA Francisco José de Abreu Matos

Serviço de saúde da assistência farmacêutica, instituído no SUS pela Portaria GM/MS nº Idealizador da Farmácia Viva
886 de 20 abril de 2010, convertida nos Art. 570 e 571 da Portaria de Consolidação GM/MS
nº 05 de 28 de setembro de 2017 e regulamentado pela RDC Anvisa nº 18 de 03 de abril de
2013. Deverá realizar as etapas de cultivo, colheita e processamento de plantas medicinais,
bem como, o armazenamento de drogas vegetais, a manipulação e a dispensação de
fitoterápicos magistrais e/ou oficinais.

post mortem - 2021

Fotos: Núcleo de Farmácia Viva da SES-DF

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Referências Bibliográficas
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• BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e
Cooperativismo. Plantas Medicinais Orientações gerais para o cultivo - I. Brasília- DF. 2006c.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Farmacopeia Brasileira.
6ed. Volume I. Brasília-DF. 2019b.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 338, de 06 de maio de 2004. Diário
Oficial da União. Brasília-DF. 2004.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Declaração de Alma Ata sobre Cuidados Primários: Alma-Ata, URSS, 12 de
setembro de 1978. 2002. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_alma_ata.pdf. Acesso em: 18 de jul de 2022.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria interministerial nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008. Aprova o
Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos. Diário Oficial da União. Brasília-DF. 2008.
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Referências Bibliográficas
• CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Portaria 586 de 29 de agosto de 2013. Regula a prescrição farmacêutica
e dá outras providências. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2013.
• CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 585, de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições
clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2013.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Decreto nº 5813, de 22 de junho de 2006. Aprova a política Nacional de
Plantas e Fitoterápicos e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília-DF, 2006
• BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução da diretoria colegiada – RDC ANVISA Nº 24, de 14 de junho de 2011.
Dispõe sobre o registro de medicamentos específicos. Diário Oficial da União. Brasília-DF, 2011
• BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014. Dispõe sobre o registro de
medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. Diário Oficial
da União. Brasília-DF, 2014
• BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA N° 18, DE 03 DE ABRIL DE 2013. Dispõe sobre as boas práticas de
processamento e armazenamento de plantas medicinais, preparação e dispensação de produtos magistrais e
oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos em farmácias vivas no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS). Diário Oficial da União. Brasília-DF,2013
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Referências Bibliográficas
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.916, de 30 de outubro de 1998. Diário Oficial da União. Brasília-
DF.1998.
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medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União. Brasília-DF. 2012a.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União. Brasília-DF.
2006b.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. 2º ed.
Brasília-DF. 2015a.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Práticas
integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica. Caderno de Atenção
Básica n. 31. Brasília: Ministério da Saúde, 2012c.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de
Assistência Farmacêutica. Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS). Brasília-
DF. 2009.
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Referências Bibliográficas
• BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA nº 278, de 22 de setembro de 2005. Aprovar as categorias de
Alimentos e Embalagens Dispensados e com Obrigatoriedade de Registro. Diário Oficial da União. Brasília DF,2005
• BRASIL. Ministério da Saúde. RDC Nº 267, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. Aprova o "regulamento técnico de
espécies vegetais para o preparo de chás". Diário Oficial da União. Brasília DF, 2005
• BRASIL. ANVISA. Formulário de fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 2ª ed. Brasília, 2021.
• CUNHA, C., OLIVEIRA, R.S., WAISSMANN, W. Venda livre de Sorocea bomplandii Bailon como espinheira santa no
município de Rio de janeiro-RJ. Rev. Bras. Farmacogn., v. 14, supl. 01, p. 51-53, 2004. 51
• BRASIL. Ministério da Saúde. Instrução normativa n° 02 de 13 de maio de 2014. Publica a “Lista de
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simplificado”. Diário Oficial da União. Brasília DF, 2014
• BRASIL. Ministério da Saúde. RESOLUÇÃO Nº 661, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018. Dispõe sobre o cuidado
farmacêutico relacionado a suplementos alimentares e demais categorias de alimentos na farmácia comunitária,
consultório farmacêutico e estabelecimentos comerciais de alimentos e dá outras providências. Diário Oficial da
União. Brasília DF, 2018
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