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3o ANO AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

MATERIAL
DO
ESCOLA: PROFESSOR
LÍNGUA
PORTUGUESA MUNICÍPIO: DATA:

NOME: TURMA:

QUESTÃO 1 QUESTÃO 2

D1 – Localizar informações explícitas em D2 – Estabelecer relações entre partes


um texto. de um texto, identificando repetições
ou substituições que contribuem para a
Gabarito: B continuidade de um texto.

Justificativas:
Gabarito: A
A) INCORRETA. O material que se mostrou
Justificativas:
duro demais foi o pau, o qual conseguiu
manter o ser humano firme, mas dificulta- A) CORRETA. O trecho apresentado é uma
va os movimentos (3º parágrafo). fala de Exu. Ele sussurra ao ouvido de
Adetutu insistindo que ela diga a Oxalá
B) CORRETA. Oxalá experimentou fazer os
para pedir sua ajuda. Portanto, o termo
seres humanos de massa de inhame. Com
“me” é uma referência ao próprio Exu.
esse material, eles ficaram leves, mas
muito moles (4º parágrafo). B) INCORRETA. Embora o nome Oxalá seja
mencionado antes e depois do termo des-
C) INCORRETA. De acordo com o texto, o ar
tacado, não é a ele que o termo se refere.
era inconsistente. Ao fazer o ser humano de
O pronome “me” é dito por Exu a Adetutu,
ar, Oxalá descobriu que eles desvaneciam,
pois aquele quer que esta convença Oxalá
não tinham consistência (2º parágrafo).
a fazer algo, isto é, pedir a ajuda a Exu.
D) INCORRETA. Explicitamente, a expres-
C) INCORRETA. Adetutu é a personagem
são “rígida demais” não é atribuída a ne-
que ouve a fala de Exu: “Diga a ele para
nhum dos materiais utilizados por Oxalá
me pedir ajuda, diga”. Para que houvesse
na criação do ser humano, mas se opõe à
uma referência a ela, deveria ter sido em-
afirmação de que a massa de inhame foi
pregado o pronome “te”: “Diga a ele para
rejeitada por ser mole demais.
te pedir ajuda, diga”.
E) INCORRETA. O ferro mostrou-se pesado
D) INCORRETA. No início do texto, encon-
demais. Feitos de ferro por Oxalá, os mo-
tra-se uma menção a Olorum. No entanto,
delos de ser humano ficaram pesados de-
além de muito distante do pronome “me”,
mais (4º parágrafo).
não é possível que o pronome recupere
esse termo, porque a frase não faria sen-
tido no contexto.
E) INCORRETA. A ajuda que Exu quer ofere-
cer a Oxalá é justamente na criação dos
seres humanos, então não faria sentido
que Exu aconselhasse Oxalá a pedir aju-
da aos seres humanos. O pronome “me”
se refere a Exu, que fala a Adetutu para
aconselhar Oxalá a lhe pedir ajuda.

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QUESTÃO 3 QUESTÃO 4

D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou D4 – Inferir uma informação implícita em


expressão. um texto.

Gabarito: D Gabarito: A
Justificativas: Justificativas:
A) INCORRETA. Embora “segurança” seja A) CORRETA. O pai de Malala queria come-
uma das possíveis acepções da palavra morar o nascimento da filha. Para ele, tor-
“solidez”, o trecho analisado perde o senti- nar-se pai de uma menina não era algo
do original se, em vez de “solidez”, utilizar- sombrio, como a maioria dos patchuns
mos a palavra “segurança”. Oxalá achava acreditava. O pedido feito aos amigos é
que tinha de dar mais firmeza aos seres uma forma de demonstrar publicamente
humanos, e não segurança. que ele se alegrava com a vida de Malala.
B) INCORRETA. Ao substituir a palavra “so- B) INCORRETA. Não é possível saber o que
lidez” pela palavra “garantia”, o sentido o pai de Malala deseja antes de seu nas-
original da frase é alterado. Com base na cimento, mas é possível compreender
leitura do texto, é possível compreender que ele não lamentou ter tido uma filha.
que Oxalá não achava que precisava dar Sendo assim, é incorreto afirmar que ele
mais garantia aos seres humanos. tenha pedido aos amigos para realizar o
ritual pois preferia ter tido um menino.
C) INCORRETA. Embora a durabilidade seja
uma consequência das coisas que são só- C) INCORRETA. O pai de Malala parece que-
lidas, não foi com esse sentido que a pala- rer festejar de várias formas a vida da me-
vra “solidez” foi usada no texto. A solidez nina. O pedido feito aos amigos tem como
que Oxalá pretende conferir aos humanos objetivo comemorar o nascimento dela, e
é a firmeza, para que eles não lhe esca- não apresentar a bebê a eles.
pem pelas mãos. D) INCORRETA. O pai de Malala, ao comen-
D) CORRETA. Ao trocar a palavra “solidez” tar que se apaixonou pela filha assim que
pela palavra “firmeza”, pode-se perceber a viu, afirma que soube que havia algo de
que o sentido original da frase é mantido. diferente na menina, mas não foi isso que
Oxalá achou que tinha que dar mais firme- motivou o pedido.
za aos seres humanos, para que eles não E) INCORRETA. Apesar de escrever o nome
lhe escapassem pelas mãos. de Malala na árvore genealógica e pedir
E) INCORRETA. Não é força que falta ao ser aos amigos para comemorar o nascimen-
humano criado de ar ou água, mas resis- to da filha como se comemoram os nasci-
tência. É por não conseguir segurar os se- mentos de meninos, não é possível inferir,
res humanos feitos de água ou de ar que com base na leitura, que o pai de Malala
Oxalá acredita que eles devam ser sólidos. lutava pela igualdade de gênero.

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QUESTÃO 5 QUESTÃO 6

D5 – Interpretar texto com auxílio de D6 – Identificar o tema de um texto.


material gráfico diverso (propagandas,
quadrinhos, fotos etc.). Gabarito: D
Justificativas:
Gabarito: E
A) INCORRETA. De fato, o cartaz tem o obje-
Justificativas:
tivo de conscientizar a população, mas o
A) INCORRETA. De acordo com o infográ- tema não é a importância dos museus na
fico, 49,3% dos homens não frequentam vida em sociedade, e sim a urgência de se
escola, curso ou universidade porque es- compreender a importância da acessibili-
tão trabalhando, procurando ou já conse- dade para as pessoas com deficiência.
guiram emprego. Esse é o principal motivo
B) INCORRETA. Embora o cartaz tenha sido
de não frequência dos homens.
produzido por um museu e traga no texto
B) INCORRETA. A falta de dinheiro para pa- a palavra acessibilidade, não é possível
gar as despesas impede mais mulheres afirmar que o tema da peça seja a impor-
do que homens de frequentarem escola, tância de o museu ser acessível para a
curso ou universidade. 12% das mulheres população de baixa renda. A acessibilida-
e 9% dos homens não frequentam a esco- de tratada no texto refere-se às pessoas
la por esse motivo. com deficiência.
C) INCORRETA. Conforme o infográfico, C) INCORRETA. O aluno pode escolher, er-
28,9% das mulheres não frequentam es- roneamente, esta alternativa, se descon-
cola, curso ou universidade porque estão siderar todos os outros elementos e focar
trabalhando, procurando ou já consegui- exclusivamente no logotipo do Museu do
ram emprego. Esse é o principal motivo de Holocausto. Além disso, nada na peça se
não frequência para as mulheres. refere ao acontecimento histórico que dá
D) INCORRETA. Apenas 1,9%. dos homens nome ao museu.
não frequentam escola, curso ou univer- D) CORRETA. Ao afirmar que a conscientiza-
sidade porque estão estudando para con- ção sobre a acessibilidade devia ser coisa
curso ou por conta própria para vestibular. de museu, pode-se compreender que há
Portanto, não é a maioria. uma urgência, que não deveríamos, atu-
E) CORRETA. A falta de vagas ou escola no almente, precisar informar sobre a impor-
local de residência ou em suas proximi- tância do tema acessibilidade para a pro-
dades impede mais mulheres do que ho- moção de uma sociedade inclusiva.
mens de frequentarem escola, curso ou E) INCORRETA. O aluno que optou por essa
universidade. 2,8% das mulheres e 2,3% alternativa pode ter levado em conta ape-
dos homens não frequentam a escola por nas o conhecimento prévio de que museus
esse motivo. têm uma relevância social para a preser-
vação da história, sem associar a palavra
acessibilidade às pessoas com deficiência.

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QUESTÃO 7 QUESTÃO 8

D18 – Reconhecer o efeito de sentido D20 – Reconhecer diferentes formas de


decorrente da escolha de uma tratar uma informação na comparação
determinada palavra ou expressão. de textos que tratam do mesmo tema,
em função das condições em que ele
Gabarito: A foi produzido e daquelas em que será
recebido.
Justificativas:
A) CORRETA. Segundo o texto, ao ver os sa- Gabarito: B
patos velhos e sem lustro e a roupa de três
Justificativas:
anos, com joelheiras e algumas manchas,
a personagem sentiu renascer a sensação A) INCORRETA. Não há marcas explícitas
de inferioridade. Com a expressão “um po- no texto I que indiquem uma tentativa de
bre diabo”, o narrador sugere que Eugênio dialogar com o leitor, porém, no texto II, o
sentia-se insignificante. emprego constante do pronome “você” e
as perguntas feitas são estratégias para
B) INCORRETA. Embora reconheça a supe-
se aproximar do leitor e estabelecer com
rioridade em tudo que possuía seu amigo
ele um diálogo.
Alcibíades, em nenhum trecho encontra-
-se informação para sustentar a ideia de B) CORRETA. No texto I, a autora aborda a
que Eugênio invejasse Alcibíades. superproteção por meio de uma memória
da infância em que há uma mãe super-
C) INCORRETA. Eugênio não se resignou a
protetora. Já a autora do texto II procura
sua situação de pobreza. A própria infor-
fundamentar-se em dados objetivos.
mação de que ele ficou incomodado com
a riqueza do amigo é argumento para sus- C) INCORRETA. Embora exista uma lógica
tentar a ideia de que ele desejava deixar em seu posicionamento sobre o tema, a
de ser pobre. autora do texto I não o aborda de forma
objetiva, sua opinião baseia-se mais na
D) INCORRETA. Com base no texto, é pos-
intuição. Já o texto II, ainda que recorra a
sível compreender que a vaidade de Al-
sentimentalismos, constrói uma argumen-
cibíades é conhecida. No entanto, com a
tação consistente.
expressão “um pobre diabo”, o narrador
não sugere que Eugênio reconhecesse a D) INCORRETA. Não há nenhum rigor cien-
vaidade de Alcibíades. tífico no texto I. Considerando que é uma
crônica, nem se espera que fosse diferen-
E) INCORRETA. Conforme o narrador, para
te. No texto II, há marcas de subjetividade,
Eugênio, “[...] as atenções que Alcibíades
mas a autora não justifica a superproteção
lhe dispensava tinham um caráter de fa-
como demonstração de amor.
vor, de esmola”. Sendo assim, é possível
compreender que a personagem não valo- E) INCORRETA. A autora do texto I constrói
rizava a amizade com Alcibíades, mas se seu ponto de vista baseado em sua pró-
sentia atormentado com a demonstração pria experiência. A autora do texto II cons-
de superior riqueza do amigo. trói argumentos sobre o tema com mais
objetividade.

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QUESTÃO 9 QUESTÃO 10

D7 – Identificar a tese de um texto. D8 – Estabelecer relação entre a tese e os


argumentos oferecidos para sustentá-la.
Gabarito: E
Gabarito: A
Justificativas:
Justificativas:
A) INCORRETA. Nesse trecho, há apenas
um exemplo da atitude que pais superpro- A) CORRETA. Para a autora, a legitimidade
tetores podem adotar com a criança no do cancelamento depende do que está
parquinho. Não se trata, portanto, da tese sendo cancelado. Se diz respeito ao que
defendida pela autora. as pessoas dizem e fazem, é legítimo;
mas não é legítimo se o alvo for a pessoa.
B) INCORRETA. Esse trecho é apenas um
exemplo da atitude que pais superprotetores B) INCORRETA. A autora não defende a ideia
podem adotar com a criança. Não se trata, de que a cultura do cancelamento este-
portanto, da tese defendida pela autora. ja prejudicando a liberdade de expressão.
Para ela, só há ameaça à liberdade de
C) INCORRETA. Nesse trecho, a autora ofe-
expressão quando ocorre uma confusão
rece uma justificativa para as atitudes de
conceitual entre autonomia e liberdade.
pais superprotetores. Não se trata, portan-
to, da tese defendida no texto. C) INCORRETA. Embora mencione que não
se pode chamar de liberdade de expres-
D) INCORRETA. O trecho é um exemplo da
são desumanizar o próximo com palavras
atitude que pais superprotetores podem
ou atitudes, esse argumento não é mobili-
adotar, impedindo as crianças, inclusive,
zado para defender a ideia de que o can-
de dormir na casa dos avôs.
celamento deve restringir-se a conceitos e
E) CORRETA. Nesse trecho, é possível iden- comportamentos.
tificar a ideia central defendida pela au-
D) INCORRETA. A afirmação de que a liber-
tora: quando superprotegida, a criança se
dade envolve prudência, disciplina e res-
torna frágil, pois não testa seus limites. É
peito pelo outro é um argumento para sus-
para defender essa ideia que os argumen-
tentar o ponto de vista de que não existe
tos são desenvolvidos ao longo do texto.
liberdade sem limites, pois ninguém existe
sozinho.
E) INCORRETA. Conforme o texto, a cultu-
ra do cancelamento nasceu da confusão
conceitual entre autonomia e liberdade.
Essa é uma informação que reforça a ideia
de que não é liberdade de expressão ferir
o próximo com palavras ou atitudes.

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QUESTÃO 11 QUESTÃO 12

D9 – Diferenciar as partes principais das D10 – Identificar o conflito gerador do


secundárias em um texto. enredo e os elementos que constroem a
narrativa.
Gabarito: A
Gabarito: B
Justificativas:
Justificativas:
A) CORRETA. O assunto principal do tex-
to é o aumento da pena para o crime de A) INCORRETA. No texto, a venda do carre-
maus-tratos a cães e gatos estipulado na gamento de cereais por Ângelo antecede
Lei 1.095/2019. o aparecimento do salteador. Até o mo-
mento da venda, a narrativa segue sem
B) INCORRETA. Essa informação é apresen-
conflito.
tada para mostrar que cães e gatos fazem
parte da vida de muitas famílias e preci- B) CORRETA. O conflito do enredo é gera-
sam ser protegidos. Essa não é a informa- do pelo aparecimento do salteador, que
ção principal do texto. segue os passos do velho português,
aguardando o momento certo de roubá-lo.
C) INCORRETA. Com essa informação, a au-
A própria menção de que o homem é um
tora pretende apenas mostrar como a re-
salteador já provoca toda a desestabiliza-
lação entre homens e cães, no Ocidente,
ção no enredo, criando uma tensão que
é antiga. Essa não é a informação princi-
cresce até atingir seu clímax: o assassina-
pal do texto.
to do pobre idoso.
D) INCORRETA. Essa informação é utilizada
C) INCORRETA. A fala de Ângelo é dita no
pela autora para explicar a empatia que os
momento de maior tensão do trecho da
seres humanos sentem pelos cães. Essa
narrativa apresentado na questão, ou
não é a informação principal do texto.
seja, no clímax. Esse acontecimento não
E) INCORRETA. Esse é um argumento utili- gera o conflito, mas é sua consequência.
zado para justificar a importância da apro-
D) INCORRETA. Se o conflito é o ponto de
vação da lei que aumenta a pena para cri-
desestabilização no enredo que gera uma
mes de maus-tratos a cães e gatos.
tensão crescente, o clímax é o ponto má-
ximo dessa tensão. Portanto, na narrativa,
o momento em que ocorre o assassinato
do pobre agricultor idoso é o clímax, não
o conflito gerador do enredo.
E) INCORRETA. A morte do assassino não
gera um conflito no enredo. Esse assas-
sinato funciona como um desfecho, pois o
próprio Ângelo havia “profetizado” o final
trágico do seu assassino.

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QUESTÃO 13 QUESTÃO 14

D11 – Estabelecer relação causa/ D13 – Identificar as marcas linguísticas


consequência entre partes e elementos que evidenciam o locutor e o interlocutor
do texto. de um texto.

Gabarito: A Gabarito: A
Justificativas: Justificativas:
A) CORRETA. Conforme o texto, Marina cos- A) CORRETA. As expressões “a gota d’água”
tumava tirar boas notas na escola. No en- e “conversa fiada” são, de fato, exemplos
tanto, como ela havia tirado notas ruins de uso do registro informal, que, aliás,
nas últimas avaliações, ficou com receio aparece em outras partes do texto. Com
de apresentar seu boletim à mãe, apre- esse recurso, os autores buscam se apro-
sentando-o a contragosto. ximar do público-alvo do livro.
B) INCORRETA. Com base na leitura do tex- B) INCORRETA. As expressões “a contragos-
to, pode-se inferir que Marina estivesse to” e “pelo contrário” não são exemplos de
correndo para não se atrasar, mas esse uso da linguagem coloquial. Pelo contrá-
não é o motivo de ela ter apresentado a rio, podem ser consideradas adequadas
contragosto o boletim a sua mãe. ao registro formal.
C) INCORRETA. Embora Marina tenha ficado C) INCORRETA. Tanto a expressão “me fugia
com receio de mostrar o boletim à mãe, debaixo dos pés”, referindo-se ao chão,
não há indícios no texto que permitam a quanto a expressão “saltar pela boca”, re-
conclusão de que ela seria castigada por ferindo-se ao coração, são registros co-
causa de um desempenho ruim na escola. loquiais para descrever o nervosismo da
mãe.
D) INCORRETA. Não é por esse motivo que
Marina apresenta, a contragosto, o bole- D) INCORRETA. O verbo “abarrotar”, empre-
tim a sua mãe, mas porque não quer mos- gado no texto com o sentido de encher em
trar as notas baixas que tirou. excesso, não é um regionalismo; e a ex-
pressão “como sempre” pode ser conside-
E) INCORRETA. Ao ver que a filha havia tira-
rada formal.
do notas ruins, a mãe afirma que o “cora-
ção dava a impressão de que a qualquer E) INCORRETA. Não há qualquer marca
momento iria saltar pela boca”. No entan- de linguagem científica nas expressões
to, não há indícios de que Marina tivesse “transbordou sem aviso” e “cegou-me por
medo ou sequer imaginasse que a mãe completo”. Além disso, essa linguagem
poderia ter um ataque cardíaco. não é utilizada no texto.

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QUESTÃO 15 QUESTÃO 16

D15 – Estabelecer relações lógico- D16 – Identificar efeitos de ironia ou


-discursivas presentes no texto, humor em textos variados.
marcadas por conjunções, advérbios etc.
Gabarito: A
Gabarito: D
Justificativas:
Justificativas:
A) CORRETA. Ao elencar um número eleva-
A) INCORRETA. A palavra “então” não es- do de virtudes que as pessoas ostentam
tabelece uma relação de adição entre a nas redes sociais em publicações de fo-
afirmação do rapaz de que é um “ativista tos e vídeos, a autora está sendo irônica.
de carteirinha” e a conclusão da moça de Qualquer um com bom senso sabe que as
que ele é um “ativista pra valer”. pessoas não são perfeitas.
B) INCORRETA. Embora exista uma oposi- B) INCORRETA. De acordo com o texto, os
ção (quebra de expectativa) entre a repre- escândalos políticos não têm nada a ver
sentação mental que a moça tem de um conosco, já que somos perfeitos. Embora
“ativista de carteirinha” e a realidade dos essa generalização seja irônica, no texto,
fatos, a palavra “então” não estabelece o fato de as pessoas criticarem a corrup-
uma relação de oposição. ção, isoladamente, não pode ser conside-
rado uma ironia.
C) INCORRETA. A palavra “então” não es-
tabelece uma relação de condição entre C) INCORRETA. A autora menciona que as
a declaração do rapaz e a conclusão da informações, nas redes sociais, são atua-
moça, pois nenhuma imposição é expres- lizadas a cada minuto, e que isso nos per-
sada por meio dela. mite saber tudo sobre as pessoas, mas
essa afirmação isolada não é irônica.
D) CORRETA. Após ouvir o rapaz afirmar que
é um “ativista de carteirinha”, a moça con- D) INCORRETA. A afirmação de que os bons
clui que ele defende, na prática, alguma comportamentos das pessoas são exibi-
causa, atuando efetivamente na socie- dos nas redes sociais não confere ironia
dade para a transformação da realidade. ao texto, pois as pessoas de fato fazem
Portanto, a palavra “então” estabelece re- isso. A ironia surge da perfeição virtu-
lação de conclusão. al que não converge com a vida real das
pessoas.
E) INCORRETA. Embora na tirinha seja fei-
ta uma comparação entre um ativista de E) INCORRETA. No primeiro parágrafo, a au-
carteirinha e um ativista de verdade, a tora afirma que os amigos “estão na palma
palavra “então” não promove o efeito de da mão”. Obviamente, ela está se referin-
comparação, mas de conclusão. do ao fato de as novas tecnologias pos-
sibilitarem a comunicação entre pessoas
distantes. No entanto, não é essa afirma-
ção que torna o texto irônico.

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QUESTÃO 17 QUESTÃO 18

D17 – Reconhecer o efeito de sentido D19 – Reconhecer o efeito de sentido


decorrente do uso da pontuação e de decorrente da exploração de recursos
outras notações. ortográficos e/ou morfossintáticos.

Gabarito: D Gabarito: A
Justificativas: Justificativas:
A) INCORRETA. O advérbio “ainda” foi em- A) CORRETA. Conforme o primeiro verso
pregado com o sentido de “até agora; até de cada estrofe, o eu lírico está feliz, não
este momento”. Esses não são sentidos fi- sente falta de nada, está bem e alegre. No
gurados da palavra. entanto, ao empregar a conjunção “mas”
no segundo verso de cada estrofe, ele nos
B) INCORRETA. Não há qualquer indício no
revela que ainda busca novas realizações,
texto de que Anésia tenha intenção de
recusando-se a se acomodar com sua si-
perdoar a amiga. Ao utilizar o termo “ain-
tuação atual.
da”, ela avisa que pode contar, a qualquer
momento, a outras pessoas que Dolores B) INCORRETA. O assunto “gratidão” não
lhe deve 70 reais. aparece em nenhuma parte do poema,
muito menos com a indicação de que o
C) INCORRETA. O destaque na palavra “ain-
eu lírico seja ingrato. Além disso, desejar
da” não tem a finalidade de mostrar a for-
algo melhor não significa necessariamen-
ma como Anésia descreveria a amiga Do-
te não ser grato por aquilo que se tem.
lores.
C) INCORRETA. Pela leitura dos versos, con-
D) CORRETA. O destaque foi feito para enfati-
clui-se que o eu lírico não apenas aceita
zar que Anésia está prestes a contar a ou-
as mudanças que ocorrem em sua vida
tras pessoas que Dolores lhe deve dinhei-
como também as deseja e busca. Ele não
ro, ou seja, há uma grande probabilidade
quer se resignar.
de que isso ocorra se Dolores não realizar
o pagamento o mais breve possível. D) INCORRETA. Ao afirmar que não pretende
“deixar de querer um pouco mais” e que ain-
E) INCORRETA. Não se pode inferir que
da exige “a renovação”, o eu lírico revela-se
exista uma espécie de moral na tirinha
alguém que busca novas realizações para
indicando que os devedores devem sen-
sua vida, alguém que quer sempre mais.
tir-se envergonhados, muito menos com
base no destaque da palavra “ainda”. E) INCORRETA. Como pretende trocar seus
desejos por outros desejos, o eu lírico re-
vela-se alguém que deseja e procura sa-
tisfazer seus desejos.

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QUESTÃO 19 QUESTÃO 20

D12 – Identificar a finalidade de textos de D14 – Distinguir um fato da opinião


diferentes gêneros. relativa a esse fato.

Gabarito: A Gabarito: B
Justificativas: Justificativas:
A) CORRETA. Essa resenha, do início ao fim, A) INCORRETA. A informação de que a obra
relata os principais pontos encontrados quase não tem texto nas suas 340 pági-
na obra Um pedaço de madeira e aço. O nas é uma constatação, não uma opinião.
objetivo do autor é apresentar as informa-
B) CORRETA. Para o autor, o fato de a obra
ções mais relevantes da história, a fim de
quase não ter texto nas suas 340 páginas
que o leitor tenha subsídios para decidir
e apresentar quase toda a narrativa con-
se vale ou não a pena lê-la.
tada do ponto de vista de um banco de
B) INCORRETA. Embora o texto informe que praça torna a história charmosa. Essa é
toda a história se passa em um banco uma opinião pessoal do autor, visto que
de uma praça pública, não há qualquer outras pessoas podem ter outra percep-
elemento no texto que aponte para uma ção a esse respeito.
tentativa de conscientização do leitor em
C) INCORRETA. Após informar que a obra
relação à importância dos encontros em
começa com um casal de adolescentes
praça pública.
num banquinho de praça, o autor afirma
C) INCORRETA. A finalidade da resenha não que as demais cenas têm como foco o dia
é indicar quais características tornam as a dia desse banquinho. Essa é uma infor-
histórias em quadrinhos atrativas. mação, não uma opinião.
D) INCORRETA. A resenha desempenha a fun- D) INCORRETA. A informação de que um ca-
ção de informar o leitor sobre as caracterís- chorro todas as manhãs faz xixi no mesmo
ticas de uma obra, não sendo sua finalidade pé do banco é apenas a apresentação de
convencer o leitor a divulgar um gênero tex- um dos fatos entre outros que ocorrem no
tual ou mesmo uma obra específica. dia a dia do tal banquinho da história em
quadrinhos.
E) INCORRETA. A finalidade da resenha não
é emocionar o leitor com a descrição de E) INCORRETA. O trecho é a descrição de
fatos comoventes constantes da obra, em- como começa a história em quadrinhos,
bora essa seja uma das características do ou seja, com “um casal de adolescentes
texto lido. num banquinho de praça”. Esse trecho
traz um fato, não uma opinião.

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QUESTÃO 21

D21 – Reconhecer posições distintas


entre duas ou mais opiniões relativas ao
mesmo fato ou ao mesmo tema.

Gabarito: E
Justificativas:
A) INCORRETA. A informação de que 85%
dos países democráticos adotam o voto
facultativo atualmente é um argumento
daqueles que defendem o voto facultativo,
não dos contrários a ele.
B) INCORRETA. Aqueles que defendem o
voto obrigatório receiam que, se as pes-
soas não fossem obrigadas a votar, have-
ria uma ausência significativa de eleitores.
Com isso, para eles, a credibilidade dos re-
sultados das eleições seria comprometida.
C) INCORRETA. Para os defensores do voto
facultativo, o voto deve ser visto como di-
reito, e não como dever. Assim sendo, ca-
beria a cada cidadão decidir se quer ou
não votar.
D) INCORRETA. Nem as pessoas contrárias,
nem as favoráveis ao voto obrigatório ar-
gumentam que pessoas com menos es-
colaridade têm dificuldade para escolher
seus candidatos.
E) CORRETA. Para os defensores do voto
obrigatório, o voto tem efeito pedagógico.
A obrigação de votar força todos os elei-
tores a refletir sobre a política nacional,
mesmo que apenas a cada dois anos.

APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO 11

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