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MATERIAL
DO
ESCOLA: PROFESSOR
LÍNGUA
PORTUGUESA MUNICÍPIO: DATA:
NOME: TURMA:
QUESTÃO 1 QUESTÃO 2
Justificativas:
Gabarito: A
A) INCORRETA. O material que se mostrou
Justificativas:
duro demais foi o pau, o qual conseguiu
manter o ser humano firme, mas dificulta- A) CORRETA. O trecho apresentado é uma
va os movimentos (3º parágrafo). fala de Exu. Ele sussurra ao ouvido de
Adetutu insistindo que ela diga a Oxalá
B) CORRETA. Oxalá experimentou fazer os
para pedir sua ajuda. Portanto, o termo
seres humanos de massa de inhame. Com
“me” é uma referência ao próprio Exu.
esse material, eles ficaram leves, mas
muito moles (4º parágrafo). B) INCORRETA. Embora o nome Oxalá seja
mencionado antes e depois do termo des-
C) INCORRETA. De acordo com o texto, o ar
tacado, não é a ele que o termo se refere.
era inconsistente. Ao fazer o ser humano de
O pronome “me” é dito por Exu a Adetutu,
ar, Oxalá descobriu que eles desvaneciam,
pois aquele quer que esta convença Oxalá
não tinham consistência (2º parágrafo).
a fazer algo, isto é, pedir a ajuda a Exu.
D) INCORRETA. Explicitamente, a expres-
C) INCORRETA. Adetutu é a personagem
são “rígida demais” não é atribuída a ne-
que ouve a fala de Exu: “Diga a ele para
nhum dos materiais utilizados por Oxalá
me pedir ajuda, diga”. Para que houvesse
na criação do ser humano, mas se opõe à
uma referência a ela, deveria ter sido em-
afirmação de que a massa de inhame foi
pregado o pronome “te”: “Diga a ele para
rejeitada por ser mole demais.
te pedir ajuda, diga”.
E) INCORRETA. O ferro mostrou-se pesado
D) INCORRETA. No início do texto, encon-
demais. Feitos de ferro por Oxalá, os mo-
tra-se uma menção a Olorum. No entanto,
delos de ser humano ficaram pesados de-
além de muito distante do pronome “me”,
mais (4º parágrafo).
não é possível que o pronome recupere
esse termo, porque a frase não faria sen-
tido no contexto.
E) INCORRETA. A ajuda que Exu quer ofere-
cer a Oxalá é justamente na criação dos
seres humanos, então não faria sentido
que Exu aconselhasse Oxalá a pedir aju-
da aos seres humanos. O pronome “me”
se refere a Exu, que fala a Adetutu para
aconselhar Oxalá a lhe pedir ajuda.
Gabarito: D Gabarito: A
Justificativas: Justificativas:
A) INCORRETA. Embora “segurança” seja A) CORRETA. O pai de Malala queria come-
uma das possíveis acepções da palavra morar o nascimento da filha. Para ele, tor-
“solidez”, o trecho analisado perde o senti- nar-se pai de uma menina não era algo
do original se, em vez de “solidez”, utilizar- sombrio, como a maioria dos patchuns
mos a palavra “segurança”. Oxalá achava acreditava. O pedido feito aos amigos é
que tinha de dar mais firmeza aos seres uma forma de demonstrar publicamente
humanos, e não segurança. que ele se alegrava com a vida de Malala.
B) INCORRETA. Ao substituir a palavra “so- B) INCORRETA. Não é possível saber o que
lidez” pela palavra “garantia”, o sentido o pai de Malala deseja antes de seu nas-
original da frase é alterado. Com base na cimento, mas é possível compreender
leitura do texto, é possível compreender que ele não lamentou ter tido uma filha.
que Oxalá não achava que precisava dar Sendo assim, é incorreto afirmar que ele
mais garantia aos seres humanos. tenha pedido aos amigos para realizar o
ritual pois preferia ter tido um menino.
C) INCORRETA. Embora a durabilidade seja
uma consequência das coisas que são só- C) INCORRETA. O pai de Malala parece que-
lidas, não foi com esse sentido que a pala- rer festejar de várias formas a vida da me-
vra “solidez” foi usada no texto. A solidez nina. O pedido feito aos amigos tem como
que Oxalá pretende conferir aos humanos objetivo comemorar o nascimento dela, e
é a firmeza, para que eles não lhe esca- não apresentar a bebê a eles.
pem pelas mãos. D) INCORRETA. O pai de Malala, ao comen-
D) CORRETA. Ao trocar a palavra “solidez” tar que se apaixonou pela filha assim que
pela palavra “firmeza”, pode-se perceber a viu, afirma que soube que havia algo de
que o sentido original da frase é mantido. diferente na menina, mas não foi isso que
Oxalá achou que tinha que dar mais firme- motivou o pedido.
za aos seres humanos, para que eles não E) INCORRETA. Apesar de escrever o nome
lhe escapassem pelas mãos. de Malala na árvore genealógica e pedir
E) INCORRETA. Não é força que falta ao ser aos amigos para comemorar o nascimen-
humano criado de ar ou água, mas resis- to da filha como se comemoram os nasci-
tência. É por não conseguir segurar os se- mentos de meninos, não é possível inferir,
res humanos feitos de água ou de ar que com base na leitura, que o pai de Malala
Oxalá acredita que eles devam ser sólidos. lutava pela igualdade de gênero.
Gabarito: A Gabarito: A
Justificativas: Justificativas:
A) CORRETA. Conforme o texto, Marina cos- A) CORRETA. As expressões “a gota d’água”
tumava tirar boas notas na escola. No en- e “conversa fiada” são, de fato, exemplos
tanto, como ela havia tirado notas ruins de uso do registro informal, que, aliás,
nas últimas avaliações, ficou com receio aparece em outras partes do texto. Com
de apresentar seu boletim à mãe, apre- esse recurso, os autores buscam se apro-
sentando-o a contragosto. ximar do público-alvo do livro.
B) INCORRETA. Com base na leitura do tex- B) INCORRETA. As expressões “a contragos-
to, pode-se inferir que Marina estivesse to” e “pelo contrário” não são exemplos de
correndo para não se atrasar, mas esse uso da linguagem coloquial. Pelo contrá-
não é o motivo de ela ter apresentado a rio, podem ser consideradas adequadas
contragosto o boletim a sua mãe. ao registro formal.
C) INCORRETA. Embora Marina tenha ficado C) INCORRETA. Tanto a expressão “me fugia
com receio de mostrar o boletim à mãe, debaixo dos pés”, referindo-se ao chão,
não há indícios no texto que permitam a quanto a expressão “saltar pela boca”, re-
conclusão de que ela seria castigada por ferindo-se ao coração, são registros co-
causa de um desempenho ruim na escola. loquiais para descrever o nervosismo da
mãe.
D) INCORRETA. Não é por esse motivo que
Marina apresenta, a contragosto, o bole- D) INCORRETA. O verbo “abarrotar”, empre-
tim a sua mãe, mas porque não quer mos- gado no texto com o sentido de encher em
trar as notas baixas que tirou. excesso, não é um regionalismo; e a ex-
pressão “como sempre” pode ser conside-
E) INCORRETA. Ao ver que a filha havia tira-
rada formal.
do notas ruins, a mãe afirma que o “cora-
ção dava a impressão de que a qualquer E) INCORRETA. Não há qualquer marca
momento iria saltar pela boca”. No entan- de linguagem científica nas expressões
to, não há indícios de que Marina tivesse “transbordou sem aviso” e “cegou-me por
medo ou sequer imaginasse que a mãe completo”. Além disso, essa linguagem
poderia ter um ataque cardíaco. não é utilizada no texto.
Gabarito: D Gabarito: A
Justificativas: Justificativas:
A) INCORRETA. O advérbio “ainda” foi em- A) CORRETA. Conforme o primeiro verso
pregado com o sentido de “até agora; até de cada estrofe, o eu lírico está feliz, não
este momento”. Esses não são sentidos fi- sente falta de nada, está bem e alegre. No
gurados da palavra. entanto, ao empregar a conjunção “mas”
no segundo verso de cada estrofe, ele nos
B) INCORRETA. Não há qualquer indício no
revela que ainda busca novas realizações,
texto de que Anésia tenha intenção de
recusando-se a se acomodar com sua si-
perdoar a amiga. Ao utilizar o termo “ain-
tuação atual.
da”, ela avisa que pode contar, a qualquer
momento, a outras pessoas que Dolores B) INCORRETA. O assunto “gratidão” não
lhe deve 70 reais. aparece em nenhuma parte do poema,
muito menos com a indicação de que o
C) INCORRETA. O destaque na palavra “ain-
eu lírico seja ingrato. Além disso, desejar
da” não tem a finalidade de mostrar a for-
algo melhor não significa necessariamen-
ma como Anésia descreveria a amiga Do-
te não ser grato por aquilo que se tem.
lores.
C) INCORRETA. Pela leitura dos versos, con-
D) CORRETA. O destaque foi feito para enfati-
clui-se que o eu lírico não apenas aceita
zar que Anésia está prestes a contar a ou-
as mudanças que ocorrem em sua vida
tras pessoas que Dolores lhe deve dinhei-
como também as deseja e busca. Ele não
ro, ou seja, há uma grande probabilidade
quer se resignar.
de que isso ocorra se Dolores não realizar
o pagamento o mais breve possível. D) INCORRETA. Ao afirmar que não pretende
“deixar de querer um pouco mais” e que ain-
E) INCORRETA. Não se pode inferir que
da exige “a renovação”, o eu lírico revela-se
exista uma espécie de moral na tirinha
alguém que busca novas realizações para
indicando que os devedores devem sen-
sua vida, alguém que quer sempre mais.
tir-se envergonhados, muito menos com
base no destaque da palavra “ainda”. E) INCORRETA. Como pretende trocar seus
desejos por outros desejos, o eu lírico re-
vela-se alguém que deseja e procura sa-
tisfazer seus desejos.
Gabarito: A Gabarito: B
Justificativas: Justificativas:
A) CORRETA. Essa resenha, do início ao fim, A) INCORRETA. A informação de que a obra
relata os principais pontos encontrados quase não tem texto nas suas 340 pági-
na obra Um pedaço de madeira e aço. O nas é uma constatação, não uma opinião.
objetivo do autor é apresentar as informa-
B) CORRETA. Para o autor, o fato de a obra
ções mais relevantes da história, a fim de
quase não ter texto nas suas 340 páginas
que o leitor tenha subsídios para decidir
e apresentar quase toda a narrativa con-
se vale ou não a pena lê-la.
tada do ponto de vista de um banco de
B) INCORRETA. Embora o texto informe que praça torna a história charmosa. Essa é
toda a história se passa em um banco uma opinião pessoal do autor, visto que
de uma praça pública, não há qualquer outras pessoas podem ter outra percep-
elemento no texto que aponte para uma ção a esse respeito.
tentativa de conscientização do leitor em
C) INCORRETA. Após informar que a obra
relação à importância dos encontros em
começa com um casal de adolescentes
praça pública.
num banquinho de praça, o autor afirma
C) INCORRETA. A finalidade da resenha não que as demais cenas têm como foco o dia
é indicar quais características tornam as a dia desse banquinho. Essa é uma infor-
histórias em quadrinhos atrativas. mação, não uma opinião.
D) INCORRETA. A resenha desempenha a fun- D) INCORRETA. A informação de que um ca-
ção de informar o leitor sobre as caracterís- chorro todas as manhãs faz xixi no mesmo
ticas de uma obra, não sendo sua finalidade pé do banco é apenas a apresentação de
convencer o leitor a divulgar um gênero tex- um dos fatos entre outros que ocorrem no
tual ou mesmo uma obra específica. dia a dia do tal banquinho da história em
quadrinhos.
E) INCORRETA. A finalidade da resenha não
é emocionar o leitor com a descrição de E) INCORRETA. O trecho é a descrição de
fatos comoventes constantes da obra, em- como começa a história em quadrinhos,
bora essa seja uma das características do ou seja, com “um casal de adolescentes
texto lido. num banquinho de praça”. Esse trecho
traz um fato, não uma opinião.
Gabarito: E
Justificativas:
A) INCORRETA. A informação de que 85%
dos países democráticos adotam o voto
facultativo atualmente é um argumento
daqueles que defendem o voto facultativo,
não dos contrários a ele.
B) INCORRETA. Aqueles que defendem o
voto obrigatório receiam que, se as pes-
soas não fossem obrigadas a votar, have-
ria uma ausência significativa de eleitores.
Com isso, para eles, a credibilidade dos re-
sultados das eleições seria comprometida.
C) INCORRETA. Para os defensores do voto
facultativo, o voto deve ser visto como di-
reito, e não como dever. Assim sendo, ca-
beria a cada cidadão decidir se quer ou
não votar.
D) INCORRETA. Nem as pessoas contrárias,
nem as favoráveis ao voto obrigatório ar-
gumentam que pessoas com menos es-
colaridade têm dificuldade para escolher
seus candidatos.
E) CORRETA. Para os defensores do voto
obrigatório, o voto tem efeito pedagógico.
A obrigação de votar força todos os elei-
tores a refletir sobre a política nacional,
mesmo que apenas a cada dois anos.