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Aluno: Ian Carlos Alves de Oliveira

Disciplina: Direito Médico


Professora: Elanne Dantas

Atividade Complementar

Conforme a evolução social, nos primórdios a decisão que o Médico


tomasse em relação do paciente, deveria ser acatada e realizada de acordo
com a imperatividade do médico, pois o mesmo exercia de maneira autoritária
e seus pacientes não havia possibilidade de recorrer ou até mesmo se negar a
fazer determinado procedimento cuja sua vontade principal. Anteriormente, a
medicina como um todo era vista como uma arte, trazendo consigo três
importantes pilares a ser discutido atualmente, uma arte divina, sobrenatural e
os pacientes quase não possuía direitos.
Com o decorrer e a evolução do mundo, a medicina evoluiu e
acompanhou todos os fatores sociais, o avanço tecnológico foi de suma
importância para que a arte divina fosse deixada de lado e a medicina clínica
ganhasse espaço e credibilidade no meio social. A partir disso, houve o
surgimento de alguns Direitos que acompanha o paciente, podendo ele no
momento de sua vontade expor sua decisão real ao se tratar de qualquer área
da saúde, desde de tratamento paliativo aos tratamentos intensificados.
O senhor X está amparado pelo ordenamento jurídico brasileiro, onde há
presença de algumas ferramentas norteadoras para garantir o Direito do
cidadão, que se trata dos princípios jurídicos. Neste caso, estamos diante de
uma situação em que está presente o Princípio da Autonomia da vontade do
paciente, onde o senhor X poderá optar pelo tratamento natural alternativo sim,
ou até mesmo se negar a realizar procedimento algum, devido ao princípio
normativo supracitado. Abarcando este princípio, é dever do profissional de
saúde, neste caso o médico, agir de maneira que seja atingido e levado em
consideração a vontade do Senhor X, a realização de tratamento natural
alternativo, sendo realizado com o profissionalismo do médico, atentando-se ao
princípio ideário da justiça, respeitando a decisão do paciente, e que o
tratamento seja realizado de maneira eficaz e imparcial. Com relação ao
princípio da autonomia da vontade do paciente, será respeitado e iniciado o
tratamento alternativo, atestando que é de vontade do paciente e em alguns
casos de seus familiares, mediante ao termo de consentimento livre e
esclarecido para cada quadro e tratamento de saúde.

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