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Sobre o autor

A história por trás de como me tornei chef de


cozinha e mudei minha vida.

Meu nome é Juliano Fabri, eu nasci em Sorocaba,


interior de São Paulo, no ano de 1978 e mudei ainda
bebê para a Capital, meus pais queriam ter uma vida
melhor naquela época. Meus pais vieram de famílias
humildes e sempre deram duro para poder me criar
da melhora maneira possível.
Algum tempo já na Capital, meu Pai arrumou um
ótimo emprego, conseguindo assim, manter a casa.
Então pediu a minha mãe que largasse o emprego
para poder se dedicar a mim, já que eu era ainda
muito pequeno, nem tinha completado 2 anos ainda.
As coisas estavam caminhando tudo muito bem, meu
pai trabalhando, e minha mãe podendo cuidar de mim
em tempo integral. Porem por obra do destino, meu
pai veio a falecer, devido a um derrame cerebral.
Como minha mãe tinha deixado seu emprego para
cuidar de mim, acabamos ficando em uma situação
difícil, tinha que cuidar de mim, porem agora sem
dinheiro para tudo isso, passamos por momentos
difíceis, em que muitas vezes dividimos um prato de
comida, ou ela acabava deixando eu comer, e ela não.
A essa altura ela já havia conseguido uma colocação
como recepcionista em um banco, mas mesmo assim,
apesar de dar graças a deus por ter um trabalho, o
dinheiro as vezes não dava para todas as despesas.
Como minha mãe ainda era muito jovem, ficou viúva
com 26 anos, ela tinha mais que refazer sua vida, e
novamente por um acaso do destino, ela conheceu
meu padrasto, que até hoje eles estão juntos e eu
tenho ele como meu pai, já que não tenho lembranças
do meu pai biológico devido eu ter apenas 2 anos
quando ele veio a falecer.
E meu padrasto por já ter uma condição melhor, nos
ajudou bastante.
Graças a eles eu consegui estudar em bons colégios,
fazer faculdade e me formei em Informática e
trabalhei por muitos anos nesse ramo. Sempre em
boas empresas, com bons salários.

Só tinha um problema...

Apesar de todo esse “sucesso”, eu era


completamente infeliz. Apesar de gostar muito de
computador, e gosto até hoje, aquela área não era meu
sonho de vida, e muito menos minha vocação. Mesmo
assim continuei nisso por alguns anos, até porque eu
não sabia qual era minha verdadeira vocação, e assim
permaneci infeliz por alguns anos.
Porém, como o destino tem sempre agido em minha
vida, em um almoço de família, que costumamos fazer
todos os anos, já que nem todos moram na mesma
cidade e podem se ver com frequência, tios, tias,
primos e primas, nos reunimos em uma casa de uma
das irmãs da minha mãe e fazemos um grande almoço
para matar a saudades de todos.
Sem eu nem fazer ideia, esse foi o grande momento da
virada de vida que estava prestes a acontecer. Uma de
minhas primas na época trabalhava com produção de
doces, bolos de pote e etc., e ela levou alguns dos
seus doces, mais precisamente, pão de mel e bolos de
pote para nossa sobremesa. E eu como sou
chocólatra assumido, não podia deixar de
experimentar tudo. Amei os doces dela, e pedia a ela
que me ensinasse a fazer, não para vendas, mas para
meu próprio consumo, uma vez que tenho um certo
fraquejo para doces.
Ela com a maior boa vontade me ensinou alguns dias
depois, e eu comecei a fazer esses doces em minha
casa, e para minha surpresa, amigos próximos
começaram a me pedir para fazer para eles também,
já que aqueles doces eram dos Deuses.
Comecei a fazer para eles, e vender, e acreditem, eu
não parei mais de ter pedidos, agora não só para os
amigos, mas para alguns lugares, como restaurantes
por exemplo.
Estava me sentindo tão realizado com tudo aquilo,
como nunca antes tinha me sentido, e minha mãe
chegou para mim e disse: “Você está gostando do que
está fazendo?”, respondi que sim, como nunca antes
tinha gostado tanto de algo. Então ela me sugeriu
estudar mais, fazer cursos. E lá fui eu fazer vários
cursos, em várias áreas da gastronomia, viajei para
fora do país para conhecer as culinárias de alguns
países, até que me tornei o chef que sou hoje em dia,
depois de alguns anos.
Hoje não me vejo fazendo nada que não seja trabalhar
com isso, que eu amo, e me realiza todos os dias.
Enfim descobri qual era minha real vocação.
“No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se
verte tempero ou veneno. [...] Cozinhar não é serviço.
Cozinhar é um modo de amar os outros ...” E hoje,
meu grande sonho e objetivo é poder ensinar as
pessoas, não a apenas cozinhar, mas a transformar
suas vidas, assim como a culinária foi capaz de
transformar a minha.
“Nunca deixe de sonhar!!! Os
sonhos são as asas propulsoras da
mente que impulsionam as
barreiras do inatingível e os leva a
conquista do impossível !!!”
Ricardo Fischer
INTRODUÇÃO

Eu acredito que este Ebook será útil para muita


gente. Por um lado, ele serve para quem já tem um
negócio e quer aumentar o faturamento. Por outro,
ele serve para quem ainda não tem um negócio, mas
sonha em ter.
Nele vou te mostrar porque os Finger Foods estão tão
em alta, que você será capaz de aumentar seus lucros
ou começar algo novo usando essas maravilhas
gastronômicas.
Vou ficar muito feliz se você terminar de ler esse
Ebook, e conseguir enxergar as várias possibilidades
de atuação nesse ramo tão magnifico e gratificante
que é a Gastronomia, usando os famosos Finger Foods
para encantar a todos com suas lindas apresentações
e com seus incríveis sabores.
Por que os Finger Food está tão em alta? Além da
praticidade e da economia desse estilo de buffet o
grande barato é que se aplica à quase todos os tipos
de eventos. Seja a festa ou evento para muita gente e
com um tom mais informal ou uma celebração
tradicional, esse tipo de comida é perfeito.

O que é Finger Food?

Finger Food, pode ser traduzido como: “comer com os


dedos” e na prática é a modalidade de comida servida
em pequenas porções para serem consumidas em
uma ou duas mordidas. Ou seja, Finger Food são todos
aqueles pratos servidos em mini-taças, copinhos,
pratinhos, palitos, enfim, em toda forma que possa
ser uma pequena porção individual e que a pessoa
consiga se servir em pé mesmo, sem grandes
protocolos.
A proposta principal do Finger Food é a praticidade, ou
seja, não há necessidade de montar uma mesa
completa com talheres e pratos para que os
convidados possam degustar as delícias servidas. É
tudo mais espontâneo e simples!
Outra característica do finger food é o fato de se
destacar pelo visual moderno. A apresentação é
sempre muito bem-feita e atraente aos olhos. São
mais do que simples salgadinhos ou mini porções, são
sabores mais refinados, com combinações de
ingredientes criativas.

Tendência gastronômica de servir diversas


receitas em porções que possam ser
degustadas em até no máximo duas mordidas
une praticidade e elegância
Hoje em dia, as tradicionais regras de etiqueta vêm
ganhando novos conceitos ao serem adaptadas ao
agitado e dinâmico modo de vida da maioria das
pessoas. Prova disso é o finger food, uma tendência do
mundo gastronômico que tem conquistado cada vez
mais espaço ao unir praticidade e elegância em
relação à degustação de algumas chamadas
‘comidinhas’.
De maneira sucinta, a culinária finger food preza pela
preparação de pequenas porções dos mais variados
tipos de refeições para serem ingeridas de maneira
rápida, sem que as pessoas precisem sentar à mesa,
usar talhares, interromper a conversa e/ou parar de
dançar durante festas e eventos em geral. Além disso,
a ideia é que essas iguarias sejam servidas de forma
que possam ser degustadas em até no máximo duas
mordidas. “É importante que o finger food não deixe
residual, como um caroço de azeitona ou algo com um
palito espetado que o convidado não teria onde deixar.
Ou seja, no finger food, tudo deve ser comestível.
Não pode ter uma decoração que não seja comestível.
São opções que o convidado não deve sujar as mãos ao
comer. Então, deve-se ter uma casquinha ou uma
base como uma quiche, canapés, mini sanduíches,
entre outros.
Essas preparações podem ser canapés clássicos ou
pequenas receitas de pratos (miniatura) para comer
de uma vez. Os canapés clássicos costumam fazer
muito sucesso por já serem conhecidos. Exemplo:
tartar de carne, salmão defumado, caviar com creme
azedo. Mas são tantas as opções que fica difícil definir
qual é mais bem aceito. Depende sempre do perfil do
evento e clientes.
Finger food faz sucesso porque proporciona em uma
única mordida uma experiência marcante de sabor,
textura e apresentação. Esse tipo de comida sempre
existiu em muitas culturas. Acredito que a grande
valorização do finger food se dá pela apresentação,
experiência que ele pode proporcionar e uma infinita
possibilidade para criar coisas novas em porções em
miniaturas.
Mercado

Os fingers foods começaram a ganhar destaque no


Brasil entre os anos de 2010 e 2011. De lá para cá,
esse tipo de culinária só vem se estabelecendo no
mercado gastronômico brasileiro. Todas essas
‘comidinhas’ possuem inúmeras variações, além de
serem servidas de diferentes maneiras, entre elas
sobre bases como brusquetas, legumes e cestinhas.
Normalmente, sobre essas bases, é de costume usar
cremes ou molhos. Já no topo, vem a guarnição, que é
a responsável pelo toque final da receita.

Diferenciais

Então, quais são os reais diferenciais do finger food em


relação aos tradicionais aperitivos? “é o desafio de
colocar uma explosão de sabores em uma porção de
20g”.
História

Independentemente de como atualmente é servido,


dos diferenciais e de quais são os principais
ingredientes usados na preparação das inúmeras
receitas de finger food existentes, a natureza de
criação desse termo possui uma história bem curiosa.
Afinal, ele costuma ser relacionado com a atriz e
escritora britânica Joan Collins, que protagonizou o
seriado americano ‘Dinastia’. Tudo indica que foi ela
quem inspirou o surgimento dessas ‘comidinhas’,
embora isso não seja comprovado. O que muitos dizem
é que Collins tinha o costume de comer apenas
pequenos aperitivos no lugar de refeições normais
quando estava em algum set de gravação. Além disso,
parece que ela justificava esse seu hábito ao dizer que,
assim, poderia se alimentar usando apenas os dedos
e, com isso, ter menos chances de estragar a
maquiagem, em especial o batom. Dessa maneira,
teria surgido a expressão finger food.
Essa história sendo verdade ou não, a realidade é que
a criação e grande sucesso das mini refeições estão
diretamente relacionados ao atual modo de vida.
Antigamente, era uma tendência as festas,
casamentos, aniversários e eventos diversos
possuírem um regimento rígido de etiqueta para
serem considerados bem organizados e de sucesso.
Hoje, o contrário ganha destaque a partir do momento
em que todas essas celebrações estão, cada vez mais,
descontraídas e criativas. Com isso, os buffets e
outros fornecedores de comida fora do lar
acompanharam essa transformação, tornando os
seus menus mais práticos e despojados, mas sem
perder o requinte, como é possível ao trabalhar com
finger food.

Quem foi que disse que comer com as mãos é um


absurdo? Certamente alguém que nunca ouviu falar
de Finger food, a nova tendência do mundo
gastronômico que tem ganhado cada vez mais espaço
nos buffets de eventos.
Refeições completas muitas vezes já não se
enquadram em certos tipos de eventos que buscam
um ar mais despojado e descontraído. Ao mesmo
tempo que os tradicionais petiscos podem não
atender ao estilo e requinte da festa. É nesse meio do
caminho que o finger food marca o seu território,
oferecendo informalidade sem perder o charme. São
pequenas porções, feitas para serem comidas de
maneira rápida, sem ter que interromper a conversa
ou parar de dançar, por exemplo. Se antes a ideia era
ter momentos específicos para cada situação, hoje
eles acontecem cada vez mais em conjunto. Por
exemplo: nos casamentos mais animados, a pista de
dança fica aberta praticamente o evento inteiro. Se
houver um momento específico de refeição, isso pode
quebrar todo o clima de animação estabelecido.

Dizer que essa tendência gastronômica é uma moda


seria data-la como passageira. Porém, esse talvez não
seja o melhor termo, já que aparentemente ela
chegou para ficar
Por que Finger Food está tão em alta?

Além da praticidade e da economia desse estilo de


buffet o grande barato é que se aplica à quase todos
os tipos de eventos.
Seja a festa ou evento para muita gente e com um tom
mais informal ou uma celebração tradicional, esse
tipo de comida é perfeito. Em eventos com muita
circulação todos poderão se servir em pé e facilitar a
dinâmica de movimentação e nas festas tradicionais
são excelente opções de entradas. Seja em um
aniversário com open bar ou em festas de casamento
e formaturas as finger foods permitem um serviço
completo e que costuma agradar muito aos
convidados! Naquela social com os amigos em casa
também é uma boa pedida! Assim você consegue
deixar todo mundo à vontade para se servir, circular
tranquilamente e colocar a conversa em dia. De
quebra, no final não sobra uma pilha de louças para
lavar.
Coquetéis ou brunches realizados nos ambientes
profissionais também podem se valer desse formato
já que a circulação do buffet ocorre simultaneamente
às palestras ou discussões de projetos. Poupa-se
tempo e o custo benefício é bem satisfatório.

Já dizia o ditado: o melhor jeito de conquistar alguém é


pelo estômago. Então, o melhor jeito de fazer os
convidados lembrarem de um evento é servindo uma
comida deliciosa. Na hora de contratar um buffet,
além de escolher um de excelente qualidade, o
cardápio deve ser muito bem pensado. As finger food
vêm ganhando espaço e podem ser a porta de entrada
para os corações de quem for à festa.
A proposta das finger food é uma culinária rápida,
mas elegante. São servidas pequenas porções de
pratos gourmets em louça, palitos, pães ou até
legumes para que os convidados consumam sem
precisar usar garfos.
Em festas informais, podem substituir o jantar e
contar com uma grande variedade de receitas. Nos
eventos mais tradicionais, podem ser escolhidos um
ou dois tipos e servidos como uma entradinha.
Muita gente achava que seria algo passageiro. Oito
anos depois, as finger foods ainda estão com tudo.
Hoje em dia, é difícil encontrar um evento que não
tenha.
O leque de opções é bastante variado. Praticamente
qualquer receita pode se tornar uma finger food,
desde que seja prática. “Salada ceasar é uma das
queridinhas. É leve e saborosa. Os escondidinhos
também são bastante pedidos. Outras possibilidades
são ceviches, bobo de camarão, mini viradinho à
paulista, risotos e filé ao vinho”. A forma de
apresentação, é a parte mais importante de trabalhar
com esse tipo de serviço. “Pode ser a receita mais
saborosa do mundo, se não tiver uma boa montagem e
uma excelente decoração, o conceito de “rápido,
porém chique” se perde.
Que tipo de cardápio se enquadra em Finger
Food?

Esse é o ponto alto da modalidade! É possível servir


qualquer comida nesse estilo. Risotos, saladas,
escondidinhos, canapés, massas, vegetais, frios com
geleias, mini hambúrgueres, trouxinhas, empadinhas.
A sobremesa não fica de fora! Docinhos servidos em
copinhos para comer de colher são sucesso garantido
entre todos os públicos, das crianças aos mais
exigentes paladares. O serviço finger food é a atual
tendência de cardápio para eventos. Super charmoso,
moderno e saboroso, com certeza será uma ótima
opção para o seu evento. Há buffets especializados no
serviço assim como opcional em locais que oferecem
vários formatos.

Finger Food é o novo empratado!


Em quais ocasiões eu posso servir Finger
Food?

Agora que você já sabe o que é Finger Food, deve ter se


encantado com a praticidade do estilo e também com
a possibilidade de ter menos louça para lavar no final
da festa, não é? Para não haver erros, é importante
saber em quais celebrações ele funciona
perfeitamente: se a festa ou evento é para muita
gente e também conta um tom mais informal, esse
tipo de comida é perfeito, pois todos poderão se servir
em pé e circular sem maiores problemas.
E se a sua ideia é fazer uma celebração tradicional e,
mesmo assim, deseja oferecer Finger Food, a dica é
servir a entrada nesse estilo e depois oferecer o prato
principal. Exemplos de como isso ocorre e dá certo
são as festas de casamento e formaturas. Essa união
gera um serviço completo e que costuma agradar
muito aos convidados!
Outra dica é optar pelo Finger Food para festas e
comemorações realizadas em casa, assim você
consegue deixar todo mundo à vontade para se servir,
circular tranquilamente e colocar a conversa em dia.
De quebra, no final não sobra uma pilha de louças
para lavar.

Por fim, brunches (um horário intermediário entre o


café da manhã e o almoço) e coquetéis realizados por
empresas podem servir Finger Food pode ser bom
custo beneficio.

Como esses encontros costumam ser rápidos, com


cerca de 2h horas, se valer desse estilo de comida
contribui para otimizar o tempo, pois enquanto todos
prestam atenção em palestras ou estão conversando
sobre o assunto em pauta, podem apreciar os quitutes
oferecidos.
Como criar uma apresentação sofisticada dos
pratos?

As porções dessas “comidas rápidas” podem


ser servidas aos convidados em louças
elegantes, palitos e pães.

Apesar de toda a praticidade e simplicidade ao se


servir, o Finger Food pode — e deve! — ter um toque de
sofisticação e charme, principalmente em
celebrações entre amigos e familiares. Afinal, um
encontro entre pessoas queridas merece primor nos
detalhes.
Há muitas opções para deixar a apresentação dos
pratos mais bonita; tudo começa com a escolha das
louças, que podem ser mais refinadas, como as
cumbuquinhas, potinhos, pequenas travessas e
colheres de porcelana próprias para servir. Essas
peças na cor branca trazem elegância e não têm erro.
Mas, se quiser, há alternativas coloridas; atente-se
apenas para o cuidado de escolher uma paleta de
acordo com a decoração do local.
Outra forma de garantir mais sofisticação aos pratos
é caprichar na apresentação da própria comida. Nesse
ponto, vale apostar em legumes e verduras que
podem trazer mais cor e diversão aos pratos. Quem
disse que um canapé precisa ser apenas um canapé?
Ele pode ser feito em formas e cores variadas, por
exemplo.

Além disso, há duas maneiras de servir o Finger Food:


com garçons ou montando uma ilha. Para a primeira
alternativa, a dica é trabalhar efetivamente na
apresentação dos pratos e das bandejas que serão
servidas. Já no caso da ilha, você ganha mais uma
opção para incrementar a decoração: nesse espaço é
possível incluir vasos, flores, luzes e também
travessas e louças atraentes. A ideia é trazer mais
sofisticação e causar impacto nos convidados.
Quais pratos servir no Finger Food?

Uma grande verdade sobre o Finger Food: é possível


servir qualquer comida nesse estilo. A praticidade
tem que prevalecer! Por isso, ao pensar no prato,
escolha algo que possa ser degustado tranquilamente
apenas com uma mão, sem a necessidade de cortar
ou de realizar manobras mais ousadas. Entre as
opções que costumam funcionar perfeitamente nos
mais diferentes tipos e tamanhos de eventos, estão os
risotos, saladas e escondidinhos; são saborosos e
agradam a todos os tipos de paladar. Uma aposta sem
erros!

Os já tradicionais canapés também dispensam


maiores apresentações, mas, para um toque mais
gourmet, prefira recheios mais finos e sofisticados.
E as opções não se encerram por aí, não! Há muitas
outras alternativas para complementar a festa:
aposte em quitutes servidos no palito, como batatas
com polvo a moda espanhola, abobrinha com
mussarela.

Outras delícias que costumam agradar,


principalmente à criançada, são os mini
hambúrgueres, trouxinhas e empadinhas.

E, claro, os doces não podem ficar de fora desse


cardápio, até porque toda celebração precisa de uma
dose de açúcar, que todos adoram!

Quanto a isso, docinhos servidos em copinhos são


ótimas alternativas, basta escolher os sabores
preferidos. Mas se você quer uma dica: geralmente,
tudo o que tem chocolate faz sucesso. Procure
alternativas nessa direção, mas não fique só nela.
Agora que você já viu tudo sobre os Finger Foods, o
que são, onde e quando usar, como e onde servir, vou
passar umas receitas para vocês de alguns exemplos
que podem ser feitos usando essa técnica de
apresentação sensacional que são os Finger Food.

Essa é uma daquelas receitas super simples, mas que


tem um ar de requinte. Ela é muito versátil, podendo
ser servida em diversos tipos de ocasião e quando
montada fica apetitosa tanto as estômagos, quanto
aos olhos.

Palito Caprese

Ingredientes
• 1 xícara de manjericão • 1/2 xícara de nozes • 2
colheres (sopa) de queijo parmesão ralado • 1/2 dente
de alho • 6 colheres (sopa) de azeite de oliva • Sal (à
gosto) • Tomate cereja • Mussarela de búfala
Modo de preparo Para fazer o molho pesto, misture o
manjericão e as nozes em um processador e triture
bem. Depois, adicione o azeite, o parmesão, o alho e o
sal e repita o processo. Basta isso para preparar o
molho. Para a montagem da sua receita corte os
tomates ao meio. Finque as metades e a mussarela no
palito, deixando o queijo como se recheando os
tomates. Sirva a porção com molho em uma outra
tigela, para poder mergulhar o espetinho.
Batata bolinha com queijo e bacon

Essa é uma mistura irresistível, daquelas que não tem


como dar errado. Sendo assim, esse é o prato certo
para qualquer ocasião, principalmente quando você
ainda não conhece bem o gosto dos seus convidados.
Que tal testar essa receita no próximo final de
semana?

Ingredientes

• Batatas bolinhas
• Cream cheese
• Bacon em tiras
• Sal grosso
• Alecrim
Modo de preparo

O primeiro passo é lavar e colocar as batatas para


cozinhar, com casca e tudo, até que fiquem macias e
firmes. Como a ideia é que se coma a porção inteira de
uma vez, corte a batata ao meio se for grande demais,
se não basta tirar a tampinha da batata. Então, faça
um buraco no meio dela, com cuidado para não
desmontá-la. Depois, frite o bacon até ele ficar
crocante e então quebre ele em vários pedacinhos. Na
hora da montagem, preencha o buraco da batata com
cream cheese e logo por cima acrescente os pedaços
de bacon. Leve tudo ao forno 180 °C para aquecer.
Para servir, faça uma cama de sal grosso em um
tabuleiro e disponha as batatas por cima. Assim, além
de ficar mais bonito e salgar suavemente a batata,
ainda deixa elas mais firmes. Salpique alecrim para
finalizar o prato.
Mini tapioca romeu e julieta

Essa receita fica tão bonita depois de pronta,


que nem parece que é tão simples de ser
feita. Você vai se surpreender como é fácil
deixar a sua refeição mais diferenciada

Ingredientes

• Preparado para tapioca


• Queijo minas
• Goiabada
Modo de preparo

Em uma frigideira, adicione o preparado para tapioca.


Se possível, utilize um arco de alumínio para moldar
sua tapioca e deixá-la bem redondinha. Faça uma
porção bem pequena que possa ser comido com uma
mordida. Mantenha em fogo médio até dourar, então
vire. Faça o mesmo com o outro lado. Depois de
pronta, acrescente a goiabada em forma pastosa por
cima e logo depois o queijo minas. Assim, a sua
receita já estará pronta. Capriche na simetria e nos
cortes dos ingredientes para valorizar a beleza do seu
prato.
Conclusão

Como podemos perceber, a era da hegemonia


das refeições completas em buffets acabou.
Não por imposição ou falta de opções, mas sim
por uma evolução do contexto dos eventos
atuais, que são menos rígidos em regimentos e
mais criativos e dinâmicos. Sendo assim, o
finger food surge como uma resposta perfeita
para a situação, oferecendo pratos pequenos
mas variados, que podem ser degustados em
qualquer ocasião, sem cerimônias. Seja qual
for a origem dessa tendência culinária, a
verdade é que o finger food chegou para ficar,
trazendo simplicidade sem deixar de lado o
requinte.
De coração eu espero que esse Ebook tenha
sido útil de alguma forma, e me deixaria
muito feliz ver você em um futuro próximo
colocando em pratica seu sonho e se sentindo
muito realizado com isso.

Um Grande Abraço

Juliano Fabri

“Até o maior dos prédios começa no chão”

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