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23/01/2017 Marxismo, questão agrária e projeto nacional

Sábado, 19 Março 2016 14:12

Marxismo, questão agrária e projeto nacional


Escrito por Fernando dos Santos Sampaio

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Fernando dos Santos Sampaio*

A questão agrária tem sido tema amplamente debatida na esquerda


brasileira durante toda a sua história, mas temos conseguido acompanhar o
desenvolvimento nacional e reformular as bandeiras de luta que tem nos
guiado? A interpretação marxista da realidade social é não apenas um
método de análise, mas a força fundamental da crítica voltada à
transformação revolucionária da sociedade.

Introdução

Quando se pretende analisar a realidade agrária brasileira é necessário não


perder a perspectiva crítica de mudança social, pois compreender a
realidade concreta é a base sobre a qual elaboramos nossas estratégias de
luta e de construção de uma nova sociedade. Dentro dessa perspectiva, é
importante lembrar que o materialismo dialético é o método que consegue
dar respostas satisfatórias às nossas indagações sobre a questão agrária
por dois motivos centrais: 1) o entendimento do caráter histórico das

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grandes transformações no campo; e 2) a importância da compreensão de


que a realidade é um todo unido, ligado e dependente entre si e está em
constante movimento, cujo motor são suas contradições internas. Dessa
forma, não é possível entender a agricultura por ela mesma, enquanto
atividade agrícola apenas “dentro da porteira”, mas é fundamental
compreendê-la como relação social mais ampla, integrada aos diversos
setores econômicos e sociais.

I
Ao compararmos o período do debate clássico sobre o papel da agricultura
na sociedade brasileira (anos 1960) com o período atual, vemos que os
grandes temas debatidos pela esquerda, na época, agora são praticamente
ignorados. A ideia do desenvolvimento (Iseb – Instituto Superior de Estudos
Brasileiros; Cepal – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe;
PCB), que os setores de esquerda tinham como estratégia para a chegada
ao socialismo, foi abandonada e essa “nova esquerda” – envergonhada
com o comunismo, ou apenas anticomunista – tem nas questões
micropolíticas as suas principais preocupações.

Marx e Engels no Manifesto do Partido Comunista (Marx e Engels, 1975), já


faziam severas críticas à literatura socialista do século 19. Entre outros,
criticavam o que chamavam de socialismo pequeno-burguês, cujas
propostas que se concentravam na defesa dos pequenos proprietários,
camponeses artesãos etc. visando a reestabelecer os antigos meios de
produção e troca, buscando “encarcerar à força os modernos meios de
produção e troca no quadro das velhas relações de propriedade”, ou seja,
impedir que o avanço das forças produtivas impulsionassem novas
relações de produção. Para Marx e Engels, tal visão não passava de algo
utópico e reacionário.

Muito do que se debate hoje enquanto questão agrária pode ser incluído
exatamente nessa conceituação de socialismo pequeno-burguês. Basta ver
que grande parte das críticas às estruturas agrárias brasileiras culpa a
modernização da agricultura, que transformou a vida do “camponês”
obrigando-o a se inserir no mercado capitalista. O abandono do marxismo
como método de análise acaba por modificar as bandeiras socialistas de
transformação radical da sociedade em meras formas de remediar os males
da sociedade burguesa.

Decorre daí a crítica por muitas vezes equivocada do avanço das forças
produtivas na agricultura, em geral manifestada pela interpretação sobre os
aspectos “perversos” da modernização da agricultura.

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A “demonização” da
modernização da agricultura, que
destrói a forma de vida dos
camponeses, torna-se a parte
central da crítica. Tomando por
base a análise marxista, que
entende a dicotomia entre o
avanço das forças produtivas e
das relações de produção como
ponto central desse processo,
propõe-se uma interpretação
diferente da modernização,
retirando-se dela o seu caráter
“demoníaco”.

A modernização da agricultura
efetuada durante a ditadura
militar brasileira (1964-84),
tornou-se conhecida como
“modernização conservadora”,
ou seja, quando se moderniza a
produção agrícola com a adoção
do “pacote verde”, mas sem
alterar as estruturas agrárias
existentes. Assim, o caráter
conservador dessa modernização
se mostrou presente em alguns
fatores, amplamente citados na
literatura especializada: a manutenção ou ampliação da concentração
fundiária; a manutenção ou aumento da concentração de renda; e o foco
das políticas modernizantes nos setores agroexportadores e nos grandes
produtores. Em decorrência desses fatores uma das consequências
apresentadas foi o aumento da pobreza e o êxodo rural.

É necessário, no entanto, refletir sobre algumas questões que devem ser


levadas em consideração para um melhor entendimento das
transformações na organização do espaço causada pela modernização da
agricultura.

Uma das características da modernização agrícola é a sua inserção cada


vez maior na lógica de produção industrial; assim qualquer estudo da
agricultura não pode mais entendê-la de forma isolada dos demais setores.
Se analisarmos o todo, a manutenção de algumas mazelas sociais no
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campo teria sido compensada pela melhoria geral das condições de vida
nas cidades (barateamento dos alimentos, melhorias de condições de
trabalho etc.). Basta vermos a enorme diminuição do preço dos alimentos
nas cidades, associada ainda à melhoria de sua qualidade (GONÇALVES,
2012).

Grande parte da crítica à modernização agrícola no Brasil foi baseada na


concentração das políticas modernizadoras em algumas regiões (Sul e
Sudeste) e produtos (soja, laranja, cana, eucalipto etc.). Esta crítica, no
entanto, está mais associada ao fato de que a modernização deveria ter sido
mais ampla e radical, atingindo mais regiões e mais produtores, ou seja,
não é uma crítica à modernização, mas sim à falta de modernização em
outras áreas.

O Brasil teve sua formação sócio-espacial em grande parte baseada no


poder dos senhores de terra (RANGEL, 1981). A propriedade fundiária
sempre foi uma das principais bases do poder político do Brasil
independente (pactos de poder), grande parte do caráter conservador está
associada à manutenção da estrutura fundiária por uma não-realização de
reforma agrária distributiva. A penetração do capitalismo no campo,
transformando o velho latifúndio em empresas agrícolas ligadas ao
agronegócio, tem um imenso caráter transformador dessa realidade. A terra
deixa de ser o principal ativo; e o capital, insumos, maquinarias e,
principalmente, o financiamento da produção e comercialização tornaram-
se os aspectos principais na produção agrícola. Ainda que haja uma
especificidade do processo de acumulação na agricultura propriamente dita
(GERMER, 2006), hoje a agricultura está inserida na lógica da cumulação
industrial.

O avanço das forças produtivas e das relações de produção é um dos


pontos centrais para a explicação da sociedade (MARX, 1985; GERMER,
2009). O papel da técnica, das inovações, da difusão tecnológica e o seu
impacto nas formas de organização do trabalho e nas relações jurídico-
políticas são fundamentais para explicar a dinâmica social em um aspecto
mais amplo.

No caso da agricultura, a modernização representou um intenso avanço das


forças produtivas, que teve papel central na transformação da agricultura
rudimentar em uma agricultura integrada ao processo de acumulação
industrial. A organização do espaço agrário não pode mais explicar-se por
si só, mas necessita de uma explicação mais ampla, inserindo-a em uma
lógica que vai além da produção agrícola, mas que também leve em conta a
distribuição, a circulação e o consumo. Torna-se fundamental, nesta
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perspectiva, entender o abastecimento e distribuição de alimentos e


matérias-primas para se poder compreender o real papel da modernização
da agricultura e, dessa forma, explicar as contradições entre o seu caráter
conservador e progressista.

II
Algumas análises equivocadas sobre a agricultura levaram à criação de
debates sobre novas falsas dicotomias, sendo a principal delas a questão
da produção familiar X agronegócio.

Em grande parte essas falsas dicotomias são fruto da falta de análise


histórica do processo de desenvolvimento. A ideia do agricultor familiar
como sujeito social do campo mostra bem a mudança do foco: o importante
é o fato de se trabalhar com a família independentemente de ser
proprietário, arrendatário, meeiro, posseiro ou trabalhador assalariado. Uma
parte dessa “nova esquerda”, que ainda tem alguma influência no
marxismo, adota o conceito de camponês, mas em grande parte
abandonando toda a análise histórica que permitiria um uso mais adequado
do conceito.

Ainda assim, procura tornar esse sujeito social quase uma “divindade” e
criticar intensamente as interpretações marxistas em relação ao papel dúbio
do camponês na transição ao socialismo, em especial a análise de Lênin. A
resistência do camponês ao capitalismo tornou-se um tema explorado, mas
muitas vezes essa resistência vai ser apresentada como uma resistência
cultural, no âmbito dos costumes e na manutenção do seu modo de vida.
Ao que parece, algo muito deslocado do mundo real e muito fora da análise
marxista que reflete sobre o papel real que ele exerce na luta de classes. O
domínio do idealismo nestas análises, que algumas vezes se apresentam
como marxistas, mostra uma transformação do método de Marx em seu
oposto (ver a crítica feita por GERMER, 2003).

Uma das consequencias desta análise é que tornou-se comum, nos meios
socialistas, a defesa da propriedade privada da terra, desde que seja uma
pequena propriedade. Alguns malabarismos teóricos-conceituais
apresentam uma divisão da agricultura entre agricultores familiares (que
produzem os alimentos que comemos) e o agronegócio que envenena
nossos alimentos, que destrói a natureza, entre outras “maldades”. Ora, é
necessário analisar qual a inserção destes agentes sociais no âmbito da
produção, a dicotomia bem X mal; além de não explicar a realidade ainda
nos confunde para a elaboração de nossas estratégias.

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Um dos principais aspectos que se observa hoje em dia em relação à


produção de alimentos está relacionado ao que produzir e como produzir,
unindo dois aspectos fundamentais em relação às necessidades nacionais:
o primeiro a produção de alimentos com qualidade e o segundo que
possam ser efetuadas sem dependência do exterior.

Obviamente, esses dois aspectos mostram que a permissão para a


produção de soja transgênica com o monopólio da Monsanto na
comercialização das sementes é um atentado contra qualquer política de
segurança e soberania alimentar. Não devemos, no entanto, romantizar e
achar que o único alimento que deva ser consumido é aquele cultivado
apenas com os recursos que a natureza dadivosa nos dá. O uso de
tecnologia moderna, insumos químicos e defensivos não deve ser
descartado de imediato. Uma agricultura ecologicamente correta, não
“envenenada”, deve representar um passo adiante em relação ao
desenvolvimento das forças produtivas, e não um passo atrás.
Algumas políticas ligadas à produção de alimentos e abastecimento
presentes hoje ainda são visivelmente ligadas ao grau técnico de
desenvolvimento da agricultura, como é o caso da necessidade da melhoria
dos tipos de alimentos produzidos (ligados à diminuição do uso de
agrotóxicos, por exemplo) e aos programas de combate à fome, fazendo
chegar à mesa da população alimentos melhores e mais baratos. Tal
objetivo pode ser atingido com o aumento do grau técnico da agricultura e
não com sua diminuição por meio de políticas de “volta do homem ao
campo”. Nas palavras de Gonçalves (2003, p.64),
“Por que a política para agricultura familiar, centrada no exemplo do feijão,
mostra-se incompatível, e até mesmo antagônica, com os objetivos do
programa contra a fome? Para combater a fome urbana ou de regiões com
baixas possibilidades de produção suficiente, deve-se mobilizar os
instrumentos de sucesso da agricultura brasileira. Assim, para uma mesma
quantidade de recursos disponíveis, quanto menor o preço final pago pelo
consumidor, maior a quantidade de alimentos adquirida e consumida. Feijão
mais barato é mais feijão no prato, poderia ser o lema. Afinal, como produz
feijão, uma lavoura modernizada nos padrões capitalistas, como os demais
grãos?”

Em outras palavras, uma política de combate à fome e de segurança


alimentar deverá estar ligada à radicalização e à ampliação do processo de
modernização da agricultura – com o aumento de nível técnico,
mecanização, biotecnologia, tecnologias limpas etc. Não é possível produzir
alimentos para quase duzentos milhões de habitantes utilizando-se
sistemas arcaicos de produção.

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No entanto, é bom lembrarmos que hoje não é a produção o problema que


mais nos preocupa. A produção de alimentos no Brasil já é em grande parte
feita por propriedades modernas e com alto grau de produtividade. O não-
acesso aos alimentos por grande parte da massa da população é uma
questão de demanda e não de oferta. Os problemas que restam, dessa
forma, dizem respeito à produção com melhor qualidade e às formas de
fazer com que os alimentos cheguem à mesa da população. Portanto,
discutir sobre a dicotomia entre o agronegócio e a agricultura familiar é um
aspecto secundário da questão. O ponto fundamental está na discussão do
crescimento econômico, da geração de empregos e da forma subordinada
com que o país se inseriu na economia mundial.

III
O tema central para o debate sobre a realidade agrária deve ter como marco
central o processo mais amplo do desenvolvimento, tornando mais
relevante a análise da expansão da divisão social do trabalho que atenua as
diferenças e acentua a interdependência entre rural e urbano. Do ponto de
vista prático, esta relação vai se manifestar na questão do abastecimento de
alimentos para as populações urbanas.

A produção de alimentos, antes dispersa e inserida ainda na lógica do


complexo rural, teve com o processo de desenvolvimento de suas forças
produtivas um impulso para se tornar cada vez mais especializada. Esta
especialização vai se tornando mais intensa com a melhoria dos sistemas
de transportes, que proporcionou a incorporação de novas terras (as
fronteiras agrícolas) ao mercado nacional. Tal processo fez com que uma
série de alimentos fosse produzida de forma intensiva em partes do
território nacional e de lá partisse para o abastecimento do restante do país.

Um dos aspectos centrais a ser considerado é o fato de que a modernização


não criou apenas uma integração mais ampla entre agricultura e indústria,
razão da submissão da agricultura à lógica industrial, mas transformou a
agricultura em um ramo industrial. Dessa forma, para entender a agricultura
moderna é imprescindível entender a lógica de acumulação industrial,
rompendo-se com as divisões setoriais clássicas (setor primário,
secundário e terciário), pois na cadeia de produção do agronegócio tanto a
terra quanto as indústrias e os serviços estão encadeados no mesmo setor
produtivo.

É necessário, portanto, um exame da totalidade na qual a oposição


campo/cidade e rural/urbano não seja tomada como fundamento das
análises, pois a modernização da agricultura, sua transformação em
agricultura capitalista, acabou com a centralidade de tal oposição. Ao
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tornar-se capitalista, a explicação da dinâmica agrícola se dá com base no


processo de acumulação e no papel de seus atores, no qual as políticas
públicas levadas a cabo pelas frações de classe que tomaram o Estado e as
estratégias empresariais adquirem enorme importância como matriz
explicativa da organização espacial.

Assim, a questão agrária não deve ser vista apenas como um debate sobre
o direito à posse da terra, mas sim em uma dimensão mais ampla que visa à
própria questão do abastecimento alimentar da população. Dominar o
padrão tecnológico, desenvolver as forças produtivas de forma soberana é
fundamental para qualquer projeto nacional que vislumbremos. Debater a
questão agrária hoje só faz sentido se ela estiver inserida em um projeto
nacional, buscando sua relação com a totalidade econômica e social do
país.

Do ponto de vista nacional, ter a capacidade de alimentar sua população é


tão ou mais importante que qualquer política relativa à defesa do território.
Um país que não consegue produzir alimentos suficientes, ou não tem
capacidade para fazer com que tais alimentos cheguem à mesa de sua
população, acaba se tornando dependente de importações de alimentos
fazendo com que sua soberania alimentar acabe se tornando um ponto
fraco da própria consolidação da sua soberania nacional.

* Fernando dos Santos Sampaio é doutor em Geografia pela Universidade


de São Paulo (USP); e professor associado da Unioeste (Universidade
Estadual do Oeste do Paraná), campus Francisco Beltrão.

Referências bibliográficas

BERNARDO, João. MST e agroecologia: uma mutação decisiva. Disponível em:


<http://passapalavra.info/?p=54095>.
GERMER, C. M. “Marx e o papel determinante das forças produtivas na evolução social”. In: Crítica
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GONÇALVES, J. S. “Agricultura sob a égid e do capital financeiro: passo rumo ao aprofundamento do
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____________. “Crise Agrária no Desenvolvimento Capitalista: fugindo da aparência na busca da
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____________. “Carmas da questão agrária”. In: Informações Econômicas. São Paulo: IEA, vol. 34, nº
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LÊNIN, V. I. O Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia. (Os Economistas). São Paulo: Nova
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MARX, K. & ENGELS, F. Manifesto do Part ido Comunista. In: Textos. Vol. 3. São Paulo: Edições
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MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. (Os Economistas – vol. I a V) São Paulo, Nova
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RANGEL, I. “A História da Dualidade Brasileira”. In: Revista de Economia Política, vol. 1, nº 4,
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SOARES, Paulo de Tarso P. L. Um Estudo Sobre Lênin e as Defesas da Reforma Agrária no Brasil.
Tese de Doutoramento. São Paulo: FEA-U SP, 1992.

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