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Currículos por

competências e habilidades:
caminhos para a integração
entre a formação básica e a
educação profissional e técnica

Coletânea – Articulação Curricular e Projetos Empreendedores:


inovações educacionais na rede pública estadual da Paraíba
Currículos por
competências e habilidades:
caminhos para a integração
entre a formação básica e a
educação profissional e técnica

Coletânea – Articulação Curricular e Projetos Empreendedores:


inovações educacionais na rede pública estadual da Paraíba

Apoio
Esta publicação documenta o processo empreendido pelo Estado da Paraíba Expansão do Ensino Técnico Integral no Estado da Paraíba
para implantar uma nova proposta de Ensino Médio Integral e Técnico para
os jovens paraibanos. Ela é parte de uma coletânea que descreve o trabalho Método ECIT
realizado pela Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnolo- 100
68
gia da Paraíba (SEECT), com apoio técnico e assessoria do Itaú Educação
Total de ECITs 34 2020
e Trabalho (IET), para viabilizar a expansão das Escolas Cidadãs Integrais
implantadas 2019
Técnicas (ECITs) entre os anos de 2018 e 2020. Um esforço realizado a partir por ano: 7
3 2018
de um projeto-piloto em três escolas, experimentado em 2017, cujo sucesso
motivou sua disseminação por todo o território da Paraíba, do sertão ao 2017
litoral, chegando a 100 escolas em 2020*. 2015 2016
Realização de projeto-
Criação dos
-piloto em três escolas
conceitos de Escola
para revisão do modelo
A coletânea é composta por três fascículos que, embora articulados, podem Cidadã Integral
e construção do método
(ECI) e Técnica
ser lidos de maneira independente. Todos abordam, por meio de recortes (ECITs) para a rede
Escola Cidadã Integral
Técnica (ECIT) tal como
específicos, o Método ECIT. paraibana
funciona hoje

Fascículo I A
 borda como se deu a expansão do número de
unidades escolares e apresenta o Método ECIT.
O Método ECIT
Fascículo II F
 oca as disciplinas empreendedoras, um dos Ser uma Escola Cidadã Integral Técnica vai muito além de portar uma nova
pilares inovadores do Método ECIT. sigla e ampliar o número de horas que os jovens passam na escola. Consiste
em oferecer uma formação que prepara o estudante para atuar em um
Fascículo III Narra a construção de um currículo por compe­ mundo de trabalho dinâmico e imprevisível ao estimular a sua participa-
tências e habilidades para os cursos técnicos ção social, despertar seu compromisso com a comunidade e vincular sua
ofe­recidos pela rede estadual pública paraibana. trajetória educacional ao seu projeto de vida. A criação do Método ECIT
visa disseminar esse novo modo de fazer, que se concretiza com a partici-
pação ativa de toda a equipe de professores e demais agentes educativos:
a comunidade, o setor produtivo de cada localidade e, principalmente, os
estudantes, que passam a ser coconstrutores do seu percurso formativo.
Todos os fascículos dessa coletânea,
bem como o livro Articulação Curricular
e Projetos Empreendedores: uma prática A implantação do Ensino Médio Integral e Técnico no Estado da Paraíba
inovadora na Rede Pública Estadual da é resultado de um projeto de engajamento coletivo que pode servir de
Paraíba que trata do projeto-piloto estão
inspiração para outras redes que queiram se aventurar no processo de
disponíveis no link:
www.pbeduca.see.pb.gov.br/eci/ecit- transformação do Ensino Médio.
tecnica/publicacoes
Boa leitura!

* O Estado da Paraíba começa o ano letivo de 2021 alcançando a nova marca de 127 ECITs.

Currículos por Competências e Habilidades  4   5


Sumário

Apresentação 10 Capítulo 2 Como construir um currículo por 28


competências e habilidades?
Por uma educação profissional e tecnológica 14 Metodologia para a elaboração de um currículo 31
emancipatória por competências e habilidades
As ferramentas estruturantes na elaboração 37
Capítulo 1 Por que desenvolver um currículo 18 do currículo
pautado em competências e
habilidades? Capítulo 3 Percurso formativo para 40
Da lógica do ensino à da aprendizagem 22 elaboração de um currículo por
Da memorização à ação 23 competências e habilidades
Para formar um estudante reflexivo, crítico e, 25 Primeiro encontro 42
também, autor de sua aprendizagem Segundo encontro 46
Terceiro encontro 48
Balanço, novas estratégias e avanços 52

Capítulo 4 Fórum de Competências: 54


a concriação para um
currículo articulado
Ações preparatórias 58
 Criação, desenvolvimento ou revisão das 62
competências e habilidades (fase 1)
Revisão e atualização das matrizes 73
curriculares de cada curso (fase 2)
Produção dos ementários (fase 3) 73

Anexo Competências e Habilidades 81


dos cursos técnicos

Créditos 210

  7
Trazemos neste fascículo Os nortes deste processo
Todo o acompanhamento Pra todos terem acesso
Para o desenvolvimento A estes materiais
Na construção do currículo
O processo gera um vínculo No entanto este guia
Que vai unindo os atores Que era presencial
Evidencia os valores Teve que ser virtual
Faz mover a engrenagem Por causa da pandemia
Do ensino-aprendizagem Toda metodologia
Com nossos educadores Precisou ser transformada
Revista e readequada
O Fórum foi crucial A esta situação
Pra nossa modalidade E aqui você tem noção
Pensar a habilidade De toda esta jornada
E todo potencial
Um rico material Por isto a Secretaria
Uma equipe preparada De Educação do Estado
Pra ajudar na jornada Fez um trabalho “arretado”
E chegar à conclusão E com muita maestria
Todos pela educação Mostrou que a gente podia
Muito bem direcionada Dar um passo bem seguro
Transpondo assim qualquer muro
A base técnica estar Que no caminho se exiba
Junta nesta consciência Parabéns a Paraíba
Pensando na competência Educação do futuro
Que se deve trabalhar
O Itaú vem somar Seguem nossos cumprimentos
Junto com a comissão Da área técnica em geral
Pois pensar educação Um abraço fraternal
Requer muito compromisso A quem fez parte do evento
E é sempre pensando nisso Um salve ao conhecimento
Que cumprimos a missão! Força, foco e união
Que a nossa formação
O processo formativo Seja de muito sucesso
E os desenvolvimentos Pois o saber é progresso
Necessitaram instrumentos E progresso é educação!
Programas e aplicativos
Debates bem produtivos Laudivam Freitas
Palestras e muito mais Músico e poeta paraibano de São João do Tigre,
E este volume traz professor da ECIT José Leite de Souza
(Monteiro-PB)

  9
Seguindo com o projeto desafiador de transformar a educação
profissional da Paraíba em uma das melhores e mais inovadoras do
País, trilhamos diariamente o caminho da mudança, da construção e
de uma nova rotina escolar, baseada em competências e habilidades

Apresentação necessárias para o indivíduo do século XXI em sua jornada,


considerando o âmbito escolar, profissional e social. É com muito
orgulho que transformamos esta caminhada exitosa em algo concreto
e disponível, por meio do lançamento deste fascículo, para todos que
queiram, assim como nossa Rede Estadual de Ensino, transformar a
educação profissional.

E
m 2019, fui surpreendido com o desafio de estar à frente da
Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da
Paraíba. Abracei este desafio com garra e determinação para
dar continuidade às mudanças advindas desde a implantação
dos modelos da Escola Cidadã Integral (ECI) e da Escola Cidadã Integral
Técnica (ECIT). Hoje, com orgulho, admiro o caminho trilhado, vejo
os frutos que a nossa Rede produziu e continuo dando seguimento
ao trabalho, possibilitando a capacitação da equipe para ações de
inovação na educação.
A educação passa por um momento de grande reformulação, em que
o modelo padrão conhecido não se encaixa nas necessidades deste novo
século. Com o mundo em constante transformação, o mundo do trabalho
está cada vez mais dinâmico, competitivo e, principalmente, seletivo.
Diante desse contexto, as necessidades de mudança começaram a
surgir e nosso estado aceitou esse desafio: montou uma equipe técnica
multidisciplinar, em 2017, formada por quatro professores da Rede, para,
junto ao parceiro Itaú Educação e Trabalho (IET), anteriormente Itaú
BBA Educação, analisar as necessidades do setor produtivo e do ensino
profissional e técnico, além de atualizar e implementar as modificações
no currículo das Escolas Cidadãs Integrais Técnicas - ECITs. Esse
processo é um marco para nossa educação e nos mantém em constante
alerta sobre as principais competências e habilidades para o futuro e
sobre os processos metodológicos utilizados nos espaços de ensino-
aprendizagem, para que o jovem de nossa Rede desfrute de um sistema
educacional baseado em inovação e em constante atualização quanto
às transformações do mundo, no âmbito social e profissional.

  11
Atualmente, uma das preocupações mais relevantes na educação é Atualmente, ofertamos 47 tipos de cursos técnicos em 127 escolas,
como ensinar e avaliar visando ao desenvolvimento de competências. distribuídas por todo o estado*.
Essa questão está sendo cada vez mais discutida para que o processo Considero que o segredo para o êxito dessas ações desenvolvidas
de aprendizagem seja menos conteudista, menos fragmentado e pelo estado é montar uma equipe técnica capacitada, que acredite na
mais focado no desenvolvimento e na preparação dos alunos para os transformação e, o mais importante, compreender que os docentes
desafios do mundo atual. da Rede precisam ser protagonistas desse processo. São eles que
As competências são essenciais para que o indivíduo tenha sucesso vivenciam a experiência diária na escola e, assim, podem trazer
em sua vida social e profissional. A forma de conduzir suas relações, contribuições importantíssimas para elaboração ou atualização de um
responsabilidades e profissão são determinadas por sua capacidade de currículo educacional. Nessa perspectiva, em 2020, mesmo enfrentando
conviver e resolver, diariamente, situações reais. a pandemia, que mudou todo o contexto da Rede, implicou novas
Por isso, além das competências gerais para o mundo do trabalho, ferramentas e conhecimentos, forçou a adaptação em um ambiente
percebemos que se fazia necessária a elaboração de competências e totalmente novo, impôs a criação de novas formas de lecionar e
habilidades para formação profissional específica. Sabíamos também acompanhar os alunos para que não ficassem excluídos do direito de
que o desenvolvimento de competências e habilidades só é viável aprender, ocorreu mais um marco na educação profissional e técnica
em uma cultura de articulação curricular, com interdisciplinaridade e da Paraíba: o FÓRUM DE COMPETÊNCIAS DA PARAÍBA. Tão esperado
trocas de conhecimentos. Lembrando que essa articulação deve fluir pela Rede e, ao mesmo tempo desafiador, o Fórum reuniu mais de 90
para além do contexto escolar, alcançando também a comunidade e professores da base técnica para elaborar e atualizar as competências
o setor produtivo, o que torna o currículo alinhado à realidade social e habilidades, as matrizes e os ementários dos cursos técnicos,
e em constante atualização com o mundo do trabalho. Para isso, proporcionando a troca de saberes e experiências entre os docentes
foi de extrema importância uma organização em todas as áreas do do sertão ao litoral. Foi nesse momento tão difícil que surgiu esse
conhecimento e no Ensino Técnico, para que fossem alicerçados no documento, que retrata todo o processo percorrido. Uma experiência tão
trabalho colaborativo, com o grande objetivo de construirmos uma preciosa do nosso sistema educacional, um exemplo a ser valorizado por
escola mais ativa, mais coesa e que traz significado para o aluno. todo o Brasil.
Para que essas mudanças saíssem do projeto-piloto e fossem
expandidas para toda a Rede Estadual, foi necessário que a equipe CLAUDIO BENEDITO SILVA FURTADO
técnica, com o apoio técnico e assessoria do Itaú Educação e Trabalho Secretário de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia
(IET), montasse materiais, metodologias, formações e os respectivos
processos logísticos, oportunizando a devida formação de todos os
atores envolvidos nesse novo modelo educacional.
Anualmente, a Paraíba realiza um estudo do contexto local e amplia
o quantitativo de escolas na rede. Em 2019, chegamos a 68 Escolas
Cidadãs Integrais Técnicas, o que impossibilitou que a equipe técnica
continuasse esse trabalho com apenas quatro pessoas. Foi criada
uma equipe de 20 multiplicadores, formados e orientados pela equipe
técnica para atender a demanda de formações e assegurar que o
projeto de mudança e inovação na educação profissional continuasse
* Esta publicação retrata o trabalho realizado até o ano letivo de 2020, quando a Rede de Ensino paraibana
com qualidade, com profissionais capacitados e êxito nos resultados. contava com 100 ECITs.

Currículos por Competências e Habilidades  12   13


A
o ingressar na vida adulta e produtiva, muitas vezes os jovens
se deparam com a falta de perspectiva e têm dificuldades
para projetar futuros. Sem a formação adequada para lidar
com as inúmeras e novas situações da vida, e menos ainda

Por uma educação para iniciar sua formação profissional e ingressar no mundo do trabalho,
esse é um momento em que a juventude se confronta com a dissociação
entre o universo escolar e aquele para além da escola.

profissional e tecnológica É nessa fase que se torna mais evidente o quanto, historicamente, a
escola foi se distanciando de uma de suas responsabilidades: a formação
para o mundo do trabalho. Não fosse isso, muitas dificuldades que o

emancipatória jovem egresso do Ensino Médio encontra ao se ver fora do espaço escolar
poderiam ser evitadas.
Uma educação de qualidade que invista e insista na formação de su-
jeitos críticos, autônomos e com desenvoltura para atuar em diferentes
contextos pode mudar esse cenário. E isso se constrói a partir da articu-
lação entre saberes de diferentes naturezas, entre teoria e prática.
Nós, do Itaú Educação e Trabalho (IET), consideramos a educação
estratégica para a conquista da cidadania plena pelos jovens e vetor de
desenvolvimento social, político, econômico e cultural da nação. Por isso,
há mais de uma década, em parceria com entidades civis e o poder pú-
blico, apoiamos, incentivamos e desenvolvemos práticas que contribuam
para melhoria da qualidade da educação pública, com foco, sobretudo,
na formação para o mundo do trabalho como parte da Educação Básica.
É com esse espírito que temos apoiado e assessorado o percurso vi-
vido pela Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da
Paraíba no planejamento e na implementação de uma oferta de Ensino
Médio Técnico de qualidade, que busca alinhar as demandas do século
XXI com os interesses e as necessidades dos jovens. E foi com esse desa-
fio em vista que concebemos e desenvolvemos conjuntamente, em 2017,
uma metodologia de articulação curricular com o objetivo de possibilitar
uma educação integral e integrada, capaz de promover uma relação
estreita entre a formação geral, os componentes técnicos específicos e a
preparação básica para o trabalho.
A ação está alinhada com a recente reforma do Ensino Médio, que tem
como uma de suas principais premissas a construção de itinerários forma-
tivos que permitam a aproximação da oferta escolar às demandas sociais
mais amplas, considerando tanto as mudanças estruturais pelas quais o

  15
mundo tem passado, como as expressões das juventudes contemporâ-
neas. Esse esforço conjunto foi concretizado a partir de 2017 com a rea-
lização, primeiramente, de um projeto-piloto em três unidades escolares
pioneiras na oferta de cursos técnicos em período integral na Paraíba. A
experiência serviu para a construção conceitual e estratégica, na Paraíba,
de uma escola técnica alinhada aos propósitos em que acreditamos para a
educação profissional: a Escola Cidadã Técnica Integral (ECIT).
Esta coletânea documenta a metodologia desenvolvida com nosso apoio
para expandir o modelo por todo o Estado da Paraíba, que resultou na cria-
ção de 100 ECITs. Trata-se de uma empreitada exitosa, que vem transfor-
mando positivamente a formação técnica oferecida aos jovens paraibanos.
Neste fascículo, o foco está nas ações para a construção de um currí-
culo inovador com base em competências e habilidades desejadas para os
egressos dos cursos técnicos. Um currículo baseado em competências e
habilidades é fundamental para os jovens poderem atuar em um contexto
social de constante transformação. Ele permite escapar da lógica do con-
teúdo pelo conteúdo, colocando-o à serviço de descobertas, interesses e
demandas formativas dos estudantes, em seus contextos de atuação e na
medida em que faça sentido para todos e para cada um. Possibilita, ainda,
promover maior articulação entre a formação básica e a formação técnica
e profissional, rompendo com a fragmentação do ensino e dando mais
sentido à aprendizagem. A aposta, nesse caso, é a de tornar a educação
não apenas mais atrativa, mas sobretudo mais coerente e conectada com
as exigências, os desafios e as perspectivas do mundo que nos cerca.
Esperamos que esta coletânea possa inspirar a estruturação de mo-
vimentos similares em outros estados brasileiros, alguns já em curso e
também apoiados pelo IET, contribuindo para que mais jovens encontrem
alternativas e perspectivas positivas na construção de suas trajetórias
e de seus projetos de vida. Esse esforço requer de todos nós um perfil
ativo, engajado, inventivo e propositivo, aberto ao aprendizado contínuo.
Que possamos nos manter assim, produzindo, construindo e dissemi-
nando conhecimentos que ajudem a melhorar a qualidade da educação
profissional e tecnológica e da educação brasileira como um todo.
Desejamos que aproveitem bem a leitura!

ANA INOUE
Superintendente do Itaú Educação e Trabalho

Currículos por Competências e Habilidades  16   17


Capítulo 1
E
m 2018, o Estado da Paraíba inaugurou um novo padrão para
a educação técnica de tempo integral, o Método ECIT1, com
intenção de promover a articulação entre o currículo básico e a
formação técnica profissional e fomentar uma educação integral

Por que desenvolver um


e integrada. Além de oferecer ensino de tempo integral, o Método ECIT
aposta na oferta de uma educação que visa desenvolver, nos estudantes,
competências e habilidades focadas na vida social e no mundo do traba-

currículo pautado em
lho. O processo de construção de um currículo baseado em competências
e habilidades foi assumido como premissa pela Secretaria de Estado da
Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba (SEECT) desde 2016, a par-

competências e habilidades?
tir da inspiração no trabalho de articulação curricular realizado conjun-
tamente com o Itáu Educação e Trabalho (IET), então Itáu BBA Educação.
Um modelo testado em 2017 e desenvolvido no estado ao longo dos anos
seguintes, contando com apoio técnico e assessoria do IET.
Simultaneamente à própria elaboração da nova Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) por competências e habilidades2, a rede da Paraíba
voltava-se então, de modo pioneiro, à articulação dos conteúdos técnicos
com os da formação básica e à construção de um currículo nesses
moldes para os jovens do Ensino Médio.
Hoje, o modelo e a proposta das ECITs dialogam diretamente com um
dos pilares do novo Ensino Médio (estabelecido pela Lei nº 13.415/2017)
e da BNCC, que é justamente a articulação entre o currículo básico e os
itinerários formativos, entendidos como percursos de aprendizagem
que devem ser definidos e organizados por meio de diferentes arranjos
curriculares, conforme a relevância e as possibilidades do contexto local
e de cada sistema de ensino (BNCC, 20183). Partindo dessa premissa, o
desenho de organização curricular elaborado nas ECITs dá corpo, princi-
palmente, às premissas do Itinerário de Formação Técnica e Profissional
proposto pela BNCC para o Ensino Médio.

1 O detalhamento das bases do Método ECIT está no fascículo 1 (vide p. 4) desta coletânea.
2 Apesar de pelo menos desde 1998, com os primeiros parâmetros curriculares, já se falar da importância
do desenvolvimento de competências e habilidades no processo de ensino-aprendizagem dos jovens, apenas
muito recentemente, mais precisamente após a lei 13.415 alterar a LDB e estabelecer o Novo Ensino Médio,
em 2017, isso começou a se tornar realidade nos sistemas de ensino e escolas.
3 BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

Capítulo 1 - Por que desenvolver um currículo pautado em competências e habilidades?   19


Há cinco itinerários formativos propostos O que é o Novo Ensino Médio? ofertar, considerando as possibilidades
para o Ensino Médio na BNCC: A Lei nº 13.415/2017 estabelece uma e a relevância para o contexto local,
mudança na estrutura do Ensino Médio: e devem envolver a participação da
amplia o tempo mínimo do estudante na comunidade escolar nesse processo.
escola (de 800 horas para 1.000 horas A estruturação dos itinerários pode
I – Linguagens e suas tecnologias anuais até 2022, com uma carga horária ser feita com foco em uma área do
de 20 horas semanal para o currículo conhecimento, na formação técnica e
II – Matemática e suas tecnologias regular e 35 horas semanais para o profissional ou, ainda, na mobilização
integral) e define uma nova organização de competências e habilidades de
III – Ciências da natureza e suas tecnologias curricular, mais diversificada e flexível. diferentes áreas. O Novo Ensino Médio
Essa organização deve contemplar a tem como objetivos principais “garantir
IV – Ciências humanas e sociais aplicadas formação geral básica prevista na Base a oferta de educação de qualidade a
Nacional Comum Curricular (BNCC) e todos os jovens brasileiros” e “aproximar
V – Formação técnica e profissional oferecer diferentes possibilidades aos as escolas à realidade dos estudantes de
estudantes por meio de itinerários hoje, considerando as novas demandas e
formativos, também previstos na BNCC. complexidades do mundo do trabalho e
O modelo ECIT tem como ponto de partida o quinto itinerário, voltado para a formação Os itinerários devem contemplar as da vida em sociedade.”
técnica e profissional. Para saber mais sobre a proposta dos itinerários formativos, acesse: áreas de conhecimento Matemáticas
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio e suas Tecnologias, Linguagens e suas
Fontes: Base Nacional Curricular
Tecnologias, Ciências da Natureza e
Comum – BNCC e Portal do
suas Tecnologias e Ciências Humanas e
MEC – http://portal.mec.gov.br/
Sociais Aplicadas e também a formação
publicacoes-para-professores/30000-
A intenção, com o novo currículo, é comum (estas últimas já redigidas na técnica e profissional (FTP). As redes
uncategorised/40361-novo-ensino-
de ensino têm autonomia na definição
romper com a fragmentação do ensino BNCC considerando competências e medio-duvidas.
de quais os itinerários formativos irão
e promover uma formação articulada habilidades) passam a compartilhar
e consistente, com o foco na educação um horizonte em torno do qual
integral dos jovens e na construção podem se organizar com coerência e competências necessárias a um contexto e conectada ao exercício da cidadania,
de sua autonomia. Para que essa complementaridade. O planejamento de em permanente transformação4. estimulando o protagonismo juvenil e
integração curricular seja bem-sucedida, é um currículo a partir dessa estratégia Um currículo que articula as compe- contribuindo para que os estudantes te-
fundamental a construção de um currículo requer, portanto, um esforço conjunto tências que dizem respeito aos campos nham condições de fazer melhores esco-
que tenha como foco as competências para encontrar e definir pontos em que de conhecimento da base comum às lhas ou de intervir de maneira construtiva
e habilidades que os sujeitos devem os diferentes componentes curriculares esperadas na formação técnica e para o no contexto em que estão inseridos.
construir em sua passagem por essa se articulem e contribuam para a mundo do trabalho, e também às so- Tendo em vista esse cenário e esses
etapa de ensino, a última a ser percorrida formação cidadã integral do estudante. cioemocionais, é capaz de emancipar os objetivos, a Secretaria de Estado da Edu-
para concluir a Educação Básica. Isso significa que já não basta ao jovens e promover uma formação integral cação e da Ciência e Tecnologia (SEECT)
Ao definir quais as competências projeto curricular incidir apenas sobre os começou o trabalho de construção das
e habilidades um estudante precisa conteúdos conceituais ou propedêuticos competências e habilidades dos cursos
4 “Entender as relações próprias do mundo do trabalho e
desenvolver ao longo do Ensino – aqueles considerados preparatórios fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu técnicos a serem oferecidos pelas ECITs.
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica
Médio integral e técnico, tanto as ao ingresso no vestibular – é necessário, e responsabilidade” (BNCC, 2018:09), por exemplo, é uma das Todas as facetas e etapas desse desen-
áreas de conhecimento do currículo de forma ampla, promover uma competências gerais que se espera que os jovens tenham volvimento são apresentadas neste e nos
ao concluir a Educação Básica, o que pode ser fomentado e
técnico, como as da base curricular formação que desenvolva nos jovens as propiciado por essa nova organização curricular. capítulos seguintes desta publicação.

Currículos por Competências e Habilidades  20 Capítulo 1 - Por que desenvolver um currículo pautado em competências e habilidades?   21
Da lógica do ensino à da desenvolvidas pelos estudantes nas de paradigma importante que está em transformação de seu entorno, a começar
aprendizagem diferentes áreas de conhecimento. Estas, consonância com uma transformação pela escola e por sua comunidade. O que
por sua vez, já não funcionam mais de social mais ampla. Espera-se que o novo se propõe é uma formação que dialogue e
Para criar um currículo que tenha como modo paralelo ou independente entre Ensino Médio Técnico contribua para acompanhe mudanças sociais e culturais
ponto de partida as competências si, mas procuram dialogar e integrar o desenvolvimento de competências e mais amplas, e, sobretudo, crie novos
e habilidades que o estudante deve objetivos em torno das competências e habilidades dos estudantes de modo que sentidos ao processo de aprendizagem
desenvolver ao longo do curso, muitas das habilidades que o currículo, como um que eles se sintam preparados para: e renove o papel da escola para esses
mudanças são necessárias. Em primeiro todo, tem por objetivo desenvolver nos jovens, preparando-os para enfrentar os
lugar, o currículo deixa de se organizar estudantes nessa etapa de ensino. • ser ativos no seu próprio processo de desafios do mundo contemporâneo.
em torno do ensino e do conteúdo, para A transposição da lógica do ensino aprendizagem; Nas ECITs concebidas na Paraíba, os
privilegiar as aprendizagens a serem para a da aprendizagem é uma mudança diferentes atores se engajam e se com-
• estabelecer relações entre os prometem com o projeto educativo, na
conhecimentos básicos da etapa e medida em que veem suas demandas e
Atores de uma Educação Cidadã Integral Técnica aqueles requeridos para o ingresso no expectativas envolvidas e contempladas
mundo do trabalho; na educação técnica.

A ESCOLA – representada tanto pela A COMUNIDADE – composta por • articular os conhecimentos construídos Da memorização à ação
equipe de gestão escolar como pelos responsáveis, familiares e por habitantes no currículo da base e no técnico, tendo
professores, a escola é o lugar onde tudo e instituições da vizinhança das escolas.
em vista a necessidade de continuar
acontece. É nela que as competências A comunidade escolar é um ator
e habilidades, além de guiarem o responsável por compreender, incentivar aprendendo e aprimorando seus
planejamento e as avaliações, devem e, em alguns casos, respaldar as ações da conhecimentos; Competência “é a capacidade ou a
pautar cada pequeno fazer cotidiano, educação técnica, tanto reconhecendo habilidade para realizar tarefas ou
adquirindo vida e funcionalidade, os saberes nela construídos como
conforme colocadas em prática. fomentando o diálogo e a parceria na
• interagir de modo consciente e atuar frente a situações diversas de
busca de soluções de problemáticas propositivo na comunidade em que forma eficaz em determinado contexto.
OS ESTUDANTES – são atores comum a todos. estão inseridos; É necessário mobilizar atitudes,
primordiais e participantes ativos da habilidades e conhecimentos ao mesmo
implementação do currículo. Será por
meio de suas ações, proposições e
O SETOR PRODUTIVO – atua como • desenvolver ferramentas para trans- tempo e de forma interrelacionada”5.
parceiro ao apresentar demandas,
engajamento que as competências e formar sua própria condição de vida e
apoiando no desenho do perfil de
as habilidades serão desenvolvidas e egresso que cada um dos cursos intervir de modo propositivo diante das
tornarão a prática educativa um grande técnicos e profissionais deseja formar e, demandas de sua comunidade. De acordo com a visão perseguida pela
laboratório de invenções e intervenções, assim, nas competências e habilidades SEECT, competência refere-se a um modo
sempre em diálogo com o contexto que devem ser desenvolvidas. É, ainda,
profissionalizante em que estão Além de uma mudança no modo de de saber fazer que requer um conjunto de
coparticipante das elaborações e
inseridos. atualizações das matrizes curriculares, conceber e organizar o currículo, está práticas, procedimentos e estratégias que
para que os currículos permaneçam em curso uma transformação no perfil o sujeito deve acionar, quando diante de
atualizados e alinhados aos avanços do do estudante que se deseja formar:
contexto profissional.
mais ativo, reflexivo, propositivo e
5 ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar
habilitado a criar condições de inserção e competências. Porto Alegre: Artmed, 2010, p.37.

Currículos por Competências e Habilidades  22 Capítulo 1 - Por que desenvolver um currículo pautado em competências e habilidades?   23
um desafio (Trindade, 2018)6. Logo, frente contextualizada e comprometida com o ações dos estudantes diante da vida. Para • reconhecer que os estudantes se orien-
a uma situação-problema, junto aos sabe- desenvolvimento integral. tanto, é fundamental8: tam melhor quando identificam as me-
res conceituais, o estudante deve conse- tas a serem atingidas e têm consciência
guir operar com uma série de recursos de • definir o perfil de cidadão que se pre- do que se espera deles;
ordem prática que lhe permitam lidar com SAIBA MAIS: Uma definição mais tende formar;
situações da vida real. O sociólogo suíço e detalhada de competências e • considerar que os estudantes se mo-
especialista em teoria da aprendizagem habilidades está disponível na • selecionar os conteúdos curriculares bilizam mais para aprender quando o
Philippe Perrenoud (1999, 2000 e 20027) publicação Articulação Curricular com base nas competências que os objeto de aprendizagem faz sentido
afirma que as competências e as habi- e Projetos Empreendedores: uma alunos devem desenvolver; para eles. A construção desses sentidos
lidades só se desenvolvem por meio de prática inovadora na Rede Pública está intimamente ligada à articulação
situações de aprendizagem que facilitem Estadual da Paraíba. • considerar os conhecimentos como do saber a contextos de vida;
e possibilitem que elas sejam acionadas. Acessível em bit.ly/pbeduca. recursos a serem mobilizados para a
Ou seja, as competências e as habilida- aprendizagem, e não como a aprendiza- • reconhecer que é mais provável que o
des só podem ser construídas mediante gem em si; estudante alcance os objetivos da ação
certas ações e situações práticas, a serem pedagógica e identifique seus anseios e
vividas e propostas pela rede de ensino e • reconhecer a natureza interdisciplinar e desejos se ele compreender, participar e
seus professores. transdisciplinar dos conhecimentos; se responsabilizar por seu processo de
Assim, é possível dizer que as compe- Um currículo pautado por compe- aprendizagem.
tências não existem sem a ação: elas só tências deve partir, portanto, de situa- • adotar contextos interdisciplinares, ora
se materializam quando o estudante mo- ções concretas e reais, com as quais os em relação às temáticas, ora em relação
biliza habilidades e conhecimentos de seu estudantes devem lidar como modo de à enunciação de situações-problema; Para formar um estudante
repertório de recursos para agir diante acionar os conhecimentos, habilida- reflexivo, crítico e, também,
de um desafio ou de uma situação-pro- des e atitudes a serem desenvolvidos. • utilizar a estrutura por habilidades/ autor de sua aprendizagem
blema. Apostar em experiências práticas Saem da cena central a memorização competências para aglutinar compo-
conjugadas ao acesso pleno e articulado e a repetição, valorizadas nos modelos nentes, permitindo uma apresentação Pautar a prática educativa em um currí-
com conhecimentos teóricos fundamen- mais tradicionais de ensino, e entram a mais modular do currículo; culo nesses moldes significa apostar em
tais, por vezes abstratos, acumulados capacidade de resolver problemas reais um fazer crítico e reflexivo por parte de
nos vários campos do saber, é uma forma e criar alternativas diante de situações • ter em vista que as dinâmicas coletivas estudantes e professores, o que é pos-
de atuar a favor de uma aprendizagem novas ou inusitadas. Trata-se daquilo que e as estratégias de mobilização dos es- sibilitado à medida que sejam conside-
alguns chamam de aprendizagem ativa, tudantes são essenciais para promover radas e se articulem múltiplas variáveis,
6 TRINDADE, Aléssio (org). Articulação Curricular e Projetos
que parte de situações de aprendizagem aprendizagens; como o contexto social, as demandas da
Empreendedores: uma prática inovadora na Rede Pública centradas nas ações dos estudantes. comunidade, a mobilização e integração
Estadual da Paraíba. João Pessoa: A União, 2018.
Ainda, um currículo organizado em dos conhecimentos dos professores, os
7 PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar
no século XXI: a formação dos professores e o desafio da torno de competências requer articulação interesses e percursos dos estudantes.
avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002; PERRENOUD, Philippe; 8 Extraído de: Articulação Curricular no Ensino Técnico-
Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. com os conteúdos de diversos campos do Profissional e Projetos Empreendedores – Material de apoio Assim, o currículo explora problemáticas
Porto Alegre: Artmed, 2000. PERRENOUD, Philippe. MAGNE, conhecimento que, cada vez mais, preci- para a formação de educadores 2020. IET: São Paulo, 2020, que partem de um cenário vivo toman-
B. C. Construir: as competências desde a escola. Porto Alegre: p. 26 e 27. Acesse: https://www.itaueducacaoetrabalho.org.br/
Artmed, 1999. sam, de modo integrado, dar suporte às biblioteca/publicacoes.html do-as como ponto de partida para que os

Currículos por Competências e Habilidades  24 Capítulo 1 - Por que desenvolver um currículo pautado em competências e habilidades?   25
Currículo articulado por competências
A principal vantagem do aprendizado por competências e
habilidades é a possibilidade de uma ampla compreensão. Os alunos
não ficam limitados a apenas um conteúdo de uma aula, mas, sim,
acessam uma combinação de conhecimentos e conteúdos de cada
área para aquele aprendizado. Isso é motivador para os estudantes, competências competências
que passam a ver sentido no que aprendem e a levar para seu dia gerais para específicas para competências
a dia. É algo que dá significado e motiva a todos, inclusive nós, o mundo do a formação BNCC

professores. Na prática, conseguimos conhecer mais o estudante, trabalho profissional


entender suas habilidades prévias e suas expectativas. Assim, a
aprendizagem se torna flexível e acessível a todos.

Cinthia Gonçalves Irineu,


professora do curso de Programação de Jogos Digitais da ECIT Prof. Bráulio Maia Júnior ← competências socioemocionais →
(Campina Grande-PB)

dificuldades que se apresentem a ele, ao É por meio do desenvolvimento de de-


jovens possam pensar sobre o mundo e cidade dos estudantes de mobilizá-las longo da vida. terminadas competências que os jovens
sobre a vida, e sejam capazes de propor diante das diferentes situações da vida A partir de situações da vida prática, se tornam aptos a assumir novos papéis,
soluções, transformações e inovações. e do mundo do trabalho com as quais se o currículo organizado por competên- realizar ações ou tarefas específicas, par-
A educação pensada de modo integral deparará. No caso das ECITs, o processo cias desenvolvido na Paraíba pretende ticipar da vida social, cultural e política
dialoga profundamente com as necessi- desenvolvido operou para as competên- articular demandas escolares, demandas e atuar na resolução de problemas que
dades e os desejos concretos dos estu- cias e habilidades se ramificarem por do entorno e do universo do trabalho, de lhe dizem respeito. Por isso, um currículo
dantes, considerando também suas pers- todo o currículo, dividindo-se em com- modo que, cada vez mais, os contextos de organizado em torno de competências
pectivas de vida e a inserção no mundo petências relativas às áreas do conhe- produção de conhecimento e de aprendi- favorece a mobilização de habilidades,
do trabalho. Tal concepção de currículo cimento, conforme indicado pela BNCC, zagem estejam a serviço da melhoria da atitudes e conhecimentos construídos
exige um planejamento mais abrangen- competências relacionadas à formação vida das pessoas e de comunidades reais. pelos estudantes a partir de suas expe-
te e interconectado, de maneira que as técnica e profissional específica, compe- Tal perspectiva implica investir na função riências escolares e de vida que os habi-
competências e as habilidades atraves- tência gerais para o mundo do trabalho e, social das práticas escolares e criar pon- lita a desenvolver uma postura íntegra e
sem todos os componentes curriculares. por fim, competências sócioemocionais, tes com as necessidades da vida concre- cidadã, tornando-os capazes de atuar de
Uma vez definidas, as competências transversais às demais e que são funda- ta, integrando escola e vida e preparando forma ativa em diferentes campos.
e habilidades farão convergir todas as mentais para que o estudante desenvol- os jovens, tanto para transformar o
áreas do conhecimento em torno de va o autoconhecimento e crie recursos contexto em que vivem como para criar
um objetivo em comum, que é a capa- próprios para lidar com contratempos e projetos para a própria trajetória de vida.

Currículos por Competências e Habilidades  26 Capítulo 1 - Por que desenvolver um currículo pautado em competências e habilidades?   27
Capítulo 2
U
m currículo pautado por competências e habilidades pretende
formar um estudante ativo e engajado em sua trajetória de
vida e na de sua comunidade. No trabalho dedicado para
a formulação das competências e habilidades dos cursos

Como construir um currículo por


técnicos ofertados pelas Escolas Cidadãs Integrais Técnicas (ECITs), a
Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba
(SEECT) direcionou esse princípio também para definir quem faria essa

competências e habilidades?
construção, mobilizando esforços para envolver os professores da rede
estadual pública nesta jornada. A proposta era potencializar e valorizar
os docentes, tornando-os sujeitos ativos no processo de formulação e
construção, evitando, assim, modelos engessados, em que os professores
recebem e acessam um currículo concebido por terceiros para aplicarem
em suas aulas.
Partindo dessa premissa, foi elaborado um percurso formativo e, ao
mesmo tempo, construtivo, que entende a participação do professor
como um eixo estruturante para o êxito dessa mudança cultural mais
ampla. Assim, deixa-se de conceber o currículo como um documento
estanque e pouco relacionado à prática, para entendê-lo como uma
ferramenta de trabalho viva e pulsante, que serve como um guia para
as boas práticas educativas, sempre em diálogo com as necessidades
e interesses, tanto dos estudantes, como da comunidade e do setor
produtivo local.
O processo de elaboração do currículo foi iniciado em formato piloto
em 2017, com 3 ECITs. A iniciativa contou com o apoio técnico do Itaú
Educação e Trabalho (IET), anteriormente Itaú BBA Educação, que
participava da concepção e execução, e incluía equipe técnica de apoio
e suporte às ações no território. Em 2018, com o aumento das escolas
que passaram a compor o grupo das ECITs (que chegou a 34 unidades
escolares), a SEECT constituiu uma equipe própria para dar continuidade
e suporte ao processo formativo de construção curricular e a todas as
demais atividades de expansão das ECITs que, em 2019 chegaram a 68
e em 2020, a 100. Na presente publicação, essa equipe da Secretaria
será chamada de “equipe técnica da SEECT” ou, simplesmente, “equipe
formadora”. Além de viabilizar a condução do processo de construção
curricular, foi essa equipe, formada por professores que vivenciaram
o processo iniciado em 2017, que incorporou as impressões trazidas
da experiência como participantes, contribuindo permanentemente

Capítulo 2 - Como construir um currículo por competências e habilidades?   29


Ao contrário, um novo ciclo está previsto trazerem mais dinamismo às atividades
“Hoje, consigo resumir minha profissão de educadora em dois para ser iniciado sempre que houver a propostas, permitem aos participantes
momentos: o primeiro, antes de praticar e conhecer as competências incorporação de um novo curso técnico experimentarem em si mesmos os efeitos
e habilidades e o segundo, entendendo-as como indissociáveis para no leque de opções oferecido pela rede transformadores dessa escolha. Não se
a educação, seja para o aluno, para professor e, no caso da escola estadual pública paraibana. Além disso, trata de receber informações prontas e
técnica, também para o mercado de trabalho. Participar do processo os mesmos princípios e métodos devem de modo passivo, mas de ajudar a cons-
de criação de competências e habilidades dos cursos técnicos da ser utilizados em momentos de revisão truí-las a partir de participação e vivência
Paraíba foi uma oportunidade desafiadora e enriquecedora, um geral, pelos quais passam todos os cursos efetivas, da mesma forma como ocorrerá
processo essencial para a educação. O professor precisa sair da sua técnicos a cada três anos, propiciando também na relação com os estudantes.
zona de conforto. O perfil do estudante de cinco anos atrás já não que as competências e habilidades Outro ponto fundamental para
é o mesmo de hoje. É preciso conversar, planejar, construir pontes também sejam atualizadas, se necessário, a produção das competências e
entre a área técnica e a base comum. É por meio da execução desse frente a novas demandas formativas que habilidades está relacionado com a
currículo articulado que o professor busca estratégias para que o surjam pelas mudanças sociais, técnicas e sua redação. O texto final deve seguir
objetivo comum da escola seja alcançado: a aquisição e progressão do mundo do trabalho. alguns parâmetros (vide quadro 2)
nas competências e habilidades.” para uma escrita padronizada e que
garanta expressar de forma clara o que
Taynara Branco Filha, Metodologia para a elaboração se espera que seja desenvolvido. Mais
professora do Curso Técnico em Administração da ECIT Deputado Genival de um currículo por do que uma simples formatação, no
(Juazeirinho-PB). competências e habilidades entanto, a importância de uma redação
cuidadosa tem uma função primordial:
A construção de um currículo por com- ser acessível para o estudante. Um efeito
petências e habilidades é algo complexo colateral extremamente positivo de um
e que precisa respeitar uma série de pa- currículo por competências e habilidades
com a evolução e o aprimoramento dos repensada à luz das competências e ha- râmetros gerais (vide quadro 1) para que é permitir ao estudante realizar uma
processos ao longo dos anos seguintes. bilidades concebidas. Para além de todos esse documento cumpra sua função de autoavaliação de qualidade: ele pode,
O trabalho de construção, intenso e os benefícios de um currículo construído ser direcionado para a ação engajada dos a qualquer momento, consultar as
centrado nos docentes, foi vivenciado por competências e habilidades, essa estudantes, formando sujeitos críticos competências e habilidades esperadas
entre 2018 e 2020 e culminou no de- iniciativa contribui para uma mobilidade e que saibam agir diante de diferentes e perceber se as está desenvolvendo e,
senho das competências e habilidades com qualidade e coerência dentro da situações e problemas. Para apoiar os caso sinta deficiência em sua formação,
para cada um dos 36 cursos técnicos própria a rede de ensino, permitindo que professores da rede estadual da Paraíba questionar os professores, tornando-
oferecidos pelas ECTIs. O resultado desse estudantes que migrem de uma unidade envolvidos nos desafios inerentes a esse se crítico e ativo em seu processo de
grande esforço multidisciplinar e cola- escolar para outra consigam dar sequên- trabalho, a elaboração do currículo foi aprendizagem.
borativo está disponível no anexo desta cia a seus aprendizados, uma vez que a planejada de modo que os participantes Finalmente, é necessário um cuidado
publicação, em que constam, por curso, rede atua de maneira unificada, do sertão pudessem viver o processo ativamente especial para o correto entendimento
todas as competências e habilidades ao litoral paraibano. e, assim, aprender fazendo. Métodos e dos conceitos de “competência” e de
definidas. O trabalho viabilizou também Apesar de finalizado, esse não é um técnicas de ensino-aprendizagem centra- “habilidade” por parte dos profissionais
a revisão da respectiva matriz curricular, processo encerrado ou descontinuado. das na ação de quem aprende, além de envolvidos na concepção. Tanto que

Currículos por Competências e Habilidades  30 Capítulo 2 - Como construir um currículo por competências e habilidades?   31
QUADRO 1 QUADRO 2
Parâmetros gerais de um currículo por competências e habilidades Parâmetros linguísticos da redação de competências e habilidades

Abranger atividades profissionais Comportar cooperação e colaboração Linguagem clara, concisa e objetiva. Não repetição de ideias, com
pautadas na realidade do mundo do entre instituições, cursos, setor redundâncias desnecessárias.
Clareza na intenção do produtor ao
trabalho. produtivo e comunidade.
compor a competência e a habilidade. Conformidade da linguagem com
Considerar a formação da pessoa no Estar de acordo com os referenciais o contexto profissional, mas sem o
Adequação da linguagem ao interlocutor
âmbito profissional e digital. normativos (Cartilha de cursos técnicos uso de termos técnicos ou de difícil
(estudantes, setor produtivo e
do MEC, CBO associadas e Normativas entendimento.
Possibilitar a construção do plano de comunidade.
específicas ao exercício profissional).
ensino pelo professor. Atenção aos critérios de coesão
Manutenção do foco na informação
Exprimir atividades profissionais do nível (conectivos) e coerência.
Propiciar a avaliação do professor essencial.
técnico (Ensino Médio) e não do nível
guiada por habilidades escritas de forma Uso de um único verbo de ação
superior. Uso de períodos simples e ordem direta
mensurável. na habilidade.
(de preferência).
Expressar a atividade do perfil
Permitir ao aluno entender o que é Utilizaração de verbo no infinitivo.
profissional de conclusão e não do Utilização de verbos com ações claras
esperado dele e quais são os parâmetros
estudante. para o profissional/estudante.
para alcançar esse resultado,
autoavaliar-se e posicionar-se diante de Clarear, sempre que possível, o processo
diversos contextos. de articulação curricular entre a Base
Nacional Comum Curricular e Área
Possibilitar a personalização e
Técnica.
flexibilização no planejamento do ensino
e elaboração do perfil profissional para
para o desenvolvimento do currículo por em conjunto, trabalhem na concepção
atender as diversidades regionais.
competências e habilidades, feito de modo desse currículo. No caso da rede da
articulado e colaborativo, contou com Paraíba, os encontros foram promovidos
outros componentes estratégicos, além com a presença dos coordenadores
dos mencionados acima. Esses diferentes pedagógicos, dos coordenadores das
a estrutura formativa/construtiva pensadas de maneira articulada a cada aspectos estão elencados a seguir. áreas técnicas, um professor de cada
executada na rede da Paraíba foi competência. Separar os momentos curso técnico ofertado pela escola
desenhada para que as competências formativos dedicados à formulação Encontro periódico entre os e pelos coordenadores das áreas de
e as habilidades fossem trabalhadas e das competências e das habilidades, professores conhecimento9. Os capítulos seguintes
elaboradas separadamente. Assim, a permite que, além de visualizar o objetivo dessa publicação detalham como
formação foca primeiro as competências, final, os professores possam perceber Para a construção de um currículo técnico esse trabalho com os professores se
mais abrangentes, e que têm como as diferenças conceituais e práticas pautado em competências e habilidades desenvolveu.
horizonte o perfil do egresso. Uma vez entre uma e outra, frequentemente requeridas para a formação de um
definidas e redigidas as competências, confundidas ou tratadas como sinônimos profissional de excelência, é necessário,
passa-se à definição e construção Olhando em retrospectiva para o em primeiro lugar, que os professores 9 Esses encontros fizeram parte da agenda desenvolvida
das habilidades, grupo de ações mais trabalho realizado pela rede pública da se reúnam periodicamente para que, para a implementação do Método ECIT. O detalhamento da
aplicação do método ECIT, com toda sua grade formativa está
circunscritas e específicas, sempre Paraíba, é possível dizer que o desenho descrito no fascículo 1 (vide pg. 4) desta coletânea

Currículos por Competências e Habilidades  32 Capítulo 2 - Como construir um currículo por competências e habilidades?   33
Disseminação para o foram necessários para garantir o Curricular com o que é apresentado na no processo de uma formação integral:
“chão da escola” encontro periódico entre a equipe, dando grade curricular técnica. estudantes, familiares, comunidade e
continuidade ao processo formativo e ao setor produtivo. É preciso prever uma
Outro aspecto fundamental do processo planejamento contínuo do currículo. etapa de validação desse currículo junto
formativo é que ele seja baseado em à comunidade mais ampla. A validação
reflexões permanentes sobre as maneiras Inclusão de demandas e desejos SAIBA MAIS: Encontre outros tem por objetivo, além de comunicar
de fazer todo esse processo chegar na do setor produtivo materiais sobre articulação curricular aos agentes envolvidos todo o trabalho
sala de aula e, de fato, produzir efeitos na na biblioteca digital do Itaú Educação realizado, torná-lo objeto de análise,
formação de cada estudante matriculado As competências e habilidades de cursos e Trabalho críticas e sugestões, de modo a garantir
nos cursos técnicos da rede. técnicos precisam também considerar Acesse: bit.ly/IETbiblio. que os diferentes atores se vejam
No modelo formativo desenvolvido as demandas que o setor produtivo contemplados e, se necessário, que os
pela equipe técnica da SEECT, uma exigirá de um estudante recém-formado. devidos ajustes sejam feitos.
das atribuições dos participantes é, No caso da Paraíba, a experiência nos No caso da rede da Paraíba, a
exatamente, replicar as atividades respectivos mundos de trabalho dos validação junto à comunidade ocorreu por
realizadas no decorrer das formações professores da base técnica contribuiu, meio de uma consulta pública, ocasião
em suas respectivas ECITs, fazendo já que muitos deles, além do tempo Para facilitar esse processo, em que as competências e habilidades
o conhecimento chegar aos demais dedicado em sala de aula, também tornando-o mais tangível para os definidas para cada curso técnico ficaram
professores e profissionais da escola, trabalham no setor produtivo. Outro participantes da formação, a equipe disponíveis para leitura e comentário de
para que o currículo possa ser apoio importante veio dos coordenadores da SEECT utilizou como ferramenta todos os interessados10.
desenvolvido com a participação de de estágio, professores que mantém estruturante a Mandala de Articulação
todos. Dessa forma, ao final de cada diálogo permanente com as empresas do Curricular, que auxilia na prática o Atualização das matrizes
encontro formativo, professores e entorno e região. trabalho de articulação entre as equipes curriculares
coordenadores dos cursos tinham como e as disciplinas dos currículos técnico
tarefa envolver os demais profissionais Fomento à articulação e da Base. Dada a sua centralidade no Com as habilidades e competências
de sua ECIT em torno desse modelo, curricular processo de articulação entre disciplinas, definidas, é o momento de os professores
apresentando estratégias, ferramentas, competências e habilidades para a realizarem a atualização das matrizes
técnicas, métodos e concepções. Um currículo pautado em competências elaboração do currículo, a Mandala será curriculares de cada curso técnico. Nesse
É papel de cada ECIT instaurar, no e habilidades, que olhe para a formação apresentada e detalhada à frente, em momento, é preciso que os docentes
próprio cronograma, momentos em que integral do estudante e esteja preocupado tópico específico. analisem cada componente curricular
todos os professores e coordenadores em criar sentido para a sua trajetória de (áreas de conhecimento) do curso em
se reúnam para planejar conjuntamente vida, é aquele que promove a articulação Validação curricular junto à questão, considerando que competências
o projeto curricular, sempre levando entre os diversos conteúdos trabalhados comunidade e ao setor produtivo e habilidades estão sendo desenvolvidas
em conta o contexto dos estudantes em sala de aula. No caso do currículo dos e, também, qual é a articulação
e do setor produtivo local. Para tanto, cursos técnicos isso significa dizer que é Além dos professores, a construção de com a BNCC desejada. Essa é uma
o aumento de carga horária dos preciso promover uma conversa constante um currículo pautado por competências
professores ou mesmo o replanejamento entre aquilo que é trabalhado nas áreas de tem como premissa a participação
10 A descrição de como essa consulta ocorreu na prática
dos horários de trabalho muitas vezes conhecimento da Base Nacional Comum coletiva de todos os agentes envolvidos está descrita no capítulo 4 desta publicação.

Currículos por Competências e Habilidades  34 Capítulo 2 - Como construir um currículo por competências e habilidades?   35
oportunidade, inclusive, de identificar Construção de ementário As ferramentas estruturantes Taxonomia de bloom
e eliminar possíveis redundâncias ou na elaboração do currículo
sobreposições diante da percepção, por A última etapa da construção de um cur- Resultado do trabalho de uma comissão
exemplo, de que um mesmo conteúdo rículo por competências e habilidades é No trabalho desenvolvido para elaborar formada em 1956 por diversas
está sendo trabalhado em componentes a formalização para aplicação em sala de um currículo com base em competências universidades norte-americanas e liderada
diferentes com o mesmo nível de aula, com a produção das ementas (tam- e habilidades, a equipe da SEECT lançou pelo psicólogo e pedagogo Benjamin
profundidade. bém chamadas de plano de aula) para mão de duas ferramentas estruturantes: S. Bloom (1913-1999), a Taxonomia de
Dessa forma, é possível reorganizar cada componente curricular que integra a Taxonomia de Bloom e a Mandala de Ar- Bloom é amplamente utilizada para a
um componente curricular da base técni- o respectivo curso técnico. Nesse caso, ticulação Curricular. organização hierárquica dos objetivos
ca, movendo-o pelos semestres para, por além de apresentar os objetivos de ensi- educacionais e separa os campos de
exemplo, viabilizar sua articulação com no-aprendizagem de cada componente, aprendizagem em três grandes domínios:
um conteúdo da base comum, fazendo os recursos didáticos, as estratégias de o cognitivo, o afetivo e o psicomotor.
coincidir com o mesmo período ou, ainda, avaliação e as referências bibliográficas,
ser visto no semestre seguinte, após uma o documento explicita as habilidades e
apropriação inicial pelos estudantes. Pela competências a serem trabalhadas por A Taxonomia de Bloom e o domínio cognitivo
regra, um componente pode, claro, estar cada conteúdo abordado nas aulas, além
associado a diferentes competências e de indicar como a articulação com a BNCC
habilidades, porém não deve permanecer foi desenhada. Diante de um novo aprendizado, Nível 4 – Taxonomia Analisar: consegue
cada pessoa percorre um caminho selecionar informações relevantes para
na matriz curricular um componente que Esse trabalho também foi realizado
ascendente, que vai das competências desempenhar determinada tarefa,
não esteja relacionado a nenhuma das de forma autônoma pelos docentes das e habilidades mais básicas às mais compreendendo a relação entre elas e
competências ou habilidades previstas. ECITs. Um exemplo de ementa utilizada complexas, de acordo com os verbos priorizando-as entre si. Consegue ajudar
Na construção realizada pela nas ECITs está disponível no anexo indicados pela Taxonomia. um colega.
Paraíba, essa etapa foi realizada pelos desta publicação. Vale destacar que a
Nível 1 – Taxonomia Lembrar: Nível 5 – Taxonomia Avaliar: consegue
professores nas próprias ECITs, em orientação é de que a ementa contribua desempenha tarefas simples com ajuda, adaptar suas ações a depender do
conjunto com seus pares. As propostas para que o professor desenhe seu se necessário. Reconhece e reproduz contexto em que se encontra, prevendo
de alteração eram encaminhadas para a planejamento de aula, porém ela deve ideias e conteúdos já conhecidos. ou dimensionando condições de
eficiência e eficácia.
equipe da SEECT, que recolhia todas as ser entendida apenas como um guia,
Nível 2 – Taxonomia Entender:
sugestões e realizava os consensos entre que foca no que é essencial. É premissa estabelece conexões entre um Nível 6 – Taxonomia Criar: consegue
as unidades escolares que ofereciam o do jeito de ensinar e aprender das ECITs conhecimento novo e o já adquirido. resolver de modo criativo problemas
determinado curso, pois era necessário a grande liberdade do professor de É capaz de comunicar o entendimento complexos, em que muitas variáveis
por meio de palavras próprias. estão em relação. Consegue estabelecer
garantir uma matriz curricular única fazer novas escolhas e articulações,
relação entre diferentes contextos e
para o mesmo curso em toda rede, em aproximando o conteúdo da realidade Nível 3 – Taxonomia Aplicar: havendo fazer ajustes, criando soluções próprias
suas diferentes localidades. de cada sala de aula, de cada grupo de entendido um conceito, consegue a cada situação.
estudantes e do contexto local e regional. executar um procedimento numa
situação específica e, às vezes, numa
situação nova.

Currículos por Competências e Habilidades  36 Capítulo 2 - Como construir um currículo por competências e habilidades?   37
Esp .
Para o trabalho realizado na rede da envolvido em cada atividade e em
Paraíba, o uso da Taxonomia de Bloom sua progressão, isto é, naquilo que
enfocou o campo do domínio cognitivo, se pretende que os estudantes Hab.1 Hab.2
baseado nas seguintes premissas: (1) que desenvolvam progressivamente. Para ter
se trata de um domínio que se estrutura a habilidade de precificar um produto,
por níveis de complexidade crescente, do por exemplo, é preciso adquirir, antes, a
mais simples ao mais complexo; (2) que habilidade de calcular a diferença entre
Competência
para adquirir uma nova habilidade, o es- custos fixos e margem de lucro. Hab.3
Planejar ações e metas
tudante deve ter adquirido as habilidades L e g e n d a d e Cores:
Hab.5
no âmbito público e
dos níveis anteriores; (3) que só após co- Mandala de Articulação Portu gu ê s privado por meio de
recursos e processos
nhecer bem um determinado assunto, al- Curricular Artes
organizacionais.
Ed. Física
guém poderá compreendê-lo e aplicá-lo. História
O domínio cognitivo, segundo essa teoria, Utilizada na etapa em que se promove Geografia
Hab.4
é obtido, então, pela transposição de seis a integração entre os conteúdos Filosofia
S ociologia Elaborar documentações
níveis, que variam de modo crescente em trabalhados pelas áreas de conhecimento técnicas por meio de
Química métodos e normatizações.
complexidade: lembrar, entender, aplicar, da BNCC com os da base técnica, a Física
analisar, avaliar e criar. Mandala de Articulação Curricular Biologia

Na prática, nos encontros formati- facilita o processo por ser fácil de Ma te m á tica
Inglês
vos trabalhava-se da seguinte forma: visualizar e manejar. Desenvolvida
Espanhol
primeiro os professores pensavam que pela equipe técnica da SEECT, é uma
competências os estudantes deveriam representação gráfica circular que ajuda
desenvolver ao final do curso técnico em a correlacionar cada competência a de conhecimento da base curricular co- sinaliza para o fato de que saber operar
questão, para só depois decompô-las algumas habilidades e aos componentes mum devem selecionar, pintando com a com escala, um conteúdo de Matemática,
em habilidades – estas sim, passíveis de curriculares. O modelo é o seguinte: no cor definida para representar seu compo- é fundamental para a boa execução das
avaliação e pensadas de acordo com uma centro, ela apresenta a competência a nente curricular, o respectivo retângulo peças de roupa. O professor de Matemá-
progressão, tanto no grau de dificulda- ser desenvolvida; ao redor, separadas associado, indicando que ali pode ocor- tica deve, então, indicar a articulação.
de, como no nível de complexidade. Essa por quadrantes, aparecem as habilidades rer uma articulação. Por exemplo, uma Dessa forma o que se espera, após o uso
opção partiu do princípio de que é mais relacionadas; por fim, ao redor de cada das competências do curso técnico de da mandala, é que o ementário de cada
fácil definir aonde se quer chegar para habilidade, em retângulos, há cada um Vestuário, dentro da ação laboral “Mode- matéria do curso técnico seja completado
depois desenhar o caminho para alcançar dos componentes curriculares da base lagem e Confecção”, é “utilizar técnicas e (como mencionado no item – “Constru-
o destino desejado. comum que, se identificados como instrumentos de modelagem a partir das ção de Ementários”), permitindo que os
No momento de registrar as relacionados, serão articulados. proporções do corpo humano e da tabela professores consigam planejar as aulas
competências e habilidades definidas A ideia que orienta a utilização é de medidas”. Entre as habilidades neces- e antever as articulações entre os dife-
para cada curso, a Taxonomia era bastante simples: ao identificar uma sárias para isso, estão “interpretar tabela rentes componentes, traçando juntos as
utilizada como ferramenta fundamental habilidade relacionada ao conteúdo que de medidas antropométricas’’ e “aplicar estratégias necessárias para desenvolver,
para a escolha dos verbos mais desenvolvem no ambiente de ensino- os aspectos ergonômicos e antropomé- nos estudantes, as competências e habili-
adequados ao grau de complexidade -aprendizagem, os professores da áreas tricos na construção de moldes”. Isso dades necessárias.

Currículos por Competências e Habilidades  38 Capítulo 2 - Como construir um currículo por competências e habilidades?   39
Capítulo 3
O
processo estruturado de construção de um currículo baseado
em competências e habilidades para os cursos técnicos
oferecidos pela rede pública estadual da Paraíba foi iniciado
em 201811. A ação foi desenhada para ser parte integrante

Percurso formativo para


do Método ECIT, estratégia que prevê uma série de formações para as
unidades escolares que se convertem em Escolas Técnicas Integrais
Técnicas. A ideia era que o trabalho fosse realizado no decorrer de um

elaboração de um currículo por


percurso de três encontros presenciais realizados ao longo de cada
ano, geralmente com um intervalo de dois meses entre cada momento
formativo/construtivo, além de algumas atividades realizadas em cada

competências e habilidades
ECIT. No entanto, pela natureza complexa da empreitada, menos do que
o ritmo proposto o que se privilegiou foi a qualidade da construção, com
o objetivo de chegar a documentos robustos e consistentes. Assim, os
tempos de produção foram respeitados, e nem sempre todas as ECITs
chegavam ao fim do processo no terceiro encontro, havendo momentos
para continuidade com trocas acontecendo de forma não presencial.
O grupo selecionado como participante para esse processo contava
com representantes importantes no dia a dia das unidades escolares:
de cada ECIT, eram convocados um professor de cada curso técnico
ofertado, os coordenadores das áreas técnicas, os coordenadores
pedagógicos e os coordenadores das áreas de conhecimento da base
comum. A tática formativa/construtiva adotada incluía, ainda, atividades
a serem realizadas entre encontros, isto é, no retorno dos profissionais
às respectivas ECITs, com o intuito de promover o envolvimento dos
demais docentes. O resultado da produção em cada ECIT era trabalhado,
então, no encontro geral seguinte, trazendo, para o processo, olhares
complementares de todos os envolvidos.

11 A descrição completa dos encontros formativos para a implementação do Método ECIT é relatada no
fascículo 1 (vide p. 4). Em 2017, foi realizado um projeto-piloto de concepção de competências e habilidades
para os doze cursos técnicos até então oferecidos pelas escolas técnicas de período integral existentes na
rede, o que serviu para a construção de um modelo de trabalho.

Capítulo 3 - Percurso formativo para elaboração de um currículo por competências e habilidades  41


A seguir é apresentado como esse das ECITs B e C, os coordenadores peda- mobilizar, de maneira interiorizada, um
Apoio fundamental trabalho foi desenvolvido, atividade por gógicos e os coordenadores das áreas de conjunto integrado de recursos a fim
Em 2018, a condução do trabalho atividade. conhecimento da base comum das escolas de resolver uma família de situações-
formativo/construtivo aqui relatado B e C se dividirão entre as “estações de problema.
foi realizada por uma equipe de quatro
trabalho” dos dois cursos. Como exemplo prático e para
técnicos da Secretaria de Estado da
Educação e da Ciência e Tecnologia da Primeiro encontro O trabalho em cada grupo é iniciado maior entendimento pelos docentes,
Paraíba. Em 2019, quando o número de com os professores sendo convidados são listadas algumas competências
ECITs saltou de 34 para 68, professores 1ª Atividade – Ensino para o a responder as seguintes perguntas necessárias aos próprios professores
de ECITs que já haviam participado
desenvolvimento de competências disparadoras: para desempenhar seu ofício, como
do processo no ano anterior foram
convidados para atuar, voluntariamente, A formação é iniciada com uma reflexão “saber comunicar um determinado
como formadores. Assim, os resultados geral sobre a importância de um • Qual é o sentido que as competências conteúdo” e “criar estratégias para
alcançados só foram possíveis graças processo de ensino-aprendizagem devem ter na escola? aproximar certo conteúdo ao contexto
à participação desses 20 profissionais,
voltado para o desenvolvimento de local do estudante”. É ressaltado
denominados “multiplicadores”,
que passaram por uma capacitação competências e sobre o sentido de • Considerando as limitações e as pos- também que o ensino por competências
específica para esse fim e reforçaram a formular um currículo pautado por esse sibilidades da escola, como determinar e habilidades implica uma forma de
equipe da SEECT. princípio. Essa discussão tem também uma sequência didática apropriada para trabalhar que envolve: respeitar as
função diagnóstica para os formadores e o desenvolvimento de competências? características de cada aluno; trabalhar
para o grupo, na medida em que fornece com desafios progressivos de acordo
elementos para compreensão de que • Qual é a melhor metodologia a ser com as necessidades dos estudantes;
conceitos de currículo e de ensino para usada em um espaço de aprendizagem utilizar práticas de ensino-aprendizagem
o desenvolvimento de competências para o desenvolvimento de uma embasadas e consistentes; proporcionar
vigoram entre os participantes. determinada competência? a resolução de problemas e situações
O ambiente é organizado em “estações relacionadas à vida real; e compreender
Professores participantes de trabalho”, cada uma representando um • A forma estruturada do currículo por que se trata de um complexo processo
curso técnico. Acontece, então, a divisão disciplina é adequada ao ensino para o de construção pessoal experimentado
2018: 192 participantes em subgrupos. São identificados os pro- desenvolvimento de competências? por cada aluno.
fessores de diferentes ECITs responsáveis
2019: 225 participantes* por um mesmo curso técnico e formados Após a análise pelos grupos, há um 3ª Atividade – Taxonomia de Bloom
grupos sob esse critério. Complementam momento para o compartilhamento das Essa atividade funciona como uma
* No ano de 2020, a construção cada grupo os coordenadores pedagó- ideias vigentes, por meio de um debate. formação rápida sobre a Taxonomia
das competências e habilidades
gicos e os coordenadores das áreas de de Bloom, apresentada como uma
aconteceu de forma diferente, como
está relatado no capítulo 4 desta conhecimento da base comum das ECITs 2ª Atividade – Definindo o conceito de ferramenta importante na organização
publicação nas quais aqueles cursos são ofertados. competência e produção de um currículo pautado
Por exemplo, se em uma formação estão O segundo momento formativo é por competências e habilidades12. Os
presentes professores do curso técnico voltado para a apresentação do conceito
de Design de Móveis das ECITs A, B e C e, de competência, definida como a
12 A importância do uso da Taxonomia é explicada no
em outra, professores do curso de Vendas possibilidade para um indivíduo de capítulo 2 desta publicação

Currículos por Competências e Habilidades  42 Capítulo 3 - Percurso formativo para elaboração de um currículo por competências e habilidades  43
professores têm contato com a lógica Catálogo Nacional de Cursos Técnicos13. daquele profissional. As sugestões podem
de uso dos verbos e com o sistema de Espera-se que esses documentos ser ou não pertinentes, mas ajudam no
progressão por níveis de complexidade forneçam boas referências para entendimento da visão geral existente
nos quais se baseia a Taxonomia. Sempre elaborar um material que considere sobre aquela profissão.
um exemplo prático é destacado para os parâmetros já estabelecidos para
facilitar o entendimento. A atividade os cursos técnicos e, também, as Passo 2. Finalizada a rodada, os
é finalizada com a aplicação de um especificidades da realidade local. participantes voltam para as respectivas
exercício para praticar os conceitos estações de trabalho e têm como tarefa
trabalhados e verificar em que medida o Passo 1. Como impulso inicial, é rea- organizar todas as contribuições válidas,
uso da Taxonomia foi apropriado pelos lizada uma dinâmica envolvendo todos identificando aquelas comuns a uma
professores. os participantes. Em cada “estação de mesma área de atuação e agrupando-
trabalho” é afixada uma cartolina em as. Por exemplo, as ações “usar normas
4ª Atividade – Passo a passo para a branco. Os professores devem, então, técnicas”, “elaborar um protótipo”
construção das competências passar de uma em uma, registrando como e “especificar materiais” podem ser
Finalizada a etapa conceitual, é chegado imaginam que seja a atuação dos profis- reunidas na macroação “representar
o momento de os docentes colocarem sionais egressos de cada curso, definin- graficamente”. Os docentes devem
“a mão na massa”, iniciando a jornada do, cada um, pelo menos uma atividade registrar essas conclusões, preenchendo Construção coletiva de competências
da construção das competências dos por curso. Por exemplo, para o curso de um modelo de documento composto
cursos técnicos a que estão vinculados. Design de Móveis, um participante pode pelas macroações e pelas ações
Todo o processo deve ser acompanhado indicar “desenhar um móvel”; enquanto derivadas. Será com base nesse exercício Passo 4. A partir do que foi escri-
de perto pela equipe formadora, para outro pode incluir “atender clientes” e que as competências começarão a ser to como competência, os professores
auxiliar o correto uso dos verbos que “reformar móveis”; um terceiro pode listar definidas e escritas. deverão apontar os conhecimentos,
irão compor cada competência e “fazer um orçamento”, “seguir normas conteúdos, maquinários, métodos, ferra-
ponderar conjuntamente se as escolhas técnicas” e “especificar materiais”; e Passo 3. Chega o momento de mentas, softwares, materiais, normativas
estão realmente exprimindo aquilo que assim por diante. A ideia é aproveitar as escrever as competências. Uma que o profissional precisa para desenvolver
se deseja construir com o estudante. diferentes visões para criar um esboço orientação importante para basear a aquela competência. Esse exercício é uma
É preciso dedicar um tempo adequado do que, de uma forma geral, espera-se redação é a de que não se deve pensar prévia da construção das habilidades. Por
a esse momento, evitando apressar a no estudante enquanto tal, mas, sim, exemplo, para a competência “Elaborar
produção: o grau de complexidade é no perfil do profissional que se deseja o desenho técnico de uma cadeira”, um
alto e essas definições irão guiar todo 13 Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (http://cnct. formar. São indicadas as seguintes profissional precisará dominar diversos
mec.gov.br/) é um instrumento que orienta instituições,
o restante do processo, impactando estudantes e sociedade em geral para a implantação de perguntas orientadoras para ajudar conhecimentos, técnicas e ferramentas,
cursos de educação profissional técnica de nível médio.
em sua qualidade. Assim, paciência e Trata-se de um referencial para subsidiar o planejamento dos nessa escrita: como: saber as normas de um desenho
cuidado nesse fazer são fundamentais. cursos e correspondentes qualificações de seus profissionais.
O catálogo traz uma seleção dos cursos técnicos oferecidos
• O que ele faz? técnico; saber manusear instrumentos de
Como material de apoio, cada grupo no país em que constam informações sobre: o perfil • Como ele faz? desenho técnico (escalímetro, esquadro,
do profissional egresso, principais áreas de atuação,
recebe a matriz curricular em vigor nas competências necessárias à atuação profissional, carga • Para que ele faz? compasso); ter noções de escala; traba-
ECITs e a respectiva página do curso no horária do curso, pré-requisitos para o ingresso, legislação lhar com softwares de desenho etc.
profissional, itinerários formativos, infraestrutura necessária
para oferecer o curso e instituições ofertantes.

Currículos por Competências e Habilidades  44 Capítulo 3 - Percurso formativo para elaboração de um currículo por competências e habilidades  45
5ª Atividade – Encerramento 2ª Atividade – Reforço da importância
A parte dedicada à construção das com- de um currículo pautado por
petências é finalizada com a orientação competências e habilidades
aos participantes sobre as atividades que Para retomar o envolvimento dos
devem ser realizadas nas ECTIs de origem participantes com a temática, um
e que configuram um importante com- segundo momento é dedicado à
plemento e validação do trabalho reali- reflexão sobre a importância de um
zado durante a formação: 1) discutir as currículo que valorize as diferenças
competências desenvolvidas na formação entre os estudantes, leve em conta
com os demais professores do curso téc- os conhecimentos prévios de cada
nico da escola, promovendo os devidos aluno e considere que não existe um Professores
reunidos em
ajustes; 2) preencher, a partir dessas con- só jeito de aprender ou de chegar grupos
tribuições, a folha que documenta a lista a um determinado resultado. Isso é
de competências criadas e enviá-la até feito com a leitura em grupo de textos
uma semana antes da próxima formação inspiradores e a apresentação de
para a equipe formadora. um vídeo sobre o assunto, seguidas entregue aos grupos correspondentes14. 5ª Atividade – Construção das
de um debate envolvendo todos os O material traz observações da equipe habilidades
professores. Um exemplo de texto formadora sobre os pontos fortes e, Inicia-se, então, o trabalho de construção
Segundo encontro inspirador utilizado é “O Menininho”, de também, apontamentos sobre itens que das habilidades. Cada grupo deve, a
Helen Buckley, que retrata um estudante ainda estão frágeis e demandam revisão. partir das competências definidas
1ª Atividade – Retomada da formação que, desde criança, tem suas ideias e A partir disso, cada grupo deve realizar para o curso técnico em análise,
Para marcar o início de mais uma etapa pensamentos reprimidos e direcionados. novos ajustes, chegando a uma redação listar as habilidades necessárias ao
formativa, é realizada uma breve retros- O menino cresce apenas reproduzindo final das competências do curso. desenvolvimento de cada competência
pectiva do caminho percorrido até então, o que já existe, sem ser capaz de criar descrita. Novamente, a equipe formadora
considerando, inclusive, o intervalo entre novos caminhos ou soluções frente 4ª Atividade – Definindo o conceito circula entre as estações de trabalho,
um encontro e outro, geralmente de dois aos desafios escolares – ilustrando de habilidade apoiando os participantes, esclarecendo
meses. Os participantes se reúnem nos exatamente o perfil de egresso que não Da mesma forma como foi feito com dúvidas e auxiliando na redação coerente
mesmos subgrupos originados no pri- se deseja formar. as competências, o primeiro passo é das habilidades. Vale ressaltar que é
meiro encontro formativo, ocupando as um alinhamento de conceitos, com reservado um período extenso para essa
“estações de trabalho” representativas de 3ª Atividade – Revisão geral uma conversa sobre o que diferencia atividade, já que se trata de escolhas
cada curso técnico cujas competências e das competências o conceito de competência do de minuciosas e os grupos precisam de
habilidades estão em construção. Ainda em ritmo de retomada, uma habilidade, além de mostrar como as tempo para debate e busca de consensos.
compilação elaborada pela equipe duas definições estão relacionadas.
formadora, com acréscimos e ajustes, 6ª Atividade – Encerramento
das consultas feitas nas diferentes ECITs 14 Para fazer este compilado, a equipe técnica utiliza o Com as habilidades identificadas, o
onde cada curso técnico é ofertado é material enviado por cada ECIT como “tarefa” prevista no fim encontro é finalizado. Essa etapa é um
da formação anterior (vide o mencionado no item Segundo
encontro /5ª Atividade – Encerramento). marco para os professores, que passam

Currículos por Competências e Habilidades  46 Capítulo 3 - Percurso formativo para elaboração de um currículo por competências e habilidades  47
a ter mais clareza dos reais objetivos de Terceiro encontro curricular é uma estratégia fundamental
formação de seus alunos. Para concluir, para que um currículo pautado em
é exibido um filme cuja temática visa 1ª Atividade – Retomada da formação competências e habilidades seja
sensibilizar os professores sobre a Da mesma forma como realizado no vivenciado na prática, afinal, para
importância de construir uma escola que encontro anterior, a formação é iniciada que os estudantes desenvolvam cada
fomente a criatividade e o protagonismo com uma retrospectiva do trabalho já competência é necessário ativar
de seus estudantes. A ideia é provocar realizado. É um momento para o reconhe- conhecimentos, técnicas, procedimentos,
os docentes a pensar em alternativas cimento dos esforços empreendidos até ferramentas e atitudes que não têm
para o modelo escolar pautado na então e de motivação para a continuação vez em uma metodologia de ensino
reprodução, criando maneiras de da jornada. Os participantes voltam a se fragmentada. Também é explicado
explorar o potencial de cada estudante reunir nos grupos de origem (o mesmo que um currículo articulado é aquele
para que criem laços com os conteúdos dos dois encontros anteriores) e ocupam que promove a integração entre a
de forma significativa. É importante as “estações de trabalho” representativas formação profissional, as diversas Mandala de Articulação Curricular preenchida pelos
docentes
que essas reflexões sejam feitas, pois de cada curso técnico. áreas do conhecimento da base comum
tocam em aspectos fundamentais para (Linguagem, Ciências Humanas,
o trabalho de um currículo pautado 2ª Atividade – Revisão das Ciências da Natureza e Matemática) e as 5ª Atividade – Mandala de
em competências, que não basta estar competências e habilidades estratégias didáticas, além do contexto Articulação Curricular
registrado no papel, precisa chegar A primeira tarefa para os grupos é rever local e das demandas do setor produtivo. Após o entendimento de como articular
aos espaços de ensino-aprendizagem e como ficaram as competências e habili- componentes curriculares, obtido na ati-
alcançar cada estudante. dades após a consolidação das colabora- 4ª Atividade – Mapa mental vidade anterior, os professores são apre-
Antes do encontro ser finalizado, ções e ajustes realizados nas consultas da articulação curricular sentados à Mandala de Articulação Curri-
os professores são orientados a feitas em cada ECIT, reunidas, formatadas Para proporcionar um primeiro contato cular. É explicado o seu funcionamento16
compartilhar e discutir as competências e comentadas pela equipe formadora. prático com a articulação curricular, e os grupos devem elaborar as mandalas
e habilidades elaboradas com os demais Os docentes devem analisar o material, cada grupo de professores é convidado para cada uma das competências previs-
professores do curso técnico de sua resolver dúvidas e pendências buscando a pensar no curso técnico em análise e tas para os cursos técnicos, fixando-as
ECIT. Assim, o encontro é encerrado chegar a uma redação final das compe- indicar quais componentes curriculares nas paredes da sala. Acontece, então,
com o compromisso de que realizem tências e habilidades de cada curso. Os da base comum poderiam se associar uma dinâmica, envolvendo todos os par-
essa discussão em sua ECIT, ajustem e grupos que porventura não conseguem aos conteúdos trabalhados pela base ticipantes: uma a uma, as competências
complementem o material produzido com terminar a revisão nessa etapa recebem técnica. A partir dessas escolhas, eles são explicadas pelos professores da base
as contribuições recebidas e o enviem suporte à distância, após a formação, devem montar um mapa mental15 (tendo técnica; em seguida, os coordenadores
para a equipe técnica antes do próximo para a finalização. o curso técnico como centro). O exercício pedagógicos e coordenadores das áreas
encontro formativo. é finalizado com a apresentação de todos de conhecimento da base comum iden-
3ª Atividade – Articulação curricular: os mapas para todos os participantes. tificam que componentes curriculares se
apresentação e conceitualização articulam a cada competência.
O terceiro momento formativo trabalha
conceitos e práticas de articulação
15 Ferramenta de representação gráfica que auxilia na 16 A utilização prática da Mandala da Articulação está
curricular. É destacado que a articulação criação de conexões entre informações. descrita no capítulo 2 desta publicação.

Currículos por Competências e Habilidades  48 Capítulo 3 - Percurso formativo para elaboração de um currículo por competências e habilidades  49
VIDA PROFISSIONAL

VIDA SOCIAL CURSO

Exemplo de modelo Apresentação


da Mandala da de Mandalas da
Vida Pessoal e Vida Pessoal e
Profissional Profissional

6ª Atividade – Mandala da Vida pessoais que esse jovem pratica em seu 7ª Atividade – Apresentação 8ª Atividade – Encerramento
Profissional e Vida Pessoal cotidiano. No caso da vida profissional, é das articulações A articulação curricular finaliza a grade
Para reforçar ainda mais o conceito esperada a inclusão de atividades como Acontece, então, a apresentação das formativa prevista para a construção de
de articulação curricular e, também, atender clientes, criar apresentações, articulações identificadas em relação um currículo baseado em competências
trabalhar como os componentes participar de reuniões, enviar e à vida pessoal e profissional. Cada e habilidades. A sequência do trabalho
curriculares estão interrelacionados com responder a e-mails etc. Já pelo lado grupo deve mostrar seus resultados deve ser realizada localmente, em cada
diversos aspectos da vida do estudante, pessoal, devem aparecer coisas básicas para os demais participantes. Esse ECIT, como tarefa a ser liderada pelos
a sexta atividade formativa opera a como tomar banho, escovar os dentes, costuma ser um momento bastante professores participantes da formação,
Mandala da Vida Profissional e Vida se alimentar, ir ao supermercado, ler um descontraído, pelas descobertas e que deverão disseminar conceitos
Pessoal. Trata-se de uma representação livro, preparar uma refeição etc. correlações estabelecidas, muitas e práticas nas unidades. Assim, são
gráfica circular, uma para cada curso Após o preenchimento de uma vezes surpreendentes e inusitadas. Um os próprios professores que fazem a
técnico, em que o aluno está no centro. quantidade razoável de ações, os dos objetivos é desfazer a sensação atualização da matriz curricular dos
O círculo é dividido em duas partes: a professores, tanto da base técnica de isolamento que muitas vezes cada cursos técnicos de suas unidades e
superior voltada para aspectos da vida quanto da comum, devem identificar docente vivencia com seu conteúdo constroem os respectivos ementários,
profissional e a inferior direcionada como os componentes curriculares se programático em sala de aula. O exercício atividades realizadas sempre com o
para o dia a dia pessoal. A ideia é que correlacionam a essas atividades. Por revela como todos os componentes estão suporte técnico da equipe da SEECT.
os docentes, voltando a trabalhar em exemplo, Português e Informática podem relacionados e, ao mesmo tempo, como
seus grupos de origem, anotem tanto ser relacionados a “enviar e responder a aquilo que é trabalhado com os alunos
as várias atribuições profissionais gerais e-mails”; Química e Biologia podem ser tem impacto direto no desenvolvimento
de um egresso do curso em questão, associadas à ação “tomar banho”. profissional e, também, nas coisas
como, também, as inúmeras atividades simples do cotidiano, reforçando o valor
dos professores na vida dos jovens.

Currículos por Competências e Habilidades  50 Capítulo 3 - Percurso formativo para elaboração de um currículo por competências e habilidades  51
Balanço, novas estratégias reunindo os docentes em três polos Número de novas Total de escolas Total de
e avanços (Sertão, Borborema e Litoral), com os Cursos Total de
ANO escolas técnicas de técnicas de novas
novos ofertas
professores sempre direcionados para o período integral período integral ofertas
A dinâmica alavancada pelo processo polo mais próximo de sua ECIT de origem.
formativo/construtivo promoveu uma Dessa forma, era comum que, ao final 2016 3 3 6 6 6
rica reflexão sobre as competências de cada processo, fossem originadas
e habilidades de cada curso técnico três diferentes listas de competências e 2017* 4 7 6 8 14
oferecido pela rede estadual paraibana. habilidades para um mesmo curso, caso
* Ano de realização do projeto-piloto para criação das Escolas Cidadãs Integrais Técnicas. Como parte do piloto
Vale destacar que a progressão no fosse ofertado por ECITs espalhadas foi realizado o trabalho de criação de competências e habilidades para os 12 cursos técnicos oferecidos pela rede
número de cursos trabalhados a cada ano pelas cidades dos três polos: as criadas estadual da Paraíba.

foi impactada pela ampliação do número pelos docentes do polo Sertão, aquelas
de ECITs17. Ou seja, é preciso ter em pensadas pelos participantes do polo
mente que, a cada ano, um novo grupo de Borborema e aquelas elencadas pelos Total de
Número de novas Total de ECITs Cursos Total de
escolas era transformado em ECIT, sendo docentes do Litoral. ANO novas
ECITs na rede novos ofertas
necessário que os cursos técnicos por Todos esses aspectos contribuíram ofertas
elas oferecidos tivessem seus currículos para a produção de um rico conjunto de
2018 27 34 15 novos 56 70
revistos para o desenvolvimento de contribuições, com diferentes documentos cursos
competências e habilidades. escritos a várias mãos. Foi de posse dessa
Por exemplo, representantes das experiência e desse material que a equipe 8 novos
2019 41 68 cursos
55 125
41 unidades escolares incorporadas ao da SEECT vislumbrou a oportunidade de
modelo em 2019 participaram do processo avançar ainda mais no aprimoramento
2020** 32 100 3 novos 36 164
formativo/construtivo para trabalhar os da proposta, mudando-a inclusive de cursos***
cursos que ofertavam, mesmo que entre patamar: além do foco na construção
seus cursos estivessem aqueles alvo de um currículo por competências e ** No ano de 2020, a construção das competências e habilidades aconteceu de forma diferente, como está relatado
no capítulo 4 desta publicação.
de análise pelos profissionais de outras habilidades por curso para cada ECIT,
*** Inclui um curso ofertado em 2019, mas que não teve as competências e habilidades trabalhadas no respectivo ano.
ECITs dos anos anteriores. Além disso, começou-se a pensar no estabelecimento
qualquer ECIT já existente que passasse de uma rede de ensino mais unificada.
a ofertar um novo curso, também deveria Nasceu, então, o sonho da construção
enviar o(s) representante(s) desse novo de um currículo único baseado em
curso para formação, envolvendo-se competências e habilidades, com suas sombreamentos e refações, garantindo pandemia de covid-19, esse sonho foi
na elaboração de suas competências e respectivas matrizes curriculares e a formação de um profissional com as concretizado em 2020, com a criação
habilidades. Mais ainda: por uma questão ementas, para cada curso técnico ofertado competências e habilidades entendidas do Fórum de Competências. Uma ação
de logística, os trabalhos na Paraíba pela rede paraibana. Algo que, quando como essenciais, independentemente da exitosa, relatada no próximo capítulo
vinham sendo realizados até então transformado em realidade, permitiria a localidade onde o seu aprendizado foi desta publicação.
um aluno migrar de uma ponta a outra no desenvolvido, ainda que respeitadas as
estado e dar continuidade a seus estudos características e especificidades regionais.
17 Todas as estratégias e premissas adotadas para a
expansão das ECITs são temas do fascículo 1 (vide p. 4). de nível médio técnico sem duplicidades, Mesmo diante do desafio imposto pela

Currículos por Competências e Habilidades  52 Capítulo 3 - Percurso formativo para elaboração de um currículo por competências e habilidades  53
Capítulo 4
N
o início do ano de 2020, a equipe técnica da Secretaria de
Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba
(SEECT) trabalhava para viabilizar o desejo de ter uma
rede de ensino técnico unificada, com cada curso ofertado

Fórum de Competências:
voltado ao desenvolvimento das mesmas competências e habilidades,
independentemente da localidade. Garantir essa uniformidade é
construir uma escola justa e equânime para todos os alunos, seja lá onde

a concriação para um
estudem. A ideia era manter o modelo construtivo de 2019, passando
por todas as etapas previstas no caso de cursos novos e reunindo
professores de todas as ECITs, porém tendo como foco uma grande

currículo articulado
revisão para coletar as melhores contribuições e formar um currículo
único para cada curso.
O mundo foi, então, surpreendido pela pandemia de covid-19. Frente
ao novo contexto, o planejamento e as ações já constituídos para a
empreitada precisaram ser repensados. O respeito ao distanciamento
social, medida sanitária imposta para conter o avanço da pandemia,
fez com que os esforços se voltassem para uma solução envolvendo
encontros remotos. A parceria entre a SEECT e o IET – Itaú Educação e
Trabalho – novamente mostrou-se afinada: foram várias reuniões entre
os profissionais do IET e a equipe técnica da SEECT para que se chegasse
a um formato em que as estratégias utilizadas nas formações presenciais
pudessem ser transpostas, com qualidade, para uma plataforma virtual.
Colocar várias cabeças para pensar em um modo de processar a formação
e todos os seus produtos na modalidade a distância revelou-se a melhor
estratégia, já que os desafios colocados exigiam não apenas replicar
atividades em novos suportes, mas criar novos conteúdos e métodos.
A versão remota, prototipada em conjunto, foi concebida após
escuta das demandas dos envolvidos e do entendimento dos
processos necessários à própria rede. Foi assim que nasceu o Fórum de
Competências, modalidade virtual de construção de competências e
habilidades que contou com o apoio das novas tecnologias para garantir
uma interação de qualidade dos participantes.
Foram convidados para participar do trabalho de construção até
cinco professores de cada curso técnico (quando havia essa quantidade
de professores nos respectivos cursos), de todo o estado, buscando
sempre garantir, como principal critério para essa composição, a
diversidade regional.

Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  55


Fases e etapas envolvidas no Fórum de Competências:

2020 2021
junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro

FASE 1 FASE 2 FASE 3


Criação, desenvolvimento Revisão das matrizes Produção dos
ou revisão das competências curriculares de cada ementários
e habilidades curso

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4


Desenvolvimento das competências Finalização do Avaliação do Consulta pública
e habilidades no modelo remoto processo processo

Etapa 1 - Brainstorm de atividades


profissionais
Etapa 2 - Criação de macro e subações
norteadoras das competências iniciais
Etapa 3 - Escrita inicial das competências
Etapa 4 - Início da construção das habilidades,
a partir das competências
Etapa 5 - Escrita das habilidades

Além da construção das competências modo que os docentes participantes tives- esforços empreendidos foi extremamente com a participação de mais professores.
e habilidades (fase 1), o Fórum também sem nove horas semanais18 de sua jorna- positivo: o final das fases 1 e 2 foi coroa- A escrita dos ementários foi iniciada em
promoveu condições para a elaboração da de trabalho destinadas às atividades do com a construção das habilidades e 2020, tendo previsão de ser finalizada ao
dos demais elementos que envolvem a solicitadas pelo processo construtivo. Um competências e revisão e atualização das longo de 2021. A linha do tempo acima
consolidação de um currículo: a revisão time de 10 formadores19 foi montado para matrizes dos 3620 cursos técnicos envol- traz uma visão geral das fases, etapas e
das matrizes curriculares (fase 2) e a produção do material formativo e apoio à vidos. Para a fase 3, dado o volume de atividades gerais desenvolvidas.
escrita dos ementários (fase 3). construção dos currículos. O resultado dos trabalho, alguns grupos foram reforçados A seguir, é descrito o passo a passo
As ações realizadas remotamente nas desenvolvido para colocar de pé e fazer
fases 1 e 2 envolveram de maneira direta 20 No processo de criação das competências e habilidades
funcionar o Fórum de Competências.
92 professores. Para viabilizar a partici- 18 O total de horas semanais foi reduzido gradualmente,
dos cursos técnicos, alguns cursos não foram foco de Essa descrição pode servir como modelo
desenvolvimento, apesar de serem oferecidos na rede estadual
conforme as etapas foram sendo desenvolvidas, acomodando
pação, considerando que os professores tempos ideais de acordo com o conjunto de atividades a serem
da Paraíba na época do Fórum. São eles: curso técnico em de implantação e fonte de inspiração
Processamento de Pescado (não incluído por ter saído do
envolvidos tinham de conciliar as ativida- realizadas
catálogo de oferta nacional de cursos técnicos e não ser
para uma versão totalmente digital do
des do Fórum com as aulas regulares (que 19 Do grupo de formadores fizeram parte 2 profissionais do mais ofertado); curso técnico em Secretariado (não será mais processo de construção de competências
IET. A equipe técnica da SEECT para esse projeto, que contava ofertado pela rede estadual da Paraíba); e os cursos técnicos
também passaram a ocorrer de forma com quatro profissionais, foi reforçada com a chegada de Eventos e Apicultura (ambos por não contarem com professores e habilidades para cursos técnicos em
mais quatro professores, convidados entre os participantes que pudessem representá-los quando o Fórum estava
remota, com seus desafios próprios), hou- do grupo de multiplicadores que atuou em 2019, conforme sendo realizado; esses dois curso terão suas competências e
redes de ensino.
ve a realocação de horas de trabalho, de destacado no capítulo 3 desta publicação. habilidades trabalhadas posteriormente).

Currículos por Competências e Habilidades  56 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  57
Ações preparatórias • Já participou de algum curso ou forma- petências. O AVA englobou, entre outros geral eram disparados e as interlocuções
ção a distância? espaços/ferramentas: aconteciam no campo dos comentários.
Antes da criação, do desenvolvimento Também foi o espaço para o registro de
e da revisão propriamente ditos das • Já trabalhou de forma colaborativa por • Áreas de trabalho/atividades: uma dúvidas mais gerais; lembretes sobre
competências e habilidades, foi preciso meio da internet? grande área dedicada às atividades prazos de abertura ou encerramento das
criar condições para que o processo virtual foi criada para organizar as frentes etapas a serem realizadas; informações e
resultasse de fato em uma produção • Já foi aluno ou atuou como professor de trabalho de cada curso. Subpastas notícias relevantes ao tema; convites de
coletiva. Para tanto, foi necessário em alguma turma do Google Sala de Aula organizaram os grupos de professores ações da SEECT e do IET; entre outros.
formatar o novo ambiente, preparar os (Google Classroom)? de acordo com as fases e etapas de
materiais didáticos e de apoio ao trabalho desenvolvimento dos trabalhos. Essa • Biblioteca: repositório com referências
dos professores e, também, organizar e Como resultado, observou-se organização tinha a intenção de reunir conceituais para os professores consulta-
engajar os participantes. A síntese das que o grupo de professores, em sua as pessoas que estavam na mesma fase rem a qualquer momento, conforme suas
ações preparatórias segue abaixo. maioria, tinha acesso a computadores ou etapa de trabalho permitindo que os necessidades.
ou notebooks próprios (94,7%) e fazia diferentes grupos, formados por curso e
Análise do letramento digital dos uso regular de e-mails (93,9%) e das com até 5 integrantes: (i) organizassem • Salas virtuais para videoconferências:
participantes principais ferramentas disponíveis no suas atividades em um mesmo espaço; links permanentes à disposição de cada
Uma ação importante no processo de Google Drive. Entre os participantes, (ii) tivessem à sua disposição os materiais grupo de professores para que eles
preparação foi o levantamento do perfil 83,3% já havia participado de formações com orientações diretas para o trabalho pudessem realizar os encontros virtuais
(ou letramento) digital dos professores a distância, embora 47,8% não houvesse a ser desenvolvido; (iii) pudessem reunir de trabalho entre si.
participantes, isto é, o nível de apropria- ministrado aulas usando as ferramentas e acessar os seus materiais de produção
ção das ferramentas digitais disponíveis. disponíveis no Google Sala de Aula. Nesse coletiva. Dentro de cada subpasta, os Lançando mão das diversas ferra-
Essa definição ajudou a apontar os me- sentido, a formação remota funcionou grupos podiam interagir entre si e com mentas e materiais disponíveis no AVA,
lhores caminhos a serem seguidos para como um acelerador no aprimoramento os formadores por meio de comentários, as diferentes atividades foram planeja-
a transposição remota. Para tanto, foi do uso dessas ferramentas. em uma espécie de mural interno de das, explicadas, agendadas, organizadas
aplicado um questionário com as seguin- acompanhamento dos trabalhos desen- e executadas. Os momentos síncronos
tes questões: Preparação do Ambiente Virtual de volvidos. Na experiência vivenciada pelos foram realizados por meio de videoconfe-
Aprendizagem, o AVA profissionais da Paraíba, juntar os grupos rências enquanto os assíncronos ocor-
• Que dispositivos virtuais você utiliza? Por ser a mesma plataforma utilizada por etapa de desenvolvimento (as etapas reram pelo AVA, que dava acesso a todo
pelos professores para dar continuidade serão apresentadas adiante) permitiu que o material necessário para realizar as
• Por quanto tempo e período tem acesso às aulas junto aos estudantes no contex- cada grupo observasse e acompanhasse atividades solicitadas e entregá-las nos
a esses dispositivos? to da pandemia, o Google Sala de Aula também as dúvidas e avanços uns dos prazos combinados.
(Google Classroom) foi escolhido como outros, o que enriqueceu o processo. Para cada atividade assíncrona
• Com que frequência acessa e-mails? base tecnológica do Ambiente Virtual ou encontro síncrono propostos, os
de Aprendizagem (AVA), que reuniu o • Mural de recados: era o local professores contavam com uma série
• Como se sente em relação ao uso conjunto de materiais e recursos utiliza- privilegiado para as interações entre a de materiais de apoio formativos,
das ferramentas disponibilizadas pelo dos para o trabalho do Fórum de Com- equipe formativa e os participantes. Nele, além da descrição detalhada da tarefa
GSuítes? comunicados e propostas de caráter prevista. Foram disponibilizados vídeos

Currículos por Competências e Habilidades  58 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  59
com apresentações sobre os conceitos A utilização de avatares para cada seções de comentários dentro de • Área Revisão – voltada a cursos que
estruturantes e tutoriais explicando formador e de áudios explicativos cada subpasta no AVA e, também, por já estavam com as competências e
como utilizar as ferramentas digitais gravados por eles próprios deu vida outros canais de comunicação, como o habilidades elaboradas com o intuito de
necessárias à execução do trabalho, além ao processo, que podia contar com a WhatsApp. promover espaço de reflexão, revisão e
de arquivos com links para bibliografia, presença dos formadores não apenas ajustes para a redação unificada. Estavam
sites de referências etc. no diálogo pelo mural e por comentários Separação em grupos por estágio de nessa situação 22 cursos23 e foram
nas novas estações de trabalho, mas a construção conformados, portanto, 22 grupos.
Preparação dos materiais de apoio cada passo de cada atividade, mesmo nos Para facilitar a dinâmica do
Uma das chaves principais da formatação momentos assíncronos. Fórum e respeitar os estágios de Momentos síncronos planejados
do Fórum de Competências foi justamente Muitos dos materiais disponibilizados, desenvolvimento das competências Como uma forma de destacar a
o cuidado e a criatividade na elaboração além de acompanhados por orientações, e habilidades de cada curso, foram importância e extensão do trabalho
dos materiais de apoio feitos para orientar foram formatados de modo a permitir constituídas três grandes áreas de realizado foram planejados três
e explicar o passo a passo de cada etapa que, ao serem lapidados pelo grupo, trabalho para a fase 1: momentos síncronos que contaram com
e atividade. Foram produzidas, com representassem ou mesmo se transfor- a participação de todos os docentes
esse intuito, apresentações detalhadas massem nos produtos esperados. Eram, • Área Criação – voltada a cursos novos envolvidos na construção dos currículos
que contavam com suporte textual e assim, bases de trabalho que já espelha- que precisavam realizar todo o ciclo por competências e habilidades.
sonoro, em um formato que viabilizou vam o resultado. construtivo, iniciando a elaboração O primeiro momento foi a aula
que a formação pudesse também Para além do conteúdo disponível, das competências e habilidades do inaugural, que teve como objetivo
ocorrer de modo assíncrono, isto é, com os formadores acompanhavam tudo zero. Envolveu 3 cursos técnicos21 que marcar o início dos trabalhos, com
a possibilidade de acesso, individual que estava em desenvolvimento, passaram a ser ofertados pela rede a equipe formadora recebendo os
ou em grupo, ao conjunto de materiais permanecendo acessíveis para esclarecer apenas em 2020 e que conformaram, professores participantes e destacando a
didáticos disponíveis, sem a necessidade dúvidas ou apoiar o desenrolar do respectivamente, 3 grupos. importância deles para o processo24. Foram
da presença ou mediação da equipe trabalho sempre que preciso. Essa apresentadas as premissas, as expectativas
de formação. interação acontecia pelo Mural, nas • Área Desenvolvimento – voltada e a proposta formativa, bem como os
a cursos que já tinham iniciado a prazos, as condições de desenvolvimento
elaboração das competências e (ambiente virtual e ferramentas) e os
habilidades em 2019, ainda em formato membros da equipe formadora.
presencial, mas que precisavam ainda
concluir o trabalho, agora já com o
23 Administração; Agroecologia; Agronegócio; Análises
viés de unificação. Estavam nessa Clínicas; Aquicultura; Cozinha; Design de Calçados; Design de
Móveis; Hospedagem; Informática; Informática para Internet;
situação 11 cursos22 que conformaram, Instrumento Musical; Manutenção e Suporte em Informática;
respectivamente, 11 grupos. Mecânica Industrial; Mineração; Produção de Moda; Programa-
ção de Jogos Digitais; Serviço de Bar e Restaurante; Sistemas
de Energias Renováveis; Têxtil; Vendas; Vestuário.
24 Para mostrar a relevância das atividades, o evento contou
21 Eletrônica; Panificação e Confeitaria; Produção
com a participação do Secretário de Estado da Educação e da
de Cachaça.
Ciência e Tecnologia, Claudio Furtado; da gerente de Implemen-
22 Agroindústria; Agropecuária; Comércio; Contabilidade; tação e Desenvolvimento da Fundação Itaú para Educação e
Design de Interiores; Edificações; Guia de Turismo; Logística; Cultura, Maria Claudia Leme Lopes da Silva; e de Rayssa Alencar,
Avatares dos formadores Marketing; Meio Ambiente; Segurança do Trabalho. como representante da equipe do Método ECIT da SEECT.

Currículos por Competências e Habilidades  60 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  61
Um segundo encontro síncrono com desenhado permitiu tanto a possibilidade
todos os participantes foi previsto para de elaborar competências e habilida- ETAPA 1 > ATIVIDADE 3
acontecer um mês e meio depois da des desde o início, como também dar Criar grupos de atividades profissionais a partir da relação entre elas
aula inaugural, para realização de um sequência a processos já iniciados, seja (Reorganizar, excluir conforme achar necessário e manter a organização por cor)
balanço geral dos avanços, coleta de para aprimorá-los ou para revê-los. Ou
impressões dos professores participantes seja, uma mesma estrutura foi utilizada
e de conteúdos inspiracionais para a para atender trabalhos em três estágios criar
identificar interpretar atender
desenhar especificar orçar período elaborar
projetos
medir clientes
jornada ter continuidade com o mesmo de construção (Criação, Desenvolvimento materiais histórico do composição
mobiliário
envolvimento inicial. ou Revisão), com cada grupo começan-
Finalmente, o terceiro encontro do o processo a distância exatamente elaborar
projetos de elaborar especificar com pre en de r dime nsion ar
aconteceu ao final dos trabalhos reali- do ponto até onde havia avançado. A est ilo s e conforme aplicar acompanhar
reforma de
protótipo cores vender montagem identificar
móvel adequadas caracterí sticas parâ metros parâm etros
problemáticas
zados para a escrita das competências e seguir são descritas as etapas envolvidas do mo biliár io ergo nôm icos de geometria de móveis
e forma

habilidades e representou um momento nessa primeira parte, considerando como


realizar
de consagração e reconhecimento dos exemplo hipotético um curso em estágio projetar utilizar med içõe s
softwares especificar antropom é- coletar dados
aplicar
esforços de todos os participantes. de Criação. 2D ferragens empreender trica s
parâmetros
dos clientes
de proporção

Criação, desenvolvimento ou Etapa 1 – Brainstorm de atividades utilizar


revisão das competências e profissionais detalhar softwares
3D
elaborar
programas de
necessidades
habilidades (fase 1) A primeira etapa envolve três tarefas
sequenciais com o objetivo de identificar
A seguir, é apresentado um passo a passo as principais atividades que o profissional aplicar prestar
consultoria
normativas
de como o trabalho foi desenvolvido. As do curso técnico em análise deve de-
imagens ilustrativas utilizadas foram sempenhar. De posse de todas as infor-
feitas a partir do resultado das interações mações e orientações, os professores
realizadas com os professores da rede da devem, primeiro, tentar indicar, com o uso
Paraíba, com apoio dos formadores, no de post its virtuais de uma mesma cor, post its, ordenando aqueles de mesma cando a alteração no próprio post it, com
ambiente virtual. o máximo possível de atividades envol- cor, para enxergar e avaliar se as ativida- o uso de setas para demarcar inclusão
vidas na atuação profissional de alguém des ainda fazem sentido ou mesmo se, (seta verde) e exclusão (seta vermelha).
1ª parte: Desenvolvimento das formado no referido curso técnico. Após, de fato, são ações próximas. Para ajudar Tomando o trabalho realizado para o
competências e habilidades em como segunda tarefa, devem classificar nessa análise, são feitas algumas pergun- curso de Design de Móveis como exem-
ambiente virtual as ações tendo por critérios semelhança tas orientadoras como: “será que todas plo, várias atividades foram inicialmente
A criação das competências e habilidades e aproximação. Para tanto, devem usar as atividades fazem parte de um mesmo mencionadas, como “medir”, “atender
ou o desenvolvimento e revisão daquelas post its coloridos, colocando na mes- grupo?”; “alguma ação se aproxima mais clientes”, “desenhar”, “coletar dados de
que já haviam sido previamente formula- ma cor as ações consideradas próximas de outro conjunto”; “alguma atividade clientes”, “projetar”, “prestar consulto-
das, em caráter preliminar ou completo, ou semelhantes, de modo a facilitar a deve ser descartada?”. A todo momento, ria”, “utilizar software 2d”, “identificar
foi o principal objetivo da primeira fase visualização das afinidades. Finalmente, nessa e nas demais etapas, os professo- problemáticas”, “especificar materiais”,
do Fórum de Competências. O percurso a terceira tarefa é agrupar fisicamente os res podem incluir e excluir ações, desta- entre diversas outras. Posteriormente,

Currículos por Competências e Habilidades  62 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  63
as ações de “atender clientes”, “prestar professores devem reconhecer suba-
consultoria”, “identificar problemáticas”, ções próximas e pensar em macroações ETAPA 2 > ATIVIDADE 2
“coletar dados de clientes” foram identifi- (ações mais abrangentes) que poderiam Formar grandes grupos e nominá-los (macroações), considerando
cadas como semelhantes, recebendo uma agrupar as subações escolhidas. Esse é a organização da sequência das atividades e/ou aproximação.
mesma cor de post it e, a seguir, foram um movimento que pode, por exemplo, (Reorganizar, excluir conforme achar necessário)
agrupadas fisicamente, passando a com- deixar mais nítido que algumas suba-
por uma categoria comum. Além disso, a ções elencadas são apenas atividades Macroa-
Levantar Representar
Aspectos
ções Dimensionar técnicos e Executar
ação “elaborar programa de necessidade” dentro de subações. O importante é que laborais
dados graficamente
conceitos
foi incluída no conjunto. o exercício leve a uma hierarquização
Subações
Investigar Dimensionar Compor Normatizar Desenhar Especificar Acompanhar Administrar
Essa etapa está prevista para acon- de atividades. Ao olhar o conjunto e já laborais

tecer ao longo de dois encontros, cada conseguindo vislumbrar algumas com-


um de três horas. Ela depende, também, petências, o grupo avalia a necessidade coletar dados medir desenhar aplicar elaborar especificar acompanhar
dos clientes orçar
do estágio em que o grupo está – caso já de movimentar ou não macroações, normativas protótipo materiais montagem
de móveis
esteja em Revisão e não em Criação, por subações e atividades. Chega, então, a
dime nsio nar
exemplo, pode ser que essa etapa seja terceira tarefa dessa etapa: com a orga- utilizar especificar
identificar conform e
parâ metros
elaborar C4 softwares
cores prestar vender
apenas uma checagem mais rápida. Por nização produzida visível, os docentes C1 problemáticas
ergo nôm icos
composição
2D adequadas consultoria

outro lado, pode acontecer de um grupo devem buscar identificar as competên-


que está no estágio de Desenvolvimento cias associadas a cada grupo de ações. elaborar
programas de
realizar
med içõe s aplicar utilizar especificar
e já tinha percorrido essa etapa anterior- No exemplo do curso de Design de necessidades antropom é- parâm etros softwares ferragens empreender
trica s de geometria 3D
e forma
mente, sentir a necessidade de dar um Móveis, as atividades “coletar dados de
passo para trás e voltar a fazer com mais clientes”, “identificar problemáticas” e
C3 C6 detalhar C8
calma esse brainstorm. Por isso, apesar “elaborar programa de necessidade”, interpretar
aplicar
parâmetros
projetos de proporção
de prazos e metas serem estabelecidos assim como “interpretar projetos”, “iden-
e estimados antecipadamente, alguma tificar período histórico do mobiliário” e
flexibilidade é necessária para respeitar o “compreender estilos e características do identificar
C2
período
histórico do
C5
tempo de reflexão de cada grupo. mobiliário” foram relacionadas à subação
C7 mobiliário

“Investigar”. Já “atender clientes” foi uma


Etapa 2 – Criação de macro e subações ação excluída pelo entendimento de que com pre en de r
est ilo s e
que nortearão as competências iniciais estava contemplada em outras ações; e caracterí sticas
do mo biliár io
Também composta por três tarefas, “prestar consultoria” foi movido para a
nessa etapa os professores devem subação “Acompanhar”. Por seu lado, a
primeiro escolher, entre as atividades já subação “Investigar” foi incluída sob a
agrupadas na etapa anterior, um termo macroação “Levantar dados”. Finalmente,
comum que as caracterize. Esse termo “coletar dados de clientes”, “identificar
deve nomear o conjunto das ações sob problemáticas” e “elaborar programa de
sua “guarda” e irá se configurar como necessidade” receberam a sinalização de
uma subação. Após esse esforço, os fazer parte da mesma competência.

Currículos por Competências e Habilidades  64 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  65
retratem o perfil do egresso que cada por critério de aproximação e
ETAPA 3 > ATIVIDADE 1 curso deseja formar. semelhança, organizando cada conjunto
Escrita inicial das competências. Seguindo com o exemplo do curso de de termos (por cor, depois por tipos etc.)
Design de Móveis, a subação “Investigar” de forma a facilitar a realização dos
e suas atividades foram transformadas ajustes necessários para a formação e
Levantar Dados em duas competências: C1 – Coletar hierarquização dos diferentes grupos de
e organizar dados necessários para habilidades que serão descritos, tal qual
Investigar elaboração ou reforma de móveis; e ocorrido com as competências.
C2 – Compreender projetos a partir de Assim, várias habilidades foram
Coletar, junto ao usuário, dados Reconhecer características do
C1 necessários para elaboração ou reforma C7 mobiliário, de acordo com a sua
representações gráficas, características, identificadas como necessárias para as
de projetos de móveis. evolução ao longo do tempo, e aspectos formais e históricos. competências C1 e C2, do exemplo do
aplicá-las na elaboração do projeto. Essa etapa de escrita leva um curso de Design de Móveis; depois de
pouco mais de tempo: são previstos reunidas por semelhança e aproximação,
Dimensionar 6 encontros de três horas de duração elas foram ordenadas fisicamente para,
cada. Além disso, acaba sendo um visualmente, ser possível checar e avaliar
Dimensionar Compor momento do percurso em que há maior os conjuntos. Diretamente associadas
interação, mesmo que assíncrona, com a C1, por exemplo, foram relacionadas
Elaborar esboço e desenhos os formadores, que comentam e validam as habilidades de “observar”, “filtrar”,
Elaborar um projeto funcional e
C3 ergonômico, dimencionando-o a partir C5 técnicos de mobiliários através de
as redações. “analisar”, “escutar”.
do espaço físico e necessidade(s) do(s)
softwares, seguindo normativas para
apresentação de proposta do projeto e Essa etapa, em geral, está prevista
usuário(s).
especificações comerciais.
Etapa 4 – Início da construção das para acontecer durante três encontros
habilidades do grupo. Como nas anteriores, os
A quarta etapa envolve o formadores esclarecem dúvidas durante
desenvolvimento de quatro tarefas que, o processo e fazem comentários sobre
Essa etapa está prevista para Etapa 3 – Escrita inicial das de modo geral, repetem os mesmos o material no mural interno, de modo
acontecer em dois encontros de três competências procedimentos realizados na criação assíncrono. Essa interação pode exigir
horas cada. Os formadores, mesmo não Marcada por uma única e grande das competências. Nessa fase, os que o grupo volte a se debruçar sobre o
participando do encontro, podem tirar tarefa, a terceira etapa é dedicada à professores, partindo das competências material.
dúvidas durante a execução ou fazer escrita dos grupos de competências já elaboradas, são convidados a pensar
comentários de modo assíncrono. Essa elencados na etapa anterior. Trata-se em atividades, ações, conceitos, Etapa 5 – Escrita das habilidades
interação pode exigir que o grupo volte de um trabalho cuidadoso de redação, conhecimentos, ferramentas e Por fim, a última etapa é composta de
a se debruçar sobre o material ou siga conforme explicitado no capítulo 2 desta instrumentos necessários para que o apenas uma tarefa: escrever quais são
adiante. publicação, e que leva em consideração estudante adquira cada competência. as habilidades. Agora sim, a cada grande
os mesmos princípios de formulação das Essa reflexão é o pontapé inicial para grupo de competências, as habilidades
competências, trabalhados de forma que o mesmo procedimento das etapas são definidas e descritas. Fundamental
presencial e detalhados no capítulo 3. anteriores seja feito com as habilidades: para isso é atentar para uma redação
O resultado esperado são textos que os docentes devem listá-las e agrupá-las clara e partir do uso de verbos.

Currículos por Competências e Habilidades  66 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  67
ETAPA 4 > ATIVIDADE 4 ETAPA 5 > ATIVIDADE 1
Brainstorm para as habilidades – Organização inicial Escrita inicial das habilidades

Coletar e interpretar dados Selecionar materiais Elaborar um projeto Coletar, junto ao usuário, Selecionar materiais para Elaborar um projeto
C1 necessários para elaboração C2 para a elaboração de C3 funcional e ergonômico, C1 dados necessários para C2 a elaboração de projeto de C3 funcional e ergonômi-
ou reforma de projetos de projeto de móveis, em dimencionando-o a elaboração ou reforma móveis, em conformidade co, dimencionando-o a
móveis, a partir da análise do conformidade com o partir do espaço físico de projetos de móveis. com o programa de neces- partir do espaço físico
usuário, do espaço físico e da programa de necessida- e necessidade(s) do(s) sidades e espaço físico. e necessidade(s) do(s)
demanda de mercado. des e espaço físico. usuário(s). usuário(s).

Investigar necessidades, Entender as características Manusear instrumentos de


aspectos padrões e
perfil do
caracte-
rísticas do históricos
listar
informa- aspectos aspectos caracte-
instru-
mentos de trena medir
H1 características e recursos H1 e funções técnicas, físicas e H1 medição, dentre eles, trena,
cliente afetivos históricos formais rísticas de medidas socioeconômicos do usuário químicas dos materiais para escalimetro e paquímetro
espaço ções
materiais para definir o perfil do especificação de projetos. para medir e calcular a
projeto. área do espaço físico e as
H1 H2 H1 dimensões de mobiliario.

identificar
necessi- registrar calcular espaciali- Avaliar espaços físicos, Selecionar adequadamente Calcular as medidas
medir trena
dades
padrões de
representa- linguagem
dade
H2 considerando os aspectos H2 tipo de materiais, ferragens, H2 antropométricas do usuário
técnica
dimensionais, formas acessórios de serviços para aplicar aspectos
ção técnica

H2 H3 H2 de utilização e demais
características para
existentes no mercado para
aplicá-los em conformidade
ergonômicos ao projeto de
mobiliario.
condicções estabelecer partido de projeto. com o perfil com projeto.
financeiras H3
H4 dimensio- ergono mia antropo-
Elaborar o programa de Avaliar a funcionalidade, as Executar medições de
H1 namento metria H3 necessidades, tendo como H3 características inovadoras dos H3 espaços físicos e fluxos do
base a caracterização materiais, considerando os ambiente, para realizar o
avaliar o
estado do do perfil do usuário, dados de mercado e aspectos cálculo de área e estabelecer
mobiliario dimensionamento e financeiros, para especificar as dimensões de projeto do
obeser var filtrar analisar dimensio- observação do espaço físico. projetos e assessorar clientes. mobiliario.
namento
humano
Avaliar o estado de um
H4 mobiliario, materiais e
escutar H3 características, para elaborar
projeto de reforma.

No exemplo do curso de Design de Essa etapa de escrita leva um pouco 2ª parte: Finalização do processo vezes resultados obtidos por um grupo
Móveis, para a Competência 1 foram mais de tempo e tem previsão de aconte- Finalizadas as redações das competências para um curso acabaram por servir de
identificadas habilidades como H1 – cer ao longo de seis encontros síncronos. e das habilidades de cada curso, foram referência e auxiliar a avaliação de outros
Identificar perfil do cliente a partir É um momento do percurso em que há feitos dois encontros síncronos de cursos, já que os formadores podiam dar
das características sociais, culturais maior interação, mesmo que assíncrona, cada grupo com os formadores para sugestões que perceberam funcionar.
e econômicas; e H2 – Identificar com os formadores, que comentam e vali- validação geral e sugestão de eventuais Nesse formato, a ideia é que o primeiro
características do ambiente a partir dam as redações. ajustes. Interessante notar que, por ser encontro seja para o grupo apresentar
de observação dos aspectos físicos e a mesma equipe de formadores a olhar o resultado alcançado, argumentar a
da medição. o resultado de todos os cursos, muitas respeito e ouvir os comentários e as

Currículos por Competências e Habilidades  68 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  69
sugestões dos formadores. O segundo • As competências e habilidades
encontro ocorreu, quando necessário, condizem com a realidade do mundo do Quais foram as aprendizagens
para nova apresentação a partir dos trabalho? no Fórum de Competências?
ajustes solicitados. Como recomendação

formação
nova tecnologia conhecimentos
geral, esse é um momento em que • São facilmente compreendidas por
os formadores devem mobilizar o estudantes e comunidade?
planejamento
novas ferramentas
colaboração
conhecimento produzido pelo conjunto vencer obstáculos
formação profissional

seect
de grupos. • Possibilitam a elaboração e o planejamen- trabalho em grupo
troca de experiências

cooperação
Considerando esse acúmulo, encer- to de aulas e avaliações pelo professor? clareza na informação
uso de ferramentas
estudo

radas as etapas construtivas e validadas empatia e autonomia

pelos formadores, a escrita das compe- Caso a equipe avaliadora entendesse experiência pesquisa desafio compreensão geral

empatia
coletividade visão holística

humildade
inovação

união
tências e habilidades passa também por que os parâmetros não tinham sido habilidades
agradecimento

paciência
organização
novo escrutínio e é avaliada diretamente atendidos, deveria justificar suas orientação dilúvio de conhecimento

trabalho em equipe

respeito
entre pares. Para tanto, é importante impressões e sugerir melhorias, para

liderança
juntar grupos de cursos com alguma que a equipe autora pudesse rever sua melhor educação do Brasil
comprometimento
inovação no ensino
afinidade – por exemplo, curso técnico proposição. Para o desenvolvimento profissionalismo conhecimento

equipe
ECIT no topo
em Design de Móveis com curso técnico desse processo, houve também o
em Design de Interiores; ou curso técnico acompanhamento síncrono pela equipe
em Manutenção e Suporte de Informática técnica da SEECT. Foram organizados,
com curso técnico em Informática. Na momentos específicos com cada grupo
Quais foram os desafios no
experiência da Paraíba, essa interlocução de pares, a fim de mediar, dialogar e
Fórum de Competências?
revelou-se uma importante estratégia finalizar a produção.
para que diferentes grupos de profes- trabalho remoto gestão do tempo
sores de cursos afins pudessem trocar 3ª parte: Avaliação do processo cumprimento do currículo escolha de verbo
conciliar várias demandas criatividade
atender necessidades
entre si, sugerir, completar ou suprimir
as competências e habilidades descritas.
Ao final do trabalho, os participantes
avaliaram o processo, apontando as simplicidade pandemia
se expressar bem
ferramentas online aulas

tempo
agenda escolar
especificidade da área
compilar ideias conexão
Com base nas afinidades dos cursos, aprendizagens consolidadas e os prin-
demandas
foram criadas, então, equipes parceiras, cipais desafios enfrentados no decorrer metodologias verbos
que tinham como tarefa, cada uma, co- do Fórum. Trabalho em equipe, cola- tecnologia
internet
linguagem simples

covid
novas linguagens
mentar o trabalho realizado pela outra. boração, cooperação, empatia e novas desafio proatividade

ser claro
gestão de tempo

inovação
produtividade adequar a realidade
A avaliação entre pares considerou como ferramentas foram as palavras e expres-
colaboraçãoreunião
avaliar

redundância
qualidade
parâmetros as seguintes perguntas: sões mais mencionadas pelos envolvi-

coronavírus

habilidades
organização
conciliar com o trabalho trabalho em equipe
dos como aprendizagens importantes. transmitir com clareza

coronga
Dentre os desafios, pandemia, tempo,

especificar
internet, aulas e conexão apareceram
como termos centrais. Vale destacar
que o desenvolvimento do trabalho no

Currículos por Competências e Habilidades  70 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  71
ambiente virtual, mencionado desde o participação da população envolvida Revisão e atualização das Produção dos ementários
início como um grande desafio, revelou- direta ou indiretamente nas ações matrizes curriculares de cada (fase 3)
-se um acelerador da interlocução entre educacionais empreendidas. A consulta curso (fase 2)
professores de diferentes escolas, que pública contou com a adesão dos Com a matriz curricular definida, é
puderam discutir sobre as característi- diversos atores, conforme os dados A revisão e atualização das matrizes possível partir para a produção das
cas de sua realidade e articular saberes abaixo: curriculares é o passo seguinte, que ementas dos cursos25. A ementa
em torno de um mesmo objetivo. deve ser dado após a finalização das evidencia, de forma sintética e concisa,
A avaliação realizada pelos próprios • 28 empresas do setor produtivo local competências e habilidades. Assim, o que os estudantes devem aprender em
participantes é uma ação estratégica e como um desdobramento fundamental cada um dos componentes curriculares
fundamental, pois lança luz nos pontos • 650 alunos da rede de educação do trabalho desenvolvido, os professores do curso em cada ano.
fortes e fracos do processo, permitindo conseguiram, em outubro de 2020, se Pelo volume de trabalho, dado
aprimorar suas diversas facetas. • 566 professores da rede de educação debruçar sobre a matriz curricular de que a produção envolve cada um dos
cada curso à luz das competências e componentes curriculares da base
4ª parte: Consulta pública • 79 representantes da gestão escolar habilidades definidas. Foi o momento técnica de cada curso, a primeira
Para validar a construção realizada pelos para eliminar redundâncias, retirar estratégia adotada pela equipe técnica
professores, todo o material produzido • 80 representantes da comunidade componentes obsoletos ou mesmo da SECCT foi a de ampliar os grupos
deve ser submetido à consulta pública. escolar (entorno das escolas) incluir novos componentes, além de de trabalho, quando avaliado como
Na experiência da Paraíba, o conjunto revisar a carga horária prevista para necessário, convidando mais professores
de competências e habilidades ficou Todas as contribuições foram cada item. para fazer parte das análises. A segunda
disponível no período de 20 de outubro avaliadas pela equipe técnica da SEECT, Do mesmo modo que na fase anterior, estratégia foi focar nos primeiros anos de
a 13 de novembro de 2020, para acesso que realizou os ajustes pertinentes e, havia na plataforma um espaço exclusivo todos os cursos, buscando garantir que
de toda a comunidade interessada – quando necessário, encaminhou-as ao destinado à construção das matrizes as novas turmas de 2021 começassem os
outros professores da rede pública grupo autor para os ajustes. Após essa com tutorial e todo o material de apoio cursos já com novos currículos, matrizes
ou privada, estudantes, familiares última validação e checagem, chegou- necessário. A equipe da SEECT também e ementas. Vale destacar que as ementas
e membros do setor produtivo e da se à consolidação da redação final das permaneceu acessível para esclarecer têm papel importante na forma como o
comunidade em geral. Os comentários competências e habilidades dos 36 dúvidas e apoiar o desenvolvimento currículo é recebido pelos estudantes. Por
podiam ser submetidos por meio de cursos trabalhados, cujo material está dos trabalhos. O grande mérito desse isso é fundamental que sejam genéricas o
um questionário online e houve um disponível como anexo nesta publicação. momento de revisão e atualização foi suficiente para possibilitar a flexibilização
grande esforço de divulgação, inclusive ser realizado de maneira conjunta, dos planejamentos a fim de atender às
com destaques no site da SEECT, pois a sempre em busca de consensos. Assim, diversidades regionais, mas também
ideia era que todos pudessem acessar o trabalho de definição das matrizes detalhadas o suficiente para deixar claras
as competências para validá-las e/ curriculares foi facilitado. as formas de articulação curricular com
ou sugerir ajustes ou modificações. A os conteúdos da Base.
iniciativa considerou como premissa
fundamental a transparência e a
comunicação do Estado da Paraíba na
25 O descritivo dos objetivos dessa ação está detalhado no
prestação de contas de suas ações e a capítulo 2 desta publicação

Currículos por Competências e Habilidades  72 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  73
Exemplo de ementa com articulação curricular Articulação com a BNCC
Competências Habilidades
Conteúdos
Técnicas Técnicas Área de Componentes
CH
conhecimento Curriculares
Ementa elaborada por Joseymar de Souza Almeida, Olivia Matos Figueiredo
e Eliziane de Carvalho Carolino Tipos e técnicas de Matemática e
EM13MAT505
suas Tecnologias Matemática
modelagem
H1 Diferenciar os tipos Modelagem bidimensional Ciências da
EM13CNT307
de modelagem sob medida e Natureza e suas Biologia
ESCOLA CIDADÃ INTEGRAL TÉCNICA DO ESTADO DA PARAÍBA Modelagem computadorizada
modelagem industrial. Tecnologias
Noções de geometria EM13LGG603
PLANO DE DISCIPLINA - FORMAÇÃO PROFISSIONAL Linguagem e suas Artes
Tipos de moldes EM13LGG701
Tecnologias

Componente curricular: Modelagem e Confecção Industrial Apresentação da tabela de


Curso: Curso Técnico em Vestuário Integrado ao Ensino Médio C5 medidas Matemática e
suas Tecnologias
EM13MAT406
H2 Manusear os instrumentos EM13MAT505
Série: 1ª Ano Utilizar técnicas Interpretação da tabela de Matemática
de modelagem. EM13MAT308
e instrumentos medidas
Carga horária: 42 horas-aula de modelagem H3 Interpretar tabela de Ciências da
Interpretação de modelos Biologia
a partir das medidas antropométricas. Natureza e suas EM13CNT205
Perfil docente: Docente com Formação Superior em Design de Moda, Modelagem ou Estilismo. Apresentação dos
proporções do Tecnologias EM13CNT301
corpo humano e instrumentos de modelagem
da tabela de
EMENTA medidas. H4 Aplicar os aspectos
Diagramação e construção EM13MAT503
ergonômicos e
de moldes base do vestuário Matemática e EM13MAT505
antropométricos na
feminino suas Tecnologias Matemática EM13MAT308
Estudo dos tipos e técnicas de modelagem. Estudo de ficha técnica. Interpretação de tabelas construção de moldes.
Diagramação e construção Ciências da
de medidas. Estudo de diagrama. Conhecimento dos diferentes tipos de moldes. Execução H6 Executar técnicas de
de moldes base do vestuário Natureza e suas Biologia EM13CNT205
de modelagem bidimensional. Aplicar técnicas de graduação de moldes base. Compreensão modelagem tridimensional de
masculino Tecnologias EM13CNT301
vestuário.
do fluxograma de operações da peça piloto. Elaboração da peça piloto. Interpretação de Diagramação e construção Linguagem e suas Artes
modelos. Orientação sobre modelagem/CAD e CAM softwares para modelagem. H7 Executar técnicas de
de moldes bases do vestuário Tecnologias EM13LGG603
modelagem digital de
infantil EM13LGG701
vestuário.

OBJETIVOS DE ENSINO Ampliação e redução de Matemática e


H2 Aplicar técnicas de Matemática EM13MAT308
moldes a partir de moldes suas tecnologias
gradação na redução e
Geral: bases do vestuário feminino, Linguagem e suas
ampliação de moldes. Artes EM13LGG703
masculino e infantil
Compreensão geral sobre tipos e técnicas de modelagem que são utilizados na indústria do C6 Tecnologias

vestuário, intrumentos e insumos. Desenvolver H3 Executar técnicas de


modelagem a enfesto. Prototipagem de peça piloto EM13MAT503
Específicos: partir de técnicas Matemática e
H4 Executar técnicas de a partir de molde base EM13MAT505
de gradação e suas Tecnologias Matemática
• Conhecer tabelas de medidas infantis, femininas e masculinas. técnicas de costura encaixe. Compreensão sobre
criativa. H5 Executar técnicas de risco vestibilidade de peça piloto EM13LGG603
• Avaliar e aplicar as medidas do corpo humano para o vestuário. Linguagem e suas Artes
e corte. Desenvolvimento de técnica EM13LGG701
• Interpretar modelos analisando as formas de sua execução. Tecnologias EM13LGG703
H6 Realizar técnicas de de costura
• Diagramar peças básicas do vestuário. costura criativa.
• Conceituar as técnicas das variações das peças do vestuário infantil, feminino e masculino.
H1 Elaborar planilha de ficha Apresentação e interpretação
• Elaborar moldes a partir de desenho, foto ou protótipo do produto a ser confeccionado. técnica do vestuário. da ficha técnica
C7 H2 Analisar fluxograma de Construção de ficha técnica
Matemática e
suas tecnologias
operações da peça-piloto. Matemática EM13MAT503
Construir peça Prototipagem de peça piloto
H3 Construir protótipo do EM13MAT308
piloto de vestuário a partir de molde base
a partir da ficha vestuário, considerando o Ciências da
caimento e a vestibilidade. Compreensão sobre Biologia EM13CNT301
técnica e da Natureza e suas
vestibilidade de peça-piloto
prototipagem. H4 Avaliar o protótipo do Tecnologias
vestuário considerando todas Desenvolvimento de técnica
as etapas de montagem. de costura

Currículos por Competências e Habilidades  74 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  75
METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM. AVALIAÇÃO
A metodologia de ensino terá como parâmetro o aluno no papel de agente ativo do processo de ensino e Será realizada avaliação diagnóstica para mensurar os conhecimentos prévios e as dificuldades dos estudantes.
aprendizagem, considerando a aplicação de diferentes métodos e a articulação com uma ou mais áreas de O processo avaliativo será contínuo, considerando todo o processo formativo, pautado em competências e
conhecimento. Será desenvolvido um processo de aprendizagem que abranja um conjunto de técnicas e habilidades, de progressiva dificuldade e para além da sala de aula, possibilitando a utilização de ferramentas
ferramentas que orientem e proporcionem autonomia ao discente para criar e buscar soluções para questões digitais, metodologias ativas, formação de grupos de colaboração, contextualização em situações reais,
técnicas e cotidianas, considerando o desenvolvimento das competências e habilidades em todo o processo. trabalhando não apenas a memorização, mas o desenvolvimento das competências. Ao final de cada ciclo,
quando necessário, será realizada uma avaliação somativa.
Sugestões de metodologias
Estratégias de avaliação
• Teoria das inteligências múltiplas • Leitura de textos de gênero e temas • Debates, considerando a participação
• Aprendizagem experimental diversos em sala ou na biblioteca do aluno, suas críticas e concepções
• Verificar ausência ou presença de Autoavaliação Gamificação
• STEM • NOA – Novas Oportunidades de • Feira de conhecimentos (Técnica, parâmetros para novas aprendizagens
Aprendizagem (revisão) Ciências, Cultura, Linguagens)
• Ensino híbrido • Detectar dificuldades na aprendizagem
• Aula de campo sobre conteúdos • Gincana e/ou jogo lúdico e interativo Feedback Protótipos
• Sala de aula invertida Diagnóstica Ex.: entrevistas com alunos, roda
interdisciplinares • Juri simulado e/ou enquete e/ou teatro de conversa, exercícios, simulações, Prova
• Gamificação • Práticas esportivas envolvendo a sobre temáticas em estudo observações dos estudantes, consulta Avaliação Resolução de
• Aprendizagem baseada em projetos (ABP) temática em estudo ao histórico escolar, questionários, por pares situações-problema
• Palestra e/ou mesa redonda e/ou Seminário
perguntas e outros.
• Aprendizagem baseada em problemas (PBL) • Práticas laboratoriais (Robótica, entrevista
Diário Taxonomia Produções
• Aprendizagem baseada em times (Team Matemática ou Ciências) • Sarau literário
de bordo de Bloom Musicais Artigos técni-
Based Learning) • Pesquisa em laboratório ou dispositivos • Constatar se o aluno está alcançando
• Seminários sobre temáticas em estudo os objetivos cos/científicos
• Aprender Fazendo (learning by doing) móveis utilizando de sites, blogs e redes
sociais
• Elaboração de material concreto sobre a • Gerar dados para melhorar o processo Monitoria Taxonomia Produções
• Aprendizagem entre pares temática abordada de ensino e aprendizagem de SOLO audiovisuais Apresentação
• Apresentação cultural sobre temática Formativa
• Storytelling. em estudo
• Oficinas sobre o conteúdo abordado Ex.: observação de desempenho, oral
Trabalhos
• Atividades de fixação de aprendizagem na sala desenvolvimento de projetos, revisão Rubricas
• Utilização de plataforma digital de pesquisa Criação de
• Projeto de pesquisa – tema gerador de cadernos, entre outras formas de ambientes virtuais Exercício
• Atividades de verificação da aprendizagem • Utilização de recursos audiovisuais avaliação contínua.
• Aula(s) expositiva(s) e/ou dialogada(s) (Documentário, Música, Data Show) Trabalhos
de campo Portfólio Relatório
• Classificar os resultados de
aprendizagens alcançados
RECURSOS DIDÁTICOS Projetos
Somativa Ex.: avaliação semanal, prova final, Observação
Os recursos didáticos irão auxiliar no processo de ensino-aprendizagem como estratégia para conectar os avaliação com base nos resultados com roteiro e interdisciplinares e
objetivos de aprendizagem aos discentes, facilitando a assimilação e a compreensão dos conteúdos. Bem cumulativos conquistados no ano. registros transdisciplinares
como, proporcionando o desenvolvimento de habilidades e competências importantes para trajetória do
estudante, por meio do estímulo à criatividade, concentração, autocontrole, trabalho em equipe.

Recursos Recursos Recursos Específicos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


audiovisuais textuais digitais da disciplina Apostila SENAI-Modatec. Modelagem Industrial: Aprendizagem Industrial Confecção. Centro de Desenvolvimento
Tecnológico para o Vestuário - Belo Horizonte – MG.
• Filmes • Livros • Padlet • Laboratório específico de Vestuário
ARMSTRONG, Helen Joseph. Patternmaking – For Fashion Design. 4 ed. New Jersey: Uper Saddle River.
• Documentários • Apostilas • Jamboard • Mesa para Modelagem esfesto, risco e corte
• Vídeos • Trabalhos Acadêmicos • Google Sala de Aula • Instrumentos de modelagem DUARTE, Sônia Saggese Sylvia. Modelagem Industrial Brasileira. Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 1998.
• Música • Artigos • Kahoot • Laboratório de informática FULCO, Paulo de Tarso. Modelagem Plana Masculina: Métodos de Modelagem. Rio de Janeiro: Senac, 2003.
• Gráficos • Estudo de Caso • Laboratório de Informática • Aviamentos para modelagem FULCO, Paulo de Tarso. Modelagem Plana Feminina: Métodos de Modelagem. Rio de Janeiro: Senac, 2003.
• Tabelas • Revistas • Google Meet • Materiais têxteis para modelagem MELO, J.B. Modelagem Industrial através do Draping ou Moulage. Belo Horizonte: Modatec-SENAI, 1999.
• Datashow • Jornais • Miro • Papel para modelagem bidimensional MENEZES, Marizilda; RINALDI, Ricardo. Contribuição do design gráfico para o design de superfície. Universidade
• Tablets • Cartilhas • Zoom Estadual Paulista - FAAC, 2010 – V.14 – Nº 01.
• Quadro Branco • Mentimeter Revista Tecnológica, Maringá, edição especial SIMEPRO, 2013, p. 13-23.
• Computador • Canva
• Edmodo

Currículos por Competências e Habilidades  76 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  77
Como nas fases anteriores, para a Tanto a construção das matrizes
construção das ementas os professores curriculares como a elaboração das
tiveram acesso a uma série de materiais ementas são ações imprescindíveis
de apoio, orientação e planejamento para que o trabalho com competências
das atividades: um vídeo tutorial sobre e habilidades se traduza em práticas
como preencher cada campo da planilha concretas e alcance o estudante,
destinada a esse fim; um PPT com transformando o processo de ensino-
os critérios a serem considerados na aprendizagem vivenciado em sala de
elaboração do ementário, de modo a aula. Foi esse objetivo que o modelo
garantir que as ementas traduzissem remoto, contemplando as três fases,
e dialogassem com as fases anteriores buscou cumprir, tornando realidade
do processo; um modelo de ementário, a intenção da Paraíba de contar com
para que os professores tomassem o uma rede de ensino técnico unificada
modelo prévio como ponto de partida e e oferecendo uma formação baseada
inspiração; acesso ao link para a pasta no desenvolvimento de competências
compartilhada das competências, na e habilidades do futuro profissional,
qual os professores encontrariam as que será preparado para os desafios
competências do seu curso, feitas na pessoais e do mundo do trabalho em
fase 1, caso precisassem consultá-las; um contexto de permanente mudanças.
acesso ao documento da BNCC com as
competências e habilidades da base
comum; um cronograma de entregas,
para que pudessem se organizar no
tempo e no espaço e cumprir com êxito
essa última fase do trabalho do Fórum
de Competências.

Currículos por Competências e Habilidades  78 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  79
Anexo
Competências e habilidades
dos cursos técnicos

Currículos por Competências e Habilidades  80 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  81
Preparação Básica para o Trabalho Analisar criticamente cenários locais e regionais e construir
apresentações presenciais ou digitais que permitam
H1 comunicar e discutir estes cenários e possíveis propostas
Autores: Paulo Cunha, Regina Moraes Abreu, Francisco Fechine Borges de intervenção e inovação.

Estabelecer procedimentos e rotinas para acompanhar a


COMPETÊNCIAS HABILIDADES Considerar diferentes ideias,
H2 implantação e execução de projetos e construir relatórios
opiniões, informações e que avaliem sua eficácia e viabilidade.

Elaborar diagnóstico, realizar visitas de campo e contextos para construir


Distinguir e construir diferentes instrumentos de
H1 sistematizar informações para identificar problemas e
argumentos, tomar decisões comunicação, incluindo aqueles digitais, para divulgar
propor soluções na escola, na comunidade e na empresa. C2 H3 informações, atividades, resultados, convocações,
e comunicá-las à públicos calendários inerentes ao ambiente de trabalho e empresarial.

H2
Desenvolver raciocínio lógico e matemático, aplicando-os a distintos fazendo uso de
situações reais do mundo do trabalho;
diferentes meios, mídias e Criar rotinas e mecanismos que permitam colher opiniões
de diferentes atores envolvidos em um empreendimento
Aplicar princípios científicos para expressar o rigor técnico linguagens. H4 e gerar ambientes favoráveis colaborativos e resolver
H3 em sua ação profissional e na proposição de soluções. conflitos visando o desenvolvimento dos negócios.

Utilizar ferramentas e processos digitais adequados para Utilizar ferramentas de marketing digital, aplicadas ao
H4 qualificar e otimizar atividades e rotinas relacionadas ao H5 mundo do trabalho, considerando as situações adversas de
um mundo globalizado e em constante transformação.
Aplicar análise sistêmica e mundo do trabalho.

raciocínio lógico para interpretar


Interpretar a cadeia produtiva de uma empresa ou
dados, fenômenos e contextos empreendimento reconhecendo etapas, ciclos, processos,
Compreender a importância
Desenvolver instrumentos que permitam coordenar
C1 H5 cargos e atribuições funcionais para analisar gargalos e H1
atividades no ambiente de trabalho possibilitando
e resolver situações-problema pontos críticos para o desenvolvimento do negócio. da pro atividade, das ações compartilhar liderança, delegar tarefas e dividir
responsabilidades.
propondo soluções éticas e colaborativas e das relações
ambientalmente responsáveis. Analisar dados estatísticos e indicadores socioeconômicos
H6 para avaliar o contexto local e global em que pessoas e C3 hierárquicas e interpessoais H2
Reconhecer as aptidões individuais e motivar talentos
empreendimentos encontram-se inseridos. adequando demandas e metodologias de trabalho.
no ambiente de trabalho
Analisar o cenário macroeconômico atual e relacioná-
e na viabilidade de um Empregar diferentes estratégias de estudo para manter-se
lo ao contexto socioeconômico local para identificar a empreendimento. H3 atualizado e acompanhar as tendências e evolução do
H7 necessidade de adequações tecnológicas ou o potencial de mercado.
novos empreendimentos.

Interpretar a cadeia produtiva de uma empresa, entendendo


os diferentes papéis, cargos, relações entre áreas e relações
H8 interpessoais existentes para prospectar situações futuras
e propor soluções e intervenções adequadas considerando
o cenário social, empresarial e econômico.

Currículos por competências e habilidades  82 Capítulo 4 - Fórum de Competências: a concriação para um currículo articulado  83
Curso técnico em Administração
Identificar os problemas socioambientais
H1 no gerenciamento da organização.
EIXO: GESTÃO E NEGÓCIO Propor práticas
Empreendedorismo direcionadas a ações Planejar ações organizacionais relacionadas
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES C3 H2 à gestão socioambiental.
e Inovação socioambientais nas
organizações.
Elaborar plano de negócio a partir dos
H3 indicadores sociais e econômicos da
Diferenciar os processos da administração organização.
H1 pública e privada.

Compreender as normas e legislações


Planejar ações estratégicas de atividades
H1 referentes à administração de recursos
H2 empreendedoras por meio de regras e
humanos.
diretrizes éticas da organização.

Identificar perfis profissionais adequados


Sistematizar os dados da organização por
Planejar ações e H3 meio de software e sistemas digitais. H2
para diferentes cargos e funções de
uma empresa por meio de metodologias
metas no âmbito administrativas.
Planejamento Utilizar a ferramenta PDCA (Planejar. Fazer,
público e privado
Estratégico e C1 H4 Checar e Agir) na execução do planejamen-
Selecionar estratégias que promovam
por meio de to estratégico das organizações.
Processos Aplicar técnicas de H3 trabalhos colaborativos e coletivos na
recursos e processos Gestão de Recursos organização.
organizacionais. Aplicar a ferramenta 5W2H em diferentes C4 gestão de recursos
Humanos
H5 áreas de negócios de acordo com seu humanos. Estabelecer comunicação por meio
contexto organizacional.
de diferentes linguagens e mídias,
H4 considerando princípios éticos e
Elaborar documentações técnicas através profissionais da organização.
H6 de métodos e normatizações.
Identificar fatores que influenciam na
Elaborar relatórios de desenvolvimento e H5 motivação, rentabilidade e qualidade de
H7 desempenho das atividades operacionais vida dos colaboradores da organização.
da organização.
Organizar o processo de desenvolvimento
H6 de pessoas da organização.
Identificar as inovações empreendedoras
H1 nas rotinas administrativas organizacionais.

Aplicar técnicas Implementar os processos administrativos


empreendedoras H2 por meio de fundamentos e tendências do
Empreendedorismo empreendedorismo.
C2 que atendam às
e Inovação
necessidades de Elaborar plano de negócio a partir dos
mercado. H3 indicadores sociais e econômicos da orga-
nização.

Otimizar as rotinas administrativas por


H4 meio de ferramentas digitais.

Currículos por competências e habilidades  84 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  85
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Desenvolver pesquisa de mercado
H1 visando as estratégias de marketing da
organização.

Analisar os fatores internos e externos do


H1 mercado financeiro. Analisar o mercado e os consumidores
H2 considerando as relações que proporcionam
maior lucratividade.
Identificar os problemas do setor financeiro
H2 por meio de ferramentas administrativas. Identificar oportunidades de mercado, por
H3 meio da análise do perfil do consumidor
Avaliar as movimentações financeiras da Aplicar técnicas final.
H3 organização.
de marketing
Marketing C6 Utilizar o Mix do Marketing 4 P’s
Propor soluções de curto, médio e longo considerando o perfil H4 (preço, praça, produto e promoção) na
Acompanhar e H4 prazo para as ações monetárias da Organização.
do consumidor.
auxiliar nas ações organização.

monetárias por meio Utilizar os 4 C’s (cliente, custo, conveniência


Gestão Financeira C5 H5
Executar montagem do fluxo de caixa da H5 e comunicação) como ação de marketing na
do acompanhamento organização. organização.
do diagnóstico
Diagnosticar a situação financeira da Integrar as ações de marketing em todas as
financeiro. H6
H6 organização a partir das demonstrações áreas da Organização.
contábeis.

Elaborar plano de marketing considerando


Elaborar gráficos e infográficos da situação H7 as especificidades de cada organização.
H7 financeira da organização.

Elaborar relatórios financeiros a partir do Esquematizar as atividades logísticas nas


H8 acompanhamento das ações monetárias. etapas de suprimento, armazenamento,
H1 distribuição e transporte, referentes às
Elaborar apresentação dos resultados operações da Organização.
H9 financeiros da organização. Auxiliar na
H2 Conhecer os softwares de sistemas de rotas.
organização
das rotinas e Aplicar as técnicas de transportes de
Logística C7 processos logísticos H3 cargas, considerando os tipos de modais e
movimentação.
considerando o
fluxo de produtos e Aplicar técnicas de movimentação de
serviços. H4 materiais e armazenagem nos processos
logísticos.

Organizar o processo de controle do


H5 estoque.

Currículos por competências e habilidades  86 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  87
Curso técnico em Agroecologia Identificar as culturas agrícolas a serem
H1 implantadas nas propriedades de acordo
com a aptidão de cada região.
EIXO: RECURSOS NATURAIS Elaborar estratégias
de orientação para a Planejar o manejo de acordo com as
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES realização de manejo H2 especificidades das espécies nativas e
adaptadas à região.
sustentável dos
Pesquisa-ação C4
agroecossistemas, Implementar processos produtivos
Compreender os H1
Conhecer conceitos e princípios da assegurando os H3 agropecuários que não provoquem danos ao
Agroecologia. meio ambiente, à saúde humana e animal.
conceitos e princípios processos produtivos
Desenvolvimento da Agroecologia agroecológicos. Aplicar técnicas de conservação e
C1 H2
Entender os diferentes sistemas de produção
H4 recuperação de agroecossistemas
rural sustentável como suporte agropecuários.
degradados.
para produção
Diferenciar agricultura sustentável de
agropecuária. H3 agricultura convencional.
Compreender as práticas de bem estar
H1 animal.
Identificar problemas de ordem social,
H1 ambiental e econômica das unidades de
Conhecer as principais raças adaptadas à
produção agroecológica. H2 região.
Aplicar os diferentes
Elaborar proposta H2
Reconhecer as matérias-primas locais dispo-
sistemas de criação Conhecer as raças nativas e suas
de solução para
níveis pela natureza. Produção animal C5 H3 potencialidades.
Desenvolvimento e produção animal
C2 problemas do Levantar dados do setor produtivo agroecológico.
rural sustentável agroecológico, considerando as demandas Selecionar as técnicas pecuárias de base
setor produtivo H3 H4 agroecológica de acordo com a produção
sociais, ambientais e econômicas da
agroecológico. comunidade. animal.

Analisar os sistemas de produção, Implementar tecnologias da pecuária e


H5 forrageamento agroecológico.
H4 considerando as dimensões da
sustentabilidade.

Conhecer os diferentes tratos culturais


Identificar os saberes relacionados às H1 e de manejo utilizados na produção
H1 experiências vividas pelos agricultores na agroecológica.
Assessorar ações da produção agroecológica.
agricultura familiar, Aplicar os diferentes Conhecer os sistemas de produção e
Desenvolvimento H2 propagação de plantas.
Analisar o processo produtivo do contexto
C3 considerando a sistemas de manejo
rural sustentável H2 da agricultura familiar e sua importância Produção vegetal C6
sustentabilidade dos econômica. agroecológico na Compreender as técnicas de armazenamento
sistemas produtivos. produção vegetal. H3 de sementes crioulas, considerando a
Articular os conhecimentos técnicos com a importância para a produção agroecológica.
H3 experiência do agricultor familiar local.
Identificar as culturas de interesse
H4 econômico da região.

Currículos por competências e habilidades  88 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  89
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Articular o associativismo e cooperativismo
H1 entre os agricultores agroecológicos.

Identificar alternativas tecnológicas viáveis Assessorar os


H1 às condições sociais da comunidade.
Propor práticas de cooperação e organização
empreendimentos H2 para os agricultores, de acordo com os
Aplicar tecnologias princípios da agroecologia.
agropecuários no
sociais com Adaptar tecnologia a partir dos recursos Gestão de unidade
H2 C10 gerenciamento
Tecnologias sociais C7 recursos locais para locais da propriedade. produtiva Selecionar os sistemas de manejo de
das unidades H3 produção agropecuários considerando a
potencializar o realidade de cada unidade de produção.
de produção
arranjo produtivo. Selecionar tecnologias que sejam economi-
H3 agroecológica.
camente viáveis e socialmente justas. Implantar projetos de apoio às instalações
rurais na produção agropecuária,
H4 considerando os aspectos econômicos e
sociais.
H1 Interpretar mapas.

H2 Interpretar tabelas e gráficos.


H1
Planejar projetos técnicos e de pesquisa com
ênfase na transição agroecológica.
Utilizar metodologias Realizar transformações de unidades de Orientar os
H3 medidas.
de conservação e processos de Esquematizar o processo de transição
H2
Manejo do Solo C8 manejo do solo para transição tecnológica
agroecológica junto aos agricultores.
H4 Analisar dados climatológicos e do solo.
Gestão de unidade
melhoria da produção
C11 dos atuais sistemas Realizar capacitação para os produtores
agroecológica. Identificar as especificidades dos tipos de
produtiva H3 rurais sobre a proteção e conservação do
H5 agropecuários
solo. meio ambiente.
para sistemas
Selecionar os métodos e sistemas de irriga- agroecológicos. Manipular os diferentes métodos de
H6 ção apropriados para o tipo de solo e cultura. controle natural de insetos, doenças e
H4 plantas espontâneas, seguindo os princípios
agroecológicos de produção.
Orientar técnicas e métodos de
beneficiamento e de processamento de
H1 matérias-primas a partir das normas de
controle sanitário.
Executar técnicas
Sistemas de beneficiamento Aplicar técnicas de conservação e
C9 H2 armazenamento de matériaprima para a
Agroindustriais de produtos
industrialização de produtos agroecológicos.
agroecológicos.
Articular as unidades de produção,
H3 considerando a certificação dos produtos
agroecológicos.

Currículos por competências e habilidades  90 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  91
Curso técnico em Agroindústria Compreender as normas de segurança e
H1
Realizar os saúde referentes à produção agroindustrial.

EIXO: PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA procedimentos de


Selecionar os equipamentos de segurança
Segurança do higiene e segurança H2 individual de acordo com a atividade
C3 agroindustrial.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Trabalho do trabalho
na produção Elaborar ordens de serviço para estabelecer
agroindustrial. H3 os protocolos de segurança nas atividades
Compreender as linhas do processo de pro- agroindustriais.
H1 dução agroindustrial.

Avaliar a viabilidade técnica da produção Compreender as legislações reguladoras


H2 agroindustrial. Monitorar a H1 referentes aos tipos de atividades
agroindustriais.
utilização das
Planejar o processo Programar a produção de estoque nas áreas
Administração normativas vigentes Utilizar a legislação da Organização das
C1 de produção H3 de industrialização e em estabelecimentos Segurança
Agroindustrial agroindustriais. C4 de acordo com as H2 Nações Unidas para Alimentação (FAO)
agroindustrial. Alimentar referente à matéria-prima de origem vegetal.
especificidades do
Classificar os métodos de padronização de
H4 sistema de produção Utilizar a legislação da Agência Nacional de
controle de qualidade.
agroindustrial. H3 Vigilância Sanitária (ANVISA) referente aos
produtos de origem animal.
Desenvolver planilhas e fluxogramas da
H5 produção alimentícia.
Identificar as diferenças entre alimentos
H1 convencionais, transgênicos e orgânicos.
Compreender a estrutura administrativa da
H1 produção agroindustrial.
Conhecer os sintomas característicos das
Aplicar os métodos H2 toxinfecções alimentares.
Compreender as práticas de empreendedo-
H2 Controle de de segurança dos
rismo relacionadas à agroindústria. C5 Selecionar método de segurança alimentar
qualidade alimentos nas
H3 considerando as especificidades dos
Compreender o processo de negociação agroindústrias. alimentos.
H3 e aquisição das matériasprimas para as
Utilizar princípios da agroindústrias. Utilizar procedimentos de controle de
administração para H4 qualidade que inibam a contaminação de
Administração Identificar as linhas de crédito mais apro- produtos agroindustriais.
C2 auxiliar na gestão H4 priadas para as condições da produção
Agroindustrial
empresarial da agroindustrial.

agroindústria.
Realizar a quantificação e a compatibilização
H5 de recursos para projetos agroindustriais.

Diferenciar as funções administrativas do


H6 cooperativismo e associativismo.

Aplicar princípios do associativismo e coope-


H7 rativismo nas atividades agropecuárias.

Currículos por competências e habilidades  92 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  93
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Aplicar as práticas de sanidade e do manejo
H1 que influenciam na qualidade da matéria-
prima.
Conhecer os maquinários agrícolas com
H1 sistemas digitais aplicados e suas respectivas Realizar Utilizar métodos de conservação e
aplicabilidades. procedimentos H2 armazenamento de produtos processados de
origem animal e vegetal.
estratégicos de
Manusear ferramentas agropecuárias de
Utilizar maquinários, H2 acordo com as respectivas funções. aproveitamento Identificar as propriedades, características
ferramentas e Execução C9 H3 e condições dos subprodutos e produtos de
dos produtos e
Utilizar recursos sustentáveis e mecânicos
Execução C6 equipamentos digitais
H3 de levantamento de pragas, doenças e danos subprodutos de
origem animal e vegetal.

na produção do setor físicos no processo agroindustrial.


origem animal e Utilizar tecnologias e técnicas de produção
agroindustrial. vegetal. H4 dos subprodutos e produtos de origem animal
Realizar processo de tabulação de dados de e vegetal.
H4 produção a partir de recursos tecnológicos.

Elaborar e editar relatórios do processo Classificar produtos alimentares e não


H5 H5 alimentares.
agroindustrial a partir de recursos tecnológicos.

Manusear equipamentos de processamento Identificar aspectos e impactos ambientais


H1 da matéria-prima e de beneficiamento do H1 causados através do processamento de
produto agroindustrial. alimentos nas indústrias.

Realizar técnicas Identificar resíduos alimentícios com


H2
Identificar as vidrarias para cada tipo de Minimizar
Análises laboratoriais análise laboratorial do processo agroindustrial.
H2
potencial de reutilização para alimentação
C7 os impactos animal, formação de subprodutos e produção
Laboratoriais na produção
Executar a calibragem de equipamentos Execução C10 ambientais gerados de compostagens.
agroindustrial. H3 laboratoriais pela produção
Destinar adequadamente os resíduos sólidos
agroindustrial. H3 e líquidos gerados pelas agroindústrias.
Realizar a preparação de soluções de ácidos,
H4 bases e sais
Avaliar qual processo de limpeza e
H4 sanitização é mais indicado para o tipo de
Identificar as características químicas e agroindústria.
H1 físico-químicas dos alimentos.
Realizar análises Compreender Procedimentos Operacionais
Classificar os gêneros de microrganismos H1
físicoquímicas, Padrão (POP) da agroindústria.
H2 que atuam nos alimentos considerando as
Análises microbiológicas consequências para o produto final. Elaborar relatórios
C8 Interpretar documentos e boletins técnicos
Laboratoriais e sensoriais no e fichas técnicas H2 referentes ao sistema de produção
processamento de H3
Utilizar métodos de Análise Descritiva Quan- Monitoramento C11 agroindustrial.
titativa (ADQ) de alimentos. dos processos
alimentos. agroindustriais Utilizar recursos linguísticos de coesão e
Distinguir as características da análise
H4 H3 coerência nas documentações técnicas da
sensorial na avaliação do produto.
agroindústria.

Currículos por competências e habilidades  94 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  95
Curso técnico em Agronegócio Planejar o cronograma de atividades da
H1 produção agrícola.

EIXO: RECURSOS NATURAIS


Planejar o plantio, considerando as
H2 especificidades do empreendimento.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Planejar a colheita, considerando as
H3 especificidades do empreendimento.

Compreender as políticas públicas


H1 relacionadas aos agronegócios. Planejar o armazenamento da produção,
Avaliar as H4
Planejar o processo considerando as especificidades do
oportunidades de empreendimento
Identificar os aspectos políticos, econômicos, de produção e venda
Planejamento C1 implantação de novos H2 sociais e ambientais do empreendimento
de produtos agrícolas,
rural. Classificar as etapas do processo de
modelos de negócios Planejamento C3 H5 produção agrícola.
considerando
agropecuários. Diferenciar as cadeias produtivas e o potencial
H3 estratégias de Utilizar recursos tecnológicos no
do mercado por meio da legislação vigente.
marketing. H6 planejamento da produção agrícola.

Compreender as formas de gestão Avaliar a viabilidade do e-commerce na


H1 agropecuária e ambiental. H7 comercialização de produtos agrícolas.

Compreender as formas de gestão Elaborar estratégias de marketing para


H2 agroindustrial. H8 comercialização do produto agrícola.

Identificar as necessidades do agronegócio, Esquematizar o fluxo do produto até o


H3 considerando as normas ISO9001 e H9 consumidor final a partir de estratégias de
ISO14001. logística.

Identificar os pontos críticos no


Elaborar projetos H4 empreendimento do agronegócio de acordo Aplicar ações de H1
Compreender as normativas de defesa
com a gestão rural. ambiental.
agropecuários e defesa ambiental,
agroindustriais, Elaborar planilhas com os dados da produção favorecendo a Interpretar a legislação relacionada à
H5
Planejamento C2 considerando os do agronegócio.
Legislação C4 participação da
H2 comercialização de produtos agropecuários
e agroindustriais.
aspectos ambientais e coletividade na
Avaliar os custos de produção para
as especificidades do H6 comercialização de produtos e serviços do comercialização dos Identificar as etapas para certificação
empreendimento. ramo de agronegócio. H3
produtos locais. ambiental em empreendimentos rurais.

Planejar a implantação de novos cultivares,


H7 considerando as características climáticas,
ambientais e econômicas.

Elaborar cronograma de atividades do


H8 agronegócio.

Utilizar ferramentas tecnológicas de


H9 otimização do processo produtivo e
comercial no empreendimento rural.

Currículos por competências e habilidades  96 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  97
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender os princípios (missão, visão e
H1 valores) das cooperativas e associações do
Realizar assistência agronegócio.
Compreender a contabilidade rural do técnica para
Aplicar técnicas de H1 empreendimento a partir dos dados da possibilitar as Analisar as metodologias de planejamento
contabilidade rural produção agropecuária. H2 das cooperativas e associações do agrone-
cooperativas e gócio.
para verificar os Analisar o desempenho econômico do Serviços C8 as associações
Administração C5 custos, despesas, H2 empreendimento a partir dos dados da
a adquirirem Elaborar pauta de reuniões com agricultores
contabilidade rural. H3 a partir dos princípios da cooperativa ou
receitas e lucros do conhecimentos sobre associação.
empreendimento Utilizar as técnicas de contabilidade as atividades do
agrícola. H3 rural de acordo com a situação de cada
empreendimento.
agronegócio. H4
Identificar as necessidades de atividades de
campo em estabelecimentos agropecuários.

Analisar os indicadores do mercado de


H1 agronegócios, considerando o desempenho
econômico do empreendimento.

Propor técnicas de negociação para o


H2 empreendimento agropecuário, considerando
Produzir relatórios os indicadores de mercado.
para auxiliar
no controle dos Esquematizar o aumento da produção,
Administração C6 H3 considerando os riscos e as oportunidades de
resultados do negócio.
empreendimento
Elaborar planilhas e gráficos para o
agropecuário.
H4 empreendimento agropecuário por meio de
softwares.

Elaborar documentos para o empreendimento


H5 agropecuário por meio de softwares de
edição de texto.

Compreender as normativas e padrões de


H1 segurança do trabalho rural.

Aplicar estratégias Elaborar estratégias de comunicação com

de envolvimento dos H2 os colaboradores do empreendimento


agropecuário.
colaboradores nos
Administração C7
processos de decisão Planejar treinamentos e capacitações
H3 para a interação dos colaboradores do
do empreendimento empreendimento agropecuário
agropecuário.
Organizar a rotina de atividades dos
H4 colaboradores por meio do clico PDCA
(Planejar, Fazer, Checar, Agir).

Currículos por competências e habilidades  98 Anexo:


Anexo -Matriz
Competências
de competências 
e habilidades dos cursos técnicos  99
Curso técnico em Agropecuária Identificar as oportunidades do mercado
H1 local a partir da análise dos fatores
socioeconômicos.
EIXO: RECURSOS NATURAIS
Compreender as especificidades do
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES H2
associativismo e cooperativismo para
otimizar o uso dos recursos disponíveis na
Identificar e aplicar localidade.

Interpretar projetos agropecuários para Administração técnicas de gestão


H1 definir o processo de execução. C3 Selecionar sistemas de produção para as
agropecuária nas empresas e H3 propriedades rurais conforme a necessidade
do mercado local.
propriedades rurais.
Analisar as características da área
H2 de implantação de acordo com a
Utilizar estratégias de marketing para
especificidades do projeto.
Elaborar e H4 divulgação e comercialização de produtos
agropecuários.
acompanhar projetos Organizar as equipes de trabalho de acordo
agropecuários H3 com as especificidades de cada atividade
Calcular custos e despesas do
agropecuária requerida pelo projeto. H5
Projetos utilizando estabelecimento agropecuário.
C1
agropecuários alternativas e Conhecer as máquinas agrícolas e suas
H4
mecanismos respectivas funções. Realizar levantamentos de dados dos
H1 sistemas de produção animal
adequados à
Manusear ferramentas e implementos
realidade local. H5 agrícolas. Utilizar tecnologias de baixo custo para
H2 promover o bem estar e o desenvolvimento
Elaborar relatórios técnicos contendo o da produção animal.
parecer e os resultados obtidos referentes
H6 à implantação e ao desenvolvimento do Implantar técnicas Utilizar estratégias de reprodução e
projeto agropecuário. de manejo animal, H3 melhoramento do rebanho.
nutricional e sanitário
Realizar atividades agroextrativistas em
H1
Identificar os impactos ambientais causados Técnicas de manejo C4 para aumentar a H4 propriedades rurais.
pela produção agropecuária.
produção, reprodução,
Conhecer os métodos específicos para a saúde e bem estar H5
Realizar o manejo alimentar do animal de
H2 acordo com os programas de nutrição.
produção orgânica. animal.
Aplicar técnicas para Aplicar programas higiênicos, sanitários e
Reconhecer os equipamentos e materiais
Projetos o desenvolvimento H6 de prevenção de doenças nos sistemas de
H3 adequados para o desenvolvimento
C2 sustentável dos sistemas agropecuários.
produção animal.
agropecuários da agropecuária
sustentável. Realizar o controle de índices zootécnicos
Compreender os sistemas de integração H7
H4 lavoura-pecuária.
utilizando planilhas de dados.

Selecionar o tipo de programa de manejo


H5 sustentável adequado para cada tipo de
produção agropecuária.

Currículos por competências e habilidades  100 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  101
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender a legislação vigente e os
respectivos termos técnicos referentes
H1 às etapas de elaboração dos projetos
agropecuários.
Compreender a influência dos fatores
H1 climáticos na relação soloplanta-animal.
Identificar o perfil do produtor e da
Aplicar técnicas de coleta, análise, preparo e H2 propriedade a partir das características
H2 conservação do solo.
sociais, econômicas e ambientais.

Executar projetos Coletar dados referentes aos sistemas de


Classificar as espécies de plantas forrageiras
H3 cultivadas na região. Construções rurais C7 de construções e H3
produção animal, vegetal, tipos de solos e de
produtos agroindustriais para identificar a
instalações rurais. potencialidade local.
Realizar o Selecionar sementes e mudas de plantas
H4 adequadas ao tipo de solo.
planejamento e o Realizar medição, demarcação e
H4 levantamentos topográficos nas
Técnicas de manejo C5 monitoramento das Realizar manejo de defensivos agrícolas, propriedades rurais.
práticas agrícolas de H5 fertilizantes químicos e orgânicos nas
propriedades agrícolas.
solo e planta. Selecionar materiais adequados para cada
H5 tipo de sistema de produção agropecuária
Elaborar projetos de irrigação em de acordo com especificidades locais.
H6 propriedades rurais.

Selecionar métodos de controle de pragas,


H7 doenças e plantas daninhas das culturas
agrícolas.

Elaborar estratégias de colheita e pós


H8 colheita.

Conhecer as normas e padrões técnicos dos


H1 setores de produção agropecuária.

Coletar amostras de produtos agropecuários


Aplicar e avaliar o H2 para análises laboratoriais.
controle de qualidade
Técnicas de manejo C6
nas fases da produção Classificar os produtos de origem animal
H3 e vegetal de acordo com as respectivas
agropecuária. especificidades.

Emitir certificados de qualidade de produtos


H4 de origem animal e vegetal.

Currículos por competências e habilidades  102 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  103
Curso técnico em Análises Clínicas Executar o transporte de matérias
H1 de acordo com as especificidades de
acondicionamento.
EIXO: AMBIENTE E SAÚDE
Classificar os tipos de conservantes
H2
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES específicos para cada exame.
Manipular amostras
biológicas de acordo Manusear as vidrarias do laboratório de
H3 análises clínicas.
Dominar a linguagem técnica para o com o procedimento
Realizar o H1 esclarecimento do paciente sobre os Manipular C4
procedimentos dos exames laboratoriais.
operacional padrão Manusear os equipamentos do laboratório
H4
atendimento estabelecido pelo de análises clínicas.

aos pacientes e Utilizar os princípios éticos no atendimento laboratório clínico.


H2 e na entrega dos exames laboratoriais. Organizar os equipamentos e vidrarias do
colaboradores da H5 laboratório de acordo com suas funções.
Atender C1
saúde utilizando Realizar o arquivamento de dados e
H3 Utilizar as normas de biossegurança para
técnicas de prescrições de exames dos pacientes.
H6 fazer o descarte de material biológico
relacionamento adequadamente.
Analisar os aspectos de linguagem corporal
humano. H4 e emocional do paciente para atendê-lo de
forma humanizada.
Conhecer o funcionamento básico dos
H1 equipamentos laboratoriais.
Realizar a
Dominar a linguagem técnica da área das
Interpretar as H1 análises clínicas. manutenção básica Utilizar as soluções de limpeza adequadas
prescrições de e a limpeza de H2 para cada tipo de equipamento do
Manutenção laboratório.
Interpretação de exames e auxiliar a H2
Compreender as especificidades de cada C5 equipamentos
C2 exame laboratorial. e limpeza
e vidrarias dos
prescrição médica equipe da saúde na Executar a lavagem e a secagem de
H3 vidrarias.
escrita de termos Conhecer os termos técnicos das laboratórios de
técnicos. H3 solicitações dos exames na prática
análises clínicas.
laboratorial. Realizar a esterilização e acondicionamento
H4 das vidrarias.

Realizar a coleta de
H1 Compreender as normas de biossegurança. Analisar os resultados das amostras
material biológico, H1 biológicas.
utilizando materiais
Conhecer os materiais e equipamentos
adequados, H2 Auxiliar na emissão Utilizar recursos tecnológicos para registrar
necessários para as análises clínicas.
dos resultados e H2 os resultados das amostras analisadas.
Coletar C3 considerando as
normativas e os Selecionar o tubo bioquímico específico para Finalizar os laudos de exames
H3 cada tipo de amostra. C6 Registrar os dados do paciente e os
conhecimentos de resultados laboratoriais junto H3 resultados dos exames analisados conforme

anatomia e fisiologia Coletar amostras biológicas em pontos


à equipe de análises as normas do laboratório.
H4
humana.
adequados do corpo humano. clínicas.
Utilizar técnicas de organização para
H4 emissão do laudo laboratorial no tempo
estabelecido.

Currículos por competências e habilidades  104 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  105
Curso técnico em Aquicultura Selecionar a ração para cada fase do
Aplicar princípios H1 desenvolvimento das espécies aquáticas
Nutrição de de nutrição para o cultivadas.
EIXO: RECURSOS NATURAIS
organismos C3 manejo alimentar de
Selecionar o manejo ideal para alimentação
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES aquáticos espécies aquáticas das espécies aquáticas, considerando o
H2 desempenho zootécnico, a produtividade e
cultivadas.
as normas vigentes.

Compreender a legislação ambiental e as


H1 normativas da área de aquicultura. Avaliar se as condições do sistema estão
H1 de acordo com as exigidas pelas espécies
Avaliar a condição físico-química da água, cultivadas.

Analisar a viabilidade H2 considerando os parâmetros mínimos para


Viabilidade técnica, implantação de projetos aquícolas. Manusear os equipamentos de análise de
técnica, econômica e H2 solo e água para cultivo de organismos
econômica e C1 Analisar, corrigir e aquícolas.
ambiental de projetos Avaliar o potencial instalado de
ambiental H3 empreendimento, considerando novos monitorar parâmetros
aquícolas. produtos e derivados aquícolas. Selecionar os insumos, considerando os
físicos, químicos e
Qualidade da Água C4 H3 padrões e parâmetros necessários para a
Redigir parecer sobre a viabilidade técnica, biológicos da água água, no cultivo de organismos aquícolas.
H4 econômica e ambiental de empreendimentos utilizada em sistemas
aquícolas. Aplicar a técnicas de manejo considerando
de cultivo.
H4 as análises físico-químicas e bacteriológicas
da água e do solo.
Selecionar os procedimentos de manejo
H1 aquícola considerando as especificardes de
Elaborar relatórios de monitoramento
cada localidade e espécie.
H5 ambiental por meio de softwares de edição
de texto.
Executar o levantamento topográfico
de propriedades rurais considerando os
H2 requisitos de implantação de projetos Utilizar recursos tecnológicos na reprodução
aquícolas. H1 de espécies aquáticas considerando os
Elaborar projetos de Otimizar os processos parâmetros da sustentabilidade.
implantação ou de H3
Planejar o cultivo de espécies aquícolas a de cultivo por meio de
partir de parâmetros ambientais. Tecnologias Utilizar recursos tecnológicos nos processos
aprimoramento de C5 recursos tecnológicos, H2 de manutenção e cultivo de organismos
aquícolas
Elaboração e sistemas de cultivos Planejar a integração entre os setores considerando as aquáticos.

monitoramento C2 continentais e H4 aquícolas, considerando os projetos


demandas locais.
agroecológicos e de economia solidária. Manusear softwares de controle de estoque
de projetos marinhos com base no H3 de insumos dos processos aquícolas.
manejo e na qualidade Elaborar plano de negócio de atividade
H5 aquícola com base na realidade local.
dos produtos e das
águas. Elaborar projetos de associativismo e
H6 cooperativismo no setor aquícola.

Identificar novos nichos de mercado no setor


H7 aquícola.

Implementar tecnologias de tratamento de


H8 água.

Currículos por competências e habilidades  106 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  107
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Curso técnico em Comércio
EIXO: GESTÃO E NEGÓCIO
Utilizar ferramentas de gerenciamento de
H1 produção de organismos aquáticos.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Compreender as normas e leis de segurança
H2 do trabalho para área de aquicultura.

Compreender a elaboração do plano de


Selecionar os equipamentos de segurança de H1
H3 Desenvolver o negócios de uma organização comercial.
acordo com o trabalho a ser realizado.
mapeamento de
H2 Realizar pesquisa de mercado.
Gerenciar a rotina Realizar a manutenção básica de Gestão novos meios de
H4 equipamentos de processamento e de
do empreendimento refrigeração de organismos aquícolas.
Mercadológica/ C1 atuação no setor Identificar, a partir da Matriz SWOT, as
Gerenciamento de aquícola considerando Administração comercial para H3 possíveis ameaças e oportunidades, além dos
C6 pontos fortes e fracos de uma organização.
Rotina os processos Realizar coleta de dados da produção atingir os objetivos
H5 aquícola, considerando todas as etapas até o
financeiros e de consumidor final. empresariais. Elaborar banco de dados referente às
H4 informações do mercado.
logística da produção.
Avaliar a implementação de materiais
H6 e equipamentos considerando o custo- Auxiliar no Compreender as teorias e práticas
benefício.
planejamento H1 administrativas para organizações
comerciais.
Realizar pesquisas de preços e públicos-alvo da estrutura
H7 do setor aquícola.
Gestão
organizacional Entender as normativas empresariais
Mercadológica/ C2 H2 referentes à criação das organizações
da empresa,
H8
Elaborar relatório de prestação de contas da Administração comerciais.
produção aquícola. considerando as
teorias administrativas Compreender as operações e os processos de
H3 gerenciamento das organizações comerciais.
e normas empresariais.

Realizar pesquisas de fornecedores


H1 potenciais.
Elaborar carteira
de fornecedores Identificar os pontos fortes e fracos de cada
H2 fornecedor, considerando os objetivos da
Compras C3 potenciais para empresa.
a organização
comercial. Cadastrar as informações e preços dos
H3 fornecedores no banco de dados da
organização.

Currículos por competências e habilidades  108 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  109
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Identificar estratégias comerciais,
H1 considerando a concorrência e as tendências
de mercado.
Compreender os fundamentos de recursos
H1 humanos, considerando a melhoria contínua Propor ideias de produtos e serviços
do trabalho dos colaboradores.
Aplicar estratégias H2 atrativos aos consumidores, a partir de
técnicas de marketing.
Utilizar técnicas de mediação de conflitos
de marketing para
Auxiliar na H2 para o bem-estar na organização comercial. Marketing C6 atrair clientes e Propor meios de comunicação eficientes
organização do capital H3 entre empresa e cliente, considerando o
potencializar as segmento comercial.
humano da empresa, Compreender as etapas do processo seletivo
H3 de funcionários da organização comercial. vendas.
considerando as
Gestão de Pessoas C4 H4
Organizar informações das fichas dos
estratégias para Organizar documentações nos processos seleti-
clientes nas ações de venda e pós venda.
H4
potencializar vos de funcionários da organização comercial.
Controlar ações de venda e pós venda a
as relações H5 partir do painel Kanban.
Compreender as normas de higiene e
interpessoais. H5 segurança do trabalho.

Compreender as normativas tributárias para


Realizar o check-list dos equipamentos de H1 organizações comerciais.
H6 proteção individual dosfuncionários da
organização comercial.
Auxiliar no processo Interpretar dados de compra e venda

de gestão financeira H2 com base na legislação, considerando os


Gestão Financeira/ impostos, os períodos e os descontos.
Compreender os princípios e teorias da
H1 logística empresarial. da empresa,
Contabilidade/ C7
considerando Identificar as entradas e saídas financeiras,
Utilizar as normas de higiene e segurança do
Estatística H3 a partir do fluxo de caixa da organização
H2 as normativas comercial.
trabalho referentes às atividades logísticas.
tributárias.
Identificar os custos e as margens de lucro
Realizar a conferência das mercadorias
a partir da nota fiscal da compra, H4 a partir dos demonstrativos financeiros da
H3 considerando a quantidade e as condições
organização comercial.
dos produtos.
Executar controle
de estoques e Organizar as mercadorias do estoque de
Logística/Gestão da auxiliar na logística, H4 acordo com as especificações técnicas de
C5 cada produto.
qualidade considerando o fluxo
de produtos e serviços Elaborar inventário de acompanhamento da
H5
da organização. entrada e saída demercadorias do estoque.

Conferir o destino do produto, com a localiza-


H6 ção do cliente, expresso na nota fiscal.

Propor rotas de entregas de mercadorias a


H7 partir da localização dos clientes.

Organizar mercadorias conforme rota de


H8 entrega.

Currículos por competências e habilidades  110 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  111
Curso técnico em Confeitaria Planejar a aquisição de produtos
H1 considerando os itens disponíveis no
estoque e a rotatividade de uso.
EIXO: PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA
Organizar separação,
Organizar a disposição dos produtos em
entrada e saída
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES H2
estoque considerando as datas de validade,
no estoque de conforme as normas de segurança e
qualidade.
acordo com as
Estocagem C3
H1
Utilizar as Boas Práticas de Fabricação (BPF) especificidades Realizar armazenamento e entrega de
na manipulação de alimentos.
Aplicar as normativas e classificação H3 insumos, considerando as especificidades de
acondicionamento dos alimentos.
de segurança Realizar a higiene dos alimentos conformeas de validade dos
e qualidade na H2 normatizas do setor gastronômico. produtos. Realizar etiquetagem de produtos conforme
Segurança preparação, H4
as normativas vigentes, considerando nome
C1 Avaliar a qualidade dos alimentos nos do produto, fornecedor, número de lote,
Alimentar recebimento, H3 processos de produção, considerando os datade fabricação e validade.
armazenamento padrões normativos.

e entrega dos Analisar as propriedades físicas do alimento


Realizar assepsia do espaço de trabalho H1
alimentos. H4 considerando as normas estabelecidas pelo por meio dos sentidos humanos.
setor de confeitaria.
Realizar análise
Utilizar termômetro de verificação das
da cor, do odor, da H2 temperaturas dos alimentos, considerando
Manusear os utensílios específicos, conforme textura e do sabor as normativas do setor de confeitaria.
H1 a ficha técnica, no preparo dos alimentos.
Análise Sensorial C4 para qualificar
Verificar a salubridade do óleo de cozinha
Adequar os utensílios para as especificidades a preparação de por meio do aparelho de análise ou mudança
H2 de preparo de alimentos. H3 de cor, considerando a saúde do consumidor
alimentos e realizar a
final.
Utilizar e adaptar Manipular equipamentos e maquinários comercialização.
do setor de confeitaria, considerando Avaliar a aceitabilidade do alimento por
os equipamentos e H3 as necessidades de cada receita e a H4 meio de teste sensorial.
Classificação de
C2 utensílios para cada padronização do produto.
Utensílios
tipo de preparação de
Identificar riscos de contaminação nos
alimentos. equipamentos e utensílios, considerando
H4 aspectos de ferrugem e desgastes referentes
à vida útil dos utensílios e equipamentos.

Identificar a necessidade de manutenção dos


H5 utensílios e equipamentos considerando a
otimização da produção.

Currículos por competências e habilidades  112 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  113
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Elaborar lista de compras, considerando os
H1 itens disponíveis no estoque.

Planejar a rotina de
Realizar o preparo das embalagens Produzir relatórios de consumo, de acordo
de armazenamento dos alimentos, produção alimentícia H2 com o direcionamento de compras.
H1 considerando a higienização e os padrões a partir dos aspectos
de prevenção da proliferação microbiológica.
Realizar preparação
Administrar C7 financeiros, fluxo de Produzir checklist das preparações de
produtos alimentícios do dia, considerando
Estabelecer número de lote, data de produtos e prestação H3 os utensílios, equipamentos e insumos
da embalagem
H2 fabricação e validade para rotulagem de
de serviços do setor necessários.
do alimento para produtos alimentícios.
de confeitaria.
comercialização, Estabelecer as porções dos insumos por
Elaborar explicação de finalização do H4 meio da ficha técnica, considerando o
Rotulagem C5 considerando as H3 preparo dos alimentos necessários para a quantitativo de comensais.
normativas da rotulagem de produtos.

ANVISA, a identidade Identificar indicadores socioeconômicos


Elaborar texto informativo para rótulos de Desenvolver e
visual e os padrões de H4 produtos, referente à presença de Lactose e H1 e culturais para projetos na área de
executar receitas Confeitaria.
rotulagem. Glúten nos alimentos.
de alimentos no
Selecionar ingredientes para produzir
Propor identidade visual de rótulos ramo de confeitaria, H2 alimentos referentes ao contexto local.
H5 considerando a harmonia de cores e as
especificidades do produto. considerando as
Criar C8
inovações do mercado Reconhecer os vocabulários e termos
H3 técnicos da área de Confeitaria em outros
Identificar as necessidades dos clientes para e os aspectos idiomas.
H1 elaboração do produto alimentício. socioeconômicos e
culturais de cada Aplicar métodos de gestão organizacional no
Estabelecer proporções para preparação H4 setor de Confeitaria, considerando o trabalho
Elaborar estética, dos alimentos de acordo com as definições localidade. individual e coletivo.
H2 de gosto, consistência e estética solicitados
proporção e pelo cliente.
dimensionamento do
produto alimentício Dimensionar o alimento de acordo com
Estética e a solicitação do cliente, considerando a
C6 de acordo com as H3 variação de formatos para cada tipo de
Dimensionamento
especificidades produto alimentício.

do alimento e as
Elaborar padrão estético do produto
solicitações dos H4 alimentício de acordo com as solicitações
clientes. do cliente.

Utilizar equipamentos e utensílios


H5 considerando as especificidades e
adequações para cada receita.

Currículos por competências e habilidades  114 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  115
Curso técnico em Contabilidade Realizar os cálculos das guias de
H1 recolhimento de tributos.

EIXO: GESTÃO E NEGÓCIO


Classificar Manusear calculadoras simples e científicas
Executar transações H2 para cálculos contábeis.
e conferir
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES bancárias para
documentos de C4
pagamentos de Calcular descontos e juros nas taxas
natureza econômica H3 e tributos a serem pagos aos órgãos
boletos e tributos. competentes.
Planejar ações de Interpretar documento contábeis emitidos e contábil
H1 por órgãos públicos e sistemas bancários.
procedimentos Gerar as guias de pagamento através de
H4 plataformas virtuais.
Planejamento das documentais para Identificar possibilidades de descontos em
C1 H2 pagamentos de taxas nos órgãos públicos.
Ações organizar o cenário
contábil de uma Realizar Organizar dados financeiros a partir de
Organizar guias de recolhimento por órgãos H1 planilhas de registros contábeis.
empresa. H3 públicos para pagamento. procedimentos
financeiros em
H2 Calcular custos e despesas da empresa.
Classificar os tipos de empresas de planilhas e sistemas
H1
Gestão de Custos C5
Organizar e preparar acordo com as especificidades de suas de registros contábeis H3
Analisar os custos e despesas da
documentações. organização a partir dos dados contábeis.
documentações para controlar os
de abertura e Interpretar a legislação em vigor referente ao custos e despesas de Calcular a precificação ideal de produtos e
Preparar abertura e H2 ramo empresarial a ser aberto. H4
acompanhamento uma organização. serviços.
acompanhamento C2
para cada tipo de Identificar as tributações a serem pagas aos
de organizações Elaborar relatórios contábeis a partir das
empresa, de acordo H3 órgãos competentes de acordo com o tipo da
empresa. H1 informações geradas pelas demonstrações
com a legislação contábeis das empresas.
vigente. Organizar as documentações de abertura da
H4 empresa junto aos órgãos competentes. Organizar informações contábeis,
H2 considerando a gestão estratégica do negócio.

Conhecer a legislação vigente considerando Auxiliar na Interpretar informações contábeis a partir


H1 as semelhanças e divergências de entidades H3 das documentações e relatórios emitidos.
do setor público e privado. interpretação e
elaboração de Avaliar a situação econômico-financeira
Assessorar a Conhecer os elementos que compõem as H4 das empresas a partir de demonstrativos
H2 Auxiliar na Tomada estratégias para
elaboração das demonstrações contábeis.. C6 financeiros.
de Decisões as organizações,
Demonstrações Demonstrações
C3 H3
Organizar os processos e documentações utilizando as Verificar o desenvolvimento e a
Contábeis Contábeis de contábeis da empresa. H5 sobrevivência da empresa a partir de
ferramentas indicadores econômico-financeiros.
organizações do setor
Identificar informações financeiras e contábeis.
público e privado. H4 econômicas das organizações a partir de Identificar cenários empresariais futuros
demonstrações contábeis. H6 por meio dos indicadores e demonstrativos
contábeis.
H5 Utilizar softwares de registros contábeis.
Identificar as tendências de mercado por
H7 meio da análise da Gestão Financeira e
Contábil da empresa.

Currículos por competências e habilidades  116 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  117
Curso técnico em Design de Calçados Realizar a modelagem de calçados por meio
H1 de técnicas manuais.

EIXO: PRODUÇÃO CULTURAL E DESIGN


Realizar modelagem de calçados por meio de
H2 softwares de representação gráfica 2D e 3D.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Conhecer os equipamentos e maquinários
Produzir calçados H3 da produção de calçados.

Identificar as mudanças no comportamento utilizando


H1 do mercado e seu reflexo na moda dentro do Desenvolver C3 Manusear as ferramentas da produção de
ferramentas manuais H4 calçados.
processo criativo do calçado.
e tecnológicas.
Identificar os Realizar pesquisa exploratória com o público- H5 Confeccionar maquetes de calçados.
aspectos materiais H2 alvo, considerando novas oportunidades de
mercado.
e imateriais H6 Confeccionar protótipos de calçados.
Coleta de Dados C1
que englobam a Compreender projetos de calçados que
Avaliar o calçado considerando a qualidade,
elaboração do projeto H3 atendam às tendências e aos aspectos H7 o acabamento e o conforto.
sociais e culturais da sociedade.
do calçado.
Compreender as metodologias do processo Avaliar a qualidade da matéria prima para
H4 criativo utilizadas no desenvolvimento dos H1 produção de calçados.
projetos de calçados.

Organizar a setorização de matérias-primas


H2
Elaborar conceitos de calçados, considerando Auxiliar na junto ao almoxarifado.
H1 as demandas de mercado e os aspectos de organização dos
inovação, estética e funcionalidade. Identificar problemas nos processos de
setores de criação H3 criação e produção do calçado.
Consultoria C4
Planejar o projeto de calçados considerando e produção de
H2 o perfil do públicoalvo e as demandas de
empresas do ramo de Propor soluções de melhorias para
mercado. H4 problemáticas nos setores de criação e
calçados. produção de calçados.
Adequar o projeto de calçados aos

Criar projetos de H3 parâmetros de funcionalidade considerando Propor novas tecnologias para a empresa,
as demandas do mercado. H5 considerando inovações e tendências do
calçados de acordo mercado calçadista.

Criação C2 com as necessidades H4 Elaborar desenho técnico de calçados.

e inovações do
Selecionar materiais e acabamentos
mercado. H5 adequados aos parâmetros ergonômicos
considerando a função de uso do calçado.

Identificar materiais alternativos que


resultam na redução dos impactos
H6 ambientais sem comprometer a estética e a
funcionalidade do calçado.

Produzir protótipos de calçados de acordo


H7 com a especificação do projeto.

Currículos por competências e habilidades  118 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  119
Curso técnico em Design de Interiores Elaborar conceito norteador a partir
de dados do cliente e do ambiente
H1 considerando influências artísticas, culturais
EIXO: PRODUÇÃO CULTURAL E DESIGN e arquitetônicas.

AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Propor paleta de cores considerando o


H2 conceito norteador do projeto e tendências
de mercado.

Coletar dados dos clientes, considerando


H1 aspectos sociais, culturais e econômicos.
Propor materiais e revestimentos
considerando suas características físicas e
Desenvolver soluções H3 químicas, bem como o conceito norteador
Medir espaços físicos por meio de trena Desenvolvimento projetuais com base do projeto e tendências de mercado.
H2 manual, digital ou a laser. C3
de projeto no programa de
Esquematizar estratégias de inclusão em
Coletar e interpretar Analisar as medidas antropométricas necessidades. H4 projetos de interiores.
informações sobre H3 dos usuários considerando aspectos
ergonômicos e de acessibilidade.
os clientes, espaço H5
Aplicar soluções projetuais considerando os
Coleta de Dados C1 parâmetros de acessibilidade e ergonomia.
físico e realidade do Registrar, por meio de fotografias e vídeos,
H4
local pertinentes ao características do ambiente e do mobiliário.
Aplicar soluções projetuais considerando os
H6
projeto de interiores. impactos socioambientais.
Identificar aspectos culturais, artísticos e
H5 históricos impressos na arquitetura e no
Elaborar propostas de layout considerando
mobiliário.
H7 fluxos, quantidades e dimensões de
mobiliário e acessórios.
Compreender as características geográficas,
H6 climáticas e lumínicas presentes no ambiente.
Criar esboços de plantas arquitetônicas e
H1 mobiliários.
Organizar informações do levantamento
H1 físico e humano por meio de textos e
diagramas. H2 Manusear instrumentos de desenho técnico.

Compreender espaços físicos considerando Representar em Empregar princípios de representação


Elaborar programa técnico projetual para plantas
H2 fluxos, quantidades e dimensões de 2D e 3D espaços H3
de necessidades mobiliário e acessórios. arquitetônicas e de interiores considerando
Desenvolvimento arquitetônicos e de as normas vigentes.
Coleta de Dados C2 considerando as C4
Utilizar normas técnicas de higiene e de projeto interiores com auxílio
normas técnicas para Utilizar softwares de representação
H3 segurança e da construção civil relacionadas de ferramentas
projeto de interiores. a projetos de interiores. H4 bidimensional e tridimensional para projetos
especializadas. de interiores.

Articular aspectos de sustentabilidade,


Elaborar volumetrias e maquetes físicas de
H4 sociedade, economia e meio ambiente no H5
projeto de interiores. representação de projetos.

H6 Produzir planta de detalhamento projetual.

Currículos por competências e habilidades  120 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  121
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Identificar mudanças no comportamento
H1 social, político e de consumo refletidas no
design de interiores.
Produzir modelo contratual prevendo
H1 direitos e deveres quanto à prestação de Identificar a forma de linguagem adequada
serviço. H2 para clientes e colaboradores do projeto de
interiores.
Elaborar memorial descritivo do projeto de
H2 interiores.
Elaborar estratégias Classificar o público-alvo a partir das
Organizar as etapas
de comunicação e H3 demandas de mercado e dos dados
para execução do Comunicação C7 socioeconômicos.
Desenvolvimento Justificar, de acordo com as especificidades marketing em design
C5 projeto, considerando H3 do projeto, as escolhas e soluções
de interiores.
de Projeto empregadas. Realizar plano de captação de clientes a
as especificidades do H4 partir de estratégias de marketing.
cliente. Realizar pesquisas de mercado para compra
H4 de produtos e contratação de serviços. Utilizar ferramentas para manipulação e
H5 edição de imagens.
Definir o orçamento de serviços, materiais e
H5 taxas relativas ao projeto, considerando os Utilizar projetos como estratégias de
custos estimados pelo cliente.
H6 conscientização social e ambiental.

Elaborar cronograma de prestação de serviço


H1 e uso de materiais.
Mediar e monitorar a
Desenvolvimento Organizar as atividades dos colaboradores de
C6 execução do projeto H2 acordo com a função.
de Projeto
de interiores.
Avaliar a execução a partir dos parâmetros
H3 do projeto executivo

Currículos por competências e habilidades  122 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  123
Curso técnico em Design de Móveis Identificar as especificidades de um usuário
H1 com deficiência para elaboração ou reforma

EIXO: PRODUÇÃO CULTURAL E DESIGN Aplicar os parâmetros de mobiliários.

normativos da
Aplicar os princípios do desenho universal,
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES acessibilidade e do considerando a adaptabilidade do mobiliário
Dimensionar C4 H2 aos diversos tipos de usuários e formas de
desenho universal
usos.
na elaboração de
Identificar o perfil do usuário considerando
mobiliários inclusivos. Aplicar as normas regulamentadoras da
H1 os aspectos socioeconômicos e as
H3 acessibilidade no dimensionamento e nas
características físicas e culturais.
características dos projetos do mobiliário.
Elaborar programa de
Manusear instrumentos de medidas para
necessidades a partir H2 verificar a dimensão do mobiliário e do Entender as propriedades técnicas, físicas e
Levantar Dados C1 da coleta de dados do ambiente. H1 químicas dos materiais para elaboração de
mobiliários.
usuário e do espaço
Manusear instrumentos de medidas para
físico. H3 verificar a dimensão do usuário. Distinguir os tipos de materiais naturais,
H2 considerando as formas de utilização.
Sistematizar os dados coletados do perfil do
H4 usuário e do levantamento físico. Distinguir os tipos de materiais sintéticos,
H3 considerando as formas de utilização.

Diferenciar os movimentos artísticos,


Identificar materiais alternativos que
H1 gêneros e estilos de obras de arte que Propor materiais para resultam na redução dos impactos
Aplicar aspectos influenciam no design contemporâneo. H4 ambientais, sem comprometer a estética e a
o projeto de móveis
funcionalidade do mobiliário.
históricos, plásticos Relacionar aspectos da história do mobiliário Especificação C5 em conformidade
Conceituar C2 e estéticos na H2 às especificidades do projeto, considerando
com o programa de Distinguir os tipos de ferragens e acessórios,
o perfil do cliente. H5
elaboração de necessidades. considerando a função de utilização

mobiliários. Articular os elementos da composição


Compreender os processos de separação e
H3 visual, plástica e estética para o projeto de H6 união dos materiais.
mobiliário.

Avaliar a disponibilidade e o custo benefício


Compreender os parâmetros ergonômicos H7 dos materiais no processo de especificação
H1 para projetos de mobiliários. para o projeto de mobiliário.

Adequar o projeto de mobiliário aos Identificar as inovações de mercado,

Aplicar os parâmetros H2 parâmetros ergonômicos, onsiderando a H8 considerando a disponibilidade e os


função de uso. aspectos financeiros.
ergonômicos
Dimensionar C3 na elaboração Identificar materiais e acabamentos
de projetos de H3 adequados aos parâmetros ergonômicos,
considerando a função de uso.
mobiliários.
Definir dimensões do mobiliário
considerando o fluxo, o dimensionamento
H4 do espaço e as medidas antropométricas dos
usuários.

Currículos por competências e habilidades  124 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  125
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Entender as diferentes etapas da execução
H1 de um projeto de mobiliário.

Compreender os parâmetros de desenho Interpretar projetos e manuais de mobiliário


H1 técnico de móveis.
H2 para fins de execução.

H2 Elaborar esboços de mobiliários.


H3
Elaborar detalhamento do mobiliário para
Elaborar esboço e etapa de execução.
Representar
C6 desenhos técnicos de Elaborar desenho projetivo de mobiliário
Graficamente H3 por meio de instrumentos, considerando as Elaborar planilha de custo considerando a
mobiliários. normativas de desenho técnico. H4 disponibilidade do mercado e o orçamento
Operacionalizar do cliente.
e acompanhar
Elaborar desenho técnico de mobiliário em Executar C8
H4 2D através de softwares de representação a execução do H5
Elaborar cronograma das etapas da
gráfica. execução de um projeto de mobiliário.
mobiliário.
Gerar documentação técnica contendo
H1 Manusear instrumentos de escala e medição. H6 dados e representações gráficas para
execução do mobiliário.

Realizar adequação de escala da volumetria Desenvolver manual de montagem do


H2 por meio de instrumentos de medição. H7
Elaborar maquetes mobiliário.

e protótipos para Selecionar materiais para a representação do


Representar H3 Avaliar a qualidade do mobiliário pós-
C7 análise funcional e projeto de mobiliário em volumetria física. H8 execução, considerando as diretrizes do
Graficamente projeto e a satisfação do cliente.
estética do projeto de
Elaborar maquete física de mobiliário por
mobiliários. H4 meio de ferramentas manuais e elétricas.

Elaborar maquete eletrônica de mobiliário


H5 através de softwares de representação
gráfica 3D.

Currículos por competências e habilidades  126 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  127
Curso técnico em Edificações Compreender as normas técnicas vigentes
H1 de procedimentos de ensaios e de
classificação dos materiais.
EIXO: INFRAESTRUTURA
Manusear os equipamentos de ensaios
H2
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES laboratoriais.
Classificar as
Manusear os equipamentos de ensaios de
matérias- primas da H3 campo.
Identificar as necessidades através do
construção civil por
H1 levantamento de informações sobre o perfil Levantar Dados C2
do cliente ou da empresa. meio da execução dos H4
Interpretar os resultados de ensaios
laboratoriais e de campo.
ensaios laboratoriais e
Avaliar as condições históricas, levando em
H2 consideração o tipo de edificação. de campo. Caracterizar os materiais de construção a
H5 partir da análise dos resultados dos ensaios
de laboratório e de campo.
H3 Manusear equipamentos de topografia.
Avaliar condições
Elaborar relatórios técnicos dos ensaios
históricas, H4
Avaliar as condições topográficas, levando
H6 laboratoriais e de campo, considerando as
em consideração o tipo de edificação. normativas técnicas.
geográficas, sociais
Levantar Dados C1
e econômicas para Identificar as características do ambiente,
considerando as informações do cliente e os Dominar a linguagem técnica considerando
elaborar e executar H5 dados coletados por meio dos instrumentos H1 as simbologias de representação gráfica da
projetos construtivos. de medição. construção civil.
Ler e interpretar
Analisar os dados coletados do terreno, Representar Reconhecer as grandezas escalares e suas
H6 considerando a elaboração e a execução da C3 projetos de H2 respectivas unidades de medidas.
Graficamente
obra. construção civil.
Reconhecer os diferentes sistemas
Avaliar os métodos construtivos, H3 construtivos e as respectivas
H7 considerando o tipo de edificação e as funcionalidades.
condições financeiras do cliente.

Elaborar representações gráficas de


H1 elementos da construção por meio de
ferramentas computacionais.

Criar tabelas e gráficos por meio de recursos


Utilizar recursos H2 tecnológicos.
tecnológicos de
Representar
C4 representação H3
Elaborar representações planas a partir do
Graficamente software AutoCAD.
gráfica 2D e 3D de
edificações. Manusear softwares da tecnologia BIM em
H4 projetos de edificações.

Realizar a compatibilização de projetos


H5 através de ferramentas da tecnologia BIM.

Currículos por competências e habilidades  128 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  129
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Organizar as equipes de mão de obra de
H1 acordo com cada serviço a ser realizado no
canteiro de obra.
Identificar as características dos materiais
H1 utilizados na construção civil. Distinguir as máquinas, equipamentos e
Especificar os H2 ferramentas considerando sua função nas
atividades exercidas no canteiro de obras.
materiais de acordo Realizar o levantamento de quantitativos dos
H2 materiais nas diferentes etapas da obra.
com os métodos
Planejar C5 Acompanhar os serviços de movimentação
construtivos e realizar Organizar o armazenamento de materiais na H3 de terra e locação dos elementos
H3 Realizar o construtivos.
o monitoramento do obra, considerando os parâmetros da NR18..
gerenciamento
uso na obra. Utilizar os instrumentos de medição, trena,
Realizar o controle do uso de materiais de do canteiro de H4
H4 acordo com cada etapa da obra.
escalímetro e régua.
obras utilizando
Gerenciar C7
ferramentas de Utilizar instrumentos de aferição de níveis,
H5 verticalicalidade e perpendicularidade.
Calcular a quantidade de insumos para cada planejamento e
H1 etapa construtiva.
Desenvolver instrumentos de Executar a aferição dos serviços realizados
orçamentos para o Calcular o tempo de serviço de cada etapa aferição. H6 no canteiro de obra, considerando as
H2 construtiva. diretrizes do projeto.
planejamento das
Planejar C6
atividades a serem Realizar orçamentos a partir de consultas em Realizar controle de produtividade para cada
H3 H7 serviço executado na obra.
desenvolvidas na bancos de dados e mercado de trabalho.

obra.
Elaborar cronograma físico/financeiro por H8 Produzir relatórios do andamento da obra.
H4 meio do orçamento da obra.
Realizar prestação de contas sobre o
H9 andamento da obra.

Compreender as normas de desempenho de


Realizar a inspeção H1 edificações.
de qualidade dos
materiais e serviços H2
Compreender os métodos construtivos
estabelecidos nas especificações do projeto.
da obra a partir
Gerenciar C8
das normas de Verificar a qualidade dos materiais
desempenho e das H3 recebidos considerando suas propriedades e
recomendações dos fabricantes.
especificações do
projeto. H4 Executar o mapeamento de concretagem.

Currículos por competências e habilidades  130 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  131
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender as normas técnicas para
H1 projetos de instalações prediais de água fria,
água quente e pluviais.
Compreender as dimensões da
H1 sustentabilidade. Identificar os materiais utilizados na
H2 elaboração da estrutura hidráulica.
Articular métodos construtivos
H2 convencionais a práticas sustentáveis. Elaborar projetos Realizar a estimativa do consumo predial
Utilizar práticas de
de instalações H3 diário considerando o número de peças
Gerenciar C9 sustentabilidade na
Classificar os resíduos gerados no canteiro
hidráulicas e o quantitativo de usuários.
construção civil. H3 de obras considerando o quantitativo e a
Projetar C11 hidráulicas prediais
possibilidade de reaproveitamento. dentro dos limites de Calcular a vazão e a pressão da água de
suas atribuições. H4 acordo com a especificidade de cada peça
sanitária.
Realizar a destinação correta dos resíduos
H4 provenientes da construção civil.
Dimensionar o conjunto de sistemas de
H5 alimentação hidráulica.
Reconhecer os agentes que causam prejuízo
H1 à saúde e à qualidade de vida do trabalhador Realizar a representação gráfica dos
no canteiro de obra. H6 projetos de instalações hidráulicas prediais.
Utilizar as normas
Identificar os fatores geradores de acidentes
regulamentadoras H2 no canteiro de obras. Compreender as normas técnicas para
de segurança e H1 projetos de esgoto.
Gerenciar C10
saúde do trabalhador Distinguir os equipamentos de proteção
H3 individual que devem ser utilizados em cada Identificar os pontos geradores de águas
nas atividades do etapa da obra. servidas (fins higiênicos), águas negras
H2
canteiro de obras. (dejetos-vasos sanitários), águas com
gordura (pias de cozinha, copa).
Identificar os equipamentos de proteção
H4 coletiva que devem ser utilizados em cada Elaborar projetos de
etapa da obra. Posicionar os desconectores e os tubos de
instalações sanitárias H3 queda e ventilação.
Projetar C12 prediais respeitando
Definir os acessos às tubulações, caixas
os limites de
H4 de inspeção, poços de visita e caixas de
atribuições. gordura.

Definir o destino do esgoto, coletor público


H5 ou tratamento e destino particular (fossas e
sumidouros).

Realizar a representação gráfica dos


H6 projetos de instalação predial de esgoto.

Currículos por competências e habilidades  132 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  133
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Curso técnico em Eletrônica
EIXO: CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS
Compreender as normas técnicas de projetos
H1 elétricos.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Identificar os pontos elétricos a partir do
H2 projeto arquitetônico.

Manusear equipamentos eletrônicos de


Distinguir corrente e tensão elétrica, H1 medição.
H3 potência ativa, reativa e aparente.
Coletar e interpretar
dados de ambientes Realizar medições de ambientes para
Elaborar projeto Identificar condutores elétricos, fase, neutro, H2 instalações eletrônicas.
H4
de instalações terra e retorno. Coleta de dados C1 e equipamentos para
Projetar C13 elétricas prediais realizar projetos de Interpretar manuais técnicos de circuitos e
Conhecer os tipos de interruptores e H3 equipamentos eletrônicos.
dentro dos limites de H5 tomadas. eletrônica.
atribuições. H4 Interpretar circuitos elétricos.
Realizar o levantamento de cargas
H6 considerando a iluminação e as tomadas de
uso geral e específico.
Distinguir as simbologias gráficas da área de
H1 eletrônica.
Dimensionar condutores, dispositivos de
H7 proteção, condutos e quadros elétricos.
Projetos de Interpretar projetos Compreender o conjunto normativo do
H2
C2 Sistema Internacional de Unidades.
Realizar a representação gráfica dos projetos eletrônica de eletrônica.
H8 de instalações elétricas.
Compreender as normativas e
H3 representações do desenho técnico de
circuitos elétricos.
Compreender as normas técnicas para
H1 projetos de estrutura de concreto armado.
Desenvolver desenho técnico de circuitos
Realizar pré-dimensionamento da estrutura
H1 elétricos.
H2 a partir do projeto arquitetônico. Elaborar projetos
Elaborar projeto eletrônicos utilizando Selecionar componentes eletrônicos para o
Estimar cargas e tensões atuantes em
H2 projeto.
estrutural para H3 estruturas de concreto armado. componentes,
Projetar C14 construção civil Projetos de equipamentos Selecionar materiais para o projeto de
Calcular a atuação dos esforços em C3 H3 eletrônica básica e digital.
dentro dos limites de H4 eletrônica e softwares
estruturas isostáticas.
atribuições. apropriados para as
H4 Dimensionar circuitos elétricos.
H5
Dimensionar elementos de concreto armado especificidades de
em estruturas isostáticas.
cada problemática. Desenvolver dispositivos de circuitos
H5 eletrônicos a partir das especificidades dos
Realizar representação gráfica de projetos seus componentes.
H6 estruturais de concreto armado.

Currículos por competências e habilidades  134 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  135
Manusear instrumentos de instalação de
Curso técnico em Gastronomia
H1 equipamentos eletrônicos.
Realizar instalação EIXO: PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA
Selecionar os equipamentos de segurança
e manutenção H2 de acordo com o trabalho a ser realizado.
de componentes AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
e equipamentos Aplicar os padrões e modelos nacionais
Instalação e e internacionais de tecnologias
C4 eletrônicos de H3 na manutenção dos dispositivos
Manutenção Organizar o ambiente de trabalho
acordo com as eletroeletrônicos.
H1 conforme as normativas e padrões do setor
normas técnicas e Aplicar as boas gastronômico.
Diagnosticar problemas e falhas de circuitos práticas de higiene e
especificações de H4 eletrônicos.
Higiene e segurança alimentar Utilizar as Boas Práticas de Fabricação (BPF)
cada projeto. H2
C1 na manipulação de alimentos.
Testar circuitos eletrônicos a partir de suas Segurança considerando as
H5 características fundamentais.
normas específicas do Executar a higienização das instalações,
equipamentos e utensílios considerando o
setor gastronômico. H3 planejamento diário das especificidades de
Identificar as H1
Elaborar pesquisa de mercado, considerando
cada estabelecimento.
as inovações tecnológicas.
tendências e
inovações tecnológicas Analisar o custo benefício do uso de novas Identificar riscos eminentes de acidentes no
H2 tecnologias, materiais e equipamentos no Utilizar técnicas H1
do ramo da eletrônica ambiente de trabalho.
ramo da eletrônica digital. de segurança do
Comercialização C5 para realizar
Utilizar Equipamentos de Proteção Individual
projetos funcionais trabalho no setor
H3
Diferenciar os métodos de digitalização de H2 (EPI), considerando as normas de saúde e de
e adequados ao sinais na área de eletrônica. gastronômico, segurança do setor gastronômico.
Higiene e
dinamismo do C2 considerando a
Classificar fornecedores apropriados de Segurança Utilizar Equipamentos de Proteção Coletivo
mercado. H4 legislação e as normas
novas tecnologias. H3 (EPC), considerando as normas de saúde e de
regulamentadoras, segurança do setor gastronômico.
visando o bem-estar
Avaliar a qualidade do produto eletrônico
H1 final solicitado pelo cliente. individual e coletivo. H4
Executar técnicas de primeiros socorros em
ocorrências no setor gastronômico.

Selecionar o meio de comunicação adequado


Utilizar recursos de Gerenciar utensílios,
H2 para realizar o processo de entrega do Manusear os utensílios de cozinha
comunicação e de produto eletrônico ao cliente. equipamentos e H1 específicos, conforme a ficha técnica, no
preparo dos alimentos.
prestação de serviço maquinários do
Realizar cadastro do cliente e da prestação
adequados ao ramo H3 Gerenciamento de setor gastronômico
Comercialização C6 do serviço.
C3 H2
Adequar os utensílios de cozinha para as
da eletrônica visando materiais de acordo com especificidades de preparo de alimentos.

a qualidade do H4 Elaborar pesquisa de satisfação do cliente.


as necessidades Utilizar equipamentos e maquinários do
produto e a satisfação específicas de cada H3 setor gastronômico, considerando cada tipo
Selecionar o meio de comunicação adequado
do cliente. H5 de preparação.
para realizar o processo de pós venda. receita.

Elaborar estratégias de marketing para


H6 prestações de serviços de eletrônica.

Currículos por competências e habilidades  136 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  137
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
H1 Executar o pré-preparo de alimentos.

H1
Analisar as características sensoriais do H2 Executar o preparo de alimentos.
produto por meio dos sentidos humanos.
Elaborar receitas
Verificar a
com ingredientes H3 Executar a finalização de alimentos.
temperatura do Utilizar termômetro de verificação das
H2 temperaturas dos alimentos. Preparo de harmonicamente
alimento para cocção C7 H4
Executar os procedimentos operacionais de
Gerenciamento de alimentos distribuídos, apresentação de alimentos.
C4 e conservação, Regular temperatura de alimentos,
materiais H3 considerando as especificidades de respeitando as leis da
considerando os Produzir receitas de acordo com as
conservação. alimentação. H5
aspectos físico- necessidades nutricionais dos comensais.

químicos. Aplicar os padrões de armazenamento


H4 adequados a cada tipo de alimento, Adequar a produção de alimentos na cozinha
considerando as normas estabelecidas. H6 considerando as pessoas com restrições
alimentares.

Utilizar equipamentos gastronômicos


Empregar medidas H1 projetados para maior aproveitamento do Reconhecer os vocabulários e termos
alimento. H1 técnicos da área da gastronomia em outros
de aproveitamento Organizar rotinas de idiomas.
integral dos Utilizar todas as partes comestíveis do
processos produtivos
Preparo de alimentos, H2 alimento na produção de receitas. no setor alimentício, Elaborar lista de compras, considerando os
H2
C5 Rotinas itens disponíveis no estoque.
alimentos considerando seu C8 considerando os
Elaborar receitas econômicas, considerando Administrativas
fator de correção, H3 o maior aproveitamento dos alimentos. aspectos financeiros e Produzir relatórios de consumo, de acordo
H3 com o direcionamento de compras.
fator de cocção e o fluxo de produtos e
potencial nutritivo. H4
Elaborar receitas sustentáveis considerando serviços. Otimizar os processos da produção
todas as partes nutritivas do alimento. H4 alimentícia por meio de técnicas de logística.

Identificar aspectos culturais, históricos e


H1 geográficos da gastronomia local.
Preparar diferentes
Planejar a utilização dos ingredientes do
tipos de pratos H2 cardápio de acordo com a sazonalidade.
Preparo de quentes e frios
C6
alimentos considerando os H3
Utilizar matérias-primas regionais na
elaboração de pratos.
aspectos culturais e
regionais. Adaptar receitas por meio da substituição de
H4 produtos, considerando suas características
e funções.

Currículos por competências e habilidades  138 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  139
Curso técnico em Guia de Turismo Conhecer os termos técnicos específicos da
H1 profissão de guia de turismo, como alfabeto

EIXO: TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER Realizar comunicação fonético, glossário, siglas e outros.

assertiva a partir das


Comunicação C4 H2
Utilizar linguagem verbal e corporal,
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES especificidades do considerando as distinções culturais.
turista.
Traduzir para inglês e espanhol básico o
H3 patrimônio histórico.
Compreender mapas e outros documentos
H1 de orientação geográfica.

Planejar a logística do traslado turístico, con-


Manusear equipamentos de orientação H1 siderando o ponto de partida e o destino final.
H2
Dominar a zona geográfica como bússolas, GPS e softwares. Desenvolver
territorial de procedimentos Utilizar ferramentas digitais na elaboração
Reconhecimento Identificar localizações, a partir de mapas, H2 de documentos como checklist, listas de
H3 administrativos e
C1 abrangência turística com recursos analógicos. passageiros, rotas turísticas, entre outros.
da área ações de traslado
e os aspectos Administração C5
Identificar localizações, a partir de mapas, turístico atendendo Checar selos de transporte e documentos de
culturais do destino. H4 com recursos digitais. H3 atuação, considerando os prazos de validade
as necessidades dos do Ministério do Turismo.
Compreender a cultura local e possíveis diferentes perfis de
H5 destinos turísticos a partir de marcos
clientes. Organizar atividades de lazer e recreação
históricos e culinária típica. H4 para os períodos de traslado turístico,
considerando as distinções de públicos.

Compreender as especificidades das Áreas


H1 de Preservação Ambiental (APA) e das Áreas Avaliar a viabilidade do conjunto de
Propor ações de de Preservação Permanente (APP). H1 equipamentos que integram o roteiro
desenvolvimento, turístico e o respectivo entorno.
Reconhecimento Planejar rotas de turismo sustentável,
C2 preservação e H2 considerando as especificidades das Áreas
da área H2
Identificar espaços potenciais, considerando
conservação do de Preservação. a criação de rotas turísticas.
destino turístico.
Aplicar as dimensões da sustentabilidade nos Identificar os períodos de sazonalidade dos
H3 H3
roteiros turísticos. Criar e potencializar destinos turísticos.
roteiros e itinerários
Planejar ações estratégicas de
Compreender as legislações e normativas turísticos a partir H4 desenvolvimento turístico, considerando as
H1 referentes ao exercício da atividade de guia
de turismo. Criação C6 da identificação das especificidades do destino.
Realizar as especificidades locais, Ofertar serviços turísticos a partir de
atividades turísticas Manusear equipamentos de segurança de H5
H2 acordo com as normativas para o tipo de equipamentos e perfis estratégias de vendas.
considerando a atividade a ser realizada. dos públicos-alvo. Articular roteiros turísticos considerando as
Segurança C3 legislação e as normas H6 especificidades do cliente.
H3 Dominar técnicas de primeiros socorros.
que subsidiam a
Elaborar estratégias turísticas considerando
função do guia de Compreender pictogramas representados H7 o desenvolvimento das cooperativas e
H4 em placas de sinalização turística.
turismo. associações do setor.

Compreender a Política Nacional de Identificar dentro da localidade receptora o


H5 Cooperativismo no setor turístico. H8 patrimônio material e imaterial.

Currículos por competências e habilidades  140 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  141
Curso técnico em Hospedagem Conhecer as técnicas de decoração de
H1 eventos.

EIXO: TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER


Utilizar os termos técnicos de cerimonial e
H2 protocolo.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Aplicar as técnicas de mise in place
(organização da mesa) e buffet (organização
Executar eventos e H3 de serviço que fornece bebidas e comidas
Utilizar linguagem formal para se comunicar Eventos
H1 com os hóspedes. C3 recreações nos meios em festas).
e recreação
de hospedagem.
Identificar o público-alvo para cada tipo de
Realizar os procedimentos de check H4 evento.
H2 in e check out na recepção do meio de
hospedagem.
Selecionar as práticas e atividades de
H5 recreação de acordo com o perfil do público.
Compreender o fluxo de atividades da
Atender os hóspedes H3 recepção do meio de hospedagem.
Realizar os procedimentos e atividades do
com excelência H6 pós evento.
Recepção e e respeito à Utilizar padrões de boa conduta no
H4
C1 atendimento aos hospedes.
comunicação diversidade, de
Conhecer as técnicas de manipulação e
acordo com os Compreender os termos básicos de H1 conservação de alimentos.
padrões hoteleiros. H5 atendimento ao hóspede em línguas
estrangeiras.
Utilizar os padrões de etiqueta do setor de
Auxiliar nos setores H2 A&B no atendimento aos clientes.
H6
Conhecer os diferentes tipos de produtos e Serviço de de alimentos e
serviços hoteleiros oferecidos ao turista.
alimentos C4 bebidas dentro H3
Manipular alimentos de acordo com as
normas de higiene e segurança.
Organizar o processo de entrada e saída de e bebidas dos meios de
H7 chaves e cartões magnéticos das Unidades hospedagens. Aplicar as técnicas de serviço de salão dos
Habitacionais. H4 restaurantes.

H1
Reconhecer os patrimônios histórico, cultural H5 Aplicar as técnicas de serviços de bar.
e natural da localidade.

Compreender os Classificar os roteiros turísticos considerando


elementos culturais, H2 aspectos econômicos e faixas etárias.
Conhecimento
patrimoniais e
cultural e C2 Identificar os períodos de baixa e alta
naturais da região H3 estação a partir do calendário de eventos da
patrimonial
para orientar os região.

hóspedes.
Apresentar os atrativos gastronômicos da
H4 região considerando os aspectos históricos
e culturais.

Currículos por competências e habilidades  142 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  143
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender as normas e legislações
H1 referentes aos recursos humanos.

Organizar os itens básicos que compõem Compreender as normas estabelecidas pelos


H2
H1 os carrinhos de limpeza, recolhimento e setores dos meios de hospedagem.
distribuição de material. Auxiliar no
funcionamento dos Conhecer estratégias que promovam
Executar as técnicas e processos de H3 trabalhos colaborativos e coletivos nos
Executar serviços de higienização nas dependências dos meios de Gestão C7 recursos humanos meios de hospedagem.
H2
limpeza e organização hospedagem de acordo com as normas de nos meios de
higiene e segurança.
Gerenciamento das unidades hospedagem. H4
Compreender o organograma funcional dos
C5 meios de hospedagem.
e Governança habitacionais e outras Executar as técnicas de envelopamento de
H3 cama, dobradura e decoração.
dependências do meio Utilizar o Código de Ética da indústria
de hospedagem. H5 hoteleira, considerando o respeito à
Preparar relatório de reposição e diversidade.
H4 manutenção de materiais.

Preencher relatórios dos serviços diários no


H5 meio de hospedagem.

Compreender a sistematização da gestão


H1 a partir das tipologias dos meios de
hospedagem.

H2 Compreender os processos de reservas.

Conhecer as normas regulamentadoras


H3 referentes aos meios de hospedagens e seus
setores.

Utilizar técnicas de organização e controle


Auxiliar nas H4 do almoxarifado dos meios de hospedagem.
atividades de
Gerenciamento
C6 gerenciamento e H5
Conhecer as ferramentas e estratégias do
e Vendas marketing hoteleiro.
vendas do meio de
hospedagem. Conhecer os padrões, serviços e direitos das
H6 linhas de atuação das associações (ABIH,
ABRASEL, Convention Bureau).

H7 Conhecer o trade turístico local.

Conhecer as práticas de sustentabilidade


H8 para os meios de hospedagem.

Utilizar ferramentas de análise e tabulação


H9 de dados dos meios de hospedagem.

Currículos por competências e habilidades  144 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  145
Curso técnico em Informática Compreender as etapas de desenvolvimento
H1 de software.

EIXO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO


Aplicar linguagens e ambientes de
Desenvolver
H2 programação no desenvolvimento de
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Desenvolvimento softwares para software.
C4
de Software a resolução de
Elaborar soluções em forma de algoritmos
problemas. H3 para os problemas apresentados pelo cliente.
Identificar tipos de computadores e
Compreender a H1 periféricos, a partir de suas especificações
estrutura física físicas. Aplicar conceitos de diagramação e layout na
H4 construção de interfaces.
(hardware) e lógica
Conhecer as etapas do funcionamento dos
(software) dos H2 computadores.
Manutenção e
C1 equipamentos Analisar as etapas do funcionamento dos
Suporte Interpretar a organização e estrutura interna
tecnológicos para o uso H3 H1 softwares, considerando os requisitos do
de um computador. cliente.
na prática profissional,
considerando a Desenvolvimento Aplicar testes para a
Identificar as opções de recursos disponíveis
C5 H2
Identificar soluções na correção de defeitos/
manutenção básica. H4 no sistema para atender às especificidades de Software produção do software. bugs dos softwares.
do usuário.

Elaborar documentação de desenvolvimento


H3 e manutenção do software.
H1 Conhecer os tipos de sistemas operacionais.

Entender os princípios básicos da segurança


Identificar as funcionalidades e aplicações H1 da informação.
Avaliar os serviços H2 dos sistemas operacionais.

Manutenção e e as funções Gerenciar medidas Entender diferentes políticas de gestão e


C2 Conhecer as etapas da manipulação e de segurança H2 segurança da informação de atendimento
Suporte de sistemas H3 gerenciamento de processos do sistema ao cliente.
operacionais. operacional. Segurança da da informação
C6
informação e redes que atendam às Utilizar medidas preventivas e corretivas
Gerenciar a execução dos programas de H3
necessidades do para a segurança da informação.
H4 acordo com os tipos de atividades realizadas
pelo usuário. cliente.
Aplicar os diferentes protocolos de
H4 comunicação em serviços de segurança nas
redes de computadores.
Dominar os fundamentos básicos da
H1 matemática.

Aplicar a lógica de Compreender conceitos de sequenciamento


H2
Desenvolvimento de programação no de ideias.
C3
Software processo de resolução
H3 Construir soluções em forma de algoritmo.
de problemas.
Utilizar linguagem lúdica para representar
H4 algoritmos.

Currículos por competências e habilidades  146 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  147
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Interpretar os Modelos de Dados a partir do
H1 histórico e evolução dos Sistemas de Bancos
de Dados.
Compreender os padrões de redes de
Interpretar dados
H1 computadores. do mundo real, por Utilizar os recursos oferecidos pelos
Manipulação e H2 Sistemas de Gerenciamento de Bancos de
meio de ferramentas
H2
Identificar os meios físicos e lógicos e sua Criação de Banco de C9 Dados (SGBD).
aplicação em ambientes de rede. de banco de dados,
Dados
para otimizar tarefas H3
Gerenciar ações de implementação,
atualização e reparos de Bancos de Dados.
Propor melhoria de uso dos recursos cotidianas.
Planejar e executar H3 tecnológicos por meio de diferentes
arquiteturas de rede. Utilizar ferramentas adequadas para o
Segurança da a instalação e a H4 desenvolvimento de Bancos de Dados.
C7
informação e redes configuração de redes Selecionar ferramentas adequadas para
H4 montagem de meios físicos de transmissão
de computadores. de acordo com o tipo de aplicação. Interpretar os requisitos das informações
H1 dos Bancos de Dados.

Selecionar ferramentas adequadas para


Utilizar técnicas de Criar modelos entidades/relacionais no
H5 configuração de meios físicos de transmissão H2
de acordo com o tipo de aplicação. persistência de dados Banco de Dados.

Banco de Dados C10 integrando o Banco


Selecionar a linguagem de consulta
Utilizar ferramentas digitais no
H6 planejamento de Redes de Computadores. de Dados com o H3 estruturada para o tipo de modelagem de
dados.
software.
Utilizar técnicas de atendimento ao cliente Elaborar Banco de Dados a partir das
H1 na realização do suporte técnico.
H4 demandas do cliente.

Selecionar softwares de suporte ao usuário,


H2 presencial ou remoto, de acordo com as Compreender linguagens de Inteligência
necessidades dos clientes. H1 Artificial utilizadas em ambientes de

Executar suporte Criar algoritmos programação.

técnico e de Executar a manutenção de acordo com a de Inteligência


H3
Suporte ao Cliente C8 solicitação do cliente.
Artificial (IA)
Compreender linguagens de Inteligência
treinamento para o Inteligência H2 Artificial utilizadas em ambientes de

cliente. Interpretar as normas e procedimentos de C11 utilizados nas áreas programação.


Artificial
H4 treinamento ao cliente em modo presencial de aprendizagem
ou remoto. Organizar dados de desenvolvimento de
de máquina e redes H3 Inteligências Artificiais.

Compreender normas e procedimentos neurais.


H5 técnicos de documentação e registro do Utilizar aplicações e ferramentas de
H4 desenvolvimento de Inteligência Artificial.
atendimento.

Currículos por competências e habilidades  148 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  149
Curso técnico em Informática para Internet Identificar meios físicos e dispositivos
H1 aplicáveis a projetos de redes de
computadores.
EIXO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Conhecer os protocolos de comunicação
H2
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES entre os dispositivos em rede.

H3 Aplicar técnicas de cabeamento estruturado.


Compreender a Identificar os tipos de computadores e Implementar
H1
estrutura física periféricos a partir de suas especificações.
projetos de redes H4 Manusear equipamentos de teste de rede.

(hardware) e lógica de computadores


Manutenção (software) dos H2
Conhecer as etapas do funcionamento dos Segurança e Redes C3 H5 Utilizar softwares de teste de rede.
computadores. utilizando os padrões
e Suporte de C1 equipamentos internacionais de Realizar configuração da conexão entre os
Entender a organização da estrutura interna H6
Computadores tecnológicos para o uso H3 de um computador. Redes e Segurança. dispositivos.

na prática profissional,
H7 Executar testes de conectividade da rede.
considerando a H4
Conhecer protocolos de boas práticas da
manutenção básica de computadores.
manutenção básica. Executar as medidas de segurança para o
H8 tráfego seguro das informações em rede.
Interpretar as informações contidas em
H1 manuais de uso dos equipamentos. Implementar técnicas de compartilhamento
H9
Realizar a instalação de recursos na rede.
Manutenção Identificar o processo de instalação e
e configuração de H2
e Suporte de C2 configuração de computadores e periféricos.
computadores e Interpretação dos manuais de uso dos
Computadores H1 softwares.
periféricos. Elaborar relatórios técnicos referentes
H3 à instalação e/ou configuração do Realizar a instalação,
equipamento. Identificar a categoria de classificação do
configuração e H2 software.
manutenção de
Instalação e softwares de Identificar a funcionalidade dos recursos
H3 disponíveis nos softwares.
Suporte a Software C4 computadores
de Computadores considerando as H4 Operar programas de suporte ao usuário.
orientações dos
Identificar falhas no funcionamento dos
manuais de utilização H5 softwares.
do usuário.
Implementar soluções para falhas no
H6 funcionamento do software.

Currículos por competências e habilidades  150 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  151
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Desenvolver programas para execução em
H1 servidor web.

H1
Conhecer técnicas de levantamento de H2 Utilizar os protocolos de comunicação web.
requisitos da construção de sistemas web.

Desenvolvimento Desenvolver, instalar Configurar serviços de hospedagem de sites


Aplicar técnicas de brainstorm e workshop H3 ou sistemas em servidores web.
Levantar informações H2 de coleta de requisitos para sistemas web. de Software e C8 e configurar sistemas
Desenvolvimento de dos usuários para o Websites web.
C5 Executar instalação e configuração dos
Software e Websites desenvolvimento de H3
Elaborar questionários de levantamento de H4 sistemas de gerenciamento de conteúdo
requisitos para sistemas web. web.
softwares e websites.
Criar o cronograma de desenvolvimento do Operar sistemas de gerenciamento de
H4 projeto de websites por meio de diagramas H5 conteúdo web.
de fluxo de dados.

Interpretar os Modelos de Dados a partir do


H1 Dominar lógica de programação. H1 histórico e evolução dos Sistemas de Bancos
de Dados.

Utilizar as tecnologias Compreender os padrões de projeto de Distinguir os tipos de dados, considerando


atuais para o H2 programação para cada tipo de tecnologia. H2 suas características e formas de utilização.
Desenvolvimento
desenvolvimento
de Software e C6 Escrever algoritmos considerando as Analisar os elementos do mundo real
de website e seus H3 necessidades e a funcionalidade do projeto H3 considerando os padrões do modelo
Websites
respectivos padrões de programação. relacional.

de uso.
Realizar procedimentos de instalação Esboçar estrutura funcional do banco
H4 e configurações de ambiente de de dados a partir de diagramas
desenvolvimento de websites. H4 representativos, considerando os elementos
Converter do mundo real.
informações do
Aplicar técnicas de análise de problemas e Administração de
H1
C9 mundo real para a Propor soluções de representação de
modelagem de soluções por meio de recursos Banco de Dados H5 situações não previstas na visão do mundo
de programação. lógica do banco de real.
Avaliar as dados relacional.
Interpretar o funcionamento de sistemas ou Utilizar softwares e ferramentas adequadas
Desenvolvimento necessidades para H2 páginas WEB.
H6 para o desenvolvimento de Bancos de
de Software e C7 projetos de website Dados.
Classificar as diferentes linguagens de
Websites e escolher soluções
H3 programação e frameworks aplicáveis ao Avaliar o funcionamento das representações
apropriadas. projeto de software ou website.
H7 criadas por meio de testes de praticidade,
eficiência e integridade dos dados.
Elaborar documentação dos sistemas de
H4 acordo com o tipo de tecnologia utilizada. Desenvolver programas ou scripts de
H8 manipulação de dados.

Implementar técnicas de compartilhamento


H9 de recursos na rede.

Currículos por competências e habilidades  152 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  153
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Elaborar Elaborar manuais de utilização dos
documentação de H1 softwares desenvolvidos para uso do
usuário.
suporte técnico
H1
Fazer o tratamento de imagens e materiais Suporte a Software
gráficos para páginas de websites. C12 e de treinamento
de Computadores Manusear ferramentas de produção de
sobre a utilização
Utilizar softwares e equipamentos de H2 documentações referentes ao processo de
H2 captura de imagens.
dos softwares treinamento e suporte ao usuário.

Elaborar Projeto desenvolvidos.


Utilizar softwares e equipamentos de
Gráfico de softwares H3 desenho. Criar algoritmos Compreender as linguagens para
e websites para H1 inteligência artificial, utilizadas em
de Inteligência
Edição de imagens C10 melhoria da H4
Utilizar softwares e equipamentos edição
Artificial (IA)
ambientes de programação.
gráfica.
experiência de Inteligência
C13 utilizados nas áreas H2
Organizar dados de desenvolvimento de
navegação dos Aplicar técnicas de desenho vetorial na Artificial Inteligências Artificiais.
H5 produção de material gráfico.
de aprendizagem
usuários.
de máquina e redes Utilizar aplicações e ferramentas de
H3
H6 Criar estruturas gráficas para páginas web. neurais. desenvolvimento de Inteligência Artificial.

Aplicar técnicas de edição e tratamento de


H7 imagens no material gráfico.

Arquitetar Criar estruturas de arquivos nominados

estruturas H1 conforme a finalidade de uso no projeto de


website.
Desenvolvimento de arquivos,
de páginas para a C11 documentos e Utilizar linguagens de marcação de
H2 hipertexto, folhas de estilo e scripts no
Internet diretórios em desenvolvimento de páginas web.
ambientes digitais
de hospedagem web. H3 Utilizar editores de código para páginas web.

Currículos por competências e habilidades  154 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  155
Curso técnico em Instrumento Musical Articular a teoria musical com a prática do
H1 instrumento.

EIXO: PRODUÇÃO CULTURAL E DESIGN


Integrar a prática H2 Interpretar partituras.

AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES


Prática Musical C4 do instrumento e a
leitura de partitura. H3 Tocar o instrumento por meio da partitura.

Tocar o instrumento em conjunto por meio


Entender os padrões e elementos musicais H4 da partitura.
H1 (ritmo, melodia, harmonia, estruturas e
estilos).

H1 Utilizar softwares de edição de partituras.


Identificar proporções de valores rítmicos e
Reconhecer os sons, H2 melódicos.
identificando os Conhecer equipamentos e ferramentas
Utilizar recursos H2
Musicalização C1 elementos teóricos e H3 Reconhecer notas musicais por meio do som.
Tecnologias
tecnológicas da música.

práticos da linguagem C5 tecnológicos do meio


Musicais Utilizar tecnologias analógicas para
musical. H4
Reconhecer notas musicais por meio de musical. H3
pentagramas. produção musical.

Identificar as durações, alturas e Utilizar tecnologias digitais para produção


H4 musical.
H5 intensidades por meio da leitura de
partituras.

Utilizar estratégias de pesquisas de campo na


Entender os fatos históricos da origem H1 elaboração de projetos musicais, considerando
H1 musical. aspectos sociais, culturais e econômicos.
Identificar as
Contexto particularidades dos
C2 H2
Identificar as relações entre os marcos
Desenvolver projetos H2
Identificar as necessidades do mercado
sociocultural patrimônios históricos históricos e a música. Projetos musicais C6 fonográfico.

musicais. musicais.
H3 Conhecer o patrimônio musical regional. H3 Interpretar editais de projetos culturais.

Utilizar softwares de edição de texto na


Conhecer as funcionalidades do instrumento H4 elaboração de projetos musicais.
H1 musical.

H2 Manusear o instrumento musical. Distinguir os gêneros musicais, considerando


Elaborar estratégias H1 a diversidade musical.
Executar a prática para exposição
H3 Executar escalas musicais.
Prática Musical C3 instrumental e Identidade Musical C7 da identidade H2
Elaborar repertório musical considerando a
identidade individual e/ou coletiva.
respectivas técnicas. H4 Executar acordes musicais. musical por meio de
performance. H3 Planejar a criação de grupos musicais.
H5 Executar ritmos.

H6 Interpretar obras musicais.

Currículos por competências e habilidades  156 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  157
Curso técnico em Logística Auxiliar na Compreender os processos de roteirização e
H1 da movimentação de matérias-primas.
sistematização
EIXO: GESTÃO E NEGÓCIO dos processos Reconhecer os serviços únicos de
de transportes, H2 intermodais.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES considerando os
Transporte C3 H3
Reconhecer os modais de transporte e suas
tipos de modais, principais características.

Utilizar as normas de higiene e segurança do a roteirização, a


H1 Identificar as vantagens e desvantagens
trabalho referentes às atividades logísticas. composição de
dos tipos de modais, considerando os
custos, de frete e de H4 órgãos reguladores e os documentos de
Identificar os custos referentes ao estoque,
negociação. transportes.
considerando o mantimento, os atrasos de
H2 reposição, a margem mínima e o processo de
Executar as operações compra.
Separar produtos de forma manual,
dos processos H1 considerando a viabilidade da entrega ao
Identificar a necessidade de reposição de consumidor final.
logísticos para H3 estoque a partir da análise de custos.
Controle de atender a cadeia
C1 Verificar a distribuição de produtos
Estoques de suprimentos, Calcular os níveis de compras e pedidos,
Executar as operações H2 e embalagens, considerando as
H4 considerando a forma de armazenamento e especificidades de segurança e qualidade.
a produção e a manuseio no estoque. dos processos
distribuição de bens e
Realizar a conferência das mercadorias a
Distribuição C4 logísticos atendendo H3
Conferir o destino do produto expresso na
serviços. à distribuição de bens
nota fiscal com a localização do cliente.
H5 partir da nota fiscal da compra, considerando
a quantidade e as condições dos produtos. e serviços. Realizar ajustes e melhorias no processo de
H4 distribuição a partir do feedback da chegada
Organizar as mercadorias do estoque de da mercadoria no destino final.
H6 acordo com as especificações técnicas de
cada produto.
Elaborar relatório periódico referente às
H5 atividades do trabalho de distribuição.

Identificar os processos de localização,


H1 classificação e codificação dos materiais.
Manusear calculadoras simples e científicas
H1 para cálculos logísticos.
Identificar os processos de movimentação
Executar as operações H2 de materiais, layout e as principais
Calcular o lucro e o prejuízo referentes
de armazenagem características de embalagens.
H2 à atualização monetária e às aplicações
Conferir as notas
Processamento de materiais para o financeiras do processo logístico.
C2 H3
Conferir o destino do produto expresso na fiscais, considerando
de Pedidos controle de bens e nota fiscal com a localização do cliente. Financeiro C5
os custos logísticos de Realizar os cálculos das guias de
serviços até o destino H3 recolhimento de tributos do processo
Realizar conferência do Inventário de Entrada operações e tributos. logístico.
final. H4 e Saída de mercadorias do estoque.

Organizar dados estatísticos e de


Propor rotas de entregas de mercadorias a H4 probabilidades a partir de planilhas de
H5 partir da localização dos clientes. custos logísticos.

Currículos por competências e habilidades  158 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  159
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Curso técnico em Manutenção e Suporte em Informática
EIXO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Interpretar documentações dos processos
Auxiliar no controle
H1 logísticos considerando os termos técnicos
das operações em língua portuguesa e estrangeira. AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
do processo
Elaborar planilhas e gráficos de controle de
Registros logísticos C6 logístico através H2 entrada e saída de materiais por meio do
Identificar os hardwares de computadores,
de indicadores, Excel. H1 sua estrutura interna e periféricos.
planilhas, inventário e
Elaborar documentos de processos logísticos
relatórios. H3 Compreender e Interpretar manuais de montagem e uso de
por meio de softwares de edição de texto. H2 equipamentos e circuitos eletroeletrônicos.
identificar a estrutura
Manutenção
física e lógica dos Compreender a lógica de programação dos
e Suporte de C1 H3 diferentes softwares.
equipamentos
Computadores
tecnológicos para o Compreender o funcionamento dos
uso e manipulação. H4 diferentes softwares.

Analisar as categorias e padrões de software,


H5 considerando sua manutenção.

Compreender as normas e leis de segurança


H1 do trabalho para a área de manutenção de
computadores.

Identificar possíveis riscos presentes no


H2 ambiente de trabalho.
Manusear os
Manutenção Conhecer a utilização correta dos aparelhos
aparelhos eletrônicos
e Suporte de C2 H3 para prevenção de prejuízos materiais ou
conforme as técnicas acidentes.
Computadores
de segurança.
Selecionar os equipamentos de segurança de
H4 acordo com o trabalho a ser realizado.

Aplicar os padrões e modelos nacionais e


H5 internacionais de tecnologias na manutenção
dos dispositivos eletroeletrônicos.

Currículos por competências e habilidades  160 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  161
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Conhecer os softwares de elaboração dos
H1 relatórios pós-manutenção.

Compreender os processos de manutenção Utilizar padrões e normas na produção de


H1 preventiva e corretiva. Elaborar relatório H2 relatórios técnicos.
Suporte ao Cliente C6 pós-manutenção do
Utilizar as técnicas de identificação de Preencher checklist de validação das
equipamento. H3
Implantar soluções H2 problemas e/ou contextos para soluções atividades desenvolvidas.
computacionais.
Manutenção para problemas
Descrever o processo de manutenção
e Suporte de C3 identificados Avaliar as características técnicas de
H4 realizada no equipamento.
equipamentos e componentes de acordo
Computadores em Hardwares e H3 com o custo-benefício e as necessidades do
Softwares. usuário. Utilizar técnicas de atendimento ao cliente
H1 na realização do suporte técnico.
Executar os processos de instalação e
H4 configuração dos hardwares e softwares de Selecionar softwares de suporte ao usuário,
acordo com suas funcionalidades. Executar suporte H2 presencial ou remoto, de acordo com as
necessidades dos clientes.
técnico e de
Suporte ao Cliente C7
Identificar as topologias e os protocolos, treinamento para o Executar a manutenção de acordo com a
H1 reconhecendo as implicações de sua H3
aplicação em ambientes de rede.
cliente. solicitação do cliente.

Interpretar as normas e procedimentos de


Analisar diferentes possibilidades de
Instalação e H4 treinamento ao cliente em modo presencial
Elaborar projetos H2 arquitetura de rede e seu funcionamento
ou remoto.
configuração para projetar Redes de Computadores.
C4 de Redes de
de Redes de
Computadores. Identificar dispositivos de redes e suas Compreender as chamadas e processos de
Computadores H3 particularidades para promover o melhor uso H1 manutenção.
de recursos.

Conhecer as ferramentas de comunicação


Utilizar ferramentas digitais para simular H2 com o cliente.
H4 sistemas de Redes de Computadores. Organizar e atender
as chamadas Compreender normas e procedimentos
H3 técnicos de documentação e registro do
H1
Conhecer as técnicas de instalação dos Suporte ao Cliente C8 de manutenção atendimento.
sistemas de Redes de Computadores.
solicitadas pelos
Conhecer as ferramentas de instalação de clientes. H4
Analisar as necessidades apresentadas pelo
H2 sistemas de Redes de Computadores.
tipo de serviço técnico.
Instalação e Realizar a instalação
configuração e manutenção Definir a ação de solução da demanda
C5 H3 Diagnosticar problemas e falhas na rede.
H5 do cliente a partir das necessidades
de Redes de de Redes de apresentadas no serviço de suporte técnico.
Computadores Computadores. Executar a instalação de sistemas de Redes
H4 de Computadores.

Executar a configuração de sistemas de


H5 Redes de Computadores.

Currículos por competências e habilidades  162 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  163
Curso técnico em Marketing Avaliar o planejamento de marketing por
H1 meio da ferramenta de análise SWOT.
Elaborar o
EIXO: GESTÃO E NEGÓCIO planejamento Elaborar tabelas e gráficos referentes ao
H2
Planejar C4 de marketing, desenvolvimento da empresa.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES considerando o
Estimar os custos para execução das ações
orçamento do cliente. H3 de marketing, considerando situações-
Realizar pesquisa exploratória com o cliente, problemas.
H1 considerando novas oportunidades de
Identificar o produtos e serviços.
Organizar o plano de mídia a partir da
público alvo e suas Aplicar o plano de H1 ferramenta 5W2H.
Avaliar o processo de elaboração de produtos
necessidades para H2 e serviços a partir da pesquisa Buyer Persona. mídia para identificar
Planejar C1 criar ou ressignificar os meios, plataformas H2
Identificar os meios de comunicação
Identificar necessidades, desejos e demandas apropriados para o plano de mídia.
produtos e serviços H3 do cliente por meio do benchmarking. e formatos
através do plano de Planejar C5
de veiculação H3
Elaborar pesquisa de satisfação do cliente
Mensurar a satisfação dos consumidores em
marketing. apropriados para
em relação ao plano de mídia.
H4 relação as ações de marketing por meio de
indicadores NPS (Net Promoter Score).
as campanhas de Executar o CANVAS do plano de mídia
marketing. H4 considerando o contexto da empresa ou
Avaliar o potencial de mercado e a aceitação negócio.
H1 da ideia do produto considerando os
Definir os parâmetros objetivos da empresa contratante.
para nortear a Distinguir os meios de divulgação de
Criar protótipos para o cliente conhecer e H1 produtos e serviços, considerando as
elaboração ou H2 avaliar o produto. vantagens e desvantagens para a empresa.
Planejar C2 alteração de
Avaliar a aceitação e a funcionalidade de um Distinguir os canais de distribuição de
produtos, serviços e H3 produto por meio da ferramenta PDCA. H2 um produto ou serviço, considerando as
marcas, a partir da Utilizar os meios vantagens e desvantagens para a empresa.
Avaliar as estratégias de marketing por meio
análise do usuário. de divulgação e os
H4 da metodologia SMART, considerando os
Identificar canais de distribuição e
objetivos da empresa. canais de distribuição divulgação por meio de feedback,
Comunicar C6 H3 considerando o engajamento dos clientes
apropriados para
com a empresa.
Elaborar formulário de avaliação da
H1 a relação produto/
satisfação dos consumidores.
consumidor. Selecionar os canais de distribuição e
Planejar estratégias de aplicação da pesquisa H4 divulgação de acordo com o engajamento
Reconhecer os de mercado, considerando os aspectos dos clientes e o custo-benefício.
H2 fundamentais para consistência dos
diferentes perfis de resultados. Identificar as necessidades dos clientes
Planejar C3 consumidores para a H5 por meio de indicadores TIC (Tecnologia da
Compreender o comportamento de compra Informação e Comunicação).
venda de produtos e
H3 dos consumidores por meio de pesquisa
gestão da marca. mercadológica.

Avaliar o nível de qualidade do serviço


H4 baseado nas expectativas do cliente a partir
da ferramenta SERVQUAL.

Currículos por competências e habilidades  164 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  165
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Curso técnico em Mecânica Industrial
EIXO: CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS
Coletar dados do cliente por meio de
H1 ferramenta geradora de persona
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Assessorar o cliente a Avaliar campanhas de e-mail marketing do
publicitar seu produto H2 produto ou serviço por meio da ferramenta
de funil de vendas.
Assessorar C7 e/ou negócio por meio Compreender as normativas de manutenção
Apresentar informações de engajamento de H1 e operação dos instrumentos de medição da
de estratégias de H3 mecânica.
vendas a partir de infográficos.
marketing. Realizar medições
Validar por meio de checklist as estratégias Selecionar o instrumento de medida de
a partir de H2
H4 de marketing, considerando o modelo de acordo com as especificidades de aplicação.
negócios do cliente instrumentos
Projetos Mecânicos C1
de medição H3
Manusear os instrumentos de medição
normatizados da mecânica.
Posicionar a marca no mercado por meio de normatizados da
H1 estratégias de branding, considerando o
Atender as perfil dos consumidores. mecânica industrial. Interpretar medidas aferidas a partir de
instrumentos normatizados, considerando
necessidades do H4 os sistemas internacionais de medidas e suas
Elaborar produtos ou serviços de acordo com
consumidor, por H2 as necessidades do cliente. conversões.
Executar C8
meio de estratégias
Realizar testes de produtos e serviços
de marketing, com o H3 considerando a demanda de mercado.
H1 Manusear instrumentos de desenho técnico.
objetivo de fidelizá-lo.
Realizar conexões comerciais entre empresa
H4 e consumidor por meio de técnicas de vendas Aplicar os padrões de representação gráfica
H2 nos desenhos mecânicos.

Produzir desenho Aplicar os conceitos matemáticos nos


H3 desenhos mecânicos.
técnico manual ou
Projetos Mecânicos C2 utilizando softwares
Aplicar medidas normatizadas em desenho
relacionados à H4 técnico mecânico.
mecânica industrial.
Utilizar recursos básicos de informática para
H5 desenhos técnicos mecânicos.

Utilizar programas de computador


H6 específicos para elaboração de desenhos
técnicos mecânicos.

Currículos por competências e habilidades  166 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  167
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Conhecer características e propriedades dos
H1 motores de combustão.

Conhecer as propriedades físicas e químicas Operar os sistemas H2


Conhecer os elementos que compõem os
H1 dos materiais metálicos e não-metálicos motores de combustão.
(ligas, Ferro-Carbono). térmicos de
acordo com a sua Conhecer características e propriedades dos
Selecionar materiais Relacionar as propriedades do material com Concepção C6 H3 sistemas de refrigeração.
H2 aplicação mecânica,
considerando as as características do projeto mecânico.
Projetos Mecânicos C3 considerando normas
especificidades do H4
Conhecer os elementos que compõem os
Identificar materiais de menor impacto de segurança. sistemas de refrigeração.
projeto mecânico. H3 ambiental para projetos mecânicos.
Manusear os elementos que compõem os
Avaliar a relação custo/benefício dos
H5 sistemas térmicos.
H4 materiais para projetos mecânicos.

Distinguir as características e propriedades


Compreender o processo de usinagem H1 dos sistemas pneumáticos, hidráulicos e
H1 (tornearia, fresagem, furação). elétricos.

Selecionar elementos Operar os sistemas


H2 Compreender os processos de soldagem. H2 Compreender os sistemas elétricos básicos.
de transmissão, elétricos, hidráulicos,
movimento e de Selecionar os elementos de transmissão
pneumáticos e Conhecer elementos que compõem os
H3
H3 de movimento, de acordo com a aplicação sistemas hidráulicos e pneumáticos.
Concepção C4 união, máquinas e mecânica. suas variações, de
ferramentas para Concepção C7
acordo com a sua H4
Manusear elementos que compõem os
usinagem de peças H4
Selecionar os elementos de transmissão de
aplicação mecânica,
sistemas hidráulicos e pneumáticos.
força, de acordo com a aplicação mecânica.
mecânicas. considerando normas Conhecer os elementos dos sistemas
H5
H5
Selecionar os elementos de união, de acordo de segurança. eletrohidráulicos e eletropneumáticos.
com a aplicação mecânica.
Manusear elementos que compõem
H6 os sistemas eletrohidráulicos e
Manusear máquinas e ferramentas de eletropneumáticos.
H1 usinagem respeitando as normas técnicas e
de segurança.
Utilizar máquinas
e ferramentas para Manusear máquinas e ferramentas de
usinagem e manusear H2 soldagem respeitando as normas técnicas e
de segurança.
Concepção C5 os elementos
de transmissão, Adequar as peças às dimensões finais por
H3 meio de técnicas de ajustagem mecânica.
movimento e união de
peças mecânicas. Utilizar ferramentas e elementos de
H4 transmissão e de união na montagem de
máquinas e equipamentos.

Currículos por competências e habilidades  168 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  169
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Curso técnico em Meio Ambiente
EIXO: AMBIENTE E SAÚDE
Identificar problemas técnicos em
H1 máquinas e equipamentos mecânicos.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Selecionar o tipo de manutenção de
H2 acordo com o tipo de problema da
máquina ou equipamento mecânico.
Executar a manutenção Avaliar a qualidade da Compreender a Política Nacional de Recursos
H1 Hídricos.
de máquinas e Elaborar orçamento, considerando o tipo água de acordo com as
Manutenção C8 equipamentos, de acordo H3 de manutenção mecânica e o custo-
Gerenciamento legislações vigentes Distinguir os tipos de águas de
com as especificações e
benefício.
C1 H2 abastecimento e residuária, considerando as
Ambiental e desenvolver ações características e finalidades.
técnicas adequadas. Organizar processo de manutenção de de redução do
H4 peças mecânicas a partir de técnicas de Planejar ações de conscientização do uso da
gestão. desperdício e de reuso. H3 água.

Utilizar técnicas de montagem na


H5 manutenção mecânica. Reconhecer os tipos de resíduos quanto à sua
H1 origem e periculosidade.
Indicar formas
adequadas de Avaliar a disposição dos resíduos sólidos no
tratamento e de H2 meio ambiente, considerando os impactos
positivos e negativos.
Gerenciamento disposição final
C2
Ambiental para os resíduos, Avaliar a disposição dos resíduos líquidos no
H3 meio ambiente, considerando os impactos
em função do tipo positivos e negativos.
e do problema
Planejar formas adequadas de coleta,
apresentado. H4 acondicionamento e transporte de resíduos
sólidos.

Compreender a Política Nacional de Resíduos


H1 Sólidos.

Planejar ações de redução do desperdício dos


Aplicar técnicas H2 resíduos orgânicos e inorgânicos.

Gerenciamento para minimizar


C3 H3
Planejar a minimização dos impactos sobre
Ambiental o desperdício de os recursos naturais por meio dos 5R’s.
materiais e produtos.
Desenvolver soluções de diminuição da
H4 extração dos recursos naturais.

H5 Desenvolver ações para educação ambiental.

Currículos por competências e habilidades  170 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  171
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Interpretar a série de normas ISO 14.000 de
H1 gestão ambiental.

Auxiliar na
H1
Reconhecer conceitos e aspectos gerais sobre H2 Compreender as legislações ambientais.
degradação ambiental e áreas degradadas. implantação de
Propor técnicas Legislação sistemas de gestão Planejar o cumprimento das legislações
Manejo e
de eliminação ou Selecionar técnicas e métodos de correção C7 ambientais junto aos Poderes Públicos
Ambiental ambiental em H3
Conservação C4 H2 do solo de acordo com a situação da área e Privados de acordo com o tipo de
minimização de degradada. organizações públicas empreendimento.
Ambiental
impactos ambientais. e privadas.
Planejar ações de recuperação de áreas Realizar manutenção do Sistema de Gestão
H3 degradadas. H4 Ambiental a partir do PDCA (planejar,
executar, checar e agir/corrigir).

Compreender as etapas da elaboração Analisar a quantidade e a qualidade


H1 do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o
H1 dos recursos ambientais por meio de
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). instrumentos de coletas de dados.

Interpretar relatórios técnicos e estudos de Interpretar dados ambientais coletados em


H2 impactos ambientais. H2 campo.
Avaliar a
Identificar os impactos ambientais inerentes Gerenciamento disponibilidade, o Analisar a qualidade ambiental e os níveis de
H3 ao tipo de empreendimento. C8 H3 qualidade de vida de acordo com os Objetivos
Ambiental uso e a gestão dos do Desenvolvimento Sustentável.
Manejo e Avaliar e monitorar os Recomendar medidas mitigadoras e recursos naturais.
Planejar ações de uso racional dos recursos
Conservação C5 impactos ambientais H4 compensatórias no que se refere aos H4 ambientais.
impactos ambientais.
Ambiental de empreendimentos.
Utilizar tecnologias sustentáveis de suporte
Planejar a participação da comunidade em H5 para o uso racional dos recursos naturais
relação aos impactos ambientais gerados (renováveis e não renováveis).
H5 pelos empreendimentos, por meio de
audiências públicas.
Distinguir os tipos de Licenciamento
H1 Ambiental para reforma ou instalação de
H6
Elaborar Relatório de Impacto Ambiental Elaborar e analisar novos empreendimentos.
(RIMA).
laudos, relatórios e
Gerenciamento Utilizar técnicas de análise ambiental
H7 Elaborar Estudo de Impacto Ambiental (EIA) C9 estudos ambientais, H2 considerando as legislações específicas.
Ambiental
considerando as
Utilizar softwares (Sistema de Informação
legislações vigentes.
H1
Identificar os principais poluentes do ar e H3 Geográfica) na elaboração de laudos,
seus efeitos. relatórios e estudos técnicos ambientais.
Avaliar os processos
Manusear instrumentos de monitoramento
de geração, H2 da qualidade do ar.
Manejo e
propagação e
Conservação C6
monitoramento H3
Avaliar as causas da poluição do ar e da
Ambiental deterioração ambiental.
dos poluentes
atmosféricos. Identificar o grau de poluição do ar
H4 considerando os parâmetros das legislações
vigentes.

Currículos por competências e habilidades  172 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  173
Curso técnico em Mineração Entender a importância e a necessidade dos
H1 recursos minerais, energéticos e hidrológicos
para a sociedade.
EIXO: RECURSOS NATURAIS
Caracterizar recursos Identificar rochas e minerais a partir das
Conhecimentos
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES C3 minerais, energéticos H2 propriedades e características físicas e
Gerais de Geologia químicas.
e hidrogeológicos.
Compreender os ambientes geológicos
Entender as diretrizes da organização de
H1 mineração.
H3 propícios às ocorrências de recursos minerais,
energéticos e hídricos subterrâneos.

Planejar ações que contribuam para o alcance


Implementar ações H2 das metas da empresa de mineração. Diferenciar os procedimentos das fases de
de gestão do trabalho H1 pesquisa mineral.
Gestão do Trabalho C1 Compreender o processo de recrutamento e
a partir da visão H3 seleção de colaboradores para as atividades
Selecionar os métodos de coleta de
organizacional. de mineração.
H2 informações preliminares em levantamentos
geológicos regionais.
Realizar treinamentos específicos para os
H4 trabalhadores no ambiente de trabalho de
Aplicar procedimentos
mineração. Definir recursos minerais prospectáveis por
H3
Pesquisa Mineral C4 e técnicas de pesquisa métodos geofísicos.

Entender as teorias científicas dos processos mineral.


H1 de origem e evolução do Planeta Terra.
Aplicar os métodos geoquímicos em
H4 conformidade com as formas de ocorrências
das substâncias prospectáveis.
Diferenciar as camadas internas da Terra,
H2 considerando os aspectos composicionais e
Entender os princípios envolvidos na
físico-mecânicos dos materiais.
H5 operação de sondagem geológica e na coleta
sistemática de amostras.
Analisar o ciclo das rochas e suas
características petrográficas, considerando
Investigar a origem e H3 as especificidades do processo de formação,
Conhecimentos H1
Compreender os principais processos
C2 dinâmica do Planeta mineralogia, composição química, textura e formadores de depósitos minerais.
Gerais de Geologia recursos minerais associados.
Terra.
Diferenciar os recursos minerais metálicos
Correlacionar a origem das estruturas de H2 dos não metálicos.
H4 deformação das rochas com os diferentes
ambientes tectônicos. Caracterizar
Pesquisa Mineral C5 Interpretar os parâmetros estruturais
depósitos minerais. H3 e genéticos de depósitos em mapas
Analisar os processos que envolvem a geológicos.
dinâmica externa da Terra, considerando os
H5 mecanismos que modelam e modificam a
Correlacionar processos e tipos de depósitos
superfície terrestre.
H4 minerais com os diferentes ambientes
tectônicos.

Currículos por competências e habilidades  174 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  175
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Dimensionar os equipamentos conforme os
H1 estágios de cominuição.

Diferenciar os principais métodos de lavra Reconhecer os mecanismos de fragmentação


H1 utilizados na mineração a céu aberto.
H2 dos equipamentos.

Analisar o potencial de depósitos minerais Aplicar os processos Definir os equipamentos de britagem de


a serem lavrados por métodos a céu aberto, Beneficiamento de cominuição e H3 acordo com o funcionamento, mecanismo de
H2 considerando profundidade, geometria e C8 fragmentação e finalidade de uso.
teor do corpo mineralizado. de Minérios classificação por
Mineração Planejar a lavra de tamanho. Definir os equipamentos de moagem de
C6 H3
Definir as operações de desenvolvimento de
H4
acordo com o princípio de funcionamento,
em Lavra mina a céu aberto. mina a céu aberto. mecanismo de fragmentação e finalidade
de uso.
Selecionar os principais explosivos e
H4 acessórios para o desmonte de rocha a céu Realizar as operações de separação por
aberto.
H5 tamanho do minério.

Selecionar os equipamentos de perfuração e


H5 transporte para a lavra a céu aberto. Caracterizar minérios sob os aspectos físico,
H1 químico, mineralógico e granulométrico.

Caracterizar os principais métodos de lavra e Classificar as propriedades diferenciadoras


H2 envolvidas na concentração mineral.
H1 operações auxiliares utilizadas na mineração
subterrânea. Aplicar os processos
Beneficiamento e
e equipamentos na H3
Compreender os principais métodos de
Equipamentos de C9 concentração mineral.
H2
Classificar os depósitos minerais lavráveis de concentração de
forma subterrânea. Mineração
minérios. Selecionar os processos e princípios
H4 envolvidos nos principais equipamentos de
Mineração Planejar a lavra de Analisar fatores que geram instabilidades concentração mineral.
C7 H3 nos maciços rochosos em escavações
em Lavra mina subterrânea. subterrâneas Avaliar as operações auxiliares à
H5 concentração mineral.
Selecionar equipamentos de produção
H4 envolvidos na lavra de mina subterrânea.
Manusear instrumentos de desenho na
H1 elaboração de projetos de mineração.
Selecionar os principais explosivos e
H5 acessórios para o desmonte de rocha em
mina subterrânea. Operar softwares de desenho para
H2 elaboração de projetos de mineração.

Elaborar
Geotecnologias Operar equipamentos de topografia
C10 mapeamentos de H3 (analógicos e digitais) nos levantamentos de
na Mineração potencial mineral em campo.
potencial mineral.
Utilizar mapas e cartas para interpretação
H4 de dados de mineração.

Operar Sistemas de Informações Geográficas


H5 aplicados à mineração.

Currículos por competências e habilidades  176 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  177
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Curso técnico em Produção de Cachaça
EIXO: PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA
Compreender as normativas de segurança do
H1 trabalho (NR22) em atividades de mineração.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Conhecer o funcionamento dos órgãos
H2 federais, estaduais e municipais que regem a
mineração e o meio ambiente no Brasil.
Utilizar as leis Analisar a demanda
H1 Compreender a cadeia produtiva da cachaça.
Legislação Mineral e inerentes à Compreender as leis que regulam a econômica da cadeia
C11 H3 mineração e o meio ambiente no Brasil.
Ambiental mineração e meio produtiva da cachaça Identificar as tendências do mercado da
H2
ambiente. Conhecer os tipos de licenciamento Administrativo C1 considerando as produção de cachaça.
ambiental (LP, LI e LO) e os principais especificidades do
H4 instrumentos de mitigação de impacto
Identificar novas tecnologias do mercado da
ambiental (PCA, RAS, PRAD, EIA-RIMA). mercado interno e H3 produção de cachaça.
externo.
Elaborar relatórios, laudos e pareceres
H5 técnicos nas atividades da mineração.
Elaborar cronograma anual da produção e
H1 armazenamento da cachaça.
Compreender os serviços do âmbito da
Desenvolver H1 mineração em empresas, cooperativas e Realizar cálculos de quantitativos de
orgãos estatais. H2 materiais e insumos para o processo de
práticas de produção de cachaça.
Empreendedorismo Esquematizar
C12 empreendedorismo H2
Identificar as oportunidades de negócios no
na mineração setor de mineração. a produção de Avaliar as condições dos equipamentos para
no âmbito da H3 o processo de produção da cachaça.
cachaça por meio de
mineração. Elaborar projetos e planos de negócios Administrativo C2
H3 voltados para a mineração. estratégias, conceitos Avaliar a necessidade de novas tecnologias e
H4 equipamentos para o processo de produção
e procedimentos da cachaça.
administrativos.
Analisar o estado de maturação da cana de
H5 açúcar.

Planejar recepção dos visitantes,


H6 considerando a infraestrutura e a linha de
produção de cachaça.

Desenvolver Compreender os processos administrativos


H1
estratégias e do Cooperativismo.

procedimentos do Compreender os processos administrativos


cooperativismo e de H2 do Associativismo.

Administrativo C3 gestão democrática


Identificar as demandas do mercado externo
de empreendimentos H3 da cachaça, considerando a viabilidade de
articulação entre produtores.
coletivos para atender
às demandas do Elaborar estratégias de divulgação coletiva
H4 da cachaça.
mercado da cachaça.

Currículos por competências e habilidades  178 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  179
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender as normas e leis de segurança
H1 do trabalho para o setor de produção de
cachaça.
Analisar os resíduos provenientes da
H1 produção da cachaça, considerando a Realizar levantamento topográfico
possibilidade de aproveitamento. H2 considerando as especificardes para
produção de cachaça.
Elaborar e/ou Realizar o aproveitamento do bagaço de
executar estratégias H2 cana no sistema de produção ou para ações Calcular dimensionamento da área
externas. H3 considerando a capacidade produtiva da
de utilização indústria de cachaça.
Reaproveitamento dos resíduos da Desenvolver projetos
Realizar o aproveitamento da vinhaça Processo de
C4 H3 no sistema de produção ou para ações C6 para o setor de Realizar o levantamento quantitativo dos
de resíduos indústria da cachaça produção
externas. equipamentos para produção de cachaça
considerando as produção de cachaça. H4 considerando a capacidade produtiva da
indústria.
dimensões da Reutilizar a água do resfriamento da coluna
H4 da destilação para limpeza das garrafas.
sustentabilidade. Elaborar o layout de disposição dos
Realizar o aproveitamento da fração de H5 equipamentos considerando o fluxo de
produção da cachaça.
H5 cabeça e de cauda da cachaça para produção
de álcool etílico.
Selecionar as ferramentas digitais
necessárias, considerando a organização
Realizar preparação H6 e otimização do processo de produção de
Realizar o preparo das embalagens de
da embalagem para H1 armazenamento da cachaça, considerando a cachaça.
higienização.
comercialização da
cachaça, considerando Estabelecer número de lote e data de Estabelecer a H1
Remover as impurezas da cachaça por meio
Comercialização C5 H2 fabricação para rotulagem da cachaça.
da filtragem.
as normativas da padronização da
ANVISA, a identidade Processo de cachaça considerando Realizar a homogeneização por lote,

visual e os padrões de
Propor identidade visual de rótulos e
C7 H2 considerando preservação das características
H3 embalagens considerando a harmonia de produção as características da bebida.
cores e as especificidades do produto.
rotulagem. da bebida para
Selecionar o tipo de armazenamento de
comercialização. H3 acordo com as especificidades da cachaça.

Currículos por competências e habilidades  180 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  181
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Curso técnico em Produção de Moda
EIXO: PRODUÇÃO CULTURAL E DESIGN
Compreender o funcionamento da caldeira
Executar as operações H1 para prevenção de prejuízos materiais ou
acidentes. AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
de caldeiras
Processo de considerando os Identificar possíveis riscos presentes no
C8 H2 ambiente de trabalho.
produção padrões de segurança Identificar público-alvo e suas necessidades
H1 para produção de moda.
e utilização do Organizar os insumos necessários para
equipamento. H3 utilização da caldeira de acordo com a
Identificar os estilos e tendências de moda
demanda da produção. Levantar dados H2 de acordo com as épocas históricas.
para elaboração
Levantamento de de produto têxtil, Diferenciar as fibras naturais e não naturais
Realizar análises H1
Selecionar os tipos de análise da bebida de
H3
acordo com os padrões normativos C1 considerando o processo de fabricação.
laboratoriais Dados considerando a
Analises conforme os padrões Manusear equipamentos de análise viabilidade produtiva Identificar os tipos de tecidos a partir das
C9 H2 H4 suas características.
laboratoriais de qualidade da laboratorial para bebidas. e comercial.
indústria da produção Realizar procedimentos de análise sensorial, Selecionar os métodos, técnicas
de cachaça. H3 considerando a padronização da bebida. H5 e ferramentas de acordo com as
especificidades de cada tecido.

Analisar dados do público-alvo para a


H1 elaboração de produto têxtil, considerando
os aspectos econômicos, sociais e culturais.

Avaliar as inovações da indústria têxtil,


H2 considerando seus impactos para o mercado
e a sociedade.

Utilizar briefing como ferramenta inicial da


H3 criação de uma coleção.

Criar coleção de moda


Executar etapas do Design Thinking no
a partir de estratégias H4
Criação C2 processo de criação de uma coleção.
criativas e referências
temáticas. Elaborar painel semântico como ferramenta
H5 auxiliadora no processo de criação de uma
coleção.

Desenvolver esboços no processo de criação


H6 de produtos de moda.

Selecionar técnicas de estamparia e


H7 tingimentos considerando cada tipo de tecido.

H8 Elaborar desenho técnico de moda.

Currículos por competências e habilidades  182 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  183
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Curso técnico em Programação de Jogos Digitais
EIXO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Utilizar softwares na representação de
H1 vestuário.

Utilizar softwares AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES


Elaborar estampas por meio de softwares de
para criação e H2 representação gráfica.
Criação C3 elaboração de Identificar as necessidades do mercado de
Realizar o tratamento de imagens de moda a H1 jogos digitais.
catálogos de H3 partir de softwares de edição de imagens.
vestuário. Projetar elementos e mecânicas de jogos
Desenvolver catálogos de moda por meio de
H2 digitais.
H4 softwares. Criar estrutura
Criar narrativas e personagens para jogos
Criar C1 conceitual para jogos H3 digitais.
Aplicar técnicas de Styling no processo de digitais.
H1 produção de moda. Desenvolver conceitos visuais de jogos
Executar serviços H4 digitais.
e ações de H2
Preparar consultoria de moda de acordo com
o perfil do cliente. Criar arquétipos e personalidades para jogos
visibilidade da H5 digitais.
Execução C4 moda, considerando H3 Desenvolver vitrines de moda.
aspectos criativos, Desenhar personagens e objetos para Jogos
H1 Digitais.
tendências e o perfil H4 Desenvolver desfiles de moda.
Criar representação
do público-alvo. gráfica de
Aplicar técnicas de fotografia para editoriais H2 Utilizar softwares para desenho digital.
H5 de moda. Criar C2 personagens e
Manipular personagens e objetos em
ambientes para jogos H3 ambiente 2D.

H1
Utilizar técnicas de Marketing para vendas, digitais.
Implementar planos campanhas e publicidades do setor de moda. Manipular personagens e objetos em
H4 ambiente 3D.
Execução C5 de negócios de
Elaborar planejamento estratégico de
empresas de moda. H2 vendas da produção de moda por meio de
Manusear softwares de áudio para jogos
ferramentas digitais. H1 digitais.
Criar representação
audiovisual de Manusear softwares de vídeo para jogos
H2 digitais.
Criar C3 personagens e
ambientes para jogos H3 Manipular áudio e vídeo para Jogos Digitais.
digitais.
H4 Produzir áudio e vídeo para Jogos Digitais.

Currículos por competências e habilidades  184 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  185
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender os modelos de negócios da
H1 área de Jogos Digitais.
Desenvolver modelos
Utilizar ferramentas de gerenciamento
H1
Utilizar linguagem de programação para
resolução de problemas.
Empreender C6 de negócios de Jogos H2 estratégico.
Digitais.
Implementar ideias para projetos de Jogos Planejar estratégias de marketing para o
H2 H3 mercado de Jogos Digitais.
Digitais.

Aplicar técnicas Utilizar técnicas de prototipagem de Jogos


H3 Criar algoritmos Compreender as linguagens para
e recursos para Digitais.
H1 inteligência artificial, utilizadas em
solucionar problemas de Inteligência ambientes de programação.
Desenvolver C4 H4 Aplicar testes para Jogos Digitais.
Inteligência Artificial (IA)
no processo de C7 Organizar dados de desenvolvimento de
Artificial utilizados nas áreas H2
desenvolvimento de Integrar ferramentas no processo de Inteligências Artificiais.
H5
Jogos Digitais. desenvolvimento de Jogos Digitais. de aprendizagem de
Utilizar aplicações e ferramentas de
máquina. H3 desenvolvimento de Inteligência Artificial.
Adaptar projetos de Jogos Digitais para
H6 diferentes mídias.

Implementar recursos de interatividade aos


H7 Jogos Digitais.

Levantar requisitos para o desenvolvimento


H1 de Jogos Digitais.

Especificar requisitos para o


Gerenciar projetos de H2 desenvolvimento de Jogos Digitais.
Gerenciar C5
Jogos Digitais.
H3 Selecionar técnicas para cada tipo de jogo.

H4 Utilizar metodologias de projetos de jogos.

Currículos por competências e habilidades  186 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  187
Curso técnico em Segurança do Trabalho Compreender o processo de redução e
H1 ampliação de escalas numéricas em projetos.

EIXO: SEGURANÇA
Conhecer os equipamentos de aferição e
Elaborar esboços H2 medição do processo de elaboração dos
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES para esclarecimentos programas de prevenção.

e melhorias dos
Interpretar protótipos de projetos,
processos de H3 considerando o programa de prevenção de
Interpretar as normativas regulamentadoras,
H1 considerando os riscos de cada atividade. Gestão estratégica C3 segurança do acidentes de trabalho.

trabalho durante a
Elaborar programas Identificar os riscos durante as inspeções em H4
Identificar falhas ou riscos no planejamento
H2 obra e a partir da e na execução de projetos elétricos.
de prevenção ambientes de trabalho.
interpretação de
Medidas de acidentes de Identificar falhas ou riscos no planejamento
C1 Separar os tipos de resíduos industriais, projetos e protótipos. H5
Preventivas trabalho a partir do considerando as características físicas
e na execução de projetos hidrossanitários.
H3
reconhecimento de e químicas, bem como o processo de
destinação. Identificar falhas ou riscos no planejamento
riscos ambientais. H6 e na execução de projetos estruturais.

Avaliar os riscos ambientais identificados


H4 durante as inspeções.
Coletar dados estatísticos de acidentes no
H1 ambiente de trabalho.

Identificar as atividades desenvolvidas no

H1
ambiente de trabalho e respectivas normas Elaborar relatórios Analisar dados estatísticos de acidentes
regulamentadoras, considerando a análise H2 considerando o tipo, o quantitativo de
preliminar de riscos.
técnicos referentes ocorrências e a localidade.
aos acidentes de
Interpretar projetos de execução, Gerenciamento trabalho a partir Avaliar as condições de segurança no
H3
H2 considerando o programa de prevenção de C4 ambiente de trabalho.
acidentes de trabalho. de riscos das análises diárias
do ambiente, a fim Propor treinamentos e medidas de
Capacitar os Planejar cronograma de treinamento, de encaminhar aos H4 prevenção relacionados aos índices de
H3 considerando as campanhas e as palestras acidentes de trabalho.
colaboradores motivacionais. setores responsáveis.
Ferramentas
C2 para segurança do Calcular multa referente ao descumprimento
de gestão Elaborar treinamento e encontros de H5 da Normativa de Fiscalização Penalidade
trabalho por meio de NR 28.
capacitação, considerando as normas
treinamentos. H4 regulamentadoras de cada atividade
profissional.

Realizar treinamento para os profissionais


H5 sobre as técnicas da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA).

Aplicar as técnicas de utilização dos


H6 equipamentos de proteção conforme as
normas regulamentadoras.

Currículos por competências e habilidades  188 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  189
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Curso técnico em Serviço de Bar e Restaurante
EIXO: TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER
Identificar os tipos de EPI e sua respectiva
H1 aplicabilidade.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Identificar os tipos de EPC e sua respectiva
H2 aplicabilidade.

Diferenciar as despesas fixas e variáveis do


Utilizar o EPI de acordo com a atividade a ser H1 mercado de alimentos e bebidas.
Aplicar e utilizar os H3 realizada.
equipamentos de Elaborar planilhas dos processos financeiros
Utilizar o EPC de acordo com a atividade a
H2 e administrativos do bar e restaurante.
Medidas proteção individual H4
C5 ser realizada. Executar atividades
preventivas (EPI) e coletivo (EPC) Identificar fornecedores potenciais
de gestão H3 considerando o custo e a qualidade dos
nas atividades de Avaliar a utilização de equipamentos de
H5 proteção, considerando as condições de uso operacional, de produtos.
trabalho. e a atividade a ser realizada. Administrar C1
acordo com as Calcular pagamento dos fornecedores
diretrizes do bar e H4 conforme a nota fiscal emitida para o bar e
Identificar atos e condições inseguras na restaurante.
H6 instalação de EPC. restaurante.
Compreender os tipos de escalas de trabalho
Realizar correção da utilização dos EPI e EPC H5 para estabelecimentos alimentícios.
H7 na execução de projetos.
Utilizar técnicas de clima organizacional para
H6 a qualidade de vida no trabalho.
Compreender os protocolos da empresa
H1 contratante e a ser contratada para liberação
Acompanhar dos serviços terceirizados. Planejar cardápios considerando a
H1 sistematização do mercado abastecedor de
atividades insumos.
Compreender o funcionamento das
de empresas H2 máquinas e equipamentos utilizados nas
Realizar inventários de estoques de bebidas e
terceirizadas atividades de trabalho. H2 utensílios de salão e bar.
Gerenciamento
C6 para monitorar
de riscos Avaliar a utilização dos equipamentos Realizar conferência de mercadorias
o cumprimento H3 e maquinários da empresa contratada, Planejar atividades H3 conforme nota fiscal, considerando a
considerando as exigências normativas.
das normas e operacionais de quantidade e a qualidade do produto.

procedimentos de Avaliar as atividades desenvolvidas pela


acordo com as Organizar os insumos de acordo com as
segurança. H4
empresa contratada, considerando os Administrar C2 características do H4 normas de estocagem e de vigilância
procedimentos de higiene e segurança do sanitária.
trabalho.
estabelecimento e
análise do mercado de Otimizar o fluxo de atendimento por meio de
H5 recursos tecnológicos.
alimentos e bebidas.
Desenvolver pesquisa de satisfação de
clientes, por meio de recursos físicos e
H6 digitais, referentes ao estabelecimento
alimentício.

Empregar os princípios do Desenvolvimento


H7 Sustentável no setor de alimentos e bebidas.

Currículos por competências e habilidades  190 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  191
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender o código de defesa do
H1 consumidor.

Organizar o layout do salão do restaurante Conhecer os padrões de etiqueta para cada


H1 H2 tipo de serviço prestado ao cliente.
considerando o tipo do serviço prestado.
Atender clientes no
Realizar o atendimento adequado de acordo
H2
Identificar os equipamentos e utensílios
Recepcionar C5 setor de alimentos e H3 com o perfil do cliente.
utilizados no setor de alimentos e bebidas.
Organizar o ambiente bebidas.
Estabelecer comunicação básica nas línguas
e os processos Organizar o mise en place do salão do H4 espanhola e inglesa no atendimento de
H3 estabelecimento alimentício. clientes em estabelecimentos gastronômicos.
Administrar C3 de trabalho do
estabelecimento de Realizar o polimento de utensílios e prataria
H5
Sugerir alimentos e bebidas a partir das
H4 do salão do empreendimento. técnicas de harmonização.
alimentos e bebidas.
H5 Realizar dobraduras de guardanapos.
Planejar rotina de higienização das
H1 instalações, equipamentos e utensílios.
Interpretar ordens de serviço de acordo com
H6 a reserva do cliente. Executar assepsia do espaço de trabalho
H2 conforme as normas técnicas.

Utilizar linguagem formal na recepção de


Manipular alimentos
H1 Manipular H3
Utilizar equipamentos de proteção individual
clientes em bares e restaurantes. C6 utilizando as normas adequados para a manipulação de alimentos.
alimentos
técnicas.
Acomodar os clientes no salão conforme as Conhecer os equipamentos de proteção
Recepcionar e H2 normas de etiqueta. H4 coletiva utilizados nos ambientes
gastronômicos.
acomodar clientes no
Recepcionar C4 H3
Explicar o cardápio do estabelecimento aos
setor de alimentos e clientes. H5
Conhecer os riscos ocupacionais atribuídos
ao setor de alimentos e bebidas.
bebidas.
Realizar reservas de clientes através de
recursos físicos e virtuais, considerando
H4 o limite de capacidade do salão do
restaurante.

Currículos por competências e habilidades  192 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  193
Curso técnico em Sistemas de Energias Renováveis Identificar as necessidades do cliente
H1 referentes ao projeto energético.

EIXO: CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS


Realizar levantamento de dados relativos ao
H2 projeto de instalações energéticas.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Utilizar as normas vigentes de acordo com o
H3 tipo de projeto energético.

Compreender os conceitos relativos às fontes


H1 energéticas. Definir área de implantação do projeto
Propor soluções Elaborar projetos de H4 energético, considerando os parâmetros
energéticas, Diferenciar fontes renováveis e não- Desenvolvimento geração, transmissão
técnicos e ambientais

ambientalmente H2 renováveis e suas aplicações C3


Entendimento de Projetos e distribuição de Especificar os materiais para o projeto
adequadas e energia. H5 energético, considerando as características
energético e suas C1 Identificar aplicações de sistemas de energia
economicamente H3 envolvendo fontes renováveis e não-
físicas e químicas.
aplicações
viáveis para problemas renováveis.
Calcular custos de materiais e serviços para
em sistemas de H6 execução do projeto energético.
Avaliar os impactos, positivos e negativos,
energias renováveis. H4 quanto à utilização de fontes renováveis e
não renováveis. Desenvolver plantas e diagramas elétricos por
H7 meio de ferramentas digitais.

Diferenciar as unidades das grandezas Elaborar memorial descritivo de projeto


H1 relativas à energia. H8 energético.

Diferenciar corrente contínua (CC) de


H2 corrente alternada (CA). Realizar a análise topográfica do local
H1 considerando as diretrizes do projeto.

Selecionar os componentes elétricos de


H3 acordo com as aplicações. Organizar o material para execução do sistema
H2 energético.

Selecionar os componentes eletrônicos de


H4 acordo com as aplicações. Realizar análise de riscos do local,
Entendimento Desenvolver circuitos Executar projeto de H3 considerando a execução do projeto.
energético e suas C2 elétricos de pequeno Desenvolvimento geração, transmissão
aplicações e médio porte. H5
Selecionar os componentes mecânicos de
C4
acordo com as aplicações. de Projetos e distribuição de Utilizar equipamentos de proteção individual e
H4 coletiva de acordo com cada tipo de atividade
energia. a ser desenvolvida.
Utilizar os equipamentos de medição de
H6 processos energéticos.
Realizar montagem dos equipamentos do
H5 projeto energético.
Compreender as ligações dos equipamentos
H7 em sistemas de energia, considerando a
segurança das instalações energéticas. Avaliar a funcionalidade dos equipamentos do
H6 projeto energético a partir de testes.

Avaliar o funcionamento do circuito elétrico


H8 de pequeno e médio porte.

Currículos por competências e habilidades  194 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  195
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Entender os princípios que regem a
H1 manutenção preditiva e preventiva do setor
energético.
Avaliar os aspectos econômicos do setor
H1 energético considerando a redução dos H2 Identificar falhas no sistema energético.
custos.

Planejar a manutenção dos componentes do


Analisar a viabilidade econômica, social e H3
Adequação aos Elaborar planos de sistema energético.
Soluções de Efetuar a otimização H2 ambiental de projetos energéticos com base
na organização prévia de gastos. princípios de C7 manutenção para
Gestão e Eficiência C5 de processos
manutenção sistemas energéticos. H4
Definir o tipo de manutenção a ser realizada
nos sistemas elétricos.
Energética energéticos. Propor estratégias de aperfeiçoamento
H3 energético.
Definir recurso humano e ferramentas para
H5 manutenção dos sistemas elétricos.
Elaborar projetos de otimização energética,
H4 considerando tecnologias sociais de baixo
Organizar o fornecimento do serviço de
custo.
H6 manutenção de sistemas energéticos por
meio de ferramentas de gestão.

Realizar pesquisa de mercado do ramo de


H1 energias renováveis.
Compreender as normas e leis de segurança
H1 do trabalho para a área de Sistemas de
Oferecer produtos Propor a inserção de produtos e serviços Energias Renováveis.
H2 energéticos a partir de pesquisa de mercado.
e serviços do setor
Selecionar os equipamentos de segurança de
Empreendorismo C6 de energia elétrica, Avaliar a aceitação do produto/serviço Realizar manutenção H2 acordo com o trabalho a ser realizado.
a partir de análise H3 energético por meio de pesquisas de
satisfação. Adequação aos de sistemas
prévia de mercado. Organizar materiais para a manutenção de
princípios de C8 energéticos H3 sistemas energéticos.
Planejar o fornecimento de produtos e manutenção respeitando os limites
H4 serviços energéticos com base em critérios
técnicos e econômicos. da área de atuação. Executar manutenção dos sistemas
H4 energéticos de acordo com o funcionamento
dos equipamentos.

Elaborar relatório pós-manutenção do


H5 sistema energético.

H1 Compreender a legislação ambiental.

Aplicar parâmetros Desenvolver práticas sustentáveis


H2 considerando aspectos econômicos e sociais.
éticos e sustentáveis
Socialização
C9 para resolução de
e Inovação Compreender o âmbito coletivo e suas
problemas no setor de H3 necessidades a partir de estratégias de
socialização.
energias renováveis.
Avaliar indicadores ambientais, sociais e eco-
H4 nômicos para projetos de energias renováveis.

Currículos por competências e habilidades  196 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  197
Curso técnico em Têxtil Identificar as operações dos processos
H1 de beneficiamento têxtil considerando as
características do tecido.
EIXO: PRODUÇÃO INDUSTRIAL Monitorar os
processos produtivos Diferenciar as etapas do beneficiamento e
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Beneficiamento C4 H2 seus respectivos processos.
dos setores de
beneficiamento. Avaliar o processo de beneficiamento

Analisar o funcionamento do segmento têxtil


H3 considerando as especificidades das fibras
H1 através da evolução da tecnologia do setor.
convencionais e não convencionais.

Entender o processo de classificação têxtil


Executar o processo H2 considerando a origem das fibras naturais e Desenvolver H1 Identificar as inovações do mercado têxtil.
não naturais.
produtivo da cadeia processos de
Processo de
C1 têxtil considerando Distinguir os processos e as etapas de tinturaria, estamparia
Avaliar o custo/benefício das técnicas de
manufatura H3 transformação da matériaprima têxtil até o H2 estamparia de acordo com as exigências de
as composições das e acabamento mercado.
produto finalizado.
fibras. Beneficiamento C5
final, considerando
Empregar características químicas Empregar técnicas de tinturaria de acordo
do processo de fabricação do tecido as técnicas e as H3 com cada tipo de matéria prima.
H4 considerando os diferentes tipos de inovações de
composição das fibras. Aplicar técnicas de estamparia considerando
mercado. H4 a composição de cada tecido.

Identificar os processos produtivos da cadeia


Monitorar os H1 têxtil a partir da fiação.
maquinários têxteis Aplicar o ciclo PDCA Coletar dados das etapas de produção,
H1 considerando as características do produto
para a produção dos Mapear os processos produtivos da cadeia (planejar, fazer, final.
H2
Processo produtivo têxtil, considerando o processo de fiação.
Controle de checar e agir),
C2 fios, considerando os
da fiação Conhecer o maquinário têxtil considerando o qualidade para contribuir Analisar a qualidade dos procedimentos,
parâmetros técnicos H3 C6 H2 considerando os padrões de excelência dos
manuseio e a manutenção básica.
e as demandas do (modificado/ com a linearidade produtos.

mercado. Compreender as especificidades das etapas atualizado) nos processos de


H4 do processo produtivo da fiação. Avaliar as etapas produtivas considerando
desenvolvimento dos
H3 a eficiência e a eficácia dos processos e a
produtos. qualidade do produto final.
Identificar as demandas de mercado,
H1 considerando os parâmetros estéticos e as
especificidades locais. Compreender as normas e os padrões
Acompanhar testes de H1 de controle de qualidade dos produtos e
Avaliar as operações de processos nas áreas controle de qualidade serviços.
Executar o processo H2 de tecelagem, considerando a produtividade
produtivo da cadeia das máquinas. Controle de da cadeia têxtil para
C7 H2
Interpretar laudos técnicos, considerando os
Tecelagem C3 têxtil do setor qualidade prevenir falhas e erros padrões normativos da produção têxtil.
Distinguir os processos da tecelagem,
H3 nos processos e no
de Tecelagem e considerando as composições de cada material.
Produzir relatórios de avaliação da qualidade
Padronagem. produto. H3 do produto final.
Criar a padronagem considerando as
H4 tendências de moda.

Desenhar tipologias considerando as


H5 características do produto têxtil.

Currículos por competências e habilidades  198 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  199
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Curso técnico em Vendas
EIXO: GESTÃO E NEGÓCIO
Conhecer os recursos tecnológicos para os
Operar recursos H1 processos do setor têxtil.
Operacionalização tecnológicos para AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
(modificado/ C8 otimizar o processo H2
Organizar informações da produção têxtil em
plataformas digitais.
atualizado) de produção da cadeia
Aplicar métodos de negociação de acordo
têxtil. H3 Utilizar softwares para criação de estampas. H1 com o perfil do cliente.

Realizar vendas por telefone a partir de


Conhecer os riscos existentes no ambiente
H1 laboral de produção têxtil. Realizar atendimento H2 técnicas adequadas de abordagem e
negociação.
ao cliente
Identificar os equipamentos de proteção
utilizando técnicas Utilizar técnicas de resolução de problemas
Manusear os H2
individual e coletiva, considerando suas Administrar C1 H3 no processo de negociação.
respectivas funções e necessidades nos de abordagem e
maquinários têxteis, processos de produção têxtil.
negociação durante o
considerando a H4
Aplicar ações de marketing direto e indireto
Operacionalização C9 H3
Executar a manutenção básica dos processo de venda. visando a fidelização do cliente.
manutenção básica maquinários têxteis.
e a segurança dos Analisar dados cadastrais do consumidor
Identificar a necessidade de manutenção do
colaboradores. H4 H5 considerando as necessidades e os desejos
maquinário têxtil. do cliente.

Efetuar as regulagens das máquinas de


H5 produção, considerando a matéria-prima e os Calcular preço dos produtos e serviços
requisitos do produto têxtil.
H1 considerando os lucros, os custos, as
Elaborar cálculos despesas e as receitas da empresa.

financeiros a partir
Distinguir as formas de pagamento a partir
do levantamento de H2 da análise das taxas, juros e respectivo
dados e conferência retorno financeiro.

de valores para a
Administrar C2 Desenvolver ações promocionais
negociação com H3 considerando o comparativo de preços com
outros estabelecimentos.
clientes, fornecedores,
parceiros e Elaborar planilhas de planejamento, controle
instituições H4 e organização de vendas.

financeiras.
Elaborar gráficos de dados referentes ao
H5 processo de vendas.

Currículos por competências e habilidades  200 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  201
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender o fluxo de movimentação
H1 de produtos considerando a segurança e a
qualidade.
Desenvolver estratégias comerciais a partir
H1 das metas do setor de vendas. Utilizar normas de organização e
Realizar o H2 padronização no ambiente de vendas.
Criar indicadores qualitativos e quantitativos recebimento, a
H2 de acompanhamento do cumprimento das movimentação, Conferir mercadorias de acordo com os
metas. H3 padrões estabelecidos pelo setor de compras
Promover a liderança a armazenagem e estoque.
e o trabalho em Desenvolver indicadores de Administrar C5 e a classificação
equipe para o H3 acompanhamento do processo de
de produtos, com Conhecer recursos tecnológicos de separação
negociação de produtos e serviços.
H4 automatizada de produtos.
Administrar C3 engajamento e o base na demanda
alcance dos objetivos Identificar dificuldades e necessidades dos e organização da Separar produtos de forma manual,
individuais e H4 colaboradores a partir de pesquisas de clima H5 considerando a viabilidade da entrega ao
organizacional.
empresa. consumidor final.
coletivos.
Compreender o código de ética da empresa e Organizar os produtos no estoque de
H5 os seus valores organizacionais. H6 acordo com os métodos adequados de
armazenamento.
Compreender os direitos e deveres a partir
H6 da legislação trabalhista.
Analisar os contextos socioeconômicos e
H1 culturais do mercado a partir de indicadores
de vendas.
Coletar informações do mercado
considerando os pontos fortes, os pontos
H1 fracos, as ameaças e as oportunidades da H2 Realizar pesquisas de mercado.
empresa.

Identificar as necessidades e desejos dos


Elaborar plano de marketing da empresa H3 clientes a partir da pesquisa de mercado.
H2 com as especificações de Preço, Praça,
Produto e Promoção. Desenvolver o plano
Executar atividades Analisar empresas concorrentes a partir
de ação de vendas H4 das estratégias de vendas, considerando os
em níveis Elaborar plano de ação de cumprimento de fatores de competitividade.
estratégicos, táticos
H3 objetivos e metas de vendas. Administrar C6 para o cumprimento
das metas e dos
e operacionais Otimizar o tempo de execução das atividades
Administrar C4 Executar o plano de vendas de acordo prazos estabelecidos. H5 de acordo com as etapas do processo de
para garantir o H4 com as ações definidas no planejamento vendas.
estratégico.
cumprimento dos
objetivos e metas do Organizar cronograma de atividades do
Utilizar ferramentas estratégicas na gestão H6 processo de vendas a partir de metas e
setor comercial. H5 dos processos de vendas. prazos.

Interpretar a legislação vigente relacionada Ajustar cronograma de atividades diante


H6 aos processos de comercialização e direito H7 de imprevistos e mudanças no processo de
do consumidor. vendas.

Elaborar contratos comerciais de acordo com


H7 as legislações vigentes.

Currículos por competências e habilidades  202 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  203
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Registrar dados de clientes e produtos,
H1 considerando a atualização do banco de
dados da empresa.
Identificar potenciais consumidores a partir
H1
Identificar demandas de seu interesse por produtos e serviços.
H2
Registrar pedidos, orçamentos e vendas em
sistemas informatizados.
por produtos e
Elaborar protótipo para o consumidor Utilizar tecnologias
serviços a partir da H2 conhecer e avaliar o produto ou serviço. Elaborar planilhas e gráficos de vendas por
de informação e H3
Empreender C7 análise de mercado, meio de softwares.

necessidades H3
Analisar o feedback do consumidor sobre o Operacionalizar C9 comunicação para
produto ou serviço. Elaborar documentos e relatórios de vendas
e desejos dos gerir e otimizar o H4 por meio de softwares de edição de texto.
consumidores. Analisar o ciclo de vida do produto ou serviço
processo de vendas.
H4 de acordo com as demandas do mercado. Elaborar apresentações por meio de
H5 softwares de multimidia.

Utilizar técnicas de marketing pessoal, Utilizar ferramentas da internet para


H1 considerando a confiança e a credibilidade H6 comunicação e colaboração no ambiente de
junto ao público de interesse.
Aplicar estratégias trabalho.

de comunicação Utilizar técnicas de comunicação oral


e relacionamento e escrita nas relações comerciais com Compreender as normas de higiene e
H2
entre empresa,
colaboradores, fornecedores, parceiros e Utilizar as H1 segurança do trabalho aplicadas ao setor de
Empreender C8 instituições financeiras.
normativas de
vendas.
colaboradores,
fornecedores e Utilizar meios adequados para comunicação higiene e segurança Identificar os agentes de riscos no ambiente
H3 presencial e virtual na empresa.
H2 de trabalho do setor de vendas.
clientes de forma do trabalho para
presencial e virtual. Utilizar redes sociais, considerando o
Operacionalizar C10 contribuir com as
Empregar normas de higiene e segurança de
H4 perfil do público alvo e as estratégias de ações voltadas à H3 acordo com o tipo de atividade exercida no
fidelização. setor vendas.
saúde física e mental
dos colaboradores do Elaborar estratégias de melhorias para
setor de vendas. H4 as condições de higiene e segurança no
ambiente de trabalho no setor de vendas.

Currículos por competências e habilidades  204 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  205
Curso técnico em Vestuário Elaborar cronograma de atividades do
H1 desenvolvimento da coleção.

EIXO: PRODUÇÃO INDUSTRIAL


Identificar as necessidades do público-alvo
H2 para criação do vestuário.
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES
Construir o painel Definir mix de moda da coleção considerando
H3 as estações e os aspectos demográficos.
Processo Criativo de inspiração e o
Investigar os aspectos socioculturais da
H1 moda considerando as indumentárias e o
e Planejamento C4 planejamento da
Compor painel criativo por meio de recortes
vestuário. de Coleção coleção de moda e H4 de imagens de moda/vestuário.
Desenvolver técnicas vestuário.
Reconhecer os avanços da moda ao longo da Selecionar cores considerando as estações e
criativas a partir H2 história por meio de plataformas virtuais. H5
Processo Criativo as necessidades do projeto de vestuário.
da compreensão da
e Planejamento C1 H3
Identificar tipos de materiais têxteis e
história da moda, do aviamentos para produção do vestuário. Selecionar tecidos e aviamentos
de Coleção H6 considerando as tendências de moda da
vestuário e da cadeia estação.
Classificar fibras têxteis (natural e sintética)
têxtil. H4 da composição têxtil sustentável.

Diferenciar os tipos de modelagem sob


H5
Desenvolver técnicas manuais criativas com H1 medida e modelagem industrial.
aviamentos e tecidos.

H2 Manusear os instrumentos de modelagem.


H1 Reconhecer os tipos e texturas de tecidos.
Interpretar tabela de medidas
Utilizar técnicas e H3 antropométricas.
Implementar a Aplicar técnicas de combinação de paleta
instrumentos de
Processo Criativo H2 de cores e texturas, considerando o círculo
linguagem da moda Modelagem e modelagem a partir Aplicar os aspectos ergonômicos e
e Planejamento C2 cromático.
C5 H4
na criação de novas Confecção das proporções do
antropométricos na construção de moldes.
de Coleção Interpretar imagens de revistas e catálogos
tendências. H3 corpo humano e da
de moda impressos e digitais. Executar técnicas de modelagem
H5 bidimensional de vestuário.
tabela de medidas.
H4 Interpretar painéis de inspiração de moda.
Executar técnicas de modelagem
H6 tridimensional de vestuário.
Aplicar técnicas de desenho à mão livre,
H1 considerando as proporções e dimensões da
Executar técnicas de modelagem digital de
anatomia humana. H7 vestuário.

Representar a figura Identificar proporção frente/costas e


H2 movimentos de um croqui (desenho de moda).
humana através do
Processo Criativo
desenho, utilizando Elaborar desenhos planificados com
e Planejamento C3 H3 representações do corpo humano estático ou
técnicas criativas
de Coleção em movimento.
de ilustração do
vestuário. Criar desenho do vestuário com bonecos
H4 articulados.

Utilizar ferramentas digitais na criação de


H5 croquis (desenhos de moda).

Currículos por competências e habilidades  206 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  207
AÇÃO LABORAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES Reconhecer os riscos existentes no ambiente
H1 laboral de produção de vestuário

Construir diagramas de vestuários Conhecer os equipamentos e protocolos de


H1 H2
planificados. Manusear a proteção da produção de vestuário.

Aplicar técnicas de gradação na redução e


máquina de costura
Reconhecer materiais e ferramentas da
Desenvolver H2 ampliação de moldes. Operacionalização considerando a H3 prática de costura.
modelagem a partir
C9
e suas tecnologias manutenção básica
Modelagem e H3 Executar técnicas de enfesto. Avaliar componentes estruturais das
C6 de técnicas de e a segurança dos
H4
Confecção máquinas de costura considerando a
gradação e técnicas H4 Executar técnicas de encaixe. colaboradores. manutenção básica.
de costura criativa.
Efetuar as regulagens das máquinas de
H5 Executar técnicas de risco e corte.
H5 produção, considerando a matéria-prima e os
requisitos do vestuário.
H6 Realizar técnicas de costura criativa.

Mapear os perfis profissionais da Indústria


H1 da Moda.
Elaborar planilha de ficha técnica do
H1 vestuário.
Identificar os Compreender os conceitos, princípios e
Construir peça piloto Analisar fluxograma de operações da peça- H2 pilares das inovações da Indústria da Moda.
H2 aspectos relevantes
Modelagem e de vestuário a partir piloto.
C7 Planejamento e da indústria da Interpretar modelos de negócios de moda,
Confecção da ficha técnica e da Construir protótipo do vestuário,
prototipagem.
H3 considerando o caimento e a vestibilidade.
Gerenciamento C10 moda, considerando H3 considerando as etapas produtivas e
demandas locais.
de Produção o mercado de
Avaliar o protótipo do vestuário considerando
H4 trabalho e os avanços Identificar os avanços tecnológicos na
todas as etapas de montagem. H4
tecnológicos. Indústria da Moda.

Conhecer os softwares de criação e Identificar os impactos ambientais


H1 modelagem de vestuário. H5
Manusear softwares provenientes da Indústria da Moda.

Operacionalização de criação, Utilizar softwares na representação de


C8 H2
e suas tecnologias modelagem e vestuário.
H1
Gerenciar arquivos e pastas digitais de
controle da produção de vestuário.
catálogo de vestuário. Produzir plotagem de moldes em tamanho
Organizar rotinas do
H3 real a partir de softwares. processo produtivo Organizar o tempo do fluxo de trabalho e das
H2 ações no setor de produção de vestuário.
Planejamento e de vestuário,
Gerenciamento C11 considerando
Calcular custos e preços do produto de
de Produção o tempo, custo H3 vestuário.
e o controle de
Produzir relatórios de monitoramento
qualidade. H4 e controle da qualidade de produção do
vestuário.

Currículos por competências e habilidades  208 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  209
CRÉDITOS

Coletânea – Articulação Curricular e


Projetos Empreendedores: inovações
educacionais na rede pública estadual
da Paraíba

Colaboraram com textos e conteúdos


ESTADO DA PARAÍBA ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO
Beto Silva, Camila Iwasaki, Kaline Arlen Serrão, Kym Rinaldo Souto Xavier Filho, Rita de Cássia de Souza
Superintendente Kanatto Gomes Melo, Rayssa Ferreira Alencar, Tarcyzio Dantas, Rosimere Sales da Silva, Roberta Letícia de Castro
Governador do Estado da Paraíba José dos Santos Nascimento, Adriana Cardoso de
Ana Inoue Domingos, Rhayssa Maria Silveira de Almeida, Rodrigo de
João Azevedo Lins Filho Oliveira, Adson Íkaro Silva Leite de Andrade, Aécio Melo Almeida Guedes, Samara Monteiro da Silva, Sandra Alice
Gerentes de Lima, Aleksandro da Costa Fabrício, Alessandro Farias Alves, Sonally Rayani Luna Araújo, Tânia Evyllyn
Secretário de Estado da Educação e de Souza Campos, Alex Monteiro Sousa, Alexandre Dias da Silva, Taynara Branco Filha, Victor Hugo Santos de
Cacau Lopes da Silva
da Ciência e Tecnologia Daher Ferreira Sales, Alexsandro de Souza Nascimento, Assis, Wagner Vinicius Vieira Videres Sena, Wagner Jean
Carla Chiamareli
Claudio Benedito Silva Furtado Alexsandro de Sousa Rodrigues, Alexsandro Marcelino Fonseca Nunes, Wennia Rafaelly Souza Figueiredo, Weslley
Diogo Jamra Tsukumo
Fernandes, Alírisson da Silva Santos, Alynne Gonçalves Anderson Cabral Martins.
Secretário Executivo de Gestão Pedagógica Torres, Ana Jaqueline Cavalcante Muniz, Ana Karenine
Gabriel dos Santos Souza Gomes Ribeiro do Nascimento, Ana Suellen Chaves de Sousa
Queiroz, Anderson Alberto Pinto Torres, Anderson
Secretário Executivo da Ciência e Tecnologia Fascículo III – Currículos por competências e Barbosa de Medeiros, Andre Gustavo Jansen de Oliveira,
Rubens Freire habilidades: caminhos para a integração entre a Andson Doglas Domingos do Nascimento Silva, Antonio
formação básica e a educação profissional e técnica Laudivam de Freitas, Arthur de Medeiros Batista, Asheley
Secretária Executiva de Adm. de Emmy Lacerda Alves, Camila Lúcio dos Santos, Cinthia
Suprimentos e Logística Gonçalves Irineu, Cinthia Loureiro das Chagas Campelo,
Organização editorial
Elis Regina Barreiro Cristiano Antônio da Silva, Danilo Henrique Gonçalves
Carla Chiamareli e Beatriz Lomonaco
Coutinho, David Bastida Santos, Dielson Silva Nascimento,
(Itaú Educação e Trabalho)
Gerente do Ensino Médio Diego Inácio de Freitas Santos, Diego Martins de Souza
Rayssa Ferreira Alencar e Kaline Arlen Serrão
Audiléia Gonçalo Dantas, Edicleyson Medeiros de Souza, Eduardo José do
(Secretaria de Estado da Educação e da Ciência Nascimento, Eliziane de Carvalho Carolino, Emanoel Lucas
e Tecnologia da Paraíba) Joaquim Freire, Erikson Belo de Ataide, Fabiano Sérgio
Assessoria Pedagógica da Secretaria de Estado da
Educação e da Ciência e Tecnologia de Araújo Serrano, Fagner Jefferson de Araújo Silva,
Coordenação geral e técnica Felipe José Travasso Oliveira, Fellipe Dalyson Gadelha
Rayssa Ferreira Alencar
TOMARA! EDUCAÇÃO E CULTURA Silva, Fernanda Beatryz Rolim Tavares, Francisco Ittalo
Robson Rubenilson dos Santos Ferreira
Taísa Rodrigues Dantas Ribeiro Pessoa, Francisco Miquéias Sousa Nunes, Gabriel Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Redação e edição de texto de Sá Teles e Lima, Giordano de Oliveira Leite, Gustavo
Luiz Gustavo Tenório Amorim
Clara Azevedo Santos de Lima, Ianca Maria Pires Silva, Idelzuite Ramos
Luciana Fleury de Lima, Iúri Santos de Souza, Izabela Thaís Fidelis Alves
Assessoria Técnica de Educação Profissional B823c Brasil, Governo da Paraíba. Secretaria de Educação
Marta Pichionni da Silva, Jeanderson Ferreira da Silva, Jefferson Oliveira
Rayssa Ferreira Alencar III Currículos por competências e habilidades:
da Silva Lacerda, João Gabriel Nunes da Silva, Joevan caminhos para a integração entre a formação
Projeto gráfico e diagramação Evangelista da Silva, Jonathan Severino da Silva, José
básica e a educação profissional e técnica. - v 3. -
Rita Sepulveda de Faria - Rima Gráfica Emanuel Laurentino Diniz, José Hemerson Albuquerque
João Pessoa: A União, 2021. Coletânea (Articulação
Laura Daviña Lima, José Jerônimo de Souza Nascimento, José Joaquim
Curricular e Projetos Empreendedores: inovações
de Souza Neto, Joseymar de Souza Almeida, Joyce Edja
educacionais na rede pública estadual da Paraíba).
Revisão de texto Aguiar dos Santos, Juliermyson de Sousa Brandão,
Lucimara Carvalho Lauricéa do Nascimento Silva, Lucas Gomes de Sousa,
211 p.: il.
Manuel Raimundo da Silva Neto, Manuella Vívian Meira
ISBN:
Prado de Brito, Manuelle Cristine Silva, Maria de Lourdes
Saturnino Gomes, Maria Karolina da Silva Fernandes,
Matheus Ferreira Fernandes, Mayra Paula Correia da 1. Educação. 2. Currículo e educação básica.
Silva, Moisés Pinho do Nascimento Segundo, Naiana 3. Educação profissional. 4. Educação técnica. I. Furtado,
Apoio Araújo Correia, Otni Rodrigues dos Santos, Patrícia Claudio Benedito Silva. II. Título.
Cristina Braz, Paulo Adriano da Silva Carvalho, Paulo
Lopes da Silva, Paulo Sales da Costa Barros, Pierre Farias
de Souza, Rafaela Pontes Cunha, Rainery Andre Angelo CDU 37.018.2
Alventino, Raissa Silva Rodrigues, Raniery Correia Cabral,

Currículos por Competências e Habilidades  210 Anexo - Competências e habilidades dos cursos técnicos  211

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