Você está na página 1de 80

Programa educativo

Proposta de alteração

Programa Educativo

1
2
Programa Educativo
2
> Progresso Pessoal

Tendo em vista o autodesenvolvimento da criança ou jovem, fruto de um sistema de


autoeducação progressiva, torna-se essencial despertar a consciência para o Progres-
so Pessoal.
Assim, o CNE propõe o Sistema de Progresso - uma estrutura que consiste em várias
fases de desenvolvimento, desenhadas para cada faixa etária (Secção), tornando-se o
principal guia de suporte e registo de um percurso que se quer personalizado e dire-
cionado aos objetivos educativos finais.
Procura motivar cada criança ou jovem a ser protagonista do seu crescimento – ati-
vo, consciente e equilibrado –, por meio da descoberta vocacional e das constantes
escolhas de oportunidades (de adquirir e aprofundar conhecimentos, competências e
atitudes) no mundo que o rodeia, de acordo com as suas aspirações, incutindo hábitos
de autoanálise, valorização pessoal e planeamento para a vida.
De seguida, apresentaremos a estrutura do Progresso Pessoal, à qual nos referimos
habitualmente como Sistema de Progresso. Ele é a ferramenta principal de suporte à
progressão pessoal e é através do mesmo que se pode aferir o progresso pessoal de
cada elemento.

Programa Educativo

3
A Estrutura do Progresso Pessoal (Sistema de Progresso)

A passagem das crianças e dos jovens por uma Secção é distribuída em duas gran-
des fases – a integração, denominada Início de pista e a vivência – Caminhos a seguir.
Durante a integração, as crianças e os jovens realizam a sua adesão e, a equipa de ani-
mação traça o perfil do elemento, de forma a o conhecer e orientar; durante a vivência,
evoluem nas etapas de progresso.
Todas as crianças e jovens são diferentes em diversos aspetos (idade, contextos
familiares e escolares, níveis de desenvolvimento, aptidões e dificuldades), pelo que
poderão estar em estádios de desenvolvimento pessoal diferentes, não obstante a si-
militude de idades.
Assim, logo ao chegar a uma Secção, a equipa de animação, principalmente através
da observação nas atividades ou com recurso a dinâmicas e jogos específicos, deverá
traçar o perfil da criança ou jovem, aferindo o respetivo grau de maturidade e orientan-
do-o ao longo da sua vivência, ajudando-o a posicionar-se, após concretizada a ade-
são, em termos de etapa de progresso. É importante ter em mente que este processo
de aferição é contínuo e a equipa de animação não deve provocar de forma forçada
a criança ou jovem com dinâmicas e jogos (muito menos, com entrevistas formais)
em excesso, tendo à sua disposição toda a vivência na Secção. É preferível apontar a
criança ou jovem num determinado percurso, assumindo pressupostos e tomando a
intuição da equipa de animação como boa, sendo sempre possível ajustando o percur-
so (não a etapa indicada à criança ou jovem) ao longo da fase da vivência.
Este procedimento é crucial para a posterior escolha dos trilhos (objetivos, no caso
do Clã), uma vez que esta escolha deve ter em consideração as necessidades de de-
senvolvimento da criança ou jovem. O aspirante ou noviço deverá ser incentivado a
escolher, anualmente, um trilho por área de desenvolvimento pessoal (dois a três obje-
tivos por área de desenvolvimento pessoal, no caso do Clã) onde as suas necessidades
de desenvolvimento sejam mais prementes e a reconhecer as oportunidades educati-
vas necessárias para concretizar o trilho (objetivos, no caso do Clã).
Assim, no reconhecimento do progresso pessoal, o posicionamento do aspirante ou
noviço, após a fase da adesão será:

• até 1 trilho de cada área de desenvolvimento alcançado – 1.ª etapa;


• entre 1 e 2 trilhos de cada área de desenvolvimento alcançados – 2.ª etapa;
Programa Educativo

• entre 2 e 3 trilhos de cada área de desenvolvimento alcançados – 3.ª etapa.


4

Assim, o cumprimento de uma etapa pressupõe sempre o cumprimento de um trilho


de cada área de desenvolvimento pessoal, não podendo os mesmos repetir-se nas di-
ferentes etapas. A última etapa termina com o cumprimento pleno de todos os trilhos

4
– Local de Acampamento.

No caso específico dos Caminheiros, em que o progresso pessoal é aferido já pelos


objetivos e não por trilhos, o posicionamento do aspirante ou noviço, no reconheci-
mento do progresso pessoal, após a fase da adesão será:

• menos de 2 objetivos de cada área de desenvolvimento alcançado – 1.ª etapa;


• entre 2 a 4 objetivos de cada área de desenvolvimento alcançados – 2.ª etapa;
• mais de 4 objetivos de cada área de desenvolvimento alcançados – 3.ª etapa.

Assim, o cumprimento de uma etapa pressupõe sempre o cumprimento de dois/


três objetivos de cada área de desenvolvimento pessoal, não podendo os mesmos
repetir-se nas diferentes etapas A última etapa termina com o cumprimento pleno de
todos os objetivos – Local de Acampamento.
Concomitantemente, cada Caminheiro é, desde a integração na Secção, convidado
a elaborar, e a manter atualizado, o seu Projeto Pessoal de Vida – PPV.
O Projeto Pessoal de Vida é uma ferramenta pedagógica que auxilia o Caminheiro
na gestão do seu autodesenvolvimento pessoal, a qual o convida a refletir e fazer uma
análise cuidada de tudo aquilo que constitui a sua vida (a família, os amigos, a escola, o
emprego, a relação com Deus, o namoro, a relação consigo próprio e com os outros), a
traçar de objetivos para a sua vida (pequenas metas, projetos a longo prazo e grandes
sonhos) e a assumir expressamente um compromisso pessoal com o caminho traçado.

Assim, o Caminheiro deve articular a escolha dos seus objetivos educativos com a
elaboração do seu Projeto Pessoal de Vida e este deve incluir oportunidades educati-
vas que concretizem esses objetivos. Os objetivos educativos serão assim trabalhados
pelos próprios Caminheiros.
O Projeto Pessoal de Vida conterá uma parte aberta, em que o Caminheiro expressa
as suas escolhas. Essa parte é partilhada com a tribo e com a sua Equipa de Animação.
Será, também, com base nessa partilha que a Carta de Clã – Projeto Comunitário de
Vida – deve ser construída. A Equipa de Animação terá assim acesso às escolhas que o
Caminheiro fez para o poder apoiar e acompanhar no seu progresso.
Programa Educativo

O Projeto Pessoal de Vida conterá igualmente uma parte fechada, partilhável ou não,
em que o Caminheiro expressa objetivos mais pessoais e íntimos.

5
Em resumo, podemos observar, nos esquemas seguintes, o posicionamento nas
etapas de progresso de cada Secção, após a fase de integração (Inicio de pista).

Esquemas das páginas 12 e 13

O momento de integração – Início de pista – é antecedido por um momento de aco-


lhimento denominado Sinais de pista. Este momento, inexistente na Alcateia, inicia-se
no princípio do último trimestre da vivência escutista na Unidade precedente. Neste
período, a criança ou jovem continua a pertencer e a viver em pleno as dinâmicas da sua
Unidade. Porém, para que se vá familiarizando, de forma informal, com a Secção seguin-
te, vai sendo convidado a conhecer a respetiva sala, Equipa de Animação e elementos,
modo de funcionamento, bem como a participar numa pequena atividade; num esque-
ma participado e protagonizado, sobretudo, pelos Guias da Secção que os irá receber.
Com a passagem de Secção, no início do ano escutista, dá-se o início de pista, rece-
bendo o aspirante ou noviço, de imediato, a respetiva insígnia de adesão.
O objetivo da adesão é o de valorizar a tomada de consciência individual do aspi-
rante ou noviço sobre o funcionamento da Unidade, a vivência quotidiana das ativida-
des típicas, a mística e a simbologia, bem como os compromissos que se esperam na
nova Secção. Esta tomada de consciência deverá ser realizada através da vivência do
aspirante ou noviço na Unidade, principalmente através do Jogo Escutista.
É com base nessa tomada de consciência individual que cada aspirante ou noviço
toma, por si, a decisão de se propor a aderir à Secção, o que se concretizará com o ato
da sua Promessa.
A decisão de adesão dos aspirantes e noviços é tomada no Conselho de Guias,
sendo posteriormente validada no Conselho de Unidade.
A Promessa, momento marcante da vida de cada Escuteiro e ato que concretiza a ade-
são de cada criança ou jovem a mais uma etapa do seu desenvolvimento pessoal deve
ocorrer, sempre que possível, no prazo de dois meses a partir da validação pelo Con-
selho de Unidade. Este momento deve ser antecedido por uma vigília de oração e por
um momento de reflexão sobre o compromisso que o aspirante ou noviço irá realizar.
Celebrada a Promessa, a criança ou jovem entra na fase da vivência da Secção - Ca-
minhos a seguir. A proposta de progresso assenta na aquisição de conhecimentos,
Programa Educativo

competências e atitudes, com base nas três vertentes do saber – o saber-saber, o sa-
6

ber-fazer e o saber-ser.
Pretende-se que a dinâmica de progresso vá de encontro aos objetivos definidos
para os trilhos, no quadro das áreas de desenvolvimento pessoal. Assim, progredir
significará atingir objetivos, através das oportunidades educativas propostas, ao invés

6
de aumentar o nível de proficiência em conhecimentos, competências e atitudes já
anteriormente obtidos.

I Secção II Secção III Secção IV Secção

Adesão Pata-Tenra Apelo Desprendimento Caminho

1.ª Etapa Lobo Valente Aliança Conhecimento Comunidade

2.ª Etapa Lobo Cortês Rumo Vontade Serviço

3.ª Etapa Lobo Amigo Descoberta Construção Partida

Existindo seis áreas de desenvolvimento pessoal, cada uma com três trilhos educa-
tivos e, nestes um ou mais objetivos educativos, cada criança ou jovem é chamado a
construir a sua etapa de progresso anual, selecionando um trilho de cada uma das di-
ferentes áreas de desenvolvimento pessoal (dois ou três objetivos por área de desen-
volvimento pessoal, no caso do Clã).Dado que poderão ter sido identificados trilhos
(objetivos, no caso dos Caminheiros) já atingidos, esta escolha poderá recair sobre um
número inferior a 6 trilhos (ou 12-18 objetivos, no caso dos Caminheiros).
Por exemplo, se na altura da escolha/negociação o elemento já tiver validado 1 trilho da
área do físico e 1 trilho da área do afetivo, só terá que escolher os restantes 4 trilhos para
completar a sua etapa; da mesma forma que, se um Caminheiro/Companheiro validar na
escolha/negociação 2 objetivos da área social e 2 objetivos da área intelectual, só terá que
escolher 2/3 objetivos das 4 áreas restantes para completar a sua etapa de progresso.
A escolha compete inteiramente à criança ou jovem, o qual contará com o apoio e
colaboração do seu Guia e Equipa de Animação na seleção dos trilhos educativos (ob-
jetivos, no caso do Clã) que irão constituir as suas etapas e na observação da evolução
dos conhecimentos, competências e atitudes que são quotidianamente vividos no seio
da Unidade e que contribuem para validar os trilhos ou objetivos educativos (no caso
do Clã) como atingidos.
O progresso concretiza-se quer através das oportunidades educativas que a vivên-
Programa Educativo

cia escutista oferece, quer através de outras oportunidades experienciadas no seio da


família ou da comunidade, ou seja, tudo o que as crianças e os jovens fazem dentro e
fora das atividades escutistas ajuda-os a alcançar os trilhos ou objetivos educativos (no
caso do Clã) da Secção, de forma atrativa e divertida; portanto, a crescer nas seis áreas
de desenvolvimento pessoal.

7
As oportunidades educativas – sejam atividades que se vivam, cargos ou funções
que se exerçam, responsabilidade que se assumam, etc. – contribuem, assim, para o
alcance dos objetivos educativos de forma indireta e progressiva. De salientar que não
existe uma relação direta entre a realização de uma oportunidade educativa e o cum-
primento de um trilho ou objetivo educativo (no caso do Clã) – é mediante a avaliação
do desenvolvimento da criança ou jovem (e não da realização ou não da oportunidade
educativa) que o cumprimento dos mesmos é aferido.
Muitos conhecimentos, competências e atitudes podem ser adquiridos, tal como
referido, pelas crianças e jovens na sua vivência escolar, catequéticas, modalidades
desportivas que pratiquem ou associações que pertençam. Cumpre à Equipa de Ani-
mação verificar esses conhecimentos, competências e atitudes, sem que se exija a sua
aquisição em atividade escutista.
Um tipo específico de oportunidades educativas, acessível ao elemento mal inicie
a fase da vivência, são as propostas temáticas de especialização e evidenciação de
competências particulares – Especialidades - que, para cada Secção, são definidas
e facultadas às crianças e jovens, e cujo cumprimento e aplicação na vida quotidiana
potenciam o crescimento em determinadas áreas de desenvolvimento e trilhos.
A avaliação dos conhecimentos, competências e atitudes adquiridos e a validação
dos trilhos ou objetivos educativos (no caso do clã) concluídos devem ser feitas de
forma contínua, ao longo da vivência escutista da criança ou do jovem. Nesta vertente
reforça-se o papel e a importância dos pares, ou seja, o papel da subunidade e do
Conselho de Guias no acompanhamento e na avaliação do progresso pessoal dos
seus elementos, de uma forma muito simples e orientada.
A subunidade e o Conselho de Guias serão o espaço privilegiado para a tomada de
decisões relacionadas com o progresso dos elementos. As escolhas de percurso, ava-
liação e reconhecimento dos trilhos ou objetivos educativos (no caso do Clã) alcança-
dos serão realizados na subunidade, o que implica o acompanhamento da Equipa de
Animação, ajudando na formação de opiniões e na tomada de decisões em conjunto,
principalmente no que se refere às secções mais jovens. O reconhecimento das etapas
de progresso terá lugar no Conselho de Guias.
O reconhecimento das etapas de progresso concluídas deve ser feito na fase da ce-
lebração das atividades típicas, devendo envolver o elemento, o seu bando, patrulha,
Programa Educativo

equipa ou tribo, o Conselho de Guias, e a Equipa de Animação.


8

Quando uma criança ou jovem terminar a sua última etapa, ou seja, completar todos
os trilhos ou objetivos educativos (no caso do Clã) definidos para a respetiva Secção,
irá receber uma anilha de mérito específica para uso no uniforme, de forma a ser re-
conhecido que completou a totalidade do percurso educativo que lhe foi proposto

8
– Local de Acampamento. No caso da atribuição desta anilha, a mesma deve ser en-
tregue em momento solene, envolvendo, sempre que possível e aplicável, a família e
a comunidade.
O facto da criança ou jovem ter completado todos os trilhos propostos para a sec-
ção, não significa que o seu Progresso Pessoal na mesma estagnou, podendo o ele-
mento empenhar-se no Sistema de Especialidades, bem como noutros projetos que
sejam propostos para a sua idade.
Atingindo a criança ou jovem a idade prevista como limite para a secção (10, 14 e 17
anos) o mesmo deverá realizar a sua passagem – Voltar ao início de pista; desta forma,
o elemento, inicia de novo a pista proposta para a secção seguinte, numa nova fase de
crescimento e amadurecimento pessoal. Neste momento, a Equipa de Animação con-
vém ter presente que nem sempre a idade física corresponde à idade psicológica e que
os desajustamentos que daí advêm podem justificar uma deficiente integração.
No momento da passagem de secção é aconselhável que haja uma conversa en-
tre o Chefe de Unidade anterior e o seguinte no sentido de identificar algumas áreas
em que o noviço tenha mais dificuldades, de forma a ajudar a Equipa de Animação a
orientar o percurso desse elemento na secção seguinte.
Quando um Caminheiro/Companheiro termina o seu progresso pessoal, cumprindo
a totalidade dos objetivos educativos finais, ou quando o Caminheiro/Companheiro
sentir que o seu percurso na IV secção está terminado, poderá receber a Partida – Fim
de Pista- sinal de que o seu processo educativo terminou e está, assim, preparado para
a vida. A Partida de um Caminheiro/Companheiro é autoproposta quando este se sen-
te preparado, tendo, no entanto, que ser aprovada em Conselho de Clã/Comunidade.
O Caminheiro/Companheiro que se encontre no último ano de vivência no Clã/Co-
munidade, deverá ser incentivado a refletir no compromisso com uma causa pessoal -
o Projeto de Desafio, como complemento ao Progresso Pessoal do mesmo e tendo em
vista a missão do Escutismo - formar indivíduos que se sintam realizados plenamente e
desempenhem um papel construtivo na sociedade.
O projeto de Desafio realizado pelo Caminheiro/Companheiro deverá ser obrigato-
riamente idealizado, preparado, apresentado e partilhado no Clã/Comunidade, sendo
este um espaço particularmente propício para o seu enriquecimento. Dando relevân-
cia ao projeto em si, cabe ao elemento escolher o tempo da sua realização - ou no
Programa Educativo

último ano de vivência no Clã/Comunidade, ou após a sua saída - dando ênfase, desta
forma, ao momento de reflexão, escolha e elaboração. Se o elemento escolher realizar
o projeto após a saída do Clã/Comunidade, o mesmo deverá ser convidado a partilhar
a sua experiência com o Clã/Comunidade, como cidadão ativo que o CNE ajudou a
formar.

9
Desenvolvimento Físico
Dimensão da personalidade: o corpo

Trilhos Educativos:
• Desempenho [rentabilizar e desenvolver as suas capacidades, destreza física; conhecer os
seus limites]
• Auto-conhecimento [conhecimento e aceitação do seu corpo e do seu processo de maturação]
• Bem-estar físico [manutenção e promoção: exercício; higiene; nutrição; evitar comporta-
mentos de risco]

Trilho: Desempenho

I Secção II Secção III Secção OEF´s


F1. Participo em F1. Reconheço a F1. Tenho preocu- F1. Faço exercício
atividades físicas importância da ativi- pação com o meu regularmente para
que me ajudam dade física no meu desempenho físico. desenvolver a agili-
a ser mais ágil e desenvolvimento Pratico atividades que dade, flexibilidade e
habilidoso. e pratico desporto contribuem para o destreza - adequado
regularmente. meu desenvolvimen- à minha idade, capa-
to equilibrado. cidades e limitações
físicas
Programa Educativo
10

10
Trilho: Auto-conhecimento

I Secção II Secção III Secção OEF´s

F2. Conheço os F2. Reconheço que F2. Aceito como sou F2. Conheço e aceito
principais órgãos do o meu corpo está a e respeito as diferen- o meu corpo, assim
meu corpo, sei onde mudar e respeito as ças físicas entre as como as mudanças
estão localizados e diferenças no tempo pessoas do seu amadureci-
para que servem. de desenvolvimento mento
entre mim e os outros F3. Reconheço e
F3. Conheço as prin- respeito as diferen- F3. Conheço as cara-
cipais diferenças do F3. Sei que há dife- ças entre homens e terísticas fisiológicas
corpo das meninas renças de tempo no mulheres e as neces- do corpo masculino
e dos meninos. crescimento das ra- sidades de cada um. e feminino e a sua
parigas e dos rapazes Agindo sempre em relação com o com-
e respeito a evolução conformidade portamento e neces-
própria de cada um. sidades individuais.

Trilho: Bem estar físico

I Secção II Secção III Secção OEF´s

F4. Sei o que devo F4. Equilibro a minhaF4. Rego-me por um F4. Tenho um estilo
e não devo comer atividade física com estilo de vida saudá- de vida saudável e
e que tenho que o repouso e uma ali- vel, preocupando-me equilibrado - alimen-
descansar. mentação saudável. com a minha apresen- tação, atividade física
tação, alimentação e repouso.
F5. Cuido do meu F5. Tenho hábitos de e repouso, evitando
corpo e do meu higiene que me aju- comportamentos e F5. Cuido e valorizo o
aspeto. dam a manter a saúde substâncias de risco. meu corpo de acordo
e contribuem para com os padrões de
F6. Sei que há melhorar a aparência saúde, revelando
comportamentos e do meu corpo aprumo.
produtos que me
podem fazer mal. F6. Sei quais são os F6. Conheço e evito
Programa Educativo

comportamentos e os comportamentos
as substâncias que de risco - consumo de
prejudicam a saúde e substâncias desvian-
evito-os tes, ações perigosas,
ausência de repouso,
entre outros.

11
Desenvolvimento Afectivo
Dimensão da personalidade: os sentimentos e as emoções

Trilhos Educativos:
• Relacionamento e sensibilidade [auto-expressão; intereducação; valorização dos laços fa-
miliares; opção de vida; sentido do belo e do estético]
• Equilíbrio emocional [saber lidar com as emoções “controlar/exprimir”; manter um estado
interior de liberdade; maturidade]
• Auto-estima [conhecer-se; aceitar-se; valorizar-se]

Trilho: Relacionamento e sensibilidade

I Secção II Secção III Secção OEF´s


A1. Sou amigo de A1. Sou amigo de A1. Reconheço o valor A1. Valorizo e consoli-
todos. todos os elementos das minhas relações do as minhas relações
e contribuo para o afetivas e da minha afetivas.
A2. Escuto e respei- espírito de grupo sexualidade, respei-
to os mais velhos. tando os outros. A2. Conheço as
A2. Dou valor à minha minhas preferências
A3. Distingo aquilo família e participo nas A2. Reconheço o estéticas e artísticas
que gosto e não atividades familiares. valor da família e e respeito diferentes
gosto e consigo comprometo-me sensibilidades.
falar sobre isso. A3. Expresso interes- com o bem-estar da
se e espírito crítico mesma. Tenho pre- A3. Assumo a minha
por uma forma de sente a importância sexualidade e a sua
A4. Sei que meninos arte da mesma nas minhas importância numa
e meninas se com- opções de vida. relação de amor
portam de maneira. A4. Aceito que os responsável
Programa Educativo

diferente e respeito rapazes e as raparigas A3. Demonstro ma-


isso têm diferentes formas turidade perante os
12

de demonstrar senti- conflitos e reconheço


mentos. diferentes sensibilida-
des e gostos.

12
Trilho: Equilíbrio emocional

I Secção II Secção III Secção OEF´s


A5. Sou capaz de A5. Sei expressar o A4.Ajo de forma A4. Sou capaz de
falar daquilo que que sinto sem ma- ponderada, respeitan- identificar, compreen-
sinto goar os outros. do o sentimento dos der e expressar as mi-
outros e esforço-me nhas emoções, tendo
por corrigir quando em conta o contexto
me excedo. e os sentimentos dos
outros.

Trilho: Trilho: Auto Estima

I Secção II Secção III Secção OEF´s


A6. Sei quais são as A6. Assumo as mi- A5.Reconheço as A5. Conheço-me
minhas qualidades e nhas qualidades e características da e gosto de mim
os meus defeitos defeitos minha personalidade, próprio, valorizo as
trabalhando sempre minhas qualidades e
A7. Esforço-me por A7. Reconheço os para corrigir as menos procuro melhorar os
ser melhor meus erros e procuro positivas meus defeitos.
corrigi-los.
A8. Esforço-me por A6.Procuro desenvol- A6. Confio em mim
fazer tudo, mesmo A8. Esforço-me por ver continuamente e no meu potencial,
quando tenho ultrapassar as mi- as minhas aptidões mantendo uma atitu-
medo ou acho que nhas dificuldades e e esforço-me para de positiva, superan-
não sou capaz melhorar as minhas melhorar as minhas do limitações.
qualidades limitações.
Programa Educativo

13
Desenvolvimento do Carácter
Dimensão da personalidade: a atitude

Trilhos Educativos:
• Autonomia [tornar-se independente; capacidade de optar; construir o seu quadro de refe-
rências]
• Responsabilidade [ser consequente; perseverança e empenho; levar a bom termo um pro-
jecto assumido]
• Coerência [viver de acordo com o seu sistema de valores; defender as suas ideias]

Trilho: Autonomia

I Secção II Secção III Secção OEF´s


C1. Sei a Lei e as C1. Conheço e com- C1.Sou capaz de fazer C1. Defino o meu
Máximas da Alcateia preendo a Lei do opções, de acordo quadro de valores de
e percebo o que Escuta e os Princípios com as minha referên- forma consciente.
querem dizer cia de valores funda-
C2. Defendo a minha mentais, aceitando as C2. Tomo decisões e
C2. Tenho em conta opinião nas questões suas implicações. sou claro quanto às
a opinião dos mais que me dizem respei- minhas escolhas.
velhos quando to sem desrespeitar C2.Estabeleço para
tomo decisões as ideias dos outros mim, com regularida- C3. Sou responsável
de, metas a atingir em pelo meu desen-
C3. Participo em C3. Sou capaz de várias áreas da minha volvimento e defino
atividades que me idealizar, escolher e vida. objetivos a atingir.
ajudam a aprender executar atividades e
coisas novas. projetos
Programa Educativo
14

14
Trilho: Responsabilidade

I Secção II Secção III Secção OEF´s


C4. Cumpro as C4. Sou responsável C3.Reconheço a C4. Estabeleço prio-
tarefas que me são e empenhado nos importância das ridades e honro os
dadas, porque sei cargos e tarefas que tarefas que me foram meus compromissos
que isso é importan- me são confiados atribuidas, estabeleço de forma motivada e
te para todos. prioridades e respeita- responsável.
C5. Não desisto, C5. Não desanimo -las, correspondendo
mesmo quando as perante as dificulda- à confiança em mim C5. Sou perseverante
tarefas são difíceis. des e procuro apren- depositada. nos momentos de
der com elas dificuldade e procuro
C6. Reconheço que C4.Enfrento as dificul- ultrapassá-los com
as minhas ações têm C6. Reconheço que dades sem desistir de otimismo.
consequências as minhas ações/de- encontrar soluções ou
cisões têm influência alternativas C6. Assumo a res-
nos grupos de que ponsabilidade pelos
faço parte. C5.Aceito as conse- meus atos.
quências das minhas
ações para mim e
para o grupo a que
pertenço

Trilho: Coerência

I Secção II Secção III Secção OEF´s


C7. Defendo o que C7. Consigo apresen- C6.Partilho e defendo C7. Sou consistente
me parece certo tar as minhas ideias aquilo em que acredi- e convicto na defesa
de forma alegre e numa forma que to de forma serena e das minhas ideias e
calma todos percebem e fundamentada valores.
sou capaz de reco-
C8. Mostro, pelas nhecer que as ideias C7. Ajo cada dia de C8. Sou coerente com
minhas ações, que dos outros podem acordo com as minhas os meus valores e
conheço a Lei e as ser melhores que as convicções de referên- procuro ser exemplo.
Máximas da Alca- minhas cias, tendo consciên-
teia. cia que sou exemplo
C8. As minhas atitu- para os outros
des diárias estão de
acordo com a Lei do
Escuta e os Princípios
Programa Educativo

15
Desenvolvimento Espiritual
Dimensão da personalidade: o sentido de Deus

Trilhos Educativos:
• Descoberta [disponibilidade interior; interiorização progressiva; busca do transcendente no
específico cristão]
• Aprofundamento [dar testemunho pelos actos do dia-a-dia; viver em comunidade; estar
aberto ao diálogo inter-religioso]
• Serviço [integração e participação activa na Igreja; participar na construção de um mundo
novo; evangelização]

Trilho: Descoberta
I Secção II Secção III Secção OEF´s
E1. Conheço as E1. Conheço e com- E1. Conheço e com- C1. Defino o meu
primeiras histórias preendo a história preendo a vida dos quadro de valores de
da Bíblia. dos Patriarcas e do principais profetas e a forma consciente.
Êxodo, a partir da sua relação com Deus.
E2. Sei como Jesus Aliança com Deus. C2. Tomo decisões e
nasceu e que ELe E2. Conheço a forma sou claro quanto às
quer ser o meu E2. Conheço e com- como Jesus se deu minhas escolhas.
melhor amigo. preendo o significado progressivamente a
das parábolas e mila- conhecer aos Apósto- C3. Sou responsável
E3. Sei que a Igreja gres de Jesus Cristo los e a vivência deles pelo meu desen-
é uma família a que em comunidade. volvimento e defino
eu pertenço. E3. Reconheço que objetivos a atingir.
faço parte da Igreja E3. Reconheço que
e que nela tenho um na igreja todos os
papel a desempenhar membros são diferen-
Programa Educativo

tes e que, unidos nas


diferenças, tornamos a
16

comunidade mais rica.

16
Trilho: Aprofundamento
I Secção II Secção III Secção OEF´s
E4. Sei que a oração E4. Sei que me rela- E4. Aprofundo os E4. Dialogo com
diária é a maneira ciono com Deus sem- hábitos de oração Deus, na minha ora-
de eu falar com pre que participo nas diários e participo nas ção pessoal e comu-
Jesus. orações comunitárias celebrações comuni- nitária, como membro
ou faço as minhas tárias. ativo da Igreja.
E5. Imito Jesus, orações pessoais
porque sei que Ele E5. Conheço o ponto E5. Aprofundo aquilo
é um exemplo a E5. Participo ativa- de vista da Igreja que a Igreja propõe
seguir. mente na vida da sobre os temas princi- para o nosso tempo e
comunidade paro- pais e que os mesmos integro os valores do
E6. Sei identificar quial, também pela estão fundamentados Evangelho na minha
diferentes religiões. catequese, e celebro na Bíblia. vida.
os sacramentos que a
Igreja me propõe. E6. Aprofundo a mi- E6. Conheço as
nha identidade católi- principais religiões,
E6. Identifico as ca no contacto com as distinguindo e respei-
principais diferenças outras religiões. tando as diferenças, e
e semelhanças entre valorizo a identidade
as religiões. da Igreja Católica.

Trilho: Serviço
I Secção II Secção III Secção OEF´s
E7. Respeito a Cria- E7. Cuido e protejo a E7. Protejo a Natureza E7. Sou testemunha
ção de Deus (pes- Natureza, que reco- e a vida humana como de que a vida huma-
soas e Natureza) nheço como obra de obra de Deus, defen- na e toda a Criação é
Deus e algo muito dendo a última como obra de Deus, com-
E8. Falo de Jesus importante para a valor absoluto. prometendo-me a
aos meus amigos e vida das pessoas cuidá-la em todas as
explico-lhes porque suas dimensões.
é que Ele é impor- E8. Assumo a minha E8. Ponho-me ao
tante para mim. fé, falo dela aos meus serviço dos outros, E8. Ponho os meus
amigos e familiares marcando positiva- dons ao serviço da
e convido outros a mente, como cristão, sociedade, como
participar também todos os grupos onde cristão, contribuindo
me insiro. para o bem comum
nas várias dimensões
da minha vida (pes-
Programa Educativo

soal, social, económi-


ca, cultural e política)

17
Desenvolvimento Intelectual
Dimensão da personalidade: a inteligência

Trilhos Educativos:
• Descoberta [disponibilidade interior; interiorização progressiva; busca do transcendente no
específico cristão]
• Aprofundamento [dar testemunho pelos actos do dia-a-dia; viver em comunidade; estar
aberto ao diálogo inter-religioso]
• Serviço [integração e participação activa na Igreja; participar na construção de um mundo
novo; evangelização]

Trilho: Aprofundamento do conhecimento

I Secção II Secção III Secção OEF´s


I1. Proponho à Al- I1. Procuro saber mais I1.Procuro sempre I1. Procuro continua-
cateia temas novos e aprender coisas aumentar os meus mente novos saberes
para pesquisar. novas a partir das conhecimentos, e vivências, integran-
experiências que vivo sabendo utilizar as do-os no meu cresci-
I2. Sei onde procu- várias ferramentas de mento
rar e guardar novas I2. Conheço e utilizo informação que tenho
informações. diferentes meios de ao meu dispor I2. Sei procurar, tratar
recolha da informa- e filtrar a informação
I3. Sou capaz de ção. I2.Reconheço as necessária
escolher o que mais minhas aptidões e
gostava de fazer e I3. Identifico as ma- faço as minhas opções I3. Defino o meu
aprender. térias que mais me na área profissional ou itinerário de forma-
interessam e que de estudos ção, e mantenho-o
quero aprofundar no atualizado
futuro.
Programa Educativo
18

18
Trilho: Resolução de problemas

I Secção II Secção III Secção OEF´s


I4. Sou desembara- I4. Não receio as I3.Sei avaliar as ex- I4. Uso as minhas
çado e uso as coisas situações novas e sei periências que vivo experiências para su-
que aprendo para agir a partir do que e utiliza-as de forma perar novos desafios.
resolver problemas. aprendi no passado. criativa nas novas
situações que me I5. Identifico os pro-
I5. Sei dizer quando I5. Consigo identificar, apresentam. blemas e proponho
há um problema e o de forma organiza- estratégias para os
que é preciso fazer da, as causas de um I4.Consigo analisar resolver.
problemas, propor
para o resolver. problema e propor
soluções e escolher a
soluções. I6. Sou criativo,
mais adequada.
I6. Gosto de imagi- procurando manter
nar e de fazer coisas I6. Aceito desafios I5.Desafio-me a criar um espírito aberto e
novas. que me fazem ima- ideias e projetos inovador.
ginar e criar coisas inovadores, de acordo
I7. Sou capaz de diferentes com os meus conheci- I7. Consigo expressar
apresentar e ex- mentos e gostos o que sinto ou imagi-
plicar aquilo que I7. Conheço diferen- no, de forma lógica
imagino. tes formas de expres- I6.Exploro diferentes e criativa, tendo em
são e sei escolher a técnicas, ideias e conta quem me ouve.
melhor para apresen- meios e apresento-as
tar as minhas ideias. de forma criativa e
adequada aos outros.

Trilho: Criatividade e Expressão

I Secção II Secção III Secção OEF´s


I6. Gosto de imagi- I6. Aceito desafios I5.Desafio-me a criar I6. Sou criativo,
nar e de fazer coisas que me fazem ima- ideias e projetos procurando manter
novas. ginar e criar coisas inovadores, de acordo um espírito aberto e
diferentes com os meus conheci- inovador.
I7. Sou capaz de mentos e gostos
apresentar e ex- I7. Conheço diferen- I7. Consigo expressar
plicar aquilo que tes formas de expres- I6.Exploro diferentes o que sinto ou imagi-
imagino. são e sei escolher a técnicas, ideias e no, de forma lógica
melhor para apresen- meios e apresento-as e criativa, tendo em
tar as minhas ideias de forma criativa e conta quem me ouve.
adequada aos outros.
Programa Educativo

19
Desenvolvimento Social
Dimensão da personalidade: a integração social
Trilhos Educativos:
• Exercer activamente cidadania [direitos e deveres; tolerância social; intervenção social]
• Solidariedade e tolerância [serviço; interajuda; tolerância]
• Interacção e cooperação [assertividade; espírito de equipa; assumir o seu papel nos grupos
de pertença]

Trilho: Exercer ativamente a cidadania


I Secção II Secção III Secção OEF´s
S1. Conheço as S1. Conheço as regras S1.Promovo ativamen- S1. Sei como me devo
regras da boa da boa educação que te o conhecimento comportar em socie-
educação que me me fazem dar bem dos meus deveres e dade exercendo os
fazem dar bem com com os outros. direitos por todos os meus direitos e deve-
os outros. que me rodeiam res como cidadão.
S2. Participo da
S2. Participo da melhor vontade em S2.Participo ativamen- S2. Participo ativa-
melhor vontade em todas as atividades. te nas comunidades mente nos grupos
todas as atividades. em que me inseres in- onde me insiro, de
S3. Respeito aquilo tervindo na promoção modo informado e
S3. Respeito aquilo que é de todos. de causas comuns construtivo.
que é de todos.
S4. Não me aborreço S3.Aceito a decisão S3. Respeito as regras
S4. Não me abor- quando perco nas de uma votação e ain- democráticas e
reço quando perco votações e nos jogos. da que perca, trabalho assumo como minhas
Programa Educativo

nas votações e nos no sentido do todo as decisões tomadas


jogos. coletivamente, tra-
20

balhando para o seu


sucesso.

20
Trilho: Solidariedade e Tolerância
I Secção II Secção III Secção OEF´s
S5. Procuro ser útil S5. Sou útil na resolu- S4.Identifico situações S4. Sinto-me parte da
aos outros no meu ção dos problemas e em que posso ser útil Sociedade e, por isso,
dia-a-dia necessidades que me (sozinho ou em equi- desempenho ativa-
rodeiam pa), na resolução ou mente o meu papel
S6. Sou capaz de minimização de um numa perspetiva de
escutar e dar impor- S6. Sei manter um problema social serviço.
tância às opiniões diálogo, apresentar
dos outros, aguar- argumentos e ouvir S5.Sei expor as mi- S5. Consigo comu-
dando a minha vez os dos outros. nhas ideias, mantendo nicar demonstrando
de falar. um diálogo de respei- tolerância e respeito
to para com as ideias perante diferentes
dos outros pontos de vista.

Trilho: Interação e cooperação


I Secção II Secção III Secção OEF´s
S7. Sou capaz de S7. Reconheço as van- S6.Reconheço a S6. Desempenho,
trabalhar com os tagens de trabalhar importância das dife- com competência, o
outros. em grupo e contribuo rentes funções num meu papel no traba-
com os meus conhe- grupo e desempenho lho de equipa, procu-
S8. Sou amigo dos cimentos e o meu o melhor possível rando ativamente o
outros quando sou trabalho aquelas que me são sucesso do grupo.
eu a mandar. confiadas
S8. Sei orientar res- S7. Lidero de forma
peitando as opiniões S7.Trabalho para e equilibrada, colocan-
dos outros com o grupo respei- do as necessidades
tando as suas necessi- do grupo à frente das
dades não sobrepon- minhas.
do a minha própria
vontade
Programa Educativo

21
Início de Pista

Adesão à secção
e adesão ao Na secç
movimento

Compromisso
Promessa

Caminhos a


o
Tem 9
ou 17 a
1.ª etapa

Negociação
Escolha

Valida
Programa Educativo
22

22
Volta ao Início de Pista

ção seguinte
Se já tem idade e/ou
maturidade para
a secção seguinte

Sinais de Pista
Período de descoberta
da secção seguinte,
antes da passagem.
sim

9, 13
3 trilhos
por área
Anilha de Mérito
anos?

2 trilhos
por área
Reconhecimento

3.ª etapa
1trilho
por área
2.ª etapa
ação
Programa Educativo

23
Início de Pista

Adesão à secção
e adesão ao
movimento

Compromisso
Promessa

Caminhos a

Si
m
Até 21
1.ª etapa

Negociação
Escolha

Valida
Programa Educativo
24

24
Fim de Pista

Se o Caminheiro/
Companheiro
terminar o seu progresso
pessoal e/ou se o Clã/
Comunidade o achar
mercedor

Todos os objetivos
completos
Anilha de Mérito
anos?

mais de 4
objetivos Reconhecimento
por area
3.ª etapa entre 2 a 4
objetivos
por area
2.ª etapa
ação
Programa Educativo

25
Manual do Dirigente
Proposta provisória
manualdodirigente

Introdução

“De nada serve estar parado. Não há alternativa: é o progresso ou a inércia. Avancemos - e com
um sorriso no rosto.”
Baden-Powell

A Política Mundial do Programa de Jovens recomenda que devem ser realizadas revisões regulares internas (em cada
3-5 anos) para permitir ajustes periódicos ao programa. (ver World Scout Youth Programme Policy, pág. 15). Desta for-
ma, a Junta Central sentiu a necessidade de revisitar a mecânica do Sistema de Progresso da Associação, propondo
seguinte revisão. Esta revisão tem na sua génese:

• A avaliação intercalar da implementação do Programa Educativo realizada em 2014/2015 através do Jogo Visão
360 e de um inquérito a candidatos a dirigentes e dirigentes;

• Os comités pedagógicos realizados em 2017 e 2018 cujo tema abordado foi, essencialmente, a aplicação do Sis-
tema de Progresso;

• O comité pedagógico de fev. 18 onde, com a colaboração e aprovação de todos os presentes, se traçaram, na sua
maioria, as linhas gerais apresentadas nesta proposta;

• O feedback de alguns dirigentes que trabalham nos Agrupamentos sobre a sua dificuldade de aplicação.

As principais dificuldades identificadas durante este caminho foram:

• A linguagem usada na explicação de toda a mecânica e nos objetivos educativos;

• O vazio existente quanto à concretização das CCA´s (conhecimentos, competências e atitudes) o que leva à não
perceção da própria progressão por parte dos elementos;

• A carga burocrática subjacente ao Sistema de Progresso, deixando de ser algo natural no Jogo Escutista;

• A falta de ferramentas de aplicação do Sistema de Progresso nas secções, o que dificultou a sua implementação.

Assim sendo, esta revisão pretende:

• Adequar e tornar exequível a aplicação do Sistema de Progresso*, mais do que alterar o vigente;

• usar uma linguagem mais simples e esquemática, percetível tanto a escuteiros como aos elementos das equipas
de animação;

• dar ênfase à relação de complementaridade entre o Progresso Pessoal e as restantes 7 maravilhas do método es-
cutista;

• fornecer ferramentas de trabalho para que as equipas de animação possam implementar o Sistema de Progresso
de forma efetiva e com eficácia nos Agrupamentos.

• clarificar alguns passos da mecânica já existentes, de modo a unificar a aplicação do Sistema de Progresso, respeit-
ando a especificidade de cada realidade local.

Nota: o documento apresentado foi elaborado pela Junta Central e contou com a contribuição dos Responsáveis Ped-
agógicos das Regiões.

* Quando se refere ao Sistema de Progresso, não é mais do que a estrutura do Progresso Pessoal (maravilha do método escutista),
ferramenta principal de suporte e aferição da progressão pessoal dos lobitos/escuteiros.

2
manualdodirigente

Estrutura do Progresso Pessoal (Sistema de Progresso)

1. Esquema do Sistema de Progresso na secção - Jogo de pista

Compromisso

Reconhecimento

Anilha
de Merito

Início de Pista
Sinais de Pista realizaçao da sua
Aproximação entre a adesão à secção
secção e o elemento Escolha
Eq. de Animação Escolher/negociar os
trilhos/objectivos educativos
traçar o prefil
nos quais quer progredir
do elemento

Dirigente Validação
Auxilido dos trilhos/objec- Validação de trilhos/
tivos educativos a escolher /objectivos educativos
tendo em conta as neces- Dirigente
alcançados
sidades identificadas no A sua participação:
perfil traçado
Como? I - Ajuda direta
1. Validação do trilho/ II - Despertar Consciência
objectivo na reunião de III e IV - Conselho de Guias
subunidade
2. Validação da etapa no
Conselho de Guias

2. A mecânica do Sistema de Progresso - Jogo de Pista


Podemos dividir a passagem da criança/jovem pela secção em duas grandes fases: o Início de pista (na qual as cri-
anças/jovens realizam a sua adesão e a equipa de animação traça o perfil do elemento) e os Caminhos a seguir (onde
a criança/jovem evolui nas etapas de progresso).

(As especificidades da vivência da IV secção serão apresentadas no final de cada fase para melhor simplificação e
compreensão do texto.)

3
manualdodirigente

Valor pedagógico do Sistema de Progresso


(ver pág. 255 e 256 do Manual do Dirigente)

O Progresso Pessoal tem por objetivo essencial ajudar cada criança/jovem a envolver-se de forma consciente e ativa
no seu próprio desenvolvimento.

O Sistema de Progresso é a principal ferramenta de suporte à progressão pessoal e tem três características principais:

• está centrado no indivíduo;

• considera as capacidades de cada um;

• é baseado num conjunto de objetivos educativos.

Procura-se que cada criança/jovem, através do Sistema de Progresso, atinja os objetivos educativos da Secção em que
se insere adquirindo, assim, conhecimentos, competências e atitudes. Estes objetivos educativos, como veremos mais
à frente, são atingidos através das oportunidades educativas proporcionadas tanto pela vivência no Escutismo como
na sua vida quotidiana. Desta forma, o Sistema de Progresso guia a criança ou jovem, no seu percurso de desenvolvi-
mento, sem o forçar a escolher caminhos pré-determinados, revelando ser um excelente auxílio para cada individuo na
tentativa de alcançar todo o potencial encerrado dentro de si, levando-o a ser e fazer melhor.

O Sistema de Progresso é orientado por objetivos educativos de secção e apresenta as seguintes componentes, que
representam as suas principais vantagens:

• na valorização do traçado de perfil realizado no momento de entrada na secção - Início de pista;

• no reforço da consciência pessoal do elemento no que diz respeito ao seu progresso e à sua preparação para o
Compromisso;

• na identificação e apresentação de oportunidades educativas que permitem atingir os objetivos de crescimento;

• na relação educativa entre elemento e equipa de animação, onde surge a possibilidade de negociação sobre o
caminho a percorrer e as metas a atingir;

• nos diversos intervenientes no processo - traçado de perfil, avaliação e reconhecimento.

4
manualdodirigente

I. Sinais de pista e Inicio de pista (Integração)

Início de
Compromisso
Pista

Sinais de
Traçar perfil Adesão
Pista
Eq. de animação Noviço/aspirante

A) Sinais de Pista (adesão informal)


Porquê?
Antes de iniciar uma pista, todos os lobitos e escuteiros deverão conhecer os sinais pelos quais se irão guiar ao
longo do caminho. É o objetivo primordial destes momentos promover uma aproximação entre a secção seguinte e
o elemento que vai passar. A interação com a secção seguinte, proporcionada por estes momentos, permitirá uma
integração mais fácil a partir do momento da passagem efetiva para a secção e para o Início de Pista.

Como e quando?
Deverá ter início no último trimestre do último ano na secção. O elemento que passa continua a pertencer e a viver
em pleno as dinâmicas da secção anterior. Estes momentos deverão ser combinados entre as Equipas de Animação
das duas secções intervenientes de forma a não perturbar o envolvimento do elemento na sua secção.

Os Guias/Timoneiros/Mestres/Arrais (doravante apenas designados por Guias) da secção seguinte deverão con-
vidar os elementos que vão passar de secção para participarem numa atividade, conhecerem as sub-unidades, os
Guias, a Equipa de Animação, o espaço de reunião e o tipo de atividades que o esperam no ano seguinte, bem
como participar numa pequena atividade. Tudo isto deverá acontecer de forma informal e sem pressões. A ideia é
ir observando, sem participação ativa, em termos de tarefas ou responsabilidades.

Sugere-se que haja um momento anterior a este, no qual os Guias convidam os elementos que vão passar para
estarem presentes num Conselho de Guias/Timoneiros/Mestres/Arrais (doravante designado apenas por Conselho
de Guias) onde se apresenta o modo de funcionamento da Secção.

b) Início de Pista
Nesta fase realiza-se a integração do elemento na secção, após a sua passagem. É nesta altura que, as crianças/
jovens realizam a sua adesão e a Equipa de Animação traça o perfil do elemento, de forma a conhecê-lo e orientar.

No caso das crianças/jovens que entram para o movimento com a idade limite de cada secção (9, 13 ou 17 anos),
aconselha-se a que estas situações sejam analisadas com o devido cuidado, de modo a perceber se o elemento
poderá integrar a secção seguinte. Neste momento, deve ser tida em conta a opinião dos encarregados de edu-
cação, o grupo de amigos, a maturidade, a escolaridade, entre outros agentes e/ou fatores que possam ajudar na
tomada de decisão.

5
manualdodirigente

Para a criança ou jovem


Qual o objetivo?

Durante o momento de integração, as crianças/jovens (noviço ou aspirante) realizam a sua adesão, ou seja, tomam
consciência individual do compromisso que vão realizar e dos conhecimentos que o vão acompanhar na sua vivên-
cia na secção. Pretende-se que o noviço/aspirante reflita sobre o compromisso que irá assumir e aprofunde a de-
cisão de aderir ou não à secção.

Como?

Participando o noviço/aspirante no quotidiano da secção, vivendo o Sistema de Patrulhas e o Método de Projeto.


Deverão ser previstos momentos de jogo, reflexão, … no enriquecimento das atividades (por parte da Equipa de
Animação e do Conselho de Guias), onde os mesmos conhecimentos são abordados. Deverá ser incentivada a
investigação pessoal no aprofundamento desses conhecimentos.

A quem se destina?

Esta adesão está dividida em adesão ao movimento e adesão à secção. A adesão ao movimento deverá ser realiza-
da, apenas pelos aspirantes da III e da IV secção, uma vez que pressupõem conhecimentos adquiridos nas secções
anteriores. A adesão à secção destina-se aos aspirantes e noviços de todas as secções.

Nota: considera-se que, no caso específico dos noviços da II secção, os conhecimentos e conceitos a adquirir sobre
o Escutismo são substancialmente diferentes dos adquiridos no Lobitismo. Numa lógica em que a adesão ao mov-
imento é constituída por conhecimentos adquiridos na secção anterior, não fará sentido os noviços da II secção a
realizarem.

Qual a duração?

• A duração da adesão deverá ser adaptada ao noviço/aspirante. Cada elemento levará o tempo necessário para
tomar a sua decisão. O tempo de duração deverá variar consoante a secção, prevendo que:

• no caso da I e II secção não deverá ultrapassar os 5 meses;

• no caso da III secção não deverá ultrapassar os 7 meses;

• no caso da IV secção não deverá ultrapassar os 9 meses.

Apresentamos o quadro resumo dos conhecimentos a adquirir no período de integração. Neste período deverá ser
reforçada a identidade católica do CNE e a opção fundamental por este projeto de vida cristã.

6
manualdodirigente

Apresentamos o quadro resumo dos conhecimentos a adquirir no período de integração. Neste período deverá ser
reforçada a identidade católica do CNE e a opção fundamental por este projeto de vida cristã.

I secção II secção III secção IV secção


• Sabes quando e como surgiu • Sabes quando e como surgiu o
o Escutismo e o CNE? Escutismo e o CNE?
• Sabes como se organiza o • Sabes como se organiza o CNE?
CNE? (inclui a organização do • Conheces a vida de Baden-Powell?
Adesão ao movimento

agrupamento) • Conheces a Lei, os Princípios e a


• Conheces a vida de Promessa?
Baden-Powell? • Já sabes rezar a Oração do
• Conheces a Lei, os Princípios e Escuta?
(não aplicável) (não aplicável) a Promessa? • Conheces o livro “”Escutismo
• Já sabes rezar a Oração do para Rapazes””?
Escuta? • Conheces o uniforme e os distin-
• Conheces o livro “Escutismo tivos de função dos dirigentes?
para Rapazes”? • Conheces a saudação e sabes o
• Conheces o uniforme e os que ela significa?
distintivos de função dos • Reconheces que o Escutismo é
dirigentes? uma fraternidade mundial?
• Conheces a saudação e sabes
o que ela significa?
• Reconheces que o Escutismo
é uma fraternidade mundial?

• Conheces o Lobitismo? • Sabes quando e como surgiu • Como se organizam os Pionei- • Como se organizam os Camin-
• Conheces a história da Selva? o Escutismo e o CNE? ros/Marinheiros? heiros/Companheiros?
• Sabes a Lei, as Máximas e a • Sabes como se organiza o • Quais são os cargos existentes • Quais os símbolos e qual a
divisa do Lobito? CNE? (inclui a organização do na Equipa/Equipagem? Mística dos Caminheiros?
• Conheces a saudação e sabes Agrupamento) • Quais os símbolos e qual • Conheces a vida de S.Paulo? E
o que ela significa? • Conheces a vida de a Mística dos Pioneiros/ do patrono de tribo/companha?
• Já sabes trabalhar em bando? Baden-Powell? Marinheiros? • Já sabes trabalhar e viver em
• Já participaste numa Caçada? • Conheces a Lei, os Princípios e • Conheces o Patrono dos tribo/companha e em Clã?
• Sabes o que é a boa-ação? Já a Promessa? Pioneiros e o da tua Equipa/ • Já conheces os objetivos educa-
realizaste alguma? • Já sabes rezar a Oração do Equipagem? tivos que te são propostos?
• Conheces o uniforme da Escuta? • Já sabes trabalhar e viver em • Conheces o livro “A Caminho do
secção e os distintivos de • Conheces o uniforme e os Equipa/Equipagem? Triunfo”?
função dos dirigentes do distintivos de função dos di- • Já participaste num Empreen- • Sabes o que é o PPV? Já fizeste
Agrupamento?
Adesão à secção

rigentes?- Como se organizam dimento/Cruzeiro? o teu?


• Conheces a fórmula da os Exploradores/Moços? • Já conheces as Áreas e os Tril- • Sabes o que se espera de ti
promessa? • Quais são os cargos existentes hos que terás de escolher na enquanto Caminheiro?
• Já sabes rezar a oração do na Patrulha/Tripulação? tua Etapa de Conhecimento? • Conheces os projetos existentes
Lobito? • Quais os símbolos e qual a • Conheces os projetos para os Caminheiros/Compan-
• Conheces a vida de S. Fran- Mística dos Exploradores/ existentes para os Pioneiros/ heiros?
cisco de Assis e o que é ser Moços? Marinheiros? • Conheces a oração do Camin-
amigo de Jesus? • Sabes quem foi S.Tiago, heiro?
patrono dos Exploradores/
Moços?
• Já sabes trabalhar e viver em
Patrulha/Tripulação?
• Já conheces as áreas de
desenvolvimento e os trilhos
que terás de escolher para a
tua etapa da “Aliança”?
• Já participaste numa Aventu-
ra/Expedição?
• Conheces sumariamente o
conteúdo do livro “Escutismo
para Rapazes”?
• Conheces a saudação e sabes
o que ela significa?
• Conheces a fórmula da
promessa?

7
manualdodirigente

Quem acompanha?

O Conselho de Guias deverá estar atento à evolução dos aspirantes e noviços, de forma a tomar uma decisão con-
sciente. Sugere-se, como boa prática, que em todos os Conselhos de Guias haja um ponto na ordem de trabalhos
sobre este tópico de forma a acompanhar a evolução e a procurar colmatar dificuldades de integração existentes.

Como validar?

O noviço/aspirante deverá ter a iniciativa de comunicar a sua vontade de realizar o Compromisso. No entanto, de-
verá ser incentivado constantemente pelos seus pares a fazê-lo. A decisão deverá ser validada por:

1. Conselho de Guias (onde estará presente a Equipa de Animação)

2. Conselho de Alcateia, Expedição/Flotilha, Comunidade/Frota e Clã/Comunidade.

A esta etapa da adesão atribuem-se diferentes denominações, consoante a secção:

• Lobitos - Etapa do Pata-Tenra (ver manual do dirigente, pág. 264)

• Exploradores/Moços - Etapa da Apelo (ver manual do dirigente, pág. 279)

• Pioneiros/Marinheiros - Etapa do Desprendimento (ver manual do dirigente, pág. 298)

• Caminheiros/Companheiros - Etapa do Caminho (ver manual do dirigente, pág. 322)

Papel do dirigente - Traçar o Perfil do aspirante/noviço


Qual o objetivo?

O objetivo é que a Equipa de Animação conheça o aspirante/noviço e o seu estádio de desenvolvimento, que
promova o desenvolvimento pessoal harmonioso do lobito/escuteiro e que o enquadre na etapa de progresso
correspondente aquando da escolha do percurso do lobito/escuteiro. Esta escolha deverá ter em conta o perfil
traçado por forma a colmatar as necessidades de desenvolvimento mais prementes e a reconhecer as oportuni-
dades educativas necessárias para concretizar o trilho

Quando e como?

A Equipa de Animação deverá traçar o perfil do lobito/escuteiro durante o tempo que dura a adesão do mesmo.
Deverá ser realizado tendo por base uma observação inicial, promovendo atividades variadas que permitam saber
concretamente quais são as características do elemento. Esta observação terá por base os trilhos/objetivos dos
Caminhos a Seguir e as respetivas palavras chave.

De modo a facilitar este trabalho será fornecida uma ferramenta que a Equipa de Animação poderá usar, que fará
a correspondência entre a observação e o consequente perfil do lobito/explorador. A ferramenta será brevemente
explicada em anexo.

Quem?

A Equipa de Animação deverá ser responsável por traçar o perfil dos elementos e deverá ser auxiliada pelo respe-
tivo Guia. Poderá também recorrer aos encarregados de educação, catequistas, … para completar informação que
seja relevante.

8
manualdodirigente

Aspirantes/Noviços da IV secção

O aspirante/noviço durante a adesão é convidado a elaborar o seu PPV - Projeto Pessoal de Vida.

O Projeto Pessoal de Vida é uma ferramenta pedagógica que auxilia o Caminheiro na gestão do seu autodesen-
volvimento pessoal, a qual o convida a refletir e fazer uma análise cuidada de tudo aquilo que constitui a sua vida (a
família, os amigos, a escola, o emprego, a relação com Deus, o namoro, a relação consigo próprio e com os outros),
a traçar de objetivos para cada um (pequenas metas, projetos a longo prazo e grandes sonhos) e a assumir expres-
samente um compromisso pessoal com o caminho traçado.

O PPV é constituído por duas partes: a parte aberta e a parte fechada. O Caminheiro/Companheiro deverá ser in-
centivado a rever o seu PPV periodicamente.

A parte aberta do PPV deve conter os objetivos a que o Caminheiro/Companheiro escolheu para atingir a etapa do
sistema de progresso, assim como as oportunidades educativas para os alcançar e respetivas datas em que prevê
atingi-los. Esta parte é partilhada com a Tribo e com a Equipa de Animação e deve estar exposta no Albergue. Desta
forma a Equipa de Animação e todo o Clã/Comunidade pode e deve incentivar a ajudar os seus elementos.

Na parte fechada, devem constar os objetivos pessoais e íntimos do Caminheiro/Companheiro, projetos, sonhos,
assim como os passos para os concretizar e as datas em que espera realizá-los. Aconselha-se a que o Caminheiro/
Companheiro partilhe o PPV (parte fechada) com alguém mais velho e mais experiente, que o possa ajudar e orien-
tar, preferivelmente alguém da Equipa de Animação.

c) Compromisso

Uma vez que a criança ou jovem está no centro da ação pedagógica, deverá ser ela/ele a reconhecer que quer fazer
a sua Promessa.

Um Escuteiro faz a sua Promessa apenas uma vez. Sempre que muda de secção e renova o seu compromisso faz
a sua investidura (com exceção da passagem da I para a II secção, pois a Promessa de Lobito e de Escuteiro são
diferentes na sua formulação). Promessa e Investidura são genericamente o Compromisso.

A promessa deve ser valorizada enquanto momento marcante do processo de adesão. Deve ser individualizada,
isto é, considerada individuo a individuo, o que não quer dizer que seja feita individualmente. Para que o elemento
não fique mais de 2 meses à espera desde o momento em que se propõe a fazer a Promessa e a mesma é validada
no Conselho de Guias e Unidade, sugere-se que, em todos os Agrupamentos, haja pelo menos 2 momentos de
Promessa/Investidura (considerados no planeamento do ano escutista) podendo, assim, os jovens assumir o seu
compromisso em conjunto.

De modo a valorizar o momento do Compromisso deverá ser feito um momento prévio de reflexão sobre o mesmo,
distinto da Vigília de Oração, em que as crianças/jovens são confrontadas com as implicações do compromisso que
vão realizar e desta forma, levará a uma decisão mais consciente e livre.

9
manualdodirigente

II. Caminhos a Seguir (vivência)


Esta é a fase da vivência, onde as crianças/jovens evoluem nas etapas de progresso. Como o Sistema de Progresso
está centrado no indivíduo e nas suas necessidades, não existe apenas um Caminho a seguir, mas sim uma pluralidade
de caminhos possíveis e todos eles podem ser percorridos de várias formas, dependendo do ritmo e das vivências do
elemento: seguir a toda a velocidade, caminho a seguir com obstáculos, … da mesma forma, também haverá perigos
e caminhos a evitar.

As etapas de progresso - sendo três em cada secção - têm diferentes nomenclaturas, consoante a Mística de cada
secção (ver tabela abaixo). A insígnia de progresso é entregue ao elemento no início de cada etapa, reforçando a vert-
ente do compromisso pessoal em crescer, evoluir e progredir nos conhecimentos, competências e atitudes.

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa Manual do Dirigente

I secção Lobo Valente Lobo Cortês Lobo Amigo pág. 264 a 266

II secção Aliança Rumo Descoberta pág. 282

III secção Conhecimento Vontade Construção pág. 304 e 305

IV secção Comunidade Serviço Partida pág. 322 a 324

No caso do CNE, pretende-se que a dinâmica de progresso vá de encontro aos objetivos educativos definidos para os
trilhos e estes às áreas de desenvolvimento. Progredir significará, implicitamente, atingir objetivos através de oportuni-
dades educativas, oferecidas na vivência escutista, no seio da família ou da comunidade.

Os objetivos estão organizados do seguinte modo:

• Existem 6 áreas de desenvolvimento: FACEIS (Físico, Afetivo, Caráter, Espiritual, Intelectual, Social)

• Cada área de desenvolvimento contém 3 trilhos educativos

• Cada trilho educativo contém 1 ou mais objetivos educativos.

Com exceção da IV secção, todas as outras secções terão nos trilhos a base do Progresso Pessoal. A IV terá como base
do Progresso Pessoal os Objetivos Educativos Finais (OEF´S).

Cada etapa de progresso passa pela fase da escolha/negociação, validação e reconhecimento, cujas caraterísticas
veremos de seguida.

a) Escolha/Negociação

Cada uma das 3 etapas será variável em termos de composição. Cada elemento constrói a sua etapa de progresso,
selecionando 1 trilho de cada uma das diferentes áreas de desenvolvimento (alguns poderão ser validados na altu-
ra da negociação, como se verá de seguida).

Como?

No momento da Escolha/Negociação, o elemento deverá, através do texto explicativo do trilho, perceber os obje-
tivos que se pretendem alcançar com o mesmo (também espelhados nas palavras chave). Posteriormente o proce-
dimento será diferente consoante as secções.

Na I e II secção o elemento apenas escolhe os trilhos nos quais quer progredir;

Na III e na IV secção, o elemento escolhe os trilhos (objetivos no caso da IV secção) onde quer progredir e identifica
as oportunidades educativas a realizar para futura validação.

10
manualdodirigente

Qual o papel da Equipa de Animação?

Apesar do elemento ter liberdade de escolha, o papel da Equipa de Animação e do Guia são muito importantes no
auxílio dos trilhos/objetivos educativos a escolher, tendo em conta as necessidades de desenvolvimento da crian-
ça/jovem. Daí se falar também em Negociação.

A Equipa de Animação deve motivar para a escolha do que faz o elemento crescer em detrimento do que é facil-
mente atingível, aconselhando e orientando o seu progresso pessoal, consoante o perfil traçado anteriormente.

Podem ser validados trilhos/objetivos educativos na escolha/negociação das etapas?

Aquando a primeira Escolha/Negociação, após o Compromisso, a Equipa de Animação deverá validar os trilhos
que o elemento demonstre já ter atingido, desde que devidamente fundamentados. Desta forma, incentiva-se a
criança/jovem a comprometer-se com o seu Progresso Pessoal.

Em qualquer etapa devem ser validados os trilhos/objetivos que o elemento demonstrar já ter alcançado, informan-
do a respetiva subunidade, e o mesmo só terá que escolher os trilhos/objetivos que faltarem para a construção de
uma etapa.

Por exemplo, se na altura da escolha/negociação o elemento já tiver validado 1 trilho da área do físico e 1 trilho da
área do afetivo, só terá que escolher os restantes 4 trilhos para completar a sua etapa; da mesma forma que, se um
Caminheiro/Companheiro validar na escolha/negociação 2 objetivos da área social e 2 objetivos da área intelec-
tual, só terá que escolher 2/3 objetivos das 4 áreas restantes para completar a sua etapa de progresso.

As oportunidades educativas e o método de projeto

Em todas as secções as oportunidades educativas devem ser tidas em conta na hora do Enriquecimento dos Pro-
jetos no Conselho de Guias. Não se quer, com isto, dizer que as atividades devem ser preparadas de acordo com
as oportunidades escolhidas pelos elementos, mas o Conselho de Guias deverá ter em consideração os trilhos/
objetivos escolhidos pelos elementos e identificar/enriquecer os projetos propostos com as mesmas.

Por exemplo: No caso da I e II secção, como os elementos apenas escolhem os trilhos educativos, o Conselho de
Guias deverá identificar oportunidades educativas onde os elementos possam progredir. No caso da II e III no
momento de preparação e enriquecimento do projeto poder-se-á ter em conta as oportunidades educativas esco-
lhidas pelos elementos.

Não esquecer: Primeiro prepara-se e escolhe-se o projeto e depois identificam-se as oportunidades educativas e
enriquece-se com as que podem estar em falta.

O que é o baú de oportunidades educativas?

O baú de oportunidades educativas não é mais do que um conjunto aberto de oportunidades educativas propostas
para ajudar na validação de cada trilho. Varia de secção para secção uma vez que as necessidades e exigência são
diferentes e, desta forma, também a complexidade das oportunidades educativas difere.

Este leque de oportunidades educativas inclui as vivências escutistas, pessoais, escolares, familiares, desportivas,
catequéticas do elemento, entre outras. De forma a potenciar as especialidades, estas também serão incluídas
neste baú.

Este baú é um baú “sem fundo” pois nele serão incluídas todas as oportunidades educativas que os elementos e as
Equipas de Animação identificarem.

11
manualdodirigente

Quantas oportunidades educativas por trilho/objetivo deve o elemento escolher?

Após o elemento ter consciência dos conhecimentos, competências e atitudes que se pretendem alcançar com
os trilhos/objetivos escolhidos, é convidado a refletir sobre eles e a pensar em quais precisa de evoluir e, conse-
quentemente, a identificar as oportunidades necessárias para o efeito. Desta forma, não há um número definido de
oportunidades educativas necessárias para a validação de cada trilho/objetivo, sendo que parece razoável que o
elemento escolha pelo menos 2 oportunidades para a validação de 1 trilho e pelo menos 1 oportunidade educativa
para validação de um objetivo educativo (no caso da IV secção).

O elemento pode escolher outras oportunidades após esta negociação?

Não existe uma relação direta entre a realização das oportunidades educativas e o alcançar de um trilho/objetivo
educativo. Mediante a observação contínua da criança/jovem - e não da realização ou não da oportunidade educa-
tiva - poderá ser necessário escolher novas oportunidades educativas e insistir na aquisição de novos conhecimen-
tos, competências e atitudes.

Da mesma forma, o elemento poderá trocar a oportunidade educativa escolhida, ou demonstrar que já realizou
outras de modo a alcançar o trilho/objetivo.

Neste ponto devemos salientar que o que se pretende que o elemento alcance é o trilho/objetivo educativo e que
as oportunidades educativas são apenas um meio para o validar.

b) Validação

A validação dos trilhos/objetivos educativos implica a observação contínua do progresso do elemento durante um
período de tempo, uma vez que não se pode controlar o progresso com um exame ou uma prova. A Equipa de
Animação terá como suporte uma ferramenta de observação contínua, para melhor tomar decisões no momento
da validação de trilhos/objetivos educativos.

Quando?

Sempre que o elemento sentir que os seus trilhos/objetivos educativos foram alcançados, quer seja por iniciativa
própria quer seja por chamada de atenção da Equipa de Animação, pode o mesmo propôr a sua validação.

O que validar?

O que deve ser avaliado no momento da validação são os trilhos/objetivos educativos propostos pelo elemento
no momento da escolha e não as oportunidades educativas em si. O elemento pode ter alcançado os objetivos do
trilho/objetivo através de outras oportunidades educativas.

Da mesma forma, mais uma vez se alerta para o facto de que, o cumprimento da oportunidade educativa não é
condição per si de que o elemento alcançou o trilho/objetivo educativo a que se propôs.

Como?

O processo de validação dos trilhos/objetivos educativos seguirá o mesmo caminho nas 4 secções :

1. Validação do trilho/objetivo na reunião de subunidade;

2. Validação da etapa de progresso no Conselho de Guias.

12
manualdodirigente

Qual o papel da Equipa de Animação na validação dos trilhos/objetivos educativos?

Tendo em conta a relação educativa na promoção da autonomia do elemento, o papel da Equipa de Animação vai
diminuindo à medida que avançamos na secção.

No caso dos lobitos, pretende-se que a Equipa de Animação ajude e oriente de modo mais direto e efetivo o lobito
nas suas escolhas e também que seja mais interventivo no processo de validação, conversando com o lobito sobre
as oportunidades educativas já realizadas e os trilhos educativos já alcançados, despoletando o processo em si.
Será também necessário que esteja presente na reunião de bando para orientar os lobitos na decisão.

Já na II secção a Equipa de Animação deverá despertar a consciência do elemento para os trilhos educativos al-
cançados, se o mesmo não tiver iniciativa para o fazer, participando depois no Conselho de Guias dando suporte e
orientando os Guias na validação da etapa, ajudando a formular opiniões e tomar decisões em conjunto.

Na III e IV secção a participação da Equipa de Animação será apenas no Conselho de Guias.

Em todas as secções o processo de validação termina com a declaração de opinião da Equipa de Animação, res-
peitando sempre que possível a decisão do Conselho de Guias, e fundamentando sempre de forma construtiva
quando a decisão for contrária.

O Conselho de Guias só tem conhecimento dos trilhos/objetivos validados no final da etapa?

Não. Pressupõe-se que à medida que os trilhos/objetivos educativos sejam validados na subunidade, os mesmos
vão sendo comunicados no Conselho de Guias seguinte. Não se pretende que haja um momento de validação dos
trilhos/objetivos dos elementos, diminuindo assim a carga burocrática do Conselho. Porém, se algum Guia identifi-
car que o elemento poderá ainda fazer melhorias para alcançar o trilho/objetivo poderá fazer essa observação, de
modo a que a mesma seja comunicada ao elemento e a validação da etapa no final seja mais consensual.

Considerações finais: O Progresso Pessoal está centrado na aquisição de conhecimentos, competências e atitudes,
dando primazia às atitudes. Desta forma, o facto de haver uma validação dos trilhos/objetivos em subunidade que
pode estar desfasada no tempo da validação da etapa, leva a que a criança ou jovem persevere na sua atitude,
tomando-a ainda mais como “sua” e não apenas momentaneamente para a validação do trilho/objetivo.

c) Reconhecimento

Todo o progresso pessoal carece de um reconhecimento visível para ser valorizado. Esse reconhecimento é es-
sencial para que o elemento sinta que cresceu. O reconhecimento das etapas concluídas deve ser feito na fase da
celebração das atividades típicas e deve envolver todos os intervenientes no processo.

O reconhecimento pode ser feito através das seguintes ferramentas: painel de progresso, cartão de pista, vara, ou
outros.

13
manualdodirigente

III. Local de Acampamento (Anilha de mérito)

Quando a criança/jovem terminar a sua última etapa de progresso, ou seja, completar todos os trilhos ou objetivos
educativos (no caso da IV secção) definidos para a respetiva secção, chegou ao local de Acampamento.

Neste momento o elemento irá receber uma anilha de mérito específica para uso no uniforme. Esta anilha será uma
anilha em construção no percurso pelas secções, podendo o elemento usá-la durante o tempo que pretender.

Para este momento, que se pretende solene, pela importância que tem para o elemento e para os seus pares, devem
ser convidados, quando possível e aplicável, os familiares e a comunidade. O mesmo tem um cerimonial próprio que
deverá acompanhar a atribuição da mesma anilha.

Estando no local de Acampamento, a criança/jovem não fica estagnado no seu Progresso Pessoal. O mesmo pode
empenhar-se no Sistema de Especialidades, bem como em outros projetos que sejam propostos para a sua idade.

IV. Voltar ao Início de Pista (Passagem de secção)

Atingindo a criança/jovem a idade prevista como limite para a secção, estipulada no Regulamento Geral, o mesmo
deverá realizar a sua passagem – Voltar ao início de pista; desta forma, o elemento, inicia de novo a pista proposta para
a secção seguinte, numa nova fase de crescimento e amadurecimento pessoal.

Todavia, no seu crescimento a criança/jovem atinge sucessivamente períodos de maturidade diferentes, passando por
isso por algumas ruturas a diversos níveis: dos centros de interesse, da imaginação, das formas de pensar e de agir.
Todas estas situações são importantes e convém ter presente que nem sempre a idade física corresponde à idade psi-
cológica e que os desajustamentos que daí advêm podem justificar uma integração deficiente.

Desta forma, um elemento não deverá passar para a secção seguinte apenas porque atingiu a idade de passar: será
necessário que estejam reunidas as condições para que essa passagem corresponda, de facto, às exigências do pe-
ríodo de maturidade diferente. Por esse motivo deverá por isso haver bom senso e alguma flexibilidade na idade de
passagem.

NOTA: No momento da passagem de secção é aconselhável que haja uma conversa entre o Chefe de Unidade anterior
e o seguinte no sentido de identificar algumas áreas em que o noviço tenha mais dificuldades, de forma a ajudar a
Equipa de Animação a orientar o percurso desse elemento na secção seguintes

14
manualdodirigente

Início de Pista Volta ao Início de Pista

Adesão à secção
e adesão ao Na secção seguinte
Se já tem idade e/ou
movimento
maturidade para
a secção seguinte

Compromisso
Promessa

Sinais de Pista
Período de descoberta
da secção seguinte,
Caminhos a seguir antes da passagem.

sim
o

3 trilhos
por área
Tem 9, 13 Anilha de Mérito
ou 17 anos?
1.ª etapa

Negociação
Escolha 2 trilhos
por área
Reconhecimento

3.ª etapa
1 trilho
por área
2.ª etapa
Validação

15
manualdodirigente

Início de Pista Fim de Pista

Adesão à secção
e adesão ao Se o Caminheiro/
movimento Companheiro
terminar o seu pro-
gresso pessoal e/ou
se o Clã/Comunidade
Compromisso o achar mercedor
Promessa

Caminhos a seguir
Si
m

Todos os objetivos
completos
Anilha de Mérito
Até 21 anos?
1.ª etapa

mais de 4 Reconhecimento
Negociação objetivos
Escolha por area
3.ª etapa entre 2 a 4
objetivos
por area
2.ª etapa
Validação

16
manualdodirigente

V. Caminhos a evitar

Enquanto a criança/jovem percorre o seu caminho, encontra sempre caminhos a evitar que à partida indicam a existên-
cia de perigo ou desvio de percurso. Também no Sistema de Progresso existem esses caminhos a evitar, de forma a
que o Progresso Pessoal seja natural na secção, integrado no Jogo Escutista, facilmente reconhecido e atrativo para a
criança/jovem.

Pode-se enumerar alguns destes caminhos a evitar:

• Dar a conhecer os objetivos educativos aos elementos da I e II secção;

• Validar oportunidades educativas em vez dos trilhos/objetivos educativos;

• Não validar trilhos/objetivos educativos na altura da escolha/negociação;

• Não permitir a substituição de oportunidades educativas ao longo do percurso;

• Confundir o traçar de perfil com validação prévia de trilhos/objetivos;

• Elaborar os projetos da secção tendo só por base os trilhos/objetivos educativos escolhidos pelos elementos
(deve-se sim, reconhecer nos projetos escolhidos as oportunidades de crescimento);

• Atribuir as etapas de progresso consoante os anos que o elemento está na secção;

• Ser demasiado exigente só porque o elemento está na última etapa do progresso (a exigência deve ser gradual,
conforme a idade do elemento);

• Dar primazia ao Progresso Pessoal, descurando as restantes maravilhas do método (o Progresso Pessoal faz sentido
na medida em que está interligado às restantes 8 maravilhas);

• Esperar sempre que a iniciativa seja do elemento;

• ...

• Não usar de bom senso em todo o processo, tendo em conta a realidade e o elemento que nos é confiado;

17
manualdodirigente

3. Sistema de Especialidades

I. Enquadramento pedagógico do Sistema de Especialidades

a) Especialidades e desenvolvimento pessoal

O intuito pedagógico das especialidades é que cada criança/jovem possa - pesquisando, aprendendo, experi-
mentando, vivenciando - desenvolver e aprofundar conhecimentos, competências e atitudes que, por se enquad-
rarem no campo dos seus interesses, ou de busca ou aprofundamento destes, se possam constituir como elemen-
tos relevantes na estruturação de um percurso vocacional seja em termos de possível vida profissional, seja em
termos de interesses pessoais de diversa índole.

b) Especialidades e Progresso Pessoal

O Sistema de Especialidades pode, e deve, ser usado como um complemento ao progresso pessoal. Uma espe-
cialidade é uma oportunidade educativa tão importante como o desempenho de um cargo ou a participação numa
atividade escutista, entre outros. Por este motivo as especialidades, sempre que possível, serão incluídas nos baús
de oportunidades educativas. (existirá uma listagem de correspondência entre as especialidades e os trilhos edu-
cativos).

Tal como já foi referido, sendo as especialidades uma oportunidade educativa, a realização de uma especialidade
por si só não chega para validar um trilho, mas poderá ser suficiente para validar um objetivo educativo.

II Organização do Sistema de Especialidades


a) Especialidades

As especialidades constituem oportunidades de desenvolvimento pessoal, sendo - sempre que possível e aplicável
- transversais a todas as secções e o mais variadas possível, de modo a ir ao encontro da diversidade e extensão
dos interesses pessoais de cada criança/jovem. Podem começar a ser trabalhadas assim que o elemento concluir a
etapa de adesão e faça o seu Compromisso. O objetivo é que cada criança/jovem desenvolva as suas capacidades
e se torne, realmente, habilitado em determinada temática, pelo que a obtenção de uma especialidade, e ainda
mais a sua continuidade ao longo das secções deve ser encarada numa perspetiva de aprofundamento e não ap-
enas aquisição de alguns conceitos.

b) Áreas

As especialidades estão agrupadas em áreas, que também são transversais a todas as secções. Uma criança/jovem,
ao longo do seu percurso escutista, poderá, assim, explorar a área com a qual mais se identifica; ou, então explorar
especialidades em áreas diferentes, podendo ir apurando a sua identificação pessoal ao longo desse mesmo per-
curso. Compete à Equipa de Animação orientar a criança/jovem nas suas escolhas. A Equipa de Animação poderá
mesmo estruturar/incluir atividades que permitam o cumprimento de alguma prova mais específica (ex. incluir jog-
os aquáticos numa atividade para permitir a obtenção da insígnia de nadador; um jogo noturno para a especiali-
dade de astrónomo, etc.)

De modo a que o discernimento vocacional seja natural, o elemento pode realizar especialidades de qualquer uma
das áreas sem limitações.

O número de áreas será diminuído e cada especialidade pertencerá a uma única área.

18
manualdodirigente

c) Requisitos das Especialidades

Para se alcançar uma especialidade é necessário cumprir os seis requisitos para ela estipulados, os quais se dividem
em dois grupos: requisitos base e requisitos avançados.

A verificação das especialidades, ou seja, a aferição do cumprimento dos requisitos pode ser feita internamente,
isto é, pela Equipa de Animação e/ou outros elementos do agrupamento que tenham conhecimentos na área; ou,
externamente, por pessoas ou entidades especializadas. A qualificação é da competência do Conselho de Guias e
é exarada em Ordem de Serviço de Agrupamento e registada obrigatoriamente no SIIE.

Os elementos da III e IV secção, caso se sintam competentes e no âmbito dos seus próprios objetivos educativos,
podem ser encorajados a acompanhar elementos da sua secção ou mais novos na realização duma especialidade
agindo como instrutores.

b) Transição de Secção

Ao transitar de secção, a criança/jovem, deverá negociar com a Equipa de Animação, até ao momento do compro-
misso, as especialidades em que quer progredir e definir o tempo no qual as quer renovar. Apenas as que quer
renovar poderão ser mantidas no uniforme.

Para prosseguir com uma especialidade basta que, após o Compromisso, o elemento cumpra com os requisitos
avançados da mesma, ficando no caso dispensados de cumprir os requisitos de base.

NOTA: O Sistema de Especialidade ainda está a ser revisto, devendo ser brevemente lançado para a Associação.

19
manualdodirigente

4. Projeto de Desafio

O Caminheiro/Companheiro que se encontre no último ano de vivência no Clã, deverá ser incentivado a refletir no
compromisso com uma causa pessoal - o Projeto de Desafio, como complemento ao Progresso Pessoal do mesmo e
tendo em vista a missão do Escutismo - formar indivíduos que se sintam realizados plenamente e desempenhem um
papel construtivo na sociedade.

O projeto de Desafio realizado pelo Caminheiro/Companheiro deverá ser obrigatoriamente idealizado, preparado,
apresentado e partilhado no Clã/Comunidade, sendo este um espaço particularmente propício para o seu enriquec-
imento. Dando relevância ao projeto em si, cabe ao elemento escolher o tempo da sua realização - ou no último ano
de vivência no Clã/Comunidade, ou após a sua saída - dando ênfase, desta forma, ao momento de reflexão, escolha e
elaboração. Se o elemento escolher realizar o projeto após a saída do Clã/Comunidade, o mesmo deverá ser convida-
do a partilhar a sua experiência com o Clã/Comunidade, como cidadão ativo que o CNE ajudou a formar.

20
manualdodirigente

5. Fim de Pista (Partida)

O final do percurso pessoal de um Caminheiro/Companheiro deverá ser assinalado pela Cerimónia da Partida, se o
Clã/Comunidade o acha merecedor. Este momento que deve constituir o grande objetivo para o qual se prepara ao
longo de toda a sua passagem pela IV secção.

Quando um Caminheiro/Companheiro termina o seu progresso pessoal, cumprindo a totalidade dos objetivos educa-
tivos finais, ou quando o Caminheiro/Companheiro sentir que o seu percurso no Clã está terminado, poderá receber a
Partida, sinal de que o seu processo educativo terminou e está, assim, preparado para a vida.

A Partida de um Caminheiro/Companheiro dá-se depois da sua auto-proposta (quando ele se sente apto e preparado)
e tem que ser aprovada em Conselho de Clã/Comunidade. Ao aprovar a Partida, o Clã/Comunidade está a assumir que
envia o jovem para a sociedade e para o mundo porque reconhece nele valores, conhecimentos e aptidões dignos de
um verdadeiro Caminheiro/Companheiro, activo na sociedade e capaz de contribuir para um mundo melhor e mais
justo.

Tal como a Promessa, a partida não se “dá”. O Caminheiro/Companheiro tem que a merecer. Tem que ser o tal exemplo
de Homem que a sociedade precisa.

Se ao longo de todo o seu percurso na IV secção, o Caminheiro/Companheiro não se envolveu no seu progresso
pessoal, se não contribuiu para a vida da Tribo e do Clã/Comunidade, se não participou e não cresceu, então, o Clã/
Comunidade não lhe deve dar a Partida, pois não será este o exemplo de cidadão descomprometido e pouco envolvi-
do que quer enviar para a sociedade. O facto de atingir 22 anos, não dá “direito” á Partida, apenas diz que é hora e sair
do Clã/Comunidade.

É preciso marcar a diferença entre sair do Clã/Comunidade (porque desistiu, porque atingiu a idade, etc…) e Partir
do Clã/Comunidade, ou seja, ser enviado para a sociedade pelos seus pares, porque o consideram exemplo a seguir.

21
manualdodirigente

ANEXO A
Tabelas de objetivos educativos

22
manualdodirigente

Desenvolvimento Físico
Dimensão da personalidade: o corpo

Trilho: Desempenho
I Secção II Secção III Secção OEF´s
F1. Participo em atividades F1. Reconheço a importância F1. Tenho preocupação com o F1. Faço exercício regular-
físicas que me ajudam a ser da atividade física no meu meu desempenho físico. Prati- mente para desenvolver a
mais ágil e habilidoso. desenvolvimento e pratico co atividades que contribuem agilidade, flexibilidade e
desporto regularmente. para o meu desenvolvimento destreza - adequado à minha
equilibrado. idade, capacidades e limita-
ções físicas

Trilho: Auto-conhecimento
I Secção II Secção III Secção OEF´s
F2. Conheçes os principais F2. Reconheces que o teu F2. Aceitas-te como és e F2. Conheces e aceito o teu
órgãos do teu corpo, sabes corpo está a mudar e respeito respeitas as diferenças físicas corpo, assim como as mudan-
onde estão localizados e as diferenças no tempo de entre as pessoas ças do teu amadurecimento
para que servem. desenvolvimento entre ti e os
outros F3. Reconheces e respeitas F3. Conheces as características
F3. Conheçes as principais as diferenças entre homens e fisiológicas do corpo masculi-
diferenças do corpo das F3. Sabes que há diferenças mulheres e as necessidades no e feminino e a sua relação
meninas e dos meninos. de tempo no crescimento de cada um. Agindo sempre com o comportamento e
das raparigas e dos rapazes e em conformidade necessidades individuais.
respeitas a evolução própria
de cada um.

Trilho: Bem estar físico


I Secção II Secção III Secção OEF´s
F4. Sabes o que deves e não F4. Equilibras a tua atividade F4. Reges-te por um estilo de F4. Tens um estilo de vida
deves comer e que tens que física com o repouso e uma vida saudável, preocupas-te saudável e equilibrado - ali-
de descansar. alimentação saudável. com a sua apresentação, ali- mentação, atividade física e
mentação e repouso, evitando repouso.
F5. Cuidas do teu corpo e F5. Tens hábitos de higiene comportamentos e substân-
do teu aspeto. que te ajudam a manter a saú- cias de risco. F5. Cuidas e valorizas o teu
de e contribuem para melho- corpo de acordo com os
F6. Sabes que há compor- rar a aparência do meu corpo padrões de saúde, revelando
tamentos e produtos que te aprumo.
podem fazer mal. F6. Sabes quais são os com-
portamentos e as substâncias F6. Conheces e evitas os com-
que prejudicam a saúde e portamentos de risco - consu-
evita-as mo de substâncias desviantes,
ações perigosas, ausência de
repouso, entre outros.

23
manualdodirigente

Desenvolvimento Afectivo
Dimensão da personalidade: os sentimentos e as emoções

Trilho: Relacionamento e sensibilidade


I Secção II Secção III Secção OEF´s
A1. És amigo de todos. A1. És amigo de todos os A1. Reconheces o valor das A1. Valorizas e consolidas as
elementos e contribuis para o tuas relações afectivas e da tua tuas relações afetivas.
A2. Escutas e respeitas os espírito de grupo sexualidade, respeitando os
mais velhos. outros. A2. Conheces as tuas prefe-
A2. Dás valor à minha família rências estéticas e artísticas e
A3. Distingues aquilo que e participas nas atividades A2. Reconheces o valor da respeitas diferentes sensibili-
gostas e não gostas e conse- familiares. família e comprometes-te com dades.
gues falar sobre isso. o bem-estar da mesma. Tenho
A3. Expressas interesse e presente a importância da A3. Assumes a tua sexualidade
A4. Sabes que meninos e espírito crítico por uma forma mesma nas minhas opções de e a tua importância numa rela-
meninas se comportam de de arte vida. ção de amor responsável
maneira diferente e respei-
tas isso A4. Aceitas que os rapazes e A3. Demonstras maturidade
as raparigas têm diferentes perante os conflitos e reconhe-
formas de demonstrar senti- ces diferentes sensibilidades e
mentos. gostos.

Trilho: Equilíbrio emocional


I Secção II Secção III Secção OEF´s
A5.És capaz de falar daquilo A5. Sabes expressar o que A4.Ajes de forma ponderada, A4. És capaz de identificar,
que sentes sentes sem magoar os outros. respeitas o sentimento dos compreender e expressar as
outros e esforças-te por corrigir tuas emoções, tendo em conta
quando te excedes. o contexto e os sentimentos
dos outros.

Trilho: Auto Estima


I Secção II Secção III Secção OEF´s
A6. Sabes quais são as tuas A6. Assumes as teus qualida- A5.Reconheces as característi- A5. Conheces e gostas de ti
qualidades e os teus de- des e defeitos cas da tua personalidade, tra- próprio, valorizas as tuas qua-
feitos balhando sempre para corrigir lidades e procuras melhorar os
A7. Reconheces os teus erros as menos positivas teus defeitos.
A7. Esforças-te por seres e procuro corrigi-los.
melhor A6.Procuras desenvolver con- A6. Confias em ti e no teu po-
A8. Esforças-te por ultrapassar tinuamente as tuas aptidões e tencial, mantendo uma atitude
A8. Esforças-te por fazer as tuas dificuldades e melho- esforças-te para melhorar as positiva, superando limitações.
tudo, mesmo quando tens rar as tuas qualidades tuas limitações.
medo ou achas que não és
capaz

24
manualdodirigente

Desenvolvimento do Carácter
Dimensão da personalidade: a atitude

Trilho: Autonomia
I Secção II Secção III Secção OEF´s
C1. Sei a Lei e as Máximas C1. Conheces e compreendes C1.És capaz de fazer opções, C1. Defines o teu quadro de
da Alcateia e percebo o que a Lei do Escuta e os Princípios de acordo com as tuas referên- valores de forma consciente.
querem dizer cia de valores fundamentais,
C2. Defendes a tua opinião aceitando as suas implicações. C2. Tomas decisões e és claro
C2. Tenho em conta a opi- nas questões que te dizem quanto às tuas escolhas.
nião dos mais velhos quan- respeito sem desrespeitar as C2.Estabeleces para ti, com
do tomo decisões ideias dos outros regularidade, metas a atingir C3. És responsável pelo teu
em várias áreas da tua vida. desenvolvimento e defines
C3. Participo em atividades C3. És capaz de idealizar, objetivos a atingir.
que me ajudam a aprender escolher e executar atividades
coisas novas. e projetos

Trilho: Responsabilidade
I Secção II Secção III Secção OEF´s
C4. Cumpres as tarefas que C4. És responsável e empe- C3.Reconheces a importân- C4. Estabeleces prioridades e
te são dadas, porque sabes nhado nos cargos e tarefas cia das tarefas que te foram honras os teus compromissos
que isso é importante para que te são confiados atribuidas, estabeleces prio- de forma motivada e respon-
todos. ridades e respeita-las, corres- sável.
C5. Não desistes, mesmo C5. Não desanimas perante as pondendo à confiança em ti
quando as tarefas são dificuldades e procuras apren- depositada. C5. És perseverante nos
difíceis. der com elas momentos de dificuldade e
C4.Enfrentas as dificuldades procuras ultrapassá-los com
C6. Reconheces que as tuas C6. Reconheces que as tuas sem desistir de encontrar solu- otimismo.
ações têm consequências ações/decisões têm influência ções ou alternativas
nos grupos de que faço parte. C6. Assumes a responsabilida-
C5.Aceitas as consequências de pelos teus atos.
das tuas ações para ti e para o
grupo a que pertences

Trilho: Coerência
I Secção II Secção III Secção OEF´s
C7. Defendes o que te pa- C7. Consegues apresentar as C6.Partilhas e defendes aquilo C7. És consistente e convicto
rece certo de forma alegre tuas ideias de uma forma que em que acreditas de forma na defesa das tuas ideias e
e calma todos percebem e és capaz de serena e fundamentada valores.
reconhecer que as ideias dos
C8. Mostras, pelas tuas outros podem ser melhores C7. Ajes cada dia de acordo C8. És coerente com os teus
ações, que conheçes a Lei e que as tuas com as tuas convicções de valores e procuras ser exem-
as Máximas da Alcateia. referências, tendo consciência plo.
C8. As tuas atitudes diárias que és exemplo para os outros
estão de acordo com a Lei do
Escuta e os Princípios

25
manualdodirigente

Desenvolvimento Espiritual
Dimensão da personalidade: o sentido de Deus

Trilho: Descoberta
I Secção II Secção III Secção OEF´s
E1. Conheces as primeiras E1. Conheces e compreendes E1. Conheces e compreendes E1. Conheces a História da
histórias da Bíblia. a história dos Patriarcas e do a vida dos principais profetas e Salvação (o modo como Deus
Êxodo, a partir da Aliança com a sua relação com Deus. se deu a conhecer à humani-
E2. Sabes como Jesus nas- Deus. dade) como proposta de vida
ceu e que ELe quer ser o teu E2. Conheces a forma como feliz.
melhor amigo. E2. Conheces e compreendes Jesus se deu progressivamen-
o significado das parábolas e te a conhecer aos Apóstolos E2. Conheces a novidade que
E3. Sabes que a Igreja é uma milagres de Jesus Cristo e a vivência deles em comuni- Jesus Cristo veio propor, bem
família a que pertences. dade. como a Sua mensagem, e
E3. Reconheces que fazes procuras vivê-la.
parte da Igreja e que nela tens E3. Reconheces que na igreja
um papel a desempenhar todos os membros são diferen- E3. Percebes que a Igreja é
tes e que, unidos nas diferen- caminho para chegar a Deus e
ças, tornamos a comunidade viver em relação com Ele.
mais rica.

Trilho: Aprofundamento
I Secção II Secção III Secção OEF´s
E4. Sabes que a oração diá- E4. Sabes que te relacionas E4. Aprofundas os hábitos de E4. Dialogas com Deus, na tua
ria é a maneira de tu falares com Deus sempre que parti- oração diários e participas nas oração pessoal e comunitária,
com Jesus. cipas nas orações comunitá- celebrações comunitárias. como membro ativo da Igreja.
rias ou fazes as tuas orações
E5. Imitas Jesus, porque pessoais E5. Conheces o ponto de vista E5. Aprofundas aquilo que
sabes que Ele é um exemplo da Igreja sobre os temas prin- a Igreja propõe para o nosso
a seguir. E5. Participas ativamente na cipais e que os mesmos estão tempo e integras os valores do
vida da comunidade paro- fundamentados na Bíblia. Evangelho na tua vida.
E6. Sabes identificar diferen- quial, também pela catequese,
tes religiões. e celebras os sacramentos que E6. Aprofundas a tua identida- E6. Conheces as principais
a Igreja te propõe. de católica no contacto com as religiões, distinguindo e
outras religiões. respeitando as diferenças,
E6. Identificas as principais di- e valorizas a identidade da
ferenças e semelhanças entre Igreja Católica.
as religiões.

Trilho: Serviço
I Secção II Secção III Secção OEF´s
E7. Respeitas a Criação de E7. Cuidas e proteges a Na- E7. Proteges a Natureza e a E7. És testemunha de que a
Deus (pessoas e Natureza) tureza, que reconheces como vida humana como obra de vida humana e toda a Criação
obra de Deus e algo muito Deus, defendendo a última é obra de Deus e comprome-
E8. Falas de Jesus aos teus importante para a vida das como valor absoluto. tes-te a cuidá-la em todas as
amigos e explicas-lhes por- pessoas suas dimensões.
que é que Ele é importante E8. Pões-te ao serviço dos ou-
para ti. E8. Assumes a tua fé, falas dela tros, marcando positivamente, E8. Pões os teus dons ao servi-
aos teus amigos e familiares como cristão, todos os grupos ço da sociedade, como cris-
e convidas outros a participar onde te inseres. tão, contribuindo para o bem
também comum nas várias dimensões
da tua vida (pessoal, social,
económica, cultural e política)

26
manualdodirigente

Desenvolvimento Intelectual
Dimensão da personalidade: a inteligência

Trilho: Aprofundamento do conhecimento


I Secção II Secção III Secção OEF´s
I1. Propões à Alcateia temas I1. Procuras saber mais e I1. Procuras sempre aumentar I1. Procuras continuamente
novos para pesquisar. aprender coisas novas a partir os teus conhecimentos, saben- novos saberes e vivências,
das experiências que vives do utilizar as várias ferramentas integrando-os no teu cresci-
I2. Sabes onde procurar e de informação que tens ao teu mento
guardar novas informações. I2. Conheces e utilizas dife- dispor
rentes meios de recolha da I2. Sabes procurar, tratar e
I3. És capaz de escolher o informação. I2. Reconheces as tuas aptidões filtrar a informação necessária
que mais gostavas de fazer e e fazes as tuas opções na área
aprender. I3. Identificas as matérias que profissional ou de estudos I3. Defines o teu itinerário de
mais te interessam e que que- formação, e mantém-lo atua-
res aprofundar no futuro. lizado

Trilho: Resolução de problemas


I Secção II Secção III Secção OEF´s
I4. És desembaraçado e usas I4. Não receias as situações I3. Sabes avaliar as experiências I4. Usas as tuas experiências
as coisas que aprendes para novas e sabes agir a partir do que vives e utiliza-as de forma para superar novos desafios.
resolver problemas. que aprendeste no passado. criativa nas novas situações que
se te apresentam. I5. Identificas os problemas e
I5. Sabes dizer quando há I5. Consegues identificar, de propões estratégias para os
um problema e o que é pre- forma organizada, as causas I4. Consegues analisar proble- resolver.
ciso fazer para o resolver. de um problema e propor mas, propor soluções e esco-
soluções. lher a mais adequada.

Trilho: Criatividade e Expressão


I Secção II Secção III Secção OEF´s
I6. Gostas de imaginar e de I6. Aceitas desafios que te I5. Desafias-te a criar ideias e I6. És criativo, procurando
fazer coisas novas. fazem imaginar e criar coisas projetos inovadores, de acordo manter um espírito aberto e
diferentes com os teus conhecimentos e inovador.
I7. És capaz de apresentar gostos
e explicar aquilo que ima- I7. Conheces diferentes formas I7. Consegues expressar o que
ginas. de expressão e sabes escolher I6.Exploro diferentes técnicas, sentes ou imaginas, de forma
a melhor para apresentar as ideias e meios e apresento-as lógica e criativa, tendo em
tuas ideias. de forma criativa e adequada conta quem te ouve.
. aos outros.

I6. Exploras diferentes técnicas,


ideias e meios e apresenta-los
de forma criativa e adequada
aos outros.

27
manualdodirigente

Desenvolvimento Social
Dimensão da personalidade: a integração social

Trilho: Exercer ativamente a cidadania


I Secção II Secção III Secção OEF´s
S1. Conheces as regras da S1. És um cidadão exemplar S1. Promoves ativamente o S1. Sabes como te deves com-
boa educação que te fazem conhecimento os teus deveres portar em sociedade exercen-
dar bem com os outros. S2. És participativo nos grupos e direitos por todos os que te do os teus direitos e deveres
a que pertences rodeiam como cidadão.
S2. Participas da melhor von-
tade em todas as atividades. S3. Cuidas do que é de todos S2. Participas ativamente nas S2. Participas ativamente nos
comunidades em que te inse- grupos onde te inseres, de
S3. Respeitas aquilo que é S4. Aceitas as derrotas em to- res intervindo na promoção de modo informado e construtivo.
de todos. das as situações, com respeito causas comuns
e sem desanimar. S3. Respeitas as regras demo-
S4. Não te aborreces quan- S3. Aceitas a desisão de uma cráticas e assumes como tuas
do perdes nas votações e votação e ainda que percas, as decisões tomadas coletiva-
nos jogos. trabalhas no sentido do todo mente, trabalhando para o seu
sucesso.

Trilho: Solidariedade e Tolerância


I Secção II Secção III Secção OEF´s
S1. Conheço as regras da S1. Conheço as regras da boa S1.Promovo ativamente o co- S1. Sei como me devo com-
boa educação que me fa- educação que me fazem dar nhecimento dos meus deveres portar em sociedade exercen-
zem dar bem com os outros. bem com os outros. e direitos por todos os que me do os meus direitos e deveres
rodeiam como cidadão.
S2. Participo da melhor von- S2. Participo da melhor vonta-
tade em todas as atividades. de em todas as atividades. S2.Participo ativamente nas co- S2. Participo ativamente nos
munidades em que me inseres grupos onde me insiro, de
S3. Respeito aquilo que é de S3. Respeito aquilo que é de intervindo na promoção de modo informado e construtivo.
todos. todos. causas comuns
S3. Respeito as regras de-
S4. Não me aborreço quan- S4. Não me aborreço quando S3.Aceito a decisão de uma mocráticas e assumo como
do perco nas votações e nos perco nas votações e nos votação e ainda que perca, minhas as decisões tomadas
jogos. jogos. trabalho no sentido do todo coletivamente, trabalhando
para o seu sucesso.

Trilho: Interação e cooperação


I Secção II Secção III Secção OEF´s
S7. És capaz de trabalhar S7. Reconheces as vantagens S6. Reconheces a importância S6. Desempenhas, com
com os outros. de trabalhar em grupo e das diferentes funções num competência, o teu papel no
contribuis com os teus conhe- grupo e desempenhas o trabalho de equipa, procuran-
S8. És amigo dos outros cimentos e o teu trabalho melhor possível aquelas que te do ativamente o sucesso do
quando és tu a mandar. são confiadas grupo.
S8. Sabes orientar respeitando
as opiniões dos outros S7. Trabalhas para e com o S7. Lideras de forma equilibra-
grupo respeitando as suas da, colocando as necessidades
necessidades não sobrepondo do grupo à frente das tuas.
a tua própria vontade

28
manualdodirigente

ANEXO B
Secções

29
manualdodirigente

Desenvolvimento Físico
Dimensão da personalidade: o corpo I SECÇÃO

Trilho: Desempenho - Cá defende Máugli dos Bânderlougues


Explicação do Trilho Palavra-chave
“Cá mal acabara de escalar a muralha ocidental (…) e enroscou-se e desenroscou-se uma ou Saúde
duas vezes para se certificar de que todos os palmos do seu comprido corpo estavam em
boa forma. (…) O primeiro golpe foi dirigido para o centro da multidão que envolvia Bálu – foi Atividade Física
despedido de boca fechada, em silêncio, e não foi preciso outro. Os macacos dispersaram aos
gritos de: – Cá! É Cá! Fugi! Fugi! Máugli voltou-se e viu a cabeça do grande pitão balouçando-
-se um palmo acima da sua. – Este é então o homúnculo – disse Cá. (…) Acautela-te, homen-
zinho, que te não tome por macaco, ao crepúsculo, quando tiver mudado de pele. – Somos o
mesmo sangue, eu e tu – respondeu Máugli. – Recebo a vida de tuas mãos esta noite. A minha
caça será a tua caça, se alguma vez tiveres fome, ó Cá.”
O Livro da Selva, A caçada de Cá, pp. 69-70, 72-73O Livro da Selva, A caçada de Cá, pp. 69-70,
72-73

Trilho: Auto-conhecimento - Cá muda de pele


Explicação do Trilho Palavra-chave
“Cá, a grande jibóia das rochas, mudara a pele talvez pela ducentésima vez desde que nas- Conhecer
cera; e Máugli, que nunca se esqueceu de que devera a vida a Cá, pela acção de uma noite
nas Moradas Frias, de que talvez vos lembreis, foi felicitá-la. A muda de pele torna a serpente Aceitar
caprichosa e deprimida até que a pele nova comece a reluzir e a ter bonito aspecto. (…) – É
perfeita até às escamas dos olhos – disse Máugli baixinho, brincando com a pele velha. – É Respeitar
estranho ver a cobertura da própria cabeça aos próprios pés! – Sim, mas a mim faltam-me os
pés – disse Cá. – (…) Que te parece a minha capa nova? Máugli correu a mão de cima a baixo
pelo axadrezado em diagonal do enorme dorso. – A tartaruga marinha tem o dorso mais duro,
mas menos vistoso – disse ele. – A rã, que tem o meu nome, é mais vistosa, mas menos dura. É
muito linda à vista.”
O Segundo Livro da Selva, O acicate do rei, pp. 105-106

Trilho: Bem estar físico - Máugli brinca com Cá


Explicação do Trilho Palavra-chave
“– Vou-te levar eu – disse Máugli, e curvou-se a rir, para erguer a secção média do grande Alimentação equilibrada
corpo de Cá , exactamente onde o tronco era mais grosso (…). Começou então o habitual
jogo de todas as noites – o rapaz, no vigor da sua grande força, e o Pitão, na sua esplêndida Descanso
pele nova, erguidos um em frente do outro para uma sessão de luta –, prova de vista e de
força. Cá podia, evidentemente, esborrachar uma dúzia de Máuglis, se se não contivesse; Higiene
mas jogava com cautela, e nunca soltava um décimo da sua força. Desde que Máugli tinha
robustez suficiente para aguentar um pouco de tratamento duro, Cá ensinara-lhe o jogo e Saúde
este exercitava-lhe os membros como nenhum outro.”
Hábitos Saudáveis
O Segundo Livro da Selva, O acicate do rei, p. 106
Prevenção

30
manualdodirigente

Desenvolvimento Afectivo
Dimensão da personalidade: os sentimentos e as emoções I SECÇÃO

Trilho: Relacionamento e sensibilidade - Racxa acolhe Máugli no Covil


Explicação do Trilho Palavra-chave
“– Que pequenino! Que nuzinho e que ousado! – disse brandamente Mãe Loba. (…) – Eia! Participativo
Está a comer com os outros. Este é então um cachorro de homem. (…) Pai Lobo disse-lhe
gravemente: – (…) O cachorro tem de ser apresentado à alcateia. Queres ainda conservá-lo, Amigo
Mãe? – Conservá-lo! – disse ela, arquejante. – Chegou nu, de noite, só e esfomeado; todavia,
Valorizar relações
não tinha medo! (…) Se o quero conservar? Pois que dúvida? Está quieto, rãzinha.”
O Livro da Selva, Os irmãos de Máugli, pp. 16, 19 Conhecer sentimentos

O lobito deverá ser amigo de todos os outros lobitos, demonstrando ter uma atitude de
partilha para com todos.
Deverá saber respeitar os outros, em especial os mais velhos, seguindo sempre as regras da alcateia.
O lobito deverá saber explicar aos pata-tenras os nós básicos( nó direito; nó de correr), bem
como as leis e as máximas.
O lobito deve saber as diferenças entre meninas e meninos e respeitar a diferença.

Trilho: Equilíbrio emocional - Racxa defende Máugli de Xer Cane


Explicação do Trilho Palavra-chave
“O rugido do tigre encheu o covil como um trovão. Mãe Loba sacudiu de si os lobitos e Respeitar
avançou dum salto, com olhos que no escuro lembravam duas luas verdes, a desafiar o
olhar chamejante de Xer Cane. – Sou eu, Racxa [o Demónio], que respondo. – O cachorro de Expressar sentimentos
homem é meu, Langri – meu e só meu! E ninguém o matará. Viverá para correr com a alcateia
e caçar com a alcateia; e no fim, repara bem, caçador de cachorrinhos nus, papa-rãs, mata-
-peixes – caçar-te-á a ti. E agora retira-te, senão, pelo sâmbar que matei (eu não como gado
morto de fome), vais voltar para a tua mãe, fera queimada da selva, mais coxo do que vieste
ao mundo! Vai-te!
O Livro da Selva, Os irmãos de Máugli, pp. 18-19
O lobito deverá ser capaz de dramatizar várias situações do quotidiano ou que aconteceram
em atividades.
Deve ser capaz de participar em reflexões tendo espaço para falar abertamente do tema.

Trilho: Auto-Estima - Racxa ama Máugli como ele é


Explicação do Trilho Palavra-chave
“– Agora – disse [Máugli] –, vou ter com os homens. Mas antes preciso dizer adeus a minha Superar dificuldades
Mãe. – E dirigiu-se para o covil onde ela vivia com Pai Lobo, e chorou-lhe sobre o pêlo (…). –
Não te demores – disse Mãe Loba –, meu filho nuzinho, porque, ouve bem, filho de homem, Corrigir erros
tive-te mais amor do que a qualquer dos meus lobitos. – Com certeza virei – disse Máugli –, e
Autoconsciência
quando vier será para estender a pele de Xer Cane sobre a rocha do conselho.
O Livro da Selva, Os irmãos de Máugli, pp. 39-40 Melhorar (Ser melhor)

O lobito terá de saber quais as suas qualidades e defeitos, trabalhando para melhorar.
O lobito deverá estabelecer metas de melhoria para com ele e com os outros.
O lobito deverá ser capaz de ultrapassar os seus medos com a ajuda da alcateia.

31
manualdodirigente

Desenvolvimento do Carácter
Dimensão da personalidade: a atitude I SECÇÃO

Trilho: Autonomia - Bálu ensina a Lei da Selva


Explicação do Trilho Palavra-chave
“Bálu, o mestre da Lei, ensinou-lhe as leis dos bosques e das águas: a distinguir um ramo Autonomia
podre dum são; a falar cortesmente às abelhas silvestres quando encontrasse uma colmeia
destas a cinquenta pés do solo; o que havia de dizer ao morcego Mangue, quando o impor- Tomar decisões
tunasse nos ramos ao meio-dia, e a adverti as cobras-d’água, nos lagos, antes de mergulhar
no meio delas. (…) Depois Máugli aprendeu também o grito de caça do forasteiro, que tem
de se repetir com força até obter resposta, todas as vezes que um dos moradores da Selva
caça fora do seu próprio terreno. Quer dizer em tradução: «Dai-me licença de caçar aqui
porque tenho fome.» E a resposta é: «Caça então para comer, mas não por prazer».”
O Livro da Selva, A caçada de Cá, pp. 46-47
O Lobito deverá trabalhar a sua autonomia, tornando-se mais autónomo a cada atividade,
adquirindo a capacidade de tomar decisões, lembrando-se sempre da Lei e Máximas da
Alcateia.

Trilho: Responsabilidade - Bálu ajuda a cumprir a Lei


Explicação do Trilho Palavra-chave
“Tudo isto vos mostrará quanto Máugli tinha de aprender de cor, e ele aborrecia-se deve- Empenho
ras a repetir a mesma coisa mais duma centena de vezes; mas, como Bálu dissera um dia
a Bàguirà depois de esbofetear Máugli, que fugira zangado: – Um cachorro de homem é Persistência
cachorro de homem e precisa de aprender toda a Lei da Selva. – Mas lembra-te de como ele
é pequeno – disse a Pantera Negra, que teria estragado Máugli com mimo, se a deixassem. –
Como poderá ele reter tudo o que dizes naquela pequenina cabeça? – Há por acaso na selva
coisa tão pequena que se não possa matar? Não. É por isso que lhe ensino estas coisas, e é
por isso que lhe bato, com brandura, quando se esquece. (…) Mais vale que ele seja ferido
da cabeça aos pés por mim, que o amo, do que se perca por ignorância – respondeu Bálu
muito sério.”
O Livro da Selva, A caçada de Cá, p. 47
O lobito deverá ser empenhado em todas as suas tarefas com empenho e dedicação, não
desistindo, mesmo que as tarefas sejam difíceis, reconhecendo que todo o seu empenho é
para bem do Bando/alcateia e que o não cumprimento das tarefas terá consequências.

Trilho: Coerência - Bálu Orgulha-se de Mougli


Explicação do Trilho Palavra-chave
“– Sus! Sus! Sus! Sus! Illo! Illo! Illo, olha cá para cima, Bálu da Alcateia de Seiôuni! (…) Vi Máu- Defender ideias
gli entre os Bândarlougue. Ordenou-me que to dissesse. (…)
Convicção
– Papo cheio e sono profundo te desejamos, Tchill – disse Bàguirà. – Hei-de lembrar-me de ti
logo que matar e reservarei a cabeça para ti só, ó modelo de milhafres! – Nada! Não há de
quê. O rapaz lembrou-se da palavra-mestra. Eu não podia fazer outra coisa. – E Tchill subiu às
voltas para o seu poiso. – Não se esqueceu de se servir da língua – disse Bálu, com um risinho
de orgulho. – Imagine-se uma pessoa tão jovem a lembrar-se da palavra-mestra das aves
enquanto o arrastavam através das árvores!”
O Livro da Selva, A caçada de Cá, pp. 60-61
O lobito deverá saber defender as suas ideias de forma alegre e calma, demonstrando que
conhece a Lei e as Máximas da Alcateia.

32
manualdodirigente

Desenvolvimento Espiritual
Dimensão da personalidade: o sentido de Deus I SECÇÃO

Trilho: Descoberta - Hathi conta a história da Criação de Tha


Explicação do Trilho Palavra-chave
“– …Calai-vos aí nas margens que eu vou contar-vos a história. (…) Sabeis, meus filhos – começou Conhecimento
–, de todas as coisas, o homem é a que mais temeis. (…) E não sabeis porque temeis o Homem? –
continuou Hati. – Eis a razão: no começo da Selva, e ninguém sabe quando isso foi, nós os da Selva Descoberta
andávamos juntos sem receio uns dos outros (…) E o Senhor da Selva era Tha, o Primeiro dos
Elefantes. Este extraiu a Selva das águas profundas com a tromba; e onde fez sulcos no chão com
os dentes aí correram os rios; e onde bateu com a pata, apareceram lagos de boa água; e quando
soprava pela tromba, assim, as árvores caíam. Foi deste modo que a Selva foi feita, e assim me con-
taram a história. (…) Nesses tempos não havia trigo, nem melões, nem pimenta, nem cana-deaçú-
car, e tão pouco existiam pequenas choupanas como as que todos conheceis; e os moradores da
Selva nada sabiam do Homem, mas viviam na Selva juntos, formando um só povo.”
O Segundo Livro da Selva, Como nasceu o medo, p. 18
Pretende-se que o lobito reconheça a existência de Deus e a forma como Ele criou o mundo. O lobi-
to deve conhecer a figura de Jesus e sentir que, na Sua vida. Pretende-se que o lobito compreenda
que todos, incluindo ele, têm um lugar na Igreja e que há papéis que ele pode desempenhar.

Trilho: Aprofundamento - Hathi guarda toda a sabedoria da Selva


Explicação do Trilho Palavra-chave
Pedira as palavras-mestras a Hati, o elefante selvagem, que sabe todas as coisas.” Encontro
A caçada de Cá, 49
“O calor continuava e devorava toda a humidade, até que por fim o canal maior do Ueinganga era o único que levava um fiozinho de Relação
água entre as suas margens mortas; e quando o elefante bravo, Hati, que vive cem anos e mais, viu aparecer, precisamente no meio
do rio, uma crista de rocha extensa, magra e azul, sabia que estava a ver a Rocha da Paz, e, sem mais delongas, ergueu a tromba e Participação
proclamou a Trégua da Sede (…). Pela Lei da Selva é réu de morte quem matar nos bebedouros logo que se tenha declarado a Trégua
da Sede. (…) Os moradores da Selva aproximavam-se, famintos e exaustos, do rio sumido – tigre, urso, veado, búfalo e porco, todos Oração
em conjunto, bebiam das águas conspurcadas (…). – Homem! – disse Xer Cane tranquilamente. – Matei um, há uma hora. (…) Tinha
esse direito na minha noite, como sabes, ó Hati. – Xer Cane falava quase cortesmente. – Sei, sim – respondeu Hati; e após breve pausa:
Aprofundamento
– Já saciaste a sede? (…) Então vai-te. O rio é para beber e não para conspurcar. Ninguém senão o Tigre Coxo seria capaz de se gabar
do seu direito nesta época em que todos nós sofremos. (…) – Qual é o direito de Xer Cane, ó Hati? [– perguntou Máugli.] (…) – É uma
história velha – disse Hati –, uma história mais velha que a Selva (…). Hati avançou até lhe dar a água pelos joelhos no pego do Penedo
da Paz. Embora magro, enrugado e de presas amarelas, tinha o ar do que a Selva via nele – o seu senhor.”
O Segundo Livro da Selva, Como nasceu o medo, pp. 11, 16-17
O lobito deve a adquirir hábitos de oração, tomando consciência de que ela lhe permite um contacto pessoal e direto com
Jesus. O lobito deve imitar o comportamento de Jesus, compreendendo que é o correto.Pretende-se que o lobito compreen-
da que sua religião (católica) e a existência de outras religiões.

Trilho: Serviço - Máugli aprende com Hathi a Sabedoria da Selva


Explicação do Trilho Palavra-chave
“– E assim aconteceu o Primeiro dos Tigres ensinou o Pelado a matar, e sabeis o mal que isso tem causado desde então a toda (Boa) Ação
nossa gente, por meio do laço, da cova, da oculta armadilha, do pau voador e da mosca mordente que saiu do fumo branco
(Hati referia-se à espingarda), e Flor Rubra que nos faz fugir para campo aberto (…). E só quando paira um grande Medo sobre
Deus na Natureza
todos, como agora, podemos nós, os da Selva, desprezar os nossos pequenos medos, e reunir-nos num só lugar, como agora.
(…) – É só por uma noite que o Homem teme o Tigre? – perguntou Máugli. – Só durante uma noite – disse Hati. – Mas eu.. nós,
toda a Selva sabe que Xer Cane mata Homem duas e três vezes numa lua. – Assim é. Então ele salta-lhe de trás e volta a cabeça Exemplo
para o lado, porque está cheio de medo. Se o Homem o fitasse, ele fugiria. (…) – Oh! – disse Máugli para consigo, virando-se na
água. – Agora vejo a razão por que Xer Cane me mandou olhar para ele! De nada lhe valeu, pois não conseguiu aguentar-me o
olhar (…). – Os homens sabem desta história? – perguntou. – Ninguém sabe senão os Tigres e nós, os Elefantes… os descenden-
tes de Tha. Agora vós, os da beira da água, a ouvistes, e tenho dito. Hati mergulhou a tromba na água em sinal de ponto final.”
O Segundo Livro da Selva, Como nasceu o medo, pp. 23-24
O objetivo deste trilho é ajudar o lobito a descobrir a Natureza e os outros como um espaço sagrado, porque são obra de
Deus. Assim, ele deve aprender a contemplar a Natureza (maravilhando-se com ela) e a aprender a protegê-la. Deve ainda
demonstrar, pelo seu comportamento, constante respeito pelos outros.- Pretende-se que o lobito tome consciência da impor-
tância que Jesus deve ter na sua vida e não tenha medo de falar sobre o assunto, seja na catequese, na Alcateia, em casa ou
na escola, assumindo, à sua medida, o papel evangelizador que todos os Cristãos são chamados a ter – não só saber a lei, mas
ser testemunha dela, evidenciando-a nas suas ações

33
manualdodirigente

Desenvolvimento Intelectual
Dimensão da personalidade: a inteligência I SECÇÃO

Trilho: Aprofundamento do conhecimento - Máugli e Bàguirà caçam juntos.


Explicação do Trilho Palavra-chave
“– Espera – disse Bàguirà, atirando-se para a rente quanto podia num soberbo salto. A pri- Conhecer
meira coisa a fazer quando a pista se não entende é dar um lanço para diante, sem deixar as
próprias pegadas no chão. Bàguirà voltou-se ao cair em terra e enfrentou Máugli, bradando: – Experimentar
Aqui vem outra pista ao encontro dele. O pé é mais pequeno, o da segunda pista, e os dedos
Descobrir
virados para dentro! Máugli aproximou-se a correr e observou a nova pista. – É o pé de um
caçador Gonde – disse. – Olha, aqui arrastou o arco sobre a erva. Foi a razão por que a primei-
ra pista se desviou tão de repente. O Pé Grande ocultou-se do Pé Pequeno. – É verdade – disse
Bàguirà. – Agora, para não desmancharmos as pegadas ao cruzar o rasto um do outro, cada
um de nós siga uma pista. (…) Continuaram a correr outra meia milha, mantendo sempre a
mesma distância pouco mais ou menos, até que Máugli, que não levava a cabeça tão perto do
chão como Bàguirà, exclamou: – Já se encontraram. Boa Caça.”
O Segundo Livro da Selva, O acicate do rei, pp. 118, 120
O lobito deverá ser curioso e ter necessidade de querer saber mais, saber que é preciso procurar,
descobrir e demonstrar que fazendo aprende a lei da selva e que é capaz de fazer boas escolhas

Trilho: Resolução de problemas - Bàguirà responsabiliza Máugli


Explicação do Trilho Palavra-chave
“– Eu não vi senão uma grande serpente a descrever círculos caprichosos até que escureceu. E Identificar causas de
tinha o focinho todo ferido. Ora! Ora! – Máugli – disse Bàguirà, colérica –, tinha o focinho ferido problemas
por tua causa; assim como eu tenho as orelhas, ilhargas e patas doridas, e Bálu o pescoço e
as espáduas, por tua causa. Nem Bálu nem Bàguirà poderão ter gosto na caça durante muitos Resolver problemas
dias. (…) E tudo isto, cachorro de homem, por teres brincado com os Bândarlougues. – Ver-
dade, é verdade – disse Máugli, pesaroso. – Sou um malvado cachorro de homem, e trago cá
dentro o coração muito triste. (…) Bálu não queria meter Máugli em mais apuros, mas também
não podia torcer a Lei; portanto, tartamudeou: – O arrependimento não suspende o castigo.
Mas lembra-te, Bàguirà, de que ele é pequenino. – Descansa que não me esqueço, mas por-
tou-se mal, e tem de ser punido. Máugli, tens alguma coisa a alegar? – Nada. Procedi mal. Tu e
Bálu estais feridos. É justo.”
O Livro da Selva, A caçada de Cá, pp. 75-76

O lobito deverá ser capaz de identificar problemas e ser capaz de apresentar soluções, de
forma lógica e inteligente como Bàguirà, usando o que aprendeu para ser mais útil

Trilho: Criatividade e Expressão - Bàguirà defende Máugli na Rocha do Conselho.


Explicação do Trilho Palavra-chave
“Uma sombra negra caiu dentro do círculo. Era Bàguirà, a Pantera Negra, preta retinta (…). – Ó Desafio
Àquêlà, e vós, gente livre – ronronou –, não tenho direito a participar na vossa reunião; mas
a Lei da Selva declara que, havendo dúvida, e não sendo questão de morte a respeito dum Criatividade
lobito novo, a vida desse lobito pode comprar-se por certo preço. E a Lei não diz quem pode
ou não pode pagar esse preço. Digo bem? (…) Sabendo que não tenho direito de falar aqui, Expressar ideias e emoções
peço-vos licença. – Fala, fala – bradaram vinte vozes – Matar um lobito nu é vergonha. (…) Às
palavras de Bálu acrescento eu agora um touro, e por sinal bem gordo, morto de fresco, a
menos de meia milha daqui, se quiserdes admitir o cachorro de homem, de acordo com a Lei.
É coisa difícil?”
O Livro da Selva, Os irmãos de Máugli, pp. 23-24

O lobito deverá ser aventureiro e imaginativo, deverá ser incentivado a dar largas à sua imagi-
nação e ser capaz a apresentar à Alcateia

34
manualdodirigente

Desenvolvimento Social
Dimensão da personalidade: a integração social I SECÇÃO

Trilho: Exercer ativamente a cidadania - Àquêlà orienta as reuniões na Rocha do Conselho.


Explicação do Trilho Palavra-chave
“Àquêlà, o grande lobo cinzento solitário, que governava a alcateia por força e astúcia, jazia a Ser/Dar exemplo
todo o comprido no seu rochedo (…). Por fim – e as cerdas do pescoço de Mãe Loba retesa-
ram-se ao chegar o momento – Pai Lobo empurrou «Máugli, a Rã», como lhe chamavam, para o Integração
centro (…). Ouviu-se por detrás do rochedo um rugido abafado – a voz de Xer Cane bradando:
– O cachorro é meu. Entregai-mo. (…) – Àquêlà nem sequer mexeu as orelhas e disse apenas: Responsabilidade
– Reparai bem, ó lobos! Que tem a gente livre que ver com as ordens de quem quer que seja,
senão do Povo Livre? Reparai bem! (…) Quem defende este cachorro? (…) – O cachorro de ho-
mem? O cachorro de homem? – disse [Bálu]. – Falo eu pelo cachorro de homem. (…) – Precisa-
mos doutro ainda – disse Àquêlà. – Bálu já falou, que é mestre dos nossos lobitos novos. Quem
o acompanha? Uma sombra negra caiu dentro do círculo. Era Bàguirà (…). – Leva-o – disse ele
a Pai Lobo –, e cria-o como convém a um da gente livre.”
O Livro da Selva, Os irmãos de Máugli, pp. 20, 22-23, 25

O lobito deverá ser respeitador e bem-educado, que com alegria e boa-disposição participa
nas atividades propostas, sabendo assumir as suas perdas e aprendendo com elas.

Trilho: Solidariedade e Tolerância - Àquêlà ajuda Fao


Explicação do Trilho Palavra-chave
“Os lobos novos, os filhos da Alcateia de Seiôuni, que se dissolvera, prosperavam e aumenta- Ser útil
vam, e quando atingiram o número aproximado de quarenta elementos de cinco anos, mas
sem chefe, de voz plena e pés limpos, Àquêlà disse-lhes que se deviam juntar para seguir a Saber ouvir
Lei e andar sob as ordens de um chefe, como competia ao Povo Livre. (… ) Quando Fao, filho
de Faona (o pai deste era o Pisteiro Cinzento dos bons tempos de Àquêlà) se guindou à chefia
da Alcateia, em sucessivos combates, de harmonia com a Lei da Selva, e as velhas vozes e
canções começaram a ouvir-se mais uma vez sob as estrelas, Máugli apareceu na Rocha do
Conselho para recordação. Quando lhe apeteceu falar, a Alcateia escutou até ao fim (…). Fao
e Àquêlà estavam juntos sobre a rocha, e abaixo deles, de nervos tensíssimos, sentavam-se os
outros.”
O Segundo Livro da Selva, Mabecos, pp. 156-157

O lobito deverá ter gosto em ajudar o próximo no seu dia-a-dia, saber ver e ouvir e aguardar a
sua vez para falar.

Trilho: Interação e cooperação - Àquêlà ajuda Máugli a guiar os búfalos.


Explicação do Trilho Palavra-chave
“– Àquêlà! Àquêlà! – disse Máugli, batendo as palmas. – Eu podia saber que não te esquece- Sistema de Patrulhas
rias de mim. Temos uma grande tarefa em mão. Divide a manada em duas, Àquêlà, as vacas e
vitelos a um lado e os touros e búfalos do arado a outro. (…) –Que ordens dás? – disse Àquêlà, Vida em grupo
ofegante. – Já tentam misturar-se de novo. Máugli guindou-se para cima de Rama. – Toca os
machos para a esquerda, Àquêlà. (…) Muito bem! Outra carga, e tê-los-emos a andar como Respeito pelos outros
queremos. Cautela, agora – cautela, Àquêlà. Um estalo dos queixos a mais e os bois arreme-
tem. Huiah! Isto é tarefa mais arriscada que perseguir gamos pretos. Sabias que estes bichos
podiam andar tão depressa? – bradou Máugli. – Também.. também já os cacei nos meus bons
tempos – arquejou Àquêlà na poeirada. – Viro-os agora para a Selva? – Pois sim! Vira-os de-
pressa!”
O Livro da Selva, Tigre! Tigre!, pp. 94-95

O lobito deverá ter vontade de trabalhar com outros e ser amigo de todos, quando assume
posição de chefia de acordo com as Leis e Máxima da Selva

35
manualdodirigente

Desenvolvimento Físico
Dimensão da personalidade: o corpo II SECÇÃO

Trilho: Desempenho
Explicação do Trilho Palavra-chave
Neste trilho pretende-se que reconheças a importância da atividade física para o teu desenvol- Saúde
vimento e pratiques desporto regularmente. Por isso, deves procurar desenvolver e melhorar Atividade Física
as tuas capacidades físicas para que te possas tornar mais ativo e saudável.

Trilho: Auto-conhecimento
Explicação do Trilho Palavra-chave
Neste trilho deves aprender a conhecer e aceitar as várias fases de crescimento do teu corpo. Conhecer
Deves também demonstrar comportamentos de respeito para com os diferentes ritmos de Aceitar
crescimento dos outros. Respeitar

Trilho: Bem-estar físico


Explicação do Trilho Palavra-chave
Neste trilho deves criar e/ou manter hábitos saudáveis, tais como: alimentação equilibrada, Alimentação equilibrada
Descanso
descanso adequado, hábitos de higiene e evitar substâncias que prejudiquem a tua saúde. Higiene
Saúde
Hábitos Saudáveis
Prevenção

Desenvolvimento Afectivo
Dimensão da personalidade: os sentimentos e as emoções

Trilho: Relacionamento e sensibilidade


Explicação do Trilho Palavra-chave
Neste trilho deves relcionar-te com os outros respeitando as diferenças. Para isso, deves Participativo
manter uma relação amigável com os outros, valorizar a tua família e aceitar que os outros têm Amigo
diferentes formas de demonstrar sentimentos. Valorizar relações
Conhecer sentimento

Trilho: Equilibrio Emocional


Explicação do Trilho Palavra-chave
Neste trilho deves demonstrar que sabes expressar o que sentes e lidar com isso sem magoar Respeitar
os outros. Expressar sentimentos

Trilho: Auto-estima
Explicação do Trilho Palavra-chave
Neste trilho és chamado a assumir as tuas qualidades e defeitos. Para melhorar, deves reco- Superar dificuldades
nhecer os teus erros e procurar corrigi-los, ultrapassar as tuas dificuldades e valorizares as tuas Corrigir erros
qualidades. Autoconsciência
Melhorar (Ser melhor)

36
manualdodirigente

Desenvolvimento do Carácter
Dimensão da personalidade: a atitude II SECÇÃO

Trilho: Autonomia
Explicação do Trilho Palavra-chave
Para completares este trilho deves procurar ser mais autónomo, desenvolvendo a tua capaci- Autonomia
dade de tomar e executar decisões, sem desrespeitar as opiniões dos outros. Tomar decisões

Trilho: Responsabilidade
Explicação do Trilho Palavra-chave
Para completares este trilho deves assumir as tuas responsabilidades. Deves executar as tare- Empenho
fas que te são confiadas com empenho, não desistir perante as dificuldades, e reconhecer que Persistência
os teus actos têm influência nos grupos a que pertences.

Trilho: Coerência
Explicação do Trilho Palavra-chave
Para completares este trilho, deves defender as ideias que te parecem acertadas com convic- Defender ideias
ção, de forma que as tuas atitudes demonstrem que cumpres diariamente a Lei do Escuta e os Convicção
Princípios.

Desenvolvimento Espiritual
Dimensão da personalidade: o sentido de Deus

Trilho: Descoberta
Explicação do Trilho Palavra-chave
Com este trilho pretende-se que descubras a importância do teu papel na Igreja, conhecendo Conhecimento
melhor os seus Heróis, parábolas e milagres. Descoberta

Trilho: Aprofundamento
Explicação do Trilho Palavra-chave
Com este trilho pretende-se que no dia-a-dia aprofundes a tua relação com Deus através da Encontro
Relação
oração pessoal e comunitária. Deves agir como te pede Jesus e participar nas actividades da Participação
tua paróquia. Não te esqueças que existem outras religiões no mundo que deves respeitar. Oração
Aprofundamento

Trilho: Serviço (Acção)


Explicação do Trilho Palavra-chave
Com este trilho pretende-se que deixes”o mundo um pouco melhor do que o encontraste” (Boa) Ação
através da boa-acção, da protecção da natureza e que incentives os outros a “entrar em acção” Deus na Natureza
e a participar na Fé contigo. Exemplo

37
manualdodirigente

Desenvolvimento Intelectual
Dimensão da personalidade: a inteligência II SECÇÃO

Trilho: Aprofundamento do conhecimento


Explicação do Trilho Palavra-chave
Para completares este trilho deves procurar saber sempre mais. Para isso, deves viver expe- Conhecer
riências variadas, utilizar diferentes meios de recolha de informação e descobrir os assuntos Experimentar
que queres aprofundar no futuro. Descobrir

Trilho: Resolução de problemas


Explicação do Trilho Palavra-chave
Para completares este trilho deves ser capaz de resolver problemas e desafios com base na Identificar causas de
tua experiência, identificando as causas e propondo soluções. problemas

Resolver problemas

Trilho: Criatividade e Expressão


Explicação do Trilho Palavra-chave
Neste trilho é-te pedido que aceites desafios e que sejas criativo na forma como expressas as Desafio
tuas ideias e emoções. Criatividade
Expressar ideias e emoções

Desenvolvimento Social
Dimensão da personalidade: a integração social

Trilho: Exercer ativamente a cidadania


Explicação do Trilho Palavra-chave
Neste trilho é-te pedido que sejas um cidadão exemplar, respeitador e participativo, cumprin- Ser/Dar exemplo
do as regras de convivência em sociedade e cuidando do que é que todos. Integração
Responsabilidade

Trilho: Solidariedade e tolerância


Explicação do Trilho Palavra-chave
Neste trilho és chamado a ser um cidadão activo na resolução dos problemas e necessidades Ser útil
que te rodeiam e respeitador na interacção/diálogo com os outros. Saber ouvir

Trilho: Interacção e cooperação


Explicação do Trilho Palavra-chave
Para completares este trilho tens de saber trabalhar e viver em grupo, contribuindo com os Sistema de Patrulhas
teus conhecimentos e respeitando as opiniões de cada um. Vida em grupo
Respeito pelos outros

38
manualdodirigente

Desenvolvimento Físico
Dimensão da personalidade: o corpo III SECÇÃO

Trilho Desempenho Auto-Conhecimento Bem-estar Físico

Testar Limites Aceitação Escolhas Saudáveis

Nuvem Respeito
Capacidade Atividade Física

Destreza Nutrição

Desafio-me Aceito como sou Escolho Ser Saudável

Palavras Sou capaz ou não Aceito Como és Sou Ativo

Testo Limites

Desenvolvimento Afectivo
Dimensão da personalidade: os sentimentos e as emoções

Trilho Relacionamento e Sensibilidade Equilíbrio Emocional Auto-Estima

Gestão de Conflitos Auto-Controlo Valorização Pessoal

Nuvem Valores Otimismo/Pessimismo

Maturidade

Conheço-me Respeito-me Eu Sou/Eu Não sou

Palavras Estou atento Respeito-te Eu Quero/Eu não Quero Ser

Quero saber mais

39
manualdodirigente

Desenvolvimento do Carácter
Dimensão da personalidade: a atitude III SECÇÃO

Trilho Autonomia Responsabilidade Coerência

Independência Preserverança Partilha de valores

Nuvem Referências Compromisso Defender Ideias

Opção Consequência Convicção

Penso por mim Assumo Decisões Sou Exemplo

Palavras Sei optar Assumo Consequências Dou Testemunho

Crio prioridades Sou empenhado

Desenvolvimento Espiritual
Dimensão da personalidade: o sentido de Deus

Trilho Descoberta Aprofundamento Serviço

Procurar Diálogo Interreligioso Dar mais

Nuvem Saber Comunidade Construir

Viver Testemunho Evangelização

Sou curioso Sei Tenho Valor

Palavras Faço Perguntas Escolho Reconheço o valor

do/no outro
Procuro Respostas Participo

40
manualdodirigente

Desenvolvimento Intelectual
Dimensão da personalidade: a inteligência III SECÇÃO

Trilho Procura do Conhecimento Resolução de Problemas Criatividade e expressão

Auto-Aprendizagem Capacidade de análise Inovação

Nuvem
Iniciativa Uso de recursos Criar ideias

Procura Capacidade de síntese Projetos

Quero Aprender mais Desenrasco-me Penso Diferente

Palavras Quero saber mais Sou versátil Exploro novos meios

Sou Capaz Chego-me à frente

Desenvolvimento Social
Dimensão da personalidade: a integração social

Trilho Exercer ativamente a cidadania Solidariedade e tolerância Interação e cooperação

Democracia Aceitação Espírito de Equipa

Nuvem Direitos Respeito pela diferença Assertividade

Deveres Interajuda

Sou/estou na comunidade Sou tolerante Sou Confiável

Palavras Promotor de causas Sou Útil Desempenho tarefas

Participo Trabalho Para/trabalho com

41
manualdodirigente

Desenvolvimento Físico
Dimensão da personalidade: o corpo IV SECÇÃO
Trilho Palavras- Explicação
Chave É o quê?!? Será que...?!? E como, por exemplo?!?
• Integrar a atividade física regular • Pratica ou promove a prática • Prática de exercício físico regular;
no seu dia-a-dia, de acordo com desportiva no seu quotidiano? • Praticar um desporto com
aquilo que gosta e pode fazer. • O que pretende atingir com a regularidade, apresentando-o
• Ter referências a nível desportivo prática desportiva? ao clã, evidenciando as suas
que o “”orientem”” - que o façam • Se não pratica, porquê? E o que capacidades;
sonhar - para atingir aquilo que faz para compensar essa ausên- • Participar em Hikes, Raids ou ativi-
cia de prática desportiva?
Desempenho

pretende.” dades de montanhismo, ou outras;


• Como é que os outros o vêm em • Realização de acampamentos,
Exercício

relação ao desporto? com desenvolvimento de capa-


F1 • Quais são os seus modelos cidades técnicas (com realização
desportivos? Porquê?” de construções, por exemplo);
• Dinamização de ginástica mati-
nal nas atividades;
• Integração do escutismo em
iniciativas culturais desportivas;
• Organizar um torneio desporti-
para comunidade;
• Realizar um debate sobre o
sedentarismo e a obesidade.

• Nesta idade, regra geral, o corpo • Qual o sentimento em frente ao • Criar espaços de diálogo no
Relação com o Corpo

está perfeitamente desenvolvido. espelho? Clã que promovam o reconhe-


É importante que o jovem aceite • Como se vê no futuro? cimento das características de
com naturalidade as características • Quais as dificuldades ou mais- cada jovem;
particulares do seu próprio corpo. -valias que o seu corpo pode • Promover espaços de reflexão
• Cada um tem as suas próprias apresentar? no Clã que permitam a cada
F2 especificidades de que pode gostar • O que gostaria que fosse dife- jovem desbloquear eventuais
mais ou menos. Há algumas que até rente? preconceitos que sinta relativa-
poderá alterar. O fundamental é que • O que gostaria de mudar? mente a si próprio;
exista aceitação ou então vontade Porquê? • Realização de Dinâmicas de
de melhorar se for caso disso (por • Qual a posição sobre cirurgia, Grupo que permitam a cada
razões de saúde, por exemplo).” dentária, corretiva, estética, etc.?” jovem promover a autoestima.
Auto-Conhecimento

• O jovem/Companheiro deve ter


consciência que o corpo está • Reconhece a fase de desenvolvi-
praticamente desenvolvido a nível mento em que se encontra? • Tribos mistas;
fisiológico e portanto perfeitamen- • Como encara a descoberta pelo • Promover debates e reflexões
te apto para a reprodução. outro? sobre a sexualidade;
• Nos homens a sexualidade costu- • Quais as angústias em relação • Promover um espaço de re-
ma ocupar uma grande parte dos às necessidades? flexão sobre a igualdade e a
Diferenças Fisiológicas

pensamentos. É muito importante • Como encara a castidade? diferença de género;


que o jovem aceite e entenda to- • Qual o conhecimento que tem • Promover para todos activida-
das as transformações que passou sobre o desenvolvimento se- des tradicionalmente associadas
na adolescência. xual? a apenas um dos géneros.
• A mulher também está a passar • Quais as necessidades específi-
F3 cas dos homens e das mulheres
por algumas transformações, além
do corpo, também se altera o nesta idade?
modo de sentir e o comportamen-
to. Cada jovem mulher já deve ter
perfeito à vontade com a mens-
truação e também saber como
reagir durante esse período. O
despertar pela sexualidade ganha
também - tal como nos homens -
outra dimensão.
• É importante que eles e elas sejam
conscientes no modo como vivem
essa sexualidade.

• O jovem está numa fase da vida • Qual o ritmo diário? • Respeitar as horas de descanso;
em que por norma, tem energia • Como faz a gestão do tempo • Respeitar os horários das refei-
para “”dar e vender””. Está cons- entre todas as atividades que ções;
tantemente a superar limites. Por tem? • Diminuir o consumo de “fast-
vezes esse excesso de capacidade, • Quais os cuidados que tem com -food”;
combina com alguma incapacida- a alimentação? • Elaborar uma ementa equilibra-
de de gestão do esforço e algum • Qual a opinião sobre a “fast- da para um acampamento de
-food”?
Equilíbrio

desconhecimento das suas reais agrupamento, revelando cons-


capacidades. É imperativo que o • Como lida com as noitadas? ciência alimentar;
F4 jovem ganhe consciência e respon- • Estudar, divertir-se, trabalhar, • Deixar de fumar;
sabilidade pelas opções que toma. qual a prioridade? • Participar em workshops ou pa-
• A sociedade atual quase que obriga • O que define como alimentação lestras sobre comida saudável;
cada um a “”viver depressa”” - saudável? • Cumprir planos alimentares ou
comer rápido, descansar pouco, • Quais as consequências para a de exercício.
divertir-se sem parar, estudar muito, saúde da falta de descanso ou
trabalhar por dois e nunca parar. O de uma alimentação desequili-
jovem é um jovem adulto e precisa brada?
de tempo para ser tornar Mulher ou
Homem.

42
manualdodirigente

• É muito importante conhecer • Quais os cuidados que tem com • Demonstrar uma aparência limpa
as recomendações da OMS o corpo? e cuidada em todas as ativida-
para poder entender o que se • Que hábitos de higiene? Qual o des;
pretende com este objetivo. sentimento em frente ao espe- • Organizar um debate sobre a
Há certos padrões que são os lho? obesidade e sedentarismo.
recomendados para se ter uma • Como se vê no futuro? Qual é o
vida saudável. Claro que cada ideal de beleza?
jovem pode ter esta ou aquela • Qual o índice de massa corporal?
particularidade, mas isso não • O que pensa sobre tatuagens,
Higiene

pode afetar a sua vida normal. piercing, etc. e porquê?


F5 Se isso acontecer, em alguns • Quais as vantagens e desvanta-
casos basta alterar alguns dos gem?
hábitos, noutras situações pode
Bem Estar Físico

• Bulimia, um problema?
ser necessário ajuda especiali- • Qual a importância dos media no
zada. ideal atual de beleza?
• Também existe toda uma di-
mensão estética. É preciso
conhecer quais as vantagens e
desvantagens de certas práticas
para depois se tomar a decisão
em consciência.

• “A experimentação faz parte do • Qual o conhecimento que tem • Organizar um debate a respeito
processo de aprendizagem. Há das substâncias que provocam de estupefacientes e álcool;
quem apreenda com essas ex- dependências? • Convidar um toxicodependente
periências e há quem nunca as • Como encara a experimentação a dar testemunho;
entenda. É importante o jovem de produtos desconhecidos? • Organizar um debate sobre o
saber quais os prós e contras de • O que é um comportamento de tabagismo;
algumas dessas experiências. risco? • Organizar uma atividade respei-
• A vivência continuada de expe- • Malefícios do álcool e do taba- tando as regras de segurança;
riências, sem qualquer tipo de co? E benefícios há? • Promover uma visita a um centro
aprendizagem, pode demons- • O que é a segurança nas ativi- de recuperação de acidentados;
Comportamentos de Risco

trar - de imediato - um compor- dades? • Convidar uma vítima de acidente


tamento de risco. • Quais os perigos com o sol? a dar testemunho;
• Esses comportamentos podem • Cancros, há fatores de risco? • Promover acções de sensibiliza-
estar relacionados com falta de Quais as origens do melanoma?” ção para a comunidade.
descanso, mas também com o
“”simples”” facto de não usar
F6 capacete numa atividade com
bicicletas ou numa atividade de
espeleologia.
• Mais evidente, ao nível dos
comportamentos de risco será
o consumo abusivo de algumas
substâncias, como tabaco e
álcool, mas isso também pode
acontecer com o excesso de
açúcar ou excesso de sol, entre
muitas outras.
• Existem ainda substâncias que,
para além de desviantes e ilíci-
tas, acarretam consequências
graves mesmo na simples expe-
rimentação, pelo que devem ser
evitadas.”

43
manualdodirigente

Desenvolvimento Afectivo
Dimensão da personalidade: os sentimentos e as emoções IV SECÇÃO
Trilho Palavras- Explicação
Chave É o quê?!? Será que...?!? E como, por exemplo?!?
• Saber orientar as emoções afetivas • Na sua vida pessoal, o jovem • Relações Amorosas - na sua vida
e amorosas para a construção de consegue construir relações pessoal, orientar as emoções
relações sólidas e maduras com afetivas maduras, evitando os amorosas para a construção de
todos quantos o rodeiam. contactos pontuais e emocional- relações maduras, evitando os
• Seguir um conjunto de princípios mente inconsistentes? contactos pontuais e emocional-
e valores que lhe permitam ir de • É capaz de interagir com os seus mente inconsistentes;
encontro às opções de vida por familiares fortalecendo os laços • Atividades Mistas -Participar
ele pretendidas. que os unem? em atividades mistas (ambos os
• Valoriza as relações familiares e sexos, com grupos de jovens da
Afetos

A1 afetivas? comunidade e com outros es-


cuteiros) Exemplos: encontros,
debates, conferências, festas,
atividades com imaginários es-
pecíficos na área da afetividade;
• Família - Organizar uma festa no
Clã ou no Agrupamento para as
Relacionamento e Sensibilidade

famílias;
• Estar atento às realidades fami-
liares e afetivas dos elementos,
na definição da Carta de Clã;
• Valorizar as relações familiares e
afetivas na realização do PPV.

• Inserido num mundo cada vez • Revela espírito crítico relativa- • Participar em peças de teatro,
mais global e pluridisciplinar, ao mente a atividades que desen- jogo de mímica, grupos de
jovem é pedida a capacidade de volveu? animação de rua, etc.;
respeito e de coexistência com as • Fala sobre os seus gostos e • Promover a participação em
mais variadas sensibilidades esté- sobre o que não aprecia de oficinas de artes, dinamizadas
Respeito

ticas e artísticas. Sempre apoiado forma serena e sem ferir susceti- por especialistas na área;
A2 com um forte sentido critico que bilidades? • Realizar um hike cultural;
lhe permita a formulação de uma • É capaz de participar ativamente • Promover novas formas de apre-
opinião construtiva. na avaliação da caminhada, ou- sentação de caminhada;
vindo atentamente os outros e • Animar um fogo de conselho;
formulando as suas opiniões de • Preparar, realizar e avaliar uma
uma forma critica e construtiva? exposição fotográfica ou outra,
para a comunidade.

• Procurar as condições necessárias • É capaz de valorizar as relações • Promover um debate sobre a


para que o jovem possa assumir de afetividade no contexto da sexualidade e a sua importância
a sua sexualidade como dimen- sexualidade? na constituição da família;
Relação amorosa
Sexualidade e

são essencial da sua identidade, • Tem noção de que há um es- • Integrar Tribos mistas.
integrada num projeto de vida paço de intimidade que está
pessoal e que contribua para a reservado para cada pessoa
A3 sua formação integral enquanto e que esse espaço deve ser
cidadão responsável, reconhecen- respeitado?
do a importância de expressar um
envolvimento afetivo e amoroso.
• Compreender a importância da
relação sexual e amorosa na cons-
tituição da família.

• Não estando sozinho no mundo, • É capaz de preservar na equipa • Realizar uma autoavaliação em
nem sendo uma ilha isolada num o espírito de fraternidade que Clã;
turbilhão de pessoas, ao jovem deve nortear o relacionamento • No exercício do seu cargo na
Equilíbrio Emocional

é pedido que interaja com todos dos escuteiros? Tribo ser mediador em situações
com quem se cruza no seu per- • Fazer esforços concretos para de conflito;
curso. melhorar o seu relacionamento • Trabalho em Tribo;
• Mais importante do que interagir, e a simpatia entre todos? • Fazer esforços concretos para
Emoções

será faze-lo sem invadir a sensi- • Demonstra capacidade de edia- melhorar o seu relacionamento
A4 bilidade de quem o rodeia, não ção em caso de conflito? com um elemento do Clã com o
ferindo os seus sentimentos, nem • Esconde os seus sentimentos? qual não se relacione habitual-
criando situações de evidente • Manifesta os seus sentimentos? mente;
desconforto. Fala sobre eles? • Auxiliar os noviços na elabora-
• Para isso deverá ser capaz de • Procura ajuda quando não se ção do seu projeto pessoal de
compreender as suas próprias sente bem ou está triste? vida;
emoções e, no final expressá-las • Participar ativamente na elabo-
de uma forma coerente e conve- ração da carta de clã.
niente.

• Saber reconhecer no jovem os tra- • É capaz de aceitar a sua perso- • Elaboração da parte aberta do
ços gerais da sua personalidade, nalidade e as suas capacidades, PPV e partilhá-la com o restante
Personalidade

as características que fazem dele, colocando-as em prol dos clã;


a pessoa única que ele é. outros? • Autoavaliação regular do seu
A5 • Descobrindo os seus defeitos e as • Procura aperfeiçoar-se, ao nível desempenho na Tribo;
suas virtudes, por intermédio de das suas qualidades? • Participar em ações de forma-
uma postura e uma atitude positi- • Revela equilíbrio quando fala ção para suprir determinadas
va, será possível uma melhoria do das características da sua perso- lacunas.
jovem. nalidade?

44
manualdodirigente

• Pretende-se saber avaliar e


Auto Estima

• É capaz de criar momentos de • Celebrar as caminhadas, desta-


potenciar as aptidões do jo- introspeção e realizar jogos em cando os melhores momentos e
vem, numa ótica de constante grupo, que levem ao conhe- os contributos de cada um para
evolução e superação dos seus cimento da pessoa e das suas o sucesso da atividade;
limites. limitações? • Realizar momentos de reflexão
• O jovem deve procurar ser • Elabora o Projeto Pessoal de Vida que permitam a partilha indivi-
sempre melhor, impelido de um e avalia a sua evolução ao longo dual;
Confiança

sentido de autocritica e manten- do tempo? • Elaboração da parte aberta do


A6 do sempre uma atitude positiva • Participa ativamente na elabora- PPV e partilha-la com o restante
perante a vida e os outros, ção da Carta de Clã? clã;
descobrindo as suas mais-va- • Efetua autoavaliação sobre ati- • Autoavaliação regular do seu
lias, nunca se esquecendo de tudes no final das atividades em desempenho na Tribo.
quebrar as barreiras das suas que participa?
próprias limitações. • Quando colocado perante uma
situação complicada, manifesta
receio ou incapacidade em conti-
nuar?

45
manualdodirigente

Desenvolvimento do Carácter
Dimensão da personalidade: a atitude IV SECÇÃO
Trilho Palavras- Explicação
Chave É o quê?!? Será que...?!? E como, por exemplo?!?
• Ao longo das suas vidas os jovens • Compreende valores éticos e • Renovar o PPV com regulari-
são expostos a diversas realidades morais? dade consolidando os novos
e valores, filtrando-os e absorven- • É capaz de indicar os principais valores;
do aqueles com os quais se iden- valores por que se rege, dando • Realizar uma reflexão sobre
tificam. O grau de consciência e o exemplos práticos da sua aplica- valores como Bondade, Vera-
nível de opção voluntária com que ção no dia-a-dia? cidade, Coragem, Gentileza,
esse processo ocorre aumenta • Analisa e avalia a sua ação Respeito, Honestidade, Serie-
de forma gradual, culminando no no âmbito do seu quadro de dade, Prudência, Sensibilidade,
Confiança

jovem adulto. valores? Amizade, …


C1 • Cabe ao jovem, enquanto indi- • Analisa realidades e aconteci- • Realizar uma reflexão sobre as
víduo dotado de livre arbítrio, a mentos à luz dos seus valores? bem-aventuranças;
análise crítica das realidades e • Analisa realidades e acon- • Realizar uma dinâmica sobre
códigos de valores com que se tecimentos de forma crítica, dilemas morais;
depara no seu dia-a-dia: analisan- retirando conclusões para a sua • Promover uma ação de forma-
do as suas implicações; adotando própria vida? ção junto de uma secção mais
aqueles com que se identifica e nova a respeito dos artigos da
aceita como válidos; desenvol- lei e dos princípios do escuta;
vendo-os através da sua postura e • Organizar um debate a respeito
ações no dia-a-dia. dos valores para o Clã e promo-
ver uma exposição a respeito
das conclusões.
Autonomia

• Uma das características da vida • Reflete antes de tomar uma • Participar no Conselho de Agru-
adulta é a capacidade de livre ar- decisão? pamento e Regional/Núcleo;
bítrio, e a responsabilização plena • Pondera no impacto que as suas • Apresentar propostas em Con-
pelas opções tomadas. opções têm no longo prazo? selho de Agrupamento e Regio-
• Através deste objetivo preten- • Procura o seu próprio caminho nal/Núcleo;
de-se que o jovem demonstre de vida ou segue o que outros • Escrever um artigo de opinião
ser capaz, a partir da avaliação lhe dizem ser mais adequado? para um jornal ou publicação
da realidade que o rodeia e com • Quando confrontado com escutista;
Decisão

base no seu código de valores um problema identifica várias • Participar no Cenáculo Regio-
C2 éticos e morais, de ponderar entre opções e optando por uma nal/Núcleo;
um conjunto de escolhas possíveis assume-a como sua? • Participar em orgãos de decisão
e, optando por uma delas, que • Toma decisões pensando no exteriores ao movimento (as-
seja consequente com a mesma, que de facto é melhor para si? E sociações juvenis/académicas,
assumindo a responsabilidade para os outros? assembleias de freguesia/muni-
pelas suas consequências. • Deixa-se influenciar pelas op- cipais, ...).
• Por outro lado, pretende-se que o ções dos outros ou pela pressão
jovem identifique as suas opções dos seus pares?
e que se identifique claramente • Assume as suas opções mesmo
com as mesmas, assumindo-as em ambientes adversos?
com clareza e não as escondendo.

• O mundo moderno exige de cada • É capaz de identificar as suas • Atualizar o PPV regularmente;
indivíduo uma constante atualiza- necessidades de melhoria e • Realizar a autoavaliação regular
ção e desenvolvimento dos seus formação? no Clã;
conhecimentos e competências. • Preocupa-se com o seu desen- • Frequentar espaços de aprendi-
• • Por outro lado, é cada vez mais volvimento pessoal e procura zagem ou desenvolvimento de
necessária a existência de cida- colmatar as suas falhas? novos conhecimentos;
dãos ativos, o que requer de cada • Encara a aquisição de conheci- • Definir o plano de formação;
Aperfeiçoamento

pessoa um perfil de competências mentos e competências como • Idealizar o plano de carreira;


e conhecimentos transversal um processo ativo que decorre • Evoluir no Sistema de Progresso
• • Com este objetivo pretende-se ao longo da vida? Pessoal.
que o jovem assuma como sua a • Procura desenvolver os seus
C3 tarefa de zelar pelo seu desenvol- conhecimentos e competências
vimento e crescimento pessoal, procurando formação adequada
identificando as suas necessida- para os mesmos?
des e delineando estratégias e • Estabelece objetivos claros e
ações que suprimam as suas la- realistas para a sua progressão
cunas e potenciem as capacidades pessoal?
e conhecimentos que já possua. • • Esforça-se por atingir os ob-
jetivos de progressão pessoal a
que se propôs?
• Demonstra autonomia e espírito
de iniciativa?

• O mundo moderno coloca diver- • Procura oportunidades de for- • Realizar uma experiência de
sas solicitações ao jovem adulto, mação e crescimento pessoal? voluntariado fora do CNE (“”De-
sendo essencial uma gestão • É proativo e dinâmico? safio””);
criteriosa do tempo e do esforço • Empenha-se na realização das • Participar nas atividades de ser-
tarefas que assume a seu cargo?
Compromisso

disponível e despendido na sua viço propostas ao nível regional/


resposta. • Reconhece as suas limitações, núcleo, nacional e internacional;
• Por outro lado, a capacidade de estabelecendo limites e filtran- • Participar como membro de staff
cumprir com as responsabilidades do as solicitações que recebe? de um campo escutista;
C4 assumidas é uma característica es- • Assume e cumpre as tarefas que • Preparar um atelier para uma
sencial a uma sociedade melhor. aceita? secção mais nova;
• Com este objetivo pretende-se que o • É capaz de estabelecer priorida- • Desempenhar funções num
jovem estabeleça prioridades na sua des na sua vida, sendo capaz de departamento de Agrupamento

46
manualdodirigente

vida, assumindo plenamente os dizer não quando não dispõe de (secretaria, material, etc.);
projetos em que se envolva, parti- recursos físicos ou temporais para • Organizar ações de serviço junto
cipando ativamente e cumprindo realizar o que lhe propõem? da Paróquia;
totalmente as responsabilidades • Consegue gerir de forma equi- • Participar em organizações juve-
que toma a seu cargo. librada a sua disponibilidade nis ou académicas.
• Por outro lado, pretende-se que temporal, física e mental?
o jovem dê mostras de proati- • Honra os compromissos?
vidade e dinamismo, sendo um
cidadão ativo na comunidade
onde se insere.

• A vida adulta está pejada de es- • Recusa-se a continuar perante as • Desempenhar as funções de
colhos e dificuldades, sendo que dificuldades? guia de tribo, demonstrando
Responsabilidade

a capacidade de perseverança e • Reage à derrota ou ao falhanço capacidades de liderança e res-


resiliência são atributos essenciais com ânimo e persistência? peito pela individualidade dos
Perseverança

para o sucesso e para a felicidade. • Reconhece os erros? elementos da Tribo;


• Com este objetivo pretende-se • Retira lições a partir de erros e • Desenvolver e coordenar um
C5 que o jovem demonstre estas falhas por forma a melhorar ações projeto de Tribo;
duas capacidades, não desis- futuras? • Preparar e realizar uma atividade
tindo quando confrontado com • É fonte de motivação para os de acolhimento aos noviços/
dificuldades, sendo capaz de colegas quando confrontado com aspirantes;
aprender com as mesmas, su- dificuldades? • Criação de um projeto de Cami-
perando-se e progredindo um • Demonstra resiliência? nhada.
pouco mais a cada falhanço.” • Demonstra perseverança?

• A par da capacidade de escolha • Reflete antes de tomar opções, • Ser pontual e assíduo;
do seu próprio rumo e ação a considerando as suas consequên- • Elaborar o PPV;
idade adulta implica a responsa- cias? • Participar ativamente na elabora-
bilização integral de cada indiví- • Assume as consequências dos ção da Carta de Clã;
duo pelas opções que toma. seus atos, não fugindo às suas • Preparar uma Caminhada.”
Responsabilidade

• Com este objetivo pretende-se responsabilidades?


que o jovem assuma integral- • Reconhece as suas falhas, assu-
mente os seus atos, responsa- mindo a culpa pelos seus erros?
bilizando-se totalmente pelos • Procura corrigir os seus erros?
C6 mesmos, bem como pelas con- • Retrata-se junto dos que são
sequências que destes advêm. afetados pelos seus atos?
• Assume as suas opções retirando
todas as consequências das mesmas?
• Aprende com as suas ações e
erros?
• Cumpre os seus compromissos?
• Cumpre com a palavra dada?
• Prossegue até ao final as ações a
que se propõe?

• Um dos principais elementos • Mantém as ideias e valores em • Participar ativamente nos Conse-
definidores de um Ser Humano que acredita mesmo quando lhos de Clã;
são as ideias e valores que de- confrontado por terceiros? • Participar ativamente na vida de
fende. Enquanto jovem adulto • As ideias e valores que defende agrupamento, nomeadamente
o jovem é confrontado no seu são coerentes entre si? nos Conselhos de Agrupamento;
dia-a-dia com uma multiplicida- • É capaz de exprimir e defender • Participar ativamente na vida
de de realidades e opções de as suas ideias de forma serena e da região, nomeadamente nos
vida radicadas em diferentes convicta? Conselhos Regionais;
sistemas éticos e morais. • Respeita as opiniões dos outros? • Participar num Cenáculo Regio-
Consistência

• Com este objetivo pretende-se • Opõe-se a situações que violem nal/Núcleo;


que o jovem, quando confron- as suas ideias e princípios mesmo • Preparar e participar em debates
tado com diferentes realidades contra a vontade do grupo? sobre dilemas ou temas polé-
C7 e atitudes, assuma e defenda as micos.
posições em que acredita. Desta
forma, pretende-se que o jovem
não recue e altere as suas posi-
ções no campo das ideias e dos
valores sempre que as mesmas
sejam confrontadas pela reali-
dade que o rodeia, tal como um
catavento ao sabor do vento.
Coerência

• Importa não confundir consis-


tência e convicção de ideias
com teimosia.”

• A coerência é um dos predica- • Age de acordo com a Promessa • Criar uma dinâmica semanal, na
dos essenciais à vida adulta. Sem e a Lei? qual o jovem é convidado a par-
esta o percurso pessoal de cada • Age de acordo com os ensina- tilhar os momentos em que ao
um perde o seu sentido, tornan- mentos da Igreja? longo da semana não cumpriu
do-se num amontoado de atos • Cumpre os seus compromissos? com o estabelecido nos artigos
desconexos sem ligação entre si. • As suas palavras e ideias têm cor- da lei;
Coerência

• Com este objetivo pretende-se respondência nas suas ações? • No final de cada dia de acampa-
que o jovem aplique em todos • As suas ações são exemplo de mento, realizar um momento de
C8 os momentos da sua vida o Serviço? reflexão em que cada jovem é
código de valores que professa, • Fala abertamente sobre as suas convidado a partilhar um mo-
testemunhando pelo exemplo. ações e motivações? mento bom e um momento mau
• É exemplo para os mais novos? da sua conduta diária;
• É exemplo para os restantes • Participar em uma atividade das
jovens? secções mais novas demonstran-
• É exemplo para a sociedade? do espirito de serviço.”
É um cidadão ativo?”

47
manualdodirigente

Desenvolvimento Espiritual
Dimensão da personalidade: o sentido de Deus IV SECÇÃO
Trilho Palavras- Explicação
Chave É o quê?!? Será que...?!? E como, por exemplo?!?
• Pretende-se que o jovem reco- • em uma atitude positiva perante • Organização de um ciclo de cine-
nheça a existência de Deus e se a vida, mesmo quando confron- ma sobre a história da salvação
aperceba da importância que Este tado com momentos de dificul- (incluir «Os dez mandamentos»,
tem na sua vida. dade, alicerçada pela vivência um filme sobre Jesus, outros…);
• Deve conhecer e compreender o espiritual? • Promover uma reflexão sobre
exemplo de Cristo, que se en- • É capaz de pôr em prática na os textos base do projeto de
tregou pelos Homens e pela sua sua vida a proposta das Bem-a- felicidade proposto por Jesus
salvação. venturanças adaptando-as aos (Bem-aventuranças…);
• Deve ainda reconhecer que dias de hoje? • Reflexão sobre a vida de Cristo e
Deus quer que sejamos felizes e • Dá a Deus um papel central no a história da salvação - Exteriori-
que nos indica o caminho para a seu Projeto Pessoal de Vida? zar ou apresentar os resultados;
felicidade por via das escrituras, • Dá espaço na sua vida para uma • Hikes - Hikes espirituais;
retrospeção pessoal e “”avalia-
Confiança

nomeadamente propondo-nos a • Realizar campos de trabalho,


prática das Bem-Aventuranças. ção”” espiritual? trilho do Sol de Drave, …;
E1 • O objetivo é que o jovem, possa • Reconhece que poderá estar • Bem-aventuranças - Entender a
olhar para a sua vida e reconhecer afastado de Deus? mensagem das Bem-aventuran-
em que momentos Deus teve um • Aproxima-se deste projeto de ças e tê-las presentes na elabo-
papel preponderante. Deus? ração do PPV;
• Deve ainda refletir sobre qual o • Vivências do dia-a-dia - Apre-
impacto que essa presença teve sentar uma parábola a outra sec-
ao longo dos anos e tem no pre- ção, usando meios audiovisuais
sente, e reconhecer a sua posição à escolha, ilustrando a mesma
Descoberta

face a isso. atitude e expressões práticas da


vivência do dia-a-dia;
• Participar em grupos de jovens,
retiro, formação, acompanha-
mento espiritual...

• Pretende-se que o jovem conheça • Dá provas de conhecimento • Apoiar e participar em festas


os principais momentos da vida do Evangelho e é capaz de o religiosas da paróquia;
de Jesus Cristo e a mensagem interpretar à luz do mundo con- • Dinamizar uma Eucaristia regular-
que estes transmitem, assim como temporâneo e pondo em prática mente (leitura, cânticos, ofertório);
de que forma os pode transpor o exemplo de Cristo na sua vida • Participar ativamente na cate-
Filho Amor

para a vida quotidiana. pessoal? quese, grupo coral, na Eucaris-


• Pretende-se que o jovem conheça • É assíduo na Eucaristia Sema- tia, na Liturgia;
E2 a pessoa de Jesus, reconheça a nal? • Ser Catequista;
sua mensagem no seu quotidiano • Realiza autoavaliação pessoal • Frequentar um curso bíblico,
e procure vivê-la.” periodicamente procurando curso de leitor;
olhar a sua vida à luz do Evan- • Participar numa oração de Taizé;
gelho? • Saber manusear a Bíblia;
• Realizar Hikes Espirituais, pere-
grinações, retiros ou momentos
de oração.

• Pretende-se que o jovem reco- • Envolve-se na vida em Igreja, • Colaboração com os movimen-
nheça que a Fé não é algo que se assumindo um papel ativo numa tos da Igreja na paróquia (confe-
deva construir individualmente, das diversas vias de vivência rências, grupo de jovens, etc);
uma vez que também ninguém da Fé e da evangelização (co- • Participar ativamente na Paró-
consegue viver apenas para si nhecendo e colaborando com quia, nomeadamente sendo
Espírito Santo

mesmo. grupos e instituições de missão catequista, acólito, participando


• Deve ainda compreender a Igreja Cristã, participando enquanto ativamente no coro e nas leitu-
como comunidade fundada por catequista/animador de jovens). ras, ministro da comunhão;
E3 Deus e que, viver nela e em comu- • Promove a envolvência do seu • Participar no grupo coral;
nhão com os outros crentes, é uma grupo/agrupamento na vida da • Dinamizar um departamento
via de descoberta do Criador e de Paróquia/diocese.” de animação da fé ao nível de
cumprimento da missão por Ele agrupamento.
proposta. • Promover a participação do
• Pretende-se que o jovem tenha agrupamento/grupos nas
consciência que o caminho não se atividades da Igreja: Jornadas
faz sozinho, e que a vivência em Igre- Mundiais/Diocesanas, Dia dio-
ja é essencial no projeto de Deus. cesano, …”

• Pretende-se que o jovem desenvol- • Executa uma auto-reflexão • Participar ativamente e semanal-
va uma atitude de diálogo sincero periódica ou frequente sobre mente na eucaristia;
com Deus, encontrando a sua forma a forma e quantidade de vezes • Preparar momentos de oração
pessoal de oração e que participe em que efetivamente se dirige a de uma atividade;
na Eucaristia não apenas de forma Deus e O toma como modelo a • Promover momentos de oração
passiva, mas como agente dinamiza- seguir nas diferentes situações em família;
dor da mesma. com que a sua vida diária o • Frequentar a catequese;
• Fomentar hábitos de oração pessoal. confronta? (O que faria Cristo • Formação espiritual nas áreas
Oração

no meu lugar?). de intervenção da vida da co-


E4 • Exame de consciência perió- munidade (leitor, cantor, cate-
dico? quese, etc);
• Animação de momentos de
oração em equipa ou em clã e
momentos de reflexão durante
o Fogo de Conselho;
• Destaque do patrono (do grupo,

48
manualdodirigente

agrupamento, secção, comuni-


dade ou paróquia) nas alturas
próprias e oração de grupo;
• Preparar uma reflexão sobre um
texto das Sagradas Escrituras
para o início de cada reunião
semanal ou Conselho;
• Elaborar um livro de orações.
• Exame de consciência;
• Participação em Jornadas Dioce-
sanas/Catequeses.

• Pretende-se que o jovem saiba, • Assume uma atitude de diálogo • Integrar a Pastoral Universitária;
Aprofundamento

em todas as dimensões da sua com o próximo, gerindo de forma • Apoio a atividades comunitárias;
vida, dar testemunho dos atos positiva situações de conflito, • Visitar um centro de serviço de
Perseverança

de amor ao próximo, perdão, não deixando que divergências um movimento da Igreja;


desprendimento e solidarie- pontuais ponham em causa a sua • Promover uma reflexão sobre a
E5 dade. relação global com as pessoas vida de São Paulo;
• Pretende-se que o jovem viva e com quem lida? • Dar testemunho de vida cristã
fomente os valores do evange- • Revela atitudes de abnegação em num encontro, retiro ou jornadas.
lho na sua vida e nas situações benefício de terceiros?
concretas do seu quotidiano. • Reconhece o erro?
• Pede desculpa?

• Pretende-se que o jovem saiba • Promove ou participa em espaços • Pesquisar a respeito de outras
perceber o enquadramento do de vivência ecuménica ou inter-re- religiões;
Cristianismo/Catolicismo no ligiosa? • Conhecer e partilhar característi-
contexto das grandes religiões • Consegue viver de modo assumi- cas de outras religiões (intercâm-
Identidade

do mundo, sabendo identificar do os princípios da sua própria bio religioso);


o que aproxima e distingue a fé, mesmo que inserido numa • Participar em atividades ou
E6 sua Fé da crença dos seguidores sociedade secular ou rodeado de encontros religiosos ou inter-re-
de outras confissões e desenvol- praticantes de outras crenças? ligiosos como forma de busca
vendo uma atitude de respeito e • Promove o contacto com outras da nossa espiritualidade e co-
tolerância para com os mesmos. religiões? nhecimento de outras crenças e
• Reconhecimento da importância religiões (ex: Taizé, etc);
da diferença • Visitar espaços religiosos afetos a
outras Regiões/Núcleos.

• Pretende-se que o jovem reco- • Demonstra uma atitude constante • Construir um presépio vivo;
nheça que a presença de Deus de preocupação com o ambiente • Participação e dinamização de
na sua vida o engrandece e que (põe em prática hábitos de reci- atividades manutenção ou limpe-
a Sua ausência resulta num ser clagem, utilização de meios de za de florestas ou praias;
humano incompleto e inaca- transporte amigos do ambiente, • Participação em atividades de
bado; da mesma forma deve …)? proteção civil, proteção contra os
demonstrar uma atitude de res- • Vive o dever do Cristão de pro- incêndios florestais, etc.;
peito pela natureza assumindo teger a Terra onde vive e á qual • Explicação sobre o tempo litúrgi-
a como criação de Deus e como pertence? co do momento, em formatura;
tal algo a respeitar. • É testemunho da fé com a sua • Explicação das leituras que vão
• Vive a lei “”O escuta protege as própria vida?” ouvir na Eucaristia e, se possível,
Unidade

plantas e os animais”” e percebe associá-las aos valores da lei e da


E7 que o Homem não é apenas o promessa;
consumidor mas faz parte desta • Conhecer e viver o Patrono da IV
dinâmica da Criação com Deus. Secção;
• Preparar e organizar uma via-sa-
cra na Quaresma;
Serviço

• Realização de missas campais


com a ajuda do assistente, em
comunhão com a natureza e en-
tender a maravilha da Criação;
• Pesquisa sobre o tema ambiente
e a Igreja (por ex: Encíclica do
Papa).

• Pretende-se que o jovem reco- • Participa de forma ativa e interes- • Participar num Corpo de Missão;
nheça que ser Cristão repre- sada nos processos de decisão • Organização de momentos de
senta uma atitude de busca e política a nível local e nacional recolha de sangue e de medula,
construção de justiça social, de (fazendo uso esclarecido do campanha de despistagem de
participação ativa e responsável direito de voto, participando em hipertensão;
assembleias ou parlamentos de
Missão

na sociedade, contribuindo para • Acolhimento de peregrinos;


E8 o bem comum, para a liberdade jovens, conselhos municipais de • Participação ativa na paróquia
e solidariedade, não deixando juventude)? como leitor, acólito, cânticos,
contudo de assumir uma posi- • Fomenta o seu espírito crítico e etc.;
ção crítica perante o mundo. construtivo?” • Praticar atos de caridade Cristã.”
• Pretende-se que o jovem per-
ceba que ser Cristão é assumir
compromisso para com a socie-
dade.”

49
manualdodirigente

Desenvolvimento Intelectual
Dimensão da personalidade: a inteligência IV SECÇÃO
Trilho Palavras- Explicação
Chave É o quê?!? Será que...?!? E como, por exemplo?!?
• Para promover o seu crescimento, o • Gosta de aprender coisas • Participar em atividades interna-
jovem demonstra uma atitude proac- novas? cionais como forma de interagir
tiva na busca de novos saberes. • Demonstra vontade em abraçar com novas culturas;
• Ojovem não se preocupa com novos projetos (dentro e fora • Elaborar e rever o PPV regular-
aquisição de novos conhecimentos doescutismo)? mente;
apenas quando surge a necessidade • Na idealização das Caminhadas • Participar ativamente nos Con-
Aprendizagem

de os adquirir à luz de uma nova sugere novas ideias? selhos Regionais/Núcleo, nos
experiência. • Participa regularmente em ses- Conselhos deAgrupamento e nos
• O jovem reconhece que novas sões de formação, conferências, Conselhos de Clã;
I1 vivências são um meio para adquirir workshops? • Desempenhar com dedicação a
mais conhecimento, bem como para • Procura sair da sua zona de con- sua função ou cargo na Tribo e
crescer. forto através de novas vivências? promover a autoavaliação;
• Investir na sua formação pessoal,
profissional e escutista, através
Procura do Conhecimento

da participação em sessões de
formação;
• Participar no Cenáculo Regional/
Núcleo.

• O jovem identifica os meios que tem • Usa diversos meios de pesquisa • Preparar uma exposição sobre
ao seu dispor para procurar informa- quando se encontra a preparar a história do Agrupamento, do
ção e sabe como usá-los. um projeto (livros, internet, CNE ou sobre a WOSM;
• O jovem está apto a selecionar a jornais, etc.)? • Participar no planeamento da
informação pertinente face às neces- • Aquando a elaboração de um Caminhada, pesquisando infor-
Filtrar

I2 sidades do projeto que se encontra projeto, preocupa-se em fazer mações logísticas;


a desenvolver. uma pesquisa prévia sobre a • Idealizar e apresentar um projeto
temática abordada? de Cenáculo;
• Consegue aproveitar apenas a • Secretariar uma reunião;
informação relevante tendo em • Manter o livro de ouro atualizado
atenção a temática abordada?
• Sabe filtrar o supérfluo?”

• O jovem identifica as suas aptidões • Identifica as suas necessidades • Elaborar e rever o PPV regular-
e necessidades e é com base nestas no seu projeto pessoal de vida? mente;
últimas que estabelece as formas e • Escolhe e determina os meios • Elaborar um plano individual de
os meios adequados para colmatar para responder a essas neces- formação.”
sidades?
Rumo

as suas lacunas.
I3 • Atento às suas lacunas, o jovem ela- • É capaz de assumir perante a
bora o seu projeto pessoal de vida Tribo a sua falta de conhecimen-
estabelecendo objetivos formativos to sobre determinado tema?
a curto ou médio prazo, definindo os • Escolhe as atividades em que
meios para atingi-los.” participa tendo em conta neces-
sidades identificadas?

• O jovem não receia novos desafios. • Demonstra coragem de abraçar • Preparar e realizar uma atividade
• O jovem utiliza as vivências que teve novos projetos? fora da “”área de conforto””;
e o que já conhece para vivenciar • Desenvencilha-se quando sur- • Promover a realização de ativida-
Adaptação

novos desafios e superar os obstácu- ge um problema com que não des pela Tribo em áreas diferen-
Resolução de Problemas

I4 los que possam surgir. contava? tes das habituais;


• É capaz de aplicar o que apren- • Utilizar os conhecimentos retira-
deu em situações práticas? dos da avaliação de caminhadas
• Face à experiência adquirida su- anteriores na elaboração de
pera os obstáculos que surgem novas caminhadas;
no seu caminho? • Realização do “”Desafio””

• O jovem identifica o problema e • Nas avaliações da Caminhada, • Participar ativamente nos Con-
o jovem identifica os aspetos selhos de Guias, Conselhos de
EstratégiaIgreja

examina-o de todos os pontos de


vista possíveis, de modo a encontrar positivos e negativos da mesma Clã, Conselhos de Agrupamento,
meios para solucionar o mesmo. e sugere formas para colmatar Conselhos de Núcleo/Regionais;
I5 os aspetos negativos? • Promover a autoavaliação no final
• Realiza uma autoavaliação em de cada Caminhada;
relação ao progresso e identifica • Preparar e Realizar as atividades
meios para melhorar? de acordo com o método de
• Propõe soluções válidas para os projeto.
problemas com que se depara?

• O jovem usa o conhecimento • Revela criatividade na ideali- • Dinamização de reuniões de Tribo;


adquirido e os seus pressentimentos zação e preparação de uma • Criação de uma dinâmica de gru-
para idealizar projetos inovadores Caminhada? po para idealizar uma Caminhada;
Criatividade

e demonstra ter capacidade para • Demonstra capacidade para • Organização de um workshop


pensar além do óbvio (dos padrões preparar e realizar novas ativi- sobre criatividade;
I6 impostos pelos usos e costumes). dades? • Animação de fogos de conselho;
• Pretende-se que o jovem consiga • Está sempre à procura de novas • Organização e realização de um
pensar “fora da caixa”. ideias? jogo para uma secção mais nova
• Na relação que estabelece com em que coloca em prática as suas
jovens de outros Agrupamentos aptidões criativas;
tenta aprender coisas novas? • Inclusão do imaginário em todas
as atividades realizadas.

50
manualdodirigente
Criatividade e Expressão
• O jovem tem capacidade para • É capaz de explicar o que está a • Animação de fogos de conselho;
partilhar os seus pensamentos e pensar, imaginar e sentir? • Participação activa nos momen-
emoções, escolhendo a melhor • Usa instrumentos diversos para tos de avaliação;
forma para os transmitir aos comunicar com os outros tendo • Apresentar um imaginário de
seus ouvintes. em conta as suas características uma atividade ao Clã;
Expressividade

(palavras, mãos, desenhos, etc.)? • Divulgar o trabalho do agrupa-


• Numa reflexão em Tribo, o jovem mento à comunidade através de
I7 demonstra uma atitude ativa na uma apresentação/exposição;
partilha dos seus pensamentos e • Participar no Fescut.
sentimentos?

51
manualdodirigente

Desenvolvimento Social
Dimensão da personalidade: a integração social IV SECÇÃO
Trilho Palavras- Explicação
Chave É o quê?!? Será que...?!? E como, por exemplo?!?
• O jovem conhece as regras básicas • O jovem exerce o seu direito de • Participar na Associação de
de convivência e educação. voto nos diversos Conselhos em Estudantes;
• Consciente da sua cidadania portu- que participa? • Assistir a sessões da Assembleia
guesa e europeia, o jovem identifica • O jovem encontra-se devidamen- Municipal;
te recenseado e exerce o seu
Cidadania

os seus direitos e deveres e exer- • Participar no Conselho de Guias,


ce-os como forma de melhorar a direito de voto quando é chama- no Conselho de Clã, no Conselho
S1 sociedade em que se integra do a fazê-lo? de Agrupamento, no Conselho
• O jovem está consciente dos direitos • O jovem respeita as regras de- Regional/Núcleo;
e deveres que tem no CNE. mocráticas na Tribo? • Exercer o seu direito de eleitor,
• O jovem identifica os diversos participando através do exercício
espaços em que pode intervir do direito de voto nas eleições
para melhorar os meios em que
Exercer Ativamente a Cidadania

se insere (Assembleias Municipais,


Associações Académicas, etc)?

• Nos diversos espaços em que • Revela uma atitude construtiva? • Assistir às reuniões públicas dos
intervém, o jovem tem conheci- • Participa ativamente e com vonta- órgãos de administração local.”
mento sobre os temas abordados e de nas atividades dos grupos em • Participar em Hikes Culturais;
demonstra uma atitude empreende- que se insere (catequese, música, • Realizar um recenseamento
Participação

dora e democrática. desporto, etc.)? eleitoral;


• Antes de participar num Conselho • Participar nos Conselhos Paro-
S2 de Agrupamento (ou de Núcleo quiais;
ou Regional) informa-se a respeito • Participação Associativa;
da agenda e estuda os assuntos • Participação no Conselho de
que serão abordados? Agrupamento;
• Demonstra conhecimento sobre • Participação nos grupos paro-
as propostas apresentadas pelos quiais (leitores, acólitos, coro,
intervenientes políticos antes de etc.).
exercer o seu direito de voto?

• Pretende-se que o jovem expresse • É capaz de dar a sua opinião de • Participar ativamente nas reuniões
a sua opinião nos diversos espaços forma serena? de Tribo demonstrando respeito
em que tem assento, exercendo os • Respeita a opinião alheia ainda pelas opiniões contrárias;
Democracia

seus direitos de forma individual. que seja contrária à sua? • Saber trabalhar em equipa, não
Contudo deve ser capaz de respeitar • Dá oportunidade aos outros de funcionando como fator poten-
as opiniões ou decisões contrárias se manifestarem quando está a ciador de conflitos;
à sua e, uma vez a decisão tomada coordenar um projeto de Tribo? • Participar na escolha e enriqueci-
S3 pela maioria, deve acolhê-la como • Quando o coletivo adota uma mento da Caminhada, respeitan-
sua, ainda que não corresponda à ideia diferente da sua, o jovem do opiniões diversas;
sua escolha inicial. acata, respeita e empenha-se no • Participar ativamente nos Conse-
desenvolvimento da mesma? lhos de Agrupamento, Regionais/
Núcleo.”

• O jovem é atento aos problemas • Acata as ordens do Guia ou • Assumir responsabilidades na


socioeconómicos que surgem na de quem está a chefiar, dando organização de uma Caminhada
sua comunidade e demonstra uma sempre a sua opinião, mas não se e cumpri-las;
atitude proactiva na idealização e revelando reacionário? • Desempenhar com competência
realização de ideias que solucionem • Participa ativamente nas ativida- as funções ou cargo na Tribo;
Serviço

alguns dos problemas identificados. des da sua Tribo? • Praticar um desporto coletivo;
• O jovem adota uma postura ativa na • Evita adotar uma postura indivi- • Organizar atividades corporativas
construção de uma sociedade me- dualista quando tem de desen- (ex: Bombeiros, Proteção Civil,
S4 volver uma tarefa, ou no exercício
Solidariedade e Tolerância

lhor, através do serviço aos outros. comunidade).


da sua profissão?
• Procura ajudar a Tribo a ser cada
vez melhor?
• Auxilia elementos da Tribo quan-
do necessário?
• É dedicado ao cargo que desempe-
nha, procurando fazer mais e melhor?

• O jovem expressa a sua opinião, • É capaz de liderar (no cargo que • Exercer o cargo de guia de tribo
de forma a não ferir os sentimentos desempenha) quando é necessário? ou sub-guia correctamente;
alheios, não sendo ofensivo nem • Sabe delegar tarefas, evitando • Desempenhar com competência
agressivo mesmo que a opinião do uma postura individualista? as funções ou cargo na Tribo;
outro seja diversa da sua. • Consegue liderar (no cargo que • Ser ativo na tomada de decisões
desempenha) sem agressividade? difíceis a propósito de assuntos
• Quando expressa a sua opinião, • Consegue liderar (no cargo que
o jovem promove um espaço de desempenha) com entusiasmo e problemáticos;
Tolerância

diálogo, no qual ele assume tanto a motivando os seus pares? • Assumir a coordenação de depar-
S5 posição de ouvinte como de orador. • Aceita sugestões? tamentos ao nível de Agrupa-
• O jovem desenvolve a empatia, para • Revela espírito democrático, mento;
entender e comunicar melhor com ouvindo os outros e respeitando a • Participar na Equipa Projeto do
os outros.” maioria? Cenáculo Regional/Núcleo;
• Quer que os outros façam sem- • Participar ativamente no Cenácu-
pre e só o que ele quer? lo Regional/Núcleo.”
• Está atento às necessidades de
quem está à sua responsabilidade?
• Os seus irmãos jovens reconhe-
cem-no como líder?”

52
manualdodirigente

• O jovem reconhece que tem • Acata as ordens do Guia ou • Assumir responsabilidades na


uma função a desempenhar nos de quem está a chefiar, dando organização de uma Caminhada
diversos grupos em que se inse- sempre a sua opinião, mas não e cumpri-las;
re e que é através do exercício se revelando reacionário? • Desempenhar com competência
pleno dessa função que coope- • Participa ativamente nas ativida- as funções ou cargo na Tribo;
ra para a eficácia do trabalho des da sua Tribo? • Praticar um desporto coletivo;
desenvolvido pelo grupo. • Evita adotar uma postura indivi- • Organizar atividades corpora-
Equipa

• O jovem respeita os outros ele- dualista quando tem de desen- tivas (ex: Bombeiros, Proteção
S6 mentos pertencentes ao grupo, volver uma tarefa, ou no exercí- Civil, comunidade).
encontrando-se disponível para cio da sua profissão?
ajudá-los ou para pedir auxilio • Procura ajudar a Tribo a ser cada
sempre que necessário. vez melhor?
• Auxilia elementos da Tribo quan-
Interação e Cooperação

do necessário?
• É dedicado ao cargo que desem-
penha, procurando fazer mais e
melhor?
• O jovem conhece as suas neces- • É capaz de liderar (no cargo que • Exercer o cargo de guia de tribo
sidades e identifica as necessi- desempenha) quando é neces- ou sub-guia correctamente;
dades dos diversos grupos em sário? • Desempenhar com competência
que se insere. • Sabe delegar tarefas, evitando as funções ou cargo na Tribo;
• Atento a essas necessidades, o uma postura individualista? • Ser ativo na tomada de decisões
jovem assume, quando necessá- • Consegue liderar (no cargo que difíceis a propósito de assuntos
rio, a liderança ou coordenação desempenha) sem agressivida- problemáticos;
desses grupos de forma equili- de? • Assumir a coordenação de de-
brada.” • Consegue liderar (no cargo que partamentos ao nível de Agrupa-
Liderança

desempenha) com entusiasmo e mento;


S7 motivando os seus pares? • Participar na Equipa Projeto do
• Aceita sugestões? Cenáculo Regional/Núcleo;
• Revela espírito democrático, • Participar ativamente no Cenácu-
ouvindo os outros e respeitando lo Regional/Núcleo.”
a maioria?
• Quer que os outros façam sem-
pre e só o que ele quer?
• Está atento às necessidades de
quem está à sua responsabili-
dade?
• Os seus irmãos jovens reconhe-
cem-no como líder?”

53
manualdodirigente

ANEXO C
Ferramentas

54
manualdodirigente

C.1. Ferramenta de início de pista

A ferramenta de início de pista deverá permitir que a Equipa de Animação trace o perfil do elemento por
observação, a partir das palavras-chave definidas para cada trilho, observando os comportamentos do ele-
mento nas atividades semanais, nos acampamentos, através das conversas informais com os encarregados
de educação ou outros.

Esta ferramenta será lançada em set. 18.

C.2. Listagem de ferramentas a lançar

Baú de oportunidades educativas - set.18


Ferramenta de observação contínua - set.18
Ferramentas para dinamização do compromisso
Sistema de Especialidades - dez.18
Anilha de mérito - jan.19
Cartão de Pista - set.19
Manuais das secções - set.19 (conteúdo dos manuais)
Reunião de Coordenadores - 9 de Julho

55

Você também pode gostar