O documento discute como os usos linguísticos servem para marcar identidade, especialmente origem geográfica. Explica que no Brasil, variedades regionais já desenvolveram traços identitários em cidades mais antigas, como sotaque e palavras locais. Aponta que Brasília é um caso especial, pois recebeu pessoas de todas as regiões sem tempo para consolidar um sotaque local.
O documento discute como os usos linguísticos servem para marcar identidade, especialmente origem geográfica. Explica que no Brasil, variedades regionais já desenvolveram traços identitários em cidades mais antigas, como sotaque e palavras locais. Aponta que Brasília é um caso especial, pois recebeu pessoas de todas as regiões sem tempo para consolidar um sotaque local.
O documento discute como os usos linguísticos servem para marcar identidade, especialmente origem geográfica. Explica que no Brasil, variedades regionais já desenvolveram traços identitários em cidades mais antigas, como sotaque e palavras locais. Aponta que Brasília é um caso especial, pois recebeu pessoas de todas as regiões sem tempo para consolidar um sotaque local.
como os usos linguísticos são um instrumento que os falantes usam
para marcar sua identidade, especialmente sua origem geográfica. No Brasil, comunidades de fala em cidades e regiões de colonização mais antiga já desenvolveram variedades que as identificam, seja pelo sotaque, seja por palavras e expressões típicas. Até mesmo em cidades fundadas há menos tempo, como Belo Horizonte, Goiânia e Londrina, por exemplo, já é possível identificar traços no português local que funcionam como marcas identitárias para seus Falantes. (Bortoni-Ricardo, 2014, p. 28).
Quanto a isso, Brasília é um caso bem especial. Construída no
final na década de 1950, para ali convergiram brasileiros de todas as regiões do país e de diferentes estratos sociais. Ainda não se passou o tempo necessário para que nessa capital se consolidasse um sotaque que possa identificar seus residentes. (Bortoni-Ricardo, 2014, p. 28).
A Sociolinguística laboviana é também conhecida como correlacionam, por
admitir que o contexto social e a fala são duas entidades distintas que podem ser correlacionadas. A explicação estrutural para os fenómenos heterogêneos do comportamento linguístico é investigada, na Sociolinguística correlacionam, por meio da correlação estatística entre esses fenómenos não categóricos, isto é, que variam de um enunciado para outro, de um falante para outro, ou até de um estilo para outro no repertório do mesmo falante, com entidades linguísticas e sociais. (Bortoni-Ricardo, 2014, p. 53).