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LÍNGUA PORTUGUESA: GLOBALIZAÇÃO e LUSOFONIA

Neusa Barbosa Bastos (IP-PUC/SP – NEL-UPM)


Os povos moçambicano e brasileiro não apenas partilhavam a
mesma língua mas partilhavam aquilo que nessa língua surgia
como elemento distintivo do português de Portugal. A realizção
da língua nos dois casos era marcada pela influência das
línguas de matriz bantu que introduziam afinidades entre a
nossa variante e a brasileura. Mais fundo, porém trabalhavam
marcas de cultura e religião.
Mia Couto

Nos quintais, em Luanda, o quimbundo misturava-se com o


portugu6es. Também no Brasil o quintal foi durante séculos o
lugar onde Africa reposava do esforço escravo. Ali se contavam
histórias, cultuavam ancestrais e orixás, e se festejava a vida.
José Eduardo Agualusa

Com o objetivo de discutir a questão da lusofonia em tempos de globalização,


buscando sentimentos acerca do tema em fragmentosde textos de dois
escritores lusófonos José Eduardo Agualusa e Mia Couto, para se ter a noção
desses movimentos em Moçambique, Angola, iniciaremos nossas
considerações, com o olhar brasileiro, a partir de um tempo determinado e de
lugares determinados para nossa atuação como sujeito cidadão, docente
universitário, pesquisador do século XXI e sabedor, como os demais sujeitos,
de lugares comuns acerca do tema. Marquemos, pois, uma posição acerca dos
termos-chave deste texto: Língua Portuguesa, Globalização e Lusofonia.

Sobre a Língua Portuguesa, retomemos a sua origem como língua românica, a


sua oficialidade em órgãos internacionais (União Europeia, Organização dos
Estados Americanos, União Africana e Países Lusófonos) e a sua grandeza por
ser a quinta língua mais falada no mundo e a mais falada no hemisfério sul do
planeta Terra, com cerca de 270 milhões de falantes. Por meio da expansão
marítima de Portugal, no século XVI, e a consequente colonização dos povos
autóctones das terras conquistadas, o português se tornou língua oficial, no
século XX, de oito países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Pelos brasileiros, é considerada uma bela língua, marcada pelas características


de um português brasileiro, buscado a partir do século XIX e conquistado no
século XX como a modalidade brasielira do português, assim, passa-se a fazer
referência ao PB (Português Brasileiro) ao lado do PE (Português Europeu).

Orgulho dessa língua, os brasileiros temos, por julgarmos tê-la dominado,


fazendo-a parecer-se com a nossa terra, multicolorida e multifacetada; com a
nossa gente, multicultural e multiplural; com nossas manifestações
multiregionias e multiétnicas. Somos simbolicamente multi. De acordo com
Fiorin (2010), A construção das nações foi o investimento simbólico mais bem
sucedido nos últimos duzentos anos, temos, então nessa nação, nessa gente,
nessa língua, um patrimônio simbólico que permite que tenhamos um
pensamento múltiplo ligado pela brasilidade. Sentimo-nos coletiva e
fraternalmente ligados, com consequente sensação de que podemos vencer
obstáculos. Parafraseando Euclides da Cunha em Os Sertões: o brasileiro é
antes de tudo um forte assim como o sertanejo: vence as adversidades que
lhes são impostas, encarando-as sem esmorecer.

Assim sendo, temos de nossa língua portuguesa, a oficialidade, a


representação simbólica de pertencimento, o orgulho de a falarmos à nossa
maneira e a sensação de que o seu uso apresenta a afirmação de inúmeras
características locais, regionais e nacionais. Podemos interagir com nossos
compatriotas de norte a sul, de nordeste a sudeste, de noroeste a sudoeste,
com retomadas cá e lá, mas com entendimento pleno, dependendo do nível
sociocultural a que pertencem os sujeitos. A pouca escolarização, devida ao
baixo nível socioeconômico, ao parco universo de conhecimento dos falantes,
afeta o entendimento do dito que ao ser retomado e reorganizado, permite que
os interlocutores se entendam.

A situação nos demais países, difere da nossa, pois sua independência política
se deu cento e cinquenta anos depois da nossa (década 1820 para década de
1970) o que nos distancia mais de nosso colonizador, dando-nos tempo para
construção de uma identidade linguística. De acordo com Mario de Andrade em
sua Gramatiquinha:
Ninguém me tirará a convicção, arraigada já entre muitos dissabores,
brinquedinhos depreciativos de amigos, os dizques e falar mal por trás
e injustiças, que si muitos tentarem também o que eu tento (note-se
que não digo “como eu tento”) muito brevemente se organizará uma
maneira brasileira de expressar, muito pitoresca, psicologiquíssima na
sua lentidão, nova doçura e variedade, novas melodias bem nascidas
da terra e da raça do Brasil. (Pinto, 1990: 422).

A maneira brasileira de expressar referida por Mario de Andrade referia-se à


língua escrita e sua diferença em relação à falada, na tentativa de ressaltar a
atitude nacionalista que deveria ser buscada em todas as situações em que se
pudesse ser nacionalista, isto é, ser culturalmente brasileiro: “Já não disse
sejamos brasileiros. Eu fui. Eu não falei: Escrevamos brasileiro. Eu escrevi.”
(Pinto, 1990:53)

De acordo com Bastos e Jacomini (2003, p. 97), as novas tendências


presentes num período de ansiosa busca de direções estéticas capazes de dar,
à literatura e às demais manifestações do espírito brasileiro, um caráter
moderno, autenticamente nacional, revelava a necessidade de se registrar o
falar brasileiramente. É o que se afirma sobre o interesse que havia :

... em pontuar, por meio do caráter interativo da atividade da


linguagem, revelando sujeitos que ocupam lugares de brasileiros
conservadores e de brasileiros brasileiros que podem e devem ocupar
posições, manifesta-se como um dever ser brasileiro na tentativa
incessante de buscar a identidade nacional.

Nessa busca, vemos o trabalho do intelectual, Mário de Andrade, que,


tecendo seus caminhos investigativos pela Língua Portuguesa,
interveio nela e deixando legados a seu respeito para todos nós, os
seus sucessores. Observamos a postura do escritor e desvelamo-la, na
medida em que, com o objetivo de atender a uma demanda de resgate
histórico com vistas à preservação da memória brasileira, encontramos
o autor brasileiro Mario de Andrade, conferindo extrema importância à
teorização sobre a Língua Portuguesa em suas anotações sobre a
utilização da “língua nacional” naquele contexto modernista de um
Brasil do início do século XX.

Com essas percepções, anteviu-se a formação de um PB (português


brasileiro), com marcas linguísticas americanas do sul, que se configurou
desde o processo de colonização quinhentista, passando pelo esforço
pombalino setecentista de manutenção do português como língua utilizada no
Brasil, configurando-se na Semana da Arte Moderna de 1922, até a
contemporaneidade em que se caracteriza uma modalidade brasileira
reconhecidamente existente no cenário linguístico mundial.

Dessa forma, nos dias de hoje, a partir da realidade brasileira contemporânea,


deve-se buscar, do nosso ponto de vista, nos demais países de língua oficial
portuguesa, e alguns países já o fazem, configurar as demais modalidades do
português por meio da sistematização dessas modalidades como o já iniciado
no Brasil, assim poderemos ter o PA (Português Angolano), o PC (Português
Caboverdiano), o PG (Português Guineense), o PM (Português Moçambicano)
o PS (Português Sãotomeense) e o PT (Português Timorense),

Sobre a Globalização, considerando-se que a nossa língua portuguesa está


distante de ser considerada uma língua universal, mas sabedores de sua
grandiosidade, trazemos um conceito indicativo de que tal globalização, no
sentido amplo, muda as relações de mútua referência, recíproca regulação,
inconsistência ou indiferença entre as esferas em que as práticas culturais têm
lugar. Alteram-se as relações entre esferas de cultura, requerendo que a
esfera particular de cultura que seria particularmente definida como
totalizadora, torne-se a posição central ou a posição mais permanentemente
presente pelo seu efeito, o que nos leva a perceber que os angolanos,
moçambicanos e brasileiros estão expostos às questões da totalização cultural.

Podemos considerar um primeiro momento de globalização aquele em que a


posição central ou a posição mais permanentemente presente pelo seu efeito,
era a colonização portuguesa que se inicia e se expande por quatro
continentes no século XV, com a incursão de Portugal no contexto das
grandes navegações, espalhando e, em certa medida, difundindo sua língua e
cultura, pela atuação de missionários e colonos diante de povos conquistados,
o que nos leva a perceber que angolanos, moçambicanos e brasileiros estão
expostos às questões da totalização cultural desde essa época.
Quanto à questão linguística, temos na língua portuguesa um elemento cultural
de grande importância para a comunicação entre esses três países. Todos
assimilaram esse aspecto da cultura totalizadora, mas as decisões dos Estados
diferem em cada um dos países. No Brasil, a língua portuguesa é língua oficial,
não se fazendo sequer menção às demais língua indígenas existentes em
território nacional. Nos outros dois países, são mencionadas as demais línguas,
revelando uma preocupação do Estado no que se refere à formação de
indivíduos críticos que saibam defender sua cultura por meio da apresentação,
neste caso, de razões linguísticoculturais que levam a reflexões acerca dos
problemas socioculturais da nação.

Dessa maneira, observamos que, no que tange à questão linguística, em


relação ao Brasil, não existe mais problema, mas nos outros dois países em
tela (Angola e Moçambique), além da língua portuguesa como oficial,
mencionam-se, em suas Constituições, as demais línguas. No Brasil, na
Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, Capítulo III -
Da Nacionalidade, Artigo 13, consta que: A língua portuguesa é o idioma oficial
da República Federativa do Brasil. Em Angola, na Constituição da República de
Angola, vista e aprovada pela Assembleia Constituinte, aos 21 de Janeiro de
2010 e, na sequência do Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 111/2010, de
30 de Janeiro, aos 03 de Fevereiro de 2010, no Artigo 19.º (Línguas) consta
que: 1. A língua oficial da República de Angola é o português e 2. O Estado
valoriza e promove o estudo, o ensino e a utilização das demais línguas de
Angola, bem como das principais línguas de comunicação internacional. Nota-
se o espaço para as línguas nativas. Em Moçambique, na Constituição da
República de Moçambique (revisão de 1990), parágrafo n.º 1 do artigo 5.º
consta que: Na República de Moçambique, a língua portuguesa é a língua
oficial e no parágrafo n.º 2 do mesmo artigo consta que: O Estado valoriza as
línguas nacionais e promove o seu desenvolvimento e utilização crescente
como línguas veiculares e na educação dos cidadãos. Nota-se também o
espaço para as línguas nativas, referência às numerosas línguas bantu faladas
em Moçambique.
Ainda sobre a globalização, quanto às questões culturais, devemos mencionar
que é necessário centrarmos nossa atenção na necessidade de
homogeneização dos interesses atuais versus a importância da diversidade
cultural. Para tal, defendemos a manutenção da recriação das potencialidades
de cada uma das nações, a negação do processo passivo de aquisição do
outro e a aceitação da conservação das características próprias, numa
verdadeira bricolagem cultural sem que os mais fortes aniquilem os mais
fracos, ao desaparecerem algumas línguas e algumas religiões. A globalização,
portanto, deve ser vista com foco na idéia da desterritorialização das realidades
simbólicas no que tange à hibridização cultural formada e operada através de
uma ampla variedade de grupos sociais e práticas sociais.

Preservar a língua é, dessa forma, preservar a cultura frente à globalização,


preservar uma polifonia, a partir das vozes das diversas instituições que falam
por meio de discursos de sujeitos com os quais se passa a “conviver”, o
angolano, o brasileiro, o moçambicano se tornam um mosaico de vozes que
interagem com o mundo globalizado buscando preservar as identidades e as
diferenças, não as anulando pela imposição da cultura do mais forte.

Sobre Lusofonia, trazemos primeiramente um conceito: Lusofonia é um espaço


simbólico linguístico e, sobretudo, cultural no âmbito da língua portuguesa e
das suas variedades que, no plano geo-sociopolítico, pretende conciliar
diversidades e afinidades linguísticas e culturais com a unidade que estrutura o
sistema linguístico do português e abarca os países que adotam o português
como língua materna (Portugal e Brasil) e língua oficial (Angola, Cabo Verde,
Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau - os Países Africanos de
Língua Oficial Portuguesa (PALOP) - e Timor-Leste.

Assim, devemos registrar que a língua incorpora a cultura por meio de seus
aspectos verbais e não-verbais, simbolizando a realidade cultural dos
membros de uma comunidade ou grupo social, subordinados a uma visão
multicultural da conexão entre língua e identidade cultural interpretada por
meio de uma tradição intelectual industrial, urbana e cosmopolita daqueles que
já fazem parte da ‘era da informação’, que têm direito ao acesso instantâneo
às redes de informação via Internet, e o privilégio de viagens nacionais e
internacionais, assim como o conhecimento de várias línguas.

Sobre as redes, citemos Mia Couto (2005, p.67) em A mosca ou a aranha? em


que mostra a sua preocupação com os lusófonos terceiromundistas que estão
engolfados pelos “civilizados” sem nenhuma certeza de que isso os tornará
nucleares, deixando de ser periféricos:
Há uns anos a fronteira entre civilizados e os povos indígenas era a
sua integração na cultura européia. Agora, uma nova fronteira pode
estar surgindo – de um lado, os digitalizados e, do outro, os ex-
indígenas que passarão de indigentes a indigitalizados. Uma nova
proposta de cidadania está já em curso. E nós estaremos, de novo, no
lado dos subúrbios

E ainda acrescenta que a cultura da infotecnologia aponta a necessidade da


clareza na interpretação do termo web, que pode ser traduzido por rede ou teia,
numa ambiguidade que pode nos levar a querermos ser como <<eles>> e não
como nós mesmos.
... a web é uma rede mas também uma teia. Nessa teia a que
voluntariamente aderimos seremos a aranha se tivermos estratégia.
Seremos a mosca se nos mantivermos pensando com a cabeça dos
outros.

Sendo como somos, sujeitos interpretativos da cultura e não meros


receptáculos passivos, devemos estar sempre recriando a cultura como fizeram
e continuam fazendo todos nós, os lusófonos. Ouvimos todos (africanos,
asiáticos e americanos do sul), as determinações portuguesas e os
portugueses, por sua vez, ouviram angolanos, brasileiros, caboverdeanos,
guineenses, moçambicanos, sãotomeenses, timorenses que marcamos, pela
recriação, nossa cultura.

Recriação essa que deve ser relembrada ao se pensar numa lusofonia que
abrange os países de língua portuguesa como língua oficial nos oito países já
mencionados anteriormente (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau,
Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste) e no Mercosul;
como língua de mercados em organismos econômicos na Europa, na América,
na África e na Ásia e como língua de trabalho na União Européia – os quinze
(Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia,
Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, Reino Unido, Suécia).
Mencionemos, então, Agualusa (2010, p.7) que apresenta no texto abaixo o
sentimento lusófono polifônico constante em manifestações linguísticoculturais:
ponta de lança
A presente coleção pretende dar a conhecer aos leitores brasileiros
vozes novas, ou ainda pouco conhecidas, algumas geradas muito perto
de si, outras vindas de longe, da África, da Ásia, da Europa, todas,
porém, expressando-se no nosso idioma. Vozes que são testemunho
da vitalidade das culturas de língua portuguesa, e em particular das
literaturas desses países, e também da extraordinária riqueza da nossa
língua e do muito que nos aproxima. Não se entende o Brasil sem a
África ou Portugal, da mesma maneira que não se entende Angola ou
Cabo Verde sem a participação do Brasil. Venha partilhar conosco esta
aventura. A porta está aberta. A casa é sua.

Entendemos, assim, que a Língua Portuguesa é um elo da corrente cultural


que nos une aos demais sujeitos envolvidos na Globalização iniciada no século
XVI com a expansão ultramarina de Portugal em África (Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; em Ásia, Timor-Leste e na
América, Brasil. Constatamos que hoje há noção por parte dos lusófonos dessa
relação estabelecida há quinhentos anos e singularizada nos diversos países

De acordo com Bastos e Brito (2007, p. )

a necessidade de estabelecermos um elo de igualdade, num espaço


supranacional de língua e cultura, lembrando que a Língua Portuguesa
é de todos os aqueles que a falam e que, por isso, existe uma certa
identidade entre os povos lusofalantes e as organizações
governamentais. Nesse sentido, trataremos de nós, os que utilizam a
Língua Portuguesa, como o denominador comum da Lusofonia,
entendida aqui como um sistema de comunicação lingüístico-cultural
no âmbito da língua portuguesa e nas suas variantes lingüísticas,
diatópicas, diastráticas e diafásicas, que compreende os países que
adotam o português como língua materna, e mais as numerosas
comunidades espalhadas pelo mundo.

Expostas algumas anotações sobre Língua Portuguesa: Globalização e


Lusofonia, queremos registrar as considerações de Fiorin (2010, p. ),
concordando com ele no que diz respeito ao único jeito de ser lusófono,

A lusofonia não será pátria, porque não será um espaço de poder ou


de autoridade. Será mátria, porque deve ser um espaço do
sentimento, e será fátria, porque deve ser o espaço dos iguais,
que têm a mesma origem. Se assim não for, ela não terá nenhum
significado simbólico real, será um espaço do discurso vazio de um
jargão político sem sentido. Nesse caso, parafraseando Mário de
Andrade, o melhor será esquecer Portugal e ignorar essa tal de
lusofonia (1958, p. 222). (grifo nosso)

Concluindo, podemos afirmar que nesse universo, por meio da Língua


Portuguesa e da cultura multifacetada da Lusofonia em tempos de
Globalização encontram-se comportamentos de angolanos, brasileiros e
moçambicanos que, em seu espaço, revelam inúmeras inquietações,

BIBLIOGRAFIA

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2010

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