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FORMULAÇÃO E PRODUÇÃO DE ADESIVOS, SELANTES, ARGAMASSAS, IMPERMEABILIZANTES, PISOS E REVESTIMENTOS

A P R I M E I R A E Ú N I C A R E V I S TA D O S E T O R D E Q U Í M I C O S PA R A A C O N S T R U Ç Ã O C I V I L N O M U N D O

ANO 4ANO
- Nº3 -19Nº-17
MARÇO/ABRIL 2015
- NOV/DEZ 2014

RESINAS E EMULSÕES
PARA IMPERMEABILIZANTES
Matérias-primas de qualidade
garantem bom resultado
CREATING TOMORROW’S SOLUTIONS

IMPERMEABILIZAÇÃO COMEÇA AQUI:


α -HÍBRIDOS PARA MEMBRANAS
LÍQUIDAS

Você acredita que impermeabilizantes líquidos podem ser monocomponentes, livres de solventes e ainda
exibir desempenho de poliuretanos? Com GENIOSIL® WP isto é possível! Estes polímeros híbridos decorrem
da premiada tecnologia α e graças a sua baixa viscosidade são fáceis de formular. Sistemas líquidos basea-
dos nestes pré-polímeros proporcionam fácil aplicação com equipamento padrão, sob quase todas as con-
dições climáticas. Eles aderem a diversos substratos sem a utilização de primer e formam uma membrana
impermeável à água após a cura, com resistência quase imediata à chuva. Ao mesmo tempo, apresentam
elevada resistência mecânica, boa resistência a fissuras e excelente resistência a produtos químicos. Imper-
meabilização começa aqui. Saiba mais em: www.wacker.com/geniosil
EDITORIAL
CONSTRUCHEMICAL
Ano 4 | Nº 19 - Março/Abril 2015

Diretor Presidente
Investimentos
em
Agnelo de Barros Neto (agnelo@agneloeditora.com.br)
Diretora Financeira
Samantha de Barros (samantha@agneloeditora.com.br)
Publicidade
Michele Santos (michele@agneloeditora.com.br) infraestrutura
Editor chefe
Marcos Mila (MTb 26.418)
(marcos@agneloeditora.com.br) serão de R$
Jornalistas
Fábio Sabbag
Lucélia Monfardini
600 bi entre
2015 e 2018
Talita Molinero
Edição de Arte
Geraldo de Oliveira (geraldo@agneloeditora.com.br)
Diagramação
Talita Correia (talita@agneloeditora.com.br)
Revisão Por que o setor de construção civil está acima dos índices normais
Marcello Bottini do PIB nacional? Simples, o Brasil é um país que necessita de muitos
Editor de Fotografias investimentos em infraestrutura, em obras como portos, aeroportos,
Yuri Zoubaref (fotografia@agneloeditora.com.br) estradas, ferrovias etc., além de novos empreendimentos em imóveis
Gerente de TI residenciais e empresariais, para cobrir, por exemplo, um déficit de
Carlos Eduardo Manrubio Cabral mais de 7 milhões de moradias por todo o país.
(eduardo@agneloeditora.com.br) Se não for revista, em função dos ajustes que deverão ser feitos na
Mailing e Assinaturas economia para cobrir os rombos deixados no passado, a previsão de
Fernando Clarindo (assinaturas@agneloeditora.com.br) investimentos em infraestrutura no Brasil é de R$ 598 bilhões entre
Impressão 2015 e 2018, um aumento de 30,8% em relação ao período anterior,
Gráfica Grass entre 2010 e 2013, que foi de R$ 457 bilhões. Os dados são do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e cons-
tam do boletim Perspectivas dos Investimentos, elaborado pela Área de
Pesquisa e Acompanhamento Econômico do banco. Os principais in-
vestimentos serão feitos no setor elétrico. Serão R$ 192,2 bilhões, com
base nos leilões de geração e transmissão de energia já realizados, bem
CONSTRUCHEMICAL é uma publi­cação mensal da AGNELO
como indicação de planejamento realizado pela Empresa de Pesquisa
EDITORA E CO­­­MÉR­CIO LTDA. Cir­culação Na­cional. Diri­gida
às Indústrias de Adesivos e Selantes, Pisos e Revestimentos, Energética (EPE) para o setor. Do total previsto ao setor elétrico, R$
Argamassas e Cimentos, Impermeabilizantes, Matérias- 56,3 bilhões referem-se a empreendimentos hidrelétricos. Os setores
Primas; Construtoras, Equipamentos de Produção, Aplicação que terão a maior variação nos investimentos são o de portos (+ 141%
e Acessórios, Laboratório e Ensaios; Aditivos, Embalagens, em recursos, total de R$ 36 bilhões) e o de ferrovias (+ 98,9%, total de
Logística, Automação e Informática, Serviços, Univer­sida­
R$ 45 bilhões).
des, Escolas Técni­cas, Consula­dos, Órgãos Go­verna­mentais
e Entidades de Classe. O mapeamento feito pelo BNDES prevê investimentos totais na eco-
nomia brasileira de R$ 4,1 trilhões, englobando os setores da indús-
INTERNATIONAL SALES tria, infraestrutura, residências e agricultura e serviços. Os números
Multimedia, Inc. (USA) - 7061 Grand National estimados representam crescimento de 17,1% frente ao efetivamente
Drive, Suite 127, Orlando, FL 32819-8398 realizado no quadriênio 2010-2013.
Tel +1 (407) 903-5000 - Fax +1 (407) 363-9809 Levando-se em conta que o país tem que investir para gerar desen-
US Toll - Free 1-800-985-8588
volvimento, atraindo dessa forma o interesse do capital nacional e es-
E-mail: info@multimediausa.com
trangeiro, há que se esperar que, após a superação da crise de confiança
ASSESSORIA JURÍDICA instalada pela crise política pela qual o país vem atravessando, teremos
uma retomada do crescimento, que deverá colocar o setor novamente
em evidência nos próximos anos.

Rua José Tobias Santos, 37 A Marcos Mila


CEP 05121-050, São Paulo, SP, Brasil.
Tel(11) 3832-7979 - Fax (11) 3832-2850
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REVISTA CONSTRUCHEMICAL
3
SUMÁRIO
6 RESINAS E EMULSÕES PARA
IMPERMEABILIZANTES
MUITOS DETALHES COMPÕEM A ATMOSFERA DE UMA
IMPERMEABILIZAÇÃO BEM-FEITA

14 CONSTRUTORA EM FOCO
EMBRAED EMPREENDIMENTOS É UMA DAS CONSTRUTORAS
CATARINENSES A APARECER NO ÚLTIMO RANKING DO ITC 2015

18 INDÚSTRIAS
VISÃO EMPRESARIAL DEIXADA POR SEU FUNDADOR SEGUE
COMO BASE DO CRESCIMENTO DAS EMPRESAS ARTECOLA

22 ISOLAMENTO TÉRMICO
MERCADO COM AMPLA POSSIBILIDADE DE CRESCIMENTO E
SEGUINDO AS TENDÊNCIAS AMBIENTAIS

30 PIGMENTOS PARA REVESTIMENTOS


CERÂMICOS
AO PROPORCIONAREM RESISTÊNCIAS TÉRMICAS E QUÍMICAS, OS
PIGMENTOS GARANTEM AINDA RESISTÊNCIA A INTEMPÉRIES

36 CONJUNTURA
DÉFICIT EM PRODUTOS QUÍMICOS RECUA 2,4% EM 2014,
TOTALIZANDO US$ 31,2 BILHÕES

38 ARTIGO
A MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES DEVE SER FEITA CONFORME
A NORMA TÉCNICA PARA NÃO OFERECER RISCOS

E mais...
03 Editorial 34 Revestimentos Cerâmicos
16 Equipamentos 37 Energia
20 Impermeabilizantes 41 Telhas Termoacústicas
21 Sistemas Construtivos 42 Prédios Sustentáveis
26 Eventos 44 News
28 Mercado 48 Produtos e Serviços
29 Soluções Sustentáveis 50 Guia de Produtos
33 Isolamento Acústico

4 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ANUNCIANTES

Abrafati.................................27............... MCassab...............................31..............

Aditex....................................11.............. Qualitá do Brasil............. 3ª capa..........

Aromat...................................9............... Vincentz................................17........................

BASF................................ 4ª capa.......... Wacker............................. 2ª capa..........

Lubrizol..................................7...............

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
5
Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes

Os desafios da impermeabilização

Muitosdetalhescompõemaatmosferadeumaimpermeabilizaçãobem-feita,
entre eles a utilização de matérias-primas de excelente qualidade
Fábio Sabbag

O verão é marcado por fortes pancadas de chuva, que sempre causam transtornos, seja
no trânsito ou nos imóveis, que são afetados com problemas de infiltração, goteiras e ra-
chaduras. A forma mais eficiente para combater tais incômodos é através de um sistema
de impermeabilização, componente essencial na proteção estrutural de um imóvel. Além
de preservar o patrimônio, também previne contra diversos prejuízos que podem ser
causados à saúde por conta da umidade e do mofo provocados pela infiltração.
Segundo o gerente técnico comercial da Dryko Impermeabilizantes, Jorge Pereira,
todo empreendimento imobiliário está sujeito ao risco de infiltrações, já que elas ocor-
rem por conta de diversos fatores, como danos causados pelas chuvas, movimentação
natural da estrutura da edificação, vazamentos, problemas no sistema hidráulico, entre
outros. “Por isso faz-se necessária uma vistoria preventiva, que deve ocorrer a cada dois

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Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes

anos e que servirá para


checar a necessidade de
uma nova impermeabi-
lização, minimizando os
riscos de problemas futu-
ros, reduzindo os custos e
evitando o inconveniente
de uma obra maior no fu-
turo”, informa.
O especialista revela
que nenhuma infiltração
tem início de um dia para
o outro. Em geral, os da-
nos surgem aos poucos e
vão deteriorando o patri-
mônio paulatinamente.
“Infelizmente, muita gen-
te só se dá conta quando Lucas Moliterno, chefe de produto
o estrago está feito, com da área de Coatings & Additives –
infiltrações, vazamentos América do Sul da Evonik
e, em casos extremos, até
a danificação total da obra, onde os riscos são grandes
e os custos muito altos”, afirma Pereira.
A água das chuvas infiltra na superfície e nas estru-
turas do imóvel, afetando o concreto, sua armadura e as
alvenarias. “O ambiente fica insalubre devido à umida-
de, fungos e mofo, diminuindo a vida útil da edificação,
entre outros prejuízos. Por isso são importantes sempre
a verificação, a análise e a realização de manutenção
preventiva para que esses imprevistos não ocorram”, fi-
naliza o engenheiro.
Paralelamente a todos os obstáculos enfrentados pe-
los sistemas impermeabilizantes vem o fornecimento
de matéria-prima de alta qualidade. Por isso, as maté-
rias-primas voltadas à composição dos impermeabili-
zantes devem possibilitar, além da resistência à água, a
redução do tempo de cura ou secagem, favorecer a ade-
são de diferentes substratos (plásticos, vidro, concreto,
metais) e aumentar a densidade de “crosslinking” dos
polímeros, aumentando a força de adesão. É interessan-
te que promovam ainda resistência química e à varia-
ção de temperatura, que possibilitem formulações com
diferentes viscosidades, entre outras características.
A Evonik, por exemplo, investe regularmente no
desenvolvimento de produtos inovadores e essenciais
para todas as tecnologias modernas e benéficas para
o meio ambiente. Para isso, trabalha muito próxima
dos clientes, identificando suas necessidades, e inves-
te aproximadamente 300 milhões de euros ao ano em
pesquisas e desenvolvimento de produtos. “O segmento
de impermeabilizantes vem crescendo ano a ano com
a disseminação de seus benefícios nos processos cons-
trutivos e a tendência é que o mercado amplie ainda
mais sua gama de aplicações, o que demandará novas

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Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes

características. A Evonik iniciou no ano de 2014 a serem de baixa toxicidade e


produção de PBLH, polibutadieno líquido hidroxi- fácil aplicação. Sendo assim, a
lado, Polyvest HT, que apresenta alta aplicabilidade diferenciação vem por meio da
no setor de construção civil, como impermeabili- modificação de acrílicos con-
zantes, selantes e adesivos”, fala Lucas Moliterno, vencionais para que venham
chefe de produto da área de Coatings & Additives apresentar características de
– América do Sul. maior durabilidade. Hoje, a
Marcia Melo de Carvalho, vendedora técnica diferenciação e o desafio estão
da IMCD Brasil, diz que como as matérias-primas concentrados em questões de
para impermeabilizantes são baseadas em vários manutenção das propriedades
segmentos, como cimentício, asfáltico, poliméricos ao longo do tempo, o que re-
e outros componentes químicos minerais e orgâni- presenta maior durabilidade”,
cos, basicamente o bom desempenho da matéria- explica Zicaria.
-prima, destina-se em conhecer as características A Lubrizol realiza constan-
mais importantes do impermeabilizante a ser pro- tes investimentos em pesquisa
duzido, de forma à utilizá-la adequadamente para e desenvolvimento de resinas
o fim a que se destina. “A IMCD diferencia-se pelo especiais para se diferenciar no Luiz Carlos Pestana, gerente negócio
corpo técnico destinado a auxiliar o cliente em mercado e oferecer tecnologias ACR & Sartomer
suas formulações e novos projetos, logística rápi- que melhorem o custo benefí-
da e eficiente e embalagens conforme necessidade cio das aplicações. “Não somente o investimento em pesquisa
produtiva da fábrica. Recentemente, inaugurou o e desenvolvimento de novas tecnologias, mas também a Lu-
escritório comercial, localizado em um dos maio- brizol investiu recentemente em uma fábrica no estado de São
res polos de negócios, serviços e lazer da cidade, Paulo e em laboratório de aplicação para adaptar os produtos
com a finalidade de facilitar a integração com nos- às necessidades do mercado brasileiro”, completa Zicari.
sos stakeholders”, avisa Marcia. Lucas Fiorelli Seraphim, químico da BASF, avalia que a mul-
Edson Zicaria, gerente de contas - Performance tinacional vem com um amplo portfólio de dispersões aquo-
Coatings da Lubrizol Advanced Materials, consi- sas para aplicação na área de impermeabilizantes, em sistemas
dera que um sistema de impermeabilização deve cimentícios ou “ready to use”, conhecidos como membrana
levar em consideração o grau de fissuração do líquida e/ou manta acrílica. “Especificamente para sistemas
substrato, a deformabilidade em função das car- cimentícios, os produtos do portfólio da empresa apresentam
gas, a movimentação térmica e a geometria do excelente compatibilidade com o cimento, permitindo alta
ambiente e da superfície a ser impermeabiliza- fluidez, boa trabalhabilidade e redução significativa da quan-
da. Considerando estas características, as resinas tidade de água da argamassa final. O grande diferencial da
(principais componentes de membranas de imper- BASF está ligado à extensa gama de soluções que oferecemos
meabilização) devem conferir estas propriedades a aos nossos clientes, com as mais diversas características téc-
fim de garantir a estanqueidade e a durabilidade nicas, o que nos permite fornecer emulsões que atendem até
dos impermeabilizantes na área impermeabilizada. as necessidades mais específicas exigidas pelo mercado. Adi-
“Resinas acrílicas modificadas podem conferir tais cionalmente, temos uma linha completa de aditivos, com um
propriedades gerando resultados satisfatórios aos sistema completo para diferentes tipos de formulações”, diz.
sistemas de impermeabilização. Hoje, os imper- Ainda de acordo com Seraphim, globalmente, a BASF in-
meabilizantes acrílicos são muito procurados por veste, de forma sistêmica, grande parte de seus recursos em
pesquisa e desenvolvimento nas mais diversas áreas de atua-
ção. No Brasil, foi firmada recentemente uma parceria técni-
co-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Uni-
fesp), com a qual novos projetos, principalmente com apelo
regional, serão desenvolvidos.
Para Camila Dietrich, gerente de vendas da Wacker Quími-
ca do Brasil para a área de Construction Silicones, os silicones
da linha Geniosil WP permitem que os impermeabilizantes
sejam monocomponentes, de fácil aplicação, utilizando um
polímero de baixa viscosidade e baixo VOC atendendo as
novas tendências ambientais. Já Isabella Moraes, especialista
química de aplicação da Wacker Química do Brasil para a área
André Oliveira, gerente de desenvolvimento de mercado da Reichhold de Construction Polymer, acrescenta que a Wacker também

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Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes

oferece os polímeros redispersíveis Vinnapas, que aju- da região, tanto para


dam o impermeabilizante a manter a integridade das o mercado de imper-
estruturas, bem como sua funcionalidade, ajudando a meabilizantes como
prevenir a infiltração de água. “Esses polímeros têm também para selantes
como características principais a flexibilidade e a hi- e adesivos, hidrofugan-
drofobicidade”, aponta Isabella. tes e tintas imobiliárias.
De acordo com Camila, os produtos formulados “Além disso, a Wacker
com a tecnologia de polímeros híbridos terminados em também adquiriu uma
alfa-silanos (linha Geniosil WP) podem ser utilizados máquina para medição
para impermeabilização de telhados, lajes e outras su- de resistência à pressão
perfícies de edifícios e casas contra a chuva e umidade. hidrostática que atinge
“As membranas são livres de isocianato e solventes, não até 40 bar para o seu
exigem catalisadores de estanho para a cura e oferecem laboratório de constru-
excelentes alternativas ção. Este teste é mais
em relação aos sistemas um serviço diferencia-
impermeabilizantes lí- do que oferecemos aos
quidos convencionais. nossos clientes”, infor-
Os produtos formula- ma Isabella. Sérgio Lins, vendedor técnico para
dos com a linha Genio- Sérgio Lins, vende- construção civil e impermeabilização da
sil WP permite formu- dor técnico para cons- Osvaldo Cruz Química
lações compatíveis com trução civil e imperme-
a ETAG 005”, detalha a abilização da Osvaldo Cruz Química, enumera que as
executiva. matérias-primas devem ter três características essenciais
Recentemente, a para alcançaruma performance desejável a um bom im-
Wacker inaugurou um permeabilizante: baixa absorção de água; boa elasticida-
laboratório dedicado à de e resistência ao rompimento. “Nosso desafio é buscar
linha de silicones para matérias-primas novas que agreguem melhoria aos pro-
construção civil com o dutos, e manter a regularidade de fabricação para garan-
propósito de melhorias tir a qualidade dos produtos. Acreditamos que os desen-
no suporte ao cliente e volvimentos devem ser contínuos; em 2014 ampliamoso
Neide Jiuliani, gerente de desenvolvimento desenvolvimentos fo- laboratório de P&D para lançarmos novos produtos e
& aplicação da Coatex-Arkema cados nas necessidades em 2015 teremos muitas novidades”, adianta Lins.

PRODUTOS QUÍMICOS COM QUALIDADE INTERNACIONAL

• AGENTES REOLÓGICOS/ESPESSANTES

• ÉTERES DE CELULOSE (HPMC, HEC)

• MATERIAIS PARA CURA UV

• CERAS MICRONIZADAS

• ANTIESPUMANTES

• DISPERSANTES

• PIGMENTOS

• SOLVENTES

9 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes

construir uma relação benéfica e duradoura com seus clientes.


Nos últimos anos, a Águia fez um investimento de mais de R$
20 milhões em sua planta para melhorar a qualidade dos pro-
dutos fabricados. Em janeiro de 2015, a Águia foi vendida para
a Allnex, uma das maiores fabricantes de resinas do mundo e
devem ser feitos outros investimentos na empresa.
Luiz Carlos Pestana, gerente negócio ACR & Sartomer, e Nei-
de Jiuliani, gerente de desenvolvimento & aplicação da Coatex-
-Arkema, dizem que a empresa apresenta tecnologia, suporte
técnico local, bem como centros de excelência em diversos paí-
ses. “Estamos trazendo novas tecnologias da matriz, bem como
investindo num centro tecnológico local, ampliando nossa ca-
pacidade produtiva em Araçariguama, em São Paulo”, avisam.
Lucas Fiorelli Seraphim, químico da BASF
Novidades
André Oliveira, gerente de desenvolvimento Gisele, da Águia Química, explica que os sistemas de im-
de mercado da Reichhold, explica que a empre- permeabilização existentes no mercado brasileiro são classifi-
sa foca nas resinas e emulsões (linhas Arolon cados de acordo com suas diferenças de concepção, princípio
e Synthemul) especiais e de maior flexibilidade de funcionamento, materiais e técnicas de aplicação. “Quanto
de formulação, bem como em produtos mais à classificação do material, a Águia Química fornece as resinas
sustentáveis com matérias-primas de fontes re- sintéticas, entre elas, as soluções elastoméricas, acrílicas termo-
nováveis, como as emulsões alquídicas da linha plásticas e emulsões poliméricas”, completa.
Beckosol Aqua. “Outro grande diferencial está A Evonik, por meio da Linha Functional Silanes, oferece ao
no pós- venda, onde a Reichhold possui uma segmento de impermeabilizantes produtos que os tornam efi-
equipe de técnicos específica para atender a cientes na proteção das construções contra a umidade e a corro-
seus clientes para melhor utilização das resinas são. Esses produtos são silanos organofuncionais identificados
e emulsões, bem como para atender as necessi- pela marca comercial Protectosil, que oferecem ainda outras
dades que possam surgir”, avisa Oliveira. propriedades, como proteção antipichação e oleofobicidade.
A água, o calor e a abrasão foram e sempre “Alguns itens são fornecidos prontos para o uso, a exemplo do
serão os mais ponderáveis fatores de desgas- Protectosil BHN, silano repelente à água, que não forma filme
tes e depreciação das construções. Desde os sobre a superfície aplicada e possui alta resistência à alcalini-
primórdios, explica Gisele Cristina Rocha, do dade e penetração da água. Pode ser aplicado sobre alvenaria,
laboratório de aplicação da Águia Química, a concreto, gesso mineral e revestimentos cerâmicos, entre outras
umidade sempre foi (e ainda é) um desafio para superfícies. Outros grades especiais da linha Protectosil se apli-
o homem. Pode-se entender a impermeabiliza- cam a superfícies específi-
ção como uma camada cuja função é promover cas, como pedras naturais,
a estanqueidade do piso ou parede, impedin- telhas, substratos porosos,
do a ascensão capilar da umidade do solo ou entre outros, com alto poder
a infiltração de águas superficiais. “Atualmen- de repelência à água e pro-
te, inúmeros produtos são desenvolvidos espe- teção máxima à umidade”,
cialmente para evitar a penetração indesejada fala Renato Stoicov, chefe de
da água, porém a escolha quanto ao sistema de produto da área Inorganic
impermeabilização a ser utilizado deve ser rea- Materials – América Latina.
lizada a partir da avaliação de alguns aspectos, Outra linha indicada para
como, por exemplo, o comportamento físico do este segmento é Polyvestht,
elemento (surgimento de trincas, fissuras, aque- linha de polibutadienos lí-
cimento, resfriamento, etc.) e atuação da água quidos, de baixa viscosidade
sobre o elemento (água de percolação). Com com diferentes composições
base na avaliação do comportamento físico do químicas. “Sua microestru-
elemento base utilizado, bem como na forma de tura o torna um agente li-
atuação da água a ser estancada, é possível esco- gante altamente reativo e re-
lher o tipo de impermeabilização mais indicado ticulante, com propriedades
para cada caso”, explica Gisele, acrescentando como excelente resistência Camila Dietrich, gerente de vendas da Wacker
que o principal objetivo da Águia Química é química; alta resistência à Química do Brasil

10 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes

água; excelente isolamento elétrico e ótima resistência vez mais relevante o de-
ao frio”, explica Moliterno. senvolvimento de produ-
Destaca-se também a linha Aerosil. Uma das aplica- tos que possuem, dentre
ções importantes da linha no segmento de adesivos e outros requisitos, ausên-
selantes é como composto ativo e carga de reforço para cia de APEO (alquilfenol
melhorar as propriedades mecânicas de selantes de si- etoxilados) e baixa con-
licone. “Aerosil 150 e Aerosil R 972 são grades bastante centração de VOC (com-
utilizados para este fim. O Aerosil 150 demonstra ex- postos orgânicos volá-
celentes propriedades de reforço em selantes de silico- teis)”, diz Seraphim.
ne e melhoria de seu processamento. O Aerosil R 972 Camila avisa que com
oferece, ainda, melhor estabilidade de armazenamento a patente da tecnologia
e processamento de partículas não reticuladas. Devido Alfa, a Wacker desenvol-
às partículas finas, Aerosil R 812 S e Aerosil R 106 são veu novos poliéteres ter-
adequados para aplicação em selantes de silicone trans- minados em alfa-silanos,
parentes”, diz Camila Pecerini, chefe de produto da área concebidos especifica-
Inorganic Materials – América Latina. mente para o uso como
A IMCD trabalha com poli-isocianatos e poliésteres ligante em sistemas im- Isabella Moraes, especialista química
fabricados pela Bayer nas linhas Desmodur e Desmo- permeabilizantes líquidos de aplicação da Wacker Química do
phen e as alfapoliolefinas amorfas fabricadas pela Evo- que unem os benefícios Brasil para a área de Construction
nik, da linha Vestoplast. “Estes produtos são utilizados dos diferentes sistemas de Polymer
na aplicação de membranas de impermeabilização”, ex- impermeabilização.Para
plica Marcia. o formulador, os benefícios são: rapidez na formula-
Para Zicaria, as resinas acrílicas modificadas podem ção, sem catalisadores de estanho, longa estabilidade
aumentar a durabilidade de sistemas acrílicos conven- em armazenagem, baixa viscosidade para fácil manu-
cionais, além de aumentarem a durabilidade e a facili- seio, sem necessidade de embalagem especial, produtos
dade de aplicação. “A Lubrizol está ainda investindo em podem ser produzidos em conformidade com a Etag
novas moléculas que podem ser úteis em sistemas de 005, entre outros benefícios. Já para o aplicador, os be-
impermeabilização”, avisa. nefícios são: sistema monocomponente, sem mistura,
Já a BASF sempre busca atender as necessidades dos isento de solvente e NCO, facilmente aplicado com rolo
clientes fornecendo soluções de alta tecnologia, o que ou escova, processável em condições úmidas e a baixas
torna o processo contínuo. “Outro ponto relevante está temperaturas, tempos curtos de secagem e excelente
atrelado ao pilar de sustentabilidade, que torna cada adesão a vários substratos sem primer”, detalha.

11 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes

Lins, da Oswaldo Cruz Química, avisa que a empre- Na Reichhold, as novidades estão nos produtos da li-
sa ampliará a gama de produtos voltados para cons- nha Beckosol Aqua, que são emulsões alquídicas que tra-
trução civil de um modo geral, dentre eles, as resinas zem como diferencial o maior nível de sustentabilidade
para impermeabilizantes. “Atendemos, além do territó- por causa de seu teor de matérias-primas sustentáveis e
rio nacional, outros países, e devemos nos preocupar também pelo baixíssimo VOC da formulação final. Nei-
com suas peculiaridades.Embora pairam dúvidas sobre de e Pestana avisam que a Coatex-Arkema virá com uma
a economia em 2015, acreditamos que o mercado da nova linha de polímeros acrílicos com melhor desempe-
construção civil ainda será de crescimento, pois o défi- nho para este segmento, uma vez que os mesmos já estão
cit em nossa infraestrutura continua grande”, crê. sendo comercializados na Europa e Estados Unidos.

10 dicas básicas e fundamentais para criar um bom projeto de imperme-


abilização e de acordo com as normas técnicas estabelecidas pela ABNT:

Quais os impermeabilizantes mais indicados contra todo e qualquer tipo de umidade e infil-
para construção e reforma? tração.
Cada área requer um tipo de impermeabiliza-
ção, de acordo com as suas características. Nunca Qual a norma técnica determinada pela
use o mesmo material como remédio para todos ABNT? Por que é importante escolher imper-
os males. Também não acredite em milagres, e meabilizantes que atendam às normas técni-
consulte um especialista. cas?
A NBR 9575: Impermeabilização - Projeto e
Por que o impermeabilizante é um produto es- Seleção é uma norma que estabelece as exigên-
sencial para garantir a segurança, o futuro cias e recomendações relativas à seleção e projeto
e o conforto de uma obra? de impermeabilização, para que sejam atendidas
Porque a impermeabilização protegerá sua obra as condições mínimas de proteção da estrutura

12 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes

em relação à proteção contra infiltração de água vendedor e preço?


nas partes construtivas, além de preservar a saúde, Os produtos devem ser acondicionados em
segurança e conforto do usuário. embalagens práticas, que facilitem a estocagem,
transporte e manuseio. Devem conter todas as
O que acontece com a obra se não for aplica- informações referentes à finalidade do produto,
do um impermeabilizante nas áreas de maior composição química, forma de aplicação, in-
umidade ou sujeitas a infiltrações? cluindo preparo da superfície, consumos ou ren-
A água penetra em todos os locais, sem exce- dimento e informações sobre segurança.
ção. E sua presença gera umidade e problemas nos
materiais usados na construção, causando sérios Em que situações o impermeabilizante é prio-
prejuízos aos usuários. Os prejuízos podem ser ritário e deve ser usado, antes de concluir o
estéticos, como manchas na pintura, pisos soltos, acabamento?
revestimentos descascados; financeiros, como a O impermeabilizante sempre deverá ser aplica-
desvalorização do patrimônio; problemas de saú- do antes do acabamento final, em todas as áreas
de ao usuário, provocados pelo mofo, bolor etc.; e que necessitam de proteção, salvo quando o sis-
até de segurança, como oxidação das estruturas de tema impermeabilizante for projetado para ficar
proteção, batentes de janelas e portas. exposto, constituindo o acabamento final, como,
por exemplo, as mantas autoprotegidas (ardosia-
Há diferenças entre uma construção de resi- da e aluminizada), os revestimentos epóxi, os im-
dência, de escritório, indústria ou uma refor- permeabilizantes acrílicos etc.
ma. Em cada projeto, que impermeabilizante
devo usar? O que pode acontecer em minha construção
O tipo de edificação pode interferir no tipo de se eu não usar o impermeabilizante correto?
impermeabilização selecionada, principalmente Num primeiro momento, as infiltrações e a
no que se refere ao uso e às características especí- umidade causarão um sério desconforto, com go-
ficas da estrutura do imóvel. Uma laje de estacio- teiras, manchas na pintura etc. Na evolução do
namento de um shopping center, ou uma laje de processo, as infiltrações se alastram e passam a da-
um edifício residencial exigem impermeabilização nificar tudo o que estiver em seu caminho, como
com mantas asfálticas. No entanto, a laje do shop- a pintura, argamassa, revestimentos, móveis, entre
ping exige uma manta asfáltica com maior espes- tantos outros elementos usados na decoração e
sura e maior quantidade de camadas. Exige uma construção do imóvel. Nos casos mais críticos, a
proteção ainda maior, porque sua manutenção é falta da impermeabilização pode comprometer a
mais difícil, exige a paralisação da rotina do esta- segurança e a estabilidade das edificações.
belecimento, seu tráfego é mais intenso e qualquer
problema acarreta em altos prejuízos. Entretanto, Quais os problemas mais comuns que um bom
todas as áreas merecem ser tratadas com a mes- impermeabilizante é capaz de evitar?
ma responsabilidade e com a mesma qualidade de Infiltrações, causadas pela atuação da água em-
produtos e sistemas impermeabilizantes. possada em lajes ou causadas pela água que cria
pressão positiva, ou seja, aquela que permanece
Como posso identificar um impermeabilizante parada em tanques, reservatórios, caixas d’água,
de boa qualidade? piscinas etc; umidade de solo que transmite esta
O impermeabilizante escolhido deve atender a umidade para muros, paredes e pisos em contato
todos os requisitos das normas técnicas da ABNT. direto com a terra e os problemas causados pela
Na dúvida, busque mais informações e referências água sob pressão negativa, aquela que cria infil-
de obras já realizadas. Não confie somente na apa- trações e inundações, provocadas pela presença de
rência da embalagem ou no fabricante; tenha sem- lençol freático. Na construção, os prejuízos serão
pre referências de um especialista ou de quem já sempre os mesmos: danos nas paredes, manchas
utilizou o produto. na pintura, mofo, bolor, umidade, prejuízos entre
os materiais de acabamento e móveis destruídos.
O que devo observar na loja quanto à exposi-
ção do produto, embalagem, informações do Fonte:www.sortimentos.com

13 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
CONSTRUTORA EM FOCO

Exto Incorporação e Construção divulga seus


planos para 2015
Comandada pelo sócio fundador Roberto Matos, a empresa cresce em torno de 15%
ao ano desde 2008

Há 27 anos a Exto Incorporação e Constru-


ção tem como lema “a coragem em inovar, sem
deixar de lado a consistência e solidez em seu
planejamento de negócios”. Sob o comando de
seu fundador, o engenheiro Roberto Matos,
a empresa celebrou em 2014 mais um ano de
resultados positivos, mesmo em um período
marcado por instabilidades no mercado. Em
2014, seu VGV lançado fechou na casa dos
R$400 milhões.
Desde 2008 a Exto mantém um ritmo de
crescimento em torno de 15% ao ano, tendo
praticamente dobrado de tamanho neste perí-
odo. Para 2015, revela Matos, a Exto programa
lançar entre cinco e seis empreendimentos,
entre os bairros do Morumbi, Paraíso, Vila pia, Vila Romana, e até em Porto de Galinhas,
Romana e Vila Madalena. “O plano é manter o Pernambuco, onde construiu um condomínio de
número saudável de lançamentos que conquis- frente para o mar.
tamos no decorrer dos últimos anos, em torno
de quatro ou cinco lançamentos, sem jamais Fechamento Exto 2014
abrir mão da nossa qualidade e da entrega de Em 2014, além de cinco lançamentos, a Exto
ótimos produtos”, completa. Em paralelo, pre- investiu esforços na inovação do posicionamento
tende investir em mais ações de marketing e da marca para comunicar de forma clara e obje-
na implementação de um sistema mais com- tiva seus valores, essência e identidade. O proje-
pleto de CRM, estreitando ainda mais os laços to realizado em parceria com a agência Lemon
com os clientes atuais e futuros Exto. Comunicação traz, entre outras coisas, uma nova
“Apesar dos desafios, ano após ano a Exto assinatura, “Vocação para fazer bem feito”, refle-
tem apresentado bons números. Acreditamos xo dos traços mais marcantes da empresa: a pre-
que 2015 será um ano difícil, o mercado esti- ocupação extrema em entregar imóveis no mais
ma que até mais que 2014, prevendo retrações, alto padrão de qualidade. “Os empreendimentos
mas planejamos manter nosso ritmo de lança- da Exto sempre se destacaram pela qualidade,
mentos e vendas igual ao de 2014”, diz Matos. pois entregamos cada apartamento de forma ex-
Ao longo de seus quase 30 anos, a Exto é res- clusiva e completa, com acabamentos diferen-
ponsável por mais de 50 edifícios em bairros ciados. Além disso, temos um rígido controle do
disputados da cidade. Seus empreendimentos desenvolvimento das nossas obras, planejamento
residenciais e comerciais podem ser vistos pe- adequado e equipes integradas de forma a honrar
las regiões de Perdizes, Morumbi, Jardins, Vila com os prazos de entrega dos apartamentos”, diz
Nova Conceição, Pacaembu, Lapa, Vila Olím- Matos.

14 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
CONSTRUTORA EM FOCO

Construtora catarinense está entre as 100


maiores e melhores do país
Embraed Empreendimentos é uma das construtoras catarinenses a aparecer no
último ranking do ITC 2015

A Embraed Empreendimentos está


entre as 100 maiores e melhores cons-
trutoras do Brasil de acordo com a 11ª
edição do Ranking ITC realizada pela
Inteligência Empresarial da Construção.
Única construtora de Balneário Cambo-
riú (SC) a aparecer na lista, teve um total
de 166.938,04m² em área construída e 10
empreendimentos contabilizados para o
ranking de 2014. A premiação foi entre-
gue no dia 4 de março em São Paulo du-
rante a Expo Revestir.
“Ficamos satisfeitos em estarmos entre
as maiores de nossa região e, dessa forma,
representarmos e evidenciarmos não ape-
nas Santa Catarina, mas também a cidade
de Balneário Camboriú, que hoje é sinô-
nimo de conforto e qualidade de vida”, constantes em novidades e qualidade. Tivemos um acréscimo de
destaca a presidente do Grupo Embraed, 15% nas vendas em relação ao ano anterior e possuímos ainda
Tatiana Rosa Cequinel. “Estar entre no- um banco de terrenos de quase 1,2 milhão de metros quadrados
mes como Brokfield, Rossi, Cyrela e MRV para projetos futuros”, ressalta Tatiana.
é importante para a empresa. Sabemos Para 2015 muitas novidades estão previstas, entre elas, a en-
que esse reconhecimento só é possível de- trega de quatro novos empreendimentos: Four Seasons, Solar
vido ao trabalho impecável desenvolvido Gonçalves, La Martina e Notting Hill Residence. Além disso, em
pelo nosso time de artistas que atua desde breve será lançado o Embraed Lounge, um espaço luxuoso e dife-
as fundações, passando pelos ateliês de renciado na Barra Sul de Balneário Camboriú, com área gourmet
gesso e marcenaria até a gestão dos con- e de convivência para encontros com clientes e eventos seletos.
domínios,” complementa.
Uma das construtoras pioneiras em A Embraed
Balneário Camboriú, desde 1984 a Em- Fundada em 1984 em Balneário Camboriú, a Embraed se tor-
braed já entregou 32 empreendimentos. nou referência nacional e internacional pela exclusividade de
Entre eles, o mais alto residencial 100% seus empreendimentos e serviços impecáveis, segundo Tatiana.
concluído do Brasil, o Villa Serena Home “Trabalhos artesanais com tecnologia de ponta são aspectos mar-
Clube. Somente no ano passado foram en- cantes nas obras através de seus ateliês de gesso, de marcenaria
tregues mais de 150 apartamentos, o que e desenhos em pedras nobres, diferenciais reconhecidos mesmo
comprova a força e solidez da construtora à distância.”
no mercado, além da ampla aceitação de Com cerca de 1,5 mil funcionários, concentra as várias etapas
seus produtos. construtivas, desde o processo de fundação, design de interiores
“Encerramos o ano passado com óti- à gestão de condomínios. São cerca de 500 mil metros quadrados
mos resultados graças aos investimentos de área já construídos e outros 11 mil em construção.

15 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
equipamentos

CSM desenvolve misturador de


argamassa compacto
MH 160, um misturador mecânico compacto, pode ser facilmente transportado
para produzir argamassa onde a mistura será utilizada

A CSM, empresas brasileira que atua no desenvolvi-


mento de máquinas para construção, formas, sistemas
construtivos e engenharia de movimentação, desen-
volveu o MH 160, um misturador mecânico compacto
que pode ser facilmente transportado para produzir ar-
gamassa onde a mistura será utilizada. Além das rodas
que permitem o deslocamento, a máquina é compacta o
suficiente para passar pelos vãos de escadas, portas de
elevadores e de unidades residenciais.
O eixo horizontal do MH 160 produz uma mistura
com máximo rendimento, evitando a formação de bo-
lhas de ar e de bolas secas de cimento. O sistema com
eixo batedor, é equipado com quatro pás inclinadas, ca-
pazes de misturar 120kg em três minutos, promovendo
ganho de qualidade e velocidade na homogeneização da
massa.
Para evitar o contato do operador com as partes gi-
rantes do equipamento, as peças e engrenagens do MH
160 CSM ficam protegidas sob grades de proteção. A
máquina possui também um sistema “rasga saco”, que
facilita a abertura da embalagem e torna a operação ain-
da mais rápida.

A CSM
A CSM é uma das maiores e mais importantes em-
presas brasileiras no desenvolvimento de máquinas para
construção, formas, sistemas construtivos e engenharia
de movimentação. Fundada em 1979, suas três divisões
de negócios estão instaladas na região norte do estado
de Santa Catarina, em Jaraguá do Sul e Schroeder, e jun-
tas ocupam 128.340 metros de área total e 29.900 metros
de área construída. A empresa também possui dois cen-
tros de distribuição, um em João Pessoa (PB) e outro em
Belo Horizonte (MG). O esforço e o investimento conti-
nuado da CSM para capacitação da mão-de-obra e para
desenvolver novas tecnologias, novos produtos e pro-
cessos estão na base do crescimento sólido e sustentável
dos negócios da empresa. A CSM distribui seus produ-
tos a home centers e varejistas de todo o Brasil e fornece
equipamentos, sistemas e máquinas para grandes obras,
como a construção de estádios, metrôs, pontes e fábricas
de concreto.

16 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Indústrias

Visão empresarial deixada por seu fundador


segue como base do crescimento das
Empresas Artecola
Francisco Xavier Kunst, que priorizou a inovação e a sus-
tentabilidade mesmo quando esses conceitos eram quase
desconhecidos, faria 100 anos

Inovação e sustentabilidade são princípios das


Empresas Artecola, hoje uma companhia com
presença internacional e intenso crescimento. A
origem de tudo isso remonta a 1948, ano em que
o então professor e operário Francisco Xavier
Kunst fundou sua pequena fábrica de colas em
Novo Hamburgo (RS), ao lado de um sócio e com
apoio da esposa Irma.
A modesta empresa se tornou uma das empre-
sas mais internacionalizadas da América Latina,
hoje com três unidades de negócios distintas (Ar-
tecola Química, MVC e Arteflex), 13 plantas no
Brasil e 7 no exterior. Mas não deixou de lado
os valores deixados por seu fundador, que teria
completado 100 anos em fevereiro. “Essa visão
sustentável e inovadora estava nas primeiras prá-
ticas do ‘Seu Xavier’, e ficaram como principal
legado em mais de 66 anos de trajetória”, diz o fi-
lho Renato Kunst, presidente do conselho de ad-
ministração da companhia. “Ele praticava a sus-
tentabilidade e a inovação muito antes de esses
conceitos se tornarem conhecidos e adotados no
meio empresarial”, ressalta.

Sustentabilidade
Carregando o DNA desbravador dos imigran-
tes alemães, Francisco Xavier Kunst inovou em
sua pequena empresa. Quase um autodidata em
Química, agregou serviços aos produtos que de-
senvolvia, se diferenciando no mercado. Além da
percepção sobre a importância de oferecer algo
novo aos clientes, havia a visão sustentável. “Ele
tinha por princípio reinvestir no próprio negó-
cio, fazer a empresa se solidificar e crescer. Era

18 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Indústrias

a sustentabilidade econômica presente”, compara Quem foi Francisco Xavier Kunst?


Renato Kunst. Filho de imigrantes alemães, Francisco Xavier
O neto e atual presidente executivo das Empre- Kunst nasceu em 18 de fevereiro de 1915, em San-
sas Artecola, Eduardo Kunst, destaca também a ta Maria do Herval (na época, município de São
visão de sustentabilidade social de Xavier. “Ele ti- Leopoldo), região metropolitana de Porto Alegre.
nha um grande envolvimento com a comunidade Desde muito cedo se importava com o próximo,
e praticava ações sociais como cidadão e como fato que o intencionou a ser irmão marista, in-
empresário, apoiando atividades e projetos. Esse gressando no Instituto Champagnat, em Porto
foco também ficou como legado em nossa cul- Alegre, curso que não concluiu.
tura empresarial, hoje materializado através da Utilizando-se do conhecimento adquirido no
Fundação Francisco Xavier Kunst, com projetos seminário, Xavier Kunst foi professor primário
em diversos países”, relata. A entidade desenvol- em Sapiranga. Em 1934, casou-se com Irma La-
ve ações socialmente responsáveis para o público nius, com quem teve cinco filhos: Serena, Sebal-
interno e para as comunidades onde a companhia do, Renato, Livino e Marlene, 19 netos e dezenas
está inserida, respeitando a valorizando a cultura de bisnetos. Em 1935, mudou-se para Novo Ham-
local. burgo, passando a atuar no ramo calçadista.
O pilar ambiental da sustentabilidade também Dedicado, Francisco aprendeu a fabricar colas
já estava presente na visão do fundador, e foi ou- e tintas na Fábrica de Calçados Adams (1942).
tro aspecto internalizado em sua empresa. “Hoje, Aos finais de semana, aperfeiçoava seus conheci-
os ganhos ambientais que um novo produto pro- mentos com um professor de Química. Com todo
porciona são critérios decisivos na definição de o conhecimento adquirido em seis anos de atua-
novos projetos a serem desenvolvidos”, acrescen- ção na área, Kunst fundou em 1948 a Fábrica de
ta Eduardo Kunst. “É uma visão de sustentabili- Tintas e Colas Ltda. (posteriormente chamada de
dade que ficou de um empresário que tinha noção F. Xavier Kunst & Cia.), atual Empresas Artecola.
de sua importância como agente transformador e Além da preocupação de manter-se competi-
que agia com responsabilidade diante dessa mis- tivo no setor, Francisco Xavier Kunst sempre se
são. Agimos no presente comprometidos com o preocupou com o bem-estar dos colaboradores de
futuro, seguindo os ensinamentos deixados por sua empresa e com a comunidade. Ações sociais
nosso fundador”, salienta. e cuidados constantes com o bem-estar de seus
colaboradores são marcas registradas das Empre-
Empresas Artecola sas Artecola, TOP Ser Humano 2014 (ABRH-RS).
Toda essa visão sustentável é praticada e aper- Em homenagem a esse trabalho e ao seu legado
feiçoada desde maio de 1948, ano de fundação cidadão, em 1985 foi criada a Fundação Francisco
das Empresas Artecola. A pequena fábrica que Xavier Kunst, responsável pela atuação social das
produzia apenas para indústrias calçadistas das Empresas Artecola.
proximidades - e persistiu por quase 10 anos ape- Além de empresário, Francisco Xavier Kunst
nas com a força de trabalho de Francisco Xavier teve atuação junto às associações de classe, bus-
Kunst e de sua família – hoje está presente no cando melhorias para o setor e comunidade. Os
Brasil, Chile, Argentina, Peru, Colômbia, Méxi- integrantes da família que atuam nas Empresas
co e China, atuando em diferentes setores, como Artecola seguem essa postura engajada, integran-
moveleiro, calçadista, papel e embalagem, trans- do diversas entidades setoriais.
portes, energia eólica, segurança do trabalho e Em 1992, Francisco recebeu o prêmio Mérito
construção civil, entre outros. “Nosso fundador Industrial – FIERGS/CIEGS, como reconheci-
nos ensinou a inovar, a acreditar em uma ideia, a mento de seu talento como empreendedor. Rece-
persistir em busca de um sonho, e nunca deixar beu, em 1996, o título de Cidadão Hamburguense,
de lado a visão comunitária. As Empresas Arte- pelos relevantes serviços prestados à comunida-
cola são um reflexo dessa postura pessoal que se de; e na passagem dos 75 anos da cidade de Novo
tornou nossa cultura empresarial”, enfatiza o pre- Hamburgo, em 2002, recebeu o diploma Amigo
sidente executivo. de Novo Hamburgo.

19 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
impermeabilizantes

Impermeabilização com vinimanta traz


vantagens para o agronegócio
Principal utilidade da adoção de impermeabilização de tanques, lagoas e reser-
vatórios com vinimanta Sansuy na irrigação e na produção de organismos aquáti-
cos é a formação de uma barreira contra infiltração

Num momento em que a estiagem prolongada atinge como barreira contra infiltração e perda de água”, explica
diversas regiões do Brasil torna-se imprescindível encon- Marcelo Castagnolli, gerente de produto da Sansuy. “Para
trar meios para preservar a água que resta. Em setores da aquicultura é fornecida com formulação específica para
economia onde a água é fator essencial para a produção, produção de organismos aquáticos.”
como no agronegócio, as soluções precisam também ser Seus benefícios podem ser ampliados se for acoplada
viáveis, sendo colocadas em prática com rapidez e econo- em uma das faces um geotêxtil não tecido, formando um
mia. geocomposto, o que garante maior resistência ao puncio-
Com importante foco na aquicultura, a Sansuy, tra- namento ou rompimento. Além disso, pode ser acomoda-
dicional fabricante de laminados flexíveis de PVC e seus da de acordo com o relevo, o que possibilita efetuar reparo
manufaturados, apresenta um sistema integrado de cria- com facilidade, mesmo próximo a tubulações, ralos e can-
ção de organismos aquáticos em tanques e viveiros esca- tos. A vinimanta é confeccionada em painéis ou módulos,
vados, recobertos e impermeabilizados com vinimanta. conforme detalhado nos projetos executivos, elaborados
Trata-se de uma geomembrana, manta de PVC destinada para cada aplicação com o intuito de reduzir as operações
ao bloqueio das perdas de água por infiltração em tan- de solda no local da obra, minimizando o tempo e o custo
ques, reservatórios, viveiros, lagoas, canais de irrigação da mão de obra na instalação.
para o armazenamento de água, sistemas de irrigação para “São cuidados que possibilitam o aumento da capaci-
horticultura e floricultura, e unidades de produção de or- dade das unidades produtivas e o consequente aumento
ganismos aquáticos com manejo intensivo. da produtividade do empreendimento aquícola. Ainda
“Produzida a partir de um composto de PVC, aditivos, permitem maior controle sobre as etapas e a biosseguran-
plastificantes e estabilizantes que lhe conferem proprieda- ça da atividade”, avalia Castagnolli.
des particulares de flexibilidade e resistência, a vinimanta
é indicada para a impermeabilização de reservatórios e Tanque instalado sob galpão
No sistema integrado de criação de organismos
aquáticos desenvolvido pela Sansuy, o tanque é ins-
talado sob o viniarco, galpão construído com estru-
tura treliçada, fabricada com perfis tubulares de aço
carbono galvanizado a fogo, sem colunas interme-
diárias e acesso através de amplas portas de correr,
projetadas para atender as necessidades de cada pro-
jeto.
A cobertura do viniarco é confeccionada com la-
minados reforçados de PVC flexível, podendo ser
translúcida, transparente ou “block out” – material
desenvolvido para impedir a passagem da luz do
dia, permitindo total controle sobre o fotoperíodo.
O projeto do galpão conta ainda com janelas laterais
fabricadas com tela sannet para impedir o acesso de
predadores aos tanques de produção de organismos
aquáticos, fechadas com cortinas confeccionadas
com o mesmo material da cobertura.

20 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
sistemas construtivos

Sete bons motivos para usar drywall na


reforma ou construção
Economia de tempo e dinheiro, facilidade de instalação e ganho de área útil são
alguns dos benefícios que o drywall oferece para obras comerciais e residenciais
O drywall é uma tecnologia construtiva composta por rando pouco
estruturas de aço e placas de gesso acartonado que pode entulho.
ser usado como paredes internas, tetos e revestimento.
Popular nos Estados Unidos, esse material está caindo no 3- Solu-
gosto dos brasileiros pelas inúmeras vantagens que apre- ções criativas
senta. Segundo a arquiteta Patrícia Coelho, da RC Pisos, – O drywall
uma das maiores empresas do ramo de construção civil e permite solu-
reformas do Brasil, é muito mais fácil e barato construir ções criativas,
ou reformar utilizando drywall do que com os materiais como uso de
convencionais. paredes cur-
“Com o drywall a obra é muito mais rápida, com pouco vas, nichos
entulho e pode custar até 30% menos. Como as paredes para iluminação embutida, sancas, instalação de portas,
são mais finas, há um ganho de espaço considerável. Em- entre outros detalhes. Também pode ser instalado em to-
bora ainda haja alguns mitos sobre esse sistema, o drywall dos os tipos de ambientes internos, até mesmo banheiros
é muito resistente e suporta a fixação de objetos pesados, e cozinhas.
de até 400kg, com o devido planejamento”, explica a ar-
quiteta. 4-Mais espaço – É possível ter um ganho de aproxima-
Patrícia alerta que obras com drywall devem ser exe- damente 5% na área útil ao substituir tijolos por drywall.
cutadas por profissionais especializados para que o con- Como as paredes são mais estreitas, em um espaço de 100
sumidor possa desfrutar de todos os benefícios que esse metros quadrados o ganho será de cerca de 5 metros qua-
material apresenta. “A instalação do drywall requer pro- drados.
dutos específicos, como buchas e parafusos e massa para
acabamento próprios do sistema, por exemplo. Para áreas 5-Manutenção – Evita o quebra-quebra na execução se
úmidas há placas especiais, que são resistentes a fungos e serviços hidráulicos e elétricos. Com um pequeno recorte
umidade. Além disso, o drywall não pode ser usado como na parede o profissional especializado realiza a manuten-
parede estrutural ou ficar exposto ao tempo”, destaca. ção e fecha a parede com o mesmo pedaço, dispensando
uso de cimento e outros produtos.
Confira sete bons motivos para usar o sistema de
drywall na reforma ou construção: 6-Acabamento de primeira – O drywall aceita todos
1-Rapidez na montagem - A execução de uma parede, os tipos de acabamento, como pintura, textura, pastilhas,
forro ou revestimento em drywall é muito mais rápida azulejos, mármore, papel de parede, entre outros. Além
se comparada a uma disso, são precisos em suas medidas e contam com super-
obra que usa alvenaria fícies perfeitamente lisas.
e reboco. O sistema
acelera em 75% o tem- 7-Conforto termoacústico – As paredes podem ser
po de entrega da obra. executadas com mantas ou lã de vidro ou rocha, garantin-
do um melhor desempenho termoacústico.
2-Limpeza - Fácil
de instalar, evita que- O Grupo RC Pisos conta com a experiência de quase
bras, facilita a insta- quatro décadas no mercado de construção civil. Com lo-
lação e manutenção jas e centros de distribuição espalhados pelo Sudeste, Sul
elétrica e hidráulica, e Centro-Oeste, atende obras de médio e grande porte,
reduz custos com mão como hospitais, escolas, cinemas, órgãos públicos, resi-
de obra e o desperdí- dências e empresas de diversos segmentos, sempre com
cio de materiais, ge- soluções racionais e inovadoras e projetos inteligentes.

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
21
Isolamento térmico

Versáteis como isolantes

Oisolamentotérmicoemconstruçõescomerciaiseresidenciais
noBrasiltemumhorizontedecrescimentopelafrente,contri-
buindo significativamente para a melhoria do ambiente
Fábio Sabbag

Em1937, o professor Otto Bayer e sua equipe desenvolveram um processo que, a partir da reação de
dois compostos, resultava em produto de estrutura macromolecular, o poliuretano. Ele é normalmente
produzido pela reação de poliadição de um poli-isocianato (no mínimo bifuncional) e um poliol ou
outros reagentes, contendo dois ou mais grupos de hidrogênio reativos.
Os compostos contendo hidroxilas podem variar quanto ao peso molecular, natureza química efun-
cionalidade. Os isocianatos podem ser aromáticos, alifáticos, cicloalifáticos ou policíclicos.
Essa flexibilidade de escolha de reagentes permite obter uma infinita variedade de compostos com
diferentes propriedades físicas e químicas, conferindo aos poliuretanos uma posição importante no
mercado mundial de polímerossintéticos de alto desempenho. No final da década de 30, começou na
Alemanha a produção comercial de poliuretano: espumas rígidas e adesivos. Na década de 40, surgi-
ram na Alemanha e na Inglaterra os elastômeros e suas aplicações industriais. Já na década de60, o
poliuretano passa a ser utilizado entre duas chapas de aço para construção de painéis.
Os poliuretanos são extremamente versáteis, mas podem ser definidos em alguns tipos básicos:espumas
rígidas (são sistemas bicomponentes normalmente utilizados em sistemas de isolamento térmico e
acústico, para modelação ou para proteção detransportes de peças e equipamentos);espumas flexíveis
(são utilizadas em colchões, abafadores, peças automotivas,isolamentos acústicos, proteção de equi-

22 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Isolamento térmico

pamentos para transportes, almofadas, bonecos e escul- na cobertura com telhas sanduíches. As informações apre-
turas, brinquedos, entre outros); elastômeros (utilizados sentadas foram conseguidas por meio da Associação Bra-
em várias aplicações, como encapsulamentos eletrônicos, sileira de Construções Metálicas (Abcem).
amortecedores, sapatas de equipamentos, revestimentos
antiderrapantes e resistentes àabrasão, acabamento em Isolamento térmico no Brasil
produtos promocionais, tubos e dutos, revestimentos de Ailton Ricardo Pereira, coordenador de Materiais de
etiquetas, blocos de modelação, entre outros); tintas (nor- Performance da BASF para o segmento de Construção e
malmente são utilizados em aplicações onde há a neces- Industrial, diz que a empresa olha o segmento como uma
sidade de bom acabamento, excelente brilho, resistência grande oportunidade e com forte tendência à utilização de
química, boa aderência e resistência UV. Podem ser bi- materiais que promovem o isolamento térmico em cons-
componentes ou monocomponentes. truções comerciais e residenciais.
A espuma rígida de poliuretano é considerada um ma- A utilização desses materiais vem crescendo nos últi-
terial de isolamento térmico para a construção civil em mos anos, indicando que sua participação no mercado
geral. Atua como um insumo de painéis industrializados, será cada vez maior devido à demanda de sistemas cons-
tanto para coberturas como para paredes estruturais ou trutivos que garantem maior eficiência energética. “A
de vedação. Devido ao baixo peso e à autoaderência du- matéria-prima da BASF oferecida aos clientes apresenta
rante a espumação, o poliuretano proporciona grande re- uma ótima processabilidade, o que resulta em um pro-
sistência estrutural por um peso baixo por metro quadra- duto final de qualidade superior e, consequentemente, de
do. Com o seu uso, a perda de materiais, que costuma ser maior eficiência térmica. O Elastopor, por exemplo, apre-
em médiade 30% na construção civil, não ocorre, pois o senta baixa densidade e níveis de condutividade térmica
material é fornecido sob medida. baixíssima quando comparado a isolantes convencionais,
além de ótimas propriedades mecânicas. Sua capacidade
Isolamento térmico isolante não se perde, mesmo após longo tempo de uso. Já
O isolamento térmico pode ser feito com placas de o Elastopir, como o próprio nome diz, é o material PIR da
PU em tetos, simplesmente colocando a placa na parte BASF poli-isocianurato. O principal diferencial do Elasto-
interior do telhado. As placas destinadas a esse tipo de pir é a elevada resistência a chamas. Atualmente é o tipo
isolamento com poliuretano como matéria-prima ofe- de material mais indicado para obras onde existe uma alta
recem diversas vantagens, como leveza, fácil manuseio e exigência contra a propagação de fogo, com foco na pre-
instalação,resistência, menor volume ocupado, alta dura- venção de incêndios”, explica Pereira.
bilidade e baixa condutividade térmica. Rafael Siais Furtado, diretor da Isar, também vislumbra
Dependendo da placa utilizada, consegue-se isolar crescimento com ênfase para a questão ambiental: “Atual-
temperaturas entre -40°C e +120°C. A espuma rígida de- mente, a preocupação com o ambiente está em destaque.
poliuretano é reconhecidamente um dos mais eficientes Por isso, a eficiência enérgica dos sistemas se tornou um
isolantes térmicos para uso em edificações. Sua proprie- tema ainda mais importante. Um sistema bem isolado ter-
dade de isolamento com micamente gasta menos energia para manter a temperatu-
baixas espessuras oferece, ra desejada. Os produtos de poliuretano fabricados na Isar
em comparação com ou- possuem retardantede chamas e não contêm CFC na sua
tros materiais, vantagens formulação”, avisa Furtado.
como facilidade de mon- Marcelo Fiszner, diretor de marketing e P&D de Po-
tagem e processamento, liuretanos da Dow para a América Latina, atenta para o
baixa condutividade tér- fato de haver uma crescente demanda por iniciativas de
mica, baixo peso e alta construção sustentável e regulamentações nacionais rígi-
resistência mecânica. das, além de empresas de seguro mais rigorosas em rela-
Além disso, o isola- ção a materiais de isolamento que resistam ao fogo, o que
mento térmico feito com impulsiona o aprimoramento dos materiais. “Além disso,
espuma de PU possibilita com um bom isolamento térmico é possível promover o
a redução do consumo de uso eficiente de energia e, consequentemente, preservar
energia elétrica. Segundo recursos naturais, reduzir as emissões de CO2 e os gastos
especialistas, é possível financeiros propriamente ditos. Afinal, quanto maior é a
obter uma redução do eficiência, menor é o consumo energético”, aponta Fiszner.
consumo de energia elé- Ainda de acordo com o diretor de marketing e P&D
Marcelo Fiszner, diretor de trica de 14% a 20% no de Poliuretanos da Dow, estima-se que os poliuretanos da
marketing e P&D de Poliuretanos isolamento térmico de Dow (os únicos produzidos no Brasil) reduzem em cerca
da Dow para a América Latina paredes e de 36% a 42% de 20% a emissão de CO2 no ambiente, isso porque, desde

23 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Isolamento térmico

o início de 2014 seus poliois estão sendo fabricados com óxido de pro-
pileno (principal matéria-prima para fabricação de poliol) produzidos
na fábrica da Dow na Bahia, que utiliza energia limpa de biomassa em
seu processo produtivo.
“O poli-isocianuratoVoratherm da Dow oferece os benefícios do po-
liuretano convencional, como leveza, força estrutural, adesão inerente
a superfícies de metal e excelentes propriedades de isolamento térmico
e, além disso, a estrutura PIR apresenta grande estabilidade térmica, o
que resulta em melhor desempenho em termos de reação e resistência
ao fogo. Ele é projetado para aplicações como construções comerciais,
industriais e residenciais, câmaras frigoríficas, salas limpas, depósitos,
escritórios, entre outros. A solução está disponível em diversos níveis Rafael Siais Furtado, diretor da Isar
de desempenho contra fogo, adequada às necessidades específicas de
cada produto, incluindo as condições de processabilidade da linha e térmico ao consumidor e que faz com que ele
tecnologia de fabricação”, detalha o executivo da Dow. se torne cada vez mais promissor no futuro”,
André Borba, gerente de Marketing e Desenvolvimento de Produ- diz Borba.
to da Bayer, observa que as perspectivas são positivas para este seg- Desde 2009 e especificamente no Brasil
mento, umas vez que as tendências de mercado demonstram cada vez desde 2012, a Bayer criou o Programa Eco-
mais preocupação na busca por soluções sustentáveis como redução CommercialBuilding que vem desenvolvendo
no consumo de energia, impulsionado principalmente pelo segmento globalmente parcerias com empresas que pro-
de Construção Civil, (Shoppings, e Galpões). “O setor de isolamento duzem isolamento térmico de PU para cons-
térmico tem se desenvolvido de forma bastante positiva nos últimos trução civil. ”Com o objetivo de fomentar apli-
seis anos e há previsão para os próximos anos também de crescimen- cações que gerem maior eficiência energética,
to. O conforto térmico, a economia na aquisição do sistema de cli- conforto térmico, produtividade e durabilidade
matização e redução no consumo mensal de energia, além da maior nas edificações”, lembra o gerente de Marketing
durabilidade, são algumas das vantagens do mercado de isolamento e Desenvolvimento de Produto da Bayer.

Construchemical: Há parceria com empresas montadas exclusivamente


com a intenção de vender produtos e serviços relacionados à formula-
ção de aplicações em poliuretano?
BASF São elas:
“Sim. A BASF possui clientes que são grandes par- PascalPRO - sistema de poliuretano que aumenta o de-
ceiros nesse mercado e que vendem exclusivamente sempenho da eficiência energética nas aplicações da ca-
produtos e serviços relacionados aos sistemas de po- deia fria profissional, sem afetar negativamente o design
liuretanos com foco em isolamento térmico”, observa e melhorando substancialmente a produtividade. Este
Pereira. sistema de dois componentes usa um processo de injeção
por pressão reduzida junto com a espuma de poliuretano
Dow formulada da Dow para o enchimento da cavidade de iso-
Patrocinadora mundial dos Jogos Olímpicos, a Dow lamento do painel.
é também Parceira Oficial de Carbono dos Jogos Rio Pascal - sistema de poliuretano que aumenta o desem-
2016, um projeto que vai mitigar 500 mil toneladas de penho da eficiência no consumo de energia dos eletrodo-
CO2 equivalentes (CO2 eq) provenientes da organiza- mésticos. A tecnologia patenteada da Dow, em parceria
ção e entrega dos Jogos Olímpicos por meio de redu- com a Cannon introduz uma nova dinâmica no desempe-
ções verificadas por especialistas externos. Dow e Rio nho energético, além de oferecer um processo de produ-
2016 ainda vão trabalhar para gerar benefícios climá- ção consistente e de qualidade para isolar geladeiras e fre-
ticos adicionais de 1,5 milhão de CO2 eq até 2026, des- ezers. A tecnologia Pascal foi testada pela Dow e validada
tinados a outras emissões ligadas aos Jogos. Entre as nos refrigeradores comerciais dos principais fabricantes
tecnologias disponibilizadas para o atingimento desta internacionais de eletrodomésticos, propiciando a van-
meta estão soluções lançadas recentemente para os guarda tecnológica em termos de tecnologia de produção
mercados de construção e cadeia do frio. desses aparelhos.

24 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Isolamento térmico

Distribuidor Bayer CropScience inaugura sede totalmente sustentável


construída com materiais da Bayer MaterialScience
A TriSolo, distribuidora Bayer CropScience em Ca- sende, gerente do programa EcoCommercialBuilding
talão, em Goiás, investiu R$ 4 milhões na edificação no Brasil.
de sua nova sede, inaugurada em novembro de 2014. Para a criação de uma unidade totalmente susten-
A partir do uso do poliuretano, material inventado tável, o engenheiro agrônomo Sebastião Rodovalho,
pela Bayer e ainda hoje muito utilizado em diversos diretor da empresa, apostou no uso dos materiais da
segmentos, a sede da empresa obteve um maior nível Bayer MaterialScience. “O objetivo foi oferecer ainda
de isolamento térmico e acústico, garantindo o bem- mais conforto e segurança para os colaboradores e
-estar de todos que frequentam o local e reduzindo o clientes, além de preservar o meio ambiente”, explica.
consumo de energia com ar-condicionado. Foram investidos ainda R$ 120 mil na geração de
O telhado foi construído com telhas de poliuretano energia solar. O equipamento fornecerá 12kw, que além
e as paredes que são expostas ao sol têm revestimen- de suprir toda a eletricidade necessária na sede, carre-
to de manta de lã de vidro e dry-wall. Esses materiais gará as baterias de empilhadeiras e de duas bicicletas
amenizam a temperatura interna do espaço de arma- elétricas – que serão compradas para fazer os serviços
zenagem em até 90%, garantindo uma boa acomoda- dentro da cidade – e também dois pontos de cargas para
ção dos produtos químicos armazenados. veículos elétricos, localizados no estacionamento.
“A nova sede da Trisolo foi construída dentro de Outro ponto interessante é que todas as caixas de
uma cooperação inédita entre as unidades de negó- passagem de água são permeáveis e foram instaladas
cio Bayer MaterialScience e a Bayer CropScience a em um buraco preenchido com brita. “Essa estrutu-
fim de oferecer soluções para construção sustentáveis ra permite que a água da chuva infiltre no solo e não
em distribuidores, cooperativas, sementeiras, fazen- se acumule nas vias públicas. Os banheiros, por sua
das etc.Com as telhas com isolamento de poliureta- vez, contam com dois biodigestores de esgoto, que ar-
no aplicadas, espera-se uma redução superior a 30% mazena o resíduo. A parte líquida, menos poluente, é
no consumo de ar-condicionado, além de garantir dispensada e, a parte sólida, armazenada para fermen-
temperaturas amenas nas áreas não climatizadas e tar. Esse processo transforma o resíduo em adubo. Por
de armazenagem, o que é uma grande vantagem em fim, o estacionamento conta com dois pontos de car-
regiões quentes como Catalão”, explica Fernando Re- gas para veículos elétricos”, aponta Rodovalho.

Nichos que podem ser mais bem explorados


Furtado diz que a Isar, atualmente, participa do programa brasileiro
de eliminação dos HFC. “Com apoio da ONU, que representa o Protoco-
lo de Montreal, vamos modernizar nosso processo produtivo com novos
equipamentos.O setor de isolamento térmico de ambientes na constru-
ção civil ainda precisa se desenvolver muito. Na Europa e EUA a maioria
das construções utiliza materiais isolantes nas fachadas o que não vemos
aqui. Apesar do nosso clima ser diferente da Europa e dos EUA, um sis-
tema de isolamento nas fachadas e telhado das construções reduziria o
gasto enérgico com resfriamento e aquecimento dos ambientes”, ressalva.
De acordo com Pereira, a BASF pretende continuar investindo nesse
mercado, principalmente com foco no setor da construção civil, pois é André Borba, gerente de Marketing e
onde existem mais oportunidades de materiais de maior eficiência ener- Desenvolvimento de Produto da Bayer
gética.
Por usa vez, a Dow também trabalha em uma nova geração de tec- hidrofluorolefinas (HFO), agentes
nologia para painéis multifuncionais que prometem oferecer resistên- de expansão de quarta geração, não
cias simultâneas à temperatura, ruído e fogo. A companhia também inflamáveis, que originam espumas
está estimulando a substituição dos hidroclorofluorcarbonos (HCFC), com propriedades superiores e sem
altamente prejudiciais à saúde humana, por outras tecnologias de agressão ao meio ambiente. Além dos
agentes de expansão de poliuretano rígido que reduzem drasticamen- HFO, a Dow possui, ainda, soluções
te o impacto na camada de ozônio e no aquecimento global. “Uma para HFC, água, hidrocarbonetos,
das alternativas oferecidas pela Dow é a utilização de sistemas para entre outros”, pontua Fiszner.

25 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
eventos

Simpósio de Impermeabilização:
inscrições abertas
Estudantes, representantes do meio acadêmico, de entidades e das indústrias do
setor de impermeabilizantes, engenheiros, aplicadores e outros profissionais da
construção civil já podem se inscrever para o evento

A 14ª edição do Simpósio Brasileiro de O número de vagas é limitado e as inscrições já podem ser efetu-
Impermeabilização, que será realizada de adas pelo site do evento (http://www.ibibrasil.org.br/simposio2015/
15 a 17 de junho, no Espaço APAS, em São inscricoes.html). São três categorias: integral; sócios do IBI e entidades
Paulo, já está com as inscrições abertas. O apoiadoras; e estudantes.
evento, promovido pelo Instituto Brasileiro
de Impermeabilização (IBI), reunirá especia- Mais uma edição de sucesso
listas, profissionais da área e estudantes em O 14º Simpósio Brasileiro de Impermeabilização promete ser mais
torno do tema “A relevância da impermeabi- uma edição de sucesso. Foram recebidos 83 resumos e, após serem sub-
lização na construção civil”. metidos à avaliação de uma comissão técnica, 43 resumos foram sele-
“O alto nível de qualificação dos trabalhos cionados para envio de artigos para avaliação da Comissão Científica
que serão apresentados, os especialistas en- e, se aprovados, serão apresentados durante o evento.
volvidos e o público focado nos interesses A adesão do meio acadêmico e dos profissionais envolvidos na ca-
do tema central fazem do simpósio uma ex- deia produtiva do setor foi comemorada pela organização. “Tivemos
celente ocasião para conhecer novidades e o dobro do número de artigos recebidos na última edição do evento,
tendências, debater cases e aprimorar os co- em 2013”, declara Elton de Souza Góes, presidente do IBI. O alto grau
nhecimentos na área. Sem contar as oportu- de qualificação dos trabalhos selecionados é outro ponto forte. Agora
nidades de networking”, observa José Miguel os autores terão até o dia 21 de fevereiro para enviar os trabalhos com-
Farinha Morgado, coordenador do 14º Sim- pletos.
pósio Brasileiro de Impermeabilização. Os artigos aprovados serão apresentados durante o simpósio para
uma banca avaliadora que analisará os cases expostos e selecionará os
três melhores para serem premiados. A última edição contou com a
participação de 563 pessoas e uma pesquisa realizada pelos organiza-
dores apontou o alto grau de satisfação do público presente: 93% ava-
liaram como boas ou ótimas as apresentações das sessões técnicas.
Todas as informações sobre as inscrições, os resumos dos trabalhos
já aprovados e as premiações estão disponíveis no site www.ibibrasil.
org.br/simposio2015. O evento conta com o patrocínio das principais
indústrias do setor: Denver Impermeabilizantes, MC-Bauchemie, Sika,
Vedacit, Viapol e Weber.

Serviço:
Simpósio Brasileiro de Impermeabilização
Data:15 a 17 de junho
Endereço: Espaço APAS. Rua Pio XI, n° 1200 - Alto da Lapa - São
Paulo - SP
Inscrições e informações: http://www.ibibrasil.org.br/simpo-
sio2015/trabalhos.html

Calendário:
09/04/2015 - início da divulgação dos trabalhos finais aprovados;
15 a 17/06/2015 - apresentação e premiação dos trabalhos.

26 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
14ª Edição

Sustentabilidade é
questão-chave no
Congresso de Tintas

Exposição
Internacional de
Fornecedores para
Tintas
Única oportunidade de estar em contato
com mais de 500 fabricantes de tintas
do Brasil e da América Latina, que produzem
mais de 3,3 bilhões de litros de tintas
Congresso
por ano, com vendas anuais superiores Internacional
a US$ 9,5 bilhões.
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interessados em apresentar-se no Congresso
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Para informações, entre em contato:


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Tel.: (11) 4083 0505 / 4083 0504 - marketing@abrafati.com.br
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mercado

Vendas de material de construção


cresceram 2,8% em 2014
Faturamento do setor no ano foi de R$ 60 bilhões, batendo novo recorde
histórico. Para 2015, Anamaco prevê desempenho 6% superior
As vendas do varejo de material de construção cresceram 2,8% em
2014 na comparação com 2013, e o setor bateu novo recorde histórico de
faturamento anual: R$ 60 bilhões. Os dados são do estudo mensal reali-
zado pelo Instituto de Pesquisas da Universidade Anamaco com o apoio
da Abrafati, Instituto Crisotila Brasil, Instituto Aço Brasil, Anfacer, Afeal
e Siamfesp.
“A nossa previsão inicial, que era de 7,2% de aumento de vendas em
2014, não se concretizou porque tivemos uma série de obstáculos ao lon-
go do ano. O setor teve comportamento atípico durante diversos meses.
Em março, por exemplo, alguns dos nossos segmentos registraram queda
de vendas e haviam apresentado grande crescimento em fevereiro. Depois
tivemos Copa do Mundo, uma série de feriados prolongados, eleições, midor de material de construção, perdida
que é uma época que traz uma certa insegurança ao consumidor devido nos últimos anos, sem falar nos finan-
à incerteza do futuro. Estamos fechando o ano com um desempenho que ciamentos imobiliários, que continuam
não foi o ideal, mas ainda assim batemos recorde de faturamento”, declara batendo recordes sucessivos. Ou seja, o
Claudio Conz, presidente da Anamaco. cenário continua sendo otimista para este
O levantamento ouviu 530 lojistas das cinco regiões do país entre os ano por conta desses e de outros fatores”,
dias 17 e 20 de dezembro e revelou que as vendas no último mês do ano completa Conz.
tiveram desempenho 2% superior a novembro. Na comparação dezembro O presidente da Anamaco, no entanto,
de 2014 sobre o mesmo mês do ano passado, o setor também registrou 2% sabe que o setor também terá grandes de-
de crescimento. safios em 2015, principalmente no tocan-
O desempenho positivo, no entanto, só foi registrado nos estabeleci- te à gestão e qualificação profissional:
mentos menores. Nas grandes lojas e nos home centers, a variação no mês “A única forma de superarmos obstá-
foi 8% negativa. Quanto ao desempenho regional no mês de dezembro, o culos como os que apareceram em 2014 é
Centro-Oeste apresentou 10% de crescimento sobre novembro, seguido melhorando a gestão e a capacitação dos
pelo Sudeste, com 6%, e o Norte, com 2%. Já no Nordeste, as vendas do se- nossos profissionais em todos os níveis. A
tor se mantiveram estáveis, enquanto no Sul elas tiveram retração de 3%. cada ano, vemos crescer a concorrência
“Todos os segmentos pesquisados em dezembro apresentaram cresci- com outros setores pelo bolso do mesmo
mento de vendas, com destaque para tintas (14%), cimentos (9%), e caixas consumidor, que, por sua vez, continua
d’água e telhas de fibrocimento (6%)”, explica Conz. querendo os nossos produtos. A casa
Segundo ele, os lojistas estão bastante divididos com relação ao que es- voltou a ser prioridade para as pessoas e
perar para breve. A intenção de novas contratações, por exemplo, retraiu seus desejos de melhoria, embelezamen-
no Norte (-4%), mas cresceu fortemente no Centro-Oeste (8%) e ligeira- to, manutenção e readequação povoam os
mente no Sudeste (1%) e Nordeste (3%). Já a pretensão de se fazer novos sonhos de milhões de consumidores, que
investimentos nos próximos 12 meses aumentou 11% Sul e 6% Centro- só podem realizá-los nas lojas de material
-Oeste, mas retraiu 5% no Sudeste, 4% no Norte e 1% no Nordeste. de construção. Apesar de todos os esfor-
Para 2015, a Anamaco espera um cenário mais positivo: “Se conside- ços, o nosso ‘calcanhar de aquiles’ conti-
rarmos os dias úteis a mais que teremos este ano e uma inflação setorial nua sendo a profissionalização de nossos
de 8% somados ao potencial de consumo, podemos projetar um cresci- empregados em todos os níveis, desde o
mento real de 6% para 2015. Acreditamos que a nova equipe econômi- balconista até o dono da loja. O que está
ca do governo fará os ajustes necessários e de forma suave para que a certo é que teremos muito trabalho pela
economia continue crescendo sem que ocorra maior perda de emprego e frente e isso não assusta as pessoas que
renda. Além disso, percebemos uma grande preparação dos bancos pri- trabalham na indústria e no comércio do
vados em recuperar sua fatia no mercado de financiamentos ao consu- nosso setor”, finaliza Conz.

28 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
soluções sustentáveis

EPAMS: solução ideal para captação da água


da chuva em grandes superfícies
Mais rápido e eficiente, o sistema promete captar oito vezes mais
água da chuva que os modelos convencionais

A crise hídrica em diversas regiões do Brasil traz à tona um assun-


to cada mais importante: o reaproveitamento da água. Sistemas que
captam a água da chuva são medidas eficientes que podem garantir o
abastecimento por um período determinado de tempo. A Saint-Gobain
Canalização, empresa que produz e comercializa sistemas completos em
ferro fundido dúctil para transporte de fluidos, possui em sua linha de
produtos prediais o EPAMS, solução para captação e drenagem de água
pluvial de forma rápida e eficiente, segundo Marcelo Machado, diretor
comercial e de marketing da Canalização. Indicado para grandes co-
berturas, como aeroportos, estádios, hospitais, shoppings, entre outras
construções, o sistema reduz em até 80% as colunas de água, em com-
paração ao modelo convencional, e integra sistemas de reúso hídrico.
Alguns locais, por exemplo, o GRU Airport - Aeroporto Internacio-
nal de São Paulo, em Guarulhos, e 8 dos 12 estádios utilizados para a
Copa do Mundo, entre eles a Arena Corinthians, apostaram na solução,
que está em conformidade com a certificação LEED, para montar um
modelo sustentável de captação e reutilização da água da chuva na sua
estrutura.
“Na prática, o sistema consegue captar oito vezes mais água da chuva
que o modelo convencional e, com seu captador antivórtice, impede a
entrada de ar, possibilitando que a tubulação funcione em sua capacida-
de máxima. Essa tecnologia elimina a necessidade de declividades nas
instalações e permite a redução do número de diâmetros e colunas, que,
aliada à baixa manutenção de que o sistema necessita, torna a instalação
do EPAMS mais barata frente aos concorrentes”, garante Machado.
Outra vantagem é o apoio técnico oferecido pela Saint-Gobain Cana-
lização para a instalação do sistema EPAMS. A equipe de engenheiros
especialistas da empresa analisa a viabilidade técnico-econômica e rea-
liza o cálculo e o dimensionamento do projeto. “Nosso sistema de dre-
nagem de águas pluviais tem o melhor custo benefício do mercado, pois
além de proporcionar excelente resposta para as construções com gran-
des superfícies de telhado, otimiza e se ajusta facilmente à organização
do espaço arquitetônico”, salienta o diretor comercial e de marketing da
Canalização.

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
29
PIGMENTOS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS

Os efeitos dos revestimentos


Ao proporcionarem resistências térmicas e químicas, os pigmentos
garantem ainda resistência a intempéries Fábio Sabbag

De acordo com o laboratório da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho


(Unesp - Campus de Araraquara – SP), os pigmentos cerâmicos são de uso comum na in-
dústria cerâmica (de pisos e azulejos) para colorir bases vítreas (esmaltes). São descritos
como substâncias inorgânicas coloridas que ao serem dispersas nos esmaltes cerâmicos e
calcinadas a altas temperaturas (~1200ºC) se mantêm estáveis frente ao ataque do esmalte,
colorindo-o.
As propriedades que caracterizam um bom pigmento cerâmico são: baixa solubilidade
nos vidrados cerâmicos; alta estabilidade térmica; resistência ao ataque físico e químico de
abrasivos, álcalis e ácidos; distribuição granulométrica homogênea e adequadamente baixa;
ausência de emissões gasosas no seio dos vidrados, pois provocariam defeitos nos mesmos.
Do ponto de vista químico, a cor em cerâmica é proveniente de um íon cromóforo (me-
tais de transição), que absorve radiação visível de forma seletiva e é estabilizado por meca-
nismos químicos apropriados para conseguir manter sua ação pigmentante sob condições
químicas e de temperatura desfavoráveis.
O mecanismo de estabilização da cor é bastante variado, mas sinteticamente pode-se
considerar quatro tipos de pigmentos cerâmicos, segundo o modo de estabilização do íon
cromóforo. Pigmento cerâmico propriamente dito: é um composto do íon cromóforo es-

30 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
PIGMENTOS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS

tável frente à temperatura e à agressão dos esmaltes cerâmicos. É o caso de


espinélios azuis (CoAl2O4, Sn-Co2O4, CoO-ZnO-SiO2), espinélios verdes
(ZnCo2O4, CoCr2O4, TiCo2O4), olivina azul (Co2SiO4), olivina verde (Ni-
2SiO4).
Soluções sólidas: neste tipo de pigmentos cerâmicos o íon cromóforo está
em solução sólida em uma rede cristalina. A rede cristalina é altamente estável
e protege o cromóforo em seu seio frente às agressões dos esmaltes cerâmicos.
Exemplos deste tipo de pigmento são: o amarelo de praseodímio (Zr/Si/Pr)
um dos mais modernos, em que o íon Pr4+ substitui o Zr4+.
Pigmentos mordentes: neste tipo de pigmento, o íon cromóforo se deposita
na forma de partícula coloidal sobre as partículas de uma substância suporte
que apresenta cargas superficiais sem compensar. Assim, a partícula suporte
tende a adsorver sobre sua superfície gases, líquidos ou sólidos mediante for-
ças de Van der Waals (forças fracas de curto alcance). Na literatura se conside-
ram mordentes, entre outros, o amarelo de zircônio-vanádio (Zr/V).
Pigmentos encapsulados ou de oclusão: provavelmente, mais que um tipo
de pigmentos cerâmicos; trata-se de uma técnica para obter pigmentos cerâ-
micos estáveis em altas temperaturas. Consiste em encapsular o íon cromó-
foro no seio de uma matriz cerâmica altamente estável que o protegerá dos Carlos Simal, gerente técnico e comercial
ataques dos esmaltes. Como exemplo o sulfosseleneto de cádmio, pigmento da Colormix
instável em temperaturas superiores a 900ºC; é encapsulado na rede de zircô-
nio. Como resultado deste encapsulamento o pigmento fica estável em tempe-
ratura superior a 1000ºC.

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31 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
PIGMENTOS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS

A indústria de revestimentos cerâmicos necessita, produto - América Latina - da área InorganicMaterials,


em função das novas demandas, de pigmentos estáveis da Evonik.
quimicamente e termicamente a altas temperaturas, por O Kronos1001 é um pigmento para utilização em ele-
exemplo. Nesse sentido, as matérias-primas contribuem trocerâmicas, concreto branco, pasta de papel, materiais
para o perfeito atendimento das necessidades do setor, de enchimento e esmaltes, tintas de tráfego e oferecem
além de manterem elevado grau de qualidade. especial resultado em cerâmicas piezoelétricas. “É de
A Colormix, através de sua parceria com a alemã fácil dispersão em água e, se necessário, exige mínima
Eckart, apresenta os pigmentos de efeito da linha Symic adição de agentes dispersantes. Proporciona alto brilho
de pérolas sintéticas revestidas com excelente resistência e com tons neutros, melhora o desempenho de produtos
térmica e química, e a linha Luxan de pérolas de vidro, pigmentados, proporcionando boa luminosidade e po-
que conferem efeito brilhante como o diamante, segundo der de cobertura”, explica Camila.
Carlos Simal, gerente técnico e comercial. “A Colormix Já o Kronos3000 é um dióxido de titânio, em forma
busca atender as necessidades de seus clientes e parceiros granular, sem propriedades pigmentares. Ele é usado
oferecendo pigmentos de efeito com excelentes resistên- em vidro, esmaltes vítreos, cerâmica e electrocerâmica.
cias térmica e química.” Quando usado em vitrocerâmica, melhora a opacidade
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de e a resistência à ruptura. Por fim, o Kronos3025, sem
produtos são constantes na Evonik e focam exatamente propriedades pigmentares, é indicado para cerâmica,
as necessidades do mercado. O relacionamento próximo electromecânica, esmaltes vítreos, vidro e hastes de sol-
aos clientes norteia esse trabalho, por isso, as matérias- dadura. “Quando usado em cerâmica, melhora as pro-
-primas gradativamente têm seu desempenho aprimora- priedades de sinterização e aumenta a resistência mecâ-
do. Avanços são vistos, também, em termos de aderên- nica, térmica e a ácidos”, completa Camila.
cia, melhor poder de coloração e dispersão e resistência
a intempéries e sustentabilidade. Fortalecimento
“A tendência é que os pigmentos atendam a necessi- Na opinião de Simal, o setor de revestimentos cerâ-
dades e aplicações cada vez mais específicas e a nossa re- micos no Brasil, devido à queda na oferta de novos lan-
presentada Kronos está em sintonia com essa demanda. çamentos imobiliários e ao aumento da oferta de unida-
A Kronos, representada pela Evonik no Brasil e uma das des prontas, deverá sentir os efeitos destas variações. “A
líderes mundiais na produção de dióxido de titânio, pos- Colormix oferece pigmentos à base de óxidos de ferro
sui uma linha completa, com grades comuns e especia- para os segmentos de tintas imobiliárias, tingimento de
lidades. Vale destacar que o desempenho e os benefícios calçados e couro sintéticos, entre outros. A busca por
dos insumos voltados a pigmentos têm sido ampliados produtos diferenciados gera uma necessidade de oferta
continuamente, o que permite a introdução de grades de novos efeitos e a Colormix busca atender a estas ne-
‘state-of-the-art’ em aplicações que exigem elevada qua- cessidades oferecendo a sua linha de pérolas sintéticas e
lidade e competitividade”, fala Camila Pecerini, chefe de de vidro”, avisa.
Para o executivo da Colormix, devido ao PIB estima-
do em menos de 1%, a indústria química poderá sentir
os efeitos deste baixo crescimento, com o atenuante do
agronegócio seguindo na contramão da retração na eco-
nomia.
Camila chama atenção para as tonalidades que estão
muito ligadas à moda e às características de cada seg-
mento industrial. “Podemos observar o uso de cores
mais excêntricas em nichos mais específicos de consumo.
Mas há uma grande demanda pelas cores convencionais,
como branca e nuances de bege, cinza etc. Sabemos que
não será um ano fácil, mas como o governo tem demons-
trado maior atenção na correção dos desvios ocorridos
na política econômica e considerando que os mercados
internacionais vêm registrando crescimento, esperamos
resultados positivos para o setor químico como um todo”,
diz, acrescentando que as carências do país em habitação
e o maior acesso das famílias a crédito para reformas de
Camila Pecerini, chefe de produto - América Latina - da imóveis são pontos positivos para o setor.
área Inorganic Materials, da Evonik

32 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
isolamento acústico

Viapol demonstra na prática soluções para o


isolamento acústico das edificações
Enquantoomercadoconstrutivoseaprimoracomaaplicação
da norma NBR 15.575, a empresa se destaca com seus produtos
Após um ano e meio de publicação da NBR 15.575, “Edi- ção de bloquear a passagem do
ficações Habitacionais - Desempenho”, pela Associação som por estes meios. Quanto
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o que se perce- melhor o desempenho, maior
be é que já se tornou condição o cumprimento dos crité- será o conforto acústico das
rios e limites por ela estabelecidos. Já não se admite mais edificações, que complemen-
que uma construção não atenda a padrões mínimos no tará um sistema construtivo e
desenvolvimento de projetos e execução de estrutura, pi- vedações adequadas”, garante
sos, vedações verticais, cobertura e sistemas hidráulicos, Marcos Storte, gerente de ne-
incluindo preceitos relativos ao isolamento acústico das gócios da Viapol.
edificações.
Bom exemplo vem da Caixa Econômica Federal, que Exemplo na prática
exige, já no contrato, que as construtoras, para terem o fi- A Construtora Sobloco op-
nanciamento liberado, respeitem os itens da norma de de- tou por aplicar a Manta Viapol Antirruído 5mm para
sempenho. Com isso, o que se vê hoje, diferentemente do atenuação sonora de ruído de impacto nas lajes dos pavi-
passado, é uma grande preocupação com a obra tanto na mentos (salas, quartos, cozinha e banheiros) e nas tubula-
entrega como na durabilidade da construção. E mais: os ções e caixas sifonadas de todos os banheiros das unidades
projetos, agora, precisam ser feitos de modo que tenham privativas do Edifício Belvedere, localizado na Riviera de
o menor custo possível para manutenção. A boa notícia São Lourenço, em Bertioga, litoral norte paulista. Além da
é a melhoria significativa da qualidade das habitações no utilização da Manta Antirruído 5mm, a impermeabilização
Brasil, fator determinante na consolidação de uma cultura geral do prédio está sendo feita com produtos da marca.
de confiança em torno da impermeabilização. Na instalação hidráulica do edifício foi utilizada a
Em linha com as atuais exigências, a Viapol, especia- Manta Antirruído 5mm nos tubos e caixas sifonadas, in-
lista no desenvolvimento de soluções para a construção terrompendo, de forma eficaz, o vínculo de transmissão
civil, destaca um item de fundamental importância nas do ruído de impacto provocado pela condução da água.
construções: atender os níveis mínimos de isolamento O projeto foi concebido de forma a facilitar a remoção da
acústico determinados pela norma, fator indispensável ao isolação acústica para um eventual reparo ou substituição
conforto e qualidade das habitações. parcial da instalação hidráulica, permitindo a recolocação
A norma define três níveis de desempenho. No que das partes da manta, sem perdas.
se refere a ruídos de impacto de pisos e coberturas, por A Linha Acústica Viapol Antirruído é capaz de absor-
exemplo, os sistemas de pisos separando unidades habi- ver os ruídos de impacto que acontecem nas lajes, pisos e
tacionais autônomas devem apresentar índices de isola- tubulações. A manta, com espessura de 5mm, estruturada
mento entre 66 e 80dB (decibéis) para o nível mínimo, 56 em não tecido de fibra de vidro, produzida com asfalto
e 65dB para o nível intermediário e menor ou igual a 55dB especial e acoplada à geotêxtil de alta gramatura, cria um
para atender o nível superior, respectivamente. composto adequado à atenuação sonora e atende o nível
“Lajes e superior de atenuação acústica exigido pela norma ABNT
tubulações NBR 15575:2013.
são as prin- Complementam a linha, a manta de 3mm de espessura,
cipais vias de indicada para atender o nível intermediário da norma e a
propagação Emulsão Viapol Antirruído, um produto à base de asfalto
de ruídos em composto com cargas de borracha reciclada, emulsionado
edificações e em água, que é aplicado a frio em uma única demão e em
os produtos ambientes fechados. Depois de curado, forma uma mem-
da Viapol brana asfáltica com excelente característica de redução de
têm a fun- ruídos de impacto.

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
33
revestimentos cerâmicos

Cimentício com sotaque


A baiana Tecnogres traz para o Brasil as peças da renomada A Cimenteira do Louro

Os cimentícios vieram para ficar! Entraram na coleção das


mais respeitáveis empresas do setor de revestimentos e têm se
renovado a cada dia, tanto para revestimento de pisos, inclu-
sive para áreas externas, quanto para revestimento de paredes
e até fachadas.
Mas a grande novidade do setor é a parceria da baiana
Tecnogres Revestimentos Cerâmicos com a portuguesa A
Cimenteira do Louro, reconhecida mundialmente pela sua
especialização em cimentícios. Inspirados tanto na geometria
quando nas pedras, as peças da A Cimenteira do Louro fogem
do lugar comum. Comercializadas no Brasil com exclusivida-
de pela Tecnogres, prometem brilhar na coleção 2015, como
o sofisticado Vértice, com discreto efeito 3D, para quem quer
realmente destacar um painel interno ou uma fachada mais
modernista. O acabamento suave ao toque traz ainda mais
elegância. A criatividade fica por conta do especificador, que
pode criar formas de colocação das peças, formando, a seu
gosto, a sua própria composição. O formato 20 x 20cm facili-
ta a colocação e dá asas à imaginação. As cores são clássicas,
como marrom, branco, cinza e preto, e podem ser outro bom
componente na personalização.
Os produtos da A Cimenteira do Louro entram na base dos
produtos responsáveis. Produzidos com cimento, areia, brita
e água, são 100% recicláveis, sendo todos os seus resíduos de
produção reutilizáveis. Por não necessitarem de queima em
sua fabricação, estão no topo da lista de matérias sustentáveis,
por prejudicar o menos possível o meio ambiente.

A Tecnogres
Instalada em Dias d’Ávila, Bahia, e com capacidade produ-
tiva de 7,2 bilhões de m²/ano, a Tecnogres Revestimentos Ce-
râmicos tem em seu completo portfólio produtos que unem
tecnologia e estética, resistência e beleza, entre porcelanatos,
revestimentos para pisos, paredes e fachadas, entre outros.
Tem produção baseada em revestimentos de alta qualidade,
com processo de massa atomizada de baixa absorção, ensaia-
dos e certificados pela norma ABNT. Atualmente, tem venda
focada no Nordeste, Minas Gerais e Distrito Federal.

A Cimenteira do Louro
Fundada em 1975, a empresa, situada na cidade de Louro,
Portugal, tem seu crescimento baseado na inovação constan-
te. Combinando os valores estéticos à qualidade e robustez
dos produtos, tem como resultado uma aliança única entre
o saber técnico e o design inovador, criando uma harmonia
com eficácia comprovada, o que se traduz em fator de dife-
renciação.

34 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
revestimentos cerâmicos

Deck de porcelanato: nem


escorrega, nem estraga
A Cerâmica Portinari lançou produtos que proporcionam
áreas externas seguras, aconchegantes e práticas

Entre os lançamentos de 2015 da Cerâmica Portinari


está um produto muito útil para todas as casas que pos-
suem piscina ou uma área externa que frequentemente é
molhada: os decks de porcelanato.
“São peças antiderrapantes que oferecem a seguran-
ça necessária para que as áreas externas não sejam es-
corregadias. Os porcelanatos são supercharmosos, pois
reproduzem a aparência dos decks de madeira e, diferente
da madeira, possuem absorção d’água quase nula”, explica
a arquiteta da empresa, Francine Nuernberg.
“Os decks de porcelanato são resistentes a manchas
e sua cor não se altera com o passar do tempo, mesmo
com a interferência da chuva e do sol. Além de tudo, são
mais duráveis e mais resistentes do que a madeira, que
em geral tem garantia de apenas 10 anos e demanda uma
manutenção periódica”, garante Francine.
O produto, se for aplicado corretamente, não expande,
nem descola, explica Francine. Possui um design diferen-
ciado e pode ser aplicado na sequência ou rotacionando
algumas peças. Sua limpeza deve ser feita com jato de
água e saponáceo em pó.
“Com esses novos porcelanatos da Cerâmica Portinari,
que possuem o formato 60x60cm, os ambientes externos
ganham estilo, ficam charmosos, aconchegantes, práticos
e muito mais seguros”, completa a arquiteta.

35 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
conjuntura

Déficit em produtos químicos recua 2,4% em


2014, totalizando US$ 31,2 bilhões
Apesar da redução em valores absolutos, volumes
praticados são os maiores já registrados

O Brasil importou US$ 45,7 bilhões em produtos quí- o maior já registrado no histórico do acompanhamento
micos em 2014. O valor representa uma redução de 0,9% da balança comercial de produtos químicos. Avaliando-se
em relação ao valor importado no ano anterior. Em ter- as trocas comerciais com os principais blocos econômicos
mos de volumes, entretanto, as compras externas ultrapas- regionais, em 2014, o Brasil foi superavitário apenas em
saram 40,2 milhões de toneladas, um expressivo aumento relação aos países do Mercosul e da Aladi, respectivamen-
de 7,3% na comparação com as quantidades importadas te saldos comerciais de US$ 710 milhões e US$ 1,1 bilhão.
em 2013. Os intermediários para fertilizantes continua- Entretanto, foram registrados resultados negativos ex-
ram sendo o principal item da pauta de importação do pressivos em relação à União Europeia e ao Nafta (Amé-
setor com compras de mais de 23,4 milhões de toneladas, rica do Norte), que somados ultrapassaram um déficit de
as quais totalizaram US$ 7,7 bilhões em 2014. US$ 19,2 bilhões.
As exportações brasileiras de produtos químicos, por Para a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da
sua vez, de US$ 14,5 bilhões, em 2014, avançaram 2,6% na Abiquim, Denise Naranjo, a aparente diminuição do dé-
comparação com o ano anterior, particularmente impul- ficit comercial em produtos químicos não deve ser come-
sionadas pelo aumento de vendas de produtos químicos morada, pois deriva de uma conjuntura de preços inter-
inorgânicos, de 15,5%, e de aditivos de uso industrial, de nacionais deprimidos e de um fraco desempenho de toda
26,2%. As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 2,1 a indústria de transformação em 2014. “Infelizmente não
bilhões, foram os produtos químicos mais exportados no podemos celebrar os resultados da balança comercial de
ano passado, um aumento de 2,3% na comparação com produtos químicos em 2014. Na verdade, a leve redução
2013. do déficit basicamente se deveu a uma conjugação da
O déficit na balança comercial de produtos químicos queda dos preços médios internacionais em praticamente
totalizou US$ 31,2 bilhões em 2014, valor próximo, con- todos os grupos de produtos acompanhados e de um ano
tudo US$ 400 milhões abaixo, das previsões divulgadas muito difícil para toda a indústria de transformação no
pela Abiquim no Encontro Anual da Indústria Química Brasil, com redução considerável da demanda por bens
– ENAIQ, em dezembro passado. O montante representa intermediários”, destaca Denise.
uma redução de 2,4% em relação ao total de 2013, quando Quanto às perspectivas para 2015, o presidente-exe-
o déficit em produtos químicos foi de US$ 32,0 bilhões, cutivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, avalia que o
cenário será bastante desafiador, sobretudo con-
siderando que a parcela de produtos químicos
importados no consumo aparente nacional atual-
mente margeia os 35% e que existem indícios de
que produtores no exterior estão mantendo pre-
ços deliberadamente abaixo de níveis saudáveis
para o comércio internacional. “Como a demanda
mundial ainda mostra um comportamento muito
irregular, estoques exportáveis nos grandes mer-
cados de químicos estão disponíveis e continua-
rão a se formar neste ano. Com isso não podemos
excluir a possibilidade da prática de preços pre-
datórios por grandes produtores no exterior para
conquistar mercados e manter suas fábricas com
altas taxas de utilização da capacidade instalada”,
ressalta Figueiredo.

36 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ENERGIA

Potencial do Brasil em energia solar é


alternativa ao realismo tarifário e à crise
energética no país
Setor de energia solar se prepara para ampliação de oportunidades no mercado
de fontes energéticas alternativas

A estiagem prolongada decorrente da pouca incidência


de chuvas verificada desde meados de 2013 na maior parte Um mercado que está sendo construído
do território brasileiro causou grande impacto nos reser- Embora a energia fotovoltaica tenha sido descoberta
vatórios. Por conseguinte, foi verificada uma redução sig- no século XIX, somente a partir de 1970 ela entrou em
nificativa na capacidade geradora das usinas hidrelétricas, definitivo na pauta dos governos dos países do Hemisfério
fonte predominante de energia no Brasil. Para compensar Norte. O maior nível de crescimento foi verificado a partir
essa perda, o país acaba tendo que recorrer às usinas ter- de 2004, quando a capacidade de produção global era de
melétricas, a fim de manter a geração dentro dos padrões 3,7 GW, chegando a 139 GW em 2013 - um salto notável.
necessários para suprir a demanda. Sendo esta uma fonte Diante do quadro atual, as possibilidades são incalcu-
de energia mais cara que a hidrelétrica, a conta daí decor- láveis para este segmento, que apesar de ainda não estar
rente inevitavelmente começa a ser repassada pelas distri- sendo aproveitado como poderia, vem apresentando um
buidoras ao consumidor, como já anunciado pela ANEEL, considerável crescimento.
com a criação das “bandeiras tarifárias”. A Neosolar é uma empresa paulista responsável pela
Para agravar essa situação, o país está atravessando um comercialização e projetos em energia solar, além de atu-
verão particularmente rigoroso, com temperaturas até 5ºC ar na capacitação de profissionais para atuarem na área.
acima da média em todas as regiões. Segundo meteorolo- Desde 2013, mais de 300 alunos já foram formados pela
gistas do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáti- empresa para se tornarem instaladores fotovoltaicos.
cos (CPTEC), isto se deve ao fenômeno El Niño, que tem A intenção da empresa é aproximar a realidade da ener-
ocorrido com cada vez mais frequência. Aí não tem jeito: gia solar de todas as localidades quem têm ou não acesso
maiores temperaturas, maior evaporação, piorando ainda à eletricidade, seja ela obtida a partir de fonte hídrica ou
mais um quadro que já era preocupante. térmica. Por meio de seus cursos de capacitação, profissio-
nais com baixa qualificação poderão estar aptos a explorar
Energia solar: a melhor alternativa esse mercado promissor, principalmente diante do “realis-
O Brasil tem um potencial considerável para contornar mo tarifário” anunciado pelos Ministérios da Fazenda e de
essa inconveniência, já que, graças a sua situação geográ- Minas e Energia recentemente.
fica privilegiada, possui altos índices de radiação do sol
em seu território, da ordem de 4,25 a 6,5 kWh/m² por dia
em média. A energia solar, obtida a partir da instalação
de painéis fotovoltaicos, além de ser capaz de fornecer e
até mesmo ultrapassar a necessidade de consumo, ainda
é considerada uma forma de energia limpa, não poluen-
te. Diferentemente do que se imagina, mesmo em dias
chuvosos ou nublados os painéis continuam produzindo,
ainda que em menor escala. Ou seja, é uma alternativa po-
lítica, financeira e ecologicamente correta.
Para o porta-voz da Neosolar Energia, “existe um atraso
do Brasil em relação a outros países com muito menor in-
cidência solar, como a Alemanha, por exemplo, que con-
seguem se aproveitar muito bem dessa fonte energética
limpa e econômica”.

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
37
artigo

A manutenção de edificações deve ser feita


conforme a norma técnica para não oferecer riscos
* Por Mauricio Ferraz de Paiva

A manutenção de edificações é um tema cuja importância tem crescido no setor da


construção civil, superando, gradualmente, a cultura de se pensar o processo de
construção limitado até o momento quando a edificação é entregue e entra em uso.
As edificações são o suporte físico para a realização direta ou indireta de todas
as atividades produtivas, e possuem, portanto, um valor social fundamental. A sua
manutenção tem a intenção de preservar ou restabelecer as condições ambientais
adequadas ao uso previsto para elas, além de incluir todos os serviços realizados
para prevenir ou corrigir a perda de desempenho decorrente da deterioração de
seus componentes, ou das atualizações nas necessidades de seus usuários. Mas
isso precisa ser feito, obrigatoriamente, de acordo com a norma técnica, a fim de
evitar riscos estruturais nas construções.

Normalmente, as edificações apresentam uma caracte- te ou até superior ao seu custo de construção. A omissão
rística que as diferencia de outros produtos: elas são cons- em relação à necessária atenção para a manutenção das
truídas para atender seus usuários durante muitos anos, e edificações pode ser constatada nos frequentes casos de
ao longo desse tempo de serviço devem apresentar condi- edificações retiradas de serviço muito antes de cumprida a
ções adequadas ao uso a que se destinam, resistindo aos sua vida útil projetada (pontes, viadutos, escolas), causan-
agentes ambientais e de uso que alteram suas proprieda- do muitos transtornos aos seus usuários e um sobrecusto
des técnicas iniciais. É inviável sob o ponto de vista eco- em intensivos serviços de recuperação ou construção de
nômico e inaceitável sob o ponto de vista ambiental consi- novas edificações.
derar as edificações como produtos descartáveis, passíveis Seguramente, pior é a obrigatória tolerância, por falta
da simples substituição por novas construções quando seu de alternativas, ao uso de edificações cujo desempenho
desempenho atinge níveis inferiores ao exigido pelos seus atingiu níveis inferiores ao mínimo recomendável para
usuários. um uso saudável, higiênico ou seguro. Tudo isto possui
Isso exige que se tenha em conta a manutenção das edi- um custo social que não é contabilizado, mas se reflete na
ficações existentes, e mesmo as novas edificações constru- qualidade de vida das pessoas. Economicamente relevante
ídas, tão logo colocadas em uso, agregam-se ao estoque de no custo global das edificações, a manutenção não pode
edificações a ser mantido em condições adequadas para ser feita de modo improvisado e casual.
atender as exigências dos seus usuários. Estudos reali- Ela deve ser entendida como um serviço técnico, cuja
zados em diversos países, para diferentes tipos de edifi- responsabilidade exige capacitação apurada. Para se atin-
cações, demonstram que os custos anuais envolvidos na gir maior eficiência na administração de uma edificação
operação e manutenção das edificações em uso variam ou de um conjunto de edificações, é necessária uma abor-
entre 1% e 2% do seu custo inicial. dagem fundamentada em procedimentos organizados
Esse valor pode parecer pequeno, porém acumulado ao em um sistema de manutenção, segundo uma lógica de
longo da vida útil das edificações chega a ser equivalen- controle de custos e maximização da satisfação dos usuá-

38 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
artigo

rios com as condições sos disponíveis e os recursos necessários para a realização


oferecidas pelas edifi- dos serviços de manutenção. Dependendo do empreendi-
cações. mento outros parâmetros podem ser utilizados.
A NBR 5674 de Na organização do sistema de manutenção deve ser
07/2012 Manutenção prevista infraestrutura material, financeira e de recursos
de edificações – Re- humanos, capaz de atender os diferentes tipos de manu-
quisitos para o siste- tenção necessários, a saber: manutenção rotineira, ca-
ma de gestão de ma- racterizada por um fluxo constante de serviços simples e
nutenção estabelece padronizados para os quais somente são necessários equi-
os requisitos para a pamentos, materiais e pessoal permanentemente disponí-
gestão do sistema de veis nas edificações; manutenção corretiva, caracterizada
manutenção de edi- por serviços que demandam ação ou intervenção ime-
ficações. A gestão do diato a fim de permitir a continuidade do uso dos siste-
sistema de manuten- mas, elementos ou componentes das edificações, ou evitar
ção inclui meios para graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos
preservar as caracte- seus usuários ou proprietários; e manutenção preventiva,
rísticas originais da caracterizada por serviços cuja realização é programada
edificação e prevenir com antecedência, priorizando as solicitações dos usuá-
a perda de desempe- rios, estimativas da durabilidade esperada dos sistemas,
nho decorrente da degradação dos seus sistemas, elemen- elementos ou componentes das edificações em uso, gra-
tos ou componentes. vidade e urgência, e relatórios de verificações periódicas
As edificações existentes antes da vigência desta norma sobre o seu estado de degradação.
devem se adequar ou criar os seus programas de manu- O sistema de manutenção deve promover a realização
tenção atendendo ao apresentado nesta norma. Os anexos coordenada dos diferentes tipos de manutenção das edifi-
desta norma apresentam exemplos de modelos não res- cações, procurando minimizar a ocorrência de serviços de
tritivos ou exaustivos a serem adaptados em função das manutenção corretiva. Os recursos humanos envolvidos
características específicas da edificação. nos serviços de manutenção devem receber treinamento
A organização do sistema de manutenção deve levar em específico quando não realizados por empresas especiali-
consideração as características das edificações, tais como: zadas ou profissionais qualificados.
tipo de uso das edificações; tamanho e complexidade fun- As verificações devem ser feitas atendendo os inter-
cional das edificações; número e dispersão topográfica valos constantes da NBR 14037. Devem ser elaboradas e
das edificações; e as relações especiais de vizinhança e im- ordenadas por meio de modelos que constam no Anexo
plicações de entorno. O sistema de manutenção deve ser B desta norma, elaborados de forma a facilitar os regis-
orientado por um conjunto de diretrizes que estabeleçam: tros e sua recuperação considerando: um roteiro lógico de
padrões de operação a fim de assegurar a preservação do verificações dos sistemas, subsistemas, elementos e com-
desempenho previsto em projeto e do valor das edifica- ponentes da edificação; os equipamentos imprescindíveis
ções ao longo do tempo; fluxo de informações, entre os da edificação; as formas de manifestação esperadas da de-
diversos intervenientes do sistema, incluindo formas de gradação dos sistemas, subsistemas, elementos ou compo-
comunicação entre o proprietário e os usuários, ou entre nentes da edificação; e as solicitações e reclamações dos
os proprietários e os condôminos; e as incumbências e au- usuários.
tonomia de decisão dos intervenientes. Os relatórios das verificações devem: descrever a degra-
Recomenda-se que os indicadores de eficiência da dação de cada sistema, subsistema, elemento ou compo-
gestão do sistema da manutenção sejam periodicamen- nente da edificação; apreciar ou estimar a perda do seu
te avaliados e estabelecidos de forma a contemplar, por desempenho; recomendar ações para minimizar os servi-
exemplo, alguns dos seguintes parâmetros: atendimento ços de manutenção corretiva e preventiva; ser preditivos.
ao desempenho mínimo das edificações mencionado nas Anunciar com antecedência o que vai ou pode acontecer,
NBR 15575-1 a NBR 15575-6; prazo acordado entre a ob- prognóstico.
servação da não conformidade e a conclusão de serviço O programa de manutenção consiste na determina-
de manutenção; tempo médio de resposta às solicitações ção das atividades essenciais de manutenção, sua perio-
dos usuários e intervenções de emergência; satisfação dos dicidade, os responsáveis pela execução, os documentos
usuários da edificação; cumprimento dos preceitos legais, de referência e os recursos necessários, todos referidos
regulamentos e normas aplicáveis; periodicidade das veri- individualmente aos sistemas, e quando aplicável aos ele-
ficações efetivas vis-a-vis com as estabelecidas no manual mentos e componentes. Deve considerar: a durabilidade
de operação, uso e manutenção; e balanço entre os recur- esperada dos sistemas, e quando aplicável aos elementos

39 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
artigo

e componentes, devendo atender à NBR 15575-1; os rela- A documentação do sistema de gestão da manutenção
tórios das verificações, constando comparativos entre as deve incluir: manual de operação, uso e manutenção das
metas previstas versus metas efetivas tanto físicas como edificações conforme NBR 14037 e manual dos fornece-
financeiras; os relatórios das verificações constando as não dores dos equipamentos; o programa da manutenção; o
conformidades encontradas; os relatórios das verificações planejamento da manutenção contendo o previsto e o efe-
sobre as ações corretivas e preventivas; as solicitações e tivo, tanto do ponto de vista cronológico quanto financei-
reclamações dos usuários; os registros das lições aprendi- ro; os contratos firmados; o mapa de cotação dos preços
das; a rastreabilidade dos serviços; as restrições climáticas dos serviços; as normas técnicas, catálogos, manuais dos
e ambientais; a escala de prioridades entre os diversos ser- projetos, desenhos, procedimentos executivos dos servi-
viços; e a previsão financeira. ços de manutenção e propostas técnicas; o relatório de ve-
O programa deve pelo menos conter uma sistematiza- rificação; o diário de obra; os documentos mencionados
ção ou estrutura que contemple: a designação do sistema, no Anexo A da NBR 14037, em que devem constar a qua-
e quando aplicável aos elementos e componentes; a descri- lificação do responsável e os comprovantes da renovação;
ção da atividade; a periodicidade em função de cada sis- os registros de serviços de manutenção realizados requeri-
tema, e quando aplicável aos elementos e componentes; a dos por esta norma – conforme Anexo B;e a ata das reuni-
identificação do responsável; a documentação referencial ões do condomínio em que assuntos afetos à manutenção
e formas de comprovação; e o custo. constarem da ordem do dia ou da agenda.
A periodicidade é variável em função de cada sistema, e Os registros devem ser mantidos legíveis e disponíveis
quando aplicável aos elementos e componentes. O Anexo para prover evidências da efetiva implementação do pro-
A contém modelo de indicações de séries temporais para grama de manutenção, do planejamento, das verificações
a periodicidade. e da efetiva comprovação da realização das manutenções.
Esta norma apresenta modelos de sistematização das Recomenda-se que para cada registro haja local em que
atividades de manutenção a serem realizadas, e que são deve constar: a sua identificação; as funções responsáveis
normalmente citadas no Manual do Proprietário e no Ma- pela coleta dos dados que compõe o registro; o estabeleci-
nual das Áreas Comuns entregues ao proprietário, aten- mento da forma de arquivamento do registro; e o estabe-
dendo à NBR 14037. Os modelos descritos em 4.3.4 de- lecimento do período de tempo pelo qual o registro deve
vem ser adaptados para cada edificação. O Anexo A desta ficar armazenado assegurando sua integridade. O condo-
norma apresenta exemplos de modelos – não restritivos mínio deve dispor de um fluxo, escrito e aprovado, de do-
– para a elaboração do programa de manutenção preven- cumentação.
tiva, a saber: em A.2.1 Periodicidade das verificações para Enfim, a atividade de manutenção depende da atuação
o primeiro ano; em A.2.2 Periodicidades das verificações de equipes multidisciplinares, de profissionais devida-
bianual, trienal e quinquenal; em A.2.3 Periodicidades a mente habilitados, de acordo com a atribuição técnica de
serem estabelecidas conforme o empreendimento, e espe- cada um. Além da atribuição conferida pela habilitação
cificada pelo fabricante do sistema ou do subsistema. do profissional, é essencial que este desempenhe sua pro-
Importante que o sistema de manutenção deve possuir fissão nos limites de sua capacidade pessoal de realização,
mecanismos capazes de prever os recursos financeiros como o próprio Código de Ética Profissional nos alerta.
necessários para a realização dos serviços de manutenção Em um conceito mais amplo, a manutenção deixa de ser
em período futuro definido. As previsões orçamentárias vista em cada atividade prestada, mas como um conjunto
devem incluir uma reserva de recursos destinada à reali- de conhecimentos, que dependem de um gerenciamento
zação de serviços de manutenção corretiva. com qualidade. Além de voltado à conservação do ambien-
As previsões orçamentárias devem ser flexíveis, de te construído, o processo de manutenção das edificações
modo a assimilar uma margem de erro em estimativas também deve ser flexível, dinâmico e proativo, acompa-
físicas, de custos e de índices inflacionários. Devem ser nhando a evolução constante das necessidades dos usuários
elaboradas considerando: as condições dos sistemas, dos e prevenindo futuras mudanças. Isto porque os interesses,
subsistemas, dos elementos e dos componentes da edifi- vontades e aspirações daqueles que utilizam o espaço cons-
cação, demonstradas no relatório de verificação e nas so- truído alteram-se com o passar do tempo, incorporando o
licitações dos usuários; os riscos decorrentes da não rea- desenvolvimento tecnológico e social, com a tendência de
lização dos serviços de manutenção no prazo previsto; os crescentes exigências de qualidade ambiental.
recursos disponíveis; e a urgência, a gravidade e idade da
edificação, principalmente quando envolvem risco, saúde * Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, es-
e segurança. Também devem expressar claramente a rela- pecialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do
ção custo e benefício dos serviços de manutenção, e cons- Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e
tar em ata as deliberações sobre a realização ou não destas Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target
intervenções. Engenharia e Consultoria - mauricio.paiva@target.com.br

40 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Telhas termoacústicas

Telhas termoacústicas são ideais para quem


busca um ambiente tranquilo e agradável
Esse tipo de telha é indicada para projetos que precisam de acabamento com iso-
lamento térmico e acústico. O produto, além de isolar o som, ajuda a minimizar
gastos com energia e refrigeração

- Feita sob medida, de acordo com o projeto;


- Redução no índice de acidentes por fadiga;
- Evita custos desnecessários com refrigeração;
- Aumento de produtividade e economia de energia;
- Redução no controle de emissão sonora externa
em processos produtivos;
- Satisfação dos colaboradores no processo produ-
tivo graças às condições agradáveis no ambiente de
trabalho.
Há 23 anos a Ananda Metais é uma das maiores
Telha Poliuretano indústrias brasileiras de aço, referência nacional na
fabricação de telhas metálicas e pioneira na linha de
Conhecidas como sanduíche, as telhas termoacústicas perfis para drywall, isolamento térmico e, agora seu
são compostas por duas telhas metálicas - trapezoidal mais novo produto, o Steellayer, o revestimento de aço
ou forro na parte inferior - preenchidas com materiais para ambientes internos e fachadas.
isolantes como o poliestireno (isopor) ou poliuretano. O Fundada em 1992 para fabricar telhas de aço gal-
produto que é um dos mais vendidos da Ananda Metais, vanizado para o Grupo Emesa, mais tarde tornou-se
uma das maiores indústrias brasileiras de aço, possui ca- uma das maiores do país neste mercado. O sucesso
racterísticas isolantes, térmica e acústica que auxiliam fabril impulsionou o crescimento da marca e no ano
a manter o ambiente refrigerado e silencioso. As telhas de 2000 tornou-se independente, inaugurando sua
se tornaram referência quando o assunto é construção primeira fábrica no distrito industrial Uninorte, em
e reforma. Piracicaba, no interior de São Paulo.
Os materiais isolantes que podem compor a telha pos- Atualmente, possui filiais em três estados e conti-
suem funções diferentes e, por isso, é preciso verificar nua investindo na transformação do aço em soluções
qual a necessidade da obra antes de optar por um deles. alternativas, criativas e sustentáveis para a construção
O poliuretano, por exemplo, é utilizado quando a apli- civil.
cação exige um excelente desempenho termoacústico, já
que possui menor coeficiente de condutividade térmica
e oferece maior resistência nas trocas de calor externo
e interno, o que possibilita a redução do uso de equi-
pamentos para refrigeração. Já o poliestireno propor-
ciona sensível redução dos ruídos externos e tem bom
isolamento térmico para coberturas e fechamentos. Essa
opção costuma ser utilizada quando se necessita de de-
sempenho termoacústico a um custo menor. Ambos re-
tardam a ação de chamas e não absorvem água.
Veja a seguir os diversos benefícios ao incluir as telhas
termoacústica nas obras tanto industriais, quanto resi-
denciais. Telha Poliestireno

REVISTA CONSTRUCHEMICAL
41
prédios sustentáveis

Colégio Positivo Internacional ganha selo ouro


em certificação mundial
ConstruçãosustentáveldeCuritiba(PR)quebraparadigmasetorna-seumcasede
sucesso, especialmente entre as escolas do país

Além de ser referência nacional em educação, o Colé- da escola, como índice de luz e outros elementos”, explica
gio Positivo Internacional, de Curitiba (PR), foi a única Guido Petinelli, diretor da Consultoria Petinelli, especia-
escola brasileira a receber a certificação LEED (Leader- lizada em green building, que atuou no projeto. “Muitas
ship in Energy and Environmental Design) nível ouro, da vezes, essas certificações parecem inalcançáveis, mas por
Green Building Council Brasil, para construções verdes. meio da engenharia é possível mudar o paradigma, trans-
Com projeto arquitetônico assinado pelo premiado Escri- formando o Colégio Positivo Internacional em referência
tório Manoel Coelho de Arquitetura e Design - responsá- e em um case de sucesso, pois monitoramos inúmeras va-
vel, entre diversas obras, pela Universidade Positivo -, o riáveis, como o consumo de energia”, destaca.
colégio foi projetado e edificado de acordo com os crité- A conquista da certificação LEED é fruto de uma série
rios de green building (construção verde). de exigências que compõem a edificação do colégio des-
Cerca de mil empreendimentos brasileiros já buscaram de sua construção, manutenção e uso propriamente dito,
a certificação LEED, mas apenas 180 a conquistaram. Des- além do impacto no entorno. Nas torneiras, por exemplo,
ses, somente dois são escolas: o Colégio Positivo Interna- foram instalados arejadores, que misturam ar e água, para
cional, com nível ouro, e o Colégio Estadual Erich Walter reduzir a vazão, o que pode diminuir em até 88% o con-
Heime, no Rio de Janeiro, com nível prata. A conquista sumo de água. A instituição também reaproveita a água
se deve a um modelo construtivo que oferece vantagens da chuva para uso na limpeza e em banheiros e estuda
significativas por sua estrutura inovadora. A unidade re- a utilização de geradores para captação de energia solar,
duz em 87% o consumo de água potável e economiza 44% tanto para consumo nas instalações quanto para o ensino
em energia elétrica (74% se considerada apenas a ilumi- de disciplinas como Ciências e Física.
nação), devido à adoção de sistemas inteligentes, como a Outra solução inovadora foi o controle de tempera-
dimerização, que ajusta a iluminação conforme a entrada tura, que dispensa o uso de ar-condicionado, em razão
da luz natural. das paredes mais pesadas, telhado branco e sistema de
Os índices foram possíveis graças à simulação termoe- ventilação natural cruzada nas salas de aulas. Dessa for-
nergética. “Trata-se de um software que gera um modelo ma, atingiu-se uma redução de 44% no gasto de energia.
tridimensional, permitindo quantificar vários aspectos Em prol do conforto, a instituição também encontrou
uma forma de aquecer o ambiente com o uso
da água da chuva, que é esquentada e passa por
um circuito fechado, sem agredir o ecossistema.
Adotado em 143 países, o sistema LEED oferece
quatro níveis de certificação, de acordo com os
resultados obtidos pela edificação, em termos de
otimização de recursos e de conforto. As dimen-
sões avaliadas são: espaço sustentável, eficiência
do uso da água, energia e atmosfera, materiais e
recursos, qualidade ambiental interna e inovação
e processos.

Alguns números do Colégio Positivo


- Redução de 44% do total de energia gasto;
- Queda de 74% do consumo de energia para
iluminação, com o uso da dimerização;
- Índice de redução de consumo de água potá-
vel chega a 87%.

42 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
prédios sustentáveis

Novo prédio de Utilidades do Iamspe permitirá


redução de até 20% no consumo de água e energia
Obras estão em fase final e serão entregues em
O novo prédio de Utilidades do Instituto de Assistência Médica ao Ser-
vidor Público Estadual (Iamspe) permitirá uma redução de até 20% no
consumo de água e energia, além de centralizar todas as instalações do
Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).
O local abrigará reservatórios de água, geradores e as re-
des elétrica, hidráulica e de ar-condicionado, dentre outras coi-
sas. As obras estão em fase final e serão entregues em 2015.
“A economia de recursos é um dos pilares da nova gestão do Iamspe, ini-
ciada em 2008. Uma unidade hospitalar como o Servidor Público Estadual
tem um alto consumo de água e energia. Por isso, é fundamental investir em
processos para reduzir o uso”, afirma o superintendente Latif Abrão Junior.
Os novos geradores garantirão energia ao HSPE em tempo integral, no
caso de falta de luz, sem nenhuma possibilidade de interrupção.
O prédio também contará com reservatório para abrigar água da chu-
va, que será reutilizada nos vasos sanitários, economizando água potável.
Outra novidade é a troca das válvulas das descargas, agora com duas opções: 3
litros (dejetos líquidos) e completa (dejetos sólidos). Elas economizam até 40%
de água e energia, em comparação com um sistema de descarga convencional.
Asobrasparamodernizaçãodohospitaltiveraminícioem17demaiode2013.O
investimentoédeR$146,7milhões,comrecursosdogovernodoEstadodeSãoPaulo. Em 2014, o Iamspe foi palco da palestra
Entre as principais propostas do projeto estão a construção do Centro de Pro- “Uso Racional da Água”, oferecida pela
teção à Saúde do Idoso, com reabilitação física e social para a promoção do en- Sabesp, que tinha como objetivo conscien-
velhecimento saudável, e a criação de um novo pronto-socorro adulto (já en- tizar as pessoas quanto à Campanha de
tregue). Redução do Consumo de Água em Equi-
A reforma faz parte do Programa de Modernização do Iamspe (PMI), pamentos Públicos, possibilitando a ado-
implantado em 2008 e que prevê um novo modelo de assistência médica, ção de medidas de economia do recurso.
mais completa e ao mesmo tempo descentralizada para os usuários da ins- Ainda em 2014, o instituto realizou a
tituição. “Campanha Desperdício Zero no Iamspe
- Economizar é uma questão de cidadania.
Água Crie esse hábito!”, com o intuito de estimu-
Em meio à maior seca dos últimos anos, o Iamspe bateu seu recorde lar ainda mais a economia na instituição.
em economia de água em 2014. Levantamento divulgado pela Sabesp, re-
ferente aos meses de maio a agosto do ano passado, indica que o instituto Iamspe
economizou 44,19% dos recursos hídricos. O Iamspe, autarquia vinculada à Secre-
Dentre todos os órgãos do Governo do Estado, o Iamspe é o quarto maior taria de Planejamento e Gestão, tem hoje
em economia no período e o uma das maiores redes de atendimento em
melhor entre os então ligados saúde para funcionários públicos do país.
à Secretaria de Gestão Pública, Além do Hospital do Servidor Público Es-
composta por oito entidades. tadual, na capital paulista, possui 17 pos-
As campanhas de economia tos de atendimento próprios no interior, os
estão presentes no Iamspe Centros de Assistência Médico-Ambulato-
desde 2009, quando renego- rial (Ceamas), e disponibiliza assistência
ciou seu contrato de forneci- em mais de 100 hospitais e 140 laboratórios
mento de água com a Sabesp, de análises clínicas e de imagem credencia-
acarretando em uma redução dos pela instituição, beneficiando 1,3 mi-
de 20% no consumo à época. lhão de pessoas em todo o Estado.

43 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
NEWS

Afix é nova patrocinadora da Voleisul/


Paquetá Esportes
A gaúcha Voleisul/Paquetá
Esportes chega com uma impor-
tante novidade para a Superliga
Masculina 2015. A equipe de
Novo Hamburgo (RS) passa a
contar com o patrocínio da Afix,
marca de adesivos e selantes da
Artecola Química. “Somos uma
empresa brasileira com presença
internacional, visão inovadora e
sustentável. O esporte se insere
em nossa visão de sustentabi-
lidade econômica, ambiental e
social, por isso fazemos questão
de apoiar um time que, além de
representar a importância do es-
porte, está sediado na região de
nossa matriz, no Vale do Sinos”,
ressalta o diretor de operações
da Artecola Química, Rafael
Müssnich.
O patrocínio se concretiza com a marca Afix, que reúne uma linha de produtos voltada ao
consumidor final e revendas. São adesivos e selantes para os mercados de construção civil e mo-
veleiro, entre outros, incluindo produtos para segmentos do nicho “faça você mesmo”, comuns
em home centers, como a rede Leroy Merlin. “Através da equipe Voleisul/Paquetá Esportes iremos
reforçar a presença da marca Afix em diversos estados, numa parceria que valoriza o esporte e dá
visibilidade à linha de produtos”, acrescenta o diretor. A marca Afix estará estampada no unifor-
me da equipe, nos calções e camisetas dos atletas.
A Artecola Química integra as Empresas Artecola, corporação em atividade desde maio de
1948, que atua na produção de especialidades para diferentes mercados. Além da Artecola Quí-
mica, com negócios em adesivos e laminados, as Empresas Artecola mantêm a MVC Soluções em
Plásticos, na área de plásticos de engenharia, e a Arteflex, com EPIs (equipamentos de proteção
individual). Está presente em sete países - Brasil, Chile, Argentina, Peru, Colômbia, México e
China - atuando em diferentes setores, como moveleiro, calçadista, papel e embalagem, automo-
tivo e construção civil, entre outros.
Integrante do Projeto Desportivo Vale dos Sinos, de responsabilidade da Associação Mão de
Pilão, a equipe da Voleisul/Paquetá Esportes tem pouco mais de um ano de atividades. Nesse perí-
odo chegou nas finais dos dois torneios oficiais que disputou, a Superliga Masculina B 2013/2014
e o Campeonato Estadual de Vôlei 2014, ficando com o vice-campeonato nas duas competições.
Em sua segunda temporada já disputa a principal competição do vôlei nacional. “Para nós essa
parceria tem uma importância enorme. Estamos sempre em busca de empresas da região que
queiram investir no projeto. Vamos nos dedicar para provar que o apoio da Artecola terá um re-
torno altamente positivo”, destaca o presidente da Associação Mão de Pilão, João Fernando Hartz.

44 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
NEWS

SH cresce 6% em 2014
O cenário de 2014 para a construção civil não foi um dos mais favoráveis. Diante do fraco desempenho da econo-
mia, término de empreendimentos da Copa do Mundo e dificuldade para aumentar os investimentos em infraestru-
tura, o setor, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), encerra o ano com decréscimo
de aproximadamente 5%.
Embora o ano tenha sido conturbado economicamente para o mercado, algumas empresas obtiveram crescimento
expressivo. É o caso da SH, líder no fornecimento de formas para concreto e escoramentos metálicos no Brasil. A
empresa fechou 2014 com um faturamento de R$ 260 milhões. A unidade no Rio de Janeiro manteve a média do
ano anterior, atingindo o faturamento de R$ 25 milhões. O gerente da unidade, Antônio Júnior, ressalta a relevância
que as obras para as Olimpíadas Rio 2016 tiveram no alcance desse faturamento: “As obras de preparação da cidade
para as Olimpíadas potencializaram o trabalho da unidade, mesmo com um cenário não muito bom para o mercado.
Participamos da construção da Vila dos Atletas, da Fábrica de Submarinos Nucleares, reforma do Cristo Redentor,
Transcarioca, Arco Metropolitano, Arco Metálico, entre outros projetos.”
Segundo Marcelo Milech, diretor de negócios da SH, o crescimento da empresa se justifica pela inovação. Em 2014,
a SH lançou três equipamentos, o Lumisystem SH, um novo sistema de escoramento fabricado em alumínio; a Mesa
Deslizante SH, capaz de executar grandes extensões de lajes, dispensando a montagem e a desmontagem de torres,
utilizando pouco ou nenhum escoramento; e o Grampo de Pilar AL, que possibilita o travamento de formas para
pilares de madeira.
Além dos equipamentos, a empresa começou a oferecer, a partir deste ano, o Lumifast, sistema de formas pré-
-definido para paredes de concreto que otimiza o custo e tempo da construção de casas, sobrados e prédios. “A SH
pretende reforçar sua atenção em obras pesadas, inclusive por meio de serviços agregados, nas áreas de logística, pro-
jetos e assistência técnica. Após a definição eleitoral, também devemos ter uma retomada importante nas vendas para
construtoras que atuam no Minha Casa Minha Vida, que são atendidas pelos produtos da SH Indústria, em especial
o Lumiform”, acrescentou o diretor.
Para 2015, as expectativas do setor da construção civil não são animadoras, a previsão é de estagnação, com cresci-
mento próximo de zero, conforme aponta estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São
Paulo (SindusCon-SP), que tem como base a fase de ajuste do mercado imobiliário, o menor crescimento da renda e
do consumo das famílias. Mas a SH investirá R$10 milhões no próximo ano. A estimativa é de crescimento de 6% a
10%.

Nova gerente de marketing


da Dow destaca versatilidade
dos poliuretanos
O negócio de poliuretanos da Dow tem uma nova gerente de marketing
para a América Latina. Jennifer Sabbagh assume a área de poliuretanos
para os segmentos industrial e de infraestrutura, que têm como pilares a
versatilidade, a alta tecnologia e a inovação nos processos de produção.
Graduada em Engenharia Industrial pela Universidade de Buenos Ai-
res, a executiva, que está na Dow desde 2010, atuou no ano passado na
Dow Inglaterra com foco em projetos de inovação. Na América Latina,
terá o desafio de ampliar as oportunidades de negócios na região, consi-
derando as especificidades locais e também as tendências europeias e glo- Projetos inovadores estão no foco de
Jennifer Sabbagh

45 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
NEWS

bais. “Os poliuretanos estão cada vez mais versáteis. Para a arquitetura, por exemplo, há novas possibilidades
com pigmentação e flexibilidade que se enquadram bem em vários projetos. Hoje, o design é um diferencial
em diversos setores e podemos oferecer um material que se adapta a muitas peças e formatos”, afirma. Essa
versatilidade de design complementa características próprias do material que incluem rigidez, resistência e
durabilidade.
No Brasil, a Dow é a única fabricante local de poliuretanos 100% integrada, com amplo portfólio de inova-
ções de alta performance direcionadas a contribuir para a melhoria de vida das pessoas e a proteger o meio
ambiente.

Emil Fehr é o novo gerente de marketing da Sika


A Sika, multinacional suíça de especialidades químicas para a construção
civil e indústria automotiva, anuncia Emil Fehr como gerente de marketing
no Brasil. Oriundo da Lwart Química, adquirida em 2014 pela companhia,
o executivo teve passagens em grandes empresas, como a Esso, Shell e o
Grupo Lwart, exercendo funções nas áreas comerciais, de planejamento e
marketing. Durante um período, atuou também como consultor.
Fehr é formado em Administração de Empresas e Arquitetura pela PUC
de Campinas, possui MBA em Varejo pela USP, além de experiência profis-
sional internacional, na América Latina.
“Com a fusão das empresas, queremos ampliar o ritmo de crescimento
que ambas as marcas tinham no país, sem perder a essência dos valores da empresa. Esse será meu principal desafio,
além de alavancar o negócio e o faturamento total da Sika”, diz o executivo.
Esse anúncio faz parte do processo de integração das empresas, que fundiram suas divisões de marketing.

Solvay tem nova VP de recursos humanos na


América Latina
A executiva Simone Cleim assumiu a vice-presidência de Recursos
Humanos do Grupo Solvay na América Latina, em substituição a Osni
de Lima.
Simone Cleim é formada em Letras e Literatura, é bacharel em Di-
reito e fez MBA em recursos humanos pela FIA, da Universidade de
São Paulo. Tem ampla experiência na área de RH. Iniciou sua carrei-
ra profissional em 1986 no time de Organização e Métodos da Listel
(Grupo Abril), tendo ocupado posteriormente, de 1990 a 2004, diver-
sas posições na área de RH na Procter&Gamble e Cargill Agrícola.
Em 2004 iniciou sua trajetória na Rhodia (desde 2011 empresa do Grupo Solvay), na área de RH da unidade de
negócios Performance Chemicals. Desde então, Simone Cleim teve a oportunidade de trabalhar e apoiar diferentes
unidades de negócios da empresa na América Latina, participando de diversos projetos, além de acumular diferentes
papéis transversais na área de recursos humanos, em treinamento e desenvolvimento, recrutamento e seleção, carrei-
ra e sucessão, remuneração, expatriação e benefícios.
Em 2010 foi nomeada diretora de recursos humanos da Unidade Global de Negócios Coatis do Grupo Solvay,
função que acumulará com a vice-presidência de RH do grupo na região.

46 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
NEWS

Grupo Bayer anuncia descontinuação da


produção da Bayer MaterialScience em
Belford Roxo
A MaterialScience decidiu descontinuar a produção dos produtos da MaterialScience (isocianatos, poliol e ma-
térias-primas para revestimentos), localizada em Belford Roxo, no Estado do Rio de Janeiro. O encerramento da
produção local está planejado para julho de 2015 e o processo de fechamento deverá ser concluído em 2017. A Bayer
mantém seu compromisso com Belford Roxo e continuará a operar as linhas de produção da Bayer CropScience e
Bayer HealthCare, além de manter os serviços destinados às outras companhias localizadas no Parque Industrial.
A decisão foi tomada com base em análise frequente da MaterialScience de suas operações e abastecimento ao
mercado, e segue uma estratégia global de concentrar suas unidades de produção e otimizá-las de uma forma mais
competitiva. No futuro, os investimentos de produção do Grupo Bayer no Brasil serão focados nas divisões CropS-
cience e HealthCare.
A Bayer assume responsabilidade pelos 320 colaboradores afetados. A companhia está em busca da antecipação
de aposentadorias e trabalha em oportunidades de transferência para o maior número possível de colaboradores da
MaterialScience em outras divisões da Bayer, como CropScience e HealthCare, ambas localizadas em Belford Roxo.
Para os demais colaboradores da MaterialScience, a Bayer está trabalhando em conjunto com o sindicato e comissão
dos trabalhadores em busca de uma solução justa.
Em 1958, a Bayer foi a primeira multinacional a construir uma grande fábrica em Belford Roxo, no hoje Parque
Industrial de Belford Roxo. Desde então, a Bayer contribui para a prosperidade da comunidade e continuará a investir
em programas sociais.
Presente no Brasil há 119 anos, o Grupo Bayer reforça seu compromisso com o País, um dos cinco maiores merca-
dos da companhia, com vendas locais totalizando R$ 8,3 bilhões em 2014, considerando todas as divisões de negócios.

Custo da construção paulista sobe 0,10% em


fevereiro
Em fevereiro, o CUB (Custo Unitário Básico) da construção civil do Estado de São Paulo, calculado sobre as obras
não incluídas na desoneração da folha de pagamentos, registrou alta de 0,10% em relação a janeiro. Calculado pelo
SindusCon-SP e pela FGV (Fundação Getulio Vargas), o CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos das
construtoras para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.
Os custos com mão de obra subiram 0,45% em fevereiro na comparação com o mês anterior; os custos com mate-
riais de construção aumentaram 0,27% e os salários dos engenheiros apresentaram estabilidade. A média ponderada
entre os três itens resultou na variação de 0,10% do CUB representativo da construção paulista (RN-8), que em feve-
reiro ficou em R$ 1.174,59 por metro quadrado.
Em 12 meses, o CUB paulista das obras não incluídas na desoneração da folha de pagamentos registrou alta de
6,52%, com aumento de 8,58% nos custos com a mão de obra, de 3,12% nos materiais e de 11,78% os salários dos
engenheiros.
Quanto às obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, o CUB também registrou alta de 0,11% em
fevereiro, totalizando R$ 1.093,04 por metro quadrado. Os custos com mão de obra e salários dos engenheiros apre-
sentaram estabilidade, enquanto os custos com materiais de construção subiram 0,27%.
Em 12 meses, o CUB das obras incluídas na desoneração da folha elevou-se em 6,42%. Na mesma base de com-
paração, aumentaram em 8,67% os custos com a mão de obra, em 3,12% os de materiais e em 11,78% os salários dos
engenheiros.

47 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Produtos & Serviços

Manta Líquida promete impermeabilização de


lajes com secagem em até 15 minutos
Lajes de cobertura, calhas e telhados são diretamente expostos à incidência de chuvas, sofrendo ain-
da com a ação do sol. Por essa razão, a impermeabilização dessas áreas requer um produto que, além de
garantir a estanqueidade, acompanhe as movimentações da estrutura decorrentes, inclusive, das va-
riações de temperatura, e ainda auxilie no conforto do ambiente, reduzindo as temperaturas internas.
As lajes são superfícies horizontais, com espessura regular e que formam pisos ou coberturas em
uma edificação.
Sabendo da importância de uma laje, a Mactra Tintas e Impermeabilizantes tem em sua linha de
produtos a Manta Líquida, um impermeabilizante para lajes à base de resinas acrílicas para prevenir
e combater a umidade de maneira fácil, rápida e sem emendas.
As principais características do produto, segundo Vicente Parisotto Jr., gerente técnico da Mactra, são: secagem rápida,
baixo consumo, alta resistência a intempéries e redução da temperatura do ambiente.A Manta Líquida pode ser utilizada
não só para a impermeabilização de lajes mas também em calhas, rufos e aplicação em telhados galvanizados.
“Após as três demãos necessárias da Manta Líquida, o produto se transforma em uma espécie de borracha flexível que
absorve as movimentações da superfície, impedindo o surgimento de fissuras e a passagem da água. Antes da Manta Líqui-
da, o processo era mais caro e mais trabalhoso. Era necessária a aplicação de no mínimo seis demãos do produto, com um
intervalo de três a seis horas entre uma demão e outra. O consumo por metro quadrado era de aproximadamente 2,4kg.
Além disso, no sistema de impermeabilização antigo usava-se uma armadura, uma tela para estruturar toda a área, inde-
pendentemente de existir trincas ou não. Isso tornava o processo muito mais caro e demorado”, observa o gerente.
Com a Manta Líquida, tudo ficou mais fácil. “A Manta Líquida tem resultados muito superiores ao sistema antigo. Agora
são necessárias somente três demãos, das quais uma funciona como selador”, revela Parisotto Jr.
Outro fator importante é o processo de secagem, muito rápido, a partir de 15 minutos, ou seja, há economia de tempo.
“O tempo é um fator muito importante no processo de construção”, explica Parisotto Jr. Outra vantagem é no quesito con-
sumo: entre 1kg e 1,2kg por m² com a Manta Líquida contra 2,4kg do sistema tradicional.

Argamassa especial para Porcelanato Slim M29


A MC, empresa que atua no desenvolvimento de produtos químicos para construção,
lançou durante a Expo Revestir, realizada em março, no Transamérica ExpoCenter, em São
Paulo, sua linha nomeada Consumidor, destinada especificamente para consumidor final.
Entre os destaques da companhia esteve a Argamassa Colante Especial M29 HP (tipo
AC III E S1), desenvolvida de acordo com as normas NBR 14.082 e DIN EN 12002, espe-
cialmente para o uso de assentamento do Porcelanato Slim. “O produto possui, ainda, uma
combinação de polímeros selecionados, proporcionando maior flexibilidade (tipo “S1”),
característica essa que acompanha o perfil do revestimento, criando uma alta aderência
com o verso resinado. Para facilitar a aplicação, o produto garante secagem acelerada (cer-
ca de 30 minutos), importante para uma cura homogênea”, explica Nicolaus Mueller, ge-
rente executivo da MC.
“Para evitar fissuras no revestimento, recomenda-se o uso de uma argamassa colante
com secagem rápida, independentemente do formato e tipo de peça. O produto da MC
foi desenvolvido justamente para proporcionar os melhores resultados no assentamento
do Porcelanato Slim, um dos revestimentos mais utilizados atualmente”, revela Mueller.
A participação da MC neste evento marcou o ingresso da companhia no segmento
residencial. “Apresentamos em nosso estande a nova linha de produtos premium da MC.
Não há dúvidas de que esse é um evento bastante importante, não só para a companhia
como também para todo o setor”, conclui Mueller.

48 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Produtos & Serviços

Soluções para construção e reforma


A Quimatic Tapmatic apresentou sua linha de produtos voltada para o lar durante
a Feicon 2015
“Com nossa linha para construção e reforma, o usuário ganha acesso a soluções
químicas inovadoras já testadas e aprovadas pelas mais exigentes indústrias. Agora
disponíveis para o lar, esses produtos levam muito mais eficiência às mais diversas
tarefas de manutenção em casa ou no escritório”, enfatiza Walter Strebinger, diretor da
Quimatic Tapmatic.
Para melhor atender ao mercado, os produtos ganharam novas e práticas embala-
gens, que facilitam o manuseio e a aplicação, bem como a exposição em revendas e
home centers. Alguns dos destaques no estande da Quimatic Tapmatic serão o Con-
vertedor de Ferrugem PCF, com 100ml e embalagem cartela; o Tira Grude, com 40ml
e também em embalagem cartela; e o Tira Silicone Gel, em bisnaga com 45g.
O PCF permite recuperar e dar vida nova a estruturas metálicas comprometidas pela
ferrugem. Em poucos minutos, converte a ferrugem em fundo homogêneo e seguro para receber tinta.
O produto é o único convertedor de ferrugem com proteção acrílica, que proporciona maior resistência
e adesão ao fundo, atuando como agente de ligação entre a superfície e a tinta. Com a solução, portões,
grades e demais estruturas metálicas ficam como novos, sem o risco de a ferrugem voltar.
Outro destaque da marca é o Tira Grude. Bastam algumas gotas da força cítrica do produto para que
sujeiras pesadas, manchas e resquícios de etiquetas saiam facilmente com a ajuda de um pano umedecido
ou esponja. Com uma fórmula eficaz, inovadora e ecologicamente correta, a solução contém Aloe Vera,
não utiliza solventes nocivos ou metais pesados e deixa um agradável aroma de limpeza. A embalagem de
40ml é ideal para levar na bolsa ou guardar em gavetas.
Grande lançamento da Quimatic Tapmatic no ano passado, o Tira Silicone Gel é uma solução inovadora
para o setor de construção e reforma. O produto é o único do mercado capaz de remover silicone e PU
(poliuretano) de vidros, plásticos, metais, pedras e porcelanas instalados em banheiros, cozinhas e outras regiões da casa.
Está disponível em prática embalagem maleável no formato de bisnaga, que facilita o manuseio e permite a utilização por
meio do bico aplicador até o final, sem desperdício.

h e m i c a l . c o m
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49 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Guia Fornecedores de Produtos e Serviços
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