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A P R I M E I R A E Ú N I C A R E V I S TA D O S E T O R D E Q U Í M I C O S PA R A A C O N S T R U Ç Ã O C I V I L N O M U N D O
ANO 4ANO
- Nº3 -19Nº-17
MARÇO/ABRIL 2015
- NOV/DEZ 2014
RESINAS E EMULSÕES
PARA IMPERMEABILIZANTES
Matérias-primas de qualidade
garantem bom resultado
CREATING TOMORROW’S SOLUTIONS
Você acredita que impermeabilizantes líquidos podem ser monocomponentes, livres de solventes e ainda
exibir desempenho de poliuretanos? Com GENIOSIL® WP isto é possível! Estes polímeros híbridos decorrem
da premiada tecnologia α e graças a sua baixa viscosidade são fáceis de formular. Sistemas líquidos basea-
dos nestes pré-polímeros proporcionam fácil aplicação com equipamento padrão, sob quase todas as con-
dições climáticas. Eles aderem a diversos substratos sem a utilização de primer e formam uma membrana
impermeável à água após a cura, com resistência quase imediata à chuva. Ao mesmo tempo, apresentam
elevada resistência mecânica, boa resistência a fissuras e excelente resistência a produtos químicos. Imper-
meabilização começa aqui. Saiba mais em: www.wacker.com/geniosil
EDITORIAL
CONSTRUCHEMICAL
Ano 4 | Nº 19 - Março/Abril 2015
Diretor Presidente
Investimentos
em
Agnelo de Barros Neto (agnelo@agneloeditora.com.br)
Diretora Financeira
Samantha de Barros (samantha@agneloeditora.com.br)
Publicidade
Michele Santos (michele@agneloeditora.com.br) infraestrutura
Editor chefe
Marcos Mila (MTb 26.418)
(marcos@agneloeditora.com.br) serão de R$
Jornalistas
Fábio Sabbag
Lucélia Monfardini
600 bi entre
2015 e 2018
Talita Molinero
Edição de Arte
Geraldo de Oliveira (geraldo@agneloeditora.com.br)
Diagramação
Talita Correia (talita@agneloeditora.com.br)
Revisão Por que o setor de construção civil está acima dos índices normais
Marcello Bottini do PIB nacional? Simples, o Brasil é um país que necessita de muitos
Editor de Fotografias investimentos em infraestrutura, em obras como portos, aeroportos,
Yuri Zoubaref (fotografia@agneloeditora.com.br) estradas, ferrovias etc., além de novos empreendimentos em imóveis
Gerente de TI residenciais e empresariais, para cobrir, por exemplo, um déficit de
Carlos Eduardo Manrubio Cabral mais de 7 milhões de moradias por todo o país.
(eduardo@agneloeditora.com.br) Se não for revista, em função dos ajustes que deverão ser feitos na
Mailing e Assinaturas economia para cobrir os rombos deixados no passado, a previsão de
Fernando Clarindo (assinaturas@agneloeditora.com.br) investimentos em infraestrutura no Brasil é de R$ 598 bilhões entre
Impressão 2015 e 2018, um aumento de 30,8% em relação ao período anterior,
Gráfica Grass entre 2010 e 2013, que foi de R$ 457 bilhões. Os dados são do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e cons-
tam do boletim Perspectivas dos Investimentos, elaborado pela Área de
Pesquisa e Acompanhamento Econômico do banco. Os principais in-
vestimentos serão feitos no setor elétrico. Serão R$ 192,2 bilhões, com
base nos leilões de geração e transmissão de energia já realizados, bem
CONSTRUCHEMICAL é uma publicação mensal da AGNELO
como indicação de planejamento realizado pela Empresa de Pesquisa
EDITORA E COMÉRCIO LTDA. Circulação Nacional. Dirigida
às Indústrias de Adesivos e Selantes, Pisos e Revestimentos, Energética (EPE) para o setor. Do total previsto ao setor elétrico, R$
Argamassas e Cimentos, Impermeabilizantes, Matérias- 56,3 bilhões referem-se a empreendimentos hidrelétricos. Os setores
Primas; Construtoras, Equipamentos de Produção, Aplicação que terão a maior variação nos investimentos são o de portos (+ 141%
e Acessórios, Laboratório e Ensaios; Aditivos, Embalagens, em recursos, total de R$ 36 bilhões) e o de ferrovias (+ 98,9%, total de
Logística, Automação e Informática, Serviços, Universida
R$ 45 bilhões).
des, Escolas Técnicas, Consulados, Órgãos Governamentais
e Entidades de Classe. O mapeamento feito pelo BNDES prevê investimentos totais na eco-
nomia brasileira de R$ 4,1 trilhões, englobando os setores da indús-
INTERNATIONAL SALES tria, infraestrutura, residências e agricultura e serviços. Os números
Multimedia, Inc. (USA) - 7061 Grand National estimados representam crescimento de 17,1% frente ao efetivamente
Drive, Suite 127, Orlando, FL 32819-8398 realizado no quadriênio 2010-2013.
Tel +1 (407) 903-5000 - Fax +1 (407) 363-9809 Levando-se em conta que o país tem que investir para gerar desen-
US Toll - Free 1-800-985-8588
volvimento, atraindo dessa forma o interesse do capital nacional e es-
E-mail: info@multimediausa.com
trangeiro, há que se esperar que, após a superação da crise de confiança
ASSESSORIA JURÍDICA instalada pela crise política pela qual o país vem atravessando, teremos
uma retomada do crescimento, que deverá colocar o setor novamente
em evidência nos próximos anos.
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
3
SUMÁRIO
6 RESINAS E EMULSÕES PARA
IMPERMEABILIZANTES
MUITOS DETALHES COMPÕEM A ATMOSFERA DE UMA
IMPERMEABILIZAÇÃO BEM-FEITA
14 CONSTRUTORA EM FOCO
EMBRAED EMPREENDIMENTOS É UMA DAS CONSTRUTORAS
CATARINENSES A APARECER NO ÚLTIMO RANKING DO ITC 2015
18 INDÚSTRIAS
VISÃO EMPRESARIAL DEIXADA POR SEU FUNDADOR SEGUE
COMO BASE DO CRESCIMENTO DAS EMPRESAS ARTECOLA
22 ISOLAMENTO TÉRMICO
MERCADO COM AMPLA POSSIBILIDADE DE CRESCIMENTO E
SEGUINDO AS TENDÊNCIAS AMBIENTAIS
36 CONJUNTURA
DÉFICIT EM PRODUTOS QUÍMICOS RECUA 2,4% EM 2014,
TOTALIZANDO US$ 31,2 BILHÕES
38 ARTIGO
A MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES DEVE SER FEITA CONFORME
A NORMA TÉCNICA PARA NÃO OFERECER RISCOS
E mais...
03 Editorial 34 Revestimentos Cerâmicos
16 Equipamentos 37 Energia
20 Impermeabilizantes 41 Telhas Termoacústicas
21 Sistemas Construtivos 42 Prédios Sustentáveis
26 Eventos 44 News
28 Mercado 48 Produtos e Serviços
29 Soluções Sustentáveis 50 Guia de Produtos
33 Isolamento Acústico
4 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
ANUNCIANTES
Abrafati.................................27............... MCassab...............................31..............
Aromat...................................9............... Vincentz................................17........................
Lubrizol..................................7...............
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
5
Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes
Os desafios da impermeabilização
Muitosdetalhescompõemaatmosferadeumaimpermeabilizaçãobem-feita,
entre eles a utilização de matérias-primas de excelente qualidade
Fábio Sabbag
O verão é marcado por fortes pancadas de chuva, que sempre causam transtornos, seja
no trânsito ou nos imóveis, que são afetados com problemas de infiltração, goteiras e ra-
chaduras. A forma mais eficiente para combater tais incômodos é através de um sistema
de impermeabilização, componente essencial na proteção estrutural de um imóvel. Além
de preservar o patrimônio, também previne contra diversos prejuízos que podem ser
causados à saúde por conta da umidade e do mofo provocados pela infiltração.
Segundo o gerente técnico comercial da Dryko Impermeabilizantes, Jorge Pereira,
todo empreendimento imobiliário está sujeito ao risco de infiltrações, já que elas ocor-
rem por conta de diversos fatores, como danos causados pelas chuvas, movimentação
natural da estrutura da edificação, vazamentos, problemas no sistema hidráulico, entre
outros. “Por isso faz-se necessária uma vistoria preventiva, que deve ocorrer a cada dois
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Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes
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Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes
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Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes
• AGENTES REOLÓGICOS/ESPESSANTES
• CERAS MICRONIZADAS
• ANTIESPUMANTES
• DISPERSANTES
• PIGMENTOS
• SOLVENTES
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Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes
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Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes
água; excelente isolamento elétrico e ótima resistência vez mais relevante o de-
ao frio”, explica Moliterno. senvolvimento de produ-
Destaca-se também a linha Aerosil. Uma das aplica- tos que possuem, dentre
ções importantes da linha no segmento de adesivos e outros requisitos, ausên-
selantes é como composto ativo e carga de reforço para cia de APEO (alquilfenol
melhorar as propriedades mecânicas de selantes de si- etoxilados) e baixa con-
licone. “Aerosil 150 e Aerosil R 972 são grades bastante centração de VOC (com-
utilizados para este fim. O Aerosil 150 demonstra ex- postos orgânicos volá-
celentes propriedades de reforço em selantes de silico- teis)”, diz Seraphim.
ne e melhoria de seu processamento. O Aerosil R 972 Camila avisa que com
oferece, ainda, melhor estabilidade de armazenamento a patente da tecnologia
e processamento de partículas não reticuladas. Devido Alfa, a Wacker desenvol-
às partículas finas, Aerosil R 812 S e Aerosil R 106 são veu novos poliéteres ter-
adequados para aplicação em selantes de silicone trans- minados em alfa-silanos,
parentes”, diz Camila Pecerini, chefe de produto da área concebidos especifica-
Inorganic Materials – América Latina. mente para o uso como
A IMCD trabalha com poli-isocianatos e poliésteres ligante em sistemas im- Isabella Moraes, especialista química
fabricados pela Bayer nas linhas Desmodur e Desmo- permeabilizantes líquidos de aplicação da Wacker Química do
phen e as alfapoliolefinas amorfas fabricadas pela Evo- que unem os benefícios Brasil para a área de Construction
nik, da linha Vestoplast. “Estes produtos são utilizados dos diferentes sistemas de Polymer
na aplicação de membranas de impermeabilização”, ex- impermeabilização.Para
plica Marcia. o formulador, os benefícios são: rapidez na formula-
Para Zicaria, as resinas acrílicas modificadas podem ção, sem catalisadores de estanho, longa estabilidade
aumentar a durabilidade de sistemas acrílicos conven- em armazenagem, baixa viscosidade para fácil manu-
cionais, além de aumentarem a durabilidade e a facili- seio, sem necessidade de embalagem especial, produtos
dade de aplicação. “A Lubrizol está ainda investindo em podem ser produzidos em conformidade com a Etag
novas moléculas que podem ser úteis em sistemas de 005, entre outros benefícios. Já para o aplicador, os be-
impermeabilização”, avisa. nefícios são: sistema monocomponente, sem mistura,
Já a BASF sempre busca atender as necessidades dos isento de solvente e NCO, facilmente aplicado com rolo
clientes fornecendo soluções de alta tecnologia, o que ou escova, processável em condições úmidas e a baixas
torna o processo contínuo. “Outro ponto relevante está temperaturas, tempos curtos de secagem e excelente
atrelado ao pilar de sustentabilidade, que torna cada adesão a vários substratos sem primer”, detalha.
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Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes
Lins, da Oswaldo Cruz Química, avisa que a empre- Na Reichhold, as novidades estão nos produtos da li-
sa ampliará a gama de produtos voltados para cons- nha Beckosol Aqua, que são emulsões alquídicas que tra-
trução civil de um modo geral, dentre eles, as resinas zem como diferencial o maior nível de sustentabilidade
para impermeabilizantes. “Atendemos, além do territó- por causa de seu teor de matérias-primas sustentáveis e
rio nacional, outros países, e devemos nos preocupar também pelo baixíssimo VOC da formulação final. Nei-
com suas peculiaridades.Embora pairam dúvidas sobre de e Pestana avisam que a Coatex-Arkema virá com uma
a economia em 2015, acreditamos que o mercado da nova linha de polímeros acrílicos com melhor desempe-
construção civil ainda será de crescimento, pois o défi- nho para este segmento, uma vez que os mesmos já estão
cit em nossa infraestrutura continua grande”, crê. sendo comercializados na Europa e Estados Unidos.
Quais os impermeabilizantes mais indicados contra todo e qualquer tipo de umidade e infil-
para construção e reforma? tração.
Cada área requer um tipo de impermeabiliza-
ção, de acordo com as suas características. Nunca Qual a norma técnica determinada pela
use o mesmo material como remédio para todos ABNT? Por que é importante escolher imper-
os males. Também não acredite em milagres, e meabilizantes que atendam às normas técni-
consulte um especialista. cas?
A NBR 9575: Impermeabilização - Projeto e
Por que o impermeabilizante é um produto es- Seleção é uma norma que estabelece as exigên-
sencial para garantir a segurança, o futuro cias e recomendações relativas à seleção e projeto
e o conforto de uma obra? de impermeabilização, para que sejam atendidas
Porque a impermeabilização protegerá sua obra as condições mínimas de proteção da estrutura
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Resinas e Emulsões para Impermeabilizantes
13 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
CONSTRUTORA EM FOCO
14 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
CONSTRUTORA EM FOCO
15 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
equipamentos
A CSM
A CSM é uma das maiores e mais importantes em-
presas brasileiras no desenvolvimento de máquinas para
construção, formas, sistemas construtivos e engenharia
de movimentação. Fundada em 1979, suas três divisões
de negócios estão instaladas na região norte do estado
de Santa Catarina, em Jaraguá do Sul e Schroeder, e jun-
tas ocupam 128.340 metros de área total e 29.900 metros
de área construída. A empresa também possui dois cen-
tros de distribuição, um em João Pessoa (PB) e outro em
Belo Horizonte (MG). O esforço e o investimento conti-
nuado da CSM para capacitação da mão-de-obra e para
desenvolver novas tecnologias, novos produtos e pro-
cessos estão na base do crescimento sólido e sustentável
dos negócios da empresa. A CSM distribui seus produ-
tos a home centers e varejistas de todo o Brasil e fornece
equipamentos, sistemas e máquinas para grandes obras,
como a construção de estádios, metrôs, pontes e fábricas
de concreto.
16 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Indústrias
Sustentabilidade
Carregando o DNA desbravador dos imigran-
tes alemães, Francisco Xavier Kunst inovou em
sua pequena empresa. Quase um autodidata em
Química, agregou serviços aos produtos que de-
senvolvia, se diferenciando no mercado. Além da
percepção sobre a importância de oferecer algo
novo aos clientes, havia a visão sustentável. “Ele
tinha por princípio reinvestir no próprio negó-
cio, fazer a empresa se solidificar e crescer. Era
18 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Indústrias
19 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
impermeabilizantes
Num momento em que a estiagem prolongada atinge como barreira contra infiltração e perda de água”, explica
diversas regiões do Brasil torna-se imprescindível encon- Marcelo Castagnolli, gerente de produto da Sansuy. “Para
trar meios para preservar a água que resta. Em setores da aquicultura é fornecida com formulação específica para
economia onde a água é fator essencial para a produção, produção de organismos aquáticos.”
como no agronegócio, as soluções precisam também ser Seus benefícios podem ser ampliados se for acoplada
viáveis, sendo colocadas em prática com rapidez e econo- em uma das faces um geotêxtil não tecido, formando um
mia. geocomposto, o que garante maior resistência ao puncio-
Com importante foco na aquicultura, a Sansuy, tra- namento ou rompimento. Além disso, pode ser acomoda-
dicional fabricante de laminados flexíveis de PVC e seus da de acordo com o relevo, o que possibilita efetuar reparo
manufaturados, apresenta um sistema integrado de cria- com facilidade, mesmo próximo a tubulações, ralos e can-
ção de organismos aquáticos em tanques e viveiros esca- tos. A vinimanta é confeccionada em painéis ou módulos,
vados, recobertos e impermeabilizados com vinimanta. conforme detalhado nos projetos executivos, elaborados
Trata-se de uma geomembrana, manta de PVC destinada para cada aplicação com o intuito de reduzir as operações
ao bloqueio das perdas de água por infiltração em tan- de solda no local da obra, minimizando o tempo e o custo
ques, reservatórios, viveiros, lagoas, canais de irrigação da mão de obra na instalação.
para o armazenamento de água, sistemas de irrigação para “São cuidados que possibilitam o aumento da capaci-
horticultura e floricultura, e unidades de produção de or- dade das unidades produtivas e o consequente aumento
ganismos aquáticos com manejo intensivo. da produtividade do empreendimento aquícola. Ainda
“Produzida a partir de um composto de PVC, aditivos, permitem maior controle sobre as etapas e a biosseguran-
plastificantes e estabilizantes que lhe conferem proprieda- ça da atividade”, avalia Castagnolli.
des particulares de flexibilidade e resistência, a vinimanta
é indicada para a impermeabilização de reservatórios e Tanque instalado sob galpão
No sistema integrado de criação de organismos
aquáticos desenvolvido pela Sansuy, o tanque é ins-
talado sob o viniarco, galpão construído com estru-
tura treliçada, fabricada com perfis tubulares de aço
carbono galvanizado a fogo, sem colunas interme-
diárias e acesso através de amplas portas de correr,
projetadas para atender as necessidades de cada pro-
jeto.
A cobertura do viniarco é confeccionada com la-
minados reforçados de PVC flexível, podendo ser
translúcida, transparente ou “block out” – material
desenvolvido para impedir a passagem da luz do
dia, permitindo total controle sobre o fotoperíodo.
O projeto do galpão conta ainda com janelas laterais
fabricadas com tela sannet para impedir o acesso de
predadores aos tanques de produção de organismos
aquáticos, fechadas com cortinas confeccionadas
com o mesmo material da cobertura.
20 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
sistemas construtivos
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
21
Isolamento térmico
Oisolamentotérmicoemconstruçõescomerciaiseresidenciais
noBrasiltemumhorizontedecrescimentopelafrente,contri-
buindo significativamente para a melhoria do ambiente
Fábio Sabbag
Em1937, o professor Otto Bayer e sua equipe desenvolveram um processo que, a partir da reação de
dois compostos, resultava em produto de estrutura macromolecular, o poliuretano. Ele é normalmente
produzido pela reação de poliadição de um poli-isocianato (no mínimo bifuncional) e um poliol ou
outros reagentes, contendo dois ou mais grupos de hidrogênio reativos.
Os compostos contendo hidroxilas podem variar quanto ao peso molecular, natureza química efun-
cionalidade. Os isocianatos podem ser aromáticos, alifáticos, cicloalifáticos ou policíclicos.
Essa flexibilidade de escolha de reagentes permite obter uma infinita variedade de compostos com
diferentes propriedades físicas e químicas, conferindo aos poliuretanos uma posição importante no
mercado mundial de polímerossintéticos de alto desempenho. No final da década de 30, começou na
Alemanha a produção comercial de poliuretano: espumas rígidas e adesivos. Na década de 40, surgi-
ram na Alemanha e na Inglaterra os elastômeros e suas aplicações industriais. Já na década de60, o
poliuretano passa a ser utilizado entre duas chapas de aço para construção de painéis.
Os poliuretanos são extremamente versáteis, mas podem ser definidos em alguns tipos básicos:espumas
rígidas (são sistemas bicomponentes normalmente utilizados em sistemas de isolamento térmico e
acústico, para modelação ou para proteção detransportes de peças e equipamentos);espumas flexíveis
(são utilizadas em colchões, abafadores, peças automotivas,isolamentos acústicos, proteção de equi-
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Isolamento térmico
pamentos para transportes, almofadas, bonecos e escul- na cobertura com telhas sanduíches. As informações apre-
turas, brinquedos, entre outros); elastômeros (utilizados sentadas foram conseguidas por meio da Associação Bra-
em várias aplicações, como encapsulamentos eletrônicos, sileira de Construções Metálicas (Abcem).
amortecedores, sapatas de equipamentos, revestimentos
antiderrapantes e resistentes àabrasão, acabamento em Isolamento térmico no Brasil
produtos promocionais, tubos e dutos, revestimentos de Ailton Ricardo Pereira, coordenador de Materiais de
etiquetas, blocos de modelação, entre outros); tintas (nor- Performance da BASF para o segmento de Construção e
malmente são utilizados em aplicações onde há a neces- Industrial, diz que a empresa olha o segmento como uma
sidade de bom acabamento, excelente brilho, resistência grande oportunidade e com forte tendência à utilização de
química, boa aderência e resistência UV. Podem ser bi- materiais que promovem o isolamento térmico em cons-
componentes ou monocomponentes. truções comerciais e residenciais.
A espuma rígida de poliuretano é considerada um ma- A utilização desses materiais vem crescendo nos últi-
terial de isolamento térmico para a construção civil em mos anos, indicando que sua participação no mercado
geral. Atua como um insumo de painéis industrializados, será cada vez maior devido à demanda de sistemas cons-
tanto para coberturas como para paredes estruturais ou trutivos que garantem maior eficiência energética. “A
de vedação. Devido ao baixo peso e à autoaderência du- matéria-prima da BASF oferecida aos clientes apresenta
rante a espumação, o poliuretano proporciona grande re- uma ótima processabilidade, o que resulta em um pro-
sistência estrutural por um peso baixo por metro quadra- duto final de qualidade superior e, consequentemente, de
do. Com o seu uso, a perda de materiais, que costuma ser maior eficiência térmica. O Elastopor, por exemplo, apre-
em médiade 30% na construção civil, não ocorre, pois o senta baixa densidade e níveis de condutividade térmica
material é fornecido sob medida. baixíssima quando comparado a isolantes convencionais,
além de ótimas propriedades mecânicas. Sua capacidade
Isolamento térmico isolante não se perde, mesmo após longo tempo de uso. Já
O isolamento térmico pode ser feito com placas de o Elastopir, como o próprio nome diz, é o material PIR da
PU em tetos, simplesmente colocando a placa na parte BASF poli-isocianurato. O principal diferencial do Elasto-
interior do telhado. As placas destinadas a esse tipo de pir é a elevada resistência a chamas. Atualmente é o tipo
isolamento com poliuretano como matéria-prima ofe- de material mais indicado para obras onde existe uma alta
recem diversas vantagens, como leveza, fácil manuseio e exigência contra a propagação de fogo, com foco na pre-
instalação,resistência, menor volume ocupado, alta dura- venção de incêndios”, explica Pereira.
bilidade e baixa condutividade térmica. Rafael Siais Furtado, diretor da Isar, também vislumbra
Dependendo da placa utilizada, consegue-se isolar crescimento com ênfase para a questão ambiental: “Atual-
temperaturas entre -40°C e +120°C. A espuma rígida de- mente, a preocupação com o ambiente está em destaque.
poliuretano é reconhecidamente um dos mais eficientes Por isso, a eficiência enérgica dos sistemas se tornou um
isolantes térmicos para uso em edificações. Sua proprie- tema ainda mais importante. Um sistema bem isolado ter-
dade de isolamento com micamente gasta menos energia para manter a temperatu-
baixas espessuras oferece, ra desejada. Os produtos de poliuretano fabricados na Isar
em comparação com ou- possuem retardantede chamas e não contêm CFC na sua
tros materiais, vantagens formulação”, avisa Furtado.
como facilidade de mon- Marcelo Fiszner, diretor de marketing e P&D de Po-
tagem e processamento, liuretanos da Dow para a América Latina, atenta para o
baixa condutividade tér- fato de haver uma crescente demanda por iniciativas de
mica, baixo peso e alta construção sustentável e regulamentações nacionais rígi-
resistência mecânica. das, além de empresas de seguro mais rigorosas em rela-
Além disso, o isola- ção a materiais de isolamento que resistam ao fogo, o que
mento térmico feito com impulsiona o aprimoramento dos materiais. “Além disso,
espuma de PU possibilita com um bom isolamento térmico é possível promover o
a redução do consumo de uso eficiente de energia e, consequentemente, preservar
energia elétrica. Segundo recursos naturais, reduzir as emissões de CO2 e os gastos
especialistas, é possível financeiros propriamente ditos. Afinal, quanto maior é a
obter uma redução do eficiência, menor é o consumo energético”, aponta Fiszner.
consumo de energia elé- Ainda de acordo com o diretor de marketing e P&D
Marcelo Fiszner, diretor de trica de 14% a 20% no de Poliuretanos da Dow, estima-se que os poliuretanos da
marketing e P&D de Poliuretanos isolamento térmico de Dow (os únicos produzidos no Brasil) reduzem em cerca
da Dow para a América Latina paredes e de 36% a 42% de 20% a emissão de CO2 no ambiente, isso porque, desde
23 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Isolamento térmico
o início de 2014 seus poliois estão sendo fabricados com óxido de pro-
pileno (principal matéria-prima para fabricação de poliol) produzidos
na fábrica da Dow na Bahia, que utiliza energia limpa de biomassa em
seu processo produtivo.
“O poli-isocianuratoVoratherm da Dow oferece os benefícios do po-
liuretano convencional, como leveza, força estrutural, adesão inerente
a superfícies de metal e excelentes propriedades de isolamento térmico
e, além disso, a estrutura PIR apresenta grande estabilidade térmica, o
que resulta em melhor desempenho em termos de reação e resistência
ao fogo. Ele é projetado para aplicações como construções comerciais,
industriais e residenciais, câmaras frigoríficas, salas limpas, depósitos,
escritórios, entre outros. A solução está disponível em diversos níveis Rafael Siais Furtado, diretor da Isar
de desempenho contra fogo, adequada às necessidades específicas de
cada produto, incluindo as condições de processabilidade da linha e térmico ao consumidor e que faz com que ele
tecnologia de fabricação”, detalha o executivo da Dow. se torne cada vez mais promissor no futuro”,
André Borba, gerente de Marketing e Desenvolvimento de Produ- diz Borba.
to da Bayer, observa que as perspectivas são positivas para este seg- Desde 2009 e especificamente no Brasil
mento, umas vez que as tendências de mercado demonstram cada vez desde 2012, a Bayer criou o Programa Eco-
mais preocupação na busca por soluções sustentáveis como redução CommercialBuilding que vem desenvolvendo
no consumo de energia, impulsionado principalmente pelo segmento globalmente parcerias com empresas que pro-
de Construção Civil, (Shoppings, e Galpões). “O setor de isolamento duzem isolamento térmico de PU para cons-
térmico tem se desenvolvido de forma bastante positiva nos últimos trução civil. ”Com o objetivo de fomentar apli-
seis anos e há previsão para os próximos anos também de crescimen- cações que gerem maior eficiência energética,
to. O conforto térmico, a economia na aquisição do sistema de cli- conforto térmico, produtividade e durabilidade
matização e redução no consumo mensal de energia, além da maior nas edificações”, lembra o gerente de Marketing
durabilidade, são algumas das vantagens do mercado de isolamento e Desenvolvimento de Produto da Bayer.
24 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Isolamento térmico
25 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
eventos
Simpósio de Impermeabilização:
inscrições abertas
Estudantes, representantes do meio acadêmico, de entidades e das indústrias do
setor de impermeabilizantes, engenheiros, aplicadores e outros profissionais da
construção civil já podem se inscrever para o evento
A 14ª edição do Simpósio Brasileiro de O número de vagas é limitado e as inscrições já podem ser efetu-
Impermeabilização, que será realizada de adas pelo site do evento (http://www.ibibrasil.org.br/simposio2015/
15 a 17 de junho, no Espaço APAS, em São inscricoes.html). São três categorias: integral; sócios do IBI e entidades
Paulo, já está com as inscrições abertas. O apoiadoras; e estudantes.
evento, promovido pelo Instituto Brasileiro
de Impermeabilização (IBI), reunirá especia- Mais uma edição de sucesso
listas, profissionais da área e estudantes em O 14º Simpósio Brasileiro de Impermeabilização promete ser mais
torno do tema “A relevância da impermeabi- uma edição de sucesso. Foram recebidos 83 resumos e, após serem sub-
lização na construção civil”. metidos à avaliação de uma comissão técnica, 43 resumos foram sele-
“O alto nível de qualificação dos trabalhos cionados para envio de artigos para avaliação da Comissão Científica
que serão apresentados, os especialistas en- e, se aprovados, serão apresentados durante o evento.
volvidos e o público focado nos interesses A adesão do meio acadêmico e dos profissionais envolvidos na ca-
do tema central fazem do simpósio uma ex- deia produtiva do setor foi comemorada pela organização. “Tivemos
celente ocasião para conhecer novidades e o dobro do número de artigos recebidos na última edição do evento,
tendências, debater cases e aprimorar os co- em 2013”, declara Elton de Souza Góes, presidente do IBI. O alto grau
nhecimentos na área. Sem contar as oportu- de qualificação dos trabalhos selecionados é outro ponto forte. Agora
nidades de networking”, observa José Miguel os autores terão até o dia 21 de fevereiro para enviar os trabalhos com-
Farinha Morgado, coordenador do 14º Sim- pletos.
pósio Brasileiro de Impermeabilização. Os artigos aprovados serão apresentados durante o simpósio para
uma banca avaliadora que analisará os cases expostos e selecionará os
três melhores para serem premiados. A última edição contou com a
participação de 563 pessoas e uma pesquisa realizada pelos organiza-
dores apontou o alto grau de satisfação do público presente: 93% ava-
liaram como boas ou ótimas as apresentações das sessões técnicas.
Todas as informações sobre as inscrições, os resumos dos trabalhos
já aprovados e as premiações estão disponíveis no site www.ibibrasil.
org.br/simposio2015. O evento conta com o patrocínio das principais
indústrias do setor: Denver Impermeabilizantes, MC-Bauchemie, Sika,
Vedacit, Viapol e Weber.
Serviço:
Simpósio Brasileiro de Impermeabilização
Data:15 a 17 de junho
Endereço: Espaço APAS. Rua Pio XI, n° 1200 - Alto da Lapa - São
Paulo - SP
Inscrições e informações: http://www.ibibrasil.org.br/simpo-
sio2015/trabalhos.html
Calendário:
09/04/2015 - início da divulgação dos trabalhos finais aprovados;
15 a 17/06/2015 - apresentação e premiação dos trabalhos.
26 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
14ª Edição
Sustentabilidade é
questão-chave no
Congresso de Tintas
Exposição
Internacional de
Fornecedores para
Tintas
Única oportunidade de estar em contato
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Congresso
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soluções sustentáveis
REVISTA CONSTRUCHEMICAL
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PIGMENTOS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS
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PIGMENTOS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS
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PIGMENTOS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS
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isolamento acústico
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revestimentos cerâmicos
A Tecnogres
Instalada em Dias d’Ávila, Bahia, e com capacidade produ-
tiva de 7,2 bilhões de m²/ano, a Tecnogres Revestimentos Ce-
râmicos tem em seu completo portfólio produtos que unem
tecnologia e estética, resistência e beleza, entre porcelanatos,
revestimentos para pisos, paredes e fachadas, entre outros.
Tem produção baseada em revestimentos de alta qualidade,
com processo de massa atomizada de baixa absorção, ensaia-
dos e certificados pela norma ABNT. Atualmente, tem venda
focada no Nordeste, Minas Gerais e Distrito Federal.
A Cimenteira do Louro
Fundada em 1975, a empresa, situada na cidade de Louro,
Portugal, tem seu crescimento baseado na inovação constan-
te. Combinando os valores estéticos à qualidade e robustez
dos produtos, tem como resultado uma aliança única entre
o saber técnico e o design inovador, criando uma harmonia
com eficácia comprovada, o que se traduz em fator de dife-
renciação.
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revestimentos cerâmicos
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conjuntura
O Brasil importou US$ 45,7 bilhões em produtos quí- o maior já registrado no histórico do acompanhamento
micos em 2014. O valor representa uma redução de 0,9% da balança comercial de produtos químicos. Avaliando-se
em relação ao valor importado no ano anterior. Em ter- as trocas comerciais com os principais blocos econômicos
mos de volumes, entretanto, as compras externas ultrapas- regionais, em 2014, o Brasil foi superavitário apenas em
saram 40,2 milhões de toneladas, um expressivo aumento relação aos países do Mercosul e da Aladi, respectivamen-
de 7,3% na comparação com as quantidades importadas te saldos comerciais de US$ 710 milhões e US$ 1,1 bilhão.
em 2013. Os intermediários para fertilizantes continua- Entretanto, foram registrados resultados negativos ex-
ram sendo o principal item da pauta de importação do pressivos em relação à União Europeia e ao Nafta (Amé-
setor com compras de mais de 23,4 milhões de toneladas, rica do Norte), que somados ultrapassaram um déficit de
as quais totalizaram US$ 7,7 bilhões em 2014. US$ 19,2 bilhões.
As exportações brasileiras de produtos químicos, por Para a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da
sua vez, de US$ 14,5 bilhões, em 2014, avançaram 2,6% na Abiquim, Denise Naranjo, a aparente diminuição do dé-
comparação com o ano anterior, particularmente impul- ficit comercial em produtos químicos não deve ser come-
sionadas pelo aumento de vendas de produtos químicos morada, pois deriva de uma conjuntura de preços inter-
inorgânicos, de 15,5%, e de aditivos de uso industrial, de nacionais deprimidos e de um fraco desempenho de toda
26,2%. As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 2,1 a indústria de transformação em 2014. “Infelizmente não
bilhões, foram os produtos químicos mais exportados no podemos celebrar os resultados da balança comercial de
ano passado, um aumento de 2,3% na comparação com produtos químicos em 2014. Na verdade, a leve redução
2013. do déficit basicamente se deveu a uma conjugação da
O déficit na balança comercial de produtos químicos queda dos preços médios internacionais em praticamente
totalizou US$ 31,2 bilhões em 2014, valor próximo, con- todos os grupos de produtos acompanhados e de um ano
tudo US$ 400 milhões abaixo, das previsões divulgadas muito difícil para toda a indústria de transformação no
pela Abiquim no Encontro Anual da Indústria Química Brasil, com redução considerável da demanda por bens
– ENAIQ, em dezembro passado. O montante representa intermediários”, destaca Denise.
uma redução de 2,4% em relação ao total de 2013, quando Quanto às perspectivas para 2015, o presidente-exe-
o déficit em produtos químicos foi de US$ 32,0 bilhões, cutivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, avalia que o
cenário será bastante desafiador, sobretudo con-
siderando que a parcela de produtos químicos
importados no consumo aparente nacional atual-
mente margeia os 35% e que existem indícios de
que produtores no exterior estão mantendo pre-
ços deliberadamente abaixo de níveis saudáveis
para o comércio internacional. “Como a demanda
mundial ainda mostra um comportamento muito
irregular, estoques exportáveis nos grandes mer-
cados de químicos estão disponíveis e continua-
rão a se formar neste ano. Com isso não podemos
excluir a possibilidade da prática de preços pre-
datórios por grandes produtores no exterior para
conquistar mercados e manter suas fábricas com
altas taxas de utilização da capacidade instalada”,
ressalta Figueiredo.
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ENERGIA
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artigo
Normalmente, as edificações apresentam uma caracte- te ou até superior ao seu custo de construção. A omissão
rística que as diferencia de outros produtos: elas são cons- em relação à necessária atenção para a manutenção das
truídas para atender seus usuários durante muitos anos, e edificações pode ser constatada nos frequentes casos de
ao longo desse tempo de serviço devem apresentar condi- edificações retiradas de serviço muito antes de cumprida a
ções adequadas ao uso a que se destinam, resistindo aos sua vida útil projetada (pontes, viadutos, escolas), causan-
agentes ambientais e de uso que alteram suas proprieda- do muitos transtornos aos seus usuários e um sobrecusto
des técnicas iniciais. É inviável sob o ponto de vista eco- em intensivos serviços de recuperação ou construção de
nômico e inaceitável sob o ponto de vista ambiental consi- novas edificações.
derar as edificações como produtos descartáveis, passíveis Seguramente, pior é a obrigatória tolerância, por falta
da simples substituição por novas construções quando seu de alternativas, ao uso de edificações cujo desempenho
desempenho atinge níveis inferiores ao exigido pelos seus atingiu níveis inferiores ao mínimo recomendável para
usuários. um uso saudável, higiênico ou seguro. Tudo isto possui
Isso exige que se tenha em conta a manutenção das edi- um custo social que não é contabilizado, mas se reflete na
ficações existentes, e mesmo as novas edificações constru- qualidade de vida das pessoas. Economicamente relevante
ídas, tão logo colocadas em uso, agregam-se ao estoque de no custo global das edificações, a manutenção não pode
edificações a ser mantido em condições adequadas para ser feita de modo improvisado e casual.
atender as exigências dos seus usuários. Estudos reali- Ela deve ser entendida como um serviço técnico, cuja
zados em diversos países, para diferentes tipos de edifi- responsabilidade exige capacitação apurada. Para se atin-
cações, demonstram que os custos anuais envolvidos na gir maior eficiência na administração de uma edificação
operação e manutenção das edificações em uso variam ou de um conjunto de edificações, é necessária uma abor-
entre 1% e 2% do seu custo inicial. dagem fundamentada em procedimentos organizados
Esse valor pode parecer pequeno, porém acumulado ao em um sistema de manutenção, segundo uma lógica de
longo da vida útil das edificações chega a ser equivalen- controle de custos e maximização da satisfação dos usuá-
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artigo
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artigo
e componentes, devendo atender à NBR 15575-1; os rela- A documentação do sistema de gestão da manutenção
tórios das verificações, constando comparativos entre as deve incluir: manual de operação, uso e manutenção das
metas previstas versus metas efetivas tanto físicas como edificações conforme NBR 14037 e manual dos fornece-
financeiras; os relatórios das verificações constando as não dores dos equipamentos; o programa da manutenção; o
conformidades encontradas; os relatórios das verificações planejamento da manutenção contendo o previsto e o efe-
sobre as ações corretivas e preventivas; as solicitações e tivo, tanto do ponto de vista cronológico quanto financei-
reclamações dos usuários; os registros das lições aprendi- ro; os contratos firmados; o mapa de cotação dos preços
das; a rastreabilidade dos serviços; as restrições climáticas dos serviços; as normas técnicas, catálogos, manuais dos
e ambientais; a escala de prioridades entre os diversos ser- projetos, desenhos, procedimentos executivos dos servi-
viços; e a previsão financeira. ços de manutenção e propostas técnicas; o relatório de ve-
O programa deve pelo menos conter uma sistematiza- rificação; o diário de obra; os documentos mencionados
ção ou estrutura que contemple: a designação do sistema, no Anexo A da NBR 14037, em que devem constar a qua-
e quando aplicável aos elementos e componentes; a descri- lificação do responsável e os comprovantes da renovação;
ção da atividade; a periodicidade em função de cada sis- os registros de serviços de manutenção realizados requeri-
tema, e quando aplicável aos elementos e componentes; a dos por esta norma – conforme Anexo B;e a ata das reuni-
identificação do responsável; a documentação referencial ões do condomínio em que assuntos afetos à manutenção
e formas de comprovação; e o custo. constarem da ordem do dia ou da agenda.
A periodicidade é variável em função de cada sistema, e Os registros devem ser mantidos legíveis e disponíveis
quando aplicável aos elementos e componentes. O Anexo para prover evidências da efetiva implementação do pro-
A contém modelo de indicações de séries temporais para grama de manutenção, do planejamento, das verificações
a periodicidade. e da efetiva comprovação da realização das manutenções.
Esta norma apresenta modelos de sistematização das Recomenda-se que para cada registro haja local em que
atividades de manutenção a serem realizadas, e que são deve constar: a sua identificação; as funções responsáveis
normalmente citadas no Manual do Proprietário e no Ma- pela coleta dos dados que compõe o registro; o estabeleci-
nual das Áreas Comuns entregues ao proprietário, aten- mento da forma de arquivamento do registro; e o estabe-
dendo à NBR 14037. Os modelos descritos em 4.3.4 de- lecimento do período de tempo pelo qual o registro deve
vem ser adaptados para cada edificação. O Anexo A desta ficar armazenado assegurando sua integridade. O condo-
norma apresenta exemplos de modelos – não restritivos mínio deve dispor de um fluxo, escrito e aprovado, de do-
– para a elaboração do programa de manutenção preven- cumentação.
tiva, a saber: em A.2.1 Periodicidade das verificações para Enfim, a atividade de manutenção depende da atuação
o primeiro ano; em A.2.2 Periodicidades das verificações de equipes multidisciplinares, de profissionais devida-
bianual, trienal e quinquenal; em A.2.3 Periodicidades a mente habilitados, de acordo com a atribuição técnica de
serem estabelecidas conforme o empreendimento, e espe- cada um. Além da atribuição conferida pela habilitação
cificada pelo fabricante do sistema ou do subsistema. do profissional, é essencial que este desempenhe sua pro-
Importante que o sistema de manutenção deve possuir fissão nos limites de sua capacidade pessoal de realização,
mecanismos capazes de prever os recursos financeiros como o próprio Código de Ética Profissional nos alerta.
necessários para a realização dos serviços de manutenção Em um conceito mais amplo, a manutenção deixa de ser
em período futuro definido. As previsões orçamentárias vista em cada atividade prestada, mas como um conjunto
devem incluir uma reserva de recursos destinada à reali- de conhecimentos, que dependem de um gerenciamento
zação de serviços de manutenção corretiva. com qualidade. Além de voltado à conservação do ambien-
As previsões orçamentárias devem ser flexíveis, de te construído, o processo de manutenção das edificações
modo a assimilar uma margem de erro em estimativas também deve ser flexível, dinâmico e proativo, acompa-
físicas, de custos e de índices inflacionários. Devem ser nhando a evolução constante das necessidades dos usuários
elaboradas considerando: as condições dos sistemas, dos e prevenindo futuras mudanças. Isto porque os interesses,
subsistemas, dos elementos e dos componentes da edifi- vontades e aspirações daqueles que utilizam o espaço cons-
cação, demonstradas no relatório de verificação e nas so- truído alteram-se com o passar do tempo, incorporando o
licitações dos usuários; os riscos decorrentes da não rea- desenvolvimento tecnológico e social, com a tendência de
lização dos serviços de manutenção no prazo previsto; os crescentes exigências de qualidade ambiental.
recursos disponíveis; e a urgência, a gravidade e idade da
edificação, principalmente quando envolvem risco, saúde * Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, es-
e segurança. Também devem expressar claramente a rela- pecialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do
ção custo e benefício dos serviços de manutenção, e cons- Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e
tar em ata as deliberações sobre a realização ou não destas Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target
intervenções. Engenharia e Consultoria - mauricio.paiva@target.com.br
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Telhas termoacústicas
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prédios sustentáveis
Além de ser referência nacional em educação, o Colé- da escola, como índice de luz e outros elementos”, explica
gio Positivo Internacional, de Curitiba (PR), foi a única Guido Petinelli, diretor da Consultoria Petinelli, especia-
escola brasileira a receber a certificação LEED (Leader- lizada em green building, que atuou no projeto. “Muitas
ship in Energy and Environmental Design) nível ouro, da vezes, essas certificações parecem inalcançáveis, mas por
Green Building Council Brasil, para construções verdes. meio da engenharia é possível mudar o paradigma, trans-
Com projeto arquitetônico assinado pelo premiado Escri- formando o Colégio Positivo Internacional em referência
tório Manoel Coelho de Arquitetura e Design - responsá- e em um case de sucesso, pois monitoramos inúmeras va-
vel, entre diversas obras, pela Universidade Positivo -, o riáveis, como o consumo de energia”, destaca.
colégio foi projetado e edificado de acordo com os crité- A conquista da certificação LEED é fruto de uma série
rios de green building (construção verde). de exigências que compõem a edificação do colégio des-
Cerca de mil empreendimentos brasileiros já buscaram de sua construção, manutenção e uso propriamente dito,
a certificação LEED, mas apenas 180 a conquistaram. Des- além do impacto no entorno. Nas torneiras, por exemplo,
ses, somente dois são escolas: o Colégio Positivo Interna- foram instalados arejadores, que misturam ar e água, para
cional, com nível ouro, e o Colégio Estadual Erich Walter reduzir a vazão, o que pode diminuir em até 88% o con-
Heime, no Rio de Janeiro, com nível prata. A conquista sumo de água. A instituição também reaproveita a água
se deve a um modelo construtivo que oferece vantagens da chuva para uso na limpeza e em banheiros e estuda
significativas por sua estrutura inovadora. A unidade re- a utilização de geradores para captação de energia solar,
duz em 87% o consumo de água potável e economiza 44% tanto para consumo nas instalações quanto para o ensino
em energia elétrica (74% se considerada apenas a ilumi- de disciplinas como Ciências e Física.
nação), devido à adoção de sistemas inteligentes, como a Outra solução inovadora foi o controle de tempera-
dimerização, que ajusta a iluminação conforme a entrada tura, que dispensa o uso de ar-condicionado, em razão
da luz natural. das paredes mais pesadas, telhado branco e sistema de
Os índices foram possíveis graças à simulação termoe- ventilação natural cruzada nas salas de aulas. Dessa for-
nergética. “Trata-se de um software que gera um modelo ma, atingiu-se uma redução de 44% no gasto de energia.
tridimensional, permitindo quantificar vários aspectos Em prol do conforto, a instituição também encontrou
uma forma de aquecer o ambiente com o uso
da água da chuva, que é esquentada e passa por
um circuito fechado, sem agredir o ecossistema.
Adotado em 143 países, o sistema LEED oferece
quatro níveis de certificação, de acordo com os
resultados obtidos pela edificação, em termos de
otimização de recursos e de conforto. As dimen-
sões avaliadas são: espaço sustentável, eficiência
do uso da água, energia e atmosfera, materiais e
recursos, qualidade ambiental interna e inovação
e processos.
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prédios sustentáveis
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NEWS
44 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
NEWS
SH cresce 6% em 2014
O cenário de 2014 para a construção civil não foi um dos mais favoráveis. Diante do fraco desempenho da econo-
mia, término de empreendimentos da Copa do Mundo e dificuldade para aumentar os investimentos em infraestru-
tura, o setor, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), encerra o ano com decréscimo
de aproximadamente 5%.
Embora o ano tenha sido conturbado economicamente para o mercado, algumas empresas obtiveram crescimento
expressivo. É o caso da SH, líder no fornecimento de formas para concreto e escoramentos metálicos no Brasil. A
empresa fechou 2014 com um faturamento de R$ 260 milhões. A unidade no Rio de Janeiro manteve a média do
ano anterior, atingindo o faturamento de R$ 25 milhões. O gerente da unidade, Antônio Júnior, ressalta a relevância
que as obras para as Olimpíadas Rio 2016 tiveram no alcance desse faturamento: “As obras de preparação da cidade
para as Olimpíadas potencializaram o trabalho da unidade, mesmo com um cenário não muito bom para o mercado.
Participamos da construção da Vila dos Atletas, da Fábrica de Submarinos Nucleares, reforma do Cristo Redentor,
Transcarioca, Arco Metropolitano, Arco Metálico, entre outros projetos.”
Segundo Marcelo Milech, diretor de negócios da SH, o crescimento da empresa se justifica pela inovação. Em 2014,
a SH lançou três equipamentos, o Lumisystem SH, um novo sistema de escoramento fabricado em alumínio; a Mesa
Deslizante SH, capaz de executar grandes extensões de lajes, dispensando a montagem e a desmontagem de torres,
utilizando pouco ou nenhum escoramento; e o Grampo de Pilar AL, que possibilita o travamento de formas para
pilares de madeira.
Além dos equipamentos, a empresa começou a oferecer, a partir deste ano, o Lumifast, sistema de formas pré-
-definido para paredes de concreto que otimiza o custo e tempo da construção de casas, sobrados e prédios. “A SH
pretende reforçar sua atenção em obras pesadas, inclusive por meio de serviços agregados, nas áreas de logística, pro-
jetos e assistência técnica. Após a definição eleitoral, também devemos ter uma retomada importante nas vendas para
construtoras que atuam no Minha Casa Minha Vida, que são atendidas pelos produtos da SH Indústria, em especial
o Lumiform”, acrescentou o diretor.
Para 2015, as expectativas do setor da construção civil não são animadoras, a previsão é de estagnação, com cresci-
mento próximo de zero, conforme aponta estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São
Paulo (SindusCon-SP), que tem como base a fase de ajuste do mercado imobiliário, o menor crescimento da renda e
do consumo das famílias. Mas a SH investirá R$10 milhões no próximo ano. A estimativa é de crescimento de 6% a
10%.
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NEWS
bais. “Os poliuretanos estão cada vez mais versáteis. Para a arquitetura, por exemplo, há novas possibilidades
com pigmentação e flexibilidade que se enquadram bem em vários projetos. Hoje, o design é um diferencial
em diversos setores e podemos oferecer um material que se adapta a muitas peças e formatos”, afirma. Essa
versatilidade de design complementa características próprias do material que incluem rigidez, resistência e
durabilidade.
No Brasil, a Dow é a única fabricante local de poliuretanos 100% integrada, com amplo portfólio de inova-
ções de alta performance direcionadas a contribuir para a melhoria de vida das pessoas e a proteger o meio
ambiente.
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NEWS
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Produtos & Serviços
48 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
Produtos & Serviços
h e m i c a l . c o m
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49 REVISTA CONSTRUCHEMICAL
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