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C
omo acontece com a maioria das coisas relacionadas à pandemia, é difícil saber onde o custo de construção
vai cair em seis meses, ou um ano, ou dois anos a partir de agora. A seguir, estão dez maneiras pelas quais
os custos do setor provavelmente serão impactados no período seguinte.
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Uma dependência de commodities para materiais:
(1) As commodities são os blocos básicos de construção de tudo, incluindo os materiais usados na construção. Como
uma classe de ativos, eles permanecerão subvalorizados até que a economia global ganhe muito mais força do que está
exibindo atualmente. Nas últimas duas décadas, a China embarcou em vários programas de gastos maciços em
infraestrutura que atraíram quase metade do suprimento mundial de cobre, níquel, minério de ferro (para aço), alumínio
e cimento / concreto.
Para relançar sua economia novamente, após uma paralisação induzida por coronavírus no início deste ano, a China
anunciou que iniciará outra rodada de gastos com infraestrutura. Desta vez, porém, a maior parte do foco não será na
construção de estradas, projetos de transporte público, ferrovias e aeroportos. Em vez disso, o financiamento da
maioria irá para impulsionar os setores de alta tecnologia que deverão liderar o crescimento futuro do produto interno
bruto. A ênfase será em centros de dados, biotecnologia e laboratórios médicos, etc.
O aumento da demanda e dos preços de commodities de projetos de infraestrutura do velho estilo é bem conhecido. O
novo estilo de gastos com infraestrutura mudará o equilíbrio para outros insumos (por exemplo, lítio, cobalto, etc.),
atenuando os movimentos 'normais' dos preços das commodities.
(2) Uma recuperação econômica dos EUA, especialmente se a construção residencial for o principal fator, terá um
impacto significativo em algumas áreas de precificação de commodities, principalmente madeira serrada e gesso.
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(3) Além disso, o governo de Washington tem falado em impor medidas comerciais restritivas contra alguns países em
algumas áreas, alumínio e aço. As cotas de importação, ou novas tarifas, aumentarão os custos.
(4) Atualmente, o baixo preço internacional do petróleo bruto contribui para manter os custos baixos, o que traz
benefícios em todo o setor de construção devido ao consumo generalizado de gasolina e óleo diesel.
(6) Claro, pode haver um efeito oposto. Para reter a experiência dos trabalhadores mais velhos, que adquiriram
habilidades e credenciamentos ainda não alcançados por 'sangue novo', incentivos na forma de pagamento de bônus e
/ ou outras vantagens podem ser necessários.
Economia de tecnologia:
(7) Com relação aos custos gerais de construção, uma tendência significativa em andamento tem como objetivo
específico a redução de custos - ou seja, o que é conhecido como construção modular, pré-fabricada ou inclinada. Uma
falha anterior de 'modular' foi amplamente superada. 'Modular' costumava significar um número limitado de designs
'padrão'. As ferramentas de corte a laser e outros avanços de alta tecnologia agora facilitam um grau de personalização
nunca antes visto.
Transformar a construção em uma atividade de manufatura expande a base de contratação. Ser empregado em um
local de trabalho fixo dentro de casa, em vez de ter que viajar para algum lugar que seja ao ar livre, possivelmente no
frio do inverno ou no calor do verão, é visto como preferível por muitos trabalhadores em potencial.
A construção modular também abre caminho para um uso mais amplo da robótica, deixando de lado a necessidade de
algumas funções de trabalho.
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(8) Para manter seus locais de trabalho limpos, saudáveis e seguros, os empreiteiros gerais e especializados enfrentam
uma camada adicional de custos para equipamentos de proteção pessoal, 'limpeza profunda', estações de higienização,
inspeções contínuas de conformidade e vigilância por drones.
(9) A extrema acumulação da dívida pública contraída para combater as consequências económicas negativas (por
exemplo, em termos de perdas de emprego e rendimento) da actual crise de saúde garante despesas suplementares
associadas a aumentos de impostos. O governo, em todos os níveis, deve, eventualmente, tentar recuperar parte de
seus déficits de financiamento por meio de aumentos nas vendas, impostos de propriedade e renda e por meio de
licenciamento e aumento de taxas de permissão.
Alex Carrick é Economista-Chefe da ConstructConnect. Ele fez apresentações em toda a América do Norte sobre as
perspectivas da construção nos Estados Unidos, Canadá e mundo. O Sr. Carrick está na empresa desde 1985. Os links
para seus vários artigos são apresentados no Twitter @ConstructConnx , que tem 50.000 seguidores.
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