Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AO LONGO DO NEFRON
Na+, Cl-, H2O
Volume dos Fluidos Corporais
(em relação ao volume total do organismo)
Água intracelular
Água plasmática
Água intersticial
epitélio
Composição dos fluidos intra e extracelulares
Na+ NaCl+- Cl
Na+ Na+
K++
K
K+ K+ +
K
K+ Mg++
↓Mg++
Cl-
HCO3-
Porg-
-
Na+
↓ Ca++
Na+
Prot- HCO-
Cl 3
-
Prot - Prot -
Interstício Plasma
Intracelular Extracelular
Os principais íons do FEC, tanto no plasma sanguíneo como no líquido intersticial são o
Na+ e (o Cl- e o HCO3-).
Osm(extra) ≅ 2 × [Na+]e + [Outros]e
Numa situação de equílibrio, todos Osm
(extra) ≅ 2 x 140 mOsmol/L + ~ 10 mOsmol/L
os compartimentos fluidos do
organismos tem igual osmolalidade Osm (extra) ≅ 290 – 300 mOsmol/L H2O
~ 300 mOsmoles.
Néfron
Cada segmento é
responsável pela realização
Aparelho de funções de transporte
Justaglomerular
específicas, portanto cada
segmento do néfron é
constituído de células que
estão adaptadas para
realizar tais funções.
Cél. Principal
Cél. Intercalada
Transporte Tubular Renal
Reabsorção
Transporte
transcelular
Transporte
paracelular
Secreção
Transporte
transcelular
O grau de “permeabilidade” de um epitélio ao movimento de fluido e solutos através do espaço
entre as células depende do número de “fileiras” de tight junctions. A presença dessas tight
junctions cria uma isolamento elétrico entre o meio que banha a membrana apical (luz tubular) e
o meio que banha a membrana basolateral (intersticio). Dependendo do número de fileiras
dessas tight junctions – o isolamento pode ser menor ou maior.
Composição
luminal vai se
alterando até
virar a urina
Transporte tubular depende de:
•Transportadores (passivos ou ativos)
•Diferença de concentração
•Diferença de potencial
Altera-se progressivamente
Diferenças de
potencial
Na+
Na+ Na+ 3 Na+
ATP
2 K+ K+
K+ K+
- 80 mV
Membrana basolateral
Filtração Gloremurar (animal com DC de 6 L)
RFG = 120 ml/min ou 180 L/dia
~300
mOsmois/Kg H2O
~300
Túbulo Proximal Inicial (S1)
Transporte ativo secundário.
Transporte de Na+ acoplado (glicose, aminoácidos)
Aa neutros ↑Aa
aa
i=0
Estado estacionário
DPte = - 2 mM
Túbulo Proximal Inicial (S1)
luz tubular
célula principal espaço intesticial
ATP 3Na+
Transporte ativo
Na+ secundário.
Gerado pela 2K+
corrente de Na+ Glicose K+
via cotransporte
com glicose e
+ ↑[Glicose]
Glut
aminoácidos Na+
neutros ↑Aa
Aa neutros
O fluxo de Cl-
hiperpolariza a Elevada
Cl- condutância de
membrana apical iCl
via paracelular
e despolariza a iNa
Estado estacionário
basolateral.
DPte = - 2 mM
Túbulo proximal inicial (S1)
Transporte de Na+ e Cl- pela via paracelular
Na+ 3 Na+
Glicose ATP
2 K+
+
Na+ K+
Aminoácidos
neutros
Cl-
DPte = - 2 mM
Reabsorção de HCO3– ao longo do néfron
PT 80% 10%
TAL 10%
~0%
Túbulo Proximal Inicial (S1)
Transporte de Na+. Transporte ativo secundário. Permuta. Trocador Na+/H+
H2CO3 H2CO3
CA IV CA II
DPte = + 2 mM
Túbulo Proximal Médio e Final (S2 e S3)
Interstício
H2CO3 3 Na+
Na+ ATP
NHE3
2 K+
A concentração K+
H+
luminal de Cl- se eleva
Anion- HCO3- H2 O
DPte = + 2 mM
Túbulo Proximal: transporte de glicose
Hight capacity
Low affinity
Low capacity
High affinity
Túbulo Proximal: transporte de glicose
Para uma concentração de glicose normal – toda a glicose é reabsorvida e não aparece
glicose na urina.
Glicose vai aparecer na urina se sua concentração estiver bastante elevada no sangue.
Para [glicose] plasmática acima de 400 mg/dL – a curva de reabsorção de glicose atinge
um plato e há excreção. Ex. Diabetis mellitus não controlado
Túbulo Proximal
As concentrações de
Glicose, aminoácidos e
HCO3- diminuem porque
foram reabsorvidos com
Na+
RFG = 180 L/dia
Carga Filtrada de Na+ = 2.400 mEq/dia
67 % Na+
Reabsorção em TP PROXIMAL
NaCl = 67 %
HCO3- = 80 % ALÇA FINA
H2O = 67 % DESCENDENTE
ALÇA FINA
- Ao final do túbulo ASCENDENTE
proximal: ~ 35 % do
volume filtrado. ALÇA
- Fluido tubular é ~ ESPESSA
uma solução
isosmótica de NaCl.
- A concentração de
DISTAL
outros solutos é baixa
(HCO3-, K+, Ca2+, Mg2+,
Pi, etc)
COLETOR 1,5 L/dia
Néfron distal:
Segmento Espesso da Alça de Henle: transporte de Na+ e Cl-
~300
mOsmois/Kg H2O
~300
Os segmentos
descendente e
ascendente da ~300
O ramo ascendente
Alça de Henle
espesso é
apresentam
responsável pela
diferentes
geração de um
permeabilidas
interstício medular
ao Na+ e a H2O.
altamente
concentrado –
necessário para o
mecanismo de
concentração urinária
Segmento Espesso
da Alça de Henle
-80 mV -80
-72 mV
Luz Interstício
Na+ 3 Na+
Transporte K+ ATP
eletroneutro NKCC2
2 K+
i=0 2 Cl-
K+ K+
↑[Cl-]
Não há reabsorção
+ ++
Cl-
de água
H2O
[Na+] e [Cl-]
DPte = + 8 mV
Síndrome de Bartter
Perda de Sal (NaCl)
Hipocalemia
Alcalose
Hipercalciúria
Mutação do NKCC
Osmolalidade: final do Segmento Espesso da Alça de Henle
~300
mOsmois/Kg H2O
~300
~100
~300
Túbulo Distal Inicial
Transporte de Na+ e Cl-
~300
mOsmois/Kg H2O
~300
~100
~300
Túbulo
Cortorcido
Distal Interstício
Luz
3 Na+
Na+ ATP
eletroneutro NCC 2 K+
Cl- K+
↑[Cl-]
+
[Na+] e [Cl-] Cl+
As concentrações +
luminais de Na+ e H2O
Cl- diminuem
porque a água não
é reabsorvida
Túbulo
Contorcido Luz Interstício
Distal Na+ 3 Na+
ATP
eletroneutro NCC 2 K+
Cl- K+
↑[Cl-]
+
Cl+
+
H2O
(8%)
Ca2+ Ca2+ ATPase
Ca2+
Modulação hormonal: Ca2+ Ca2+
Ca2+
PTH 3Na+
Calbindina
Vitamina D
Modulação hormonal:
PTH
Vitamina D
Reilly, R. F. & Huang, C.-L. (2011) The mechanism of hypocalciuria with NaCl cotransporter inhibition
Nature. Rev. Nephrol.2011.138
Túbulo Distal Convoluto
~300
mOsmois/Kg H2O
~300 ~80
~100
~300
Funciona, a
exemplo do
segmento espesso,
como segmento
diluidor da urina.
Ducto Coletor
Transporte de Na+, Cl- e H2O
~300
mOsmois/Kg H2O
~300 ~80
~100
~300
Suposta -80 mV - 80 mV
condição inicial Luz Interstício
a partir da qual 3 Na+
ATP
construiremos o 2 K+
Ducto Coletor K+
ROMK K+
+ +
Principal
3 Na+
ATP
2 K+
Intercalada α
3 Na+
ATP
2 K+
Intercalada β
DPte = 0 mV
Ducto Coletor --80
45 mV
mV - 80 mV
Cortical Luz Interstício
3 Na+
Na+ ATP
ENaC 2 K+
+ K+
ROMK K+
+
+
Impermeável a H2O AQP3
na ausência de HAD AQP4
Principal
Fluxo paracelular de Cl-
3 Na+
ATP
2 K+
Intercalada α
3 Na+
ATP
2 K+
Intercalada β
DP
DPtete==-35
0 mV
mV
Ducto Coletor --80
45 mV
mV - 80 mV
Cortical Luz Interstício
3 Na+
Na+ ATP
ENaC 2 K+
+ K+
ROMK K+
+
+ HAD
Permeável a H2O na
presença de HAD AQP3
Principal AQP4
Fluxo paracelular de Cl-
3 Na+
ATP
2 K+
Intercalada α
3 Na+
ATP
2 K+
Intercalada β
DP
DPtete==-35
0 mV
mV
Ducto Coletor --80
45 mV
mV - 80 mV
Cortical Luz Interstício
3 Na+
Na+ ATP
ENaC 2 K+
+ K+
ROMK K+
+
+ HAD
Aglomerados
AQP3
H2O de AQP2
Principal AQP4
Fluxo paracelular de Cl-
3 Na+
ATP
2 K+
Intercalada α
3 Na+
ATP
2 K+
Intercalada β
DP
DPtete==-35
0 mV
mV
O Hormônio Antidiurético (HAD) estimula a inserção de canais para água
(AQP2) na membrana apical de células principais do ducto coletor
Células principais
O Hormônio Antidiurético (HAD) estimula a inserção de canais para água
(AQP2) na membrana apical de células principais do ducto coletor
Células principais
Inserção de AQP-2 na membrana apical de células
principais de ducto coletor em resposta ao ADH
Estrutura Cristalina da AQP
Poro Central Estrutura Cristalina: Aquaporina é uma
proteína tetramérica. Cada uma dos 4
monômeros funciona como um canal
para água funcionalmente
independente … ‘aquaporo’, alinhado
por resíduos hidrofóbicos e hidrofilícos.
Diâmetro: 2.8 Å
2.8 Å
Aquaporo
Sui et al, Nature 414, 2001
Permeação da água através da AQP a favor de um
gradiente osmótico
Ducto Coletor
~300
mOsmois/Kg H2O
~300 ~80
~100
~300
~50
Túbulo de Conexão -50
-45 mV - 80 mV
e Ducto Coletor Luz Interstício
Cortical 3 Na+
Na+ ATP
ENaC 2 K+
K+ K+
ROMK
+ +
HAD
Aglomerados
de AQP2 AQP3
AQP4
Principal
Fluxo paracelular de Cl-
H+ H+ HCO3–
ATP HCO3–
H+ CA II AE1
ATP CO2 H2 O Cl−
K+ Intercalada α
Intercalada β
DPte = -35
-30 mV
Ducto Coletor -50 mV
45 mV - 80 mV
Cortical Luz Interstício
3 Na+
Na+ ATP
ENaC 2 K+
ATP
K+ K+
ROMK
+ +
AQP3
AQP4
Principal
Fluxo paracelular de Cl-
H+
ATP H+ HCO3– HCO3–
H+ AE1
CA II
ATP
CO
Cl−
H2 O
K+ Intercalada
2
α
HCO3– HCO3– H+
H+
ATP
AE1 CA II
Fluxo transcelular de Cl- Cl− CO2 H2O
Intercalada β
DPte = -30 mV
Ducto Coletor 45 mV - 80 mV
Cortical Luz Interstício
Na+ 3 Na+
•Sindrome de Liddle: ATP
mutação no ENaC - ENaC 2 K+
aumentando a K+ K+
expressão de ENaC na ROMK
membrana apical …
+ +
excesso de reabsorção
HAD
de Na+ no coletor.
Aglomerados AQP3
de AQP2
AQP4
Principal
Fluxo paracelular de Cl-
H+ H+ HCO3– HCO3–
ATP
H+ CA II
AE1
ATP Cl−
CO2 2 HO
K+ Intercalada α
Cl− H+
ATP
AE1
HCO3–
Intercalada β
DPte = -35 mV
Ducto Coletor Medular Interno:
Manuseio Tubular de Uréia
Reabsorção
de ~65 %
da ureia
filtrada “Solvent drag”
H2O + Ureia
Difusão
35%
35%
5 mM Final de TP
Reabsorção de ureia em Ducto Coletor Medular
UTA1
ureia
AQP2 AQP4
100%
110%
Reabsorção
Impermeáveis
a ureia
110%
35%
110%
Secreção
~90%
Secreção de ureia Secreção de ureia 40%
Reabsorção de H2O Impermeável a H2O
Ducto Coletor Medular Interno: Ciclo da Ureia
Ciclo da ureia
X
Crystal structure of a bacterial homologue of the kidney urea transporter.
Levin, Quick, Zhou. NATURE, 2009.