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em desenvolvimento
docente para Educação
Interprofissional em Saúde
UNIDADE
Perspectiva
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teórico-conceitual
da Educação
Interprofissional
em Saúde
• Competências Colaborativas
Quadrinho 2
2
AULA 2 - Contextualizando o
trabalho em saúde
Antes de iniciarmos a discussão sobre os conhecimentos que fundamen-
tam a Educação Interprofissional, precisamos entender o contexto.
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E NO BRASIL?
Ainda como forma de contribuir para esse debate, veja o quadro a seguir.
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Trabalho em grupo Características Trabalho em equipe
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Algumas instituições ousaram em adotar mudanças nos currículos pro-
pondo um ensino integrado, adotando experiências que buscam ações
interdisciplinares (entre disciplinas do próprio curso). Mas na maioria
das instituições os profissionais da saúde ainda seguem formados por
modelos curriculares essencialmente uniprofissionais, trazendo como
consequência uma tendência ao trabalho isolado entre as profissões da
saúde. Ou seja, as universidades organizam em núcleos o processo de
formação de profissionais que necessitarão trabalhar em equipe.
Quadrinho 3
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AULA 3 - Educação
Interprofissional: entendendo
seu conceito
Educação Interprofissional é uma “intervenção em que os membros de
mais de uma profissão da saúde aprendem em conjunto, de forma inte-
rativa, com o propósito explícito de melhorar a colaboração interprofis-
sional ou a saúde/bem-estar de pacientes/clientes, ou ambos” (REEVES
et al., 2013, p. 2).
Vamos tentar? Faça esse desenho e envie para seu tutor. Ele vai conversar
com você sobre o seu trabalho. É um exercício de pensamento importante
para aprofundarmos esse debate.
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Que aspectos são comuns e distintos nessas definições? Alguma delas
chamou sua atenção? Por quê? Registre suas impressões e dialogue
com seu tutor.
Vejamos:
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• Incentivar novas relações entre os profissionais da saúde por meio da
colaboração.
Essa discussão nos convida a pensar sobre vários temas. Como você
pode observar, a colaboração é um termo que sempre aparece quando
discutimos educação e trabalho interprofissional.
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Você já ouviu falar em competências colaborativas? Vamos conhecer ou
aprofundar essa discussão. Esse é um debate indispensável quando dis-
cutimos a Educação Interprofissional, na medida em que o propósito é
desenvolver competências colaborativas que possam mudar a lógica do
trabalho em saúde, transitando do trabalho parcelado para o efetivo tra-
balho em equipe.
COMPETÊNCIAS COLABORATIVAS
Durante o processo de formação em saúde envolvendo iniciativas de
EIP, é esperado que os estudantes desenvolvam três grupos de compe-
tências (BARR, 1998). São elas:
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O conceito de competência é entendido como a combinação
de conhecimentos (saber o que fazer), habilidades (saber como
fazer, ter a capacidade de fazer) e atitudes (estar motivado para
fazer, interagindo com o meio de modo apropriado a fim de
atingir seu objetivo) (SILVA, TEIXEIRA, 2012).
Inclui:
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ATENÇÃO CENTRADA NA PESSOA/USUÁRIO/PACIENTE
APRENDIZAGEM COLABORATIVA
COMUNICAÇÃO INTERPROFISSIONAL
Inclui:
12
É importante compreendermos que...
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Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada
Santista
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AULA 4 - Dimensões que
envolvem a efetivação das
iniciativas de Educação
Interprofissional
Na Aula 3, avançamos no entendimento do conceito de Educação Interpro-
fissional, conversamos sobre a importância da prática do “aprender juntos”
sobre o trabalho em saúde e apresentamos as competências colaborativas.
Vamos, agora, seguir nesse aprendizado dialogando sobre as dimensões
que envolvem a efetivação das iniciativas de Educação Interprofissional.
• Dimensão macro
• Dimensão meso
• Dimensão micro.
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Portaria Interministerial nº 421, de 3 de março de 2010 – Institui
o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-
Saúde) e dá outras providências. Disponível em: <http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/pri0421_03_03_2010.
html>. Acesso em: 27 fev. 2018.
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Veja exemplos de países que inseriram em suas políticas
de saúde e educação iniciativas sobre a EIP:
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REFERÊNCIAS
AGRELI, H.; PEDUZZI, M.; SILVA, M. Atenção centrada no paciente na prá-
tica interprofissional colaborativa. Interface: comunicação, saúde, edu-
cação, Botucatu, v. 20, n. 59, p. 905-916, 2016.
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______. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educa-
ção, Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES n. 3, de 20 de
junho 2014. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de gradu-
ação em medicina e dá outras providências. Brasília: Ministério da Edu-
cação e Cultura, 2014.
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______. Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia. Revista
de saúde pública, São Paulo, v. 35, n. 1, p. 103-109, 2001.
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