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O seu protetor solar causa câncer de pele?

Em nome do combate ao câncer, os famosos protetores solares são


massivamente indicados e comercializados no mundo todo, sendo
recomendado o seu uso diário, mesmo que a pessoa não coloque a cara no sol
durante o dia.

Todos acreditam que o filtro solar é a melhor maneira de combater o câncer e


o envelhecimento. Nos últimos anos, foram realizadas campanhas em massa e
diversas peças publicitárias para nos convencerem a usar – sem moderação –
os bloqueadores dos raios ultravioletas.

Veja só os efeitos deste marketing. Segundo dados da Associação Brasileira


de Higiene Pessoa, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil responde
por uma fatia de aproximadamente 20% do mercado mundial de protetores
solares. Ou seja, de cada 10 protetores vendidos no mundo, dois deles chegam
às mãos dos brasileiros.

Em 2015, o consumo global de protetores somou US$ 8,2 bilhões, dos quais
US$ 1,6 bilhão veio somente do Brasil. Seria no mínimo desejável que, além
do faturamento, este tipo de venda deste produto também tivesse impactado
em uma redução dos casos de câncer de pele, certo?

Não é o que mostram os levantamentos, infelizmente. Os números mostram


que os casos de câncer de pele não pararam de crescer no Brasil: são mais de
130 mil novos casos por ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer
(Inca).

Um indício forte de que as vendas de protetor solar não têm impedido que as
pessoas sejam acometidas pelas doenças que, justamente, deveriam ser
evitadas por estes cosméticos.

E, sem sombra de dúvidas, seu protetor solar também pode estar causando
câncer de pele. Continue lendo o artigo, vamos dar recomendações de como
escolher os melhores filtros solares.
Escolha bem o seu protetor solar e elimine o risco de desenvolver um câncer
de pele.

Filtro solar impede a produção de Vitamina D3


O que as grandes indústrias não estão dizendo também é que cada gota de
protetor solar esfregada na pele bloqueia a capacidade do seu corpo de
produzir vitamina D3, uma das vitaminas mais importantes na sua luta contra
envelhecimento e câncer de pele.

Os estudos clínicos da Mayo Clinic, de Harvard e do American Journal of


Clinical Nutrition confirmam que a vitamina D3 ainda pode ajudar:

 a aliviar o desconforto nas articulações;


 melhorar ossos frágeis e quebradiços;
 aumentar a densidade óssea;
 combater resfriados e gripes;
 melhorar a memória;
 rejuvenescer a pele envelhecida;
 reduzir pés de galinha, linhas finas, rugas e manchas senis;
 melhorar a resposta imunológica;
 aumentar a perda de peso;
 melhorar a proteção cardíaca;
 reduzir o risco de TODOS os cânceres em incríveis 67%, em
especial melanoma maligno, câncer de mama e leucemia;
 inibir a angiogênese, o crescimento de novos vasos sanguíneos
que permitem a disseminação de células cancerígenas através do
corpo;
 aumentar a expectativa de vida;
 reduzir risco de depressão e demência;
 reduzir condições inflamatórias, como lúpus, artrite reumatoide e
doença de Crohn.
Será que existe nutriente ou qualquer fator que tenha tais benefícios no
combate do câncer consistentes como a vitamina D3?

A falta de Vitamina D
Hoje, a maioria das pessoas está deficiente da vitamina D3, a “vitamina do
sol”. Segundo um estudo publicado no Archives of Internal Medicine, os
americanos não compensam com sucesso a perda de vitamina D3.

Apesar do aumento expressivo da suplementação de vitamina D3, ainda há


uma epidemia de deficiência desta substância. Entre cada sete americanos, há
pelo menos uma pessoa deficiente. E cerca de 83% das pessoas que vivem na
Arábia Saudita, uma das regiões mais ensolaradas do planeta, apresenta baixos
níveis de D3.

“Estimamos que a deficiência de vitamina D3 é a condição médica mais


comum no mundo”, afirma o Dr. Michael F. Holick, o maior especialista
em vitamina D3 do planeta.

Veja também: Uma entrevista exclusiva da Jolivi com o Dr. Michael F.


Holick

Leia atentamente o rótulo do protetor solar antes de comprar!

O seu protetor solar é cancerígeno?

O que é FPS? E o que ele indica?


Muitas pessoas consideram o FPS (fator de proteção solar, que aparece nas
embalagens) a referência na decisão sobre qual protetor solar comprar, apesar
de pouquíssimos saberem o que FPS significa. A maioria das pessoas acredita
que SPF30 oferece o dobro de proteção do que o FPS15. Parece óbvio, não é
mesmo? Mas isso é falso, a diferença real de proteção é muito pequena, cerca
de 4%.

Na verdade, esses protetores conhecidos só são efetivos contra UVB, que é a


principal causa de queimaduras solares, e são classificados de acordo com o
nível de proteção solar ou FPS:

 FPS15 – Bloqueia 93% da radiação UVB


 FPS30 – Bloqueia 97% da radiação UVB
 FPS50 – Bloqueia 98% da radiação UVB
 FPS 100 – Bloqueia 99% da radiação UVB
Enquanto o FPS age absorvendo, refletindo ou disseminando os raios solares
na sua pele, sua proteção não é linear e não fornece grande vantagem de
proteção em níveis altos.

O que não é esclarecido é que o FPS só protege de radiação UVB, que é a que
auxilia na produção da vitamina D3 no organismo. Os UVA, os mais
perigosos que causam câncer de pele e envelhecimento, ficam sem proteção.

De acordo com o Dr. Steven Q. Wang, diretor do Dermatologic Surgery at


Memorial Sloan – Kettering Cancer Center, em Basking Ridge, New Jersey,
os indivíduos que aplicam FPS alto podem não se queimar, mas sem
ingredientes de proteção UVA, podem estar recebendo grandes quantidades de
radiação lesiva para a pele. Assim, os protetores solares com fatores FPS
fazem mais mal que bem.

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