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melhor

Falta de vitamina D: veja


principais sintomas e o que fazer
para melhorar

Falta de vitamina D tem diferentes sintomas e causas


Imagem: iStock

Carol Firmino
Colaboração para VivaBem
28/11/2022 04h00

Ouvir artigo 9 minutos

A falta de vitamina D pode resultar em alterações


ósseas —como a osteoporose em adultos e o
raquitismo em crianças— e até mesmo contribuir
para o desenvolvimento de resfriados, diabetes e
pressão alta.

O papel que a vitamina D desempenha no


organismo humano é fundamental. Ela atua na
imunidade, no metabolismo, na musculatura, no
sistema nervoso central, oferece benefícios ao
coração, entre outros. No entanto, sua principal
função é cuidar da saúde osteomolecular, agindo
nas concentrações de cálcio e fósforo do corpo e
ajudando a fortalecer dentes e ossos.

Ela pode ser produzida no organismo em forma


da vitamina D3, por meio da exposição da pele à
luz solar, ou obtida no consumo de alguns
alimentos de origem animal, como peixes e leite.
Já a vitamina D2 está presente em suplementos,
alimentos fortificados, determinados vegetais e
fungos.

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principais alimentos

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como consumir o micronutriente

Falta de vitamina D: sintomas e o que


fazer

Quais os sintomas da falta de vitamina


D?

Muitos sinais podem ser elencados, entre os


principais estão:

fraqueza muscular

dores crônicas

sonolência

fadiga

quadros de irritabilidade e depressão

queda de cabelo

baixa resposta imunológica

alterações no sono

pressão alta

gripes, resfriados e outras infecções


respiratórias recorrentes

alterações na densidade óssea e no


cálcio

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Segundo as especialistas consultadas, a falta de


vitamina D se apresenta com sintomas bastante
individuais, como os mostrados acima, além de
outras alterações metabólicas.

Quem pode sofrer com falta de


vitamina D?

Pessoas que não têm o hábito de tomar sol


geralmente tendem a vivenciar o problema. Por
isso, populações de países muito frios costumam
estar mais sujeitas a essa deficiência.

Além disso, existem indivíduos com síndrome de


má absorção de vitamina D —ou seja, pessoas
cujo intestino não absorve o nutriente de maneira
ideal. Quem convive com doenças renais ou
hepáticas também está propenso à falta de
vitamina D, justamente pelo funcionamento
inadequado desses órgãos.

Há ainda aqueles com osteoporose,


osteomalácia, dor musculoesquelética,
hiperparatireoidismo, que realizam tratamento
crônico com anticonvulsivantes, glicocorticoides,
medicamentos para HIV, antifúngicos; doenças
autoimunes, gestantes e lactantes, pacientes com
tuberculose, obesidade e idosos em geral.

Quais são as principais alimentos ricos


em vitamina D?

Ela está presente em oleaginosas e alimentos de


origem animal, fontes de gorduras. Os principais
são:

gema do ovo

castanha-de-caju

nozes

queijos

manteiga

leite

carne vermelha (bovina e de porco)

frango

frutos do mar

salmão

sardinha

ostras e mariscos

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Quais são as quantidades ideais de


vitamina D no organismo?

Recomenda-se níveis de vitamina D de 30 ng/ml,


mas acima de 20 ng/ml já é considerado
saudável.

Que hábitos contribuem para manter a


vitamina D em números ideais?

A promoção de um estilo de vida saudável, com


prática regular de atividades físicas e uma dieta
equilibrada, é essencial. Deve-se evitar fast-foods,
doces e alimentos ultraprocessados, além de
garantir a exposição solar moderada —15
minutos ao dia, sem protetor solar, deixando
braços e pernas expostos, ajuda a sintetizar
(produzir) a vitamina D.

Como é feita a suplementação de


vitamina D?

Há consenso entre os profissionais da saúde que


doses diárias de vitamina D são geralmente
preferidas à dosagem intermitente, e que a
resposta dos indivíduos ao tratamento depende
não apenas da quantidade administrada, mas do
contexto sazonal e das condições de cada
organismo.

O colecalciferol oral (vitamina D3) é indicado


como primeira escolha, já o calcifediol pode ser
usado em certas condições, incluindo casos de
obesidade ou má absorção da substância. Por
fim, o calcitriol e análogos ativos da vitamina D
também se adequam a grupos específicos de
pacientes.

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Como é feito o diagnóstico para


identi!car o problema?

Médicos ou nutricionistas podem solicitar um


exame de sangue da hidroxivitamina D, além de
testes clínicos e sintomáticos. Por mais que não
haja necessidade de constante triagem para
avaliar a falta desta vitamina na população geral,
para grupos mais propensos à deficiência, é
importante que se faça as medições de vitamina
D2 e D3.

Este marcador reflete de maneira mais adequada


o suprimento da vitamina D em diferentes fontes,
isto é, produção endógena de vitamina D na pele,
dieta, suplementos e mobilização dos
compartimentos de tecidos.

Diante de sinais da falta de vitamina D,


que médico procurar?

É necessário procurar um nutricionista para


ajustar a alimentação de forma a aumentar seus
níveis de vitamina D. Um endocrinologista
também é indicado, caso a dose de vitamina D a
ser suplementada seja acima de 2000 UI
(Unidades Internacionais).

O que o pro!ssional vai orientar para


quem tem falta de vitamina D?

As orientações devem ser no sentido de buscar a


exposição solar moderada, consumir alimentos
naturais ou fortificados e prescrever
suplementação, caso seja preciso. De acordo
com as profissionais consultadas, a ingestão de
vitamina D por meio da dieta contempla cerca de
100 a 200 UI por dia na população geral.

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Existem órgãos especí!cos que são


prejudicados?

Os músculos e os ossos são os órgãos mais


atingidos pela fala de vitamina D, ou todos
aqueles relacionados ao sistema esquelético.

Pessoas que !zeram cirurgia de


vesícula podem ter falta de vitamina D?

A vitamina D é lipossolúvel e precisa de sais


biliares para ser absorvida. Sem a vesícula, pode
ser necessário a suplementação desses sais para
avaliar como todas as vitaminas lipossolúveis
(solúvel em gorduras) têm sido metabolizadas.

Nem sempre é necessária a suplementação direta


de vitamina D, portanto, cabe ao especialista
identificar os sintomas de carência.

Fonte: Ana Paula Gasques, nutricionista


graduada pela UNICENTRO (Universidade
Estadual do Centro-Oeste) e professora do curso
de Nutrição do CEUNSP (Centro Universitário
Nossa Senhora do Patrocínio); Angéli Marques
Golfetto, nutricionista graduada pela FADERGS e
pós-graduanda em Fitoterapia e Prescrição de
Fitoterápicos pela FAMEESP (Faculdade
Metropolitana do Estado de São Paulo); Ruth
Egg, nutricionista comportamental e esportiva
graduada pela PUC-MG (Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais);

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