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1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................7
2 OBJETIVO........................................................................................................................................8
2.1 Objetivo Geral..............................................................................................................................8
2.2 Objetivos Específicos............................................................................................................8
3 METODOLOGIA..............................................................................................................................9
4 DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................10
4.1 Síndrome do Intestino Irritável..........................................................................................10
4.2 Prevalência Mundial.............................................................................................................11
4.3 Fisiopatologia da Síndrome do Intestino Irritável.........................................................11
4.4 Tratamento da Síndrome Intestino Irritável....................................................................12
4.5 Conceito de FODMAP’s.......................................................................................................14
4.6 Frutanos e Galactanos........................................................................................................14
4.7 Lactose....................................................................................................................................14
4.8 Frutose....................................................................................................................................15
4.9 Polióis......................................................................................................................................15
4.10 Mecanismos pelos quais FODMAP’s induzem os sintomas....................................17
4.11 Dieta com baixo teor em FODMAP’s..............................................................................17
4.12 Limitações............................................................................................................................19
REFERÊNCIA....................................................................................................................................21
TABELAS
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 METODOLOGIA
4 DESENVOLVIMENTO
vida, incluindo a dieta. Uma parcela menor (25%) tem sintomas moderados que são
geralmente intermitentes e se correlacionam com a alteração da fisiologia intestinal.
Uma pequena porção (5%) dos doentes com SII têm sintomas graves e refratários,
são geralmente seguidos em centros de referência e frequentemente sofrem de dor
constante e dificuldades psicossociais. Este último grupo de doentes são melhor
tratados com antidepressivos e outros tratamentos psicológicos (Costa, 2020).
SII não tem tratamento definitivo, mas pode ser controlada com estratégias
não farmacológicas e farmacológicas. No que diz respeito às estratégias não
farmacológicas e atendendo ao fato que SII é uma doença crónica, o
estabelecimento de uma boa relação médico doente é a base para que se possa
garantir um tratamento adequado e redução da procura de serviços médicos
desnecessários (Guerreiro, 2018).
É necessária educação para a saúde, confiança na relação estabelecida com
o profissional de saúde, mudanças de dieta e do estilo de vida. As estratégias
farmacológicas são mais complexas. Devido à heterogeneidade do SII, não existe
nenhum tratamento padrão. O uso crónico de fármacos deve ser minimizado o
máximo possível. Importante ainda perceber que em períodos de tempo diferentes
podem ser necessárias abordagens diferentes tanto farmacológicas como não
farmacológicas (Bastos, 2016).
Há um destaque na necessidade de tratamentos mais eficazes para o SII
porque as terapias atuais não são uniformemente bem-sucedidas. Isto conduziu a
um interesse em intervenções dietéticas para o tratamento do SII, que é bastante
lógico uma vez que, 60 a 70% dos pacientes com esta síndrome relatam um
agravamento dos sintomas após as refeições, 50 a 70% relatam intolerância a vários
alimentos e mais de 70% acreditam que alimentos podem ser causadores de
sintomas. Importante ainda ressalvar que, como referido anteriormente, cerca de
70% dos doentes têm sintomas leves e que o seu tratamento inclui educação e
alteração do estilo de vida, inclusive a dieta. Este agravamento de sintomas
associado a intolerância a determinados alimentos, fazem com que muitos doentes
acabem por excluir alguns alimentos que consideram prejudiciais. É então PAPEL
DA DIETA NO SÍNDROME DO INTESTINO (Costa, 2020).
14
4.7 Lactose
4.8 Frutose
4.9 Polióis
Fermentáveis por
F bactérias do cólon
Frutas: melancia, creme
de maçã, pêssegos
Legumes: alcachofras,
aspargos, beterraba,
Oligossacarídeos Frutanos e/ou galactanos couve-de-bruxelas,
O
brócolos, repolho, erva-
doce, alho, cebola,
ervilha, chalotas
Cereais: trigo e centeio
quando consumidos em
grandes quantidades,
cevada
Nozes e sementes:
pistachos
Legumes: grão-de-bico,
lentilhas, feijão
Inulina
Leite: vaca, cabra,
Dissacarídeos Lactose ovelha
D
Gelado
Manteiga
Iogurte
Queijos
Frutas: maçãs, pêras,
pêssegos, pêssego,
manga, ervilhas,
melancia, cerejas, fruta
enlatada em sumo
natural
M Monossacarídeos Frutose Mel
Legumes: espargos,
alcachofras, ervilhas
instantâneas de açúcar
Edulcorantes: frutose,
xarope de milho
Grande dose de frutose
no total: fontes de frutas
concentrados; grandes
porções de frutas, frutas
secas, sumo de frutas
A E (“and”)
Frutas: maçãs,
damascos, cerejas,
pêras, nectarinas,
pêssegos, ameixas,
Sorbitol, Manitol, Xilitol, ameixas, melancia
Eritritol, Polidextrose, Legumes: abacate,
P Polióis Isomalte couve-flor, cogumelos,
ervilhas
Adoçantes: sorbitol
(E420), manitol (E421),
xilitol (E967), maltitol
(E965), isomalte (E953),
e outros que terminam
em -ol
Laxante
Fonte: Costa,2020
17
4.12 Limitações
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIA
Andrade VLA, Fonseca TN, Gouveia CA, Kobayashi TG, Leite RGS, Mattar RA, et al.
Dieta restrita de FODMEPs como opção terapêutica na síndrome do intestino
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<https://repositorio.ul.pt/handle/10451/29541>. Acesso em:12 jul. 2022.
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<https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14781>. Acesso em: 5 jul. 2022.
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