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PETROBRAS E TRANSPETRO

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO
T ÉCNICO ( A ) DE D UTOS E T ERMINAIS

64
0-
02
T ERMODINÂMICA E

2.
47
T RANSFERÊNCIA

5.
68
DE C ALOR
4
-6
20

Q UESTÕES R ESOLVIDAS PASSO A PASSO


.0
4 72
5.
68
64
0-
02
2.
47
5.
68

P RODUZIDO POR E XATAS C ONCURSOS


www.exatas.com.br
v5
I NTRODUÇÃO

Recomendamos que o candidato primeiro estude a teoria referente a este assunto, e


só depois utilize esta apostila. Recomendamos também que o candidato primeiro tente
resolver cada questão, sem olhar a resolução, e só depois observe como nós a resolvemos.

64
Deste modo acreditamos que este material será de muito bom proveito.

0-
Não será dado nenhum tipo de assistência pós-venda para compradores deste material,

02
ou seja, qualquer dúvida referente às resoluções deve ser sanada por iniciativa própria do
comprador, seja consultando docentes da área ou a bibliografia. Apenas serão conside-

2.
rados casos em que o leitor encontrar algum erro (conceitual ou de digitação) e desejar

47
informar ao autor tal erro a fim de ser corrigido.
As resoluções aqui apresentadas foram elaboradas pela Exatas Concursos, única res-

5.
ponsável pelo conteúdo deste material. Todos nossos autores foram aprovados, dentre os

68
primeiros lugares, em concursos públicos relativos ao material elaborado. A organização,
edição e revisão desta apostila é responsabilidade de nossa equipe. A Exatas Concursos

4
e todos seus autores não possuem nenhum tipo de vínculo com as empresas CEBRASPE,
-6
CESGRANRIO ou qualquer outra banca examinadora.
20
Este material é de uso exclusivo do(a) comprador(a). Sendo vedada, por quaisquer
.0

meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição. Sujeitando-se


o infrator à responsabilização civil e criminal.
72

Faça um bom uso do material, e que ele possa ser muito útil na conquista da sua vaga.
4
5.

Atenciosamente,
68

Exatas Concursos.
64
0-
02
2.
47
5.
68
R ESUMÃO
G RANDEZAS E U NIDADES (S.I.)
P : Pressão [Pa]; V : Volume [m3 ]; T : Temperatura [K]; Q: Calor (energia) [J]; U : Energia Interna [J]; W : Trabalho [J]; H:
Entalpia [J]; n: Número de Mols [mol]; R: Constante Universal dos Gases Ideais [J/mols K];

64
C ONCEITOS (∆V < 0) representa um trabalho negativo, realizado sobre
Processo Isotérmico (temperatura constante); Isobá- o gás.

0-
rico (pressão constante); Isocórico/Isovolumétrico (vo- Em gráficos P × V cíclicos, o trabalho é numericamente
lume constante); Adiabático (isolado, sem troca de calor). igual à área interna do ciclo, sendo positivo se este for ho-

02
rário e negativo se for anti-horário.
L EI Z ERO DA T ERMODINÂMICA
“Se dois corpos A e B estão separadamente em equilí- C ICLO DE C ARNOT

2.
brio térmico com um terceiro corpo C, então A e B estão em Ciclo composto de duas transformações isotérmicas (1-

47
equilíbrio térmico entre si.” 2 e 3-4) e duas adiabáticas (2-3 e 4-1):

P RIMEIRA L EI DA T ERMODINÂMICA

5.
∆U = Q − W

68
Sendo ∆U a variação da energia interna, Q o calor rece-
bido e W o trabalho realizado pelo sistema. Se for realizado

4
trabalho sobre o sistema, W inverte seu sinal.
Tq
S EGUNDA L EI DA T ERMODINÂMICA
-6
“A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado Tf
20
termodinamicamente tende a crescer com o tempo.”
Sendo entropia uma grandeza termodinâmica que men-
.0

sura o grau de irreversibilidade de um sistema. M ÁQUINAS T ÉRMICAS


72

E NTALPIA O rendimento (η) de uma máquina térmica que recebe


A entalpia (H) representa a máxima energia de um sis- Qq de calor de uma fonte quente, rejeita Qf de calor a uma
4

tema termodinâmico, dada por: fonte fria e realiza um trabalho W é dado por:
5.

W Qq − Qf Qf
H = U + PV η= = =1−
Qq Qq Qq
68

Sendo U a energia interna, P a pressão e V o volume Teoricamente, o maior rendimento possível é obtido pela
do sistema. Máquina de Carnot, sendo função apenas das temperaturas
64

G RÁFICOS P × V da fonte quente (Tq ) e da fonte fria (Tf ):


Em um gráfico P × V , a área abaixo da curva é numeri- Wc Tq − Tf Tf
ηc = = =1−
Qq Tq Tq
0-

camente igual ao trabalho realizado pelo gás:

G ASES I DEAIS
02

Gases ideais obedecem à equação:


2
2.

P V =nRT

Um gás que sofre uma transformação de um estado ini-


47

1 cial (i) a um estado final (f ) segue a relação:

AW Pf Vf Pi Vi
5.

=
Tf Ti
68

Energia cinética média de um gás ideal:


3nRT
Ec =
|W1→2 | = AW 2
Se a pressão for constante durante a transformação, te- E SCALAS DE T EMPERATURA
mos simplesmente: Seja TC uma temperatura em graus Celcius, TF esta
W = P ∆V temperatura em graus Fahrenheit e TK em Kelvins:

Um aumento de volume (∆V > 0) representa um traba- TK = TC + 273


lho positivo, realizado pelo gás. Uma diminuição de volume TF = 1,8TC + 32
Í NDICE D E Q UESTÕES

T ÉCNICO ( A ) DE D UTOS E T ERMINAIS - T RANSPETRO 2023


Q23 (pág. 1) Q50 (pág. 2) Q52 (pág. 3) Q53 (pág. 4) Q57 (pág. 5)

64
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023

0-
Q67 (pág. 6) Q73 (pág. 7) Q74 (pág. 8) Q75 (pág. 10) Q95 (pág. 8)

02
Q96 (pág. 9) Q97 (pág. 11) Q98 (pág. 11)

2.
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2018

47
Q37 (pág. 12) Q59 (pág. 13)

5.
68
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2017.1
Q21 (pág. 16) Q43 (pág. 17) Q44 (pág. 18) Q47 (pág. 19) Q50 (pág. 20)

4
-6
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.2
20

Q44 (pág. 22) Q45 (pág. 23) Q46 (pág. 26) Q49 (pág. 21) Q50 (pág. 24)
.0
72

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.1

Q41 (pág. 27) Q42 (pág. 28) Q43 (pág. 32) Q46 (pág. 29) Q47 (pág. 30)
4
5.

Q48 (pág. 31)


68

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2013.1


64

Q23 (pág. 52) Q45 (pág. 53) Q46 (pág. 51)


0-

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2012.1


02

Q43 (pág. 53) Q44 (pág. 54) Q45 (pág. 55) Q46 (pág. 57)
2.

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2011.1


47

Q43 (pág. 56) Q44 (pág. 58) Q46 (pág. 59) Q48 (pág. 59) Q50 (pág. 60)
5.
68

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.2


Q43 (pág. 61) Q44 (pág. 61) Q45 (pág. 62) Q47 (pág. 63) Q48 (pág. 64)

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M AIO


Q33 (pág. 65) Q34 (pág. 67) Q41 (pág. 66) Q42 (pág. 68)
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M ARÇO
Q29 (pág. 68) Q31 (pág. 66) Q32 (pág. 69) Q37 (pág. 70) Q38 (pág. 72)

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2008.2


Q35 (pág. 71) Q39 (pág. 72) Q40 (pág. 73) Q41 (pág. 73) Q43 (pág. 74)

64
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2012.2

0-
Q48 (pág. 75) Q49 (pág. 76) Q50 (pág. 77)

02
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2011.3

2.
Q21 (pág. 78) Q22 (pág. 79) Q28 (pág. 80) Q31 (pág. 81)

47
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2008.2

5.
Q26 (pág. 80) Q33 (pág. 82)

68
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMORIO /T ERMOMACAÉ /T ERMOCEARÁ 2009.1

4
Q30 (pág. 50) Q34 (pág. 51)
-6
20
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1
.0

Q25 (pág. 41) Q26 (pág. 42) Q29 (pág. 45) Q30 (pág. 43) Q34 (pág. 44)
72

Q37 (pág. 48) Q38 (pág. 38) Q39 (pág. 46) Q43 (pág. 47) Q47 (pág. 48)
Q50 (pág. 49)
4
5.

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS B IOCOMBUSTÍVEL 2010.J UNHO


68

Q28 (pág. 40)


64

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2008.1


0-

Q36 (pág. 35) Q38 (pág. 39)


02

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2010.J ANEIRO


2.

Q30 (pág. 35) Q36 (pág. 37)


47

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2010.A BRIL


5.

Q36 (pág. 34) Q40 (pág. 37)


68

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2011.1


Q28 (pág. 33)

Q UESTÕES RESOLVIDAS NESTA APOSTILA : 92


AVALIAÇÃO DE D ESEMPENHO
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64
COMO UTILIZAR:

0-
No cabeçalho de cada questão você encontrará 4 checkboxes (um verde, um amarelo,

02
um laranja e um vermelho), como no exemplo abaixo:

2.
47
5.
À medida que você for estudando cada questão, marque um dos checkboxes (apenas
um por questão!) segundo a seguinte lógica:

68
4
-6
20
.0
72

Não se esqueça de salvar o PDF ao fechar!


4

ACOMPANHAMENTO:
5.
68

Questões Estudadas:
Questões A Estudar:
64

Totalizações Índice de Desempenho


0-
02

I=
2.
47

Avaliação do Seu Desempenho


5.

I ≥ 8.5 Ótimo! Você está dominando o conteúdo. Parabéns!


68

7.0 ≤ I < 8.5 Bom! Você só precisa focar seus estudos em alguns pontos.
5.0 ≤ I < 7.0 Razoável. Foque nas questões que marcou em laranja e vermelho.
I < 5.0 Ruim. Estude melhor o conteúdo teórico e volte a praticar.
T ERMODINÂMICA E T RANSF. DE C ALOR www.exatas.com.br 1

Q UESTÃO 1 T ÉCNICO ( A ) DE D UTOS E T ERMINAIS - T RANSPETRO 2023


Um balão flexível contém um gás que se comporta ideal-
mente. Na situação inicial, o volume ocupado pelo gás é
de 35,0 m3 a 25,0°C e 1,00 atm. Considere o aquecimen-
to do balão, com expansão do volume para 50,0 m3, de
tal forma que a pressão permaneceu constante.
Nessa situação final, a temperatura do balão, em K, é

64
(A) 152,7 Dado
(B) 218,1 T(K) = T(°C) + 273
(C) 340,6

0-
(D) 425,7

02
(E) 510,8

2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

47
Como o gás se comporta idealmente, ele obedece à Lei dos Gases Ideais, que é:

5.
P V = nRT

68
sendo P a pressão (em Pa), V o volume (em m3 ), n o número de mols (em mol), R a
constante universal dos gases ideais (em J/mol K) e T a temperatura (em K).

4
Como não houve mudança na quantidade de gás durante a transformação, n é cons-
-6
tante, além de R (constante por definição). Ou seja, neste caso podemos reescrever a
20
equação como:
PV
.0

= n R = cte
T
72

Se a parcela n R é constante durante a transformação, temos a seguinte relação entre


as pressões, volumes e temperaturas iniciais (i) e finais (f ):
4
5.

Pf Vf Pi Vi
=
Tf Ti
68

Como questões desse tipo são muito comuns, recomendamos que você saiba a re-
64

lação acima de cabeça. O enunciado também informa que a pressão se mantém cons-
tante (Pf = Pi ), portanto podemos cancelá-la, sobrando:
0-

Vf Vi
=
02

Tf Ti
2.

O enunciado já fornece os volumes em m3 , então não precisamos transformá-los.


Porém a temperatura inicial é dada em Celsius (25 ◦ C), logo precisamos convertê-la
47

para Kelvin. O próprio enunciado dá a colher de chá sobre essa transformação (o que
5.

não é comum), então:


Ti = 25 + 273 = 298 K
68

Sendo Vi = 35 m3 , Vf = 50 m3 , basta isolarmos Tf e calcularmos:


Vf Ti 50 × 298 14.900
Tf = = = ≈ 425,7 K
Vi 35 35

A LTERNATIVA (D)

Material de uso exclusivo de Mesiano Savastano, CPF: 685.472.020-64.


É expressamente proibido copiar, distribuir ou revender este material (Lei dos Direitos Autorais N◦ 9.610).
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Q UESTÃO 2 T ÉCNICO ( A ) DE D UTOS E T ERMINAIS - T RANSPETRO 2023


Um cilindro longo de um material de condutividade térmi-
ca k, comprimento L e raio da seção reta R, está colocado
entre uma fonte fria à temperatura TF e uma fonte quente
à temperatura TQ. O fluxo estacionário de calor que pas-
sa por esse cilindro é J1. Um outro cilindro, feito de ou-
tro material, com condutividade térmica k/2, comprimento
4L e raio de seção reta 4R, é colocado entre as mesmas

64
fontes, fria e quente. Para esse segundo cilindro, o fluxo
estacionário de calor é J2.

0-
A relação entre os fluxos estacionários de calor, J2/J1, é

02
igual a
(A) 16 (D) 1

2.
(B) 4 (E) 1/2
(C) 2

47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

5.
68
Sabemos que o fluxo de calor estacionário (Φ) através de um material de condu-
tividade térmica k, seção de área A e espessura L, submetido a uma diferença de
temperatura ∆T , é dado pela Lei de Fourier:

4
k A ∆T
-6
Φ=
20
L
Como o meio de transmissão em questão é um cilindro, a área da seção transversal
.0

será um círculo. Sendo R o raio do cilindro, sua área será A = πR2 . Utilizando a notação
72

da questão e colocando a área como função do raio, temos que o fluxo no primeiro caso
é:
4

k (πR2 ) ∆T
J1 =
5.

L
68

como ∆T é o mesmo nos dois casos (TQ − TF ), nem vamos expandí-lo. Como o fluxo
ocorre de face a face do cilindro, o comprimento do cilindro (L) corresponde à espessura
64

presente na Lei de Fourier.


No segundo caso devemos utilizar condutividade k/2, comprimento 4L e raio 4R,
0-

sendo que a diferença de temperatura é a mesma. Logo:


02

 
k
π(4R)2 ∆T
2 16 k πR2 ∆T 2 k πR2 ∆T
2.

J2 = = =
4L 8L L
47

Como buscamos J2 /J1 basta dividirmos as duas expressões:


5.

2 k πR2 ∆T
   
J2 1 L
= J2 × = × =2
68

J1 J1 L k πR2 ∆T

A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 3 T ÉCNICO ( A ) DE D UTOS E T ERMINAIS - T RANSPETRO 2023


Uma máquina térmica reversível realiza trabalho em ci-
clos, de modo que retira 240 J de uma fonte quente a
627oC e rejeita 80 J em uma fonte fria à temperatura TF.
Qual é, em oC, a temperatura TF?
(A) -273
(D) 627
(B) 27
(E) 900
(C) 327

64
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

0-
02
Como a máquina térmica é reversível, sua eficiência corresponde à eficiência de
Carnot (ηc ). Esta eficiência pode ser expressa tanto em função dos calores (recebido e

2.
rejeitado) quanto em relação às temperaturas (absolutas, em Kelvin) das fontes:

47
QF TF
ηc = 1 − ou ηc = 1 −
QQ TQ

5.
onde os índices F e Q correspondem à fonte fria e quente.

68
Igualando as duas expressões, temos:

4
QF TF
1− =1− -6
QQ TQ
20
QF TF
=
QQ TQ
.0

Reforçamos que a relação acima é válida apenas para máquinas térmicas reversíveis.
72

O enunciado da questão informa que QQ = 240 J e QF = 80 J. A temperatura da fonte


quente é dada em Celsius, então precisamos convertê-la para Kelvin, e fazemos isso
4
5.

somando 273:
68

TQ = 627 + 273
TQ = 900 K
64

Substituindo os valores na expressão, encontramos TF :


0-

80 TF
=
02

240 900
900
2.

TF = = 300 K
3
47

Porém a questão pede TF em Celsius, então precisamos subtrair 273:


5.

TF = 300 − 273
68

TF = 27 ◦ C

A LTERNATIVA (B)

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Q UESTÃO 4 T ÉCNICO ( A ) DE D UTOS E T ERMINAIS - T RANSPETRO 2023


A energia interna de um gás ideal diatômico depende
apenas de sua temperatura. Esse gás ideal passa por um
processo isotérmico, em contato com uma fonte térmica
à temperatura T. Observa-se que ele realiza um trabalho
total de 350 J sobre o meio ambiente.
O calor trocado pelo gás com a fonte térmica T é igual a
(A) 175 J, e o calor é rejeitado pelo gás.

64
(B) 175 J, e o calor é absorvido pelo gás.
(C) 350 J, e o calor é rejeitado pelo gás.

0-
(D) 350 J, e o calor é absorvido pelo gás.
(E) 700 J, e o calor é rejeitado pelo gás.

02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

2.
Pela Segunda Lei da Termodinâmica sabemos que a energia interna acumulada

47
(∆U ) por uma substância que recebe um calor Q e realiza um trabalho W é tal que:

5.
∆U = Q − W

68
No caso em questão a variação da energia interna é nula, afinal ela é função exclusiva

4
da temperatura, e a temperatura não se altera (processo isotérmico). Portanto, fazendo
-6
∆U = 0 na equação:
20
0=Q−W
.0

Q=W
72

No processo proposto é informado que o gás realiza um trabalho igual a 350 J, por-
tanto este valor entra na nossa equação sem troca de sinal, resultando em:
4
5.

Q = 350 J
68

O que significa que o gás recebeu (absorveu) 350 J de calor.


Durante a resolução grifamos os termos “recebe” e “realiza” para você ficar atento,
64

pois se o gás tivesse sofrido trabalho, deveríamos utilizar W = −350 J, o que nos levaria
0-

à conclusão que o calor foi rejeitado pelo gás (o Q resultante seria negativo).
02

A LTERNATIVA (D)
2.
47
5.
68

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Q UESTÃO 5 T ÉCNICO ( A ) DE D UTOS E T ERMINAIS - T RANSPETRO 2023


Na Tabela abaixo são apresentadas algumas característi-
cas termodinâmicas de um ciclo ideal de refrigeração por
compressão de vapor.

Ciclo ideal de refrigeração


Característica Valor
Calor trocado no evaporador 120 kJ/kg

64
Capacidade 4,8 kW
Trabalho do compressor 40 kJ/kg

0-
Razão de circulação do refrigerante 0,04 kg/s

02
Com base nessas características, qual é o valor do coefi-
ciente de eficácia desse ciclo?

2.
(A) 0,12
(D) 0,33

47
(B) 4,80
(E) 1,60
(C) 3,00

5.
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
O coeficiente de performance (COP), também conhecido como coeficiente de efi-

4
cácia, é uma medida da eficiência de um ciclo de refrigeração. Ele é definido como a
-6
razão entre o calor removido do espaço refrigerado e a potência consumida pelo com-
20
pressor. O COP é frequentemente utilizado para avaliar o desempenho de sistemas de
refrigeração e condicionamento de ar.
.0

A fórmula geral para a determinação do Coeficiente de Performance (COP) em um


72

ciclo de refrigeração é:
Calor Removido do Espaço Refrigerado
4

COP =
5.

Potência Consumida Pelo Compressor

Para um ciclo de compressão de vapor ideal, o COP se resume a:


68

Q
COP =
64

W
onde Q é o calor removido e W é o trabalho realizado pelo compressor.
0-

Sabendo disso, vemos que o enunciado informa dados desnecessários para a reso-
02

lução da questão (capacidade e razão de circulação), provavelmente para testar seus


conhecimentos. Os únicos dados que nos interessam são o calor removido (calor tro-
2.

cado no evaporador, de 120 kJ/kg) e o trabalho realizado pelo compressor (40 kJ/kg),
47

portanto o cálculo do COP é direto:


5.

120 kJ/kg
COP = = 3,00
40 kJ/kg
68

Por ser uma razão de duas grandezas de mesma unidade, o COP é adimensional.

A LTERNATIVA (C)

Material de uso exclusivo de Mesiano Savastano, CPF: 685.472.020-64.


É expressamente proibido copiar, distribuir ou revender este material (Lei dos Direitos Autorais N◦ 9.610).
T ERMODINÂMICA E T RANSF. DE C ALOR www.exatas.com.br 6

Q UESTÃO 6 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023

Conforme as leis da termodinâmica básica, julgue o seguinte


item.
I) Considere-se que o volume de um gás ideal tenha diminuído
0,1 m3 devido a uma compressão isobárica sob a pressão de
103 N/m2 e que, durante esse processo, o gás tenha perdido
103 J de calor. Nessa situação, a variação da energia interna

64
do gás foi superior a 900 J.

0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

02
Resolvemos essa questão aplicando a Primeira Lei da Termodinâmica:

2.
∆U = Q − W

47
sendo ∆U a variação da energia interna, Q o calor recebido pelo gás e W o trabalho

5.
realizado pelo gás.

68
Como o gás perdeu calor durante o processo, devemos considerar Q negativo:

Q = −103 J

4
-6
Sabemos que podemos calcular o trabalho realizado (ou sofrido) por um gás multipli-
20
cando a pressão pela variação de volume:
.0

W = P ∆V
72

Como a compressão é isobárica, P é constante durante o processo, igual a 103 N/m2 .


Também foi informado que o gás reduziu seu volume em 0,1 m3 (afinal foi uma compres-
4
5.

são), por isso ∆V é negativo:


68

W = (103 ) × (−0,1)
W = −1000 × 0,1
64

W = −100 J
0-

O sinal negativo de W indica que o gás sofreu trabalho, não realizou. Substituindo
02

Q e W na primeira lei encontramos a variação da energia interna:


2.

∆U = Q − W
47

∆U = (−1000) − (−100)
∆U = −900 J
5.
68

Portanto o gás reduziu sua energia interna em 900 J, e não um valor superior.

A FIRMAÇÃO ERRADA

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Q UESTÃO 7 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023

transição processo temperaturas


A→B isotérmico TA = T B
A→C adiabático TA > T C
A→D isocórico TA > T D
A→E isobárico TA < T E

64
A figura (A), precedente, representa um processo
termodinâmico, por meio de gráficos de variação da pressão (P)

0-
em função do volume (V) em várias temperaturas distintas (T1 a

02
T5). O sistema físico, representado na figura (B), refere-se a um
gás ideal submetido a variações de pressão, temperatura e

2.
volume. Na tabela apresentada, informa-se o tipo de processo

47
para várias transições ilustradas na figura (A), bem como as
relações entre as temperaturas inicial e final da transição. A

5.
transição A → C ocorre sem transferência de calor ou massa

68
entre o sistema termodinâmico e seu ambiente.
Considerando essas informações e embasado nas leis da

4
termodinâmica, julgue os itens que se seguem.
-6
I) As quatro transições referidas na tabela e seus respectivos
20
processos e temperaturas são compatíveis com as
informações do diagrama P × V da figura (A).
.0
72

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Vamos analisar cada linha da tabela:
4
5.

• A → B (Isotérmico): Como os pontos A e B estão sobre a mesma isoterma T2 ,


68

as temperaturas nesses pontos são iguais (TA = TB = T2 ), logo o processo é sim


isotérmico.
64

• A → C (Adiabático): Uma transformação é dita adiabática quando não ocorre


0-

transferência de calor. Como o enunciado da questão informa que na transição


A → C não ocorre transferência de calor nem de massa, o processo é sim adiabá-
02

tico. Nesta linha da tabela também é dito que TA > TC , o que também está correto,
2.

já que TA = T2 , TC = T1 e T2 > T1 (vide gráfico (A)).


47

• A → D (Isocórico): Uma transformação é dita isocórica se ocorre a volume cons-


tante. Como os pontos A e D tem a mesma coordenada no eixo “volume”, quer
5.

dizer que o volume não se alterou, logo a transformação é sim isocórica. Nesta
68

linha da tabela também é dito que TA > TD , o que também está correto, já que
TA = T2 , TD = T1 e T2 > T1 (vide gráfico (A)).

• A → E (Isobárico): Uma transformação é dita isobárica se ocorre a pressão cons-


tante. Como os pontos A e E tem a mesma coordenada no eixo “ pressão”, quer
dizer que a pressão não se alterou, logo a transformação é sim isobárica. Nesta

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linha da tabela também é dito que TA < TE , o que também está correto, já que
TA = T2 , TE = T5 e T2 < T5 (vide gráfico (A)).

Portanto todas as informações da tabela estão corretas.


A FIRMAÇÃO CERTA

64
0-
Q UESTÃO 8 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023

II) Considerando-se as informações da figura (B) e a transição

02
A → B, no diagrama P × V da figura (A), é correto concluir

2.
que todo o calor absorvido pelo gás é usado para realizar

47
trabalho, aumentando-se o volume.

5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

68
A figura (B) apresenta a Primeira Lei da Termodinâmica, em um caso onde a variação

4
da energia interna é nula, ou seja:
∆U = Q − W
-6
20
0=Q−W
Q=W
.0
72

Portanto todo calor absorvido ou extraído (a depender do sinal) vira trabalho, agora
só precisamos verificar se o trabalho é realizado pelo gás (positivo) ou realizado sobre
4

o gás (negativo). Como devemos considerar a transição A → B, e nesta transição o


5.

volume aumentou (a coordenada do ponto B no eixo “pressão” é maior que a coorde-


68

nada do ponto A neste eixo), podemos afirmar que o gás realizou trabalho. Ou seja,
podemos sim afirmar que todo o calor absorvido pelo gás é usado para realizar trabalho,
64

e que o volume aumentou.


A FIRMAÇÃO CERTA
0-
02
2.

Q UESTÃO 9 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023


47

No que se refere às escalas de temperatura, julgue os itens


subsequentes.
5.

I) Temperaturas são comumente medidas na escala Celsius, em


68

que as temperaturas de fusão e de ebulição da água são,


respectivamente, 0 °C e 100 °C, a 1 atm. Dessa forma, o
intervalo de temperatura unitário é escolhido de tal maneira
que a diferença entre o ponto de solidificação da água e o
ponto de ebulição da água, a 1 atm, é 100 °C.

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R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
De fato, a escala de temperatura Celsius foi baseada nas temperaturas de fusão do
gelo (0 ◦ C) e de ebulição da água (100 ◦ C), isso considerando-se a pressão de 1 atm de
referência.
A segunda parte da questão, apesar de confusa, acreditamos afirmar que se tomar-
mos a temperatura de solidificação da água na escala Celsius (que é o mesmo da fusão,

64
0 ◦ C) e também tomarmos a temperatura de ebulição nesta escala (100 ◦ C), ambos a
1 atm, estes estarão a 100 ◦ C de distância, o que é obviamente correto.

0-
O termo citado “intervalo de temperatura unitário”, na escala Celsius representa 1 ◦ C,

02
já que esta escala é dividida em 100 partes inteiras. Isso que, ao nosso ver, gerou uma
confusão desnecessária na afirmativa e deveria ser motivo de anulação, mas a banca

2.
manteve o gabarito preliminar.

47
A FIRMAÇÃO CERTA

5.
68
Q UESTÃO 10 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023

II) A temperatura pode ser determinada por uma escala

4
padronizada, equivalente ao conceito de energia do
-6
movimento molecular. O zero absoluto é uma temperatura
20
em que o movimento das moléculas cessa, sendo esse valor,
.0

na escala absoluta, ou escala Kelvin, igual a −273 K. Na


72

escala Kelvin, a temperatura absoluta é inversamente


proporcional à energia cinética média de translação das
4

moléculas de um gás.
5.
68

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
A escala de temperatura Kelvin é uma escala absoluta de temperatura, em que zero
64

Kelvin (0 K) representa o chamado “zero absoluto”, a temperatura mais baixa possí-


0-

vel, onde as moléculas não possuem energia cinética térmica (não existe movimento
molecular).
02

Portanto a primeira sentença da afirmativa está correta, porém a continuação erra


2.

ao falar que o zero absoluto é −273 K, quando na verdade é o 0 K. A questão tenta


47

confundir o candidato ao colocar um valor que faz referência à escala Celsius, já que
nesta escala o zero absoluto é o −273,15 ◦ C.
5.

A afirmativa também erra ao dizer que a temperatura absoluta na escala Kelvin é


68

inversamente proporcional à energia cinética de translação das moléculas de um gás,


quando na verdade a relação é diretamente proporcional. Quanto maior a temperatura
em Kelvin, maior a energia cinética das moléculas, sendo que no zero absoluto a energia
cinética é nula (as moléculas estão estacionárias).

A FIRMAÇÃO ERRADA

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Q UESTÃO 11 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023

I) Considere-se que a figura abaixo represente um esquema


para correlacionar duas escalas X e Y de temperatura com a
utilização de um termômetro de mercúrio que apresenta uma
dilação constante à medida que a temperatura aumenta. Com
base nessa hipótese, é correto concluir que a relação
matemática entre as duas escalas é do tipo TX = a + bTY, em

64
que TX e TY representam, respectivamente, as temperaturas
nas escalas X e Y e a e b representam constantes.

0-
02
2.
47
5.
68
4
-6
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0

Fazendo-se um interpolação linear entre as escalas X e Y, temos:


72

TX − TXg TY − TYg
=
TXv − TXg TYv − TYg
4
5.

Agora trabalharemos algebricamente a fim de isolar a variável TX :


68

TY − TYg
TX − TXg = (TXv − TXg )
TYv − TYg
64

(TXv − TXg )TY (TXv − TXg )TYg


TX − TXg = −
0-

TYv − TYg TYv − TYg


02

(TXv − TXg )TYg (TXv − TXg )TY


TX = TXg − +
TYv − TYg TYv − TYg
2.

Como TXg , TXv , TYg e TYv são constantes, podemos fazer:


47

(TXv − TXg )TYg (TXv − TXg )


TXg − =a e =b
5.

TYv − TYg TYv − TYg


68

O que nos leva à relação:


TX = a + bTY

A FIRMAÇÃO CERTA

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Q UESTÃO 12 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023

Julgue os itens seguintes, referentes ao estudo dos gases.


I) A investigação da relação entre o volume e a temperatura de
um gás mostra que gases sofrem contração quando sujeitos a
um aumento significativo de temperatura. Quando a pressão
e a quantidade de matéria de um gás são mantidas

64
constantes, o volume desse gás é inversamente proporcional

0-
à temperatura.

02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

2.
Lembremos da Lei dos Gases Ideais:

47
P V = nRT

5.
68
sendo P a pressão (em Pa), V o volume (em m3 ), n o número de mols, R a constante
universal dos gases perfeitos e T a temperatura (em K).

4
Mantendo a pressão (P ) e a quantidade de matéria (n) constantes, como sugere a
-6
questão, rearranjamos a equação para deixar tudo que é constante no lado direito da
igualdade:
20
V nR
=
T P
.0

Como o lado direito da igualdade resultará em uma constante, podemos substituí-lo


72

por uma constante α:


4

V

5.

T
68

V = αT

Ou seja, no caso proposto o volume é diretamente proporcional à temperatura, e


64

não inversamente.
0-

A FIRMAÇÃO ERRADA
02

Q UESTÃO 13 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023


2.

II) Os gases diferem de líquidos e sólidos, pois o volume de


uma amostra de gás depende fortemente de sua temperatura e
47

da pressão que lhe é aplicada. Experimentalmente,


5.

descobriu-se que todos os gases comuns se comportam


68

aproximadamente da mesma maneira, sendo esse


comportamento descrito pelas leis dos gases. Assim, para
quase todos os gases, o volume de uma amostra de gás a
temperatura constante é inversamente proporcional à
pressão.

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R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
A Lei dos Gases Ideais é uma boa aproximação para o comportamento de muitos
gases em diversas situações, especialmente em condições de baixa pressão e tem-
peraturas moderadas. Nos casos especiais de gases com moléculas grandes ou com
forças intermoleculares significativas, assim como gases reativos ou que sofrem reações
químicas, a Lei dos Gases Ideais costuma não ser uma boa aproximação.

64
Seguindo o mesmo raciocínio da questão anterior, mas agora pensando na trans-
formação de um certo gás (n constante) à temperatura constante, já temos todos os

0-
termos constantes na direita da igualdade:

02
P V = nRT

2.
Substituindo a parte constante por β:

47
PV =β

5.
1

68
V =β
P
Ou seja, de fato pressão e volume são inversamente proporcionais na situação

4
proposta pela questão.
-6
20
A FIRMAÇÃO CERTA
.0
72

Q UESTÃO 14 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2018


Um mol de gás hélio (He) e um mol de gás carbônico
4

(CO2) são encerrados em um vaso rígido de 10,0 L.


5.

Nesse sistema gasoso, considerando condições ideais,


68

tem-se que
Dado
M (He) = 2 g mol1 M (CO2) = 44 g mol1
64

(A) a massa de cada um dos gases dentro do recipiente é


igual.
0-

(B) a pressão que o He exerce é igual à pressão exercida


02

pelo CO2.
(C) cada gás ocupa 5,0 L de volume no recipiente.
(D) a pressão parcial do He fica, com o aumento da tem-
2.

peratura, menor do que a do CO2.


47

(E) a densidade varia com o aumento da temperatura.


5.

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68

Analisemos cada alternativa:

(A) INCORRETA. É dito que o recipiente contém 1 mol de He e 1 mol de CO2 , como
os gases possuem massas molares diferentes (fornecidas no enunciado), os gases
terão massas diferentes:

mHe = (2 g/mol) × (1 mol) = 2 g mCO2 = (44 g/mol) × (1 mol) = 44 g

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(B) CORRETA. Como devemos considerar condições ideais, podemos utilizar a Lei dos
Gases Ideais:
P V = nRT

Como os dois gases compartilham um mesmo recipiente, eles tem volume e tem-
peratura iguais. Além disso eles possuem o mesmo número de mols (n), portanto

64
ambos os gases exercerão uma pressão parcial de mesmo valor, dada por:
nRT

0-
P =
V

02
Isso acontece pois a Lei dos Gases Ideais não leva em conta a composição dos

2.
gases, portanto 1 mol de He se comporta da mesma forma que 1 mol de CO2 .

47
(C) INCORRETA. Gases assumem todo o volume do recipiente em que são compor-
tados, portanto na situação proposta tanto o He como o CO2 tem volume igual a

5.
10,0 L.

68
(D) INCORRETA. Como vimos na alternativa (B), as pressões parciais dos dois gases

4
são iguais. Se a temperatura aumentar, aumentará para os dois igualmente, e
-6
ambos os gases sofrerão o mesmo aumento de pressão parcial. Vale lembrar
que pressão parcial é a pressão que cada gás exerce no recipiente, portanto no
20
caso proposto se a pressão de cada gás é P , a pressão total será a soma destas
.0

pressões: 2P .
72

(E) INCORRETA. Sabemos que a densidade é calculada pela razão da massa (m) pelo
volume (V ):
4

m
d=
5.

V
68

O aumento de temperatura não alterará a massa dos gases, nem seu volume (que
é fixo, de 10,0 L), portanto podemos ver que a densidade também não se alterará.
64

A LTERNATIVA (B)
0-
02
2.
47

Q UESTÃO 15 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2018


Em um processamento, 200 kg de água a 30 oC são aque-
5.

cidos até a obtenção de 200 kg de vapor d’água a 110 oC.


A quantidade de calor, em J, necessária para esse pro-
68

cessamento corresponde aproximadamente a


(A) 4,0 x 106 Dado
(B) 5,9 x 107 Calor latente de vaporização da água:
2,3 x 106 J kg1
(C) 6,3 x 107
Calor específico da água:
(D) 4,2 x 108 4,2 x 103 J kg1 K1
(E) 5,2 x 108 Calor específico do vapor d’água:
2,0 x 103 J kg1 K1

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R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Perceba que para partirmos de 200 kg de água a 30 ◦ C até chegarmos a 200 kg de
vapor a 110 ◦ C, passamos por três etapas:

I - Aquecer a água de 30 ◦ C até 100 ◦ C (temperatura de vaporização da água). Nesta


etapa não há mudança de estado da água, e o calor necessário para este aqueci-
mento é dado pela fórmula:

64
Q = m c ∆θ

0-
sendo m o valor da massa da substância, c seu calor específico sensível e θ a

02
variação da temperatura.
No caso proposto temos inicialmente água, portanto identificaremos cada variável

2.
com um subscrito a:

47
Q1 = ma ca ∆θa

5.
II - Vaporizar 200 kg de água para obter 200 kg de vapor. Esta transformação ocorre

68
a temperatura constante, e há mudança de estado da substância (de líquido para
gasoso), portanto devemos utilizar a fórmula:

Q = mL
4
-6
20
sendo m a massa da substância e L o calor latente da transformação.
Como buscamos vaporizar toda a água, utilizamos ma :
.0
72

Q2 = ma L
4

III - Aquecer o vapor de 100 ◦ C até 110 ◦ C. Nesta etapa não há mudança de estado
5.

novamente, e o calor necessário para este aquecimento é dado novamente pela


68

fórmula de calor específico:


Q3 = mv cv ∆θv
64

onde mv é o valor da massa de vapor, cv o calor específico do vapor e ∆θv a


variação de temperatura do vapor.
0-

O calor necessário para realizar as três transformações descritas é então a soma dos
02

três:
2.

QTotal = Q1 + Q2 + Q3
47

QTotal = ma ca ∆θa + ma L + mv cv ∆θv


5.

Como foi temos mv = ma = 200 kg, podemos utilizar apenas ma :


68

QTotal = ma ca ∆θa + ma L + ma cv ∆θv


QTotal = ma (ca ∆θa + L + cv ∆θv )

Para o aquecimento da água foram fornecidos os dados:

ma = 200 kg ca = 4,2 × 103 J/Kg K ∆θa = 100 − 30 = 70 ◦ C

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Para a mudança de estado, foi fornecido L = 2,3 × 106 J/kg. Para o aquecimento do
vapor:
mv = ma cv = 2,0 × 103 J/Kg K ∆θa = 110 − 100 = 10 ◦ C
Portanto, substituindo os valores:

QTotal = 200 × (4,2 × 103 × 70 + 2,3 × 106 + 2,0 × 103 × 10)

64
QTotal = 200 × (294 × 103 + 2300 × 103 + 20 × 103 )

0-
QTotal = 200 × (2614 × 103 )

02
QTotal = 2 × 102 × 2,614 × 106
QTotal = 5,228 × 108 J

2.
47
Perceba que utilizamos as temperaturas em Celsius, mesmo o restante das unidades
conterem Kelvin. Isso só é possível pois estamos trabalhando com variação de tempe-

5.
ratura (∆θ), e uma variação de 10 ◦ C, por exemplo, corresponde a uma mesma variação

68
de 10 K, como podemos demonstrar:

∆θK = ∆θC

4
θK,2 − θK,1 = θC,2 − θC,1
-6
θK,2 − θK,1 = (θK,2 + 273) − (θK,1 + 273)
20

θK,2 − θK,1 = θK,2 − θK,1


.0

Acima utilizamos a relação de conversão de temperaturas entre as escalas Celsius e


72

Kelvin, que é:
4

θKelvin = θCelsius + 273


5.

Então tenha cuidado, ao utilizar variação de temperatura, você pode usar indistin-
68

tamente Kelvin ou Celsius, porém quando se tratar de temperatura, apenas, você deve
utilizar Kelvin para trabalhar no SI.
64

A LTERNATIVA (E)
0-
02
2.
47
5.
68

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Q UESTÃO 16 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2017.1

Um vaso de 3 m3 contendo uma mistura de hidrocar-


bonetos, hermeticamente fechado, opera inicialmente a
3 x 105 Pa. Sem haver entrada ou saída de material, o
vaso sofre uma remoção de calor de 895 kJ, mediante
um sistema de resfriamento, tendo sua pressão reduzi-
da para 2,8 x 105 Pa.
Nessa condição, a variação da entalpia do vaso, em kJ,

64
foi de
(A) 821 (D) 951

0-
(B) 835 (E) 955
(C) 895

02
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

47
Uma vez que o vaso opera a volume constante e não há nem entrada nem saída de
material, todo o calor trocado é energia interna. Da primeira lei da termodinâmica temos

5.
que a energia interna de um sistema é dada por:

68
∆U = Q − W

4
Onde Q é o calor recebido e W é o trabalho realizado pelo sistema. Como não temos
-6
trabalho realizado, o termo W é igual a zero. Assim:
20

∆U = Q
.0

O enunciado fala que houve remoção de calor, logo o sinal de Q é negativo. Portanto
72

temos:
4

∆U = −895 kJ
5.

Sabemos que a variação da entalpia (∆H) é dada por:


68

∆H = ∆U + V ∆P
64

Onde V é o volume e ∆P a variação de pressão do sistema. Como ∆P é dado pela


diferença entre a pressão inicial (Pi ) e a final do sistema (Pf ):
0-
02

∆H = ∆U + V (Pf − Pi )
2.

Como a multiplicação entre o volume (V ) e a variação de pressão (∆P ) resultará em


Joules (J), devemos multiplicar o resultado deste produto por 10−3 , resultando assim em
47

kilojoules (kJ):
5.

∆H = ∆U + V (Pf − Pi ) × 10−3
68

∆H = −895 + 3 × (2,8 × 105 − 3 × 105 ) × 10−3


∆H = −895 − 0,6 × 105 × 10−3
∆H = −895 − 60
∆H = −955 kJ
A LTERNATIVA (E)

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Q UESTÃO 17 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2017.1


Uma corrente a montante da válvula está em fase líquida
na temperatura T0 e pressão P0. A corrente contém uma
substância pura, cuja pressão de vapor da T0 é Pv(T0).
A perda de carga na válvula reduz a pressão em 30%.
Desprezando-se efeitos térmicos devido ao atrito pela
perda de carga, ao atravessar a válvula adiabática, a cor-

64
rente
(A) pode sofrer redução elevada de temperatura, se

0-
Pv(T0)  0,7 . P0.
(B) pode sofrer redução elevada de temperatura, se

02
Pv(T0)  0,7 . P0.
(C) pode sofrer aumento elevado da temperatura, se

2.
Pv(T0)  0,7 . P0.

47
(D) pode sofrer aumento elevado de temperatura, se
Pv(T0)  0,7 . P0.

5.
(E) permanece com a mesma temperatura, independente
da pressão.

68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

4
Trata-se de um caso onde há queda de pressão de um líquido ao passar por uma
-6
válvula. O enunciado fala que a redução de pressão é de 30%. Assim, o líquido que
20
estava a uma pressão de P0 ficará com 70% da pressão inicial (0,7P0 ).
.0

(A) CORRETA. Se PV (T0 ) > 0,7P0 , o líquido irá entrar em ebulição, transformando-se
72

em vapor. Ao vaporizar, o líquido sofre uma redução na temperatura.

(B) INCORRETA. Se PV (T0 ) < 0,7P0 , o líquido não entrará em ebulição, mantendo o
4
5.

seu estado físico após a passagem pela válvula. Como a válvula é adiabática, não
haverá mudança na temperatura.
68

(C) INCORRETA. Se PV (T0 ) > 0,7P0 , o líquido irá entrar em ebulição, transformando-
64

se em vapor. Ao vaporizar, o líquido sofre uma redução na temperatura e não um


aumento de temperatura.
0-

(D) INCORRETA. Se PV (T0 ) < 0,7P0 , o líquido não entrará em ebulição, mantendo o
02

seu estado físico após a passagem pela válvula. Como a válvula é adiabática, não
2.

haverá mudança na temperatura.


47

(E) INCORRETA. O líquido permanecerá com a mesma temperatura somente caso


PV (T0 ) > 0,7P0 . Caso contrário, haverá vaporização do líquido e a temperatura irá
5.

cair.
68

A LTERNATIVA (A)

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Q UESTÃO 18 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2017.1

64
0-
02
A Figura acima é compatível com uma máquina térmica

2.
que se constitui de

47
(A) dois ciclos Rankine combinados com geração de po-
tência.
(B) um ciclo Rankine com um aquecedor entre as turbinas

5.
de geração de potência.

68
(C) dois ciclos de Carnot reversos combinados.
(D) dois ciclos de Carnot com um resfriador entre os está-
gios de compressão.

4
(E) um ciclo de refrigeração com um resfriador entre os
-6
dois estágios de compressão.
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0

Vamos considerar a seguinte identificação de trechos:


4 72
5.
68
64
0-
02

Analisando as alternativas:

(A) INCORRETA. O ciclo representado não é um ciclo de Rankine. As duas compres-


2.

sões (1-2) e (3-4) consomem energia ao invés de gerar potência.


47

(B) INCORRETA. O ciclo representado não é um ciclo de Rankine. Os processos (1-2)


5.

e (3-4) são realizados por compressores e não turbinas.


68

(C) INCORRETA. O ciclo representado não é um ciclo de Carnot reverso. O ciclo de


Carnot reverso está representado abaixo nas linhas tracejadas em vermelho.

(D) INCORRETA. O ciclo representado não é um ciclo de Carnot reverso. O ciclo de


Carnot reverso está representado abaixo nas linhas tracejadas em vermelho.

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64
0-
02
(E) CORRETA. O gráfico do enunciado é de um ciclo de refrigeração onde há dois

2.
estágios de compressão (1-2) e (3-4). O processo (2-3) é um resfriamento para
posterior compressão e, consequente aquecimento.

47
A LTERNATIVA (E)

5.
Q UESTÃO 19 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2017.1

68
O controle de um determinado processo industrial exige o
monitoramento de um pequeno intervalo de temperaturas.

4
Para isto, foi construído um termômetro com uma escala
-6
linear X. Nesta escala, 0 oX corresponde a 20,000 oC, e
100,00 oX corresponde a 20,500 oC.
20

O valor em oX correspondente a 20,150 oC é


.0

(A) 7,50
(B) 15,0
72

(C) 20,0
(D) 30,0
4

(E) 35,0
5.

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68

Para acharmos o valor devemos utilizar uma interpolação linear conforme ilustra a
64

escala abaixo.
0 °X T °X 100 °X
0-
02

20,000 °C 20,150 °C 20,500 °C


2.

Assim, teremos que:


47

T −0 100 − 0
=
20,150 − 20,000 20,500 − 20,000
5.

T 100
=
68

0,150 0,500
15
T =
0,500
T = 30,0 ◦ X
A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 20 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2017.1


Uma câmara hiperbárica é um compartimento selado,
de volume constante, onde uma pessoa é submetida a
pressões maiores do que a atmosférica. Considere uma
câmara hiperbárica com n1 mols de ar, inicialmente a
1,00 x 105 Pa de pressão, a 300 K. Uma quantidade de ar
foi injetada na câmara, que passou a ter n2 mols à pres-

64
são de 6,00 x 105 Pa, a 330 K.
n2
Considerando o ar um gás ideal, a razão vale, aproxi-

0-
n1
madamente,

02
(A) 5,45
(B) 6,00
(C) 6,60

2.
(D) 18,0

47
(E) 19,8

5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

68
Ao considerarmos o ar como um gás ideal, facilmente temos a equação de estado do
mesmo, que relaciona o número de mols (n), volume (V ), pressão (P ) e temperatura (T )

4
do mesmo. Sabemos que a equação de estado de um gás ideal é:
-6
P V =nRT
20

Sendo R é a constante universal dos gases.


.0

Isolando o número de mols (n) da equação, teremos:


72

PV
n=
4

RT
5.

Assim, aplicando para os estados 1 (com n1 mols de ar) e 2 (com n2 mols de ar),
68

teremos:
P1 V 1 P2 V 2
n1 = n2 =
RT1 RT2
64

Logo,
n2 P2 V 2 RT1
0-

= ×
n1 RT2 P1 V 1
02

No enunciado é dito que o volume da câmara permanece constante, logo V1 = V2 . A


constante universal dos gases também é igual para os dois estados. Assim:
2.

n2 P2 T1
47

= ×
n1 T2 P1
5.

n2 6,00 × 105 300


= ×
68

n1 330 1,00 × 105


n2 1800
=
n1 330
n2
≈ 5,45
n1
A LTERNATIVA (A)

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Q UESTÃO 21 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.2


Um pesquisador inventou uma escala termométrica X, fi-
xando em 0 oX a temperatura de 2.000 K e, em 100 oX, a
temperatura de 6.000 K.
Qual é, em oX, a temperatura de 3.500 K?
(A) 80,0
(B) 58,3

64
(C) 45,0
(D) 37,5
(E) 25,0

0-
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

2.
Como o enunciado afirmou que 2000 K correspondem a 0 ◦ X e que 6000 K correspon-
dem a 100 ◦ X, a taxa de variação (α) de temperatura Kelvin por grau X (K/◦ X) é dada

47
por:

5.
6000 K − 2000 K
α=

68
100 ◦ X − 0 ◦ X
4000 K
α= = 40 K/◦ X

4
100 ◦ X -6
Essa taxa indica que cada ◦ X de variação de temperatura na escala X, corresponde
20
a uma variação de 40 K na escala Kelvin.
Com a taxa de variação de temperatura calculada, a fórmula de conversão de tem-
.0

peratura fica da seguinte forma:


72

T2,K = T1,K + α(T2,X − T1,X )


4
5.

Isolando T2,X :
68

T2,K − T1,K = α(T2,X − T1,X )


T2,K − T1,K
64

T2,X − T1,X =
α
0-

T2,K − T1,K
T2,X = + T1,X
α
02

Sendo:
2.

T2,X : Temperatura 2 em ◦ X;
47

T2,K : Temperatura 2 em Kelvin (3500 K);


T1,X : Temperatura 1 em ◦ X (0 ◦ X);
5.

T1,K : Temperatura 1 em Kelvin (2000 K).


68

Substituindo as variáveis acima em T2,X :


3500 − 2000
T2,X = +0
40
T2,X = 37,5 ◦ X
A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 22 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.2


673 5

Temperatura (K)
573
3 4
473

373 2

64
1 6
273

0-
0 1,5 3 4,5 6 7,5 9
Entropia (kJ/kg/k)

02
A análise do ciclo de Rankine acima ilustrado permite con-

2.
cluir que o(a)

47
(A) fluido de trabalho está saturado ao sair da turbina,
com fração de vapor de 100%.

5.
(B) fluido de trabalho se compõe de uma mistura de com-
postos, já que a etapa de condensação não ocorre

68
isotermicamente.
(C) fluido de trabalho é levado à condição de vapor supe-
raquecido.

4
(D) fluido permanece saturado durante todas as etapas -6
do ciclo.
(E) fonte fria não pode ser água de resfriamento a 300 K.
20

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0

Analisando as alternativas:
72

(A) INCORRETA. O fluido de trabalho está como vapor superaquecido ao sair da tur-
4

bina.
5.
68

(B) INCORRETA. Pelo gráfico, com o processo 6-2 pode ser visto claramente que a
condensação do fluido é um processo isotérmico.
64

(C) CORRETA. O processo 3-4 do gráfico representa o fluido de trabalho sendo levado
à condição de vapor superaquecido.
0-
02

(D) INCORRETA. Após sair da caldeira, o fluido saturado passa a ser vapor supera-
quecido.
2.

(E) INCORRETA. Como a temperatura de líquido saturado deste processo (373 K) é


47

maior que água a 300 K, essa água pode sim ser usada para resfriamento.
5.
68

A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 23 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.2


Um gás ideal evolui do estado X para o estado Y conforme Durante a evolução, o gás recebeu uma quantidade de
mostra o diagrama abaixo. calor igual a 4,0 x 105 J.
Qual é, aproximadamente, em J, a variação da energia
3,5
interna sofrida pelo gás?
3
Y
(A) 5,63 x 104
Pressão (105 N.m2)

2,5
(B) 1,75 x 105
X
2,25 x 105

64
2 (C)
1,5 (D) 6,25 x 105
1 (E) 9,00 x 105

0-
0,5

02
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
Volume (m3)

2.
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

5.
Pela Primeira Lei da Termodinâmica:

68
∆U = Q − W (1)

4
Sendo ∆U a variação da energia interna do gás ideal, Q a quantidade total de energia
-6
recebida pelo gás ideal, e W o trabalho realizado pela expansão do gás ideal.
20
O trabalho (W ) realizado pela expansão do gás ideal é dado pela seguinte fórmula:

W = P ∆V
.0
72

Sendo P a pressão sob a qual o gás ideal está submetido e ∆V a variação do volume
do gás ideal no processo de expansão.
4

Como na evolução a pressão do gás não é constante, o trabalho realizado pela ex-
5.

pansão do gás é dado pela área abaixo do gráfico. Para facilitar o cálculo dessa área
68

(A), a mesma foi dividida em três áreas menores A1 , A2 e A3 como pode ser visto na
figura abaixo:
64
0-
02
2.
47
5.
68

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Como A1 e A3 são trapézios, suas áreas são:


(2 + 1) × 105 × (1,5 − 1)
A1 = = 0,75 × 105 J
2
(3 + 1) × 105 × (2,5 − 2)
A3 = = 105 J
2

64
Como a área A2 é um retângulo, sua área é:

0-
A2 = 1 × 105 × (2 − 1,5) = 0,5 × 105 J

02
Desse modo, o trabalho realizado pela expansão do gás é:

2.
W =A

47
W = A1 + A2 + A3
W = 0,75 × 105 + 105 + 0,5 × 105

5.
W = 2,25 × 105 J

68
Perceba que todas as parcelas são positivas pois houve expansão (o sistema que

4
realizou trabalho). Substituindo Q e W em 1: -6
∆U = 4 × 105 − 2,25 × 105
20

∆U = 1,75 × 105 J
.0
72

A LTERNATIVA (B)
4
5.
68

Q UESTÃO 24 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.2


Um cilindro com paredes diatérmicas é munido de um êm- Qual é, aproximadamente, em m3, o novo volume ocupa-
bolo de massa desprezível que pode movimentar-se sem
64

do pelo gás mostrado na Figura 2?


atrito. Tal cilindro fica preso ao teto de um laboratório e
Dados
encerra 40,0 mol de gás ideal em seu interior (Figura 1).
0-

Constante dos gases ideais = 8,30 J.mol1.K1


A temperatura e a pressão iniciais do gás são, respectiva-
Aceleração da gravidade = 10 m.s2
mente, 300 K e 1,00 x 105 N.m2, e a área do êmbolo em
02

contato com o gás é de 2,00 x 103 m2. (A) 0,75


Em determinado momento, uma massa de 5,00 kg é pen- (B) 1,00
2.

durada ao êmbolo (Figura 2). Após um tempo, o gás entra (C) 1,33
em equilíbrio térmico com a vizinhança, a 300 K. (D) 1,50
47

(E) 6,00
5.

Gás
Ideal
68

Gás
Ideal

Figura 1 Figura 2

5,00
kg

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R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Considerando:

P0 : Pressão do gás em seu estado inicial (pressão atmosférica), igual a 105 Pa;

P : Pressão do gás em seu estado final;

V : Volume do gás em seu estado final;

64
n: Número de mols de gás no sistema (40 mols);

0-
R: Constante universal dos gases (8,30 J/(mol K));

02
T : Temperatura do estado final do gás (300 K).

2.
Como ocorre um aumento do volume do gás e a temperatura da transformação é

47
constante, a pressão final do gás é igual à pressão inicial menos a variação de pressão

5.
∆P do estado inicial para o estado final do gás que ocorre pela ação da força peso da
massa de 5 kg sobre a área do êmbolo. Dessa forma:

68
P = P0 − ∆P

4
mg -6
∆P =
A
20
Substituindo ∆P :
mg
P = P0 −
.0

A
Sendo m a massa do corpo pendurado no êmbolo (5 kg), g a aceleração da gravidade
72

(10 m/s2 ) e A a área do êmbolo (0,002 m2 ). Substituindo P0 , m, g e A:


4

5 × 10
5.

P = 105 −
0,002
68

P = 0,75 × 105 Pa

Pela lei dos gases ideais, para o estado final:


64

P V = nRT
0-

nRT
02

V =
P
2.

Substituindo P , n, R e T na equação acima:


47

40 × 8,3 × 300
V =
0,75 × 105
5.

99600
V =
68

0,75 × 105
V ≈ 1,33 m3

A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 25 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.2


Considere um ciclo de refrigeração representado abaixo.

Condensador

Compressor
Válvula

64
Evaporador

Considerando o gráfico de Pressão versus Entalpia, um

0-
comportamento típico que um fluido de trabalho experi-
menta em um ciclo de refrigeração está ilustrado em

02
(A) (D)

2.
P(atm)
P(atm)

47
5.
68
H (kJ/kg) H (kJ/kg)
(B) (E)

4
P(atm)
P(atm)

-6
20
.0

(C) H (kJ/kg) H (kJ/kg)


72
P(atm)

4
5.
68

H (kJ/kg)
64

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
0-

No comportamento típico de um fluido utilizado em um ciclo de refrigeração, há uma


02

parte do processo, quando o fluido sai do evaporador, em que o mesmo está no estado
de vapor superaquecido, ou seja, a curva do ciclo está à direita da curva de vapor
2.

saturado.
47

Além disso, nesse ciclo o processo de condensação é isobárico e ocorre sob tempe-
ratura constante, com redução da entalpia do fluido pela troca de calor com o ambiente.
5.

Também a evaporação é isotérmica e isobárica, e o aumento de entalpia nessa etapa


68

corresponde ao calor removido do refrigerador.


Portanto, a curva que melhor representa essas características está apresentada na
alternativa (A).

A LTERNATIVA (A)

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Q UESTÃO 26 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.1


Uma mistura gasosa, constituída por 112 g de nitrogênio e 16 g de metano, encontra-se em um recipiente de 30 L a uma
pressão de 4 atm.
Considerando-se comportamento ideal para os gases, o valor de PCH / PN , isto é, a razão entre as pressões parciais
4 2
de CH4 e N2 é
(A) 0,25
(B) 0,50
(C) 1,00

64
(D) 2,00
(E) 4,00

0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

02
Para encontrar o valor da razão entre as pressões parciais de metano e nitrogênio, é

2.
necessário calcular as frações molares dos mesmos na mistura gasosa. Sabemos que

47
o número de mols (n) é calculado como:

5.
Massa
n=
Massa molar

68
Pela Tabela Periódica, sabe-se que 1 mol de nitrogênio possui 14 g. Portanto a massa
molar da molécula de N2 é de (14 × 2) = 28 g/mol, e 112 g de N2 resultam em:

4
112 g
-6
nN2 = = 4 mols
20
28 g/mol
Pela Tabela Periódica, sabe-se que 1 mol carbono de possui 12 g e que 1 mol de
.0

hidrogênio possui 1 g. Portanto a massa molar da molécula de CH4 é de (12 + 1 × 4) =


72

16 g/mol, e obviamente que 16 g de CH4 resultam em:


4

16 g
nCH4 = = 1 mol
5.

16 g/mol
68

Número de mols total:


ntotal = 4 + 1 = 5 mols
64

Cálculo das frações molares:


0-

Para o nitrogênio:
4 mols
xN 2 = = 0,8
02

5 mols
Para o metano:
2.

1 mol
xCH4 =
= 0,2
5 mols
47

Sabendo as frações molares de cada gás na mistura, agora podemos calcular as


5.

pressões parciais pela Lei de Raoult, que diz que a pressão parcial de um gás é igual à
fração molar desse gás multiplicado pela pressão total do sistema.
68

Cálculo das pressões parciais:


Para o nitrogênio:
PN2 = xN2 Ptotal
PN2 = 0,8 × 4
PN2 = 3,2 atm

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Para o metano:

PCH4 = xCH4 Ptotal


PCH4 = 0,2 × 4
PCH4 = 0,8 atm

64
E a razão pode ser calculada como:
PCH4 0,8 atm

0-
= = 0,25
PN 2 3,2 atm

02
2.
A LTERNATIVA (A)

47
Q UESTÃO 27

5.
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.1
A formação do benzeno, C6H6, a partir do etino, C2H2, e a formação do etino a partir de C(grafite) e H2(g) são representadas

68
pelas equações termoquímicas I e II:

3C2H2(g) → C6H6() ΔHo =  502 kJ (I)

4
2C(grafite) + H2(g) → C2H2(g)
-6
ΔHo =  215 kJ (II)
20

Com essas informações, a variação da entalpia de formação do benzeno, em kJ, a partir de C(grafite) e H2(g) é, aproxima-
.0

damente,
(A)  377
72

(B) 722
(C)  1.147
4

(D)  2.566
(E)  3.090
5.
68

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
A questão pede a variação da entalpia para a formação de 1 mol de benzeno, em kJ.
64

Pelas informações fornecidas, sabe-se que o benzeno é formado através da reação de


0-

3 mols de etino (equação I), que por sua vez é formado a partir de grafite e hidrogênio
(equação II).
02

Se a reação de formação de 1 mol de etino libera (sinal negativo, reação exotérmica)


2.

215 kJ, então para formar 3 mols são liberados 3 × 215 = 645 kJ.
Agora, a reação de 3 mols de etino forma 1 mol de benzeno libera 502 kJ. Logo, para
47

que seja formado 1 mol de benzeno a partir de grafite e hidrogênio são liberados:
5.

645 + 502 = 1.147 kJ


68

A opção correta é a alternativa (C), ou seja, são liberados −1.147 kJ, pois todo o
processo de formação do benzeno é exotérmico.

A LTERNATIVA (C)

Material de uso exclusivo de Mesiano Savastano, CPF: 685.472.020-64.


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Q UESTÃO 28 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.1


A relação entre os valores indicados em uma escala termométrica X e a escala Celsius é mostrada no Gráfico.

64
0-
02
2.
A temperatura na escala kelvin correspondente a 70,0 °X é, aproximadamente, igual a
(A) 203 K

47
Dado:
(B) 258 K 0 °C = 273 K
(C) 288 K

5.
(D) 296 K
(E) 343 K

68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

4
Analisando o gráfico que correlaciona as temperaturas em graus Celsius (◦ C) e na es-
-6
cala em graus X (◦ X), percebe-se que o comportamento entre as duas é linear. Dessa
20
forma, a temperatura em ◦ C correspondente à temperatura 70 ◦ X é obtida através da
equação da reta que relaciona as duas escalas de temperaturas. Dessa forma, primei-
.0

ramente é necessário obter a inclinação α da reta:


72

TX − TX,0
α=
4

TC − TC,0
5.

Sendo TX uma temperatura no eixo ◦ X e TC uma temperatura no eixo ◦ C.


68

Utilizando dois pontos conhecidos (100; 300) e (50; 200) apresentados no gráfico, te-
mos:
(300 − 200)
64

α= =2
(100 − 50)
0-

Assim, é possível determinar o ponto em ◦ C correspondente à temperatura 70 ◦ X.


02

Para este cálculo será utilizado o ponto (0; 100). Aplicando estas coordenadas à equa-
ção da reta temos:
2.

(70 − 100) = 2(TC − 0)


47

TC = −15 ◦ C
5.

Portanto a temperatura calculada em Kelvin (TK ) será:


68

TK = TC + 273
TK = −15 + 273
TK = 258 K

A LTERNATIVA (B)

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Q UESTÃO 29 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.1


Uma máquina térmica opera entre dois reservatórios térmicos, como mostra a Figura abaixo.

A cada ciclo, a máquina recebe 1000 W do reservatório quente e rejeita para o


reservatório frio 300 W.
Qual é, aproximadamente, em kJ, o trabalho realizado por essa máquina duran-
te meia hora de operação?
(A) 300

64
(B) 540
(C) 700

0-
(D) 1000
(E) 1260

02
2.
47
5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

68
A potência útil Putil (Watts) de uma máquina térmica é obtido através da aplicação da
primeira lei da termodinâmica e é apresentado pela seguinte equação:

4
Putil = QQ − QF
-6
20
Onde QQ é a energia fornecida pela fonte quente e QF é a energia absorvida pela
fonte fria. Assim, o Putil é:
.0
72

Putil = 1000 − 300


Putil = 700 W = 700 J/s
4
5.

Essa potência útil é a responsável pelo trabalho da máquina térmica. Lembramos


68

então da relação entre potência e trabalho (W ):


W
Putil =
64

∆t
Como a questão busca o trabalho realizado em 30 minutos (1800 segundos) de ope-
0-

ração, temos:
02

W = Putil ∆t
2.

W = 700 × 1800
47

W = 1260 kJ
5.
68

A LTERNATIVA (E)

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Q UESTÃO 30 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.1

64
0-
02
2.
A Figura acima ilustra o processo de geração de energia

47
elétrica contínua por um fluido de trabalho em fase gás. O
fluido absorve calor de uma fonte quente que consiste em

5.
vapor de água que se condensa isotermicamente. Em se-
guida, o fluido movimenta as pás de uma turbina, gerando

68
trabalho elétrico. O calor do fluido é, então, rejeitado para
uma fonte fria, que consiste em água fria. Em seguida, o
fluido é comprimido, completando o ciclo. O calor retirado

4
da fonte quente é 2500 kW. -6
Se a máquina térmica operasse com a máxima eficiên-
20
cia possível, então, a energia produzida, em kW, seria de
aproximadamente,
(A) 750
.0

Dado
(B) 1000 0 °C ≈ 273 K
(C) 1500
72

(D) 2000
(E) 2500
4
5.

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68

O rendimento térmico de um ciclo de Carnot é o rendimento máximo que uma má-


quina térmica pode obter, pois é um ciclo teórico. Utilizando a escala de temperatura
64

em Kelvin, o rendimento térmico do ciclo de Carnot é:


0-

TF
ηc = 1 −
02

TQ
Onde TF é a temperatura da fonte fria e TQ é a temperatura da fonte quente. Apli-
2.

cando os valores das fontes quente e fria, temos o rendimento do ciclo de Carnot para
47

o sistema apresentado;
5.

300
ηc = 1 −
500
68

ηc = 1 − 0,6
ηc = 0,4 = 40%

E nós sabemos que o rendimento térmico é dado pela relação entre a energia útil e
a energia gasta, ou seja, o quociente entre Putil gerada e o calor fornecido pela fonte

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quente (QH ). Portanto:


Putil
ηc =
QH
Putil = QH × ηc

Putil = 2500 × 0,4

64
Putil = 1000 W

0-
02
A LTERNATIVA (B)

2.
47
5.
68
Q UESTÃO 31 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.1
O ciclo Otto é um ciclo termodinâmico que descreve o motor a combustão com ignição por centelhamento e indica a varia-
ção de pressão e do volume dos gases no pistão.

4
Dos processos do ciclo Otto, o que provoca o maior aumento da pressão é a
-6
(A) admissão dos gases
20
(B) compressão da mistura
(C) explosão ou combustão
(D) abertura de válvula
.0

(E) exaustão dos gases


72

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
4

Motores de automóveis movidos a gasolina, álcool ou gás natural operam com base
5.

no ciclo de Otto. Esse tipo de motor também é chamado de motor de quatro tempos,
68

uma vez que ocorre num ciclo de 4 etapas:

1. Admissão
64

2. Compressão
0-

3. Expansão
02

4. Exaustão
2.

É no processo de expansão (ou explosão) em que ocorre a combustão propriamente


47

dita da mistura combustível. Por meio dessa queima, uma grande quantidade de energia
5.

térmica é obtida e parte dessa energia será convertida em trabalho mecânico, aumen-
68

tando significativamente a pressão do sistema.

A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 32 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2011.1


O motor a gasolina tem como base o ciclo de Otto,
composto por duas transformações adiabáticas e duas
isovolumétricas do ar no interior da câmara de combus-
tão, como mostrado no diagrama pressão (p) versus
volume (V) abaixo.

64
0-
02
2.
Nesse diagrama, as transformações 1→2, 2→3, 3→4

47
e 4→1 correspondem, respectivamente, aos seguintes
eventos na câmara de combustão do motor:

5.
(A) explosão, resfriamento, compressão e expansão

68
(B) explosão, expansão, compressão e resfriamento
(C) resfriamento, explosão, compressão e expansão
(D) expansão, compressão, resfriamento e explosão

4
(E) compressão, explosão, expansão e resfriamento
-6
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
20

O gráfico apresenta o comportamento do ciclo de Otto como função das variáveis


.0

volume (eixo x) e pressão (eixo y). Uma relação importante que pode ajudar a entender
72

o comportamento pressão x volume x temperatura é a seguinte:


4

Pf Vf Pi Vi
=
5.

Tf Ti
68

Em que o subscrito i representa “inicial” e f “final”, em relação a uma transformação.


A transformação que ocorre entre os pontos 1 e 2 causa a diminuição do volume e
64

um aumento na pressão, portanto corresponde à uma compressão adiabática (sem


troca de calor).
0-

Entre os pontos 2 e 3 o volume permanece inalterado, enquanto que a pressão au-


02

menta. Essa transformação é característica de uma explosão isocórica (à volume


constante). Nesse caso há um ganho de energia e a temperatura (pela relação mencio-
2.

nada acima) deve aumentar.


47

Entre os pontos 3 e 4 ocorre um aumento no volume e a pressão diminui, caracteri-


zando o processo de expansão adiabática.
5.

Já o processo que ocorre entre os pontos 4 e 1 envolve perda de energia, o que se


68

reflete em uma diminuição da pressão, sem que envolva alteração no volume. Logo,
temos um resfriamento, e o ciclo recomeça.

A LTERNATIVA (E)

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Q UESTÃO 33 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2010.A BRIL

P (N/m2)

2,0 X 105

64
0-
1,0 4,0 V(m3)

02
Um gás ideal sofre uma expansão a pressão constante,

2.
onde o volume inicial é 1,0 m3 e o volume final é 4,0 m3.
A pressão ao longo do processo é p = 2,0 x 105 N/m2,

47
conforme mostrado no gráfico acima. Qual o trabalho
realizado pelo gás?

5.
(A) 8,0 x 105 J

68
(B) 6,0 x 105 J
(C) 5,0 x 105 J
(D) 600 J

4
(E) 10,0 J -6
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0

O trabalho realizado por um gás ocorre quando o mesmo sofre expansão, ou seja,
quando ele aumenta o seu volume (∆V ) a uma determinada pressão P . Ele pode ser
72

calculado através da fórmula:


4

W = P ∆V
5.

Onde W é trabalho realizado pelo gás, em Joules (J); P é a pressão ao qual o gás é
68

submetido; e ∆V = Vf − Vi é a variação do volume do gás.


O trabalho também pode ser calculado através da área formada abaixo da curva ou
64

de uma reta, como no caso desta questão, onde temos a variação do volume no eixo x
(em m3 ), e a pressão constante no eixo y (em N/m2 ).
0-

Logo, calcula-se:
02

W = P ∆V
2.

W = 2,0 × 105 × (4,0 − 1,0)


47

W = 2,0 × 105 × 3,0


W = 6,0 × 105 J
5.
68

Como o gás aumenta o seu volume, ∆V é positivo e o trabalho calculado também


será positivo, indicando um trabalho realizado pelo gás. Da mesma forma, se ocorresse
diminuição do volume (∆V negativo) o trabalho seria realizado sobre o gás, e W seria
negativo.

A LTERNATIVA (B)

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Q UESTÃO 34 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2010.J ANEIRO


O calor é, sem dúvida, a forma mais frequente das
variações de energia que decorrem das reações químicas.
Segundo o Sistema Internacional de Medidas (SI), a
quantidade de calor deve ser expressa em função da
energia decorrente da aplicação de uma força de 1 newton
numa distância de 1 metro, na direção de aplicação da tal
força. Essa definição corresponde à unidade

64
(A) caloria.
(B) entalpia.

0-
(C) entropia.
(D) joule.

02
(E) equivalente-grama.

2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

47
Para responder a essa questão é necessário que o candidato saiba alguns conceitos

5.
das alternativas propostas.
A caloria (cal) é uma medida de energia que corresponde a quantidade de energia

68
necessária para elevar em 1 ◦ C a temperatura de 1 g de água.
Entalpia e entropia são grandezas termodinâmicas, e não unidades de medida. Já

4
o equivalente-grama é uma medida de quantidade de matéria, sendo definida como a
-6
massa, em gramas.
20
Joule, que é a resposta correta, é a unidade utilizada para medir tanto a energia
mecânica (trabalho), quanto a energia térmica (calor). Por definição:
.0
72

1 J = 1 (N m) = 1 (kg m2 /s2 )
4
5.

A LTERNATIVA (D)
68
64
0-
02

Q UESTÃO 35 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2008.1


Em um dia muito quente em que a temperatura ambiente é
2.

igual a 32 °C, um rapaz pegou um copo com 200 cm³ de


água à temperatura ambiente. Para refrescá-la, colocou na
47

água 5 cubos de gelo fundente, cada um com massa 20 g.


Admitindo-se que só há troca de calor entre a água e o gelo,
5.

e que a pressão local é igual a 1 atm, quando atingir o


68

equilíbrio térmico, no copo haverá


(Dados: cágua= 1 cal/g.°C, Lfusão= 80 cal/g e dágua = 10³ kg/m³).

(A) somente água a 0 °C.


(B) água a 10 °C.
(C) 210 g de água e 90 g de gelo a 0 °C.
(D) 220 g de água e 80 g de gelo a 0 °C.
(E) 280 g de água e 20 g de gelo a 0 °C.

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R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
No contexto da questão, somente é considerada a troca de calor entre o sistema água
e gelo. É mencionado que os cinco cubos de gelo estão à temperatura de fusão (0 ◦ C a
1 atm) e que no copo há 200 cm3 de água a 32 ◦ C. Utilizando a densidade que foi dada,
podemos calcular a quantidade de água em gramas:

200 cm3 = 2 × 102 × (10−2 m)3 = 2 × 10−4 m3

64
1 m3 = 103 kg

0-
2 × 10−4 m3 = 2 × 10−4 × 103 kg = 200 g

02
Para saber quanto calor a água a 32 ◦ C é capaz de fornecer ao gelo (0 ◦ C) calcula-se

2.
a quantidade de calor sensível, que é igual ao produto da massa de água (m) pelo calor

47
específico da água (cagua ) e a variação da temperatura (∆T ):

5.
Q = m cagua ∆T
Q = 200 × 1 × (32 − 0)

68
Q = 6400 cal

4
Os cubos de gelo receberão, portanto, 6400 cal. Como eles estão no seu ponto de
-6
fusão, eles utilizarão essa energia para fazer a mudança de fase do seu estado sólido
20
para o líquido. Calculamos, pela quantidade de calor latente, qual a quantidade de gelo
que derreterá em contato com a água.
.0

A quantidade de calor latente (Q) é igual ao produto da massa do gelo (m) e o calor
72

latente de fusão da água (Lf usao ). Assim:


4

Q = mLf usao
5.

Q
68

m=
Lf usao
6400
64

m=
80
0-

m = 80 g
02

Ou seja, o calor fornecido pela água a 32 ◦ C é capaz de “derreter” 80 g de gelo. Assim,


2.

a quantidade final de água no copo será:


47

ma = 200 g (copo) + 80 g (gelo que derreteu) = 280 g


5.

Essa quantidade de água estará a 0 ◦ C após atingir o equilíbrio térmico. A massa


68

inicial de gelo era de 100 g, pois foram colocados 5 cubos de gelo de 20 g cada. Assim,
quando o equilíbrio for atingido, restará apenas 20 g de gelo.

A LTERNATIVA (E)

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Q UESTÃO 36 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2010.A BRIL


Um gás ideal recebe uma certa quantidade de calor a
volume constante. Nesse processo, a temperatura final é
3 vezes maior do que a temperaura inicial Tf=3Ti. Saben-
do-se que a pressão inicial é de 1 atm, qual é a pressão do
gás ao final desse processo ?
(A) 1 atm

64
(B) 2 atm
(C) 3 atm
(D) 4 atm

0-
(E) 5 atm

02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

2.
Uma relação importante que descreve o comportamento da pressão, do volume e a

47
temperatura de um gás ideal entre dois estados é a seguinte:

5.
Pf Vf Pi Vi
=
Tf Ti

68
A questão fornece como condições iniciais a pressão Pi = 1 atm e a temperatura

4
inicial é dada como sendo Ti . A temperatura final é três vezes maior que a inicial (Tf =
-6
3Ti ). Logo, temos:
Pf Vf 1 × Vi
20
=
3Ti Ti
.0

Como a transformação ocorre a volume constante, Vi = Vf , e a temperatura inicial Ti


aparece dos dois lados da igualdade, esses termos podem ser cancelados e a relação
72

se reduz a:
Pf
4

=1
3
5.

E a pressão final pode ser facilmente calculada como:


68

Pf = 3 atm
64

A LTERNATIVA (C)
0-

Q UESTÃO 37 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2010.J ANEIRO

V(m3)
02
2.
47
5.

T(K)
0
68

A figura acima apresenta o gráfico de uma transformação


sofrida por um gás ideal. Essa transformação é um(a)
(A) aquecimento isocórico.
(B) compressão isobárica.
(C) compressão isotérmica.
(D) expansão isobárica.
(E) expansão isotérmica.

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R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Para essa questão vale relembrar a equação dos gases ideais:

P V =nRT

A figura apresenta a variação da temperatura (em K) de um gás ideal pela variação


do seu volume (em m3 ).

64
Após a transformação sofrida do ponto inicial ao ponto final, observa-se que o gás
diminui o seu volume (compressão) e também a sua temperatura.

0-
Além disso, verificamos que a pressão não muda (transformação isobárica) porque

02
a relação Temperatura x Volume é linear, ou seja, o quociente nR/P é constante:

2.
V nR
= = constante

47
T P

5.
A LTERNATIVA (B)

68
4
-6
20
Q UESTÃO 38 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1
Sistemas de lubrificação são amplamente empregados
.0

em equipamentos industriais, automotivos, dentre outros,


72

com características e usos específicos para cada tipo de


aplicação.
4

O principal propósito do sistema de lubrificação em turbi-


nas a vapor é
5.

(A) dissipar o calor gerado nos mancais.


68

(B) auxiliar na vedação contra vazamentos.


(C) prevenir o contato direto entre duas superfícies desli-
zantes, reduzindo o atrito e o calor gerado.
64

(D) operar cilindros ou dispositivos hidráulicos.


(E) servir como reservatório auxiliar do sistema de com-
0-

bustível.
02

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.

A lubrificação de peças e equipamentos com partes móveis é fundamental para re-


47

duzir ao máximo o atrito, facilitando o deslizamento entre as mesmas.


Um sistema bem lubrificado faz com que ocorra a redução do atrito entre as peças
5.

móveis, consequentemente, minimiza o calor gerado. A alternativa que melhor descreve


68

a utilidade de sistemas de lubrificação é a (C).

A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 39 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - BR D ISTRIBUIDORA 2008.1


5 2
p(10 N/m ) Numa transformação termodinâmica, certa quantidade de um
A gás ideal sofre a transformação A v B, como indicado no
3
gráfico acima. Sabendo-se que, durante o processo, a ener-
gia interna do gás diminuiu 200 J, o trabalho realizado e a
quantidade de calor trocada têm módulos, em J, respectiva-
mente, iguais a:
B

64
2 (A) 1.000 e 700
3 3 (B) 700 e 500
V(10 m )
(C) 700 e 300

0-
0 2 4 (D) 500 e 700

02
(E) 300 e 500

2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

47
O módulo do trabalho realizado pela transformação de um gás ideal pode ser cal-
culado através da área formada abaixo da curva P × V , como no caso desta questão,

5.
onde temos a variação do volume no eixo x (em 10−3 m3 ), e a pressão no eixo y (em

68
105 N/m2 ).
Como a área formada abaixo da curva é um trapézio, calcula-se facilmente:
(B + b) h
4
|W | =
-6
2
20
(3 × 105 + 2 × 105 ) × (4 − 2) × 10−3
|W | =
.0

2
10 × 102
72

|W | =
2
4

1000
|W | = = 500 J
5.

2
68

Analisando o gráfico vemos que o volume diminui (compressão), logo houve realiza-
ção de trabalho sobre o sistema, portanto o trabalho é negativo (W = −500 J).
64

Agora para o cálculo da quantidade de calor, o candidato deve recordar da Primeira


Lei da Termodinâmica:
0-

∆U = Q − W
02

Onde ∆U é a variação da energia interna, W é o trabalho realizado pelo gás e Q é a


quantidade de calor recebida, todos expressos em Joules.
2.

Como houve uma diminuição de 200 J na energia interna, temos: ∆U = −200 J.


47

Obedecendo também o sinal do trabalho (negativo) podemos então aplicar a lei:


5.

Q = ∆U + W
68

Q = −200 − 500
Q = −700 J

Ou seja, foram perdidos 700 J de calor nessa transformação.

A LTERNATIVA (D)

Material de uso exclusivo de Mesiano Savastano, CPF: 685.472.020-64.


É expressamente proibido copiar, distribuir ou revender este material (Lei dos Direitos Autorais N◦ 9.610).
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Q UESTÃO 40 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS B IOCOMBUSTÍVEL 2010.J UNHO


Uma máquina térmica reversível opera, a cada ciclo, rece-
bendo 600 J de uma fonte quente e liberando 200 J para o
ambiente, cuja temperatura se encontra a 27,0 °C. Qual a
temperatura, em Celsius, da fonte quente?
(A) 81,0
(B) 177

64
(C) 324
(D) 627

0-
(E) 900

02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

2.
A máquina térmica apresentada no enunciado da questão pode ser representada
pelo Ciclo de Carnot. Da definição do Ciclo de Carnot, é sabido que este só depende

47
das temperaturas dos reservatórios térmicos, sendo independente da substância de

5.
trabalho. Dessa forma, pode-se mostrar que o rendimento térmico do ciclo de Carnot é

68
função somente das temperaturas, isto é:
WC QH − QL
ηc = =

4
QH QH -6
Onde WC é o trabalho gerado, QH é o calor da fonte quente e QL é o calor da fonte fria.
20
Pela definição do Ciclo de Carnot operando de forma reversível, é possível relacionar
o calor das fontes quentes (QH ) e fria (QL ) (em Joules) com a temperatura das fontes
.0

quente TH e fria TL (em Kelvin) conforme:


72

QL TL
=
4

QH TH
5.

Sendo assim, aplicando os valores apresentados no enunciado temos:


68

QH TL
TH =
QL
64

600 × (27 + 273)


TH =
0-

200
1800
02

TH =
2
2.

TH = 900 K
47

Transformando de Kelvin para graus Celsius:


5.

TH = 900 − 273 = 627 ◦ C


68

A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 41 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1

64
0-
02
2.
47
5.
68
A figura acima apresenta o processo de produção de
energia elétrica por meio de uma turbina a vapor, cujo

4
eixo está conectado ao eixo de um gerador, que não está
-6
representado na figura. Durante a operação do sistema,
constatou-se que a diferença de temperatura do vapor
20
entre os pontos C e D está diminuindo.
Diante do exposto, conclui-se que a(o)
.0

(A) energia fornecida ao gerador está aumentando.


(B) energia fornecida ao gerador permanece constante.
72

(C) energia fornecida ao gerador está diminuindo.


(D) caldeira está retirando mais energia do sistema.
4

(E) condensador está fornecendo mais energia ao sistema


5.

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68

A figura apresentada no enunciado mostra o esquema de uma instalação a vapor


64

que funciona segundo o Ciclo de Rankine. O trabalho de eixo (ou útil) dessa máquina
térmica pode ser obtido aplicando a Primeira Lei da Termodinâmica conforme a equação
0-

a seguir:
02

QBC − QDA = Weixo


Sendo QBC o calor fornecido pela caldeira, QDA o calor removido pelo condensador
2.

e Weixo o trabalho de eixo ou útil realizado pela máquina térmica.


47

Dessa forma, se a diferença de temperatura entre os pontos C e D está caindo, isto


5.

significa que a diferença entre o calor produzido pela caldeira e o calor removido pelo
condensador está caindo. Então, o reflexo deste fenômeno é a queda no Weixo , ou seja,
68

na energia fornecida ao gerador.

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Q UESTÃO 42 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1


Uma das funções das torres de resfriamento empregadas
em usinas termelétricas é
(A) efetuar o aproveitamento do calor de escape das
turbinas a gás.
(B) reduzir a temperatura da água de circulação, de modo a
reutilizá-la no circuito de resfriamento do condensador.
(C) proceder em seu interior a troca de calor entre o gás

64
da turbina e o meio ambiente.
(D) fornecer calor à turbina a gas.

0-
(E) aumentar a temperatura do vapor utilizado na turbina
a vapor.

02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

2.
Uma torre de resfriamento é essencialmente uma coluna que realiza a transferência

47
de calor e de massa. A água quente oriunda do processo industrial entra pelo topo

5.
dessa coluna e é gotejada de forma que sua decida seja lenta. A água passa por

68
enchimentos (ou estágios) que possuem formato de grade e normalmente são feitos de
material plástico.
Em sentido contrário ao fluxo da água, sobe uma corrente de ar normalmente a tem-

4
-6
peratura ambiente. Em função do contato entre as correntes de ar e água ocorre a
evaporação da mesma, sendo o principal fenômeno que ocasiona o resfriamento da
20
água.
.0

As torres de resfriamento são equipamentos utilizados nos processos em que se ne-


cessita o resfriamento de água para aumentar o desempenho de equipamentos como
72

condensadores e trocadores de calor. Abaixo um esquema exemplificando o funciona-


4

mento de uma torre de resfriamento:


5.

Ar aquecido e úmido
68

Entra água
64

quente
Sprays
0-
02

Preenchimento
2.
47
5.

Entrada
68

de ar

Sai água
resfriada
Bacia de Coleta
A LTERNATIVA (B)

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Q UESTÃO 43 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1


As turbinas a gás podem ser classificadas em função de
uma série de aspectos. Quanto ao ciclo, as turbinas po-
dem operar em ciclo aberto ou ciclo fechado.
A operação em ciclo aberto possui a vantagem de
(A) permitir o uso de combustíveis sólidos.
(B) permitir altas pressões em todo o ciclo, reduzindo o
tamanho da turbomáquina em relação a uma potência

64
útil requerida.
(C) evitar a erosão das palhetas da turbina.

0-
(D) eliminar o uso de filtros.
(E) eliminar o investimento em um sistema externo de

02
aquecimento do fluido do trabalho.

2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

47
As turbinas a gás de ciclo aberto operam de forma que o fluido de trabalho não re-
torna ao início do ciclo. O ar entra no sistema, adquirindo pressão ao passar pelo com-

5.
pressor levado à câmara de combustão onde, juntamente com o combustível, recebe

68
uma faísca, provocando a combustão da mistura. Os gases desta combustão então se
expandem na turbina, fornecendo potência à mesma e ao compressor, e, finalmente,

4
saem pelo bocal de exaustão. Já as turbinas a gás de ciclo fechado, o fluido permanece
-6
dentro do sistema e o combustível é queimado fora do sistema.
20
Dessa forma, vamos às alternativas:
.0

(A) INCORRETA. Em ciclos abertos a queima é realizada internamente, dessa forma,


não é indicado o uso de combustíveis sólidos devido à liberação de particulado
72

após a queima.
4

(B) INCORRETA. Ciclos abertos não são capazes de acumular altas pressões durante
5.

o funcionamento, mesmo com o adjunto do compressor, em função de o sistema


68

ser literalmente “aberto”.


64

(C) INCORRETA. Ciclos fechados operam somente com gases e isentos de qualquer
tipo de particulado proveniente da queima do combustível. Essas partículas são
0-

abrasivas e podem causar erosão nas palhetas da turbina. Dessa forma, esta é
02

uma vantagem que o ciclo fechado possui em relação ao ciclo aberto.

(D) INCORRETA. Nos ciclos abertos faz-se uso de filtros justamente para evitar a ero-
2.

são do equipamento como um todo, inclusive das palhetas.


47

(E) CORRETA. No sistema aberto o combustível se junta com o fluido (ar) e é quei-
5.

mado na câmara de combustão. Já no sistema fechado é necessário adicionar um


68

sistema externo de aquecimento do fluido de trabalho.

A LTERNATIVA (E)

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Q UESTÃO 44 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1


Na conversão da energia química do combustível em
energia elétrica, numa central termelétrica, considera-se
que a combustão, um dos estágios fundamentais desse
processo,
(A) seja o último estágio no processo de conversão de
energia.

64
(B) necessite de fornecimento de uma quantidade de ar
fixa para qualquer tipo de combustível.
(C) apresente uma mistura molecular do oxigênio com o

0-
combustível na temperatura e pressão abaixo dos li-

02
mites de explosão da mistura.
(D) ocorra em fornalha cujo volume seja suficiente para

2.
permitir um tempo de permanência da mistura ar-com-
bustível.

47
(E) tenha como principais componentes combustíveis o
carbono, o enxofre e o ferro.

5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

68
As fornalhas são responsáveis por fornecer calor a partir da conversão da energia

4
química do combustível em energia térmica que posteriormente é convertida em elé-
-6
trica. De acordo com o tipo e a qualidade do combustível disponível, a queima pode ser
20
realizada em suspensão, em grelha, ou em leito fluidizado.
Durante a concepção do projeto de uma fornalha, é imprescindível a avaliação, en-
.0

tre outros parâmetros, das dimensões apropriadas para a grelha, no caso de queima
72

de combustíveis sólidos e das temperaturas compatíveis com o equipamento e com o


próprio combustível que se deseja queimar.
4

Outro importante ponto a ser levado em consideração no projeto é o volume apropri-


5.

ado ao tipo e à quantidade de combustível a ser queimado, pois a mistura ar-combustível


68

precisa gerar calor com a maior eficiência possível. Então, vamos analisar as alternati-
vas:
64

(A) INCORRETA. De forma simplificada, é possível assumir que a combustão é o pri-


0-

meiro processo, pois a energia química do combustível precisa ser convertida em


energia térmica para transformar a água em vapor na caldeira. A segunda etapa é
02

a utilização desse vapor, em alta pressão, para acionar a turbina a vapor que por
2.

sua vez, aciona o gerador elétrico.


47

(B) INCORRETA. Conforme o tipo e a quantidade de combustível são necessários fazer


adaptações na vazão de ar. É indicado que a vazão de oxigênio (presente 20% em
5.

mol no ar) esteja dimensionada em quantidade estequiométrica ou em excesso


68

para que a queima seja o mais próximo da completa e para que não ocorra o
arraste do combustível para fora câmara de combustão sem ser queimado.

(C) INCORRETA. O que se deseja é justamente o contrário. O oxigênio presente no ar


precisa estar em quantidade e em condições necessárias para a queima/explosão
da mistura.

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(D) CORRETA. A quantidade estequiométrica de ar/oxigênio e o tempo de permanên-


cia da mistura ar-combustível são parâmetros de processos importantíssimos a
serem considerados no projeto de fornalhas presentes em termoelétricas.

(E) INCORRETA. O combustível a ser utilizado pode ser fóssil como: óleo combustível,
gás natural, carvão mineral (triturado, pulverizado) e turfa; ou pode ser feito uso de

64
combustíveis alternativos como: carvão vegetal, lenha, bagaço de cana, madeira,
casca de arroz, etc. O importante é que todos os combustíveis mencionados te-

0-
nham grandes quantidades de carbono em sua estrutura molecular. O enxofre é

02
altamente prejudicial para o funcionamento da fornalha em função de se combi-
nar com a água e formar ácido sulfúrico, atacando as partes mais frias da unidade

2.
geradora de vapor. O ferro presente no combustível irá reduzir a temperatura da

47
chama, baixando a eficiência na geração de calor.
A LTERNATIVA (D)

5.
Q UESTÃO 45

68
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1
Tendo em vista a preocupação atual com o meio ambiente,
os equipamentos usados nas unidades de recuperação

4
ocupam, hoje, uma posição importante na tecnologia do
-6
aproveitamento e da racionalização da energia.
20
Dentre esses equipamentos, encontram-se as caldeiras
de recuperação, que, visando à maior utilização possível
de energia, devem
.0

(A) ser dimensionadas para aumentar a temperatura de


72

saída dos gases a valores maiores possíveis, sob os


pontos de vista técnico e econômico.
4

(B) ser projetadas para provocar troca de calor em pro-


5.

cessos de circulação de fluidos em contra corrente.


(C) ser projetadas para maximizar as resistências ofere-
68

cidas ao escoamento de calor entre as placas metá-


licas, a fim de possibilitar diferenças de temperaturas
mais altas.
64

(D) ser projetadas de forma a impedir o acesso às partes


internas, facilitando a limpeza das superfícies de troca
0-

de calor.
02

(E) possuir um isolamento cuidadosamente projetado e


elaborado para facilitar as perdas de irradiação.
2.

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47

As caldeiras de recuperação de calor utilizam o calor oriundo dos gases de exaustão


5.

liberados por processos de combustão ou fluxo de ar de exaustão quente para produzir


68

vapor saturado ou água quente. Sendo assim, este tipo de caldeira reaproveita o calor
residual dos processos industriais e normalmente operam em contracorrente com intuito
de obter maior eficiência na troca de calor. Esses equipamentos majoritariamente são
empregados em combinação com instalações de cogeração e turbinas a gás. A alter-
nativa que melhor atende aos requisitos de projeto para maior utilização de energia é a
(B). A LTERNATIVA (B)

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Q UESTÃO 46 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1


As turbinas a gás são equipamentos que têm ganhado
espaço no mercado brasileiro, considerando a crescente
participação de usinas termelétricas no sistema elétrico
brasileiro.
Relacione alguns dos principais componentes de uma tur-
bina a gás com suas respectivas características apresen-
tadas a seguir.

64
I - Compressor P - dispositivo responsável por queimar o
II - Turbina combustível fornecido na presença de ar.

0-
III - Câmara de Q - equipamento que fornece potência para
combustão o acionamento do compressor e aces-

02
sórios.
R - equipamento constituído de uma série

2.
de palhetas com seção de perfil aerodi-
nâmico.

47
S - dispositivo que reduz a velocidade do ar
que é admitido no sistema.

5.
As associações corretas são:
(A) I - S , II - P , III - R

68
(B) I - R , II - P , III - Q
(C) I - R , II - Q , III - P

4
(D) I - Q , II - S , III - P
(E) I - Q , II - R , III - S -6
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0

Nesta questão o candidato precisa ter razoável conhecimento sobre turbinas a gás.
Analisando cada componente é possível fazer a seguinte associação:
72

I - Compressor: são equipamentos responsáveis por aumentar a pressão do fluido


4

que entra (ciclo aberto) ou que está presente (ciclo fechado) no sistema da turbina
5.

a gás. O princípio de funcionamento do compressor axial é o da aceleração do


68

ar com posterior transformação em pressão. É composto por uma seção estaci-


onária, onde se encontram instalados os anéis com palhetas estatoras e a seção
64

rotativa composta por um conjunto de rotores com palhetas montados em um eixo.


(R)
0-

II - Turbina: A turbina é um equipamento rotativo, que normalmente opera em regime


02

permanente, dedicado a fornecer potência na ponta de eixo. O fluido de trabalho


2.

se desloca continuamente em um sistema rotativo de pás. Os gases oriundos da


47

câmara de combustão se expandem na turbina, fornecendo potência à mesma e


ao compressor. (Q)
5.

III - Câmara de Combustão: Neste componente, o ar comprimido e o combustível in-


68

jetado a alta pressão promovem a mistura e queima a uma pressão praticamente


constante. (P)

Analisando os detalhamentos sobre o funcionamento dos componentes I, II e III,


constata-se que a alternativa correta é a (C).
A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 47 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1


Os parâmetros de desempenho da turbina a gás dizem
respeito à sua operação no ponto de projeto e fora do
ponto do projeto.
Na operação no ponto de projeto, a eficiência
(A) da turbina a gás de ciclo simples é maior para tempe-
raturas de saída dos gases mais baixas.
(B) do trocador de calor influencia o trabalho específico

64
útil do ciclo regenerativo.
(C) do ciclo simples é maior para uma temperatura variá-

0-
vel na entrada da turbina.
(D) térmica é muito sensível com a temperatura ambiente.

02
(E) térmica do querosene é maior do que a de outros
combustíveis.

2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

47
Para resolver a questão, o candidato precisa conhecer o sistema de turbina a gás.

5.
Sendo assim, vamos às alternativas:

68
(A) CORRETA. Os gases oriundos da combustão se expandem na turbina a gás, for-
necendo potência à mesma e ao compressor. Quanto maior for a diferença entre a

4
temperatura dos gases de entrada a de saída na turbina, maior será a eficiência da
-6
mesma.
20
(B) INCORRETA. No ciclo regenerativo a eficiência depende das seguintes temperatu-
.0

ras do fluido: após sair do compressor, antes de entrar na câmara de combustão,


após sair da câmara de combustão e de exaustão (após sair da turbina, ou seja,
72

antes de entrar no regenerador).


4

(C) INCORRETA. Para operações no ponto de projeto espera-se que todo o sistema
5.

opere nas temperaturas específicas (conforme a etapa) visando a maior eficiência


68

possível. Portanto, variações de temperatura em qualquer etapa causarão distúr-


bios no funcionamento do sistema e não são fatores de aumento de eficiência.
64

(D) INCORRETA. As temperaturas de operação do sistema de turbinas a gás são ex-


0-

tremamente controladas e, em algumas etapas elevadas, quando comparada a


02

ambiente, sendo que variações térmicas ao longo de um dia de operação não apre-
sentam reflexo na eficiência do processo.
2.

(E) INCORRETA. Existe uma gama imensa de combustíveis a serem utilizados em um


47

sistema de turbina a gás. Na grande maioria, os gases possuem poder calorífico in-
ferior e superior maior que os respectivos parâmetros para os líquidos. Assim como
5.

os líquidos possuem maiores poderes caloríficos que os sólidos. Dessa forma, o


68

gás natural apresentaria maior eficiência térmica em relação ao querosene, por


exemplo.

A LTERNATIVA (A)

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Q UESTÃO 48 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1


No ciclo termodinâmico Rankine, o(a)
(A) gás é utilizado como fluido de trabalho.
(B) superaquecimento do vapor aumenta o desempenho
térmico.
(C) vapor é expandido por um condensador para gerar
trabalho de eixo.
(D) regeneração diminui o rendimento térmico.

64
(E) turbina é usada para resfriar o vapor até a condição de
líquido saturado.

0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

02
O conceito de motor térmico corresponde a um sistema ou instalação que opere

2.
segundo um ciclo termodinâmico trocando calor com dois reservatórios térmicos e re-

47
alizando trabalho mecânico. O Ciclo Rankine é um ciclo termodinâmico, e descreve a
obtenção de trabalho numa turbina a vapor, sendo que todo o vapor superaquecido é

5.
expandido até a condição próxima à saturação na turbina.

68
A LTERNATIVA (B)

4
-6
20
Q UESTÃO 49 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1
.0

Os gases provenientes da queima de combustível em usi-


nas termelétricas de ciclo combinado podem ser usados
72

na geração de vapor em uma caldeira de recuperação.


Uma das características de uma caldeira de recuperação
4

de calor com dispositivo de queima suplementar é a(o)


5.

(A) existência de queimadores concentrados em um pon-


to na área de passagem do gás.
68

(B) uso preferencial de combustíveis líquidos, principal-


mente em usinas termelétricas a gás natural.
(C) controle da temperatura de subaquecimento.
64

(D) aumento das áreas das superfícies de troca de calor.


(E) aumento da temperatura e/ou disponibilidade energé-
0-

tica do gás, visando a atender a demanda de vapor.


02

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.

As caldeiras de recuperação de calor utilizam o calor oriundo dos gases de exaustão


47

liberados por processos de combustão ou fluxo de ar de exaustão quente para produzir


vapor saturado ou água quente. Sendo assim, este tipo de caldeira reaproveita o calor
5.

residual dos processos industriais e normalmente operam em contracorrente com intuito


68

de obter maior eficiência na troca de calor. O dispositivo de queima suplementar é


inserido com o intuito de manter ou aumentar a temperatura e energia do gás ao longo
de toda a linha de forma atender as especificações demandadas de vapor. Portanto a
alternativa (E) é a correta.

A LTERNATIVA (E)

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Q UESTÃO 50 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1


O emprego de mistura água-amônia no lugar de água per-
mite uma maior recuperação de calor, aumentando, as-
sim, a geração de vapor.
Esse processo é denominado ciclo
(A) Otto
(B) Brayton
(C) Kalina

64
(D) Combinado
(E) Ar Diesel

0-
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Para resolver esta questão o candidato precisa ter conhecimentos sobre os ciclos

2.
termodinâmicos que regem alguns processos. Dessa forma, vamos às alternativas:

47
(A) INCORRETA. Ciclo de Otto é o ciclo teórico para o motor por ignição. Nos motores

5.
de quatro tempos é admitido a mistura de ar e combustível e no motores de dois

68
tempos é admito a mistura de ar, combustível e óleo lubrificante.

(B) INCORRETA. O ciclo Brayton é um ciclo ideal, uma aproximação dos processos

4
térmicos que ocorrem nas turbinas a gás, descrevendo variações de estado (pres-
-6
são e temperatura) dos gases. Basicamente o ciclo Brayton é semelhante ao ciclo
20
Rankine, este último se diferencia pelo uso de gás formado pela evaporação de um
líquido.
.0
72

(C) CORRETA. O ciclo de Kalina é uma modificação do ciclo de Rankine que usa uma
mistura como fluido operante. Essa mistura, na grande maioria das aplicações, é
4

uma mistura binária água-amônia.


5.

(D) INCORRETA. Ciclo combinado possui dois ciclos termodinâmicos, sendo normal-
68

mente, o Brayton-Rankine e o produto final é a eletricidade.


64

(E) INCORRETA. Ciclo Diesel também é um tipo de motor de combustão interna, assim
como os motores do Ciclo de Otto. Os motores do Ciclo Diesel ou motores de ig-
0-

nição por compressão utilizam o aumento da temperatura devido à compressão de


02

uma massa de ar para dar início a reação de combustão. Entretanto, nos motores
Ciclo Diesel somente é admito ar.
2.
47

A LTERNATIVA (C)
5.
68

Material de uso exclusivo de Mesiano Savastano, CPF: 685.472.020-64.


É expressamente proibido copiar, distribuir ou revender este material (Lei dos Direitos Autorais N◦ 9.610).
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Q UESTÃO 51 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMORIO /T ERMOMACAÉ /T ERMOCEARÁ 2009.1


Uma usina termelétrica a ciclo combinado usa turbinas a gás (ou outro combustível) e a vapor, associadas em uma única
planta, ambas gerando energia elétrica a partir da queima do mesmo combustível. Os principais componentes de uma usina
a ciclo combinado, que utiliza gás como combustível, são Turbina a Gás, Caldeira de Recuperação de Calor e Turbina a
Vapor. A figura abaixo apresenta o fluxograma para um dos possíveis arranjos de uma termelétrica a ciclo combinado.
Gases de escape

Turbina

64
Turbina a Vapor
a Gás Vapor Gerador
Gerador

0-
02
Eletricidade Eletricidade
Gás
Alimentação

2.
Combustível
Condensador

47
Entrada
de
ar Água de

5.
resfriamento
Exaustão

68
da Turbina
a Gás Bomba de
Alimentação
Condensado

4
da água
-6 Disponível em: www.gasnet.com.br (Adaptado).

A esse respeito, considere as afirmativas.


20
I – Um dos objetivos da elaboração de um fluxograma de processo é apresentar a sequência coordenada das conversões
químicas e das operações unitárias, expondo, assim, os aspectos básicos do processo.
II – O gás natural não sofre conversão química no sistema de combustão da Turbina a Gás.
.0

III – O vapor que sai da Turbina a Vapor é submetido a uma operação unitária de transferência de calor.
IV – O processo de produção de energia em uma termelétrica é realizado em bateladas.
72

Estão corretas APENAS as afirmativas


(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) I, III e IV.
4
5.

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68

Vamos avaliar as afirmativas:

I - CORRETA. O fluxograma de processo é uma ferramenta muito importante para


64

entender química e fisicamente o processo que se está estudando.


0-

II - INCORRETA. O gás natural é queimado para a geração de calor na turbina e, con-


02

sequentemente, sua expansão na turbina. Combustões são processos de conver-


são química para a forma de calor.
2.

III - CORRETA. A passagem do vapor pelo condensador caracteriza uma operação de


47

transferência de calor na qual o vapor é condensado.


5.

IV - INCORRETA. Processos de geração de energia como de termoelétricas são sem-


68

pre realizados de forma contínua, pois todos os equipamentos são projetados


para trabalhar próximos das temperaturas fixas de projeto. Visando a viabilidade
técnico-econômica do projeto, processos como o mencionado operam 24 horas
por dia, ou seja, de forma contínua.
A LTERNATIVA (B)

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Q UESTÃO 52 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMORIO /T ERMOMACAÉ /T ERMOCEARÁ 2009.1


Para que uma máquina térmica consiga converter calor em
trabalho, deve trabalhar de maneira cíclica, entre uma fon-
te quente e uma fonte fria. A máquina retira calor da fonte
quente, converte parte desse calor em trabalho, e o res-
tante é transferido para a fonte fria.
Uma caldeira (fonte quente) fornece vapor para uma turbi-
na, transferindo calor a uma taxa constante de 3.000 kJ

64
a cada minuto. Esse vapor passa pela turbina e vai para
um condensador (fonte fria), cedendo a este, a cada minu-

0-
to, 2.100 kJ. A potência produzida pela turbina, em kW, é
(A) 15

02
(B) 35
(C) 50
(D) 85

2.
(E) 100

47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

5.
A máquina térmica mencionada pode ser representada pelo ciclo ideal de Carnot,

68
onde o trabalho WC é calculado pela diferença entre o calor da fonte quente QH e o
calor da fonte fria QL . Assim temos:

4
WC = QH − QL
-6
20
WC = 3000 − 2100
WC = 900 kJ
.0
72

Entretanto, o enunciado solicita a potência (PC ) gerada, que é a energia por unidade
de tempo. Como a questão fornece os valores de calor transferidos por minuto, temos:
4

WC 900 kJ
5.

PC = = = 15 kW
∆t 60 s
68

A LTERNATIVA (A)
64

Q UESTÃO 53 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2013.1


O processo termodinâmico, no qual um sistema muda de
0-

estado sem que ocorra transferência de calor, é o processo


02

(A) isobárico
(B) isotérmico
(C) isoentálpico
2.

(D) adiabático
(E) isocórico
47
5.

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68

Processos adiabáticos são aqueles que ocorrem sem troca de calor com o meio
externo. Processos isobáricos ocorrem à pressão constante, isotérmicos à temperatura
constante, isoentálpicos à entalpia constante e isocóricos (ou isovolumétricos) à volume
constante.
A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 54 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2013.1


Um sistema termodinâmico passa por uma transformação Se, durante essa transformação, o sistema recebeu 900 J
reversível MN, como mostra o diagrama pressão versus de calor, a variação aproximada da sua energia interna
volume abaixo. foi de
(A) 1600 J
(B) 900 J
(C) 700 J
(D) 630 J

64
(E) 200 J

0-
02
2.
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

5.
Relembrando a Primeira Lei da Termodinâmica:

68
∆U = Q − W

4
Onde ∆U é a variação da energia interna, W é o trabalho realizado pelo sistema e Q
-6
é o calor recebido, todos expressos em Joules (J).
20
Pelas informações fornecidas, sabe-se que durante a transformação o sistema rece-
beu 900 J de calor. Devemos calcular agora o trabalho que foi realizado do ponto M ao
.0

ponto N.
72

O módulo do trabalho pode ser calculado graficamente pela área formada abaixo da
curva, em que temos a variação do volume no eixo x (em 10−3 m3 ), e a pressão no eixo
4

y (em 105 N/m2 ). A área formada é um trapézio, portanto:


5.

(B + b) h
68

|W | =
2
(5 × 105 + 2 × 105 ) × 2 × 10−3
64

|W | =
2
0-

|W | = 700 J
02

Analisando o gráfico, vemos que do ponto M ao N o volume aumentou, portanto o


sistema que realizou trabalho, logo esse W é positivo. Como o sistema recebeu 900 J
2.

de calor (Q), temos:


47

∆U = Q − W
5.

∆U = 900 − 700
68

∆Q = 200 J

Logo, houve um aumento de 200 J na energia interna do sistema nessa transforma-


ção.

A LTERNATIVA (E)

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Q UESTÃO 55 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2013.1


A mudança de fase de uma substância da fase sólida
diretamente para a fase vapor é denominada
(A) fusão
(B) solidificação
(C) condensação
(D) vaporização
(E) sublimação

64
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

0-
A fusão é a transformação do estado sólido para o líquido. Já a solidificação é o

02
processo inverso, onde um líquido passa para o estado sólido.

2.
A condensação ocorre quando um vapor passa para o estado líquido, e a vaporização
é o processo inverso.

47
A sublimação de uma substância é a mudança direta do estado sólido para a fase

5.
gasosa, sem passar pelo estado líquido.

68
A LTERNATIVA (E)

4
-6
20
Q UESTÃO 56 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2012.1
43
.0

Considere um trilho de aço de 4000,0 cm de comprimento a 0 oC.


72

Qual seria, aproximadamente, em cm, a variação do comprimento do trilho se a temperatura da barra aumentasse
para 50 oC?
Dado: coeficiente de dilatação linear do aço = 1,0 x 10−5 °C−1
4

(A) 1,0 (B) 2,0 (C) 3,0 (D) 4,0 (E) 5,0
5.
68

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
A questão envolve um problema de dilatação linear, que obedece a seguinte fórmula:
64

∆L = Li α ∆T
0-
02

Onde ∆L é a variação no comprimento do aço, Li é o comprimento inicial do aço, α


é o coeficiente de dilatação linear e ∆T é a variação de temperatura. Substituindo os
2.

valores, temos:
47

∆L = 4000 × (1,0 × 10−5 ) × (50 − 0)


5.

∆L = 2,0 cm
68

A LTERNATIVA (B)

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Q44
UESTÃO 57 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2012.1

Uma máquina térmica opera com rendimento de 35%. A quantidade de calor que a máquina recebe da fonte de calor
quente é 1.000 J.
Qual é a quantidade de calor, em J, que a máquina cede à fonte de calor fria?
(A) 650 (B) 538 (C) 350 (D) 286 (E) 186

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

64
O rendimento (η) de uma máquina térmica é definido como a razão entre o trabalho

0-
(W ) gerado por esta e o calor absorvido na fonte quente (Qq ):

02
W
η=
Qq

2.
Que você pode interpretar como sendo a energia útil sobre a energia total consumida.

47
Substituindo os valores fornecidos no enunciado, podemos calcular o trabalho gerado

5.
pela máquina:

68
W = η Qq
W = 0,35 × 1.000

4
W = 350 J
-6
20
O trabalho gerado é dado também pela diferença entre o calor absorvido na fonte
quente (Qq ) e o calor entregue à fonte fria (Qf ):
.0
72

W = Qq − Qf
Qf = Qq − W
4

Qf = 1.000 − 350
5.

Qf = 650 J
68

Ou seja, dos 1.000 J absorvidos da fonte quente, 350 J se tornaram trabalho (ren-
64

dimento de 35%) e 650 J foram cedidos à fonte de calor fria (como se fosse um calor
desperdiçado, já que não virou trabalho útil).
0-

Um candidato bem treinado resolveria essa questão muito rapidamente, pois saberia
02

que se a máquina tem rendimento de 35%, isso significa que 65% da energia vai para a
fonte fria, logo:
2.
47

Qf = 0,65 × 1.000
Qf = 650 J
5.
68

A LTERNATIVA (A)

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Q UESTÃO 58 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2012.1


45
Um sistema sofre uma transformação reversível ABC. O diagrama pressão versus volume dessa transformação é mostra-
do na figura a seguir.
1,4
C B
1,2
Pressão (105 N/m2)
1

64
0,8

0,6

0-
0,4
A

02
0,2

2.
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Volume (10-3m3)

47
Se, durante essa transformação, o sistema cede 200 J de calor para a vizinhança, a energia interna do sistema

5.
(A) aumenta em 200 J
(B) aumenta em 400 J

68
(C) não varia
(D) diminui em 200 J
(E) diminui em 400 J

4
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
-6
20
Pela Primeira Lei da Termodinâmica, temos:
.0

∆U = Q − W
72

Onde ∆U é a variação de energia interna do sistema, Q é o calor recebido pelo


4

sistema e W é trabalho realizado pelo sistema. O trabalho é definido como:


5.

W = P ∆V
68

No nosso processo, o módulo do trabalho será dado pela área abaixo do gráfico
64

P × V apresentado. Para facilitar este procedimento, podemos dividir o gráfico em duas


partes, o processo A − B e o processo B − C. O processo A − B será dado pela área
0-

do trapézio.
02

1,2 × 105 + 0,4 × 105


|WAB | = × (3 × 10−3 − 2 × 10−3 )
2
2.

|WAB | = 80 J
47

E o módulo do trabalho B − C será dado pela área do retângulo:


5.

|WBC | = (1,2 × 105 ) × (2 × 10−3 − 1 × 10−3 )


68

|WBC | = 120 J

Como do ponto A ao ponto C ocorre uma compressão (diminuição do volume), houve


realização de trabalho sobre o sistema, portanto o trabalho é negativo em ambos os
trechos:
W = WAB + WBC = −80 − 120 = −200 J

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O enunciado informa que o sistema cede calor, portanto irá perder energia:

Q = −200 J

Agora basta voltarmos à Primeira Lei para encontrar a variação da energia interna do
sistema:

64
∆U = Q + W
∆U = −200 − (−200)

0-
∆U = 0

02
2.
A LTERNATIVA (C)

47
5.
Q UESTÃO 59 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2011.1

68
43
Um mol de um gás ideal ocupa um volume constante
de 2,0 m3, à temperatura de 1.000 K.

4
Qual a pressão interna do gás nesse estado?
-6
Dado: constante dos gases ideais, R = 8,3 J/(mol.K)
20
(A) 8,30 x 10 N/m2
3

(B) 8,30 x 104 N/m2


.0

(C) 4,15 x 102 N/m2


(D) 4,15 x 103 N/m2
72

(E) 4,15 x 104 N/m2


4
5.

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68

Para resolvermos esta questão, devemos ter conhecimento acerca da equação de


estado de um gás ideal, representada por:
64

P V =nRT
0-

Onde P é a pressão, V é o volume, n é o número de mols, R é a contante universal


02

dos gases e T é a temperatura. Utilizando os valores fornecidos no enunciado, todos no


sistema internacional de unidades, temos:
2.

nRT
47

P =
V
5.

1 × 8,3 × 1000
P =
2
68

P = 4.150 N/m2
P = 4,15 × 103 N/m2

A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 60 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2012.1


46
A relação entre duas escalas termométricas X e Y é mostrada no diagrama abaixo.

64
0-
02
2.
47
Qual é o valor da temperatura que, na escala Y, corresponde a 50,0 oX?
(A) 40,0 oY

5.
(B) 42,5 oY
(C) 45,0 oY

68
(D) 47,5 oY
(E) 50,0 oY

4
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
-6
20
Nota-se que a relação entre as duas escalas termométricas é linear. Sendo assim,
devemos obter a equação desta reta para resolvermos a questão. A equação da reta é
.0

dada por:
72

y = ax + b
4

Onde b é o coeficiente linear e a é o coeficiente angular. O valor de b é obtido no


5.

gráfico pelo valor de y quando x = 0. Sendo assim, verificamos que o coeficiente linear
68

é:
b = 30 ◦ Y
64

O valor de a será dado pela inclinação da reta. Com os valores apresentados no


gráfico, temos:
0-

y2 − y1 100 − 30
a= = = 0,35 ◦ Y/◦ X
x2 − x1 200 − 0
02

Assim, a equação da reta fica:


2.
47

y = 0,35x + 30
5.

Aplicando para x = 50,0 ◦ X, teremos:


68

y = 0,35 × 50 + 30
y = 47,5 ◦ Y

A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 61 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2011.1


44
A escala de temperatura conhecida por Escala Fahrenreit é
definida com dois pontos fixos, respectivamente, o ponto de
fusão do gelo a 32 oF e o ponto de ebulição da água a 212 oF.
Considerando que os mesmos pontos fixos são adotados na
escala Celsius, respectivamente a 0 oC e 100 oC, a quanto
corresponde, na Escala Fahrenheit, a temperatura de 30 oC?

64
(A) 22 oF
(B) 30 oF
(C) 78 oF

0-
(D) 84 oF

02
(E) 86 oF

2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

47
Semelhante à questão anterior, podemos resolver essa questão através da equação

5.
da reta que relaciona essas duas escalas de temperatura. Sendo TF a temperatura
em graus Fahrenheit e TC a temperatura em graus Celsius, teremos então a seguinte

68
relação:
TF = aTC + b

4
-6
Sendo a o coeficiente angular e b o linear. Enquanto a escala Celsius varia 100 graus
(100 − 0) da fusão à ebulição, a escala Fahrenheit varia 180 graus (212 − 32). Sendo
20

assim, o coeficiente angular da reta é:


.0

212 − 32 180
a= = = 1,8
72

100 − 0 100
Ainda, sabendo que 32 ◦ F equivalem a 0 ◦ C, então substituímos esses valores para
4
5.

encontrar b:
68

TF = aTC + b
32 = 1,8 × 0 + b
64

b = 32
0-

Portanto já temos a equação que relaciona as duas escalas de temperatura:


02

TF = 1,8TC + 32
2.

Para a temperatura TC = 30 ◦ C, temos a correspondente em Fahrenheit:


47

TF = 1,8 × 30 + 32
5.

TF = 54 + 32
68

TF = 86 ◦ F

A LTERNATIVA (E)

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Q UESTÃO 62 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2011.1


46
Numa expansão reversível, um gás ideal recebe uma
quantidade de calor Q = 50 J, de uma fonte térmica, ao
mesmo tempo em que realiza trabalho, movendo um êm-
bolo, no valor de 200 J, até atingir o estado final.
Qual a variação da Energia Interna (ΔU) do gás nesse
processo?

64
(A) −250 J
(B) −150 J
(C) zero

0-
(D) 150 J
(E) 250 J

02
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

47
Esta é uma aplicação direta da Primeira Lei da Termodinâmica:

5.
∆U = Q − W

68
Sendo ∆U é a variação de energia interna do sistema, Q é o calor recebido pelo
sistema e W é o trabalho realizado pelo sistema.

4
Nessa questão é informado o calor recebido (portanto positivo) de 50 J, e o trabalho
-6
realizado pelo sistema (então também é positivo) de 200 J. Portanto basta aplicarmos a
20
expressão:
.0

∆U = 50 − 200
72

∆U = −150 J
4

Ou seja, como o sistema precisou de 200 J para mover o pistão, 50 J vieram de uma
5.

fonte térmica externa e 150 J vieram da energia interna do próprio gás (o sinal negativo
68

de ∆U indica a diminuição dessa energia).


64

A LTERNATIVA (B)
0-
02

Q UESTÃO 63
2.

48 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2011.1

Determinado gás ideal, à temperatura inicial T e pressão


47

inicial P, recebe calor de uma fonte térmica, executando


um processo a volume constante.
5.

Sabendo-se que a temperatura final do gás é 8T, qual a


pressão final do gás nesse processo?
68

(A)

(B) P−8
(C) P
(D) P+8
(E) 8P

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R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Para um gás ideal que sofre uma transformação de um estado inicial (i) a um estado
final (f ), vale a relação:
Pf Vf Pi Vi
=
Tf Ti
Segundo o enunciado temos Vi = Vf = V (volume constante), Pi = P , Ti = T e

64
Tf = 8T , portanto:
Pf V P V

0-
=
8T T

02
Pf
=P
8

2.
47
Pf = 8P

5.
A LTERNATIVA (E)

68
Q UESTÃO 64 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2011.1
50

4
Uma máquina térmica de Carnot realiza trabalho, trocan-
do calor com dois reservatórios térmicos: um quente, à
-6
temperatura de 800 K, e um reservatório frio à tempera-
20
tura de 200 K.
Desprezando-se quaisquer perdas por dissipação de
energia, o rendimento dessa máquina térmica operando
.0

nessas condições é
72

(A) 100%
(B) 80%
4

(C) 75%
(D) 25%
5.

(E) 10%
68

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
64

Um ciclo térmico composto por duas etapas isotérmicas e duas isentrópicas alter-
0-

nadamente é conhecido como Ciclo de Carnot. Este tipo de ciclo térmico é inviável
na prática, visto que opera de forma estritamente reversível, desconsiderando qualquer
02

perda de energia para o meio externo. É um ciclo térmico ideal, que apresenta a maior
2.

eficiência possível, função apenas das temperaturas das fontes quente e fria:
47

Tq − Tf
η=
Tq
5.

800 − 200
η=
68

800
600
η=
800
η = 0,75 = 75%
A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 65 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.2


43
Um gás ideal, ao receber calor de uma fonte térmica, exe-
cuta um processo isotérmico no qual sua pressão final é
5 vezes maior do que a pressão inicial. Qual o volume e a
temperatura finais do gás nesse processo?
(A) Vfinal = Vinicial e Tfinal = Tinicial
(B) Vfinal = 5Vinicial e 5Tfinal = Tinicial

64
(C) 5Vfinal = Vinicial e Tfinal = 5Tinicial
(D) Vfinal = 5Vinicial e Tfinal = Tinicial

0-
(E) 5Vfinal = Vinicial e Tfinal = Tinicial

02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

2.
Como já sabemos bem, um gás ideal que sofre uma transformação de um estado

47
inicial (i) a um estado final (f ), obedece à relação:

5.
Pf Vf Pi Vi
=
Tf Ti

68
Segundo o enunciado temos Ti = Tf = T (processo isotérmico) e Pf = 5Pi , portanto:

4
(5Pi ) Vf Pi Vi
-6
=
T T
20
5Vf = Vi
A LTERNATIVA (E)
.0
72

Q UESTÃO 66 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.2


44
4

Uma máquina térmica opera trocando calor com 2 reser-


5.

vatórios a temperaturas de, respectivamente, TQ = 500 K


e TF = 100 K. De acordo com as leis da termodinâmica,
68

qual o maior rendimento possível para uma máquina ope-


rar entre esses dois reservatórios?
64

(A) 60% (B) 80%


(C) 90% (D) 100%
(E) 120%
0-
02

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.

O maior rendimento possível é obtido segundo o Ciclo de Carnot, por ser teórico e
desprezar perdas. E como sabemos, esse rendimento é calculado como:
47

Tq − Tf
ηc =
5.

Tq
68

500 − 100
ηc =
500
400
ηc =
500
ηc = 0,8 = 80%
A LTERNATIVA (B)

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Q UESTÃO 67 45 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.2

64
0-
02
2.
47
Um gás ideal sofre uma expansão reversível partindo do
estado inicial A e evoluindo até o estado final C. Esse

5.
processo pode ser realizado por meio de três caminhos
diferentes, conforme mostrado no gráfico acima. O

68
caminho 1 consiste em uma expansão isobárica (AB),
seguido de um processo isovolumétrico (BC). O caminho

4
2 consiste na expansão AC e o caminho 3 em um processo
-6
isovolumétrico AD, seguido de uma expansão isobárica
(DC). Com relação à quantidade de calor recebido, afirma-
20
-se que,
(A) no percurso 1, ABC, o gás recebe a maior quantidade
.0

de calor.
72

(B) no percurso 2, AC, o gás recebe uma quantidade


maior de calor.
4

(C) no percurso 3, ADC, o gás recebe a maior quantidade


5.

de calor.
(D) nos percursos 1 e 2, a quantidade de calor trocada é
68

a mesma.
(E) nos percursos 2 e 3, a quantidade de calor trocada é
64

a mesma.
0-

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02

A primeira observação que devemos fazer é com relação à variação de energia in-
terna. Esta variável é uma função de estado, ou seja, depende apenas dos estados
2.

inicial e final do sistema. Como todas as transformações, independentemente do cami-


47

nho, levam o sistema do ponto A até o ponto C, a variação de energia interna é a mesma
5.

nos três casos.


∆UABC = ∆UAC = ∆UADC
68

Já o calor e o trabalho não são funções de estado, e dependerão do caminho percor-


rido na transformação termodinâmica. Em um gráfico P × V , o trabalho realizado pelo
gás é obtido pela área abaixo da curva, já que:

W = P ∆V

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Nos três caminhos houve aumento do volume (∆V > 0), portanto nesses três casos
o trabalho será positivo (realizado pelo gás). Assim, quanto maior a área, maior é o tra-
balho realizado pelo gás. Observando as áreas nos três casos, chegamos a conclusão
de que:
WABC > WAC > WADC

64
A Primeira Lei da Termodinâmica define que:

∆U = Q − W

0-
Q = ∆U + W

02
Como ∆U é o mesmo nos três casos, a quantidade de calor recebido em cada caso

2.
vai obedecer à mesma relação dos trabalhos:

47
QABC > QAC > QADC

5.
Ou seja, no trajeto ABC o gás recebe uma maior quantidade de calor, pois deve

68
realizar um trabalho maior.

4
A LTERNATIVA (A)
-6
Q UESTÃO 68 T ÉCNICO ( A ) O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.2
20
DE
47
Uma nova escala de temperatura, conhecida por escala Y,
.0

foi criada com dois pontos fixos, a fusão do gelo a 100 ºY


e a ebulição da água a 1.000 ºY. A quanto corresponde, na
72

escala Y, a temperatura de 0 ºF?


Dado: Considere que os mesmos pontos fixos são adotados na escala
4

Fahrenheit, com valores respectivamente definidos como 32 ºF e 212 ºF.


5.

(A) 40 ºY (D) 10 ºY
(E) −60 ºY
68

(B) 30 ºY
(C) 20 ºY
64

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
0-

Novamente, podemos interpretar o problema como a equação de uma reta. Seja TY


a temperatura na escala Y e TF a temperatura na escala Fahrenheit:
02

TY = aTF + b
2.
47

O coeficiente angular a é obtido facilmente pelos pontos informados:


1.000 − 100 900
5.

a= = = 5 ◦ Y/◦ F
212 − 32 180
68

E como 100 ◦ Y = 32 ◦ F, encontramos b facilmente:

TY = 5TF + b
100 = 5 × 32 + b
b = −60

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Portanto, a temperatura 0 ◦ F equivale a:

TY = 5TF − 60
TY = 5 × 0 − 60
TY = −60 ◦ Y
A LTERNATIVA (E)

64
0-
Q UESTÃO 69 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.2

02
48
Uma amostra de um gás ideal recebeu calor de uma

2.
fonte, aumentando a sua temperatura em 2 vezes e meia.

47
Nesse processo, foi realizado trabalho sobre o gás e seu
volume foi reduzido à metade do volume inicial. Qual a

5.
pressão final do gás, em atm, sabendo-se que a pressão
inicial era de 10 atm?

68
(A) 0,5
(B) 5

4
(C) 50
(D) 500
-6
(E) 5.000
20

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0

Essa questão é mais uma aplicação da nossa conhecida relação:


72

Pf Vf Pi Vi
4

=
Tf Ti
5.

Sendo que i representa a condição inicial e f a final. Segundo o enunciado, temos:


68

Tf = 2,5Ti
64

Vi
Vf =
2
0-

Pi = 10 atm
02

Substituindo esses valores na expressão:


2.

 
Vi
47

Pf
2 10Vi
=
2,5Ti Ti
5.

Pf
68

= 10
5
Pf = 50 atm

A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 70 33 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M AIO

Uma máquina térmica remove 300 J de um reservatório


quente a 390 K, realiza 50 J de trabalho e descarrega
250 J para um reservatório frio a 273 K. A quantidade de
trabalho perdida em cada ciclo, em joules, devido aos pro-
cessos irreversíveis presentes na operação dessa máqui-
na, é

64
(A) 15
(B) 20

0-
(C) 30
(D) 40

02
(E) 50

2.
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
O trabalho real gerado pela máquina é dado no enunciado, e vale 50 J:

5.
68
Wreal = 50 J

Já o trabalho ideal seria aquele caso a máquina operasse reversivelmente, segundo

4
o Ciclo de Carnot. Nessa caso a eficiência (ηc ) é função apenas das temperaturas das
-6
fontes quente e fria:
20
Tq − Tf
ηc =
.0

Tq
72

390 − 273
ηc =
390
4

117
5.

ηc =
390
68

ηc = 0,3 = 30%
64

Porém essa eficiência também é dada como a razão entre o trabalho gerado por esta
e o calor absorvido na fonte quente. No caso de uma máquina ideal, teríamos:
0-

Wideal
ηc =
02

Qq
Wideal = ηc Qq
2.

Wideal = 0,3 × 300


47

Wideal = 90 J
5.

Assim, a perda é dada pela diferença entre o trabalho ideal e o real:


68

Wperdido = Wideal − Wreal


Wperdido = 90 − 50
Wperdido = 40 J

A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 71 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M AIO


41
Um produto deve ser mantido a uma temperatura de −4 °C.
Em um país em que se usa a escala Fahrenheit, a tempe-
ratura correspondente à recomendada é
(A) −39,2 °F
(B) −24,8 °F
(C) 24,8 °F
(D) 39,2 °F

64
(E) 40,2 °F

0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

02
Como já encontramos na questão da página 58, a relação entre uma temperatura na

2.
escala Fahrenheit (TF ) e Celsius (TC ) é a seguinte:

47
TF = 1,8TC + 32

5.
Como essa conversão é comum, vale a pena memorizar. Para TC = −4 ◦ C:

68
TF = 1,8 × (−4) + 32
TF = −7,2 + 32
TF = 24,8 ◦ F
4
-6
20
A LTERNATIVA (C)
.0

Q UESTÃO 72 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M ARÇO


31
72

Um gás ideal, a uma temperatura inicial T0 , recebe calor


4

no interior de um reservatório a volume constante, dobran-


5.

do a sua temperatura de T0 para 2 T0. Qual a pressão final


do gás em termos da pressão inicial P0?
68

(A) 4 P0 (B) 2 P0
(C) P0 (D) P0/2
64

(E) P0/4
0-

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02

Vamos utilizar a correlação da equação de estado para gases ideais:


2.

Pf Vf Pi Vi
47

=
Tf Ti
5.

Segundo o enunciado, temos Ti = T0 , Vi = Vf = V (volume constante), Tf = 2T0 e


68

Pi = P0 , portanto:
Pf V P0 V
=
2T0 T0
Pf = 2P0
A LTERNATIVA (B)

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Q UESTÃO 73 34 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M AIO

Um cilindro, fechado por um êmbolo, encerra o volume de


1,0 litro de um gás ideal à pressão de 2,5 x 105 Pa. Quando
o sistema recebe de uma fonte quente 300 J de calor, o
êmbolo desloca-se sem atrito, de modo que o volume do
gás seja duplicado em um processo termodinâmico, o qual
pode ser considerado isobárico. Nesse caso, a energia in-

64
terna do gás sofreu uma variação, em joules, equivalente a
(A) 50

0-
(B) 100

02
(C) 150
(D) 250

2.
(E) 550

47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

5.
O volume inicial (Vi ) do cilindro era de 1 L (ou 1 × 10−3 m3 ), e após o processo

68
termodinâmico (isobárico: à pressão constante) ele dobra de volume, ou seja: Vf =
2 × 10−3 m3 . Portanto no processo a variação de volume ∆V foi:

4
∆V = Vf − Vi
-6
∆V = 2 × 10−3 − 1 × 10−3
20

∆V = 1 × 10−3 m3
.0

Como essa expansão ocorreu à pressão constante P = 2,5 × 105 Pa, o trabalho
72

realizado pelo gás ideal foi:


4

W = P ∆V
5.

W = (2,5 × 105 ) × (1 × 10−3 )


68

W = 250 J
64

Perceba que o trabalho realizado pelo gás é positivo pois houve aumento do seu
volume. Como o sistema recebeu 300 J de calor (Q), encontramos a variação da energia
0-

interna pela Primeira Lei da Termodinâmica:


02

∆U = Q − W
2.

∆U = 300 − 250
47

∆U = 50 J
5.
68

A LTERNATIVA (A)

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Q UESTÃO 74 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M AIO

Qual a energia cinética média das moléculas de 10 mols


de um gás perfeito, a temperatura de 100K?
(A) 12,65 J
(B) 1216 J Dado:
(C) 1265 J Considere R = 8,31 J/mol.K
(D) 12.165 J
(E) 12.650 J

64
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

0-
A energia cinética média (Ec ) de um gás ideal é igual à sua energia interna (U ), e é

02
função apenas da sua temperatura. Matematicamente:

2.
3nRT
Ec = U =

47
2
Sendo n o número de mols, R a constante universal dos gases perfeitos e T a tem-

5.
peratura (em Kelvin). Substituindo os valores do enunciado:

68
3 × 10 × 8,31 × 100
Ec =
2

4
Ec = 12.465 J -6
Esta resposta não aparece entre as alternativas. O gabarito indica a alternativa (D)
20

como correta, cuja resposta é 12.165 J. Provavelmente o número 4 da centena foi tro-
.0

cado com o número 1, sem que o erro fosse percebido. A questão deveria ter sido
72

anulada, e não foi.


4

A LTERNATIVA (D*)
5.
68
64

Q UESTÃO 75 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M ARÇO


0-

Um gás utilizado numa máquina térmica executa o ciclo


termodinâmico ABCDA mostrado no gráfico pressão x volume
02

abaixo.
2
P(N/m )
2.

A B
6.000
47

2.000
5.

D C
68

1,0 3,0 V(m3)


Qual o trabalho, em J, realizado pelo gás durante o ciclo?
(A) 80 (B) 160
(C) 800 (D) 1.600
(E) 8.000

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R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Em um gráfico P × V cíclico, como nessa questão, o trabalho realizado é simples-
mente a área interna do ciclo. Nesse caso temos um retângulo, logo:

W = (3 − 1) × (6.000 − 2.000) = 2 × 4000 = 8000 J

Isso é o mesmo que você calcular o trabalho ABC (positivo, pois há aumento de

64
volume) e somar ao trabalho CDA (negativo, pois há redução no volume). Pelo tamanho
das áreas vemos que |WABC | > |WCDA |, logo o trabalho total é positivo.

0-
Como você pode perceber, em gráficos P × V cíclicos o trabalho será positivo (reali-

02
zado pelo gás) quando o ciclo for horário, e negativo (realizado sobre o gás) quando o

2.
ciclo for anti-horário.

47
A LTERNATIVA (E)

5.
68
Q UESTÃO 76 32 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M ARÇO

Considere uma máquina térmica cujo fluido termodinâmico

4
é um gás ideal que absorve 100 kcal de calor de uma fonte
-6
quente e rejeita 60 kcal de calor, por ciclo, para uma fonte
fria. Qual a eficiência dessa máquina?
20
(A) 0,4%
(B) 4%
.0

(C) 8%
72

(D) 40%
(E) 80%
4
5.

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68

O rendimento (ou eficiência) de uma máquina térmica é dado por:


W
64

η=
Qq
0-

Onde W é o trabalho e Qq é o calor da fonte quente. A partir do balanço energético


02

podemos saber a quantidade de energia aproveitada, ou seja, o trabalho realizado pela


máquina térmica. Então:
2.

W = Qq − Qf
47

W = 100 − 60
5.

W = 40 kcal
68

Como temos Qq e W na mesma unidade e vamos calcular uma razão, não é preciso
converter para Joules. Logo:
W 40
η= = = 40%
Qq 100
A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 77 37 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M ARÇO

Considere uma escala de temperatura denominada Escala


Brasil. Nessa escala, são adotados dois pontos fixos: a
fusão do gelo a 20 °B (0 °C na escala Celsius) e o ponto de
ebulição da água a 220 °B e que na escala Celsius
corresponde a 100 °C.

64
100 ºC 220 ºB

0-
02
50 ºC TB

2.
47
0 ºC 20 ºB

5.
68
A que valor corresponderia, na Escala Brasil, uma tempe-
ratura de 50 °C?

4
(A) 60 (B) 80
-6
(C) 100 (D) 120
(E) 220
20

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0
72

Para encontrar TB basta fazer proporções entre dois trechos equivalentes de cada
escala, como:
4

50 ◦ C − 0 ◦ C 100 ◦ C − 0 ◦ C
5.

=
TB − 20 ◦ B 220 ◦ B − 20 ◦ B
68

50 ◦ C 100 ◦ C
=
TB − 20 ◦ B 200 ◦ B
64

TB − 20 ◦ B = 100 ◦ B
0-

TB = 120 ◦ B
02

Nos cálculos acima nós trabalhamos com as unidades apenas por questões didáticas,
2.

não sendo necessário para o candidato.


47

A LTERNATIVA (D)
5.
68

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Q UESTÃO 78 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2008.2

T (°C)

140

100

64
Q(cal )
0
100 300 500 800 900

0-
-30

02
-60

2.
Um corpo, inicialmente no estado sólido, recebe calor e sofre

47
variação de temperatura, conforme indicado na figura acima.
Qual é a razão( cg/cs ) entre os calores específicos, no esta-

5.
do gasoso e no estado sólido, da substância de que é cons-

68
tituído o corpo?
(A) 0,25 (B) 0,30
(C) 0,75 (D) 1,00

4
(E) 1,30
-6
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
20

Para obtermos a razão entre os calores específicos nos estados gasoso e sólido, é
.0

preciso conhecer a equação fundamental da calorimetria:


72

∆Q = m c ∆T
4

Onde Q é o calor, T é a temperatura, m é a massa a ser aquecida e c é o calor


5.

específico. O primeiro trecho crescente do gráfico representa o aquecimento do corpo


68

no estado sólido. Aplicando a equação a este trecho nós encontramos cs :


64

(100 − 0) = m cs (−30 − (−60))


100m
0-

cs =
30
02

Repetindo o mesmo procedimento para a fase de aquecimento do gás dessa mesma


massa (curva crescente mais à direita) temos:
2.
47

(900 − 800) = m cg (140 − 100)


100m
5.

cg =
40
68

Agora conseguimos encontrar a razão cg /cs facilmente:


cg 100m 30 3
= × = = 0,75
cs 40 100m 4

A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 79 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M ARÇO


38
Um gás ideal sofre uma expansão isotérmica, triplicando
o volume inicial. Considerando que a pressão inicial é P0 ,
qual é o valor da pressão final do gás após a expansão ?
(A) 2P0 (B) P0

(C) P0/3 (D) P0/6

64
(E) P0/9

0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

02
Mais uma aplicação da relação:

2.
Pf Vf Pi Vi

47
=
Tf Ti

5.
Segundo o enunciado temos Tf = Ti = T (processo isotérmico), Vf = 3Vi e Pi = P0 .

68
Portanto:
Pf (3Vi ) P0 Vi
=

4
T T-6
3Pf = P0
20
P0
Pf =
3
.0

A LTERNATIVA (C)
72

Q UESTÃO 80
4

T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2008.2


5.

Uma máquina térmica funciona de maneira que, em cada


ciclo, recebe 1.500 cal de calor de uma fonte quente e rea-
68

liza um trabalho de 3.150 J . O rendimento desta máquina é


igual a (use 1cal = 4,2 J)
64

(A) 20% (D) 50%


(B) 30% (E) 60%
0-

(C) 40%
02

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.

O rendimento (η) de uma máquina térmica é dado pela seguinte equação:


47

W
η=
Qq
5.

Sendo W o trabalho realizado e Qq o calor da fonte quente. Como o calor deve estar
68

em Joules, multiplicaremos 1.500 cal por 4,2 para converter:


3.150 3150
η= = = 0,5 = 50%
1.500 × 4,2 6300

A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 81 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2008.2

Uma máquina térmica industrial utiliza um gás ideal, cujo Parte 1


ciclo A B C D A de trabalho é mostrado na figura Qual o trabalho realizado pelo gás em cada ciclo?
abaixo. (A) 3,0 . 105 J
P (105 N/m2) (B) 6,0 . 105 J
B C (C) 10 . 105 J
5 (D) 12 . 105 J

64
(E) 14 . 105 J

0-
02
2 A D 3
V (m )
5 7

2.
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

5.
Como discutido na questão da página 68, em gráficos P × V cíclicos o trabalho rea-

68
lizado é igual à área interna do ciclo, sendo positivo se o sentido do ciclo for horário, e
negativo se for anti-horário.

4
No gráfico apresentado o trabalho será positivo (horário), de módulo igual a:
-6
W = (7 − 5) × (5 − 2) × 105 = 6,0 × 105 J
20

A LTERNATIVA (B)
.0
72

Q UESTÃO 82 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2008.2

Parte 2
4

Qual a relação entre as temperaturas nos pontos A e C?


5.

(A) 2 TA = 5 TC
68

(B) 5 TA = 2 TC
(C) 5 TA = 7 TC
(D) 7 TA = 2 TC
64

(E) 7 TA = 5 TC
0-

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02

Como trata-se de um mesmo gás ideal, vale a relação:


2.

PC VC PA VA
=
47

TC TA
Pegando os valores de pressão e volume de cada ponto no gráfico, temos:
5.

5×7 2×5
68

=
TC TA
7 TA = 2 TC

Perceba que só desconsideramos os multiplicadores 105 das pressões pois eles se


anulam nesse equacionamento.
A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 83 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2008.2


43
p

II

64
II

0-
A V

02
2.
Um sistema formado por um gás ideal é levado de um esta-

47
do termodinâmico inicial A a um estado B por dois proces-
sos diferentes I e II, conforme o gráfico acima.

5.
Considerando

68
W1 = o trabalho realizado pelo gás no processo I;
W2 = o trabalho realizado pelo gás no processo II;
D U1 = a variação da energia interna no processo I;

4
D U2 = a variação da energia interna no processo II, pode-se
-6
concluir que
20
(A) WI = WII e D U1 = D UII
(B) WI > WII e D U1 > D UII
.0

(C) WI > WII e D U1 = D UII


(D) WI > WII e D U1< D UII
72

(E) WI < WII e D U1< D UII


4
5.

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68

Analisando primeiramente os trabalhos realizados pelas trajetórias I e II, percebe-se


que a o trabalho realizado em I é maior que em II, pois trabalho é numericamente igual
64

à área sob a curva do gráfico P × V . Portanto:


0-

WI > WII
02

Para se ter variação positiva de ∆U é necessário ter aumento da temperatura ab-


2.

soluta, e para se ter variação negativa de ∆U é necessário ter queda na temperatura


absoluta. Quando a temperatura não varia temos ∆U = 0. Ou seja, a energia interna é
47

diretamente proporcional à variação da temperatura, e numericamente igual à energia


5.

cinética média das moléculas.


Lembramos também que a energia interna é função de estado, ou seja, seu valor
68

independe do caminho percorrido, dependendo apenas dos valores dos seus estados
inicial e final. Então, os valores de ∆UI e ∆UII são exatamente os mesmos, pois os dois
trajetos levam o sistema do estado A ao estado B. Portanto:

∆UI = ∆UII
A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 84 48 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2012.2

Uma máquina térmica executa ciclos termodinâmicos


reversíveis, representados pelo diagrama temperatura
versus entropia mostrado na figura a seguir.
550
500

Temperatura (K)
450

64
400
350

0-
300

02
250
200

2.
200 250 300 250 400 250 500 250
Entropia (J/K)

47
O rendimento da máquina técnica é de

5.
(A) 20%
(B) 30%

68
(C) 40%
(D) 60%
(E) 70%

4
-6
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
20

Como você pode observar no gráfico, o ciclo ocorre com duas transformações isotér-
.0

micas e duas adiabáticas, portanto trata-se de um Ciclo de Carnot.


72

Neste ciclo, o rendimento (η) pode ser calculado como:


Tf
4

η =1−
5.

Tq
68

Sendo Tf a temperatura fria e Tq a temperatura quente. Do gráfico temos Tf = 300 K


e Tq = 500 K, logo:
64

300
η =1−
500
0-

η = 1 − 0,6
02

η = 0,4 = 40%
2.
47

A LTERNATIVA (C)
5.
68

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Q UESTÃO 85 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2012.2


49
Com relação ao comportamento dos gases ideais, tem-se que
(A) o aumento da pressão do gás na temperatura e no vo-
lume constantes é inversamente proporcional à quan-
tidade de gás.
(B) o aumento do volume de um recipiente, contendo uma
quantidade fixa de gás, provoca o aumento da pres-

64
são exercida pelo gás no recipiente se a temperatura
é constante.
(C) o aumento da temperatura do gás, na pressão cons-

0-
tante, causa a sua contração.

02
(D) a densidade de um gás não varia em função da varia-
ção da quantidade desse gás contido em um recipien-
te de volume constante.

2.
(E) dois gases que ocupam volumes iguais, nas mesmas

47
temperatura e pressão, têm a mesma quantidade de
matéria em mol.

5.
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Para analisar as alternativas é necessário visualizar e interpretar a equação dos ga-

4
ses ideais: -6
P V =nRT
20

(A) INCORRETA. Analisando a equação dos gases ideais temos que o aumento da
.0

pressão é diretamente proporcional à quantidade de gás, ou seja, ao número de


72

mols (n).

(B) INCORRETA. Com n e T constantes, um aumento de V deve provocar uma dimi-


4
5.

nuição de P , na mesma proporção.


68

(C) INCORRETA. Sendo P constante, um aumento de T deve ser acompanhado por


um aumento de V (expansão), se considerarmos n também constante.
64

(D) INCORRETA. Convertendo o número de mols em massa e efetuando a divisão


0-

pelo volume obtemos a densidade. Portanto uma alteração na quantidade de gás


(número de mols n) altera sim a densidade do mesmo.
02

(E) CORRETA. Isolando as variáveis P , V e T da equação dos gases ideais ficamos


2.

com:
PV
47

= nR
T
5.

Como R é uma constante (universal dos gases ideais), com as mesmas condições
de pressão, volume e temperatura temos que todos os gases ideais apresentam a
68

mesma quantidade de mols.

A LTERNATIVA (E)

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Q UESTÃO 86 50 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2012.2

Os gases oxigênio e ozônio são fundamentais para a ma-


nutenção de grande parte da vida no planeta Terra.
Considerando-se o comportamento ideal para os gases a
25 oC e 1 atm, a razão entre a densidade do gás ozônio e
a densidade do gás oxigênio é
Dado
Massa atômica do O = 16 u.m.a

64
(A) 0,5
(B) 0,75

0-
(C) 1,5
(D) 2,0

02
(E) 2,5

2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

47
Seja m a massa de um gás e M sua massa molar, o número de mols (n) desse gás

5.
é dado por:
m

68
n=
M
Sabendo disso, podemos utilizar nossa conhecida e equação dos gases ideais

4
P V =nRT
-6
20
E reescrevê-la da seguinte forma:
.0

m
P V = RT
M
72

P M m
=
RT V
4
5.

Porém, sabemos que a divisão da massa pelo volume (m/V ) é igual à densidade (d).
68

Ou seja:
P M
=d
RT
64

Portanto a razão entre a densidade do gás ozônio (doz ) e do oxigênio (dox ) é:


0-

 
P Moz
doz RT
02

= 
dox P Mox
2.

RT
47

Como os dois gases estão à mesma pressão e temperatura, P , T e R se cancelam.


O gás ozônio (O3 ) tem 3 átomos de oxigênio, então sua massa molar é 3 × 16 = 48. Já o
5.

gás oxigênio (O2 ) têm dois átomos de oxigênio, portanto tem massa molar 2 × 16 = 32.
68

Logo:
doz Moz 48
= = = 1,5
dox Mox 32

A LTERNATIVA (C)

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Q UESTÃO 87 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2011.3


21
A respeito dos gases e de seu comportamento ideal, po-
de-se afirmar corretamente que
(A) a pressão exercida por um gás em um recipiente de
volume constante não depende da quantidade de gás
presente.
(B) a pressão total, em um recipiente que possui dois ga-
ses que não reagem entre si, é igual ao produto das

64
pressões exercidas por cada gás individualmente.
(C) o volume que um gás ocupa em um balão inflável está

0-
relacionado de forma inversamente proporcional à
sua temperatura.

02
(D) volumes iguais de gases diferentes na mesma tem-
peratura e pressão possuem quantidades, em mol,

2.
iguais.
(E) uma das características dos gases é que não podem

47
comprimir-se.

5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

68
Para resolver a questão precisamos considerar a equação dos gases ideais:

4
P V =nRT -6
(A) INCORRETA. A pressão exercida é diretamente proporcional à quantidade de gás
20
dentro de um recipiente qualquer (P ∝ n).
.0

(B) INCORRETA. Pela Lei de Dalton a pressão total dentro de um recipiente é resul-
72

tado da soma das pressões parciais dos gases ideais que estão em seu interior.
4

(C) INCORRETA. Analisando a equação dos gases ideais percebe-se que volume é
5.

diretamente proporcional à temperatura (V ∝ T ).


68

(D) CORRETA. Isolando as variáveis P, V e T da equação dos gases ideais ficamos


com:
PV
64

= nR
T
0-

Como R é uma constante (universal dos gases ideais), dois gases que possuem
mesmo volume (V ), e estão submetidos à mesma pressão (P ) e temperatura (T )
02

devem ter o mesmo número de mols (n).


2.

(E) INCORRETA. Na equação dos gases ideais consta o termo de volume (V ) como
47

função de outras variáveis, como pressão (P ) e temperatura (T ). Portanto para um


gás ideal o volume não é necessariamente constante.
5.
68

A LTERNATIVA (D)

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Q UESTÃO 88 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2011.3


22
Uma massa de gás igual a 1,6 g ocupa um volume 1,23 L a
27 oC e 1 atm. Considerando-se o valor da massa molar,
o gás em questão é
(A) hidrogênio
(B) nitrogênio
(C) oxigênio

64
(D) dióxido de carbono
(E) neônio

0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

02
Se isolarmos a variável n (número de mols) na equação dos gases ideais, temos:

2.
P V

47
n=
RT

5.
Sendo R = 0,082 atm L/mol K (dado na prova) e P = 1 atm, devemos converter a

68
temperatura para Kelvin:

T = 27 ◦ C = (27 + 273) K = 300 K

4
Agora sim podemos encontrar o valor de n:
-6
20
1 × 1,23
n=
0,082 × 300
.0

n = 0,05 mol
72

Como esse número de mols equivale a uma massa m = 1,6 g, basta dividirmos m por
4

n para encontrar a massa de um mol do gás, que é sua massa molar M :


5.

1,6 g
68

M=
0,05 mol
64

M = 32 g/mol
0-

Analisando a tabela periódica (disponível na prova), vemos que essa é a massa molar
do oxigênio.
02

A LTERNATIVA (C)
2.
47
5.
68

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Q UESTÃO 89 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2011.3


Um gás ideal contido em um cilindro está a 10 °C. Um
pistão comprime esse gás de tal modo que seu volume
fique 1/3 do original e sua pressão seja cinco vezes maior.
A temperatura final do gás será, aproximadamente,
(A) 16,7 ºC (D) 472 ºC
(B) 16,7 K (E) 150 ºC

64
(C) 472 K

0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10

02
Utilizaremos nossa conhecida relação de estados para gases ideais:
Pf Vf Pi Vi

2.
=
Tf Ti

47
Segundo o enunciado, temos Ti = 10 + 273 = 283 K, 3Vf = Vi e Pf = 5Pi . Portanto:

5.
(5Pi ) Vf Pi (3Vf )
=

68
Tf 283
5 × 283

4
Tf =
3
-6
Tf ≈ 472 K
20
A LTERNATIVA (C)
.0

Q UESTÃO 90 T ÉCNICO ( A ) O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2008.2


26 DE
72

Considerando os processos:
I - condensação;
4

II - fusão;
5.

III - vaporização.
68

À temperatura constante, NÃO pode(m) ser considerado(s)


endotérmico(s) APENAS o(s) processo(s)
(A) I (B) II
64

(C) III (D) I e II


(E) I e III
0-
02

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.

I - FALSA. O processo de condensação é aquele que ocorre quando vapores ou ga-


47

ses sofrem resfriamento e formam gotículas (tornam-se líquidos). Neste caso, o


processo é exotérmico, pois ocorre a liberação de calor para que este fenômeno
5.

aconteça.
68

II - VERDADEIRA. Fusão é a passagem do estado sólido para o estado líquido. Como


este processo deve absorver calor, é endotérmico.

III - VERDADEIRA. Vaporização é a passagem do estado líquido para o estado vapor.


Este processo deve absorver calor, logo é endotérmico.
A LTERNATIVA (A)

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Q UESTÃO 91 31 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2011.3

64
0-
02
Uma máquina térmica opera de acordo com o ciclo mos-
trado na figura. Para cada ciclo, é fornecida uma quanti-

2.
dade de calor igual a 12 x 103 J.

47
Sabendo-se que p1 = 2p0, V1 = 2V0, p0 = 105 Pa e
V0 = 0,03 m3, calcule a eficiência dessa máquina.

5.
(A) 45%
(B) 40%

68
(C) 35%
(D) 30%
(E) 25%

4
-6
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
20

O rendimento (ou eficiência) η de uma máquina térmica é dado pela seguinte equa-
.0

ção:
W
72

η=
Qq
4

Sendo W o trabalho realizado e Qq o calor recebido da fonte quente. Como já sabe-


5.

mos, a área interna do gráfico P × V será igual ao módulo do trabalho (W ), logo:


68

W = (V1 − V0 ) × (P1 − P0 )
W = (2V0 − V0 ) × (2P0 − P0 )
64

W = V0 P0
0-

W = 0,03 × 105
02

W = 3 × 103 J
2.

Como já sabemos que Qq = 12 × 103 J, encontramos a eficiência facilmente:


47

3 × 103 J
η=
12 × 103 J
5.

η = 0,25 = 25%
68

Portanto essa máquina térmica apresenta eficiência de 25%.

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Q UESTÃO 92 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2008.2


5
p (10 N/m2 )

A B
2,0

64
Isoterma (T1 )
1,5 C

0-
Isoterma (T0)

02
V (m3)
0 3 4

2.
O gráfico (p x V) acima representa um gás ideal que, inicial-

47
mente em equilíbrio termodinâmico (ponto A da figura), a uma
temperatura T0 = 27 °C, sofre uma expansão isobárica (A B)

5.
e, depois, uma compressão isovolumétrica (B C) até atin-
gir um novo equilíbrio termodinâmico (ponto C da figura) à

68
mesma temperatura inicial T0.
Utilizando os dados do gráfico, qual a temperatura do gás

4
no estado B (T1) e o trabalho realizado na transformação
A B C, respectivamente?
-6
(A) 36 °C e 0,25 . 105 J. (B) 36 °C e 0,5 . 105 J.
20
(C) 36 °C e 2 . 105 J. (D) 127 °C e 2 . 105 J.
(E) 127 °C e 8 . 105 J.
.0
72

R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
4

Para o cálculo da temperatura no ponto B (TB = T1 ) podemos utilizar a correlação:


5.

PA V A PB V B
=
68

TA TB
Usando os valores dados no enunciado ficamos com:
64

(2 × 105 ) × 3 (2 × 105 ) × 4
=
0-

(27 + 273) T1
T1 = 400 K = 127 ◦ C
02

Para encontrarmo o trabalho entre A e C, basta calcularmos a área abaixo de A-B, já


2.

que de B para C o trabalho é nulo. Portanto:


47

W = P ∆V
5.

W = (2 × 105 ) × (4 − 3)
68

W = 2 × 105 J

Esta seria a alternativa (D), entretanto por incoerência do enunciado a questão foi
anulada. A parte do texto discutível é com relação à “compressão isovolumétrica” no
trecho B − C, já que neste trecho ocorre uma redução de pressão, e não de volume
(compressão).
Q UESTÃO A NULADA

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