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T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO
T ÉCNICO ( A ) DE D UTOS E T ERMINAIS
64
0-
02
T ERMODINÂMICA E
2.
47
T RANSFERÊNCIA
5.
68
DE C ALOR
4
-6
20
64
Deste modo acreditamos que este material será de muito bom proveito.
0-
Não será dado nenhum tipo de assistência pós-venda para compradores deste material,
02
ou seja, qualquer dúvida referente às resoluções deve ser sanada por iniciativa própria do
comprador, seja consultando docentes da área ou a bibliografia. Apenas serão conside-
2.
rados casos em que o leitor encontrar algum erro (conceitual ou de digitação) e desejar
47
informar ao autor tal erro a fim de ser corrigido.
As resoluções aqui apresentadas foram elaboradas pela Exatas Concursos, única res-
5.
ponsável pelo conteúdo deste material. Todos nossos autores foram aprovados, dentre os
68
primeiros lugares, em concursos públicos relativos ao material elaborado. A organização,
edição e revisão desta apostila é responsabilidade de nossa equipe. A Exatas Concursos
4
e todos seus autores não possuem nenhum tipo de vínculo com as empresas CEBRASPE,
-6
CESGRANRIO ou qualquer outra banca examinadora.
20
Este material é de uso exclusivo do(a) comprador(a). Sendo vedada, por quaisquer
.0
Faça um bom uso do material, e que ele possa ser muito útil na conquista da sua vaga.
4
5.
Atenciosamente,
68
Exatas Concursos.
64
0-
02
2.
47
5.
68
R ESUMÃO
G RANDEZAS E U NIDADES (S.I.)
P : Pressão [Pa]; V : Volume [m3 ]; T : Temperatura [K]; Q: Calor (energia) [J]; U : Energia Interna [J]; W : Trabalho [J]; H:
Entalpia [J]; n: Número de Mols [mol]; R: Constante Universal dos Gases Ideais [J/mols K];
64
C ONCEITOS (∆V < 0) representa um trabalho negativo, realizado sobre
Processo Isotérmico (temperatura constante); Isobá- o gás.
0-
rico (pressão constante); Isocórico/Isovolumétrico (vo- Em gráficos P × V cíclicos, o trabalho é numericamente
lume constante); Adiabático (isolado, sem troca de calor). igual à área interna do ciclo, sendo positivo se este for ho-
02
rário e negativo se for anti-horário.
L EI Z ERO DA T ERMODINÂMICA
“Se dois corpos A e B estão separadamente em equilí- C ICLO DE C ARNOT
2.
brio térmico com um terceiro corpo C, então A e B estão em Ciclo composto de duas transformações isotérmicas (1-
47
equilíbrio térmico entre si.” 2 e 3-4) e duas adiabáticas (2-3 e 4-1):
P RIMEIRA L EI DA T ERMODINÂMICA
5.
∆U = Q − W
68
Sendo ∆U a variação da energia interna, Q o calor rece-
bido e W o trabalho realizado pelo sistema. Se for realizado
4
trabalho sobre o sistema, W inverte seu sinal.
Tq
S EGUNDA L EI DA T ERMODINÂMICA
-6
“A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado Tf
20
termodinamicamente tende a crescer com o tempo.”
Sendo entropia uma grandeza termodinâmica que men-
.0
tema termodinâmico, dada por: fonte fria e realiza um trabalho W é dado por:
5.
W Qq − Qf Qf
H = U + PV η= = =1−
Qq Qq Qq
68
Sendo U a energia interna, P a pressão e V o volume Teoricamente, o maior rendimento possível é obtido pela
do sistema. Máquina de Carnot, sendo função apenas das temperaturas
64
G ASES I DEAIS
02
P V =nRT
AW Pf Vf Pi Vi
5.
=
Tf Ti
68
64
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023
0-
Q67 (pág. 6) Q73 (pág. 7) Q74 (pág. 8) Q75 (pág. 10) Q95 (pág. 8)
02
Q96 (pág. 9) Q97 (pág. 11) Q98 (pág. 11)
2.
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2018
47
Q37 (pág. 12) Q59 (pág. 13)
5.
68
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2017.1
Q21 (pág. 16) Q43 (pág. 17) Q44 (pág. 18) Q47 (pág. 19) Q50 (pág. 20)
4
-6
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.2
20
Q44 (pág. 22) Q45 (pág. 23) Q46 (pág. 26) Q49 (pág. 21) Q50 (pág. 24)
.0
72
Q41 (pág. 27) Q42 (pág. 28) Q43 (pág. 32) Q46 (pág. 29) Q47 (pág. 30)
4
5.
Q43 (pág. 53) Q44 (pág. 54) Q45 (pág. 55) Q46 (pág. 57)
2.
Q43 (pág. 56) Q44 (pág. 58) Q46 (pág. 59) Q48 (pág. 59) Q50 (pág. 60)
5.
68
64
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2012.2
0-
Q48 (pág. 75) Q49 (pág. 76) Q50 (pág. 77)
02
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2011.3
2.
Q21 (pág. 78) Q22 (pág. 79) Q28 (pág. 80) Q31 (pág. 81)
47
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T RANSPETRO 2008.2
5.
Q26 (pág. 80) Q33 (pág. 82)
68
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMORIO /T ERMOMACAÉ /T ERMOCEARÁ 2009.1
4
Q30 (pág. 50) Q34 (pág. 51)
-6
20
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1
.0
Q25 (pág. 41) Q26 (pág. 42) Q29 (pág. 45) Q30 (pág. 43) Q34 (pág. 44)
72
Q37 (pág. 48) Q38 (pág. 38) Q39 (pág. 46) Q43 (pág. 47) Q47 (pág. 48)
Q50 (pág. 49)
4
5.
64
COMO UTILIZAR:
0-
No cabeçalho de cada questão você encontrará 4 checkboxes (um verde, um amarelo,
02
um laranja e um vermelho), como no exemplo abaixo:
2.
47
5.
À medida que você for estudando cada questão, marque um dos checkboxes (apenas
um por questão!) segundo a seguinte lógica:
68
4
-6
20
.0
72
ACOMPANHAMENTO:
5.
68
Questões Estudadas:
Questões A Estudar:
64
I=
2.
47
7.0 ≤ I < 8.5 Bom! Você só precisa focar seus estudos em alguns pontos.
5.0 ≤ I < 7.0 Razoável. Foque nas questões que marcou em laranja e vermelho.
I < 5.0 Ruim. Estude melhor o conteúdo teórico e volte a praticar.
T ERMODINÂMICA E T RANSF. DE C ALOR www.exatas.com.br 1
64
(A) 152,7 Dado
(B) 218,1 T(K) = T(°C) + 273
(C) 340,6
0-
(D) 425,7
02
(E) 510,8
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47
Como o gás se comporta idealmente, ele obedece à Lei dos Gases Ideais, que é:
5.
P V = nRT
68
sendo P a pressão (em Pa), V o volume (em m3 ), n o número de mols (em mol), R a
constante universal dos gases ideais (em J/mol K) e T a temperatura (em K).
4
Como não houve mudança na quantidade de gás durante a transformação, n é cons-
-6
tante, além de R (constante por definição). Ou seja, neste caso podemos reescrever a
20
equação como:
PV
.0
= n R = cte
T
72
Pf Vf Pi Vi
=
Tf Ti
68
Como questões desse tipo são muito comuns, recomendamos que você saiba a re-
64
lação acima de cabeça. O enunciado também informa que a pressão se mantém cons-
tante (Pf = Pi ), portanto podemos cancelá-la, sobrando:
0-
Vf Vi
=
02
Tf Ti
2.
para Kelvin. O próprio enunciado dá a colher de chá sobre essa transformação (o que
5.
A LTERNATIVA (D)
64
fontes, fria e quente. Para esse segundo cilindro, o fluxo
estacionário de calor é J2.
0-
A relação entre os fluxos estacionários de calor, J2/J1, é
02
igual a
(A) 16 (D) 1
2.
(B) 4 (E) 1/2
(C) 2
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
5.
68
Sabemos que o fluxo de calor estacionário (Φ) através de um material de condu-
tividade térmica k, seção de área A e espessura L, submetido a uma diferença de
temperatura ∆T , é dado pela Lei de Fourier:
4
k A ∆T
-6
Φ=
20
L
Como o meio de transmissão em questão é um cilindro, a área da seção transversal
.0
será um círculo. Sendo R o raio do cilindro, sua área será A = πR2 . Utilizando a notação
72
da questão e colocando a área como função do raio, temos que o fluxo no primeiro caso
é:
4
k (πR2 ) ∆T
J1 =
5.
L
68
como ∆T é o mesmo nos dois casos (TQ − TF ), nem vamos expandí-lo. Como o fluxo
ocorre de face a face do cilindro, o comprimento do cilindro (L) corresponde à espessura
64
k
π(4R)2 ∆T
2 16 k πR2 ∆T 2 k πR2 ∆T
2.
J2 = = =
4L 8L L
47
2 k πR2 ∆T
J2 1 L
= J2 × = × =2
68
J1 J1 L k πR2 ∆T
A LTERNATIVA (C)
64
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
0-
02
Como a máquina térmica é reversível, sua eficiência corresponde à eficiência de
Carnot (ηc ). Esta eficiência pode ser expressa tanto em função dos calores (recebido e
2.
rejeitado) quanto em relação às temperaturas (absolutas, em Kelvin) das fontes:
47
QF TF
ηc = 1 − ou ηc = 1 −
QQ TQ
5.
onde os índices F e Q correspondem à fonte fria e quente.
68
Igualando as duas expressões, temos:
4
QF TF
1− =1− -6
QQ TQ
20
QF TF
=
QQ TQ
.0
Reforçamos que a relação acima é válida apenas para máquinas térmicas reversíveis.
72
somando 273:
68
TQ = 627 + 273
TQ = 900 K
64
80 TF
=
02
240 900
900
2.
TF = = 300 K
3
47
TF = 300 − 273
68
TF = 27 ◦ C
A LTERNATIVA (B)
64
(B) 175 J, e o calor é absorvido pelo gás.
(C) 350 J, e o calor é rejeitado pelo gás.
0-
(D) 350 J, e o calor é absorvido pelo gás.
(E) 700 J, e o calor é rejeitado pelo gás.
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
Pela Segunda Lei da Termodinâmica sabemos que a energia interna acumulada
47
(∆U ) por uma substância que recebe um calor Q e realiza um trabalho W é tal que:
5.
∆U = Q − W
68
No caso em questão a variação da energia interna é nula, afinal ela é função exclusiva
4
da temperatura, e a temperatura não se altera (processo isotérmico). Portanto, fazendo
-6
∆U = 0 na equação:
20
0=Q−W
.0
Q=W
72
No processo proposto é informado que o gás realiza um trabalho igual a 350 J, por-
tanto este valor entra na nossa equação sem troca de sinal, resultando em:
4
5.
Q = 350 J
68
pois se o gás tivesse sofrido trabalho, deveríamos utilizar W = −350 J, o que nos levaria
0-
à conclusão que o calor foi rejeitado pelo gás (o Q resultante seria negativo).
02
A LTERNATIVA (D)
2.
47
5.
68
64
Capacidade 4,8 kW
Trabalho do compressor 40 kJ/kg
0-
Razão de circulação do refrigerante 0,04 kg/s
02
Com base nessas características, qual é o valor do coefi-
ciente de eficácia desse ciclo?
2.
(A) 0,12
(D) 0,33
47
(B) 4,80
(E) 1,60
(C) 3,00
5.
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
O coeficiente de performance (COP), também conhecido como coeficiente de efi-
4
cácia, é uma medida da eficiência de um ciclo de refrigeração. Ele é definido como a
-6
razão entre o calor removido do espaço refrigerado e a potência consumida pelo com-
20
pressor. O COP é frequentemente utilizado para avaliar o desempenho de sistemas de
refrigeração e condicionamento de ar.
.0
ciclo de refrigeração é:
Calor Removido do Espaço Refrigerado
4
COP =
5.
Q
COP =
64
W
onde Q é o calor removido e W é o trabalho realizado pelo compressor.
0-
Sabendo disso, vemos que o enunciado informa dados desnecessários para a reso-
02
cado no evaporador, de 120 kJ/kg) e o trabalho realizado pelo compressor (40 kJ/kg),
47
120 kJ/kg
COP = = 3,00
40 kJ/kg
68
Por ser uma razão de duas grandezas de mesma unidade, o COP é adimensional.
A LTERNATIVA (C)
64
do gás foi superior a 900 J.
0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02
Resolvemos essa questão aplicando a Primeira Lei da Termodinâmica:
2.
∆U = Q − W
47
sendo ∆U a variação da energia interna, Q o calor recebido pelo gás e W o trabalho
5.
realizado pelo gás.
68
Como o gás perdeu calor durante o processo, devemos considerar Q negativo:
Q = −103 J
4
-6
Sabemos que podemos calcular o trabalho realizado (ou sofrido) por um gás multipli-
20
cando a pressão pela variação de volume:
.0
W = P ∆V
72
W = (103 ) × (−0,1)
W = −1000 × 0,1
64
W = −100 J
0-
O sinal negativo de W indica que o gás sofreu trabalho, não realizou. Substituindo
02
∆U = Q − W
47
∆U = (−1000) − (−100)
∆U = −900 J
5.
68
Portanto o gás reduziu sua energia interna em 900 J, e não um valor superior.
A FIRMAÇÃO ERRADA
64
A figura (A), precedente, representa um processo
termodinâmico, por meio de gráficos de variação da pressão (P)
0-
em função do volume (V) em várias temperaturas distintas (T1 a
02
T5). O sistema físico, representado na figura (B), refere-se a um
gás ideal submetido a variações de pressão, temperatura e
2.
volume. Na tabela apresentada, informa-se o tipo de processo
47
para várias transições ilustradas na figura (A), bem como as
relações entre as temperaturas inicial e final da transição. A
5.
transição A → C ocorre sem transferência de calor ou massa
68
entre o sistema termodinâmico e seu ambiente.
Considerando essas informações e embasado nas leis da
4
termodinâmica, julgue os itens que se seguem.
-6
I) As quatro transições referidas na tabela e seus respectivos
20
processos e temperaturas são compatíveis com as
informações do diagrama P × V da figura (A).
.0
72
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Vamos analisar cada linha da tabela:
4
5.
tico. Nesta linha da tabela também é dito que TA > TC , o que também está correto,
2.
dizer que o volume não se alterou, logo a transformação é sim isocórica. Nesta
68
linha da tabela também é dito que TA > TD , o que também está correto, já que
TA = T2 , TD = T1 e T2 > T1 (vide gráfico (A)).
linha da tabela também é dito que TA < TE , o que também está correto, já que
TA = T2 , TE = T5 e T2 < T5 (vide gráfico (A)).
64
0-
Q UESTÃO 8 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023
02
A → B, no diagrama P × V da figura (A), é correto concluir
2.
que todo o calor absorvido pelo gás é usado para realizar
47
trabalho, aumentando-se o volume.
5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
A figura (B) apresenta a Primeira Lei da Termodinâmica, em um caso onde a variação
4
da energia interna é nula, ou seja:
∆U = Q − W
-6
20
0=Q−W
Q=W
.0
72
Portanto todo calor absorvido ou extraído (a depender do sinal) vira trabalho, agora
só precisamos verificar se o trabalho é realizado pelo gás (positivo) ou realizado sobre
4
nada do ponto A neste eixo), podemos afirmar que o gás realizou trabalho. Ou seja,
podemos sim afirmar que todo o calor absorvido pelo gás é usado para realizar trabalho,
64
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
De fato, a escala de temperatura Celsius foi baseada nas temperaturas de fusão do
gelo (0 ◦ C) e de ebulição da água (100 ◦ C), isso considerando-se a pressão de 1 atm de
referência.
A segunda parte da questão, apesar de confusa, acreditamos afirmar que se tomar-
mos a temperatura de solidificação da água na escala Celsius (que é o mesmo da fusão,
64
0 ◦ C) e também tomarmos a temperatura de ebulição nesta escala (100 ◦ C), ambos a
1 atm, estes estarão a 100 ◦ C de distância, o que é obviamente correto.
0-
O termo citado “intervalo de temperatura unitário”, na escala Celsius representa 1 ◦ C,
02
já que esta escala é dividida em 100 partes inteiras. Isso que, ao nosso ver, gerou uma
confusão desnecessária na afirmativa e deveria ser motivo de anulação, mas a banca
2.
manteve o gabarito preliminar.
47
A FIRMAÇÃO CERTA
5.
68
Q UESTÃO 10 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO - C EBRASPE - P ETROBRAS 2023
4
padronizada, equivalente ao conceito de energia do
-6
movimento molecular. O zero absoluto é uma temperatura
20
em que o movimento das moléculas cessa, sendo esse valor,
.0
moléculas de um gás.
5.
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
A escala de temperatura Kelvin é uma escala absoluta de temperatura, em que zero
64
vel, onde as moléculas não possuem energia cinética térmica (não existe movimento
molecular).
02
confundir o candidato ao colocar um valor que faz referência à escala Celsius, já que
nesta escala o zero absoluto é o −273,15 ◦ C.
5.
A FIRMAÇÃO ERRADA
64
que TX e TY representam, respectivamente, as temperaturas
nas escalas X e Y e a e b representam constantes.
0-
02
2.
47
5.
68
4
-6
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0
TX − TXg TY − TYg
=
TXv − TXg TYv − TYg
4
5.
TY − TYg
TX − TXg = (TXv − TXg )
TYv − TYg
64
A FIRMAÇÃO CERTA
64
constantes, o volume desse gás é inversamente proporcional
0-
à temperatura.
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
Lembremos da Lei dos Gases Ideais:
47
P V = nRT
5.
68
sendo P a pressão (em Pa), V o volume (em m3 ), n o número de mols, R a constante
universal dos gases perfeitos e T a temperatura (em K).
4
Mantendo a pressão (P ) e a quantidade de matéria (n) constantes, como sugere a
-6
questão, rearranjamos a equação para deixar tudo que é constante no lado direito da
igualdade:
20
V nR
=
T P
.0
V
=α
5.
T
68
V = αT
não inversamente.
0-
A FIRMAÇÃO ERRADA
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
A Lei dos Gases Ideais é uma boa aproximação para o comportamento de muitos
gases em diversas situações, especialmente em condições de baixa pressão e tem-
peraturas moderadas. Nos casos especiais de gases com moléculas grandes ou com
forças intermoleculares significativas, assim como gases reativos ou que sofrem reações
químicas, a Lei dos Gases Ideais costuma não ser uma boa aproximação.
64
Seguindo o mesmo raciocínio da questão anterior, mas agora pensando na trans-
formação de um certo gás (n constante) à temperatura constante, já temos todos os
0-
termos constantes na direita da igualdade:
02
P V = nRT
2.
Substituindo a parte constante por β:
47
PV =β
5.
1
68
V =β
P
Ou seja, de fato pressão e volume são inversamente proporcionais na situação
4
proposta pela questão.
-6
20
A FIRMAÇÃO CERTA
.0
72
tem-se que
Dado
M (He) = 2 g mol1 M (CO2) = 44 g mol1
64
pelo CO2.
(C) cada gás ocupa 5,0 L de volume no recipiente.
(D) a pressão parcial do He fica, com o aumento da tem-
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
(A) INCORRETA. É dito que o recipiente contém 1 mol de He e 1 mol de CO2 , como
os gases possuem massas molares diferentes (fornecidas no enunciado), os gases
terão massas diferentes:
(B) CORRETA. Como devemos considerar condições ideais, podemos utilizar a Lei dos
Gases Ideais:
P V = nRT
Como os dois gases compartilham um mesmo recipiente, eles tem volume e tem-
peratura iguais. Além disso eles possuem o mesmo número de mols (n), portanto
64
ambos os gases exercerão uma pressão parcial de mesmo valor, dada por:
nRT
0-
P =
V
02
Isso acontece pois a Lei dos Gases Ideais não leva em conta a composição dos
2.
gases, portanto 1 mol de He se comporta da mesma forma que 1 mol de CO2 .
47
(C) INCORRETA. Gases assumem todo o volume do recipiente em que são compor-
tados, portanto na situação proposta tanto o He como o CO2 tem volume igual a
5.
10,0 L.
68
(D) INCORRETA. Como vimos na alternativa (B), as pressões parciais dos dois gases
4
são iguais. Se a temperatura aumentar, aumentará para os dois igualmente, e
-6
ambos os gases sofrerão o mesmo aumento de pressão parcial. Vale lembrar
que pressão parcial é a pressão que cada gás exerce no recipiente, portanto no
20
caso proposto se a pressão de cada gás é P , a pressão total será a soma destas
.0
pressões: 2P .
72
(E) INCORRETA. Sabemos que a densidade é calculada pela razão da massa (m) pelo
volume (V ):
4
m
d=
5.
V
68
O aumento de temperatura não alterará a massa dos gases, nem seu volume (que
é fixo, de 10,0 L), portanto podemos ver que a densidade também não se alterará.
64
A LTERNATIVA (B)
0-
02
2.
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Perceba que para partirmos de 200 kg de água a 30 ◦ C até chegarmos a 200 kg de
vapor a 110 ◦ C, passamos por três etapas:
64
Q = m c ∆θ
0-
sendo m o valor da massa da substância, c seu calor específico sensível e θ a
02
variação da temperatura.
No caso proposto temos inicialmente água, portanto identificaremos cada variável
2.
com um subscrito a:
47
Q1 = ma ca ∆θa
5.
II - Vaporizar 200 kg de água para obter 200 kg de vapor. Esta transformação ocorre
68
a temperatura constante, e há mudança de estado da substância (de líquido para
gasoso), portanto devemos utilizar a fórmula:
Q = mL
4
-6
20
sendo m a massa da substância e L o calor latente da transformação.
Como buscamos vaporizar toda a água, utilizamos ma :
.0
72
Q2 = ma L
4
III - Aquecer o vapor de 100 ◦ C até 110 ◦ C. Nesta etapa não há mudança de estado
5.
O calor necessário para realizar as três transformações descritas é então a soma dos
02
três:
2.
QTotal = Q1 + Q2 + Q3
47
Para a mudança de estado, foi fornecido L = 2,3 × 106 J/kg. Para o aquecimento do
vapor:
mv = ma cv = 2,0 × 103 J/Kg K ∆θa = 110 − 100 = 10 ◦ C
Portanto, substituindo os valores:
64
QTotal = 200 × (294 × 103 + 2300 × 103 + 20 × 103 )
0-
QTotal = 200 × (2614 × 103 )
02
QTotal = 2 × 102 × 2,614 × 106
QTotal = 5,228 × 108 J
2.
47
Perceba que utilizamos as temperaturas em Celsius, mesmo o restante das unidades
conterem Kelvin. Isso só é possível pois estamos trabalhando com variação de tempe-
5.
ratura (∆θ), e uma variação de 10 ◦ C, por exemplo, corresponde a uma mesma variação
68
de 10 K, como podemos demonstrar:
∆θK = ∆θC
4
θK,2 − θK,1 = θC,2 − θC,1
-6
θK,2 − θK,1 = (θK,2 + 273) − (θK,1 + 273)
20
Kelvin, que é:
4
Então tenha cuidado, ao utilizar variação de temperatura, você pode usar indistin-
68
tamente Kelvin ou Celsius, porém quando se tratar de temperatura, apenas, você deve
utilizar Kelvin para trabalhar no SI.
64
A LTERNATIVA (E)
0-
02
2.
47
5.
68
64
foi de
(A) 821 (D) 951
0-
(B) 835 (E) 955
(C) 895
02
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47
Uma vez que o vaso opera a volume constante e não há nem entrada nem saída de
material, todo o calor trocado é energia interna. Da primeira lei da termodinâmica temos
5.
que a energia interna de um sistema é dada por:
68
∆U = Q − W
4
Onde Q é o calor recebido e W é o trabalho realizado pelo sistema. Como não temos
-6
trabalho realizado, o termo W é igual a zero. Assim:
20
∆U = Q
.0
O enunciado fala que houve remoção de calor, logo o sinal de Q é negativo. Portanto
72
temos:
4
∆U = −895 kJ
5.
∆H = ∆U + V ∆P
64
∆H = ∆U + V (Pf − Pi )
2.
kilojoules (kJ):
5.
∆H = ∆U + V (Pf − Pi ) × 10−3
68
64
rente
(A) pode sofrer redução elevada de temperatura, se
0-
Pv(T0) 0,7 . P0.
(B) pode sofrer redução elevada de temperatura, se
02
Pv(T0) 0,7 . P0.
(C) pode sofrer aumento elevado da temperatura, se
2.
Pv(T0) 0,7 . P0.
47
(D) pode sofrer aumento elevado de temperatura, se
Pv(T0) 0,7 . P0.
5.
(E) permanece com a mesma temperatura, independente
da pressão.
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
4
Trata-se de um caso onde há queda de pressão de um líquido ao passar por uma
-6
válvula. O enunciado fala que a redução de pressão é de 30%. Assim, o líquido que
20
estava a uma pressão de P0 ficará com 70% da pressão inicial (0,7P0 ).
.0
(A) CORRETA. Se PV (T0 ) > 0,7P0 , o líquido irá entrar em ebulição, transformando-se
72
(B) INCORRETA. Se PV (T0 ) < 0,7P0 , o líquido não entrará em ebulição, mantendo o
4
5.
seu estado físico após a passagem pela válvula. Como a válvula é adiabática, não
haverá mudança na temperatura.
68
(C) INCORRETA. Se PV (T0 ) > 0,7P0 , o líquido irá entrar em ebulição, transformando-
64
(D) INCORRETA. Se PV (T0 ) < 0,7P0 , o líquido não entrará em ebulição, mantendo o
02
seu estado físico após a passagem pela válvula. Como a válvula é adiabática, não
2.
cair.
68
A LTERNATIVA (A)
64
0-
02
A Figura acima é compatível com uma máquina térmica
2.
que se constitui de
47
(A) dois ciclos Rankine combinados com geração de po-
tência.
(B) um ciclo Rankine com um aquecedor entre as turbinas
5.
de geração de potência.
68
(C) dois ciclos de Carnot reversos combinados.
(D) dois ciclos de Carnot com um resfriador entre os está-
gios de compressão.
4
(E) um ciclo de refrigeração com um resfriador entre os
-6
dois estágios de compressão.
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0
Analisando as alternativas:
64
0-
02
(E) CORRETA. O gráfico do enunciado é de um ciclo de refrigeração onde há dois
2.
estágios de compressão (1-2) e (3-4). O processo (2-3) é um resfriamento para
posterior compressão e, consequente aquecimento.
47
A LTERNATIVA (E)
5.
Q UESTÃO 19 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2017.1
68
O controle de um determinado processo industrial exige o
monitoramento de um pequeno intervalo de temperaturas.
4
Para isto, foi construído um termômetro com uma escala
-6
linear X. Nesta escala, 0 oX corresponde a 20,000 oC, e
100,00 oX corresponde a 20,500 oC.
20
(A) 7,50
(B) 15,0
72
(C) 20,0
(D) 30,0
4
(E) 35,0
5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
Para acharmos o valor devemos utilizar uma interpolação linear conforme ilustra a
64
escala abaixo.
0 °X T °X 100 °X
0-
02
T −0 100 − 0
=
20,150 − 20,000 20,500 − 20,000
5.
T 100
=
68
0,150 0,500
15
T =
0,500
T = 30,0 ◦ X
A LTERNATIVA (D)
64
são de 6,00 x 105 Pa, a 330 K.
n2
Considerando o ar um gás ideal, a razão vale, aproxi-
0-
n1
madamente,
02
(A) 5,45
(B) 6,00
(C) 6,60
2.
(D) 18,0
47
(E) 19,8
5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
Ao considerarmos o ar como um gás ideal, facilmente temos a equação de estado do
mesmo, que relaciona o número de mols (n), volume (V ), pressão (P ) e temperatura (T )
4
do mesmo. Sabemos que a equação de estado de um gás ideal é:
-6
P V =nRT
20
PV
n=
4
RT
5.
Assim, aplicando para os estados 1 (com n1 mols de ar) e 2 (com n2 mols de ar),
68
teremos:
P1 V 1 P2 V 2
n1 = n2 =
RT1 RT2
64
Logo,
n2 P2 V 2 RT1
0-
= ×
n1 RT2 P1 V 1
02
n2 P2 T1
47
= ×
n1 T2 P1
5.
64
(C) 45,0
(D) 37,5
(E) 25,0
0-
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
Como o enunciado afirmou que 2000 K correspondem a 0 ◦ X e que 6000 K correspon-
dem a 100 ◦ X, a taxa de variação (α) de temperatura Kelvin por grau X (K/◦ X) é dada
47
por:
5.
6000 K − 2000 K
α=
68
100 ◦ X − 0 ◦ X
4000 K
α= = 40 K/◦ X
4
100 ◦ X -6
Essa taxa indica que cada ◦ X de variação de temperatura na escala X, corresponde
20
a uma variação de 40 K na escala Kelvin.
Com a taxa de variação de temperatura calculada, a fórmula de conversão de tem-
.0
Isolando T2,X :
68
T2,X − T1,X =
α
0-
T2,K − T1,K
T2,X = + T1,X
α
02
Sendo:
2.
T2,X : Temperatura 2 em ◦ X;
47
Temperatura (K)
573
3 4
473
373 2
64
1 6
273
0-
0 1,5 3 4,5 6 7,5 9
Entropia (kJ/kg/k)
02
A análise do ciclo de Rankine acima ilustrado permite con-
2.
cluir que o(a)
47
(A) fluido de trabalho está saturado ao sair da turbina,
com fração de vapor de 100%.
5.
(B) fluido de trabalho se compõe de uma mistura de com-
postos, já que a etapa de condensação não ocorre
68
isotermicamente.
(C) fluido de trabalho é levado à condição de vapor supe-
raquecido.
4
(D) fluido permanece saturado durante todas as etapas -6
do ciclo.
(E) fonte fria não pode ser água de resfriamento a 300 K.
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0
Analisando as alternativas:
72
(A) INCORRETA. O fluido de trabalho está como vapor superaquecido ao sair da tur-
4
bina.
5.
68
(B) INCORRETA. Pelo gráfico, com o processo 6-2 pode ser visto claramente que a
condensação do fluido é um processo isotérmico.
64
(C) CORRETA. O processo 3-4 do gráfico representa o fluido de trabalho sendo levado
à condição de vapor superaquecido.
0-
02
(D) INCORRETA. Após sair da caldeira, o fluido saturado passa a ser vapor supera-
quecido.
2.
maior que água a 300 K, essa água pode sim ser usada para resfriamento.
5.
68
A LTERNATIVA (C)
2,5
(B) 1,75 x 105
X
2,25 x 105
64
2 (C)
1,5 (D) 6,25 x 105
1 (E) 9,00 x 105
0-
0,5
02
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
Volume (m3)
2.
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
5.
Pela Primeira Lei da Termodinâmica:
68
∆U = Q − W (1)
4
Sendo ∆U a variação da energia interna do gás ideal, Q a quantidade total de energia
-6
recebida pelo gás ideal, e W o trabalho realizado pela expansão do gás ideal.
20
O trabalho (W ) realizado pela expansão do gás ideal é dado pela seguinte fórmula:
W = P ∆V
.0
72
Sendo P a pressão sob a qual o gás ideal está submetido e ∆V a variação do volume
do gás ideal no processo de expansão.
4
Como na evolução a pressão do gás não é constante, o trabalho realizado pela ex-
5.
pansão do gás é dado pela área abaixo do gráfico. Para facilitar o cálculo dessa área
68
(A), a mesma foi dividida em três áreas menores A1 , A2 e A3 como pode ser visto na
figura abaixo:
64
0-
02
2.
47
5.
68
64
Como a área A2 é um retângulo, sua área é:
0-
A2 = 1 × 105 × (2 − 1,5) = 0,5 × 105 J
02
Desse modo, o trabalho realizado pela expansão do gás é:
2.
W =A
47
W = A1 + A2 + A3
W = 0,75 × 105 + 105 + 0,5 × 105
5.
W = 2,25 × 105 J
68
Perceba que todas as parcelas são positivas pois houve expansão (o sistema que
4
realizou trabalho). Substituindo Q e W em 1: -6
∆U = 4 × 105 − 2,25 × 105
20
∆U = 1,75 × 105 J
.0
72
A LTERNATIVA (B)
4
5.
68
durada ao êmbolo (Figura 2). Após um tempo, o gás entra (C) 1,33
em equilíbrio térmico com a vizinhança, a 300 K. (D) 1,50
47
(E) 6,00
5.
Gás
Ideal
68
Gás
Ideal
Figura 1 Figura 2
5,00
kg
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Considerando:
P0 : Pressão do gás em seu estado inicial (pressão atmosférica), igual a 105 Pa;
64
n: Número de mols de gás no sistema (40 mols);
0-
R: Constante universal dos gases (8,30 J/(mol K));
02
T : Temperatura do estado final do gás (300 K).
2.
Como ocorre um aumento do volume do gás e a temperatura da transformação é
47
constante, a pressão final do gás é igual à pressão inicial menos a variação de pressão
5.
∆P do estado inicial para o estado final do gás que ocorre pela ação da força peso da
massa de 5 kg sobre a área do êmbolo. Dessa forma:
68
P = P0 − ∆P
4
mg -6
∆P =
A
20
Substituindo ∆P :
mg
P = P0 −
.0
A
Sendo m a massa do corpo pendurado no êmbolo (5 kg), g a aceleração da gravidade
72
5 × 10
5.
P = 105 −
0,002
68
P = 0,75 × 105 Pa
P V = nRT
0-
nRT
02
V =
P
2.
40 × 8,3 × 300
V =
0,75 × 105
5.
99600
V =
68
0,75 × 105
V ≈ 1,33 m3
A LTERNATIVA (C)
Condensador
Compressor
Válvula
64
Evaporador
0-
comportamento típico que um fluido de trabalho experi-
menta em um ciclo de refrigeração está ilustrado em
02
(A) (D)
2.
P(atm)
P(atm)
47
5.
68
H (kJ/kg) H (kJ/kg)
(B) (E)
4
P(atm)
P(atm)
-6
20
.0
4
5.
68
H (kJ/kg)
64
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
0-
parte do processo, quando o fluido sai do evaporador, em que o mesmo está no estado
de vapor superaquecido, ou seja, a curva do ciclo está à direita da curva de vapor
2.
saturado.
47
Além disso, nesse ciclo o processo de condensação é isobárico e ocorre sob tempe-
ratura constante, com redução da entalpia do fluido pela troca de calor com o ambiente.
5.
A LTERNATIVA (A)
64
(D) 2,00
(E) 4,00
0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02
Para encontrar o valor da razão entre as pressões parciais de metano e nitrogênio, é
2.
necessário calcular as frações molares dos mesmos na mistura gasosa. Sabemos que
47
o número de mols (n) é calculado como:
5.
Massa
n=
Massa molar
68
Pela Tabela Periódica, sabe-se que 1 mol de nitrogênio possui 14 g. Portanto a massa
molar da molécula de N2 é de (14 × 2) = 28 g/mol, e 112 g de N2 resultam em:
4
112 g
-6
nN2 = = 4 mols
20
28 g/mol
Pela Tabela Periódica, sabe-se que 1 mol carbono de possui 12 g e que 1 mol de
.0
16 g
nCH4 = = 1 mol
5.
16 g/mol
68
Para o nitrogênio:
4 mols
xN 2 = = 0,8
02
5 mols
Para o metano:
2.
1 mol
xCH4 =
= 0,2
5 mols
47
pressões parciais pela Lei de Raoult, que diz que a pressão parcial de um gás é igual à
fração molar desse gás multiplicado pela pressão total do sistema.
68
Para o metano:
64
E a razão pode ser calculada como:
PCH4 0,8 atm
0-
= = 0,25
PN 2 3,2 atm
02
2.
A LTERNATIVA (A)
47
Q UESTÃO 27
5.
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.1
A formação do benzeno, C6H6, a partir do etino, C2H2, e a formação do etino a partir de C(grafite) e H2(g) são representadas
68
pelas equações termoquímicas I e II:
4
2C(grafite) + H2(g) → C2H2(g)
-6
ΔHo = 215 kJ (II)
20
Com essas informações, a variação da entalpia de formação do benzeno, em kJ, a partir de C(grafite) e H2(g) é, aproxima-
.0
damente,
(A) 377
72
(B) 722
(C) 1.147
4
(D) 2.566
(E) 3.090
5.
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
A questão pede a variação da entalpia para a formação de 1 mol de benzeno, em kJ.
64
3 mols de etino (equação I), que por sua vez é formado a partir de grafite e hidrogênio
(equação II).
02
215 kJ, então para formar 3 mols são liberados 3 × 215 = 645 kJ.
Agora, a reação de 3 mols de etino forma 1 mol de benzeno libera 502 kJ. Logo, para
47
que seja formado 1 mol de benzeno a partir de grafite e hidrogênio são liberados:
5.
A opção correta é a alternativa (C), ou seja, são liberados −1.147 kJ, pois todo o
processo de formação do benzeno é exotérmico.
A LTERNATIVA (C)
64
0-
02
2.
A temperatura na escala kelvin correspondente a 70,0 °X é, aproximadamente, igual a
(A) 203 K
47
Dado:
(B) 258 K 0 °C = 273 K
(C) 288 K
5.
(D) 296 K
(E) 343 K
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
4
Analisando o gráfico que correlaciona as temperaturas em graus Celsius (◦ C) e na es-
-6
cala em graus X (◦ X), percebe-se que o comportamento entre as duas é linear. Dessa
20
forma, a temperatura em ◦ C correspondente à temperatura 70 ◦ X é obtida através da
equação da reta que relaciona as duas escalas de temperaturas. Dessa forma, primei-
.0
TX − TX,0
α=
4
TC − TC,0
5.
Utilizando dois pontos conhecidos (100; 300) e (50; 200) apresentados no gráfico, te-
mos:
(300 − 200)
64
α= =2
(100 − 50)
0-
Para este cálculo será utilizado o ponto (0; 100). Aplicando estas coordenadas à equa-
ção da reta temos:
2.
TC = −15 ◦ C
5.
TK = TC + 273
TK = −15 + 273
TK = 258 K
A LTERNATIVA (B)
64
(B) 540
(C) 700
0-
(D) 1000
(E) 1260
02
2.
47
5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
A potência útil Putil (Watts) de uma máquina térmica é obtido através da aplicação da
primeira lei da termodinâmica e é apresentado pela seguinte equação:
4
Putil = QQ − QF
-6
20
Onde QQ é a energia fornecida pela fonte quente e QF é a energia absorvida pela
fonte fria. Assim, o Putil é:
.0
72
∆t
Como a questão busca o trabalho realizado em 30 minutos (1800 segundos) de ope-
0-
ração, temos:
02
W = Putil ∆t
2.
W = 700 × 1800
47
W = 1260 kJ
5.
68
A LTERNATIVA (E)
64
0-
02
2.
A Figura acima ilustra o processo de geração de energia
47
elétrica contínua por um fluido de trabalho em fase gás. O
fluido absorve calor de uma fonte quente que consiste em
5.
vapor de água que se condensa isotermicamente. Em se-
guida, o fluido movimenta as pás de uma turbina, gerando
68
trabalho elétrico. O calor do fluido é, então, rejeitado para
uma fonte fria, que consiste em água fria. Em seguida, o
fluido é comprimido, completando o ciclo. O calor retirado
4
da fonte quente é 2500 kW. -6
Se a máquina térmica operasse com a máxima eficiên-
20
cia possível, então, a energia produzida, em kW, seria de
aproximadamente,
(A) 750
.0
Dado
(B) 1000 0 °C ≈ 273 K
(C) 1500
72
(D) 2000
(E) 2500
4
5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
TF
ηc = 1 −
02
TQ
Onde TF é a temperatura da fonte fria e TQ é a temperatura da fonte quente. Apli-
2.
cando os valores das fontes quente e fria, temos o rendimento do ciclo de Carnot para
47
o sistema apresentado;
5.
300
ηc = 1 −
500
68
ηc = 1 − 0,6
ηc = 0,4 = 40%
E nós sabemos que o rendimento térmico é dado pela relação entre a energia útil e
a energia gasta, ou seja, o quociente entre Putil gerada e o calor fornecido pela fonte
64
Putil = 1000 W
0-
02
A LTERNATIVA (B)
2.
47
5.
68
Q UESTÃO 31 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2014.1
O ciclo Otto é um ciclo termodinâmico que descreve o motor a combustão com ignição por centelhamento e indica a varia-
ção de pressão e do volume dos gases no pistão.
4
Dos processos do ciclo Otto, o que provoca o maior aumento da pressão é a
-6
(A) admissão dos gases
20
(B) compressão da mistura
(C) explosão ou combustão
(D) abertura de válvula
.0
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
4
Motores de automóveis movidos a gasolina, álcool ou gás natural operam com base
5.
no ciclo de Otto. Esse tipo de motor também é chamado de motor de quatro tempos,
68
1. Admissão
64
2. Compressão
0-
3. Expansão
02
4. Exaustão
2.
dita da mistura combustível. Por meio dessa queima, uma grande quantidade de energia
5.
térmica é obtida e parte dessa energia será convertida em trabalho mecânico, aumen-
68
A LTERNATIVA (C)
64
0-
02
2.
Nesse diagrama, as transformações 1→2, 2→3, 3→4
47
e 4→1 correspondem, respectivamente, aos seguintes
eventos na câmara de combustão do motor:
5.
(A) explosão, resfriamento, compressão e expansão
68
(B) explosão, expansão, compressão e resfriamento
(C) resfriamento, explosão, compressão e expansão
(D) expansão, compressão, resfriamento e explosão
4
(E) compressão, explosão, expansão e resfriamento
-6
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
20
volume (eixo x) e pressão (eixo y). Uma relação importante que pode ajudar a entender
72
Pf Vf Pi Vi
=
5.
Tf Ti
68
reflete em uma diminuição da pressão, sem que envolva alteração no volume. Logo,
temos um resfriamento, e o ciclo recomeça.
A LTERNATIVA (E)
P (N/m2)
2,0 X 105
64
0-
1,0 4,0 V(m3)
02
Um gás ideal sofre uma expansão a pressão constante,
2.
onde o volume inicial é 1,0 m3 e o volume final é 4,0 m3.
A pressão ao longo do processo é p = 2,0 x 105 N/m2,
47
conforme mostrado no gráfico acima. Qual o trabalho
realizado pelo gás?
5.
(A) 8,0 x 105 J
68
(B) 6,0 x 105 J
(C) 5,0 x 105 J
(D) 600 J
4
(E) 10,0 J -6
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0
O trabalho realizado por um gás ocorre quando o mesmo sofre expansão, ou seja,
quando ele aumenta o seu volume (∆V ) a uma determinada pressão P . Ele pode ser
72
W = P ∆V
5.
Onde W é trabalho realizado pelo gás, em Joules (J); P é a pressão ao qual o gás é
68
de uma reta, como no caso desta questão, onde temos a variação do volume no eixo x
(em m3 ), e a pressão constante no eixo y (em N/m2 ).
0-
Logo, calcula-se:
02
W = P ∆V
2.
A LTERNATIVA (B)
64
(A) caloria.
(B) entalpia.
0-
(C) entropia.
(D) joule.
02
(E) equivalente-grama.
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47
Para responder a essa questão é necessário que o candidato saiba alguns conceitos
5.
das alternativas propostas.
A caloria (cal) é uma medida de energia que corresponde a quantidade de energia
68
necessária para elevar em 1 ◦ C a temperatura de 1 g de água.
Entalpia e entropia são grandezas termodinâmicas, e não unidades de medida. Já
4
o equivalente-grama é uma medida de quantidade de matéria, sendo definida como a
-6
massa, em gramas.
20
Joule, que é a resposta correta, é a unidade utilizada para medir tanto a energia
mecânica (trabalho), quanto a energia térmica (calor). Por definição:
.0
72
1 J = 1 (N m) = 1 (kg m2 /s2 )
4
5.
A LTERNATIVA (D)
68
64
0-
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
No contexto da questão, somente é considerada a troca de calor entre o sistema água
e gelo. É mencionado que os cinco cubos de gelo estão à temperatura de fusão (0 ◦ C a
1 atm) e que no copo há 200 cm3 de água a 32 ◦ C. Utilizando a densidade que foi dada,
podemos calcular a quantidade de água em gramas:
64
1 m3 = 103 kg
0-
2 × 10−4 m3 = 2 × 10−4 × 103 kg = 200 g
02
Para saber quanto calor a água a 32 ◦ C é capaz de fornecer ao gelo (0 ◦ C) calcula-se
2.
a quantidade de calor sensível, que é igual ao produto da massa de água (m) pelo calor
47
específico da água (cagua ) e a variação da temperatura (∆T ):
5.
Q = m cagua ∆T
Q = 200 × 1 × (32 − 0)
68
Q = 6400 cal
4
Os cubos de gelo receberão, portanto, 6400 cal. Como eles estão no seu ponto de
-6
fusão, eles utilizarão essa energia para fazer a mudança de fase do seu estado sólido
20
para o líquido. Calculamos, pela quantidade de calor latente, qual a quantidade de gelo
que derreterá em contato com a água.
.0
A quantidade de calor latente (Q) é igual ao produto da massa do gelo (m) e o calor
72
Q = mLf usao
5.
Q
68
m=
Lf usao
6400
64
m=
80
0-
m = 80 g
02
inicial de gelo era de 100 g, pois foram colocados 5 cubos de gelo de 20 g cada. Assim,
quando o equilíbrio for atingido, restará apenas 20 g de gelo.
A LTERNATIVA (E)
64
(B) 2 atm
(C) 3 atm
(D) 4 atm
0-
(E) 5 atm
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
Uma relação importante que descreve o comportamento da pressão, do volume e a
47
temperatura de um gás ideal entre dois estados é a seguinte:
5.
Pf Vf Pi Vi
=
Tf Ti
68
A questão fornece como condições iniciais a pressão Pi = 1 atm e a temperatura
4
inicial é dada como sendo Ti . A temperatura final é três vezes maior que a inicial (Tf =
-6
3Ti ). Logo, temos:
Pf Vf 1 × Vi
20
=
3Ti Ti
.0
se reduz a:
Pf
4
=1
3
5.
Pf = 3 atm
64
A LTERNATIVA (C)
0-
V(m3)
02
2.
47
5.
T(K)
0
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Para essa questão vale relembrar a equação dos gases ideais:
P V =nRT
64
Após a transformação sofrida do ponto inicial ao ponto final, observa-se que o gás
diminui o seu volume (compressão) e também a sua temperatura.
0-
Além disso, verificamos que a pressão não muda (transformação isobárica) porque
02
a relação Temperatura x Volume é linear, ou seja, o quociente nR/P é constante:
2.
V nR
= = constante
47
T P
5.
A LTERNATIVA (B)
68
4
-6
20
Q UESTÃO 38 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1
Sistemas de lubrificação são amplamente empregados
.0
bustível.
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
A LTERNATIVA (C)
64
2 (A) 1.000 e 700
3 3 (B) 700 e 500
V(10 m )
(C) 700 e 300
0-
0 2 4 (D) 500 e 700
02
(E) 300 e 500
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47
O módulo do trabalho realizado pela transformação de um gás ideal pode ser cal-
culado através da área formada abaixo da curva P × V , como no caso desta questão,
5.
onde temos a variação do volume no eixo x (em 10−3 m3 ), e a pressão no eixo y (em
68
105 N/m2 ).
Como a área formada abaixo da curva é um trapézio, calcula-se facilmente:
(B + b) h
4
|W | =
-6
2
20
(3 × 105 + 2 × 105 ) × (4 − 2) × 10−3
|W | =
.0
2
10 × 102
72
|W | =
2
4
1000
|W | = = 500 J
5.
2
68
Analisando o gráfico vemos que o volume diminui (compressão), logo houve realiza-
ção de trabalho sobre o sistema, portanto o trabalho é negativo (W = −500 J).
64
∆U = Q − W
02
Q = ∆U + W
68
Q = −200 − 500
Q = −700 J
A LTERNATIVA (D)
64
(C) 324
(D) 627
0-
(E) 900
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
A máquina térmica apresentada no enunciado da questão pode ser representada
pelo Ciclo de Carnot. Da definição do Ciclo de Carnot, é sabido que este só depende
47
das temperaturas dos reservatórios térmicos, sendo independente da substância de
5.
trabalho. Dessa forma, pode-se mostrar que o rendimento térmico do ciclo de Carnot é
68
função somente das temperaturas, isto é:
WC QH − QL
ηc = =
4
QH QH -6
Onde WC é o trabalho gerado, QH é o calor da fonte quente e QL é o calor da fonte fria.
20
Pela definição do Ciclo de Carnot operando de forma reversível, é possível relacionar
o calor das fontes quentes (QH ) e fria (QL ) (em Joules) com a temperatura das fontes
.0
QL TL
=
4
QH TH
5.
QH TL
TH =
QL
64
200
1800
02
TH =
2
2.
TH = 900 K
47
A LTERNATIVA (D)
64
0-
02
2.
47
5.
68
A figura acima apresenta o processo de produção de
energia elétrica por meio de uma turbina a vapor, cujo
4
eixo está conectado ao eixo de um gerador, que não está
-6
representado na figura. Durante a operação do sistema,
constatou-se que a diferença de temperatura do vapor
20
entre os pontos C e D está diminuindo.
Diante do exposto, conclui-se que a(o)
.0
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
que funciona segundo o Ciclo de Rankine. O trabalho de eixo (ou útil) dessa máquina
térmica pode ser obtido aplicando a Primeira Lei da Termodinâmica conforme a equação
0-
a seguir:
02
significa que a diferença entre o calor produzido pela caldeira e o calor removido pelo
condensador está caindo. Então, o reflexo deste fenômeno é a queda no Weixo , ou seja,
68
A LTERNATIVA (C)
64
da turbina e o meio ambiente.
(D) fornecer calor à turbina a gas.
0-
(E) aumentar a temperatura do vapor utilizado na turbina
a vapor.
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
Uma torre de resfriamento é essencialmente uma coluna que realiza a transferência
47
de calor e de massa. A água quente oriunda do processo industrial entra pelo topo
5.
dessa coluna e é gotejada de forma que sua decida seja lenta. A água passa por
68
enchimentos (ou estágios) que possuem formato de grade e normalmente são feitos de
material plástico.
Em sentido contrário ao fluxo da água, sobe uma corrente de ar normalmente a tem-
4
-6
peratura ambiente. Em função do contato entre as correntes de ar e água ocorre a
evaporação da mesma, sendo o principal fenômeno que ocasiona o resfriamento da
20
água.
.0
Ar aquecido e úmido
68
Entra água
64
quente
Sprays
0-
02
Preenchimento
2.
47
5.
Entrada
68
de ar
Sai água
resfriada
Bacia de Coleta
A LTERNATIVA (B)
64
útil requerida.
(C) evitar a erosão das palhetas da turbina.
0-
(D) eliminar o uso de filtros.
(E) eliminar o investimento em um sistema externo de
02
aquecimento do fluido do trabalho.
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47
As turbinas a gás de ciclo aberto operam de forma que o fluido de trabalho não re-
torna ao início do ciclo. O ar entra no sistema, adquirindo pressão ao passar pelo com-
5.
pressor levado à câmara de combustão onde, juntamente com o combustível, recebe
68
uma faísca, provocando a combustão da mistura. Os gases desta combustão então se
expandem na turbina, fornecendo potência à mesma e ao compressor, e, finalmente,
4
saem pelo bocal de exaustão. Já as turbinas a gás de ciclo fechado, o fluido permanece
-6
dentro do sistema e o combustível é queimado fora do sistema.
20
Dessa forma, vamos às alternativas:
.0
após a queima.
4
(B) INCORRETA. Ciclos abertos não são capazes de acumular altas pressões durante
5.
(C) INCORRETA. Ciclos fechados operam somente com gases e isentos de qualquer
tipo de particulado proveniente da queima do combustível. Essas partículas são
0-
abrasivas e podem causar erosão nas palhetas da turbina. Dessa forma, esta é
02
(D) INCORRETA. Nos ciclos abertos faz-se uso de filtros justamente para evitar a ero-
2.
(E) CORRETA. No sistema aberto o combustível se junta com o fluido (ar) e é quei-
5.
A LTERNATIVA (E)
64
(B) necessite de fornecimento de uma quantidade de ar
fixa para qualquer tipo de combustível.
(C) apresente uma mistura molecular do oxigênio com o
0-
combustível na temperatura e pressão abaixo dos li-
02
mites de explosão da mistura.
(D) ocorra em fornalha cujo volume seja suficiente para
2.
permitir um tempo de permanência da mistura ar-com-
bustível.
47
(E) tenha como principais componentes combustíveis o
carbono, o enxofre e o ferro.
5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
As fornalhas são responsáveis por fornecer calor a partir da conversão da energia
4
química do combustível em energia térmica que posteriormente é convertida em elé-
-6
trica. De acordo com o tipo e a qualidade do combustível disponível, a queima pode ser
20
realizada em suspensão, em grelha, ou em leito fluidizado.
Durante a concepção do projeto de uma fornalha, é imprescindível a avaliação, en-
.0
tre outros parâmetros, das dimensões apropriadas para a grelha, no caso de queima
72
precisa gerar calor com a maior eficiência possível. Então, vamos analisar as alternati-
vas:
64
a utilização desse vapor, em alta pressão, para acionar a turbina a vapor que por
2.
para que a queima seja o mais próximo da completa e para que não ocorra o
arraste do combustível para fora câmara de combustão sem ser queimado.
(E) INCORRETA. O combustível a ser utilizado pode ser fóssil como: óleo combustível,
gás natural, carvão mineral (triturado, pulverizado) e turfa; ou pode ser feito uso de
64
combustíveis alternativos como: carvão vegetal, lenha, bagaço de cana, madeira,
casca de arroz, etc. O importante é que todos os combustíveis mencionados te-
0-
nham grandes quantidades de carbono em sua estrutura molecular. O enxofre é
02
altamente prejudicial para o funcionamento da fornalha em função de se combi-
nar com a água e formar ácido sulfúrico, atacando as partes mais frias da unidade
2.
geradora de vapor. O ferro presente no combustível irá reduzir a temperatura da
47
chama, baixando a eficiência na geração de calor.
A LTERNATIVA (D)
5.
Q UESTÃO 45
68
T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1
Tendo em vista a preocupação atual com o meio ambiente,
os equipamentos usados nas unidades de recuperação
4
ocupam, hoje, uma posição importante na tecnologia do
-6
aproveitamento e da racionalização da energia.
20
Dentre esses equipamentos, encontram-se as caldeiras
de recuperação, que, visando à maior utilização possível
de energia, devem
.0
de calor.
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47
vapor saturado ou água quente. Sendo assim, este tipo de caldeira reaproveita o calor
residual dos processos industriais e normalmente operam em contracorrente com intuito
de obter maior eficiência na troca de calor. Esses equipamentos majoritariamente são
empregados em combinação com instalações de cogeração e turbinas a gás. A alter-
nativa que melhor atende aos requisitos de projeto para maior utilização de energia é a
(B). A LTERNATIVA (B)
64
I - Compressor P - dispositivo responsável por queimar o
II - Turbina combustível fornecido na presença de ar.
0-
III - Câmara de Q - equipamento que fornece potência para
combustão o acionamento do compressor e aces-
02
sórios.
R - equipamento constituído de uma série
2.
de palhetas com seção de perfil aerodi-
nâmico.
47
S - dispositivo que reduz a velocidade do ar
que é admitido no sistema.
5.
As associações corretas são:
(A) I - S , II - P , III - R
68
(B) I - R , II - P , III - Q
(C) I - R , II - Q , III - P
4
(D) I - Q , II - S , III - P
(E) I - Q , II - R , III - S -6
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0
Nesta questão o candidato precisa ter razoável conhecimento sobre turbinas a gás.
Analisando cada componente é possível fazer a seguinte associação:
72
que entra (ciclo aberto) ou que está presente (ciclo fechado) no sistema da turbina
5.
64
útil do ciclo regenerativo.
(C) do ciclo simples é maior para uma temperatura variá-
0-
vel na entrada da turbina.
(D) térmica é muito sensível com a temperatura ambiente.
02
(E) térmica do querosene é maior do que a de outros
combustíveis.
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47
Para resolver a questão, o candidato precisa conhecer o sistema de turbina a gás.
5.
Sendo assim, vamos às alternativas:
68
(A) CORRETA. Os gases oriundos da combustão se expandem na turbina a gás, for-
necendo potência à mesma e ao compressor. Quanto maior for a diferença entre a
4
temperatura dos gases de entrada a de saída na turbina, maior será a eficiência da
-6
mesma.
20
(B) INCORRETA. No ciclo regenerativo a eficiência depende das seguintes temperatu-
.0
(C) INCORRETA. Para operações no ponto de projeto espera-se que todo o sistema
5.
ambiente, sendo que variações térmicas ao longo de um dia de operação não apre-
sentam reflexo na eficiência do processo.
2.
sistema de turbina a gás. Na grande maioria, os gases possuem poder calorífico in-
ferior e superior maior que os respectivos parâmetros para os líquidos. Assim como
5.
A LTERNATIVA (A)
64
(E) turbina é usada para resfriar o vapor até a condição de
líquido saturado.
0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02
O conceito de motor térmico corresponde a um sistema ou instalação que opere
2.
segundo um ciclo termodinâmico trocando calor com dois reservatórios térmicos e re-
47
alizando trabalho mecânico. O Ciclo Rankine é um ciclo termodinâmico, e descreve a
obtenção de trabalho numa turbina a vapor, sendo que todo o vapor superaquecido é
5.
expandido até a condição próxima à saturação na turbina.
68
A LTERNATIVA (B)
4
-6
20
Q UESTÃO 49 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - T ERMOBAHIA 2012.1
.0
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
A LTERNATIVA (E)
64
(D) Combinado
(E) Ar Diesel
0-
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Para resolver esta questão o candidato precisa ter conhecimentos sobre os ciclos
2.
termodinâmicos que regem alguns processos. Dessa forma, vamos às alternativas:
47
(A) INCORRETA. Ciclo de Otto é o ciclo teórico para o motor por ignição. Nos motores
5.
de quatro tempos é admitido a mistura de ar e combustível e no motores de dois
68
tempos é admito a mistura de ar, combustível e óleo lubrificante.
(B) INCORRETA. O ciclo Brayton é um ciclo ideal, uma aproximação dos processos
4
térmicos que ocorrem nas turbinas a gás, descrevendo variações de estado (pres-
-6
são e temperatura) dos gases. Basicamente o ciclo Brayton é semelhante ao ciclo
20
Rankine, este último se diferencia pelo uso de gás formado pela evaporação de um
líquido.
.0
72
(C) CORRETA. O ciclo de Kalina é uma modificação do ciclo de Rankine que usa uma
mistura como fluido operante. Essa mistura, na grande maioria das aplicações, é
4
(D) INCORRETA. Ciclo combinado possui dois ciclos termodinâmicos, sendo normal-
68
(E) INCORRETA. Ciclo Diesel também é um tipo de motor de combustão interna, assim
como os motores do Ciclo de Otto. Os motores do Ciclo Diesel ou motores de ig-
0-
uma massa de ar para dar início a reação de combustão. Entretanto, nos motores
Ciclo Diesel somente é admito ar.
2.
47
A LTERNATIVA (C)
5.
68
Turbina
64
Turbina a Vapor
a Gás Vapor Gerador
Gerador
0-
02
Eletricidade Eletricidade
Gás
Alimentação
2.
Combustível
Condensador
47
Entrada
de
ar Água de
5.
resfriamento
Exaustão
68
da Turbina
a Gás Bomba de
Alimentação
Condensado
4
da água
-6 Disponível em: www.gasnet.com.br (Adaptado).
III – O vapor que sai da Turbina a Vapor é submetido a uma operação unitária de transferência de calor.
IV – O processo de produção de energia em uma termelétrica é realizado em bateladas.
72
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
64
a cada minuto. Esse vapor passa pela turbina e vai para
um condensador (fonte fria), cedendo a este, a cada minu-
0-
to, 2.100 kJ. A potência produzida pela turbina, em kW, é
(A) 15
02
(B) 35
(C) 50
(D) 85
2.
(E) 100
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
5.
A máquina térmica mencionada pode ser representada pelo ciclo ideal de Carnot,
68
onde o trabalho WC é calculado pela diferença entre o calor da fonte quente QH e o
calor da fonte fria QL . Assim temos:
4
WC = QH − QL
-6
20
WC = 3000 − 2100
WC = 900 kJ
.0
72
Entretanto, o enunciado solicita a potência (PC ) gerada, que é a energia por unidade
de tempo. Como a questão fornece os valores de calor transferidos por minuto, temos:
4
WC 900 kJ
5.
PC = = = 15 kW
∆t 60 s
68
A LTERNATIVA (A)
64
(A) isobárico
(B) isotérmico
(C) isoentálpico
2.
(D) adiabático
(E) isocórico
47
5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
Processos adiabáticos são aqueles que ocorrem sem troca de calor com o meio
externo. Processos isobáricos ocorrem à pressão constante, isotérmicos à temperatura
constante, isoentálpicos à entalpia constante e isocóricos (ou isovolumétricos) à volume
constante.
A LTERNATIVA (D)
64
(E) 200 J
0-
02
2.
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
5.
Relembrando a Primeira Lei da Termodinâmica:
68
∆U = Q − W
4
Onde ∆U é a variação da energia interna, W é o trabalho realizado pelo sistema e Q
-6
é o calor recebido, todos expressos em Joules (J).
20
Pelas informações fornecidas, sabe-se que durante a transformação o sistema rece-
beu 900 J de calor. Devemos calcular agora o trabalho que foi realizado do ponto M ao
.0
ponto N.
72
O módulo do trabalho pode ser calculado graficamente pela área formada abaixo da
curva, em que temos a variação do volume no eixo x (em 10−3 m3 ), e a pressão no eixo
4
(B + b) h
68
|W | =
2
(5 × 105 + 2 × 105 ) × 2 × 10−3
64
|W | =
2
0-
|W | = 700 J
02
∆U = Q − W
5.
∆U = 900 − 700
68
∆Q = 200 J
A LTERNATIVA (E)
64
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
0-
A fusão é a transformação do estado sólido para o líquido. Já a solidificação é o
02
processo inverso, onde um líquido passa para o estado sólido.
2.
A condensação ocorre quando um vapor passa para o estado líquido, e a vaporização
é o processo inverso.
47
A sublimação de uma substância é a mudança direta do estado sólido para a fase
5.
gasosa, sem passar pelo estado líquido.
68
A LTERNATIVA (E)
4
-6
20
Q UESTÃO 56 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2012.1
43
.0
Qual seria, aproximadamente, em cm, a variação do comprimento do trilho se a temperatura da barra aumentasse
para 50 oC?
Dado: coeficiente de dilatação linear do aço = 1,0 x 10−5 °C−1
4
(A) 1,0 (B) 2,0 (C) 3,0 (D) 4,0 (E) 5,0
5.
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
A questão envolve um problema de dilatação linear, que obedece a seguinte fórmula:
64
∆L = Li α ∆T
0-
02
valores, temos:
47
∆L = 2,0 cm
68
A LTERNATIVA (B)
Q44
UESTÃO 57 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2012.1
Uma máquina térmica opera com rendimento de 35%. A quantidade de calor que a máquina recebe da fonte de calor
quente é 1.000 J.
Qual é a quantidade de calor, em J, que a máquina cede à fonte de calor fria?
(A) 650 (B) 538 (C) 350 (D) 286 (E) 186
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
64
O rendimento (η) de uma máquina térmica é definido como a razão entre o trabalho
0-
(W ) gerado por esta e o calor absorvido na fonte quente (Qq ):
02
W
η=
Qq
2.
Que você pode interpretar como sendo a energia útil sobre a energia total consumida.
47
Substituindo os valores fornecidos no enunciado, podemos calcular o trabalho gerado
5.
pela máquina:
68
W = η Qq
W = 0,35 × 1.000
4
W = 350 J
-6
20
O trabalho gerado é dado também pela diferença entre o calor absorvido na fonte
quente (Qq ) e o calor entregue à fonte fria (Qf ):
.0
72
W = Qq − Qf
Qf = Qq − W
4
Qf = 1.000 − 350
5.
Qf = 650 J
68
Ou seja, dos 1.000 J absorvidos da fonte quente, 350 J se tornaram trabalho (ren-
64
dimento de 35%) e 650 J foram cedidos à fonte de calor fria (como se fosse um calor
desperdiçado, já que não virou trabalho útil).
0-
Um candidato bem treinado resolveria essa questão muito rapidamente, pois saberia
02
que se a máquina tem rendimento de 35%, isso significa que 65% da energia vai para a
fonte fria, logo:
2.
47
Qf = 0,65 × 1.000
Qf = 650 J
5.
68
A LTERNATIVA (A)
64
0,8
0,6
0-
0,4
A
02
0,2
2.
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Volume (10-3m3)
47
Se, durante essa transformação, o sistema cede 200 J de calor para a vizinhança, a energia interna do sistema
5.
(A) aumenta em 200 J
(B) aumenta em 400 J
68
(C) não varia
(D) diminui em 200 J
(E) diminui em 400 J
4
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
-6
20
Pela Primeira Lei da Termodinâmica, temos:
.0
∆U = Q − W
72
W = P ∆V
68
No nosso processo, o módulo do trabalho será dado pela área abaixo do gráfico
64
do trapézio.
02
|WAB | = 80 J
47
|WBC | = 120 J
O enunciado informa que o sistema cede calor, portanto irá perder energia:
Q = −200 J
Agora basta voltarmos à Primeira Lei para encontrar a variação da energia interna do
sistema:
64
∆U = Q + W
∆U = −200 − (−200)
0-
∆U = 0
02
2.
A LTERNATIVA (C)
47
5.
Q UESTÃO 59 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2011.1
68
43
Um mol de um gás ideal ocupa um volume constante
de 2,0 m3, à temperatura de 1.000 K.
4
Qual a pressão interna do gás nesse estado?
-6
Dado: constante dos gases ideais, R = 8,3 J/(mol.K)
20
(A) 8,30 x 10 N/m2
3
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
P V =nRT
0-
nRT
47
P =
V
5.
1 × 8,3 × 1000
P =
2
68
P = 4.150 N/m2
P = 4,15 × 103 N/m2
A LTERNATIVA (D)
64
0-
02
2.
47
Qual é o valor da temperatura que, na escala Y, corresponde a 50,0 oX?
(A) 40,0 oY
5.
(B) 42,5 oY
(C) 45,0 oY
68
(D) 47,5 oY
(E) 50,0 oY
4
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
-6
20
Nota-se que a relação entre as duas escalas termométricas é linear. Sendo assim,
devemos obter a equação desta reta para resolvermos a questão. A equação da reta é
.0
dada por:
72
y = ax + b
4
gráfico pelo valor de y quando x = 0. Sendo assim, verificamos que o coeficiente linear
68
é:
b = 30 ◦ Y
64
y2 − y1 100 − 30
a= = = 0,35 ◦ Y/◦ X
x2 − x1 200 − 0
02
y = 0,35x + 30
5.
y = 0,35 × 50 + 30
y = 47,5 ◦ Y
A LTERNATIVA (D)
64
(A) 22 oF
(B) 30 oF
(C) 78 oF
0-
(D) 84 oF
02
(E) 86 oF
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47
Semelhante à questão anterior, podemos resolver essa questão através da equação
5.
da reta que relaciona essas duas escalas de temperatura. Sendo TF a temperatura
em graus Fahrenheit e TC a temperatura em graus Celsius, teremos então a seguinte
68
relação:
TF = aTC + b
4
-6
Sendo a o coeficiente angular e b o linear. Enquanto a escala Celsius varia 100 graus
(100 − 0) da fusão à ebulição, a escala Fahrenheit varia 180 graus (212 − 32). Sendo
20
212 − 32 180
a= = = 1,8
72
100 − 0 100
Ainda, sabendo que 32 ◦ F equivalem a 0 ◦ C, então substituímos esses valores para
4
5.
encontrar b:
68
TF = aTC + b
32 = 1,8 × 0 + b
64
b = 32
0-
TF = 1,8TC + 32
2.
TF = 1,8 × 30 + 32
5.
TF = 54 + 32
68
TF = 86 ◦ F
A LTERNATIVA (E)
64
(A) −250 J
(B) −150 J
(C) zero
0-
(D) 150 J
(E) 250 J
02
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47
Esta é uma aplicação direta da Primeira Lei da Termodinâmica:
5.
∆U = Q − W
68
Sendo ∆U é a variação de energia interna do sistema, Q é o calor recebido pelo
sistema e W é o trabalho realizado pelo sistema.
4
Nessa questão é informado o calor recebido (portanto positivo) de 50 J, e o trabalho
-6
realizado pelo sistema (então também é positivo) de 200 J. Portanto basta aplicarmos a
20
expressão:
.0
∆U = 50 − 200
72
∆U = −150 J
4
Ou seja, como o sistema precisou de 200 J para mover o pistão, 50 J vieram de uma
5.
fonte térmica externa e 150 J vieram da energia interna do próprio gás (o sinal negativo
68
A LTERNATIVA (B)
0-
02
Q UESTÃO 63
2.
(A)
(B) P−8
(C) P
(D) P+8
(E) 8P
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Para um gás ideal que sofre uma transformação de um estado inicial (i) a um estado
final (f ), vale a relação:
Pf Vf Pi Vi
=
Tf Ti
Segundo o enunciado temos Vi = Vf = V (volume constante), Pi = P , Ti = T e
64
Tf = 8T , portanto:
Pf V P V
0-
=
8T T
02
Pf
=P
8
2.
47
Pf = 8P
5.
A LTERNATIVA (E)
68
Q UESTÃO 64 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2011.1
50
4
Uma máquina térmica de Carnot realiza trabalho, trocan-
do calor com dois reservatórios térmicos: um quente, à
-6
temperatura de 800 K, e um reservatório frio à tempera-
20
tura de 200 K.
Desprezando-se quaisquer perdas por dissipação de
energia, o rendimento dessa máquina térmica operando
.0
nessas condições é
72
(A) 100%
(B) 80%
4
(C) 75%
(D) 25%
5.
(E) 10%
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
64
Um ciclo térmico composto por duas etapas isotérmicas e duas isentrópicas alter-
0-
nadamente é conhecido como Ciclo de Carnot. Este tipo de ciclo térmico é inviável
na prática, visto que opera de forma estritamente reversível, desconsiderando qualquer
02
perda de energia para o meio externo. É um ciclo térmico ideal, que apresenta a maior
2.
eficiência possível, função apenas das temperaturas das fontes quente e fria:
47
Tq − Tf
η=
Tq
5.
800 − 200
η=
68
800
600
η=
800
η = 0,75 = 75%
A LTERNATIVA (C)
64
(C) 5Vfinal = Vinicial e Tfinal = 5Tinicial
(D) Vfinal = 5Vinicial e Tfinal = Tinicial
0-
(E) 5Vfinal = Vinicial e Tfinal = Tinicial
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
Como já sabemos bem, um gás ideal que sofre uma transformação de um estado
47
inicial (i) a um estado final (f ), obedece à relação:
5.
Pf Vf Pi Vi
=
Tf Ti
68
Segundo o enunciado temos Ti = Tf = T (processo isotérmico) e Pf = 5Pi , portanto:
4
(5Pi ) Vf Pi Vi
-6
=
T T
20
5Vf = Vi
A LTERNATIVA (E)
.0
72
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
O maior rendimento possível é obtido segundo o Ciclo de Carnot, por ser teórico e
desprezar perdas. E como sabemos, esse rendimento é calculado como:
47
Tq − Tf
ηc =
5.
Tq
68
500 − 100
ηc =
500
400
ηc =
500
ηc = 0,8 = 80%
A LTERNATIVA (B)
64
0-
02
2.
47
Um gás ideal sofre uma expansão reversível partindo do
estado inicial A e evoluindo até o estado final C. Esse
5.
processo pode ser realizado por meio de três caminhos
diferentes, conforme mostrado no gráfico acima. O
68
caminho 1 consiste em uma expansão isobárica (AB),
seguido de um processo isovolumétrico (BC). O caminho
4
2 consiste na expansão AC e o caminho 3 em um processo
-6
isovolumétrico AD, seguido de uma expansão isobárica
(DC). Com relação à quantidade de calor recebido, afirma-
20
-se que,
(A) no percurso 1, ABC, o gás recebe a maior quantidade
.0
de calor.
72
de calor.
(D) nos percursos 1 e 2, a quantidade de calor trocada é
68
a mesma.
(E) nos percursos 2 e 3, a quantidade de calor trocada é
64
a mesma.
0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02
A primeira observação que devemos fazer é com relação à variação de energia in-
terna. Esta variável é uma função de estado, ou seja, depende apenas dos estados
2.
nho, levam o sistema do ponto A até o ponto C, a variação de energia interna é a mesma
5.
W = P ∆V
Nos três caminhos houve aumento do volume (∆V > 0), portanto nesses três casos
o trabalho será positivo (realizado pelo gás). Assim, quanto maior a área, maior é o tra-
balho realizado pelo gás. Observando as áreas nos três casos, chegamos a conclusão
de que:
WABC > WAC > WADC
64
A Primeira Lei da Termodinâmica define que:
∆U = Q − W
0-
Q = ∆U + W
02
Como ∆U é o mesmo nos três casos, a quantidade de calor recebido em cada caso
2.
vai obedecer à mesma relação dos trabalhos:
47
QABC > QAC > QADC
5.
Ou seja, no trajeto ABC o gás recebe uma maior quantidade de calor, pois deve
68
realizar um trabalho maior.
4
A LTERNATIVA (A)
-6
Q UESTÃO 68 T ÉCNICO ( A ) O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.2
20
DE
47
Uma nova escala de temperatura, conhecida por escala Y,
.0
(A) 40 ºY (D) 10 ºY
(E) −60 ºY
68
(B) 30 ºY
(C) 20 ºY
64
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
0-
TY = aTF + b
2.
47
a= = = 5 ◦ Y/◦ F
212 − 32 180
68
TY = 5TF + b
100 = 5 × 32 + b
b = −60
TY = 5TF − 60
TY = 5 × 0 − 60
TY = −60 ◦ Y
A LTERNATIVA (E)
64
0-
Q UESTÃO 69 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.2
02
48
Uma amostra de um gás ideal recebeu calor de uma
2.
fonte, aumentando a sua temperatura em 2 vezes e meia.
47
Nesse processo, foi realizado trabalho sobre o gás e seu
volume foi reduzido à metade do volume inicial. Qual a
5.
pressão final do gás, em atm, sabendo-se que a pressão
inicial era de 10 atm?
68
(A) 0,5
(B) 5
4
(C) 50
(D) 500
-6
(E) 5.000
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0
Pf Vf Pi Vi
4
=
Tf Ti
5.
Tf = 2,5Ti
64
Vi
Vf =
2
0-
Pi = 10 atm
02
Vi
47
Pf
2 10Vi
=
2,5Ti Ti
5.
Pf
68
= 10
5
Pf = 50 atm
A LTERNATIVA (C)
64
(A) 15
(B) 20
0-
(C) 30
(D) 40
02
(E) 50
2.
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
O trabalho real gerado pela máquina é dado no enunciado, e vale 50 J:
5.
68
Wreal = 50 J
4
o Ciclo de Carnot. Nessa caso a eficiência (ηc ) é função apenas das temperaturas das
-6
fontes quente e fria:
20
Tq − Tf
ηc =
.0
Tq
72
390 − 273
ηc =
390
4
117
5.
ηc =
390
68
ηc = 0,3 = 30%
64
Porém essa eficiência também é dada como a razão entre o trabalho gerado por esta
e o calor absorvido na fonte quente. No caso de uma máquina ideal, teríamos:
0-
Wideal
ηc =
02
Qq
Wideal = ηc Qq
2.
Wideal = 90 J
5.
A LTERNATIVA (D)
64
(E) 40,2 °F
0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02
Como já encontramos na questão da página 58, a relação entre uma temperatura na
2.
escala Fahrenheit (TF ) e Celsius (TC ) é a seguinte:
47
TF = 1,8TC + 32
5.
Como essa conversão é comum, vale a pena memorizar. Para TC = −4 ◦ C:
68
TF = 1,8 × (−4) + 32
TF = −7,2 + 32
TF = 24,8 ◦ F
4
-6
20
A LTERNATIVA (C)
.0
(A) 4 P0 (B) 2 P0
(C) P0 (D) P0/2
64
(E) P0/4
0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02
Pf Vf Pi Vi
47
=
Tf Ti
5.
Pi = P0 , portanto:
Pf V P0 V
=
2T0 T0
Pf = 2P0
A LTERNATIVA (B)
64
terna do gás sofreu uma variação, em joules, equivalente a
(A) 50
0-
(B) 100
02
(C) 150
(D) 250
2.
(E) 550
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
5.
O volume inicial (Vi ) do cilindro era de 1 L (ou 1 × 10−3 m3 ), e após o processo
68
termodinâmico (isobárico: à pressão constante) ele dobra de volume, ou seja: Vf =
2 × 10−3 m3 . Portanto no processo a variação de volume ∆V foi:
4
∆V = Vf − Vi
-6
∆V = 2 × 10−3 − 1 × 10−3
20
∆V = 1 × 10−3 m3
.0
Como essa expansão ocorreu à pressão constante P = 2,5 × 105 Pa, o trabalho
72
W = P ∆V
5.
W = 250 J
64
Perceba que o trabalho realizado pelo gás é positivo pois houve aumento do seu
volume. Como o sistema recebeu 300 J de calor (Q), encontramos a variação da energia
0-
∆U = Q − W
2.
∆U = 300 − 250
47
∆U = 50 J
5.
68
A LTERNATIVA (A)
64
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
0-
A energia cinética média (Ec ) de um gás ideal é igual à sua energia interna (U ), e é
02
função apenas da sua temperatura. Matematicamente:
2.
3nRT
Ec = U =
47
2
Sendo n o número de mols, R a constante universal dos gases perfeitos e T a tem-
5.
peratura (em Kelvin). Substituindo os valores do enunciado:
68
3 × 10 × 8,31 × 100
Ec =
2
4
Ec = 12.465 J -6
Esta resposta não aparece entre as alternativas. O gabarito indica a alternativa (D)
20
como correta, cuja resposta é 12.165 J. Provavelmente o número 4 da centena foi tro-
.0
cado com o número 1, sem que o erro fosse percebido. A questão deveria ter sido
72
A LTERNATIVA (D*)
5.
68
64
abaixo.
2
P(N/m )
2.
A B
6.000
47
2.000
5.
D C
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Em um gráfico P × V cíclico, como nessa questão, o trabalho realizado é simples-
mente a área interna do ciclo. Nesse caso temos um retângulo, logo:
Isso é o mesmo que você calcular o trabalho ABC (positivo, pois há aumento de
64
volume) e somar ao trabalho CDA (negativo, pois há redução no volume). Pelo tamanho
das áreas vemos que |WABC | > |WCDA |, logo o trabalho total é positivo.
0-
Como você pode perceber, em gráficos P × V cíclicos o trabalho será positivo (reali-
02
zado pelo gás) quando o ciclo for horário, e negativo (realizado sobre o gás) quando o
2.
ciclo for anti-horário.
47
A LTERNATIVA (E)
5.
68
Q UESTÃO 76 32 T ÉCNICO ( A ) DE O PERAÇÃO J ÚNIOR - P ETROBRAS 2010.M ARÇO
4
é um gás ideal que absorve 100 kcal de calor de uma fonte
-6
quente e rejeita 60 kcal de calor, por ciclo, para uma fonte
fria. Qual a eficiência dessa máquina?
20
(A) 0,4%
(B) 4%
.0
(C) 8%
72
(D) 40%
(E) 80%
4
5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
η=
Qq
0-
W = Qq − Qf
47
W = 100 − 60
5.
W = 40 kcal
68
Como temos Qq e W na mesma unidade e vamos calcular uma razão, não é preciso
converter para Joules. Logo:
W 40
η= = = 40%
Qq 100
A LTERNATIVA (D)
64
100 ºC 220 ºB
0-
02
50 ºC TB
2.
47
0 ºC 20 ºB
5.
68
A que valor corresponderia, na Escala Brasil, uma tempe-
ratura de 50 °C?
4
(A) 60 (B) 80
-6
(C) 100 (D) 120
(E) 220
20
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
.0
72
Para encontrar TB basta fazer proporções entre dois trechos equivalentes de cada
escala, como:
4
50 ◦ C − 0 ◦ C 100 ◦ C − 0 ◦ C
5.
=
TB − 20 ◦ B 220 ◦ B − 20 ◦ B
68
50 ◦ C 100 ◦ C
=
TB − 20 ◦ B 200 ◦ B
64
TB − 20 ◦ B = 100 ◦ B
0-
TB = 120 ◦ B
02
Nos cálculos acima nós trabalhamos com as unidades apenas por questões didáticas,
2.
A LTERNATIVA (D)
5.
68
T (°C)
140
100
64
Q(cal )
0
100 300 500 800 900
0-
-30
02
-60
2.
Um corpo, inicialmente no estado sólido, recebe calor e sofre
47
variação de temperatura, conforme indicado na figura acima.
Qual é a razão( cg/cs ) entre os calores específicos, no esta-
5.
do gasoso e no estado sólido, da substância de que é cons-
68
tituído o corpo?
(A) 0,25 (B) 0,30
(C) 0,75 (D) 1,00
4
(E) 1,30
-6
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
20
Para obtermos a razão entre os calores específicos nos estados gasoso e sólido, é
.0
∆Q = m c ∆T
4
cs =
30
02
cg =
40
68
A LTERNATIVA (C)
64
(E) P0/9
0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02
Mais uma aplicação da relação:
2.
Pf Vf Pi Vi
47
=
Tf Ti
5.
Segundo o enunciado temos Tf = Ti = T (processo isotérmico), Vf = 3Vi e Pi = P0 .
68
Portanto:
Pf (3Vi ) P0 Vi
=
4
T T-6
3Pf = P0
20
P0
Pf =
3
.0
A LTERNATIVA (C)
72
Q UESTÃO 80
4
(C) 40%
02
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
W
η=
Qq
5.
Sendo W o trabalho realizado e Qq o calor da fonte quente. Como o calor deve estar
68
A LTERNATIVA (D)
64
(E) 14 . 105 J
0-
02
2 A D 3
V (m )
5 7
2.
47
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
5.
Como discutido na questão da página 68, em gráficos P × V cíclicos o trabalho rea-
68
lizado é igual à área interna do ciclo, sendo positivo se o sentido do ciclo for horário, e
negativo se for anti-horário.
4
No gráfico apresentado o trabalho será positivo (horário), de módulo igual a:
-6
W = (7 − 5) × (5 − 2) × 105 = 6,0 × 105 J
20
A LTERNATIVA (B)
.0
72
Parte 2
4
(A) 2 TA = 5 TC
68
(B) 5 TA = 2 TC
(C) 5 TA = 7 TC
(D) 7 TA = 2 TC
64
(E) 7 TA = 5 TC
0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02
PC VC PA VA
=
47
TC TA
Pegando os valores de pressão e volume de cada ponto no gráfico, temos:
5.
5×7 2×5
68
=
TC TA
7 TA = 2 TC
II
64
II
0-
A V
02
2.
Um sistema formado por um gás ideal é levado de um esta-
47
do termodinâmico inicial A a um estado B por dois proces-
sos diferentes I e II, conforme o gráfico acima.
5.
Considerando
68
W1 = o trabalho realizado pelo gás no processo I;
W2 = o trabalho realizado pelo gás no processo II;
D U1 = a variação da energia interna no processo I;
4
D U2 = a variação da energia interna no processo II, pode-se
-6
concluir que
20
(A) WI = WII e D U1 = D UII
(B) WI > WII e D U1 > D UII
.0
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
WI > WII
02
independe do caminho percorrido, dependendo apenas dos valores dos seus estados
inicial e final. Então, os valores de ∆UI e ∆UII são exatamente os mesmos, pois os dois
trajetos levam o sistema do estado A ao estado B. Portanto:
∆UI = ∆UII
A LTERNATIVA (C)
Temperatura (K)
450
64
400
350
0-
300
02
250
200
2.
200 250 300 250 400 250 500 250
Entropia (J/K)
47
O rendimento da máquina técnica é de
5.
(A) 20%
(B) 30%
68
(C) 40%
(D) 60%
(E) 70%
4
-6
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
20
Como você pode observar no gráfico, o ciclo ocorre com duas transformações isotér-
.0
η =1−
5.
Tq
68
300
η =1−
500
0-
η = 1 − 0,6
02
η = 0,4 = 40%
2.
47
A LTERNATIVA (C)
5.
68
64
são exercida pelo gás no recipiente se a temperatura
é constante.
(C) o aumento da temperatura do gás, na pressão cons-
0-
tante, causa a sua contração.
02
(D) a densidade de um gás não varia em função da varia-
ção da quantidade desse gás contido em um recipien-
te de volume constante.
2.
(E) dois gases que ocupam volumes iguais, nas mesmas
47
temperatura e pressão, têm a mesma quantidade de
matéria em mol.
5.
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
Para analisar as alternativas é necessário visualizar e interpretar a equação dos ga-
4
ses ideais: -6
P V =nRT
20
(A) INCORRETA. Analisando a equação dos gases ideais temos que o aumento da
.0
mols (n).
com:
PV
47
= nR
T
5.
Como R é uma constante (universal dos gases ideais), com as mesmas condições
de pressão, volume e temperatura temos que todos os gases ideais apresentam a
68
A LTERNATIVA (E)
64
(A) 0,5
(B) 0,75
0-
(C) 1,5
(D) 2,0
02
(E) 2,5
2.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
47
Seja m a massa de um gás e M sua massa molar, o número de mols (n) desse gás
5.
é dado por:
m
68
n=
M
Sabendo disso, podemos utilizar nossa conhecida e equação dos gases ideais
4
P V =nRT
-6
20
E reescrevê-la da seguinte forma:
.0
m
P V = RT
M
72
P M m
=
RT V
4
5.
Porém, sabemos que a divisão da massa pelo volume (m/V ) é igual à densidade (d).
68
Ou seja:
P M
=d
RT
64
P Moz
doz RT
02
=
dox P Mox
2.
RT
47
gás oxigênio (O2 ) têm dois átomos de oxigênio, portanto tem massa molar 2 × 16 = 32.
68
Logo:
doz Moz 48
= = = 1,5
dox Mox 32
A LTERNATIVA (C)
64
pressões exercidas por cada gás individualmente.
(C) o volume que um gás ocupa em um balão inflável está
0-
relacionado de forma inversamente proporcional à
sua temperatura.
02
(D) volumes iguais de gases diferentes na mesma tem-
peratura e pressão possuem quantidades, em mol,
2.
iguais.
(E) uma das características dos gases é que não podem
47
comprimir-se.
5.
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
68
Para resolver a questão precisamos considerar a equação dos gases ideais:
4
P V =nRT -6
(A) INCORRETA. A pressão exercida é diretamente proporcional à quantidade de gás
20
dentro de um recipiente qualquer (P ∝ n).
.0
(B) INCORRETA. Pela Lei de Dalton a pressão total dentro de um recipiente é resul-
72
tado da soma das pressões parciais dos gases ideais que estão em seu interior.
4
(C) INCORRETA. Analisando a equação dos gases ideais percebe-se que volume é
5.
= nR
T
0-
Como R é uma constante (universal dos gases ideais), dois gases que possuem
mesmo volume (V ), e estão submetidos à mesma pressão (P ) e temperatura (T )
02
(E) INCORRETA. Na equação dos gases ideais consta o termo de volume (V ) como
47
A LTERNATIVA (D)
64
(D) dióxido de carbono
(E) neônio
0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02
Se isolarmos a variável n (número de mols) na equação dos gases ideais, temos:
2.
P V
47
n=
RT
5.
Sendo R = 0,082 atm L/mol K (dado na prova) e P = 1 atm, devemos converter a
68
temperatura para Kelvin:
4
Agora sim podemos encontrar o valor de n:
-6
20
1 × 1,23
n=
0,082 × 300
.0
n = 0,05 mol
72
Como esse número de mols equivale a uma massa m = 1,6 g, basta dividirmos m por
4
1,6 g
68
M=
0,05 mol
64
M = 32 g/mol
0-
Analisando a tabela periódica (disponível na prova), vemos que essa é a massa molar
do oxigênio.
02
A LTERNATIVA (C)
2.
47
5.
68
64
(C) 472 K
0-
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
02
Utilizaremos nossa conhecida relação de estados para gases ideais:
Pf Vf Pi Vi
2.
=
Tf Ti
47
Segundo o enunciado, temos Ti = 10 + 273 = 283 K, 3Vf = Vi e Pf = 5Pi . Portanto:
5.
(5Pi ) Vf Pi (3Vf )
=
68
Tf 283
5 × 283
4
Tf =
3
-6
Tf ≈ 472 K
20
A LTERNATIVA (C)
.0
Considerando os processos:
I - condensação;
4
II - fusão;
5.
III - vaporização.
68
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
2.
aconteça.
68
64
0-
02
Uma máquina térmica opera de acordo com o ciclo mos-
trado na figura. Para cada ciclo, é fornecida uma quanti-
2.
dade de calor igual a 12 x 103 J.
47
Sabendo-se que p1 = 2p0, V1 = 2V0, p0 = 105 Pa e
V0 = 0,03 m3, calcule a eficiência dessa máquina.
5.
(A) 45%
(B) 40%
68
(C) 35%
(D) 30%
(E) 25%
4
-6
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
20
O rendimento (ou eficiência) η de uma máquina térmica é dado pela seguinte equa-
.0
ção:
W
72
η=
Qq
4
W = (V1 − V0 ) × (P1 − P0 )
W = (2V0 − V0 ) × (2P0 − P0 )
64
W = V0 P0
0-
W = 0,03 × 105
02
W = 3 × 103 J
2.
3 × 103 J
η=
12 × 103 J
5.
η = 0,25 = 25%
68
A LTERNATIVA (E)
A B
2,0
64
Isoterma (T1 )
1,5 C
0-
Isoterma (T0)
02
V (m3)
0 3 4
2.
O gráfico (p x V) acima representa um gás ideal que, inicial-
47
mente em equilíbrio termodinâmico (ponto A da figura), a uma
temperatura T0 = 27 °C, sofre uma expansão isobárica (A B)
5.
e, depois, uma compressão isovolumétrica (B C) até atin-
gir um novo equilíbrio termodinâmico (ponto C da figura) à
68
mesma temperatura inicial T0.
Utilizando os dados do gráfico, qual a temperatura do gás
4
no estado B (T1) e o trabalho realizado na transformação
A B C, respectivamente?
-6
(A) 36 °C e 0,25 . 105 J. (B) 36 °C e 0,5 . 105 J.
20
(C) 36 °C e 2 . 105 J. (D) 127 °C e 2 . 105 J.
(E) 127 °C e 8 . 105 J.
.0
72
R ESOLUÇÃO ff5bb4c10
4
PA V A PB V B
=
68
TA TB
Usando os valores dados no enunciado ficamos com:
64
(2 × 105 ) × 3 (2 × 105 ) × 4
=
0-
(27 + 273) T1
T1 = 400 K = 127 ◦ C
02
W = P ∆V
5.
W = (2 × 105 ) × (4 − 3)
68
W = 2 × 105 J
Esta seria a alternativa (D), entretanto por incoerência do enunciado a questão foi
anulada. A parte do texto discutível é com relação à “compressão isovolumétrica” no
trecho B − C, já que neste trecho ocorre uma redução de pressão, e não de volume
(compressão).
Q UESTÃO A NULADA