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I

COMO UTILIZAR O MANUAL

A seqüência das atividades teve como base dois critérios: o assunto dentro
da Física e o material utilizado.
A seqüência não é rígida e, embora o procedimento de algumas atividades se
refira ao procedimento de atividades "anteriores", bastará em cada atividade fazer
os itens relacionados.
Cada atividade consta das seguintes partes:

• Titulo
• Material
• Procedimento
• Resultado

O TÍTULO indica a finalidade da atividade.

O MATERIAL relaciona tudo o que será utilizado nas atividades de acordo com o
código seguinte:
Material a ser providenciado pelos alunos ou pelo professor.
Os materiais não assinalados por asterisco fazem parte do estojo.

O PROCEDIMENTO indica os passos a serem seguidos no decorrer da atividade,


em ordem cronológica.

O RESULTADO fornece informações sobre os dados que se espera obter ao


realizar a atividade e alguns cuidados e sugestões para obtenção desses ou de
novos dados.
Recomenda-se a separação de todo o material e leitura completa do
procedimento, antes do inicio da atividade.

Laboratório Portátil de Física 3


COMO UTILIZAR O ESTOJO

No inicio da aula, cada grupo deverá receber um estojo e selecionar o


material que será usado na atividade planejada para aquela aula. Uma vez
realizada a atividade, o material deverá ser guardado no lugar a ele destinado no
estojo, pois este será usado por outro grupo de outra classe.

Recomenda-se, em particular, os seguintes cuidados com o material:

• Guardar e transportar os estojos sempre na posição vertical;


• Retirar dos estojos unicamente o material que será usado;
• Se houver necessidade de cortar os tubos de látex e de vidro, e os
fios, guardar os pedaços, pois sempre serão úteis (se forem
realizados apenas os experimentos sugeridos pelo 'Manual de
Experimentos", não haverá necessidade de cortá-los),
• Repor imediatamente os materiais que eventualmente se quebrem
ou estraguem.

Laboratório Portátil de Física


ATIVIDADES
MECÂNICA
Medidas de tempo — Calibração do marcador 09
Determinação da velocidade utilizando o marcador de tempo 10
Determinação da aceleração da gravidade utilizando o marcador de tempo 12
Associação de molas em série 14
Associação de molas em paralelo 15
Plano inclinado 17
Coeficiente de atrito estático 19
Coeficiente de atrito e área de contato 20
Inércia 21
Período de pêndulo 22
Determinação da aceleração da gravidade utilizando um pêndulo 24
Movimento do carrinho sem atuação de força 25
Efeitos de urna força constante na variação da velocidade 27
Conservação da quantidade de movimento numa explosão - Procedimento I 28
Conservação da quantidade de movimento numa explosão - Procedimento II 30
Conservação da quantidade de movimento num "choque" 31
Comparação de vetores velocidade de um movimento no plano horizontal 33
Quantidade de movimento numa colisão em duas dimensões 35
Energia cinética numa colisão em duas dimensões 36
Dependência entre força centrípeta e freqüência de rotação 37
Dependência entre centrípeta e raio de rotação 39
Uma roldana móvel 41
Duas roldanas móveis 41
Relação entre resultante e COS do engulo 42
Roldana fixa 43
Lei de Hooke 44

LÍQUIDOS E TERMOLOGIA
Vasos comunicantes 47
Princípio de Pascal 49
Empuxo e a natureza do líquido 51
Empuxo e o peso do volume do líquido deslocado 52
O calor específico da água e do óleo 53
Calor perdido pela água em resfriamento 54
Calor de reação 54
Calor de solução 55
Calor de fusão 56
Solidificação e fusão 56
Micro-determinação do ponto de fusão 59
Determinação do calor de condensação 60
Determinação da capacidade térmica do calorímetro 62
Determinação de calores específicos 63
Dilatação térmica dos líquidos 64
Dilatação térmica dos sólidos GO
Gases: Modelo Cinético 67
Estudo dos gases: influência da pressão no volume de um gás 69
Estudo dos gases: influência da temperatura no volume de um gás 69

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ÓPTICA
Reflexão da luz — espelho plano 73
Associação de espelhos planos 74
Reflexão da luz em espelhos esféricos — espelho côncavo 75
Reflexão da luz em espelhos esféricos — espelho convexo 75
Refração da luz — determinação do índice de refração do
Acrílico em relação ao ar 76
Determinação do índice de refração do ar em relação ao acrílico
Lente divergente 77
Determinação do índice de refração do ar em relação ao acrílico
Lente convergente 78
Determinação da distância focal de uma lente 78
Refração de líquidos 78

ELETRICIDADE E ELETROMAGNETISMO
Objetos eletrizados 84
Indução eletrostática 85
Gerador de Van der Graaff 86
Lei de Ohm 92
Associação de resistores em série 94
Associação de resistores em paralelo 94
Medidas de resistências 97
Determinação da resistência interna de um amperímetro (demonstração) 99
Materiais magnéticos e poios de um imã 100
Identificação dos poios de um imã 100
lmantação temporária e permanente 101
Linhas de indução em um campo magnético 102
Efeito magnético de uma corrente 103
Campo magnético de uma corrente 104
Indução eletromagnética 105
Correntes induzidas 107

6 Laboratório Portátil de Física


MECÂNICA
MARCADOR DE TEMPO
MEDIDAS DE TEMPO — CALIBRAÇÃO DO MARCADOR

MATERIAL QUANTIDADE
Bobina de fita branca autocopiativa para marcador de tempo
com largura aproximada 1,2 cm 1
Grampo de carpinteiro de 100 mm 1
Marcador de tempo 1
* Relógio que marque segundos

PROCEDIMENTO

1. Fixar o marcador de tempo à extremidade de uma mesa usando o grampo


de carpinteiro como indica a figura Ml.

2. Colocar um lápis no orifício central da bobina de papel.

Laooratório Ponatil cie Física


3. Pedir a alguém para segurar o lápis do modo que a bobina possa rolar
livremente.
4. Introduzir a extremidade da fita (2 vias) por baixo dos grampos do marcador
de tempo. A parte impressa com a marca do papei deve ficar para baixo.
5. Ligar o marcador e puxar a fita durante cinco segundos medidos no relógio.
6. Despreze a 1° via da fita e mantenha a 2° via (onde ficou marcado).
7. Verificar se as batidas do marcador deixaram pontos na fita.
8. Fixar o parafuso superior para uma velocidade conveniente, ou seja, de
forma que os pontos na fita fiquem espaçados de 2 a 4 mm. Para ligar e
desligar o marcador deixar o parafuso fixo.
9. Ligar o marcador e puxar a fita durante cinco a dez segundos medidos no
relógio.
10. Contar o número de pontos na fita, desprezando o ponto inicial.
11. Dividir o tempo pelo número de pontos contados

RESULTADO

O número de pontos na fita coincide com o número de batidas no tempo em que a


fita foi puxada.

O intervalo de tempo entre duas batidas é a unidade de tempo ("tique") que o


marcador permite medir. Esse intervalo é dado em segundos, fazendo-se o
quociente do tempo medido pelo número de pontos contados.

O ajuste do paratuso moditica a velocidade do marcador. Para isso, podem ser


obtidas duas fitas com ajustes diferentes no parafuso. Esse procedimento justifica
a necessidade de fixá-lo, ligando e desligando o marcador.

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE UTILIZANDO O MARCADOR DE TEMPO

MATERIAL QUANTIDADE

Bobina de fita branca autocopiativa para marcador de tempo 1


Fita adesiva 1
Folha de papel milimetrado 2
Grampo de carpinteiro de 100 mm 1
Marcador de tempo 1
Régua plástica 1
Rolo de fita adesiva 1

PROCEDIMENTO

1. Fazer itens 1 a 10 da atividade Medidas de Tempo — Calibração do


marcador.
2. Ligar o marcador e puxar aproximadamente 1 m de fita tentando manter a
velocidade constante.
3. Considerar cinco tiques (um "tique" corresponde ao intervalo de tempo entre
duas batidas do marcador) como unidade de tempo.
Lahoratário Portátil de Fisica
4. Medir as distâncias correspondentes ao percurso da fita em 5 tiques, como
indica a figura M2, utilizando uma régua. Preencher a seguinte tabela:

11 Distância 21 Distância

• •
• • • •
• E

(figura M2)

Tempo velocidade
(tiques) (mm / 5 tiques)

10

5. Construir um gráfico de velocidade em função do tempo com os dados da


tabela do item 4.
6. Cortar a fita em pedaços correspondentes a 5 tiques.
7. Numa folha de papel milimetrado com coordenadas velocidade em função
de tempo ( 5 tiques) pregar os pedaços de fita verticalmente, em seqüência.

RESULTADO

Se a fita for puxada uniformemente, o gráfico de velocidade em função de tempo


deve dar uma reta paralela ao eixo do tempo.
Velocidade
(rnm 5 iques)
À

O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (5 tiques)

Laboratório Portátil de Física


DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE UTILIZANDO O
MARCADOR DE TEMPO

MATERIAL QUANTIDADE

Bobina de fita branca para marcador de tempo 1


Folha de papel milimetrado 1
Grampo de carpinteiro de 100 mm 1
Marcador de tempo 1
Massa aferida de 50 g 2
Régua plástica 1
Relógio que marque segundos 1
Rolo de fita adesiva 1

PROCEDIMENTO

1. Fazer os itens de 1 a 10 da atividade Medidas de Tempo — Calibração do


Marcador.
2. Prender à extremidade do rolo de fita, com fita adesiva, uma massa aferida
de 50 g.
3. Cortar um pedaço de fita um pouco maior que a altura da mesa. Este
pedaço deve "T".,r 3 massa ' 4' 2' 50 ^ presa em uma de suas extremidades e
deve ser introduzido no marcador de tempo.
4. Ligar o marcador e soltar a massa aferida, presa à fita, em queda livre.
5. Medir, com uma régua, as distâncias correspondentes ao percurso da fita
em cada tique, como indica figura M4. Com essas medidas preencher a
tabela abaixo.

* Não é necessário começar pelo inicio da fita. Se os pontos estiverem muito


próximos, pular alguns pontos e depois fazer as medidas em seqüência. Também
pontos finais indicando velocidade constante (marcados depois que a massa
bateu no chão) não devem ser considerados. A velocidade medida é a velocidade
média no intervalo de tempo um tique O erro cometido, ao considerá-la
velocidade instantânea no final do intervalo, não é grande porque o intervalo de
tempo é pequeno.

Conceitualmente seria preferível medir a distância correspondente a dois tiques e


dividir por dois.

Distância correspondente a um tique

e 1 e
e
• • • • • • • • • • • •

Laboratório Portátil de Física


Tempo Velocidade
(tiques) (mm / 5 tiques)
1
2

10

6. Representar os dados da tabela do item 5 numa folha de papel milimetrado,


com tempo em abcissa e velocidade em ordenada.
7 Traçar uma reta média pelos pontos do gráfico.
8. Calcular a aceleração da gravidade determinando o coeficiente angular da
reta, como indica a figura M5. Desta forma é encontrada a aceleração da
gravidade em mmí(tique)2 . Para transformá-la em m/s2 seguir o
procedimento dos itens 9 e 10.
9. Calcular o valor de um tique em segundos seguindo o procedimento da
atividade Medidas de tempo — Calibração do marcador. É necessário que
na calibração o parafuso do marcador seja regulado exatamente do modo
como estava quando a massa aferida caiu.

v-
mrnitique) 1 C

e
.. .' $
i
a : B
1 $
1 ,
1 1
1 1
1 1
1 1

1 1

1
1

2
1

3 4
I

5
1
f

6
1

7
1

8
r
9
7
1
f >
1o Tempo
(tiques)
CR (11ml/tique)
Aceleração da gravidade = g = tg a -
AB (tique)

( figura M5)

10. Multiplicar o valor da aceleração da gravidade, encontrado no item 8 por


10 —3 e dividir pelo quadrado do valor de um tique em segundos.

11. Repetir o procedimento 1 a 10 prendendo 100 a na extremidade da fita.

Laboratório Portátil de Física


RESULTADO

O valor da aceleração da gravidade em mm/(tique)2 dependerá da regulagem do


marcador. Feita a transformação do item 10 o valor deve dar aproximadamente 10
m/s2.
As retas para 50 e 100 g devem ser paralelas e o valor da aceleração da
gravidade determinado nos dois casos deve ser igual.
Pequenas variações podem ser esperadas devido à atuação diferenciada do atrito.

MOLAS
ASSOCIAÇÃO DE MOLAS EM SÉRIE

Material Quantidade

Folha de papel milimetrado


Massa aferida de 50 g
Massa aferida de 100 g
Mola de arame de aço
Régua plástica

PROCEDIMENTO

1. Determinar as constantes elásticas das duas molas ( kl e k2). Para isso


seguir o procedimento da atividade Calibração de um Dinamômetro, itens 1
a 4 e 7.

(figura m7)

Laboratório Portátil de Física


2. Associar as molas como indica a figura M7 e repetir o procedimento 1
determinando a constante (k) da associação.
3. Verificar se a constante k satisfaz a igualdade.

1= 1+1
k kl k2

RESULTADO

Sc os gráficos forem feitos cuidadosamente a igualdade será verificada


satisfatoriamente.
As três retas podem ser traçadas numa mesma folha de papel milimetrado.
Neste caso, se as duas molas tiverem a mesma constante elástica, as duas retas
coincidirão e a constante da associação dará metade do valor da constante das
molas.
Se houver diferença entre o valor teórico e o determinado experimentalmente, é
conveniente calcular esta diferença percentualmente. Esse cálculo indicará melhor
se a diferença é significativa.

ASSOCIAÇÃO DE MOLAS EM PARALELO

Material
Folha de papel milimetrado
Massa aferida de 50 g
Massa atenda de 100 g
Mola de arame de aço
Régua plástica

(figura M8)
PROCEDIMENTO
Laboiatorio Portátil de Física 15
1 Determinar as constantes elásticas das duas molas (k1 e k2). Para isso
seguir o procedimento da atividade Calibração de um Dinamômetro, itens 1
a 4 e 7.
2. Associar as molas como indica a figura M8 utilizando um lápis apoiado nas
molas para pendurar o porta-pesos.
3. Determinar a constante (k) da associação.
4. Verificar se a constante k satisfaz a igualdade.

K = ki + k2

RESULTADO

Se os gráficos forem feitos cuidadosamente a igualdade será verificada


satisfatoriamente.
As três retas podem ser traçadas numa mesma folha de papel milimetrado
Neste caso, se as duas molas tiverem a mesma constante elástica, a constante da
associação dará o dobro do valor da constante das moias.
Se houver diferença entre o valor teórico e o determinado experimentalmente, é
conveniente calcular esta diferença percentualmente. Esse cálculo indicará melhor
se a diferença é significativa.

16 Laboratório Portátil de Física


PLANO INCLINADO

Procedimento:

1- Montar o equipamento conforme a figura.


2- Medir com o dinamômetro de 2N (200gf) o peso do carrinho com uma
massa acoplada e anotar o seu valor.

3- Ajustar o zero do dinamômetro para o ângulo de 30u.


4- Colocar o carrinho no plano inclinado e prende-lo ao gancho dinamômetro
de 2N (200gf).
5- Lentamente. aumentar o ângulo de abertura do plano inclinado até 300.
6- Balance o plano para acomodação do sistema.
7- Fazer um diagrama das forças aplicadas no carrinho e identificar as forças
(P. Px, Py E Fd).

Laboratório Portátil de Física 17


8- Calcular as forças Px e Py.

Px=

Py=

9- Comparar o valor calculado com o indicado no dinamômetro.

Fd=
10- Qual é o valor da força normal de reação.

N=

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COEFICIENTE DE ATRITO ESTÁTICO

PROCEDIMENTO

1. Verificar se a mesa está nivelada.

2. Ajuste caso necessário o ponteiro indicando zero no transferidor.


3. Incline o trilho aproximadamente 2 graus,
4. Deixar o plano em posição horizontal. Sobre ele, na extremidade oposta ao
aparador. colocar o bloco de madeira apoiado na face maior.
5. Levantar gradativamente o plano até chegar a um ângulo (0) entre o plano e
a mesa, para o qual o escorregamento apenas comece, quando se dá um
pequeno impulso inicial no carrinho. Repetir a operação cinco vezes,
medindo em cada caso a altura (h) e a base (b) correspondentes ao referido
ângulo.
6. Colocar uma massa aferida de 50 g sobre o bloco de madeira, apoiada em
seus pinos, e repetir os itens 4 e 5.

P (peso) B (base) h (altura) tg - = h

1
?
Bloco 3
(Pi) 4
5
1
Bioco 2
(P2) 3
+ 50 gf 4

b = base do plano (cm) h = altura do plano (cm)


p = peso do bloco e massas aferidas colocadas sobre ele. (gf)

Calcular a média dos valores de tg O para Pi e P2


Calcular o coeficiente de atrito estático entre o bloco e o plano.

RESULTADO
A figura M13 apresenta um diagrama das forças que atuam no bloco. P é o peso
do bloco, N a reação normal do plano, Fa a força do atrito e, na situação em que
se inicia o escorregamento:

Laboratório Portátil de Física


(figura M13)

Fa P sen O N = P cos
Portanto f . = tg O, sendo Fa o coeficiente de atrito estático,

Experimentalmente as médias calculadas no item 7 devem dar valores iguais, a


menos de pequenos desvios inerentes à situação experimental. O valor que
melhor representa o coeficiente de atrito de deslizamento é a média aritmética de
todos os valores encontrados para tgO.

COEFICIENTE DE ATRITO E ÁREA DE CONTATO


PROCEDIMENTO
1. Calcular o coeficiente de atrito, entre o bloco de madeira e o plano, como é
indicado na atividade Coeficiente de Atrito Estático
2. Repetir o procedimento do item 1 mudando a face de contato entre o bloco
e o plano. Apoiar o bioco peia face de área intermediária entre a maior e a
menor. Observar que a textura da madeira nesta face é igual à textura da
madeira na face menor.
3. Comparar os valores encontrados nos itens 1 e 2.

RESULTADO
Os valores calculados nos itens 1 e 2 do procedimento devem ser iguais, a menos
de um provável desvio no último algarismo significativo. O coeficiente de atrito não
depende da área de contato.

20 Laboratório Portátil de Física


INÉRCIA
Material Quantidade

Bexiga 1
Mesa nivelada 1
Nível de bolha 1
Puck de madeira e furo 1
Rolha n.° 16 com furo cie 2 111111 1

PROCEDIMENTO

1. Colocar a rolha no furo do puck. Ela deve ficar bem apertada, e seu fundo
deve ficar a aproximadamente 2 mm do fundo do furo.
2 Colocar a bexiga na rolha como indica a figura M14,

(figura M14)

3. Colocar o puck sobre a mesa dar um pequeno impulso e verificar quanto ele
se desloca.
4. Colocar novamente o puck na mesa, tirar a bexiga da rolha, enchê-la e
colocá-la novamente na rolha, segurando para que não esvazie, como
indica a figura M15.

Laboratório Portátil de Física


(figura M15)

5. Dar um pequeno impulso no puck, soltando a bexiga para que o ar escape


pelo furo da rolha. Verificar quando o puck se desloca.
6. Repetir os itens 5 e 6 colocando o puck sobre a mesa em vez de colocá-lo
sobre o plano.

RESULTADO

Esta atividade, embora qualitativa, é uma ótima evidência para o Princípio de


Inércia.
Sem a camada de ar, que fica entre o puck e a superfície da mesa, o puck para
logo depois do impulso.
Com a bexiga cheia, o ar praticamente elimina o atrito e o puck se desloca com
velocidade constante logo após o impulso inicial.
Correntes de ar na sala, mudanças na forma da bexiga ou grandes irregularidades
na mesa podem fazer com que o puck mude de direção.

PÊNDULO
PERÍODO DO PÊNDULO

Material Quantidade

Massa aferida de latão, 50 g 2


Massa aferida de latão, 100 g 2
Porta massas 1
Régua plástica 1
* Relógio que marque segundos 1
Suporte de metal cm forma de forca com sargento e fio 1
Transferidor de plástico 1

Laboratório Portátil de Física


PROCEDIMENTO

1. Prender o suporte à mesa como na figura M16.


2. Pendurar na ponta do fio, o porta massas com uma massa de 50g.
3. Soltar ou enrolar o fio de forma que seu comprimento fique
aproximadamente 30 em. Essa medida deve ser feita do extremo superior
do fio ao ponto médio do cilindro.
4. Segurar o transferidor de forma que a linha radial que une O a 1800 fique
horizontal, o fio coincide com a linha de 90° e o encontro das duas linhas
fique centrado na parte superior do suporte.
5. Soltar o pêndulo de urna amplitude correspondente a um ângulo de
aproximadamente 10° e cortar o número de oscilações completas (ida e
volta) em 15 segundos. Repetir esse procedimento dez vezes. Calcular o
período do pêndulo (tempo para uma oscilação completa).
6. Manter o comprimento e a amplitude do pêndulo e repetir o item 5 com o
massas no total de 150g.
7 Manter o comprimento e a amplitude do pêndulo e repetir o item 5 do
procedimento com o carga total de 250g.
8. Repetir os itens 5 a 7 do procedimento com uma amplitude correspondente
a um ângulo de 50.

(figura M16)

9. Repetir os itens 5 a 7 com amplitude correspondente a 10° . mudando o


comprimento para aproximadamente 50 cm.

Laboratório Portátil de Física


10. Comparar os períodos nos itens 5 a 9 e concluir qual ou quais das
variáveis, amplitude, comprimento e massa do pêndulo influem no seu
periodo.

RESULTADO

Cada período pode ser calculado dividindo-se 15 s pela média aritmética do


número de oscilações contadas em 15 s.
Das três variáveis estudadas a única que influi no período do pêndulo é o
comprimento do mesmo, devendo ser encontrado um período maior para o
comprimento maior.
Esse resultado só é válido para pequenas amplitudes. Em termos práticos não se
observam diferenças com as amplitudes estudadas ou mesmo com amplitudes um
pouco maiores.

DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE UTILIZANDO UM


PÊNDULO

Material Quantidade

Massa aferida de latão, 50 g 2


Massa aferida de latão, 100 g 2
Porta massas 1
Régua plástica 1
* Relógio que marque segundos 1
Suporte de metal em forma d forca com sargento, fio e transferidor 1

PROCEDIMENTO

1. Fazer os itens 1 a 4 do procedimento da atividade Período de um Pêndulo.


2. Escolher um dos cilindros, um comprimento e um ângulo, e determinar o
período do pêndulo como no procedimento da atividade Período do
Pêndulo.
3. Aplicar os valores de comprimento e período, encontrados no item 2 na
fórmula

T = 2 TC_ I , onde T é o período, 1 o comprimento e g a aceleração da


gravidade.

calcular a aceleração da gravidade.


4. Repetir o procedimento 2 e 3 para outros valores de comprimento e
período.

Laboratório Portátil de Física


RESULTADO

Se o experimento for feito, cuidadosamente, a aceleração da gravidade g = 4 TC2


T2
Deve dar, dentro da precisão das medidas feitas, um valor bem próximo à
aceleração da gravidade no locai. Esse valor deve ser aproximadamente 9,8 mis2.
É interessante fazer o cálculo com mais de um valor de comprimento e período
para mostrar a fidelidade do instrumento de medida.

CARRiNHO DE DiNÂMiCA
MOVIMENTO DO CARRINHO SEM ATUAÇÃO DE FORÇA

Material Quantidade

Aparador para carrinho 2


Bloco carrinho de madeira 2
Bobina de fita branca autocopiativa para marcador de tempo 1
Carrinho de dinâmica 1
Grampo de carpinteiro de 100 mm 4
Marcador de tempo 1
Mesa lisa e nivelada de aproximadamente 1 m 1
Nível de bolha 1
Régua plástica 1
Rolo de fita adesiva 1

PROCEDIMENTO

1. Montar o marcador de tempo como indica a figura Ml. Não é necessário


prendê-lo à mesa.
2 Empurrar a haste disparadora para dentro do carrinho. Essa tarefa é
íaciiitada se a haste for encostada numa saliência como indica a figura M17.
3. Preparar o marcador de tempo para medir velocidade como é indicado na
atividade Determinação da Velocidade Utilizando Marcador de Tempo..
4. Prender os aparadores à mesa com os grampos de carpinteiro um bloco-
peso de madeira a um aparador. Encostar um carrinho ao bloco com a
haste disparadora voltada para ele. Prender a fita do marcador de tempo ao
carrinho, como indica a figura M18 de forma que a velocidade seja
registrada quando o carrinho se movimentar. Cortar um pedaço de fita de
aproximadamente 1,5 m. Ela deve ficar na horizontal quando o carrinho se
movimentar
Ligar o marcador e disparar o carrinho batendo no pino superior O
marcador de tempo deve permanecer fixo.
6. Analisar a fita verificando se a velocidade permaneceu constante.

Laboratório Portátil de Física


Pino Superior

Haste
Disparadora
(figura M17)

7 Colocar um bloco-peso de madeira sobre o carrinho e obter nova fita,


disparando o carrinho nessas condições.
8. Comparar as duas fitas e verificar em que condições a velocidade
permaneceu mais constante, com ou sem o bloco-peso.

(figura M18)
RESULTADO

Se a mesa for lisa e estiver perfeitamente nivelada, as velocidades devem


permanecer uniforme nos dois casos.
Se a mesa tiver pequenas irregularidades, velocidades maiores terão maior
probabilidade de permanecer constantes.

Laboratório Portátil de Física


EFEITOS DE UMA FORÇA CONSTANTE NA VARIAÇAO DE VELOCIDADE

Material Quantidade

Anel de borracha 2
Aparador de carrinho 2
Bloco-peso de madeira 2
Bobina de fita branca autocopiativa para marcador de tempo 1
Carrinho de dinâmica 1
Folha de papel milimetrado 1
Grampo de carpinteiro de 100 mm 2
Marcador de tempo 1
Mesa lisa e nivelada de aproximadamente 1 m 1
Nível de bolha 1
Régua de madeira 1
Régua plástica 1
Rolo de fita adesiva 1

PROCEDIMENTO

Colocar o carrinho numa extremidade da mesa nivelada e com aparador na


outra extremidade. Colocar um anel, como indica a figura M19. O anel
esticado de uma quantidade constante (é possível verificar essa quantidade
na régua) permite puxar o carrinho com força constante. É importante que a
régua não toque no carrinho e tenha o menor contato possível com o anel.

(figura M19)

2. Puxar o carrinho com força constante utilizando a montagem do item 1.


Treinar até conseguir puxar o carrinho aproximadamente 1 m sem modificar
o alongamento do anel (força constante). Repetir com um bloco-peso de
madeira sobre o carrinho.
3. Fazer os itens 1 a 6 da atividade Movimento do Carrinho sem Atuação de
Força, para verificar se a velocidade é uniforme guando não está atuando
nenhuma força.
4. Preparar o marcador de tempo para medir velocidade. Cortar
aproximadamente 1,5 m do fita, passá-la pelo marcador e prendê la ao
carrinho.

Laboratório Portátil de Física


5. Puxar o carrinho como no item 2, registrando a velocidade. Obter uma fita
com o carrinho apenas e outra com o bloco-peso sobre o mesmo. Nos dois
casos, distender igualmente o anel de borracha (força igual).
6. Construir, numa mesma folha de papel milimetrado, os gráficos de
velocidade em função do tempo para as duas fitas. A unidade de tempo
pode ser um ou alguns tiques. Traçar uma reta média por cada um dos
conjuntos de pontos e calcular a aceleração em cada caso.

RESULTADO

A aceleração pode ser calculada escolhendo-se dois pontos sobre a reta e


fazendo- se o quociente AV (variação da velocidade na unidade de tempo).
At
Se a mesa for lisa, estiver bem nivelada e se o carrinho for puxado com força
constante, pelo conjunto de pontos, em cada caso, deverá passar uma reta
inclinada em relação aos eixos, indicando que a aceleração é constante durante o
movimento
A aceleração será menor no movimento com o carrinho carregando o bloco-peso,
indicando que para a mesma força a aceleração será maior se a massa for menor.
É possível investigar o efeito de aumentar a força, utilizando dois anéis esticados
da mesma quantidade. Se a força for mantida constante, dobrar a força dobrará a
aceleração.

CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO NUMA EXPLOSÃO -


PROCEDIMENTO I

Material Quantidade

Aparador de madeira 2
**Balança 1
Bloco-peso de madeira 3
Bobina de fita branca autocopiativa para marcador de tempo 1
Carrinho de dinâmica 2
Grampo de carpinteiro de 100 mm 4
Marcador de tempo 1
Mesa lisa e nivelada de aproximadamente 1 m 1
Nív l ti- bolha 1
Régua plástica 1
Tesoura 1

PROCEDIMENTO

1 Verificar se os carrinhos se deslocam sobre a mesa com velocidade


constante, seguindo o procedimento da atividade Movimento do Carrinho
sem Atuação de Força.

LaboratOilo Portátil cie Fisica


2. Empurrar as hastes disparadoras para dentro dos carrinhos. Para isso é
conveniente utilizar uma saliência como a quina de uma mesa ou o
parafuso da parte inferior do outro carrinho, como indica a figura M17.
3. Colocar os carrinhos no meio da mesa nivelada, com os lados das hastes
disparadoras encostadas. Os lados dos carrinhos devem ficar paralelos as
bordas da mesa. O aparador de madeira deve ser preso à mesa W11I os
grampos de carpinteiro.
4. Bater no pino de um carrinho provocando a explosão. Bater no pino
descomprime a mola da haste ocasionando a explosão. Cuidado! Os
carrinhos após a explosão devem bater nos aparadores.
5. Verificar se a quantidade de movimento (soma vetorial dos produtos da
massa pela velocidade de cada carrinho) se conversa após uma explosão
(item 4). Para isso, provocar a explosão em diferentes lugares até que os
dois carrinhos batam simultaneamente nos aparadores, um de cada lado.
Medir as distâncias percorridas pelos carrinhos e multiplica-las pelas
respectivas massas dos carrinhos, medidas numa balança.
6. Repetir o item 5 com diferentes cargas sobre os carrinhos.

RESULTADO

A atividade permite verificar que a quantidade de movimento que era de zero


antes da explosão permanece zero após a explosão.
Isso pode ser verificado com o procedimento indicado porque os carrinhos se
deslocam na mesma direção e em sentidos contrários. Se eles tiverem
velocidades constantes e baterem simultaneamente nos aparadores temos:

V1 = dl onde: V1 = velocidade de um carrinho

V2 = velocidade de outro carrinho


dl = distância percorrida por um carrinho antes de bater no
aparador.

V2 = d2 d2 = distância percorrida pelo outro carrinho.

V1 = dl t = intervalo de tempo entre a explosão e a batida dos carrinhos


nos aparadores
V2 d2

Se houver pouco tempo e a mesa for bem lisa e nivelada, é possível admitir que a
velocidade é constante sem fazer o item 1.

Laboratório Portátil de Física 29


CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO NUMA EXPLOSÃO -
PROCEDIMENTO II

Material Quantidade

Aparador de madeira 2
** Balança 1
Bloco de madeira 3
Bobina de fita branca autocopiativa para marcador de tempo
Carrinho de dinâmica 2
Grampo de carpinteiro de 100 mm 4
Marcador de tempo 1
Mesa lisa e nivelada de aproximadamente 1 m 1
Nível de bolha 1
Régua plástica 1
Tesoura 1

PROCEDIMENTO

1. Fazer os itens 1 a 3 da atividade Conservação da Quantidade de


Movimento numa Explosão — Procedimento I.
2. Segurar o marcador de tempo acima dos carrinhos, como indica a figura

M20. Prender uma fita a cada carrinho, fazendo-as passar pelo marcador.
(figura Mn)

3. Bater no pino de um carrinho provocando a explosão. Bater no pino


descomprime a mola da haste ocasionando a explosão. Cuidado! Os
carrinhos após a explosão devem bater nos aparadores.
4. Verificar se a quantidade de movimento (soma vetorial dos produtos de
massa pela velocidade de cada carrinho) se conserva após a explosão.
Utilizar as fitas para determinar as velocidades. Como os carrinhos se
deslocam numa mesma direção, podem ser utilizados apenas os módulos
das velocidades. A unidade de medida de velocidade pode ser mm/5 tiques
Laboratório Portátil de Física
como na atividade Determinação da Velocidade Utilizando Marcador de
Tempo.
5. Repetir o item 3 com cargas sobre os carrinhos.

RESULTADO

Verifica-se que os produtos da velocidade pela massa de cada carrinho são iguais,
ou seja, a quantidade de movimento que era zero antes da explosão permanece
zero após a explosão.
Para obtenção de bons resultados é importante que a mesa seja bem lisa e
nivelada. O marcador de tempo deve apresentar freqüência constante. Isso não
ocorrerá se a pilha estiver velha ou se o parafuso superior não estivei fixo.

CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO NUM "CHOQUE"

Material Quantidade

Aparador para carrinho 2


Bloco-peso de madeira 2
Bobina de fita branca autocopiativa para marcador de tempo 1
Carrinho de dinâmica 1
Grampo de carpinteiro de 100 mm 4
Haste de 30 cm para mufa 1
Marcador de tempo 1
Mesa lisa e nivelada de aproximadamente 1 m 1
Nível de bolha 1
Régua plástica 1
Rolo de fita adesiva 1
Suporte Universal 1

PROCEDIMENTO

1. Realizar os itens 1 a 6 da atividade Movimento do Carrinho sem Atuação de


Força.
2. Colocar duas alças de cordonê num bloco-peso de madeira e suspendê-lo
numa haste como mostra a figura M21. O bloco deve ficar imóvel e em
posição horizontal. O carrinho quando em movimento deve passar
exatamente em baixo do bloco.
3. Disparar o carrinho e soltar o bloco quando o carrinho passar exatamente
em baixo dele. O bloco deve cair sobre o carrinho. Treinar várias vezes.

Laboratório Portátil de Física


Preparar o marcador de tempo e repetir o procedimento do item 3
registrando a velocidade. A fita deve registrar a velocidade do carrinho
antes e após o choque do bloco.

(figura M21)

5. Medir a massa do carrinho, do bloco, e as velocidades do carrinho antes e


após o choque. Estas velocidades podem ser determinadas em mitigue.
6. Calcular a quantidade de movimento do carrinho antes do choque (em kg
m/tique) e a quantidade de movimento do carrinho com o bloco, após o
choque. Comparar os dois valores encontrados.

RESULTADO

Verifica-se que a velocidade do carrinho diminui com o aumento de massa após o


choque do bloco. Entretanto, a quantidade de movimento total permanece a
mesma.
O bloco tinha quantidade de movimento horizontal nula antes do choque. Após o
choque ele ganha quantidade de movimento. Entretanto, essa quantidade é igual
à quantidade permitida pelo carrinho.
Para obtenção de bons resultados é importante que a mesa seja bem lisa e
nivelada. O marcador de tempo deve Ter a velocidade constante e o bloco não
deve apresentar velocidade horizontal antes do choque.
A atividade pode ser tentada com massa inicial maior no carrinho. Entretanto, não
é conveniente começar com uma velocidade inicial do carrinho muito pequena.
A duração do instante de interação pode ser estimada, examinando-se as fitas e
avaliando quantos intervalos mostram uma variação rápida de velocidade.

Laboratório Portátil de Física


PLANO HORIZONTAL
COMPARAÇÃO DE VETORES VELOCIDADE DE UM MOVIMENTO NO PLANO
HORIZONTAL

Material Quantidade

Rampa em madeira com canal milimetrado 1


Esfera de aço com diâmetro. 1,5 cm 1
Fita adesiva, rolo 1
Fio de prumo
Base metálica com furo central 1
Haste metálica com rosca 1
Papel vegetal ou de seda tamanho ofício, folhas 4
Papel carbono, folhas 4

PROCEDIMENTO

1. Monte o conjunto sobre uma mesa, rosqueando a haste de alumínio na


base metálica com furo central. Ajuste o prumo soltando o fio até a base da
mesa.
Ajustar o pino com rosca na ponta da rampa à distância de um raio (da
esfera) da extremidade da régua.
3. Regular a altura do pino, de forma que uma esfera passe ligeiramente
acima de seu topo quando rolar ao longo da rampa.
4. Juntar quatro folhas de papel vegetal ou de seda, de forma a Ter uma única
folha maior. Fazer o mesmo com quatro folhas de carbono. Colocar o
carbono no chão com o lado carbono para cima e o papel vegetal sobre ele.
Colocar pesos sobre os papéis para mantê-los no lugar.
5. Determinar com o fio de prumo o ponto no chão, diretamente abaixo do
parafuso. Se for necessário, movimentar o papel de forma que o prumo caia
sobre a metade do lado mais curto do papel Marcar esse ponto
6. Deixar uma esfera de aço rolar de uma altura de aproximadamente 25 cm
acima da extremidade inferior da canaleta. Repetir esse procedimento 10 a
15 vezes soltando a esfera sempre no mesmo ponto.
7. Traçar uma circunferência em torno dos pontos marcados no papel, onde a
esfera caiu (procedimento do item 8). Marcar o centro dessa circunferência.
8. Traçar o vetor deslocamento horizontal da esfera, unindo o ponto indicado
pelo fio de prumo no item 7 com o centro da circunferência traçada no item
9.
9. Repetir os procedimentos 8 a 10, soltando a esfera de diferentes alturas.
Em cada caso, é necessário regular a altura do parafuso e verificar se a
esfera não bate nele ao rolar pela rampa. É provável que para as alturas
menores que 15 cm isso ocorra.
10. Compararas vetores deslocamento horizontal da esfera, obtidos quando
ela foi solta de diferentes alturas.

Laboratório Portátil oe i6k,a


(figura M23)

RESULTADO

Quando a esfera rola dez a quinze vezes, solta de um mesmo ponto na canaleta,
os pontos onde ela atinge o solo sobre o papel ficam espalhados numa pequena
área. Considerando-se essa área circular, seu diâmetro será menor que 10% do
módulo do vetor deslocamento horizontal. Logo, o ponto central apresenta um
desvio menor que 5%.
O percurso sobre a canaleta, partindo de diferentes alturas, apenas imprime à
esfera diferentes velocidades horizontais.
O tempo de queda é sempre o mesmo, pois objetos projetados horizontalmente,
da extremidade de uma mesa, levam o mesmo tempo para chegar ao solo. Deve-
se levar em consideração que os movimentos vertical e horizontal são
independentes.
Logo, desprezando-se a resistência do ar, a componente horizontal da velocidade
da esfera projetada da calha é proporcional ao vetor deslocamento horizontal,
desenhado no papel.
Comparar os vetores desiocamento horizontai é, então, um meio de comparar as
diferentes velocidades horizontais com que a esfera pode ser lançada da calha.

Laboratório Portátil de Física


QUANTIDADE DE MOVIMENTO NUMA COLISÃO EM DUAS DIMENSÕES

COLISÕES

A — Leve com massas iguais.


13 — Leve com massa diferentes.
C — Lateral com massas iguais.
D — Lateral com massas diferentes.
Material Quantidade

Base metálica com braço 1


** Balança 1
Esfera de vidro 1
Esfera de aço 2
Fita adesiva, rolo 1
Fio d.e prz.Jrno 1
Papel vegetal ou de seda
Dispositivo para lançamento horizontal 1

PROCEDIMENTO

1. Fazer os itens 1 a 9 do procedimento da atividade Comparação de Vetores


Velocidade de um Movimento no Plano Horizontal. Soltar a esfera de aço
de uma altura aproximadamente 25 cm acima da extremidade inferior da
canaleta.
2. Colocar uma esfera (esfera alvo) — a de aço para colisão entre massas
iguais e a de vidro para massas diferentes — sobre o parafuso. Esta esfera
deverá ser alvejada pela esfera de aço (incidente) quando for solta sobre a
canaleta. Ver figura M23.
3. Mover o parafuso, colocando-o numa das situações indicadas na figura
M24. Em (a) o parafuso estará a Unia disiância um pouco maior que um raio
e a colisão será leve. Em (b) o parafuso estará a cerca de dois e meio raios
da rampa e a colisão será lateral.
4. Soltar a esfera incidente, de aço, da mesma altura que foi solta no item 1.
Marcar no papel os pontos onde baterem as esferas alvo e incidente após a
•-••-din t,

5. Traçar o vetor deslocamento horizontal da esfera incidente "antes" da


colisão. Traçar o vetor deslocamento da esfera incidente e alvo "após" a
colisão.
6. Fazer os procedimentos dos itens 4 e 5 para outros tipos de colisão.
7 Medir a massa de cada esfera.
8. Comparar as somas das quantidades de movimento das duas esferas antes
e depois da colisão.

Laboratório Portátil de Física


(a) (b)
Colisão Leve Colisão Lateral

11•Ali s, Esfera Incidente


111111111111r
Esfera Alvo
\ rá

(figura M24)

RFS111 TAN")

Na atividade Comparação de Vetores Velocidade de um Movimento no Plano


Horizontal, foi visto que, na situação desta atividade, comparar os vetores
deslocamento horizontal é um meio de comparar as velocidades horizontais das
esferas. A esfera alvo antes da colisão tem velocidade zero.
A quantidade de movimento é o produto da massa pela velocidade. No caso das
esteras de massas iguais, as quantidades Cle movimento podem ser comparadas
comparando-se os vetores deslocamento sobre o papel.
Se a atividade for feita cuidadosamente, a soma vetorial das suas quantidades dos
movimentos finais será igual à quantidade de movimento inicial da esfera
incidente, tanto em módulo com em direção, dentro da precisão experimental
deiciiiiii Iddel peio ebpeii teimei
Quando se trabalha com esferas de massas diferentes não é possível comparar
apenas os vetores deslocamento horizontal para comparar as quantidades de
movimento. Cada vetor deve primeiramente ser multiplicado pela respectiva
massa da esfera.
rn el r.r 11" .-•-• ; -rnh r +can., rNes e,. 1 r•el e,4 , 1 , 1C.C." I, " e.C.; eesl Ç.n ,,s r tSr. n., / .4 O, ri 1,,
e 41 tA •.• Sfl.I 1 5.11 1. 1 1 I_# SI , a a ...• vt 5.15.1515.1, SI 5.1515.71 V SI 511 44.4 e 1.4 i,

trabalhe com um tipo de colisão e em seguida tirar conclusões dos resultados de


todos os grupos.

ENERGIA CINÉTICA NUMA COLISÃO EM DUAS DIMENSÕES

Material Quantidade

Base metálica com braço 1


** Balança 1
Estera de vidro 1
Esfera em aço 2
Fita adesiva, rolo 1
Fio de prumo 1
Papel vegetal ou de seda
Dispositivo para lançamento horizontal 1
Régua plástica 1

PROCEDIMENTO

Laboratório Portátil de Física


1. hazer os itens 1a da atividade Quantidade de Movimento numa
Colisão em Duas Dimensões.
2. Medir os módulos (comprimentos) dos vetores deslocamento das esferas
antes e depois da colisão.
3. Calcular os quadrados dos módulos encontrados no item 2 e multiplicar
esses qudlitddub peidb ebpeulivdbIIIdSSdS tjdb ebfeldb.
4. Comparar a soma dos produtos encontrados no item 3, antes da colisão (a
velocidade da esfera alvo no início é zero) com a soma dos produtos após a
colisão.
5. Fazer os itens 1 a 4 com outro tipo de colisão.

RIESUL I A130

Dentro da precisão experimental determinada pelo espalhamento dos pontos, a


soma dos produtos dos quadrados da velocidade pela massa de cada esfera
antes da colisão é igual à soma desses produtos após a colisão.
;SSC? I IIIJSild tiLle I lebbdS WilditAeb a efielyid létiljd se UtillbelVd após d 11011SãO.

DEPENDÊNCIA ENTRE FORÇA CENTRÍPETA E FREQÜÊNCIA DE ROTAÇÃO

RA.A.expind
•••eillY • 11.1al • VI, ide Soa • É 1. “e•

Arruela de metal de aproximadamente 25 g 10


Clipe para papel 1
Fio cordonê, metro 1,5
F ita 2C1PRiVA 1
Folha de papel milimetrado 1
Régua plástica 1
**
Relógio que marque segundos 1
Rolha de borracha, com gancho 1
Tubo de vidro, 20 cm de comprimento com bordas alisados a fogo 1

Laboratório Portátil de Física 37


Tubo de vidro
envolto em fita
adesiva

Rolha de
borracha
com gancho

Fio de aprox. 1,5 m

Prendedor para papel

LiCed., Lm:
metal

Clip para papel

(figura M25)

PROCEDIMENTO

1. Envolver o tubo de vidro com duas camadas de fita adesiva.


2. Fazer a montagem indicada na figura ivi25, utilizando aproximadamente b
arruelas. Dobrar o clipe para prender as arruelas. Estas podem ser
acrescentadas ou removidas, passando-se o clipe através delas.
3. Mover o tubo de vidro num pequeno círculo acima de sua cabeça. A rolha
de borracha deve se mover num círculo horizontal. A força centrípeta, que
mantérn a rolha girando, é dada pelo peso das arruelas. Para manter o raio
do círculo constante, é necessário que o prendedor de papel não mude sua
posição vertical em relação ao tubo.
4. Manter um raio constante de 100 cm e verificar como a freqüência de
rotação (número voltas por segundo) depende da força centrípeta (número
nrri icdnel .IDara
— icor, mi
. id•nr r-1(tr-runrn •nrrt ic.la.c. - rtirar
. — - 1.1 ihn Irnnfc,

10 s, não deixando que o prendedor de papel mude de posição. Dividir cada


contagem por 10 se preencher a seguinte tabela:

I ahnratárin Pnrtátil rIP FiRrna


Força Centrípeta Freqüência Freqüência2
(n.° arruelas) (n.° voltas/s) (n.° voltas/s)2
6
7
8 R = 100
Cm

9
10

b. uonstruir um gratico cia trequencia em tunçao da torça centripeta.


6. Construir um gráfico do quadrado da freqüência em função da força
centrípeta.

RESULTADO

be o raio tor mantido constante em todas as medidas e o tempo medido com boa
precisão, o gráfico do quadrado da freqüência em função da força centrípeta deve
dar uma reta que passa pela origem. Isso mostra que a força centrípeta é
proporcional ao quadrado da freqüência. o que é equivalente a dizer que a força
centrípeta é proporcional ao inverso do quadrado do período de rotação.

DEPENDENCIA ENTRE FORÇA CENTRIPETA E RAIO DE ROTAÇAO

Material Quantidade

Arruela de metal de aproximadamente 25 g 10


uilpe para papel 1
Fio cordonê, metro 1,5
Fita adesiva, rolo 1
Folha de papel milimetrado 1
** Relógio que marque segundos 1
LIC btil f ettj lel, I.01ti g:HM-JR.'
Tubo de vidro, 20 cm com bordas alisadas a fogo

PROCEDIMENTO

i+.2nc. 1 .2 A 0-4 r‘r e- % ntrk 04;n-iene-tf^d riainesin etrIft-



•••••-•" * r".“ "."'"."...“"' 4‘"

Centrípeta e Freqüência de Rotação para os seguintes raios de rotação Ri


= 0,50m, R2 = 0,75m, R3 = 1,00m, R4 = 1,25 m.
2. Construir os gráficos do quadrado da freqüência em função da força
centrípeta, para todos os raios, numa mesma folha de papel milimetrado,
cnmn indica a fiçitir M2A

Laboratório Portátil de Física


f 2

(VOitas/s)

•-•
1 4 F3 F4 r:c (arrueias)

(figura M26)

3. Escolher um valor de freqüência, achar seu quadrado e, no gráfico, traçar


.-1,-.1"1.-*
ir.,., r
1",fer7.2 centrípeta, pa„..,,...„do pela freqüênc:ia
IN Cf MON
S..• 1,1,0

(constante) escolhida, como indica a figura M26.


4. Anotar os valores da força centrípeta para cada um dos raios, mantida
constante a freqüência.
5. Construir um gráfico da força centrípeta em função do raio com valores
Pnrontradns no item 4

RESULTADO

O gráfico da força centrípeta, em função do raio, dá uma reta que passa pela
origem, mostrando que, mantida constante a massa e a freqüência de rotação, a
força centrípeta é proporcional ao raio de rotação.

ahrwatórin Pnrtátil d F T.RinA


UMA ROLDANA MOVEL

PROCEDIMENTO

01. Montar o equipamento conforme a figura.


02. Colocar duas massas de 50g na roldana móvel
03. Determinar o peso das massas. (massa 100g mais
mirinna

FRE= N (Força resistente)

ni!...Anntns n ya!nr ria fnrça ¡nt:.finaria nn rAnarniirnatrn.

Fm= N (Força motora)

05.0s valores de FRE e Fm foram iguais?


uaicuiar a vantagem mecanica cia roldana movei.

VM= FRE / Fm =

07. Fazer um comentário para uma aplicação prática da roldana móvel.

DUAS ROLDANAS MOVEIS

Laboratório Portátil de Física 41


PROCEDIMENTO

01.Montar o equipamento conforme a figura acima.


02.00locar quatro massas de 50g na roldana móvel
03.Determinar a força resistente

FRE= N (Força resistente)

04. Determinar a força motora

1. k i V 1 1 1,4 LLI 1 Li

05.0s valores de FRE e FM foram iguais?


06.Calcular a vantagem mecânica da roldana móvel.

sv'm— FRE 1Fm —

07. Fazer um comentário para uma aplicação prática da roldana móvel.

RELAÇÃO ENTRE RESULTANTE E COS. DO ÂNGULO

PROCEDIMENTO

. iviontar o equipamento conforme a figura.


411N.
n11/1 -
02. Nomeie cada conjunto de pesos,
respectivamente, de Fl, F2 e FR
03. Mantenha constante os valores de Fie F2
(1.5N).
04.Aumentar a força FR e medir o ângulo
formado entre Fi e F2
05.Transcrever os dados na tabela.
06.Completar a tabela abaixo.
ús valores cie Flmealaos diretamente,
foram próximos aos valores de FR.
calculados através da fórmula.

(FR)2=(F1) 2+(F2) 2+2.Fi .F2.COSa

42 / hraratárin Pnrtátí1 (AP FI.Rin


I AtitLA

FR(N) Fi(N) F2(N) a FR(calculado)

ROLDANA FIXA

PROCEDIMENTO 414)
1. Montar o equipamento conforme figura acima.
‘.. passariü'o uai volite 1ict 1 RAdaila uct
esquerda.
3. Coloque uma massa de 50g no lado esquerdo.
4. Equilibrar o peso do lado esquerdo colocando
outra massa de 50g no lado direito e soltando.
Ç. itc.rn núrnahr^o
massas aferidas e comparar a intensidade da
força nos dois lados.
6. Colocar 100g no lado esquerdo e puxar o fio do
lado direito para baixo, suspendendo o peso do
lado esquerdo.

RESULTADO
A roldana ou polia fixa transmite a força sem alterar sua intensidade. A intensidade
da força deve ser a mesma dos dois lados.
Ao puxar fio se verifica que o sentido da força aplicada para suspender os 100 g é
oposto ao sentido em que esse peso se desloca. A roldana fixa modifica o sentido
da força aplicada.

Laboratório Portátil de Física


LEI DE HOOKE
PROCEDIMENTO

01. Medir o comprimento inicial da mola Lo. Anotar o valor obtido na tabela.
02. Prender um peso de 0,50N na extremidade da mola.
03. Medir o comprimento final da mola. Anotar o valor obtido na tabela.
04. Calcular a deformação sofrida pela mola. (AL = Lf — Lo).
(-15. Pfàfirar n it:~ do (), N kil2 riffr?! . rnn!n Vn!t para a pnciça:nini i I

06. Acrescentar novos pesos e repetir as seqüências, completando a tabela.


07. Calcular o valor de F/AL para cada situação.
08. Calcular o valor médio de F/AL.

TARF1 A
F(N) L0(m) Lf(m) AL(m) F/AL média
1 0,50
2 1,00
3 1,50
1 '),00

ATIVIDADES
01. Construir o gráfico de F em função de AL.
02. Determinar o coeficiente angular da reta.
nR. flohtprrnjrlar n rno=fir¡chrto, !¡rl4bar d rszta .

a= b=

04. Qual é o significado físico do coeficiente angular da reta?


05.0 que aconteceu com os valores de AL a medida que aumentou?
06. Qual é a relação existente entre F e AL?
07.A mola ultrapassou o limite de elasticidade?
08.0 que é limite de elasticidade?
09. Enunciar a lei de Hooke.
10.0s resultados obtidos comprovam a lei?

F (N) AL(m)
0,50
1,00
1.50
2,00

E(F) =

E(AL) =

a=

b=
A.4 1 ahoratárin PortAtil rh FIRinP
LÍQUIDOS E
RmoLoGIA
t
INRI MIN

Laboratório Portátil de Física


hnratárin PrwtAtil
VASOS COMUNICANTES

Material Quantidade

Água
Seringa nipodermica de 3 ml 1
Seringa hipodérmica de 20 ml 1
Tubo de látex fino 1
Tubo de látex grosso 1
Tubo de vidro reto 2

PROCEDIMENI

A) 1. Retirar os êmbolos das seringas.


2. Ligar as duas seringas, adaptando o bico de cada uma às extremidades do
tubo de látex fino.

(figura L— 1)

3. Colocar água no conjunto, sem encher totalmente as seringas.


4. Aproximar as seringas e observar o nível do líquido em cada uma delas.
5. Variar a altura das serinaas. sempre comparando o nível da áciva em
ambas.

B) 1. Adaptar um tubo de vidro a cada extremidade do tubo d látex grosso.


2. Colocar água no conjunto sem enchê-lo totalmente.

Laboratório Portátil de Fisica


3. Aproximar os tubos do vidro e observar o nível do líquido em cada ramo.
4. Variar a altura de cada extremidade, sempre observando o nível do líquido
em ambas.
5. Alterar o formato do conjunto, torcendo ou enrolando o tubo de látex sem
estrangulá-lo. Em cada caso. comparar o nível do líquido nos dois ramos.

t
kityul a — c-]

RESULTADO

O nível do liquido será sempre igual nos dois ramos, quaisquer que sejam seus
diâmetros. alturas ou formatos.

48 1ahraratórin PnrtAtil rip


PRINCIPIO DE PASCAL
Material Quantidade

Água
Conjunto de massas aferidas 1
Pinça com mufa 2
Seringa hipodérmica de 3 ml 1
Seringa hipodérmica de 20 ml 1
Suporte universal 2
Tukr do !•Stax find

PROCEDIMENTO

A) 1. Retirar os êmbolos das seringas.


2 Ligar as seringas, adaptando o bico de cada uma às extremidades do tubo
de iatex.
3. Aproximar as seringas, mantendo suas extremidades livres no mesmo
nível.
4. Colocar água no conjunto até enchê-lo totalmente.
5. Adaptar o êmbolo à seringa maior e pressioná-lo até o fundo do cilindro,
deixando aue o excesso de áciva se escoe pela serinaa menor.
6. Adaptar o êmbolo à seringa menor.
7. Verificar se os êmbolos tocam diretamente a superfície da água. Caso
tenham ficado bolhas de ar, refazer as operações até eliminá-las.
8. Pressionar um êmbolo de cada vez e verificar em qual dos dois precisa
fazer força para vencer a resistência do outro lado.
[-)\ 1 Flxar as scringas alnças conjunta na !-Icat.c (.4.0 g Crte, unlversal.
As seringas devem ficar aproximadamente à mesma altura.

(figura L —

2. Colocar uma das massas aferidas sobre um dos êmbolos e por tentativas,
determinar qual a massa que deve ser colocada no outro êmbolo para
restabelecer o equilíbrio

Laboratório Portátil de Física


RESULTADO

A) Para pressionar o êmbolo maior é necessário aplicar mais força que para pressionar o
menor.
B) Esta atividade oferece dificuldades por causa do atrito entre os êmbolos e os cilindros
das seringas. Trabalhando-se com as maiores massas aferidas, o efeito do atrito é
menos perceptível e pode-se chegar a uma relação entre as áreas dos êmbolos e as
forças aplicadas e obtidas.
Em condições ideais (sem atrito), a relação seria:

Fm • Am •• Fm • Am

Onde
Fm = força aplicada (ou obtida) no êmbolo menor
Am = área do êmbolo menor
Fm = força obtida (ou aplicada) no êmbolo maior
Am = área rir) emhrlin mainr

50 1ahnrMórin PnrtAtil rAga Ff ina


EMPUXO

EMPUXO E NATUREZA DO LÍQUIDO

PROCEDIMENTO

01. Ajustar o zero do dinamômetro.


02. Pendurar o cilindro de resina na parte inferior do copo com gancho.
03.Anotar o valor indicado no dinamômetro.
real P = ii

04. Mergulhar o cilindro de resina na água.


05. Anotar o valor indicado no dinamômetro:
peso aparente Pa -
06.0 que você observou em relação ao peso do conjunto? (aumentou/diminuiu).
g cua
07.Qual é a direção da força do empuxo?
08. Qual é o sentido da força do empuxo?
09. Determinar o módulo do empuxo, através da equação:
E = P - Pa E-
Refaça a atividade usando ÁLCOOL
10.Anotar o valor indicado no dinamômetro.
peso real P -
11. Mergulhar o cilindro de resina no álcool.
12.Anotar o valor indicado no dinamômetro.
peso aparente Pa -
13. Determinar o módulo do empuxo, através da fórmula.
E = P - Pa E=
14. Qual apresenta maior empuxo? (utilizando água ou álcool)
15.0 empuxo depende da natureza do líquido?

Laboratório Portátil de Física 51


EMPUXO E PESO DO VOLUME DO LIQUIDO DESLOCADO

PROCEDIMENTO

01.Anotar o valor indicado no dinamômetro.


peso real P -
02. Mergulhar o cilindro de resina na água.
03.Anotar o valor indicado no dinamômetro.
04. Determinar o empuxo.
E = P - Pa E=
05.Calcuiar o volume do cilindro.
R = cm (raio da base do cilindro) V =.R2.h
h = cm (altura do cilindro)
V= cm3 V - m3
06. Observar que o volume do copo com gancho é igual ao volume do cilindro de
resina.
07. Qual é a leitura do dinamômetro ao encher o copo com gancho?
P-
08. Comparar os valores dos itens 4 e 9 (iguais / diferentes).
09. Comparar o peso do volume de líquido deslocado pelo corpo submerso com o
wainr (-In i2mni iyn tini taiçhlifzrtnntoc
10. Descrever o princípio de Arquimedes

CÁLCULO DO EMPUXO

01. Com os dados acima, calcular o embuxo utilizando a fórmula.


E = i L.vi_D•g

02. DADOS

ui_ Massa específica da áqua = lq/cm3

VLD volume de líquido deslocado - (item 8)

g (aceleração da gravidade) = 9,8 m/s2

1q/cm3 = 1000kci/m3

1cm3 = 10-6m3
E=

03. Comparar o valor do empuxo calculado pela fórmula acima com a experiência
antPrinr

,ghnrAtárin Prv-tAtil de FiRin.9


CALOR ESPECIFICO
O CALOR ESPEFICICO DA ÁGUA E DO ÓLEO
Material Quantidade

Agua
**
Balança 1
Béquer 1
Lamparina 1
Fósforo
óleo ae cozinna
Proveta de 50 ml 1
Termômetro de —10°C a 110° C 1
Tripé para lamparina 1
INI , h".011 ."fiNieli lk191. "
r i JII IJiIVI ,1 1

A) 1. Colocar 50g de água no béquer.


2. Anotar o tempo necessário para se elevar de 30° C a 50° C a
temperatura da água do béquer, utilizando a lamparina com chama
irlif"rme.
3. Repetir o experimento e verificar a relação entre os tempos de
aquecimento na primeira e Segunda amostra de água.

B) 1 Colocar 50a de no bequer.


2. Anotar o tempo necessário para se elevar de 30° C a 50° C a
temperatura do óleo do béquer, utilizando a lamparina com chama
uniforme.
3 Repetir a atividade e verificar a relação entre os tempos de
aquecimento na primeira e segunda amostra de óleo.
4. Verificar e relação entre os tempos de aquecimento da água e do
óleo.

RESULTADO

Os tempos sao aproximadamente iguais para aquecer amostras iguais de


água.
B) Os tempos são aproximadamente iguais para aquecer amostras iguais de óleo.
O tempo necessário para aquecer a água é aproximadamente o dobro do tempo
para aquecer o óleo.
Caiu- e-specífico ela água 1,00 caig.
Calor específico do óleo = 0,47 cal/g °C

Laboratório Portátil de Física


CALOR PERDIDO PELA ÁGUA EM RESFRIAMENTO
Material Quantidade

Água
Béquer de 250 ml 1
Calorímetro 1
Lartiparind
Proveta de 100 mi 1
Termômetro de —10° a 1100 C 1
Tripé para lamparina 1
neir‘r•erNIRACK11""
e • §...• • 1

1. Utilizar o calorímetro sem o copo de alumínio para obter melhores


resultados.
2 Colocar no copo de isopor 50 cm3 de água fria e medir a temperatura.
R Arilipr.Pr nn hArii!Pr Sn r.rnR dp Áry ia a, rn(2,r1ir a tpmr r ti ri
4. Misturar a água quente com fria.
5. Calcular a mudança de temperatura da água fria.
6. Calcular a mudança de temperatura da água quente.
7. Calcular já quantidade de calor que a água fria ganhou e que a água quente
perdeu.

RESULTADO
A mudança de temperatura da água quente e da água fria são aproximadamente
iguais quando as quantidades de água também são aproximadamente iguais.
A quantidade de calor ganha pela água fria é aproximadamente igual à quantidade
de calor perdida pela agua quente.

CALOR DE REAÇÃO
IVÍdLer dl Quantidade

Ácido clorídrico solução 5M


** Balança 1
Béquer de 250 ml 1

Pedaços de zinco 3
Proveta de 50 ml 1
Termômetro de —10° a 110° C 1

PROCEDIMFNM

1 Utilizar o calorímetro sem o copo de alumínio.


2. Colocar no calorímetro 50 mL da solução de ácido à temperatura ambiente.
3. Medir a temperatura.
Í hnrAtárin PnrtAlli dp
4. Adicionar o acido ciondrico um a tres pedaços de zinco e esperar tres
minutos.
5. Calcular o calor de reação do zinco, lembrando-se de que o calor específico
da solução é aproximadamente 0.75 cal/g. °C.

1-"ZESULTADO

O calor de reação corresponde ao calor desprendido por grama de zinco, que é


aproximadamente 450 cal/g.

(s.-11,-,r rio reA•ne.—=1,-, — n•-sinr


',e...dl..., '4414 á 1,4
o-scd•-3 rr,I, e, ;4101

Massa de zinco

CALOR DE SOLUÇÕES

Material Uuanticlade
**
Balança 1
Béquer de 250 ml 1
Calorímetro 1
CoItkie iinHid, 1Gy
Cloreto de cálcio, 10g 1
Cloreto de sódio, 10g 1
Proveta de 50 ml 1
Termómetro de -10°C a 110°C 1

PROCEDIMENTO

A) 1. Utilizar o calorímetro sem o copo de alumínio.


2. Colocar 50 mL de água no calorímetro.
3. Dissolver 10 g de cloreto de cálcio na água do calorímetro.
4. d qUalItitidde deUdlIJI despleildldd ou absolvidd quando 1
grama de cloreto de cálcio se dissolve na água. O calor específico da
solução é 0,8 cal/g °C.

B) 1. Repetir o processo 1, 2, 3 e 4, inicialmente com 10 g de cloreto de


rAr•lie,
s -^rn
Chp r 1fl g rir, cl-r-t^ rir, rr." / ni Irs r ,• r.

específico da solução é de 0,8 cal/g °C).

RESULTADO

O calnr dp snlilçAn dn ninrptn dP cálcio é aprnxim2dampntp 1AO nal/n


O calor de solução do cloreto de sódio é aproximadamente -9,6 cal/g.
O calor de solução do cloreto de amônia é aproximadamente -67 cal/g.

Laboratório Portátil de Física


CALOR DE FUSÃO

Material Quantidade

Béquer de 250 ml 1
Béquer de 400 ml 1
rsoler'rn-tre
Pedras de gelo
Proveta de 50 ml 1
Termômetro de -10° C a 110°C 1

PRocEnimENTO

1. Utilizar o calorímetro sem n copo de Alumínio.


2. Colocar no calorímetro 100 g de água em temperatura ambiente.
3. Quebrar um cubo de gelo e enxaguar os pedaços com papel toalha.
4. Juntar o gelo à água e anotar a temperatura depois que o gelo se fundir.
g. .- de col^r p-rc.lído polo recfd-rn-nto dr. dg
ql:c...ntd-c.1
••••

6. Determinar com a proveta a massa de gelo fundido.


7. Calcular o calor absorvido pelo gelo para se fundir.
8. Calcular a quantidade de calor necessária para fundir 1 g de gelo.

RESULTA no

A quantidade de calor perdida pelo resfriamento da água é igual à quantidade de


calor absorvida pelo gelo ao se fundir mais a quantidade de calor absorvida pelo
gelo derretido até chegar à temperatura final.
A quantidade de calor absorvida pelo gelo ao se fundir é igual à quantidade de
rainr ganha rmp &ji rit ip rocfriant:in monnc (-) nhqnntir:In razdn gpin nrvic
Ter se fundido. Essa quantidade dividida pela massa de gelo nos dã o calor
necessário para fundir 1 grama de gelo.

SOLIDIFICAÇÃO E FUSÃO

Material Quantidade

Béquer de vidro 250 ml 1


Lamparina à álcool 1
Naftaleno 10o 1
Papel milimetrado, folha 2
Presilha IPS
Rolha de rolha de borracha n.°. 3, com furo e ranhura 2
Tela de amianto 120x120 mm 1
Termômetro químico 2
iripe para iamparina
Tubo de ensaio 20 mm 1

1 ahrwR órin PnrtAtil rip FíSirA


PROGLOIMENTO

1. Colocar o naftaleno em um tubo de ensaio até a metade.


2. Aquecer o naftaleno em banho-maria até que o sólido se tenha fundido.
3. Colocar um termômetro no liquido quente e retirar a lamparina depois que
todo o súlido leniitt def etidu.
4 Medir também com o outro termômetro a temperatura no exterior do tubo
como mostra a figura L-7.

Figura 1-7

5. Anotar a temperatura cada meio minuto; agitando constantemente a água


para unificar a temperatura à medida que vão sendo feitas as leituras.

Laboratório Portátil de Física


6. Anotar a temperatura na qual se inicia a solidificação e continuar anotando
at4 cinco minutos após a stihstânnia estar rompiptamAnta gnlirlifiraria
7. Fazer um gráfico das temperaturas em função do tempo.
8. Comparar gráficos de massas diferentes de naftaieno.
9. Repetir o experimento com outro material que tenha o ponto de fusão
abaixo da temperatura de ebulição da água. (Como por exemplo o
paradiclorobenzeno).

RESULTADO

A temperatura do patamar não depende da massa da substância.


Substâncias diferentes apresentarão patamares em temperaturas diferentes.
O ponto de solidificacão do naftaleno é próximo a 80°C e do paradiclorobenzeno
48°C.

75

63

55

50

45

40
o 5 10 15 20 25 30
Tempo em minutos

Figurai-8

1 nhnrAtárin PrulAtil rip FLRina


MICRO-DETERMINAÇAO DOS PONTOS DE FUSA°

Material Quantidade

Béquer de 250 ml 1
Lamparina 2
Lupa 1
Elástico de dinheiro 1
Naftaleno
Presilha IPS 1
Id UC 101114 tie UUF dUl td, Cür1-1 kir° e faithüfa
Tela de amianto 120 x 120 mm 1
Termômetro de -10° C a +11000 1
Tripé para lamparinas 1
Tubinho de vacina 1

PROCEDIMbNTO

1. Colocar alguns cristais de naftaleno no tubinho de vidro fechado numa das


extremidades.
Se o tubinho ainda não estiver fechado coloque o seu centro sobre a chama
Cid idl I 1Pd1 id IJUXd1IUU bUdb tAtltMIItdddtb,bePdf dl IUU blidb II leidUCb.
2. Fazer com que os cristais desçam ao fundo do tubinho com o auxílio de
leves pancadinhas.
3. Amarrar o tubinho no termômetro com dois elásticos de dinheiro de tal
forma que os cristais da substância fiquem bem junto ao bulbo do
r A rin e-4re,
4.,•1 1 1 1,/. 11 11,,..

(figura L — 9)

Laboratório Portátil de Física


4. Suspender o termômetro de modo que o seu bulbo fique no interior de um
béquer com água até a metade.
5. Aquecer lentamente a água e observar constantemente a amostra, se
necessário, com uma lupa.
6. Verificar a relação entre esta temperatura e a temperatura encontrada ao
resfriar uma quantidade maior da substância.

RESULTADO

Poderão ser observadas diferenças de um ou dois graus entre a temperatura de


solidificação do experimento anterior e a de fusão deste experimento.
Isto pode ocorrer devido ao desvio no termômetro ou impurezas na substância.

DETERMINAÇÃO DO CALOR DE CONDENSAÇÃO

Material Quantidade
• A _
uuu
**
Balança sensível até décimo de grama 1
Béquer de 250 ml 1
Calorímetro de isopor com tampa com 2 furos 1
Lamparina 2
Crle."rvsem,",
dc 250 m!
Rolha de borracha com 2 furos 1
Tela de amianto de 120x120 mm 1
Termômetro químico 2
Tubo de látex de 50 cm 1
Tt ihn cif= virirn Pm "1" 1

PROCEDIMENTO

1. Montar o aparelho conforme a figura L-10

Figura 1-10

1 ahor-atárin PnrtAtil rif=2!


2. Uolocar no erlenmeyer um termometro com escala ate 11U'U e uma
quantidade qualquer de líquido cujo valor latente de ebulição se deseja
determinar.
3. Colocar no calorímetro outro termômetro com escala até 110°C e M.
gramas do mesmo liquido à temperatura ti que pode ser a temperatura
tfillbiCf [te. (Não CbtfUCUCI de psai U couímetw om U tel I IIUI I 'Ct.! U C iri

a massa de líquido para que se possa calcular, com precisão, a diferença


de massas no item 7).
4. Aquecer o líquido no erlenmeyer até a ebulição. Seja t2 a temperatura de
ebulição (para determinar essa temperatura, o bulbo do termômetro deve
ENt-.4,nr "rr-, rne-r-1 ri r ‘t•-lbr,o-sr•ne. Uni n, 1,•nr-snrenc.
pelo tubo de látex e penetram no calorímetro. Esperar que bastante vapor
se tenha condensado; quando a temperatura do calorímetro já tiver se
elevado uns 20°C interromper a passagem do vapor retirando o tubo do
calorímetro.
5 Tamnar nnm Hm nhurnam de napel n furo nt IP finnti nherto na tamna
6. Esperar que todo o vapor se tenha condensado no calorímetro a ler a
temperatura t de equilíbrio.
7. Determinar, por diferença, a massa M2 de líquido que passou do
erlenmeyer para o calorímetro. (Não esquecer de descontar a massa do
chumaço de papel).
8. Repetir a experiência 5 vezes preenchendo o quadro a seguir. Colocar o
valor médio de L.

Exp. M1 M2 T1 t2 t Mi+E Mi t2-t Mi+E (t-ti)-(t2-


N.° t)
M2 M2
1

'2

4
5

RESULTADO

A equação das trocas de calor será


M2 L + M2 C (t2 — t1) = M1 C (t —Ti) + E (t — t1)
onde L é o calor de condensação e C o calor específico do líquido em questão.
Assim:
L = uAlc; + e) (t — ti) — rvi2 U (t2 —t)
M2
No caso do líquido ser água, a expressão acima se simplifica e pode ser escrita:

L= M1+ E (t — ti) — [ t2 — (t2 — t) ]

Laboratório Portátil de Física


DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE TÉRMICA DO CALORÍMETRO

ivicatericti Qudruidade
**
Balança sensível até décimo de grama 1
Béquer de 250 ml 1
Béquer de 400 ml 1
DA", ter,r An nnn -1
"

Calorímetro de isopor com o copo de alumínio 1


Ebulidor elétrico
Termômetro químico 1

PROCFMMFNTO

1. Utilizar o béquer de 1000 ml para guardar água gelada e o de 400 ml para


aquecer a água por meio do ebulidor.
2. Utilizar o béquer de 250 ml para executar as pesagens.
3. Passar o termômetro pelo furo da tampa do calorímetro.
4 nninnar nn nalnrímiatrn (gPm n nnpn rip ali Imínin) M1 gramag riP (.11
temperatura t1 (de preferência uns 5° C abaixo da temperatura ambiente).
5. Pesar M2 gramas de água quente.
6. Medir a temperatura da água que está no calorímetro (fria).
7. Medir a temperatura da água quente (deverá estar a uns 5 graus acima da
temperatura ambiente) e em seguida colocá-la no calorímetro junto com a
água fria.
8. Determinar a temperatura t de equilíbrio sacudindo o calorímetro para
homogeneizar a temperatura. Ler a temperatura mais alta.
9. Repetir a experiência 5 vezes e preencher o quadro abaixo:

Exp. M ti t2 t Mi t2-t t-t1 t2-t M t21


N.° ( )
t-ti —1
M2
1
2
3
4
5

RESULTADO

A equação das trocas de calor será Mi Ca (t — t-) + E (t — ti) = M2 Ca (t2 — t)


(Ca = calor específico da água = 1 cal/g °C)
-.
1,4-1G

E = M2 Ca(t2 — t) — MiCa T — t1 Se Mi = M2 = M então [ -E iV1 (t2 - t — 1)


T- t1

I ahnmtórin PnrtAtil cip FiRínP


DETERMINAÇAO DE CALORES ESPECIFICOS

Material Quantidade
**
Balança sensível até décimo de grama 1
Béquer de 250 ml 1
bequer de 400 MI 1
Béquer de 1000 ml 1
Conjunto de sólidos para calor específico 1
Calorímetro de isopor 1
Ebulidor elétrico 1
Fiu 5C/
Termômetro químico 1

PROCEDIMENTO
1. Colocar 300 g de água no béquer de 400 mi.
Dr .,rrIn ecnr ritn •••) n rt-d 1n(1 nnn IN A 1 rieN 6"; fri.n nearrtne$rnil ern +1
•••• 4.4 21 I•4 I ‘ . 4••• 4 1 4 1••• R•oll • Mi 4.4 •

e colocá-la no calorímetro.
3. Suspender um dos sólidos (massa M2) por meio do fio cordonê de modo
que ele fique mergulhado na água contida no béquer de 400 ml.
4. Colocar o ebulidor totalmente imerso na água do béquer e aquecê-la a
temperatura t2, na superfície da água
5. Desligar o ebulidor.
6. Elevar o sólido, puxando o cordonê, sem retirá-lo da água, medir a
temperatura t2, na superfície da água.
7. Colocar o sólido rapidamente no calorímetro.
8. Anotar a temperatura t de equilíbrio.
9. Repetir a experiência com os outros sólidos e preencher o quadro a seguir:

Sólido Mi ti M2 t2 it It - ti t2 -t t - ti M1 E Mi + E . t -
t1
t2 - t M2 M2 t2 - t
1
2

4
5

RESULTADO

A equação das trocas de calor será:

Mi Ca (t - ti) + E (t - ti) = M2 C (t2 - t)

Onde Ca = calor específico da água = 1 cal/g° C


C = calor específico do sólido
C = Mi + E x t- t1
M2 t2 - t

:_aboratário Portátil de Física


DILATAÇÃO TÉRMICA DOS LÍQUIDOS

rvidieridi Quitinikidde

Álcool
Béquer de 400 ml 1
Glicerina
1
II
Iv'-4I

Presilha IPS 1
Rolha de borracha, com furo 3
Rolha de rolha de borracha, com furo e ranhura 1
Tela de amianto 120 x 120 mm 1
TprméNmPtm -1non 2 + non 1
Tripé para lamparina 1
Tubo de ensaio 16x 150 mm ••
Tubo de vidro de 100 mm 3

(figura I I)

PROCEDIMENTO

I 14
/ .41
,4"" .4" ".
%.1
-'
últirno,
glicerina.
2. Preparar a montagem da figura L — 11.

1 ahnrRtárin PrulAtil
I ornar cuidado para que a altura dos liquidas acima cia rolna em cada um
dos tubos de ensaio seja exatamente a mesma.
4. Acender as lamparinas para aquecer o banho-maria.
5. Anotar os acréscimos na altura dos líquidos com a elevação da
temperatura preenchendo a seguinte tabela:

Temperatura Acréscimo na altura do líquido


no tubo (cm)
°C Água Álcool Glicerina
30
35
40
45
50
55
r -sn
14/.114/.1

65

6. Elaborar um gráfico da altura do líquido em função da temperatura.

ifflieer
1 111111111111111
imuliatee

T emperatur a em C

(figura L — 12)
RESULTADO

As três substâncias, água álcool e glicerina se dilatam diferentemente.


À medida que a temperatura se eleva a dilatação de um dado volume de álcool é
2,2 vezes maior que a dilatação do mesmo volume de glicerina e 3,2 vezes maior
que a dilatação do mesmo volume de água.

Laboratório Portátil de Física


DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SOLIDOS

Material Quantidade

Base do dilatômetro
Lamparina 2
Erlenmeyer de vidro 250 mL 1
Rolha de borracha com 2 furos 1
1 ." 1 111, 04^ *111 Ir•N;VNIO, 1
I g.I

Tubo de latão 1
Tubo de cobre 1
Tubo de látex 1
Régua 1
Álnnnl
Termômetro —10/110°C 2

PROCEDIMENTO

iviontar o apareiho da figura L — i 3 seguindo as etapas:


2. Prender um dos tubos de metal na rnufa da base do dilatômetro.
3. Ligar a extremidade direita do tubo de metal, através do tubo de látex, ao
tubo de ensaio com água até a metade.
4. Colocar ponteiro do pirômetro no zero da escala do transferidor e aquecer a
Cl gua.
5 Anotar a indicação do ponteiro quando o tubo pára de dilatar-se.
6. Medir com um termômetro a temperatura do vapor que sai do tubo de
metal, colocando o termômetro próximo aos vapores que saem do tubo de
borracha.
pQpc.r .r n ti!hn ocfrar ttlm costi!frla rn!nrr nt !trn tt!hn. Pl: ne 9 7.

(figura L 13)
I ahrwRtórin PnrfAtil de? FiRin,g
l-)reenclier com os dados a seguinte tabela:

1° Tubo 2° Tubo 3° tubo


II II II III

1 Comprimento inicial (mm)


II VariarAn dP tPmpprati ira (°C,)
III Variação linear (mm)

ESTUDO D
GASES: MODELO CINETICO

(figura L— 16)

Laboratório Portátil de Física 67


PROCEDIMENTO

A) 1. Colocar 20 esferas dentro do cilindro


2. êtt 'buiu.
4. Ligar o aparelho na velocidade máxima. Observar atentamente,
considerando que as esferas representam moléculas de um gás e a
rotação do motor representa a temperatura a que ele está sujeito.
Anotar a posição do êmbolo.
z O. A rnkr.Ir.
É S.,
ateie R", aari+4ana4,-aa e.; P.., "k• -• ON

acontece com a distância média entre as esferas.


6. Soltar o êmbolo e observar qual a posição que toma.
7. Empurrar o êmbolo alguns centímetros para baixo e observar o que
ocorre com a distância média entre as esferas.
R Soltar n mhnlo E2! observar (piai a posição nii torri
9. Desligar o aparelho.
B) 1. Preparar quatro lotes de dez esferas cada um.
2. Colocar um dos lotes de no cilindro.
3. Introduzir o êmbolo.
4. Ligar o aparelho na velocidade máxima.
5. Segurar o êmbolo com a mão, mantendo-o 5 cm acima da base.
Observar a distância média entre as esferas.
6. Colocar mais um lote de esferas no cilindro e, sempre mantendo o
êmbolo 5 cm acima da base, observar a distância média entre as
esferas.
/. Repetir o procedimento (6), acrescentando o terceiro lote de esteras.
8. Repetir o procedimento (6), acrescentando o quarto lote de esferas.

RESULTADO

Puxando-se o êtr 'Poio pata ui ri , as bgel db se comporiam curtiu db


moléculas de um gás que tem seu volume aumentado. A distância média
entre elas aumenta, isto é, o gás torna-se rarefeito. As esferas preenchem o
novo volume como fariam as moléculas de um gás, devido à sua
expansibilidade.
C" a 14,1"aia api a A ai a Ia aia 5S551 I4.S A a aa a À ." ies;;;Pi i aioal lana 4" Árri
11J4..4 lid r N... e 5.4.4 t..11 1,G5 lyGl•I II IILAILAI. 1GG'G 5(454 'LOGI S I

ocorreria com um gás, graças à sua elasticidade.


Empurrando-se o êmbolo para baixo, as esferas se comportam como as
moléculas de um gás que tem seu volume diminuído. A distância média
entre elas diminui, isto é, o gás torna-se comprimido. Soltando-se o êmbolo,
PiP volta à rosiçÃo Isto támhAm ocorreria com um gás, riswirin à 9.112

elasticidade.
B) À medida que se aumenta o número de esferas, mantendo o êmbolo na
mesma posição, a distância média entre elas diminui. Isso corresponde a
aumentar a quantidade de moléculas de um gás sem variar seu volume: ele
se torna comprido.

homtrir-in Pnr-tãtíl t1p Físina


ESTUDO DOS GASES: INFLUENCIA DA PRESSAO NO VOLUME DE UM GAS

PROCEDIMENTO

1. Colocar 20 esferas no cilindro.


2. introduzir o empoio no cilindro.
3. Ligar o aparelho na velocidade máxima e observar a altura alcançada pelo
êmbolo.
4. Diminua a velocidade para mínima. Observar a altura alcançada pelo
êmbolo.
Auffiet dai a íutaçu dl) I I itikg C libbel Ve o que aula Itel:e UUtft o VUill11I le
ocupado pelas esferas em movimento.

RESULTADO

rrtnint- Ar, §-i .+nr rnninr n %int. eme:. ennrin nnInt• ncfcsrne cat.rt
,ON.F1
"

movimento.
Como a rotação do motor determina a velocidade das partículas e representam a
temperatura do gás, pode-se concluir que mantendo a pressão constante, quanto
maior a temperatura de um gás maior o seu volume.

ESTUDO DOS GASES: INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO VOLUME DE UM


GÁS

PROCEDIMENTO

1. uolocar 2u esferas no amaro.


2. Introduzir o êmbolo no cilindro.
3. Ligar o aparelho na velocidade máxima e observar a altura alcançada pelo
êmbolo.
4. Diminua a velocidade para mínima. Observar a altura alcançada pelo
Cl
5. Aumentar a rotação do motor e observe o que acontece com o volume
ocupado pelas esferas em movimento.

KESUIL I ALX)

Quanto maior a rotação do motor, maior o volume ocupado pelas esferas


em movimento.
Como a rotação do motor determina a velocidade das partículas e
I Cpi CbCI dei dI.C1 I 11-JCI cti.U1C1 do yab, pode-se k-Uill.;;Uil que i ia' niu d pi Sdu
constante, quanto maior a temperatura de um gás maior o seu volume.

Laboratório Portátil de Física 69


I Ahnmtárin PnrtAtil(fp F !'n
Laboratório Portátil de Física 71
' '0,13,/,',9Znii ;*à5\

72 / ,'-W.-)nrM•órin Pnriátif dp
Reflexão da luz
Leis da reflexão da luz
Comportamento óptico do feixe luminoso no espelho côncavo
Comportamento óptico do feixe luminoso no espelho convexo
Pnntn nhiPt-np pnritn inlQgern

Ponto real e ponto virtual


Refração da luz
Ângulo limite
Refração total
Comportamento óptico do feixe luminoso na lente convergente
Comportamento óptico do feixe luminoso na lente divergente
Foco real e foco virtual
Determinação da distância focal de uma lente convergente

Laboratório Portátil de Física 73


REFLEXÃO DA LUZ
ESPELHO PLANO

PRnr'uniMulT1Y-1

01. Montar o equipamento


02. Colocar no suporte para lente, a placa de 5 fendas (fixação magnética), deixando as fendas na
posição horizontal.
03. Ligue o iluminador.
04. Movimentar a tente até que os 5 feixes luminosos fiquem paralelos.
05. Para se obter uma boa projeção do feixe luminoso sobre a placa de projeção dê uma pequena
inclinação no disco transferidor em relação ao banco óptico.
06. Substituir a placa de 5 fendas por urna placa de uma fenda e regular o feixe luminoso bem no
centro do transferidor.
07. Colocar o espelho plano no transferidor.
08. Girar o transferidor de forma que o ângulo de incidência varie de 100 em 100 e anote os
ângulos dc reflexão correspondentes na tabela abaixo.

A TIVITIA DPS

ângulo de ângulo de
Incidência reflexão
O
10
-)0
30
40
50
60
70

01. Com base nos valores da tabela acima, que relação existe entre o ângulo de incidência e o
ângulo de reflexão.

02. Com base nas experiências realizadas, análise a seguinte afirmação: ângulo de incidência, a reta
normal no ponto de incidência e o raio refletido estão contidos num mesmo plano.

03. Com base nas observações acima escreva as leis da reflexão.

Primeira Lei O

Segunda Lei

74 I ahnr tárin Prirtátil cip FiRina


ASSOCIA ÇAO DE ESPELHOS PLANOS
PROCEDIMENTO

01. Retire o disco transferidor da placa de projeção e fixe-o no suporte magnético sobre o trilho.
02. Colocar os espelhos planos sobre o transferidor formando os ângulos indicados na tabela abaixo.
03. Colocar um objeto entre os espelhos.
04. Contar o número de imagens formadas pelos espelhos.

ATIVIDADES

a 45
60° 1900
1 ° 1

01. Completar a tabela acima.

- fr

02. Verificar se o número de imagens obtidas na experiência


é compatível com os valores encontrados através da
equaçao.

360°
n 1

03. Na experiência sobre reflexão de luz, os ângulos de reflexão foram exatamente iguais aos ângulos de
incidência?

05. Justifique a sua resposta anterior.

Ob. Na expenencia sobre associação de espelhos planos, o que ocorreu com o numero de imagens tormadas a
medida que o ângulo entre os espelhos aumentou?

07. Se as faces refletoras dos espelhos forem paralelas, qual o valor do ângulo entre os espelhos e o n ero
de imagens.

08. O que iío-,-2 púük) Õbjetõ?

09. O que você entende por ponto imagem?

10. Que relação existe entre o tamanho do objeto e o tamanho da imagem no espelho plano?

11. _A -imagpirn fnrnprjria por Hm p.spethn rdann r~ .1 virtnar

12. Conceitue imagem virtual.

13. Conceitue imagem real.

Laboratório Portátil de Física 75


REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS ESFÉRICOS

ESPELHO CÔNCAVO
PROCFT)IlVfFNTO

01. Montar o equipamento.


02. Colocar no suporte para lente, uma placa dc 5 fendas
03. Fixe na placa de projeção, o espelho com o lado côncavo para o iluminador.
04. Faça o feixe luminoso incidir paralelamente ao eixo principal do espelho côncavo.
05. Observar os raios luminosos refletidos.
06. Fazer um desenho da figura obtida.

ATIVIDADES

01. Os raios luminosos refletidos interceptam-se num único ponto? denominado


(foco objeto / foco imagem), (real / virtual).
02. Qual deve ser a forma do espelho para que o toco tique bem definido?

ESPELHO CONVEXO
PR O(' I)ITUFNTO

01. Utilizar a mesma montagem da experiência anterior.


02. Fixar o espelho convexo na placa de projeção.
03. Colocar na lente uma placa de 5 fendas e fazer o feixe luminoso incidir paralelamente ao eixo
principal do espelho convexo.

ATIVIDADES

01. Observar o feixe luminoso refletido.


02. Fazer um desenho da figura obtida.
03. O espelho convexo tem o ponto foco imagem real ou virtual?
04. Citar aplicações dos espelhos.

CÔNCAVO —>

CONVFXO

hnratórin Pn, fsI dp


REFRAÇAO DA LUZ

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO DO ACRÍLICO EM


RELAÇÃO AO AR.
PKOUED1MEN 10

01. Colocar no suporte para lente, a placa de 5 fendas (fixação magnética), deixando as fenda na
posição horizontal.
02. Ligue o iluminador.
03. Movimentar a lente até obter um feixe com 5 raios e bem paralelos projetados no disco transferidor.
04. Para se obter uma boa projeção do feixe luminoso sobre a placa de projeção, dê uma pequena inclinação
no disco transferidor em relação ao trilho do banco óptico.
05. Substituir a placa de 5 fendas por uma placa de uma fenda e regular o feixe luminoso bem no centro do
transferidor.
06. Colocar o sernicilindro no disco transferidor.
07. Observar o desenho. F
08. urrar o disco transtendor, vanando o angulo de mcidencia de 10" em I O e anotar os valores dos angulos
de refração na tabela abaixo.

ATIVIDADES

ângulo de sen i ângulo de sen r sen i


incidência refração sen r
I R
O
10
*NA
LU

30
40
50

01. Ao passar para um mero mais refrigerante o raio luminoso geralmente se


da reta normal.
02. O raio incidente, a normal (no ponto de incidência) e o raio refletido estão contidos num único--

03. Escrever as leis da refração.

YKIMEIKA LI1 —3

SEGUNDA LEI --->

04. A razão sem i / sem ré (constante / variável).

Laboratório Portátil de Física 77


DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO DO AR EM RELAÇÃO
AO ACRÍLICO.

PROCEDIMENTO

Utilizar a mesrna ^ton•--em '4" ;.,xperiênci^ colawar o r;e:^14


/ -11'^'4'iCe 110 Ais= *---isferiAor e
completar a tabela.

A TI'VITIA DER

Ângulo de Ângulo de sen i


incidência sen i refração sen r sen r
i r
5
10
15
20
25
30
35
40
45

1. Por que a razão não se conseguiu completar a tabela para o ângulo de 450?
2. Que fenômeno ocorreu no item anterior?
3. Observar novamente a experiência e definir ângulo limite.
4. Qual o valor do ângulo limite para o acrílico?
5. Quais são as condições necessárias para que ocorra reflexão total?

LENTE DIVERGENTE

PROCEDIMENTO

01. Fixar na lente a placa de 5 fendas (fixação magnética) e tomar o cuidado para que as fendas fiquem na
horizontal.
ff? Fixar n lente hintincava no disco trancferitlor conforme n desenho nlinivn

ATIVIDADES

01. O ponto de interseção do feixe luminoso é um ponto (objeto / imagem)


(rent / virtual)
02. Explicar a formação de um ponto virtual.
03. A lente divergente possui foco imagem virtual.
Explicar:

78 1 Rhn-ratárin PnrtAtil di FTRinA


LENTE CONVERGENTE
PROCEDIMENTO

01. Colocar na lente a placa de 5 fendas (fixação magnética) e tomar o cuidado para que as fendas fiquem na
horizontal.
02. Fixar a lente biconvexa no disco transferidor.

ATIVIDADES

03. O ponto de interseção do feixe luminoso é um ponto objeto / imagem)


— —(real i virtual).
04. O que você entende por foco real.
05. Explicar a formação de um ponto imagem.
06. Explicar a formação de um ponto objeto.

DETERMINAÇA0 DA DISTANCIA FOCAL DE UMA LENTE


1. Montar o banco óptico colocando o iluminador
2. Fixar uma vela sobre o cavaleiro magnético e este no banco óptico
3. Fixar no banco óptico uma lente com 10 cm de distância focal e que tique a 30 cm da vela.
4. Prniptar rliama ria Veig plarg prnjpçan,

A I1V1DADES

5. A imagem é real ou virtual?


6. A imagem é direta ou invertida?
7. Preencher a tabela abaixo e calcular a distância focal da lente.
8. Comparar o valor médio da tabela com o valor da distância focal da lente.

p(cm) Pt (cm) f(cm)


20
25
30
35
40
45

Laboratório Portátil de Física 79


1 hrtrfr PnrtAtil rip FLOn.9
ELETRICIDADE E
ELETROMAGNETISMO
OBJETOS ELETRIZADOS

antidade

Alcool
Fitd ddCbiVd
Suporte com haste
Tecido de algodão
Tecido de lã
Tira de acetato de celulose 2
-rir*, ri^ 1,inniirif"
IA1,4 Ir" ¡Mel.,

(tigura E — 1)

PROCEDIMENTO

1. UIIIpdi beiii iodeis as tuas de piábtiuu UUti ák:Utit atues de r d


atividade.
2. Fixar com fita adesiva a tira de acetato e a de vinilite, no suporte, de modo a
deixá-la oscilar livremente sem torção. Ver figura E — 1.
3. Atritar fortemente as tiras suspensas de Milite com o tecido de lã seco, e a
rir, nnn+n+n nnn• -. n +rkr;r1r. rir •-•Irle-Nri ,, , .-ur ri ir..rr-Pi.-.;,->r
41•-• ••••( V V/ • 4.4 •-• 4...1 ,•11 VIN....,

4. Atritar com lã a outra tira de vinilite, aproximá-la a cada uma das tiras
suspensas e observar o que ocorre.
5. Atritar, com algodão, a outra tira de acetato, aproximá-la das tiras
suspensas e observar o que ocorre.

Laboratório Portátil de Física


6. Atritar fortemente a tira de vinilite com lã e aproximar a lã bem esticada da
tira de vinilite suspensa. Observar o que ocorre.
1,1 4 1 I1l ; 1.,,
1.1 a.* ji LL.,

eletrizável e aproximar esse objeto das tiras suspensas.


8. Atritar a tira de vinilite com lã e aproximá-la de pedacinhos de papel picado.
Observar o que ocorre.
9. Atritar a tira de acetato com algodão e aproximá-la de pedacinhos de papel
picado nhçpniar n qi IP ne.nrrin

RESULTADO

Há dois tipos de cargas elétricas: positivas e negativas. As cargas de mesmo sinal


repelem-se e as cargas de sinais diferentes atraem-se.

INDUÇÃO ELETROSTÁTICA

Material Quantidade

Bastões de alumínio 2
Béquer 2
Linha de costura
Papel alumínio
Suporte com haste 1
I GVIt.41.)u Cal l".401V

Tira de acetato de celulose 1


Tira de vinilite 1

/
/
."
`N x
."---,,
i
17
/ '-5---

(figura E — 2)
intonr•eninaciu -re%
1 1`\ ,./ ...,=11.0 , 1111~111

1. Limpar bem, com álcool, os copos de vidro e as tiras de acetato de celulose


e de vinilite.
2. Prender um pedacinho de papel de alumínio a uma linha bem fina e mantê-
In si igrPrisn, arnarranrin a linha an si ipt-~
3. Colocar os dois bastões metálicos sobre os copos de vidro, mantendo seus
extremos em contato.

I ahnratárin PrwtAtil doc., FLOrP


4. Atritar o acetato de ceiulose com o tecido de aigodao e aproximar esta tira
do extremo de um dos bastões metálicos, sem contudo tocá-lo. Manter a
tira próxima do bastão e afastá-los deslocando o copo de vidro.
5. Transferir carga para o alumínio suspenso tocando-o com a tira de acetato.
6. Deslocar um dos copos de vidro para aproximar o bastão metálico do papel
buspeiiu. Observai U qut UUUI te.

7 Aproximar o outro bastão metálico do papel suspenso, deslocando o copo


de vidro e observar o que ocorre.
8. Colocar os dois bastões metálicos em contato, deslocando os copos.
Aproximar os bastões do papei de alumínio carregado. Observar o que
rsr..-srr

9. Aproximar a tira de plástico carregada num dos extremos de um dos


bastões e tocar ligeiramente com o dedo o outro extremo do bastão.
Aproximar o bastão da bolinha de alumínio suspensa e verificar se o bastão
está carregado. Verificar se esta carga é igual ou oposta à da tira plástica.

RtSUL I AU0

Ao aproximarmos os bastões metálicos da bolinha de papel alumínio, um deles


fará com que ela seja atraída e o outro repelida.
Se a bolinha ainda estiver carregada quando aproximarmos o bastão neutro, será
a[iaída.
Se a bolinha tiver perdido a carga não se observará nenhum movimento.

GERADOR DE VAN DER GRAAFF

85
Material Quantidade
Fubá, colher de sopa 1
Fio de cobre, n°, n.° 20, 50 cm 1
Garrata de Leu:len 1
Gerador Van de Graaff 1
Linha de costura, metro 1
Óleo mineral, 50 ml 1
Papel alumínio
Eicii ()Lios 2
Suporte para eletrodos 2
Cabo com pinos "Banana" 2
*Tetracloreto de carbono, 100 ml 1
np nr •=ripmEt.41. "

1. Limpar bem, com um tecido embebido em álcool, a esfera metálica e as


partes plásticas do gerador Van de Graaff.
2. Ligar o gerador à tomada e ajustar as pás na parte inferior e superior do
parelho para que Mac fnmem corri a (fp hnrrneha ntritancin um lado com
o outro. Aproximar o dedo da esfera metálica até sentir uma descarga
elétrica em forma de centelha.
3. Garanta que a esfera, as pás e a correia não estejam úmidas para um bom
funcionamento do aparelho.
4. Use talco ou polvilho na correia de borracha para diminuir o atrito.

5. Construir um pêndulo elétrico, amarrando uma bolinha metálica feita de


papel alumínio a uma linha. Aproximar o pêndulo da esfera e observar o
que ocorre.
6. Construir um pêndulo elétrico, com uma bolinha de papel, um pedaço de
icnpnr outro ~Anal dieletrien Aprnximar ria PqfPra e observar n que
ocorre.
7. Pesquisar a direção do campo elétrico em torno da esfera metálica. Para
isso segure um fiapo de linha de aproximadamente 10 cm de comprimento
e aproxime-o por cima, pelos lados, por baixo da esfera, sem tocá-la. Ver
figura E — 3.

âfrulmtárin Pnrtátif dp Ff in.a


(figura E — 3)
8. Pesquisar a direção do campo elétrico em torno de um longo fio condutor
retilíneo. Para isso, fazer uma pequena volta no fio e fixá-lo com fita adesiva
à parte superior da esfera, mantendo-o vertical cerca de 30 cm acima da
estera. Ver a figura E — 4.

/4";•-,R
Ii

9. Aproximar um fiapo de linha em volta do fio condutor vertical, em várias


direções e em diversas alturas a partir da esfera. Observar a direção do
campo elétrico.
in Remnver nartP SI iperinr do capar.Ptp Ppesquisir n rampn PlAtrinn na
borda e no interior do capacete metálico com o pêndulo construido com
papel de alumínio. Observar onde o campo é mais intenso.
!Laboratório Portáï de Físk,,,,
11. Avaliar o potencial do capacete de Van de Graaff aproximando um objeto
metálico pontiagudo da esfera e anotando a que distância desta salta uma
faicna AlAtrica I Igar n fAin de qi IP A rigidA7 diel4trina rin Ar A
aproximadamente 1000 V/mm.
12. Calcular a capacitância do capacete supondo-o de forma esférica.
13. Calcular a carga do capacete a partir dos resultados dos itens 10 e 11.
14. Carregar a garrafa de Leiden no Van de Graaff. Verificar as descargas que
ocorrem internamente à garrafa.
15. Desarmar e armar a garrafa de Leiden e verificar se ela ainda tem carga.

Observação:
Do item 15 em diante a atividade só deve ser realizada em ambiente
amplo e bem ventilado devido ao fato de vapores de tetracloreto de carbono
serem tomos.

(figura E — 5) (figura E — 6)

16. Observa a figura E — 5. Fixar o arame metálico à parte superior do capacete


com fita adesiva. Dobrar o arame de modo a deixar seu extremo tocando o
fundo de uma placa de Petri de vidro. Verter tetracloreto de carbono até
formar uma camada de 5 mm na cápsula. Verter óleo mineral até cobrir
completamente o tetracloreto, a fim de evitar sua evaporação.
17. Ligar o Van de Graaff e pulverizar a farinha de mandioca ou fubá sobre o
óleo. Observar as figuras que se formam.
18. Repetir o item 16 dobrando o extremo do arame em forma de "U" de modo
a formar dois eletrodos. Ver a figura E — 6.
19. Fixar o arame à placa metálica retangular com a garra jacaré e mantê-la
imersa na capsuia presa ao 1"10 ligado ao gerador. Ligar a outra placa
metálica ao outro fio e ligar este ao copo do gerador conforme a figura E
7. Manter as duas placas paralelas entre si e afastada de 5 cm. Ligar o
gerador e observar a disposição de farinha pulverizada.
1 Ahnratririn PnriAtil
(figuitt E — 7)

RESULTADO

O pêndulo de papel alumínio, quando aproximado da cúpula do gerador, é atraído.


Ar Gr.nnr n rs,'Ir.1 ik, As rtnr,nliA"

Quando aproximamos um pêndulo de material dielétrico, da cúpula do gerador,


este é atraído e ao tocar a cúpula é repelido.
O pedaço de linha ao ser aproximado da esfera do gerador orienta-se radialmente.
O pedaço de linha ao ser aproximado do fio retilineo orienta-se radialmente.
nnm n raparptp ahprtn n pAndi iln de altimínin atraidn mais fnrtpmpnte para as
bordas do que para o seu interior.
O potencial do capacete é avaliado através da distância em que salta a faísca.
O potencial necessário para cada milímetro de faísca que salta no ar é de 1.000 V,
aproximadamente.
No sistema C.G.S. a capacitância do capacete é numericamente igual ao raio da
esfera.
A carga é dada pela razão entre a capacitância e o potencial.
Laboratório Portátil de Física
Enquanto a garrafa de Leiden está encostada ao gerador Van de Graaff
oh.gprva r11-se riASCAroas litminnsnR ontrp ns nnnfititorPq mptMirng
A garrafa metálica mantém carga logo após ser desarmada.
O fubá orienta-se radialmente em torno do fio colocado no centro da placa de
Petri.
Quando são colocados dois fios metálicos, ligados ao mesmo ponto, o fubá
dispõe-se aproximadamente como na figura E — 8.

\\ )1M
1)Mdí (figura E — 8)

Quando as placas metálicas são ligadas a potenciais opostos, o fubá dispõe-se


aproximadamente como na figura E — 9.

(figura E — 9)

90 I homtórin PrvtAtil F ÍRírA


LEI DE OHM

Material Quantidade
Cabos de ligação 4
iviiiiamperimetro (muitimetro na runçao DOA 200M) 1
Pilha 1,5 V 2
Potenciõmetro de fio 50 O 1
Resistor de carbono. 27. 1/4 watt 1
Voltímetro (Multímetro na função DCV 20) 1

PKOCIUIMhNTO
1. Fazer a montagem esquematizada na figura E —10

R v le 504-
4

(FIGURA E- 10)

2. Girar o resistor Rv e fazer a leitura da tensão e corrente para dez posições


desse resistor. Preencher a tabela com esses valores.

MEDIDA V I R=V
volt iAmpère ohm
1
2
3

10
MÉDIA =
3. Completar os cálculos indicados na tabela. Calcular o valor médio de R.
4. Construir um gráfico de V x I.

Laboratório Portátil de Física


RESULTADO

A relação VII é constante; o valor dessa constante corresponde ao valor do


resistor que está sendo ensaiado, no nosso caso R = 27 O. Portanto, o valor
encontrado deverá estar próximo a 27 O.
O gráfico Vxlé linear.

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE

Material Quantidade
Cabos cie lioação 4
Miliamperímetro (Multímetro na função DOA 200m) 1
Pilha 1,5 V 2
Potenciômetro de fio 50 O 1
Resistor de carbono, 5 O 1/4W 1
Resistor de carbono 10 O 1/4W 1
Resistor de carbono, 15 O 1/4W 1
Voltímetro (Multímetro na função DCV 20) 1
PROCEDIMENTO

(figura E — 11)

1. Fazer a
montagem esquematizada na figura E — 11
2. Ajustar o resistor Rv de modo a permitir a máxima corrente e a máxima
tprIcAn ring inctn imPntos rip ~iria
3. Anotar na tabela I o valor da voltagem V AD e da corrente total I pelo
circuito.
4. Modificar a posição do voltímetro e do amperímetro para as posições (1),
(2) e (3) indicadas na figura E — 12. Preencher a tabela I com os valores da
tensão e correntes lidos em cada uma dessas posições.

1 ahnmteirin PnrtAtil dpFT.g rn


àv

Rv

4••••••••

( 2) \\\ ( 3 )

vbe

(tigura E — 12)

RESULTADO
A resistência equivalente às três resistências é dada por:
R = V AD

As resistências são dadas por:


R1 = V AB R2 = V BC R3 = V CD
lb 1c ID
A tensão V AD medida é dada pela soma:
\/Afl=\/AR+\/Rr.+\Iflfl
R x 1 = R1 1 B + R2 IC + R31D
Como as correntes medidas são praticamente iguais temos:

R = R1 + R2 + R3

ASSOCIAÇAO DE RESISTORES EM PARALELO

Material Quantidade

Cabos de ligação 4

iviiiiamperimetro (muitimetro na tunçao DuA uum) 1


Pilha 1,5 V 2
Potenciômetro de fio 50 Q 1
Resistor de carbono, 5 O, 1/4w 1
Resistor de carbono, 100 O, 1/4W
Resistor de carbono, 150 Q, 1/4W
Voltímetro (Multímetro na função DCV 20) 1

Laboratório Portátil de Física


PROCEDIMENTO

1. Fazer a montagem esquematizada na figura E — 13

(4)

(figura E —13)

2. Ajustar o resistor Rv de modo a permitir a máxima corrente e a máxima


tensão nos instrumentos de medida.
3. Ler as instruções V do voltímetro e I do amperímetro. Anotar essas medidas
na tabela II.

Tensão Corrente Resistência


(volts) (ampères) (tensão/corrente
plms)
V= I =
REQ V/1=
vi = l i = (R1) Vi/ li =
V2 = 12 = (R2) V2 / 12 =
v3= 1 3 = (R3) V3 / 13 =
VT = 1T (11 "1" 12 "I" 13) = (REQ) VT/1T =

4. Modificar a posição do voltímetro e do amperímetro para a posição (1),


indicada na figura E — 14.

áhnrátririn Pnrtátil Ffçírá


(3)

_ r ---
V
(fin. gr, M 1 A\
a nem. 'Lã

5. Ler a tensão VI e a corrente II no resistor Ri. Anotar esses valores na


Tabela II.
6. Modificar a posição dos medidores para a posição (2) e depois (3). Anotar
os valnres indicaring pPlos instnimentns na Tahala II

RESULTADO
A resistência R equivalente dos três resistores em paralelo é dada por:

1-< = V sendo 1 = V
R

Cada resistência é dada por: R1 = Vi = V2_ R3_.= V3


11 12 13

Sendo, 11 12 = V2, 13 = V3
=Ri R2 R3

A corrente total medida é praticamente igual à soma das correntes, isto é:


1 = 11 + 12 -I- 13

Estas correntes sao dadas por: 1 = V Ii = Vi 12 = V2 13 = V3


R Ri R2 R3
V = Vi_+ V2_+ V3
R Ri R2 R3

CUII1U as 1.-C11 t5C U tUtidb yuas, 1,01que d iiydti ãO é CHI pai tob.
V = Vi _+ V2 + V3
R Ri R2-- R3 1= 1 1+ 1
1-4- Ri R2 R3

Laboratório Portátil de Física 95


MEDIDAS DE RESISTÊNCIAS

Material Quantidade

Cabos de ligação 4
Miliamperimetro (Multimetro na função DCA 200m) 1
Pilha 1,5V 2
Potenciômetro de fio de 50 Ç 1
RPSiStflf fiP rarhonn, 114W, 27 O 1
Voltímetro (Multímetro na função DCV 20) 1

PROCEDIMENTO

1. Fazer a montagem mostarda na figura E — 16.


2. Variar o resistor Rv e fazer dez pares de medida V e I. Anotar esses valores
na tabela.
3v
1 L
1 1

(figura h— lb)

V VI I

MÉDIA =

93 /ahnratárin PnrtAtil rlp


3. Uolocar os valores de V e l em papel de gratico milimetrado e traçar a
melhor reta passando por esses pontos.
4. Calcular o valor de resistência através da declividade AV da reta.
AI
5. Calcular o valor médio de V/I da tabela e comparar com o valor obtido
atraves ao grafico.

RESULTADO

A declividade da reta do gráfico indica o valor da resistência do resistor. Essa


resistência também pode ser obtida diretamente através da relação:

R=V

n tvIrr rld rincic+nr p nlatjdd atra%/6c da rbarlitiirlarin da da+a drafidr, dem./c% cnctar

próximo do valor médio de R calculado a partir dos dados da tabela.

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA INTERNA DE UM AMPERiMETRO

(uemonstraçao)

Material Quantidade

Cabos de ligação 4
ivtiticu ipat tett rui t..."CA 200111)
(rviUití# [tett- u
Amperímetro (Multímetro na função 10A) mudar ponta
vermelha para 10A 1
Papel milimetrado 1
Piiha 1, 5 V 2
rl
*VIL* 1 LI I 1 SI

Voltímetro (Multímetro na função DCV 20) 1


PROCEDIMENTO

Rprptir nc itpnc HP 1 nS rin Pyppri mpntn IVIMInAS nP


substituindo o resistor R pelo amperímetro cuja resistências deseja-se
determinar.

RESULTADO

As mesmas conclusões para o experimento MEDIDAS DE RES1STENCIAS,


referindo-se, neste caso, à resistência do amperímetro.
Observação:
Esse procedimento é adequado apenas para amperímetros com resistência
interna relativamente alta como, por exemplo, o de ferro móvel.

Laboratório Portátil de Física


MATERIAIS MAGNÉTICOS E PÓLOS DE UM ÍMÃ

MatA.rial gitantiriaria
Alfinete de cabeça 1
Borracha 1
Conjunto de sólidos cilíndricos de diversos materiais 1
Imã cilíndrico de 3 cm de comprimento e 5 mm de diâmetro 1
• Lápis 1
• Papel, pedaço 1

PROCEDIMENTO

1. Aproximar, um de cada vez, os cilindros do conjunto de sólidos cilíndricos


ao ima. i-azer a mesma coisa com a porracna, o alfinete e o pedaço ae
papel. Verificar quais os materiais que são atraídos pelo ímã.
2. Aproximar o alfinete a diversos pontos da superfície do ímã. Observar se
todas as regiões do ímã o atraem com a mesma força.
11~ 0 A.l.TA^A
FX I~..IMMW

Só um dos cilindros do conjunto de sólidos é atraído pelo ímã. Ele é de ferro. O


alfinete também é atraído. A borracha e o papel não são atraídos pelo ímã.
Na região mediana do ímã a força de atraída é praticamente nula. Vai se tornando
!TrafrNr rin enntrn pnrn •ne nxtrc,rnidnricss; (pri!ne_ r1e-N

IDENTIFICAÇÃO DOS POLOS DE UM ÍMÃ

Material Quantidade

Bússola 1
Imã cilíndrico de 3 cm de comprimento e 5 mm de diâmetro 2
Linha de costura, pedaço com 50 cm 2
• Papel branco tamanho ofício 1
R42112 1

PROCEDIMENTO

1. Colocar a bússola sobre a folha de papel e traçar uma linha na direção


Norte-Sul indicada pela bússola. Anotar o sentido Norte (polo Norte e Sul
geográficos) indicado pela bússola.
2. Amarrar um pedaço de linha à região central de um dos ímãs e prender a
outra extremidade do fio a um suporte qualquer, longe de objetos de ferro,
níquel ou da bússola. O ímã deve poder girar livremente. Observar a
direção do ímã e compará-la com a direção Norte-Sul geográfica.
razer o Rem 2 com o outro ima, aeixanao-o peio menos 2 m longe ao
primeiro. Observar a direção do ímã, compará-la com a direção Norte-Sul
geográfica e com a direção do outra ímã.
4. Anotar nos ímãs os seus pólos norte e sul.
I .ghomtririn Pnrtátil HP Físina
b. Aproximar o polo norte de um ima ao polo sul do outro e verificar o que

acontece. Aproximar dois pólos de mesmo nome e verificar o que acontece.

RESULTADO

C/S IláS, ICIftefflf - C pdf I ICI fiC SI fd te-sui Te, i d. i 2'‘ extf tiláties

voltadas para Norte geográfico são os pólos norte dos ímãs; se voltadas para o sul

geográfico são os pólos sul dos ímãs. Pólos de mesmo nome se repelem e pólos

de nomes diferentes se atraem.

IMANTAÇAO TEMPORARIA E PERMANENTE

Material Quantidade

Agulha de costura 1

Alfinete de cabeça ti
Ímã cilíndrico de 3 cm de comprimento e 5 mm de diâmetro 1

PROCEDIMENTO

SUbliCI Uf dirtimie put Utile& U ;II lã.


CAif Cf 1liddLiG, ith)

2. Tocar a extremidade livre desse alfinete em outros alfinetes e observar se


também são atraídos.
3. Suspender alguns alfinetes em cadeia, como sugere a figura E — 17. Em

seguida desprender do imã o primeiro alfinete e observar o que ocorre com


ne r I efrn,

(figura E — 17)

Laboratório Portátil de Física ! 99


Colocar a agulha sobre a mesa e esfregá-la várias vezes, sempre no
mesmo sentido, com um pólo do ímã, como indica a figura E — 18.
Afastando o ímã, aproximar o alfinete da agulha e verificar se ele é atraído.
rz

(figura E— 18)

Colocar a agulha sobre uma mesa e aproximar um dos pólos do ímã em


cada uma das extremidades da agulha, observando se há atração ou
repulsão.

RESULTADO

O alfinete preso ao ímã comporta-se como um ímã, pois atraí outros alfinetes. As
propriedades magnéticos do alfinete terminam quando cessa seu contato com o
ímã'
A agulha torna-se um ímã razoavelmente permanente. Um pólo do ímã atrai uma
extremidade da agulha e repeie outra.
Outro modo de magnetizar a agulha é dar dez ou mais pancadinhas com um dos
pólos do ímã em uma das extremidades da agulha e dez ou mais pancadinhas na
outra extremidade com o outro pólo do ímã.

LINHAS DE INDUÇÃO EM UM CAMPO MAGNÉTICO

Material Quantidade

1
Frasco de 25 g com limalha de ferro 1
Ímã cilíndrico de 3 cm de comprimento e 5 mm de diâmetro 2
Linha de costura, pedaços de 20 cm 2
Papel branco, tamanho ofício, folhas 2
dp FLOrP
PKOGbUIMEN-I

1. Colocar um dos ímãs sobre uma folha de papel e cobrir com a outra folha.
2. Deixar cair limalha de ferro sobre o papel. em torno do ímã, vagarosamente.
de uma altura de aproximadamente 30 cm. Observar se a limalha se dispõe
t itat teit ebpeuidl.
3. Retirar a folha de cima do ímã e espalhar a limalha sobre a folha de modo
uniforme.
4. Colocar a folha com a limalha espalhada uniformemente sobre o ímã. Dar
pancadinhas nos bordos da folha e observar o que acontece com a limalha.
/rsrifinnr /N, e•ni r4i.-eNes;in •-•+pri, dl-1, N ..4" e em.. ktnrw,
..../44/ 9,4441 44 4, , y9444 , 44 14114,44144 4.14.0 4.414 14. 4 4.. 4.41 V4 4 4 441.444.1.441 41,4

dos ímãs.
6. Colocar a bússola sobre a folha com a limalha, em várias posições.
Observar a direção indicada pela agulha. Comparar com a direção das
linhas do espectro magnético (figura formada pela limalha sobre o papel).
7 Rpnptir os itens 1 2 A do procedimento SI ihRtiti lindo um imã por dois
amarrados de forma que os extremos de pólos contrários se toquem.
8. Repetir os itens 1 a 6 do procedimento substituindo um ímã por dois
formando uma cruz.
9. Repetir os itens 1 a 6 do procedimento colocando um ímã em posição
vertical, de forma que um só pólo toque no papel.

RESULTADO

A limalha de ferro se dispõe em linhas formando a figura característica do


"espectro magnético", em cada caso.
A direçao das Itnnas de limalna de ferro, que e a direçao das linhas de incluçao cio
campo magnético, é a direção em que fica a agulha da bússola colocada no
espectro.
Livros de magnetismo costumam apresentar figuras de espectros magnéticos que
podem ser comparadas com os espectros obtidos.

Laboratório Portátil de Física 101


EFEITO MAGNÉTICO DE UMA CORRENTE

---t ,7;tirazIzrzw,

(figura E —19)

Material Quantidade

Alfinete 6
Bússola 1
Conjunto de sólidos cilíndricos de diversos materiais 1
Fio de ligação, 1,20 m 1
Imã cilíndrico de 3 cm de comprimento e 5 mm de diâmetro 1
i-illna de 1,b V 1

PROCEDIMENTO

1. Aproximar, um de cada vez, os cilindro do conjunto de sólidos cilíndricos ao


Eseoíiiei aqueie que é dil iLiu peio II Rã (esse iiiidiu é de u).
2. Deixar uma ponta de fio de aproximadamente 30 cm e, começando por um
extremo do cilindro de ferro, enrolar 15 a 20 espiras de fio. Enrolar sempre
no mesmo sentido, como indica a figura E — 19.
3. Ligar uma ponta do fio a um pólo da pilha. Colocar a bússola sob o ferro
nnne. fin nnrninnin nrn, nt 1 n N 1111^,, ,,,44,11;11; nnnne4nr res rs

do fio ao outro pólo da pilha, observando o que ocorre com a agulha. Não
deixar o circulo ligado muito tempo.
4 Repetir o procedimento 3 trocando a bússola por alguns alfinetes.

RFRIII Tann

A agulha da bússola se orienta perpendicularmente às espiras, enquanto circula a


corrente.
Os alfinetes são atraídos pelo cilindro com espires (eletroímã) quando o circuito é
lidado.

1 fru-)t-Rtárin PnrtAtil
CAMPO MAGNETICO DE UMA CORRENTE

Material Quantidade

Armação de madeira 1
bussola 1
Fio cabinho n.° 20, metro 10
Fios de ligação com pinos 2
Fita adesiva
Garras tipo jacaré 4
L.;1111.mnia de 1,3 1
Papel milimetrado
Papel transferidor 3600
Pilha 1,5 V 1
Plataforma de madeira 1
len+c,
••••••""is-'".“'"' r•-1. •••••nr, lArrinri.n

PROCEDIMENTO

1 Cmlocar 11r112 bússola nróxima a um fio retilíneo e alinhá-lo mm a agulha da


bússola.
2. Ligar, momentaneamente, o fio à pilha e observar a agulha da bússola.
6. Observar a figura E — 20 e baseado nesta figura executar as instruções dos
itens 4 a 7.

(figura E — 20)
Laboratório Portátil de Física 103
7. Enrolar 10 voltas de fio em torno da armação de madeira.
8. Encaixar a plataforma na armação.
9. Fixar o papel transferidor com fita adesiva centrado na plataforma.
10. Colocar a bússola no centro da plataforma e alinhar sua agulha com a
direção do fio horizontal da bobina, cirando a plataforma.
11. Ligar a bobina a uma pilha, intercalando uma lâmpada de lanterna para
limitar a corrente, como se vê na figura E - 21 e observar a agulha da
bússola.

‘,1

(figura E -21)

INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Material Quantidade

Bc,sbin^ qu-dradr. ^^II


— 1000 espiras 2
Fio de ligação
Imã prismático 1
Imã cilíndrico 2

PRMFIIIMENTC)

104 nhr.r tririn PnrtAtil rkFícina


1. Amarrar o ima prismatico com uma Iinna e mante-to suspenso no centro da
bobina quadrada de 1000 espiras, conforme a figura E — 33.

(figura E — 33)
2. Raspar os extremos do fio da bobina para remover o verniz que o recobre.
O sistema montado constitui um galvanômetro ou detector de corrente de
pequena intensidade.
Deslocar a bobina de n;aneira que ela fique a!inhadia uum 1.40p.i i
4. Ligar uma pilha aos terminais do galvanômetro e observar o ímã. Ligar
novamente a pilha, porém, invertendo seus pólos e observar o sentido do
movimento do ímã.
5. Ligar os fios da outra bobina quadrada aos terminais do galvanômetro
mnntpnrin p.Qt2 hnhfrla afaQtarfa vpr R figeirR P

(tigura E — 34)

6. Introduzir, rapidamente, o ímã cilíndrico dentro da bobina e observar o


sentido do movimento do ímã suspenso. Comparar este resultado com o do
item 4 e prever a que polaridade de corrente elétrica correspondente o
I I itAfil I ICI Ubbel

Laboratório Portátil de Física


7. Colocar e retirar bruscamente o ímã na bobina e observar o sentido do
movimento nos dois casos.
8. Repetir o item 7 invertendo os pólos do ímã.
9. Manter o ímã fixo e afastar e aproximar rapidamente a bobina quadrada do
imã. Observar o movimento do imã suspenso.
10. Segurar dois ímãs cilíndricos lado a lado, com pólos iguais no mesmo
extremo e verificar o efeito produzido no movimento do ímã do
galvanômetro, ao introduzir os ímãs na bobina quadrada.
11. Segurar os dois ímãs cilíndricos, lado a lado com os pólos opostos se
defioniando, e velificar o &eito tio gaivanômeilo ao ser initoducido na
bobina quadrada.

RESULTADO

1.4 ti , . 44-4 ¼ II CA4JCA (.11.J.J I I III


r1e,
4C414J ¼ÃJ )1.41114.41 14..11 1 11...L11../, lIÇA
:r.s.nrt 0,4 mrv,
II I11..1 1 11.4111

determinado sentido. Quando a ligação é invertida, a deflexão do ímã é em


sentido oposto.
Quando se introduz o ímã na bobina, este induz uma corrente elétrica que é
detectada pelo galvanômetro. Quando o ímã é retirado, também é induzida
non-anta platrira na hnhina, porém, da sentido oposto o anterior
O efeito da pilha e do ímã são igualmente detectados pelo galvanômetro.
Uma inversão no polo do ímã acarreta indução de corrente de sentido invertido.
Dois imãs colocados lado a lado provocam indução de correntes mais intensa
quando os pólos de mesmo nome estão próximos a corrente induzida é
desprezível.

CORRENTES INDUZIDAS

Material Quantidade

Prhir qi!odroda do lnn PQp!r-MC 1

Bobina quadrada de 1000 espiras 2


Fios de ligação 2
Ímã prismático 1
Núcleo de ferro em "U" 1
Pilha de 1.5V 1

PROCEDIMENTO

1. Construir o galvanômetro da ATIVIDADE INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA


com uma das bobinas de 1000 espiras.
2. Ligar o galvanômetro à outra bobina de 1000 espiras.

nhnr -ntórin Pnitátil CIP


3. Uispor as bobinas de 1UUU espiras e de 1UU espiras sobre a mesa, de modo
que se defrontem, de acordo com a figura E — 35.

(figura E — 35)

4. Ajustar a bobina do galvanômetro de modo que o imã suspenso fique


paraieio ao piano da bobina.
5. Ligar e desligar a pilha à bobina de 100 espiras e observar o galvanômetro.
6. Deslocar a bobina de 100 espiras, de modo que ela fique ortogonal à
bobina de 1000 espiras. Ligar e desligar a pilha à bobina de 1000 espiras e
observar o galvanômetro.
/ . 1N.VIJG111 V ILVI 11 Id pata VUll U I IVUIVD VI III C2D VVVII IC2* G t./VJG1 vai MUGI! NAV V

movimento do galvanômetro é máximo.


8. Colocar o núcleo de ferro em "U" dentro das bobinas, conforme a figura E —
36, mantendo-as defronte uma da outra.

(figura E — 36)

Laboratório Portátil de Física 107


9. Ligar e desligar a pilha à bobina e observar o galvanômetro. Comparar com
os resultados do item 5.
10. Colocar as bobinas lado a lado conforme a figura E — 37, ligar e desligar a
pilha e observar o galvanômetro.

(figura E — 37)

11. Colocar o núcleo em "U" na montagem anterior e ligar e desligar a pilha Ver
figura E — 38.

(figura E — 38)

108 I ,ghoratárin PnrtAtil FtRina


12. Colocar as duas bobinas perpendicularmente, introduzir o nucleo em "U "e
observar o galvanômetro quando a pilha é ligada e desligada. Comparar
este resultado com o item 6.

FkESU'LTADG

Com as bobinas se defrontando, há indução de corrente elétrica detectada pelo


galvanômetro.
Com as bobinas em pianos ortogonais não há corrente detectada peio
rã, , !..--„nr:\rrr trO.
A indução é máxima quando as bobinas estão num mesmo plano e mínima em
planos ortogonais.
Com o núcleo de ferro entre as bobinas, a indução é maior do que sem núcleo.

Laboratório Portátil de Física 109


,r

IP

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