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A Besta do século I

Bem meus irmãos Católicos, esse artigo será dedicado ao assunto


que os protestas mais usam contra a Santa Igreja e o Santo Padre,
(A Besta do Apocalipse); segundo eles, a Besta do Apocalipse é o
Papado, eu não sei de onde eles retiraram essa idéia, porém no
momento que se entra no protestantismo é retirado metade do
cérebro e a outra metade fica atrofiada porque é proibido pensar
dentro do protestantismo, assim eles acreditam em qualquer bobeira
protestante. Mas eu mostrarei como é fácil interpretar Biblicamente e
historicamente toda a figuração sobre a tal Besta. Vamos começar:

Em primeiro lugar, devemos entender para qual situação foi


prometida a vinda da tal Besta e em que momento ela viria, isso
podemos encontrar nos próprios livros Bíblicos, nem preciso citar o
velho versículo de (Mateus 24) onde Jesus Cristo profetiza que tudo
ocorreria naquela geração, se tudo ocorreria naquela geração a tal
Besta também deveria vir naquela geração, hoje eu provarei a todos
os hereges protestantes que essa tal Besta veio no (século I).

No livro de Apocalipse é bem claro que o dragão daria sua força e


poder a Besta (fera).

"4. e prostraram-se diante do Dragão, porque dera seu


prestígio à Fera, e prostraram-se igualmente diante da Fera,
dizendo: Quem é semelhante à Fera e quem poderá lutar com ela?"
(Apocalipse capítulo 12)

Podemos observar que o dragão (DIABO) deu o seu poder a Besta


(fera), mas como ele deu esse poder? Se você perguntar isso a um
protestante, ele ira mijar na roupa, mas não saberá te responder, já
para um Católico da única Igreja de Jesus Cristo isso é fácil, o dragão
só poderia dar esse poder para a Besta em espírito; mas que
espírito? Logicamente através do espírito do (anticristo).

O mesmo autor do Apocalipse escreve em sua primeira carta que o


anticristo não é um homem e sim um espírito maligno, ainda mais,
ele declara que: (naquele momento o espírito do anticristo já
estava em no mundo). Mas que momento é esse? A resposta é
simples: (Século I).

"18. Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o


Anticristo vem. Eis que já há muitos anticristos, por isto
conhecemos que é a última hora." (I João capítulo 2)

"3. todo espírito que não proclama Jesus esse não é de Deus, mas é
o espírito do Anticristo de cuja vinda tendes ouvido, e já está
agora no mundo." (I João capítulo 4)
Supostamente São Jeronimo afirma que Nero era o Anticristo
esperado:

"Como para o Anticristo, não há dúvida, mas o que ele vai lutar
contra a santa aliança... esses eventos foram tipicamente
prefigurados sob Antíoco Epifânio, de modo que este rei abominável
que perseguiram o povo de Deus prefigura o Anticristo, que está a
perseguir o povo de Cristo. E assim há muitos de nosso ponto de
vista que pensam que Nero era o anticristo por causa de sua
selvageria e depravação“ (São Jerônimo - Comentário sobre
Daniel, notas sobre Daniel 11:27-30)

São João afirma nesses textos que o anticristo era um espírito


maligno e que naquele momento já estava no mundo, o mesmo
acontece com São Paulo em sua carta aos Tessalonicenses, ele deixa
bem claro que o mistério da iniqüidade naquele momento já estava
em ação apenas esperando o que lhe detinha, São Paulo escreve essa
carta uns (15) anos antes da destruição de Jerusalém e uns (10)
anos antes da perseguição Cristã por parte do Imperador CEZAR
NERO.

"6. Agora, sabeis perfeitamente que algo o detém, de modo que ele
só se manifestará a seu tempo. 7. Porque o mistério da iniqüidade
já está em ação, apenas esperando o desaparecimento daquele que
o detém." (II Tessalonicenses capítulo 2)

Sobre esse texto, Santo Agostinho diz que o mistério da iniquidade no qual São Paulo se
referia, se tratava de Nero:

"O que significa a declaração, que o mistério da iniquidade já opera?... Alguns


supõem que isso seja dito da parte do imperador romano, e, portanto, Paulo não falou
em palavras claras, porque ele não teria suportado a acusação de calúnia por ter
falado o mal do imperador romano: embora ele sempre esperava que o que tinha dito
que seria entendido como aplicação de Nero" (Santo Agostinho, citado por Moisés
Stuart, em Apocalipse)

Bem, por esses textos, podemos afirmar que o anticristo era um


espírito maligno e que esse espírito maligno agiu na Besta (fera)
segundo ordens de satanás naquele momento em que São João
escreveu o Apocalipse, naquela geração como Jesus profetizou. Só
falta agora saber quem era essa Besta, vamos observar as suas
características e provar que se tratava do Império Romano desde
Otávio Augusto até Domiciano, mas você poderá até me perguntar, o
por que só é contado o Império Romano desde Otávio Augusto até
Domiciano e não os outros Imperadores posteriores? A resposta é
Simples; porque São João narra a história de Jerusalém desde o
domínio Romano por volta de (63 A.C) até a sua destruição com o
Imperador Tito Flavius e o fim daquela dinastia com o irmão de Tito
Flavius, o último imperador da dinastia Flavius chamado Domiciano.
São João começa a narrar os fatos com a tomada de Otávio Augusto
volta de (31 A.C), ele fora o primeiro imperador de Roma.

Obs:

*Quando Otávio toma o pode em Roma, auto se proclama Augusto


que significa Divindade Sagrada.

"1. Foi-me dada uma vara semelhante a uma vara de agrimensor, e


disseram-me: Levanta-te! Mede o templo de Deus e o altar com seus
adoradores. 2. O átrio fora do templo, porém, deixa-o de lado e
não o meças: foi dado aos gentios, que hão de calcar aos pés a
Cidade Santa por quarenta e dois meses." (Apocalipse capítulo
11)

Perceberam que São João estava narrando exatamente o inicio da


BESTA?

Vamos ver exatamente as características dessa BESTA e assim provar


que se tratava do Império Romano.

"1. Vi, então, levantar-se do mar uma Fera que tinha dez chifres
e sete cabeças; sobre os chifres, dez diademas; e nas suas cabeças,
nomes blasfematórios." (Apocalipse capítulo 13)

Observem duas características interessantes sobre a BESTA (fera):

A primeira característica dessa Besta é que ela se levantava do mar,


mas que mar era esse? Simples a resposta; se tratava do (mar
mediterrâneo), era pelo mar que o Império Romano entrava na
cidade de Jerusalém.

A segunda característica é que ela possuía (10 chifres e 7


cabeças), interessante isso, parece coisa de outro mundo, mas São
João estava apenas se referindo aos (10) Imperadores Romanos
desde de Otávio proclamado Augusto a Tito Flavius, sendo assim,
desses (10) Imperadores apenas (7) obtiveram os seus reinados, ou
seja, dos (10) chifres (simbolizam poder) só (7) foram cabeças
(simboliza autoridade) do Império Romano. Em Apocalipse (17)
diz que desses (7) reis (5) já haviam caído e um estava em atuação,
outro (7º) que viria duraria pouco tempo para vir um (8º) REI que
era um dos (7) anteriores, assim esse (8º) REI iria para perdição.

"9. Aqui se requer uma inteligência penetrante. As sete cabeças são


sete montanhas sobre as quais se assenta a mulher. 10. São também
sete reis: cinco já caíram, um subsiste, o outro ainda não veio;
e quando vier, deve permanecer pouco tempo. 11. Quanto à
Fera que era e já não é, ela mesma é um oitavo (rei). Todavia, é
um dos sete e caminha para a perdição" (Apocalipse capítulo 17)

Parece difícil de interpretar isso, mas com um pouco de entendimento


histórico podemos observar que São João escrevia isso no momento
em que (VESPASIANO) era Imperador de Roma, sendo assim, ele
ordenar que seu filho Tito Flavius (aquele sétimo Rei que viria
depois e duraria pouco tempo) destruísse o Templo e a cidade de
Jerusalém, mas vamos entender isso dentro da história.

1º) São João diz: Existiam (10) reis, mas só (7) obtiveram reinados,
entre a dinastia JULIUS e a dinastia FLAVIUS existiram (3)
Imperadores (GALBA, OTON E VITÉLIO), tais Imperadores não
obtiveram autoridade em Roma porque não tiveram um ano de
reinado, sendo assim, os (3) imperadores não foram cabeças do
Império Romano, na verdade eles perderam seu poder em uma
guerra civil dentro de Roma que durou um ano (Entre os reinados
de Nero e Vespasiano)

2º) São João diz: (5) reis já tinham caído, (ele se referia ao fim da
dinastia JULIUS) que foi de Otávio Augusto e terminou no reinado
de CEZAR NERO.

3º) São João diz: Um rei ainda estava em ação, (ele se referia ao
inicio da dinastia FLAVIUS) com o Imperador VESPASIANO, no
qual teria derrubado os 3 Imperadores que não receberam os seus
reinados, GALBA, OTON E VITÉLIO.

4º) São João cita: Um rei que deveria vir, mas que ao receber o seu
reinado (duraria pouco tempo), ele se referia a TITO Flavius filho
de VESPASIANO e que foi comandante na destruição do Templo, esse
Imperador chamado TITO FLAVIUS durou apenas (2) anos em seu
reinado, das (7) cabeças ele foi o que durou menos.

5º) São João diz: Quando cair o (7º) rei viria o (8º) que era um dos
(7) anteriores, mas caminhava para perdição, porque era a Besta que
já não existia; ele se referia a (Domiciano), esse imperador era
conhecido como um novo CEZAR NERO no qual também proclamou
uma perseguição aos Cristãos, sendo assim, os Cristãos julgavam ele
como sendo um novo Nero, mas São João diz que ele (caminhava
para perdição), isso porque ele seria o fim da dinastia FLAVIUS e o
fim da Besta do Apocalipse após a destruição do Templo, Domiciano
foi assassinado sem deixar herdeiros.

Estão ai os (10) chifres e as (7) cabeças, o (8º) REI e a chamada


BESTA DO APOCALIPSE.

Ainda têm algumas particularidades sobre essa BESTA (fera); por


exemplo:

São João diz: "vi uma Besta que dava seu poder a outra Besta e que
essa primeira Besta teria sido curada de morte".

"3. Uma das suas cabeças estava como que ferida de morte,
mas essa ferida de morte fora curada. E todos, pasmados de
admiração, seguiram a Fera 11. Vi, então, outra Fera subir da
terra. Tinha dois chifres como um cordeiro, mas falava como um
dragão. 12. Ela exercia todo o poder da primeira Fera, sob a
vigilância desta, e fez com que a terra e os seus habitantes
adorassem a primeira Fera cuja ferida de morte havia sido curada"
(Apocalipse capítulo 13)

Bem, essa BESTA (fera) se tratava de (Caio Calígula), o terceiro rei,


por um tempo ele ficou enfermo e do nada ele se curou quando todos
davam como certa a sua morte, fatos narrados por Flavio josefo e
Euzébio de Cesaréia; a outra Besta (fera) no qual São João se referia
se tratava de (Herodes Agrippa), ele recebeu total poder de Caio
Calígula para perseguir os Santos Apóstolos, foi assim que São Tiago
irmão de São João fora martirizado.

Outra particularidade sobre a Besta é quando São João cita que a


imagem da Besta era adorada.

"No mês seguinte esse felicíssimo imperador caiu gravemente


enfermo, porque tendo deixado sua maneira sóbria de viver A
doença, porém, começou a diminuir e a notícia espalhou-se
imediatamente, levando a alegria até os extremos da terra Quando
souberam que o imperador tinha recobrado completamente a
saúde, parecia-lhes ter com ele recobrado a própria e a sua
primeira felicidade. Não se tem recordação de alegria mais geral;
parecia que se tivesse passado num momento, de uma vida selvagem
e rústica a uma vida doce e sociavel, dos desertos para as cidades e
da desordem para a ordem, pela felicidade de se estar sob o governo
de um chefe tão benévolo e legítimo.” (Flavio Josefo História dos
Hebreus Livro único capitulo II)

Assim Caio Calígula se proclama semi-deus e ordena que coloque a


sua imagem em todos os templos.

"3. Um dos embaixadores alexandrinos era Ápion, que havia


caluniado muito os judeus dizendo, entre outras coisas, que viam
com maus olhos o honrar a César, pois enquanto todos os que
estavam submetidos à soberania de Roma construíam altares e
templos a Caio e em tudo o mais o equiparavam aos deuses,
somente os judeus achavam indigno honrá-lo com estátuas e jurar
por seu nome.” (História Eclesiástica de Euzébio de Cesaréia
livro capítulo II livro V)

"2. Extraordinariamente caprichoso era o caráter de Caio para com


todos, mas muito especialmente contra a raça judia, à qual tinha um
ódio implacável. Nas cidades, começando por Alexandria, apoderou-
se das sinagogas e encheu-as de imagens e estátuas com sua
própria figura (pois ele que permitia a outros erguê-las,
também as erigia por seu próprio poder), e na Cidade Santa o
templo, que até então saíra intacto por ser considerado digno
de toda inviolabilidade, foi por ele transformado em seu próprio
templo, chamando-o: Templo de Caio, Novo Zeus Epifano.” (História
Eclesiástica de Euzébio de Cesaréia livro capítulo II livro VI)
Para satisfazer as suas alucinações, Caio Calígula (primeira Besta), da
o poder a Herodes Agripa I (segunda Besta), Agripa faz guerra aos
Santos, e Caio Calígula usa de sua influencia com Agripa para colocar
a sua imagem dentro do Templo de Jerusalém, assim se cumpre a
profecia de que.

A segunda Besta fazia com que a primeira Besta fosse adorada


através de sua imagem.

“Caio, cognominado Calígula, sucedeu a Tibério e pôs Agripa em


liberdade, deu-lhe ainda a tetrarquia de Filipe, que havia falecido, e o
fez rei” (Flavio Josefo História dos Hebreus capítulo XVI, livro
II A Guerra dos Judeus , parágrafo 163)

"14. Seduziu os habitantes da terra com os prodígios que lhe era


dado fazer sob a vigilância da Fera, persuadindo-os a fazer uma
imagem da Fera que sobrevivera ao golpe da espada.
15. Foi-lhe dado, também, comunicar espírito à imagem da Fera, de
modo que essa imagem se pusesse a falar e fizesse com que fosse
morto todo aquele que não se prostrasse diante dela"
(Apocalipse capítulo 13)

Outra grande questão é quando São João cita o nome da Besta dando
o numero de (666), ele usou o nome grego de CEZAR NERON, pois
ele queria identificar a Besta com um nome de crueldade contra os
Cristãos e todos nós sabemos que NERO foi o Imperador mais cruel e
em seu reinado ele proclamou um massacre aos Apóstolos e
Discípulos, assim que São Paulo e São Pedro foram martirizados.

Apocalipse 13

"17. e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse


marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome. 18. Eis
aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Fera,
porque é número de um homem, e esse número é seiscentos e
sessenta e seis" (Apocalipse capítulo 13)

Importante ainda observar que o designando pelo número (666),


João queria insinuar a fragilidade e caducidade de tal perseguidor, ou
perseguidores em geral da Igreja, pois no simbolismo antigo dos
números, (6) é símbolo de precariedade, visto que equivale a (7)
símbolo da perfeição menos 1.

Conclui-se: Kaiser Neron em grego, NVRN RSQ em hebraico:

N V R N R S Q

50 + 6 + 200 + 50 + 200 + 60 + 100 = 666


Bem, não temos mais dúvidas sobre isso ok.

Para saber mais sobre a crueldade de CEZAR NERO entre no artigo:

Perseguição Cristã e os Martírios em Roma e na Ásia.

Outra particularidade é quando São João cita que um anjo derruba


uma taça sobre o trono da BESTA; Isso ocorreu quando o mesmo
CEZAR NERO colocou fogo em ROMA e após ter total rejeição colocou
a culpa nos Cristãos que lá viviam, caso de São Pedro e São Paulo
fundadores da Santa Igreja Católica única de Jesus Cristo.

"10. O quinto derramou a sua taça sobre o trono da Fera. Seu


reino se escureceu e seus súditos mordiam a língua de dor"
(Apocalipse capítulo 16)

As consequências desse fato e da taça jogada no trono da Besta, foi a


conspiração contra NERO, o seu assassinato tempos depois e uma
grande guerra civil dentro Roma com a duração de um ano. Fatos
narrados por Flavio Josefo.

“Não era somente a Judéia que experimentava os males que causa


uma guerra civil; a mesma Itália também os sentia ao mesmo
tempo. Galba fora morto no centro de Roma, e Otom, declarado
seu sucessor; mas as legiões da Alemanha escolhem Vitélio para a
mesma honra e este disputa o império. Seus exércitos travam um
combate perto de Bebriaque, na Gália Cisalpina. No primeiro dia o de
Otom levou vantagem, mas no dia seguinte o de Vitélio, comandado
por Valente e por Cesina, saiu vitorioso e destruiu um grande numero
de inimigos. Otom ficou tão assustado que se matou em Bruxelas,
depois de ter reinado somente três meses e dois dias. Os que tinham
seguido seu partido entregaram-se a Vitélio, que já tomava o
caminho de Roma, com seu exército.” (Flavio Josefo História dos
Hebreus capítulo XXXIII, livro IV A Guerra dos Judeus,
parágrafo 350)

A última particularidade é sobre o oitavo REI, São João diz que ele
era um dos (7) anteriores, subia do abismo e caminhava para
perdição.

“11. Quanto à Fera que era e já não é, ela mesma é um oitavo (rei).
Todavia, é um dos sete e caminha para a perdição.”
(Apocalipse capítulo 17)

Lógico que isso é uma metáfora, pois um Cristão de verdade não


acredita em reencarnação e muito menos que alguém possa voltar do
inferno, sendo assim, o autor do Apocalipse ser referia a uma lenda
que ser criou depois da morte de CEZAR NERO, alguns acreditavam
que CEZAR NERO voltaria para governar Roma com toda a sua
crueldade; quando os Cristãos viram (Domiciano) entrando no
poder com a mesma crueldade de CEZAR NERO, eles começaram a
acreditar que a tal lenda tinha se cumprindo, por isso São João cita
no Apocalipse que o oitavo REI era um dos (7), pois circulava entre
as comunidades Cristãs da épocas que Dominicano era o próprio
CEZAR NERO. Euzébio de Cesaréia diz isso em seu livro.

“Domiciano deu provas de uma grande crueldade para com


muitos, dando morte sem julgamento razoável a não pequeno
número de patrícios e de homens ilustres, e castigando com o
desterro fora das fronteiras e confisco de bens a outras inúmeras
personalidades sem causa alguma. Terminou por constituir a si
mesmo sucessor de Nero na animosidade e guerra contra
Deus. Efetivamente ele foi o segundo a promover a perseguição
contra nós, apesar de que seu pai Vespasiano nada de mal planejou
contra nós.” (História Eclesiástica de Euzébio de Cesaréia
parágrafo I, capítulo XVII, livro III)

A suposta lenda de que Nero iria voltar foi registrada por Tácito
cronista e historiador Romano que viveu no I século:

“Após o suicídio de Nero, nas províncias orientais foi estabelecida a


crença de que, na realidade, não estava morto e que em
qualquer momento poderia voltar. Esta crença estendeu-se ata
tornar-se autêntica lenda popular” (A vida dos doze césares; Vida
de Nero; Tácito Histórias II; Dião Cássio, História Romana
LXVI 19)

O mesmo diz Santo Agostinho em: (Agostinho de Hipona, Cidade


de Deus XX 19-3)

Santo Agostinho, também afirma que o mistério da iniquidade, no


qual São Paulo dizia que já operava naquele momento, se tratava de
CEZAR NERO, do mesmo modo, São Jerônimo afirma que no ponto de
vista deles (Padres da Igreja), o Anticristo, era CEZAR NERO.

"O que significa a declaração, que o mistério da iniqüidade já


opera?... Alguns supõem que isso seja dito da parte do imperador
romano, e, portanto, Paulo não falou em palavras claras, porque ele
não teria suportado a acusação de calúnia por ter falado o mal do
imperador romano: embora ele sempre esperava que o que tinha dito
que seria entendido como aplicação de Nero" (Santo Agostinho,
citado por Moisés Stuart, em Apocalipse)

"Como para o Anticristo, não há dúvida, mas o que ele vai lutar
contra a santa aliança... esses eventos foram tipicamente
prefigurados sob Antíoco Epifânio, de modo que este rei
abominável que perseguiram o povo de Deus prefigura o
Anticristo, que está a perseguir o povo de Cristo. E assim há muitos
de nosso ponto de vista que pensam que Nero era o anticristo por
causa de sua selvageria e depravação” (São Jerônimo -
Comentário sobre Daniel, notas sobre Daniel 11:27-30, - Baker
Book House Grand Rapids, Michigan, 1958)

Não podemos nos esquecer que São João diz que o oitavo REI
caminhava para perdição, mas por que ele diz isso? Simples;
Domiciano era o último membro da Dinastia Falvius, seu pai
Vespasiano e seu Irmão Tito Flavius não se encontravam mais entre
os vivos, sendo assim, Domiciano era o único que mantinha a
dinastia viva, mas ele morreu assassinado por uma conspiração de
sua própria esposa, seu único filho não sobreviveu; assim ele levou
toda a dinastia Flavius para perdição e era o fim da Besta do
Apocalipse, em seu lugar o senado de Roma colocou Nerva como
imperador, Nerva que não fazia parte da família Flavius.

“Depois de Domiciano imperar quinze anos e de sucedê-lo


Nerva no governo, o senado romano decidiu por votação que se
anulassem as honras de Domiciano e que regressassem a suas
casas os que haviam sido expulsos injustamente, e que ao mesmo
tempo recuperassem seus bens. Isto é referido pelos que
transmitiram por escrito os acontecimentos daquele tempo”
(História Eclesiástica de Euzébio de Cesaréia parágrafo VIII,
capítulo XX, livro III)
Impressionante como tudo se cumpriu perfeitamente como Jesus
Cristo profetizou e São João revelou no Apocalipse, pena que os
protestantes não acreditam em Jesus Cristo e nem nas Escrituras
Sagradas.

“34. Em verdade vos declaro: não passará esta geração antes que
tudo isto aconteça” (Mateus capítulo 4)

Autor: Cris Macabeus.

Referencias bibliográficas:

Bíblia versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) editora Ave Maria.

História Eclesiástica de Euzébio de Cesaréia século IV.

História dos Hebreus de Flavio Josefo século I.

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