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HISTÓRIA DE PERNAMBUCO

PROF: SD. GALVÃO


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Movimentos Sociais e repressão durante a
Ditadura Civil-Militar em PE
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Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura

Vamos analisar como estava o mundo em 1964, quando foi instaurada a


Ditadura Civil-Militar no Brasil. passávamos pela segunda guerra Mundial
e o mundo ficou dividido, de um lado os CAPITALISTAS(seguindo a
grande potencia mundial, EUA), do outro os SOCIALISTAS(seguindo a
União Soviética) então os demais Países teriam que se posicionar de que
lado estariam e começou uma busca incessante por apoio dessas duas
“Maquinas Políticas” e essa disputa podemos chamar, pelo apelido
carinhoso, de “GUERRA FRIA”(1945-1991). Aqui no Brasil com a saída do
presidente Jânio quadros, o seu vice João Goulart(Jango) assume o poder,
e mostra um viés socialista, viajando inclusive para a china durante a
saída do Jânio, causando uma certa estranheza por parte da elite politica
e militar. Uma característica muito forte do governo de João Goulart é a
defesa da REFORMA AGRÁRIA.
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Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura


Em meio às crises políticas instauradas pela ascensão do PTB à política
estadual estarão também agregadas instabilidades em nível federal. A
renúncia do Presidente Jânio Quadros após 7 meses de governo e a
restrição sofrida pelo vice João Goulart, devido ao sistema
Parlamentarista instaurado em 1961, sinalizarão os problemas políticos
do país e a suposta ameaça comunista, que será duramente combatida
pelos militares com o fechamento do Congresso Nacional. Essa
instabilidade política será em partes solucionada com a eleição de Miguel
Arraes para governador do Estado junto com o político do PSD Paulo
Guerra, em 1963. Ela foi possível em partes pela perda da base
esquerdista iniciada com a eleição de Pelópidas e de Cid Sampaio para
governador de Estado. Em 1958, Arraes havia sido eleito prefeito do
Recife e angariou popularidade quando investiu pesadamente em
educação, abastecimento, segurança pública, desenvolvimento agrário e
direitos trabalhistas para o homem do campo.
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Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura

Na administração Estadual Arraes também daria elevada preocupação


com trabalhadores, dando ênfase para camponeses e trabalhadores do
campo. Dado o contexto, no entanto, da consolidação de movimentos
sociais, de experiências de “Governos Populares”, da expansão do
comunismo não poderiam esses movimentos sobreviverem em face aos
acontecimentos que levariam ao golpe de 64. A derrota do PSD foi o
marco do fim do Populismo no Estado de Pernambuco. Daqui em diante
seria comum a nomeação de governadores e prefeitos na cena política do
país, atingindo seu ápice de repressão e autoritarismo com o Ato
Institucional número 5, decretado em dezembro de 1968, impondo
drástica censura e perseguição aos opositores do regime.
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Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura

ATOS INSTITUCIONÁIS

AI-1 – ELEIÇÕES INDIRETAS E CAÇAÇÃO DE MANDATOS


TODOS OS 4 AIS
DESTACADOS
AI-2 – BIPARTIDARISMO (MDB E ARENA) FORAM
CRIADOS PELO
ENTÃO
AI-3 – ELEIÇÕES INDIRETAS PARA GOVERNADORES PRESIDENTE
CASTELO
AI-4 – CONVOCAÇÃO DA CONSTITUINTE BRANCO.

AI-5 – AUMENTO DO PODER EXECUTIVO, RESTRIÇÕES AS LIBERDADES PRESIDENTE


INDIVIDUAIS E SUSPENSÃO DO HABEAS CORPUS. COSTA E
SILVA.
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Quando Arraes fora deposto com o golpe em 64, haveria de ser
implacável a perseguição, principalmente, a opositores do regime, com
destaque para a figura do militante comunista Gregório Bezerra, além das
perseguições e maus tratos a líderes estudantis, intelectuais, jornalistas e
até o assassinato de um membro do claro, o Padre Henrique. Em
contrapartida, o regime viveria momentos áureos com a vitória da seleção
brasileira na copa de 70. Era o momento do Milagre econômico, de
investimentos pesado em obras e auxiliado pelos meios de comunicação
que favoreciam a atuação do regime em âmbito
político. Resistência e Abertura Política Entre meados da década de 70
seria possível perceber as contradições existentes entre o regime militar.
O aumento da inflação, a má distribuição de renda seriam pontos
negativos do milagre brasileiro e capazes de demonstrar a resistência de
movimentos sociais. Para tanto, o projeto de abertura política foi mais
acelerado que a manutenção do próprio regime.
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Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura


Nesse sentido, a partir dos anos 80 foram sendo perceptíveis as forças de
atuação que irão marcar a resistência e a abertura política, ficando claro
que cabia a organismos da sociedade civil, como a OAB, a CNBB e até
sindicalistas, a discussão sobre os rumos do país. O MDB, e depois o
PMDB, foram nesse sentido entidades políticas que passaram a agregar
participação institucional de oposição aos militares. Muitos políticos de
esquerda, portanto, passaram a se eleger sob a legenda do MDB.
Tradicional pela oposição política, no Estado de Pernambuco, o Partido
serviu até de base para setores progressistas da Igreja. A eleição do
Senador Marcos Freire em 1974 foi capaz de representar a memorável
campanha por toda Pernambuco. Além disso, a eleição de vários
deputados, vereadores e prefeitos serviram de força para a resistência,
servindo uma base político ideológica mais condizente com uma centro-
esquerda.
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Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura


Quando os exilados políticos puderam retornar à Recife, a força política
do ex-governador deposto Miguel Arraes veio de encontro às ideologias
de centro-esquerda no Estado. A resistência será fortemente encontrada
pelos novos políticos agora do PMDB. A oposição com o ex-senador
Marcos Freire se deu pela indicação ao governo do Estado, levando o ex-
senador a cortar relações com o futuro governador do Estado Jarbas
Vasconcelos ,1999 a 2003. Miguel Arraes, ex-governador do Estado, viria
ser eleito governador novamente em 1986 pelo PMDB, derrotando o
candidato do PFL José Múcio Monteiro. De volta ao governo, seus
programas serão voltados ao pequeno agricultor, como o Vaca na Corda,
o Chapéu de Palha, que empregava canavieiros nas entressafras em obras
públicas. Em 1994 foi reeleito governador do Estado, implementando o
programa Luz que Produz, o maior programa de eletrificação rural da
história, que servirá de base futuramente para o programa Luz Para
Todos, desenvolvido na gestão do Presidente Lula.
Movimentos sociais e Ditadura

VAMOS PARA A QUESTÃO.


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Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura


(PMPE-2016) “Pena! Com tudo isso de 1964, matou a nossa liderança camponesa toda. O que foi
encontrado de cadáveres, de corpos na estrada entre Caruaru e Campina Grande, inclusive mutilados
para ninguém conhecer quem era […] pouca gente sobrou daquele tempo no campo, pouquíssima
gente. Sobrou quem a gente escondeu, uma parte, uns que resistiram porque eram fortes, como
Joaquim Camilo, que eu te falei, mas Zé Eduardo e Gessino tiveram que se ausentar, mas o resto...
Manoelzinho sumiu, ninguém sabe aonde foi que acabou Manoelzinho. Ele era aqui da Mirueira,
trabalhava aqui nesse Litoral Norte todo; Igarassu, Goiana, Paulista.”

O personagem que relata a história acima era médico, membro do Partido Comunista e das Ligas
Camponesas e concedeu entrevista no ano de 2011 à equipe de Pesquisadores da Universidade
Federal de Pernambuco, integrantes do Projeto Marcas da Memória. Em relação aos movimentos
sociais e à repressão durante a Ditadura Civil-Militar em Pernambuco, assinale a alternativa CORRETA.

A) Além dos camponeses, que estavam integrados em algumas associações classistas, trabalhadores
urbanos, profissionais liberais e até membros da igreja católica também participaram da resistência
contra as tropas governamentais.
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B) Por mais que haja depoimentos versando sobre a violência empregada pelo governo, quase nada
foi provado contra os militares. A falta de um número maior de provas acaba ratificando a versão de
que, em Pernambuco, o regime civilmilitar foi moderado.

C) A resistência ao golpe e à ditadura civil-militar ficou restrita ao meio rural, não sendo possível se
verificarem focos de resistência nas zonas urbanas. Dentre as suas principais causas, destaca-se a
pouca influência que o Partido Comunista possuía no Recife e em sua região metropolitana bem como
a falta de organização da sociedade para ações de resistência, fossem elas individuais ou coletivas.

D) Ao contrário do que aconteceu no restante do país, em Pernambuco, não houve qualquer


ingerência do regime civilmilitar no sistema educacional recém-modificado pelo então governador
Miguel Arraes. Pelo contrário, percebendo a importância das transformações realizadas por Arraes e
Paulo Freire, os militares deram continuidade ao trabalho, percebendo as estratégias do Movimento
de Cultura Popular como benéficas para o senso crítico dos cidadãos.

E) Um dos personagens mais destacados das Ligas Camponesas foi Francisco Julião, personagem
fulcral para a repressão dos militares contra os camponeses, uma vez que ele acabou traindo seus
companheiros em troca da sua liberdade e permanência no Brasil, após 1964
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Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura


(PMPE-2018) No dia 1 de abril de 1964, o Brasil começava a vivenciar uma história que se estenderia
até 1985, período esse denominado de ditadura, ditatorial ou ainda anos de “chumbo”; desse modo,
desenvolver-se-ia, assim, uma história de lutas de confrontos diretos e indiretos. Essas lutas se davam
no intuito de sobrepor o poder que o Estado exercia sobre a população através de um governo
opressor, evidenciando os constantes combates urbanos, que se davam na forma explícita de
repressão.

Em relação a esse tema, assinale a alternativa CORRETA.

A) Dom Hélder Câmara, à frente da Arquidiocese de Recife e Olinda, adotou uma postura imparcial
em relação ao regime civil-militar instaurado em 1964. Ele fazia parte de setores da Igreja Católica
que buscavam se aproximar do regime, já que este defendia os ideais cristãos.

B) Durante muito tempo relacionada aos militares, a morte obscura do padre Henrique foi
investigada pela Comissão da Verdade e por alguns historiadores. Foi concluído, entretanto, que
os militares não tiveram envolvimento nesse episódio, contrariando, assim, a historiografia
marxista.
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Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura

C) Politicamente alheia às transformações e perturbações políticas que aconteciam, as camadas


populares, assim como ocorreu no episódio da proclamação da república, assistiram atônita à ruptura
democrática.

D) Francisco Julião (1965-1969), considerado por muitos como um dos mais radicais líderes de
esquerda no período pré1964, no Brasil, dirigente das Ligas Camponesas e deputado socialista, foi
exilado para o México em 1965.

E) Após as investigações iniciadas pela inteligência das forças armadas, vários ex-integrantes das ligas
camponesas foram presos sob a acusação de serem guerrilheiros.
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Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura

Pernambuco sob a intervenção de


Agamenon Magalhães

Resposta 01: A

Resposta 02: D
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