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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

Faculdade de Geociências e Ambiente

Curso de Licenciatura em Geografia Aplicada

Cadeira de Geografia Agrária

2° Ano

Resumo

Sete Venâncio Majamanda

Docente: PhD Lucas Catsossa

Tete, Março, de 2024


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A Evolução da Agricultura no Mundo: da Gênese até os Dias Atuais


Sobre a evolução da agricultura ao longo dos períodos históricos, desde o Neolítico até a Idade
Contemporânea.

O período Neolítico, de 8000 a.C. até 5000 a.C., foi marcado pelo surgimento dos primeiros
sistemas de cultivo e criação de animais, menos de 10 mil anos atrás. Inicialmente praticados em
áreas próximas às moradias e rios, esses sistemas transformaram os ecossistemas naturais em
ecossistemas cultivados. A agricultura tornou-se a principal variável de transformação da ecosfera,
levando ao aumento da produção de alimentos e à multiplicação dos seres humanos. A
domesticação de animais, como cabras, bois e cavalos, também contribuiu significativamente para
melhorar a qualidade de vida desses povos. A divisão social do trabalho tornou-se necessária, com
os homens encarregados da pesca, caça e segurança, e as mulheres responsáveis pelos cuidados
com os filhos, agricultura e preparo dos alimentos.

Idade Media: 476 A 1453: destaca-se o modo feudal de produção, Oliveira (2007, p. 13) escreve
que esse sistema tinha como composição básica de seu desenvolvimento a propriedade do senhor
sobre a terra (os feudos) e a propriedade limitada do senhor em relação ao camponês servo
(servidão). Com isso, através dessa propriedade limitada do senhor sobre o camponês servo foi
estabelecida a coerção feudal. A mesma consentia que o senhor Cirne e Souza (2014) define o
pousio como “uma técnica utilizada para preservar a terra que mantém uma área sem cultivo por
certo período para restabelecer os nutrientes perdidos com o plantio anterior. Diante desse sistema,
ressalta-se que o servo não pode ser vendido como em um regime escravista. No entanto, o feudo
pode ser vendido para outro senhor feudal e, neste sentido, o servo teria outro senhor.

A Idade Moderna, de 1453 a 1789, marcou a transição do feudalismo para o sistema capitalista,
com o surgimento da burguesia. Houve aumento do trabalho nas terras dos senhores feudais,
levando à formação de grandes propriedades agrícolas. Nesse período, a agricultura passou a ter
fins comerciais, com o surgimento de importantes culturas alimentares. As grandes navegações
impulsionaram o intercâmbio de produtos entre continentes.

Na Idade Contemporânea, a partir de 1789, com a Revolução Francesa, impulsionada pela ciência,
tecnologia e informação, a agricultura avançou com tecnologias como a seleção de sementes e
desenvolvimento de maquinário, aumentando a produtividade.

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