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Teste da casa: como fazer?

Essa ferramenta é uma das técnicas de projeção mais conhecidas hoje em dia,
tal como outros testes psicológicos como o teste do desenho da família e
o teste da árvore de Koch. O teste psicológico da casa é considerado uma
técnica de projeção gráfica, uma vez que consiste em uma provocação escrita
ou verbal para que o indivíduo tenha uma resposta do tipo gráfica. Esse
instrumento costuma ser aplicado em crianças pois respondem melhor aos
desenhos do quando realizam um questionário. No entanto, o teste da casa
também pode ser realizado com adultos. O procedimento é muito simples:
1. Você deve dizer a pessoa para desenhar uma casa em uma folha de
papel (que, provavelmente, você deve oferecer) e não deve dar mais pistas,
somente a ordem do desenho. Quanto mais liberdade tiver o indivíduo, mais
partes da sua personalidade vai expressar.
2. Observe como realiza o desenho, se risca coisas (sintoma de insegurança) ou
se demora muito tempo em alguma parte em concreto do desenho.
3. Realize uma série de perguntas quando terminar a tarefa, como: "Essa casa
está habitada ou desabitada?" ou "Quem vive nessa casa?". Toda essa
informação projetada através de uma simples casa,pode ser de grande ajuda
para uma posterior interpretação da personalidade.
4. Interprete o desenho mediante uma série de instruções já pautadas.
Teste da casa: interpretação
Depois de definir o teste da casa e mostrar como realizá-lo, é o momento de
explicar corretamente a interpretação e significado do teste psicológico da
casa. As diferentes partes da casa e como foram desenhados, demonstram
diferentes tipos de personalidade.
Teste da casa: porta
Uma porta pequena pode ser reflexo de timidez extrema ou necessidade de se
proteger de tudo que o rodeia. No entanto, uma porta grande é sintoma de
extroversão ou, inclusive, dependência das relações sociais. Se a porta está
aberta pode significar que a pessoa está disposta a comunicar-se sem
problemas e expressar suas emoções. Se a porta está fechada, e se tem
fechaduras nela, pode significar que a pessoa quer proteger a intimidade ou
que tem medo de ser julgada pelos sentimentos ou pensamentos.
Teste da casa: janelas
Podem ser interpretadas como a forma como as pessoas veem tudo o que
acontece ao redor, por isso, uma casa sem janelas expressa medo ou negação
a enfrentar a realidade do mundo. Janelas abetas e grandes equivalem a muita
disposição ao contato com o exterior, ser aberto com os demais e não ter
medo. Por outro lado, as janelas fechadas e pequenas, podem ser sintoma de
uma personalidade cautelosa e reservada com os demais.
Teste da casa: teto
O teto da casa é equivalente a mente e as ideias. Um teto muito grande em
comparação à casa demonstra uma personalidade muito sonhadora ou
idealista, com pouco contato com o mundo real. Um teto muito
elaborado (com detalhes desenhados como telhado) representa uma mente
racional ou criativa, com motivação pelas ideias mas sem perder de vista aquilo
que conecta a mente com a realidade. Quando o teto está plano, pode ser
sinal de que a pessoa se sente oprimida com o que a rodeia ou que sofreu
problemas no núcleo familiar.
Teste da casa: aspectos gerais
 Casa pequena: se a pessoa tiver desenhado uma casa sem ocupar muito
espaço, pode estar demonstrando introversão e pouco vontade de chamar a
atenção. Uma casa pequena pode ser reflexo de um complexo de
inferioridade.
 Casa grande: uma casa grande pode ser um claro sinal de alegria,
comodidade e uma boa capacidade de amar e deixar-se amar.
 Casa parecida com um castelo: esse fenômeno acontece mais com as
crianças pequenas e pode refletir muita imaginação ou, se a criança foi um
pouco maior, vontade de escapar da realidade.
 Casa longe: desenhar um grande caminho antes de visualizar a casa, pode
ser significar nostalgia ou que se anseia por algo do passado.
Teste da casa: outros elementos
 Jardim: costuma ser um bom sinal ter desenhado um jardim ao redor da casa,
demonstra boa capacidade de expressão e imaginação. No entanto, se o
jardim estiver rodeado de muros ou cercas que não permitam vê-lo, pode ser
sinal de agressividade ou insegurança.
 Árvores: a existência de árvores no desenho pode ser uma expressão de
abundância e de boa disposição a dar e fazer parte da sociedade.
 Caminho: a análise do caminho deve ser parecida com a das janelas e portas.
O desenho do caminho significa como a pessoa se sente em relação ao
mundo exterior (reto, com pedras, bifurcações, curvas, entre outros).
 Animais: os animais mostram um bom suporte afetivo, costuma ser a
projeção da rede social de apoio. Alguns especialistas afirmam que a
existência de sol no desenho representa a figura paterna.
 Cabos de telefone ou antenas: esses elementos não costuma ser
desenhado pelas crianças. Mostram uma personalidade obsessiva e
extremamente detalhista, uma forte necessidade de manter uma rotina.

Test da casa: resultados


Uma vez interpretados todos os elementos do desenho, é possível formar uma
descrição bastante elaborada da personalidade. No entanto, as técnicas de
projeção são objeto de críticas na psicologia moderna por serem tão gerais que
estão sujeitas a interpretações pessoais.
Nesse artigo sobre o teste da casa, proporcionamos as ferramentas
necessárias para poder fazer um perfil psicológico a partir da análise de um
desenho. Se você quer saber mais acerca da sua personalidade,
recomendamos que você leia também o teste psicológico do bosque.
Teste da casa: o que significa desenhar uma casa?
Como comentamos ao longo do artigo, esse teste psicológico tem como
objetivo descobrir pensamentos e elementos da personalidade de difícil
acesso. Porém, é importante comentar que o significado dos desenhos
psicológicos é uma prática que já não é utilizada de maneira habitual. É
verdade que pode servir como uma análise complementar para outros testes e,
é curioso analisar o desenho de adultos e crianças. No entanto, as técnicas de
projeção não costumam ser aplicadas de maneira isolada para analisar a
personalidade de um indivíduo.
Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a
capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos
que você consulte um psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso
em particular.
Se pretende ler mais artigos parecidos a Teste da casa: interpretação e
como fazer, recomendamos que entre na nossa categoria de Testes de
Personalidade.

O desenho da árvore como meio psicodiagnóstico auxiliar


Este teste de personalidade pode ser aplicado a qualquer idade. No entanto,
no caso das crianças pequenas, se aplica a partir dos 5 ou 6 anos, na época de
consolidação das habilidades básicas de desenho, quando adquire maior
relevância pois é quando a árvore aparece com todos os seus elementos.
Orientações para a sua aplicação
Para fazer o teste da árvore, se pode utilizar uma folha normal de papel em
branco. O instrumento será um lápis, mas também se poderá utilizar, se o
sujeito quiser, borracha e lápis de cor.
Para realizar o teste basta pedir à criança: Desenhe uma árvore ao seu
gosto, para evitar perguntas que perturbem a espontaneidade do desenho,
pode acrescentar: Pode desenhar o que você quiser, têm total liberdade; de
qualquer forma que o faça ficará bem, sempre que seja ao seu gosto e de
acordo com sua própria ideia.
Depois de realizar o primeiro desenho, também se pode pedir que desenhe
outra árvore "diferente da primeira". Serão tidos em conta os aspetos que
contêm os dois desenhos. Os sinais discordantes não se anulam, pelo
contrário, eles se complementam.
Não existe tempo limite para a execução do teste da árvore da Koch.
O espaço e a sua divisão ideal
Com Max Pulve, a divisão ideal da superfície do papel em zonas tornou-se
clássica:
Zona superior: elevado, que se relaciona com o espiritual (Intelectual, ético…)
Zona intermédia: do coração, dos afetos, da sensibilidade;
 Centro esquerda. O passado, o eu, que encaminha até o que foi
 Centro direita. O futuro, o você, o mundo exterior
Zona inferior: do material, o instintivo, o infraconsciente.
O horizonte é a linha de trânsito do consciente (na Terra) até o inconsciente
(sob a Terra).
Desenho da árvore em conjunto
A própria estrutura da árvore tem certa analogia com a estrutura do corpo
humano: A copa (a cabeça); o tronco (o tronco humano) e a raiz ou a parte
inferior da copa (os membros inferiores)
Copa, tronco e raízes são os componentes globais da árvore. Como em
todos os testes psicológicos, os sinais só contam se são analisadas no
conjunto.
O tamanho da árvore de Koch
Quem se sente ou deseja ser grande, desenha em tamanho grande. De acordo
com o teste de personalidade de Koch, o tamanho é o sentimento do EU, do
próprio valor.
 Desenho pequeno: Sentimento de inferioridade ou modéstia
 Desenho grande: Orgulho, vaidade ou desejo de superação do complexo de
inferioridade.
O chão
Árvore sem chão: Significa estar afastado das próprias raízes, falta de apoio ou
de estabilidade
Linha no chão
Caraterísticas: Interpretação
 Chão em forma de colina: Se evidencia e se vê melhor o que está acima
duma colina, egocentrismo, desconfiança.
 Chão circunscrito: é outra forma de egocentrismo menos ostensiva.
Desconfiança, afastamento..
 Horizonte longínquo: Quando a linha do horizonte não está na base da
árvore mas está acima dela, o sujeito se afasta da realidade exterior, há
passividade.
 Chão ascendente: Subir é difícil e cria distância. Reserva, distância, difícil
adaptação.
 Chão descendente: Dificuldade de ficar em linha recta, vontade débil, falta de
firmeza.
A linha do chão pode dar outras formas. A combinação e intensidade das
formas darão o significado adequado.
As raízes
Desenhar raízes da árvore de Koch é realçar a fixação ao solo. Constituem
também o elemento oculto. A transição entre as emoções mais íntimas e o
mundo exterior.
Normalmente, a raiz se associa à parte mais instintiva, de sentimentos mais
primários, corresponderia ao que Freud denominou "ELE".
Umas raízes proporcionadas e bem dispostas na base do tronco supõem
segurança, bom contato emocional com a família. A criança se sente amada.
Quando são omitidas (a partir 8 o 9 anos aproximadamente) e em função do
tamanho do tronco, podem assinalar fragilidade, temor, medo do mundo
externo.
O tronco
É o elemento mais identificado com o "EU". No tronco devem se refletir a
percepção que cada um tem sobre si mesmo e também o grau de confiança
que se tem para enfrentar os retos do mundo externo. Os troncos débeis,
apertados, irregulares, baixos ou deformados mostram um caráter débil,
influenciável, que enfrenta com medo um mundo externo que é assumido como
hostil. Portanto, o tronco débil pode ser um indicador de problemas emocionais.
Muitas crianças com grandes carências afetivas ou que sofreram maus tratos,
costumam desenhar um tronco com um buraco no meio para simbolizar
inconscientemente o seu vazio emocional.
Segundo o traço
 Tronco reto: Rigidez, autocontrole, disciplina, reservado.
 Tronco com linhas onduladas: Flexibilidade, sociabilidade. Caráter dócil. Se
as linhas são muito retorcidas pode significar sofrimento emocional,
sentimentos de culpabilidade, ansiedade.
Altura
 Tronco baixo: Caráter introvertido, precaução perante o mundo exterior,
simplicidade, modéstia, acomodação, pouco espírito de superação.
 Tronco alto (longo): Preocupação por se expor, por crescer, extroversão,
ambição e idealismo.
Largura
 Tronco com uma largura proporcionada (consoante com o resto da árvore):
Equilíbrio, temperança, autoconfiança, autocontrole, capacidade de
planificação.
 Tronco fino: Instabilidade (especialmente se o troco e só uma linha),
debilidade, inseguridade, timidez, afastamento, pouca iniciativa, pensamento
rígido, debilidade mental (baseado na idade).
 Tronco grosso: Firmeza, extroversão, autoridade, energia, autoconfiança. Se
é muito grosso pode ser sintoma de rasgos negativos relacionados com a
exaltação do próprio "EU" (narcisismo, autoritarismo, agressividade,
individualismo, teimosia, obstinação).
 Tronco mais grosso acima: Se relaciona com pessoas idealistas, espirituais,
com alta capacidade de concentração.
 Tronco mais grosso abaixo: Caráter tranquilo, materialista.
 Tronco alargado no meio: Expressão de possível perda de controlo,
impulsividade.
 Tronco apertado no meio: Inibição, possíveis repressões.
Inclinação
 À direita: Relaciona-se com padrões extravertidos, sociáveis mas também
(conforme o desenho) com impulsividade e pouca reflexão.
 À esquerda: Introversão, afastamento, conservadorismo, rotineiro, rejeição
pelo novo.
Forma
 Tronco de uma peça: (a partir dos 11/12 anos): se relaciona à falta de
sensibilidade, de empatia, inseguridade, infantilidade, funcionamento primitivo.
 Tronco aberto na base: Impulsividade, instabilidade emocional; também
(conforme o desenho) agressividade.
 Tronco em forma angular: Caráter irritável, pouco paciente, susceptível, fácil
irritação.
Outros elementos
Sombreamento: Depende de como seja efetuado, pode estar relacionado com
a sensibilidade artística ou, quando o sombreamento cubra o tronco
completamente e fique preto, pode significar sentimento de culpa ou remorsos
internos.
Buraco no centro em jovens representa frequentemente vazio interior,
fragilidade emocional, problemas pessoais de tipo afetuoso (segundo a idade
com pais ou casal). Feridas, marcas.
Quando no tronco aparecem manchas que a criança descreve como feridas
fruto de doença o acidente da árvore, pode estar expondo um sofrimento
interno (provavelmente emocional), carências afetivas e também medo ao
futuro. Devemos valorar também a possibilidade de maus-tratos físicos ou
psíquicos.

Os ramos e a copa
O tronco e os ramos nus representam a perenidade, o que é duradouro no
desenho da árvore de Koch.
Os ramos, as folhas e outros elementos da parte superior da árvore constituem
as estruturas que se levantam sobre o tronco (sobre o “EU”) e revelam a
qualidade e intensidade das relaciones para o mundo exterior. Pode se
interpretar como símbolo dos braços e da direção das aspirações, assim como
do estado de espírito atual.
Em função da forma, descreverão se uma pessoa se adapta ao exterior, se
comunica eficazmente com os outros ou, pelo contrário, adota uma posição de
afastamento e defesa do seu próprio ego face às ameaças externas.
Em alguns desenhos (especialmente, nos das crianças mais novas) os ramos
podem ser substituídos pela copa. Em outros aparecem conjuntamente. A
copa, segundo alguns autores (Mauricio Xandró em Testes Gráficos), se
relaciona com o auto-conceito e o mundo das ideias. Neste elemento ,se
refletem também possíveis conflitos atuais.
Caraterísticas
 Ramos para cima: Em geral se associa a otimismo e extroversão e também
com o plano das ideias e as aspirações. Os ramos ascendentes virados para o
céu podem mostrar ânsias de crescer, de interagir com o mundo. No entanto,
se os ramos acabam em forma de ponta ou mostram dentes de serra podem
assinalar impulsividade, agressividade, a conjuntura externa é vista como
hostil e é preciso se defender.
 Ramos para baixo: Os ramos para baixo têm um primeiro significado de
expressão de um estado apático, pessimista, de impotência ou desassossego.
No entanto, quando são desenhados com algum refinamento e detalhe (por
exemplo como salgueiro-chorão) podem estar associadas a pessoas
refinadas, detalhistas, muito sensíveis e com tendência à tristeza.
 Ramos ascendentes e descendentes simultaneamente: Pessoa
influenciável, de pouco critério, instável, submissa. Considera-se mostra da
presença simultânea de euforia e desânimo que deve se interpretar segundo
as outras chaves. Se os ramos se cruzam com predominância de formas
angulares: impulsividade, tendência à crítica alheia, baixa tolerância à
frustração, condutas externalizadoras.
 Ramos e raminhos finos: Depende da idade: simplicidade, sensibilidade. Se
são extremamente finas: afastamento afetivo, timidez (especialmente se não
há folhas).
 Ramos e raminhos grossos: Se são proporcionais à árvore e bem
desenhadas: segurança, confiança no futuro, ideias claras, constância. Se se
bifurcam: relacionam-se com boas capacidades imaginativas e plásticas
(sempre que efetuados num desenho proporcionado nos seus diferentes
elementos).
 Ramos abertos: Extroversão, tendência para analisar o ambiente com
iniciativa. Também (em função do traço) impulsividade.
 Ramos fechados: Geralmente, introversão, afastamento, necessidade de
autoproteção face ao mundo exterior.
 Ramos cortados: Deve se interpretar dentro do desenho no conjunto porque
pode ter distintos significados. Freqüentemente se associa a baixa auto-
estima, complexo de inferioridade, problemas de relação afetiva, mas também
a teimosia ou obstinação.
 Ramos que saem do tronco: Costumam estar presentes nos desenhos
efetuados por adolescentes. Desde uma perspectiva psicanalista se explica
como uma manifestação da sexualidade em desenvolvimento. Pode expressar
também a necessidade de descobrir o seu próprio caminho (descobrimento da
própria identidade) a partir do "EU" representado pelo tronco.
 Copa pequena: (em relação à árvore) Introversão, timidez, medo ao exterior.
 Copa grande: (em relação à árvore) Extroversão, imaginação, interesse para
se relacionar com o mundo exterior, idealismo. Se é muito grande: Difícil
controle da fantasia, narcisismo, vaidade, exibicionismo.
 Copa proporcional: Equilíbrio entre introversão e extroversão, reflexividade,
realismo, gosto pelos detalhes, equilíbrio.
 Copa com traços ondulados: Se são proporcionais e suaves:
Adaptabilidade, paciência, compreensão, gosto pelas atividades tranquilas.
 Quando as ondulações estão muito concentradas: Proteção em relação ao
exterior, necessidade de manter o próprio espaço, sociabilidade muito seletiva.
 Se a copa é achatada na parte superior: Sentimentos de desesperança,
sumição e vulnerabilidade sob pressão do mundo externo.
 Copa em forma angular: Em função do traço exato: Introversão, teimosia,
tendência à polêmica, impulsividade.
Outros elementos do desenho da árvore
Outros elementos que podem aparecer no desenho e que contribuem para a
interpretação do teste psicológico da árvore de Koch:
Folhagem
Não costuma se encontrar nas crianças mais jovens nem em adultos. A
sua presença, em função da idade, pode indicar bom nível de inteligência,
capacidade de concentração, gosto pelos detalhes, competências plásticas,
vivacidade, vontade de atividade. Também perseverança, pensamento
obsessivo.
Se a folhagem é irreal, caráter instável, gosto pela fantasia, desconexão da
realidade, necessidade de dissimular algumas caraterísticas de sua
personalidade.
Quando se desenham folhas caindo da árvore: temperamento sensível,
timidez, melancolia, instabilidade, susceptibilidade. Também (depende do
desenho): impulsividade, baixa tolerância às frustrações, dependência
emocional dos outros.
Presença de Frutos
Quando são desenhados frutos reais (cerejas, laranjas, maçãs, etc.),
simbolizam a produtividade, a vontade de crescer, o desejo de dar e fazer
felizes aos outros. Em geral, associa-se a pessoas muito sociáveis, altruístas,
doadoras e trabalhadoras. Em adolescentes também se relaciona com a
necessidade de mostrar as próprias capacidades e a procura de resultados
imediatos.
Se os frutos se desenham no chão: sentimentos de decepção, saudade,
inquietude, medo, agitação emocional.
Pequenos animais, sol e outros detalhes
Devem se interpretar dentro do desenho no conjunto. Os pequenos animais
costumam pintá-los as crianças com bom apoio afetivo, preocupados pelos
sentimentos e cuidados para os outros (estão mais presentes nos desenhos
das meninas). Alguns autores percebem o sol como o símbolo do pai. Quando
aparece no desenho, significaria que se reclama a sua presença para que se
ocupar de forma mais ativa da árvore.
Ninhos, aves, casebres, adornos, etc. são próprios do mundo infantil, humor,
brincadeiras, severidade.
Paisagem
É uma diluição do modelo proposto que se perde um pouco no conjunto:
comunicabilidade, fuga da realidade, sonho, fantasia. Quanto mais intensa é a
paisagem, mais a árvore passa a ser um acessório, e o significado da
paisagem se acentua.
O índice de Wittgenstein
O psiquiatra alemão Wittgenstein, propõe que a altura total da árvore se
divida pela idade do sujeito examinado. Obtém-se, assim, um número índice,
por exemplo, árvore de 18 cm de altura, desenhado por um jovem de 18 anos:
18:18=1
Se no desenho há particularidades notáveis por exemplo um ramo cortado, um
corte no tronco, aos 10,5 cm de altura, começando pela base, divide-se essa
distância pelo número índice:
10,5:1 = 10,5
Aos dez anos e meio de vida o sujeito deve ter sofrido algum trauma especial.
Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a
capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos
que você consulte um psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso
em particular.
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